LIMA,Ana Luíza Meira

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR CURSO DE FISIOTERAPIA

ANA LUIZA MEIRA LIMA

IMPACTO DO PROCESSO GESTACIONAL NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA

VITÓRIA DA CONQUITA – BA JUNHO/2019 1


ANA LUIZA MEIRA LIMA

IMPACTO DO PROCESSO GESTACIONAL NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, para obtenção do titulo de Bacharel em Fisioterapia. Professor orientador: Barros Ferreira.

MSc.

Juliana

VITÓRIA DA CONQUISTA – BA JUNHO 2019

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR

IMPACTO DO PROCESSO GESTACIONAL NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA Ana Luíza Meira Lima

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em: 17/06/2019

________________________________________________ Juliana Barros Ferreira Mestra em Tecnologias em Saúde Orientadora

________________________________________________ Danilo Rocha Santos Caracas Mestre em Medicina e Saúde Humana 1º Examinador

__________________________________________________ Carla Pequeno da Silva Mestra em Saúde Pública 2º Examinador (a)

Vitória da Conquista – BA JUNHO/2019

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Dedico esse trabalho, aos meus Mestres que me auxiliaram durante a construção do mesmo. A minha mãe dedico não apenas este trabalho, mas a minha graduação, pois sempre aconselhava-nos que deveríamos seguir a área da saúde para cuidarmos uns dos outros. Dedico a minha cadela que teve os passeios, as brincadeiras e toda a atenção suspensos para que construísse este trabalho. Enfim está finalizado.

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AGRADECIMENTO

Encontrei muitas dificuldades para iniciar este trabalho, e mais ainda quando tive que finalizá-lo. Por isso, agradeço por enfim está finalizando ele. Agradeço a minha Orientadora Juliana Barros por ter dado todo auxilio que precisei durante a construção deste trabalho. Aos meus Mestres Danilo Rocha, Carla Pequeno e Karla Cavalcante, por ter disponibilizado um pouco do seu tempo para me ajudar quando precisei, e agradeço pelas considerações e sugestões que foram de grande importância para o crescimento e construção deste trabalho. Sem vocês quatro me ajudando e me norteando sempre, não seria possível a finalização do mesmo. Aos meus Pais Irene e Carlos, que nunca deixaram de se dedicar ao trabalho para que não faltasse nada para mim. Principalmente a minha mãe pelo apoio de achar que é apenas mais uma etapa que vou superar e vencer, e por nunca medir esforços para me proporcionar a melhor educação e respeito ao próximo. Pais mais maravilhosos, o Senhor Deus não poderia me dar. Tenho muito orgulho de vocês dois, e quero que sintam orgulho de mim também. Amo muito vocês, são tudo para mim. Agradeço as minhas amigas Victória, Marta, Alicia que sempre diziam que estávamos juntos nas mesmas dificuldades, as madrugadas que ficamos tentando ajudar umas as outras e não deixando de descontrair um pouco, com muitas risadas para relaxar. Agradeço em especial a minha amiga Victória que sempre estava disposta a abrir a sua casa para fazermos juntas tudo, não apenas este trabalho. Desde o primeiro dia na faculdade em que fomos a primeira pessoa uma da outra a se comunicar, desde então, somos Ana Victória, (risos). Agradeço a Deus por me fazer descobrir que sou capaz de qualquer coisa, desde que tenhamos determinação, dedicação e amor ao que fazemos. Sei que foram 5 anos de faculdade, mas para mim não, desde os meus 9 anos de idade, aprendi a me virar sozinha, “sem pai e nem mãe” no convívio de um lar, apenas visitando-os. Com isso, me fez ser muito mais forte do que pensei que sou, uma chorona, dengosa, a filhinha de papai e mamãe, a caçula de 3 irmãos. Sobre a minha futura profissão, digo que não a escolhi, e sim, ela me escolheu. Pois a cada vivência proporcionada, mais eu me via fazendo o que a profissão propõe. 6


De agora em diante, quero apenas honrá-la e contribuir para proporcionar um melhor atendimento humanizado, cuidado e dedicação a cada futuro paciente. Por fim, agradeço a todos citados, vocês foram muito importante em minha trajetória até o presente momento. Obrigada a todos vocês, tenho uma enorme gratidão a cada um!

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“Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.â€?

Dalai Lama

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RESUMO

Objetivo: verificar o impacto do processo gestacional na força muscular respiratória. Materiais e Método: trata-se de um estudo do tipo transversal, analítico e quantitativo. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste e aprovado conforme parecer: 2.824.919. A coleta de dados foi realizada em uma unidade hospitalar pública no município de Vitória da Conquista-BA. As participantes foram 30 gestantes, que se encontravam na unidade de saúde para realizar a consulta pré-natal. Foi utilizado o instrumento de manovacuometria para coletados volumes pressões inspiratórias (PImáx) e expiratórias (PEmáx) máximas, e um questionário com dados sociodemográficos e clínico. Para a análise estatística utilizouse o software The StatisticalPackage for Social Sciences 22.0 para Windows. As correlações existentes foram analisadas com o uso dos testes Kruskal-Wallis e o Quiquadrado (p<0,05). A plotagem de gráficos e tabelas deu-se pelo programa Microsoft Excel 2016. Resultados: há uma redução significativa dos valores das PImáx e PEmáx, principalmente quando se compara valores obtidos com os preditos, com exceção das PImáx do segundo trimestre (p=0,081). Conclusão: durante a gestação ocorre um impacto na força muscular respiratória, quando se compara os valores obtidos com os valores preditos. Descritores: Gravidez, Força muscular, Sistema respiratório, Teste de função respiratória, Trimestres.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1.

Características sociodemográficas da amostra. Vitória da Pg. 15 Conquista. BA, 2019

Tabela 2.

Valores de Pimáx e Pemáx obtidos e previstos. Vitória da Pg. 16 Conquista BA, 2019.

Tabela 3.

Pressões respiratórias máximas por trimestre gestacional. Vitória Pg. 17 da Conquista BA, 2019.

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ATS – American Thoracic Society CNS – Conselho Nacional de Saúde CPT – Capacidade Pulmonar Total CVF – Capacidade Vital Forçada DM – Diabetes Mellitus DMRA – Diástase do Músculo Reto Abdominal H2O - Duas Moléculas de Hidrogênio e Uma Molécula de Oxigênio HA – Hipertensão Arterial IMC – Índice de Massa Corpórea INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia PIA – Pressão Intra Abdominal PEmáx – Pressão Expiratória Máxima PImáx – Pressão Inspiratória Máxima SUS – Sistema Único de Saúde SBPT – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido VR – Volume Residual

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IMPACTO DO PROCESSO GESTACIONAL NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA

Ana Luiza Meira Lima1, Juliana Barros Ferreira2 ¹Discente graduanda pela Faculdade Independente do Nordeste-FAINOR, Vitória da Conquista-BA, Brasil. E-mail: izah.meira.lima@gmail.com 2 Fisioterapeuta. Docente da FAINOR. Mestre em Tecnologias em Saúde pela EBMSP. Vitória da Conquista-BA, Brasil. E-mail: julibarros78@hotmail.com RESUMO Objetivo: verificar o impacto do processo gestacional na força muscular respiratória. Materiais e Método: trata-se de um estudo do tipo transversal, analítico e quantitativo. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste e aprovado conforme parecer: 2.824.919. A coleta de dados foi realizada em uma unidade hospitalar pública no município de Vitória da Conquista-BA. As participantes foram 30 gestantes, que se encontravam na unidade de saúde para realizar a consulta pré-natal. Foi utilizado o instrumento de manovacuometria para coletados volumes pressões inspiratórias (PImáx) e expiratórias (PEmáx) máximas, e um questionário com dados sociodemográficos e clínico. Para a análise estatística utilizouse o software The StatisticalPackage for Social Sciences 22.0 para Windows. As correlações existentes foram analisadas com o uso dos testes Kruskal-Wallis e o Quiquadrado (p<0,05). A plotagem de gráficos e tabelas deu-se pelo programa Microsoft Excel 2016. Resultados: há uma redução significativa dos valores das PImáx e PEmáx, principalmente quando se compara valores obtidos com os preditos, com exceção das PImáx do segundo trimestre (p=0,081). Conclusão: durante a gestação ocorre um impacto na força muscular respiratória, quando se compara os valores obtidos com os valores preditos. Descritores: Gravidez, Força muscular, Sistema respiratório, Teste de função respiratória, Trimestres.

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INTRODUÇÃO A gravidez é uma etapa na vida da mulher em que ocorrem muitas transformações fisiológicas (SILVA et al., 2015; MCAULIFFE et al., 2002). Uma dessas alterações ocorre na anatomia muscular respiratória (PINTO et al., 2015). Essas mudanças são necessárias, para que exista o desenvolvimento de forma normal durante o processo gestacional. Esse desenvolvimento do feto gera uma expansão e elevação do útero gravídico, e faz com que os músculos se alonguem de forma extrema. Essa distensão pode chegar a vinte centímetros, e ocasiona a diástase do músculo reto abdominal (DMRA). Condição bastante comum, e ocorre em 66% das mulheres no terceiro trimestre gestacional (BEZERRA et al., 2011; SILVA, TUFANIN, 2013; HONÓRIO et al., 2012). Em relação ao sistema respiratório, no período gestacional, ocorrem inúmeras alterações, dentre elas o padrão respiratório, que passa a ser predominantemente torácico e não diafragmático (CHICAYBAN, DIAS, 2010; PINTO et al., 2015; BEZERRA et al., 2011; CAROMANO et al., 2006; JENSEN et al., 2007). Dados estatísticos mostram que 60% a 70% das gestantes apresentam dispneia, devido à hiperventilação (SIDDIQUI et al., 2014). Estes fatores geram assim, um risco bastante grave à saúde desta gestante, como também afetar a do feto (CHICAYBAN, DIAS, 2010). Uma das formas de avaliar os comprometimentos e alterações do sistema respiratório é através da manovacuometria (PINTO et al, 2015; WAGNER et al., 2017; BEZERRA et al., 2011; HONÓRIO et al., 2012). Estudos mostram que a pressão inspiratória máxima (PImáx.) e a pressão expiratória máxima (PEmáx.), apresentam alterações durante a gestação, com reduções dos valores respiratórios (ALMEIDA et al., 2005; PINTO et al, 2015; HONÓRIO et al., 2012; PORTÃO et al., sem data). Assim, em virtude deste quadro, o acompanhamento do fisioterapeuta torna-se importante, para ajustar essas alterações e desconfortos, e poder intervir no tratamento e prevenção das disfunções respiratórias nas gestantes (BARACHO, 2012, p.19). Ainda que estudos descrevam as alterações dos volumes pulmonares e das modificações anatômicas que a gestação trás (BEZERRA et al., 2011; SILVA, TUFANIN, 2013; WAGNER et al., 2017), faltam dados do impacto das repercussões respiratórias durante o processo gestacional, além da comparação destas pressões entre os trimestres. Portanto,

tornam-se

importantes

novos

estudos

nessa

temática.

Com

isso, 13


o presente estudo objetivou verificar os impactos do processo gestacional na força muscular respiratória.

MATERIAIS E MÉTODOS Esta pesquisa constituiu em um estudo do tipo transversal, analítico e quantitativo, no qual obteve uma amostra total de 30 participantes sendo divididos em três grupos gestacionais, 10 participantes em cada. O primeiro grupo com gestantes de primeiro trimestre, o segundo grupo gestantes de segundo trimestre e o terceiro grupo com gestantes de terceiro trimestre gestacional. A amostra foi composta por demanda espontânea no período de março a abril de 2019, com gestantes que buscavam atendimento pré-natal em uma maternidade que tem o serviço público do sistema único de saúde (SUS), no município de Vitória da Conquista na Bahia. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APENDICE A), e os princípios éticos foram respeitados conforme resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O critério de inclusão para essas gestantes foram ser maiores de 18 anos. Já os de exclusão foram mulheres tabagistas, praticantes de atividade física regular, com doenças pulmonares obstrutivas e restritivas. Os dados pessoais foram coletados através do questionário sociodemográfico e clínico (APENDICE B), elaborado pela pesquisadora em que continham dados como idade em anos, idade gestacional, renda familiar, escolaridade, complicações na gestação, e as pressões respiratórias foram mensuradas através do aparelho de manovacuometria, e em seguida os dados antropométricos foram mensurados utilizando uma fita métrica e balança. Os valores das pressões respiratórias máxima (PImáx e PEmáx) foram adquiridos através do aparelho manovacuômetro de resolução de medida de 1 cmH2O e escala de fundo de 480 cmH2O, sendo assim, capaz de mensurar pressões de até 480 cmH2O (marca G-MED®, modelo MVD 300, São Paulo, Brasil, 2002) (FIGURA A). A calibração do aparelho foi efetuada por um serviço autorizado de acordo com os padrões de calibração do Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO). As medidas foram realizadas com as participantes em repouso e em postura de sedestação com apoio para as costas, os pés apoiados no chão, o que favoreceu uma flexão de quadril e joelho, a uma angulação de 90º. O posicionamento com o paciente

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sentado com postura ereta e MMII em 90º é uma recomendação da American Thoracic Society (ATS) e da diretriz de prova de função pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) (PEREIRA, 2002). Em verdade serve para que o viés postural seja excluso do trabalho, pois uma flexão exacerbada do tronco gera aumento da Pressão Intra Abdominal (PIA) e consequentemente deslocamento cefálico do diafragma e, por conseguinte desvantagem mecânica da sua contração. Foi utilizado um clipe nasal de plástico de instrumento, para impedir a entrada de ar pelo nariz, a gestante passou a respirar por uma boquilha de 2,5 cm de diâmetro. As participantes foram instruídas a acoplar totalmente os lábios de forma firme contra a boquilha, para que não houvesse vazamento de ar perioral durante a mensuração.

Entre a boquilha e o manovacuômetro foi conectado um tubo

intermediário com um orifício de 2 mm de diâmetro com o fim de prevenir o fechamento da glote, e evitar uma pressão positiva ou negativa adicionais com os músculos da face ou faríngeos, comprometendo assim o teste (CÂMARA,2012). Dadas as instruções para as participantes, iniciou-se as mensurações com o manovacuômetro. Foram realizadas três mensurações para a PImáx e PEmáx. Ao mensurar a PImáx, as participantes foram orientadas a expirar profundamente até o volume residual (VR), e após, uma inspiração profunda e sustentada no manovacuômetro. Para a PEmáx, a participante foi orientada a inspirar profundamente até a capacidade pulmonar total (CPT), após, realizar uma expiração profunda e sustentada no manovacuômetro. A cada mensuração das pressões, foi dado um intervalo entre elas de um minuto aproximadamente (NEUMANN, 2011; DO ROSÁRIO, 2014; SNIJDERS et al., 2006). Foram realizadas três mensurações, de cada pressão respiratória exigida. Os esforços de inspirar e expirar foram sustentados por pelo menos um segundo e não apresentam vazamento de ar. Foram selecionados para a análise final os maiores valores obtidos das pressões inspiratórias e expiratórias. Além disso, foram coletados o peso e a altura das participantes, para a realização do cálculo do índice de massa corpórea (IMC). Os instrumentos utilizados foram balança da marca G-TECH e fita métrica da marca Worker. Para o cálculo do IMC, o peso foi divido pelo quadrado da altura. No caso das gestantes, como parâmetro para o IMC utilizou-se os valores encontrados na caderneta da gestante fornecido pelo Ministério da Saúde (2017), pois no caso das

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gestantes o IMC é avaliado de forma especial, em que temos como referência a idade gestacional do feto. A análise estatística dos dados foi realizada por meio do programa estatístico The StatisticalPackage for Social Sciences 22.0 para Windows. As tabelas e gráficos plotados pelo programa Microsoft Excel 2016.

Os dados receberam tratamento

descritivo com médias, prevalências e medidas de dispersão, e analítico pelo Teste tStudent pareado e teste de Kruskal Wallis, ambos sob significância de 5%. Este estudo faz parte do projeto maior intitulado: Programa Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa Sobre Disfunções do Assoalho Pélvico: Assistência Fisioterapêutica aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR conforme parecer 2.82.4.919 (ANEXO A).

RESULTADOS Esta pesquisa teve 30 participantes gestantes que se encontravam nos três trimestres gestacionais. Em cada trimestre contendo 10 participantes. É importante ressaltar que, não foram as mesmas gestantes em cada grupo. Na tabela 1 observa-se que não foram observadas diferenças significativas de perfil clínico e sociodemográfico da amostra estudada, o que configura grupos homogêneos. A idade gestacional variou de 11,73±3,90 a 35,36±3,77 semanas. Em relação às complicações hipertensão arterial (HA), diabetes mellitus do tipo 1 (DM) e pré-eclâmpsia, foram as mais relatadas, com percentuais de 54,5%, 45,5% e 27,3% entre o primeiro, segundo e terceiro grupo respectivamente.

Tabela 1. Características sociodemográficas da amostra. Vitória da Conquista - BA, 2019. Trimestres Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 p-valor Variáveis (n = 10) (n = 10) (n = 10) ᶱIdade, anos 28,63 ± 7,46 27,45 ± 5,80 24,18 ± 5,56 0,685* ᶱIG¹, semanas 11,73 ± 3,90 22,18 ± 4,30 35,36 ± 3,77 0,01* ᶱPeso, kg 71,09 ± 19,14 72,50 ± 10,24 81,36 ± 16,78 0,049* ᶱAltura, cm 163,68 ± 8,5 162,36 ± 3,95 161,90 ± 6,54 0,896* ᶱIMC, kg/m² 26,44 ± 6,63 27,52 ± 3,99 30,98 ± 5,42 0,052* 16


ᵻComplicação na gestação Sim

6 (60,0)

5 (50,0)

3 (30,0)

0,962²

ᵻPossui outros filhos Sim

6 (60,0)

4 (40,0)

4 (40,0)

0,875²

2 (20,0) 2 (20,0)

─ ─

1 (10,0) 2 (20,0)

4 (40,0)

2 (20,0)

6 (60,0)

3 (30,0)

3 (30,0)

1 (10,0)

2 (20,0)

2 (20,0)

ᵻSituação de trabalho atual Empregada Desempregada

3 (30,0) 7 (70,0)

4 (40,0) 6 (60,0)

6 (60,0) 4 (40,0)

0,468²

ᵻRenda mensal 1 salário mínimo Até 2 salários mínimos De 2 a 5 salários mínimos Sem rendimento

─ 5 (50,0) 4 (40,0) 1 (10,0)

─ 4 (40,0) 5 (50,0) 1 (10,0)

1 (10,0) 7 (70,0) 1 (10,0) 1 (10,0)

0,846²

ᵻEscolaridade Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Fundamental Incompleto Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo

0,859²

¹ Idade Gestacional;² Teste do qui-quadrado de Pearson; * teste ANOVA oneway; ᶱDados expressões em média ± desvio padrão; ᵻ Dados expressos em frequência e prevalência; Fonte: Dados da pesquisa.

A tabela 2 descreve os valores de PImáx e PEmáx nos diferentes trimestres da gestação, sendo comparados com os valores observados e os valores preditos. Pode-se observar uma redução estatisticamente significativa dos valores músculo ventilatórios inspiratórios e expiratórios, quando comparado os valores obtidos com os preditos (p<0.005), com exceção das pressões inspiratórias máximas do segundo trimestre (p=0,081). Tabela 2. Valores de PImáx e PEmáx obtidos e previstos. Vitória da Conquista - BA, 2019. Pressões máximas

respiratórias

PImáx, cmH2O Primeiro trimestre Segundo

Valores observados (média ± dp)

Valores preditos (média ± dp)

p*

71,20 ± 40,95 87,20 ± 41,89

114,07 ± 3,64 113,72 ± 2,96

0,01 0,081 17


Terceiro trimestre

PEmáx, cmH2O Primeiro trimestre Segundo Terceiro trimestre

75,20 ± 40,36

112,24 ± 2,83

0,017

45,70 ± 23,19 51,60 ± 23,09 52,0 ± 34,45

132,61 ± 4,53 132,19 ± 3,69 130,17 ± 3,52

< 0,001 < 0,001 < 0,001

* Teste t-Student pareado; Fonte: Dados da pesquisa.

Pôde-se observar através da tabela 3, que o aumento da idade gestacional não gerou diferenças significativas nas pressões inspiratórias (p=0,606) e nas pressões expiratórias (p=0,801) máximas, configurando uma manutenção da redução de força músculo ventilatória em todos os estágios gestacionais. Tabela 3. Pressões respiratórias máximas por trimestre Conquista - BA, 2019. Grupo 1 Grupo 2 Pressões máximas (n = 10) (n = 10) PImáxᶱ, cm H20 71,20 ± 40,95 87,20 ± 41,89 PEmáxᶱ, cm H20 45,70 ± 23,19 51,60 ± 23,09

gestacional. Vitória da Grupo 3 (n = 10) 75,20 ± 40,36 52,00 ± 34,45

p* 0,606 0,801

* teste de Kruskal Wallis; ᶱ Dados expressos em média ± desvio padrão amostral; Fonte: Dados da pesquisa.

DISCUSSÃO Este estudo teve como objetivo verificar o impacto do processo gestacional na força muscular respiratória, e mostrou que as pressões respiratórias tem impacto, principalmente a PEmáx, apresentando uma redução significativa. Ao analisar os dados sociodemográficos e clínicos observamos que as gestantes são jovens, dados que corroboram com os estudos de (Pinto et al., 2015; Honório et al., 2012; Siddiqui et al., 2014; Minetto et al., 2013). Ao observar esses estudos, nota-se que há uma preocupação com as mulheres em ter filhos em uma idade segura, pois não acarreta problemas na saúde, para si e para o bebê. Assim, a idade torna-se importante para uma gestação mais tranquila, sem muitos impactos. Em relação à idade gestacional cada trimestre apresentou em semanas, valores diferentes. O estudo de Pinto et al., (2015) mostrou que a idade gestacional foi de 10,48 semanas no Grupo 1, 20,83 semanas no Grupo 2 e de 33,59 semanas no Grupo 3. Um estudo de Lemos, et al., (2011), realizado com primigestas e nuligestas, a idade 18


gestacional variou de 5 a 40 semanas. Já um estudo de Redivo et al., (2007), teve como idade gestacional mulheres no terceiro trimestre entre a 28 a 36 semana, utilizando a espirometria em que obteve diminuição entre os parâmetros, porém com os valores normais. Ao buscar na literatura estudos com esse público, foi verificado que existem mais resultados para o terceiro trimestre gestacional (REDIVO et al., 2007; SIDDIQUI et al., 2014; HONÓRIO et al.,2012; BEZERRA et al., 2011; PORTÃO et al., sem data). Este é o período em que as gestantes possuem mais modificações, porém deve-se atentar desde os primeiros trimestres. Para tentar prevenir os possíveis impactos no sistema respiratório. Os valores obtidos do IMC, nesta pesquisa, apontaram sobrepeso nos três grupos, porém dados divergentes são encontrados nos resultados de Bezerra et. al., (2011) que mostram um IMC de 25,98 nas primigestas, porém não especificam a idade gestacional das participantes. Ainda vale ressaltar que o IMC não apresentou valores maiores que 40 kg/m² e nem menores que 18,50 kg/m², como mostram os resultados do estudo de Wagner et. al., (2017). Este valor de IMC do presente estudo pode ser justificado, em função das gestantes serem sedentárias. A atividade física moderada é recomendada pelo Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia por 30 minutos de exercícios diários, com intensidade moderada, para gestantes sem complicações clínicas e obstétricas, pois irá contribuir para menor ganho de peso e melhora da capacidade funcional de todos os sistemas (SILVEIRA; SEGRE, 2012). A relação entre as complicações gestacionais, situação atual de trabalho e escolaridade, é um fator importante que gera uma repercussão funcional. Um estudo realizado com mulheres com idade de 35 anos ou mais, mostrou que por não possuírem uma boa escolaridade e entrarem no período gestacional em uma idade avançada, levou à complicações como: ganho de peso, e procura tardiamente pelos serviços de pré-natal (ALVES et al., 2017). Os autores, afirmam que a baixa escolaridade e a renda familiar influenciam na gestação. Dados que divergem deste estudo, em relação à idade, pois no presente estudo, as gestantes são jovens. Com base nos dados obtidos, o estudo mostrou um impacto da diminuição das pressões respiratórias, frente ao valor predito. E os valores de PEmáx apresentaram-se

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menores em todos os trimestres gestacionais. O presente estudo confirma os dados do estudo de Portão et. al. (sem data) em que analisou gestantes no terceiro trimestres, e obteve valores abaixo do esperado para a PEmáx e PImáx. Essa redução da PEmáx, é atribuída a alterações anatômicas que ocorrem durante a gestação, uma vez que, a expansão abdominal e a elevação das costelas inferiores geram um aumento no ângulo subcostal e da circunferência da caixa torácica, e assim diminuem a capacidade vital forçada (CVF) (ALMEIDA et al., 2005; SIDDIQUI et al.,2014; SILVA, TUFANIN, 2013). Dados que divergem do estudo de Bezerra et. al., (2011) em que a PEmáx em primigestas foi de 96,73 de média. No estudo de Honório et al. (2012), as pressões respiratórias no 3º trimestre, apresentaram valores menores em relação ao 2º trimestre, porém não mostrou diferenças significativas, o que corrobora com o estudo realizado. Acredita-se que a diminuição desses valores das pressões respiratórias, pode ser explicada pela projeção do útero gravídico, o que resulta em um deslocamento do músculo diafragma para cima. Assim gera também uma restrição da mobilidade pulmonar (SIDDIQUI et al., 2014). O estudo feito por Lemos et al. (2011), em primigestas e nuligestas, mostrou que não ocorreram mudanças entre os trimestres gestacionais. Diferentemente deste estudo, que mostra valores diferentes em cada grupo gestacional, tanto para a PIMáx quanto para a PEMáx. Esses valores podem ser justificados por serem mulheres de diferentes idades (anos) e por serem indivíduos diferentes. Vale ressaltar que o corpo sofre adaptações, principalmente durante a gravidez, que favorecem a mecânica para manter assim a eficiência da musculatura inspiratória, por mais que ocorra a progressiva distorção toracoabdominal que traz a gestação. Como limitação, tem-se que não foi realizado um estudo com seguimento de follow-up com estas gestantes, para assim poder ter um acompanhamento do primeiro até o terceiro trimestre. CONCLUSÃO Conclui-se que durante a gestação ocorre um impacto na força muscular respiratória, quando se compara os valores obtidos com os valores preditos em cada

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trimestre gestacional, e esses valores não reduzem significativamente com progressão da idade gestacional. Existe ainda, uma necessidade sugestiva de que esta pesquisa seja continuada através de um estudo de intervenção, desde o primeiro trimestre, com gestantes para verificar a eficácia de um trabalho fisioterapêutico de treinamento muscular respiratório, com o fim de prevenir os impactos acarretados pelo processo gestacional.

REFERÊNCIAS Almeida L, Constâncio J, Santos C, Silva T, Raposo M. Análise Comparativa das PE e PI máximas entre Mulheres Grávidas e Não-Grávidas e entre Grávidas de Diferentes Períodos Gestacionais. Revista Saúde. 2005. Alves N, Feitosa K, Mendes M, Caminha M. Complicações na Gestação em Mulheres com Idade Maior ou Igual a 35 anos. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2017;38(4):e2017-0042. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.04.2017-0042. Baracho, E (2012) Fisioterapia aplicada à saúde da mulher, 5.ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Brasil. Bezerra, M. A. B. et al. Força muscular respiratória: comparação entre nuligestas e primigestas. Resista Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo , v. 18, n. 3, p. 235-240, Set. 2011. CÂMARA C.N.S.et al. Biofotogrametria da lordose lombar e sua correlação com a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico em nulíparas. Ter Man. v.10, n.47, p:66-70, 2012. Caromano F, Sayuri E, Cruz CMV, Candeloro JM, Burti JS, Andrade LZ. Mobilidade torácica e pressões respiratórias máximas durante a gestação. Fisioter Bras. 2006;7(1):5-7. Dias S, Chicayban L. Análise da função pulmonar em gestantes e não-gestantes. Perspectivas Online. V. 4, n. 15, 2010 Do Rosário JLP. Photographicanalysisofhumanposture: A literaturereview. J BodywMovTher. 2014;18:56–61. Honório, G. S.; Horst, G.; Brongholi, K. Avaliação da função respiratória de gestantes e sua relação com a diástase dos retos abdominais. Revista Estácio Saúde, Santa Catarina, vol. 1, n. 1, p 184-196, 2012.

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Jensen D, Webb KA, O’Donnell DE. Chemical and mechanical adaptations of the respiratory system at rest and during exercise in human pregnancy. Appl Physiol Nutr Metab. 2007;32(6):1240-50. Lemos A, Souza A, Andrade A, Figueiroa J, Cabral-Filho J. Força Muscular Respiratória: Comparação entre Primigestas e Nuligestas. J Bras Pneumol. 2011. McAuliffe F, Kametas N, Costello J, Rafferty GF, Greenough A, Nicolaides K. Respiratory function in singleton and twin pregnancy. BJOG. 2002;109(7):765-9. Minetto A, Tiago W, Biella M, Victor E. Avaliação da Função Respiratória em Gestantes no Projeto Interdisciplinar PAMIF (Programa de Atenção Materno-Infantil e Familiar) Entre o Segundo e Terceiro Trimestre Gestacional. Revista Inova Saúde. 2013. Neumann D. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: Fundamentos para Reabilitação. 2° ed. Elsevier, editor. São Paulo; 2011. p743 Pinto A, Schleder J, Penteado C, Gallo R. Avaliação da Mecânica Respiratória em Gestantes. 2015. Portão C, Vinadé I, Machado M, Soares M. Comparação da Força Muscular Inspiratória e Expiratória e suas Repercussões entre Gestantes do Último Trimestre Gestacional e Puérperas em até 10 dias de Pós-Parto. Tubarão: Universidade do Sul de Santa Catarina, Sem data. Redivo M, Vinadé I, Soares M, Kock K. Avaliação da função pulmonar em gestantes no período gestacional entre a 28 a 36 semanas. Tubarão: Universidade do Sul de Santa Catarina, 2007, 33p. Siddiqui A, Ahmad N, Mohsin Z. Função Pulmonar em Mulheres com Gestação Única ou gemelar avançada e sem complicações. J Bras Pneumol. Aligarh, India. n. 40(3): p. 244-249, 2014; Silva L, Pessoa F, Pessoa D et al,. Análise das mudanças fisiológicas durante a gestação: Desvendando mitos. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n° 1, 2015, p (116), 2014 ISSN 18088597. Silva R, Tufanin A. Alterações Respiratórias e Biomecânicas Durante o Terceiro Trimestre de Gestação: Uma Revisão de Literatura. Revista Eletrônica Saúde e Ciência, 2013. Silveira L, Segre C. Exercício Físico Durante a Gestação e sua Influência no Tipo de Parto. Revista Einstein. 2012. Snijders Cj, Hermans Pfg, Kleinrensink GJ. Functionalaspectsofcrossleggedsittingwithspecialattentiontopiriformismusclesandsacroiliacjoints. ClinBiomech. 2006;21(2):116–21 22


WAGNER, C.S. et al. Análise comparativa da força muscular respiratória de primigestas no puérperio imediato de parto normal e de nuligestas. Revista Saúde e Pesquisa, v. 10, n.2, p. 325-330, mai/ago, 2017.

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE - FAINOR Credenciada pela Portaria MEC n.o 1.393, de 04 de julho de 2001 Publicado no DOU de 09 de julho de 2001 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE. Prezado (a) Senhor (a), eu Ana Luíza Meira Lima estou realizando juntamente com Juliana Barros Ferreira, o estudo sobre IMPACTO DO PROCESSO GESTACIONAL NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA e tem como projeto maior Programa Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa sobre Disfunções do Assoalho Pélvico: Assistência Fisioterapêutica. O Sr. (a) está sendo convidado (a) a participar, como voluntário (a), desta pesquisa. Para participar deste estudo o Sr (a) não terá nenhum custo, também não receberá qualquer vantagem financeira. Suas dúvidas referentes a esta Pesquisa serão esclarecidas e estará livre para participar ou recusar-se a participar. Poderá retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido pelos pesquisadores, que tratarão a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Seu nome ou o material que indique sua participação não serão liberados sem a sua permissão. Se houver necessidade, as despesas para a sua participação serão assumidas ou ressarcidas pelos pesquisadores.

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Este Termo de Consentimento livre e Esclarecido – TCLE encontra-se impresso em duas vias originais de mesmo teor, sendo que uma será arquivada pelos pesquisadores responsáveis, e a outra será fornecida ao senhor. Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador responsável por um período de 5 (cinco) anos, e após esse tempo serão destruídos. Os pesquisadores tratarão a sua identidade com padrões profissionais de sigilo, atendendo a Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, utilizando as informações somente para os fins acadêmicos e científicos. A Pesquisa tem por objetivo: Verificar a relação entre qualidade de vida e dados sociodemográfico, Comparar os ângulos pélvicos com valores de referência e verificar a força muscular diafragmática nas gestantes, Analisar a capacidade respiratória em diferentes trimestres da gestação, Identificar o perfil sociodemográfico, obstétrico e clínico das gestantes por trimestres, Descrever os valores de PImáx e de PEmáx em diferentes trimestres da gestação, Verificar a dependência da capacidade respiratória com o perfil sociodemográfico, obstétrico e clínico ao longo da gestação. O acesso e a análise dos dados coletados se farão apenas pelo (a) pesquisador (a) e/ou orientador(a). Os resultados gerais obtidos nesta pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os objetivos propostos, incluída sua publicação em (informar, se for o caso, onde mais pretende expor os resultados desta pesquisa como congresso, em revista cientifica especializada ou outras possíveis situações onde o trabalho possa ser publicado). Considerando que toda pesquisa oferecer RISCOS e BENEFÍCIOS, nesta pesquisa os mesmo pode ser avaliado como: RISCOS: Segundo a Resolução 466/12 toda pesquisa com seres humanos envolve riscos. O presente estudo apresenta riscos mínimos, uma vez, que esta pesquisa poderá apresentar constrangimento e desconforto aos participantes. É importante esclarecer que o risco de constrangimento poderá ser amenizado, pois a aplicação dos questionários será realizada de forma segura e individualizada. Além disso, será feita por uma única profissional graduando em fisioterapia. Há ainda o risco do vazamento das informações dos entrevistados. Com o propósito de evitar esse risco, todos os dados serão tratados apenas em um computador de acesso exclusivo pela pesquisadora.

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Se ocorrer algum relato de constrangimento, esta participante será encaminhada a um serviço de Psicologia, e este tratamento será totalmente custeado pelas pesquisadoras. E se ocorrer reação adversa como tontura e dor será minimizada com o posicionamento de Fowler 45º, a paciente será encaminhada ao serviço médico, sendo este custeado pelas pesquisadoras, sem ônus á participante.

BENEFÍCIOS: Os resultados possibilitarão as gestantes compreenderem mais sobre essas alterações que ocorrem na gestação, principalmente em relação ao sistema respiratório. Bem como, disponibilizará aos profissionais da área da saúde agregar conhecimento sobre a temática. Além disso, os benefícios desta pesquisa recaem sobre a sociedade de forma geral, pois chama a atenção para a temática em que se pouco é pensado sobre essas alterações que se repercuti no sistema respiratório dessa gestante. Este conhecimento permitirá um melhor encaminhamento destes participantes para terapêuticas apropriadas.

Por este meio, eu _____________________________AUTORIZO o uso dos meus dados neste Projeto de Pesquisa, após a leitura (ou a escuta da leitura) deste documento e de ter tido a oportunidade de conversar e ter esclarecido as minhas dúvidas com os (as) pesquisadores (as) envolvidos (as), concordo em participar deste estudo como voluntário (a). Fui devidamente informado (a) e esclarecido (a) pelo (a) pesquisador (a) sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Compreendo que não irei receber qualquer incentivo financeiro ou ter qualquer ônus em troca, e participarei com a finalidade exclusiva de colaborar para as conclusões acadêmicas e científicas da mesma. Foi garantido que posso retirar o meu consentimento a qualquer momento até a publicação dos dados, sem que isto leve a qualquer penalidade (ou interrupção de meu acompanhamento/ assistência/tratamento) e que se houver necessidade, as despesas para a minha participação serão assumidas ou ressarcidas pelos pesquisadores.

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Impressão Datiloscópica

__________________________________________ ASSINATURA DO PARTICIPANTE

___________________________________________ JULIANA BARROS FERREIRA (77)988192774 JULIBARROS78@HOTMAIL.COM

____________________________________________ ANA LUÍZA MEIRA LIMA IZAH.MEIRA.LIMA@HOTMAIL.COM (77)98884-6774 COLEGIADO DE FISIOTERAPIA ENDEREÇO

INSTITUCIONAL

PESQUISADORES:

DOS ENDEREÇO DO COMITÊ DE

Faculdade ÉTICA: Av. São Luiz, n° 31 –

Independente do Nordeste – FAINOR.

Núcleo de Pós-Graduação, Pesquisa

Av. Luis Eduardo Magalhães, 1035 - Extensão

Andar.

Vitória

Candeias - Vitória da Conquista - BA

Conquista - BA

CEP: 45000 - 000

CEP: 45055-080

Telefone: (77) 3161 – 1000

Telefone: (77) 3161-1071

da

E-mail: cep@fainor.com.br Horário Segunda

de a

Funcionamento: sexta,

em

horário

comercial.

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APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO

Data da coleta:_____/_____/_____

nº__________

1 IDADE (ANOS) _________ 2 RAÇA: ( )Branca ( )Parda ( )Negra ( )Outra_________________ 3 CRENÇA RELIGIOSA: ( )Católica ( )Evangélica ( )Espírita ( )Sem religião ( )Outra_________________ 4 ESTADO CIVIL: ( )Solteira ( )Casada ( )Divorciada ( )Viúva ( )Outro____________________ 5 MORA COM SEU COMPANHEIRO? ( ) Não ( ) Sim 6 ESCOLARIDADE: ( )Analfabeta ( )Ensino Fundamental Incompleto ( )Ensino Fundamental Completo ( )Ensino Médio Incompleto ( )Ensino Médio Completo ( )Ensino Superior Incompleto ( )Ensino Superior Completo 7 SITUAÇÃO DE TRABALHO ATUAL ( )Desempregada ( )Aposentada ( )Empregada. Profissão_______________ ( )Outra______________________ 8 RENDA FAMILIAR MENSAL: ( )Sem rendimento ( )1 salário mínimo ( )Até 2 salários mínimos ( )De 2 a 5 salários mínimos ( )De 5 a 10 salários mínimos 9 IDADE GESTACIONAL (SEMANAS):___________ 10 TIPO DE GESTAÇÃO: ( )Não Sabe ( )Única ( )Gemelar ( )Tripla ( )Outra_______________ 11 POSSUI ALGUMA COMPLICAÇÃO NA GESTAÇÃO ATUAL? ( )Não ( )Sim. Qual________________________________ 12 SE SIM, A COMPLICAÇÃO É DE ALTO RISCO? ( )Não ( )Sim 13 FAZ USO DE ALGUM MEDICAMENTO? ( )Não ( )Sim. Qual_________________________________

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14 QUAL TRIMESTRE? ( )Primeiro ( )Segundo ( )Terceiro 15 POSSUI OUTROS FILHOS? ( )Não ( ) Sim. Quantos_______________ 16 Possui alguma doença respiratória? ( ) Não ( ) Sim 17 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Peso:________________ Altura:______________ 18 VALORES OBTIDOS APÓS MENSURAÇÃO PEMÁX

PIMÁX

1º ___________________

1º____________________

2º ___________________

2º____________________

3º____________________

3º____________________

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FIGURA A – MANOVACUOMETRO

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ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

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ANEXO B - REVISTA IJDR INSTRUÇÕES PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS

Diretrizes do autor Processo de revisão: Todos os trabalhos de pesquisa submetidos ao Online International Journal of Development Research são revisados pelos revisores, editor e membros do corpo editorial. Decisões sobre os manuscritos serão tomadas o mais rapidamente possível. Submissão do manuscrito: O trabalho que não é publicado antes nem sob consideração para publicação em nenhum outro lugar pode ser submetido para publicação neste periódico. A publicação deve ser aprovada por colegas de trabalho e autoridades, sempre que aplicável. O editor não deve ser responsabilizado legalmente por quaisquer reivindicações de compensação, se surgirem. Submissão on-line: os autores devem enviar seus manuscritos on-line. Eles podem fazer upload de seus arquivos do manuscrito de acordo com as instruções dadas no site. Permissão: Os autores que desejarem reproduzir qualquer figura, tabela ou texto de outra fonte são obrigados a obter permissão do (s) proprietário (s) dos direitos autorais. Tal evidência de permissão deve ser incluída ao submeter o artigo de pesquisa a este periódico. Tipos de manuscritos: * Trabalhos de pesquisa completos : Trabalhos de pesquisa completos: Estes trabalhos de pesquisa não devem conter mais de 08-10 páginas escritas, incluindo figuras, tabelas e referências. * Comunicações breves: estas comunicações não devem conter mais do que 04-06 páginas escritas do tipo, incluindo figuras, tabelas e referências. * Estudos de caso: Estes estudos de caso não devem conter mais de 06-08 páginas escritas do tipo, incluindo resumo, palavras-chave, figuras, tabelas e referências. Preparação do manuscrito: O manuscrito submetido ao International Journal of Development Research deve ser estruturado da seguinte maneira. Página de título: deve incluir a) título conciso e informativo (tamanho 14 em Times New Roman, palavras - não superior a 40). b) Nome (s) do (s) autor (es) representado (s) pelo sobrescrito com afiliação e endereço de todos os autores. p.ex. Indu A. George a , Bindu S. Maurya a e Ramjan M. Mulani b um

Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Mumbai, Santacruz (E), Mumbai 400098. b

Departamento de Botânica, Seth LU e MV College, Andheri (E), Mumbai 416 810. 33


O endereço de e-mail, números de telefone e fax do autor correspondente devem ser fornecidos. Resumo: O resumo não deve conter mais de 200 palavras para um artigo completo e 100 palavras para uma breve comunicação. Além disso, o resumo não deve conter abreviações indefinidas. O texto deve estar no tipo Times New Roman com 12 fontes. Palavras-chave: Por favor, forneça 4-5 palavras-chave que podem ser usadas para fins de indexação. Texto: Para textos completos, o texto deve ser dividido nas seguintes seções: Introdução, Materiais e Métodos, Resultados, Discussão, Agradecimentos e Referências (Use fonte normal de 10 pontos Times New Roman para texto). A numeração automática de páginas deve ser usada. Para uma comunicação curta, não deve haver nenhum cabeçalho, exceto Resumo, Palavras-chave, Agradecimentos e Referências. Agradecimentos: Agradecimentos de pessoas por qualquer assistência técnica e agências de financiamento para apoio financeiro devem estar em seção separada antes de referências. Os nomes das agências de financiamento devem ser dados na íntegra. Referências: Somente trabalhos realmente citados no texto devem ser incluídos nas referências. A lista de referências deve ser alfabetizada nos sobrenomes do primeiro autor de cada trabalho de pesquisa. Artigo de periódico: Kumar, R., Sharma, K. e Agarwal, V. (2005) Propagação clonal in vitro da parede de Holarrhena antidysentrica (L). através de explantes nodais de árvores maduras. In vitro Cell Dev Biol -Plant. 41, pp.137-144 Livro: Naik, VN (1998) Flora de Marathwada, Vol.I, Amrut Publication, Aurangabad, Índia. Dissertação / tese: Zore, GB (2005) Estudos farmacológicos de Taverniera cuneifolia (Roth) Arn .; um substituto para o alcaçuz comercial. Doutorado em Biotecnologia. Faculdade de Ciências, Swami Raman e Teerth Marathwada University, Nanded (MS) Índia. Artigo de revista na internet: Dwiwedi, RS (2004) Espécies de plantas não sacaríferas não doces e não-nutridas na Índia. Disponível online em http://www.ias.ac.in/currsci/jun10/articles 19.htm Atos da conferência: Zore, GB, Kulkarni, SS, Surwase, B., S., Meshram, Nisha e S. Mohan Karuppayil (2006) Controle de qualidade de amostras comerciais de alcaçuz pela impressão digital química. Anais da Conferência Nacional sobre Compostos Bioativos; Novas fronteiras e uso terapêutico (BCNFTO), realizado na Escola de Ciências da Vida, Universidade SRTM, Nanded. 12 a 14 de fevereiro; pp 213-224. Capítulo de livro : Página da web : Figuras e tabelas: Tabelas: As tabelas numeradas com algarismos arábicos devem ser dadas em uma página separada no final do manuscrito. 34


Figuras: • • • • •

Cada figura deve ser dada em arquivo separado. Todas as figuras devem ser citadas no texto em ordem numérica consecutiva. As partes da figura devem ser indicadas por letras minúsculas (a, b, c… etc.) Cada figura deve ter uma legenda concisa e informativa. As legendas das figuras devem ser colocadas no final do texto no arquivo do manuscrito.

Transferência de direitos autorais: após a aceitação do artigo de pesquisa, é necessário que os autores transfiram os direitos autorais para o editor.

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