26396413 curso basico de aromaterapia gratuito

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Fig. 03 - Destilador, indicando o processo de destilação. Após a separação do óleo essencial da água, esta última constitui o hidrolato, que é a água destilada contendo cerca de 0,2 g/l de óleo essencial disperso na forma ionizada, não decantável. Assim são produzidos hidrolatos conhecidos, como a “água de rosas”, a “água de flor de laranjeira” e a “água de camomila”. Além disso, deve ainda ser observado que estes hidrolatos contêm, invariavelmente, substâncias solúveis em água, e que não estão presentes no óleo essencial. Em muitos casos a destilação é processada para a obtenção exclusiva do respectivo hidrolato. Aqui, como no caso dos óleos essenciais propriamente ditos, também existe falsificação comercial, agregando-se algumas gotas de óleo à água pura, apresentando a mistura como hidrolato ou água de flores. Os hidrolatos são especialmente recomendados para a desinfecção de feridas e cuidados com a pele em geral. São muito utilizados em cosmética. Também podem, em muitos casos, servir como complemento no tratamento utilizando óleo essencial, ampliando a capacidade deste. Os óleos essenciais após a sua extração precisam ser armazenados em vidros escuros desinfectados, ao abrigo da luz, em local fresco sem grandes variações de temperatura, muito bem tampados, evitando-se qualquer contato com o ar. Desta forma podem ser guardados por cerca de 2 a 3 anos. AÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS Embora o termo aroma seja exclusivo para a fragrância, os óleos essenciais também apresentam propriedades farmacológicas tais que lhes permitem penetrar através da pele e atuar na corrente sangüínea. A menor molécula aromática já faz dela um agente terapêutico capaz de agir sobre o organismo humano. Uma das ações mais marcantes dos óleos essenciais sobre o organismo humano, através da Aromaterapia, se dá sobre o sistema linfático, com a prática da massagem aromática, que é de eficácia imediata. O sistema linfático é um segundo sistema circulatório, responsável pela drenagem do excesso de fluido das células e dos tecidos, pela absorção dos nutrientes lipossolúveis (solúveis em gorduras) e pelo controle de infecções no organismo. E o efeito da massagem aromática se faz sentir sobre estas três áreas. Por outro lado, de modo geral, a Aromaterapia tem sido utilizada com sucesso em infecções bacterianas e deficiências imunológicas, da mesma forma como atua eficazmente através do sistema nervoso central. No entanto, a ação mais sutil e mais profunda da aplicação dos óleos essenciais no organismo é a que se faz sentir mesmo através da mente humana, pelo sentido do olfato. As moléculas de óleo essencial contidas no ar aspirado, passando pelas vias respiratórias, estimulam os nervos olfativos. Estes nervos olfativos estão ligados diretamente ao sistema límbico do cérebro, responsável por regular a atividade sensorial e motora e pelos impulsos de sexo, de fome e de sede. Pesquisas recentes têm comprovado que os diversos cheiros que percebemos tem um impacto direto sobre aquilo que sentimos. Acredita-se que os vários aromas dos óleos essenciais ativam os transceptores neuroquímicos do cérebro como a serotonina e as


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