borrachaatual .com.br Ano XXIV • Nº 140 • Jan/Fev 2019 • ASPA Editora
30 cooper Standard
expande atuação
04 ENTREVISTA
Dan Ioschpe, Presidente do Sindipeças e da Abipeças
ISSN 2317-4544
44 quantiQ traz produtos e soluções inovadoras
26 MAQUINATUAL
Agrishow 2019 trará grandes lançamentos para o agronegócio
IÇAMOS NOSSAS VELAS EM DIREÇÃO A UM IMENSO MAR DE POSSIBILIDADES QUE ESSE ANO TRAZ. Somos uma das maiores distribuidoras de produtos para indústria da borracha do país. Navegam com a gente parceiros e clientes conhecidos, mas seguimos abertos para desbravar novas parcerias nesse imenso oceano da indústria da borracha. Contem conosco, pois a Qualidade, a Agilidade e a Excelência estão sempre neste barco. Consulte nossa linha de produtos, são mais de 300 itens para lhe atender.
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SUMÁRIO
EDITORIAL
borrachaatual .com.br Ano XXIV • Nº 140 • Jan/Fev 2019 • ASPA Editora
30 cooper Standard expande atuação
ISSN 2317-4544
44 quantiQ traz produtos e soluções inovadoras
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MATÉRiA De cAPA Perspectivas 2019 04 ENTREVISTA
Dan Ioschpe, Presidente do Sindipeças e da Abipeças
26 MAQUINATUAL
Agrishow 2019 trará grandes lançamentos para o agronegócio
05
Entrevista
08 14
Notas Pneus
O caminho do crescimento está definido
Dan Ioschpe, Presidente do Sindipeças e da Abipeças
Apresentado em Milão “Dreaming”, o Calendário Pirelli 2019
16
Notas Indústria Química
26
MAQUINATUAL
30 42 43 44 46
Notas & Negócios
50
Matéria Técnica
52 53 54
Frases & Frases
Déficit em produtos químicos avança 22,6% em 2018 Agrishow 2019 trará grandes lançamentos para o agronegócio
Notas Sílicas Gente quantiQ traz produtos e soluções inovadoras Notas Calçados
Couromoda 2019: novo cenário político e econômico traz boas expectativas Poliuretano avança em mercados “sob demanda”
Quebra-cabeças Começar um ano realmente novo é uma sensação que não tínhamos há mais de uma década. Afora as mudanças políticas de um governo renovado, o que já observamos é um estado de ânimo positivo e de muita esperança nos mercados e na maioria da população. Embora embalados pela euforia das mudanças e das novidades, a realidade ainda permanece a mesma e somente se transformará após reformas profundas nos sistemas previdenciário, tributário e econômico. O novo Brasil é um enorme quebra-cabeças que precisa ser montado. As peças estão sobre a mesa. Elas são complexas, de difícil encaixe, escorregadias muitas vezes e suas combinações requerem mãos hábeis e corajosas. O tempo passa rápido e as decisões precisam ser ágeis para que a sociedade brasileira possa admirar com orgulho um país comprometido com a justiça, o progresso e o bem estar de seu povo. A matéria especial “Perspectivas 2019” mostra o otimismo moderado dos principais motores da economia brasileira, que precisa ser arrumada internamente para se tornar atraente aos polpudos e disponíveis investimentos externos, ansiosos para avançar o sinal verde e desembarcarem aqui com segurança e solidez. Compartilhamos deste otimismo confiando que nossa criatividade e nossa motivação estimularão nossos parceiros e leitores, permitindo que este quebra-cabeça torne-se um quadro admirável, digno de uma galeria de arte. Boa Leitura!
Classificados
Antonio Carlos Spalletta Editor
Agenda
EXPEDIENTE
Ano XXIV - Edição 140 - Jan/Fev de 2019 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta
A revista Borracha, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuído entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.
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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br
Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Foto Capa: Divulgação. Impressão: Mais M Comercial Editora. Tiragem: 5.000 exemplares
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ENTREVISTA
Dan Ioschpe
Presidente do Sindipeças e da Abipeças.
“A indústria brasileira de autopeças faz sua lição de casa.” Dan Ioschpe é presidente do Conselho de Administração do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e da Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças). É, desde abril de 2014, presidente do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion, tendo sido anteriormente, de 1998 a 2014, presidente da empresa. Também preside, desde junho de 2017, o Fórum das Empresas Transnacionais Brasileiras (FET) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). É ainda membro do Conselho de Administração das empresas WEG, Cosan, Profarma, BRF e Marcopolo. Nasceu em Porto Alegre (RS), em 1965. Graduou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e cursou pós-graduação em marketing na ESPM de São Paulo e o MBA na Tuck School, Dartmouth College, nos Estados Unidos.
Nesta entrevista para Borracha Atual ele comenta os atuais desafios do setor, as expectativas com os novos rumos da economia, com o Rota 2030 e fala sobre como foi o mercado em 2018.
BORRACHA ATUAL: Quais as perspectivas para 2019 da indústria brasileira de autopeças? DAN IOSCHPE: O Sindipeças estima que 2019 será mais um ano com crescimento da venda de veículos no Brasil. Já a exportação de veículos será desafiadora por conta das expectativas negativas com o mercado argentino, o principal destino da exportação brasileira de veículos. Ainda assim estimamos que haverá crescimento da produção nacional de veículos, com impacto positivo para o setor de autopeças. Nesse cenário de continuada recuperação da atividade a partir de 2017, após a imensa redução experimentada entre 2014 e 2016, o Sindipeças segue trabalhando para que haja a melhoria contínua da competitividade da indústria de autopeças brasileira e sua inserção cada vez maior no vasto mercado automotivo global. Para isso, é fundamental o estímulo à inovação, ao treinamento e à participação em feiras setoriais ao redor do mundo. Iniciativas como o Inova Sindi©Foto Divulgação
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“Integrantes da mesma cadeia de produção, montadoras e fabricantes de autopeças precisam caminhar juntos.” peças, o Instituto Sindipeças de Educação Corporativa e o Brasil Auto Parts são bons exemplo da nossa atuação. Outra importante ação do Sindipeças em 2019 é o Encontro da Indústria de Autopeças, que ocorrerá no dia 22 de abril, em São Paulo, no mesmo local e na véspera da abertura ao público da Automec. Nesse encontro, o setor de autopeças será debatido com exclusividade em seus diversos aspectos, com ênfase nas oportunidades de crescimento e internacionalização, mas também nos desafios e na necessidade de inovação para acompanhar as mudanças de métodos de produção, características dos veículos e hábitos de consumo enfrentados pela indústria automotiva mundial.
Como está a relação das montadoras com os fabricantes de autopeças? Integrantes da mesma cadeia de produção, montadoras e fabricantes de autopeças precisam caminhar juntos. Eventualmente há divergências de natureza comercial, o que é normal. E a relação das autopeças com os fornecedores de Matérias-Primas como borracha, plástico e aço? Também devemos caminhar juntos. O fornecimento de sistemas prontos para as montadoras é uma tendência? Sim, uma tendência que vem ganhando força há muitos anos. E que deve seguir avançando com a necessidade do elo superior da cadeia de alocar da melhor forma possível os seus
recursos, possibilitando a incorporação de atividades pelo elo subsequente.
Como a importação de autopeças afeta as autopeças produzidas no Brasil? A importação é um movimento saudável, assim como as exportações. É uma via de duas mãos. Quanto maior a participação dessas atividades na atividade total do setor, maior será a sua vitalidade. Como está o nível tecnológico das autopeças brasileiras? A indústria brasileira de autopeças tem feito sua lição de casa. E o Sindipeças tem feito a sua parte também. Bom exemplo é nosso programa Inova Sindipeças, criado para despertar a cultura da inovação, auxiliar no aumento da competitividade e buscar a inserção de nosso setor nas cadeias globais de valor. Uma de nossas metas é oferecer às empresas associadas oportunidades de ter contato com a inovação em várias frentes, como o conjunto de soluções ligadas à indústria 4.0. Em maio, vários fabricantes participarão de visitas técnicas a Stuttgart, na Alemanha, numa parceria do Sindipeças com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil -Alemanha.
“Uma de nossas metas é oferecer às empresas associadas oportunidades de ter contato com a inovação.”
Nesse sentido, a parceria entre o Sindipeças e o Apex-Brasil pode ser um fator alavancador da qualidade das peças brasileiras? Do que consiste a parceria? Sem dúvida. O projeto Brasil Auto Parts – Trusted Partners, parceria entre nossa entidade e a Apex-Brasil, foi criado com a missão de promover esforços de internacionalização do setor e fomentar a formação de parcerias estratégicas entre empresas brasileiras e estrangeiras por meio de atividades estruturadas em quatro pilares: • • • •
Promoção comercial Inteligência comercial Capacitação Atração de investimentos estrangeiros
Exportações de autopeças. Quais os mercados de destino? Somos competitivos? Somos sim competitivos, embora sempre haja ajustes a fazer. No Relatório da Balança Comercial pode-se ver a lista de países de destino de nossas exportações de autopeças em 2018: https:// www.sindipecas.org.br/sindinews/ Economia/2019/BCA_JAN19.pdf. Como estão as relações com o mercado argentino? A Argentina tem ocupado há anos o primeiro lugar na lista de destinos de nossas exportações.
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“Somos sim competitivos, embora sempre haja ajustes a fazer.” A qualificação da mão de obra nas autopeças está acompanhando os padrões internacionais? Essa é outra área fundamental para o Sindipeças, por meio do Instituto Sindipeças de Educação Corporativa. Os mais de noventa cursos oferecidos estão divididos em quatro áreas de conhecimento: Gestão de Mercado; Gestão de Negócios; Gestão de Pessoas; Inovação e Sustentabilidade; e Manufatura e Supply Chain. O veículo híbrido e o elétrico afetarão muito a produção tradicional de autopeças? O setor automotivo enfrenta mundialmente profundas transformações, tanto na arquitetura dos veículos quanto na sua forma de consumo, incluindo aspectos como eletrificação, autonomia e não propriedade. O Brasil, seguramente, não ficará à parte desse processo. Justamente para saber quais são os desafios para o setor de autopeças, especi-
ficamente, o Sindipeças vai promover o Encontro da Indústria de Autopeças, em São Paulo, no dia 22 de abril. Presidentes de montadoras, de empresas de autopeças e das associações de fabricantes de autopeças do México e da Argentina, além de outros especialistas no tema, brasileiros e estrangeiros, discutirão oportunidades de crescimento e internacionalização da indústria de autopeças, além de apontar os caminhos para sua perenidade. Em seguida ao programa, às 18h, haverá no mesmo local, o São Paulo Expo Center, a solenidade de abertura da 14ª edição da Automec – Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços.
Como está o desenvolvimento dos fabricantes de autopeças para atender às novas demandas dos novos veículos? Esse desenvolvimento ocorre em nossos associados. Do ponto de vista setorial, a discussão que promoveremos pre-
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tende responder esse questionamento e mostrar caminhos.
Quais os benefícios ou incentivos o Rota 2030 trará para o setor de autopeças? O Rota 2030 é um marco regulatório muito importante para a indústria automotiva brasileira por estabelecer regras para os veículos comercializados no Brasil, feitos aqui ou importados. Esse regramento reduz o gap do Brasil em relação aos maiores mercados mundiais. Os principais atrativos são, de forma resumida, a visão de curto, médio e longo prazos; o estabelecimento de regras relativas a emissões, segurança e eficiência energética; a preocupação com o desenvolvimento da cadeia de fornecedores; e o incentivo à realização de PD&I por parte das autopeças. Como foi o balanço de 2018 para o setor? Os anos de 2017 e 2018 foram períodos de recuperação para nosso setor, depois de ter enfrentado com muita resiliência a pior crise de sua história. Nossos indicadores podem ser consultados em: https://www.sindipecas.org.br/ area-atuacao/?co=s&a=autopecas. www.borrachaatual.com.br
NOTAS PNEUS
Novo Metzeler Cruisetec na Motor Bike expo
O Cruisetec™, o novo pneu para Power Cruisers, Customs e Tourers que a Metzeler apresentou no final de 2018 no Custombike Show, foi o destaque da área de exposição montada pela marca alemã no estande 14i / Hall 4 da Motor Bike Expo, feira de motocicletas realizada, em janeiro passado na cidade italiana de Verona, Com o novo Cruisetec™, a Metzeler pretende oferecer aos motociclistas deste setor um pneu mais orientado para a performance do que a oferta do segmento até o momento. O Cruisetec ™ foi desenvolvido para aproveitar todo o potencial de desempenho dos modelos mais recentes e das motos mais antigas. A chave é o alto nível de aderência, mesmo em condição de pista molhada, o que dá à moto uma capacidade de dirigibilidade revolucionária no segmento, consistência de desempenho para aumentar a vida útil do pneu e características estruturais que proporcionam prazer de pilotagem, graças à sua estabilidade e precisão. O Cruisetec™ apresenta soluções revolucionárias na área de motocicletas Power Cruisers, Customs e Tourers em termos de design da banda de rodagem, compostos, perfis e estrutura. Perfis orientados para o desempenho com
maior curvatura do que os pneus do mesmo segmento, oferecendo um novo nível de dirigibilidade e manutenção de trajetória. O novo padrão da banda de rodagem, os compostos inovadores e o bicomposto traseiro garantem uma resposta imediata e uma maior aderência, dando confiança, mesmo em condições de chuva. O layout bicomposto traseiro, que adapta as tecnologias do mundo SportTouring aos requisitos de maior torque, peso e durabilidade do segmento, assegura aderência sem sacrificar a durabilidade dos pneus.
O pneu em detalhes Design da banda de rodagem – O layout da banda de rodagem revela um papel importante no desempenho do Cruisetec™ e evoluiu a partir do know -how Sport Touring adquirido da Metzeler. Os elementos da banda de rodagem são otimizados para garantir uma aderência adequada e um desgaste regular. A banda de rodagem do pneu dianteiro apresenta sulcos divergentes que se cruzam na seção central; o principal efeito desses elementos – além de garantir um escoamento de água mesmo
em condições extremas – é adicionar eficiência de frenagem ao composto. Esta característica também está entre as que destacaram o Cruisetec™ como o melhor pneu para Power Cruisers, Customs e Tourers quando se trata de pneus que trabalham em conjunto com todas as gerações de assistências eletrônicas auxiliares. O fornecimento de níveis muito elevados de aderência – também graças aos compostos de carcaças mais flexíveis – eleva o nível de intervenção dos sistemas de freio. As características estruturais dos pneus diminuem o efeito de pulsação (vibração) que é característico da resposta quando o freio ABS é ativado (especialmente as versões de primeira geração), tornando a intervenção mais efetiva e menos estressante para o motociclista. As ranhuras divergentes progressivas deslocadas da seção central para os ombros aumentam a quantidade de borracha em contato com o asfalto – maximizando a solidez, a aderência e a dirigibilidade. As pequenas ranhuras transversais convergentes garantem um aquecimento rápido e uma aderência mecânica diferenciada. Além disso, o padrão da banda de rodagem traseira apresenta longas ranhuras alternadas, neste caso convergindo para a direção de rotação, cuja principal função é distribuir a pressão sob a contato com o solo durante a rodagem sem excesso de deformação, assegurando um desgaste regular. Também, neste caso, o deslocamento
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NOTAS PNEUS progressivo da ranhura aumenta durante a inclinação, maximizando a solidez, a aderência e a dirigibilidade. Ao contrário da dianteira, as ranhuras longas não atravessam a seção central do pneu. Tendo em conta que em condições de pista molhada em linha reta a função de escoamento de água é executada pelo pneu dianteiro, uma seção central ininterrupta da rodagem traseira favorece a tração em condições de máximo rendimento, estabilidade em linha reta e promove um desgaste homogêneo e, portanto, gerando uma consistência de desempenho durante toda a vida útil do pneu. Diferentemente do design dianteiro, as ranhuras transversais mais curtas no pneu traseiro são divergentes, mas sua contribuição é semelhante à do pneu dianteiro. As seções do composto são intercaladas entre as ranhuras e foram feitas em dimensões que limitam, mas não impedem, a deformação dos blocos delineados pelas ranhuras. Isso acontece mesmo na presença de cargas elevadas – semelhantes às do pneu dianteiro – de modo a garantir um tempo de aquecimento rápido, dando aderência desde o início de cada viagem. Compostos – O composto usado no Cruisetec™ é o resultado de um esforço de desenvolvimento destinado a misturar a força necessária para enfrentar as mais difíceis condições de pista mantendo desempenho e estabilidade. A camada do pneu dianteiro apresenta um layout de composto único; a receita inclui uma combinação do know -how adquirido no mundo das Sport-Touring da Metzeler. Plastificantes inovadores melhoram a flexibilidade da borracha na estrada e uma porcentagem 20% maior de sílica promove um aquecimento rápido e uma melhor aderência química quando se enfrenta água, no caso de pistas molhadas. Já o pneu traseiro apresenta um layout de composto duplo. O composto
central emprega uma porcentagem de negro de fumo perto de 40% – um valor comparável ao usado em média no segmento – que, combinado com um plastificante inovador, é capaz de proporcionar boa aderência, mas junto com força e estabilidade nas retas. A composição de ombros do Cruisetec™ é semelhante a utilizada nos pneus dianteiros. Novamente com plastificantes e sílica em 20%, eles definem uma mistura mais adaptável em comparação com a usada na seção central, capaz de garantir uma dirigibilidade mais direta e altos níveis de aderência, assegurando consistência nas curvas e na manutenção de trajetória. Estrutura – A estrutura de cada Cruisetec tem uma construção ajustada para entregar desempenho e estabilidade aos Power Cruisers, Customs e Tourers. O Cruisetec apresenta estruturas Radial e X-Ply acopladas com cintas de aço, mas independentemente da solução tecnológica adotada, o objetivo do projeto das carcaças Cruisetec ™ permaneceu o mesmo. Isso assegura uma melhoria na resposta a mudanças rápidas de direção, garantindo que a rigidez geral da carcaça seja eficiente no trato de cargas extras e no trabalho com grande quantidade de torque, melhorando o comportamento em estradas. Por esse motivo, o Cruisetec apresenta uma carcaça e uma cinta mais rígida do que um pneu padrão do mesmo segmento. O layout tem uma camada que abre espaço para se ter uma maior quantidade de borracha na estrutura. A estrutura de um Cruisetec ™ gera o mesmo suporte que um pneu tradicional no segmento, mas apresenta um contato com o solo muito mais adaptável e, portanto, maior aderência. Perfis – Os perfis Cruisetec™ visam melhorar a agilidade e a dirigibilidade na estrada. Os pneus padrões para as Power Cruisers, Customs e Tourers apresentam uma baixa curvatura de ângulo central,
feita para melhorar o contato com o solo em retas, prolongando a vida útil do pneu graças à menor pressão na banda de rodagem. Se o primeiro efeito desta escolha técnica é promover maior quilometragem e estabilidade nas retas, por outro lado, isso encurta e alarga a área de contato da banda de rodagem. A abordagem multi raio da Metzeler já usada no segmento Sport-Touring, e agora implementada também no Cruisetec™, fornece uma vantagem técnica que proporciona um maior contato com o solo, o que adicionalmente aumenta a aderência e a manutenção de trajetória. O Cruisetec apresenta uma dupla curvatura diferente: uma mais ampla – embora mais aguda do que um produto tradicional dos segmentos Power Cruisers, Customs e Tourers – e que faz uma linha progressiva para o raio do ombro, que é cerca de 20% menor. Um grande contato com o piso, mesmo quando inclinada, significa uma melhora no controle e no feedback que o sistema de suspensão transfere para o piloto, tanto durante a entrada de uma curva quanto no seguimento de sua trajetória. A combinação da seção traseira e do layout bicomposto permite que o Cruisetec preserve, ao longo do tempo, uma curvatura estável com o uso e, consequentemente, mantenha um desempenho constante durante toda a vida útil do pneu. O perfil do pneu dianteiro segue o mesmo esquema e uma geometria similar ao traseiro para garantir um comportamento sincronizado de ambos os pneus.
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NOTAS PNEUS
Goodyear desenvolveu pneus exclusivos para a missão Apollo 14
Dunlop comemora 20 milhões de pneus produzidos no Brasil
No ano em que completa seu centenário no Brasil, a Goodyear recorda que em 31 de janeiro de 1971 uma nova empreitada espacial era iniciada com o objetivo de recomeçar as missões na Lua. Tratava-se da missão Apollo 14, que completou 47 anos no último dia 31 de janeiro, e estava equipada com pneus Goodyear XLT. Denominado de Apollo 14 MET (Modularized Equipment Transporter), o módulo portátil possuía uma bancada científica, que contava com duas rodas, e coletava todo o material da superfície lunar. Totalmente diferentes dos pneus tradicionais, os modelos especiais, concebidos após 10 anos de desenvolvimento, contam com características peculiares. Veja algumas curiosidades sobre o desenvolvimento e a aplicação do pneu lunar:
Em dezembro de 2018, após 5 anos da inauguração de sua fábrica brasileira, a Sumitomo Rubber do Brasil Ltda., detentora das marcas Dunlop e Falken, atingiu a marca de 20 milhões de pneus produzidos no país. A meta cumprida é resultado do engajamento dos mais de 1.300 colaboradores na implantação de uma série de práticas de eficiência que transformaram a unidade de Fazenda Rio Grande/PR em referência de produtividade e excelência, inclusive em relação às plantas veteranas, como as do Japão. Em 2019, a Dunlop comemora mais essa conquista e avança na expansão das atividades. Com investimento total anunciado de mais de R$ 600 milhões para ampliar suas instalações, a empresa planeja atingir a produção diária de 18.000 pneus de passeio e 1.000 pneus de caminhões e ônibus até o ano de 2020. Expectativa para 2019 – Dando continuidade ao plano de investimento no Brasil, a Dunlop, que produz pneus de automóveis no país desde 2013, aposta agora na produção também para a linha pesada. Com cerca de 5,6% de market share no segmento de pneus para caminhões e ônibus no mercado de reposição, a Dunlop projeta um crescimento desses números a médio e longo prazos. “Acreditamos no crescimento econômico do Brasil para os próximos anos e, por isso, decidimos investir mais ainda em nossa fábrica na Fazenda Rio Grande, para expandir a produção de pneus para carros de passeios e para dar início à produção de pneus para caminhões e ônibus. Trabalhamos para aumentar nossa participação no mercado, gerando novas oportunidades de emprego e contribuindo de maneira sólida para o crescimento socioeconômico do estado do Paraná e do país”, resume Yoshinori Wakitani, Diretor Presidente da Sumitomo Rubber do Brasil.
1. Em vez de ar, os pneus Goodyear XLT eram inflados com nitrogênio, ao contrário de oxigênio, para minimizar o risco de incêndio na aeronave. 2. Para que estivessem na condição ideal para circularem na lua, os pneus eram primeiro inflados na Terra em uma câmara de vácuo. Ao serem removidos, as câmaras de ar no interior do pneu sucumbiam à pressão atmosférica do nosso planeta. Mas retornavam ao seu estado normal quando a aeronave estava a caminho da atmosfera lunar. 3. O pneu Goodyear XLT foi desenvolvido para transportar cargas de 60 libras lunares, o que equivalente a 360 libras na Terra. Com essa carga, esses pneus de baixa pressão imprimiam uma pegada mais larga e mais plana que os ajudava a fluir suavemente sobre a superfície lunar, além de passar por pedras sem risco de perfuração. 4. Os pneus Goodyear XLT tinham 40,64 centímetros de altura e 10,16 centímetros de largura, mas pesavam – considerando o pneu e a câmara de ar – menos de 1,3 quilograma. 5. Para suportar um ambiente tão hostil quanto o da lua, os pneus lunares tinham que aguentar temperaturas que variavam entre -29,4 e mais de 121 graus Celsius. A missão foi bem sucedida e houve tempo inclusive para Alan Shepard improvisar algumas jogadas de golfe, as primeiras realizadas fora do planeta Terra, usando um taco improvisado.
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NOTAS PNEUS
Recapagem Bandag garante “nova vida” aos pneus de carga Para as empresas de frotas e para o caminhoneiro autônomo, o pneu representa um item importante dentro da estrutura de custos da operação e, portanto, necessita ser bem administrado. Atualmente, a Bandag, empresa da Bridgestone dedicada à pesquisa, desenvolvimento e manufatura de bandas de rodagem, fornece ótimas soluções em pneus e recapagem para manter seus consumidores na estrada da forma mais segura, eficiente e econômica possível. A recapagem permite reaproveitar com total segurança o pneu usado e adicionar a ele uma nova banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo). Se realizado por um revendedor credenciado, este pneu reformado pode rodar tanto quanto ou mais do que um pneu novo e com 1/3 do valor original. “É importante lembrar que a recapagem auxilia na redução do custo por quilômetro, porém não se pode esquecer de controlar os “Cinco Ladrões de Quilometragem”: alinhamento, balanceamento, emparelhamento e calibragem incorretos e desenhos de bandas inadequados. Cada uma destas características pode, individualmente, reduzir de 20% até 40% a quilometragem do pneu, seja este novo ou recapado”, comenta Osmar Tiburske, gerente industrial da Bandag.
Nova série H da LS Tractor é equipada com pneus Firestone A Bridgestone fornece, por meio da marca Firestone, pneus que equipam os tratores da nova série H (118cv/ 128cv/ 145cv) da LS Tractor, marca da divisão de máquinas agrícolas do grupo sul-coreano LS Mtron. O modelo fornecido é o Super All Traction 23°, nas medidas 23.1-30 e 24.5-32. De classificação R-1, este pneu é indicado para tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas, e foi desenvolvido com barras regulares para uso em terrenos secos e serviços gerais que exijam excepcional tração, maior estabilidade, dirigibilidade e durabilidade. Este pneu também possui barras em ângulo de 23° longas e uniformes, abertura entre as barras no centro da rodagem, borracha flexível na lateral combinada a uma borracha resistente na banda de rodagem, espaçamento otimizado entre as barras e contorno do talão com desenho especial. O design do Super All Traction 23° promove autolimpeza, o que con-
tribui para a maior eficiência na tração. Além disso, minimiza os efeitos de vibrações e proporciona maior conforto ao operador, devido a um rodar macio. Outras características que merecem destaque são o melhor assentamento entre o pneu e o aro, o que evita a entrada de detritos e danos ao talão, e o menor desgaste que o produto apresenta, resultando em maior vida útil. “Escolhemos os pneus Firestone pela qualidade e performance que vêm apresentando no campo, junto com a Série H”, afirma o gerente de marketing de produto da LS Tractor, Astor Kilpp.
Ducatti e Pirelli reforçam parceria no Brasil Todos os modelos de motocicletas Ducati saem da linha de produção montadas com pneus Pirelli. Com o intuito de reforçar a parceria no Brasil, Ducati e Pirelli ampliam o atendimento aos clientes por meio de um canal dedicado de vendas. Agora as concessionárias Ducati em todo o Brasil passam o comercializar diversos modelos de pneus Pirelli para atender a demanda diretamente na rede de atendimento da fabricante de motocicletas. Os concessionários Ducati poderão fazer os pedidos dos modelos que desejarem diretamente no portal B2B da Pirelli. Além disso, por meio do app
Pirelli Log, os clientes poderão fazer todo o acompanhamento da entrega dos pneus. Em tempo real, o concessionário tem em mãos dados como previsão da entrega, tempo de entrega, valores monetários (nota fiscal) em trânsito e produtos em trânsito, entre outros. A equipe técnica da Pirelli será responsável por fornecer treinamento técnico para a rede de concessionários Ducati, com um canal personalizado de atendimento. Com uma tabela de preços exclusiva e bastante competitiva, a parceria será fundamental para ampliar a prestação de serviços ao cliente Ducati. ©Fotos Divulgação
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NOTAS PNEUS
Bandas ECO da Vipal Borrachas
O Grupo Gevan, da Bahia, apostou nas Bandas ECO e obteve resultados mais do que satisfatórios. Fundado em 1970, em Salvador, é um dos grupos de transporte de passageiros mais importantes do estado da Bahia, sendo detentor de quatro empresas: Plataforma Transportes, Expresso Metropolitano, Litoral Norte e Viação Cidade Industrial. Desde o segundo semestre de 2017, a empresa de transporte urbano padronizou sua frota de aproximadamente 900 ônibus com o produto da líder em reformas de pneus na América Latina. Os testes começaram no início de 2017, em Salvador (BA), cidade natal da Gevan. Para acompanhar o desenvolvimento dos processos de prova, a Vipal contou com dois representantes: Ederson Giachini e João Bocorny, Gerente de Frotas e Consultor de Negócios da Vipal, respectivamente. As respostas mostraram-se muito positivas e então a empresa optou pela padronização, utilizando as Bandas ECO.
De acordo com a Gevan, parceira da empresa gaúcha há muitos anos, a confiabilidade é um dos grandes diferenciais da Vipal. ‘’Com os resultados e a confiança que temos nos produtos, decidimos padronizar nossa frota’’, afirma Lucas Carvalho de Souza, Sócio-Diretor da Plataforma Transportes, empresa que faz parte do Grupo Gevan e é atendida pela reformadora Pneuforte, de Simões Filho (BA),da Vipal Rede Autorizada. Ainda a respeito das inovadoras soluções da Vipal, chama atenção que elas não se destacam apenas pela tecnologia de ponta, mas pelo aspecto sustentável também. É o que sinaliza João Leno Pestana, Controlador de Frotas da companhia baiana. ‘’Visamos não só o custo-benefício, mas também a questão do meio-ambiente’’, completa Pestana, já que, com as Bandas ECO, a emissão de CO2 na atmosfera é menor. Para Marcos Matos, Gerente de Manutenção da Gevan, a líder em reformar no continente tem capacidade de sobra para oferecer uma assessoria diferenciada em relação a dicas, produtos e materiais. Por isso, ele recomenda o relacionamento, proveitoso para ambas as partes.
Pneu Rinaldi RW 45 se destaca em competição de areia na França O pneu RW 45 da Rinaldi vem chamando a atenção na Courses Sur Sable, competição francesa realizada exclusivamente em pistas de areia. Mathéo Miot venceu duas das três etapas acelerando com o modelo brasileiro. “Estão todos impressionados com a tração do RW 45, para se ter ideia, na última etapa eu fiz o holeshot com seis metros de diferença para o restante dos competidores. A expectativa é de conquistar o título, estou muito animado”, afirma o jovem de 17 anos, que defende a Diga Racing. A equipe é patrocinada pelo MX 477, distribuidor dos pneus Rinaldi na Bélgica, além de outros locais da Europa. O apoio é uma das ações do planejamento estratégico da marca para aumentar o market share no exterior. Atualmente, a Rinaldi está presente em mais de 20 países.
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Apresentado em Milão “Dreaming”, o calendário Pirelli 2019
U
m extenso conto registrado por meio de fotografias sobre as aspirações de quatro mulheres e do comprometimento de cada uma para atingir o objetivo, cada qual atrás de seus sonhos e paixões. Este é “Dreaming”, a quadragésima-sexta edição do Calendário Pirelli, fotografado por Albert Watson, no mês de abril, entre as cidades de Miami e Nova York e apresentado em Milão no Pirelli HangarBicocca. Fotogramas em sequência que contam histórias de personagens interpretados por Gigi Hadid ao lado de Alexander Wang, Julia Garner, Misty Copeland com Calvin Royal III e Laetitia Casta junto com Sergei Polunin. Quarenta cliques a cores e em preto e branco na proporção de 16:9 inspirados na grande paixão de Albert Watson pelo cinema. “Ao me aproximar deste projeto – explica Watson – queria ser diferente dos outros fotógrafos e fiquei pensando qual poderia ser a melhor maneira. Fui à procura de imagens com grande qualidade, com profundidade e que contassem histórias. Não queria meros retratos de pessoas, mas algo que se aproximasse o quanto mais das ‘imagens congeladas’ de um filme. Gostaria que, ao olhar para o Calendário, as pessoas entendessem que o meu propósito foi a pureza da fotografia, foi sondar as mulheres que eu estava retratando e revelar uma situação com um enfoque positivo sobre as mulheres de hoje.” O fotógrafo, ao contar o caminho que o levou a realizar o Calendário, fala de sonhos, do engajamento e da dedicação necessários: “Para que um sonho se torne realidade é preciso trabalhar duro. Sempre fiz as coisas aos poucos, atingindo uma meta de cada vez, sem querer subir logo no topo da escada. Apesar de pensar, às vezes, que esta escada possa crescer até o infinito e o degrau mais alto esteja se afastando, considero que vale a pena ter objetivos e sonhos ainda mais ambiciosos”. “Cada uma destas quatro mulheres – continua – tem o próprio temperamento, objetivo de vida e um jeito diferente de fazer as coisas. E todas elas estão focalizadas no futuro. O pano de fundo, portanto, são os “sonhos”, mas o fundamento do projeto em si é o conto por meio de quatro ‘pequenos filmes’.“
Gigi Hadid.
Gigi Hadid.
Misty Copeland.
Julia Garner.
No site www.pirellicalendar.com histórias e personagens do Calendário Pirelli 2019 e mais de 50 anos de The Cal™. ©Fotos Divulgação
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INDÚSTRIA QUÍMICA
Déficit em produtos químicos avança 22,6% em 2018 O Brasil importou US$ 43,3 bilhões em produtos químicos em 2018, valor total pago pela aquisição de praticamente 45,2 milhões de toneladas entre as diversas mercadorias acompanhadas pela Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim no âmbito da balança comercial setorial. Na comparação com os resultados de 2017, foi registrado um aumento de 16,4% no valor monetário das importações, ao passo que as quantidades físicas adquiridas pelo País foram 4,7% superiores. Em termos históricos, as quantidades importadas em 2018 são as maiores de todos os tempos. Quando comparadas com as 37,5 milhões de toneladas de 2013, ano em que foi registrado o maior déficit no histórico da balança comercial de produtos químicos, de US$ 32 bilhões, observa-se um aumento de 20,5%, sobretudo em produtos químicos para o agronegócio, que poderiam ser fabricados no País. Entre os grupos acompanhados, os intermediários para fertilizantes foram perceptivelmente o principal item da pauta de importação do setor com compras de mais de US$ 7,6 bilhões, em 2018, equivalentes a 65,6% (27,3 milhões de toneladas) das 45,2 milhões de toneladas em compras externas de produtos químicos. As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, de US$ 13,7 bilhões, em 2018, foram praticamente estáveis (pequeno recuo de 0,3%) na comparação com o ano anterior, com movimentação de 13,4 milhões de toneladas para mais diversos mercados de destino. Quanto ao grupo de produtos químicos mais exportados, as resinas
termoplásticas, com vendas externas de US$ 2,1 bilhões, ocuparam tal posto, não obstante redução de 9,2% do valor das vendas para o exterior e de 17% nas quantidades exportadas desses produtos na comparação com 2017. O déficit na balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 29,6 bilhões em 2018, um crescimento constante e progressivo nos últimos três anos, fato que, conforme vinha alertando a Abiquim, seria inevitável com a retomada do crescimento da economia sem que houvesse concomitante melhoria estrutural da competitividade nacional, com políticas públicas coerentes à realidade setorial e que pudessem alavancar a utilização das capacidades instaladas (ociosidade média de 23% em 2018, enquanto o índice considerado saudável em comparação internacional não passa de 10%) e atrair investimentos produtivos. Entre os principais fatores que levaram a esse aumento do déficit em produtos químicos se destacam: a ligeira retomada da atividade econômica nacional, mais uma forte safra de produtos agrícolas para exportação e os efeitos do desvio de produtos para mercados emergentes decorrentes da guerra comercial
entre as principais potências econômicas mundiais. Avaliando-se as trocas comerciais com os principais blocos econômicos regionais, em 2018, o Brasil foi superavitário apenas em relação aos países vizinhos e históricos parceiros comerciais, do Mercosul e da Aliança Latino-Americana de Integração (Aladi), respectivamente saldos comerciais de US$ 813,8 milhões e de US$ 738 milhões. Entretanto, foram novamente registrados resultados estruturais negativos expressivos em relação à União Europeia e ao Nafta (América do Norte), que somados ultrapassaram um déficit agregado de US$ 15,4 bilhões, além de um crescente desbalanceamento de 9,1% ao ano com a Ásia (déficit se amplia de US$ 4,3 bilhões em 2010 para US$ 8,6 bilhões em 2018). Para o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, apesar de louvável a iniciativa do Governo Federal de se comprometer publicamente com metas concretas a serem alcançadas nos seus primeiros 100 dias de gestão, é preocupante que temas absolutamente imprescindíveis para a competitividade da indústria brasileira, como as reformas da Previdência e Tributária e medidas para redução dos juros, não estejam listados no documento. “A indústria química pode ser o motor do crescimento do País na próxima década, se tivermos nafta e gás natural a preços internacionais. No tocante à inserção internacional da economia brasileira, a Abiquim sempre foi e continuará sendo favorável a uma abertura comercial responsável, pois ela deve ocorrer concomitante a medidas de redução do Custo-Brasil”, destaca Figueiredo. ©Foto: Distel2610/Pixabay 2019.
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INDÚSTRIA QUÍMICA
Abiquim vê com bons olhos primeiras medidas do novo governo “A Abiquim considera louvável a iniciativa do Governo Federal de se comprometer publicamente com metas concretas a serem alcançadas nos seus primeiros 100 dias de gestão. No que se refere a temas relacionados ao setor químico brasileiro, os tópicos incluídos estão em consonância com os pleitos defendidos pela Abiquim no estudo “Um Outro Futuro É Possível”, elaborado em parceria com a consultoria Deloitte e apresentado aos candidatos à Presidência da República em 2018. Podemos citar como exemplos a redução dos custos da matéria-prima para a retomada da competitividade da indústria química e a ampliação da malha ferroviária, que ajudará na melhoria dos gargalos logísticos do País. No tocante à inserção internacional da economia brasileira, a Abiquim sempre foi e continuará sendo favorável a uma abertura comercial responsá-
vel, pois ela deve ocorrer concomitante a medidas de redução do Custo-Brasil. Um exemplo muito concreto de abertura comercial com responsabilidade foi o trabalho entre Abiquim e entidades do setor químico de países que compõem o Mercosul na redução de tarifas de produtos importados, aprovada pelos governos envolvidos. A Abiquim ressalta que, enquanto as medidas de redução do Custo-Brasil não forem tomadas, o Reintegra permanecerá absolutamente essencial para garantir a competitividade dos produtos químicos brasileiros perante o mercado internacional. Também não podemos deixar de destacar metas como a proposta do Centro de Dessalinização da Água, que ajudará a garantir segurança hídrica para o Brasil e trará desenvolvimento a regiões semiáridas. Nesse sentido, a indústria química brasileira dispõe de tecnologia
moderna para ajudar no alcance desse objetivo. Por fim, a meta de Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar é uma iniciativa admirável e completamente em linha com o posicionamento da indústria química brasileira, que lançou no fim de 2018 um compromisso voluntário pela economia circular do plástico”.
Reunião Latino-americana de Logística acontece em março em SP A Asociacion Petroquimica y Quimica Latinoamericana (APLA) realiza nos dias 18 e 19 de março a 21ª Reunião Latino-americana de Logística, no hotel Grand Mercure São Paulo, na capital paulista. O evento reunirá profissionais da área de supply chain, operações e logística, compras e comerciais, produtoras e distribuidoras, importadoras e exportadoras, fornecedores de serviços logísticos, terminais portuários e operadores logísticos, que discutirão melhorias nos
processos tecnológicos e tendências, além de promover o intercâmbio de boas práticas e criação de novas oportunidades de negócios. A programação incluirá o debate de temas como: Desafios da Digitalização no Setor de Logística, Cenário de Disponibilidade de Frete Marítimo, Armazenamento de Cargas a Granel e Contêineres, Infraestrutura no Brasil e na América Latina, Mudança da Lei de Estradas de Rodagem no Brasil, Segurança na Cadeia
Logística e Custos Associados, Saturação da Logística de Exportação nos Estados Unidos e o Impacto na América Latina, além da realização da Feira Intermodal. As associadas da Abiquim terão uma tarifa especial nas inscrições para a 21ª Reunião Latino-americana de Logística. Para informações sobre como adquirir seu desconto entre em contato com o assessor de marketing da Abiquim, Fernando Tavares pelo e-mail: fernando. tavares@abiquim.org.br.
©Fotos Divulgação
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INDÚSTRIA QUÍMICA
Plástico Brasil 2019 terá programação paralela voltada para a sustentabilidade A Plástico Brasil 2019 – Feira Internacional do Plástico e da Borracha será a primeira feira do ano da indústria de plástico e borracha a cobrir a cadeia completa do setor. O evento acontece entre os dias 25 e 29 de março, no São Paulo Expo, na capital paulista. Os visitantes terão acesso a uma programação técnica com cerca de 80 horas de seminários, palestras e workshops como o Parque de Ideias, VDI Road Show, Abinfer Business Center, PETTalk e um espaço exclusivo para demonstração de Smed (Single Minute Exchange of Die). Saiba mais sobre as ações paralelas da Plástico Brasil 2019: A segunda edição da Plástico Brasil vai reunir mais de 600 marcas nacionais e internacionais dos segmentos de máquinas, equipamentos e acessórios, matérias -primas e resinas, moldes e porta moldes, automação industrial e robótica, periféricos, entre outros produtos, serviços e soluções. O evento terá a participação de empresas do Brasil e de nove países: Alemanha, Argentina, Áustria, China, Estados Unidos, Hungria, México, Portugal e Suíça. São esperados mais de 45 mil visitantes, entre transformadores de plástico, compradores e demais profissionais das indústrias da borracha, construção civil, alimentos e bebidas, automóveis e autopeças, perfumaria, higiene e limpeza, entre outros. O evento é uma iniciativa da Abimaq e da Abiquim com promoção e organização da Informa Exhibitions. As empresas que desejarem participar da Plástico Brasil podem entrar em contato com a equipe comercial da Informa Exhibitions.
Aliança Global para acabar com o descarte inadequado de plástico
Em janeiro um grupo de empresas globais anunciou a formação de uma aliança para o combate ao descarte inadequado de plástico no meio ambiente, com atenção especial aos oceanos. Inicialmente incluindo 30 empresas, o projeto denominado Alliance to End Plastic Waste (AEPW) – Aliança para o Fim dos Resíduos Plásticos, em português –, abarca empresas globais alocadas nas Américas do Sul e Norte, Europa, Ásia, África e Oriente Médio. Dentre as medidas definidas pelo grupo, pretende-se investir US$1.5 bilhão nos próximos cinco anos, sobretudo no desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento e reciclagem de resíduos plásticos, com o objetivo de gerar uma economia circular, além de estabelecer parcerias com entidades governamentais, empresas e ONGs. Segundo o presidente da AEPW, David Taylor: “este é um sério e complexo desafio global que exige uma ação rápida e forte liderança. Esta nova aliança é o esforço mais abrangente para dar fim ao descarte inadequado de resíduos plásticos”. No Brasil, a Comissão de Resinas Termoplásticas da Abiquim lançou no último mês de dezembro, durante a 23ª edição do ENAIQ – Encontro Anual da Indústria Química – o compromisso voluntário a favor da economia circular no setor de resinas plásticas. O compromisso tem como foco a obtenção da economia circular nas embalagens plásticas, que demandará o esforço conjunto dos diferentes elos da cadeia do plástico, governo e sociedade. O compromisso define metas até o ano de 2040 e amplia o compromisso firmado no Programa Atuação Responsável®, uma ação voluntária da indústria química mundial de melhoria contínua nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente. Mais informações poderão ser esclarecidas pela diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Cunha, pelo e-mail: andrea.cunha@abiquim.org.br. Apresentações do 23º ENAIQ disponíveis no YouTube – As apresentações realizadas pelos palestrantes do 23º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), que foi realizado no Hotel Unique, na capital paulista, estão disponíveis no canal da Abiquim no YouTube. ©Foto Divulgação
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CAPA
PERSPECTIVAS 2019
O caminho do crescimento está definido
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m 2019 não haverá eleições, tampouco Copa do Mundo. Teremos menos feriados em dias úteis que em 2018. Esse é o primeiro indicador de que neste ano a economia pode parar de patinar e acelerar um pouco no caminho do crescimento econômico. O novo governo dá sinais de que seguirá o bom senso e, mesmo antes de começar, as reformas essenciais (principalmente da previdência) já eram estudadas nos bastidores. Disposição não faltou nos primeiros dias do novo mandato presidencial, porém, como sempre, a luta pela retomada do crescimento econômico passará pelo campo político, e as pedras no caminho serão muitas – no Congresso Nacional o governo não tem uma maioria confortável, e
a oposição já demonstrou toda disposição para atrapalhar a governabilidade no que for possível. O Brasil começa 2019 com a certeza de que o pior da crise já passou – o PIB de 2018, cuja expectativa era que ficasse na casa dos 2 pontos percentuais, será certamente maior que o de 2017, quando cresceu 1% (número que, apesar de baixo, é expressivo, comparado com os PIBs de 2016 e 2015, ambos registrando quedas de 3,5%). Para este ano, as expectativas são boas, se tudo der certo. No começo de fevereiro, o Banco Mundial divulgou sua previsão para o crescimento do PIB brasileiro para este ano. Segundo informações do relatório “Global Economic Prospects” de janeiro, a economia do país irá cres-
cer 2,2% em 2019, principalmente por conta das implantações de reformas estruturais anunciadas pelo novo governo e dos investimentos, que devem superar as despesas públicas. Outros indicadores dão motivos para otimismo – mesmo que moderado. O Relatório de Mercado Focus divulgado no começo de janeiro pelo Banco Central (BC) mostrou que a tendência para o IPCA em 2019 é de 4,01%. Em dezembro, era de 4,07%. O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2020, de 4,00%. Inflação – A projeção dos economistas para a inflação em 2019 é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, é de 4,00%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). ©Foto: Geralt/Pixabay 2019
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A indústria brasileira deve fechar 2019 com uma expansão de 3%. Dólar – O valor médio previsto pelos economistas consultados pelo Relatório Focus para 2019 é de R$ 3,80. Selic – Em relação à taxa de juros, o Relatório Focus, que consolida projeções sobre a economia brasileira feitas por cem analistas, sinaliza tendência de baixa, de 6,5% – projeções feitas no final de 2018 indicavam até 7,25%. Desemprego – Segundo estimativa da CNI – Confederação Nacional da Indústria, o desemprego vai cair. A reativação da atividade econômica movimentou o mercado de trabalho, que havia fechado 3,5 milhões de postos de trabalho entre 2015 e 2016. Com a aceleração do crescimento prevista para este ano, as empresas devem contratar mais. A taxa média de desemprego estimada será um ponto percentual menor do que a do ano passado. Mas essas estimativas só se confirmarão se o governo fizer o ajuste duradouro nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização, alerta a CNI.
Indústria – A entidade também prevê que seu próprio setor, o industrial, acompanhará a retomada da economia. Depois dos altos e baixos registrados em 2018, a indústria brasileira deve consolidar a trajetória de crescimento e fechar 2019 com uma expansão de 3%, impulsionada pelo aumento do consumo e dos investimentos, segundo a CNI. A indústria extrativa crescerá 2,2%, a de transformação, 4,8%, e a da construção, 0,3%. Confiança – O otimismo é fruto da expectativa de um ambiente favorável à retomada da economia. Um dos termômetros que medem o clima entre os empresários é o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE). Em janeiro de 2019 o índice subiu 2,6 pontos – para 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018. “Em janeiro de 2019, a percepção sobre a situação atual dos negócios continuou evoluindo lentamente, sob influência de um ritmo fraco de atividade, como comprova a queda do Nível de Utilização da Capacidade no mês. Mas o setor industrial dá sinais de esperar uma retomada nos próximos meses, após a
expressiva desaceleração do segundo semestre do ano passado. As expectativas avançaram bem em janeiro, com melhores previsões para a produção e o emprego no horizonte de três meses e otimismo com relação à evolução do ambiente de negócios no horizonte de seis meses”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE. A confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O indicador que mede o ímpeto de contratações do setor nos três meses seguintes exerceu a maior influência para a alta do Índice de Expectativas no mês, revertendo a tendência negativa dos meses anteriores. O indicador avançou 6,3 pontos, para 97,1 pontos, o maior nível desde junho de 2017 (101,2 pontos). A parcela de empresas que projetam um aumento do total de pessoal ocupado subiu de 12,9% para 19,8% entre dezembro e janeiro, enquanto a das que projetam diminuição recuou de 17,3% para 15,2% do total. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) em janeiro, para 74,3%, o menor nível desde setembro de 2017 (74,0%).
©Foto: 127071/Pixabay 2019
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ANFAVEA estima aumento de 11,4% no licenciamento de autoveículos este ano. A expectativa é de comercializar 2,86 milhões de unidades.
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Automóveis – As expectativas da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – para 2019 são positivas. A entidade estima aumento de 11,4% no licenciamento de autoveículos este ano: a expectativa é de comercializar 2,86 milhões de unidades. No caso das exportações a projeção é de estabilidade com 590 mil unidades negociadas com outros países. A produção deve chegar em 3,14 milhões de unidades, o que significa um aumento de 9%. “Para 2019, nossa expectativa é de mais um ano de crescimento, exceto nas exportações. A conjuntura macroeconômica indica fatos positivos, como aumento do PIB, inflação diminuindo e queda do dólar. A oferta de crédito em 2018 foi a maior desde 2011. Na soma de todos esses fatores ao otimismo com as reformas econômicas propostas pelo novo governo, acreditamos em uma reação sequencial, que passa pela retomada da confiança tanto do consumidor quanto do investidor”, aponta Antonio Megale, presidente da entidade. Para o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, a previsão é de alta
das vendas internas em 10,9%, com 53 mil unidades em 2019. As exportações seguirão o mesmo patamar do ano passado, com 13 mil unidades. Já a fabricação de novos produtos será de 66 mil unidades em2019 – alta de 0,5%. Setor de Máquinas – A ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – prevê que o crescimento na receita total verificado em 2018 será mantido neste ano, porém, em taxas pouco abaixo das observadas no ano anterior, e puxadas, principalmente, pelo mercado doméstico. Para João Carlos Marchesan, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ/SINDIMAQ, “se o governo for pelo caminho da implementação simultânea de uma agenda de competitividade, há fortes razões para esperar não somente uma retomada sustentada do crescimento econômico mas um fortalecimento da indústria com a construção de um parque industrial moderno, sofisticado e diversificado, capaz de avançar em direção ao novo paradigma da manufatura avançada”.
A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser 3,1% maior do que 2018. ©2
©1: Niekverlaan/Pixabay 2019 | ©2: Glarcombe/Pixabay 2019
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O ano começou muito bom para o setor calçadista, que projeta ser bem promissor.
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Agronegócio – O setor que mais deu boas notícias para a economia nos últimos anos mantém a trajetória otimista para 2019. Segundo estimativa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgada em 10 de janeiro, a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deste ano deve ser 3,1% maior do que a produção de 2018, atingindo 233,4 milhões de toneladas.
Segundo o IBGE, para este ano são esperados crescimentos para a soja (0,8%), as duas safras de milho (2,6% para a primeira safra e 11,1% para a segunda safra), para a segunda e a terceira safras do feijão (6,2% e 2,4%, respectivamente) e para o algodão herbáceo (6,6%). No entanto, devem ter queda as produções de arroz (-4,8%), feijão primeira safra (-10,8%), trigo (-3,9%) e sorgo (-0,7%). A alta de 2019 deve ser puxada principalmente pela Região Sul, cuja produção deve crescer 5%, passando de 74,5 milhões de toneladas para 78,2 milhões. Principal centro produtor de grãos do país, o Centro-Oeste tem um crescimento previsto de 2,8%, passando de 101 milhões de toneladas para 103,8 milhões. Setor calçadista – O ano de 2019 começou muito bom para o setor e as boas vendas projetam um ano promissor. Conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), janeiro registrou o embarque de 15 milhões de pares por US$ 99,3 milhões, altas de 33,4% em volume e de 23% em receita no comparativo com o primeiro mês do ano passado. O presidente-executivo da Abical-
çados, Heitor Klein, ressalta que o número positivo foi puxado pelas exportações do Ceará, que tiveram incremento de quase 60% na relação com o primeiro mês do ano passado. “Existe um movimento de retomada nos embarques, já sentido nos meses finais do ano passado. A participação exitosa na primeira grande plataforma internacional do ano, a Expo Riva Schuh, na Itália, nos dá bons indícios para 2019”, comenta. Segundo ele, o câmbio mais estável e a retomada do mercado nos Estados Unidos também são indicadores importantes. Pneus – Ainda sem números fechados de 2018, a tendência do mercado de pneus no ano passado foi de estabilidade ou, no máximo, de um crescimento inexpressivo. Mas este ano a situação pode melhorar. Segundo Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP, “2018 trouxe muita expectativa em relação ao contexto político e econômico, o que acabou impactando nas vendas. Mas, para 2019, esperamos um maior foco do novo governo a favor da competitividade do país e em busca de um melhor ambiente empresarial para a indústria e todas as cadeias produtivas, trazendo assim benefícios para um crescimento sustentável”.
©3: Vhsrt-just/Pixabay 2019
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Agrishow 2019 trará grandes lançamentos para o agronegócio
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s expectativas são positivas para a Agrishow 2019 – 26ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontecerá entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O evento deve contar com a participação de mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais e deve reunir mais de 150 mil visitantes qualificados do Brasil e do exterior em 440 mil m² de área. “É importante que todos, expositores e visitantes, programem suas visitas para a Agrishow, uma vez que é lá que acontecem os grandes lançamentos mundiais de máquinas, equipamentos e insumos”, afirma Francisco Matturro, presidente da Agrishow 2019. “De maneira geral, o ano está muito positivo. Os preços estão bons, as commodities estão ©Fotos Divulgação
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com boas demandas, os agricultores estão produzindo muito bem no país como um todo, com algumas exceções regionais. A leitura que temos de fazer em relação às expectativas para a Agrishow deve se basear em outros sinais. E, do ponto de vista institucional e político, os sinais são altamente positivos, não só para o agro, mas para a economia como um todo”, complementa. Por ser a feira que movimenta o agronegócio no Brasil, a Agrishow 2019 confirma duas atrações que são consideradas pelo público visitante como diferenciais do evento: a Arena do Conhecimento e a Arena de Demonstrações de Campo. Palco de apresentações de novas tecnologias, conhecimento e tendências, a Arena de Conhecimento terá eventos de conteúdo que irão levar informação relevante para o dia a dia e para os ne-
gócios dos profissionais do campo. Já a Arena de Demonstrações de Campo oferecerá aos visitantes a oportunidade de ver áreas de plantio e tratos culturais de hortifrúti pela Coopercitrus, bem como outras demonstrações de tecnologia. Principal feira do setor na América Latina, a 26ª Agrishow já está com seus ingressos à venda. O evento é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, um dos maiores promotores de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto.
Serviço: AGRISHOW 2019 – 26ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação Data: 29 de abril a 3 de maio de 2019 Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto (SP) Horário: das 8h às 18h www.agrishow.com.br
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ABiMAQ prevê aumento de 30% nos investimentos na indústria de máquinas e equipamentos em 2019
caterpillar apresenta nova escavadeira hidráulica Cat® 336
O Departamento de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), elaborou uma pesquisa que indica que os fabricantes preveem investir mais de R$ 2,7 bilhões em 2019, uma alta 30,1%, em relação ao volume investido em 2018. O setor vem apresentando nos últimos anos uma relação muito baixa entre investimentos sobre receita líquida de vendas, chegando a ficar em 3,0% em 2018. Já em 2018, este valor foi de 3,7%, muito aquém de outros anos – a média entre 2010 e 2013 foi de 9,3%. “A saída para o Brasil voltar a crescer é o investimento na indústria de transformação por conta de seu maior valor agregado e pelos maiores ganhos de produtividade, além de gerar emprego e renda para os brasileiros”, afirma João Marchesan, presidente da entidade. A pesquisa ainda revelou que as “micro e pequenas” e “médias” empresas estão mais dispostas a investir em 2019, com uma previsão superior aos investimentos realizados em 2018 em 48,7% e 50,3%, respectivamente. As grandes empresas também estão mais dispostas a investir, contudo em um patamar um pouco menor, 17,9% superior. “Os investimentos devem ganhar mais folego somente no segundo semestre, quando algumas reformas forem aprovadas e o nível de ociosidade reduzido, que hoje se encontra em 25%”, ressalta Marchesan.
Para garantir benefícios significativos em termos de tecnologia avançada, alta eficiência e baixo custo de operação, a Sotreq apresentou na M&T Expo 2018 – Feira Internacional de Equipamentos para Mineração e Construção, a nova Escavadeira Hidráulica Cat® 336, 37 toneladas, produzida pela Caterpillar, líder mundial em equipamentos e maior fabricante e exportador de máquinas rodoviárias no Brasil O modelo possui tecnologia avançada que propicia até 45% de aumento na eficiência do operador, até 15% de redução do custo de manutenção e um aumento de até 15% na eficiência de consumo de combustível (litros/ tonelada) em comparação às séries anteriores de escavadeiras CAT do mesmo porte. “Esse equipamento foi lançado para complementar a linha de Nova Geração de Escavadeiras Hidráulicas Cat e oferece excelente desempenho e custo operacional mais baixo. O produto contém também garantia de fábrica e contrato de manutenção personalizado, trazendo assim uma confiança maior para o cliente”, descreve Marcelo Orberg, Presidente do Grupo Sotreq.
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João Marchesan, presidente da ABIMAQ.
Dos investimentos esperados em 2019, 35,5% devem ser destinados para modernização tecnológica, 30,5% na reposição de máquinas depreciadas, 24% na ampliação da capacidade industrial e 10% em outras áreas. “O que deverá impulsionar os investimentos é a nova rodada de concessões de setores de infraestrutura”. Segundo presidente da ABIMAQ, o equilíbrio fiscal mais contundente é essencial para melhorar a segurança dos investimentos. “É preciso também reduzir a insegurança jurídica, manter o câmbio competitivo e inflação controlada, além de simplificar e diminuir a carga tributária, ter mais disponibilidade de crédito e facilitar o acesso a juros de mercado menores que o retorno da atividade das empresas”.
Escavadeira Hidráulica Cat® 33.
Daimler Trucks vende mais de 500 mil caminhões em 2018
Em 2018, a Daimler Trucks viveu um dos melhores anos de sua história. Com base em dados iniciais, as vendas das marcas Mercedes-Benz, FUSO, Freightliner, Western Star, Thomas Built Buses e BharatBenz superaram 500 mil unidades no ano passado, volume acima dos 470.700 caminhões vendidos em 2017. Em um ambiente de mercado positivo, a Divisão de Caminhões do Grupo Daimler aumentou suas vendas em 11%. Martin Daum, membro do Board do Grupo Daimler AG e chefe mundial das divisões Daimler Trucks e Daimler Buses, afirma que “2018 foi um dos anos mais bem-sucedidos na história da Daimler Trucks. Nossas vendas globais foram significativamente maiores do que no ano anterior. Com bem mais de 500.000 caminhões, atingimos nosso maior volume de vendas dos últimos dez anos. Esse sucesso demonstra que oferecemos aos nossos clientes de todo o mundo produtos fortes que contam ainda com uma equipe igualmente forte. Agradeço a todos os meus colegas pelo excelente desempenho no ano passado. Em 2019, continuaremos a buscar a meta de fazer com que nossos clientes – e a sociedade também – tenham mais sucesso no dia a dia com soluções de transporte inovadoras. Isso também inclui a transformação tecnológica de nossa indústria, cujo avanço estamos decididamente impulsionando
com caminhões automatizados, elétricos e conectados”. Crescimento mais destacado na região do NAFTA – A maioria dos principais mercados para a Daimler Trucks se desenvolveu de maneira positiva no último ano, com o maior crescimento de vendas obtido na região do NAFTA. As vendas das marcas Freightliner, Western Star e Thomas Built Buses aumentaram cerca de 15%, atingindo um total aproximado de 172.700 unidades nos primeiros onze meses (mesmo período do ano anterior: 150.600). Com uma participação de 38,3% na categoria de 6 a 8 toneladas, a Daimler Trucks foi novamente a líder no mercado de caminhões médios e pesados na América do Norte. O campeão de vendas da Freightliner, o novo Cascadia, desempenhou um papel-chave para esse sucesso: mais de 76.500 unidades foram vendidas desde o início da produção, no final de 2016. Liderança no Brasil – Com uma participação de mercado de 27,8%, a marca Mercedes-Benz novamente foi a líder de mercado. Entre outras conquistas, destaca-se a modernização abrangente de suas fábricas. Na planta de São Bernardo do Campo-SP, por exemplo, a Mercedes-Benz do Brasil inaugurou uma nova linha de montagem de caminhões baseada em conceitos da Indústria 4.0, com tecnologia digital, hiperconectividade, dados na nuvem e Internet das Coisas.
JcB comemora produção de 20 mil máquinas no Brasil A JCB, empresa com mais de 20 anos de atuação no Brasil, nos setores de máquinas agrícolas e de construção, alcançou um número recorde em sua produção, com 20 mil máquinas fabricadas no país. A fábrica no Brasil, que existe há 17 anos e fica em Sorocaba, interior de São Paulo, é responsável pela comercialização de retroescavadeiras, miniretroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas de esteira, pás carregadeiras, minicarregadeiras, miniescavadeira, empilhadeiras e Loadalls. Desde a criação da primeira retroescavadeira do mundo, no ano de 1953, na sede da JCB na Inglaterra, a empresa investe constantemente em novação, visando oferecer versatilidade, segurança e eficiência operacional aos seus clientes. Entre 2016 e 2018, foram investidos 50 milhões de reais em ações de melhorias na fábrica para ampliação de seu portfólio, trazendo novos produtos para o mercado brasileiro. “Nos dedicamos ao máximo para que cada máquina seja produzida nos mínimos detalhes. Sempre buscamos a perfeição, prezando pela qualidade e a confiabilidade dos nossos equipamentos. Este número de 20 mil máquinas vem consolidar o sucesso da marca e do trabalho de todo o time”, ressalta o Gerente de Qualidade da JCB, Marcos Costa. ©Foto: Divulgação
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cummins com três novas aplicações para o mercado agrícola
Honda da Amazônia atinge o marco de 24 milhões de motocicletas Jacto Uniport 3030.
Na 31ª edição do Show Rural Coopavel, que aconteceu em Cascavel (PR) entre os dias 4 e 8 de fevereiro, a Cummins lançou o Uniport 3030 EletroVortex, com tecnologia inovadora no setor agrícola. Ao equipar o novo pulverizador com o motor eletrônico Cummins QSC 8.3 de 300 cv, a empresa eleva para 72% sua participação na linha de produtos agrícolas da Jacto. “Estamos muito honrados em contribuir com o desenvolvimento de um equipamento, marco no processo de produção do cliente. É um pulverizador com muita tecnologia agregada que visa contribuir, assim como os nossos motores, com a alta produtividade e menor custo de operação para o usuário”, diz Andre Selim, engenheiro de Aplicações Off-Highway da Cummins Brasil. Adequado à legislação de emissão MAR-I, o QSC 8.3 de 300 cv é o motor eletrônico mais potente já aplicado nos produtos Jacto. A Cummins também oferece para outros equipamentos do cliente as versões QSB 6.7 e QSB 4.5. Com a nova aplicação, a Cummins contribui com potência e
Motor Cummins QSB 6.7.
torque na medida certa, ou seja, o melhor desempenho para o equipamento e para o novo sistema EletroVortex de pulverização. Essa tecnologia permite que o pulverizador trabalhe de forma mais eficiente, reduz as perdas por deriva e tem grande potencial para reduzir os volumes e quantidade de aplicações, além de aumentar a produtividade da área tratada. Com menos paradas para abastecimento e maior disponibilidade de trabalho, o Uniport 3030 EletroVortex, de acordo com a Jacto, ganha rendimento na operação em até 35%. Tradicional no setor agrícola, a Cummins oferece ampla gama de motores eletrônicos com cilindradas que variam de 4.5 a 9 litros (QSB 4.5, QSB 6.7, QSC 8.3 e QSL 8.9), no caso dos motores nacionais. A Cummins ainda conta com duas versões importadas: QSX 15 litros e QSG 12 litros.
A Moto Honda da Amazônia celebrou no dia 16 de janeiro um importante feito em sua história: a produção de 24 milhões de motocicletas em solo nacional. Presente no Brasil desde 1971 com a comercialização de motocicletas e desde 1976 com a produção em Manaus-AM, a empresa atingiu o volume histórico com um modelo Pop 110i 2019, que saiu da linha de produção às 12:30 (horário local). “A Pop 110i, que é referência em economia de combustível, durabilidade e confiabilidade, protagonizou o marco em nossa linha de produção, representando os milhares de consumidores Honda de todo País. Estamos extremamente felizes por vivenciar mais este momento histórico na trajetória da empresa e agradecemos aos 24 milhões de clientes que confiaram em nossa marca ao adquirir os nossos produtos”, comenta Júlio Koga, vice-presidente industrial da Moto Honda da Amazônia. A instalação em Manaus é a maior e mais verticalizada planta de motocicletas da marca no mundo. O primeiro modelo produzido na unidade, em 1976, foi uma CG 125. Hoje são produzidas 3.700 motocicletas por dia na unidade e 34 modelos, com 77 variações de versões e cores, além de quadriciclos e motores estacionários.
©Fotos: Divulgação
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cooper Standard expande atuação no Brasil
Bridgestone celebra legado de Harvey S. Firestone
Cooper Standard – Nova Unidade em São Bento do Sul (SC).
A Cooper Standard anunciou em janeiro importantes ações para fortalecer a sua presença no Brasil. A empresa informa que sua nova unidade, localizada em São Bento do Sul, Santa Catarina, já está trabalhando de forma intensa na ampliação do portfólio da companhia com a fabricação de mangueiras flexíveis para freios e tubos para conexões de turbo para automóveis. Além disso, futuramente a planta será ampliada para também receber a produção de Sealing (vedação de borracha e plástico) e Fuel&Brake (linhas de combustível e freio) e, assim, aumentar a capacidade produtiva da companhia nos dois segmentos. Completando a presença da Cooper no Brasil, a empresa possui plantas em Varginha – MG, Camaçari – BA, Atibaia – SP e Divina Pastora – SE, que começará a ser construída este ano. Atenta ao mercado, a companhia também começa a prospectar no Estado de São Paulo uma cidade que possa receber mais uma unidade, para atender projetos adicionais relacionados à Fuel&Brake. Tendo o pilar da inovação como alavanca de crescimento, a Cooper está apresentando às montadoras de veículos brasileiras o polímero de borracha Fortrex – inovação patenteada pela companhia nos Estados Unidos que quebra todos os paradigmas no mercado de borracha, especialmente na indústria automotiva.
A Fortrex é um material elastomérico que oferece vantagens significativas de desempenho em relação à borracha sintética e a termofixos plásticos em termos de redução de peso, intemperismo, durabilidade e características sonoras. O novo polímero pode ser colorido, assumir muitas formas, incluindo extrusões densas, espumas, filmes e membranas. Com a chegada da Fortrex ao Brasil, a empresa segue a sua missão de gerar valor através da inovação e acredita que dá passos importantes para consolidar a sua presença no mercado. “Trabalhamos focados em melhorar e desenvolver soluções inovadoras para o setor automotivo” comenta Jürgen Kneissler Diretor Geral da Cooper Standard para a América do Sul. ”A Fortrex é um material muito inovador e versátil que pode ser modificado para uma lista interminável de aplicativos e soluções de desempenho dentro do mercado automotivo e adjacentes”, finaliza Jürgen.
Jurgen Kneissler Diretor Geral da Cooper Standard para a América do Sul.
O dia 20 de dezembro passado marcou o 150° aniversário do nascimento de Harvey S. Firestone. O marco histórico coincide com o 30° aniversário da fusão da Firestone com a Bridgestone, união que formou a maior companhia de pneus e borracha do mundo. Mais conhecido como o fundador da Firestone Tire and Rubber Company, Harvey Firestone pertencia a quarta geração de uma família que agricultores que avançou para a linha de frente do industrialismo no início do século XX, com notáveis contribuições em mobilidade, motorsports, serviços de varejo, agricultura e infraestrutura. Firestone é considerado um dos grandes líderes americanos de sua época e contava com Henry Ford, Thomas Edison e John Burroughs, outros grandes líderes daquele tempo, como amigos próximos. Do início de sua vida na fazenda de sua família em Columbiana, Ohio, até tornarse o fundador de uma das maiores marcas de pneus do mundo, Firestone permaneceu focado em entregar produtos inovadores, proporcionando um excepcional serviço ao cliente e mantendo um ambiente de trabalho positivo para seus funcionários – ideais para os quais a Bridgestone esforça-se globalmente hoje em dia. ©Fotos Divulgação
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chemtrend traz para o mercado o Lusin A Chem-Trend traz para o mercado o Lusin® MC1718, limpador geral altamente ativo, especialmente desenvolvido para remover polímeros resistentes e outros resíduos de superfícies metálicas. "O produto oferece à indústria de termoplásticos a mais recente tecnologia inovadora e melhoria significativa de desempenho, com propriedades excelentes de limpeza. Investimos continuamente em P&D para melhorar e aumentar nosso portfólio de produtos, além de otimizar ainda mais o processo de fabricação para nossos clientes", comenta Patricia Ajeje, Diretora de Vendas. Disponível em aerossol e a granel, o Lusin® MC1718 é um agente de remoção usado principalmente para limpeza de moldes sujos e dissolução de resíduos como o PVC, POM, Poliamidas, Acrilatos e graxa. Também é eficaz na dissolução de adesivos, colas, óleo e cera. Como o produto foi projetado especificamente para melhoria de desempenho, os clientes se beneficiarão de seus rápidos efeitos de limpeza e a capacidade de evaporação livre de resíduos. "A Chem-Trend se esforça para criar constantemente as melhores soluções para o mercado em níveis otimizados e confiáveis de produtividade. A empresa entende que cada produto é diferente, cada máquina é única e que as condições de fabricação variam muito. Por isso, a Chem-Trend trabalha com cada cliente em conjunto, para refinar ainda mais as soluções para situações específicas", finaliza Ajeje. Ultra Purge C6090 – O com-
posto de purga foi desenvolvido especialmente para limpeza em troca de resinas de Policarbonato para PMMA e vice-versa. Utilizado no processo de fabricação de faróis e lentes traseiras de veículos automotivos, o produto oferece de forma inovadora um único agente de limpeza que aumenta a qualidade e cria um processo ainda mais consistente, simples e eficiente. “Para os clientes que usam uma única máquina para fabricar ambos os componentes, o C6090 se oferece como uma solução completa, melhorando muito a qualidade dos produtos finais e contribuindo para a redução geral de resíduos. E a utilização de um único composto de purga melhorará a eficiência do processo e otimizará recursos”, comenta Patricia Ajeje, Diretora de Vendas. O lançamento é uma solução completa de compostos de purga para policarbonatos e acrílicos. Flexível, a composição se torna capaz de superar os problemas comuns do setor, associados à mudança de cores no policarbonato (PC) ou ao processamento do PC em altas temperaturas, além da troca para o polimetilmetacrilato (PMMA) em baixas temperaturas. O produto permite uma transição suave entre a temperatura de processamento do PC de 280 °C para 320 °C e de PMMA de 190 °C para 270 °C. Além disso, evita problemas relacionados ao congelamento de PCs em temperaturas de processamento de PMMA ou à queima de PMMA em temperaturas de processamento de PCs, impedindo os pontos pretos e manchas leitosas.
Bridgestone Bandag comemora 30 anos de operação em Campinas
A Bandag, empresa da Bridgestone dedicada à pesquisa, desenvolvimento e manufatura de bandas de rodagem, está comemorando o aniversário de 30 anos da sua unidade fabril localizada na cidade de Campinas, em São Paulo. Líder global do setor de recapagem, as bandas de rodagem da empresa ajudam os clientes a maximizar o desempenho dos pneus e a gerar economia em seus custos operacionais em um mercado cada vez mais competitivo. “Além da economia e do desempenho confiável, as bandas de rodagem Bandag oferecem benefícios significativos ao meio ambiente”, comenta Osmar Tiburske, gerente industrial da Bandag. “Em seus 30 anos de operação, a Bandag evitou que 30 milhões de pneus fossem descartados e economizou 1,6 bilhões de litros de petróleo”, explica.
Sabó recebe prêmios de excelência em qualidade da GM Em meio ao Salão do Automóvel, que ocorreu no São Paulo Expo, na capital paulista, a Sabó recebeu dois importantes prêmios em evento fechado dentro do espaço VIP do estande da General Motors do Brasil. Os “Supplier Quality Excelence” foram entregues um para a planta Mogi Mirim, interior de São Paulo, e o outro para a planta da capital, exaltando a excelência de qualidade por erro zero da Sabó no fornecimento de peças para a montadora durante o ano de 2017.
©Foto Divulgação
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LORD firma parceria com a Univar A LORD firmou um acordo de distribuição dos seus produtos com a Univar. O negócio concentra-se na comercialização de resinas para encapsulamento e adesivos, entre outros itens destinados à proteção e gerenciamento térmico de eletrônicos. “Além de ser uma das principais players do mercado de eletrônicos, a Univar tem larga experiência na distribuição de marcas globais, daí porque decidimos selar essa parceria. Estamos muito satisfeitos com o acordo e confiantes de que nossos produtos e soluções alcançarão uma abrangência maior de mercado”, comenta Victor Zanini, gestor de contas da LORD. As resinas e adesivos da LORD serão distribuídas pela unidade de negócio da Univar denominada Daltrix™. Aplicações – No Brasil, a LORD já desenvolveu aplicações para o seus produtos na área de iluminação, caso do encapsulamento de cabos e luminárias spot. “A ideia agora é expandir o nosso raio de ação para o mercado de eletrônicos, fornecendo resinas próprias para encapsular placas de circuito impresso, motores e sensores”. Entre os produtos que a LORD dispõe para esse segmento, Zanini destaca o Thermoset UR-288. À base
Resinas da LORD são usadas na proteção e gerenciamento térmico de componentes eletrônicos.
de poliuretano, é uma resina caracterizada pela boa fluidez para o preenchimento de componentes eletrônicos, bem como ótimas propriedades de condução térmica e baixo odor. Também pode ser fornecida em duas versões: cura regular ou rápida, sempre em temperatura ambiente. “O Thermoset UR-288 ainda é indicado para as empresas que desejam fazer misturas, com o intuito de obter propriedades mecânicas e de cura específicas para os mais diversos projetos e processos”. Zanini ressalta ainda o Thermoset SC-218, resina à base de silicone e ideal para o encapsulamento de componentes muito sensíveis. “Em conjunto com a elevada resistência à temperatura, o Thermoset SC-218 destaca-se por ser um material de baixa dureza e, por isso, possibilita a realização de reparos. Ou seja, em peças muito caras, compensa fazer a manutenção de um determinado componente, e essa resina pode ser removida sem causar danos ao circuito”, explica gerente de contas da LORD. Victor Zanini, gerente de contas da LORD.
Randon conquista certificação inédita do INMETRO
O Centro Tecnológico Randon (CTR) agora está acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para a realização de ensaios voltados à determinação das curvas de força resistiva ao rolamento em veículos leves, como carros de passeio e utilitários. A homologação é a única do Brasil para pistas abertas ao mercado. Os ensaios de coast down, como o processo é conhecido no setor, verificam o comportamento do veículo em episódios de desaceleração livre em pistas de rolamento. Os resultados obtidos no teste, que elabora um gráfico de força resistiva à velocidade do carro, servem como parâmetro para calibração de dinamômetros e dados de projeto, além de nortear possíveis melhorias de projeto para incremento de desempenho do automóvel em trechos urbanos e rodoviários. “É uma grande conquista para o CTR, que passa a oferecer aos seus clientes um teste acreditado pelo INMETRO, atestando a execução, controles de operação e a confiabilidade dos resultados. Vale lembrar que o controle e a redução dos níveis de emissão são considerados cada vez mais importantes pelos consumidores e estão sob grande atenção dos governos”, explica diretor de Tecnologia e Inovação da Randon Autopeças, César Augusto Ferreira. ©Fotos Divulgação
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Abeifa projeta crescimento de 33%
José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.
As dezesseis marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 37.582 unidades, anotaram em 2018 alta de 26,3% ante igual período de 2017, quando foram vendidas 29.751 unidades importadas. A totalização anualizada de automóveis e comerciais leves importados ficou abaixo da previsão da entidade que havia sinalizado 40 mil unidades para 2018. “Infelizmente, terminamos o ano com 6% abaixo os números iniciais, aliás, bastante conservadores. Com o final do Inovar-Auto e dos 30 pontos percentuais adicionais no IPI, imaginávamos obter uma recuperação mais sólida, mais consistente. Mas, os 30 pontos percentuais foram neutralizados pela alta do dólar”, argumenta José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, para quem o ano de 2018 ficou marcado também pela greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e efeito eleições gerais, diante de um cenário político muito adverso e instável. Para 2019, de acordo com Gandini, a Abeifa estima emplacar 50 mil unidades, crescimento de 33% sobre os dados de emplacamentos de 2018. “Em princípio, nossa primeira projeção pode parecer otimista demais, diante das estimativas já anunciadas pela indústria e pelo setor de distribuição, na casa de 11%. Em nosso caso, porém, o percentual de crescimento é maior por conta da demanda reprimida de 2018, ano em que o dólar flutuou mais próximo aos R$ 3,90”, argumenta Gandini.
Motocicletas superam 1 milhão de unidades fabricadas A produção de motocicletas fechou 2018 em alta, seguindo a curva de crescimento registrada durante todo o ano. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, de janeiro a dezembro do ano passado foram fabricadas 1.036.846 unidades no Polo Industrial de Manaus – PIM. O volume representa alta de 17,4% em relação ao total de 2017, quando saíram das linhas de produção 882.876 motocicletas. O resultado do ano, segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, é reflexo da retomada da confiança por parte do consumidor, da recuperação econômica e do aumento da oferta de crédito, além do
número significativo de lançamentos de novos modelos pelas fabricantes de motocicletas. “O volume final ficou bem próximo da nossa projeção revisada, que era de 1.035.000 unidades e crescimento de 17,2%, demonstrando o otimismo da entidade em relação ao setor e a recuperação do cenário econômico no País”, diz Fermanian. Para 2019, conforme o executivo, o setor projeta a produção de 1.080.000 unidades, o que significará uma alta de 4,2% sobre as 1.036.846 unidades fabricadas em 2018. “Estamos confiantes no aumento dos negócios, mas é necessário aguardar os impactos das medidas que serão implementadas pelo novo governo”, diz.
PROJEÇÕES - MOTOCICLETAS
Produção
2018*
2019
Variação em unidades
Variação em percentual
1.036.846
1.080.000
43.154
4,2%
Exportação
68.073
49.000
-19.073
-28%
Atacado
957.617
1.031.000
73.383
7,7%
Varejo
940.108
998.000
57.892
6,2%
* Volumes realizados. Fonte: Associados da Abraciclo
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Produção de Bicicletas cresce 15,9% As fabricantes de bicicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM produziram 773.641 unidades em 2018, volume 15,9% superior ao registrado no ano anterior (667.363 unidades), conforme dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Segundo Cyro Gazola, vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, depois de quatro anos de declínio, a indústria demonstrou uma retomada nos negócios em 2018, impulsionada pela maior oferta de produtos, preços mais competitivos e expansão da mobilidade urbana. “Isso mostra com clareza o impacto positivo da ampliação das redes de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas nas cidades brasileiras”, comenta. Na avaliação do executivo, outro motivo para o desempenho expressivo está na redução do índice de inadimplên-
cia dos consumidores, aliada ao aumento da oferta de crédito pelas instituições financeiras. Com base nos resultados do ano passado, a entidade reforça seu otimismo em relação aos negócios previstos para 2019. “Acreditamos que haverá um crescimento de 10,8% na produção de 2019, devendo chegar a 857.000 unidades”, diz Gazola. De acordo com o executivo, esta expectativa está baseada nas mudanças e implantação de novas medidas na economia, que podem ocorrer com o novo governo federal, além da continuidade dos lançamentos de bicicletas de maior valor agregado pelas fabricantes do PIM. Segundo ele, o mercado percebe e responde positivamente à melhoria contínua da tecnologia, qualidade e gama de oferta dos produtos e marcas nacionais, que têm preços mais acessíveis aos consumidores.
PROJEÇÕES 2019 POR CATEGORIA DE BICICLETAS 2018*
2019
Variação em unidades
Variação em percentual
MTB
330.573
419.000
88.427
26,7%
Urbana
306.740
298.000
-8.740
-2,8%
Infanto Juvenil
129.096
113.000
-16.096
-12,5%
Estrada
7.232
14.000
6.768
93,6%
Elétrica
-
13.000
-
-
TOTAL
773.641
857.000
83.359
10,8%
* Volumes realizados. Fonte: Associadas da Abraciclo
Tecnologias de compósitos na Aeronáutica A caracterização das propriedades mecânicas de um material compósito será o escopo do trabalho do Laboratório de Estruturas Leves do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) na primeira fase do consórcio SPIRIT, criado em 2017 como uma iniciativa conjunta entre a empresa holandesa TenCate Advanced Composites e diversos fornecedores aeroespaciais e institutos educacionais em todo o Brasil. O objetivo é desenvolver uma base de conhecimento regional em tecnologia de compósitos termoplásticos para a próxima geração de aeronaves – a denominação SPIRIT é um acrônimo para São Paulo Initiative on Research Into Thermoplastic composites. Participam também do consórcio a Embraer, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Alltec (indústria de componentes em materiais compósitos). “As empresas, instituições de ensino e institutos de pesquisa foram escolhidos com base na proximidade [cidade de São José dos Campos] e no interesse pelo uso da tecnologia de materiais compósitos termoplásticos para o setor aeronáutico”, explica o pesquisador Vitor Luiz Reis, do IPT. Segundo o pesquisador, esta é uma iniciativa inédita no Brasil, especialmente para o mercado de materiais compósitos termoplásticos: “Além de reunir as principais empresas e instituições de ensino e pesquisa que atuam no setor aeronáutico, a TenCate trouxe um material novo desenvolvido com o foco de aplicação em aeronaves”, explica. A TenCate, que atua na área de compósitos avançados utilizados na indústria aeronáutica, espacial, automotiva e óleo & gás, está fornecendo para o projeto um material compósito em fibra de carbono que utiliza uma nova matriz termoplástica – ele é oferecido na forma de chapas (laminados) que serão utilizadas na caracterização das propriedades mecânicas pelo laboratório do IPT. ©Foto Divulgação
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Banda eco da Vipal gera 2% de economia de combustível
Não é todo dia que uma frota consegue economizar em combustível, um de seus principais custos. Pois os produtos da Vipal Borrachas proporcionam isso, e quem sai beneficiado são seus parceiros de estrada. Em testes feitos junto a Viação Santa Cruz, empresa de transporte rodoviário e urbano de São Paulo (SP), em parceria com a reformadora NSA Pneutec, integrante da Vipal Rede Autorizada, foi comprovado que a banda de rodagem DV -RM economizou 2,08% de combustível, sendo que também proporcionou ganho de 2,05% na média do veículo. O teste aconteceu na Rodovia dos Bandeirantes (85% do percurso) e na Marginal Tietê (15%), ambas em São Paulo. Ao total, foram utilizados 8 pneus reformados: 4 pneus com a versão Eco do desenho e outros 4 pneus com a banda DV-RM tradicional. Acompanharam as viagens Josemar Putti, Consultor de Negócios da Vipal Borrachas, Cesar Nascimento e Rodrigo Vieira, Consultor Técnico e Consultor de Vendas da NSA Pneutec, e Maurílio Galdino, Controlador de Pneus da Viação Santa Cruz. A aferição foi realizada nos eixos de
tração de um mesmo veículo, um ônibus Scania K360 de carroceria 4x2 e utilizadas o mesmo carro, motorista e carga, sendo que o veículo era equipado com computador de bordo e telemetria e não transportou nenhum passageiro, apenas a equipe que acompanhou o teste. Ao final, a banda Eco teve um consumo de 37,6 litros de combustível e uma média de 4,48 quilômetros por litro. Já o desenho padrão, para percorrer a mesma distância, registrou 38,4 litros de gasto de combustível, além de uma média de 4,39 quilômetros por litro. Anderson Marques Dias, Coordenador de Manutenção da Viação Santa Cruz, achou surpreendente o resultado do teste. “Estes 2% de economia representam muito na conta do combustível para uma frota”, comentou. “Quero evidenciar, sobretudo, o resultado das bandas Eco na nossa operação para homologar o uso na empresa”. A Viação Santa Cruz, com sede na capital paulista, tem mais de 60 anos de atuação, possui 240 veículos e atua no segmento de transporte rodoviário de passageiros, além de fretamento e transporte urbano.
PPG adquire a Whitford Worldwide A PPG anunciou ao mercado que chegou a um acordo definitivo para adquirir a Whitford Worldwide Company (“Whitford”), fabricante mundial especializada em revestimentos antiaderentes e de baixo atrito para aplicações industriais e produtos de consumo. A transação deve ser concluída no primeiro trimestre de 2019, sujeita às condições habituais de fechamento. Os termos financeiros não foram divulgados. "A aquisição da Whitford permitirá à PPG impulsionar ainda mais o valor de seus clientes e acionistas aprimorando nossa oferta de produtos, capacidades de pesquisa e desenvolvimento e alcance de mercado global no crescente setor de revestimentos industriais", diz Michael McGarry, presidente e diretor executivo global da PPG. A Whitford, uma empresa privada com sede em Elverson, Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi fundada em 1969. A empresa é especializada na fabricação de revestimentos resistentes ao desgaste e de baixo atrito para aplicações industriais em produtos automotivos, aeroespaciais, de energia e de construção. A Whitford também fabrica revestimentos antiaderentes para panelas, assadeiras e pequenos eletrodomésticos, como fornos, grelhas, frigideiras e ferros.
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Renovadora de Pneus Alfa abre as portas com Tipler
O estado de Goiás agora conta com mais um reformador Tipler, a Renovadora de Pneus Alfa, da cidade de Rianápolis. O motivo da empresa optar pela Tipler foram suas bandas de alto desempenho quilométrico, com rendimento superior, no tamanho exato da carcaça e com ligação já aplicada de fábrica (exclusiva tecnologia Tipler: PPA – Pronta Para Aplicar). Iniciando as suas atividades no segmento de reforma recentemente, a Alfa viu na força, solidez e representatividade da Tipler a parceria perfeita para ir mais longe e apoia-la desde os primeiros passos. Porém, não foram apenas os produtos que pesaram na decisão da Renovadora de Pneus Alfa em tornar-se Concessionário Tipler, mas também o suporte comprometido e diferenciado das equipes técnica e comercial, que estão sempre próximos dos recapadores, auxiliando -os em melhorias de processos produtivos e na conquista e fidelização de clientes. O novo recapador da Rede Tipler está bem estruturado, com uma unidade produtiva, uma loja de pneus novos e nove pontos de apoio espalhados pela região do Vale do São Patrício. “Estamos confiantes com nossa parceria com a Tipler, pois entendemos que essa é a marca que oferece as melhores condições de trabalho e suporte para o reformador,” afirma Marcelo, proprietário da Recapadora de Pneus Alfa, que ainda complementa: “Queremos e vamos crescer com Tipler”.
continental finaliza aquisição da Kathrein Automotive A empresa de tecnologia Continental anunciou no dia 4 de fevereiro a finalização da aquisição da Kathrein AutomotiveGmbH depois de as autoridades antitruste terem aprovado oficialmente a transação. Incorporar a divisão automotiva de antena com sede em Rosenheim à empresa de tecnologia de satélite Kathrein é um avanço que dará à Continental um importante segmento que agregará à sua expertise. As antenas inteligentes de veículo são o ponto de partida para os conceitos de conectividade do futuro no interior do carro. As possíveis aplicações variam de chaves de acesso remoto e aplicativos de navegação a soluções de telemática. Um veículo conectado pode conter mais de 22 antenas instaladas. Com o suporte da Kathrein Automotive, a Continental pode oferecer um portfólio diversificado, de uma antena de haste a um Módulo Inteligente de Antena. As principais funções do Módulo Inteligente de Antena incluem a integração de diversas
tecnologias V2x, como a solução global híbrida 5G V2X, que permite uma comunicação via rede de celular com uma transferência de dados rápida, confiável e direta. A Continental recebeu recentemente seu primeiro projeto de cliente para essa plataforma híbrida 5G. "Fico muito feliz de ter todo o pessoal da Kathrein Automotive no conselho. Os mais de 1.000 colaboradores que ganhamos são um compartilhamento valioso de experiência e expertise no campo da conectividade automotiva," diz Johann Hiebl, head das unidades de negócio Body & Security and Infotainment & Connectivity da Continental. Com a compra da Kathrein Automotive, a Continental vai aprofundar o nível de cooperação entre equipes de várias divisões de P&D. "Tomaremos decisões imediatas para trabalhar ainda mais no avanço do desenvolvimento das soluções de conectividade de alta performance para a mobilidade inteligente," afirma Hiebl.
Anfavea divulga resultados A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou em 6 de fevereiro os resultados da indústria automobilística no primeiro mês do ano. Os dados mostraram que 199,8 mil unidades foram comercializadas em janeiro deste ano, o que representa crescimento de 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 181,3 mil veículos foram licenciados. Já na comparação com as 234,5 mil unidades vendidas em dezembro de 2018, houve queda de 14,8%. Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, os resultados de janeiro já eram esperados pela indústria. “Iniciamos o ano com uma alta importante e em todos os segmentos, o que é bastante animador. Inclusive,
este primeiro mês do ano foi o melhor janeiro desde 2015. Apesar de termos mais dias úteis em relação ao último mês de 2018, já imaginávamos que teríamos esta baixa devido à sazonalidade de mercado, uma vez que o fim do ano é tradicionalmente mais aquecido”. A produção segue em trajetória de crescimento: foram 196,8 mil unidades fabricadas em janeiro deste ano, baixa de 10% sobre as 218,7 mil de janeiro de 2018. Na análise com dezembro com 177,5 mil unidades, houve aumento de 10,9%. As exportações ficaram em 25,0 mil unidades neste início do ano, diminuição de 46% frente as 46,4 mil do mesmo período de 2018. Contra as 31,7 mil de dezembro do ano passado, o setor registrou decréscimo de 21,1%. ©Foto Divulgação
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Empresas Randon completam 70 anos As Empresas Randon, integradas por fabricantes de implementos para o transporte de cargas, de autopeças e de serviços financeiros, com sede em Caxias do Sul (RS), completaram 70 anos em 21 de janeiro. A Companhia, que teve origem com uma oficina de reforma de motores em 1949, alcançou a liderança nos mercados onde atua graças à postura inovadora, mote que norteia a campanha comemorativa “Randon 70 anos: juntos, inovando por um futuro melhor”. O objetivo é valorizar, em ações ao longo de todo o ano, o legado das Empresas Randon e projetar seu futuro por meio da inovação e das pessoas. Uma das inspirações é a própria história do fundador, Raul Randon, falecido em março de 2018, e seu espírito empreendedor e visionário, reconhecido nacionalmente. Entre os exemplos de inovações que impulsionaram os negócios no decorrer dessas sete décadas, estão a criação do freio a ar (1954), a decisão arrojada de abertura de capital da Companhia (1971) e a busca de parceiros globais para formação de joint ventures (anos 80 e 90) na competitiva área de autopeças. Em 2014, anteviu-se a necessidade de uma profunda readequação do modelo organizacional, tornando-o mais enxuto e eficiente, moldando a empresa para os novos e desafiadores tempos de cresci-
©Fotos Divulgação
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mento. A empresa vem promovendo alterações em alguns processos de gestão, que associam tecnologias com mudanças comportamentais. Como exemplos, destacam-se um sistema digital de recrutamento que utiliza inteligência artificial, e participação na Hélice – movimento pela Inovação, que junto a outras empresas da região serrana busca soluções para demandas em comum junto a startups. A Randon S.A. Implementos e Participações é a controladora das unidades de negócios Randon Implementos, Randon Veículos, Suspensys e Suspensys WE/ Castertech. Também controla as fabricantes de autopeças Fras-le, Master e JOST Brasil. Com uma participação histórica na faixa de 40%, é líder em praticamente todos os mercados onde atua, como veículos para o transporte de carga, ferroviário e fora-de-estrada, sistemas automotivos, autopeças e serviços.
1º torno 1954 (Randon).
Abraciclo e Reed renovam parceria para Salão Duas Rodas A 15ª edição do Salão Duas Rodas, considerado o maior evento na América Latina e um dos três maiores do mundo no segmento, acontecerá de 19 a 24 de novembro no São Paulo Expo. Este ano a expectativa é ainda maior, uma vez que a produção de motocicletas fechou 2018 com mais de um milhão de unidades, seguindo a curva de crescimento registrada durante todo o ano. Outra novidade relevante para os apaixonados por motocicletas foi a recente celebração de novo contrato de apoio institucional ao evento feita pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) com a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do Salão. Com duração de oito anos, este contrato envolve a realização de mais quatro edições bienais do Salão e, portanto, traz ainda mais otimismo para o mercado. "É uma das mais importantes feiras do mundo dentro deste segmento. Apostamos muito na qualidade e na melhoria da experiência aos parceiros e todo o público que prestigia as inúmeras novidades e atrações", explica Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, este resultado é reflexo da retomada da confiança por parte do consumidor, da recuperação econômica e do aumento da oferta de crédito, além do número significativo de lançamentos de novos modelos pelas fabricantes de motocicletas. ©Foto: Divulgação
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NOTAS & NEGÓCIOS
cummins comemora centenário
cobreq lança novas pastilhas de freio para motos e ônibus A Cobreq, marca da TMD Friction, uma empresa do grupo Nisshinbo, apresenta ao mercado dois lançamentos desenvolvidos para atender três modelos da fabricante Yamaha. A pastilha de freio N-1878 para eixo traseiro foi desenvolvido para atender os modelos Yamaha MT-03 e Yamaha YZF R3. Já a pastilha de freio N-1880 para eixo dianteiro foi desenvolvido para atender o modelo Yamaha NMAX 160. SAAB Scania e Mercedes – Ônibus também foram contemplados com lançamentos de pastilhas de freio Cobreq. Desta vez são modelos N-1510 (com Kit) e N-1511 (sem Kit) para eixo dianteiro e traseiro, para atender o modelo SAAB Scania, e N-1510 (com Kit) e N-1511 (sem Kit) para eixo dianteiro, traseiro e terceiro eixo, para atender o modelo Mercedes-Benz O-500.
Yamaha YZF R3.
Cobreq Mercedes.
Cobreq Saab.
A Cummins comemora seu centésimo aniversário ao longo do ano de 2019. Hoje a empresa, que figura na lista das 150 corporações mais bem sucedidas da revista Fortune, emprega cerca de 60.000 pessoas no mundo todo e atende clientes em praticamente todos os países do planeta. Os produtos da Cummins vão de motores a Diesel e gás natural a plataformas híbridas e elétricas, passando por peças para sistemas de motores, sistemas de controle e tecnologias relacionadas, sempre desenvolvendo novos produtos e serviços de última geração. As raízes da empresa datam de 1919, quando Clessie Cummins e seu sócio, William G. Irwin, criaram uma companhia que foi uma das primeiras a tirar proveito da revolucionária tecnologia desenvolvida pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel, no final do século 19. “A inovação tecnológica está no coração do que fazemos. A Cummins é líder global em tecnologia com um amplo portfólio de soluções de potência. Continuaremos inovando para garantir o sucesso de nossos clientes”, afirma Tom Linebarger, CEO da Cummins Inc. ©Fotos Divulgação
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BASF conquista prêmio da Ford para batentes de suspensão A BASF recebeu um novo prêmio Q1 da Ford, desta vez com as soluções para batentes de suspensão em Cellasto®, tecnologia em poliuretano microcelular exclusiva da empresa. Com esta certificação na América do Sul, a divisão de Cellasto® torna-se globalmente reconhecida por seu alto nível de qualidade, confiabilidade e excelência nas operações, garantindo a segurança no processo de fornecimento de peças para a Ford. “Este prêmio é uma grande honra para nós, representa um reconhecimento, não só pela qualidade da solução, mas também porque cumprimos um rígido e abrangente processo relacionado à produção, logística e um alto nível de excelência operacional”, comemora Jefferson Schiavon, gerente de Cellasto para a América do Sul.
“Gostaríamos de dividir esse reconhecimento com toda a equipe, por seu comprometimento e eficiência, que garantiu o estreitamento das relações com a Ford como parceira”, afirma Sérgio Gonçalves, responsável pela Qualidade de Materiais de Performance da BASF para a América do Sul. O Cellasto®, elastômero de poliuretano microcelular utilizado nos sistemas de suspensão veiculares, atua na redução do ruído e vibração do veículo, melhora da durabilidade da peça e aumento da segurança e do conforto ao dirigir o carro. A solução atende a uma das grandes tendências automotivas de melhorar a dirigibilidade e segurança nos veículos. Além dos batentes de suspensão, os componentes em Cellasto® são aplicados na indústria automotiva como
solução de absorção de energia, por exemplo, em isoladores de mola. A divisão também vem introduzindo na região a tecnologia para top mounts.
catalisador da evonik na Estação Espacial Internacional (ISS) A Estação Espacial Internacional (ISS) vai receber um novo elemento para o seu sistema de suporte da vida chamado Advanced Closed Loop System (ACLS), que foi instalado recentemente pelo Comandante Alexander Gerst e que agora está sendo testado. Um catalisador da Evonik desempenha papel importante nesse sistema. O ALCS foi desenvolvido pela Airbus para a Agência Espacial Europeia (ESA) com a finalidade de assegurar um excelente sistema de suporte à vida a bordo. O sistema consegue remover do ar o dióxido de carbono exalado, gerar água e produzir oxigênio para respirar. Uma vez ativo, o sistema vai produzir cerca de 40% da água limpa necessária a bordo e, dessa maneira, reduzir significativamente a quantidade de água que precisa ser transportada da Terra para a ISS. O transporte de água para a ISS é extremamente caro e complexo. Um litro de água transportado chega a
custar 60.000 euros. No início de 2019, o sistema deve estar em plena operação na estação espacial. No cerne do sistema está um reator Sebatier, que converte dióxido de carbono e hidrogênio em metano e água. O oxigênio necessário à respiração é obtido a partir da água produzida, mediante hidrólise. Para que a reação do dióxido de carbono e do hidrogênio possa ocorrer, precisa-se de um catalisador de hidrogenação. Esse produto foi desenvolvido em conjunto pela Evonik e pela Airbus especialmente para aplicação no ACLS e desenvolvido para uso na ISS em uma qualificação de vários anos. Trata-se de um catalisador de alto desempenho que possui alta resistência à tensão e entrega a atividade e a seletividade necessárias de maneira confiável durante um longo período, mesmo quando se usam pequenas quantidades. “É um privilégio poder realizar este
projeto avançado junto com a Airbus”, explica Tim Busse, Product Group Head para catalisadores de leito fixo na linha de negócios Catalysts da Evonik. “Se esse sistema, projetado para uma tripulação de 3 pessoas, mostrar que consegue complementar o sistema de suporte à vida permanente da ISS, ele vai assegurar uma excelente qualidade de ar e um eficiente fornecimento de água na cabine, no futuro próximo. Além disso, acreditamos que o sistema possa ser usado em outras aplicações na Terra quando habitats de difícil acesso impõem condições desafiadoras em espaços pequenos.
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Total no varejo de combustíveis A Total assinou um contrato com o grupo brasileiro Zema para adquirir sua empresa de distribuição de combustíveis Zema Petróleo, seu TRR (Transportador, Revendedor, Retalhista) Zema Diesel, bem como sua empresa importadora Zema Importação. A Zema Petróleo conta atualmente com uma ampla rede de mais de 280 postos de gasolina embandeirados, fornecendo diversos produtos de petróleo e possui bases de armazenamento de combustíveis, incluindo etanol, a maioria deles situados em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Ela também possui uma atividade de fornecimento para postos bandeira branca nas mesmas regiões. Com essa aquisição, a Total se insere no maior mercado de combustíveis da América do Sul e no segundo maior mercado mundial de biocombustíveis de baixo carbono. O Grupo pretende expandir suas atividades na área com o objetivo de dobrar a quantidade de postos embandeirados em cinco anos, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. “Esta aquisição está em linha com a nossa estratégia de expansão em mercados de grande crescimento e nos mercados de biocombustíveis, alinhada com as metas climáticas”, explica Momar Nguer, Presidente de Marketing e Serviços da Total. “Ao entrar no mercado de varejo hoje, a Total também confirma seu compromisso de longo prazo com o mercado brasileiro”.
Conceito de vedação Iglidur para maior vida útil das buchas
Novas vedações para buchas autolubrificantes da Igus que não necessitam de manutenção proporcionam mais higiene e proteção contra acúmulo extremo de sujeira. Sujeira pesada, poeira abrasiva e meios agressivos podem, sob circunstâncias extremas, pressionar as buchas autolubrificantes e danificar o eixo. Para otimizar ainda mais a segurança de máquinas e instalações nesses casos, agora a Igus desenvolveu anéis de vedação para suas buchas com flange de polímero livre de lubrificantes. Apenas colocados na flange, elas protegem a bucha autolubrificante e os componentes por trás delas. Desta forma, paradas não planejadas/o tempo de inatividade da máquina podem ser evitados e a vida útil pode ser aumentada. Se o responsável pelo desenvolvimento estiver procurando por uma bucha autolubrificante de longa duração para sua aplicação, que precise suportar sujeira, poeira, produtos químicos, vento e outras adversidades do ambiente, ele precisa conhecer as buchas feitas de plásticos de alto desempenho. Isso porque os materiais da Igus são livres de lubrificantes e, portanto, livres de manutenção. A sujeira não adere à bucha em comparação com as versões metálicas. Outra vantagem: as buchas autolubrificantes de polímero não enferrujam. Para aplicações com níveis extremamente elevados de acúmulo de sujeira, por
exemplo em maquinário de construção ou agrícola, agora a Igus desenvolveu um conceito de segurança adicional sob a forma de anéis de vedação. As vedações estão disponíveis para todos as buchas flangeadas da Igus, em todas as dimensões e para mais de 50 materiais, possibilitando uma ampla gama de combinações de materiais relacionadas à aplicação. Os anéis de vedação flexíveis são simplesmente colocados nas flanges e protegem contra a entrada de sujeira e fluidos na bucha autolubrificante e nos componentes atrás dele. Para aplicações nas quais os clientes confiam em lubrificação adicional, o anel de vedação garante que os lubrificantes não sejam pressionados para fora da bucha. O desgaste é ainda mais reduzido, o eixo é protegido da corrosão e a vida útil das aplicações é aprimorada. Uso universal em ambientes com requisitos especiais – A Igus oferece os anéis de vedação em um material versátil para todas as buchas flangeadas da Igus. E também em um material em conformidade com a regulamentação FDA. Este último é particularmente adequado para uso na indústria alimentícia. A vedação em conformidade com FDA, junto com as buchas flangeadas feitas de materiais em conformidade com FDA como o Iglidur A160, A180 e A350, pode proteger os pontos da bucha e os componentes de agentes de limpeza agressivos enquanto otimizam a higiene. Além da indústria de máquinas agrícolas e de construção, outros possíveis cenários de aplicação para os anéis de vedação versáteis incluem engenharia mecânica geral para bombas de baixa rotação e correias transportadoras, bem como atuadores na indústria automotiva. As buchas autolubrificantes com vedação estão prontas para instalação, são fornecidas como uma solução completa, e estão disponíveis em diferentes modelos e combinações de acordo com as necessidades do cliente. ©Foto Divulgação
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Monroe Axios lança juntas homocinéticas para aftermarket
A Monroe Axios apresenta ao mercado 23 novas aplicações para juntas homocinéticas e juntas deslizantes. As novidades abrangem veículos das montadoras Chevrolet, Hyundai e Renault, com modelos de 2004 a 2018. Os produtos já estão disponíveis no mercado brasileiro. As juntas homocinéticas conectam o cubo da roda ao semieixo da transmissão. Sua função é transmitir a potência e a energia gerada pelo motor de modo constante para as rodas, fazendo-as girar. Ou seja, elas têm papel fundamental na estabilidade e na segurança do veículo. Já a junta deslizante fica ligada ao câmbio, sendo também responsável por transmitir força para as rodas, além de permitir mudanças de rota ou desvios na direção do veículo. “A Monroe Axios está investindo constantemente na ampliação de seu portfólio e no desenvolvimento de novas linhas de produtos, sempre atenta às demandas do mercado nacional. Neste lançamento, oferecemos a nova linha de juntas homocinéticas para o mercado de reposição, atendendo inicialmente a 23 importantes aplicações, com a qualidade e a confiabilidade da marca Monroe Axios. Vamos continuar expandindo nossas aplicações com foco nos reparadores e nos consumidores, sempre com o melhor produto”, destaca Bruno Bello, Supervisor de produtos da Monroe Axios para América Latina.
Solvay expande oferta de polímeros para impressão 3D A Solvay informa que está adicionando polieteretercetona KetaSpire® (PEEK) com 10% de fibra de carbono e polifenilsulfona pura (PPSU) Radel® à mais recente versão do software de engenharia e-Xstream (2019.0) da Digimat®-Additive Manufacturing (AM). Os produtos complementam o filamento puro KetaSpire® PEEK AM já disponível para simulação na plataforma Digimat®-AM. ©Foto Divulgação
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SÍLICAS
Sílicas melhoram desempenho de pneus e diversos produtos Como uma das líderes em especialidades químicas e uma das maiores fabricantes de sílicas do mundo, a Evonik oferece a diversos setores industriais este importante insumo, que facilita os processos de fabricação e aumenta o desempenho da aplicação, agregando valor aos produtos finais. É o caso da sílica precipitada de alta dispersão ULTRASIL®, que possibilita a produção do “pneu verde” – que reduz o consumo de combustível em até 8% e, consequentemente, a emissão de CO2 –; e também é aplicada nos mais diversos artefatos de borracha, que vão desde a indústria automotiva e agrícola até a calçadista. O objetivo é ter produtos mais resistentes e com melhor performance. Em artefatos técnicos, melhora a moldagem por injeção, extrusão e calandragem. Reduz a deformação residual e traz excelentes propriedades mecânicas. Em solados para calçados de borracha, a sílica é usada como carga de reforço, proporcionando alto poder reforçante (shore, resistência à tração e ao rasgo) e transparência. Na fabricação dos “pneus verdes”, assim chamados por serem mais sustentáveis, a sílica de alta dispersão ULTRASIL® reduz a resistência ao rolamento, o que ajuda o veículo a economizar combustível. Além disso, aumenta a resistência à abrasão e melhora a aderência ao piso molhado. Por estes motivos, a presença da sílica nos pneus é cada vez maior e contribui para as etiquetas de qualidade - Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que informa ao consumidor a classificação dos pneus em relação à resistência ao rolamento, aderência em piso molhado e emissão de ruídos.
capacidade adicional de 20% para produção de sílica hidrofílica disponível a partir do final de 2020 A Evonik Industries vai ampliar as suas capacidades para produção de sílica pirogênica em Rheinfelden (Alemanha). O grupo vai investir um valor na faixa inferior de dois dígitos de milhões de euros na ampliação de suas instalações em Rheinfelden, que processa a sílica hidrofílica para uma variedade hidrofóbica. A ampliação, que deve entrar em operação no final de 2020, está ligada aos esforços da Evonik de expandir consistentemente o seu negócio de sílica para aplicações especiais. “Nossa ampliação em Rheinfelden tem como objetivo apoiar o crescimento de áreas de aplicação existentes em segmentos altamente especializados e abrir usos inovadores”, diz Johannes Ohmer, membro da Diretoria Executiva da Evonik Resource Efficiency GmbH. A sílica pirogênica hidrofóbica, que a Evonik comercializa com o nome AEROSIL®, destaca-se em particular
por sua baixa absorção de umidade e excelente dispersão. Ela é usada para controle de reologia e como agente antissedimentante em sistemas de revestimento, materiais adesivos e selantes e como espessante e agente antiaglomerante, por exemplo, na borracha de silicone, em toners e em cosméticos. Evonik inicia produção de sílica precipitada na Carolina do Sul – Começaram as operações da planta de sílica precipitada para a indústria de pneus na Carolina do Sul (EUA). A empresa investiu cerca de US$120 milhões nessa fábrica de escala mundial em resposta à alta demanda por sílica precipitada da indústria de pneus na América do Norte. O setor automotivo depende da sílica precipitada de alta dispersão para produzir pneus com maior resistência à rolagem e melhor aderência em pistas molhadas. As sílicas integram os Smart Materials, um dos quatro motores de crescimento estratégico da Evonik.
Os novos desafios de Felipe Rocha, da Evonik
Felipe Rocha é o atual coordenador de negócios da linha de sílica precipitada e pirogênica para os mercados de borracha, construção civil e
químicos, e também da linha de silanos para borracha. O executivo, que está na Evonik desde 2012, tem como atual desafio gerar novos negócios nos mercados atendidos, através de desenvolvimentos técnicos e inovações junto aos clientes. A Evonik é uma das empresas líderes mundiais em especialidades químicas e o segmento de borracha é de suma importância para os negócios. “O segmento sofreu impactos da crise econômica e política nos últimos anos no Brasil, mas nossas expectativas são positivas e apostamos em uma retomada gradual da economia e no aumento dos negócios nos próximos anos”, destaca Felipe Rocha. ©Foto: Divulgação
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GENTE
GTM Holdings anuncia Diretor Geral no Brasil A GTM Holdings S.A anuncia a nomeação de Alvim Jorge como Diretor Geral de sua operação no Brasil. Com a chegada do executivo, o escritório regional se adequa à mesma estrutura organizacional utilizada nos demais países nos quais a empresa está presente. Alvim possui mais de 20 anos de atuação no segmento químico, com relevantes trabalhos desenvolvidos para empresas como Oxiteno, Dow Chemical e Solvay. Com vivência multicultural e internacional, o executivo possui experiência em gerenciamento de processos comerciais, marketing e inovação. “É com grande entusiasmo que passo a integrar a equipe da GTM. Vamos somar as nossas experiências e seguir avançando no mercado brasileiro, oferecendo produtos inovadores e sustentáveis que atendam às necessidades específicas dos nossos parceiros locais”, afirma o executivo. Controlada pela Advent International, a GTM comprou, em 2017, a brasileira quantiQ, líder no mercado nacional. Nesse mesmo período, com o comando de José Berges, CEO do grupo GTM, a sede da empresa foi transferida para São Paulo, dada a relevância que o mercado local tem para o negócio global da companhia. Com mais de 11 mil clientes, a GTM possui um portfólio com mais de 3.000 produtos para atender os principais mercados, como Agricultura, Pharma, Cosméticos, Mineração, Flexografia, Lubrificantes, Borracha, Tintas e Revestimentos, Petróleo & Gás, entre outros.
Renato Endres assume diretoria executiva do Sinproquim O Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (Sinproquim) tem um novo diretor executivo. O cargo é assumido por Renato Endres, que já respondia como assessor de Economia e Conjuntura da entidade e como diretor do departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Endres substitui Ricardo Neves de Oliveira, que deixou o cargo, ocupado desde de junho de 2016, para assumir a presidência da empresa de fertilizantes Fosnor – Fosfatados do Norte-Nordeste S/A, do Grupo Galvani. Renato Endres é formado em economia e em comércio exterior pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de São Caetano do Sul (IMES), atual Universidade Municipal de São Caetano do Sul, e tem larga experiência em entidades de classe patronais e no acompanhamento do setor industrial, ele já atuou por mais de quatro décadas como diretor da Abiquim.
AeA anuncia novos presidente e vice para o biênio 2019/20 Flavio Henrique Sakai (Harman) e Edson Orikassa (Toyota), eleitos respectivamente presidente e vice-presidente da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, em assembleia geral realizada no dia 13 de novembro último, iniciaram no último dia 2 de janeiro o Flavio Henrique Sakai. mandato de dois anos – biênio 2019/20 –, da nova diretoria executiva da entidade. Flavio Henrique Sakai, 54 anos, é engenheiro elétrico, na modalidade eletrônica e telecomunicações, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1986. Atual diretor sênior de Vendas e Marketing da Edson Orikassa. divisão automotiva da Harman América do Sul, Sakai – anteriormente – trabalhou de 14 anos na área de Infraestrutura de IT, Automação e Drives da Siemens. Desde 2003 está na área automotiva, ao participar da montagem de um time de 200 profissionais na área desenvolvimento da Siemens VDO. Assumiu a área de negócios de Infotainment e Conectividade da Continental e iniciou em abril de 2014 a estruturação da área automotiva da Harman, sendo atualmente responsável por desenvolver esta área de negócios na América do Sul. Sakai também foi coordenador do grupo de eletrônica embarcada do Sindipeças, coordenador do GT7 (Grupo de Eletromobilidade do Sindipeças), diretor da Área de Eletrônica e Conectividade da AEA em 2017/18. Colaborador do Grupo de Telemática da SAE Brasil e membro do Comitê de Inovação da Frost & Sullivan. Presidente por dois mandatos – 2015/16 e 2017/18 –, Edson Orikassa, 59 anos, compôs a chapa de Sakai, agora como vice-presidente da AEA. Gerente da Divisão de Certificação do Produto e Governo, Orikassa – engenheiro mecânico pelo Instituto de Engenharia Paulista e com MBA em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – trabalha há mais de 30 anos da Toyota do Brasil, dos quais três na matriz Toyota Motor Corporation na área de desenvolvimento do produto.
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quantiQ traz produtos e soluções inovadoras
A
GTM, maior distribuidora independente de produtos químicos da América Latina, está presente em 11 países da região (México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru e Brasil), e possui escritórios de compras nos Estados Unidos e China, além de representação comercial na Coréia do Sul. A empresa oferece uma ampla gama de produtos e serviços para apoiar o fornecimento de insumos para inúmeras indústrias químicas. Controlada, desde 2014, pela Advent International, a GTM Holdings assumiu, desde então, uma estratégia internacional de aquisições de subsidiárias no Peru, México e Brasil, acrescentando conhecimento e complementando seu portfólio, dando assim, um importante passo para a liderança no segmento. A última compra realizada pela
companhia foi a da brasileira quantiQ, líder no mercado nacional. Nesse mesmo período, José Berges assumiu como CEO e inaugurou a nova fase de crescimento da GTM Holdings, que em 2017 atingiu US$ 621 milhões em vendas. Além disso, a sede da empresa foi transferida para São Paulo, dada a relevância que o mercado local adquiriu para o negócio. A empresa conta com 49 operações na região, além de quatro terminais marítimos próprios. A GTM possui ainda 19 laboratórios de aplicação e controle de qualidade, preparados para atender às necessidades de cada mercado. Com mais de 11 mil clientes, a GTM possui um portfólio com mais de 3 mil produtos para atender os principais mercados, como Agricultura, Cosméticos, Mineração, Flexografia, Lubrificantes, Borracha, Tintas e Revestimentos, Petróleo & Gás, entre outros.
A empresa traz o que há de mais avançado em insumos químicos no mercado internacional e conta, ainda, com a competência técnica para manusear tais matérias-primas dos parceiros que representa, oferecendo produtos inovadores e atendendo necessidades específicas de cada cliente, sempre de acordo com os mais elevados padrões de sustentabilidade e em consonância com a legislação interna de cada país. Segundo Alvim Jorge, diretor geral da operação da GTM Holdings S.A no Brasil, as perspectivas para 2019 são otimistas e prevêem um crescimento em todos os mercados que a empresa atua, inclusive o de borracha. Suas previsões baseiam-se na possibilidade de uma economia mais estável e na oferta de produtos inovadores e sustentáveis que atendam às necessidades específicas das empresas brasileiras. Para isso, a quantiQ
Alvim Jorge, diretor geral da operação da GTM Holdings S.A no Brasil. ©Fotos Divulgação
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trabalha atualmente com dez empresas representadas na área de elastômeros. Seguindo esta filosofia, a empresa disponibilizou um novo auxiliar de processo ao mercado, o UltraRub 400F. “Alguns compostos de borracha usam insumos como as sílicas, por exemplo, que liberam acidez, prejudicando e retardando sensivelmente a curva de vulcanizacão, pois acabam interferindo no consumo de aceleradores. Para neutralizar a acidez liberada, normalmente
ESPECIFICAÇÃO COMERCIAL Método Analítico Código
são utilizados aminas ou grupos glicóis como trietanolamina, dietileno glicol e polietileno glicol (PEG 4000 ou Ultrarub 4000). O produto que distribuímos é o UltraRub 400F, que tem a praticidade de ser um produto em estado sólido e em escamas, facilitando seu uso na indústria de borracha. Normalmente utiliza-se 3% a 5% do UltraRub 400F sobre a quantidade de sílica ou carga ativa”, explica Ricardo Verona, gerente da unidade de negócios Borracha da quantiQ.
Produto
Requisito de Qualidade
ULTRARUB 4000 F Especificação Comercial Min Max
MA-525
Hidroxila, índice de, mg KOH/g
25,5
31,0
MA-525
Peso molecular médio
3600
4400
MA-612
Resíduo de ignição, %p
MA-638
Acidez, índice de, mgKOH/g
0,1 0,5
MA-706
Oxido de eteno livre, ppm
10
MA-716
Dioxana, ppm
10
MA-724
Metais pesados, ppm
5
MA-729
pH, 5% p/p, aquoso, 25ºC
MA-742
Aparência, 25ºC
4,5
7,5 flocos
MA-766
Viscosidade, 98, 9ºC +/ - 0,3ºC, cSt
MA-833
Sedimentação, ppm
110
5
MA-875
Água, %p
1,0
Solventes Residuais, ppm Ponto de fusão, ºC
Min
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NOTAS CALÇADOS
Couromoda 2019: novo cenário político e econômico traz boas expectativas
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abertura oficial da 46ª edição da Couromoda, feira calçadista realizada entre os dias 14 e 17 de janeiro, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, foi recheada de discursos otimistas. A avaliação de lideranças e autoridades presentes é de que, a partir de um cenário político e econômico mais favorável, o setor calçadista nacional possa almejar a recuperação de dois últimos anos difíceis para a atividade. Na oportunidade, o presidente da Couromoda, Francisco Santos, ressaltou que existe uma expectativa de retomada para o segmento, o que deve ser refletido na feira paulista lançadora das coleções para a estação Outono/Inverno. “Temos a perspectivas de retomada tanto no mercado interno quanto internacional”, apontou. Segundo ele, o crescimento maior deve vir das exportações, a partir das sinalizações do governo eleito de reforçar a relação com países desenvolvidos e consumidores de grande fatia dos calçados brasileiros. “Já percebemos o retorno de grandes compradores in-
ternacionais, inclusive presentes aqui na Couromoda”, comemorou. Citando dados do setor calçadista, especialmente de uma recuperação verificada nos últimos meses de 2018, o presidente do Conselho Deliberativo da Abicalçados, Rosnei Alfredo da Silva, destacou que o momento é de unir esforços para aproveitar o momento político que sinaliza para um processo de recuperação econômica. “Queremos que esse sentimento de otimismo também esteja presente internamente, nas nossas fábricas. Vamos viver um novo momento e somos privilegiados por isso”, disse. Os dados mais recentes de produção e varejo de calçados apontam que o primeiro índice aumentou consecutivamente nos meses de setembro e outubro (+5,2% e +6,6%) em relação aos meses correspondentes de 2017. Por outro lado, devido a quedas acumuladas, especialmente no primeiro semestre de 2018, nos 10 meses persistiu um revés de 2,6%. Já o varejo do setor vem crescendo desde agosto, tendo fechado
outubro com incremento de 4,1% em relação ao mês dez de 2017. Assim como a produção, o acumulado foi prejudicado pela primeira parte do ano, fechando em queda de 2,3% no comparativo. Representando o varejo de calçados, o vice-presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Calçados e Artefatos (Ablac), Bruno Constantino, ressaltou incremento de 2,6% nas vendas de calçados em 2018, índice levantado em pesquisa com as mais de 700 associadas da entidade. “Esperamos que a recuperação se consolide e que o novo cenário político e econômico mude o panorama do setor”, projetou. Resultados – A 46ª edição da Couromoda cumpriu o seu papel enquanto propulsora de negócios para a temporada outono/inverno. A avaliação é do presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, que ressaltou também o clima de otimismo nos corredores e como o fato pode ter influência positiva nas vendas de calçados neste primeiro semestre do ano. Para Klein, a feira calçadista, considerada uma das maiores do mundo para lançamentos de coleções para outono/inverno, deu um pontapé inicial positivo para 2019, ano que deve ser de retomada das vendas, especialmente a partir da segunda parte do ano. “Acreditamos que o novo momento econômico deve refletir na melhora gradual das vendas, com a recuperação da demanda doméstica”, projeta. Em 2018, apesar da recuperação do varejo do setor nos últimos três meses do ano, o desempenho no acumulado terminou empatado com 2017, em função de um primeiro semestre mais fraco, influenciado pela paralisação dos caminhonei©Foto: Divulgação
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NOTAS CALÇADOS ros, em maio, a expectativa das eleições presidenciais e a Copa do Mundo de futebol, que tirou dias úteis do comércio. “O otimismo visto na Couromoda é um combustível a mais para o desempenho do setor, embora dependamos de fatores de confirmação da recuperação da demanda interna”, acrescenta. O diretor da Couromoda, Jeferson Santos, destaca que a feira foi superior a do ano passado, especialmente pela efetividade das negociações in loco. A visitação ficou estável, em cerca de 30 mil pessoas, sendo duas mil de fora do País. Destaque para o retorno de grandes compradores, que há alguns anos não vinham à mostra paulista. “As negociações aconteceram em grande volume, especialmente para a pronta entrega. Os expositores que se preparam colheram bons resultados, principalmente porque compradores vieram repor estoques de um bom final de ano”, aponta. Na área internacional, Santos destaca a presença de grandes importadores, especialmente dos Estados Unidos, que estão se precavendo quanto às sinalizações de taxação para importações de calçados chineses naquele país. O clima de otimismo registrado também proporcionou uma meta de crescimento para a feira em 2020, quando, segundo o empresário, a mostra deve ser 15% maior. “Já estamos saindo daqui com uma renovação de cerca de 60% dos espaços”, conclui.
Dados mais recentes do setor calçadista nacional Produção de calçados Jan/Nov 18 em relação a Jan/Nov 17: -1,6% (IBGE) Varejo de calçados 12 meses entre outubro de 2018 e outubro de 2017: + 2,6% (Ablac) Exportação de calçados Em 2018, 113,47 milhões de pares e US$ 976 milhões, quedas de 10,8% em pares e de 10,5% em dólares na relação com 2017 (MDIC/Abicalçados) Emprego Novembro de 2018: 276,64 mil postos diretos, 3,5% menos do que o registro de 2017 (MTE)
67 marcas brasileiras na maior feira calçadista do mundo A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), por meio do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex -Brasil), levou 67 marcas para participar da maior feira do setor em nível mundial, a Micam Milano. A 87ª edição da mostra apresentou as coleções de outono-inverno de mais de 1,3 mil expositores de 30 países entre os dias 10 e 13 de fevereiro, em Milão/Itália. A tradicional mostra é uma das mais rentáveis para os calçadistas brasileiros. Na feira do ano passado foram gerados mais de US$ 7,6 milhões com a participação. “A Micam Milano é uma das mais importantes feiras de calçados do mundo. Depois de abrir o ano de participações internacionais com bons resultados na Expo Riva, também na Itália, temos ótimas expectativas para a feira milanesa. O produto acertado, combinado com o bom momento para a exportação brasileira, tende a dar bons frutos”, projeta a analista de Promoção Comercial, Paola Pontin. Recebendo mais de 40 mil visitantes a cada edição, a maior parte deles da Europa, a Micam Milano é considerada a feira mais internacionalizada do setor calçadista. De olho neste mercado, participam da mostra as marcas brasileiras Jorge Bischoff, Loucos & Santos, Raphaella Booz, Smidt, ,Luz da Lua, Dumond, Capodarte, Guilhermina, GVD International, Ferracini 24h, Pegada, Democrata, Ferricelli, Radamés, Sollu, Sapatoterapia, Savelli, Opananken Antitensor, Cravo & Canela,West Coast, Bibi, Contramão, Klin, Ortopé, Piccadilly, Invoice, Andacco, Vizzano, Beira Rio Conforto, Moleca, Molekinha, Modare Ultraconforto, Molekinho, Madeira Brasil, Verofatto, Cecconello, Itapuã, New Face Original, Stéphanie Classic, Ramarim, Comfortflex, Whoop, Capelli Rossi, Indiana Colors of Brazil, Tabita, Wirth, Carrano, Suzana Santos, Renata Mello, Ala, Zatz, Cristófoli, Divalesi, Werner, Killana, Usaflex, Kildare, Anatomic & Co, Moema, Rider, Ipanema, Grendha, Zaxy, Cartago, Boaonda, Cherry e Petite Jolie.
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NOTAS CALÇADOS
Exportações de calçados caíram mais de 10% em 2018
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cumulando quedas ao longo de quase todos os meses do ano – o único com resultado positivo foi abril no comparativo com mês correspondente, as exportações de calçados despencaram em 2018. Conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram embarcados 113,47 milhões de pares por US$ 976 milhões, queda de 10,8% em volume e de 10,5% em valores no comparativo com 2017. Segregando apenas o último mês do ano, as exportações alcançaram 13 milhões de pares US$ 97,6 milhões, quedas de 24,3% em volume e de 16,5% em receita ante o mês correspondente de 2017. O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, destaca que as bruscas oscilações cambiais, provocadas sobretudo pelas incertezas políticas do período eleitoral e pelo aumento dos juros nos Estados Unidos, prejudicaram os embarques ao longo do ano, fato ao qual se somaram as paralisações dos caminhoneiros, em maio, e os altos custos de produção. “A partir deste ano, porém, com um ambiente mais seguro para os agentes de exportação, devemos obter incrementos”, projeta, ressaltando que existem boas expectativas de recuperação, especialmente para o mercado norte-americano. “Existe uma tendência, por conta a guerra comercial travada entre os Estados Unidos e China, de substituição das importações de calçados asiáticos naquele país”, acrescenta. Destinos – A recuperação do mercado norte-americano, inclusive, já se fez sentir no último mês de 2018. O único dos três principais destinos estrangeiros do produto nacional a obter saldo positivo no mês 12, importou 2,17 milhões
de pares por US$ 25 milhões, incrementos de 51% em volume e de 26,8% em receita no comparativo com o último mês de 2017. Com isso, no acumulado, os Estados Unidos importaram 10,76 milhões de pares por US$ 166,78 milhões, quedas de 5% em pares e de 12,2% em dólares em relação a 2017. O segundo comprador estrangeiro foi a Argentina, que em dezembro importou 418,4 mil pares por US$ 5,24 milhões, quedas de 47,3% em pares e de 28,5% em receita ante o mês correspondente do ano anterior. Com isso, no acumulado de 2018, os argentinos importaram 11,8 milhões de pares verde-amarelos por US$ 139,38 milhões, incremento de 2% em volume e queda de 5,2% em receita no comparativo com o ano anterior. “A Argentina passou a diminuir suas importações de calçados brasileiros a partir dos últimos meses do ano passado, especialmente por conta da crise interna e brusca desvalorização do peso ante o dólar, o que encareceu os produtos dolarizados”, avalia Klein. Tendo importado 910,8 mil pares por US$ 6,53 milhões em dezembro, quedas de 47,3% em volume e de 28,5% em receita ante mesmo mês de 2017, o terceiro país importador de calçados brasileiros de 2018 foi a França, para onde foram embarcados 7,34 milhões de pares que geraram US$ 57 milhões, incremento de 5,7% em volume e queda de 2,5% em dólares na relação com 2017. Origens – Em 2018, a principal origem do calçado exportado foi o Rio Grande do Sul. Das fábricas gaúchas saíram 27,18 milhões de pares que geraram US$ 428 milhões, quedas de 3,4% em volume e de 5,2% em receita no comparativo com 2017. O segundo exportador foi o
Ceará, de onde partiram 40,9 milhões de pares por US$ 248,8 milhões, quedas de 18% em pares e de 14% em receita ante 2017. O terceiro exportador foi São Paulo, de onde foram embarcados 7 milhões de pares que geraram US$ 103,7 milhões, quedas tanto em volume (-4,1%) como em receita (-8,6%) em relação ao ano anterior. Importações em alta – Já as importações de calçados fizeram movimento inverso. Em 2018, entraram no Brasil 26,6 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 347,55 milhões, incrementos de 11,8% em volume e de 2,2% em receita ante 2017.As principais origens foram os países asiáticos. No período, o Brasil importou 12 milhões de pares por US$ 192,48 milhões do Vietnã, altas de 11,8% e de 2,7%, respectivamente, na relação com 2017. Da Indonésia, segunda origem, partiram 4,4 milhões de pares por US$ 65,36 milhões, alta de 3% em volume e queda de 0,5% em receita em relação ao ano anterior. A terceira origem do calçado importado foi a China, de onde foram embarcados 7,4 milhões de pares por US$ 36 milhões, incrementos de 32,3% e de 15,7%, respectivamente, em relação ao ano anterior.Em partes de calçados as importações também registraram incremento, de 16,5%, chegando a 12 milhões. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã. ©Foto: Andi_Graf/Pixabay 2019
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NOTAS CALÇADOS
Ano promissor para as exportações de calçados O início de ano foi de boas notícias para os exportadores de calçados brasileiros. Conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o primeiro mês registrou o embarque de 15 milhões de pares por US$ 99,3 milhões, altas de 33,4% em volume e de 23% em receita no comparativo com o primeiro mês do ano passado. O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, ressalta que o número positivo foi puxado pelas exportações do Ceará, que tiveram incremento de quase 60% na relação com o primeiro mês do ano passado. “Existe um movimento de retomada nos embarques, já sentido nos meses finais do ano passado. A participação exitosa na primeira grande plataforma internacional do ano, a Expo Riva Schuh, na Itália, nos dá bons indícios para 2019”, comenta. Segundo ele, o câmbio mais estável e a retomada do mercado nos Estados Unidos também são indicadores importantes. Origens – O principal exportador do primeiro mês do ano foi o Ceará. De lá, partiram 7,3 milhões de pares por US$ 38 milhões, altas de 44,3% e de 56,8% em relação a janeiro de 2018. O segundo exportador foi o Rio Grande do Sul, que embarcou 2,37 milhões de pares que geraram US$ 37,9 milhões, incrementos de 26,8% em volume e de 9,2% em dólares no comparativo o mês correspondente do ano passado. A terceira origem das exportações foi São Paulo. Os paulistas embarcaram 510,2 mil pares por US$ 7,35 milhões, altas de 25,5% e de 5,2%, respectivamente, na relação com o ano anterior. Destinos – Entre os destinos, destaque para os Estados Unidos. Em janeiro, os norte-americanos importaram 1,67 milhão de pares por US$ 18,47 milhões, altas de 80% em volume e de 52% em receita ante o mesmo www.borrachaatual.com.br
mês de 2018. “A percepção de recuperação do mercado estadunidense, especialmente a partir da possibilidade de taxação extra do calçado chinês naquele país, está se confirmando”, comemora Klein, para quem o Brasil deve ocupar espaço deixado pelo calçado asiático naquele mercado. Um revés do primeiro mês foi a Argentina, que em profunda crise econômica e preservando suas reservas cambiais importou menos calçados brasileiros. No mês passado, os argentinos compraram 333,27 mil pares por US$ 4,3 milhões, quedas de 2% em pares e de 24,6% em receita no comparativo com mês correspondente de 2018. Destaque positivo do quadro foi o Reino Unido, mercado-alvo do Brazilian Footwear, programa de incentivo às exportações de calçados da Abicalçados. “Com debates acalorados acerca de sua saída da União Europeia, o país parece estar diversificando seus fornecedores de calçados”, avalia Klein. Em janeiro, os britânicos importaram 307,3 mil pares por US$ 3,54 milhões, incrementos de 231% em pares e de 115% em dólares na relação com o primeiro mês do ano passado. Importações em queda – O primeiro mês do ano registrou queda nas importações de calçados, com 2,78 milhões de pares e US$ 39,53 milhões, quedas de 4,8% em volume e de 1,3% em dólares em relação a 2018. As principais origens foram Vietnã, com 1,33 milhão de pares e US$ 22 milhões; Indonésia, com 570,5 mil pares e US$ 8,45 milhões; e China, com 528,7 mil pares e US$ 3 milhões. Em partes de calçados – palmilhas, solas, saltos, cabedais etc – as importações somaram US$ 4,64 milhões, queda de 35% ante janeiro de 2018. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.
Feira calçadista na Itália gera negócios para o Brasil A primeira plataforma comercial do setor calçadista no exterior em 2019 inaugurou positivamente o ano para as empresas brasileiras participantes. A Expo Riva Schuh, tradicional feira italiana da cidade de Riva del Garda, reuniu compradores e expositores do segmento entre os dias 12 e 15 de janeiro, possibilitando bons negócios para a delegação do Brasil. As 44 marcas verde-amarelas presentes comercializaram 431,3 mil pares de calçados, que geraram mais de US$ 7 milhões em negócios in loco, valor 57% maior do que a edição do mesmo período de 2018. A expectativa para os próximos meses é que as negociações ultrapassem os US$ 20 milhões. Os números fazem parte do relatório da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que por meio programa Brazilian Footwear, mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), viabilizou as participações. Segundo a analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Ruisa Scheffel, apesar de uma aparente queda no número de visitantes no evento, os números foram positivos para as marcas brasileiras. “Esta é uma feira muito relevante, pois os compradores estão focados em fazer negócios. Percebemos isso quando comparamos os números, tivemos menos contatos que no ano passado, mas os negócios efetivados aumentaram”, explica. No total foram aproximadamente 600 contatos, sendo 200 deles novos, cerca de 100 a menos que em 2018. “Ademais, a expectativa de negócios para os próximos seis meses se manteve no mesmo patamar, acima dos US$ 20 milhões, muitos dos negócios iniciados na Expo Riva Schuh devem ser finalizados no próximo mês, quando acontece a feira Micam Milano, em Milão”, completa Ruisa.
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MATÉRIA TÉCNICA
POLIURETANO AVANÇA EM MERCADOS “SOB DEMANDA” Autor: R. Scott Archibald, gerente de desenvolvimento e assistência técnica da COIM, EUA.
Personalizar para conquistar o mercado. Essa foi a grande máxima da palestra de R. Scott Archibald, gerente de desenvolvimento e assistência técnica da linha Imuthane e TPU da COIM dos EUA. O executivo destacou a versatilidade de aplicações do poliuretano na sua palestra “Elastômeros de Poliuretano para aplicação sob demanda”. Durante o painel, Scott forneceu uma visão geral da indústria de uretano, mas com foco no mercado de poliuretano fundido. “Discutimos como a química de vários sistemas de poliuretano é usada para aumentar a vida útil de muitos dos mercados finais do poliuretano fundido”, explica. O poliuretano pode ser aplicado em diversos ramos da indústria: da mineração à produção de pneus, passando também pela utilização no setor de calçados, eletrônicos e automotivo. Respeitando a necessidade de cada um e adequando os diversos usos às demandas, a COIM oferece soluções personalizadas para seus clientes em todas essas áreas. “Antes de escolher o poliuretano a ser aplicado em um determinado projeto, é preciso prestar atenção a algumas propriedades importantes como possíveis falhas de material, agentes de cura, engenharia da peça, capacidade de processamento e também testes de campo. Como trata-se de um material muito versátil, é necessário buscar características específicas para aplicações específicas do uso que se deseja”, pontua Scott. Características e aplicações na indústria química – O poliuretano é um produto químico trabalhoso que ajuda a impulsionar os maquinários da economia mundial, por isso é necessário olhar para ele de forma geral a partir do ponto de vista da indústria de uretano, mas com foco no mercado de poliuretano fundido. “Para saber se o poliuretano é o material mais ade-
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quado ao uso que o cliente necessita, é preciso explorar as comparações dele com outros materiais. A partir dessa aferição e, respeitando e entendendo as características de cada material, conseguimos determinar se ele é ou não a melhor opção para aquela aplicação”, explica R. Scott.
As vantagens do poliuretano sobre outros materiais Poliuretano X Metal • Maior resistência a impacto • Mais leve • Produz menos barulho • Maior resistência à corrosão • Menor custo de manufatura • Não condutor • Não gera faíscas • Menor desgaste
Poliuretano X Borracha • Maior resistência à abrasão • Maior resistência ao corte e rasgo • Resistência a óleo • Maior carga de rolamento • Ampla variedade de durezas • Clareza ; translucidez • Não-marcação e não-coloração • Versatilidade • Resistência ao ozônio • Resistente a microogranismos • Histerese alta ou baixa • Versatilidade
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Poliuretano X Plástico • Menor fragilidade • Resistência em flexibilidade • Resistência à abrasão • Memória elastomérica
Poliuretano e o futuro da mineração – Setor responsável por movimentar milhões de dólares todos os anos, a mineração também encontrou o seu modo de incorporar o poliuretano às rotinas produtivas. Em função do seu custo benefício e características importantes para esse segmento industrial como versatilidade e durabilidade, o produto rapidamente ganhou espaço. “O poliuretano fundido já vem sendo utilizado dentro da mineração há algumas décadas, porém, cada vez mais esta tecnologia tem sido empregada nesse mercado, seja em substituição a produtos que já existem ou na criação de novas peças”, explica Ari Sales Bento, gerente de negócios da COIM. Os pré-polímeros de fundição – ou “casting” como são conhecidos – são elastômeros com excelentes características físicas. O fato dos principais componentes serem líquidos permite criar um número expressivo de peças para as mais variadas aplicações. “Os itens mais conhecidos são telas, revestimento de tubos, raspadores de correia, bombas etc. A utilização se deve à resistência a abrasão, ao rasgo, corte, resiliência, elasticidade etc. O crescimento no interesse por esse tipo de tecnologia vai ao encontro de uma busca da indústria de mineração por um melhor desempenho e longevidade dos equipamentos, uma vez que a tendência nesse tipo de trabalho é que se desgastem mais rapidamente”, completa.
Adesivos de poliuretano oferecem resistência e segurança para carros Adesivos à base de poliuretano proporcionam às fabricantes de automóveis uma garantia de resistência e maior segurança a motoristas e passageiros. Essa tecnologia pode ser aplicada em diferentes partes de um carro. No pára-brisa, por exemplo, a solução une e veda vidro e metal com precisão para que o impacto de colisões seja mais bem absorvido. Até os anos 80, os vidros eram encaixados às borrachas e se despedaçavam mais facilmente nas batidas. www.borrachaatual.com.br
Os adesivos também vedam e inibem a entrada de água na lente de acrílico dos faróis, colados à carcaça, evitando assim curtos-circuitos. Além disso, permite que novos designs de faróis sejam projetados. Por fim, a adesão de componentes eletro-eletrônicos, como plugs e computadores de bordo, exigem características especiais do adesivo de poliuretano, como uma boa condutividade, isolamento e proteção de componentes. A solução ainda inibe trepidações e ruídos, e aumenta a durabilidade das peças. “A Henkel, fabricante de adesivos de PU, avalia as necessidades da indústria para oferecer soluções inovadoras, avançadas e eficientes, de forma que proporcionem ganhos para as fabricantes e os usuários. Além do adesivo trazer mais resistência e segurança, deixa o carro mais leve ao substituir peças, como hastes de metal, peças de borracha, parafusos e roscas”, explica Murilo Brotherhood, diretor de Adesivos para Transportes da Henkel. A empresa possui uma planta de poliuretano em Jundiaí, interior de São Paulo. Com operação automatizada, sua produção atende demandas locais e também é exportada para outras sedes da companhia instaladas em países vizinhos, como a Argentina.
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FRASES & FRASES
As verdades são difusas e não existe só uma verdade Ricardo Boechat
“Quem não evita as pequenas falhas, pouco a pouco cai nas grandes.”
“Não há verdadeira força sem serenidade, e sem modéstia não há verdadeira grandeza.” Eça de Queiroz
Thomas Kempis
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“Quem pode julgar o silêncio de quem está absorto em seus pensamentos?” Amilcare Carletti ©Foto: Reprodução de TV
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CLASSIFICADOS
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30/04 a 02/05 Rubber Division, American Chemical Society, 195Th Technical Meeting Local: Holiday Inn, Independence (Cleveland), OH Informações: www.rubber.org , Chuck Brady at 330.595.5543, cbrady@rubber.org
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