INFORMATIVO SEMANAL 12/11/18 | Ed. 53 | Ano III mais em www.ibcc.org.br
Remissão do câncer, controle e cura da doença Investigadora do Centro de Pesquisa Clínica do IBCC explica porque alguns oncologistas não utilizam a palavra ‘cura’
“A cura do câncer está diretamente relacionada ao estágio em que a doença é diagnosticada”.
A Dra. Lilian Arruda Barros, Oncologista Clínica do IBCC e coordenadora adjunta do Departamento de Oncologia e investigadora do Centro de Pesquisa Clínica, explica porque alguns oncologistas não utilizam a palavra cura, uma vez que não se pode garantir que jamais haverá o reaparecimento da doença. Na opinião da médica, o paciente deve ser habilmente orientado sobre o estado de remissão de sua doença e que deve se considerar curado após o término do tratamento com hábitos de vida que possam reduzir o risco de recidiva, assim como um seguimento médico adequado. Sobre a cura do câncer, ela afirma que existe cura e está diretamente relacionada ao estágio em que a doença é diagnosticada. “Quanto mais precoce maiores são as chances de cura, mas também depende do tipo do tumor. Alguns tumores malignos, como de testículo, próstata, mama e tireoide,
mesmo que diagnosticados em fase avançada, têm altas taxas de cura, enquanto outros, com comportamento agressivo, se espalham rapidamente para órgãos distantes e possuem maior tendência a retornar mesmo após os tratamentos”, explica a Dra. Lilian Arruda. Ainda segundo a médica não existe consenso, mas costuma-se considerar curado o paciente que atinge o marco de 5 anos sem evidência de doença após o término do tratamento, pois, após esse período, o risco de recidiva da doença cai consideravelmente. Em relação à diferença entre remissão e cura do câncer, a especialista explica que “o paciente em remissão completa é aquele sem evidência da doença oncológica já tratada. Consideramos curados os pacientes com longos períodos em remissão completa, isto é, sem o reaparecimento da doença”, destaca.
Profissionais do IBCC tem dia de mentalização em Oficina de Criação Aconteceu nesta quarta-feira no IBCC a II edição da Oficina de Criação, organizada pela Equipe Multiprofissional e coordenada pela terapeuta ocupacional, Natália Salles. Profissionais do período diurno e noturno puderam participar da ação que trouxe como foco a campanha Janeiro Branco, a importância da gratidão e o estímulo da prática de pensamentos e ações que valorizem o bem-estar, seja ele no âmbito social ou profissional. Na proposta da atividade realizada com os profissionais o objetivo era pensar no aqui e agora, utilizando como abordagem conceitos e técnicas como mindfulness, visualização criativa e relaxamento. “Com auxílio de música, os participantes foram convidados a realizar exercícios mentais em que era necessário focar em aspectos importantes em suas vidas e em pensamentos positivos, em seguida por meio de desenho projetaram essa atmosfe-
da Oficina de Criação pela primeira vez. Ela conta que a iniciativa é muito válida para o bem-estar dos profissionais. “Transferir para o papel foi interessante. Mentalizei o barulho das águas e a minha família, porque em tudo isso eu vejo Deus. Sou grata pela minha fé e não haveria outra coisa mais importante que me trouxesse essa paz interior”, revelou. Letícia Sampaio: iniciativa válida
ra de felicidade que mentalizaram”, explica Natália. Cada participante criou um lugar de felicidade, alguns relataram dificuldade em se desligar dos problemas da vida, mas o quanto foi importante dar um tempo no trabalho e fazer uma atividade de autorreflexão. Letícia Sampaio, auxiliar administrativa da Pastoral da Saúde do hospital, participou
Profissionais do noturno aprovaram a atividade
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