abraça a curva do rio. É um ponto nevrálgico
do trecho. Granito Marumbi, montanha
Sempre guardo comigo os dias da chegada
terrestre, em meio à baía de Paranaguá.
cortada e moldada em estrada graciosa.
e os da partida, guardo em meu diário alguns
Cruzamos, olhando pela última vez a
Cada refúgio uma surpresa – estrada
arco-íris, chuvas diversas, ocasos e acasos.
cidadezinha. Adeus palmeiras altas. Uma reta
parque é assim. Banheiros até que limpos,
Guardo os rios, os lagos e as imagens neles
e estamos em Porto de Cima, ponte de ferro
espaço para piquenique, mesas e um
refletidas. Guardo as lembranças das nuvens.
e São João da Graciosa, última parada para
inevitável quiosque com pastel, milho verde e
Meu diário é infinito.
artesanatos do litoral. Pinga de banana, bala
quitutes de banana.
de banana, licor de banana e bem poucos bananais.
Lá de cima dá pra ver o mar, sentir o vento tocar o rosto, ver o lado de cá da montanha. Antes
Agora é encarar a Graciosa de frente num dia
de voltar para casa, a despedida é preciosa,
ensolarado, teto aberto sem chuva. Escuto
a parada, o contemplar da imensidão – olhar
o tamborilar dos pneus nos paralelepípedos
para trás amplia o movimento do pescoço. Eurobike magazine . 73