Revista Digital Viver Estilo - Junho 201

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Perfil Mônica Gulin E conta pra gente como é ser mãe, miss, apresentadora e jogadora de tênis. Como você concilia todas as atividades? É um super desafio, não? Temos que estar em dia com as tarefas da família, do trabalho, do espírito e dos padrões de beleza e imagem que nos são impostos na atualidade. Nós mulheres, temos o mérito de conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo. Sempre fui pioneira, comecei a surfar de prancha em pé na década de oitenta, aos 13 anos. Nesta época não existiam quase surfistas mulheres no Paraná, enfrentava a rejeição de muitos rapazes dentro da água, diziam que “lugar de mulher é na cozinha”. Também jogava futebol, fui convidada aos 11 anos para mudar-me para o Rio de Janeiro e entrar para a escola de base do Radar, time famoso do futebol feminino da época. Meu pai não deixou, mas me lembro do apelido dos colegas de escola por jogar futebol: Monicão. Também aí sofri preconceito por ser mulher e me destacar em um esporte “masculino”. Aos 15 anos fui convocada para a seleção curitibana de voleibol e para a seleção de handebol. Fui praticamente a única atleta convocada para os Jogos da Juventude do Paraná em duas modalidades. Entre 1990 e 1992, fui a 1ª brasileira a jogar punhobol profissionalmente na Áustria e Alemanha. Ao retornar para o Brasil, continuei a faculdade de Direito na PUC e fui convidada para


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