Coração Perverso – Starcrossed Vol 03 – Leisa Rayven

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Liam dá um passo adiante. — Elissa… — A maneira como ele diz meu nome me faz dar um passo à frente também. Então suas mãos estão em meu rosto, e ele se inclina, e, meu Deus, nunca na vida quis tanto que alguém me beijasse. Tomo fôlego e tento manter meus olhos abertos. — Você entende quantas fantasias eu tive com você durante os últimos dois meses? — pergunta ele, os lábios quase tocando os meus. — Se for pelo menos metade do número das que eu tive, sim, e estou com vergonha por nós dois. — Podemos comparar as fantasias depois. Primeiro, me deixe fazer isso antes que eu perca a cabeça. — Ele desliza os lábios nos meus e ambos inalamos com força. Ele se afasta e abre a boca um pouco mais para capturar meus lábios nos dele. Uma sucção leve envia pequenas ondas de choque a todos os meus membros. — Esses lábios estavam me deixando louco. E também esse pescoço. — Beijos macios percorrem meu pescoço. Dentes mordiscam e provocam. — Esse corpo. Certo, vamos ser honestos. Você inteira. — Ele agarra meus quadris e me conduz até me encostar na parede. — Você é a mulher mais excitante que já conheci. Que jamais vou conhecer. Meu pulso acelera e eu encaro sua boca. — Duvido que seja verdade. — Não duvide. Eu não sei como, mas… — Ele tira minhas mãos de seu tórax e as ergue contra a parede, acima da minha cabeça. Então ele aprisiona meus punhos com as mãos e os aperta. Não o suficiente para causar dor. Só o bastante para fazer cada neurônio sobrecarregar e gritar por mais. — Sei como satisfazer você, Liss. Soube na primeira vez em que te vi. — Ele aperta meus punhos novamente enquanto se farta dos meus lábios. — Posso sentir o que você precisa. Mas ainda assim gostaria que você me dissesse o que deseja. Não sou boa em dizer o que desejo. Acho que é por isso que nunca gozei com um homem. Já mando demais nas pessoas na minha vida profissional. — Não quero ter de fazer isso na cama. E eu certamente não quero desenhar um mapa para um homem me fazer gozar. — Diga — diz ele, a voz baixa e imperiosa. — Posso ver você pensando nisso. Diga e eu farei acontecer. Ele entrelaça os dedos nos meus e os desliza pela parede até estarem ao lado da minha cabeça. Minha respiração está rápida e superficial, e sinto que estou quase hiperventilando. — Quero que você me faça gozar — respondo. A expressão dele se intensifica, com uma fome pura e primitiva. — Sim, senhora. Sem mais uma palavra, ele me pressiona ainda mais contra a parede e me beija como se fosse um especialista nisso. Ah. Meu Deus. Esse homem. A boca dele. A mesma boca com a qual fantasiei todos os dias durante as últimas oito semanas. Os mesmos lábios doces. Exatamente a quantidade certa de sucção para me deixar louca. Quando ele passa a língua


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