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pelas latitudes 14° 44’23’’ e 14° 48’13’’ S e Longitudes 40° 49’12’’ W Gr. Sua situação geográfica privilegiada pelo entroncamento rodoviário entre a BR 116, a BA 415 e BA 262, possibilitou um crescimento urbano rápido e desordenado, implicando no surgimento de vários problemas. Segundo o IBGE – Censo 2000, possui uma extensão territorial de 3.204 km2, destacando-se como a terceira maior cidade em extensão territorial da Bahia. Com uma população de 262.494 habitantes que se encontram distribuídos entre a zona rural e urbana segundo IBGE (2000). No seu aspecto histórico, sua ocupação territorial iniciou-se no final do século XVIII, de acordo com os interesses colonizadores da Coroa Portuguesa. Serviu como elo de ligação entre o litoral e o sertão, o crescimento da cidade aconteceu no sentido norte/sul, onde se observa, o processo de desflorestamento da vegetação nativa, para atender ao assentamento das primeiras famílias, que no decorrer do tempo se apropriaram dos recursos naturais existentes na encosta da Serra do Periperi; incluindo os recursos hídricos oriundos da nascente do Rio Verruga, na utilização para o abastecimento da então Vila da Vitória. Ao longo do processo evolutivo da cidade, os recursos naturais foram explorados de forma aleatória segundo os moldes do sistema capitalista, com intensa exploração, em nome do crescimento sócio-econômico. Caracterizando a necessidade de adoção de políticas públicas específicas para a questão ambiental e que a região sofre de vulnerabilidade ambiental. De acordo com Macedo (1995, p. 70), as vulnerabilidades desses ambientais são identificáveis no espaço territorial através de fatores ambientais que não apresentam condições para realizar suas auto-capacidade, ou seja: a) não se adaptam a nossos quadros ambientais; b) não induzem à auto-organização dos sistemas ecológicos de que participam; e c) não se auto-superam, o que implica a ruptura de relações ambientais essenciais e perda da sustentabilidade ambiental ou parte dele. Claro está que a vulnerabilidade ambiental da zona estudada se dá pela ação antrópica que gera uma incapacidade de auto-superação e auto-depuração e isso é visto claramente pelo crescimento da cidade que vem ocorrendo de forma acelerada e desordenada englobando áreas impróprias com caráter instável e frágil a exemplo de margens de lagoas e alagados ou em direção à serra do Periperi.


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