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borrachaatual .com.br Ano XXVI • Nº 153 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

24 Escassez de

31 Artecola lança

Borracha preocupa

couraça reciclada

CHEMLOK

comemora 65 anos de Brasil 04 ENTREVISTA

44 MATÉRIA TÉCNICA

Guilherme Rizzotto, diretor comercial e Desmoldante semi-permanente: de marketing da Vipal Borrachas desmoldante ou auxiliar de fluxo?


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SUMÁRIO

EDITORIAL

borrachaatual .com.br Ano XXVI • Nº 153 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

24 Escassez de Borracha preocupa

31 Artecola lança

couraça reciclada

CHEMLOK

comemora 65 anos de Brasil 04 ENTREVISTA

44 MATÉRIA TÉCNICA

Guilherme Rizzotto, diretor comercial e Desmoldante semi-permanente: de marketing da Vipal Borrachas desmoldante ou auxiliar de fluxo?

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MATÉRIA DE CAPA Chemlok comemora 65 anos de Brasil

ECONOMIA

Vendas de motocicletas e comerciais leves têm resultado positivo

24 PNEUS

Preços da borracha sobem e escassez preocupa

30 SUSTENTABILIDADE

Reciclanip coleta mais de 380 mil toneladas de pneus inservíveis

32 MAQUINATUAL

Abimaq trabalha para garantir abastecimento de aço

34 EMPRESAS

GEMÜ do Brasil torna-se Centro de Competência Mundial

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NOTAS & NEGÓCIOS GENTE FRASES & FRASES CALÇADOS

Exportações de calçados sinalizam retomada

42 QUÍMICA

Cresce demanda por produtos químicos

44 MATÉRIA TÉCNICA

Desmoldante semi-permanente: desmoldante ou auxiliar de fluxo?

Sanfona elástica Cada dia é um novo desafio a ser vencido e ao final de cada etapa reunimos forças para superar a próxima. Assim tem sido a realidade da borracha brasileira. A economia con�nua a apresentar desempenhos muito dis�ntos com o agronegócio desempenhando muito bem e o setor de serviços travado com a sanfona do abre e fecha da pandemia. Nesta edição retomamos a ideia de destacar a história do setor industrial brasileiro da borracha, relembrando os feitos do passado e os momentos exitosos até os dias atuais. Contamos, agora, a trajetória da Lord no Brasil, hoje Parker Lord, com seus adesivos borracha-metal revolucionando o mercado, trazendo soluções e possibilitando inovadoras aplicações. Antes já havíamos feito isto com os 50 anos da Petroflex, primeira produtora brasileira de borracha, hoje Arlanxeo, e pretendemos estender este resgate histórico para outras empresas que merecidamente sobreviveram à seleção natural do compe��vo e desafiador mercado brasileiro. A sustentabilidade e a reciclagem são temas que sempre estarão presentes nas nossas páginas, reforçando o compromisso sem volta que fizemos em divulgar, es�mular e propor soluções viáveis para a economia circular prosperar também em nosso setor. Iniciamos a elaboração do Anuário Brasileiro da Borracha 2021/2022, atualizando dados, esta�s�cas e informações para todos os leitores e profissionais decidirem o melhor rumo a tomar neste nosso heroico e elás�co mercado brasileiro de borracha. Boa leitura amigos! Antonio Carlos Spalle�a Editor

EXPEDIENTE

Ano XXVI - Edição 153 - Mar/Abr de 2021 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Ilustração Capa: Geralt/Freepik. Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares

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ENTREVISTA ©DIVULGAÇÃO

Guilherme Rizzotto

Diretor Comercial e de Marketing da Vipal Borrachas

“A Vipal investe fortemente em tecnologia aplicada a produtos e soluções ecológicas” Guilherme Rizzotto atua há mais de 30 anos no setor de reforma de pneus, dedicados à Vipal Borrachas. Vivenciou toda a parte administrativa e comercial do negócio ao longo desse tempo. Por 12 anos, foi gerente administrativo de uma filial da empresa e, na área comercial, está há mais de 20 anos. Assumiu o cargo atual em 2015, quando saiu da Gerência Comercial de Produtos Industriais para a Direção Comercial e de Marketing do Mercado Interno.

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Remotamente, Guilherme Rizzo�o respondeu as questões levantadas por Borracha Atual sobre o momento da empresa, o mercado de reforma de pneus, além das providências tomadas para sobreviver à crise e crescer. BORRACHA ATUAL: O que é a RQG (Reforma Qualificada e Garantida)? Guilherme Rizzo�o: A RQG foi criada pela Vipal Borrachas em 1997 e é o mais completo programa de garan�a para reforma de pneus do mercado. Garante até a terceira reforma de pneus para caminhões e ônibus das 16 principais marcas comercializadas no Brasil, incluindo a carcaça. As marcas homologadas para o programa RQG são: Fate, Bridgestone, Firestone, Goodyear, Michelin, Pirelli, Toyo, Con�nental, Dunlop, General, BFGoodrich, Sumitomo, Hankook, Yokohama, Marshal e DRC. Recentemente, a RQG a�ngiu a importante marca de 6 milhões de pneus reformados. www.borrachaatual.com.br


Qual a importância da RQG para o mercado brasileiro? O mercado brasileiro de reforma de pneus é um dos maiores do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados da ABR – Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus, a reforma de pneus repõe no mercado brasileiro mais de 8 milhões de pneus da linha caminhão/ônibus por ano, gerando um faturamento ao mercado de R$ 5 bilhões/ano, englobando reforma, matéria-prima e equipamentos, enquanto a indústria de pneus novos repõe R$ 6 milhões para o mesmo setor. Todo o pneu reformado passa por um processo acreditado conforme portaria do INMETRO Nº 554, de 29 de outubro de 2015, e isso já garante a qualidade no serviço prestado. O grande diferencial da Vipal é que a garan�a RQG reforça ainda mais o serviço de reforma prestado por sua rede autorizada, ampliando este bene�cio e garan�ndo, além da reforma, a carcaça do pneu até a terceira reforma. Além disso, a conveniência é outra vantagem do RQG, visto que o serviço é facilmente disponibilizado ao transportador, que pode solicitá-lo em qualquer reformador da Vipal Rede Autorizada, cerca de 200 distribuídos em todo o Brasil e na América La�na. Caso o fro�sta esteja com o pneu na empresa, ele pode solicitar a coleta para o vendedor da reformadora. E caso o motorista esteja em viagem, a garan�a RQG pode ser concedida na reformadora mais próxima.

“O mercado brasileiro de reforma de pneus é um dos maiores do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.” www.borrachaatual.com.br

Quais as medidas que a empresa adotou para continuar suas atividades durante a pandemia, inclusive na fábrica? Man�vemos o nosso propósito de abastecer o mercado e garan�r a integralidade da empresa, bem como o emprego, a renda e a saúde dos nossos colaboradores, obedecendo todas as orientações determinadas pelos órgãos de saúde e legais. Em função do setor de transporte de cargas e de reforma ter sido considerado como essencial já nos primeiros momentos da pandemia, isso deu sustentação para que houvesse uma retomada a par�r do segundo semestre, tornando posi�vos os resultados, principalmente a par�r de julho, quando a geração de negócios e oportunidades se consolidou. As medidas foram tomadas em todas as reformadoras ou houve variação conforme a cidade tenha adotado medidas restritivas de locomoção? As reformadoras da Vipal Rede Autorizada têm gestão independente da Vipal Borrachas. Deste modo, cada reformadora procedeu conforme as possibilidades de funcionamento no que se refere às medidas adotadas em suas regiões. Quais as colaborações prestadas pela Vipal junto à sociedade no sentido de minimizar os efeitos da pandemia? Várias ações foram tomadas pela Vipal Borrachas neste período. Consciente do seu papel de líder no mercado de reforma de pneus, a empresa ampliou seus esforços no sen�do de unir o segmento e estar ao lado de seus parceiros, seja reformador ou transportador. Além das medidas internas, que implementamos de forma a manter a produção e preservar a saúde de nossos colaboradores e parceiros, também nos mobilizamos em ajudar os caminhoneiros, primordiais para o bem-estar da sociedade ao realizarem

uma função tão importante, que é a de transportar produtos e insumos sem os quais o funcionamento social ficaria seriamente comprome�do. Assim, promovemos a inicia�va Rede Vipal Solidária, através da qual ajudamos, juntamente com reformadores parceiros, caminhoneiros durante os primeiros meses da pandemia visando minimizar as dificuldades encontradas por eles nas estradas em alimentação, higiene e cuidados com a saúde. O projeto Rede Vipal Solidária, ocorrido durante os meses de março, abril e maio de 2020, com a mensagem #SomosTodosDaEstrada, ofereceu apoio aos motoristas profissionais em 23 cidades ao longo das rodovias de Norte a Sul do Brasil. Foram distribuídas 1.291 refeições, além de 955 kits de higiene e 1.247 frascos de álcool gel. Cada reformador definiu de que forma poderia ajudar e atender aos motoristas, enquanto a Vipal apoiou com os custos das operações. Igualmente, a Vipal compar�lhou sua expertise adquirida em seus mais de 47 anos de história através da Univipal, universidade corpora�va da empresa por meio de cursos EAD de aperfeiçoamento antes des�nados apenas para clientes da Vipal Rede Autorizada, e que foram liberados para o público em geral. A intenção foi de disponibilizar mais qualificação profissional e contribuir para que o segmento se fortalecesse e ficasse ainda mais preparado para enfrentar os desafios do momento de crise. Os mesmos cursos, como mencionado anteriormente, foram levados aos colaboradores da Vipal de modo a aperfeiçoar e reciclar conhecimentos. Mais recentemente, a Vipal Borrachas está apoiando a ação Ombro Amigo, um programa da ABR de acolhimento psicológico ao caminhoneiro. Realizado em parceria com a Faculdade de Psicologia da UNIC Beira Rio, no Mato Grosso, e apoio do Ministério da Infraestrutura, o projeto-piloto tem por

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ENTREVISTA obje�vo levar atendimento psicológico gratuito para os profissionais da estrada, a fim de ajudá-los a superar o di�cil momento que atravessam. Podemos mencionar também a criação da CAT - Central de Assistência Técnica da Vipal, em setembro, que presta suporte técnico não apenas para integrantes da Vipal Rede Autorizada, mas também do mercado em geral. Muitas empresas reclamaram de problemas no abastecimento de insumos em momentos críticos da pandemia. Isso ocorreu com a Vipal? Em 2020 enfrentamos dificuldades de abastecimento de insumos diferentes do que se presencia no atual momento, em que há um prolongamento do quadro de pandemia. O aumento de casos de Covid-19, que se reflete em novas medidas de distanciamento social e restrições de circulação, vem dificultando as cadeias de suprimentos de um modo geral. Como estão os trabalhos em P&D da Vipal em relação a novos compostos? A Vipal Borrachas investe constantemente em tecnologia aplicada a produtos e soluções ecológicas. Para isso, conta com um Centro de Pesquisa e Tecnologia (CPT), onde são desenvolvidas novas tecnologias aplicadas aos nossos produtos. Com 13 laboratórios, realiza mais de 50 diferentes �pos de testes, gerando mais de 26.000 ensaios anuais. Um corpo técnico qualificado composto por graduados, mestres e doutores nas suas áreas de atuação, alia conhecimento cien�fico à prá�ca. Equipamentos sofis�cados e a experiência industrial da Vipal Borrachas complementam a estrutura do CPT, que permite, entre outras a�vidades: avaliar e homologar de 100% nossas matérias-primas e fornecedores, promover melhorias constantes em nossos produtos e desenvolver novos produtos de alta performance e referência de qualidade.

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Além disso, a Vipal conta com outro laboratório de alta tecnologia, o Vipaltec, onde realiza ensaios para cer�ficação e pesquisa em pneus novos e reformados. Acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre), o Vipaltec atende não apenas a demanda interna, como empresas de pneus do Brasil e do exterior. Anualmente, são feitos mais de 350 ensaios com pneus de carga; mais de 150 ensaios com pneus de caminhonetes e passeio; mais de 100 ensaios com pneus de motocicleta; mais de 100 ensaios de pesquisa com diversos obje�vos; e mais de 20 mil horas de ensaio. Como resultado do trabalho de P&D, a Vipal vem buscando cada vez mais aplicar o necessário caráter sustentável ao desenvolvimento de produtos. A Vipal investe fortemente em tecnologia aplicada a produtos e soluções ecológicas. É o caso de pesquisa que estuda a possibilidade de aproveitar o resíduo da casca de arroz e u�lizar como matéria-prima para a indústria da borracha, fruto de uma parceria entre a empresa, a Universidade de Caxias do Sul, no Brasil e a Lodz University of Technology da Polônia. A pesquisa ainda se encontra na etapa de validação laboratorial interna e deve seguir para testes na fábrica. O pedido de patente do processo já foi solicitado pela Vipal e pelas universidades que par�cipam da ação. Uma das vantagens do uso da cinza da casca de arroz, além de dar uma des�nação adequada ao resíduo, é diversificar as matérias-primas dentro da cadeia da borracha. A empresa prepara lançamentos para 2021? Quais segmentos serão focados? Estamos sempre em busca de evoluir em novas ofertas de produtos e serviços, solidificando nossa posição no mercado. Oportunamente, estes lançamentos serão conhecidos.

Há previsão de investimentos para os próximos anos? Sim, sem dúvida. Nosso foco con�nua sendo inves�r na busca de oportunidades e melhorias para o setor de reforma de pneus. Recentemente, no segundo semestre de 2020, iniciamos a fabricação em nossa mais nova estrutura fabril, localizada em Perez, na Argen�na. A moderna fábrica, que conta com a tecnologia de ponta empregada pela Vipal em todas suas unidades fabris, teve inves�mento de aproximadamente US$ 20 milhões. É a primeira planta da Vipal fora do Brasil, e está produzindo bandas pré-moldadas para reforma de pneus para abastecimento dos mercados da Argen�na e de exportação. Viemos, principalmente desde o ano passado, inves�ndo no aperfeiçoamento de nossas ferramentas online, seja através dos cursos da nossa universidade, a Univipal, seja por meio de outras inicia�vas, como a con�nuidade ao projeto Smart Seller, que iniciamos em 2019. Também realizamos inves�mos na estruturação da CAT, que já mencionamos, e no desenvolvimento de novos envelopes para o processo de reforma de pneus de nossas reformadoras parceiras, os quais, devido ao composto de borracha avançado de sua composição, oferecem muito mais resistência e durabilidade. Em relação ao mercado, como foi 2020 para a Vipal Borrachas em geral? E para a Vipal Máquinas, em particular? Antes da pandemia, o mercado vinha num processo de retomada gradual, porém ainda sen�ndo os impactos polí�cos e econômicos nos negócios, o que naturalmente a�nge o segmento de reforma de pneus. Com a chegada da pandemia, obviamente, como a maioria dos setores, o nosso também foi a�ngido. No entanto, o mercado de reforma de pneus é resiliente, visto que é fundamental para a economia, pois cumpre www.borrachaatual.com.br


“O mercado de reforma de pneus é resiliente, visto que é fundamental para a economia.” um papel essencial para os negócios e a sociedade no sen�do de reduzir os custos do transporte no Brasil. Avaliando-se o setor, mostra-se um mercado cada vez mais compe��vo, com inves�mento em infraestrutura, tecnologia e conhecimento humano, o que proporciona melhores resultados para quem atua no transporte. Há uma preocupação constante na ampliação dos serviços para aumentar a vida ú�l dos pneus, seja por parte de fabricantes, reformadores ou prestadores de serviço, o que é posi�vo para o mercado em geral. No que se refere à Vipal Máquinas, mesmo neste úl�mo ano tão di�cil como foi 2020, conseguimos ampliar nosso alcance tanto no mercado interno quanto externo. Em outubro, seis reformadoras integrantes da Vipal Rede Autorizada de cinco estados brasileiros incorporaram em suas instalações equipamentos produzidos pela Vipal. No total, são oito maquinários, três raspadoras e cinco extrusoras. Já no exterior, a Vipal Máquinas chegou a dois importantes mercados mundiais ano passado: América do Norte e Europa. Atualmente, fora do Brasil, é possível encontrar equipamentos da marca nos Estados Unidos, Espanha, Nova Zelândia, Argen�na, Uruguai e El Salvador. Quais as perspectivas para 2021 no mercado nacional em geral? Ainda é di�cil fazer prognós�cos, visto que a situação não apenas do Brasil, mas do mundo todo, ainda está muito incerta. Mas somos o�mistas e esperamos que o País se restabeleça e volte a crescer. www.borrachaatual.com.br

Vulcanização e inspeção final.

E no mercado de pneus, em particular? Temos boas expecta�vas de que o mercado reaja este ano, haja vista que os resultados já começam a dar sinais de recuperação nos úl�mos meses de 2020 conforme dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Igualmente, os demais modais logís�cos também estão se reinventando para se tornarem cada vez mais eficientes, buscando se valer mais da tecnologia e fazerem mais com menos, o que também deve impactar o mercado neste ano. A pandemia afetou a relação exportação/importação de pneus no Brasil? E no mundo? Estamos vivendo novos tempos e as dificuldades vão aparecendo, uma vez que o modal marí�mo acaba sendo o mais u�lizado para nossas exportações. Igualmente, sabemos das restrições de circulação que estão ocorrendo em decorrência da Covid-19, que acaba por gerar consequências como elevação nos fretes, falta de booking, escassez de contêineres vazios, entre outras. Há desabastecimento de pneus para as montadoras e revendas? O que observamos é que existe, sim, uma falta de abastecimento, pois temos

depoimentos de consumidores que estão recebendo equipamentos sem os pneus. Outro ponto relevante é a ruptura que está acontecendo na cadeia de supply, seja pela falta de matérias-primas, seja por dificuldade de transporte, o que aliado à alta do dólar, acaba ocasionando falta do produto. A vacinação da população é fator fundamental para a recuperação econômica? Com certeza. A vacinação já é uma realidade, porém é necessário acelerá-la para que o contágio da doença diminua e as pessoas possam voltar a circular, o que é essencial para a recuperação econômica. A Vipal recebeu recentemente três prêmios da “Recircle Award” referentes à economia circular. Quais as iniciativas que a empresa toma nesse sentido que a fez merecedora dos prêmios? Essas premiações simbolizam um reconhecimento internacional ao trabalho realizado pela Vipal, que vai desde as áreas de projeto e desenvolvimento de materiais de reforma e máquinas, até a aplicação do produto final nas estradas do mundo através dos reformadores que atuam conosco. O foco na preser-

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ENTREVISTA

“A vacinação já é uma realidade, porém é necessário acelerá-la para que o contágio da doença diminua.” vação do meio ambiente e na sustentabilidade permeia todos os processos da Vipal, pois viabiliza a economia circular e está diretamente ligado à a�vidade de reforma de pneus, o que vai ao encontro de tudo o que acreditamos. A Vipal Borrachas venceu nas categorias Melhor Fornecedora de Bandas Pré-Moldadas, Melhor Fornecedora de Equipamentos e Acessórios para Reforma de Pneus, através da Vipal Máquinas, e Melhor Inovação da Indústria da reforma de Pneus, esta úl�ma com o case da tecnologia “Eye Control”, desenvolvida para entregar ao usuário uma forma prá�ca de iden�ficar anomalias em alinhamento, geometria e desgaste irregular, indicando o momento correto para realizar rodízio dos pneus e, ainda, demonstrar quando o pneu precisa ser re�rado para reforma. Quais as iniciativas mais recentes da Vipal na questão sustentabilidade? A Vipal tem em seu DNA a preocupação em oferecer soluções que estejam alinhadas às prá�cas de respeito ao meio ambiente. A própria reforma de pneus em si pode ser considerada uma prá�ca sustentável, uma vez que posterga a des�nação final da carcaça, reduzindo os impactos ambientais, não é uma a�vidade poluidora e seus resíduos sólidos são reciclados por outras a�vidades. Uma das inicia�vas recentes neste sen�do é a já mencionada pesquisa que estuda a possibilidade de aproveitar o resíduo da casca de arroz e u�lizar como matéria-prima para a indústria da bor-

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racha. No entanto, a Vipal conta em seu por�ólio com outros produtos de cunho sustentável, como as pioneiras bandas ECO, que têm como principal obje�vo gerar economia de combus�vel através do que há de mais avançado em termos de tecnologia de produtos no segmento. Isso se deve ao uso de compostos especiais de borracha de alta tecnologia e configuração de desenho das bandas, que permitem até 10% de economia de combus�vel, o que já foi comprovado no Brasil e no exterior. Igualmente, as ações socioambientais promovidas pela Vipal a�ngem várias áreas da empresa. O programa socioambiental, iniciado em 2018 com o obje�vo de desenvolver prá�cas sustentáveis dentro da organização, dissemina essa prá�ca em 77 ações de polí�cas de compras sustentáveis, meio ambiente, saúde e segurança e direitos humanos. Qual a importância do curso Embasamento Técnico para Gestão de Pneus para o mercado da recapagem? O curso de Gestão de Pneus é uma das principais a�vidades desenvolvidas pela Univipal, pois aborda temas essenciais para a prá�ca da reforma, como in-

formações técnicas de pneus de carga, mecânica básica, alinhamento e geometria, RQG, entre outros. O curso ganhou um novo nome este ano e, a par�r de agora, passa a se chamar “Embasamento Técnico para Gestão de Pneus”. Essa alteração é apenas uma adequação do nome do curso ao conteúdo oferecido, que permanece o mesmo. Em 2020, a Univipal desenvolveu uma série de novos recursos, intensificando treinamentos online e ampliando conteúdos. No ano passado, a universidade corpora�va da Vipal Borrachas contabilizou mais de 220 horas de treinamento à distância, sendo 169 em forma de webinar, a�vidade até então inédita na ins�tuição. Ao todo, 3.287 alunos concluíram os cursos EAD, 47,46% a mais do que em 2019. O ano de 2020 também foi de recorde para a Univipal. Houve mais de 22,5 mil matrículas em seus cursos EAD, mais do que o dobro de 2019, quando este número foi próximo de 13 mil. Este salto se deve, além da divulgação dos cursos, principalmente, à abertura dos conteúdos da universidade para todos os públicos. A medida, adotada nos primeiros momentos da pandemia, teve grande aderência e aumento da procura.  www.borrachaatual.com.br



CAPA

Produto lançado em 1956 ainda hoje revoluciona mercado de adesivos metal-borracha. 10

Parker LORD comemora 65 anos de CHEMLOK www.borrachaatual.com.br


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isposi�vos projetados de borracha para metal são fundamentais para o bom desempenho de aplicações automo�vas, industriais e aeroespaciais. Essas peças crí�cas dependem de uma ligação confiável formada entre a borracha e o metal para serem usadas com sucesso. Historicamente, vários métodos têm sido empregados em um esforço para obter uma ligação borracha-metal confiável. Os esforços iniciais u�lizaram ebonite, latão, vários tie-coats e poliisocianatos como meio de colagem; no entanto, cada um desses métodos �nha suas próprias deficiências. Em 1956, um avanço substancial foi feito quando a LORD Corpora�on, hoje Parker LORD, lançou o Chemlok® 205/220. Este sistema de primer/adesivo, desenvolvido por Donald M. Alstadt, presidente da empresa, permi�u a ligação a uma ampla variedade de elastômeros disponíveis, resultando em grandes melhorias no desempenho do serviço. Esse salto na tecnologia forneceu um amplo leque de processamento para a ligação borracha-metal e reduziu dras�camente os níveis de sucata. Desde então, vários avanços foram feitos com sistemas adesivos de borracha para metal para atender às necessidades de mudança dos mercados que atendem. A pesquisa con�nua na LORD Corpora�on desenvolveu e produziu adesivos e primers para elastômeros e substratos que se adaptam aos processos, adesivos para elastômeros especiais como FKM e Silicone, adesivos de camada única, adesivos base água, adesivos sem metais pesados (linha EPCA), adesivos com baixa emissão de poluentes (linha HAP), adesivos para elastômeros termoplás�cos e produtos auxiliares de processo, entre outros. Hoje, os adesivos borracha-metal são comercialmente disponíveis em uma www.borrachaatual.com.br

ampla variedade de formas para atender às necessidades do usuário final. Podem ser usados sistemas de um ou dois componentes e são divididos nas categorias: à base de solvente, baixo HAPs (poluente perigoso do ar), ambientalmente preferido e aquoso (à base de água). Os engenheiros de materiais devem considerar cuidadosamente a importância de selecionar um sistema adesivo adequado para sua aplicação, pois essas ligações devem ser capazes de resis�r a ambientes de exposição potencialmente agressivos. O Chemlok começou a ser produzido na Europa em 1959, em 1965 no Japão e em 1973 no Brasil. Aqui é fabricado pela Parker LORD, que surgiu em 2019 a par�r da aquisição da LORD Corpora�on pela Parker Hannifin, e que atualmente é parte da divisão de Materiais Engenheirados denominada EMG (Engineered Materials Group). Para a empresa, a produção local é importante para estreitar a relação com o cliente, com melhor atendimento, mais rapidez e agilidade no fornecimento. Além disso, como fornecedor de uma especialidade química, a Parker Lord tem o know-how sobre sua tecnologia e os processos de adesão. Assim, mantém uma equipe de engenheiros de aplicação capacitados para ajudar os clientes em qualquer dificuldade, auxiliá-los em novos projetos, proporcionando sua melhoria con�nua e capacitação. Em sua planta no Brasil uma equipe de Inovação e Tecnologia desenvolve localmente novos produtos, testes de performance, entre outras a�vidades, conforme demanda dos clientes e pesquisas de mercado. No ano passado, a Parker Lord realizou um grande avanço em relação ao produto, ao fazer a transição das linhas de adesivos Chemlok, que con�nham metal pesado em sua formulação, para produtos ambientalmente amigáveis da linha Chemlok EPCA sem metais pesados para seus clientes em toda a América do Sul, com igual performance e qualidade. A transição foi acompanhada de perto, com

os clientes sendo suportados pelo �me técnico, treinamentos online e suporte local do �me de vendas e �me de qualidade. Essa nova geração de adesivos Chemlok sem metais pesados garante alta performance de adesão e menor impacto nocivo ao meio ambiente. Outro destaque do por�ólio atual é a nova linha Lokrelease, que traz um reves�mento an�aderente para disposi�vos de pintura dos produtos Chemlok que facilita o setup de equipamentos de aplicação sem u�lização de solventes.

Produtos e distribuição Atualmente a Parker LORD fabrica no Brasil os principais produtos da linha Chemlok para todos os �pos de substratos e elastômeros. Os produtos principais são Chemlok 6224, 6411, 6253 e 6016 para os elastômeros comuns, Chemlok 607, AP-133, Ty-Ply BN e LB 300 para os elastômeros especiais, Chemlok 489/456 e 487 A/B para os elastômeros termoplás�cos, Chemlok 218 e 213 para poliuretanos, além da linha completa de primers liderada pelo Chemlok 205. Há também a importação de produtos específicos para atender as necessidades dos clientes.

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CAPA Seus produtos são distribuídos na América La�na por 13 empresas localizadas em 8 países para melhor logís�ca de fornecimento: Fragon, Mapribor e Sweetmix (no Brasil); OHG Representaciones e Esquim de Colombia (Colômbia); Comercial Conte e Manuchar (Peru); Amster (Chile); Rodivin, Química Turaco e Química Del Caucho (Argen�na), Tecnigom (Uruguai); e Alvaro Alvarez (Equador). Todas trabalham diretamente com a equipe da Parker LORD e são capacitadas e treinadas para atender comercialmente e tecnicamente com foco na experiência do cliente. Os principais mercados atendidos são automo�vo, de transportes, de mineração, equipamentos industriais, construção civil, agrícola, oil & gas, eletrônicos e defesa aeroespacial.

Preocupação ambiental Como empresa cer�ficada ISO 14001, a Parker LORD assume todas as ações necessárias para preservar o meio ambiente em que atua, como controle de emissão de poluentes atmosféricos, a coleta sele�va dos descartes comuns da fábrica, e os descartes de materiais classificados em suas plantas. Seus clientes também são orientados sobre como deve ser realizado o devido descarte de produtos e embalagens. Quanto aos produtos, a preocupação ambiental está representada na linha de adesivos Chemlok base água, sem metais pesados (linha EPCA), e com baixa emissão de poluentes (linha HAP).

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Gisele Penteado – Supervisora de Qualidade e Tecnologia América Latina.

1) O que significam estes 65 anos de CHEMLOK para a Parker LORD no Brasil? Ao longo desses 65 anos muita coisa boa aconteceu e temos muitos mo�vos para comemorar. Há pouco mais de um ano a LORD Corpora�on foi adquirida pela Parker Hannifin e nos tornamos desde então Parker LORD, onde atualmente fazemos parte da divisão de Materiais Engenheirados que denominamos EMG (Engineered Materials Group), mais uma recente celebração que comemoramos juntos são os 50 anos da Parker no Brasil, e somado a isso temos mais uma conquista, que são os 65 anos de fornecimento da marca Chemlok na América La�na. Nosso conjunto de soluções, desde produtos de alta tecnologia, equipes treinadas e cer�ficadas, excelência na experiência do cliente, somam os pilares que agregam valor para nossos clientes. Temos grande orgulho em comemorar todos esses marcos que nos levam ao crescimento con�nuo da marca CHEMLOK com uma fábrica modernizada, com foco em segurança e qualidade, em busca de desenvolvermos soluções inovadoras para nossos clientes e parceiros.

A HISTÓRIA DA LORD

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2) Quais as inovações que a Parker LORD tem trazido ao País? Inovações com foco em segurança e excelência em qualidade, exemplos são nossa nova geração de adesivos CHEMLOK sem metais pesados que garantem alta performance de adesão e menor impacto nocivo ao meio ambiente, nossa nova linha “Lokrelease” trazendo um reves�mento an�aderente para disposi�vos de pintura dos produtos CHEMLOK que facilita o setup de equipamentos de aplicação sem u�lização de solventes, além de nossos adesivos estruturais, que completam nosso por�ólio para adesão de elastômeros já vulcanizados. 3) Quais os mercados atendidos? Atuamos em diversos mercados, tais como: equipamentos industriais, construção civil, agrícola, oil & gas, eletrônicos e defesa aeroespacial, porém, com foco no mercado automo�vo, de transportes e de mineração. 4) Qual a importância dos adesivos na cadeia de produção? É fundamental para peças que necessitam de alta resistência e durabilidade, além de ser a solução para adesão quími-

ca de materiais dissimilares. Com a busca atual e constante por novas tecnologias, nos deparamos com projetos inovadores, com materiais cada fez mais nobres e diferenciados; essa variedade faz com seja necessária a u�lização de um adesivo de engenharia para alcançar a performance desejada e o obje�vo do projeto. 5) A tecnologia CHEMLOK tem acompanhado as necessidades do mercado? Os adesivos CHEMLOK já foram desenvolvidos com o obje�vo de atender as necessidades do mercado. Como donos da tecnologia de adesão substrato-borracha, nunca nos estabilizamos com o que está bom, melhorar é necessário e nossa linha do tempo representa isso. Ao longo desses 65 anos, desenvolvemos adesivos e primers para diversos �pos de elastômeros e substratos que se adaptam aos processos, adesivos para elastômeros especiais como FKM e Silicone, adesivos de camada única, adesivos base água, adesivos sem metais pesados (linha EPCA), adesivos com baixa emissão de poluentes (linha HAP), adesivos para elastômeros termoplás�cos, produtos auxiliares de processo, e não paramos por ai...

6) Como tem sido a atuação da empresa no Brasil? E no exterior? Assim como no mercado global, no Brasil somos líderes no fornecimento de adesivos, além do atendimento direto, contamos com 13 parceiros distribuidores em 8 países para atender toda a América La�na com os produtos fabricados em nossa planta no Brasil. 7) O desenvolvimento da mão de obra é prioridade? Como fabricantes de uma especialidade química, temos o comprome�mento com a capacitação dos nossos colaboradores. O resultado do foco no desenvolvimento dos nossos profissionais são pessoas engajadas e clientes sa�sfeitos com o valor reconhecido na marca. 8) A Parker LORD tomou medidas especiais para enfrentar a pandemia deste ano? Sim, como uma empresa que sustenta a cultura de segurança em primeiro lugar, tomamos medidas preven�vas para garan�r a saúde e bem-estar dos nossos colaboradores sem afetar o ritmo e comprome�mento de trabalho. Adotamos prá�cas de home office para todo �me administra�vo e cuidados especiais por toda a fábrica garan�ndo o uso de máscaras, o distanciamento, e álcool gel para higiene em todas as áreas da empresa.

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13


CAPA 9) Como o mercado de borracha se comportou ao longo do ano? A pandemia de Covid-19 afetou a maioria dos mercados, gerando um fluxo instável onde �vemos um bom começo de ano, seguindo com a queda do mercado devido à paralização ocorrida em diversas plantas industriais em meados de março/abril de 2020, e em junho já foi possível notar uma recuperação com o retorno dos trabalhos industriais que ficou mais ní�do em julho/agosto com o aumento do ritmo produ�vo, e desde então temos enfrentado grandes desafios com o crescente consumo das indústrias versus a deficiência de abastecimento da cadeia de suprimentos, o qual gerou um aumento de custos na maioria dos segmentos. Todos esses efeitos causados devido à pandemia de Covid-19 em todo o mundo. 10) Qual foram as principais inovações da empresa em 2020? Em 2020 �vemos a sa�sfação de, mesmo em meio a uma pandemia, realizamos a transição das linhas de adesivos Chemlok que con�nham metal pesado em sua formulação, para produtos ambientalmente amigáveis da linha Chemlok EPCA sem metais pesados nos clientes em toda a América do Sul, performance e qualidade permaneceram iguais. Acompanhamos de perto toda a transição em nossos clientes, suportando-os com nosso �me técnico, treinamentos online e suporte local do �me de vendas e �me de qualidade. 11) O que motivou a Parker LORD a produzir adesivos no Brasil? O melhor atendimento aos nossos clientes. A produção local garante mais rapidez e agilidade no fornecimento, além de fazer parte da estratégia de crescimento e expansão da marca Chemlok, onde em 1959 iniciamos a fabricação da Europa, em 1965 no Japão e em 1973 iniciamos nossas a�vidades no Brasil.

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12) A empresa vive um novo momento no Brasil junto à Parker? Com certeza, um momento de integração, muito aprendizado e troca de experiências, conforme já citado. Ao sermos adquiridos pela Parker Hannifin, empresa líder global em tecnologias e com alta experiência em engenharia. Assim, complementamos nosso por�fólio tecnológico viabilizando soluções de engenharia para um futuro de inovações para nossos clientes. 13) Qual o principal diferencial dos produtos Parker LORD? Prezamos pela excelência em qualidade dos nossos produtos e serviços, com cer�ficação IATF 16949, ISO 9001 e ISO 14001; somos comprome�dos em manter nosso padrão de qualidade internacional e consistência dos lotes mundialmente, com fornecedores qualificados, colaboradores capacitados, e processos controlados para garan�r sempre a máxima qualidade e alto desempenho dos nossos produtos e serviços técnicos oferecidos aos nossos clientes. Também fornecemos um suporte técnico avançado para nossos principais clientes, com foco em melhoria con�nua e o�mização de processos. 14) Como funciona a logística de distribuição? Felizmente podemos contar com a ajuda de nossos parceiros distribuidores para atender toda a demanda da América La�na. Contamos hoje com 13 distribuidores localizados em 8 países para melhor logís�ca de fornecimento. No Brasil são a Fragon, Mapribor e Sweetmix; na Colômbia a OHG Representaciones e Esquim de Colombia; no Peru a Comercial Conte e Manuchar; no Chile a Amster; na Argen�na a Rodivin, Química Turaco e Química Del Caucho; no Uruguai a Tecnigom e no Equador a Alvaro Alvarez. Todos que trabalham diretamente com nossa equipe da Parker

LORD são capacitados e treinados para atender aos clientes comercialmente e tecnicamente com foco na experiência do cliente. 15) Quais os produtos desenvolvidos no Brasil pela Parker LORD? Existem produtos importados? No Brasil temos a fabricação dos principais produtos da linha CHEMLOK para todos os �pos de substratos e elastômeros. Os produtos principais de nossa linha são CHEMLOK 6224, 6411, 6253 e 6016 para os elastômeros comuns, CHEMLOK 607, AP-133, Ty-Ply BN e LB 300 para os elastômeros especiais, CHEMLOK 489/456 e 487 A/B para os elastômeros termoplás�cos, CHEMLOK 218 e 213 para poliuretanos, além da nossa linha completa de primers sendo liderada pelo CHEMLOK 205, o qual é considerado pelo mercado como primer de melhor performance para adesão substrato-borracha. E ainda trabalhamos a importação de alguns produtos específicos para atender as necessidades dos nossos clientes. 16) Qual a importância da assistência técnica? A Parker LORD considera os serviços técnicos essenciais para nossos clientes. Como fornecedores de uma especialidade química, temos o know-how sobre nossa tecnologia e os processos de adesão, e com isso sabemos como o processo pode ser complexo e necessita de diversos cuidados. Com isso temos uma equipe de engenheiros de aplicação extremamente capacitados para ajudar os clientes em qualquer dificuldade, auxiliá-los em novos projetos, proporcionando melhoria con�nua e a capacitação dos clientes. Eu, como parte da equipe de engenharia de aplicação da Parker LORD, tenho muita sa�sfação em poder colaborar junto aos clientes e perceber o quanto e meu trabalho é valorizado por eles. www.borrachaatual.com.br



CAPA

17) O desenvolvimento de formulações é feito no Brasil? Há um laboratório específico para isso? Em nossa planta no Brasil temos nossa equipe de Inovação e Tecnologia, desenvolvemos localmente novos produtos, testes de performance, entre outras a�vidades, conforme demanda dos clientes e pesquisas de mercado. Também comercializamos produtos desenvolvidos em outras unidades da Parker LORD no mundo e se necessário atuamos com caracterização x modernização específica em produtos de acordo com a necessidade do cliente. 18) A Parker LORD adota medidas de incentivo e proteção ao meio ambiente? Quais? Sim, como empresa cer�ficada ISO 14001, temos a consciência do quão importante é preservar o meio ambiente, assim tomamos todas as ações necessárias como controle de emissão de poluentes atmosféricos, a coleta sele�va dos descartes comuns da fábrica, e os descartes de materiais classificados em nossas plantas, também orientando nossos clientes como deve ser realizado o devido descarte de produtos e embalagens. Nossa consciência em preservar o meio ambiente também esta representada em nossos produtos com a linha de adesivos CHEMLOK base água, sem metais pesados (linha EPCA), e com baixa emissão de poluentes (linha HAP). 

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AGRADECIMENTO AO INVENTOR No marco dos 65 anos da marca CHEMLOK, não podemos deixar de ser citado o inventor da tecnologia, Donald M. Alstadt. Ele viveu até 2007 com os seus 85 anos e, além de presidente da corporação, ele foi o desenvolvedor da tecnologia de adesão metal-borracha lançanda no mundo em 1956. Um dos primeiros adesivos foi o CHEMLOK 220, o qual foi comercializado em todo mundo por anos, sendo líder de consumo até o lançamento dos adesivos CHEMLOK sem metais pesados da linha EPCA. Donald foi reconhecido como um gênio industrial, colocando a LORD Corpora�on na cabeceira da tecnologia internacional de ciências

de super�cie. Como ele cita, “Hugh Lord did not invent the LORD mount to sell a product, but to solve a problem.” A empresa segue com sua cultura e espírito inovador buscando novas tecnologias para suprir os desafios e necessidades do mercado. Adicionalmente, queremos agradecer especialmente aos nossos clientes e parceiros, que con�nuamente confiam em nosso trabalho e na qualidade dos nossos produtos. Ao longo desses anos construímos um relacionamento de parceria, aprendizado con�nuo e geração de valor. Os 65 anos da marca Chemlok é celebrado porque vocês acreditam no que fazemos. O único Chemlok é Chemlok.

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ECONOMIA

Vendas de motocicletas e comerciais leves têm resultado positivo Ed. 196

Informativo - Usados São Paulo, Maio de 2021

Resumo Mensal Abril de 2021

Segmentos

2021 Abr (A)

2021 Mar (B)

2021

Acumulado (C)

2020 Abr (D)

2020

Acumulado

(A)/(B)

(E)

Variação (A)/(D)

(C)/(E)

A) Autos

694.851

781.191

2.981.540

121.669

2.152.889

-11,05

471,10

38,49

134.346

500.631

23.985

329.351

-5,98

426,61

52,01

B) Com. Leves

126.308

A+B

821.159

915.537

3.482.171

145.654

2.482.240

-10,31

463,77

40,28

C) Caminhões

31.646

34.300

123.765

6.903

80.002

-7,74

358,44

54,70

2.952

3.435

11.952

604

10.966

-14,06

388,74

8,99

34.598

37.735

135.717

7.507

90.968

-8,31

360,88

49,19

D) Ônibus

C+D

Subtotal

855.757

953.272

3.617.888

153.161

2.573.208

-10,23

458,73

40,60

E) Motos

248.185

268.372

1.027.044

42.370

707.974

-7,52

485,76

45,07

F) Impl. Rod.

8.118

8.622

32.296

2.320

21.367

-5,85

249,91

51,15

Outros

6.987

7.807

28.776

1.310

18.642

-10,50

433,36

54,36

1.119.047

1.238.073

4.706.004

199.161

3.321.191

461,88

41,70

Total

E

-9,61

Resumo Mensal Abril de 2021

Veículos usados negociados por novos emplacados

2 2021 2021 2021 Acumulado do quadrimestre e Acumulado m abril, com 20 dias os feriados estendidos, em São PauMar Segmentos Abr B C D E F Subtotal Total Os resultados do lo, eC+D demais decretos de restriçãoOutros do projeções: úteis, A+B o emplacamento (C) (B) (A) 1º quadriAutos Com. Leves Caminhões Ônibus Motos Impl. Rod 694.851aumento 781.191 2.981.540 12 A) Autosmostraram de veículos registrou comércio, em outros estados”, analisa mestre de 2021 5,5 3,5 5,0 3,2 2,1 3,1 4,9 2,6 1,1 0,6 3,9 126.308 B) Com. Leves período igual de134.346 2020. 500.631 2 aumento de 6,73% na o Presidente da FENABRAVE, Alarico de 15,39% sobre 821.159 915.537 3.482.171 14 A+B comparação com mar- Assumpção Júnior, que alerta: “Se “Com base nesse percentual, que está 31.646 34.300 123.765 C) Caminhões das projeções2.952 iniciais3.435 que ço, que teve 23 dias desconsiderarmos os resultados de muito próximo 11.952 D) Ônibus Autos Mar/21foram Abr/21 motocicletas, Comerciais Leves Fev/21 Mar/21teria Abr/21 a FENABRAVE havia feito, em janeiro, o setor, no geral, úteis.Fev/21 No período 34.598 37.735 135.717 C+D 855.757 953.272 de 2021 (crescimento de 3.617.888 15 emplacadas 288.098 unidades, contra sofrido uma queda de 6,86%, em abril para todo o ano Subtotal BI-Combustivel 538.273 557.115 497.276 BI-Combustivel 62.784 68.130 63.518 248.185 268.372 1.027.044 4 E) Motos decidimos 16%, para o setor), ainda não sobre março/2021”. 269.927, registradas em março. Os da Demais 213.987 224.076 197.575 Demais 61.262 66.216 62.790 8.118 8.622 32.296 F) Impl. Rod. Na comparação 124.046 entre os meses126.308revisar as projeções. Acreditamos que se dos foram divulgados752.260 pela FENABRAVE Total 781.191 694.851 Total 134.346 6.987 7.807 28.776 veículos for regularizada – Federação Nacional da Distribuição de abril de 2021 e 2020 houve cres- a produção deOutros Total 1.119.047 1.238.073 4.706.004 1 cimento de 221,29%. “Devemos con- e houver avanço na vacinação contra a de Veículos Automotores. Fev/21 Abr/21siderar Comerciais Leves Fev/21 Mar/21 que abril do ano passado foiAbr/21 o COVID-19, a economia também irá reaOAutos saldo positivo podeMar/21 ser atrinegociados por novos empla e, com usados ela, os índices de conbuído ao desempenho de vendas de pior momento da pandemia, quando gir melhorVeículos BI-Combustivel 71,55% 71,32% 71,57% BI-Combustivel 50,61% 50,71% 50,29% fi ança, empregos, renda e, consequenapenas 89.668 veículos49,39% foram 49,29% comer-49,71% motocicletas, que cresceram 52,03%28,43% Demais 28,45% 28,68% Demais A B C D A+B C Autos Com. Leves Caminhões Ônibus temente, os resultados do nosso setor”, cializados. Naquela oportunidade, muiem abril. “Havia um represamento Total 100% 100% 100% Total 100% 100% 100% 5,5 3,5 FENABRAVE. 5,0 3,2 2,1 da de demanda, no segmento de motos, tas concessionárias estavam com seus acredita o Presidente Na sequência, o desempenho de que pôde ser atendido com o aumen- showrooms fechados, por decretos esto da produção, e isso provocou uma taduais e municipais, e as redes de con- cada segmento automo�vo: Autos Fev/21 Mar/21 Abr/21 C certa distorção, pois notamos que cessionárias estavam se adaptando às e BI-Combustivel Comerciais538.273 Leves a maior parte dos segmentos ainda vendas não presenciais, que hoje ocor- Automóveis 557.115 497.276 B www.fenabrave.org.br 1 Demais 213.987 224.076 197.575 D sofre queda nas vendas, pela escas- rem com mais normalidade”, esclarece Total 752.260 781.191 694.851 T Os segmentos de Automóveis e sez na oferta de produtos, provocada Assumpção Júnior. No ranking histórico, desde 1957, Comerciais Leves apresentaram queda pela falta de componentes e insumos de 2021 (163.902 uni- Abr/21 Autos Fev/21 Mar/21 na indústria e, também, em função o mês de abril/2021 está na 12ª posi- de 7,45% em abril se comparados com dos períodos de fechamento dos sho- ção e o 1º quadrimestre de 2021 ocupa dades emplacadas), BI-Combustivel 71,55% 71,32% 71,57% Demais 28,45% 28,68% 28,43% março/2021 (177.097 unidades). Já com wrooms das concessionárias, durante a 13ª posição.

A

Total

18

100%

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relação a abril de 2020, houve crescimento de 219,22% e, na comparação entre o 1º quadrimestre de 2020 e 2021, o acumulado deste ano apresentou crescimento de 13,34% sobre o do ano passado. Os estoques seguem restritos à média de 14 dias de vendas, o que significa metade do volume considerado normal pelas Concessionárias. O crédito para financiamentos, embora mais sele�vo, con�nua com uma boa oferta, e a aprovação se mantém em 6,7 fichas aprovadas para cada 10 enviadas. No ranking histórico, o mês de abril de 2021 está na 13ª posição e, no acumulado do ano, na 11ª colocação.

Caminhões

Ed. 196 para atenCom a Informativo falta de produtos - Usados São Paulo, Maio de 2021 der a demanda, as vendas de caminhões �veram queda de 9,06% em abril/2021, totalizando 9.818 unidades licenciadas, 2020 2020 contra 10.796 Variação em março deste ano. SoAcumulado Abr (A)/(B) (A)/(D) (C)/(E) (E) bre abril de 2020, o resultado mostrou (D) 21.669 2.152.889 -11,05 de471,10 38,49 e, consideranrecuperação 151,61% 23.985 329.351 -5,98 426,61 do a comparação do 1º52,01 quadrimestre, o 45.654 2.482.240 -10,31 463,77 40,28 acumulado deste ano teve aumento de 6.903 80.002 -7,74 358,44 54,70 47,62% -14,06 sobre igual período do ano pas604 10.966 388,74 8,99 sado. “Lembramos 7.507 90.968 -8,31 360,88 que 49,19a comparação 53.161 2.573.208 -10,23 40,60 se dá por uma 458,73 base muito baixa, regis42.370 707.974 -7,52 485,76 trada em 2020”, revela45,07 o presidente da 2.320 21.367 -5,85 249,91 51,15 FENABRAVE. Para o setor de caminhões, 1.310 18.642 -10,50 433,36 54,36 o crédito se mantém em alta, mas a pro199.161 3.321.191 -9,61 461,88 41,70 gramação de entrega para as vendas efe�vadas, de alguns modelos, tem previsão acados para outubro e novembro/2021. No ranking histórico, E F o mês de abril e o acumuC+D Subtotal Outros Total Motos Rod lado do Impl. 1º quadrimestre de 2021 estão 3,1 4,9 na 2,6 1,1 para0,6 3,9 7ª posição caminhões.

Ônibus

Comerciais Leves

Fev/21 Mar/21 Abr/21

Em o mercado de ôni62.784abril/2021, 68.130 63.518 61.262 66.216 bus emplacou 1.40062.790 unidades, o que sigTotal 126.308 nifica 124.046 queda 134.346 de 6,67% sobre março/2021, quando foram emplacados 1.500 ônibus. Comerciais Leves Fev/21 Mar/21 Abr/21 Mas, sobre abril de 2020, quando foram negociadas 460 unidades, houve aumen BI-Combustivel 50,61% 50,71% 50,29% Demais 49,39% 49,29% to de 204,35%. Com49,71% a retração do mer-

BI-Combustivel

Demais

Total

100%

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cado, no acumulado de 2021 foram emplacados 5.652 ônibus, numa queda de 1,77%, na comparação com igual período de 2020 (5.754 unidades). “As vendas de ônibus se mantêm em um nível baixo, por conta da retração da demanda, como consequência do avanço da segunda onda da COVID-19 e as consequentes restrições de circulação e cancelamento de viagens”, explica Assumpção Júnior. No ranking histórico das vendas de ônibus, o mês de abril está na 16ª posição e o acumulado de 2021 ocupa a 14ª colocação.

Implementos Rodoviários O mercado de implementos rodoviários, que acompanha a evolução de caminhões, registrou, em abril de 2021, 7.474 unidades emplacadas, numa queda de 6,39% sobre março/2021 (7.984 implementos vendidos). Porém, se comparado a abril de 2020, o segmento teve 135% de crescimento. Analisando os dados do 1º quadrimestre de 2021, notamos aumento de 76,08% sobre igual período de 2020, passando de 16.345 implementos rodoviários emplacados, para 28.781 unidades, no acumulado de 2021.

Motocicletas Como já mencionado, em abril/2021, o segmento de motocicletas registrou 94.696 unidades emplacadas, o que significa uma alta de 52,03% sobre março (62.286 unidades). Considerando a comparação com abril de 2020 (28.255 motos licenciadas), houve um crescimento de 235,15%. No acumulado 2021, os emplacamentos de motocicletas somaram 300.243 unidades, um resultado que, se comparado às 275.175 unidades, comercializadas em igual período de 2020, demonstra uma alta de 9,11%. “O mercado de motocicletas con�nua aquecido e, em abril, houve uma boa regularização na produção, o que

permi�u atender à parte da demanda reprimida do segmento, em que pese ainda permaneçam problemas de abastecimento de peças e componentes, o que vem obrigando algumas fábricas a paralisarem seus turnos temporariamente. Vale ressaltar que, desde o início da pandemia, em 2020, as motocicletas vêm se consolidando como uma alterna�va de transporte individual e de trabalho”, avalia o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior. O crédito para o financiamento de motocicletas está favorável, com a aprovação de 4,7 propostas para cada 10 enviadas aos bancos. No ranking histórico de motos, o mês de abril de 2021 está na 10ª colocação e, no acumulado do ano, na 15ª posição.

Tratores e Máquinas Agrícolas têm bimestre positivo Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes. Em março de 2021, as vendas de tratores e máquinas agrícolas a�ngiram 4.164 unidades, numa alta de 15,47%, na comparação com o mês de fevereiro, quando foram comercializados 3.606 veículos. Na comparação com março de 2020, quando foram vendidas 3.728 unidades, a alta foi de 11,70%. Também no acumulado do 1º trimestre de 2021 houve crescimento nas vendas de tratores e máquinas agrícolas. Foram negociadas 10.855 unidades, o que representa elevação de 22,26% sobre as 8.850 unidades vendidas no mesmo período do ano passado. “O cenário permanece posi�vo para o agronegócio e, considerando o bom desempenho das commodi�es, a demanda de tratores e máquinas agrícolas se mantém aquecida”, explica o Presidente da FENABRAVE. 

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ECONOMIA

Vendas de usados caem 9,61%

Em abril, as negociações de veículos usados, considerando todos os segmentos automo�vos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), totalizaram 1.119.047 unidades, uma baixa de 9,61% sobre as 1.238.073 unidades comercializadas em março/2021. Os dados foram divulgados em 5 de maio pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Já na comparação com abril de 2020, auge da pandemia, quando 199.161 veículos usados foram transacionados, houve crescimento de 461,88%. No acumulado, de janeiro a abril de 2021, foram negociadas 4.706.004 unidades de veículos usados, numa alta de 41,70% sobre o mesmo período de 2020, que somou 3.321.191 usados transacionados. “A grande variação entre abril de 2021 e abril de 2020, assim como no acumulado do ano, é resultante das paralisações dos DETRANs e do fechamento das

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áreas de vendas, em vários estados, que se deram mais fortemente no ano passado”, jus�fica Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE. Crédito e produtos – O Presidente da FENABRAVE comenta, ainda, que o segmento de veículos usados, assim como acontece com os novos, enfrenta baixa oferta de produtos e o crédito, apesar de abundante, tem ficado mais sele�vo. “Os financiamentos con�nuam sendo ofertados pelos bancos, com uma análise de crédito mais sele�va das propostas”, esclarece Assumpção Júnior. Apesar da retração em relação a março/2021, as vendas diárias seguem posi�vas, uma vez que abril teve três dias úteis a menos do que o mês anterior. “Se analisarmos as vendas, apenas em dias úteis, observaremos um crescimento de 3,92%, já que abril teve 20 dias úteis e março 23. Notamos, claramente, que com a menor oferta de veículos novos, os usados têm sido muito mais demandados”, diz Assumpção Júnior.

Automóveis e Comerciais Leves Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações de usados em abril somaram 821.159 unidades, 10,31% abaixo dos 915.537 veículos transacionados em março. Já em relação aos 145.654 veículos vendidos em abril do ano passado, houve alta de 463,77%. No acumulado de janeiro a abril deste ano, as vendas dos dois segmentos representaram 3.482.171 veículos usados transacionados, com crescimento de 40,28% sobre as 2.482.240 unidades, vendidas em igual período do ano passado. Os modelos com até 3 anos de fabricação representaram 11,14% do total comercializado em abril/2021, e 10,30% do acumulado do ano. “Com a oferta reduzida de carros de entrada, os seminovos passaram a ser mais procurados”, explica o Presidente da FENABRAVE. Estado de São Paulo con�nua perdendo par�cipação – Após o aumento da alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre veículos usados, em São Paulo, que passou de 1,8% para 5,53%, em 15 de janeiro/2021 e, mesmo depois da redução da alíquota, para 3,9%, em 01 de abril, o estado con�nua perdendo espaço, em relação a outros mercados do País. “Enquanto o mercado nacional retraiu 9,61%, em abril, o paulista apresentou queda de 19,94% sobre o mês de março. Com isso, a par�cipação de São Paulo no mercado nacional caiu 3,06%, passando de 31,46%, em março, para 27,86% em abril”, explica o Presidente, que alerta: “Essa perda de mercado está acarretando desemprego no estado. Es�mamos que cerca de 18 mil empregos já tenham sido comprome�dos, em nosso setor, apenas em São Paulo”, conclui Alarico Assumpção Júnior.  www.borrachaatual.com.br


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ECONOMIA

Exportações de veículos superam vendas internas

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pesar de todas as dificuldades ocasionadas pela segunda onda da pandemia no Brasil e dos gargalos na produção, a indústria automobilís�ca vem conseguindo manter um bom ritmo de a�vidades. A produção de autoveículos em abril foi de 190,9 mil unidades, 4,7% abaixo de março, mas em um mês que teve três dias úteis a menos que o anterior. A comparação de números com abril de 2020 é descabida, pois foi o mês da paralisação geral das fábricas e concessionárias. Logo, a melhor referência é o volume acumulado do ano, e nele a produção de 788,7 mil unidades superou em 34,2% o resultado do primeiro quadrimestre do ano passado. “Devemos ressaltar a resiliência da cadeia automo�va em um momento de crise, em especial das áreas de logís�ca, compras e planejamento de produção das nossas associadas”, afirma Luiz Carlos Moraes, Presidente da ANFAVEA. Também merece destaque o desempenho das exportações, com cresci-

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mento de 34,7% no acumulado do ano. Ao todo foram embarcados 33,9 mil autoveículos em abril e 129,6 mil no ano. Os envios cresceram para a maioria dos mercados, em especial para a Colômbia. As vendas internas também �veram crescimento no quadrimestre, na comparação com produção e exportações. Foram licenciados 175,1 mil veículos em abril e 703 mil no acumulado, alta de 14,5% sobre os primeiros quatro meses de 2020. Caminhões e comerciais leves (picapes, principalmente) �veram alta acima de 40% no total de emplacamentos de 2021, desempenho bem superior ao de ônibus (13,2% de crescimento) e de automóveis (7,7%). “Os números deste primeiro terço do ano indicam que nossas projeções feitas em janeiro são fac�veis de serem a�ngidas, salvo alguma situação inesperada no segundo semestre”, avalia Moraes. A ANFAVEA es�ma para este ano crescimento de 15% nas vendas, 25% na produção e 9% nas exportações. Crescer nos mercados externos é fundamental – Além dos números do quadrimestre, a ANFAVEA apresentou

dados que mostram como estamos distantes de outros países produtores em termos de presença externa. No ranking global, somos o sé�mo maior mercado em licenciamentos, o nono maior em produção de autoveículos, mas figuramos apenas em 26º na lista de exportadores em valores (US$). Outros países produtores vivem muito mais das exportações do que de seus mercados internos, casos de Japão, Coreia do Sul, México, Espanha e Índia. Também chama a atenção como o Brasil está mal colocado no ranking de compe��vidade, na penúl�ma posição entre os 18 países em desenvolvimento, à frente apenas da Argen�na, de acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O aumento das exportações é crucial para o fortalecimento da Indústria. Para isso é necessária a criação de uma Polí�ca de Exportação com medidas capazes de reduzir o Custo Brasil, ampliação dos acordos internacionais de comércio, modernização e fortalecimento do sistema de financiamento às exportações”, defende o presidente da ANFAVEA.  www.borrachaatual.com.br


Importados da Abeifa crescem 24,7%

Receita de máquinas e equipamentos sobe

28,9% Somadas as unidades importadas e as nacionais, com total de 20.913 veículos vendidos no primeiro quadrimestre de 2021, as dezessete marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores registram crescimento de 24,7% na comparação com o mesmo período de 2020. Nos primeiros quatro meses do ano passado, o total de licenciamentos foi de 16.774 unidades. Com licenciamento de 5.856 unidades, das quais 2.247 importadas e 3.609 veículos de produção nacional, as afiliadas anotaram em abril úl�mo queda de 0,6% ante março de 2021, quando foram comercializadas 5.891 unidades. Mas, se comparado a abril de 2020, a alta é de 301,9%: 5.856 unidades contra 1.457 veículos de 2020. Na importação, as 2.247 unidades vendidas significaram aumento de 3,9% ante as 2.163 unidades de março de 2021 e de 198,4%% ante abril de 2020; enquanto na produção nacional – com 3.609 unidades – a queda de vendas foi de 3,2% ante as 3.728 unidades do mês anterior, mas alta de 412,6%% em relação a abril de 2020. Com essas parciais mensais, os dados do acumulado do primeiro quadrimestre revelam que as unidades importadas significaram aumento de www.borrachaatual.com.br

4,2%: de janeiro a abril de 2021, foram registradas 8.264 unidades, contra 7.928 emplacamentos de importados em igual período de 2020. Já a produção nacional das associadas à Abeifa acumula, no quadrimestre, 12.649 unidades licenciadas contra 8.846 unidades dos primeiros quatro meses de 2020, alta de 43%. “Entendemos que o resultado do acumulado do primeiro quadrimestre de nossas associadas, de 24,7%, representa o início de recuperação, já que crescemos mais que a média do mercado interno brasileiro, de 13,3%. Certamente é um alívio, mas as nossas associadas ainda vivem momentos de muita apreensão e preocupação com a paridade cambial e o cenário de pandemia por Covid-19”, argumenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa. Par�cipações – Em abril úl�mo, com 5.856 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a par�cipação das associadas à Abeifa subiu para 3,57% do mercado total de autos e comerciais leves (163.902 unidades). Se consideradas somente as unidades importadas, as associadas à en�dade responderam por 1,37% do mercado interno brasileiro. No acumulado do primeiro quadrimestre, com 20.913 unidades, as associadas à Abeifa representam 3,16% do mercado interno brasileiro, de 661.795. 

Dados do mês de março apontam con�nuidade da recuperação da a�vidade na indústria de máquinas e equipamentos. A receita total do setor superou em 18,9% o resultado de fevereiro de 2021 e em 28,9% o do mesmo período de 2020. Com isso, o primeiro trimestre do ano encerrou com crescimento de 28%. O resultado anualizado mostrou nova expansão, de 11%. O mercado domés�co con�nua sendo o responsável pela melhora no desempenho em alguns dos setores fabricantes de máquinas e equipamentos. Em março, o crescimento da receita interna foi 21,7% na comparação com fevereiro de 2021 e de 45,1% em relação a março de 2020. As exportações, por outro lado, mesmo crescendo 8,5% sobre o mês de fevereiro de 2020, registrou nova queda na comparação interanual (-2,5%), que refle�u em piora no desempenho anual (-1,4%). Já as importações, voltaram a crescer em março, tanto na comparação mensal (29,4%) como interanual (21,4%). Com isso, no ano, a queda passou de -24,3% para -11,6% (1º trimestre contra mesmo trimestre de 2020). 

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m abril, o quilo da borracha (GEB10) a�ngiu os R$ 10,54, 14,9% a mais que os valores pagos nos meses de fevereiro e de março, que chegaram a R$ 9,18 nos seringais da região de Rio Preto, que representam 56% da produção de borracha brasileira. Os produtores se preparam para o pico da colheita, com a expecta�va de preços mais atra�vos pagos nos úl�mos dez anos. Por outro lado, a baixa produ�vidade das seringueiras deixa o setor em sinal de alerta para a possível escassez de borracha. “O Brasil não é autossuficiente na produção de borracha e o mercado ainda depende de 70% da importação do produto de países da Ásia, o que traz certa preocupação para as indústrias de pneus, que têm as maio-

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©ABHILASH JACOB/PIXABAY

res demandas da borracha”, explica o presidente da Associação Paulista dos Produtores e Beneficiadores de Borracha Natural (Apabor) e produtor rural, Fábio Magrini. O mercado da borracha natural com a pandemia do novo coronavírus, no ano passado, já apresentava a preocupação com as medidas de isolamento social que paralisaram a produção das indústrias pneumá�cas no País. De acordo com Magrini, em 2021, ainda em decorrência da pandemia, os estoques reguladores de borracha envolveram os transportes de carga marí�ma para a importação da borracha, e que estão levando maior tempo para escoar o produto, mais um dos mo�vos apontados de possível escassez da borracha nas indústrias. Para o presidente da Apabor, “tudo na agricultura depende do mer-

Preços da borracha sobem e escassez preocupa cado e a gente acompanha de perto toda essa cadeia do campo às indústrias”. Ele aponta que um fator posi�vo para os produtores de látex nesta safra foi que não houve a paralisação das indústrias, como ocorreu o ano passado por causa da pandemia da Covid-19. “Por enquanto, as indústrias de pneus estão comprando a borracha e as usinas de beneficiamento estão mantendo os estoques que chegam do campo”, diz Magrini. A possibilidade de escassez da borracha natural, segundo o diretor execu�vo da Apabor, Diogo Esperante, está muito relacionada com o fornecimento internacional asiá�co, “já que a demanda interna do produto é de 40% do que nós produzimos”. A situação da logís�ca para a importação do látex vindo de países como Tailândia e Vietnã também encareceu os custos com www.borrachaatual.com.br


contêineres. “Os custos com a importação ficaram muito altos diante da valorização do dólar. Além disso, o setor da borracha natural enfrenta o período de entressafra em todo mundo e as indústrias brasileiras passam a disputar mais a borracha produzida no Brasil”, diz Esperante. Produ�vidade – Pela es�ma�va do Ins�tuto de Economia Agrícola (IEA) /Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a produção da safra agrícola da seringueira para o ciclo 20202021 será de 250,2 mil toneladas de coágulo de borracha, aumento de 1,0% em relação à safra agrícola 2019/20. O acréscimo de 1,1% da área produ�va, com a entrada de 1,2 mil hectares de seringais a serem sangrados, explica a alta. No total, segundo o levantamento, a área cul�vada (nova e em produção) tem redução de 1,1% e contabiliza 133,9 mil hectares nesta safra. Escassez de borracha é o novo risco para a indústria automo�va – Surge no horizonte um novo produto que deve começar a desaparecer dos estoque: a borracha, essencial para a produção de pneus e outros itens u�lizados na fabricação de veículos, como tapetes, tubos e materiais isolantes. Os suprimentos mundiais de borracha estão se reduzindo dras�camente, problema causado por uma série de fatores. Com esse cenário se agravando, fabricantes de pneus e outros fornecedores das montadoras nos Estados Unidos já começaram a aumentar o total de encomendas a fim de evitar que fiquem sem borracha para sua produção interna. Nessa indústria há um grande receio de que a escassez da borracha pode se tornar em breve uma nova versão da crise dos semicondutores, que alguns analistas já avaliam que pode se estender por anos.  www.borrachaatual.com.br

Goodyear apresenta Wrangler para SUV’s e picapes

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A Goodyear anuncia para o mercado brasileiro sua nova linha de pneus para SUVs e picapes, a Wrangler For�tude HT. O lançamento é uma evolução da linha Wrangler SUV, trazendo maior quilometragem e economia de combus�vel que seu antecessor por meio de diversas tecnologias desenvolvidas pela Goodyear. A nova linha vem para atender ao crescimento do segmento de SUVs e picapes no Brasil, cujo interesse dos consumidores tem tendência de se manter em alta no país neste e nos próximos anos. Apenas no primeiro trimestre de 2021, por exemplo, esses modelos representaram 37,2% dos emplacamentos, de acordo com dados da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Os novos pneus, que

estão disponíveis nas revendedoras e no e-commerce Goodyear a par�r de maio, serão majoritariamente para veículos equipados com rodas a par�r de Aro 16. No mercado brasileiro, a linha conta com 17 medidas dos Aros 15 a 18, garan�ndo uma cobertura mais ampla para o segmento. “Iden�ficamos os atributos mais valorizados pelos consumidores do segmento de SUVs e picapes, que são maior quilometragem e economia de combus�vel, e trabalhamos no desenvolvimento do novo Wrangler For�tude HT com uma construção o�mizada e um footprint, que é a “pegada” do pneu no solo, diferenciado, fazendo com que ele consiga ter uma excelente durabilidade. Além disso, foram u�lizados novos compostos em sua banda de rodagem que proporcionam melhor resistência ao rolamento e, consequentemente, maior economia de combus�vel em comparação com seu antecessor”, destaca Gabriel Corrêa, Gerente de Produto – Pneus Passeio da Goodyear. Quando testado comparando-o com seu antecessor, o novo Wrangler For�tude HT entrega maior quilometragem, maior economia de combus�vel, menor distância de frenagem e melhor dirigibilidade no molhado, atendendo às necessidades dos consumidores deste segmento. 

Bridgestone fornece pneus de aro 18 Bridgestone foi selecionada pela Toyota para fornecer os pneus de aro 18 do novo SUV Corolla Cross. O veículo será equipado com o modelo premium Alenza 001. “O Alenza 001 proporciona uma experiência de condução de alto desempenho com manuseio preciso em

condições secas e molhadas. Além disso, ele foi desenvolvido com tecnologias que estendem sua vida útil e contribuem para a melhora no consumo de combustível”, comenta Andrés Gabrielli, Diretor de Equipamento Original da Bridgestone Latin America South. 

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Bandag lança banda para segmento rodoviário regional A Bandag, empresa pertencente à Bridgestone dedicada à pesquisa, desenvolvimento e manufatura de bandas de rodagem, aliou tecnologia e inovação para ampliar seu por�ólio com o lançamento BRR13, des�nado ao segmento rodoviário regional. Desenvolvida com menor profundidade e peso, a banda possui um menor custo de aquisição, podendo ser aplicada em todas as posições do veículo, para curtas, médias e longas distâncias. Com ejetor de pedras no fundo dos sulcos, a BRR13 possui um design moderno e inovador, que permite o prolongamento da vida ú�l da carcaça. “Nosso principal obje�vo é oferecer aos motoristas o ciclo completo do pneu, prolongando sua vida ú�l, gerando economia ao cliente e bene�cios ao meio ambiente, por isso, é muito significa�vo reforçar nosso por�ólio de produtos com a BRR13”, afirma Gonzalo Muzzupappa, Gerente de Marke�ng da Bridgestone La�n America South para veículos comerciais. A BRR13 está disponível na medida 250 e, em breve, nas medidas 220, 230, 240 e 260 mm. 

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Magnum Tires tem apoio da Salesforce A Magnum Tires, importadora e distribuidora de pneus e câmaras de ar, e que atende todo o território nacional com sua rede de distribuidores e 33 unidades próprias há três décadas, contou com as soluções da Salesforce, líder mundial em CRM, para conseguir expandir sua operação de vendas para todo o país e atender às necessidades de suas equipes internas e móveis, que precisam estar informadas em tempo real. Para isso, a Magnum Tires u�liza o “Salesforce Sales Cloud” com a fina-

lidade de conectar a equipe de vendas às demais áreas da empresa, como Logís�ca e Financeira, e concentrar os principais dados em uma única plataforma. A Magnum Tires passou de 4 mil clientes atendidos ao ano em 2006 para 25 mil clientes em 2019 com a u�lização das soluções Salesforce e outras estratégias internas implementadas no período. O “Trailhead”, plataforma online de ensino da Salesforce, e sua comunidade brasileira de Trailblazers, também foram parte da implementação das soluções. 

Seis milhões de pneus reformados com garantia RQG da Vipal Garan�a RQG da Vipal Borrachas chega à marca de 6 milhões de pneus reformados. A Reforma Qualificada e Garan�da (RQG) é um programa de garan�a para reforma de pneus do mercado e garante até a terceira reforma de pneus para caminhões e ônibus das 16 principais marcas comercializadas no Brasil, incluindo a carcaça. As marcas homologadas pela Vipal Borrachas para o programa RQG são: Fate, Bridgestone, Firestone, Goodyear, Michelin, Pirelli, Toyo, Con�nental, Dunlop, General, BFGoodrich, Sumitomo, Hankook, Yokohama, Marshal e DRC. Segundo dados da ABR – Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus -, a reforma de pneus repõe no mercado brasileiro mais de 8 milhões de pneus da linha caminhão/ ônibus por ano, gerando um faturamento ao mercado de R$ 5 bilhões/ ano, englobando reforma, matéria-prima e equipamentos, enquanto a indústria de pneus novos repõe R$ 6 milhões para o mesmo setor. “Todo o pneu reformado passa

por um processo acreditado conforme portaria do INMETRO Nº 554, de 29 de outubro de 2015, e isso já garante a qualidade no serviço prestado. O grande diferencial da Vipal é que a garan�a RQG reforça ainda mais o serviço de reforma prestado por sua rede autorizada, ampliando este bene�cio e garan�ndo, além da reforma, a carcaça do pneu até a terceira reforma”, explica Leandro Paim, Gerente de Assistência Técnica da Vipal. A conveniência é outra vantagem do RQG, visto que o serviço é facilmente disponibilizado ao transportador, que pode solicitá-lo em qualquer reformador autorizado Vipal. “O RQG pode ser acionado junto a nossas reformadoras da Vipal Rede Autorizada. Caso o fro�sta esteja com o pneu na empresa, ele pode solicitar a coleta para o vendedor da reformadora. E caso o motorista esteja em viagem, a garan�a RQG pode ser concedida na reformadora mais próxima”, alerta Guilherme Rizzo�o, Diretor Comercial e de Marke�ng.  www.borrachaatual.com.br



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Pirelli é a nova fornecedora do Império Endurance Brasil Com mais de 110 anos envolvida em corridas de automóveis, a Pirelli ingressa no Império Endurance Brasil, em acordo de três anos de duração para o fornecimento de pneus. A categoria, que despontou nos úl�mos anos com interesse e grande crescimento dentro e fora das pistas, se junta a outras como a Stock Car, Stock Light, Mercedes-Benz Challenge e o SuperBike Brasil no por�ólio das compe�ções em que a Pirelli é fornecedora exclusiva de pneus no Brasil. Globalmente, o destaque fica pela Fórmula 1, onde a Pirelli atua desde 2011, assim como o Campeonato Mundial de Rali (WRC), que passa, a par�r deste ano, a também ser exclusivamente Pirelli. Sobre o acordo com Império Endurance Brasil, Fabio Magliano, gerente de produtos Car e Motorsport da Pirelli para a América La�na, afirmou que “a no�cia do acordo de fornecimento de pneus de forma exclusiva para a categoria é muito importante para a Pirelli. Há mais de 90 anos no Brasil, a fabricante tem em seu DNA o envolvimento ín�mo com motorsport que é usado como principal plataforma de desenvolvimento e transferência de tecnologia para os produtos que todos usamos no dia a dia nas ruas”. “O Império Endurance Brasil será fornecido basicamente com pneus importados da nossa fábrica de Izmit, na Turquia, devido à natureza dos carros que equipam a categoria. São três anos de acordo onde, com certeza, teremos muito sucesso juntos entregando produtos com o melhor desempenho e segurança para as compe�ções, qualidades de destaque da Pirelli”, encerra Magliano. 

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Pirelli e Fabien Barel desenvolvem pneus para competições Gravity Apenas dois anos após a chegada ao mercado de seu pneu de mountain bike, o Scorpion MTB, a Pirelli está trabalhando duro em uma nova linha que é dedicada ao mundo das compe�ções Gravity. No longo processo de pesquisa e proto�pagem, que começou há dois anos e agora está em estágio final de desenvolvimento, os engenheiros da Pirelli envolveram uma estrela absoluta do downhill: o francês Fabien Barel. Fabien dispensa apresentações. O tricampeão mundial (também bronze e medalha de prata e sete vezes campeão nacional de downhill) deixou as corridas em 2015 e agora trabalha

em vários projetos como técnico e consultor mundial de Gravity, além de atuar nas corridas de e-enduro. Os novos pneus Scorpion dedicados ao mundo das compe�ções Gravity já são uma realidade em nível de protó�po e já foram severamente testados pelo próprio Barel. Hoje, eles podem ser encontrados nas MTBs de alguns atletas e equipes, que compe�rão com eles no EWS e na WORLD CUP DH. Isso colocará o trabalho de P&D realizado pelos técnicos da Pirelli junto de Fabien para o teste já em 2021. 

Novo Corolla Cross com pneus Dunlop Todas as versões do novo Corolla Cross, produzido na fábrica da Toyota em Sorocaba, têm pneus Dunlop como equipamento original de fábrica. Além do lançamento, a pneumá�ca equipa outros modelos da marca, como Corolla, Hilux, SW4 e Yaris. O novo Corolla Cross é o primeiro SUV médio da Toyota a ser produzido no país, possuindo sistema híbrido nas versões XRV e XRX. A Dunlop fornecerá a medida 215/60R17 96H do Enasave EC300+ para a versão XR e a medida 225/50R18 95V do SP Sport Maxx 050 para as versões XRE, XRV Hybrid e XRX Hybrid. Já o SP Sport Maxx 050 é um pneu desenvolvido com materiais e tecnologias que garantem um rodar

confortável e seguro em todas as condições, contando com compostos nobres que o�mizam o desempenho em piso molhado e maior eficiência contra aquaplanagem. “Novamente ficamos honrados com mais esta parceria com a Toyota. Equipar todas as versões do novo Corolla Cross é sinal de que nossos produtos seguem com a qualidade, performance e o conforto esperado pela montadora para os seus clientes. Seguimos atuando arduamente para manter essa confiança e ampliar este trabalho conjunto”, diz José Eduardo Romeiro, gerente de equipamento original da Sumitomo Rubber do Brasil.  www.borrachaatual.com.br



SUSTENTABILIDADE

Reciclanip coleta mais de 380 mil toneladas de pneus inservíveis

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e janeiro a dezembro de 2020, a Reciclanip – en�dade criada em parceria com as fabricantes de pneus da Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP), coletou e des�nou de forma ambientalmente correta mais de 380 mil toneladas do resíduo sólido em todo o país, quan�a equivalente a 42,2 milhões de unidades de pneus de carros de passeio. Apenas em 2020, a indústria nacional de pneus inves�u mais de R$ 68,6 milhões com o Programa de Logís�ca Reversa de pneus inservíveis que atendeu 720 municípios durante o ano. Os estados que �veram maior volume coletado (em toneladas) foram São Paulo (81 mil), Minas Gerais (24,9 mil), Paraná (19,6 mil), Amazonas (19,5 mil) e Mato Grosso do Sul (17, 2 mil). Conforme a Polí�ca Nacional de Resíduos Sólidos, os pontos de coleta são de responsabilidade dos comerciantes e distribuidores. Devido à ausência destes no sistema de logís�ca reversa, os pontos de coleta foram criados em parceria entre a Reciclanip com as prefeituras, que por sua vez cedem os terrenos, dentro de normas específicas de segurança e higiene, para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. O responsável pelo Ponto de Coleta solicita a Reciclanip, por meio de aplica�vo, sobre a necessidade de re�rada do material quando este a�nge a quan�dade de 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. A par�r daí, a Reciclanip programa a re�rada

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do montante com os transportadores conveniados. Os consumidores podem se informar sobre onde levar os pneus inservíveis consultando a lista com todos os pontos de coleta que está no site www.reciclanip.com.br. Desde o início do programa, em 1999, já foram des�nadas mais de 5,6 milhões de toneladas. E desde 2010, ano do primeiro relatório de logís�ca reversa de pneus do IBAMA, a Reciclanip vem ultrapassando sua meta de recolhimento em mais de 100%, tendo superado a meta deste período em 112,9 milhões de quilos (Kg). O Brasil registra um passivo ambiental de 332 milhões de quilos (Kg) de pneus inservíveis cuja responsabilidade é dos importadores, que não a�ngem a meta em sua totalidade. A economia circular e o Ciclo do Pneu - A economia circular é um sistema que busca o uso mais eficiente dos recursos naturais ampliando a compe��vidade da indústria ao subs�tuir o conceito de “fim de vida” de um produto por um modelo regenera�vo, que abre novas possibilidades de reu�lização, reciclagem e recuperação da produção mantendo seus níveis de u�lidade e valor ao longo do tempo. Além disso, a

economia circular es�mula novas maneiras sustentáveis de exploração dos recursos e o processamento e a produção de bens e serviços. Na Reciclanip, o ciclo de vida de um pneu se insere nesse modelo. Após a coleta, que acontece em pontos des�nados pelas prefeituras de mais de mil municípios, os pneus inservíveis são des�nados às empresas trituradoras, que por sua vez são reu�lizados e traduzidos em diversos bene�cios para a sociedade, entre eles a indústria cimenteira, artefatos de borracha, como tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliespor�vas. Além disso, também são u�lizados na fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de calçados, dutos de águas pluviais e siderurgia. Todas estas des�nações são aprovadas pelo IBAMA como des�nações ambientalmente adequadas. 

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Michelin apresenta estratégia “Tudo Sustentável” para 2030

Florent Menegaux, CEO do Grupo Michelin e Yves Chapot, Gerente Geral e Diretor Financeiro do Grupo, acompanhados por todos os membros do Comitê Execu�vo da empresa, apresentaram o evento Michelin Market Day, no qual revelaram a estratégia “Tudo Sustentável” para 2030: Michelin em Movimento. Menegaux explicou a visão de sustentabilidade do Grupo, que se baseia na busca constante pelo equilíbrio entre os 3 P’s que direcionam a empresa: Pessoas, Planeta e Performance financeira. Também foram apresentadas as ambições do Grupo para 2030, com base em doze indicadores que abrangem seu desempenho ambiental, social e financeiro.

Pessoas • alcançar uma taxa de engajamento dos funcionários de mais de 85%; • aumentar a porcentagem de mulheres em cargos de gestão para 35%; • definir um padrão global em segurança no trabalho, com um TCIR inferior a 0,5;

Planeta • reduzir dras�camente suas emissões de CO2, nos Escopos 1 e 2 (em 50% em relação a 2010) e no Escopo 3 relacionado ao transporte, com o obje�vo de alcançar a neutralidade de carbono nesses escopos até 2050; • aumentar dras�camente o conteúdo de matérias-primas sustentáveis em todos os seus produtos para 40% até 2030, em linha com sua meta de 100% até 2050;

Lucro • impulsionar o crescimento sustentável, com um aumento médio de 5% ao ano nas vendas entre 2023 e 2030, assim que a atual crise relacionada à Covid-19 estabilizar; • dispor de 20% a 30% das vendas de negócios não relacionados a pneus; • garan�r a criação de valor significa�vo, com ROCE superior a 10,5% entre 2023 e 2030.  www.borrachaatual.com.br

Artecola lança couraça reciclada ambientalmente sustentável Simplificar processos e reduzir impacto ambiental são dois importantes atributos da nova couraça ARTEFIRM®4203 E, lançada pela Artcola para todo o mercado calçadista na América La�na. Ambientalmente sustentável, o novo produto também gera ganhos sociais e econômicos por usar materiais reciclados em sua produção e por eliminar a geração de resíduos na aplicação, além de contribuir para economia de energia elétrica no processo produ�vo. As couraças são usadas para estruturação, na parte da frente (bico) dos calçados. Produzida com materiais reciclados (do setor calçadista e de outros segmentos) e 100% reciclável (aparas são retornáveis para reu�lização nesta e em outras linhas), a nova couraça foi desenvolvida para aplicação mul�uso, em sapa�lhas adulto e infan�l e tênis casuais. A formulação permite uma espessura mais fina na chapa, o que elimina o processo de chanfro (recorte para ajustes) antes da conformação. “Com isso, se gera menos resíduo e também é reduzida a mão de obra no processo”, destaca Jairo Korndoerfer, Gerente de Mercado e Marke�ng da empresa. “E ainda se tem a vantagem do maior conforto ao consumidor, com uma couraça mais macia e que não marca o calçado. ”O novo produto também se torna moldável em temperaturas mais baixas, o que resulta em economia de energia elétrica no processo e menor agressão aos materiais que serão juntados à couraça (couro, laminado sinté�co, tecido, entre outros). “Outro diferencial importante é que o material mantém propriedades já consagradas nas linhas da Artecola, como a excelente colagem ou fusão a qualquer componente”, salienta Jairo. “É mais uma tecnologia pensada especialmente para o setor calçadista, setor de onde a Artecola se originou. “Temos orgulho em sermos sapateiros”, frisa o execu�vo. Economia circular – O desenvolvimento da nova couraça se alinha ao conceito da Economia Circular, que repensa os ciclos de produtos, saindo do modelo linear de ‘extrair, transformar, consumir e descartar da atualidade. “O obje�vo da Economia Circular é a�ngir um modelo que elimina resíduos e poluição desde o princípio, mantém produtos e materiais em uso, e regenera sistemas naturais”, destaca Jairo. Somente em 2020, a Artecola reu�lizou 2.263 toneladas de material reciclado em sua produção. 

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MAQUINATUAL

ABIMAQ trabalha para garantir abastecimento de aço

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oram observados nos úl�mos meses aumentos de preços de diversas commodi�es, desde agrícolas (soja, milho) até industriais (alumínio, cobre) passando por energé�cas (petróleo). Nesse contexto, a indústria de bens de capital também vem sofrendo com os seguidos reajustes nos preços do aço. Os aumentos de preços já trazem reflexos nos índices de inflação do Brasil. A alta expressiva das matérias-primas - minério de ferro (mais de 80% no ano passado), carvão, sucata de aço, no mercado global, colaboram para esse cenário. As commodities, de forma geral, também sofrem influência de variáveis de di�cil controle como a desvalorização do câmbio e o aumento do frete marí�mo que elevam o custo de fornecedores de insumos. Outro componente que contribui para essa situação é o desajuste na cadeia de fornecimento. Os estoques dos consumidores ainda estão em níveis baixos, ao mesmo tempo em que é observado um con�nuo crescimento da demanda do setor de máquinas e equipamentos.

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©MICHAL JARMOLUK/PIXABAY

De acordo com o presidente execu�vo da ABIMAQ, José Velloso, entre dezembro de 2019 a dezembro de 2020, a rede de distribuição de aço teve aumentos de 85% a 105%. “A maior parte da indústria de máquinas é cons�tuída por pequenos e médios empresários que dependem dos distribuidores de aço”, informa Velloso. Velloso relembra que os aumentos sucessivos no preço do aço começaram um pouco após a pandemia do coronavírus chegar ao Brasil. “As siderúrgicas desligaram altos fornos pouco antes da pandemia, prevendo uma queda no consumo. Efe�vamente, houve uma pequena queda em março de 2020 e uma queda maior em abril. Mas já em maio o mercado começou a retomar.” O descasamento entre redução da oferta de produção de aço em 2020 em paralelo à retomada da demanda por máquinas que segue forte em 2021, ocasionou a dificuldade de abastecimento de insumos dos úl�mos meses. A ABIMAQ convidou os presidentes das siderúrgicas em conjunto com o Ins�tuto Aço Brasil ainda no ano de 2020

para debater alterna�vas como a priorização do abastecimento do mercado interno em detrimento da exportação de produtos siderúrgicos que pode ser observado nas esta�s�cas do mercado de aço. “Em outubro do ano passado fizemos uma grande reunião muito produ�va, também com a par�cipação das grandes distribuidoras. Ficou acertado que os altos fornos que foram desligados seriam religados e que as exportações de aço seriam reduzidas”, comentou. Diante do cenário desafiador de 2021, ainda com instabilidade no abastecimento, a ABIMAQ convidou novamente os grupos siderúrgicos estabelecidos no Brasil para uma reunião que foi realizada no dia 2 de março. Nesta ocasião houve a par�cipação da presidência e diretoria da Usiminas, ArcelorMi�al, Villares Metals, Gerdau, CSN, Aperam e o Ins�tuto Aço Brasil. Em decorrência desta reunião com as siderúrgicas, a ABIMAQ esteve junto ao Ministério da Economia em reunião com o Secretário Carlos Da Costa realizada dia 23/março/21 para buscar alterna�vas ao desabastecimento e alta de preços do aço.  www.borrachaatual.com.br


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EMPRESAS

GEMÜ do Brasil torna-se Centro de Competência Mundial

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o completar um ano como Centro de Competência Mundial na produção de diafragmas de vedação para válvulas de vários �pos, a GEMÜ do Brasil aumentou o ritmo de trabalho para dois turnos na operação de prensagem. Além das vagas abertas nessa função, houve contratação na etapa de preparação dos diafragmas, e outras oportunidades estão sendo estudadas. Mesmo com o início da pandemia da covid-19 em 2020, a empresa precisou acelerar o trabalho para manter o fornecimento regular de diafragmas para o Grupo GEMÜ, que os distribui por todo o planeta. “Foi uma grata recompensa do nosso trabalho quando recebemos o �tulo de Centro de Competência Mundial, pois isso envolveu a validação de amostras do produto enviadas para o polo de qualidade, que fica na Alema-

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nha”, conta o gerente geral de vendas da área industrial da GEMÜ, Mateus Souza. “Na sequência, nossos diafragmas passaram por diversos testes, conforme o padrão europeu, e fomos selecionados.” Para alcançar esse resultado, foram realizadas modernizações nos úl�mos cinco anos, com troca de equipamentos e compra de máquinas de úl�ma geração. Entre outros inves�mentos, foram compradas novas prensas de alta tecnologia, de maior controle e rapidez, automá�cas e que permitem produção em escala. Também foram realizados inves�mentos no treinamento de operadores e houve a reestruturação geral no que diz respeito a layout, armazenamento de matéria-prima, padronização de procedimentos, movimentação de materiais etc. Com as novas máquinas, ferramentas e matéria-prima vindas direto da Alemanha, foi possível a�ngir o nível de qualidade exigido pelo

grupo. “Uma consequência posi�va do creditamento foi o aumento no volume das vendas intercompany da GEMÜ do Brasil”, explica Souza. A cer�ficação da unidade brasileira atesta a tecnologia de ponta presente nas válvulas e sistemas de medição e controle u�lizadas em inúmeros segmentos da economia, como siderurgia, fabricação de fer�lizantes, saneamento, geração de energia, entre outras aplicações. Outro fator que contribuiu para demonstrar a qualidade na GEMÜ do Brasil foram os resultados do programa de mentoria lean, iniciado em 2020 em parceria com o Senai-PR, e que �nha como obje�vo elevar a produ�vidade em pelo menos 20% no setor de vulcanização (etapa de prensagem da borracha para formar o diafragma de vedação da válvula). A surpresa veio na conclusão do processo, quando o resultado foi ainda melhor, com ganho de 27% na produ�vidade do setor.  www.borrachaatual.com.br


Sabó e Senai buscam startups para projeto Rota 2030 No final do ano de 2020, o SENAI-SP publicou edital para empresas do setor automo�vo se inscreverem e par�ciparem do projeto Rota 2030, programa do Governo Federal que concede recursos para empresas do setor automo�vo. Segundo o Gerente de Inovação do SENAI-SP, Osvaldo Maia, mais de trezentos especialistas, dois Ins�tutos de Inovação e oito de Tecnologia ficam à disposição das empresas para trabalharem tanto na questão da produ�vidade como em projetos de pesquisa e desenvolvimento para o setor automo�vo. Com base nas premissas do edital, a SABÓ par�cipará na categoria “Desafio automo�vo”, atuando como “empresa âncora” para que “startups” interessadas (empresas com até cinco anos de cons�tuição que possuam soluções e ideias inovadoras para atendimento a empresas consolidadas, no modelo B2B) apresentem projetos. É importante que tenham como principal competência a base tecnológica, para que sejam aprimorados quatro processos industriais da SABÓ, com prazo máximo de execução de 24 meses. São eles: pesagem automá�ca inteligente e rastreável de fluorelastômeros; extrusão de borracha fluorada supervisionada e conectada para auto-ajuste, além do aprimoramento com inteligência ar�ficial, incluindo rastreabilidade e armazenamento das variáveis do pro-

cesso para tratamento com “Analy�cs”; baixa automá�ca de estoque na re�rada de componentes do almoxarifado da manutenção; projeto de absorção de horas trabalhadas em ordens de fabricação, com flexibilidade e pronta resposta nos sistemas de apontamento - integrando a folha de pagamento, custeio e produ�vidade. O Programa do Senai disponibiliza recursos no valor de R$ 2 a 8 milhões por empresa âncora, perfazendo um total de R$ 32,86 milhões para o projeto Rota 2030 – Desafios Automo�vos autorizado junto à pasta coordenadora no Distrito Federal. A chamada temá�ca da SABÓ totalizará R$ 2 milhões, onde cada um dos projetos poderá alcançar entre R$ 400 a 600 mil. “Entendemos que esta inicia�va, mais do que nos auxiliar em processos dentro da SABÓ, envolve outro e adicional avanço na par�cipação de projetos do Rota 2030. Desta vez, junto ao SENAI, fortalecemos nossa posição entre apoiadores do desenvolvimento tecnológico do País”, explica Ricardo Avila, Diretor de Operações da SABÓ. “Sustentamos protagonismo nas frentes de soluções, processos e qualidade, destacando soluções de compe��vidade desde a cadeia de suprimentos, passando pela manufatura e consolidando com soluções na distribuição”, encerra Avila. 

Cummins começa a celebrar seus 50 anos de Brasil Em 1971, ano em que estabeleceu sua primeira filial em São Paulo, o plano inicial da Cummins Brasil era produzir localmente motores a Diesel de alta potência, em faixas superiores às oferecidas pela concorrência nos 30 meses seguintes. Em 2021, no dia 22 de novembro, a Cummins completa 50 anos no Brasil, trajetória que desponta em proporções de grandeza, solidez e liderança. Hoje no Brasil, a Cummins emprega 1.600 pessoas comprome�das em impulsionar um mundo mais próspero por meio de três prioridades de responsabilidade corpora�va crí�cas para comunidades saudáveis: educação, ambiente e jus�ça social. As ações, todas lideradas pelos colaboradores voluntários da empresa, buscam melhorar as condições das comunidades onde a empresa está instalada, um valor presente no DNA da Cummins que conta com uma gerência específica e dedicada para criar, executar e dar con�nuidade aos projetos. Mas hoje, exatos sete meses que antecedem a data oficial da comemoração, a Cummins Brasil dá largada às celebrações do seu quinquagésimo aniversário e prevê ao longo do ano uma série de ações que dê con�nuidade com os seus propósitos: impulsionar um mundo mais próspero e uma sociedade mais igualitária. 

Bridgestone recebe classificação mais alta da Caterpillar Pelo 9º ano consecu�vo, a planta da Bridgestone de Santo André (SP) recebeu a cer�ficação Pla�num Level, da fabricante líder mundial de construção e equipamentos de mineração Caterpillar. No total, sete plantas do Grupo Bridgestone foram reconhecidas com esta cer�ficação máxima, referente a 2020, no www.borrachaatual.com.br

Processo de Excelência de Qualidade do Fornecedor (SQEP). Por meio do programa, a Caterpillar promove melhorias con�nuas no gerenciamento de processos dos fornecedores, sendo a cer�ficação Pla�num Level concedida apenas aos fornecedores que estão aptos a fornecer produtos

e serviços de classe mundial de maneira consistente e de qualidade impecável. O reconhecimento demonstra o compromisso da Bridgestone em aprimorar con�nuamente sua produ�vidade e eficiência, com base em um controle de qualidade rigoroso em toda a cadeia de abastecimento. 

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NOTAS & NEGÓCIOS ©DIVULGAÇÃO

Abeifa anuncia filiação da Aston Martin e McLaren A Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automo�vos – anunciou em 12 de abril a filiação de duas novas marcas, a Aston Mar�n e a McLaren, ambas representadas no Brasil pela UK Motors, controlada pelo Grupo Eurobike e Stu�gart. No Brasil desde 2018, a McLaren comercializa os superespor�vos GT, 720S Coupé, 720S Spider e anunciou recentemente a chegada do modelo Artura no segundo semestre deste ano. Em 2021, a UK Motors ra�ficou a importação oficial da Aston Mar�n que, também no segundo semestre, inicia a venda dos espor�vos DB11, DBS, Vantage e do SUV DBX. 

Ministério muda cálculo da balança comercial O Ministério da Economia (ME) revisou a metodologia da compilação das esta�s�cas de comércio exterior para aprimorar a qualidade, a disponibilidade dos dados e aumentar a transparência dos processos de compilação e disseminação das esta�s�cas brasileiras de comércio exterior. A alteração na metodologia é fruto de um estudo técnico que buscou avaliar pontos de melhoria em relação à compilação dos dados. Segundo o ME, entre as alterações metodológicas estão exclusões e inclusões de operações de exportação e importação ao amparo de regimes aduaneiros especiais; contabilização da energia elétrica gerada por Itaipu nas importações e divulgação de informações inéditas de frete e seguro nas importações. Para que a coerência dos dados seja man�da, a nova metodologia de contabilização também foi aplicada em toda a série histórica, com início em

1997. Além disso, houve tratamento de registros com erro de digitação por parte dos declarantes (outliers) nas importações; melhorias de precisão dos dados com obtenção de re�ficações em registros históricos de importação; e aumento na precisão nas informações rela�vas ao modal de transporte e unidade da federação. O reprocessamento da série histórica para manter a coerência dos dados implicou em uma mudança nos valores de comércio exterior disponíveis até agora. O valor exportado na nova metodologia é 1,4% inferior ao valor total exportado entre 1997 e 2020 divulgado anteriormente. No mesmo período, a importação revisada ficou 1,6% superior à da metodologia anterior. Já a corrente de comércio permaneceu pra�camente inalterada, com redução de 0,02%, e o saldo comercial acumulado no período apresentou redução de 16,5%. 

BorgWarner equipará veículos Stellantis

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A BorgWarner está fornecendo seu turbocompressor compacto B01 para veículos Stellan�s, como o Jeep Compass e Fiat Toro. Esse turbocompressor pioneiro no mercado brasileiro atende às necessidades de motores flexíveis, no caso os propulsores 1.3 GSE de quatro cilindros, com potência de 180 (gasolina) e 185 cavalos (etanol).

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“Estamos felizes em fornecer nosso turbocompressor B01 para os motores Stellan�s localmente”, diz Vitor Maiellaro, Diretor Geral da BorgWarner Emissions, Thermal and Turbo Systems no Brasil. “Nosso turbocompressor foi desenvolvido especificamente para atender às necessidades de nossos clientes, oferecendo uma combinação de melhor desempenho e eficiência energé�ca, reduzindo as emissões e o consumo de combus�vel. ” O design compacto do turbocompressor atende a motores de alto desempenho com dimensões menores. Montado diretamente no coletor de escape integrado no cabeçote do motor, permite uma instalação compacta. Sua construção é composta por um rotor do compressor

fresado, sistema de mancais o�mizado e válvula wastegate, comandada por um atuador elétrico que proporciona redução de ruído, vibração e aspereza (NVH) durante sua operação. A tecnologia avançada do turbocompressor permite que ele resista a altas temperaturas de exaustão de até 980 graus Celsius. Além disso, o novo motor turbo também está equipado com a corrente de sincronismo de baixo atrito e baixo ruído da BorgWarner. Projetada para aumentar a eficiência, e para durar a vida do motor, ela contribui para maior economia de combus�vel, emissões mais baixas e melhor desempenho. As correntes BorgWarner também equipam os motores FireFly desde 2015. www.borrachaatual.com.br


Vespa celebra 75 anos com alta em vendas

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Ícone do mundo das duas rodas, a Vespa acaba de celebrar seu 75º aniversário de produção neste mês de abril. Seu desenho, iden�ficado facilmente pelas linhas arredondadas e pela aparência despojada, fez da pequena motocicleta um modelo cobiçado por colecionadores e entusiastas. E a procura pela clássica scooter vem crescendo vigorosamente na OLX. Neste primeiro

trimestre de 2021, o site registrou um aumento de 46% nas vendas de exemplares e itens relacionados à Vespa, em comparação ao mesmo período de 2020; e de 59% em relação aos úl�mos três meses do ano passado. O preço médio de venda do modelo, atualmente na casa dos R$ 11.437, anotou um aumento de 56% de janeiro a março deste ano em relação ao primeiro trimestre de 2020, e alta de 50%, se comparado com os úl�mos três meses do ano passado. “A Vespa é dona de um visual único e emblemá�co e que remete a uma época nostálgica, român�ca. O porte compacto e a ap�dão urbana também chamam a atenção da motocicleta, que conta com exemplares pouco rodados e bem conservados à disposição na plataforma”, explica Flávio Passos, vice-presidente de Autos e Comercial da OLX. 

Oxiteno obtém melhor resultado dos últimos anos

A Oxiteno, fabricante de tensoa�vos e especialidades químicas, acaba de lançar o seu Relatório de Sustentabilidade 2020. Totalmente digital, a publicação destaca as principais prá�cas ASG da companhia. Apesar do cenário desafiador causado pela pandemia da Covid-19, a companhia encerrou 2020 com receita líquida de R$ 5,22 bilhões, a melhor performance dos úl�mos cinwww.borrachaatual.com.br

co anos e com um crescimento de 22% em comparação ao ano anterior. Outros destaques são a representa�vidade feminina no corpo dire�vo (57%); a estruturação de um laboratório digital (XLab); o lançamento do novo portal de educação (OxiEduca�on); a par�cipação da Oxiteno no programa de aceleração Inova 2030 – Jovens Inovadores em ODS do Pacto Global da ONU e Fundação Dom Cabral com o projeto Laboratório 4.0; reconhecimento pelo Nível de Gestão para os temas Mudanças Climá�cas e de Segurança Hídrica no CDP e o estabelecimento da parceria com a EcoVadis para a avaliação de seus fornecedores nos principais temas de sustentabilidade. 

VDO é Continental na reposição A Con�nental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade sustentável, realiza a transição de marca da linha de produtos VDO para o mercado de reposição de veículos leves a par�r de abril. Com a campanha “VDO agora é Con�nental. O original permanece original”, a sistemista alemã reforça que as peças não serão alteradas, mantendo a mesma qualidade, tradição e excelência no serviço prestado já consolidadas no aftermarket brasileiro. Para o segmento de tacógrafos e soluções de gerenciamento de frota, a marca VDO será man�da para todos os itens comercializados no mercado nacional. Os principais produtos que passarão pela transição de marca são Injeção Eletrônica, Elétrica, Instrumentação e Sensores, Temperatura e Diesel. As principais famílias de produtos envolvem Bombas de Combus�vel, Corpos de Borboleta, Bobinas de Ignição, Cabos de Ignição, Relés Eletromecânicos, Relés Eletrônicos, Interruptores, Sensores, Bicos Injetores Diesel, Bomba de Alta Pressão Diesel, Medidores de Combus�vel, Sensores de Nível, Atuadores, Indicadores, Bicos Injetores, Atuadores, Bomba Mono VDO Original, Reparos VDO Original, Filtros VDO Original, Módulos de Vácuo VDO Original, Conectores VDO Original e Válvulas controle ar VDO Original. 

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GENTE

João Parolin é eleito presidente do Conselho Diretor da Abiquim O presidente da Oxiteno, João Parolin, é o novo presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim. O executivo foi eleito na Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 22 de abril, e substitui o diretor-presidente da Elekeiroz, Marcos De Marchi, que exercia a presidência do Conselho da Associação desde junho de 2016. A AGO é o órgão máximo deliberativo da entidade, responsável por apreciar as demonstrações contábeis e financeiras da associação. Sua realização é anual e a cada dois anos é promovida a eleição do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal. Os trabalhos da AGO foram conduzidos pelo agora ex-presidente do Conselho Diretor, Marcos De Marchi. Durante a assembleia geral também foram eleitos os vice-presidentes da Abiquim: 1ª. Vice-presidente: Daniela Manique (Rhodia), 2º. Vice-presidente: Roberto Simões (Braskem), 3º. Vice-presidente: Manfredo Rubens (Basf), 4º. Vice-presidente: Roberto Noronha (Unigel), 5º. Vice-presidente: Javier Constante (Dow), 6º. Vice-presidente: Reinaldo Kroger (Innova) e 7º. Vice-presidente: Maurício Russomano (Unipar). Segundo Parolin, seus desafios imediatos são a manutenção do Regime Especial da Indústria Química – REIQ, o aumento da competitividade do setor e abertura comecial gradual, negociada e que ocorra de forma concomitante com a redução do Custo Brasil. João Parolin é engenheiro químico, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), pós-graduado em administração de empresas pela FGV, com MBA pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP. Como complemento à sua formação participou do Skills, Tools and Competences da Fundação Dom Cabral/JL Kellogg e do Programa de Gerenciamento Avançado da Wharton School, além do curso de formação de conselheiros do IBGC.

Leandro Carvalho é o novo gerente sênior de aftermarket da Meritor Leandro Carvalho, antes sediado na matriz, em Troy (MI) como gerente sênior de Estratégia de Produto Global, chega ao Brasil para consolidar os negócios da empresa no mercado de reposição na América do Sul. Carvalho é formado em Tecnologia de Processos de Produção Mecânica pela FATEC SP, tem pós-graduação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e MBA em Gestão Empresarial da Business School São Paulo (FIA).

Metade dos cargos com mulheres até 2030 A Chemours Company (NYSE:CC), mul�nacional química especializada em Tecnologias de Titânio, Soluções Térmicas e Especializadas, Materiais de Performance Avançada e Soluções Químicas, anunciou que tem como um de seus obje�vos de Compromisso de Responsabilidade Corpora�va (CRC) 2030, alcançar a equidade de gênero e preencher 50% de todos os cargos a nível global com mulheres. A par�cipação feminina no mercado de trabalho é um assunto que vem sendo bastante discu�do, ainda mais no ramo industrial, que historicamente tem predominância masculina. Por conta disso, as empresas deste setor têm se preocupado em criar polí�cas para a maior

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inserção de mulheres, incluindo o tema de Diversidade e Inclusão como parte de suas estratégias de Responsabilidade Social Corpora�va. Tal estratégia por parte das indústrias já se reflete nos dados atuais, visto que, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a par�cipação de mulheres em empresas industriais cresceu 14,3% em 20 anos. E, de acordo com dados da ONU-ODS (Obje�vos de Desenvolvimento Sustentável), atualmente as mulheres representam 32% da força de trabalho no ambiente industrial. Chemours Brasil e a liderança feminina - A Chemours Company no Brasil tem contribuído para a meta estabelecida

pela mul�nacional, apresentando uma profissional feminina em posição de alta liderança com Claudia Antunes, que atualmente ocupa o cargo de Presidente da Chemours no Brasil. "No setor em que iniciei minha carreira era muito raro encontrar mulheres. Chegar em um ambiente em que tem poucas mulheres pode in�midar, mas eu encarei isso como uma grande oportunidade. Uma chance de mostrar que podemos par�cipar, que temos uma contribuição efe�va e também de criar oportunidades para mais mulheres nos próximos anos. Porque ter uma rede de apoio de mulheres dentro da sua organização é fundamental”, afirma Claudia.  www.borrachaatual.com.br


FRASES & FRASES

“Esqueça o que te machucou, mas nunca esqueça o que isso te ensinou.” Kim Taehyung

“O amanhecer logo antes do nascer do sol é o mais escuro.”

“No fim, algumas de suas maiores dores se tornam as maiores forças.” Min Yoongi

BTS

“A boa influência se torna maior quando é compartilhada.” Kim Seokjin

“Se você não trabalhar duro, não terá um bom resultado.” Jung Hoseok

“Viver sem paixão é como estar morto.”

“Não importa o quão difícil seja agora, pense no que o resultado o fará sentir.” Park Jimin

“A única vez que você deve olhar para trás, é para ver o quão longe você chegou.”

Jeon Jungkook

BTS

“A felicidade não é algo que você tem que alcançar. Você ainda pode se sentir feliz durante o processo de realização de algo.” Kim Namjoon

“Adie por um dia e dez dias passarão.” Provérbio Coreano

“Onde há vontade, há um caminho.” Provérbio Coreano

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Exportações de calçados sinalizam retomada

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ados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) sinalizam a retomada nas exportações de calçados. No mês de março foram embarcados 12,3 milhões de pares, que geraram US$ 70,84 milhões, alta de 38,5% em volume e queda de 4,5% em receita no compara�vo com o mesmo mês do ano passado. Já no compara�vo com fevereiro, as altas aconteceram tanto em volume (+23,3%) quanto em dólares (+15%). No trimestre, as exportações somaram 32 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 193,36 milhões, incremento de 0,1% em volume e queda de 19,6% em receita no compara�vo com igual ínterim do ano passado. As discrepâncias entre percentuais de volume e receita se dão pela valorização do dólar ante a moeda brasileira, que oportuniza a formação de preços mais atra�vos no mercado internacional, diminuindo o preço médio do calçado exportado. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o dado sinaliza uma “normalização” no mercado internacional, que acontece na medida do avanço da vacinação em massa, principalmente nos Estados Unidos. “A expecta�va, diante de uma base muito ruim do ano passado, é de que neste ano alcancemos um crescimento de cerca de 13% nas exportações, em volume”, projeta o dirigente, ressaltando que, no entanto, os registros ainda

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devem ficar aquém dos níveis pré-crise, em 2019. Des�nos – No primeiro trimestre do ano, o principal des�no do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos, para onde foram embarcados 3,25 milhões de pares por US$ 40,28 milhões, alta de 14,8% em volume e queda de 15% em receita no compara�vo com o mesmo período do ano passado. O segundo des�no do calçado verde-amarelo no período foi a Argen�na. Nos três meses, os argen�nos somaram a importação de 2,2 milhões de pares brasileiros, pelos quais foram pagos US$ 20,33 milhões, quedas tanto em volume (-7,5%) quanto em receita (-20,7%) ante período correspondente de 2020. O terceiro des�no do trimestre foi a França, para onde foram enviados 2,23 milhões de pares, que geraram US$ 14,5 milhões, incremento de 1,4% em volume e queda de 3,5% em receita no compara�vo com o primeiro trimestre do ano passado. Origens – A principal origem do calçado exportado foi o Rio Grande do Sul. No primeiro trimestre, os calçadistas gaúchos embarcaram 7,18 milhões de pares, pelos quais receberam US$ 81,78 milhões, quedas tanto em volume (-4,2%) quanto em receita (-20,9%) ante igual período do ano passado. O segundo exportador do trimestre foi o Ceará, de onde par�ram 11,68 milhões de pares por US$ 55,67 milhões, quedas de 5,5% e 19,8%, respec�vamente, ante intervalo correspondente de 2020. Com quedas de 1,7% em volume e de 14,9% em receita, São Paulo foi o ter-

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CALÇADOS

ceiro exportador de calçados do trimestre, com o embarque de 1,95 milhão de pares por US$ 20,13 milhões. Importações crescem mais de 50% – Com a sinalização de retomada gradual da demanda interna brasileira por calçados, as importações também avançaram em março. Naquele mês, entraram no Brasil 2,78 milhão de pares, pelos quais foram pagos US$ 32,43 milhões, altas de 40,3% em volume e de 53,5% em receita no compara�vo com os resultados de fevereiro. Já no compara�vo com março do ano passado, os números apontam quedas de 25% em volume e de 6% em valores. No acumulado do primeiro trimestre, as importações de calçados somaram 6,76 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 75,38 milhões, quedas tanto em volume (-24,9%) quanto em receita (-27,5%) ante o mesmo período do ano passado. No trimestre, as principais origens dos calçados importados seguem sendo os países asiá�cos. No período, Vietnã (2,23 milhões de pares e US$ 42,67 milhões, quedas de 37,3% e 29,1%, respec�vamente, ante 2020); China (3,39 milhões de pares e US$ 10,83 milhões, quedas de 9% e 20,9%, respec�vamente); e Indonésia (640,58 mil pares e US$ 10,57 milhões, quedas de 35,3% e 33,8%, respec�vamente) foram as principais origens das importações. Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc -, as importações do trimestre somaram US$ 5,92 milhões, queda de 23% ante igual período do ano passado. As principais origens foram Paraguai, China e Vietnã.  www.borrachaatual.com.br


Calçadistas brasileiros e argentinos unidos contra redução da TEC Os calçadistas brasileiros e argen�nos deixaram os interesses individuais de lado para combater um inimigo em comum: uma possível redução da Tarifa Externa Comum (TEC). Conforme manifesto assinado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e pela Cámara de la Industria del Calzado da Argen�na (CIC), o bloco deve quan�ficar bene�cios incertos antes de avançar na discussão da redução unilateral e gratuita da estrutura tarifária. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a en�dade é favorável ao livre mercado, mas que qualquer redução tarifária deve ocorrer em concomitância com a redução dos custos produ�vos nos paí-

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ses signatários do Mercosul, muito mais elevados do que os pra�cados nos países asiá�cos, por exemplo. “Hoje, em virtude do elevado Custo Brasil, não teríamos as mínimas condições de compe�r em par de igualdade com os produtores asiá�cos. A redução da TEC provocaria uma invasão de produtos daquele con�nente a preços muito inferiores aos pra�cados no mercado interno. Seria um desastre para a indústria calçadista brasileira, que colocaria em risco milhares de empregos e minaria a retomada depois de um ano muito di�cil”, alerta Ferreira, ressaltando que, indiretamente, a redução unilateral afetaria ainda as exportações, diante da perda de compe��vidade das exportadoras brasileiras e argen�nas. Atualmen-

te, a TEC é, em média, 35% para entrada de calçados de fora do Mercosul. Mercado – Com grande parcela brasileira, a indústria calçadista do Mercosul produz mais de 1 bilhão de pares de calçados por ano e gera mais de 300 mil postos de trabalhos diretos em 6,2 mil fábricas. “É uma indústria altamente geradora de empregos, intensiva em mão de obra e que passa por elos com as indústrias do couro, têx�l, plás�co, borracha, metalurgia, bens de capital, embalagens, entre outras cadeias produ�vas importantes. Enfraquecer essa cadeia traria graves consequências econômicas e sociais para os países signatários do Mercosul”, conclui o dirigente da Abicalçados. 

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Cresce demanda por produtos químicos

A

produção, a demanda e as vendas internas dos produtos químicos de uso industrial têm resultados posi�vos no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado. A produção teve alta de 0,81%, a demanda subiu 9,2% e as vendas internas �veram elevação de 7,66%, segundo informações do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim. No entanto, o volume de importações da amostra de produtos do RAC subiu 19,1% e as exportações recuaram 8,4% nos primeiros três meses deste ano, sobre igual período do ano passado, na contramão do que se poderia esperar com a desvalorização do Real, em relação ao dólar. Já o índice de u�lização da capacidade instalada do setor ficou em 73% na média do primeiro trimestre de 2021.

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Segundo a diretora de Economia e Esta�s�ca da Abiquim, Fá�ma Giovanna Coviello Ferreira, a melhora das vendas internas e a alta das importações reflete a recuperação da demanda nacional, que se mantém em um patamar elevado desde meados do ano passado, sobretudo pela essencialidade da química e da necessidade dos produtos no atendimento das demandas relacionadas à pandemia. “O baixo índice de ocupação das instalações justamente em um período de aumento da demanda interna evidencia a falta de compe��vidade da indústria local, com consequente deses�mulo a novos inves�mentos, além de risco de desa�vação de unidades produ�vas.” Na comparação dos úl�mos 12 meses, de abril de 2020 a março de 2021, os índices de produção, vendas internas e demanda também mostram resultados posi�vos. A produção cresceu 0,46%, as vendas internas �veram alta de 3,52%, e a demanda subiu 12,1%. Como resultado, na média dos úl�mos 12 meses, encerrados em março de 2021, os importados representaram 47% da demanda de produtos químicos no mercado nacional, novo recorde do setor. A demanda medida pelo consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, revela como anda a capacidade de compe�ção das empresas instaladas no País em relação às suas congêneres no exterior. A indústria química brasileira vem perdendo espaço para o produto importado há algum tempo. Se forem levados em consideração os úl�mos

30 anos de análise, de 1990 a 2020, a taxa anual de crescimento do CAN foi de 3% (o dobro da taxa de crescimento do PIB industrial, que foi de 1,4%, em igual período), a produção subiu a uma velocidade inferior, de 1,5% ao ano, as vendas externas cresceram a 1,4% ao ano, enquanto as importações �veram alta de 9,5% ao ano, mais de três vezes o aumento do CAN e mais de seis vezes o que cresceu a produção local, jus�ficando a elevação da ociosidade. “O país perdeu a oportunidade de transformar esse crescimento da demanda em inves�mento local, em empregos de elevado grau de instrução e em aumento da arrecadação para o governo. Essa situação não pode se manter em um setor que é estratégico e essencial para o desenvolvimento do Brasil. Não há país desenvolvido ou em desenvolvimento que não tenha uma indústria química forte”, afirma a diretora. O índice de preços cresceu 70,49% no resultado nominal acumulado nos úl�mos 12 meses encerrados em março de 2021. Descontados os efeitos da inflação (levando-se em consideração o IPA-Indústria de Transformação, da FGV), os preços médios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial subiram 31,2% em 12 meses. Se for u�lizado o dólar como deflator, os preços reais estão 55,6% maiores do que foram nos 12 meses anteriores. Parte considerável dos produtos químicos analisados é cons�tuída por commodities, com preços formados no mercado internacional. Já a na�a petroquímica, principal matéria-prima www.borrachaatual.com.br

©PUBLICDOMAINPICTURES/PIXABAY

QUÍMICA


do setor, teve elevação de 170,8% nos úl�mos 12 meses, acompanhando a variação do petróleo Brent, que subiu 151,5% em igual período de comparação. Na avaliação da diretora da Abiquim, ex�nguir o Regime Especial da Indústria Química (REIQ) neste momento representará uma sensível piora na compe��vidade da química nacional, gerando aumento na carga tributária na base da petroquímica nacional, que se refle�rá nas mais importantes cadeias produ�vas. “O REIQ precisa ser man�do até que o País efe�vamente realize a tão esperada e necessária Reforma Tributária. Pois, o cenário internacional também é desafiador. O petróleo, assim como outras commodi�es, voltou a subir, es�mulado pela expansão da demanda, pressionando a na�a, com reflexos nas cotações dos químicos. A situação de preços é agravada por conta da desvalorização do real em relação ao dólar, em um mercado cuja caracterís�ca é a de ser tomador de preços e não formador”, completa Fá�ma. Déficit de US$ 8,7 bilhões é recorde- O déficit acumulado na balança comercial de produtos químicos a�ngiu US$ 8,7 bilhões no primeiro trimestre do ano, recorde do indicador para o período e um expressivo aumento de 27,9% na comparação com o total, de US$ 6,8 bilhões, registrado entre os meses de janeiro e março do ano passado. Nos úl�mos 12 meses (abril de 2020 a março de 2021), mais um preocupante recorde. Pela primeira vez em toda a série histórica da balança comercial de produtos químicos, medida desde 1989, o montante acumulado em doze meses a�nge a marca de US$ 32,3 bilhões, apesar dos sérios impactos da pandemia da Covid-19 na a�vidade econômica.  www.borrachaatual.com.br

Lanxess anuncia expansão A empresa de produtos químicos especializados Lanxess expande sua linha Trixene Aqua, dispersões de isocianato bloqueados à base de água. A linha de produtos agora inclui novas opções especificamente projetadas para expandir as áreas de aplicação e atender às necessidades mais exigentes dos clientes. O Trixene Aqua BI 120 expande o desempenho excepcional como promotor de adesão do Aqua BI 220, permi�ndo que os formuladores o usem em uma ampla gama de pH e ampliando a facilidade de processamento. Isso é benéfico no processamento têx�l onde os produtos podem ser usados, por exemplo, para resinas hidrofóbicas aplicadas no tratamento à prova de água, para tecidos respiráveis e para impressão de tela de seda para melhorar a resistência das impressões aos ciclos de lavagem. 

BASF lança site para Aditivos de Formulação e Desempenho A BASF anuncia um novo site para ‘Adi�vos de Formulação e Desempenho’. O h�p://www.basf.com/addi�ves, oferece diversos recursos importantes para especialistas do setor de adi�vos. O design proporciona um acesso mais rápido e fácil a novos adi�vos, ao atender as crescentes necessidades do mercado em termos de desempenho e sustentabilidade, assim como as exigências regulatórias. O portfólio de ‘Adi�vos de Formulação e Desempenho’ da empresa permite a conversão de solventes para formulações à base de água, ajuda a reduzir a pegada de CO2 e contribui para uma maior eficiência e redução da complexidade para os clientes. 

Novo marco legal do gás natural é sancionado sem vetos O Diário Oficial da União (DOU) publicou a nova Lei do Gás Natural – Lei 14.134, de 8 de abril de 2021, resultado da sanção, sem vetos, do Projeto de Lei (PL) 4.476/2020. O setor produ�vo aguarda, agora, a edição dos decretos regulamentadores que, segundo o Ministério de Minas e Energia, já estão em discussão. A atenção está voltada para que não ocorram judicializações em relação às competências priva�vas dos estados sobre o gás canalizado. A Lei 14.134 cria um novo marco regulatório para a cadeia produ�va do gás e oferece segurança jurídica para o programa Novo Mercado do Gás, lançado em 2019 pelo Ministério da Economia, que foi chamado pelo ministro Paulo Guedes de “choque de energia barata”, capaz de reduzir o preço do insumo em até 40%. O texto sancionado é o mesmo que foi apresentado pelo relator, e aprovado em março pelo Congresso Nacional. O novo marco deverá promover o desenvolvimento de um mercado aberto e livre de gás na exploração, escoamento, processamento, transporte, estocagem, comercialização, além da desver�calização de seu transporte e, por consequência, transparência nos valores cobrados pela molécula e pelo transporte. Apesar do efeito não ser imediato, com o estabelecimento de um novo marco regulatório do gás natural, a perspec�va é que em poucos anos, com nova logís�ca estabelecida e mais opções de fornecimento aos consumidores brasileiros, o preço venha a estabilizar-se em patamar similar ao do preço da molécula nos países da OCDE. 

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MATÉRIA TÉCNICA

DESMOLDANTE SEMI-PERMANENTE: DESMOLDANTE OU AUXILIAR DE FLUXO? Autor: Marcos Aurélio Rufato – Chem-Trend

Introdução Ao longo dos anos, o uso de desmoldantes semi-permanentes vem crescendo a passos largos nas empresas de artefatos de borracha ao redor do mundo. Porém, muitas vezes, há uma necessidade real de que o desmoldante, além de facilitar a extração dos artefatos produzidos do molde (função básica e principal de qualquer agente desmoldante), também auxilie na formação dos artefatos, trabalhando como um verdadeiro auxiliar no fluxo do composto de borracha. Esta caracterís�ca dos desmoldantes semi-permanentes está sendo cada vez mais explorada pelos engenheiros de processo e químicos das empresas, pois já é possível trabalhar com compostos mais nobres - onde o uso dos auxiliares de fluxo clássico pode alterar alguma caracterís�ca �sica do composto ou onde o desenho do molde exige que a borracha escoe por caminhos muito sinuosos -, sabendo que o desmoldante semi-permanente irá contribuir para que este composto flua com facilidade e a formação do artefato seja completa e sem defeitos. Há, também, a possibilidade de economia de energia elétrica que se consegue com a diminuição da pressão de injeção, pois com o uso de semi-permanentes é possível injetar, com pressão menor, a mesma quan�dade de composto de borracha na qual seria necessária uma pressão maior, caso não houvesse um agente desmoldante no molde. O intuito deste trabalho é demostrar, com os resultados ob�dos em testes experimentais, em laboratório, e prá�cos, em injetora de produção que, na realidade, os desmoldantes semi-permanentes são, ao mesmo tempo, agentes desmoldantes e auxiliares de fluxo.

todos os testes, variando-se o tratamento na super�cie do molde. Iniciamos com o molde virgem, sem tratamento algum, para termos como resultado base, a fluidez real do composto. Após obtermos este resultado, iniciamos os tratamentos, primeiramente com emulsão de silicone e em seguida com três �pos diferentes de desmoldantes semi-permanentes. 1.1) Molde Nos ensaios em laboratório foi u�lizado o método de medição de fluidez chamado “Método Du Pont”, ou mais conhecido como Teste no Molde Aranha:uma quan�dade definida de composto de borracha (30 +/- 1 grama) é transferida por ori�cio de 4,8 mm de entrada e 1,3 mm de saída a uma pressão de 150 Kgf. O molde é fechado, sem degasagem, aguardando-se a vulcanização do artefato. Após a vulcanização, visualiza-se a figura formada e também se calcula a porcentagem de massa transferida. Este é um método ainda não norma�zado, mas que se tem demonstrado eficaz no obje�vo de avaliação compara�va da fluidez de compostos.

1) Ensaios em laboratório Nestes ensaios, foram feitas várias vulcanizações de um composto preparado em quan�dade suficiente para

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Figura 1: Molde Aranha.

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1.2) Composto: O composto usado para os ensaios tem a seguinte fórmula: Borracha Natural GEB-1

100,0 phr

N – 339

55,0 phr

ZnO

4,0 phr

6 PPD

2,0 phr

TMQ

1,0 phr

Ácido Esteárico

1,0 phr

Enxofre

2,5 phr

TBBS

0,6 phr

Podemos notar que o composto não possui plas�ficante nem auxiliares de fluxo, fato que o torna di�cil de transferir e de fluir na super�cie do molde. O composto foi feito em misturador interno �po Banbury, homogeneizado em misturador aberto e apresentou a seguinte curva reométrica: Chem Trend

Toque (lb-in)

• Tempo de vulcanização: 8 minutos. • Temperatura de vulcanização: 160ºC +/- 5. • Pressão: 150 Kgf / cm2, após o início de transferência a pressão caía, aguardávamos 1 minuto e completávamos a pressão p/ 150 Kgf / cm2. • Temperatura do composto no carregamento do molde: Ambiente. • Não foi efetuada degasagem. • Antes do início de qualquer ensaio, o molde era limpo com tratamento químico e solvente. • Para todas as amostras foram realizadas 10 vulcanizações.

2) Resultados 2.1) Amostra em Branco O composto foi prensado sem nenhum �po de tratamento no molde. • Taxa de transferência: 31,06 %. AMOSTRA EM BRANCO

Time (Min) 12.0 Temperature (ºC) 160.0 S’Max - S’ Min 13.94 S’Max 13.38 S’Min 2.44 TC 50 2.17 TC 90 5.12 Scorch Time (TS 1) 1.03 tan.delta@TC 90 0.16

1.3) Parâmetros de ensaio:

lb-in lb-in lb-in Minute Minute Minute -

Figura 2: Curva Reométrica.

Neste composto ob�vemos as seguintes caracterís�cas �sicas: PROPRIEDADE:

RESULTADO:

NORMA:

Tensão de Ruptura, Kgf/cm2

219,19

ASTM D412-98

Alongamento, %

405,33

ASTM D412-98

Módulo 100 % , kgf/cm2

31,10

ASTM D412-98

Módulo 300 % , kgf/cm2

151,54

ASTM D412-98

Rasgamento, kgf/cm

106,30

ASTM D624-98

Dureza, shore A

64,0

ASTM D2240-97

Resiliência, %

36,0

DIN 53512

Abrasão, mm3/40 m

117,42

DIN 53516

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Figura 3: Prova em Branco.

2.2) Emulsão de Silicone O composto foi prensado usando-se emulsão de silicone na super�cie do molde (emulsão a 36% de sólidos, diluído 1:36), aplicado a cada duas prensadas. • Produto aplicado com pincel. • Taxa de transferência: 34,46 %. • Melhoria de 9,86 % em relação à prova em branco.

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MATÉRIA TÉCNICA

AMOSTRA EM BRANCO

EMULSÃO DE SILICONE

Figura 4: Emulsão de Silicone.

DESMOLDANTE SEMI-PERMANENTE MONO-COAT® BASE ÁGUA STANDARD

Figura 6: Desmoldante Semi-Permanente Mono-Coat® Base Água – Standard.

2.3) Desmoldante Semi-Permanente Mono-Coat® Base Solvente O composto foi prensado usando-se desmoldante semi-permanente base solvente na super�cie do molde. Produto em aerosol, aplicado segundo as regras de aplicação dos desmoldantes semi-permanentes. • Taxa de Transferência: 37,10 %. • Melhoria de 16,28 % em relação à prova em branco. DESMOLDANTE SEMI-PERMANENTE MONO-COAT® BASE SOLVENTE

AMOSTRA EM BRANCO

AMOSTRA EM BRANCO

2.5) Desmoldante Semi-Permanente MonoCoat® Base Água – Alto Fluxo: O composto foi prensado usando-se um desmoldante semi-permanente base de água, com fórmula ajustada para melhorar o fluxo do composto, na super�cie do molde. Produto aplicado por spray, segundo as regras de aplicação dos desmoldantes semi-permanentes. • Taxa de transferência: 39,00 %. • Melhoria de 20,35 % em relação à prova em branco. AMOSTRA EM BRANCO

DESMOLDANTE SEMI-PERMANENTE MONO-COAT® BASE ÁGUA ALTO FLUXO

Figura 5: Desmoldante Semi-Permanente Mono-Coat® Base Solvente.

2.4) Desmoldante Semi-Permanente Mono-Coat® Base Água - Standard O composto foi prensado usando-se desmoldante semi-permanente base de água, com fórmula standard, na super�cie do molde. Produto aplicado por spray, segundo as regras de aplicação dos desmoldantes semi-permanentes. • Taxa de transferência: 37,97 %. • Melhoria de 18,19 % em relação à prova em branco.

Figura 7: Desmoldante Semi-Permanente Mono-Coat® Base Água – Alto Fluxo.

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3) Interpretação dos resultados de laboratório

a) Superfície virgem X Superfície com desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Solvente aplicado.

Podemos verificar que o fluxo do composto é melhorado sempre que fazemos algum �po de tratamento na super�cie do molde. Os desmoldantes semi-permanentes melhoram o fluxo de um composto de borracha, em média, 18,27% em relação ao molde limpo e em até 8,83%, em relação à emulsão de silicone. Ao adicionar a operação de degasagem subimos a taxa de transferência para 51,74%, em média, para os desmoldantes semi-permanentes. DEGASAGEM

Figura 8: Degasagem.

Estes resultados de melhoria de fluxo se devem ao fato do desmoldante semi-permanente se fixar na super�cie do molde, através de interações �sico-químicas, e criar uma camada que cobre as micro-ranhuras e micro-depressões que existem na super�cie de qualquer metal. Esta camada deixa a super�cie dos moldes mais lisa e menos porosa, fazendo com que a área superficial diminua, bem como reduzindo a tensão superficial e, portanto, reduzindo também o contato entre a borracha e a super�cie do molde, deixando que o composto flua com mais facilidade e que a desmoldagem fique muito mais leve e fácil. Abaixo, ampliações da super�cie de um molde feito em microscópio eletrônico demonstrando a camada ancorada.

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Figuras 9: Superfície virgem X Superfície com desmoldante semipermanente Mono–Coat® Base Solvente (aumentada 100 vezes).

Figura 10: Superfície com desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Solvente (aumentada 200 vezes).

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MATÉRIA TÉCNICA

Figura 11: Superfície com desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Solvente (aumentada 500 vezes).

Figura 13: Superfície com desmoldante semi-permanente MonoCoat® Base Água – Alto Fluxo (aumentada de 200 vezes).

b) Superfície virgem X Superfície com desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Água – Alto Fluxo.

Figura 14: Superfície com desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Água – Alto Fluxo (aumentada 500 vezes).

4) Ensaio em Injetora de Produção (Parte Prática) Neste ensaio, visamos uma avaliação compara�va do comportamento na moldagem por injeção, sem e com a aplicação de um desmoldante semi-permanente no molde, verificando a diminuição da pressão mínima de injeção para preenchimento completo das cavidades do mesmo, incluindo canais de escape, a diferença da rugosidade da super�cie do molde nos dois casos e a variação no esforço humano para abrir e sacar as peças do molde.

Figuras 12: Superfície virgem X Superfície com desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Água – Alto Fluxo (aumentada 100 vezes).

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4.1) Molde: Para os ensaios em injetora, foi u�lizada uma máquina standard, ver�cal, com capacidade de medições de tempo de injeção e tempo de recuo e possibilidade de pressão variável nos estágios de injeção. www.borrachaatual.com.br


4.2) Composto: Composto à base de EPDM, com a seguinte curva reométrica: SUBTESTE 1 OF 1: CURE

Toque (lb-in)

Temperature (ªC)

Figura 15 : Injetora.

Molde de aço 1045 de quatro cavidades, com acabamento liso temperado e um ponto de injeção, conforme figura abaixo foi fixado nos platôs da injetora, sendo a abertura intermediária realizada manualmente.

0,00

Time (m.m)

30,00

Subtest 1 of 1: Cure Time Temperature

30,00 m.m 190,0 ºC

Frequency Strain

100,0 cpm 0,50 deg

Propriedades Originais:

Figuras 16 e 17: Molde Injetor.

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PROPRIEDADE:

RESULTADO: NORMA:

Tensão de Ruptura, MPa

11,1

ASTM D412-98

Alongamento, %

430

ASTM D412-98

Módulo 300 % , kgf/cm2

7,5

ASTM D412-98

Dureza, shore A

58,0

ASTM D2240-97

Parâmetros de ensaio: • Tempo de vulcanização: 1,7 minuto. • Temperatura do composto na região de plas�ficação e transferência: 60ºC. • Temperatura nos platôs: 190ºC. • Volume de injeção: Fixado de modo a garan�r uma pequena sobra. • Velocidade de injeção: 1º estágio = 50%; 2º estágio= 70%, em relação à velocidade máxima. • Tempo de injeção: 15 segundos. • Tempo de recuo: 35 segundos. • Pressão de injeção: 1º estágio: variável; 2º estágio: variável • O molde foi limpo por ultra-som e posterior jateamento com par�culas poliméricas, antes de cada ensaio. • Foram realizadas 20 vulcanizações para cada situação. • A aplicação do desmoldante seguiu as regras de aplicação para desmoldantes semi-permanentes.

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MATÉRIA TÉCNICA 4.3) Resultados: • Injeção sem uso de desmoldante: Pressão mínima requerida para preencher as cavidades: 1º estágio: 48 bar | 2º estágio: 53 bar Abertura do molde: Apresentou dificuldade, exigindo uso de ferramentas. Remoção das peças/rebarbas: Apresentou dificuldade, requerendo uso de ar comprimido e escovas. • Injeção com uso de desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Solvente: Pressão mínima requerida para preencher as cavidades: 1º estágio: 44 bar | 2º estágio: 49 bar Abertura do molde: Não apresentou dificuldade. Remoção das peças/rebarbas: Não apresentou dificuldade. A tabela abaixo relaciona as massas das peças vulcanizadas (peças + rebarbas) por ordem sequencial de injeção. Injeção nº

Massa (g) Sem Desmoldante

Massa (g) Com Desmoldante

1

20,5

20,5

2

20,5

20,6

3

20,5

20,6

4

20,5

20,4

5

20,6

20,7

6

20,6

20,2

7

20,6

20,4

8

20,6

20,5

9

20,5

20,4

10

20,5

20,1

11

20,2

19,9

12

20,5

19,9 (*)

13

20,3

19,8

14

20,5

20,3

15

20,4

20,4

16

20,4

19,8

17

20,4

20,1

18

20,5

19,6

19

20,0

20,0

20

20,4

20,0

* Aplicação de nova camada de desmoldante semi-permanente Mono-Coat® Base Solvente para a moldagem seguinte.

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OBS.: É importante notar que a quan�dade de material transferido foi rela�vamente similar, indicando que o ajuste da máquina foi adequado para salientar a variável pressão. Este conjunto de resultados mostrou que o uso da amostra propicia uma moldagem com menor pressão. • Interpretação dos resultados: Notamos que há uma diminuição na pressão requerida para preenchimento das cavidades do molde da ordem de 9% no primeiro estágio e de 7,5% no segundo, quando se usa uma camada de desmoldante semi-permanente na superfície do molde. Isto demonstra que o uso do desmoldante semi-permanente auxiliou o fluxo do composto preenchendo com mais facilidade as cavidades, exigindo menos esforço da máquina usada e facilitando a operação humana, demandando menos esforço do operador e, consequentemente, deixando a operação mais rápida e segura.

5) Conclusão De acordo com os resultados ob�dos nos testes realizados, tanto em laboratório como em máquina de produção, podemos concluir, com segurança, que o desmoldante semi-permanente é também um excelente auxiliar de fluxo para compostos de borracha. Além de trabalhar como desmoldante e auxiliar de fluxo, os resultados mostram que o semi-permanente também oferece uma economia no consumo de energia, uma vez que reduz o esforço dos equipamentos usados na indústria de borracha durante os processos de injeção, transferência e prensagem. Proporciona maior conforto ao operador dos equipamentos, facilitando a operação de abertura e descarregamento dos moldes, melhorando a produ�vidade dos indivíduos e diminuindo a incidência de LER/DORT (Lesões por Esforço Repe��vo/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Fica evidente que o uso dos desmoldantes semi-permanentes pode auxiliar os engenheiros de processo e químicos das empresas de borracha na produção de peças com conformação complicada, longo caminho a ser percorrido pela borracha e onde um composto, que por necessidade de especificação ou limitação de processo, tenha viscosidade alta e necessite cura rápida. 

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