Revista Fisioterapia e Ciência (11/2016)

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Ciência

METODOLOGIA Tratou-se de uma pesquisa de campo, exploratória, de abordagem quantitativa, baseada no método empírico indutivo e utilizando a técnica de entrevista estruturada. Essa pesquisa foi realizada conforme as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde) e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Urgências de Goiânia (Parecer N°: 022/11, CAAE: 0011.0.171.00011). A entrevista foi realizada na Associação dos Deficientes do Estado de Goiás (ADFEGO), situada na Av. Independência nº 3026 Setor Vila Nova, GoiâniaGO. Foi selecionada para o estudo uma amostra de conveniência, sendo avaliados todos os indivíduos que utilizavam a cadeira de rodas como meio de locomoção no momento da coleta de dados; que obtivessem pontuação superior a 24 no Mini Exame do Estado Mental (Anexo 1), ou seja, com cognição preservada; idade superior a 18 anos; do sexo feminino ou masculino; que fosse morador de Goiânia e/ou região metropolitana; e consentisse participar voluntariamente da pesquisa através do termo de consentimento livre esclarecido (Apêndice A).Foram excluídos da amostra os indivíduos que não utilizavam a cadeira de rodas como meio de locomoção no momento da coleta de dados; que obtivessem pontuação inferior a 24 no Mini Exame do Estado Mental; idade inferior a 18 anos; que não fosse

morador de Goiânia e/ou região metropolitana; grupos vulneráveis (como indígenas, militares, etc.); e que não consentissem participar voluntariamente da pesquisa. O s i n d i v í d u o s fo ra m a b o rd a d o s p e l a s pesquisadoras colaboradoras e informados sobre a pesquisa. Aqueles que concordaram em participar assinaram o termo de consentimento, e responderam às perguntas, que foram feitas oralmente por uma das entrevistadoras e suas respostas anotadas na entrevista impressa (Apêndice B). A entrevista teve duração média de 20 minutos. A entrevista foi composta de 27 perguntas, sendo 25 objetivas e 2 discursivas. Da pergunta número 1 à pergunta número 4 foram abordados dados epidemiológicos. A pergunta número 5 refere-se á principal dificuldade encontrada pelo cadeirante na locomoção por ruas e calçadas. Da pergunta número 6 à pergunta número 25 os indivíduos foram questionados se freqüentam determinados ambientes. Nos casos em que a resposta foi afirmativa, o cadeirante avaliou os itens: desníveis, elevadores, rampas, estacionamento e banheiros e os classificou em ótimo, bom, razoável, ruim e péssimo. As perguntas número 26 e 27 eram discursivas e referiam-se ao motivo pelo qual o cadeirante não freqüenta algum dos estabelecimentos citados e se existe algum tipo de estabelecimento que não foi relacionado na entrevista, onde o cadeirante gostaria de freqüentar, porém não o faz devido à falta de acessibilidade. Os dados obtidos foram analisados através de estatística descritiva com o uso do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 15.0.

Outubro / 2016 | REVISTA FISIOTERAPIA E CIÊNCIA

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