Ficção é o grande ativo

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portugueses, realizada por equipas técnicas portuguesas e com atores portugueses como protagonistas. Temos quatro novelas em antena que sustentam neste momento o prime time da TVI mas esta linha vem de há muitos anos e foi-se consolidando. Foi uma linha fundamental para a TVI ganhar a posição que tem hoje junto do público mas foi também fundamental para a criação, em Portugal, de uma indústria audiovisual que hoje é das mais fortes de todas, mesmo em comparação com outros países da Europa. Trata-se de um investimento significativo e também um ganho muito significativo para um país como Portugal. O nosso centro de produção é exemplar, mesmo à escala europeia e internacional.

“A Plural é a nossa produtora integrada, tem também uma atividade na área da produção com meios exteriores e uma capacidade de construção de cenografias”

Briefing | É por isso que a Plural é tão importante para a TVI? JF | A Plural é a nossa produtora integrada, tem também uma atividade na área da produção com meios exteriores e uma capacidade de construção de cenografias. Tem um conjunto de valências que são importantes na ficção, até para a indústria em Portugal, não apenas para a TVI. A Plural entra aqui como a grande produtora destes conteúdos e fundamental na nossa manobra. Briefing | Esses conteúdos na ficção têm feito sucesso em mercados de língua portuguesa? JF | Aí e não só. Os “Morangos com Açúcar”, por exemplo, estão a passar em Israel. Há produções da TVI e da Plural que estão em 25 países. Algumas delas no Brasil, onde passou recentemente o “Equador”. Hoje existem muitos canais de televisão pelo mundo inteiro o que facilita, de alguma maneira, a distribuição pois há uma necessidade de conteúdos e a ficção é um conteúdo rico. O facto de a TVI ter recentemente ganho um Emmy projetou as nossas ficções internacionalmente e uma das nossas

vontades é manter esse eixo de distribuição para outros mercados.

“Desde as seis da manhã até à meia-noite e meia todos os conteúdos que produzimos são em língua portuguesa. É raro ver-se uma legenda na TVI, é raro ter-se o português do Brasil”

Briefing | Ao contrário do que acontecia anteriormente, a TVI é hoje uma televisão “transversal”. Tem essa ideia? Como é que isso se conseguiu? JF | Não queria ser eu a fazer essa avaliação mas a TVI tem de ser um canal capaz de responder em cada momento à forma como as pessoas olham para uma televisão. Temos que ter claramente quatro vetores num canal generalista: o melhor entretenimento (e nós temo-lo), a informação (a TVI tem uma oferta de informação muito credível e que deu ao público um sinal de que tinha capacidade de se revitalizar nessa área – o José Alberto Carvalho e a Judite de Sousa conseguiram transmitir, neste último ano, essa ideia de que a TVI podia ser líder na informação e hoje somos líderes) e a ficção (o nosso grande ativo, sendo a TVI a única estrutura capaz de produzir ao mesmo tempo uma quantidade de horas de ficção em português de Portugal com uma qualidade assinalável). >>>

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Setembro de 2012

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