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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1



Índice 3 4 14 18 26 28 40 46 48 52 53 54 56

Editorial

Editorial Entrevista Notícias Eventos Artigos Pneus Notas & Negócios ABTB Matéria Técnica Livro Frases & Frases Classificados Agenda & Cursos

Alta

temperatura A apreensão do momento atual é inegável. Uma nau sem rumo à espera de um comandante, nem melhor, nem pior, mas um comandante que nos dê uma direção a algum porto seguro. Enquanto a situação política é resolvida lentamente, os empresários organizam-se da melhor maneira possível,

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otimizando sua produção, implantando novos sistemas e programando-se para dias melhores. São atitudes paliativas para enfrentar um futuro mercado de muita concorrência e baixo consumo. Ainda não sabemos, mas a coisa vai esquentar, quando toda a verdade vier à tona, comprovando de uma vez por todas que as leis de mercado nunca devem ser ignoradas, sob a pena de ajustes cada vez mais amargos no futuro em prejuízo da

Ano XXI - Edição 123 - Mar/Abr de 2016

economia e do bem estar dos cidadãos.

Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

Nesta edição temos um bom exemplo de investimento em tempos desafiadores como é o novo adesivo usado no

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Fiat Toro em substituição à solda. Produto de ponta em um produto moderno que exige soluções avançadas em conformidade com as especificações técnicas e atendendo às demandas ambientais.

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Enfim, deixemos a retórica populista de lado e não nos apeguemos ao protecionismo. Temos necessidade urgente

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de criar uma “Estratégia de Inserção Global” para nosso país, que trará ao nosso povo bem estar, cultura e prosperidade. Tenhamos esperança e união neste momento de transição a

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

um porto mais próspero. Afinal estamos participando de um momento histórico. Boa leitura a todos. Antonio Carlos Spalletta Editor

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A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista

“Hoje é uma questão de sobrevivência ser o mais eficiente possível”

Sandro Leonhardt

S

andro Leonhardt, Gerente Sênior de Mercado e Novos Negócios para toda a América Latina da Lord, é graduado em Química Industrial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995), com MBA em Gestão de Negócios pela Universidade Mackenzie (2004). Há 20 anos atua na área química, na multinacional Americana LORD Corporation. Iniciou

suas atividades como Executivo de Vendas e ao longo da carreira ocupou diversas posições de gerência, incluindo as áreas de Vendas, Marketing, Operações e Desenvolvimento de Novos Negócios. Possui vasta experiência internacional, sendo designado por dois anos para atuar na planta da LORD na Alemanha, responsável por todo o gerenciamento da área Comercial em diversos países incluindo além da Alemanha, Áustria e todo o Leste Europeu. Durante os últimos cinco anos tem ocupado uma posição no Conselho Diretivo da Associação Latino Americana de Compósitos (ALMACO). Em 2015 foi eleito Vice-presidente (ALMACO) para a gestão 2016-2018. Juntamente com Helvio Manke Jr., Gerente de Vendas para a América do Sul, Sandro comenta a atual situação da Lord no Brasil, a nova fábrica e os planos para continuar crescendo, mesmo com as turbulências econômicas atuais.

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BORRACHA ATUAL - Qual a situação da nova fábrica? Sandro - Na verdade colocamos o projeto “de molho” devido às incertezas do momento, e considerando também que antes estávamos no limite produtivo. A queda do desempenho da economia fez com que nossa fábrica comportasse os volumes da situação atual. Mesmo assim estamos fazendo investimentos em melhorias na fábrica, tentando otimizar algumas áreas. Então, continuamos investindo, não na planta nova, mas na adequação desta planta para a atual realidade. Um dos fatores essenciais para isso é o custo. Quando investimos em uma fábrica nova, o custo de depreciação é muito alto e isso onera muito. É necessário ter uma perspectiva e um mercado favorável para acomodar isso. No padrão atual que nos encontramos, com a dependência de importação de matéria prima, o custo está bastante espremido. Obviamente o fato de usar a fábrica atual, uma fábrica que já está relativamente depreciada, é um fator essencial para a nossa lucratividade. Em que momento recente vocês decidiram colocar o pé no freio? Sandro - Há aproximadamente um ano. Era o momento em que já vínhamos vendo que a economia estava declinando, em especial a indústria automotiva, que é muito forte, as fabricantes de ônibus. Vimos que o horizonte não permitia segurança para investir. Hoje a terra está ali, fizemos alguns investimentos no sentido de preparação do terreno, terraplanagem, drenagem, então hoje ela está pronta para receber as edificações, que é uma das partes mais onerosas do projeto - além, claro, dos equipamentos. Porque as novas plantas da Lord já usam tecnologia mais avançada, equipamentos muito mais automatizados.

“É extremamente estratégico você ter uma operação, porque muitos dos clientes que atendemos são globais.”

Não seria uma transferência de maquinário, desta planta para a nova? Sandro – Para alguns seria, mas para uma boa parte, principalmente no setor de elastômeros, seria uma fábrica completamente diferente. Aqui temos uma fábrica bastante antiga, muito funcional mas antiga. Se olharmos e compararmos com outras fábricas da Lord na Alemanha e na China, que inaugurou recentemente, é uma planta mais manual, sem os mesmos tipos de conteúdo. A planta nova não, será o state of the art, é um sonho que vai acontecer, quando entrarmos em uma economia mais favorável e a demanda crescer novamente. Está postergado, não adiado. Sandro - Exatamente. Helvio - Prezamos por utilizar recursos próprios. É um fator determinante para que escolhamos, nesse instante, não seguir na velocidade determinada porque entendemos que não é o momento favorável para buscar recursos externos para prosseguir com o projeto.

Pretendem construir com recursos próprios sem depender da matriz? Sandro - Essa é a ideia. Hoje as empresas estão olhando o fluxo de caixa. Então com a crise estamos fazendo hoje um controle quase diário. O dólar nos afeta, o nível de inadimplência, as próprias adequações na estrutura da organização, isso também nos consumiu parte do fluxo de caixa. Hoje estamos trabalhando olhando para um novo horizonte, curto, que é o foco da maioria das empresas. Helvio - Mesmo com a decisão de postergar a construção da fábrica nova, estamos fazendo investimentos na unidade atual, e como o planejamento era migrar dessa planta para o novo site, deixamos de fazer algumas atualizações no último período. Com essa decisão de postergar, sem horizonte para finalizar, precisamos investir um bom montante de recursos para trazê-la a um nível aceitável de produção no próximo período. Sandro - E algumas adequações para as novas regulamentações. Tem uma questão legal envolvida na adequação. Qual seria a questão? Sandro - Na parte de bombeiros, regulatória. Caso contrário, o alvará de funcionamento não é expedido. Que é uma parte rigorosa... Sandro – Sim, porque sem isso você não consegue o alvará de funcionamento. São questões legais que devem ser adequadas para não criar uma contingência. São investimentos fundamentais para não parar a produção.

Helvio Manke Jr., Gerente de Vendas

Em relação aos anos bons, como tem sido o comportamento das vendas da empresa? Sandro – O faturamento em reais não caiu tanto... Nos últimos dois anos, por volta de 20% a 22%. Não caímos na mesma proporção que a indústria automotiva devido à conquista de BORRACHAAtual - 5


Entrevista

novos negócios, mesmo com o ajuste de preços motivados pela alta do dólar, que afeta fortemente todo o nosso custo, e também focamos em algumas áreas como exportação. Isso nos ajudou, pois ao exportar em dólar, que está em um nível elevado atualmente, aumenta o faturamento em reais e minimiza o efeito do encolhimento do mercado. Helvio - E no setor automotivo atuamos nas duas pontas. Fornecemos diretamente para as montadoras com peças originais. Já para a fabricação das peças originais, atuamos no aftermarket, as peças de reposição. É normal que quando a produção de veículos cai, devido à crise, o mercado de reposição cresça. Óbvio que não na mesma proporção que o mercado principal decresce. Mas esse “gap” ajuda a minimizar o impacto. No setor automotivo, caímos, mas não tanto quanto o mercado em si. Quando você falou em novos negócios, quais seriam? Sandro – Esta é, inclusive, uma das pautas da Expobor, com três novas tecnologias para o nosso mercado. A primeira é o Chemlock 286, um adesivo da cura a frio para fazer revestimento de tanques e tubulações. É uma tecnologia nova que estamos trazendo para o Brasil. As empresas faziam o seu próprio adesivo, por exemplo, diluindo uma borracha.... E não é o negócio deles. Para a Lord não é uma tecnologia nova, mas é nova para nós aqui no Brasil e está sendo muito bem aceita no mercado de mineração. Chemlock 286 tem alto nível de tack, isso é importante porque, quando você faz o revestimento do tanque, a borracha tende a ficar posicionada. Estamos fazendo um estudo de mercado e vamos lançar uma campanha concomitante à feira. O segundo produto é um ”primer”, de cor azul, que tem um nível de sólidos mais alto com uma viscosidade mais 6- BORRACHAAtual

“Temos recursos que podemos usar caso tenhamos dificuldades de fluxo de caixa.”

baixa e permite que o cliente não o dilua na hora de aplicar. O grande benefício é que há uma transferência do produto, não precisando investir em solvente com todos os problemas ambientais envolvidos, além da licença obrigatória do exército para a compra. Ele tem eficiência de transferência grande, ou seja, você consegue aplicálo em uma pistola spray conseguindo o mínimo possível de desperdício de overspray. As empresas que possuem as máquinas adequadas têm um benefício grande, uma proposta de valor bastante interessante. O produto é usado na fabricação de quais peças? Sandro - Para todos os tipos de peças antivibração que são aplicadas em sistema de spray. Hoje são muito importantes as questões ambientais e de custo, porque você deixa de investir em solvente, que evapora, é só o carrier para carregar o sólido. Quanto menos solvente você jogar no ar, menor será a poluição e menor o custo no próprio investimento em solvente. O terceiro produto que estamos lançando na Expobor não deixa a borra do adesivo grudar nos dispositivos das máquinas. Hoje nossos clientes têm um problema muito grande que é aquele overspray que fica depositado nos pinos. Muitos deixam no solvente por um certo tempo para desgrudar, outros queimam, que é uma prática condenável. Com essa tinta fica muito fácil de remover a borra e limpar os dispositivos. A máquina de aplicação é uma máquina automática que tem os pinos, os dispositivos, ela corre e também se

move nos dispositivos, em volta dos pinos. Carrossel? Helvio - Sim. Ela tem uma primeira estação onde é aplicado o primer. Ela passa no coating, seca e desce. É aplicado o adesivo, passa no coating seco, desce e sai pronta da máquina. Um operador só descarrega e carrega a máquina. Tem-se um ganho na produtividade. Sandro - As pistolas são fixas e o carrossel gira no mesmo momento em que a pistola aplica na peça, e também nas outras partes do carrossel. Essas outras partes vão recebendo um acúmulo de adesivo, que vai secando. Com o tempo acumula tanto que é preciso fazer paradas na linha para a remoção. E essa limpeza é trabalhosa, porque o adesivo cura e fica bastante duro. Existem métodos informais para resolver isso, como queimando e os clientes perdem muito tempo com essas paradas para limpeza. Com o produto, a retirada dessa camada é muito fácil. E é uma economia de tempo... Sandro - Uma fábrica parada não produz. E essas máquinas são muito caras. Elas são medidas pelo número de peças/hora que aplicam. Cada hora parada você está reduzindo a eficiência de sua planta. Quanto tempo demora para fazer a limpeza de uma máquina dessas? Sandro - Depende do tamanho da máquina porque algumas máquinas têm menos pinos, dependendo do número de pinos que tem em todo o sistema carrossel. O tempo médio é de umas quatro horas. O uso do produto vai resultar em uma grande economia... Sandro - Seguramente. A economia vai resultar em aumento de produção.


Já sabem quanto aumentará a produtividade? Sandro - Isso está em estudos... Helvio - Isso é interessante porque é o conceito que usamos para vender a nossa tecnologia quantificando o benefício que a tecnologia traz. Assim, para todos esses produtos procuramos medir quanto em custo, em produtividade, em eficiência, os nossos clientes conseguem ganhar usando essa tecnologia. Isso pra nós tem sido um diferencial pois, em época de crise, todo mundo está procurando oportunidades para reduzir o custo total de processo. Isso é o que nossos produtos procuram. Reduzir o custo do processo e melhorar a performance. Temos trabalhado muito forte porque esse é um serviço diferenciado que conseguimos oferecer, até para fidelizar melhor o cliente ao oferecer um produto diferente e inovador. Todo mundo fala que a época de crises é a chance de fazer testes, de lançar novos produtos. Isso é verdade para todos os seus clientes? Sandro - Temos visto os clientes muito abertos para testar coisas diferentes nesse momento. Nos dias de hoje é imprescindível para a sobrevivência das empresas que elas sejam mais competitivas. Isso passa pela procura de coisas diferentes e inovadoras. Nossa área técnica tem trabalhado muito forte nesse sentido, para os clientes evitarem desperdício, melhorando os processos para conseguir ter maior eficiência. Vocês recebem sugestões dos clientes para novos produtos? Helvio – Sim. Temos um departamento de desenvolvimento com capacidade de customizar os produtos. Não temos liberdade tão grande para desenvolver novas famílias, mas dentro das famílias que a Lord tem mundialmente temos capacidade de customização no Brasil

“Há empresa que está fechando não porque está falindo, mas porque está esperando o momento para retomar o negócio.”

e isso é um diferencial. Nessa época principalmente temos trabalhado bastante com os clientes para fazer esse desenvolvimento, adequação das propriedades dos produtos mais direcionadas às linhas de processos deles. Isso acontece com bastante frequência. Também temos procurado nacionalizar os produtos que vínhamos importando. Além do benefício para o cliente, a nacionalização traz mais produção para nossa fábrica e trazendo mais produção, conseguimos absorver melhor nossos custos fixos. E como está a capacidade de produção da fábrica? Sandro – Ela está entre 65% a 70% do total, no máximo. Acabamos eliminando um turno no ano passado, ficamos com dois e pretendemos manter assim. Nesse início de ano, temos conseguido estabelecer um bom volume, muito por conta das exportações, principalmente para a Argentina, Chile... esses países estão puxando bastante bem... relacionados principalmente com o mercado de mineração. Isso tem ajudado a manter a fábrica nesses níveis de capacidade. A Argentina melhorou, não? Helvio - Sim. O que melhorou foi o ambiente. Nos segmentos que participamos, mesmo vendendo para empresas argentinas, a relação de dependência para o Brasil ainda é bastante grande. O segmento automotivo é muito dependente do Brasil pois grande parte da produção na Argentina é vendida aqui. O mercado aqui não vai bem e isso reflete na Argentina. Mas o ambiente mudou com

a troca de presidente e a liberação dos pedidos de licenças obrigatórias de importação. Com isso vimos um reflexo muito grande nas vendas no primeiro trimestre. Terminamos com um crescimento 4% acima do que planejamos. Planejamos 8% e crescemos perto de 12,5%. E o Chile vai nessa mesma toada? Sandro - Sim. Mas entendemos que lá é vinculado ao preço do cobre. Quando o preço do cobre melhora no mercado internacional a economia do Chile melhora. E 90% do nosso mercado lá é mineração. Lá não há produção automotiva local. Quando sobe o preço de commodities como o cobre, sentimos o reflexo imediatamente. Na Argentina a retirada das licenças foi instantânea. O presidente retirou e uma semana depois começamos a receber os pedidos dos distribuidores, receber solicitações por visitas técnicas porque o mercado começou a mudar. Dá pra dizer que o aumento das exportações está compensando a queda no mercado daqui? Sandro - Seguramente. Por dois fatores. Primeiro porque o volume de consumo nesses dois países aumentou, e isso ajuda e também o dólar. Como exportamos em dólar, estamos exportando mais volume em quilos porque a demanda aumentou e ao mesmo tempo fomos ajudados pela alta do dólar. Claro que as exportações ainda não conseguem cobrir totalmente a queda do mercado local, mas ajuda com certeza, e bastante. Diria que hoje 80% de nossas vendas são para o mercado nacional e 20% são exportações. O que estamos procurando fazer é aumentar esse balanço, focando mais em exportações. Hoje temos um profissional na Argentina, focando tanto o mercado local como o Chile e teremos uma pessoa na Colômbia para atender BORRACHAAtual - 7


Entrevista

aquele país, o Peru, o Equador e a Venezuela. A Venezuela é um país que representa um certo risco, até para as próprias pessoas visitarem. O que tem acontecido é que muitos distribuidores da Colômbia tem fornecido para a Venezuela porque da maneira que está, o país tem muita dificuldade em internalizar os produtos. O que acontece? Os clientes acabam achando uma maneira de comprar da Colômbia. No final do dia não muda para nós. O que a gente venderia para a Venezuela, aumentamos o volume dentro da própria Colômbia. Quando fala em uma pessoa na Argentina fala em distribuidor? Helvio - Não. Recursos próprios. A gente vende através dos distribuidores, mas o serviço da Lord é local. Temos pessoas da empresa lá. E no Brasil, como é feita a distribuição? Sandro - Fazemos venda direta para clientes estratégicos que são clientes grandes. Para os clientes menores temos uma estratégia de usar um canal de distribuição, visto que as vendas são mais pulverizadas. Damos todo o suporte e estamos sempre bem posicionados nesse mercado. Organizamos inclusive eventos técnicos junto com nossos distribuidores. Tivemos um no ano passado, com a Fragon, totalizando entre três e quatro por ano. Helvio - Nesses eventos levamos nossos técnicos para dar toda a parte que chamamos de tratamento de superfície, troubleshooting. Assim é possível a análise de possíveis falhas e avaliada toda a venda técnica, digamos assim. Sandro - Fazemos isso não só no Brasil como nos outros países da América do Sul. É um trabalho muito importante. Bem integrado e bem colaborativo com nossos distribuidores. 8- BORRACHAAtual

“Hoje temos uma estrutura condizente com essa nova realidade que estamos vivendo. ”

O mercado está carente de informações técnicas? Como você avalia o nível de preparo de seus clientes? Sandro - Vemos pelo número de pessoas que vão a esses eventos. São organizados e possuem um público que faz perguntas bastante técnicas. São pessoas que estão envolvidas com o processo. Acompanhei alguns eventos que fomos fazer no Chile e fiquei muito impressionado com o nível técnico desses eventos. Muitas vezes os fabricantes não têm acesso direto a essas empresas pequenas. Então elas usam esse tipo de fórum para receber este tipo de informação. Helvio - Os grandes fabricantes desse segmento, fora o Brasil, não estão presentes diretamente na América do Sul. Na Argentina alguns. Então o canal é, basicamente, a distribuição. Alguns poucos clientes que tem um volume maior são atendidos diretamente pelos fabricantes, mas a grande parte do mercado não, a informação técnica não tem o mesmo fluxo que tem no Brasil. Inclusive não há associações nesses países relacionadas ao segmento da borracha. Se vinculam à ABTB no Brasil ou à SLTC. De qualquer forma a informação técnica não circula com a mesma velocidade que aqui no Brasil. Então observamos que a atividade do distribuidor é muito importante para fazer esse link do fabricante com o usuário final. A Lord faz esse serviço de vendas há uns 20 anos. Tenho feito isto há uns cinco anos pelo menos e é constante a demanda por informação técnica. Nunca diminui. E não só para os nossos produtos como também para todos os outros porque

quando visitamos os distribuidores, os parceiros geralmente são os mesmos, os fabricantes são os mesmos, inclusive nos eventos e seminários fora do Brasil. A demanda é de uma maneira geral, para todas as matérias primas do segmento da borracha. Sandro – Observamos que muitas dessas pessoas atendidas na verdade são de empresas que têm apenas uma ou duas pessoas. E elas não podem vir a uma feira, mesmo porque, se vierem, a fábrica para. Então a empresa que tem uma ou duas prensas operando, tem como única maneira de fazer isso ir a esses eventos que são mais curtos, fora do período de trabalho e normalmente à noite. E assim temos conseguido levar a informação para esse tipo de empresa. Há milhares dessas empresas aqui no Brasil. Olhando o mercado externo ainda mais, pois o mercado fora do Brasil não tem tanta tecnologia como nós temos. Eles carecem ainda mais do acesso à informação. Quantos distribuidores a Lord tem no Brasil? Sandro – No setor de borracha temos dois, Fragon e Mapribor. Como a matriz vê toda essa confusão que está acontecendo no ambiente político brasileiro? Sandro - Estamos no Brasil desde 1972. Nesses 44 anos não é a primeira vez que eles observam uma crise. Não estamos em uma economia madura ainda. Nossa economia está em desenvolvimento. Então eles entendem essa dinâmica. Por outro lado, sabem que é extremamente estratégico ter uma operação no país, porque muitos dos clientes atendidos são globais, onde temos acordos globais com essas companhias. Estamos sofrendo, mas suportamos porque é uma de nossas propostas de valor global dar o mesmo serviço regional a esse cliente. Desta forma, o Brasil sempre


será, assim como a América do Sul e toda a América Latina, estratégico. Quando retomarmos o crescimento, e vamos voltar rápido, visto a crise de 2009 que obviamente foi muito mais curta, mas quando voltou em um ano crescemos quase 40%. A recuperação vai acontecer e temos que estar bem posicionados frente aos nossos concorrentes para poder alavancar e crescer rapidamente. Continuamos com a estratégia de investir em pessoas, investir na parte de capital para no momento da retomada estarmos prontos para um rápido crescimento. Além dos três produtos a serem lançados na Expobor, há planos de outros lançamentos? Sandro - Não. Temos algumas nacionalizações de produtos já existentes, algumas customizações, mas são mais voltados a adequações dos produtos às necessidades dos clientes. Os que têm foco mercadológico são os três. Que ambiente é esperado na Expobor? Sandro - Pelo que estamos vendo, todos os estandes já estão ocupados. O que nos surpreendeu foi que vimos nomes diferentes. Vimos também a parte de empresas asiáticas. Então, acho que está havendo uma mudança de perfil, abrindo oportunidades para o mercado. Empresas menores em maior quantidade? Sandro - Na verdade vimos empresas grandes, distribuidores bastante fortes, alguns novos, trazendo produtos asiáticos porque a grande questão hoje é custo. As empresas buscam reduzir seus custos para serem mais competitivas. Temos visto distribuidores trazendo novas tecnologias, mostrando mais abertura do que tinham antes.

“Outra coisa importante que fizemos foi enxugar a estrutura sem mexer na nossa força de vendas. Entendemos que ela é crítica e crucial para atingirmos as metas. ” Preocupa a entrada de chineses no setor? Sandro - Não temos visto a presença de empresas da China no segmento de adesivos. Continuamos tendo a mesma concorrência dos últimos anos. Para isso reforçamos nossa estratégia de serviços. Fazer o melhor serviço que pudermos com a qualidade que é reconhecida dentro do mercado brasileiro. A inadimplência preocupa sua empresa assim como tem preocupado várias empresas do segmento? Sandro - Preocupa todo mundo porque influi diretamente no fluxo de caixa. Temos monitorado isso muito de perto, não só no sentido de estar recebendo, mas também qualificando bastante bem para quem estamos vendendo. Não é simplesmente querer vender, nos preocupamos em controlar como está a saúde financeira. Por isso, monitoramos muito bem para quem estamos vendendo, o quanto estamos vendendo e analisando diariamente os “clientes duvidosos”. Helvio - Esse é um problema novo para nós. Historicamente a Lord nunca teve esse problema de inadimplência. Nossa base de clientes sempre foi de empresas multinacionais. Mesmo com as brasileiras não estávamos acostumados a enfrentar essa realidade de mercado. Sandro- É uma realidade nova, toma tempo e recursos do time interno para fazer esse controle. Sempre tivemos o controle, mas não víamos o mercado em situação delicada. Muitas vezes é a questão da saúde

financeira do mercado. Temos situações de clientes de 20 anos que começaram a ter problema de inadimplência que não tinham nunca apresentado este histórico. Empresas que imaginávamos que estavam muito sólidas. E por questões adversas, questões de projetos específicos daquele cliente que normalmente vira um efeito dominó. Ele tem problema com o cliente dele e consequentemente não consegue pagar o fornecedor. Alguns outros por saúde financeira da empresa que já vinha com problemas de lucratividade e com essa crise acabaram fechando as portas. Alguma empresa grande está fechando? Sandro - Algumas estão sendo adquiridas, mas não sabemos oficialmente. Existem diferentes empresas em diferentes processos. Nosso contexto de corporação global, obviamente nos permite ter o respaldo da matriz. Muitas empresas nacionais estão enfrentando mais dificuldades. Temos recursos que podemos usar caso tenhamos dificuldades de fluxo de caixa. Um de nossos principais fornecedores é a própria matriz. Nós usamos os intermediários (que são o “xarope da Coca-Cola”) que são produzidos pela matriz. Assim temos como negociar alguns procedimentos e fazer um melhor gerenciamento do fluxo de caixa. O mercado está se consolidando nesse momento de crise. E no futuro vai ser melhor. Sandro - Com certeza. Helvio - As empresas mais antigas já passaram por isso antes e sabem que uma hora vai virar de novo a chave. Vão organizando a estrutura física... estruturando-se financeiramente. Acho que todos no segmento estão passando por isso. A tendência é que melhore. BORRACHAAtual - 9


Entrevista

Temos ouvido de vários empresários diferentes de que quem está passando por dificuldades é quem está endividado. Quem está capitalizado não está achando muito ruim não. Sandro - Sim. A empresa se reestrutura, se adequa para a realidade atual, espera a crise passar. Agora, quem está devendo... Sandro - Tem que evitar se endividar porque hoje a taxa de juros está muito alta e quem precisa recorrer a empréstimo... Quem fez a alavancagem do investimento que geralmente está atrelado ao dólar está em uma situação muito complicada. Não está conseguindo honrar... Helvio - Quem tem dinheiro no bolso se resguarda, diminui a estrutura para a realidade atual e passa essa crise. Quando o negócio voltar, vai ter dinheiro para investir e retornar à estrutura normal. Sandro - Há empresa que está fechando não porque está falindo, mas porque está esperando o momento para retomar o negócio. Está capitalizada. Como fica a força de trabalho? A mão de obra desse setor é muito especializada, vocês foram obrigados a demitir... Sandro - Sim, fizemos uma reorganização no ano passado e a primeira área atingida em tempos de queda de vendas é a área produtiva. Obviamente monitoramos a situação da economia e avaliamos se haveria uma retomada... Ainda não retomou da maneira que esperamos e acabamos fazendo também reorganizações na área administrativa para esse novo patamar. Hoje consideramos que estamos em um patamar completamente diferente do que estávamos há dois anos. Atualmente temos uma estrutura condizente com 10- BORRACHAAtual

essa nova realidade que estamos vivendo. Entendemos que o nosso operador é treinado e qualificado no nosso segmento e a reposição é muito importante para a qualidade do produto. Tentamos ao máximo manter as pessoas aqui. Passamos por um período de redução de jornada... Lay-off... Sandro - Sim, lay-off... estendemos ao máximo esse período de lay-off para manter o máximo possível os funcionários aqui. Porém, a legislação permite que façamos isso apenas em um determinado período por ano, não permitindo renovações. Mantivemos por seis meses em lay-off com a contrapartida da manutenção do total dos empregos. Não tínhamos a possibilidade de estender e isso era crítico para o balanço financeiro. Muitas empresas passaram pelo mesmo e muitas empresas fizeram antes. Em uma eventual retomada as vagas serão reabertas? Sandro – Sim. Estamos buscando muito a eficiência de todos os processos para poder fazer mais com menos, hoje é uma questão de sobrevivência ser o mais eficiente possível. Vocês trabalhavam em três turnos e passaram para dois? Helvio - Durante o período de reestruturação, do lay-off, alteramos os turnos que eram de 24 horas e passaram a ser 16 com dois turnos de 8. A empresa opera com 65% da capacidade, mas chegando a 90% haverá contratações? Sandro - Até antes. Quando estávamos na retomada, um período bom economicamente falando, 2012, 2013, foi quando chegamos a esse patamar

de ocupação da fábrica e aí veio a demanda pela construção da nova fábrica. Estávamos chegando no limite. Aqui não temos espaço físico para a construção de novos pavilhões. A forma que temos de aumentar a produção são os turnos, trabalhar em três turnos, ou eventualmente investir em equipamentos maiores. Nós já estávamos trabalhando 24 horas por dia, três turnos, todos os dias da semana e a única forma de crescer era investir no aumento da capacidade de equipamentos. A decisão da empresa foi não fazer isso e construir uma planta nova. O que aconteceu foi que postergou a construção da planta nova e reduziu para dois turnos. Hoje temos capacidade de retomar colocando só um turno a mais de produção. Se a produção voltar aos patamares de 2012, 2013 e ultrapassá-los, já não teremos mais capacidade de produção. Teremos que construir a planta nova. Então não vão esperar passar de 90% de capacidade para construir a nova fábrica... Sandro - Não, porque aí já estaremos muito no limite. Quando se atinge o patamar de 80%, já deve ser pensado o próximo passo, porque 100% de capacidade não é um número factível, o número com que trabalhamos é esse, 80%, pois já com 85% começamos a ter problemas com segurança, uma coisa que a Lord cuida muito. Quando geramos uma movimentação tão grande que possa criar problemas com a segurança, é um alarme para se fazer alguma coisa. Agora, para voltar aos níveis de 2012 e 2013, talvez demore uns três ou quatro anos. Os números da indústria automotiva em março foram os melhores do ano, até esse momento.


Talvez as pessoas já estejam cansadas de esperar as coisas acontecerem... Helvio - Março foi um mês muito longo, comparando com fevereiro, teve cinco semanas com 22 dias úteis. Para nós foi também o melhor mês do primeiro trimestre. Não olhamos com tanto otimismo assim. Em janeiro, os maiores clientes do setor automotivo (caminhões, ônibus, motos e veículos leves), não trabalharam na primeira quinzena e alguns não trabalharam as primeiras três semanas do mês. O número de dias trabalhados em janeiro foi muito pequeno. Fevereiro teve Carnaval, e tradicionalmente é um mês mais fraco. E março foi um mês mais longo. Por isso, não vemos com esse otimismo a recuperação da produção.

E o fim do PSI também não ajuda... Sandro - Não. A questão política está muito desfavorável. Melhorando o nível de confiança e as linhas de crédito com juros mais baixos, seguramente vai ser crucial para a retomada da economia. Helvio - E temos que entender que o mercado interno brasileiro é suficientemente grande para absorver essa retomada rapidamente. A capacidade instalada já existe, o mercado não precisa investir para acompanhar esse crescimento. As fábricas estão aqui. Tendo um ambiente favorável, o mercado interno brasileiro, via a capacidade instalada que tem, faz com que a recuperação seja mais rápida do que seria normal em outros países exportadores que dependem do mercado interno. Sandro - Principalmente o mercado automotivo que investiu para produzir 4 milhões de carros por ano e hoje está produzindo a metade disso. Todas as montadoras estão aqui.

Caso aconteça algum fato novo na política do país e a crise de confiança passar, mesmo assim o período de recuperação será de 4 anos? Sandro - O investimento hoje depende muito dos recursos de financiamento. Por exemplo, crédito. O mercado de ônibus usa o Finame, que é muito caro. Existe um movimento de algumas associações para reduzir os juros do Finame para trazer para uma faixa de 8% (hoje está em uma faixa de 14% a 15%). Nenhum frotista vai trocar a frota com esse nível de juros. É inviável, não tem um retorno. Na parte de carros, os juros também precisam baixar. Hoje a maior parte das vendas é financiada. Os juros estão lá, estagnados em um nível altíssimo. Hoje ninguém mais compra carro porque vai pagar um valor exorbitante.

Existe um mercado que se destaca na economia que é o de máquinas agrícolas, o agribusiness. Como é a participação da empresa nesse setor? Como vêem esse mercado? Sandro - Ele é muito importante. A Lord globalmente tem mais de uma família de produtos, tem a parte química, que faz e vende aqui no Brasil, e tem outra linha que são peças mecânicas, basicamente peças de borracha que absorvem vibração. Não são fabricadas no Brasil, mas são vendidas aqui. Elas vêm da Europa ou Estados Unidos e são prioritariamente para o mercado de tratores, colheitadeiras, de todas as máquinas utilizadas no segmento agrícola brasileiro, que vem crescendo continuamente. O Brasil é o maior exportador de soja, planta e exporta muita coisa. O mercado cresce e isso representa muito para o PIB do país. Mas, como a taxa de juros está muito

Sandro - Sim, mas não passamos de 100 mil carros vendidos nos dois primeiros meses.

alta, o segmento de fabricação de máquinas agrícolas caiu 40% no ano passado em relação a 2014 e o setor foi diretamente afetado. Os grandes empresários do setor agrícola não estão renovando a frota de máquinas agrícolas. Eles não têm crédito... Sandro – Como o valor desses ativos é muito alto, quase 100% das compras são feitas através de financiamento. E isso não está acontecendo no país. É contraditório ter um país que produz mais em relação ao ano anterior em termos de grãos mas em relação à fabricação de máquinas cai 40%. Sentimos que esse mercado está caindo mais do que o setor automotivo. Comprovamos isso através dos químicos que vendemos aqui e também através das peças de borracha. Dentro desse segmento incluímos também as máquinas voltadas para construção. E esse setor também caiu muito. Tratores, escavadeiras, retroescavadeiras e de marcas conhecidas internacionalmente, como Volvo, Catterpilar... Muitas dessas empresas também aderiram ao programa de redução de jornada de trabalho. Demitiram, primeiro, e depois aderiram ao programa E muitas construtoras estão envolvidas na Operação Lava Jato, o que complica ainda mais... Sandro – Sim. Muitas delas não estão credenciadas para grandes projetos hoje. E eram elas que faziam os grandes projetos... Sandro – Sim. Isso deve ser passageiro. Já estão fazendo alguns acordos de leniência para poder operar. O setor praticamente parou... Sandro – Isso é triste mas no próprio mercado de óleo e gás, mercado em

BORRACHAAtual - 11


Entrevista

que investimos também, cancelaram vários projetos. Muitos foram transferidos para a China e para a Ásia, como algumas plataformas que o governo queria construir transferindo a tecnologia para o Brasil. A construção ficaria muito mais cara. Então algumas grandes empresas começaram a montar aqui essas plataformas mas já devolveram para a Ásia a construção desses navios. Milhares e milhares de pessoas perderam o emprego nessa área de óleo e gás devido à transferência de projetos para a Ásia. São projetos que demandam muita mão de obra. Neste quesito fica difícil concorrer com os países asiáticos. Eles não têm tantas leis trabalhistas... Sandro – Exatamente. Eles não têm um custo sobre mão de obra tão alto como temos aqui. Isso tudo torna-os muito mais competitivos em relação a nós. Os principais clientes da Lord continuam sendo da indústria automotiva? Sandro – Sim. Os principais segmentos que atendemos são o automotivo e o de transportes. Temos muitos produtos voltados para ônibus e caminhões que continuam com as vendas muito baixas. Temos uma indústria muito bem construída, muito bem diversificada, posicionada tecnologicamente... Em qualquer mercado de consumo o Brasil está em terceiro, quarto lugar... Sandro – Sim. Só precisamos de gente séria para dar o exemplo e pilotar o barco na direção certa. E manter o otimismo. Helvio – Sim. Eu que sou da área 12- BORRACHAAtual

comercial, estamos 4% acima do que planejamos no trimestre. Estou otimista. Todos que passam por mim aqui na fábrica me vêem sorrindo... Eu estou feliz... Sandro – Todo final de mês o pessoal da produção sempre pergunta se vai ter bolo, porque quando atingimos a meta, fazemos um bolo com refrigerante. Então todos sabem que está bem quando tem bolo. Nesse ano, pelo terceiro mês consecutivo tivemos bolo. Em todos os meses deste ano fechamos com faturamento acima do planejado. Crescemos 12% no trimestre e planejamos crescer 8,2%. O interessante é que nosso plano foi feito em cima de um dólar a R$ 4,25 e hoje o dólar está em torno de R$ 3,60. Em dólar esse resultado é ainda melhor. O primeiro trimestre de 2015 não foi tão ruim quanto o desse ano... Sandro – Não, porque em janeiro ainda teve Finame. Então o setor de caminhões, ônibus, máquinas agrícolas teve até a metade de fevereiro, a produção voltada ao Finame. Depois disso foi só ladeira abaixo. Novos produtos, ajuste... a Lord tem a receita para passar pela tempestade? Sandro – Temos. Planejamos bem, temos infra-estrutura, custos... se conseguirmos entregar, vender, cumprir o que planejamos, vamos conseguir passar bem. A empresa tem uma estimativa de crescimento para 2016? Sandro – Planejamos crescer 8,2%. Desde o começo do ano temos tido mais. Esperamos que isso se mantenha e que os próximos três trimestres repitam o primeiro. Outra coisa importante que fizemos foi

enxugar a estrutura sem mexer na nossa força de vendas. Entendemos que ela é crítica, crucial para atingirmos as metas. Serviço técnico também é uma área que agrega muito valor. Então estamos monitorando nosso pipeline de projetos, oportunidades e temos crescido. Agora estamos trabalhando em como converter, ter a máxima taxa de conversão desses projetos em resultados. Todo mês temos fechado bons projetos. Muitas vezes são projetos na área automotiva, projetos que são longos. E já tivemos dois neste ano, do Fiat Toro, que é um veículo novo e um projeto que vinha lá de trás, o Cruze. Esses projetos abrem possibilidades muito grandes. O Cruze só em 2017... Sandro – Na Argentina está começando a produção agora. Provavelmente eles vão exportar para cá. Esses são projetos que trabalhamos diretamente com as montadoras. O que poderia dizer sobre o projeto do Fiat Toro? Sandro – É um projeto muito importante. Uma aprovação que veio da Itália. Trabalhamos para conseguir as aprovações na Itália. Isso está nos credenciando para novos projetos. Vai sair um projeto para um veículo maior que eles chamam de 551, que deverá ser produzido na fábrica de Pernambuco e também deveremos estar nele. Provavelmente uma SUV... é Fiat ou Chrysler? Sandro – Chrysler. Jeep. Na Argentina o projeto do Cruze está sendo tocado por engenheiros da GM do Brasil. Então estamos confiantes de que isso poderá nos abrir muitas portas.


BORRACHAAtual - 13


Notícias

Foco em informações Tecnológicas é destaque no Sul.

Equipe Fragon : Renée Garcia, Reginaldo Barbosa, Abrão Zacharias, João Carlos Ramos.

A Fragon, por meio do Instituto

Em seguida, Silvia Ribeiro, especialista

A iniciativa da Fragon em apoiar as

Senai de Inovação em Engenharia

da Lord, expôs os ganhos possíveis

indústrias no acesso à informação,

de Polímeros promoveu no dia 22

através do uso correto do adesivo metal-

na

de março, em São Leopoldo, no Rio

borracha.

enriquecimento do conhecimento, foi

Grande do Sul, um evento inédito na

região

Sul:

o

“1º

Workshop

Barbosa,

da

Auxyborr,

apresentou os conceitos básicos de

parceria com os fabricantes Auxyborr,

formulação nesta mesma área de adesão

Chemtrend, Lanxess e Lord, o evento

metal-borracha e também uma segunda

contou com palestrantes especialistas

palestra onde abordou as técnicas de

que

aplicação dos auxiliares de processo.

suas

palestras

nas

aplicações, conceitos e desempenho dos produtos destinados ao mercado

Os elastômeros de alta performance

de elastômeros e borracha.

como Krynac, Perbunan e Baymold ficaram a cargo de Anelisa Tófoli da

A abertura do evento foi feita pelo

Lanxess, atual Arlanxeo.

diretor da Fragon, Sr Abrão Zacharias, que mostrou as vantagens da logística

Outro tema de extrema importância, as

e do atendimento de um distribuidor

técnicas de aplicação dos desmoldantes

organizado e em sintonia com o mercado

semi permanentes, foi apresentada por

em que atua.

Marcos Aurélio Rufato, da Chemtrend.

14- BORRACHAAtual

de

dúvidas

e

no

muito bem aceita pelo mercado de Reginaldo

Tecnológico Fragon”. Realizado em

focaram

eliminação

borracha do Sul do país. Palestra Marcos Aurélio Rufato


Palestra Reginaldo Barbosa

Palestra Silvia Ribeiro

Palestra Anelisa T贸foli

BORRACHAAtual - 15


Notícias

quantiQ traz para o Brasil uma linha completa de óleos minerais naftênicos A quantiQ, referência em distribuição de produtos químicos e petroquímicos no Brasil, tem um portfólio completo de óleos básicos para o mercado de borrachas e artefatos. A quantiQ traz para o Brasil uma linha

Outro produto bastante interessante

desenvolver produtos “sob medida”

completa de óleos minerais naftênicos

para o mercado brasileiro é o Hyprene

para seus clientes. A equipe e a estrutura

por meio da parceria com a Ergon,

L 2000, direcionado principalmente

operacional dedicada podem desen-

líder mundial na produção de óleos

para o mercado de pneus e artefatos,

volver óleos que atendam exatamente a

naftênicos, que podem ser utilizados

atendendo plenamente as aplicações

necessidade de cada cliente.

nos compostos de borracha com

que exigem baixos teores de policíclicos

múltiplas finalidades técnicas.

aromáticos. O Hyprene permite grande

Os óleos “Taylor Made”, por exemplo,

O destaque deste ano é o lançamento

compatibilidade com os elastômeros de

podem trazer uma série de benefícios

do novo Hygold 5000 BS, que combina

estireno-butadieno (SBR), amplamente

técnicos, como:

alta

boa

utilizados na fabricação de pneus e

• Aumentar a plasticidade e

solvência e elevado ponto de fulgor.

com performance já comprovada em

O produto apresenta uma série de

produção. É uma alternativa segura para

vantagens frentes ao bright stocks

a substituição do óleo extensor aromático

tradicionais

considerado potencialmente cancerígeno.

Melhorar a pegajosidade;

Além do completo portfólio de óleos,

Atender requisitos de saúde,

viscosidade,

e

baixo

pode

odor,

ser

utilizado

em aplicações onde a viscosidade a aparência são determinantes.

a empresa conta com expertise para

melhorar o processamento; •

Possibilitar maior diluição de polímero com redução de custo;

segurança e meio ambiente.

CAI PRODUÇÃO DE MOTOCICLETAS A produção de motocicletas foi de 63.036

relação ao mês anterior e de 29,2% sobre

comercializadas 17.871 unidades, alta de

em abril passado (desconsiderando os

abril de 2015, com 101.999 unidades. De

96,1% em relação ao mesmo período de 2015.

dados da Traxx, que não faz mais parte

janeiro a abril, foram comercializadas

EMPLACAMENTOS - No varejo foram

do quadro associativo da Abraciclo

286.107* motos, o que corresponde a

vendidas 79.671** motocicletas (desconsi-

desde março de 2016), ante 80.530

uma baixa de 35,1%. “Assim como todos

derando os ciclomotores usados, cujo licen-

unidades em março, correspondendo a

os setores, a indústria de duas rodas

ciamento junto aos Detrans passou a ser

uma retração de 21,7%. Em comparação

analisa com cautela os desdobramentos

obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de

com abril de 2015, quando a produção

macroeconômicos. De qualquer forma,

30/07/2015, e da Resolução Contran nº

havia totalizado 99.051, a queda ficou

levamos em conta que, tradicionalmente,

555/15, de 17/09/2015), o que representa um

em 36,4%. No quadrimestre, o recuo

no segundo semestre o mercado costuma

recuo de 8,4% ante o volume de março,

foi de 36,4%, passando de 453.958

apresentar desempenho melhor, com

com 108.167 unidades, e de 26,3% em

motocicletas, em 2015, para 288.499*,

resultados mais positivos”, afirma Marcos

relação a abril de 2015 (108.167). No

em 2016. O levantamento foi divulgado

Fermanian, presidente da Abraciclo.

acumulado do ano, a queda foi de 26,6%,

pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos

As exportações totalizaram 4.122 unidades

com 319.594 motocicletas licenciadas,

Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,

em abril, frente a 4.721 motocicletas no

contra 435.127 unidades, em 2015. Com o

Motonetas, Bicicletas e Similares.

mês anterior, o que representa a um recuo

mesmo número de dias úteis de abril do ano

As vendas no atacado – para as conces-

de 12,7%. Em comparação ao mesmo mês

passado (20 dias), a média diária de vendas

sionárias – alcançaram 72.197 unidades

de 2015, houve uma elevação de 49,3%.

apresentou queda de 26,3%, passando de

em abril, significando queda de 13,6% em

Nos primeiros quatro meses do ano, foram

5.408 para 3.984 motocicletas.

16- BORRACHAAtual


LORD fornece adesivo para a Fiat Toro Versilok® 265/254 é utilizado no processo de grafagem do capô

A LORD, subsidiária local da norte-

O uso do adesivo também confere

também emprega em outras fábricas

americana LORD Corporation, dos EUA,

melhorias estéticas, ressalta Pedrosa,

que opera ao redor do mundo o adesivo

é especialista no desenvolvimento de

bem como maior estabilidade dimen-

da LORD na grafagem de componentes

adesivos e coatings de alta performance.

sional ao capô. “Por se tratar de um

de diversos modelos, a exemplo dos

A companhia é a responsável e também

adesivo acrílico, cuja cura acontece em

veículos da Maserati.

fornecedora do adesivo para o processo

temperatura ambiente, não há neces-

No Brasil, o Versilok 265/254® também

de grafagem do capô – dobra e união das

sidade de aquecer o produto para

pode ser encontrado no Mitsubishi ASX

chapas de metal – da picape Fiat Toro,

promover a adesão, evitando assim a

– é usado na adesivação do capô, portas

novo veículo montado pela Fiat Chrysler

dilatação e deformação da peça. Isso

e tampa do porta-malas. “No momento,

Automobiles (FCA), na cidade de Goiana,

também significa uma etapa a menos de

estamos participando do processo de

em Pernambuco.

processo e, portanto, custo produtivo

homologação do adesivo em um novo

O adesivo recebeu a denominação

menor em comparação aos outros tipos

modelo de SUV que a FCA deve lançar

de Versilok 265/254 e substitui com

de adesivos”, ele explica.

em meados de 2017”, completa Pedrosa.

muitas vantagens a solda usualmente

Em 2015, a FCA passou a utilizar o adesivo

Com matriz em Cary (EUA), a LORD

empregada nesse tipo de aplicação.

Versilok 265/254 na grafagem do capô

Corporation opera desde 1972 uma

“Aumenta o índice de vedação e

do Renegade – a montadora também

fábrica em Jundiaí (SP). Fundada em

reduz o peso da peça, mas mantém o

detém a marca Jeep. “Os excelentes

1924, desenvolve adesivos, coatings,

mesmo nível de resistência mecânica”,

resultados obtidos com a aplicação

sistemas de controle de vibração e ruído

afirma Paulo Pedrosa, engenheiro de

do produto da empresa no Renegade

e tecnologias de sensoriamento para os

desenvolvimento de negócios da LORD

fizeram com que a FCA decidisse utilizá-

mercados automotivo, industrial, óleo/

na América do Sul.

lo agora na picape Toro”. A montadora

gás, aeroespacial e defesa.

®

®

BORRACHAAtual - 17


Notícias de Eventos

12ª Expobor Setor otimista com oportunidades que deverão ser geradas

Mesmo com a alta da inflação e dos juros, além da

ramos de artefatos de borracha, automação, equipamentos

instabilidade econômica e política no Brasil, o setor de borracha

de laboratório, ferramentaria, máquinas e equipamentos,

e plástico conseguiu aumentar a produtividade em 8,1% em

matérias-primas, moldes e ferramentas, produtos químicos,

2015, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de

projetos e sistemas de energia, bem como, centros de pesquisa

Artefatos da Borracha (Abiarb) e do Sindicato das Indústrias

e tecnologia em produção, reciclagem e tratamento de resíduos.

de Artefatos de Borracha e da Reforma de Pneus no Estado de São Paulo (Sindibor).

Eventos paralelos - Além de acompanhar as principais

Para 2016, mesmo que o cenário não seja muito diferente

novidades do setor, quem estiver na 12ª Expobor também

do sinalizado no ano passado, será possível se distanciar da

poderá participar de dois eventos paralelos do segmento

crise a partir da percepção das chances do mercado. Essa é

de borracha: a 8ª edição do Encontro Nacional da Borracha

a opinião de um dos empresários que estará na 12ª Expobor,

Natural e o 16º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha.

Feira Internacional de Tecnologia em Borrachas, Termoplásticos

Realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia de

e Máquinas, de 28 a 30 de junho, no Expo Center Norte, zona

Borracha (ABTB), o 16º Congresso Brasileiro de Tecnologia da

norte da capital paulista. “Devido ao aumento da taxa cambial,

Borracha trará perspectivas de futuro para o mercado com

muitos itens deixaram de ser importados e voltaram a ser

a presença de palestrantes nacionais e internacionais. Por

consumidos localmente. Isso já criou uma boa expectativa

outro lado, o evento trará luz sobre estudos em inovação,

para este ano”, explica Edgar Ciamarro, gerente comercial

sustentabilidade e alta eficiência em produção, apresentados

e de suprimentos da Ciamarro. A empresa,como sede

por centros de pesquisa. O objetivo é abordar máquinas e

em Americana, no interior de São Paulo, comercializa

equipamentos para processamento de borracha, matérias

tecidos e fitas.

primas e compostos, testes e análises, simulações, correta

O otimismo de Ciamarro também é sustentado pelas

utilização dos recursos naturais e TPV, TPE e TPO.

oportunidades que serão geradas pela Expobor 2016. “O evento

Já o 8º Encontro Nacional da Borracha Natural permitirá

é muito importante porque podemos ter contato com nossos

a reflexão sobre a produção de borracha natural e sua

clientes atuais, que vêm de diversos estados do país, em um

sustentabilidade, abordando temas como o mercado da borracha

único local. Além disso, a feira nos proporciona o contato

e suas perspectivas e a comercialização de créditos de carbono

com novos clientes”, afirma.

da heveicultura no Brasil. Tudo isso com o apoio de institutos de

As mesmas expectativas são partilhadas por Célia

pesquisa e companhias que atuam internacionalmente.

Regina Borimecico Alves, coordenadora de marketing da

Empresas expositoras da Expobor 2016 refletem essa

Química Anastácio, empresa paulistana que tem como meta

preocupação e levam muito a sério a qualificação. Um bom

aumentar a participação no mercado de borrachas em

exemplo é a Rhodia, do grupo Solvay, que escolheu o Brasil

2016. “Por se tratar da maior feira do segmento, esperamos

para sediar um dos 15 centros de pesquisa e inovação. A cidade

ótimas oportunidades de negócio, prospectar novos clientes

escolhida foi Paulínia, no interior de São Paulo, que abriga

e conhecer novos fornecedores, assim como descobrir as

mais de 100 cientistas, PHDs e pesquisadores dedicados ao

novidades que o mercado está trazendo”, observa.

desenvolvimento de produtos que prezam pela inovação e

A 12ª Expobor, Feira Internacional de Tecnologia em

sustentabilidade.

Borrachas, Termoplásticos e Máquinas, também abrigará o 16º

Pelo mesmo caminho segue a Basile Química. A companhia

Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha e o 8º Encontro

realiza palestras técnicas com profissionais de renome para

Nacional da Borracha Natural, proporcionando debates sobre

aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços prestados

qualificação profissional, novas tecnologias e sustentabilidade.

pelos colaboradores.

Com cerca de 120 expositores do Brasil, além de países

Com o cenário político e econômico brasileiro instável, a

como Alemanha, China, Estados Unidos, Indonésia, Espanha

conscientização sobre a formação profissional e a inovação é

e Polônia, o evento traz, pela primeira vez, empresas do setor

também uma das formas para diminuir os custos e manter a

de borracha termoplástica, que se unirão aos já tradicionais

produção e a competitividade. De acordo com o IPEA (Instituto

18- BORRACHAAtual


BORRACHAAtual - 19


Notícias de Eventos de Pesquisa Econômica Aplicada), em 2027 haverá uma quebra

negócios. São aguardados visitantes de todo o Brasil e do

de paradigma e a busca por profissionais qualificados será

exterior, de nichos variados como transportadoras de cargas

mandatória para as empresas.

e de passageiro, atacadistas, revendedores, reformadores, empresas de logística, agroempresas, indústria automotivas,

Serviço:

entre outros.

EXPOBOR 2016 – 12ª Feira Internacional

O segmento de reforma de pneus conta com avanços

de Tecnologia em Borrachas, Termoplásticos e Máquinas

significativos no que se refere à qualificação da matéria-

Data: 28 a 30 de junho

prima. A partir de 2017, todo o setor deverá se enquadrar

Horário: das 14h às 21h

nas novas determinações do Inmetro (Instituto Nacional

Local: Expo Center Norte

de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), que exigirá que os

Promoção e organização: Francal Feiras

produtos reformados ganhem o “Selo de Identificação de

Cooperação: ABIARB – Associação Brasileira da Indústria

Conformidade”.

de Artefatos de Borracha e Sindibor – Sindicato da

Outra conquista importante foi a contribuição desse

Indústria de Artefatos de Borracha no Estado de São Paulo

nicho ao meio ambiente. A partir do aumento de vida útil da

Apoio: ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da

mesma carcaça de pneu, diminuíram-se as emissões de CO2 e

Borracha; e APABOR – Associação Paulista de Produtores

a utilização de petróleo, fatores que contribuíram para que o

e Beneficiadores de Borracha e ABTN – Associação

Brasil fosse o primeiro país do mundo a criar um “Selo Verde”,

Brasileira de Normas Técnicas.

que certifica todo ano as empresas que apresentam menor

Informações pelo telefone: (11) 2226-3100

impacto ambiental. No que se refere à redução de custos, o pneu reformado

12ª PneuShow

emprega apenas 20% do material usado na produção de um novo, reduzindo os gastos em 73% com o mesmo rendimento quilométrico, segundo informações da ABR – Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus.

Feira favorece intercâmbio e negócios no setor de reforma de pneus

Mecânica 2016

A 12ª PneuShow, Feira Internacional da Indústria de Pneus, que acontece entre os dias 28 e 30 de junho, no Expo

Associação Brasileira de Soldagem leva

Center Norte, em São Paulo, é o encontro mais aguardado

programação de conteúdo gratuita

pelo setor para firmar o crescimento deste mercado e prospectar novos negócios. “O Brasil é o segundo maior mercado de reforma de pneus

Como parte da programação de conteúdo da Feira

do mundo e a 12ª Pneushow vem para mostrar a grandeza do

Internacional da MECÂNICA 2016, que acontece no

setor, trazendo fabricantes de matéria prima com qualidade

Pavilhão de Exposições do Anhembi, de 17 a 21 de maio,

igual ou superior aos norte-americanos e europeus”, comenta

a ABS – Associação Brasileira de Soldagem apresenta

o presidente da ABR, Roberto de Oliveira. De acordo com

uma série de atividades com apoio de parceiros como o

o dirigente, diante da alta de juros e do avanço da inflação,

SENAI e o IAR – Instituto Avançado de Robótica. Ambos

o mercado de reforma de pneus teve que firmar bases na

organizam a Unidade Móvel de Soldagem, escola que

criatividade para ganhar reconhecimento no segmento de

permite treinamento e aperfeiçoamento de soldadores em

transportes. “Estamos revendo os custos, desde o segundo

equipamentos modernos e de alta tecnologia. No dia 19, das

trimestre de 2015, para proporcionar aos clientes segurança

14h30 até as 16h30, apresentam-se no Espaço da Soldagem

e qualidade no serviço, com um preço competitivo”, explicou.

a engenheira metalúrgica Ana Sofia d’Oliveira, professora

A união de todo o setor do pneu, desde o fornecedor

Titular do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPR

de matéria-prima aos equipamentos de última geração

(Universidade Federal do Paraná), que abordará o tema

para a produção, manutenção e reciclagem do produto, é o

Manufatura Aditiva com uso de processos de soldagem; a

principal objetivo da 12ª PneuShow. A feira é uma excelente

Fronius International com o engenheiro eletrônico Andres

oportunidade de intercâmbio e prospecção de novos

Loaiza-Espinoza, com o tema Soldagem 4.0 – Monitoramento

20- BORRACHAAtual


e gestão do processo produtivo e Bruno Bertoni, engenheiro

maior e mais moderno centro de exposições do Brasil,

de Aplicação de Soldagem, da Lincoln Electric.

são excelentes. Segundo os organizadores, a feira deve

A ABS também prepara outras atrações. Daniel Almeida,

atingir 400 expositores.

diretor-executivo da entidade, explica que através da

Durante o lançamento da Plástico Brasil no dia 19 de

participação dos associados na MECÂNICA, eles promovem a

abril, o presidente da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, enfatizou

maior mostra dos fabricantes de equipamentos e consumíveis

a importância de o setor ter sua feira própria e o destino da

de soldagem com a melhor tecnologia disponível no mercado.

indústria nas mãos, um dos sustentáculos do evento. Para

Para ele, a feira “representa uma boa oportunidade para

Fernando Figueiredo, presidente da ABIQUIM, a Plástico Brasil

apresentarmos ao mercado o que temos de melhor em

traz a perspectiva da retomada dos negócios, endossando

tecnologia. O evento reúne um público muito grande, com

no futuro o acerto da escolha dos expositores. “Há negócios

interesse em se atualizar e comparar as diferentes opções,

represados”, sinaliza Gino Paulucci Júnior, expositor com

que se traduzem em negócios nos próprios estandes ou em

a Polimáquinas e presidente da Câmara. Marco Basso,

curto e médio prazos. Nesta edição da feira, já poderemos

presidente da Informa Exhibitions, menciona a credibilidade

ver o esforço da indústria de máquinas e consumíveis de

dos seus realizadores, a modernidade e conforto do São Paulo

soldagem, com novas soluções para maior produtividade”.

Expo e a experiência da promotora. A Plástico Brasil conta

Para facilitar a visita dos compradores, as empresas do

com importantes apoios internacionais, como da VDMA, a

segmento de Soldagem expõem na MECÂNICA de maneira

associação alemã dos fabricantes de máquinas, com 3.100

temática, nas Ilhas da Soldagem.

empresas associadas, a Euromap e a Associação Americana

Participam neste ano:

da Indústria do Plástico (SPI), entre outros. “Vamos trazer os

Belgo Bekaert Arames, Abicor Binzel, Carbografite, CIG

compradores que os expositores precisam”, ressaltou Liliane

Soldas, Cloos, Eutectic Castolin, Fronius, Harris Brastak,

Bortoluci, diretora da Plástico Brasil, que já tem contrato

Hypertherm, IAR, Lincoln Electric, Merkle Balmer, Nederman,

assinado com a Apex Brasil para a realização do Projeto

Oxibras Corte e Soldas, Oxi-Maq, Oximig, Oxipira, P&F, SENAI,

Imagem e da Rodada de Negócios.

Sumig, Tecbras,Technical-Welding eVöest Alpine Böehler

Carlos Pastoriza enfatiza que a Plástico Brasil surge para representar o setor, alavancar o desenvolvimento da

Serviço:

indústria de máquinas, equipamentos e acessórios e estimular a realização de negócios com compradores do Brasil e do

31ª Feira Internacional da Mecânica

exterior. A feira será palco dos últimos avanços tecnológicos

Data: 17 a 21 de maio de 2016

e tendências globais dos diversos segmentos que compõem a

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

cadeia produtiva do plástico.

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo/SP – Brasil http://mecanica.com.br

Presente ao evento de lançamento comercial da Plástico Brasil, o diretor geral da Wittmann Battenfeld do Brasil, Cássio Luís Saltori, lembra que optou por expor na nova

Plástico Brasil 2017

feira por se tratar de uma iniciativa da ABIMAQ. “A entidade tem foco na indústria, interesse em escutar os expositores e oferecer o melhor aos visitantes”. Para o executivo, o apoio de importantes entidades internacionais, como a alemã VDMA

Abimaq, Abiquim e Informa lançam

e a demonstram que a Plástico Brasil tem foco na inovação

nova feira para setor de plásticos

tecnológica. “É uma nova feira, uma nova proposta, uma nova estrutura. Não vejo motivo para não fazermos parte dela”, conclui Saltori.

Idealizada pela ABIMAQ e com a parceria da ABIQUIM,

José Luiz Galvão Gomes, diretor Comercial da Dal Maschio,

Plástico Brasil, lançada comercialmente no dia 19 de abril, no

acredita que a Plástico Brasil será a feira mais importante do

edifício garagem do São Paulo Expo, reúne a cadeia industrial

setor de plástico na América Latina e uma das mais importantes

do setor e já nasce com 9 mil m2 comercializados. Ainda

no mundo. “É o local ideal para mostrarmos nossos produtos e

falta pouco menos de um ano para sua edição inaugural,

serviços a um público altamente qualificado”, diz. “O principal

mas as previsões para a realização da Plástico Brasil - Feira

fator que nos levou a participar foi a credibilidade e a força

Internacional do Plástico e da Borracha de 20 a 24 de março

do nome da ABIMAQ, que representa os interesses do nosso

de 2017, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center,

setor”, diz Jorge Lakatos, diretor da Eletro-Forming. BORRACHAAtual - 21


Notícias de Eventos A estrutura do novo pavilhão é destacada pelas empresas

mais diferentes segmentos fabricantes de bens de capital

como um dos fatores que as fizeram optar por apresentar

mecânicos, cujo desempenho tem impacto direto sobre os

suas novidades na Plástico Brasil. Com 90 mil m2 de área

demais setores produtivos nacionais e está estruturada

de exposição, o São Paulo Expo é totalmente climatizado,

nacionalmente com a sede em São Paulo, nove regionais e um

oferece mais de 5 mil vagas de estacionamento (4,5 mil

Escritório Político em Brasília.

cobertas) e tem localização estratégica: a 850 metros do

Muito além da representação institucional do setor,

metrô Jabaquara, 10 minutos do aeroporto de Congonhas e

a ABIMAQ tem a sua gestão profissionalizada e as suas

fora do perímetro de restrição municipal (rodízio) de veículos

atividades voltadas para a geração de oportunidades

de passeios e de carga.

comerciais para as suas associadas, realizando ações junto

Do lado dos expositores, a feira vai reunir os principais players

dos

setores

de

instrumentação,

controle

às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio

e

e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar

automação, máquinas, equipamentos e acessórios, moldes e

seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de

ferramentas, produtos básicos e matérias-primas, reciclagem,

recursos humanos e modernização gerencial.

borracha, resinas sintéticas, serviços e projetos técnicos,

A ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química

transformadores de plástico e outros. Do outro lado, a feira

congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno

vai atrair uma visitação altamente qualificada de profissionais

portes, bem como prestadores de serviços ao setor nas

de setores como construção civil, alimentos e bebidas,

áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos

automóveis e autopeças, plástico e borracha, papel, celulose

e atendimento a emergências. Estruturada para realizar o

e impressão, máquinas e equipamentos, agricultura, móveis,

acompanhamento estatístico do setor, promove estudos

produtos de metal, eletrônicos, farmacêutico, perfumaria,

específicos sobre as atividades e produtos da indústria

higiene e limpeza, instrumentos médicos, têxteis e vestuário,

química, acompanha as mudanças na legislação e assessora

calçados, eletrodomésticos e químico.

as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e

Algumas das principais marcas da indústria do plástico

de comércio exterior.

já fizeram opção pela Plástico Brasil para apresentar suas

Para atender as demandas do setor, a ABIQUIM conta

novidades e realizar negócios. É o caso, por exemplo, da

também com trabalhos das comissões setoriais e temáticas,

Indústria de Máquinas Miotto. Para seu diretor de Vendas,

formadas por representantes das empresas associadas

Carlos Alberto Torrano, a feira será o início de um novo ciclo

e profissionais da própria entidade, que apoiam e executam

de crescimento para os empresários brasileiros a partir de

as atividades.

2017. “Estamos acreditando na força da ABIMAQ em parceira com a Informa Exhibitions para a realização de uma feira internacional nos níveis da alemã K e da italiana PLAST”. A confiança na ABIMAQ foi um dos fatores que pesaram

Salão do Automóvel 2016

também na decisão da Mecalor Soluções em Engenharia Térmica, de acordo com o gerente comercial Marcelo Zimmaro. “O projeto que nos foi apresentado exibe uma infraestrutura

Nova casa terá mais espaço para test drive

muito interessante, que otimiza os custos para participar de um evento como esse”. A Brawel Máquinas elogia a escolha do São Paulo Expo

O mais aguardado evento automotivo em toda América

Exhibition & Convention Center para abrigar a feira. “Optamos

Latina, e uma das atrações bienais mais celebradas de São

pela Plástico Brasil devido à parceria com a ABIMAQ, que

Paulo, tem nova casa e uma série de atrações especiais

representa muito bem o nosso setor. Observamos, também,

neste ano. Em 2016, o Salão Internacional do Automóvel

a estrutura que será oferecida para o evento, em um pavilhão

de São Paulo acontece no São Paulo Expo (antigo Centro

moderno e bem localizado. Tudo isso corroborou para que a

de Exposições Imigrantes) de 10 a 20 de novembro, espaço

nossa escolha fosse pela nova feira”, explica Fabíola Bordigon,

totalmente reformulado e apto a receber o maior evento

do departamento .

privado da América Latina. Para se ter uma ideia, em sua última edição, o Salão do

Realizadores

Automóvel reuniu mais de 750 mil apaixonados por carros,

ABIMAQ - A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

confirmando-o como o quinto evento automotivo mundial em

e Equipamentos representa cerca de 7.800 empresas dos

número de visitantes, atrás somente do Salão do Automóvel de

22- BORRACHAAtual


Paris, de Frankfurt, de Detroit e de Tóquio, e mais visitado do

pistas compartilhadas para modelos de asfalto e de terra.

que o conceituado Salão de Genebra. É também um dos mais

Essa é uma opção para montadoras que não desejam cuidar

relevantes do mundo em número de marcas e lançamentos de

do gerenciamento das pistas, trabalho que ficará a cargo da

compactos.

organização do evento. “Queremos trazer três vezes mais

De acordo com o executivo e ex-presidente da Anfavea, Luiz

marcas do que levamos para o visitante em 2014. Naquele ano,

Moan Yabiku Junior, “a edição deste ano do Salão Internacional

foram 19 mil participantes de test drives. Agora, nossa meta é

do Automóvel de São Paulo estará ainda mais em linha com

mais que dobrar esse número, e chegar a 40 mil participantes,

os objetivos da indústria automobilística de oferecer cada

que terão 20 mil m2 para dirigir os lançamentos e carros dos

vez mais tecnologia, modernidade, conectividade e conforto.

sonhos, dobro do espaço em área em relação à edição 2014”.

Além disso, é um evento que tradicionalmente mexe com os

“Nossa programação e a realização do GP Brasil de

sentimentos dos consumidores e apaixonados por carros,

Fórmula 1 de 13 a 15 de novembro, precisamente dentro do

estimulando seu desejo por conhecer e adquirir os produtos

calendário do Salão, transformam a cidade de São Paulo no

ali expostos. Por estas razões a expectativa é extremamente

polo mundial do universo automotivo”, analisa Paulo Octávio

positiva e não temos dúvida que será um grande Salão. O

Pereira de Almeida. Faz parte ainda da agenda do Salão o

Salão da retomada”.

fórum Futuro da Indústria Automobilística, que reunirá as

Com 25 anos de atuação, a Abeifa tem acompanhado ativamente a trajetória do Salão do Automóvel. “Muitas coisas

principais entidades do setor e especialistas da indústria automotiva e da economia.

evoluíram na indústria automobilística no país. Nossa primeira

“O Salão do Automóvel 2016 vai acontecer em um ambiente

participação no evento ocorreu em 1992. Atualmente, são

moderno, climatizado e de fácil acesso, seja de carro ou via

mais de 1000 mil modelos de carros, de diferentes versões

transporte público. Este é um evento que vai contribuir também

disponíveis, que trazem a mais alta tecnologia. Tudo isso é

para mudar um hábito cultural que possuímos no Brasil - o de

um ganho para o consumidor. Esta edição do Salão também

comprar os ingressos na porta. Estamos oferecendo todas

acontece num momento especial, no novo espaço São Paulo

as facilidades possíveis para que os visitantes se planejem

Expo que oferecerá melhor infraestrutura para os visitantes”,

e comprem antecipadamente”, revela Paulo Octávio Pereira

afirma Luis Curi, diretor financeiro da entidade.

de Almeida, vice-presidente da organizadora. Nesta próxima

Sobre a mudança de local, do Pavilhão do Anhembi para

edição, ele acredita que 70% dos ingressos serão comprados

o novo espaço, o presidente da Reed Exhibitions Alcantara

antecipadamente e impressos em casa, contra os 30% de

Machado, Juan Pablo De Vera, explica que mais do que

2014. “Para a edição de 2018 nossa intenção é que o evento

angariar número maior de visitantes, a ideia é deixá-los cada

não tenha bilheteria no local. Estudamos oferecer somente

vez mais satisfeitos, ao lado dos expositores, proporcionando

ingressos antecipados daqui a dois anos”.

a melhor experiência possível. “A ligação entre o Salão do

Além das facilidades para compra de ingressos, outro

Automóvel e o Anhembi é histórica, mas a falta de prazos para

objetivo da Reed é fazer do Salão do Automóvel brasileiro o

sua reforma colaborou para que mudássemos o endereço

mais conectado do mundo. Um dos exemplos nesse sentido

desta próxima edição”. O moderno espaço do São Paulo Expo

é uma ação idealizada com o aplicativo Waze, no qual será

apresentará em seus 90 mil m² todas as principais marcas e

possível digitar simplesmente “Salão do Automóvel 2016”

modelos do universo automotivo, com atenção especial aos

para que o programa indique a maneira mais fácil de chegar

lançamentos, e possibilitará aos visitantes test drives em

ao evento. A organizadora também projeta uma visitação

proporções inéditas: 20 mil m² externos dedicados à atividade.

maior de mulheres ao Salão, que deve chegar a 40% do

Sem falar nas 4.500 vagas cobertas para estacionamento e

público total.

ambiente totalmente climatizado dentro do pavilhão. De acordo com vice-presidente executivo da Reed

Venda de ingressos

Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octávio Pereira

A venda dos ingressos no site oficial do evento

de Almeida, o Salão 2016 já tem cinco grandes marcas

[salaodoautomovel.com.br] ou no Facebook começa no dia 1º

confirmadas no espaço de test drives: Jaguar, Land Rover,

de abril. A organizadora idealizou também uma ação especial

Peugeot, Citroën e Volkswagen, e outras duas em negociação.

para os fãs do Salão no Facebook, que partir de agora terão

“Nossa expectativa é que 15 marcas apresentem 35 modelos

acesso a descontos e promoções exclusivas via rede social.

diferentes e 80 veículos para test drives. Mas estamos em

Basta curtir a página [www.facebook.com/salaodoautomovel]

negociações para que esses números sejam ainda maiores”.

para ter acesso a um código promocional que dará direito a

Além das pistas de marcas exclusivas, a Reed também criará

10% de desconto na compra de ingressos antecipados. BORRACHAAtual - 23


Notícias de Eventos Preços do Salão Internac. do Automóvel de S. Paulo 2016

Com foco em teste, simulação, design e desenvolvimento

Primeiro dia, 10/11 - R$ 40

de veículos, a Automaker Media Group é especialista em

Outros dias da semana - R$ 70

eventos técnicos, jornais e mídia online voltados para os

Sábado, domingo, feriados e segunda-feira 14/11 - R$ 95

públicos da indústria automotiva, de defesa e aeroespacial.

Último domingo, 20/11 - R$ 70

Entre os principais produtos estão o Automotive Testing

Meia entrada para estudantes

Show & Expo (ATS), o Controls, Measurement & Calibration Congress (CMC) e o Automotive Noise & Vibration Congress (ANV). Os eventos são produzidos no Brasil, Índia, México,

SAE BRASIL e Automaker

Reino Unido e Turquia, com uma base de clientes em mais

Realizam 14º Simpósio de Testes e Simulações

Paulo da SAE BRASIL, o simpósio ainda contará com extensa

de 20 países. PALESTRAS – Organizado pela Seção Regional São grade de palestras, ministradas por lideranças da indústria e da academia. Entre os palestrantes convidados está Markus Kopp, especialista sênior em Aplicação de Produtos da Ansys,

A SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) anuncia a parceria com a Automaker para a realização do 14º

que falará sobre a tecnologia de comunicação V2V para veículos inteligentes.

Simpósio SAE BRASIL Automaker de Testes e Simulações. O encontro será realizado nos dias 10 e 11 de agosto, no Sheraton

Marcilio Alves, professor Ph.D da Universidade de

São Paulo WTC Hotel (avenida das Nações Unidas, 12.559,

São Paulo, principal referência no Brasil em impactos,

Brooklin Novo), em São Paulo.

discutirá o tema com foco na segurança do ocupante. Já Rajiv Rampalli, vice-presidente de Desenvolvimento de

Por meio desta parceria, o encontro passará a ter maior

Software da Altair, expert em dinâmica veicular, abordará

área para a mostra de tecnologia. “Este ambiente atende a

o que se tem de mais atual na simulação de multicorpos

requisito dos fornecedores de testes”, conta Valdir Cardoso,

com enfoque na simulação de mecanismos dinâmicos com

chairperson do simpósio.

comportamento não linear.

O principal ganho desta parceria, para Cardoso, é a

Por

sua

vez,

Colt

Correa,

vice-presidente

de

internacionalização do evento. “O Automotive Testing

Desenvolvimento de Negócios da ATS, falará sobre

Show, que é direcionado às empresas de testes, ocorre em

padronização de testes. Durrell Rittenberg, diretor da área

vários lugares do mundo entre América, Europa e Oriente

de Defesa da CD-Adapco, abordará impactos da simulação

Médio. Empresas que apresentam os seus produtos lá fora

multifísica no desenvolvimento de aeronaves.

participarão também do nosso encontro”, avalia. Além das palestras destes cinco especialistas, haverá 11 Segundo Thomas Fone, CEO da Automaker, a expectativa

apresentações de engenheiros e pesquisadores da indústria

da empresa é contribuir para a criação de uma grande

da mobilidade, que utilizam ferramentas de simulação ou teste.

plataforma para os fornecedores de testes. “Queremos

“Os simpósios da SAE BRASIL elevam o debate, aprofundam

complementar o excelente trabalho que a SAE BRASIL tem

o conhecimento tecnológico e preparam os profissionais da

alcançado na criação de uma plataforma inigualável para as

engenharia para os desafios competitivos atuais e futuros”,

áreas de engenharia e desenvolvimento de montadoras e

aponta Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.

fornecedores de componentes, sistemas e serviços”, afirma. Serviço: Para Fone, esta parceria pode alcançar grande quantidade de gestores automotivos e engenheiros em todo o Brasil, além

14º Simpósio SAE BRASIL Automaker

de aumentar a percepção internacional, atraindo pessoas

de Testes e Simulações

e organizações da Europa, da América do Norte e da Ásia.

Data: dias 10 e 11 de agosto

“Estamos trabalhando em uma agenda excelente, com vários

Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel

temas de ponta, interessantes à área”, adianta.

Av. das Nações Unidas, 12.559, Brooklin Novo, S. Paulo/SP

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BORRACHAAtual - 25


Artigos

Viver só de commodities não dá Por Ricardo Nogueira*

Na gangorra cambial que continuamente nos assola estamos competitivos para vender nossos produtos no Exterior. Mas quem mantém operações baseadas em componentes importados precisa desesperadamente encontrar alternativas locais para fazer face ao súbito aumento de custos. Tendo em vista que isto é uma gangorra, o que acontecerá quando o ciclo se inverter? Deixaremos nossos clientes conquistados no Exterior a ver navios e os investimentos locais para o atendimento às demandas internas abandonados? Difícil falar em indústria competitiva dessa forma.

(*) Ricardo Nogueira é presidente da SMARTTECH, empresa 100% brasileira especializada em tecnologia e serviços de apoio a projetos de engenharia

A competitividade da indústria depende de uma série de fatores que influenciam para um ambiente econômico amigável, e que no Brasil não tem sido dos mais pródigos. Basta olhar para as altas taxas de juros, a forte tributação e a insegurança jurídica nas relações trabalhistas, que são apenas algumas das mazelas no dia a dia dos empresários sobre as quais eles não têm nenhum controle. Há, no entanto, um fator que tem sido negligenciado e que pode trazer resultados rápidos e significativos de competitividade e lucratividade para o setor industrial: investir mais no desenvolvimento de produtos. No Brasil grande parte dos investimentos da indústria sempre foi direcionada para a manufatura, onde encontramos hoje tecnologia e processos bastante elaborados e

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sofisticados de controle de produção. Apesar disso ainda vemos excesso de desperdício de matéria-prima em muitos casos, e retrabalhos que encarecem o produto. Não raro ainda é encontrar produtos superdimensionados, usando mais material que o necessário ou, no caso inverso, subdimensionado, não atendendo expectativas mínimas do cliente. O grande problema está sempre no começo do processo, a concepção adequada do produto. Ouve-se muita reclamação sobre falta de incentivo e de recursos para investir no desenvolvimento de produtos melhores, mas o dinheiro para isso está sendo gasto na ineficiência que passamos a aceitar como normal. O dinheiro existe e só precisa ser redirecionado para o lugar certo, porque está indo para o lixo. Está na hora de fazer engenharia. Com a aplicação de tecnologias de simulação e testes disponíveis atualmente, a redução de problemas na fase de manufatura e a possibilidade de exploração quase infinita de soluções de otimização do produto, muita dor de cabeça e custos que tornam os produtos pouco competitivos poderiam ser evitados. Certamente uma conjuntura econômica favorável faria tudo ficar mais fácil, mas com produtos mais bem projetados tornaríamos nossas conquistas menos efêmeras e poderíamos contribuir para uma indústria nacional mais relevante no PIB. Porque viver só de commodities não dá.


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Pneus Pirelli investe 200 milhões de dólares no México A Pirelli se fortalece no México investindo 200 milhões de dólares nos próximos três anos para construir uma nova fábrica, que se junta à fábrica de pneus para carros de passeio em Silao. O anúncio foi feito durante a visita do Primeiro Ministro italiano, Matteo Renzi, ao Presidente do México, Enrique Pena Nieto, ao longo das celebrações realizadas no Palácio Nacional, sede da Presidência da República da Cidade do México, em encontro que contou com a presença de Paolo Dal Pino, Presidente Executivo Latam da Pirelli. O novo investimento de 200 milhões de dólares começará ainda em 2016 e será somado aos 360 milhões de dólares investidos até os dias atuais e aos 50 milhões de dólares já previstos entre 2016 e 2017. Portanto, no fim de 2018, o investimento total da Pirelli em Silao será superior a 600 milhões de dólares. A nova planta, cuja produção deverá iniciar em 2017, contará com tecnologia e processos mais avançados do grupo em particular no segmento Premium: a sua produção concentra-se de fato nos pneus de High Performance e de Ultra High Performance para automóveis e SUV e é destinada ao mercado local e a todos os mercados do bloco econômico Nafta, desde a criação do polo de Silao. No fim de 2015, o polo produtivo da Pirelli em Silao, que se estende por 140 mil metros quadrados, possui uma capacidade produtiva anual em torno de 3 milhões de pneus, que aumentará para 5 milhões de peças no final da primeira parte dos investimentos. Graças ao novo investimento de 200 milhões de dólares que permitirão produzir cerca de 2,5 milhões de pneus, a produção global de Silao reunirá aproximadamente de 7,5 milhões de peças por ano até o fim de 2018. Em virtude do investimento adicional, a força de trabalho, que hoje conta com 1400 funcionários, tem crescimento previsto para mais de 1800 empregos diretos, além de outras 400 vagas indiretas. O novo investimento confirma a importância do México no tocante a presença internacional da Pirelli, também graças à posição estratégica que o fez nesses anos a base ideal para desenvolver de modo significativo à presença da Pirelli em todo o bloco Nafta, mercado que se confirma entre os mais promissores para o sucesso da estratégia Premium: em 2015 as vendas Premium da região registraram um crescimento de 24,3% e representam atualmente 90% do total a nível local. A região registrou 861 milhões de euros em vendas no último ano, com crescimento de 21,7% (+ 4,1% do efeito de câmbio líquido) e com uma incidência sobre a receita global do grupo no aumento de 13,7% em relação ao 11,8% do ano anterior, nível superior ao previsto pelo plano industrial da Pirelli de 2013-2017. Na área Nafta, a fábrica mexicana dá suporte ao polo produtivo que o grupo Pirelli já possui desde 2002 nos Estados 2828-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Unidos, em Rome, na Geórgia. A Pirelli reforça a colaboração com os principais parceiros de equipamentos originais, apoiando com o lançamento das novas linhas especialmente desenvolvidas para os clientes do bloco – como o Cinturato P7 All Seasons Plus, o Scorpion Verde All Season Plus e o P Zero All Season Plus – e incrementando o peso de vendas no mercado de reposição também graças à expansão da linha de trabalho FasTrack, ao crescimento do varejo e ao geomarketing, capaz de otimizar a gestão de estoques dos clientes.

Continental lança modelos para comerciais leves A Continental lança no Brasil dois novos modelos de pneus para o segmento de comerciais leves. “O segmento de pneus para vans apresentou um crescimento de 35% no período de 2005 a 2015. Mas agora, com a redução da atividade econômica, ganhou ainda mais importância no momento de decisão de compra uma avaliação mais cuidadosa da relação custo-benefício do pneu na desgastante rotina enfrentada pelas vans escolares, pelos transfers e pelos serviços de entrega”, comenta Elias Nogueira, supervisor de produto para automóveis e caminhonetas da Continental Pneus. Ele acrescenta também que a grande maioria dos condutores desses veículos é composta por profissionais autônomos ou funcionários de empresas que buscam reduzir custos e maximizar seus lucros. ”Nossa compreensão das demandas atuais desse mercado está refletida em nosso compromisso em nos tornar o melhor parceiro de pneus para os nossos clientes a partir da oferta de produtos e serviços capazes realmente de aumentar a lucratividade da operação no médio prazo”, pondera. Os novos modelos contam com tecnologia de ponta no processo de fabricação. O ContiShield™ permite maior capacidade de carga, com robustez lateral e maior


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Pneus resistência a danos acidentais, além de oferecer proteção contra a penetração de pedras. O NoiseBlocker™ oferece maior conforto ao dirigir ao reduzir o ruído externo do pneu enquanto a banda de rodagem ForceTread™ possibilita uma maior vida útil. A economia de combustível e menores distâncias de frenagem em pisos molhados são resultantes do SmartCompound™, o composto inteligente empregado na produção dos dois novos modelos.

ser apreendido ao tentar voltar para o país de origem com determinados produtos. Isso acontece porque o turista terá que pagar a taxa de importação se quiser entrar com o pneu como se fosse uma mercadoria, o que torna a compra menos vantajosa economicamente. No Paraguai, por exemplo, ao ser pego na fronteira, é possível fazer a legalização mediante o pagamento da alíquota de importação, que pode chegar a até 50% do valor do produto na nota fiscal.

A banda de rodagem reforçada do VanContact™ AP oferece proteção adicional contra cortes e rasgo, combinando maior durabilidade com uma maior quilometragem e capacidade de carga. O composto inteligente empregado em sua fabricação tem impacto favorável não só no consumo de combustível como na segurança da condução ao reduzir as distâncias de frenagem mesmo em pisos molhados.

Além do sério risco de enfrentar problemas na fronteira, o motorista não tem informações sobre a procedência do produto, tampouco qualquer garantia para o caso de precisar trocá-lo“. Além da garantia e da segurança dos passageiros, comprar um pneu nacional em um local de confiança vale mais a pena do que se arriscar a pagar menos, sendo que a própria viagem até a fronteira já pode não compensar os gastos”, afirma Carlos Molina, diretor do e-commerce KD Pneus.

O ContiVanContact™ 100, por sua vez, tem como destaques a durabilidade e a resistência, além de combinar economia com segurança. Ele foi desenvolvido com banda de rodagem mais plana que aumenta a área de contato do pneu com solo, gerando maior quilometragem e estabilidade. E quando o tema é resistência, o reforço interno na lateral permite uma maior proteção, inclusive contra impactos, ampliando a capacidade de carga. Como todos os produtos da Continental Pneus, ele também foi desenvolvido privilegiando a segurança, oferecendo ainda um menor consumo de combustível aliado a um excelente desempenho nas frenagens, mesmo no molhado, graças à utilização de um novo composto de sílica, o SmartCompound™. Tanto o VanContact™ AP como o ContiVanContact™ 100 chegam à rede de revendedores Continental com a Garantia ContiPlus. Ela oferece cobertura total durante três meses ou 5 mil quilômetros contra danos acidentais como rachaduras, deslocamentos de componentes ou rompimento de carcaça do pneu devido a impactos, danos decorrentes da utilização do pneu sem pressão de ar provocados por furos ou cortes da carcaça, ondulações ou bolhas nas laterais originadas por impacto e avarias que não permitam consertos ou utilização do pneu com segurança.

Os riscos de comprar pneus em países vizinhos

Um dos golpes que têm sido aplicados é fazer uma roupagem para um pneu velho e vendê-lo como novo. A finalidade é óbvia: ganhar dinheiro em cima de quem não percebe o truque e quer economizar. Ao comprar um pneu sem certificação e de baixa qualidade, o motorista está colocando em risco o próprio carro e todos os passageiros. Há chances, por exemplo, de o pneu ficar careca mais rapidamente e até estourar. No final das contas, o consumidor precisará comprar um novo pneu para repor este danificado, gerando mais custos.

Aeolus anuncia investimento em novo centro mundial de P&D A fabricante chinesa de pneus Aeolus, que tem como principal acionista a China National Chemical Corp (ChemChina), anuncia um investimento de R$ 30 milhões na construção de um novo laboratório que centralizará todas as pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias nos segmentos de pneus de caminhões e industriais do Grupo ChemChina. O local, que terá 18.000 m² de área, vai beneficiar todas as marcas de pneus do Grupo – além de Aeolus, também a gigante Pirelli e outras três marcas chinesas.

Viajar de carro até países vizinhos, como o Uruguai e o Paraguai, é comum entre os brasileiros, ainda mais quando a intenção é comprar produtos. Apesar de os preços muitas vezes serem mais baixos, nem tudo pode ser levado da viagem. Comprar pneus fora do Brasil, por exemplo, é uma prática ilegal.

O novo laboratório começa a ser construído em novembro deste ano, dentro da fábrica de Jiaozuo, localizada na província de Henan, na China. A conclusão do projeto está prevista para julho de 2018. “Este novo centro de desenvolvimento vai unir profissionais e tecnologias do Grupo ChemChina do mundo todo. Nossa expectativa é que 90% dos testes com novos pneus sejam realizados lá a partir de 2018”, afirma Ali Guo, diretor internacional de Vendas & Marketing da Aeolus Tyre, durante visita ao Brasil na semana passada.

Atualmente, a fiscalização está cada vez mais rigorosa na fronteira, sendo que, dependendo da situação, o veículo pode

A Aeolus atingiu um faturamento global de, aproximadamente, US$ 1 bilhão em 2015, sendo US$ 550 milhões deste

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total alcançados fora da China. A empresa está presente, atualmente, em 150 países. Além da matriz na China, a empresa possui subsidiárias no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Bulgária e Argélia – nos demais países a marca é comercializada por meio de distribuidores oficiais. Para 2016, a previsão da empresa é repetir o faturamento global do ano passado, em torno de US$ 1 bilhão, mas ampliar a fatia de vendas fora da China para perto de U$ 600 milhões. A Aeolus produz, anualmente, cerca de 12,3 milhões de pneus, sendo 6,5 milhões do segmento de ônibus e caminhões, 5 milhões de unidades para automóveis de passeio e utilitários esportivos e 800 mil para a área industrial. “O Brasil é um mercado muito importante dentro dos planos estratégicos da Aeolus e, hoje em dia, responde por 10% das vendas de pneus de automóveis de passeio da marca pelo mundo”, afirma Ali Guo. A Aeolus planeja continuar aumentando sua participação no Brasil. A marca atua nos segmentos de carros de passeio, utilitários esportivos, comerciais leves, caminhões, ônibus, tratores e máquinas e veículos utilizados nas áreas de mineração e construção.

Pirelli é nova fornecedora da Fórmula Truck A Pirelli, principal fornecedora de pneus para as competições automobilísticas sul-americanas e fornecedora oficial da Fórmula 1, é a nova patrocinadora e fornecedora exclusiva de pneus da Fórmula Truck para a temporada de 2016.

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Pneus Já na primeira corrida da competição, realizada no dia 13 de março, na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), a fabricante levou o pneu FR:01 na medida 295/80R22,5, tanto na versão de pista seca (com banda de rodagem raspada) quanto de asfalto molhado (com banda de rodagem íntegra). O produto integra o portfólio Serie 01, gama de pneus radiais lançada recentemente no mercado brasileiro. Estes produtos foram desenvolvidos no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da fabricante no Brasil, em Santo André (SP), utilizando também a tecnologia elaborada na matriz italiana, configuram a renovação de toda a linha destinada a atender as aplicações de caminhões e ônibus. Composta por produtos que atendem a todos os tipos de veículos de carga, transporte de passageiros, emprego misto e urbano, a nova gama foi desenvolvida tendo em vista as peculiaridades das condições sul-americanas de uso. Os pneus da competição FR:01 são produzidos nas fábricas de Santo André, no estado de São Paulo, e em Gravataí, no Rio Grande do Sul, com processo industrial desenvolvido especialmente para o segmento de transporte e com tecnologia exclusiva SATT*, HETT* e HWTT* que aumentam a resistência a impactos, diminuem a suscetibilidade a deformações e conferem rapidez na montagem e desmontagem do pneu na roda. O talão reforçado propicia melhor resistência a impactos laterais e carga. Além disso, a construção da banda de rodagem reduz a distância de frenagem e aumenta a dirigibilidade do caminhão. “Estamos muito contentes com esse acordo da Fórmula Truck com a Pirelli, que vai abrir novos horizontes para a nossa categoria. Tivemos outro fornecedor de pneus durante os 20 primeiros anos da Fórmula Truck e agora temos um novo parceiro que, com esse acordo com a Truck, fecha o ciclo de fornecer para todas as mais importantes categorias do automobilismo brasileiro. Pirelli e Fórmula Truck estão de parabéns e com certeza terão uma parceria longa!” disse Neusa Navarro, presidente da Fórmula Truck.

(da esquerda para a direita): Fabio Magliano, Gerente Motorsport Pirelli Latam; Neusa Navarro, presidente Fórmula Truck; Dino Maggioni, CEO da Pirelli no segmento Industrial para as Américas e Marco Maria Tronchetti Provera, Diretor Marketing Pirelli Latam

Além das competições 4 rodas, a marca está presente nas principais competições do motociclismo nacional, como SuperBike Series e Campeonato Brasileiro de Motocross. A Pirelli conta com uma equipe de profissionais treinados especificamente para dar todo o suporte técnico necessário para equipes, pilotos e organizações dessas competições. A gama de pneus transporta ao mercado o emprego de tecnologias de ponta, desenvolvidas pela Pirelli especificamente para o segmento Industrial. A tecnologia SATT™ (Spiral Advanced Technology for Truck), exclusivo processo de produção Pirelli que utiliza uma revolucionária cintura metálica em forma espiral e sem emendas, melhora a performance do pneu assegurando maior durabilidade, baixo consumo de combustível com menor resistência ao rolamento e, consequentemente, menor impacto ao meio ambiente.

“A entrada da Pirelli na Fórmula Truck é motivo de orgulho por ressaltar a nossa presença como a maior fornecedora de pneus de competições do Brasil e também por levar a tecnologia e o alto desempenho da Série 01, além do padrão Pirelli de conduzir os esportes a motor, para esta importante categoria brasileira”, afirma Dino Maggioni, CEO da Pirelli para as Américas no segmento de pneus de carga e agrícola.

Já a HETT™ (High Enlongation Technology for Truck) é uma tecnologia exclusiva para o emborrachamento das cinturas metálicas, que confere maior resistência contra impactos, deformações e oxidações, além de conferir maior durabilidade à cintura. Composto por fios em formato hexagonal, o friso do talão HWTT™ (Hexagonal Wire Technology for Truck), outra exclusividade da Pirelli, confere menor suscetibilidade a deformações, maior vida útil à carcaça e rapidez tanto na montagem quanto na desmontagem do pneu.

A Pirelli é a fornecedora exclusiva de pneus das principais competições sul-americanas. Este ano a empresa levará para as pistas brasileiras mais de 10 mil pneus de competição. Categorias nacionais como a Stock Car, Campeonato Brasileiro de Marcas, Porsche Cup, Campeonato Brasileiro de Turismo, MIT Rally, MB Challenge e Fórmula 3 correm com pneus Pirelli e também a empresa está presente nas maiores competições do restante do continente, como a Top Race e a TC 2000, da Argentina.

O composto DLTC™ (Dual Layer Tread Compoud), também desenvolvido pela Pirelli e que contém alto teor de sílica, é utilizado na banda de rodagem dos pneus e assegura maior número de reformas, desgaste mais regular e economia de combustível. Além disso, esta linha conta com o sistema original de reconstrução da Pirelli: Novateck™, que oferece a toda gama de pneus de carga produzidos pela fabricante a possibilidade de reforma da banda de rodagem por meio de uma rede de reformadores credenciados.

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Pneus Goodyear mostra protótipos de pneus para veículos autônomos A Goodyear Tire & Rubber Company apresentou dois novos protótipos de pneus que podem revolucionar o futuro dos veículos autônomos - carros que dirigem sozinhos durante a 86ª edição do Salão Internacional do Automóvel de Genebra. O Eagle-360, em formato esférico, é um pneu criado para o futuro. O protótipo foi projetado para oferecer maior capacidade de manobra e conectividade, trazendo em sua concepção o conceito de biomimética - inovação que busca soluções emulando modelos e formas da natureza. Já o IntelliGrip, que apresenta o que há de mais avançado em termos de sensores e tecnologia para medir o grau de desgaste, é o pneu proposto pela Goodyear para a primeira geração de veículos autônomos.

· Tecnologia de uso ativo: o IntelliGrip também conta com uma tecnologia avançada para avaliar as condições do pneu e do veículo; · Algoritmos personalizados: desenvolvidos pela Goodyear, medem variáveis como pressão e temperatura dos pneus. · Adaptação às condições das vias: quando o pneu detecta uma superfície molhada ou escorregadia, o veículo autônomo adapta sua velocidade. Além disso, o pneu pode diminuir a distância de frenagem, garantir melhor resposta nas curvas, otimizar a estabilidade e ajudar os sistemas de prevenção a colisões; · Adaptação tecnológica: a Goodyear está trabalhando com diversos fabricantes de veículos para se adaptar ainda mais às suas demandas, melhorando a conectividade, por exemplo, com Sistemas Elétricos de Controle de Estabilidade, Sistemas de Controle de Freios e Sistemas de Controle de Suspensão. Embora as rodas sejam conceituais, Zekoski afirma que eles são um elemento essencial de inovação na estratégia da Goodyear e em sua visão de mobilidade inteligente e segura.

Ambos os pneus foram desenvolvidos com foco em segurança. Como veículos autônomos dependem de dados da via, de outros veículos, motoristas e pedestres, protótipos como o IntelliGrip podem desempenhar um papel fundamental na troca de informações. De acordo com um estudo do Fórum Econômico Mundial, o uso de veículos autônomos deve tornarse uma realidade nos próximos 10 anos. Neste contexto, estudos recentes mostram que a segurança seria uma das principais preocupações dos motoristas de carros autônomos. Os protótipos apresentados no Salão de Genebra comprovam a capacidade da Goodyear de se antecipar à evolução das demandas dos clientes e consumidores. “Ao reduzir continuamente a interação e a intervenção do condutor dos veículos autônomos, os pneus desempenham um papel muito mais importante como o principal ponto de contato com a pista”, afirma Joseph Zekoski, vice-presidente sênior e diretor-técnico da Goodyear. “Os protótipos da Goodyear têm um duplo papel no futuro, primeiro como plataformas criativas que quebram as barreiras do pensamento convencional e também como pilotos de teste para a nova geração de tecnologias.” Goodyear Eagle-360 - O protótipo Eagle-360 é um pneu com exclusiva forma esférica que oferecerá aos veículos autônomos maior capacidade de manobra, conectividade e biomimética para aumentar a segurança. Goodyear IntelliGrip - O pneu Goodyear IntelliGrip foi projetado para se comunicar com o sistema de controle do veículo, detectando as condições meteorológicas e da superfície das vias para melhorar a segurança e o desempenho na direção. Características: · Detecta as condições das vias: graças aos seus sensores de tecnologia avançada e ao desenho especial de sua banda de rodagem, o pneu pode detectar condições climáticas e das superfícies das vias; 3434-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Vipal presente na Mid-America Trucking Show A Vipal participou da Mid-America Trucking Show, que aconteceu em Louisville, Kentucky, nos Estados Unidos, no final de abril, com a banda VT200, indicada para caminhões trucados e cavalos, e ainda suas duas bandas certificadas pelo programa norte-americano SmartWay Transport: a VT170 e a VL130. Tanto a VL130 ECO quanto a VT170 ECO, própria para veículos de carga, garantem mais economia ao frotista, oferecendo redução no consumo de combustível e alto rendimento. Tudo isso aliado a uma menor emissão de gases na atmosfera, fator que lhe conferiu a certificação reconhecida internacionalmente. A Vipal foi a primeira da América do Sul a receber esta validação pela norte-americana Environmental


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Pneus Protection Agency (EPA), e foi também a primeira vez que a EPA certificou bandas de rodagem. Lançada em 2009, a avançada tecnologia das bandas Vipal ECO é produzida com compostos especiais e desenhos exclusivos que garantem menor resistência ao rolamento, menor consumo de combustível e maior rendimento quilométrico. Ou seja: ao mesmo tempo em que ajuda o transportador, reduzindo o consumo de combustível em até 10%, percentual bastante considerável dentro de uma frota, também preserva o meio ambiente.

VRT3 teve seu desempenho reconhecido internacionalmente em testes realizados pela equipe da Vipal ao redor do mundo. Uma das provas, feita em estradas pavimentadas, foi na cidade de Puglianello, na Itália. Na ocasião, a transportadora Autotrasporti Felice obteve um rendimento quilométrico 8% superior ao alcançado com o produto similar de um dos principais concorrentes no mercado europeu.

Já a VT200 é indicada para eixos de tração, em pneus radiais que trafegam por estradas pavimentadas. A banda possui sulcos profundos, que oferecem alto rendimento e proporcionam maior proteção à carcaça, ou seja, aumentam a vida útil do pneu. Além disso, a Vipal levou seu completo mix de produtos para a reforma para a Mid-America. A feira, com mais de 40 anos de existência, é um dos maiores eventos para frotas nos Estados Unidos. “Foi uma ótima oportunidade para estarmos próximos aos nossos clientes e reforçarmos ainda mais nossa marca no mercado norte-americano”, destacou o Gerente Comercial da Vipal nos Estados Unidos, Frederico Schimidt.

Outra banda presente ao evento é a DV-UM3, também desenho exclusivo Vipal, destinada a ônibus urbanos e rodoviários. A DV-UM3 possibilita maior contato com o piso e já teve seu alto desempenho comprovado por diversos clientes ao redor do mundo. A transportadora colombiana Ciudad Móvil, por exemplo, obteve um desempenho 15% superior com o produto da Vipal. Com sulcos projetados em forma de “S” para minimizar a retenção de pedras e objetos e ombros que geram menos calor, a DV-UM3 oferece maior proteção à carcaça, prolongando a vida útil do pneu. E além de tudo isso, o produto também está disponível na versão ECO, o que significa maior economia ao transportador. A linha ECO, lançada em 2009, é fabricada com compostos especiais e desenhos exclusivos, os quais garantem menor resistência ao rolamento e uma redução no consumo de combustível que pode chegar a 10%. A Vipal ainda mostra outros produtos na feira, como as bandas DV-RT4 e DV-RM, também com desenho exclusivo, e as bandas com abas VL150A e VL140A. A Reifen 2016 pretende superar os números alcançados na sua última edição, em 2014, que recebeu 20 mil visitantes e 670 estandes das principais marcas do mundo inteiro.

Reifen 2016 – A empresa participa também da 29ª edição da Reifen, maior feira de pneus do mundo, que acontece entre os dias 24 e 27 de maio, na cidade de Essen, Alemanha, em paralelo à RubberTech Europe – feira de tecnologia dedicada a especialistas – e o fórum Future Tire Conference, sobre o futuro da indústria de pneus, que abrange todo o ciclo de vida do pneu, desde a fabricação e comércio até a reforma. Para marcar presença no evento, a Vipal escolheu alguns de seus produtos de maior sucesso internacional. Destaque para a VRT3 e DV-UM3, bandas com desenho exclusivo que já conquistaram clientes em várias localidades do mundo, nos mais de 90 países em que a Vipal atua. Exclusiva da Vipal, a VRT3 é uma banda de rodagem para pneus radiais e eixos de tração. Oferece tração para veículos de alta potência, bom escoamento de água e respostas ágeis em qualquer tipo de piso: seco, molhado e até mesmo com lama ou neve. Ideal para viagens de longa distância em estradas pavimentadas, a 3636-BORRACHAAtual BORRACHAAtual


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Pneus Dunlop equipa Fiat Palio, Siena e Uno A Dunlop é a nova fornecedora de equipamento original da Fiat para os modelos Palio, Siena e Uno. A medida que equipará os veículos é a 175/65R14 82T e será fabricada nacionalmente, na planta da Dunlop localizada na Grande Curitiba (PR). Em breve, o modelo também estará disponível nas revendas da marca. O novo modelo produzido pela Dunlop no Brasil foi desenvolvido no Centro Técnico de Kobe no Japão e agrega as mais modernas tecnologias sustentáveis. Como todos os outros pneus produzidos na planta brasileira, o EC300+ também possui construção sem emendas, o que garante a uniformidade da estrutura e a durabilidade do produto. Além do excelente conforto ao dirigir, o modelo oferece maior aderência em superfícies secas e molhadas. O perfil arredondado e a melhor distribuição da área de contato auxiliam na capacidade de absorver impactos e reduzir desgastes irregulares causados pela superfície, tornando o EC300+ mais resistente e preparado para o solo brasileiro. O EC300+ é mais um modelo produzido nacionalmente pela Dunlop a equipar veículos de fábrica. Antes da FCA, outros novos pneus da marca passaram a equipar as novas Hilux da Toyota, e são fabricados na planta brasileira desde novembro de 2015. A Dunlop está em negociações para o fornecimento de pneus com outras montadoras e pretende anunciar novidades ainda no primeiro semestre de 2016.

Pirelli destaca radiais agrícolas

máquinas e implementos de alta potência, o modelo proporciona um rendimento horário até três vezes superior a um pneu convencional equivalente. Suas principais características são melhor capacidade de tração, redução de emissão de CO2, economia de combustível, menor compactação do solo e melhor dirigibilidade. O FG:01 faz parte da linha 01 Series, mais moderna geração de pneus para caminhões pesados. O produto é ideal para veículos que transportam a produção agrícola em percursos mistos, passando tanto por estradas sem pavimentação quanto pavimentadas. O FG:01 incorpora as tecnologias mais recentes desenvolvidas pela Pirelli, como o SATT (Spiral Advanced Technology for Truck), HWTT (Hexagonal Wire Technology for Truck), HETT (High Elongation Technology for Truck) e DLTC (Dual Layer Tread Compound), que possibilitam maior rendimento quilométrico, elevada capacidade de reconstrução, maior robustez e segurança, além de economia de combustível e redução de emissão de CO2. A versão Plus possui também elementos de proteção no fundo dos sulcos, que facilitam expulsão de pedras aumentando a durabilidade da carcaça. O Formula G é o produto destinado a eixos direcionais e livres de veículos de uso misto asfalto/terra. O desenho da banda de rodagem do Formula G proporciona mais tratividade e maior resistência à cortes e lacerações, garantindo a performance ideal em percursos mistos. Os elementos de proteção no fundo dos sulcos foram projetados para facilitar a expulsão de pedras, aumentando a durabilidade da carcaça e ampliando o índice de reconstrução. O consagrado TF:01 é um pneu para uso florestal. O projeto leva em conta toda a severidade de sua aplicação. O produto conta com estrutura reforçada e com pacote de cinturas metálicas que preservam a carcaça, protegendo contra furos, cortes e laceração. O modelo também traz reforço central na rodagem e robusta proteção dos flancos. Além dos pneus PHP 85, FG:01 e TF:01, a Pirelli levou à feira os já renomados pneus agrícolas TM95, TM75, TD500, MB39, PD22, PN16, RA28 e RA45.

As linhas radiais de pneus agrícolas e para caminhões foram os destaques da Pirelli na 15ª edição da feira agrícola Tecnoshow COMIGO, que aconteceu entre os dias 11 e 15 de abril, na cidade de Rio Verde (GO). As principais atrações do estande da fabricante italiana foram a linha de pneus agrícolas radias PHP: e os pneus FG:01 Plus e Formula G voltados para caminhões pesados, além do pneu florestal TF:01.

A influência da blindagem veicular sobre os pneus

A família de pneus PHP: foi projetada para oferecer um ganho considerável no rendimento horário, gerando economia para o produtor e agredindo menos o meio ambiente. Voltado para

Quando se fala sobre a relação entre pneus e blindagem automotiva, a primeira coisa que vem à cabeça é que os pneus são um ponto vulnerável na segurança do veículo.

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A realidade, porém, é que há muitos mais pontos que devem ser considerados nesse processo, entre eles a alteração no comportamento dinâmico do veículo, bem como a aceleração da taxa de desgaste dos pneus por conta da carga adicional. Não podem ser esquecidos também itens como a alteração do índice de carga e da pressão de trabalho, que podem ser necessárias. Não são raros os questionamentos sobre o desgaste mais acelerado dos pneus em veículos blindados. Muitos usuários se queixam de que os pneus chegam prematuramente ao final de sua vida útil. O fato é que os veículos mais pesados demandam mais de seus pneus. É necessária maior aderência para acelerar, para frear e para manter a trajetória em curvas, o que acaba por aumentar o desgaste e aquecer mais os pneus. A pergunta natural que vem na sequência é: quanto maior é esse esforço adicional? A Física pode nos ajudar a responder essa questão. “Vamos considerar um veículo de 1.500 kg viajando a 110 km/h. Se ele frear fortemente até uma parada total, os pneus dianteiros podem experimentar uma força aproximada de 613 kgf cada um. Em uma situação idêntica, esse mesmo veículo, com 300 kg adicionais de blindagem, passa a aplicar 735 kgf em cada um dos pneus dianteiros, um acréscimo de força de 20%. E aqui estamos falando apenas da situação de frenagem”, explica Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus Mercosul. Ele lembra ainda que quanto mais pesado o veículo, mais intensa será a força aplicada aos pneus durante os impactos. Teoricamente, devemos aumentar a pressão do pneu em 0.1 bar a cada 20 kg de carga adicionais. Considerando que a blindagem altera a distribuição de peso entre os eixos do veículo e que os pneus originais sejam mantidos, pode-se estimar que é necessário aumentar a pressão dos pneus traseiros em, no mínimo, 0.5 PSI a cada 100kg de blindagem adicionada. Porém devemos avaliar também o aumento de pressão que pode ser necessário para adaptar o comportamento dinâmico do veículo, o que certamente demandaria ainda um aumento na pressão dos pneus dianteiros. Após essa constatação, o usuário necessita ainda observar com cuidado a solução que será aplicada ao pneu contra perfurações. A alternativa mais adequada para os veículos blindados são os pneus runflat, aqueles que possuem insertos de borracha rígida em seus flancos, tornando-os aptos para rodar mesmo com pressão relativa igual a zero, como os pneus SSR (Self-Supporting Runflat) da Continental, que não dificultam o balanceamento nem a montagem e ainda podem ser utilizados em rodas convencionais, sem a necessidade de adaptação.

Novo P Zero A Pirelli conta mais uma vez com o “Zero” para alavancar sua presença na categoria premium. 30 anos após o lançamento do primeiro P Zero, a Pirelli apresenta a mais recente versão

do pneu que fez história em todas suas variantes: do P Zero System ao Rosso, passando pelo Nero e Corsa. O objetivo é atender à crescente demanda por performance, confiabilidade e segurança, além de reforçar a estratégia de “Perfect Fit” da Pirelli, que significa um pneu feito sob medida para cada modelo de carro. Segundo a Pirelli, o novo P Zero é o pneu com a melhor performance do mercado, bem como o mais confiável no que se refere a lidar com a potência extrema dos supercarros modernos. Isso se deve aos compostos da camada interior, que melhoram a dirigibilidade e a resistência ao rolamento; a polímeros inovadores com avançadas propriedades mecânicas, que otimizam a performance tanto em pisos secos como molhados; além de um inovador padrão de banda de rodagem com sulcos longitudinais mais profundos, para expulsar mais água. O P Zero inova também no que se refere a durabilidade, não apenas com um longo ciclo de vida para o pneu, mas também com uma performance mais consistente ao longo de todo o ciclo de vida. Ao deixar a superfície de contato com o solo mais plana, graças ao perfil de gama estendido, os engenheiros da Pirelli puderam fazer com que o desgaste ficasse mais regular, o que estende a vida útil do pneu, proporcionando economia para o motorista. O aumento dos sulcos na banda de rodagem, bem como canais mais profundos e largos na superfície, aprimoram a performance em aquaplanagem lateral, aumentando em 10% a capacidade de expulsão de água. Isso tudo permite frenagens mais seguras e estáveis em pistas molhadas. O design específico da banda de rodagem também foi concebido para reduzir o ruído percebido na cabine, melhorando o conforto ao dirigir. A forma com que os sulcos transversais são dispostos, deliberadamente fora de ordem, interrompe o ruído gerado pela percussão do ar, distribuindo o som em diferentes frequências, minimizando o volume. A combinação de novas técnicas de modelagem, que otimizam o perfil do molde, em conjunto com uma redução no peso e a introdução de materiais com altos índices de sílica (mais de 80%), levaram a uma redução de 15% na resistência ao rolamento. Isso traz benefícios no que se refere a economia de combustível. O novo P Zero chega ao mercado com um portfólio de 60 homologações. Isso reforça seu status de herdeiro legítimo de uma famosa família que soma atualmente 800 homologações (mil no total, incluindo carros que não são mais produzidos). Os pneus da Pirelli equipam um de cada dois carros do segmento prestigie licenciados a cada dia em todo o mundo. Carros de sonho como a Lamborghini Centenario, a Ferrari GTC4 Lusso, a Mercedes GT AMG e o Porsche Boxster já vêm equipados com o novo P Zero, que foi criado com um determinado número de versões direcionadas para atender aos requisitos técnicos e características únicas de cada carro. BORRACHAAtual- -39 39 BORRACHAAtual


Notas e Negócios Freudenberg cresce com rentabilidade O grupo Freudenberg continua com seu desenvolvimento de negócios positivo. Apesar das condições desafiadoras em todo o mundo, as vendas aumentaram em 7,6%, para € 7,57 bilhões com base no método de consolidação pro rata das joint ventures em 2015. Ajustados aos efeitos cambiais, as vendas cresceram cerca de 1.6%. “Nós completamos mais um ano com crescimento rentável e sustentável. Além disso, desenvolvemos a empresa para estar pronta para o futuro através de muitos projetos de longo prazo”, disse o Dr. Mohsen Sohi, CEO do Grupo Freudenberg, na coletiva anual de imprensa, em 13 de abril. O Brasil segue a mesma estratégia, no novo site em Valinhos as instalações de P&D desenvolvem produtos adaptados ao mercado brasileiro. “As ações de inovação de cada empresa incorporam o principal ponto forte da Freudenberg – competência em materiais, que é constantemente expandido”, disse Sohi. “Nossos esforços corporativos são focados nas principais tecnologias transversais relevantes para vários segmentos. Eles reforçam a nossa força inovadora.”

Novo CEO Business Industrial da Pirelli Murilo Fonseca foi nomeado Chief Executive Officer para América Latina, para o business Industrial (pneus para caminhões e agrícola), com reporte direto ao Presidente Executivo Latam Paolo Dal Pino. Fonseca entrou no grupo Pirelli em 2015 e tem experiência em diferentes níveis no setor automotivo. Dino Maggioni, que estava anteriormente no cargo, deixa a Pirelli.

Ricardo Reimer

Recordes mantêm Fras-le na rota do crescimento Apesar dos conhecidos fatos negativos vivenciados pelo Brasil nas áreas econômica e política, em especial pelo setor automotivo que, segundo a Anfavea, teve sua produção reduzida em 22,8% e suas vendas em 26,6% em 2015, a Fras-le conseguiu superar as dificuldades e se mantém na rota do crescimento. A Companhia apresentou evolução na maioria dos seus indicadores no último exercício: as receitas tiveram desempenho superior às estimativas para o ano, por conta, principalmente, da valorização do dólar frente ao real. Enquanto a receita bruta total cresceu 14,8% sobre 2014 e chegou a R$ 1,2 bilhão (estimativa de R$ 1,1 bilhão), a receita líquida consolidada avançou 14,4%, chegando a R$ 875 milhões, ante uma estimativa inicial de R$ 820 milhões.

Vipal equipa frota no Canadá Após realizar licitação e uma bateria de testes com a banda V167, a Societe de Transport de Montreal (STM), empresa de Montreal, no Canadá, passa a reformar seus pneus com produtos da Vipal. A STM é responsável pelo transporte público de passageiros em Montreal e região metropolitana. A empresa reforma cerca de 350 pneus ao mês, e passa a utilizar a banda V167, desenho da Vipal desenvolvido e comercializado apenas para fora do Brasil. A V167 é ideal para caminhões e ônibus com pneus radiais em eixos de tração e indicada especialmente para veículos de grande potência, devido ao bom poder de tração, e para longos trajetos em pisos pavimentados. A banda também oferece bom desempenho em pisos com lama e neve. A empresa de transporte possui uma frota com 721 ônibus. A reforma dos pneus é realizada por uma reformadora que também é do governo canadense. 40- BORRACHAAtual

Novo carregador DuPont™ Corian® A DuPont™ Corian ®, empresa líder entre os materiais de revestimentos nos segmentos de design de interiores e arquitetura, desenvolveu uma solução nova, prática, e fácil de instalar: Corian ® Charging Surface, tecnologia que combina beleza superior à versatilidade de Corian ® com a capacidade de carregamento sem fio para smartphones e tablets. O carregamento sem fio é ativado por uma unidade base com tecnologia de indução que pode ser acoplada à superfície. A propriedade técnica de DuPont™ Corian ® permite que a carga seja recebida diretamente através dessas superfícies.


José Luiz Gandin

José Luiz Gandin

José Luiz Gandini é o novo presidente da Abeifa O empresário José Luiz Gandini, 58, da Kia Motors do Brasil, assumiu em 15 de março a presidência da Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores. Será seu quinto mandato à frente da entidade que, este ano, completa 25 anos representando as marcas oficiais do setor de importação e de fabricantes de automóveis e comerciais leves.

Ônibus da Continental viaja pelo Brasil

Caminhão Elétrico reduz emissões de poluentes Por mais de seis meses, o Grupo SCHERM vem usando o trator de terminal, 100 por cento elétrico da Terberg YT202EV, equipado com a transmissão totalmente automática Allison 3000 Series™ para o transporte de material do Grupo BMW. Em comparação com o mesmo veículo a diesel, o YT202-EV deixa de lançar anualmente cerca de 12 toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente. De acordo com Rainer Zoellner, o gerente de projeto do caminhão elétrico para o Grupo SCHERM, se o caminhão elétrico continuar a comprovar sua eficiência por todo este um ano de programa piloto, é provável que o projeto se estenda. Os grupos BMW e SCHERM investiram um montante de 6 dígitos no projeto piloto por uma boa razão. Graças ao motor elétrico, o veículo produz quase zero de poluentes e funciona silenciosamente. Foto: Allison

Renovado, o ContiRoadShow começou em março, em Foz do Iguaçu, seu novo ciclo de viagens pelo Brasil tendo como foco a região Sul. No ano passado, ele rodou 27.475 km e visitou 83 cidades. “O objetivo desse nosso showroom itinerante é apresentar as novas tecnologias, produtos e serviços da marca a clientes e parceiros atuais e também potenciais. Por sua proposta educacional inovadora, o ContiRoadShow nos permite estabelecer uma conexão diferenciada com as pessoas que têm a oportunidade de conhecê-lo”, explica Daniel Vasconcelos, gerente de vendas de pneus para veículos comerciais da Continental Pneus Brasil. BORRACHAAtual - 41


Notas e Negócios BorgWarner apresenta novos gerentes A BorgWarner anuncia ao mercado as mudanças organizacionais realizadas na unidade brasileira da Morse Systems, voltada para a produção de correntes para o sistemas de sincronismo do motor, e na gestão do Aftermarket de Turbo, Thermal e Morse, destinada a fornecer turboalimentadores, embreagens viscosas e correntes de sincronismo para o mercado de reposição, visando otimizar a estrutura funcional e promover um alinhamento maior das estratégias e ações junto ao setor.

Oroch com pastilhas de freio TMD-Cobreq A TMD Friction do Brasil está colocando no mercado de reposição mais um complemento em sua linha leve de pastilhas de freio Cobreq. São pastilhas dianteiras para as picapes modelos 2016 do Renault Duster Oroch Dynamique e Renault Duster Oroch Expression, ambos com motorização 1.6 16V, e ainda do Renault Duster Dynamique na versão 2.0 16V. Opção entre as picapes grandes (S10, por exemplo) e compactas (Strada e Montana, entre outras), a Duster Oroch foi desenvolvida a partir da plataforma do SUV Duster, mas com dimensões maiores. Seu motor 1.6 16V tem 115 cv – 15,9 kgfm, enquanto o 2.0 16V entrega 148 cv – 20,9 kgfm. A caçamba é de 683 litros.

Magneti Marelli inaugura nova sede em Xangai A Magneti Marelli acaba de inaugurar seu novo “quartel general” na China. As novas instalações hospedam as equipes dedicadas a funções administrativas e comerciais das divisões Powertrain, Iluminação Automotiva, Sistemas de Exaustão, Suspensões e pós-venda. O novo edifício abriga também centro de Pesquisa e Desenvolvimento para as divisões Powertrain e Iluminação Automotiva. A produção de automóveis na China em 2015 registrou volume superior a 24 milhões de veículos, equivalendo a um aumento de 4,5% em relação a 2014 e o mercado chinês representou, para a Magneti Marelli, em 2015, mais de 550 milhões de Euros (incluindo também as JVs não consolidadas), empregando aproximadamente 3.500 funcionários. O interesse do mercado chinês em sistemas híbridos e propulsão elétrica tem registrado forte crescimento nos anos recentes, com volume de produção de aproximadamente 170.000 sistemas híbridos em 2015 e crescimento estimado em 49% para 2016 (fonte de dados IHS março 2016). 42- BORRACHAAtual

A primeira delas é a chegada de Wilson Lentini, novo gestor da divisão Morse Systems Brasil. Formado em Engenharia Industrial e pós-graduado em Administração de Empresas, além de passagens por empresas como a Eaton Brasil, Valeo, Bosch e Pirelli, o executivo será o responsável por conquistar novos negócios e desenvolver a base de fornecedores locais, além de coordenar a produção para correntes, tensionadores, guias e VCTs (sistemas de abertura de válvulas variável). A segunda mudança é a contratação de Nelson Bastos como responsável pelos negócios da unidade de Aftermarket. O executivo, que já atuou na Bosch, Zen e PST Eletrônica, é formado em Economia e Administração de Empresas pela PUC Campinas, pós-graduado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, e com Mestrados pela FGV e pela Ohio University, nos Estados Unidos. A partir de abril, sua missão passa a ser o fortalecimento contínuo da unidade de reposição, sobretudo no que diz respeito às exportações para a América do Sul.

Tipler investe em projeto social Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social da Vila Diehl, em Novo Hamburgo, estão tendo a oportunidade de vislumbrar uma vida melhor através do programa Centro de Vivência Redentora, mantido pela Fundação Semear. Ciente de sua responsabilidade com a sociedade, a Tipler, marca que há mais de 40 anos é referência no mercado de produtos para reforma de pneus, é uma das apoiadoras do projeto. Os aportes da Tipler que ajudam a viabilizar a iniciativa da Fundação Semear junto ao Centro de Vivência Redentora (CVR) foram feitos através do FUNCRIANÇA, com a destinação de parte do imposto de renda devido. Graças aos recursos que recebe, a Fundação Semear atende cerca de 200 crianças, que participam de várias atividades gratuitas no turno inverso ao da escola.


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Notas e Negócios vendas, logística, armazéns, laboratórios e produção irá melhorar significativamente o atendimento aos clientes e reduzir os tempos de resposta para atender às exigências de mercado. “A proximidade e atendimento ao cliente são a base para o nosso desenvolvimento no Brasil até hoje e continuam sendo fator de êxito para enfrentar o quadro econômico desafiador no país. A nova planta nos permitirá atender de forma ainda mais eficiente os nossos clientes locais, com produtos e serviços de ponta”, comenta Hanno D. Wentzler, Presidente e CEO da Divisão de Especialidades Químicas do Grupo Freudenberg. “Além disso, o investimento demonstra que a Freudenberg é séria sobre agir como empresa cidadã, não medindo esforços para garantir a plena conformidade com as questões regulatórias e atender todas as normas ambientais e de segurança relevantes”, completa Wentzler. A planta possui uma área total de 29 mil m², dos quais 11 mil m² são de área construída. A capacidade de produção anual máxima é de 13 mil toneladas, destinadas a agentes desmoldantes, auxiliares de processo e produtos de tratamento químico de superfície. Mais de 100 colaboradores, incluindo os terceirizados, trabalham em prol dos clientes de várias indústrias, incluindo a automotiva, aeroespacial, calçados, energia eólica, construção civil, indústria em geral e de eletrodomésticos, entre outras.

Freudenberg inaugura nova planta da Chemtrend e SurTec O Grupo Freundenberg investiu R$ 60 milhões em novas instalações para suas empresas de especialidades químicas, a Chemtrend e a Surtec, no município de Valinhos , em São Paulo. O Grupo, líder global de tecnologia, inaugurou as novas instalações de última geração que serão operadas em conjunto pela ChemTrend e SurTec, que irão desenvolver, fabricar e comercializar agentes desmoldantes, especialidades químicas de processo e soluções de tratamento químico de superfície para atender clientes em vários segmentos. “A nova fábrica é um sinal visível do nosso compromisso de longo prazo com os nossos clientes brasileiros nas mais diversas indústrias“, afirma Juan Carlos Borchardt, Representante Regional do Grupo Freudenberg na América do Sul. As duas antigas operações da Chem-Trend e da SurTec, que funcionam no Brasil há décadas, foram substituídas pela nova fábrica. O investimento na nova unidade, que compreende as áreas administrativas e de 44- BORRACHAAtual

“A nova fábrica fornece capacidade aumentada em relação a volumes de produção, serviços logísticos, apoio técnico, saúde e segurança no trabalho, condições de trabalho e de Pesquisa & Desenvolvimento”, comenta Paulo Noce, CEO da Chem-Trend e SurTec no Brasil. “Tanto a Chem-Trend quanto a SurTec são certificadas de acordo com a ISO 9001 e ISO 14001 (a Chem-Trend também possui a OHSAS 18001) e cumprem todas as normas internacionais em matéria de processos de gestão de qualidade, proteção ambiental, saúde ocupacional e segurança no ambiente de trabalho”, acrescenta.


Piso tátil Mercur busca segurança A Mercur acredita que a acessibilidade, em muitos contextos, tem ligação direta com a autonomia e a liberdade de as pessoas conduzirem de forma independente as atividades do seu dia a dia. Com isso, um dos produtos da empresa é o piso tátil, que busca proporcionar às pessoas com deficiência visual ou baixa visão, condições de segurança e de orientação necessárias para que elas possam se deslocar e efetuar suas tarefas do dia a dia, com maior independência. A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC) estima que, para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, cerca de 2,34 milhões de pessoas passarão pelo Rio de Janeiro (RJ), sendo 1,7 milhões para os Jogos Olímpicos e 557 mil para os Paralímpicos, entre atletas, delegações e turistas de 206 países. Diante desse cenário, junto às modificações trazidas pela Norma Brasileira de Acessibilidade (NBR 9050/2015) e Lei Brasileira da Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência), algumas mudanças contribuem para propiciar ambientes acessíveis, com a possibilidade das pessoas resolverem situações simples do seu cotidiano, como uma ida ao banco, sem qualquer impedimento. A arquiteta e especialista em acessibilidade e inclusão,

Regina Cohen, diz que o piso é obrigatório para todos os espaços. Entretanto, a cobrança maior deve ser em espaços e edificações públicas em todos os níveis (federal, estadual e municipal), como aeroportos, shoppings, terminais de transporte em geral (Rodoviárias, Metrô, Trem, etc.). Existem no mercado opções de pisos táteis que podem ser instalados tanto em áreas externas quanto internas. Além desses locais, o piso cumpre um papel fundamental no ambiente educacional. “Nas escolas o piso tátil também é muito importante, pois ele possibilita que alunos com deficiência visual se desloquem com segurança e autonomia, como os outros alunos. É a materialização do direito de ir e vir com liberdade”, comenta Cristina Fank, terapeuta ocupacional da Mercur. O piso tátil fabricado pela Mercur é formado por placas de borracha com superfícies que apresentam relevos indicativos, que atendem duas funções: alerta ou direcional. O piso direcional possui linhas longitudinais, em relevo para demarcar a direção e o alerta é formado por uma superfície tipo moeda que indica a mudança de sentido ou obstáculos. É recomendado exclusivamente para uso interno, pois a sua composição não foi desenvolvida para atender instalações em áreas externas as quais estão mais suscetíveis às intempéries. Para garantir uma instalação e manutenção adequada para o Piso Tátil, a Mercur desenvolveu um vídeo com algumas orientações para auxiliar nesse processo. Assista no Youtube.

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Matéria Técnica Estudo do comportamento mecânico de diferentes tipos de mistura, com a substituição do negro de fumo convencional pelo negro de fumo de pirólise. Por: Luccas Roberto Macedo Margre, Felipe Campos de Souza e Yule Capelle Vieira - Polimix Ambiental.

Pirólise é um importante método,

As formulações foram feitas com base

Com o aumento da população e

pois corresponde a melhor alternativa na

em duas aplicações comerciais: bandas

de veículos no planeta, a destinação de

destinação de pneus inservíveis devido

de rodagem e produtos de extrusão

pneus inservíveis é um grande problema,

ao baixo impacto ambiental. O processo

contínua. A diferença no comportamento

pois, em sua maioria, são despejados

consiste basicamente na degradação

final da borracha foi obtida através de

de forma incorreta em lixões, podendo

térmica do material e os produtos obtidos

testes físicos realizados segundo normas

atuar como local para proliferação de

são: óleo composto por hidrocarbonetos,

da ASTM, normalmente empregados

doenças. Além disso, a queima de pneus

negro de fumo, aço não oxidado e um gás

para controle de qualidade dentro

de forma descontrolada lança gases

com alto poder calorífico [6, 7].

do processo produtivo das grandes

Introdução

nocivos à atmosfera, contribuindo para

O gás pode ser queimado em qualquer

o efeito estufa. Segundo reportagem

queimador convencional e o óleo pode ser

do “The World Business Council for

fracionado em nafta, óleo leve e pesado e

Sustainable Development”, em 2008,

uma pequena fração de resíduos [8].

empresas do ramo.

2. Metodologia 2.1 Materiais

estimou-se que 1 bilhão de pneus

O negro de fumo recuperado (NFr)

usados são descartados por ano, e esse

é diferente em estrutura, morfologia

O NFr, principal objeto de estudo, foi

número só aumenta [1]. A preocupação

e composição química se comparado

cedido pela empresa Polimix Ambiental.

com o aquecimento global e com os

ao negro de fumo original usado no

Ela atua no ramo da reciclagem de pneus,

problemas ambientais causados pelo

reforço do pneu. Mas em determinadas

utilizando o processo de pirólise contínua

descarte desenfreado vem aumentando

aplicações o NF convencional pode ser

e possui diferentes tipos de produtos:

a cada década. Sendo assim, técnicas

totalmente substituído, e em outras,

PX500/1000 e PX300/1000. Estes foram

de reciclagem vem sendo desenvolvidas

a substituição parcial pode ocorrer,

os substituintes propostos ao N660 e

para tentar frear esse problema [2].

garantindo boa propriedade e redução

N339, respectivamente. As concentrações

significativa de custo [9, 10].

e porcentagens de substituição estão

Pneus são compostos de borracha

O presente estudo mostra o

(B) (60-65%), negro de fumo (NF) (2535%) com o restante sendo constituído

comportamento

da

borracha,

de aditivos e fibras, que são adicionados

diferentes concentrações do NFr.

com

presentes nas Tabelas 1 e 2. Foram utilizados materiais comerciais, usualmente presentes nas formulações

durante o processo de manufatura [3]. A borracha normalmente utilizada para a

Tabela 1 – Formulação de produto de extrusão contínua.

produção de pneus, tanto de carro como de caminhão, consiste em uma blenda

Materiais

F -,0

F -,3

F -,4

F -,5

de borracha natural (NR) e borracha

Keltan 5508

100,00

100,00

100,00

100,00

sintética (SR), que pode ser a borracha

Óxido de Zinco

10,50

10,50

10,50

10,50

butílica (BR) ou copolímero de estireno-

Estearina

1,05

1,05

1,05

1,05

PX 500/1000 (NFr)

0,00

56,84

94,74

132,63

Resina Unilene A 80

5,26

5,26

5,26

5,26

butadieno (SBR) [4]. O NF é constituído por carbono amorfo, com estrutura quase-grafítica,

Agente de fluxo WB250

4,21

4,21

4,21

4,21

obtido de forma inicial pela combustão

Negro de Fumo N 660

189,47

132,63

94,74

56,84

parcial de hidrocarbonetos fósseis [4].

Flexpar 848

73,68

73,68

73,68

73,68

Age como reforço para o pneu dando

Enxofre

1,16

1,16

1,16

1,16

a ele resistência à abrasão e à fadiga.

MBTS

1,26

1,26

1,26

1,26

O poder de reforço do NF está

TMTD

0,53

0,53

0,53

0,53

diretamente

ZBDC

1,58

1,58

1,58

1,28

relacionado

específica e sua estrutura [5]. 48- BORRACHAAtual

à

área

Total

388,70

388,70

388,70

388,70


Tabela 2 – Formulação de banda de rodagem

pré,

ou

até

mesmo

vulcanização

completa, nos bicos por onde escoa a Materiais

B -,1

B -,2

B -,3

B -,4

massa usada para preencher o molde.

NR(GEB-1)

75,00

75,00

75,00

75,00

Esse acréscimo previne também que

BR-45

25,00

25,00

25,00

25,00

a massa vulcanize durante o processo

Óxido de zinco

4,00

4,00

4,00

4,00

de mistura em banbury, processo onde

Ácido esteárico

2,5

2,5

2,5

2,5

ocorre aquecimento devido elevada

60,00

54,00

48,00

42,00

-

6,00

12,00

18,00

N -339 PX-300/1000 (NFr) Óleo naftênico

taxa de cisalhamento.

10,00

10,00

10,00

10,00

6PPD

1,50

1,50

1,50

1,50

IPPD

1,50

1,50

1,50

1,50

TMQ

2,00

2,00

2,00

2,00

Parafina wax

1,50

1,50

1,50

1,50

As propriedades mecânicas simulam

Enxofre

1,50

1,50

1,50

1,50

a performance da borracha quando

CBS

1,50

1,50

1,50

1,50

colocada em serviço. O envelhecimento

Total

185,00

185,00

185,00

185,00

3.1.2 – Propriedades mecânicas do EPDM originais e após envelhecimento.

testa como a borracha se comporta após a exposição em situações degradantes ao

atuais. A Tabela 1 se refere aos componentes,

tipos

e

3 – Resultados e Discussão

quantidades

utilizados na formulação de extrusão

3.1 – Produto de extrusão contínua

contínua. Nessa os teores de NFr em relação ao NF convencional variou de 0% (F-0) a 70% (F-5).

e quantidade utilizados para confecção do composto semelhante ao utilizado em bandas de rodagem para pneus automotivos. Nesta a concentração do variou de 0% (B-1) a 30% (B-4), visto que essa exige maior desempenho.

2.2 Métodos realizadas

formulada antes e após a exposição. Analisando a Tabela 4, percebe-se que quando utilizado como substituto parcial

3.1.1 – Reometria

do NF N660 o NFr mantêm certas

Os valores obtidos nos testes de

e é também responsável pelo aumento

reometria do produto de extrusão

de outras, como alongamento e dureza

contínua estão presentes na Tabela 3.

(para certas concentrações).

Tabela 3 – Valores de reometria das misturas.

NFr, em relação ao NF convencional,

formulações

as propriedades mecânicas da borracha

propriedades praticamente inalteradas

A Tabela 2 mostra os componentes, tipos

As

material. Na Tabela 4 é possível visualizar

F -,0

F -,3

F -,4

F -,5

Torque máximo (dN.m)

14,96

10,68

12,59

16,39

Torque mínimo (dN.m)

3,3

3,02

3

2,7

Ts1 min

0,58

0,72

0,69

0,88

Ts2 min

0,73

0,87

0,83

1,03

T50 min

1,52

1,12

1,2

1,78

T90 min

7,28

5,88

8,27

8,81

foram

Os valores mostram que quanto maior

Após envelhecimento, o EPDM, com

baseadas em utilizadas atualmente pelo

a concentração do NFr, maior o scorch

maior concentração de NFr, apresentou

mercado da borracha, nas aplicações já

da mistura, ou seja, maior o tempo

valores mais altos de tensão de ruptura,

citadas. Após a confecção dos corpos

necessário para ocorrer vulcanização

além de conseguir manter maior

de prova foram realizados testes de:

da massa.

poder de alongamento, sendo que a

reometria, alongamento, tensão de

EPDM com 70% de NFr, em relação ao

ruptura e módulo; dureza; deformação

O aumento desse tempo previne diversos

original, foi o único a atingir 100% de

permanente a compressão, ensaio de

problemas durante o processamento.

alongamento. Em relação à dureza, os

rasgamento e abrasão, todas seguindo

Na injeção, por exemplo, um maior

valores se mantiveram praticamente

normas da ASTM.

scorch garante que não ocorra uma

constantes em todas as formulações. BORRACHAAtual - 49


Matéria Técnica Tabela 4 – Propriedades mecânicas EPDM antes e após envelhecimento para diferentes concentrações de NFr. F -,0

F -,3

F -,4

F -,5

Propriedades mecânicas originais

ASTM

Tensão de Ruptura (Mpa) Alongamento (%)

10,95 ± 0,22

8,72 ± 0,15

7,95 ± 0,08

8,14 ± 0,08

D 412

341,94 ± 14,88

343,32 ± 21,73

352,24 ± 17,26

391,16 ± 55,83

D 412

Módulo 100% (Mpa)

4,61 ± 0,14

4,17 ± 0,05

3,80 ± 0,05

2,93 ± 0,79

D 412

Rasgamento (N/mm)

30,70 ± 1,21

29,68 ± 0,78

28,89 ± 0,98

30,62 ± 0,63

D 624

79

80,3

80,3

72

D 2240

Dureza (Shore A) Propriedades mecânicas após envelhecimento a 140°C durante 70 horas Tensão de Ruptura (Mpa) Alongamento (%) Módulo 100% (Mpa) Dureza (Shore A)

3.2 – Banda de rodagem 3.2.1 – Reometria Os

valores

obtidos

ASTM 10,51 ± 3,02

12,88 ± 1,76

11,57 ± 1,09

10,97 ± 0,28

D 412

50,97 ± 35,59

78,57 ± 15,13

75,92 ± 12,69

131,06 ± 7,76

D 412

-

-

-

9,49 ± 0,45

D 412

90,8

92,8

90,2

84,5

D 2240

3.2.2 – Propriedades mecânicas da banda de rodagem originais e após envelhecimento. no

teste

de

comprimido a uma carga constante sob condições específicas. No presente estudo

foi

utilizada

temperatura

de 140oC aplicada por 22 horas. Os

reometria da banda de rodagem estão

As propriedades mecânicas de uma

presentes na Tabela 5.

formulação genérica utilizadas para

próximos, sendo assim, a adição do NFr

Assim como ocorreu com o EPDM,

banda de rodagem estão presentes na

não afeta essa propriedade.

pode-se observar um maior tempo de

Tabela 6.

Corroborando ao observado para o

scorch com o aumento da concentração

EPDM nota-se que as propriedades após o envelhecimento também se mostram

Tabela 5 – Valores de reometria da banda de rodagem com diferentes concentrações NFr. B -,1

valores apresentados foram bastante

superiores. Notadamente vê-se que o NFr

B -,2

B -,3

B -,4

não atua somente como uma carga de enchimento, mas sim como um agente de

Torque máximo (dN.m)

16,84

15,60

15,44

15,04

Torque mínimo (dN.m)

2,73

2,67

2,87

2,77

Ts1 min

0,12

0,81

0,75

0,61

Ts2 min

0,85

0,96

0,91

0,81

4. Conclusões

T50 min

1,02

1,19

1,13

1,04

Pirólise é a melhor alternativa para

T90 min

1,38

1,64

1,59

1,47

destinação de pneus inservíveis, pois

reforço, e combinada ao N339 adiciona importantes propriedades à composição.

além do baixo impacto ambiental, do NFr. A determinação dos parâmetros

Analisando a Tabela 6, se nota que

resulta em produtos de alta qualidade

de vulcanização é de vital importância

a adição de NFr é responsável pelo

para aplicações diversas. Um desses

para se entender os ajustes que devem

aumento

ruptura,

produtos é o NFr, que apesar das

ser feitos no processo, para que a

alongamento, módulo e rasgamento.

diferenças que apresenta quando

substituição não provoque prejuízos na

Além disso, ocorre diminuição na perda

comparado

aplicação final do componente. Sendo

por

essencial

também atua como agente de reforço,

assim, verifica-se um maior tempo

quando se fala em banda de rodagem.

garantindo e até mesmo acrescentando

para se trabalhar com a massa sem

A dureza praticamente não se altera.

importantes

que ela vulcanize durante o processo

A deformação permanente à compres-

elastômeros, sendo perfeitamente

de mistura (banbury), porém maior

são é definida como a diferença da

capaz de substituir os grades de NF

tempo de vulcanização para que ocorra

espessura original do corpo de prova

convencional indicados pelo fabricante,

a reticulação de toda massa.

e a espessura final, quando este é

conforme é comprovado pelo estudo.

50- BORRACHAAtual

na

abrasão,

tensão

de

parâmetro

ao

NF

convencional,

propriedades

aos


Tabela 6 – Propriedades banda de rodagem antes e após envelhecimento B -,1

B -,2

B -,3

B -,4

Propriedades mecânicas originais

ASTM

Tensão de Ruptura (Mpa) Alongamento (%)

17,39 ± 0,76

19,22 ± 0,34

21,89 ± 0,94

18,95 ± 2,25

D 412

341,94 ± 14,88

343,32 ± 21,73

352,24 ± 17,26

391,16 ± 55,83

D 412

Módulo 100% (Mpa)

2,96 ± 0,05

2,83 ± 0,06

2,33 ± 0,58

2,37 ± 0,03

D 412

Rasgamento (N/mm)

46,40 ± 1,46

53,00 ± 2,14

88,95 ± 5,43

51,56 ± 2,20

D 624

Dureza (Shore A) Perda por abrasão (mm3/40m)

66,0

64,0

64,2

63,5

D 2240

114,41 ± 5,5

111,07 ± 4,2

101,03 ± 5,3

110,40 ± 2,9

D 5963

Propriedades mecânicas após envelhecimento a 70°C durante 70 horas Tensão de Ruptura (Mpa) Alongamento (%) Módulo 100% (Mpa)

ASTM 14,86 ± 3,02

16,54 ± 0,49

17,74 ± 1,54

19,93 ± 0,67

D 412

402,82 ± 31,87

457,40 ± 19,23

498,27 ± 28,78

540,82 ± 70,63

D 412

2,87 ± 0,06

2,51±0,59

2,51 ± 0,08

2,63 ± 0,10

D 412

Dureza (Shore A) DPC, % -22 horas a 140°C

Entre as propriedades que melhoram com o uso do NFr, podemos citar o alongamento percentual, que para bandas de rodagem sofre aumento de até 20% nas concentrações testadas.

66,0

64,8

65,5

63,8

D 2240

18,12 ± 0,94

17,28 ± 0,57

17,82 ± 1,15

16,36 ± 1,11

D 5289

Referências Bibliográficas [1] DEVELOPMENT, World Business Council For Sustainable. Managing End-of-Life Tires. Disponível em: <http://www. rubberassociation.ca/files/ELT Full Report, 2008.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2016. [2] SCHEIRS, J.; KAMINSKY, W.. Feedstock Recycling and Pyrolysis of Waste Plastics. John Wiley & Sons, [s.l.], p.193207, 24 mar. 2006. Wiley-Blackwell. http://dx.doi.org/10.1002/0470021543.

Porém, o principal parâmetro para

[3] Leung DYC, Wang CL. Kinetic study of scrap tyre pyrolysis and combustion. Journal of Analytical and Applied

esta aplicação é a perda por abrasão,

Pyrolysis 1998;45:153–69.

onde ocorreu redução de quase 10%

[4] ACEVEDO, Beatriz; BARRIOCANAL, Carmen. Fuel-oils from co-pyrolysis of scrap tyres with coal and a bituminous

com uso de NFr. Quando colocadas

waste. Influence of oven configuration. Fuel, Oviedo, v. 2014, n. 125, p.155-163, 29 jan. 2014.

em situações degradantes, todas as

[5] MIRANDA, Miguel et al. Pyrolysis of rubber tyre wastes: A kinetic study. Fuel, Lisboa, v. 2013, n. 103, p.542-552,

formulações que possuíam o NFr em sua formulação também apresentaram melhor desempenho.

13 jul. 2012. [6] ACEVEDO, B.; BARRIOCANAL, C.; ALVAREZ, R.. Pyrolysis of blends of coal and tyre wastes in a fixed bed reactor and a rotary oven. Fuel, [s.l.], v. 113, n./, p.817-825, nov. 2013. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.fuel.2012.12.077. [7] WILLIAMS, Paul T.; BESLER, Serpil; TAYLOR, David T.. The pyrolysis of scrap automotive tyres. Fuel, [s.l.], v. 69, n.

Em virtude de todos esses fatos,

12, p.1474-1482, dez. 1990. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/0016-2361(90)90193-t.

percebemos que apesar da resistência

[8] WÓJTOWICS, Marek A.; SERIO, Michael A.. Pyrolysis of scrap tires: Can it be profitable? Chemetech. Nova York,

que a maioria dos fabricantes de

p. 48-53. out. 1996.

borracha possuem com o NFr, ele

[9] MARTÍNEZ, Juan Daniel et al. Waste tyre pyrolysis – A review. Renewable And Sustainable Energy Reviews, [s.l.],

proporciona

v. 23, n. /, p.179-213, jul. 2013. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.rser.2013.02.038.

das

à

borracha

propriedades

finais

melhora antes

e

principalmente após envelhecimento. O NFr não apresenta nenhuma limitação

[10] HUANG, Ke et al. A comparison of surface morphology and chemistry of pyrolytic carbon blacks with commercial carbon blacks. Powder Technology, [s.l.], v. 160, n. 3, p.190-193, dez. 2005. Elsevier BV. http://dx.doi. org/10.1016/j.powtec.2005.08.011. [11] ASTM D412-06a, Standard Test Methods for Vulcanized Rubber and Thermoplastic Elastomers—Tension, ASTM

quanto ao seu uso, desde que seja

International, West Conshohocken, PA, 2015, www.astm.org

utilizado de forma criteriosa, onde

[12] ASTM D624-00(2012), Standard Test Method for Tear Strength of Conventional Vulcanized Rubber and

as

Thermoplastic Elastomers , ASTM International, West Conshohocken, PA, 2012, www.astm.org.

adaptações

necessárias

sejam

feitas para que ele atinja seu máximo

[13] ASTM D5963-12(2015), Standard Test Method for Rubber Property—Abrasion Resistance (Rotary Drum

desempenho. Quem utiliza NFr deixa

Abrader), ASTM International, West Conshohocken, PA, 2015, www.astm.org

de gerar milhares de toneladas de CO2, contribuindo para o meio-ambiente e também garantindo uma redução

[14] ASTM D2240-05, Standard Test Method for Rubber Property—Durometer Hardness, ASTM International, West Conshohocken, PA, 2005, www.astm.org [15] ASTM D430, Standard Test Methods for Rubber Deterioration—Dynamic Fatigue, ASTM International, West Conshohocken, PA, 2012, www.astm.org

significativa de custos. BORRACHAAtual - 51



Frases & Frases

“Fazer previsão é muito difícil, principalmente quando se trata de futuro.” Niels Bohr

“Se você disser que tem elefantes voando no céu, as pessoas não vão acreditar em você. Mas se você disser que tem quatrocentos e vinte e cinco elefantes no céu, as pessoas provavelmente acreditarão em você.”

“O homem deve harmonizar o espírito com o corpo.” “Muitas pessoas acreditam que a confissão dos próprios defeitos as dispensa de corrigí-los.”

Gabriel García Márquez

Marie von Ebner-Eschenbach

“O egoísmo consiste em fazer a própria felicidade com a infelicidade dos outros.”

“A visão é a arte de ver as coisas invisíveis.”

Hipócrates

Jonathan Swift

Henri Lacordaire

“Aquele que for mestre de si mesmo em breve o será dos outros.”

“O governo dos outros é a morte. Viver é trabalhar para si mesmo.” James Ranisi Jolobe

Baltasar Gracián de Morales

“Quando não sabemos fazer nada, precisamos ter ambição.”

“É mais fácil comprar um livro do que lê-lo, e mais fácil lê-lo do que entendê-lo.” William Osler

Georges Wolinski

“Os grandes pensamentos vêm do coração.”

“O futuro é sempre uma questão complexa, multifacetada e repleta de nuances.”

Luc de Clapiers

Charles Bright

“O sofrimento afeta menos nossos sentidos do que a imaginação.”

“Antecipar o Futuro é como viver o Presente morando no Passado.”

Marco Fabii Quintiliano

Tony Flags

53- BORRACHAAtual

BORRACHAAtual - 53


Classificados

LT QUÍMICOS

Atuando nos mercados de Borracha e Plástico.

Trabalhando com uma ampla linha de produtos: -

Poliuretanos Sólidos para revestimento de cilindros, petróleo e calçados. Mídias para rebarbação criogência de peças de borracha. Mídias para limpeza de moldes. Equipamentos para rebarbação criogênica e para limpeza de moldes. Aditivos para PVC. Negro de fumo. Óxido de zinco ativo e nano óxido de zinco Av. Pedro Severino Jr. 366 - cj. 35 - São Paulo/SP info@ltquimicos.com.br - www.ltquimicos.com.br Tel: (11)

54- BORRACHAAtual

5581.0708


BORRACHAAtual - 55


2016 MAIO 03 a 07.05 • FEIMEC - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos - São Paulo Expo Exhibition & Convention Center - São Paulo/ BRASIL Informações: www.feimec.com.br

03.05 • Fundamentos de Tecnologia da Borracha Silicone Rubber Chemistry and Technology Akron, OH / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber. org/upcoming-training

04.05 • Mixing Compound e Consistência; Estabelecimento de um Processo de Borracha Molding Akron, OH / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

04 a 06.05 • Curso Conceitos Gerais sobre Torque, Processos de Aperto e Metodologia para Controle do Torque Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

07.05 • Injeção de Compostos de Borracha Informações: FLEXLAB pelo tel. (11) 2669 5094; e-mail: flexlab@flexlabconsultoria.com.br ou acesse www.flexlabconsultoria.com.br

07.05 • Curso Lubrificantes e Lubrificação Automotiva Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

09 e 10.05 • Projeto de Experimentos - Akron, OH / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

11 e 12.05 • Projeto de Borracha Dinâmica - Akron, OH / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

12 e 13.05 • Formação de Vendedor Técnico para o Mercado de Borracha - Modulus Consultoria Técnica e Treinamentos em Borracha Informações: Evelin Oliveira através dos e-mails treinamentos@modulusconsultoria.com.br / modulus@modulusconsultoria.com.br, Tel/Fax: 55 11-4226 4443 ou www.modulusconsultoria.com.br

14.05 • Curso Lubrificantes e Lubrificação Automotiva Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

21.05 • Curso Sistema Diferencial, Caixa de Transferência e Eixo Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

24 a 27.05 • RUBBERTECH EUROPA 2016 e REIFEN 2016 – Essen / ALEMANHA Todas as informações nos sites: http://www.rubbertecheurope.de e http://www.reifen-messe.de/for-visitors

56- BORRACHAAtual

JUNHO 04.06 • Curso Sistema Diferencial, Caixa de Transferência e Eixo Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

09 e 10.06 • Propriedades Físicas: Significado e Prática Informações: FLEXLAB pelo tel. (11) 2669 5094; e-mail: flexlab@flexlabconsultoria.com.br ou acesse www.flexlabconsultoria.com.br

10.06 • Adesão Borracha Metal - Modulus Consultoria Técnica e Treinamentos em Borracha Informações: Evelin Oliveira através dos e-mails treinamentos@modulusconsultoria.com.br / modulus@modulusconsultoria.com.br, Tel/Fax: 55 11-4226 4443 ou www.modulusconsultoria.com.br

13.06 • Noções Básicas de Silicone - St. Simons Island, GA / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

17 e 18.06 • Curso Métodos dos Elementos Finitos Aplicados à Indústria Automotiva Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

18 e 25.06 • Curso Junta e Árvore de Transmissão Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

28 a 30.06 • EXPOBOR - 12ª Feira Internacional de Tecnologia em Borrachas, Termoplásticos e Máquinas - Expo Center Norte, em São Paulo - São Paulo/ BRASIL Informações: 11 2226.3100 / sav@francal.com.br ou acesse www.expobor.com.br 28 a 30.06 • PNEUSHOW - 12ª Feira Internacional da Indústria de Pneus - Expo Center Norte, em São Paulo - São Paulo/ BRASIL Informações: 11 2226.3100 /sav@francal.com.br ou acesse www.pneushow.com.br

JULHO 02 e 09.07 • Curso Otimização da Performance dos Motores de Combustão Interna Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

13 a 15.07 • LATIN AMERICAN & CARIBBEAN TYRE EXPO - ATLAPA Convention Center, Cidade do Panamá / PANAMÁ Informações: www.latintyreexpo.com ou contate Yamila Ansourian pelo e-mail yamila@latintyreexpo.com ou tel +1 786-293 5186.


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AGOSTO 01 a 05.08 • Curso Flexlab de Tecnologia da Borracha Informações: FLEXLAB pelo tel. (11) 2669 5094; e-mail: flexlab@flexlabconsultoria.com.br ou acesse www.flexlabconsultoria.com.br

05 e 06.08 • Curso Dinâmica Veicular Aplicada a Veículos de Competição Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

12.08 • Estudo dos Elastômeros de EPDM - Modulus Consultoria Técnica e Treinamentos em Borracha Informações: Evelin Oliveira através dos e-mails treinamentos@modulusconsultoria.com.br / modulus@modulusconsultoria.com.br, Tel/Fax: 55 11-4226 4443 ou www.modulusconsultoria.com.br

SETEMBRO 08.09 • Introdução à Composição e Teste de Elastômeros - Fort Wayne, IN/Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

15 e 16.09 • Iniciação à Tecnologia da Borracha - Modulus Consultoria Técnica e Treinamentos em Borracha Informações: Evelin Oliveira através dos e-mails treinamentos@modulusconsultoria.com.br / modulus@modulusconsultoria.com.br, Tel/Fax: 55 11-4226 4443 ou www.modulusconsultoria.com.br

23/09 a 01.10 • Curso Eletrônica embarcada de sistemas automotivos e sistemas eletrônicos veiculares Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016

27 e 28.09 • Tecnologia da Borracha Aplicada - Akron, OH / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

OUTUBRO 07 e 08.10 • Curso Veículos Elétricos e Híbridos Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016 10 a 13.10 • 2016 International Elastomer Conference - International Rubber Expo, 190th Technical Meeting & Educational - David L. Lawrence Convention Center, Pittsburgh, PA / USA Informações: www.rubber.org/2016-international-elastomer-conference e www.rubberiec.org

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11 a 13.10 Simpósio Educacional - durante a Conferência Internacional Elastomer em Pittsburgh, OH / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training

11.10 - Introdução à Tecnologia da Borracha para Não-Tecnólogos - Misturadores Internos e Parâmetros de Mistura 12.10 - Moldagem de Borracha 13.10 - Noções Básicas de Silicone - Introdução à Borracha Bonding 14 e 15.10 • Curso Aerodinâmica Veicular Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016 19 a 21.10 • Curso Conceitos Gerais Sobre Torque, Processos de Aperto e Metodologia para Controle do Torque Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016 21.10 • Estudo dos Aceleradores de Vulcanização - Modulus Consultoria Técnica e Treinamentos em Borracha Informações: Evelin Oliveira através dos e-mails treinamentos@modulusconsultoria.com.br / modulus@modulusconsultoria.com.br, Tel/Fax: 55 11-4226 4443 ou www.modulusconsultoria.com.br

NOVEMBRO 02.11 • Cure Química para Borracha - Lansing, MI / Rubber Division ACS Informações: Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou www.rubber.org/upcoming-training 11 e 12.11 • Curso AeroDesign Informações: SAE BRASIL pelo e-mail cursos@saebrasil.org.br, tel: (11) 3287 2033 - Ramal 115 ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/educacao-continuada/agenda/ano/2016 24 e 25.11 • Formação de Vendedor Técnico para o Mercado de Borracha - Modulus Consultoria Técnica e Treinamentos em Borracha Informações: Evelin Oliveira através dos e-mails treinamentos@modulusconsultoria.com.br / modulus@modulusconsultoria.com.br, Tel/Fax: 55 11-4226 4443 ou www.modulusconsultoria.com.br


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