ANÁLISE | MySQL Workbench
de Routines. O editor de rotinas irá iniciar na base da janela, onde será possível escrever a procedure (figura 3). O diagrama EER mostra apenas grupos de rotinas. Crie um grupo e arraste e solte as rotinas desejadas para o Routine Group Editor (Editor de Grupos de Rotina).
Engenharia reversa
Figura 3 O editor de rotinas aparece na base da janela.
criar chaves estrangeiras com a caixa de ferramentas; recomendamos o uso do editor. Agora, vá para a aba Foreign Keys e crie uma chave estrangeira apontando para a primeira tabela. Para isso, basta clicar na caixa correspondente: o MySQL Workbench irá sugerir um nome para a chave estrangeira e apresentará uma lista para selecionar as tabelas existentes no banco de dados. O software exibirá as candidatas na área ao lado do nome da chave estrangeira e tabelas referenciadas. Ao fazer isso, ele apenas sugere campos com tipos de dados possíveis. O Workbench normalmente cria relações que combinam com os tipos de dados. Por exemplo, um registro Pessoas poderia apontar para vários registros de endereços e de números de telefones – isso é chamado de relação um-para-muitos. Se o tipo de relação não estiver correto, clique na relação com o botão direito do mouse e faça ajustes no editor de relações. Quando uma tabela contém múltiplas chaves estrangeiras, o programa irá realçá-las em cores 52
diferentes quando o mouse passar por cima delas. Para controlar as áreas relacionadas em grandes bancos de dados, o MySQL Workbench introduz o conceito de camadas. Uma camada permite destacar com o uso de cores várias tabelas, para agrupá-las visualmente. Para usar as camadas, basta ir à barra de ferramentas ou digitar L e passar o mouse por cima de todos os objetos que devem ser incluídos na camada (figura 2).
Rotinas
É possível usar diagramas EER para criar visualizações de modo similar à criação de tabelas, mas os procedimentos e funções armazenados precisam ser definidos no esquema físico, não em um diagrama. O MySQL Workbench também se refere a procedures e funções armazenados como rotinas. Este exemplo usa uma pequena procedure que conta o número de objetos emprestados no momento. Para isso, iremos do diagrama EER para o modelo MySQL. Chegando lá, clique em Add Routine, abaixo
Caso haja um modelo de banco de dados pronto para ser usado, é possível enviá-lo diretamente para seu banco de dados ou usar um arquivo. Para isso, selecione File | Export | Forward Engineer Create SQL Script ([Shift]+[Ctrl]+[G]), digite o nome do arquivo (sem o nome do arquivo, o aplicativo irá exibir o script mas não armazená-lo) e, se for preciso, selecione as opções necessárias. Em um segundo passo, o software perguntará quais objetos devem ser exportados (figura 4) antes de finalmente gerar o script. Para transferir o modelo diretamente para o servidor do banco de dados, é preciso inserir os parâmetros da conexão ao servidor em Database | Manage Connections. Para enviar o esquema recém-criado diretamente para o servidor, selecione Forward Engineering sob Database. Com poucos cliques é possível enviar o banco de dados para o local desejado. O processo para utilizar modelos de bancos de dados já existentes (“engenharia reversa”) também é bem simples. É possível executar
Figura 4 Alguns cliques permitem especificar o que o MySQL Workbench deve incluir no script.
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