Fetam Fevereiro 2018

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FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE MINAS GERAIS - FEVEREIRO/2018 - N.º 1

ESPECIAL REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Vitória da classe trabalhadora contra a reforma da Previdência

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O Brasil não quer a reforma da Previdência

presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDBCE), determinou a suspensão da tramitação de todas as propostas de emenda à Constituição (PEC) enquanto vigorar o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, previsto até dezembro. Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a decisão do presidente do Congresso é resultado da luta, da garra de trabalhadores e trabalhadoras, que fizeram o enfrentamento, disputaram a narrativa deixando claro que a proposta de Temer não é reforma é desmonte da Previdência pública. “Temos de comemorar, mas é uma comemoração mo-

mentânea. Quem está em guerra como nós estamos, tem de estar o tempo todo mobilizado pra luta”, disse Vagner, ressaltando a importância das greves, atos, caminhadas e manifestações realizados em todo o país no dia 19/02/18 e em todas as jornadas convocadas pela CUT e demais centrais para lutar contra essa reforma, como a maior greve geral da história do país, realizada em 28 de abril do ano passado . Segundo ele, a suspensão da tramitação de todas as propostas de emenda à Constituição (PEC), entre elas a da Previdência, é uma derrota para os golpistas e uma vitória da militância, da classe trabalhadora que teve garra e foi persistente

no enfrentamento com atos, manifestações, greves, ações nas redes sociais e fez uma pressão nos parlamentares. “Tiramos da agenda a joia da coroa, que é a reforma que os financiadores do golpe exigiam”. Sobre a afirmação feita pelo ilegitimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) de que se conseguisse o numero de votos necessários para aprovar a PEC (308) suspenderia a

internvenção só para aprovar a reforma da Previdência, Eunício descartou essa possibilidade. Segundo ele, o Congresso não vai sustar o decreto para que a Câmara e o Senado votem a reforma da Previdência. A decisão de Eunício joga por terra as pretensões do Palácio do Planalto de votar a reforma ainda em fevereiro. Fonte: cut.org.br

A vitória contra a reforma da Previdência: presidente do Congresso Nacional suspende a tramitação da proposta de emenda à Constituição;


Desemprego continua maior entre as mulheres

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o 4º trimestre de 2017, o percentual de mulheres em idade de trabalhar era de 52,4% em todo o país, mas apenas 45,4% estavam entre a população ocupada e 50,7% entre a desocupada. Para a CUT, esses dados são apenas um dos reflexos da crise econômica instalada no país depois do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e colocou um grupo de corruptos e oportunistas no poder. “Eles têm destruído todas as políticas

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implementadas pelos governos Lula e Dilma, entre elas investimentos pesados para geração de emprego que incluíram milhões de pessoas, em especial as mulheres e os jovens”, afirma Junéia Batista, secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT. Junéia alerta que como muitas mulheres são chefes de família, as únicas responsáveis pelo sustento dos filhos e filhas, o desemprego prolongado vai aumentar o empobrecimento e a exclusão social de milhares de famílias.

“Em momentos de crise as mulheres são as principais vítimas e neste momento em que vivemos um estado de exceção, destruição de direitos e investidas contra as mulheres por este desgoverno, só

nos resta a resistência e a luta contra o imenso retrocesso trabalhista e social patrocinado pelos golpistas”, conclui a secretaria da Mulher da CUT. Fonte: cut.org.br

Faltou trabalho para cerca de 26,4 milhões de brasileiros em 2017

altou trabalho para cerca de 26,4 milhões de brasileiros e brasileiras em 2017, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta

sexta-feira (23). Desse total, 12,3 milhões estavam desempregados e 6,5 milhões subocupados - pessoas que trabalharam menos de 40 horas por semana porque foram as únicas oportunidades no mercado de trabalho que encontraram. No Brasil do desemprego, sobra desalento: 4,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras estão desestimulados a procurar emprego.

Elas podem, querem e precisam trabalhar, mas não procuraram emprego nos últimos 30 dias, desanimaram porque não conseguiram. Se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga. O Nordeste é a região com o maior número de desalentados – 59,7% do total nacional. A Bahia, com 663 mil, e o Maranhão, com 410 mil, são os estados campeões. Segundo o IBGE, este é o maior contingente de desalentados

já registrado desde 2012, quando começou a série histórica feita pelo Instituto. No primeiro trimestre de 2012, esse número correspondia a 1,9 milhão de pessoas. Uma das razões para o desalento pode ser o aumento na demora para conseguir emprego nos últimos meses. Pesquisa feita pelo SPC e CNDL apontou que os brasileiros estão demorando, em média, um ano e dois meses para conseguir emprego no Brasil. Fonte: cut.org.br


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