Jornal A União

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AMADOR A UNIÃO

João Pessoa, Paraíba - SÁBADO, 1 de junho de 2013

Brasil defende a liderança do ranking em Cochabamba FOTO: CBV/Divulgação

Duplas de vôlei de praia brigam pelo título até amanhã na Bolívia Em seis etapas até aqui do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia 2012/2103, as duplas brasileiras já levaram o país ao pódio 16 vezes. Não à toa, o país lidera o ranking continental tanto no masculino quanto no feminino. Ontem, a competição chegou a Cochabamba, na Bolívia, e o Brasil está sendo representado por Fernanda Berti/Elize Maia, Thiago/Hevaldo e Oscar/Edson Filipe. A competição vai até amanhã. Depois de passar por Santa Fé (ARG), Viña Del Mar (CHI), Montevidéu (URU), Lima (PER), Assunção (PAR) e Porto La Cruz (VEN), chegou a vez da cidade boliviana de Cochabamba sediar uma etapa do Circuito Sul-Americano, o que não acontecia há mais de uma década. São 32 duplas na disputa, sendo 16 em cada naipe, que repartirão um prêmio de cinco mil dólares. As partidas estão acontecendo no Clube Olímpico. Até o momento, a parceria que mais pisou as areias sul-americanas pelo Brasil foi Fernanda Berti/Elize Maia. Das seis etapas, elas só não estiveram presentes na primeira. E a dupla montada pelo técnico Marcos Miranda tem sido uma das grandes responsáveis por manter o país no topo, com dois primeiros lugares e três segundos. Aliás, as mulheres brasileiras subiram ao pódio em todas as etapas, com cinco ouros, quatro pratas e um bronze. Assim, o Brasil lidera, desde o início da competição, o ranking continental feminino. Após a última etapa, na Venezuela, a classificação geral ficou da seguinte forma: 1º) Brasil, com 1.180 pontos; 2º) Argentina (1.000); 3º) Venezuela (780 pontos); 4º) Chile (760); 5º) Paraguai e Colômbia (empatados com 680 pontos); 7º) Uruguai (460). 8º) Bolívia (360); 9º) Peru (220); e 10º) Equador (100). Em Cochabamba, as concorrentes de Fernanda Berti/Elize Maia são Alejandra Graiño/Georgina Klug, da Argentina; Claudia Antezana/ Johanna Balderrama, Maria Luisa Ortiz/Francesca Ca-

Ronaldo

Belarmino

ronaldocomentarista@hotmail.com

Dez anos depois...

A dupla Fernanda Berti e Elize Maia no alto do pódio de uma das etapas do Circuito Sul-Americano

nedo, Alejandra Ossio/Carla Valda, Martha Maldonado/ Marxia Reyes, Katherine Uriarte/Pamela Frias, Aylin Takeda/Mariel Ortiz e Leslie Tarqui/Adriana Machado, da Bolívia; Maria Francisca Rivas/Camila Pasdirek e Maria Josefina Velez/Natalia Depassier, do Chile; Claudia Galindo/Andrea Galindo e Gina Martinez/Margarita Guzman, da Colômbia; Patrícia Caballero/Michelle Valiente, do Paraguai; e Orquídea Vera/Karelys Mosquera e Frankelina Rodrigues, da Venezuela. Já entre os homens, o

Brasil tem se alternado na liderança do ranking com o Chile. E voltou ao topo na última etapa, mas a diferença é de apenas 20 pontos (1.040 a 1.020). A Venezuela aparece em terceiro, com 1.000 pontos, seguida da Argentina, que tem 800. E o atleta mais vezes escalado pela técnica Letícia Pessoa para representar o Brasil foi Thiago, que jogou três etapas com Álvaro Filho e outras duas com Hevaldo. As 14 duplas que disputam o título com os brasileiros Thiago/Hevaldo e Oscar/Edson Filipe são Ian

APOIO AO ESPORTE

Mehamed/Julian Azaad, da Argentina; Rolando Montenegro/Israel Velasquez, David Ramirez/Fernando Barrientos, Daniel Calvo/Teddy Arias, Maurício Heredia/Luís Barron, Edson Perez/Jason Perez, Juan Pablo/Rodrigo Tapia e Liej Tjander Franco/ Yerko Gutierrez, da Bolívia; Marco Grimalt/Esteban Grimalt e Rodrigo Salinas/Cristobal Bussenius, do Chile; Maurício Brizuela/Luís Riveros, do Paraguai; Martin Molina/Domingo Perez, do Uruguai; e Igor Hernandez/Jesus Villafañe e Fernando Ramos/ Carlos Rangel, da Venezuela.

Ministério aprova mais de R$ 180 mi Um total de R$ 182,9 milhões está sendo repassado pelo Ministério do Esporte, na forma de convênios, a Confederações, Federações, Comitê Paraolímpico Brasileiro e clubes, como apoio a modalidades olímpicas e paraolímpicas em preparação para os Jogos Rio 2016. Os projetos aprovados incluem desde treinamento de equipes de base e seleções principais no Brasil e no exterior até estruturação de Centros de Treinamento. Oitenta e sete projetos foram recebidos pelo Ministério do Esporte na chamada pública aberta em agosto de 2012 para entidades privadas, dos quais 57 foram aprovados. Os

recursos, que vão contemplar 26 instituições, fazem parte de planejamento mais focado para os esportes olímpicos e para-olímpicos adotado, em 2009, depois da escolha do Rio para sede dos Jogos de 2016. O secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério, Ricardo Leyser, que coordena o projeto olímpico do Governo Federal, lembra que a meta é colocar o Brasil entre as 10 principais potências olímpicas e as cinco paraolímpicas nos Jogos Rio 2016. “Para isso, é preciso que todas as modalidades atinjam seu melhor desempenho na história, independentemente da conquista de medalhas”, diz. “As modalidades

que já têm medalhas vão tentar aumentar a quantidade, mas aquelas que ainda não subiram ao pódio também devem contribuir com a meta melhorando sua performance”, acrescenta o secretário. “Por isso, o Ministério do Esporte apoia modalidades que a princípio não constam como candidatas à conquista de medalhas em 2016, mas podem consegui-las em 2020, por exemplo. Isso significa apostar na melhora de desempenho como legado dos Jogos do Rio para o esporte brasileiro”, afirma. Na bateria de convênios efetivada desde janeiro, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), por exemplo, conta com

R$ 38,2 milhões para a preparação de suas seleções permanentes de 16 modalidades. O basquete e o vôlei vêm a seguir, com R$ 24 milhões cada . A Confederação Brasileira de Basketball e a Liga Nacional de Basquete apresentaram propostas para preparação de seleções principais e de base e desenvolvimento de talentos. Também serão comprados equipamentos para ginásios que recebem jogos do Novo Basquete Brasil da Liga de Desenvolvimento do Basquete e de competições regionais e estaduais de equipes de base e treinamentos de seleções. No total, são nove convênios com as duas entidades do basquete.

“Demorou dez anos. E foi na base do sofrimento. Mas foi assim que o torcedor do Botafogo bradou com uma voz que veio do Céu....é Campeãoooo”... Essa foi a expressão do presidente do Botafogo Nelson Lira logo após o apito final do árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio. A vitória do Belo realmente foi sofrida. Vencer o Treze no Amigão não é uma missão fácil, mas tambem não é impossível. O Botafogo não só venceu, como quebrou uma série de dificuldades que se instalou ao longo de dez anos de espera. A conquista do Campeonato Paraibano contudo, deu ao Botafogo de uma só vez o título estadual, e as vagas da Copa do Brasil, da Copa do Nordeste e a do Brasileiro da Série D. Com um tabalho bem estruturado e uma diretoria determinada e acreditando sempre, Nelson Lira foi o grande vitorioso com essa conquista ao realizar um dos seus sonhos que não passou só pela vontade de dirigir o clube mais uma vez, como também de poder ver o Botafogo unido com os novos e antigos botafoguenses lutando por objetivos vitoriosos. Outra conquista de Nelson foi a volta da torcida aos estádios, e com isso, em todos os momentos do clube ela esteve junta sem nunca ter negado o apoio aos jogadores e à diretoria, acreditando que com Nelson no comando a hora da virada havia chegado. É claro que durante a campanha deste ano, nem tudo foi maravilha e depois de um primeiro turno primoroso veio as primeiras decepções com um segundo turno completamente inverso do que foi o primeiro. O Botafogo começava a da sinais de mais um fracasso no Campeonato e o torcedor já começava a ficar preocupado sem entender o que estava acontecendo. Como o futebol é uma ciência sem exatidão e a cada momento nos ensina, fica mais um ensinamento de que, nem sempre caindo no horto tá morto. Os três a zero aplicado em pleno Amigão, depois de uma derrota por um a zero em casa, foi tudo o que queria Nelson Lira revelando um sonho que teve na noite anterior e anunciado nos microfones da Rádio CBN. De tudo, fica a partir de agora o momento de alegria pela conquista e mais uma missão em buscar ao acesso a Série C pelos caminhos da D. Ser campeão de fato e de direito na bola e poder deixar o Campeonato como o time que mais levou torcedores aos estádios, ganhando também em renda, é realmente um ponto para ser comemorado por todos botafoguenses. Ser campeão, é o ápice que profissionais do futebol tanto persegue, e no Botafogo isso foi uma constante. Além dos já campeões seguidos por três vezes, como Marcelo Vilar e Warley, estava a corrente de um craque que merecia muito este título, o goleiro paredão Genivaldo, ídolo do clube há quatro anos. Salve a nação botafoguense 27 vezes campeã da Paraíba. Conforme diz seu próprio hino, “Botafogo paraibano tu és o mais belo, glorioso e enches de alegria o teu povo.


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