ISSN 2317-4544
BORRACHAAtual - 1
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Editorial
Editorial Especial - Perspectivas 2014 Notícias Notas de Pneus Notas & Negócios ABTB Matéria Técnica Frases & Frases Classificados Agenda & Cursos
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O ano promete ser cheio de emoções para todos os brasileiros, seja no futebol com a realização da Copa do Mundo, seja na economia, que sofrerá altos e baixos com as mudanças no cenário internacional e também com as eleições no final do ano. Este cenário de curto prazo parece inseguro e desestimulante. Porém, o Brasil tem aquilo que todos os países do mundo gostariam de ter: potencial. As perspectivas de longo prazo atentam para o grande mercado interno existente, a evolução de uma classe média consumidora e todos os recursos naturais que estão à nossa disposição. As empresas de uma maneira geral estão apostando no longo prazo e para isso já começam a planejar desde agora, estratégia que deveria ser seguida por governantes e políticos, a estratégia de futuro.
ISSN 2317-4544
A matéria especial desta edição indica que alguns setores deverão se destacar neste ano, motivados por investimentos já realizados e que não podem parar. Falamos do setor de petróleo e gás e alguns empreendimentos de construção civil como hidrelétricas, portos e ferrovias. Estes mercados não deverão sofrer qualquer desaceleração. Outros como o setor automobilístico vivem uma situação diferente. Após sucessivos recordes anuais, as vendas de automóveis sofrerão com a redução do crédito e com a insegurança do consumidor.
Ano XIX - Edição 110 - Jan/Fev de 2014 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044-2609 - assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares
Estratégia para o Futuro
Editora
O setor de borracha também tem seu grande momento em abril, quando será realizada a Expobor e o Congresso Brasileiro da Borracha. A Revista Borracha Atual estará presente em ambos os eventos com uma cobertura especial, apoiando e divulgando as novidades tecnológicas e a evolução do conhecimento. Participe da matéria especial que circulará na feira e seja lembrado por todo o mercado de borracha. Afinal, planejar é a melhor estratégia para um futuro promissor. Sucesso a Todos! Antonio Carlos Spalletta Editor
-3 A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre asBORRACHAAtual montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.
Especial
PERSPECTIVAS 2014
Otimismo moderado é o tom da economia para 2014 Dois fatores aparecem em todas as projeções feitas para a economia brasileira em 2014, principalmente como motivo de preocupações: a Copa do Mundo, em junho, e as eleições, em outubro. Nada mais natural, pois o evento esportivo “comerá” vários dias úteis do calendário comercial e industrial, enquanto as eleições (principalmente para a presidência) poderão causar em seu processo turbulências na economia nacional que, aos trancos e barrancos, vai conseguindo se manter em um ritmo aceitável. Por isso as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto mantêm-se conservadoras em relação a 2013. Enquanto no ano passado o PIB cresceu 2,35%, a expectativa para este ano é de aumento um pouco inferior, de 2,10 % (estimativas da pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central, dados de dezembro).
uma pequena elevação, em janeiro, de 0,25% sobre dezembro, ao alcançar 119,4 pontos. O levantamento, feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mede a percepção dos empresários sobre o setor, sobre os próprios negócios e em relação à economia do país. Em sua análise técnica, a FecomercioSP alega que a queda no ritmo de crescimento das vendas do varejo, a persistência da inflação e as incertezas em relação aos rumos da economia para este ano têm afetado o otimismo dos empresários nos últimos meses.
A inflação em 2014, medida pelo IPCA, deve ficar em torno de 6%, segundo pesquisa do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Mesmo patamar de 2013, quando o índice fechou em 5,91%, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Outros setores, entretanto, poderão comemorar bons resultados em 2014. A indústria de pneus é um deles. Em 2013 foi batido o recorde histórico de produção (68,8 milhões de unidades, crescimento de 8,9% em relação a 2013, segundo a ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos). Já as vendas dos fabricantes nacionais de pneus cresceram 6,9% em 2013, atingindo 72,6 milhões de unidades. Diferentemente da produção, que atingiu recorde, o resultado das vendas, afetado pelo avanço das importações, ficou abaixo da marca histórica de 2010, de 73 milhões de unidades.
A estabilidade dos dois índices justifica um voto de confiança na economia do país (mas com um pé atrás) por parte do comércio. Em São Paulo, ainda a cidade de maior atividade econômica do Brasil, os empresários do setor, que começaram confiantes 2014, acreditam em piora do cenário para os próximos meses, e com vendas mais fracas, segundo aponta o Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (Icec), que teve
Na expectativa de crescimento da demanda com as fábricas de carros que vão entrar em operação nos próximos anos, mais de R$ 10 bilhões estão sendo investidos pela indústria brasileira de pneumáticos, num ciclo que começou em 2007 e vai até 2015. A última a chegar ao país foi a japonesa Sumitomo, que, em setembro, começou a produzir pneus da marca Dunlop em sua fábrica no Paraná. Os investimentos do grupo na unidade somaram R$ 560 milhões.
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O levantamento da Anip destaca o crescimento de 15,2% e de 20,7% na produção de pneus para caminhões e utilitários leves, respectivamente. Os dois segmentos foram beneficiados pela demanda por caminhões gerada pelo recorde na safra de grãos. Safra esta que poderá trazer a melhor notícia para a economia nacional em 2014. A próxima safra de grãos brasileira deverá pela primeira vez na história romper a barreira dos 190 milhões de toneladas, segundo o 5º levantamento da produção para o período 2013/2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com a previsão, o volume total a ser colhido pelos agricultores em todas as regiões produtoras alcançará 193,6 milhões de toneladas. Essa previsão é 3,6% superior à safra passada, quando foram colhidas 186,9 milhões de toneladas de grãos. O levantamento da Conab verificou que a soja teve o maior crescimento nas estimativas da safra, com mais 6,9% na área plantada, passando de 27,7 milhões para 29,7 milhões
de hectares. Outras culturas, como arroz, feijão, algodão, mamona, girassol e amendoim segunda safra também apresentaram elevação para plantio. Já o milho teve redução de 5,2%, passando de 6,8 milhões para 6,4 milhões de hectares. Também os negócios na Bolsa de Valores estarão em alta em 2014. Relatório produzido pelos analistas do BB Investimentos projeta o ibovespa com 65.000 pontos em 30/12/2014, um potencial de valorização de 26% na comparação com 30/12/2013, quando marcou 51.507. O relatório “Perspectivas 2014: Top Picks”, assinado por Nataniel Cezimbra, gerente da equipe de analistas do BB Investimentos, vê que o Brasil avançará favorecido pela recuperação global. O Relatório traz opinião e projeções dos analistas sobre o desempenho do mercado e das ações durante o ano. Faz um panorama sobre o mercado em geral com perspectivas tanto para economia global, quanto para a bolsa brasileira, especificamente.
IndústrIa BrasIleIra de Pneus
rodução em em 2013: 68,80 mIlhões mIlhões de de unIdades unIdades Produção Produção rodução em em 2012: 62,08 mIlhões mIlhões de de unIdades unIdades
ImPortação de Pneus 2013: 29,21 mIlhões mIlhões de de unIdades unIdades mIlhões de de unIdades unIdades 2012: 25,86 mIlhões resCImento de de 3.35 mIlhões mIlhões de de unIdades unIdades (+13%) CresCImento exPortação de Pneus
mIlhões de de unIdades unIdades 2013: 12,34 mIlhões mIlhões de de unIdades unIdades 2012: 13,18 mIlhões defICIt efICIt 0,84 mIlhões mIlhões de de unIdades unIdades.(-6,3%) (-6,3%)
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Especial Indústria aposta em crescimento O setor industrial brasileiro apresentou crescimento moderado em 2013. Segundo o IBGE, houve expansão de 1,2% do setor, com predomínio de resultados positivos em termos regionais, já que 11 dos 14 locais pesquisados apontaram crescimento na produção. Com avanços acima da média nacional figuraram Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (5,6%), Goiás (5,0%), Bahia (3,8%), Ceará (3,3%) e Santa Catarina (1,5%). Adicionalmente, Região Nordeste (0,8%), Pernambuco (0,7%), São Paulo (0,7%), Amazonas (0,7%) e Rio de Janeiro (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos 12 meses de 2013. Por outro lado, Espírito Santo (-6,7%), Pará (-4,9%) e Minas Gerais (-1,3%) assinalaram os resultados negativos no índice acumulado no ano.
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Por outro lado, o nível de emprego não acompanhou o crescimento da indústria. O emprego na indústria brasileira fechou o ano de 2013 com queda de 1,1%, repetindo tendência negativa de 2012, quando o nível de pessoal ocupado no setor ficou em -1,4%. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Salário na Indústria (Pimes) realizada pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo Guilherme Moreira, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), a entidade aposta em crescimento em 2014 porque a indústria deve ser beneficiada pelo câmbio e pelo aumento da demanda externa. Entretanto, recomenda atenção à trajetória de alta da taxa básica de juros, Selic, que já está “refreando o consumo”.
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Especial A indústria automotiva, que até então vinha apresentando crescimentos expressivos, acima do PIB, apresentou um aumento menor em 2013 em relação a 2012. No período houve retração de 0,9% na comparação dos 3,76 milhões de veículos licenciados em 2013 com os 3,80 milhões do ano anterior. Para 2014, a previsão é de um aumento igualmente moderado, na casa de 1,1%. De acordo com Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, “o resultado pode ser considerado um empate técnico no patamar mais elevado da história da indústria, mas a rigidez na concessão de créditos foi um fator determinante que segurou um pouco o ímpeto do consumidor.” Com relação à produção, as 3,74 milhões de unidades produzidas em 2013 superaram em 9,9% as 3,40 milhões de 2012. Dentro do setor industrial brasileiro, há segmentos que não tiveram o que comemorar
em 2013 e vêem o desempenho neste ano com ceticismo. Exemplo é a Abimaq, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que não vislumbra grandes possibilidades de reverter a queda de faturamento apresentada nos últimos anos. Para Carlos Pastoriza, diretor-secretário da entidade, a perspectiva para 2014 é de um ano similar a 2013, quando o faturamento real do setor de bens de capital, medido pela Abimaq, caiu 5,7% em relação a 2012. E talvez pior, caso continue o ciclo de aumento dos juros, que atrai capital para as aplicações financeiras, e inibe investimentos. “Os preços e as margens foram comprimidas por causa da concorrência dos importados”, diz Pastoriza. A perda de força do real e as medidas de redução de custo promovidas pelo governo em 2013, como a desoneração das folhas de pagamentos de alguns setores, como o de máquinas, foram insuficientes. Linha compLeta de pneus para a F1
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Especialidades ganham foco especial na Lanxess
O diretor da unidade de negócios High Performance Elastomers (HPE) da Lanxess, Jan Paul de Vries, veio ao Brasil com uma importante missão. Definir prioridades para o segmento de especialidades da empresa, criando uma equipe especializada para trabalhar o mercado considerado “especialidades”, diferenciando-o do mercado de “commodities”, onde a empresa é líder global. O executivo explica que o trabalho com especialidades requer uma atuação distinta das negociações com as “commodities”. Os volumes são menores, mas a rentabilidade é maior, devido à participação em artefatos com maior valor agregado. Os especialistas designados para estes desenvolvimentos atuarão com quatro grupos especiais de elastômeros: a borracha de policloropreno (CR), a borracha nitrílica (NBR), a borracha nitrílica hidrogenada (HNBR) e a borracha de etileno vinil acetato (EVM). A finalidade da unidade de negócios High Performance Elastomers (HPE) é oferecer às empresas e aos seus técnicos um portfólio de borrachas técnicas, materiais e componentes para serem empregados em diversas aplicações. Destacam-se o mercado de produção e exploração de petróleo e gás, o mercado calçadista, a indústria automobilística, o segmento de modificação de plásticos, adesivos, eletrônicos e o setor de fios e cabos. Vries afirma que os negócios no Brasil e na América do Sul em geral estão passando por um processo de transformação. Enquanto isso se observa uma recuperação nos Estados Unidos e em menor grau na Europa, permanecendo a Ásia com a lenta desaceleração chinesa. Dentro deste cenário observa-se que as especialidades tiveram o maior crescimento percentual dentre todos os elastômeros comercializados, movidas pelas novas aplicações e desenvolvimento de novos produtos.
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“Queremos focar mais em especialidades” Os investimentos em policloropreno voltaram a ser feitos após um período de fechamento de unidades fabris antigas. Atualmente são feitos investimentos em novas tecnologias de produção e a ideia da Lanxess é disponibilizar ao mercado brasileiro e sul-americano, novos tipos de produtos. As borrachas nitrílicas continuam a ser importantes no mercado, notadamente as borrachas nitrílicas hidrogenadas, que aumentam sua participação no mercado ano após ano. Justamente este segmento de HNBR receberá uma atenção especial da empresa para os mercados brasileiro e sul-americano com atuação intensa de vendas, marketing e assistência técnica, inclusive com um centro de distribuição próximo à cidade de São Paulo. A maioria destes produtos não é produzida no Brasil e mesmo na NBR tradicional, que tem produção local, Jan Paul de Vries, diretor da unidade de negócios HigH Performance elastomers (HPe) da lanxess há intenção de intensificar o desenvolvimento de novos “grades” de produtos fazendo uso do amplo portfólio oportunidade de oferecer produtos diferenciados aos que a Lanxess possui. No mercado de especialidades, a fornecedores destas empresas, ampliando o contato que empresa afirma ter mais de 30 % do mercado mundial. Os já existe na Europa, afirma Vries. produtos serão comercializados pela própria empresa e pelos seus distribuidores. Dentre todos os produtos o HNBR é visto com uma atenção especial. Ele é um elastômero que resiste a altas temperaturas, O mercado brasileiro de autopeças de borracha tem óleos e biodiesel. No Brasil, o desenvolvimento de novos à sua frente dois panoramas distintos. No longo prazo combustíveis de fontes renováveis exige novos materiais as perspectivas são de crescimento e diversificação, que resistam às novas especificações, como por exemplo, acompanhando a evolução do grande mercado interno. o aumento da temperatura no compartimento do motor e a Afinal, na América do Sul como um todo, as pessoas agressividade química dos componentes dos combustíveis. querem progredir e usufruir de bens e serviços, onde o carro representa uma grande conquista. No curto prazo, A borracha EVM também receberá atenção especial e há uma pressão inflacionária e custos crescentes de deverá ter um grande crescimento no Brasil e na América produção que inibem o ganho de produtividade. Além do Sul, principalmente no Chile, Colômbia e Peru. Ela pode disso, outro fator inibidor da produtividade são os altos ser usada em fios e cabos como retardante de chama, impostos e taxas de importação que em alguns casos uma especificação importante na construção civil, que superam os 25 %. Este tipo de proteção é eficaz por envolve segurança e saúde humana. A EVM também breves períodos de tempo. Caso tornem-se muito longos pode ser adicionada ao EVA e assim conferir um aspecto acabam prejudicando a indústria brasileira, que terá que de borracha ao material, neste caso o calçado, onde o conviver com produtos defasados tecnologicamente ou mercado brasileiro destaca-se em âmbito mundial. então, o que é pior, conviver com produtos importados diretamente ou em sistemas montados. “Temos uma equipe bem treinada e preparada para atender todo o mercado brasileiro e de toda a América As grandes empresas globais estão presentes no Brasil do Sul, focando nas especialidades e contribuindo e mantêm uma atualização tecnológica em linha com suas para o desenvolvimento das indústrias destes países similares do exterior. Não há diferenças tecnológicas na produção de artigos que atendam toda e qualquer gritantes em produtos similares. O que muda são os tipos especificação apresentada por montadoras ou qualquer de produtos. Produtos para veículos mais equipados são outro tipo de indústrias. Temos os recursos humanos e diferentes daqueles dos carros populares. No entanto, contamos com um extenso portfólio de produtos, que elas estão preparadas para a demanda do mercado, que estão sempre em constante evolução. As perspectivas irá aumentar com a chegada de três luxuosas empresas são boas e estaremos preparados para as oscilações e alemãs: BMW, Mercedes e Audi. Para a Lanxess é uma movimentos do mercado”, finaliza Jan Paul de Vries. BORRACHAAtual - 11
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Caminhões economizam quase 10% com Pneus Verdes A Lanxess realizou um teste de estrada com pneus de caminhão para a indústria de pneus. Os resultados apresentados permitem afirmar que os “pneus verdes” reduzem o consumo de combustível de caminhões em 8,5% e podem economizar vários milhões de euros por ano para as empresas de transporte e logística. Estes pneus de alta performance, com resistência à rolagem, também reduzem significativamente as emissões de CO2 dos veículos, comparados aos pneus convencionais. “Provamos neste teste que os pneus de alta performance proporcionam um grande potencial de economia para veículos”, disse Christoph Kalla, especialista em pneus e borracha da Lanxess. “Os ‘pneus verdes’ são não apenas eficazes na redução de custos operacionais, mas também contribuem protegendo o meio ambiente”. O teste mostrou que a mudança para os “pneus verdes” trouxe uma série de benefícios: uma frota com 300 caminhões de 40 toneladas cada, que rodava anteriormente com pneus de classificação D da rotulagem da União Europeia (UE), pode economizar €1,5 milhão por ano em custos de combustível, apenas mudando para pneus classificados como A e B (com uma distância de 150 mil km por veículo e um preço de combustível de €1,40/litro). As reduções de CO2 somariam mais de três mil toneladas métricas por ano. Para Alfred Talke, diretor administrativo do Grupo Talke, provedora de logística química: “O teste de pneus realizado em colaboração com a Lanxess demonstrou de forma impressionante o quanto já conseguimos economizar nos últimos anos. Esperamos que a nossa indústria torne-se muito mais consciente deste exemplo”.
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Vassen, líder de Public Affairs da empresa. A Calculadora de Frota foi desenvolvida pela Lanxess em parceria com a Universidade Técnica de Munique. Um ano de rotulagem obrigatória na UE
TÜV Rheinland verifica os resultados dos testes Uma das principais organizações de serviço técnico do mundo, a TÜV Rheinland, examinou o teste e documentou os resultados. “Com base na rotulagem de pneus da UE, acompanhamos um teste real de condução de caminhões. Ficamos satisfeitos em ver que os resultados mostraram que a utilização de pneus com baixa resistência à rolagem leva a uma economia substancial de combustível”, disse Juergen Brauckmann, membro do Conselho de Administração da TÜV Rheinland. “No fundo, usar estes pneus é uma enorme contribuição para a sustentabilidade no setor de logística”. Teste prático - Entre agosto e outubro de 2013, dois caminhões de 40 toneladas, com estruturas idênticas, da Talke, percorreram o mesmo trajeto de ida e volta, entre a cidade de Huerth, na Alemanha, e Loos, na França, 30 vezes. Cada uma dessas viagens foi de aproximadamente 650 km, dos quais 635 km foram percorridos em estradas. Motorista, peso carregado e procedimentos de reabastecimento foram sempre idênticos para ambos os caminhões. Durante o teste os dois veículos percorreram uma distância total de 40 mil quilômetros. Para garantir que os veículos de teste tivessem exatamente o mesmo consumo de combustível, os dois caminhões de 40 toneladas métricas começaram usando ‘pneus verdes’ idênticos com uma classificação B na rotulagem da UE. Na metade do teste, um dos veículos foi equipado com pneus padrão de classificação D. O resultado: o caminhão usando pneus “verdes” com classificação B consumiu 25,4 litros de combustível por 100 km - 2,36 litros a menos do que seu homólogo com pneus de classificação D. Isto é equivalente a uma economia de 8,5% de combustível. O veículo com pneus de classificação B também emitiu 700 kg a menos de CO2 por 10 mil km. Calculadora de frota ajuda a economizar combustível “Calculadora de frota de veículos da Lanxess” é um programa de cálculo projetado especialmente para frotas de veículos. Ela ajuda as transportadoras a reduzir o consumo de combustível de seus veículos com eficiência e diminuir os custos operacionais. “Ela permite que os operadores de frotas calculem o quanto de combustível eles poderiam economizar em longo prazo, trocando os pneus de seus veículos para “pneus verdes”. O programa também mostra quando vale a pena fazer esse tipo de investimento e a redução nas emissões de CO2 da frota”, explica Axel
A rotulagem obrigatória para pneus novos na União Europeia entrou em vigor em 1º de novembro de 2012. Ela é aplicada a pneus para todos os veículos, incluindo carros particulares e veículos comerciais leves e pesados. A rotulagem classifica a resistência à rolagem (consumo de combustível) de uma marca na escala de A (baixa) a G (alta). Ela também fornece aos compradores informações sobre aderência em piso molhado (segurança) e o volume de ruído de rolagem do pneu. Os ‘pneus verdes’ recebem ótimas classificações na rotulagem da UE. “Com seu perfil de desempenho customizado, as borrachas sintéticas fazem uma contribuição significativa para as características aprimoradas dos ‘pneus verdes’”, disse Christoph Kalla. “O desenvolvimento destes materiais possibilitará que no futuro os fabricantes de pneus reduzam a resistência à rolagem ainda mais, sem comprometer a segurança ou a quilometragem”.
Da esquerda para a direita: Christoph Kalla, especialista em pneus e borracha da Lanxess, Jürgen Brauckmann, membro do Conselho de Administração da TÜV Rheinland, Armin Talke Jr. da Talke e Axel Vassen líder de Relações Públicas da Lanxess.
Mudança no Conselho - O Conselho Consultivo da Lanxess AG decidiu pelo encerramento do mandato de Axel C. Heitmann como Membro e presidente do Conselho Administrativo da Lanxess AG. O executivo permanece no cargo até 28 de fevereiro de 2014. Foi nomeado como sucessor Matthias Zachert, ex-CFO da Lanxess e, atualmente, CFO da Merck KGaA. O executivo assume a partir de 15 de maio de 2014. Durante o período de transição, o atual CFO da companhia, Bernhard Duettmann, acumulará interinamente a responsabilidade de CEO. Fábrica de alta tecnologia - A Lanxess inaugurou sua nova fábrica em Porto Feliz, interior de São Paulo. Atualmente, a cidade já aloca duas fábricas, uma da unidade de Pigmentos de Inorgânicos e outra de Rhein Chemie. No primeiro semestre de 2014 começa a operação da nova planta, que produzirá plástico de alta tecnologia e performance para o mercado brasileiro. A Rhein Chemie, unidade de negócios do grupo Lanxess, comemora 125 anos em junho. BORRACHAAtual - 13
Notícias
Evonik e Addivant firmam parceria para atender o mercado brasileiro de borracha A partir de 1º de janeiro de 2014, a Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, comercializará e distribuirá, no Brasil, as linhas de antioxidantes e antiozonantes especiais da AddivantTM para o mercado de borracha. Esta parceria combina tecnologia e suporte técnico AddivantTM com a forte reputação dos produtos e serviços Evonik para o mercado de borracha. “AddivantTM continua estrategicamente dedicada ao mercado de aditivos para borracha, com investimentos significativos no mundo. Esta parceria com a Evonik visa dar suporte aos clientes estratégicos na região, fazendo uso das complementariedades das duas empresas. Estamos felizes em trabalhar com uma empresa como a Evonik, que já atua fortemente no segmento da borracha”, afirma Sérgio Palumbo, Vice-President, Global Sales & Technical Support, da AddivantTM. De acordo com Camila Pecerini, Chefe de Produto para América Latina da área Inorganic Materials da Evonik, a distribuição dos produtos AddivantTM amplia e fortalece o atendimento à indústria de borracha e reforça o compromisso da empresa em se posicionar como parceira estratégica deste setor. “A Evonik já distribuía produtos AddivantTM para o setor de plásticos e ampliar o portfolio incluindo tecnologias voltadas aos fabricantes de pneus, artefatos de borracha e solados, é uma extensão natural deste nosso relacionamento”, destaca Camila. Entre os produtos que serão distribuídos pela Evonik, estão antioxidantes e antiozonantes, que envolvem as marcas NAUGARD®, NAUGAWHITE®, OCTAMINE®, AMINOX®, LOWINOX®, DURAZONE®, FLEXZONE® e NOVAZONE®. Tais marcas eram, até então, comercializadas pela Chemtura. Pneus e artefatos de borracha são usados em uma grande variedade de aplicações automotivas e industriais críticas que requerem estabilizadores eficazes para protegê-los e aumentar sua durabilidade. As soluções da AddivantTM oferecem proteção contra o calor, oxigênio ou degradação por flexão, além de outros benefícios como baixa descoloração e menor formação de manchas.
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Mercado estratégico O mercado de borracha é estratégico para a Evonik, que já atende os clientes desta área com as linhas de sílicas precipitadas ULTRASIL®, COUPSIL® e COFILL® e a linha de organosilanos funcionais. O uso de sílicas em combinação com silanos permite a produção de pneus de menor resistência ao rolamento e, consequentemente, menor consumo de combustível. A Evonik é o único fornecedor que disponibiliza ambos os componentes, tornando-se o parceiro ideal para os clientes quando se trata de compostos de alta performance. Segundo estimativas de especialistas, o mercado global de pneus com baixa resistência ao rolamento crescerá anualmente em torno de 18% nos próximos cinco anos. Por isso, a Evonik pretende expandir em 30% sua capacidade global de produção de sílica até 2014 em comparação com 2010.
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A Addivant, antiga empresa de Soluções de Antioxidantes e Estabilizadores de UV da Chemtura Corporation, é a maior produtora mundial de fosfitos líquidos, antioxidantes e aditivos especiais em formatos não emissores de poeira, incluindo sua tecnologia estabilizadora de misturas ANOX® NDB® patenteada, que permite que até oito componentes sejam entregues em uma única mistura homogênea.
A empresa é reconhecida por sua extensa carteira de aditivos especiais, incluindo estabilizadores leves, modificadores de polímeros, inibidores de polimerização e intermediários. A Addivant é uma empresa internacional, com 11 fábricas nos cinco continentes e unidades de pesquisa, fabricação e vendas espalhadas pelo mundo. Além de sua sede principal, situada em Connecticut, nos Estados Unidos, a Addivant tem sedes regionais em Al Jubail, na Arábia Saudita; Basileia, na Suíça; e em Xangai, na China. Acesse www.addivant.com para mais informações.
Com isso, a Blumos passa a oferecer soluções completas para os clientes, incluindo prestação de serviços, logística e condições comerciais competitivas para as seguintes linhas de produtos Evonik: Sílicas Pirogênicas (AEROSIL) e Sílicas Precipitadas (SIPERNAT), que são utilizadas para aumentar a produtividade e qualidade na Indústria de Alimentos, trazendo como principais benefícios a redução da tendência de aglomeração de alimentos em pó; melhoria significativa na fluidez de pós; precisão na dosagem; conversão de sistemas líquidos em pós e estabilidade na armazenagem. Na indústria farmacêutica, o AEROSIL atua como auxiliar de fluidez na produção de cápsulas e comprimidos, aumentando a dureza de comprimidos; aumentando a solubilidade de APIs; auxiliar de granulação e na conversão de APIs líquidos em pós fluidos; agente reológico para gel e pastas, além de estabilizante de suspensão em supositórios. Na indústria cosmética as sílicas são aplicadas na produção de gel e cremes, antiperspirantes, batom, gloss, pó compacto, gel oleoso, e cremes com alto teor de sólidos. Equador - Desde janeiro de 2014, a Monroc/ Comerquim passou a distribuir a linha de sílicas e silanos da Evonik destinada aos mais diversos mercados, como o de tintas, adesivos, borracha, plástico, farmacêutico, alimentício, cosmético, defensivos agrícolas, entre outros, com cobertura em todo o Equador. O objetivo foi unir a capacidade e tradição da Monroc/ Comerquim no mercado de distribuição e serviço à tecnologia e qualidade dos produtos Evonik, priorizando a excelência no atendimento aos clientes do mercado equatoriano. “Queremos, cada vez mais, ampliar nossa presença e participação de mercado no Equador e a parceria com um respeitado agente distribuidor, como a Monroc, é uma passo importante nesta direção”, destaca Ralf Ahlemeyer, Diretor de Negócios da Evonik.
Chile - Desde o dia 1º de janeiro de 2014, a Blumos passou a distribuir as linhas de sílicas e extratos de aromas CO2 da Evonik destinadas aos mercados farmacêutico, alimentício, cosmético, agroquímico e domissanitário, com abrangência em todo o território chileno. O objetivo da parceria foi unir a capacidade comercial da Blumos - líder em distribuição de ingredientes com uma ampla linha de produtos para o mercado de alimentos, produtos farmacêuticos e cosméticos no Chile - à tecnologia e qualidade dos produtos Evonik.
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Entre os produtos que serão distribuídos pela Monroc a partir do próximo ano, estão as sílicas pirogênicas AEROSIL®; sílicas precipitadas SIPERNAT® e ULTRASIL®; agentes fosqueantes ACEMATT®; dispersões de sílicas pirogênicas AERODISP®; óxidos pirogênicos mistos AEROXIDE®. Também os organosilanos funcionais Dynasylan®, e silanos para borracha Si 69®, Si 266®, Si 75® e Si 363®; e os organosilanos funcionais Protectosil®, para proteção de estruturas da construção civil e proteção de fachadas.
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Importações de químicos somam US$ 3,5 bilhões As importações brasileiras de produtos químicos foram superiores a US$ 3,5 bilhões em janeiro de 2014, o que representa uma pequena elevação de 1,3% na comparação com o mês de dezembro passado e queda de 1,5% na comparação com janeiro de 2013. Os intermediários para fertilizantes representaram 12,1% desse total (US$ 426,5 milhões), mantendo esse grupo de produtos como o mais importado pelo País. Já as exportações, de US$ 1,2 bilhão, tiveram um crescimento de 11,4% frente a dezembro de 2013 e demonstraram estabilidade em relação ao valor exportado em janeiro de 2013. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 198,3 milhões, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, em janeiro. O resultado da balança comercial de produtos químicos indica um déficit de pouco mais de US$ 2,3 bilhões no primeiro mês do ano e de mais de US$ 31,9 bilhões nos últimos doze meses. Em termos de volume, as importações de 2,7 milhões de toneladas em janeiro do ano corrente representam um expressivo crescimento de 16,1% em relação a janeiro de 2013, apesar de serem 20,3% inferiores ao total importado em dezembro de 2013, um dos meses do ano passado em que foram registrados os maiores volumes importados, particularmente em intermediários para fertilizantes. Por sua vez, as exportações de 1,3 milhão de toneladas significaram um crescimento de 4,6% em relação a janeiro de 2013 e de 11,5% em relação a dezembro passado. Para a Diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, os números da balança comercial de produtos químicos no mês de janeiro resultam da ponderação do empresariado nacional em relação às perspectivas do cenário econômico internacional nos próximos meses. “A estabilização do fluxo de comércio em produtos químicos nos últimos meses é reflexo direto da cautela quanto à recuperação econômica de grandes players da indústria química mundial”, destaca Denise.
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“Se houver impactos na produção da indústria química, serão mais atribuídos ao calor do que à escassez de água”
Para a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a preocupação maior da indústria química neste momento não é com a falta d’água, mas com o calor excessivo, que pode causar problemas de superaquecimento nos reatores e dificuldades para refrigerar as máquinas. “Com o calor excessivo, as empresas estão tendo muita dificuldade para resfriar seus equipamentos e aquelas que podem, fazem ajustes nos horários de atividade maximizando a produção em turnos noturnos, para que não haja redução na produção”, afirma Fátima. Segundo a diretora, as únicas fábricas que têm sido impactadas pela falta d’água são aquelas que drenam água do rio Atibaia, na região de Campinas/ Paulínia, para o resfriamento dos reatores. Essa água é tratada após o uso e devolvida ao curso. Entretanto, com a redução do nível desse rio, as empresas já sentem o impacto. De acordo com Fátima, por enquanto, essa questão ainda é pontual e não chega a um estado crítico. Porém, se o calor persistir por muito mais tempo, a situação pode se agravar e levar à queda na produção. “Hoje, para a média do setor, se houver redução da produção, será pequena e devida mais ao excesso de calor, do que à falta d’água, com exceção às indústrias próximas ao rio Atibaia”, prevê Fátima.
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50 anos da Abiquim Em 2014, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) comemora 50 anos. Para celebrar a data, serão realizadas ações comemorativas durante o ano. Neste mês de fevereiro, a Evonik Degussa, a M&G Polímeros Brasil e a Unipar Carbocloro confirmaram apoio ao projeto Abiquim 50 Anos. Com esse reforço, são 17 as empresas patrocinadoras das ações: Basf, Bayer, Braskem, Clariant, Dow Brasil, Elekeiroz, Evonik Degussa, GranBio, Lanxess, Linde Gases, M&G Polímeros Brasil, Oxiteno, Petrocoque, Química Geral do Nordeste, Unigel, Unipar Carbocloro e White Martins. Para abrir as comemorações, no dia 8 de abril a Abiquim realizará um evento em Brasília, que contará com a presença de representantes da indústria química e autoridades do governo. Nessa oportunidade, será lançado um livro que conta a história da indústria química brasileira, traçando um paralelo com a atuação da Associação. A publicação reunirá um acervo de imagens e depoimentos que percorrerão os 50 anos de desenvolvimento da indústria química nacional. Os apoiadores do projeto ganharão destaque por tempo indeterminado neste que é um momento único para a indústria química brasileira, de comemoração de meio século de história. As empresas patrocinadoras terão a exposição de seus logos e imagens com destaque no livro que marcará esta data e terão direito a cem exemplares da publicação, além de outros benefícios. Ainda como parte das ações, a Abiquim lançará
um hotsite, que completará o conteúdo do livro com depoimentos, informações sobre a indústria química, a importância dos produtos químicos na qualidade de vida, além de vídeos e imagens. A história da Abiquim se mescla com a história do desenvolvimento da própria indústria química brasileira. Em 1964, quando foi fundada, sob a presidência de Júlio Sauerbronn de Toledo, a Abiquim tinha sede no Palácio Mauá, em São Paulo, compartilhando a mesma administração e estrutura com o Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (Sinproquim). Na década de 1970, a Associação apoiou a implantação dos Polos Petroquímicos de São Paulo e de Camaçari. Nos anos 1990, implantou no Brasil o Programa Atuação Responsável®, iniciativa voluntária da indústria química mundial, demonstrando seu comprometimento na melhoria contínua de seu desempenho em saúde, segurança e meio ambiente. Hoje, localizada na região da Vila Olímpia, a Abiquim continua trabalhando na defesa dos interesses da indústria química brasileira, procurando melhorar a sua competitividade, valorizando o relacionamento ético, o desenvolvimento sustentável, a saúde, a segurança e o meio ambiente. As empresas interessadas em apoiar o projeto Abiquim 50 Anos podem entrar em contato com Fernando Tavares pelo telefone (11) 2148-4738 ou pelo e-mail fernando@abiquim.org.br
Valorizando os Resíduos de Borracha O termo “valorização” na visão ambiental implica no reuso dos rejeitos que de outra forma teriam como destino provisório os aterros sanitários. Provisório, pois conforme legislação nacional, a responsabilidade compartilhada de um resíduo só deixará de ser considerado como tal, quando são inseridos de volta ao processo produtivo ou valorizados em forma de novos produtos. Como ilustração do impacto ambiental gerado pelos resíduos de borracha no Brasil, o mercado interno consome em média 65 milhões de pneus anualmente. Relevante seria extrapolarmos esse volume considerando também a quantidade de resíduos de borracha além dos pneus. Esse volume gerado de pneus equivale a uma disposição aproximada de 32.000km de extensão - como comparativo, a BR-116, a mais extensa rodovia brasileira, que liga Jaguarão/RS à Fortaleza/CE, tem 4.385km. Contudo, muitas cadeias produtivas vêm investindo a cada ano consideráveis somas de recursos, na busca por soluções para a valorização dos seus resíduos e de seus rejeitos industriais. Há pouco tempo na cadeia da borracha, os primeiros passos foram dados no sentido da busca pela valorização dos resíduos gerados pela indústria, como a valorização energética em fornos de cimenteiras. Soluções para uma melhor valorização, como o reuso e a reciclagem, também caminharam conquistando grandes 20- BORRACHAAtual
progressos. Embora as respostas para essas rotas sejam mais criteriosas e demandem maior tempo de pesquisas e desenvolvimentos, soluções estão sendo disponibilizadas ao mercado de borracha, como a recuperação do negro de fumo contido na formulação do resíduo. Por essa rota da melhor valorização dos resíduos, a Senergen realiza um trabalho pioneiro e importante na pesquisa e desenvolvimento para o mercado nacional de tecnologia da borracha, com consideráveis avanços nos últimos anos, quando em conjunto com os resultados técnicos obtidos, uma nova visão comercial e com apoio dos clientes, desenvolveu o Negro de Fumo Ecológico, que atualmente substitui parcialmente em diferentes formulações o uso da matéria-prima original. Após esses primeiros anos de existência, a Senergen aprimorou seus produtos, promoveu a sustentabilidade no mercado de negro de fumo, mas principalmente, considerando sua maior proposição de valor, proporcionou à cadeia da borracha a valorização dos seus resíduos, eliminando os riscos de passivos ambientais e custos da destinação. Novos passos estão sendo dados no sentido da melhor valorização dos resíduos, e a Senergen caminha desenvolvendo novas tecnologias, novos produtos e nova forma de visualizarmos o futuro do planeta. www.senergen.com.br Douglas Campos
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VW up!, a evolução dos carros compactos A Volkswagen é a responsável pelo primeiro grande lançamento do ano automotivo no Brasil. O aguardado up! finalmente chega às ruas trazendo ao público um modelo pequeno, porém confortável. De linhas simples, mas modernas. É um carro que vem para mostrar o propósito da marca alemã com o seu lançamento: disparar na primeira posição do ranking das montadoras que mais vendem no Brasil, posição atualmente ocupada pela Fiat. O up! inaugura a nova plataforma PQ12. O modelo mede 3,60 metros de comprimento (ganho de 6,5 centímetros sobre o modelo europeu), 1,64 metro de largura (sem retrovisores) e 1,50 metro de altura (acréscimo de 2 centímetros). Seu entre-eixos tem 2,42 metros de comprimento e o peso total do modelo é de apenas 910 kg. Um dos aspectos que chamam a atenção no modelo é a grande variedade de versões oferecidas (são seis: take up!, move up!, high up!, black up!, red up! e white up!), com boa lista de equipamentos, que inclui freios ABS com EBD, air bag duplo, limpador, lavador e desembaçador do vigia traseiro; banco do motorista com regulagem de altura; espelho no parasol do passageiro; cintos traseiros laterais retráteis e palhetas “aerowischer” – que têm funcionamento mais silencioso, melhor desempenho e durabilidade, mesmo em comparação às palhetas convencionais de maior eficiência. O motor que equipa o compacto é o 1.0 l de 3 cilindros Total Flex, que já havia sido incorporado ao Fox. Sua potência máxima é de 75 cv (55 kW) a 6.250 rpm, quando abastecido com gasolina, e de 82 cv (60 kW) à mesma rotação, com etanol. O torque máximo é de, respectivamente, 9,7 kgfm (gasolina) e 10,4 kgfm
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(etanol), e ocorre a partir de 3.000 rpm e se mantém por longa faixa de rotações. Já a partir de 2.000 rpm mais de 85% do torque máximo está disponível. O motor 1.0l é equipado com sistema “e-flex” de partida a frio, que dispensa o tanque auxiliar para gasolina – trata-se do primeiro motor do País nessa faixa de cilindrada a receber esse sistema. Apesar da aparência acanhada, o up! tem espaço suficiente no interior (embora o anúncio de cinco lugares seja exagerado, afinal, o quinto lugar é próprio apenas para a incorporação de uma cadeira de bebê). O porta-malas surpreende: tem 285 litros de capacidade, o que representa ganho de 64 litros sobre o do modelo europeu (221 litros) e o torna um dos maiores da categoria. Além disso, o portamalas pode receber o sistema de ajuste variável de espaço “s.a.v.e.”, que altera o seu tamanho e permite acomodar bagagens de tamanhos variados. No aspecto dirigibilidade, o motorista é bem servido com a direção eletromecânica “easy drive”, item de série nas versões top de linha high up!, black up!, white up! e red up! e equipamento opcional para as versões take up! e move up!. Além do conforto, uma de suas principais vantagens em relação aos sistemas de assistência hidráulica é só demandar energia quando necessário – ou seja, em curvas ou manobras. Isso representa uma redução no consumo de combustível de até 3% quando comparado com um sistema de direção com assistência hidráulica (convencional). Quanto ao preço, os primeiros modelos entregues no mercado são os de quatro portas, que custam a partir de R$ 28,9 mil. Em maio, chegam as versões de duas portas, que custarão a partir de R$ 26,9 mil.
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Notas de Pneus Goodyear garante tração no Mustang
Bridgestone apresenta novidades na Coopavel 2014
O pneu que equipa o aguardado Ford Mustang 2015 mais uma vez será um Goodyear Eagle. Assim como aconteceu com muitos modelos anteriores do Mustang vendidos nos últimos 50 anos, os pneus Goodyear Eagle são um componente-chave, sendo o Goodyear Eagle F1 Asymmetric All-Season uma peça original nos modelos I4 e V6 do Mustang para 2015.
A Bridgestone, detentora da marca Firestone, com a qual atua no mercado agrícola, participou do Show Rural Coopavel 2014, realizado entre os dias 03 e 07 de fevereiro, na cidade de Cascavel, no Paraná, com seus novos modelos de pneus radiais para máquinas agrícolas.
O Eagle F1 Asymmetric All-Season é um pneu inspirado nas pistas de corrida, que oferece desempenho superior com excelente controle e tração em todas as estações do ano. O pneu apresenta um composto especial na banda de rodagem para maior tração em pisos molhados e secos em qualquer período do ano, além da tecnologia TredLock®, com micro-ranhuras que ajudam a fornecer bordas mais profundas para melhor tração em piso molhado e maior aderência em manobras e curvas.
Bandas AA, da Tipler, alcançam desempenho até 8% superior As bandas pré-moldadas AA, da Tipler, foram recomendadas pelos clientes Ital Empresa Transportadora e Transportadora Luzente, ambas de Duque de Caxias (RS), que alcançaram um índice de desempenho 8% superior às outras marcas do mercado. Recentemente, as bandas foram testadas de acordo com normas europeias de rotulagem de pneus, que classificam o desempenho nos quesitos frenagem em piso molhado, resistência ao rolamento e ruído em categorias de A a F. A banda RT74 obteve classificação A no quesito frenagem em piso molhado e a RT51 da linha Ecomais alcançou o mesmo índice em resistência ao rolamento. Os testes foram realizados no TÜV SUD Automotive GmbH, um dos mais conceituados laboratórios da Europa. As empresas cariocas, que ao todo trabalham com uma frota de 235 veículos, são atendidas pelo concessionário Tipler Bom Recap, que integra a rede formada por mais de 80 recapadores no Brasil e Mercosul. 24- BORRACHAAtual
No estande de mais de 700 metros quadrados, a Bridgestone mostrou os novos modelos Firestone Super All Traction II 23°, indicados para tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas. Com barras longas e um ângulo de 23º, esse modelo de pneu proporciona maior área de tração, maior rendimento e maior durabilidade, reduzindo assim os custos operacionais. Destinado aos pulverizadores, o Firestone Radial All Traction RC IF380/90R46, com tecnologia “IF” (Increased Flexion), apresenta uma condução suave, que reduz a compactação do solo, minimiza o desgaste e proporciona uma capacidade de carga 20% maior com a mesma pressão de um pneu radial padrão. Para o segmento de transporte de carga, foram expostos os pneus Bridgestone do novo modelo premium R268. Ele possui benefícios como desgaste uniforme, índice de recapabilidade (maior reaproveitamento da carcaça em múltiplas reformas), conforto (baixo nível de ruído) e alto desempenho quilométrico. Somadas, estas características conferem ao produto a posição de o melhor da categoria. Também marcou presença o pneu Firestone FS400. Com seu desenho moderno e ombros arredondados - o único em sua categoria com essa característica - ele tem excelente resistência ao arraste lateral, proporcionando maior durabilidade da carcaça, redução de ruído e apresentando um maior conforto ao motorista.
Michelin mostra avançada tecnologia no Rally Dakar 2014 Desde o ano passado, quando oficializou seu retorno ao Rally Dakar, a Michelin, uma das líderes na indústria de pneus, marca presença no evento como fornecedora oficial do campeonato. Na prova, realizada de 5 a 18 de janeiro na Argentina, Bolívia e Chile, pela sexta vez na América do Sul, a empresa ofereceu uma gama completa de pneus para as categorias carros, motos e caminhões, prontos para suportarem altas velocidades, aumento de
temperatura, tensões significativas e variadas pressões. Os pneus utilizados na competição: Categoria carros Michelin Latitude C – com uma estrutura suave e ao mesmo tempo resistente, traz uma enorme capacidade de resistência a todo o tipo de “agressão” das pistas sul-americanas, oferecendo a tração necessária para sobrepor as dunas do deserto e quaisquer irregularidades. Possui flancos altos (na medida 245/80 -16), capazes de rodar com baixas pressões, além de dispor de uma eficaz banda de rodagem. BF Goodrich Baja A/T KR2 – uma das novidades da edição 2014. Caracteriza-se pelas dimensões usuais e características originais. A primeira, em termos de escultura, proporciona a máxima tração, em piso macio, e melhor frenagem. A segunda, relacionada à arquitetura, oferece uma maior robustez, em caso de cargas pesadas. Categoria motos Michelin Desert Race - oferece mais tração, maior esta-
bilidade na frenagem e agilidade superior, favorecendo a passagem da motocicleta em terrenos irregulares, sobretudo os pedregosos. Apresenta desenho simétrico com sulcos largos e mais espaçados, o que contribuiu para maior facilidade de rolamento, proporcionando mais tração e agressividade e conservando as características necessárias para sua longevidade e polivalência. Michelin Bibmousse - Destinado às motos de Rally, Enduro e Cross, apresenta um número incomparável de vitórias em corridas e campeonatos: 29 vitórias no Dakar desde 1982. É mais leve do que uma câmara reforçada, oferecendo uma pressão equivalente a 0,9 bar, que faz desaparecer os inconvenientes do furo. Categoria caminhões Michelin XZL+ - caracterizado pela alta capacidade de trabalho com baixa pressão. Sua estrutura é, ao mesmo tempo, flexível e robusta, capaz de transportar a carga por milhares de quilômetros. Quanto à sua escultura, é projetada para tração em terreno macio, tornando o pneu ideal para enfrentar o deserto e áreas úmidas.
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Notas de Pneus O ContiGol possui ainda outras tecnologias inovadoras, como o Air Keep Inner LinerTM, que mantém a pressão interna do pneu a um nível ótimo por um tempo até 50% superior em relação às tecnologias convencionais. Isso ocorre graças ao emprego de uma estrutura molecular mais densa no liner (parte interna do pneu) que proporciona menor perda de ar. Outro destaque do ContiGol da Continental é o VAITM (Indicador Visual de Alinhamento), um sistema inteligente que monitora e alerta o condutor para eventuais problemas na geometria do veículo. Indicadores com sinais de “+” e de “-” estão assinalados nas ranhuras da banda de rodagem. Com o uso, as sinalizações vão “desaparecendo” e alertam para situações relacionadas ao desgaste do pneu, tais como sulco remanescente de 6,5 mm, representando que ele já atingiu metade de sua vida útil, e 3,0 mm, marca que recomenda promover a recapagem. “Desenvolvemos o ContiGol para atender às duras exigências do transporte urbano, que inclui paradas frequentes e variação contínua tanto da velocidade como de percurso. Nestas condições é extremamente importante o emprego de um pneu capaz de apresentar alta resistência, maior durabilidade e elevado índice de recapabilidade”, ressalta Glen Carson, gerente de vendas de pneus para veículos comerciais da Continental Pneus Mercosul.
Bridgestone lança linha especial de pneus para SUV ContiGol, o novo pneu urbano Apresentado em primeira mão na Fenatran 2013 em novembro último, o ContiGol, pneu que equipará os ônibus responsáveis pelo traslado das 24 delegações que disputarão a Copa do Mundo da FIFA no Brasil™ a partir do próximo mês de junho, já está disponível para comercialização na rede de revendas da marca em todo o território nacional. A Continental Pneus é patrocinadora oficial do evento. Voltado para atender às severas exigências do segmento de transporte urbano de passageiros e disponível inicialmente na medida 275/80R22,5, o ContiGol emprega em sua fabricação um novo composto de rodagem que garante uma quilometragem até 30% superior quando comparado ao seu antecessor. Projetado com novo design, ele teve o seu talão reforçado de forma a aumentar o seu índice de recapabilidade. A partir da segunda quinzena de fevereiro, a Continental iniciará a produção em sua fábrica em Camaçari, na Bahia, do ContiGol na medida 295/80R22.5. 26- BORRACHAAtual
Com mais de sete milhões de modelos SUV (Sport Utility Vehicle) circulando pelas ruas do país, este mercado está em plena expansão. Pensando neste crescente mercado, a Bridgestone - maior fabricante mundial de pneus – apresenta ao consumidor sua nova linha de produtos para esse segmento: BRIDGESTONE Dueler A/T 693 Dueler H/T 470/684/687/689/840 Dueler H/P Sport FIRESTONE Destination A/T Destination LE ATX Radial 23° Além dos modelos marca Bridgestone e Firestone, a companhia reforça sua presença em pneus de SUV com a linha Fuzion. Fuzion SUV é outro pneu desenvolvido para motoristas que enfrentam condições adversas no seu dia-a-dia. O desenho da banda de rodagem proporciona ótimo desempenho em piso molhado e é um pneu de grande durabilidade.
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Notas de Pneus Cuidados - A manutenção desse tipo de pneu é um item importante em que o motorista deve ficar atento. Como eles são projetados para dirigir em pistas urbanas e fora de estrada, requerem cuidados especiais. O gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone, José Carlos Quadrelli, reforça a importância de utilizar as medidas de pneus e rodas indicadas pelo fabricante do veículo. “As partes do carro foram projetadas para interagirem de forma equilibrada. A utilização de pneus e rodas diferentes altera este equilíbrio”, diz. Assim como para os pneus de passeio, a calibragem deve ser feita semanalmente de acordo com a indicação do manual do fabricante do veículo. “A calibragem correta permite aumentar a vida útil do pneu e auxilia, inclusive, na redução de consumo de gasolina”, reforça. O proprietário não pode esquecer-se de calibrar o pneu estepe. Estes, como na maioria dos SUV, ficam no exterior do veículo, precisam ser protegidos com uma capa e calibrados com três ou quatro libras a mais do que o pneu em uso. Alinhar a suspensão e balancear os pneus sempre que o veículo sofrer impactos fortes, principalmente quando o automóvel trafegar em terrenos irregulares, são recomendações que devem ser sempre levadas em consideração, segundo o engenheiro. “Manter o pneu em condições adequadas permite melhor desempenho do SUV e mais conforto ao dirigir”, completa Quadrelli.
POLARIS CUP em Indaiatuba A Polaris, líder mundial no segmento de ATV (quadriciclo) e side-by-side (UTV), promoveu no último domingo, 23, a 1ª etapa da Polaris Cup 2014, o primeiro campeonato exclusivo da marca. A temporada começou animada, com 34 participantes inscritos, 88% a mais do registrado na temporada de 2013, quando atraiu 18 competidores.
A empresa teve um faturamento de US$ 3,8 bilhões em 2013, desenvolvendo, produzindo e comercializando veículos off-road inovadores e de alta qualidade, incluindo quadriciclos (ATVs) e side-by-sides (UTVs). Com 60 anos de história, está presente em mais de 130 países, com 11 subsidiárias (Alemanha, Austrália, Brasil, China, Espanha, França, Índia, Inglaterra, México, Noruega e Suécia). Atualmente seus produtos são distribuídos através de 1.600 revendedores nos Estados Unidos e por mais de 800 no restante do mundo.
Pirelli fortalece estratégia no Paraguai As atividades e as perspectivas de negócios da Pirelli no Paraguai foram apresentadas no Palácio de Lopez ao Presidente da República Horácio Cartes, pelo presidente da Pirelli na América do Sul, Paolo Dal Pino, em um encontro do qual participou também o embaixador da Itália no Paraguai, Antonella Cavallari. Foi mostrada a presença comercial da Pirelli no país, evidenciando a liderança de mercado no segmento de pneus e as estratégias de fortalecimento da marca, em um Estado que alcançou um forte crescimento econômico no último ano. “Foi um encontro muito positivo, no qual confirmamos o nosso compromisso com o país e tivemos a possibilidade de destacar as oportunidades de desenvolvimento dentro de um cenário econômico caracterizado por um estável sistema cambial, uma economia em crescimento e uma estrutura tributária e fiscal favorável”, comentou Paolo Dal Pino.
Pneuac no Amazonas
“Ficamos extremamente orgulhosos com o tamanho da repercussão da Polaris Cup. O crescimento do número de inscritos reflete a visibilidade da prova e da marca no mundo off-road”, afirma Rodrigo Lourenço, diretor geral da marca na América do Sul.
A cidade de Manaus recebe hoje a primeira loja da rede Pneuac, que é também o debute do grupo na região norte do Brasil. Trata-se de um centro automotivo completo de 1.452m², que irá distribuir a linha completa de produtos Pirelli para os segmentos de carros de passeio, caminhão e ônibus, agricultura e motocicleta.
Entre os destaques da 1ª etapa foi a presença do piloto André Azevedo, um dos primeiros brasileiros a participar do Rally Dakar, na década de 80, além da participação da competidora Helena Deyama, que já disputou 14 vezes o Rally dos Sertões, e optou por enfrentar as feras na categoria RZR S 800.
A loja também oferecerá os serviços de montagem de pneus; balanceamento de rodas; alinhamento de direção; manutenção e troca de amortecedores, molas, terminais, pivô e bandejas; manutenção e troca de discos, pastilhas e fluídos de freio; higienização de ar condicionado e filtros, além de troca de óleo e palhetas.
“Foi uma oportunidade incrível conhecer o evento e ser a primeira mulher a competir na categoria junto com grandes nomes do mundo off-road”, afirmou Helena.
“Estamos confiantes no alto potencial dessa região, que vem crescendo e se desenvolvendo de maneira pujante nos últimos anos”, afirma Ivo Yoshioka, CEO da Rede Pneuac.
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Notas e Negócios Zeon lança novo HNBR A Zeon Chemicals acrescentou mais um produto à série Zetpol HP (H: high / alta, P: performance), na nova linha de produção da companhia em sua planta localizada em Kawasaki, no Japão. Segundo David Rosbottom, Gerente de Negócios de Zetpol, o Zetpol 3610 está disponível para atender à crescente demanda da indústria automobilística por baixa emissão de gases e longa vida útil. “Este material tem melhores propriedades de deformação permanente, menor geração de calor em aplicações dinâmicas e excelente resistência à abrasão, além de manter as propriedades mecânicas e estabilidade química”, afirma o especialista. A linha Zetpol HP resiste de 10oC até 15oC acima dos elastômeros de HNBR convencionais e pode prolongar a vida útil de gaxetas usadas em motores e sitemas de transmissão. A Zeon planeja complementar sua linha de HNBR com mais tipos de Zetpol HP que estão sendo desenhados para diversas aplicações em outros segmentos. A nova planta, oficialmente inaugurada por Naozumi Furukawa – Chairman da Zeon - em agosto de 2012, também está produzindo látex de Zetpol para uso em dipagem de fios e tecidos.
Freudenberg amplia produção no Brasil O Grupo Freudenberg, com atuação internacional, está investindo em produção de não tecidos e vedações no Brasil. Esses investimentos são parte de um orçamento de 40 milhões de reais (aproximadamente 13,2 milhões de euros) que a Freudenberg destinou em 2013 para investimentos na região em inovações, expansão da capacidade fabril e otimização geral de processos. Graças a novas tecnologias e novas linhas de produção, as fábricas de Jacareí e Diadema, no Estado de São Paulo, estão sendo ampliadas para o futuro. “O Brasil é um dos mercados estratégicos para crescimento do Grupo Freudenberg, onde queremos conquistar maior participação de mercado”, explicou o Dr. Mohsen Sohi, Porta-Voz do Conselho de Administração do Grupo Freudenberg. A Unidade de Negócios de Não Tecidos da Freudenberg inaugurará uma nova linha de produção para atender a demanda do mercado de higiene. Além disso, o Grupo Freudenberg está também ampliando o seu compromisso com o setor automotivo e inaugurando uma nova linha de produção de componentes termoplásticos de alto desempenho em Diadema, junto com a sua Parceira Japonesa NOK (Nippon Oil Seal Industry Co., Ltd.). “O início 30- BORRACHAAtual
da produção das seis máquinas de alta tecnologia será no começo deste ano. Isso representa uma fase decisiva da duplicação das vendas planejadas para a nossa Unidade de Negócios”, explicou George Rugitsky, CEO da FreudenbergNOK na América do Sul. Freudenberg reformula o website - O site do Grupo Freudenberg no Brasil (www.freudenberg.com.br) inicia 2014 com um novo design, maior facilidade de navegação e conteúdo mais abrangente em português e inglês, alinhado ao site global da organização. Além de notícias sobre lançamentos e participação em eventos, também é possível conhecer todo o know-how do Grupo no desenvolvimento e fornecimento de soluções inovadoras em diferentes áreas do mercado, como: mobilidade e transporte; energia e recursos renováveis; indústria e produção; saúde e indústria alimentícia; produtos domésticos e indústria têxtil; e pesquisa e prestação de serviços. Na página de Carreiras, é possível acessar todas as oportunidades de vagas do grupo e cadastrar currículos para todas as empresas que operam no País: Chem-Trend, EagleBurgmann, Freudenberg Filtration Technologies, Freudenberg Não Tecidos, Freudenberg-NOK, Klüber Lubrication, SurTec e TrelleborgVibracoustic (esta última, uma joint venture estabelecida em 2012). “O Grupo Freudenberg oferece muitas oportunidades em organizações globais voltadas a soluções tecnologicamente inovadoras. Mundialmente contamos com mais de 37 mil colaboradores e no Brasil com mais de 1,5 mil”, ressalta Simone Sá, Gerente de RH e Comunicação Corporativa na América do Sul. Quem navega no site ainda encontra os Princípios Corporativos que as empresas vivenciam todos os dias, como: valor para os clientes, inovação, liderança, pessoas, responsabilidade e orientação para o longo prazo.
Continental adquire a Veyance Technologies A Continental, fornecedora da indústria automobilística internacional, fabricante de pneus e parceira industrial com sede em Hanover, na Alemanha, anunciou acordo com The Carlyle Group, Washington D.C./EUA, para a aquisição da Veyance Technologies Inc, Fairlawn, Ohio/EUA. O negócio é de aproximadamente € 1,4 bilhões. A Veyance opera mundialmente no setor de tecnologia de borracha e plásticos e, durante o último ano, registrou um volume de vendas de aproximadamente 1,5 bilhões de euros, sendo que cerca de 90% destas vendas foram
realizadas fora da indústria automobilística. A Veyance possui 27 fábricas distribuídas por todo o mundo e empregava cerca de 9.000 funcionários no final de 2013. A aquisição ainda está sujeita à aprovação das autoridades antitruste responsáveis. “A presença empresarial e geográfica da Veyance complementa a atual área de cobertura global da Continental e a integração planejada da Veyance na nossa divisão ContiTech expandirá a nossa posição global no setor das tecnologias de borracha e plásticos. Além disso, esta aquisição permitirá à Continental avançar rumo ao seu objetivo estratégico de aumentar ainda mais a nossa proporção de vendas a clientes industriais e consumidores finais. A própria ContiTech irá realizar cerca de 60% das suas vendas fora do setor de equipamento automotivo original no futuro”, afirma Elmar Degenhart, CEO mundial da Continental. “A Veyance irá contribuir de imediato e de forma positiva para a rentabilidade da corporação assim que a transação estiver concluída. A aquisição pode ser financiada por meio de numerário e linhas de crédito disponíveis”, ressalta o presidente. A Veyance Technologies irá complementar a nossa divisão ContiTech em mercados fundamentais em que nossa presença é limitada, em particular nos EUA e na América do Sul. Fábricas no México, no Canadá, na China, na Austrália e também na África do Sul irão proporcionar oportunidades adicionais. A Veyance e a ContiTech se complementam geograficamente e as unidades de negócio da ContiTech, Conveyor Belt Group e Fluid Technology, em particular, se beneficiarão de uma presença global reforçada. “As unidades Power Transmission Group e Air Spring Systems também alcançarão sinergias e resultados positivos similares com a fusão”, explicou Heinz-Gerhard Wente, membro do Conselho de Administração da Continental AG e CEO da divisão ContiTech. “Estamos orgulhosos das conquistas da equipe de gestão da Veyance e acreditamos que ela e a Continental juntas terão condições de satisfazer as necessidades dos clientes globais com maior eficiência” acrescentou Martin Sumner, Diretor do The Carlyle Group. A fusão das vendas pró-forma da ContiTech e da Veyance em 2013 totalizam aproximadamente 5,4 bilhões de euros. Juntas, elas empregam cerca de 39.000 pessoas em todo o mundo. A Veyance Technologies realiza cerca de metade das suas vendas nos EUA. Outros mercados importantes são a América Latina, África, China e outros países asiáticos. No que se refere aos produtos, o foco está centrado em correias transportadoras, mangueiras, correias de transmissão e molas pneumáticas. “A ContiTech e a Veyance juntas formam uma ótima combinação”, afirma John S. Hamilton, Diretor Executivo da Veyance Technologies Inc. “Além da combinação complementar de geografia e produto, nós contribuímos com uma organização e cultura que cumpre os compromissos assumidos com os clientes, funcionários e as nossas comunidades. Estamos empolgados com a perspectiva de nos tornarmos importantes membros da equipe ContiTech para continuarmos a desenvolver a nossa cultura comum de inovação e de acréscimo de valor para os clientes”, completa. BORRACHAAtual - 31
Notas e Negócios região Norte. Paralelamente, como a borracha é um elemento importante no processo de fabricação de pneus, uma parceria entre a Levorin e o governo tem promovido a sustentabilidade na extração da borracha natural da Amazônia. O projeto, que faz parte da política de incentivo à agricultura familiar, beneficia atualmente cerca de 2.000 famílias na região, retomando a extração da borracha como uma atividade atrativa e sustentável. A Levorin é a única no mundo a fazer pneu com a borracha natural da Amazônia. A liderança da empresa, principalmente no setor de bicicletas, é consequência da sua estratégia de acreditar e investir há 40 anos no desenvolvimento do mercado de bicicletas, sendo atualmente a única fábrica destes pneus do Brasil e das Américas. Como o maior player do segmento, a empresa concorre apenas com marcas europeias ou asiáticas. Isso significa que os pneus que rodam pelas ruas ou têm origem e tecnologia brasileira ou são importados. Os pneus Levorin possuem certificação do Inmetro desde 1999.
Levorin retoma o domínio dos pneus de bicicletas Com 70 anos de mercado, a Levorin fechou o ano de 2013 ainda mais fortalecida no segmento de pneus e câmaras para bicicletas e motocicletas, atendendo mais da metade do mercado Ciclo e 1/3 do mercado de Motos. O Brasil está entre os maiores mercados de duas rodas do mundo, com uma frota de 70 milhões de bicicletas e 20 milhões de motocicletas. Com duas unidades de produção, empregando 2.000 colaboradores, a empresa apresentou um crescimento do faturamento superior a 25% com relação ao ano de 2012. A planta de Manaus entrou em operação em março de 2012 e é um dos últimos grandes investimentos da Levorin. A unidade já representa cerca de 30% do faturamento total da empresa. O objetivo para 2014 é consolidar a sua presença na Amazônia como única produtora de pneus da 32- BORRACHAAtual
“A expectativa para 2014 é a de continuidade do compromisso com o desenvolvimento do segmento de duas rodas no Brasil”, afirma o CEO Henning von Koss. Renovação é a palavra-chave para área de bicicleta, com novos desenhos em todos os segmentos (MTB, URBANO e SPEED), lançamentos dos pneus dobráveis (talão em KEVLAR), pneus para aros de 29”, câmaras de ar para aros 27,5”, entre outros.
John Deere Construção inaugura duas fábricas O Brasil é um mercado com grande potencial de crescimento e exige cada vez mais linhas de produtos de alta qualidade. Diante deste cenário, a John Deere dá mais um importante passo no setor de construção brasileiro e inaugura duas fábricas em Indaiatuba-SP, uma delas em parceria com a Hitachi Construction Machinery. Além de ser um marco para a expansão da John Deere no Brasil, a produção nacional vem para consolidar a marca no setor de construção e reafirmar o compromisso da empresa com o País. Juntas, as duas fábricas devem criar
600 empregos diretos e 1800 indiretos e vão impulsionar a transferência de tecnologia e a qualificação de mão de obra na região. O investimento total para a construção das duas fábricas foi de aproximadamente US$ 180 milhões, dos quais US$ 124 milhões foram investidos pela Deere e o restante pela Hitachi. Parceiras desde 1988, Deere e Hitachi têm a relação mais longa de empreendimento conjunto da indústria de equipamentos de construção. No Brasil, a joint-venture vai reforçar ainda mais a oferta de produtos ao mercado. Os modelos que passam a ser progressivamente produzidos pela fábrica exclusiva da John Deere são a retroescavadeira 310K e as pás-carregadeiras 524K, 544K, 624K, 644K e 724K. Já na fábrica em parceria com a Hitachi serão produzidas as escavadeiras 160G, 180G, 210G, 250G, 350G – da Deere – e as escavadeiras ZX160, ZX180, ZX210, ZX250 e ZX350 – da Hitachi. Além destes equipamentos, a John Deere manterá a importação de três modelos de tratores de esteira e dois modelos de motoniveladoras. Todas essas máquinas são projetadas para oferecer um pacote integrado de soluções tecnológicas destinado à otimização de negócios. Este sistema de soluções é conhecido como John Deere WorkSight, focado na aplicação de tecnologias que ampliam a produtividade do operador da máquina.
Novo ônibus urbano automático A Allison Transmission, líder mundial na produção de transmissões automáticas para veículos comerciais médios e pesados, além de sistemas híbridos de propulsão, anunciou a implantação bem-sucedida do protótipo de um ônibus urbano totalmente automático na cidade de Santa Fé, Argentina. O Mercedes-Benz 1725 desenvolvido pela COLCAR (revendedor de ônibus da marca alemã neste país) é um ônibus articulado com motor dianteiro, piso elevado, e que está equipado com uma transmissão Allison T270R, com retarder, da Série Torqmatic®. “Estamos usando um ônibus articulado com motor dianteiro desenvolvido na Argentina há cinco anos, mas ele tem transmissão manual”, explicou o gerente de serviços da COLCAR Daniel Dobrilovich. “O desempenho do veículo tem se mostrado satisfatório com o câmbio manual, mas um dos grandes problemas que temos é o desgaste excessivo dos freios das rodas traseiras, o que nos obriga a substitui-los a cada dois meses e meio em média”. BORRACHAAtual - 33
Notas e Negócios Dobrilovich afirma que essa foi uma das razões que levou a empresa a decidir por um ônibus articulado com transmissão automática Allison - o Mercedes-Benz com carroceria Metalpar e suspensão a ar, que pode transportar até 200 passageiros, com grande êxito. De acordo com o gerente de serviços, o ônibus automático com piso elevado “está funcionando muitíssimo bem, com excelente desempenho até o presente momento. A transmissão automática oferece vantagens significativas em relação à sua rival manual, especialmente na facilidade com que estes veículos podem ser manobrados e a baixíssima manutenção necessária. As pessoas tinham em mente que esse tipo de veículo consumiria mais combustível, mas na realidade o automático está consumindo o mesmo que o manual”, diz ele. Uma das principais vantagens do ônibus equipado com a transmissão Allison é a ausência dos problemas que normalmente estão associados às transmissões manuais como, por exemplo, o desgaste da embreagem. Outro benefício do modelo automático é a presença do retarder, o que significa maior vida útil para os freios do veículo. Dobrilovich explica que “os motoristas afirmam que para parar eles só têm de tocar o freio, e a transmissão automática auxilia na imobilidade do veículo. Como resultado prático, quase não existe necessidade de manutenção”, comenta ele.
Ônibus Marcopolo vence pelo design A Marcopolo recebeu, na Alemanha, o Prêmio iF Product Design Award 2014, na categoria Transportes, pelo desenvolvimento do ônibus Viale BRT, em cerimônia durante a semana de design de Munique. O Viale BRT foi concebido a partir de tendências mundiais em design para o transporte de massa e recebeu o reconhecimento por se destacar em critérios como grau de inovação, qualidade do design, escolha dos materiais, impacto ambiental, segurança e acessibilidade, entre outros. Para Petras Amaral, gerente corporativo de Design da Marcopolo, o prêmio demonstra a liderança mundial da fabricante brasileira no segmento de ônibus e reflete toda a dedicação dos colaboradores do Marcopolo Design Center para o desenvolvimento de um projeto. “Estou muito feliz por mais esta conquista. O Viale BRT é o modelo mais avançado já fabricado no Brasil e apresenta diversas inovações e soluções para a mobilidade urbana. Tem amplas áreas envidraçadas e é mais longo e mais alto que os ônibus convencionais, proporcionando visibilidade e conforto ao motorista e aos passageiros. Oferece sistema de arcondicionado integrado no teto, publicidade no interior e iluminação totalmente em LEDs”, explica o executivo. 34- BORRACHAAtual
Com desenho futurista, o Marcopolo Viale BRT atende a todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque de diversos países, podendo ser configurado para as necessidades específicas em números de passageiros e acessibilidade. O veículo também tem exclusivos conjuntos ópticos dianteiro e traseiro em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca. O iF Design Award 2014 contou com mais de 4.600 inscrições de 55 países e agracia anualmente aproximadamente 100 projetos em 17 categorias. Com o objetivo de reconhecer produtos inovadores e com ganhos reais para os consumidores, o iF Design confere um selo de qualidade para as empresas premiadas. Concedida desde 1953, a premiação é promovida e organizada pelo iF International Fórum Design (iF) e reconhece os principais projetos mundiais de produtos dos mais diversos setores.
Cresce venda de carros importados As 30 marcas de veículos e de comerciais leves associadas da ABEIVA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) mantiveram o ritmo de crescimento de vendas nos comparativos com os mesmos períodos do ano anterior, que tem sido registrado desde setembro de 2013. Em janeiro de 2014, as associadas da entidade emplacaram 9.396 veículos e comerciais leves, queda de 3,5% no comparativo com dezembro de 2013. “Em 2014 poderemos realmente comparar o desempenho das nossas associadas com o ano anterior, pois 2013 foi o primeiro ano completo de vendas das importadoras com o aumento dos 30 pontos do IPI, implementado pelo Programa InovarAuto. A comparação de 2013 com 2012 ficou distorcida, pois nos primeiros meses de 2012 muitas importadoras ainda possuíam estoque de veículos embarcados antes do aumento”, declara Flavio Padovan, presidente da ABEIVA. A soma de 9.536 veículos e comerciais leves das marcas associadas da ABEIVA em janeiro mantém a participação de mercado estável em 3,18% do total de emplacamentos realizados no País. O mercado total no Brasil em janeiro registrou 299.768 emplacamentos de veículos e comerciais leves, incluindo os veículos fabricados no Brasil, os importados pelas montadoras, que somam 54.453 unidades e os 9.536 importados pelas associadas da ABEIVA, além das 254 unidades trazidas de forma independente. No comparativo com janeiro de 2013, houve ligeiro crescimento de 1% do mercado total. No comparativo com o mês de dezembro de 2013, a queda dos emplacamentos foi de 10,8%.
Cummins promove Conferência de Engenharia A Cummins realizou entre os dias 21 e 24 de janeiro, no Auditório da Cummins Emission Solutions, em Guarulhos (SP), a sua primeira Conferência de Engenharia com o tema “Veja o futuro primeiro, chegue antes da concorrência”. O evento contou com a participação dos líderes de todas as Unidades de Negócios da empresa, incluindo a equipe técnica da América do Sul, e o vice-presidente da Cummins Inc. e presidente da Cummins América do Sul, Luis Afonso Pasquotto. De acordo com Fabrício Medeiros, gerente de Engenharia da Cummins Turbos Technologies, o evento teve como objetivo buscar mais sinergia nos negócios da América do Sul, integrar os times técnicos da Cummins e melhorar o entendimento dos negócios de cada região. “Tivemos a oportunidade de ampliar a visão sobre as demandas do negócio de cada região, entender melhor quais são as necessidades de nossos clientes em termos de suporte técnico para contribuirmos para o crescimento dos negócios e do desenvolvimento de cada região”, diz o gerente. A Conferência de Engenharia da Cummins contou com palestras, sessões técnicas e debates sobre temas relacionados a desenvolvimento técnico e excelência em suporte ao cliente.
Toyota tem novo presidente para o Brasil A Toyota do Brasil tem novo presidente. Koji Kondo, 50 anos, assumiu o principal posto da maior operação da Toyota Motor Corporation na América do Sul, trazendo na bagagem mais de 26 anos de experiência de atuação no Grupo. Ele se reportará a Steve St. Angelo, CEO da Toyota na América Latina e Caribe e Chairman da Toyota do Brasil. “Em linha com a Visão Global da Toyota Motor Corporation, tenho o compromisso de construir, junto do Koji Kondo, uma companhia pronta para o futuro, que terá autonomia para investir e crescer ainda mais no país”, disse St. Angelo. Kondo ocupa o posto deixado por Shunichi Nakanishi, que, após três anos à frente da Toyota do Brasil, retornou à matriz da empresa no Japão. Durante o seu mandato, Nakanishi comandou o início da operação da fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) e introduziu a montadora no mercado brasileiro de carros compactos, com o lançamento do Etios.
Koji Kondo é formado em Administração e Comércio pela Universidade Keio, em Tóquio (Japão). O novo presidente detém no currículo uma trajetória fortemente ligada à marca, tendo iniciado suas atividades na Toyota Motor Corporation em 1987. O novo chefe da Toyota do Brasil chegou ao país em maio de 2011 para atuar, primeiramente, como diretor de planejamento de produção e logística da unidade brasileira. Em 2013, Kondo ocupou o cargo de vice-presidente executivo na mesma função.
SKF anuncia contrato com a Hyundai A SKF foi selecionada pela Hyundai Motors como fornecedora de autopeças em um negócio avaliado em cerca de R$ 134,5 milhões. De acordo com os termos do contrato, a SKF fornecerá seu rolamento para suspensão MacPherson (MSBU). O produto equipará veículos Hyundai e Kia das marcas Ceed, Forte, Soul, i30, Sonata, K5, i40, Grandeur, K7, Santa Fe e Sorento. A expectativa é de que esse produto da SKF não tenha de ser substituído durante toda a vida útil dos veículos. “Estou muito satisfeito em ver a nossa parceria com a Hyundai se expandindo para aplicações de direção e suspensão com as nossas recém-lançadas soluções robustas. Nosso conhecimento em engenharia contribui para que nossos clientes aprimorem o desempenho de seus veículos. É gratificante ter esse reconhecimento por parte da Hyundai e a nossa expectativa é de que a nossa parceria cresça cada vez mais”, afirma Tryggve Sthen, presidente da SKF Automotive. A SKF iniciou a entrega dos MSBUs em 2013 a partir de sua fábrica em Busan, na Coreia.
Transportadores utilizam cartão do BNDES Uma das vantagens para quem reforma seus pneus na Rede Autorizada Vipal, empresa líder na América Latina e uma das mais importantes fabricantes mundiais de produtos para reforma de pneus, é o crédito, que dá fôlego financeiro a transportadores em seus negócios. Por isso, quanto mais facilidades o transportador tiver na hora de reformar seus pneus, segundo maior custo dentro de uma frota, maior a rentabilidade do seu negócio. BORRACHAAtual - 35
Notas e Negócios Foi isso que a Vipal constatou em 2013 com relação ao Cartão BNDES, serviço de crédito oferecido pela empresa através do Banco Nacional do Desenvolvimento. O crescimento deste serviço junto a clientes da Vipal foi de 9% em relação a 2012. O pagamento da Reforma de Pneus com o Cartão BNDES permite financiar a compra em até 48 vezes, com prestações fixas, crédito rotativo e taxa de juros atrativa. O reformador que oferece este serviço também tem como vantagem a segurança, uma vez que o financiamento é pré-aprovado pelo banco e não oferece riscos na operação. O cartão BNDES é um dos benefícios que o transportador pode obter reformando seus pneus em uma autorizada da Rede Vipal, que conta com 240 reformadores distribuídos em todas as regiões do Brasil. Bom exemplo são as bandas ECO, tecnologia exclusiva e pioneira da Vipal que, além de preservar o meio ambiente, têm menor resistência ao rolamento, gerando uma economia de até 10% no consumo de combustível. Importantes transportadoras do Brasil, como TW Transportes, Transportadora Dalçóquio, Transportadora Giomila, Ereno Dörr, Ludams e Transportes Boa Esperança já utilizam as bandas ECO em suas frotas, obtendo as vantagens que o produto oferece. É igualmente fundamental para o transportador a escolha de uma rede autorizada na hora de reformar, pois isso lhe dá a certeza de uma reforma de acordo com os padrões de qualidade exigidos no mercado. E a isso a Vipal também está atenta. Um fator importante para a escolha do reformador é verificar se este possui o registro do Inmetro referente à Portaria nº 444, indispensável para a atividade no segmento de reforma de pneus de carga. A Vipal possui a maior rede com reformadores registrados no Inmetro, além de constantemente orientar, capacitar e dar suporte técnico aos reformadores para sua obtenção. Portanto, escolher um reformador certificado é uma garantia de maior segurança e qualidade nos pneus do caminhão que irão rodar. Há ainda o RQG - Reforma Qualificada e Garantida - maior garantia do mercado para reforma de pneus, que abrange as 14 principais marcas de pneus do mercado, oferecendo garantia ao transportador até a terceira reforma, e que já reformou mais de 4 milhões de pneus.
Sika adquire Lwart Química O Grupo Sika, um dos maiores produtores globais de especialidades químicas para construção civil e indústria, através de sua subsidiária Sika Brasil, anunciou no início de fevereiro a aquisição de 100% do controle da Lwart Química, atuante no mercado brasileiro na fabricação e distribuição de produtos impermeabilizantes e asfaltos modificados, que pertencia ao Grupo Lwart.
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Com essa aquisição, a empresa reforça sua participação no segmento de impermeabilizantes asfálticos. “A empresa está empenhada na qualidade, serviço, segurança e cuidado ambiental e estamos confiantes de que esta compra irá abrir novas portas e permitir a expansão que talvez de outra forma não seria possível”, enfatizou José Soares, Gerente-geral da Sika Brasil. A Lwart Química, uma empresa fundada em 1997 e que está localizada em Lençóis Paulista, em São Paulo, atuava no mercado com duas marcas que agora pertencem à Sika: a Lwart Impermeabilizantes, voltada para o mercado técnico, e a Ciplak, com foco no varejo. A indústria permanecerá na cidade e investimentos futuros para modernizar e ampliar a sua capacidade de produção estão sendo planejados. Essa transação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que deve acontecer em março.
Biocombustíveis em pauta Especialistas estrangeiros e brasileiros vão debater em São Paulo os rumos dos biocombustíveis no Brasil e no mundo em um seminário internacional que reunirá empresários, governo e organizações não-governamentais e contará com organismos de peso, como a IEA (Agência Internacional de Energia), o Departamento de Agricultura dos EUA e a agência ambiental norte-americana. O fato de o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e o WPC (Conselho Mundial do Petróleo) terem decidido promover aqui, nos dias 17 e 18 de março, o Seminário Internacional de Biocombustíveis é um indicativo da importância do etanol na agenda econômica e dos desafios energéticos que o Brasil tem pela frente. Os biocombustíveis ocupam a terceira posição entre as energias renováveis no país, atrás da biomassa e hidrelétrica. O Brasil é também o segundo maior produtor mundial de biocombustíveis, atrás apenas dos EUA. Os dados são do World Energy Outlook 2013, relatório produzido pela IEA (Agência Internacional de Energia), que participará do evento. Para ter uma ideia do potencial do mercado brasileiro quando o assunto é biocombustível, 90% dos carros produzidos em nossas fronteiras possuem motor abastecido a etanol e gasolina. E cerca de 40% da frota circulante 32 milhões - já roda com motores flex, segundo dados do Sindipeças. A produção de biocombustíveis X alimentos, o etanol de segunda geração e a energia elétrica a partir do bagaço da cana serão outros temas em discussão no evento. Pelo menos dez nomes internacionais, de países como Estados Unidos, Eslováquia, e Argentina estarão no Seminário.
Os principais empresários e especialistas do segmento de biocombustível no Brasil e no exterior também compõem as mesas de discussão.
unidades no estado de São Paulo, localizadas nos bairros da Saúde, Lapa e na cidade de Santo André. Atualmente, todas as lojas são operadas diretamente pela companhia.
Entre os especialistas estrangeiros que virão, estão:
“A expansão do nosso portfólio de serviços vem acompanhada do nosso conhecimento e experiência como a maior fabricante de pneus do mundo. Apostamos muito nesse projeto, uma vez que ele é totalmente diferente do que existe hoje no Brasil, e acreditamos que no futuro a companhia estará entre os maiores players do mercado”, define o executivo.
- IEA (Agência Internacional de Energia) – Antoine Halff, chefe da Divisão de Indústria do Petróleo e Mercados - Departamento de Agricultura dos EUA – Fahran Robb, Divisão de Análises de Políticas Globais - Agência de Proteção Ambiental norte-americana Christopher Godlove, Divisão de Mudanças Climáticas
Bridgestone CarClub Firestone
O CarClub Firestone do Brooklin conta com 470m2 e funcionará na Avenida Padre Antônio José dos Santos, 700 – esquina com Rua Nova Orleans, entre as Avenidas Engº. Luís Carlos Berrini e Santo Amaro – Brooklin Novo, no horário de 8h às 18h, de segunda a sábado.
A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo, inaugurou sua quarta “loja de fábrica” - CarClub Firestone - no Brasil. Idealizado com base no Firestone Complete Auto Care, modelo de negócio da Bridgestone amplamente difundido nos Estados Unidos, a loja prestará uma ampla gama de serviços para carros de passeio e caminhonetes. Entre eles estão: balanceamento, alinhamento, suspensão, injeção eletrônica, baterias, troca de óleo, limpeza de ar condicionado, sistema de freios, reparos elétricos, refrigeração e mecânica leve. Além disso, a unidade também será uma plataforma para que a rede oficial de revendedores da empresa possa obter conhecimento, aprimorar técnicas, trocar experiências, participar de treinamentos e melhorar a performance de suas lojas. De acordo com Alexandre Lopes, diretor de Vendas e Marketing da Bridgestone do Brasil, o diferencial da CarClub Firestone é a infraestrutura oferecida e o relacionamento diferenciado com o cliente. “As oficinas estão equipadas com acompanhamento via webcam, contam com internet wi-fi grátis, espaço kids e sistema leva-e-traz. A alta tecnologia se faz presente por meio de equipamentos de última geração, como rampa de alinhamento 3D e balanceadora digital. O atendimento ao cliente é feito por meio de consultores em mecânica e engenharia automotiva e não por equipe de vendedores. Desta forma, elimina-se o apelo comercial, o que resulta em maior confiança por parte dos clientes”, explica. Completando o leque de opções oferecidas, a loja de fábrica CarClub Firestone conta com algumas vantagens exclusivas, como desconto para aposentados e estudantes e 50% de desconto no pagamento caso o serviço não seja entregue dentro do prazo. Além desta nova loja, a empresa conta com outras três
Chem-Trend tem soluções inovadoras para calçados A Chem-Trend, líder mundial em agentes desmoldantes, apresentará sua linha de soluções para a indústria calçadista na FIMEC 2014, a Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. Este é um dos principais eventos do setor coureiro-calçadista e está marcado para ocorrer de 18 a 21 de março, em Novo Hamburgo (RS). Os visitantes do evento poderão conhecer as linhas de agentes desmoldantes, produtos para limpeza e preparação de moldes para poliuretano, borracha, EVA e termoplásticos, BORRACHAAtual - 37
Notas e Negócios materiais utilizados na produção de solados de calçados. “Desenvolvemos soluções especiais para os nossos clientes deste importante segmento que é a indústria calçadista. Oferecemos produtos de alta tecnologia para tornar mais ágeis e melhores os processos de manufatura à medida que facilitam a retirada das peças dos seus respectivos moldes. A participação na FIMEC é importante para expor as nossas soluções e estreitar o relacionamento com os nossos clientes”, comenta o gerente de vendas, Marcos Rufato.
complicados ou mesmo perigosos. Ao final, perde-se tempo e a peça pode acabar danificada.
Soluções que geram peças melhores e com maior produtividade Em seu portfólio de soluções, a Chem-Trend oferece agentes desmoldantes sem silicone para o mercado de calçados de segurança. Além de promover acabamento fosco ou brilhante, esta tecnologia busca atender as necessidades de adesão e acabamento hoje requisitadas pelos transformadores.
Além de aplicar qualquer correia elástica, o novo instalador conta com travas que o mantém na posição exata durante a montagem. Dessa forma, as trocas são sempre perfeitas e acabam os problemas do dispositivo escapar ou ser arremessado contra o reparador. A oficina e o cliente ganham em agilidade e qualidade do serviço.
Na área de palmilhas, os agentes desmoldantes base água da Chem-Trend contribuem para tornar o processo de fabricação mais ágil à medida que demanda aplicação de menor quantidade do produto. Trata-se de uma solução menos agressiva à saúde dos operadores e ao meio ambiente, comparando-a com outros normalmente utilizados. Além de soluções bem-sucedidas para desmoldagem de solados em borracha e EVA, outro destaque da empresa para o setor calçadista é o desenvolvimento de agentes de purga da linha Lusin® para solados em termoplásticos, com destaque para TPU. Este produto promove uma maior agilidade no processo de produção com significativa redução de custos, uma vez que permite aos moldadores uma rápida mudança de cor nas resinas sem qualquer tipo de abrasão nos componentes do sistema. “Os agentes de purga da Chem-Trend possibilitam a geração de peças de melhor qualidade com redução de ciclos de máquinas, dando maior produtividade nas mais variadas condições de processos, a fim de manter as máquinas em perfeito estado de funcionamento”, explica o gerente de vendas, Joacilo Luz. Além de agentes desmoldantes e agentes de purga para processos de produção de solados em poliuretano, principalmente os de calçados de segurança, palmilhas e moda masculina e feminina, a Chem-Trend também dispõe ao mercado outros auxiliares de processo, como limpadores de cabeçote de injeção e limpadores de moldes.
Gates e as correias elásticas . Tecnologia relativamente nova entre os veículos nacionais, a correia elástica ainda causa alguns transtornos quando precisa ser substituída. O procedimento exige um aplicador especial e os modelos disponíveis são, em sua maioria, 38- BORRACHAAtual
Um dos principais fabricantes de correias, tensionadores e mangueiras do mundo, a Gates mobilizou suas equipes no Brasil para solucionar a questão. Após uma série de visitas e testes em oficinas, foi desenvolvida uma ferramenta inédita. Universal e fácil de usar, está presente em todas as caixas da linha Micro-V Stretch Fit.
“Em complemento às instruções da embalagem, os profissionais podem contar com vídeos técnicos, diagramas de montagem e catálogos eletrônicos enfocando nossas correias elásticas para automóveis e comerciais leves. Tudo está disponível no site www.gatesbrasil.com.br”, ressalta Marcos Camargo, técnico de produtos da Gates. A linha Micro-V Stretch Fit também marca a estreia da reformulação visual da marca no Brasil. Além do design renovado, alinhado aos padrões mundiais da empresa, as caixas dos produtos terão mais informações relevantes e tecnologias atuais, como os códigos QR para o acesso de conteúdos direto no celular ou tablet. “Ao longo do ano, pretendemos trazer muitas outras boas notícias para o mercado automotivo. Estamos trabalhando com todos os setores da reposição para solidificar a nova imagem da Gates: diferenciada e inovadora. Seremos uma referência desde as embalagens até a garantia”, antecipa o gerente de marketing Fabio Murta.
Sobratema organiza missão empresarial Entre 4 e 8 de março, em Las Vegas, nos Estados Unidos, será realizada uma nova edição da ConexpoCon/AGG, uma das principais feiras de equipamentos para a construção no mundo. A Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração está organizando uma missão empresarial para o evento, com intuito de levar os empresários brasileiros a conhecer os lançamentos preparados pelos fabricantes e oferecer uma oportunidade para ampliar o relacionamento com companhias internacionais e profissionais de outros países. A Conexpo-Con/AGG deve contar com a participação de 2.400 expositores, de diversos segmentos da construção,
incluindo terraplenagem, concreto, asfalto, movimentação de carga, mineração e agregado, em um espaço de mais de 210.000 metros quadrados. A estimativa é que mais de 125 mil pessoas, entre engenheiros e profissionais de construtoras, dealers, distribuidoras, prestadores de serviço, fabricantes e representantes de instâncias governamentais, passem pela feira. Além de coordenar a missão empresarial, a Sobratema participará também com um estande (Grand Lobby / Nº 20073), onde divulgará suas três feiras, com ênfase na M&T Expo – 9ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e 7ª Feira Internacional de Equipamentos para Mineração - a ser realizada em junho de 2015 e que é considerado o maior evento da América Latina voltado para esse segmento. Neste ano, a Sobratema organiza e promove a M&T Peças e Serviços – 2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração, que acontecerá entre 3 e 6 de junho deste ano, no Imigrantes Exhibition & Convention Center (SP), e destacará as novidades nas áreas de pós-venda e gestão de equipamentos.
Reposição aumenta produção de pneus “No primeiro mês do ano o setor de reposição respondeu por 56,0% das vendas de pneus das associadas à ANIP, uma porcentagem bem maior do que nos anos anteriores, quando raramente atingiu 50% do total”, comenta Alberto Mayer, presidente executivo da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. Ele explica que, além da redução de 11,5% nas vendas às montadoras (equipamento original) e de 4,2% nas exportações, esse crescimento porcentual da reposição também parece indicar maior atenção do usuário com a segurança, antecipando a substituição de pneus em más condições. “Se confirmada essa tendência, trata-se de um fato auspicioso, pois ainda é muito comum ver veículos trafegando com pneus que já deveriam ter sido substituídos, criando riscos de acidentes”, diz Mayer.
afetada pelo chamado custo Brasil, vamos poder ver uma nova fase de investimentos no setor”, acrescenta Mayer.
Reômetros e Viscosímetros chegam ao Brasil A Ektron Tek, empresa localizada em Taichung – Taiwan, chega ao Brasil através da Thermochem/Simbras trazendo todo seu portfólio de equipamentos para caracterização de polímeros e testes em peças de borracha. A Ektron Tek fabrica e desenvolve a tecnologia dos seus equipamentos. É uma das maiores fabricantes mundiais de reômetros, viscosímetros, plunger test, tensômetros, simuladores de vibração, abrasímetros e analisadores de mistura (mixing grinders). Sua planta de Taiwan possui equipamentos de última geração e de altíssima tecnologia os quais fabricam as peças componentes de cada instrumento, o que resulta na industrialização de equipamentos de excepcional precisão, com melhores resultados de repetibilidade e reprodutibilidade comparáveis aos tradicionais equipamentos oferecidos no mercado. A qualidade e confiabilidade dos equipamentos da Eketron Tek são atestados pelas indústrias de pneus e fabricantes de artefatos de borracha no mundo, que possuem os equipamentos da empresa homologados e instalados em seus laboratórios. Consultas pelo telefone 55 (11) 4124-6316 e 55 (48) 3223-0134
A partir de janeiro a ANIP passou a contar com mais uma associada, a Sumitomo, que inaugurou sua fábrica no Paraná no último trimestre de 2013 e já faz parte dos números de janeiro da entidade. “Quando se instala um fabricante deste porte no País, é uma indicação clara de que temos um mercado em crescimento. A elevação da renda média nacional e a expansão da produção automobilística permitem a instalação de novas fábricas e de mais fabricantes”, explica o presidente da ANIP, Alberto Mayer. Ele lembra que as exportações já foram substancialmente maiores e que em 2013 os pneus importados responderam por 39% do consumo aparente. “Se conseguirmos melhorar a competitividade da indústria local, que hoje é bastante BORRACHAAtual - 39
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15º CONGRESSO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA BORRACHA ABTB
CONHECER PARA TRANSFORMAR As exigências às quais são submetidos os artefatos de borracha aumentam a cada ano, requerendo dos Técnicos e Especialistas na Tecnologia da Borracha um conhecimento abrangente e ao mesmo tempo profundo e especializado, a fim de atender no menor tempo possível as restritivas especificações e requisitos de uso. Dentro deste contexto, onde buscar conhecimentos sobre matérias-primas e componentes, máquinas e equipamentos, instrumentação e métodos para controle da qualidade, produtos acabados e aplicações, elastômeros termoplásticos e reciclagem? Em sua 15ª edição e com o tema “Conhecer para Transformar”, o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha oportuniza aos profissionais do setor a ampliação dos conhecimentos e da rede de contatos, de forma intensiva, qualificada e com custos compatíveis aos orçamentos das organizações brasileiras e sem a necessidade de ausência prolongada da empresa para a participação em eventos no exterior. O evento, reconhecido como principal encontro técnico dos profissionais do setor, apresenta este ano algumas novidades na sua formatação, a começar pelo Comitê Técnico e Comissão Julgadora que, adicionalmente aos profissionais experientes da indústria da borracha, conta com Professores, Mestres, Doutores e Pesquisadores, visando integrar indústria e universidade e avaliar os trabalhos técnicos sob diferentes pontos de vista. Outra novidade é a participação de palestrantes convidados de renome internacional, como o Dr. Robert Schuster (LANXESS, Ex-DIK - Alemanha), Dr. Ulrich Giese (Managing Director of DIK-Alemanha), Dr. Dariusz Bielinski (Lodz University of Technology-Polônia), Dr. Argemiro Costa (Gerente P&D Pirelli Pneus-Brasil). Além desses nomes, outros de grande importância e 40- BORRACHAAtual
conhecimento enviaram os seus trabalhos para a avaliação da Comissão Julgadora, num total de 65 trabalhos do Brasil e do exterior, dos quais apenas 32 serão selecionados para a apresentação no Congresso. Aos tradicionais critérios de seleção dos trabalhos, os quais contemplam a Utilização Prática do Assunto, o Carácter Inovador, o Interesse para Comunidade e a Qualidade Acadêmica, foi acrescido o novo critério de Diversidade de Temas de forma a evitar a apresentação de várias palestras sobre um mesmo assunto. Os estudantes universitários participarão pela segunda vez de forma ativa no Congresso, através do Espaço Acadêmico destinado à apresentação de trabalhos de alunos bolsistas de Mestrado e Doutorado e pesquisadores oriundos de diversas universidades brasileiras. Serão doze trabalhos expostos em painéis durante todo período em que ocorrer o Congresso, permitindo uma interação dos estudantes com o ambiente industrial. O 15º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha é uma realização da ABTB - Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha - com patrocínio da Rhodia/ Solvay, Nitriflex, Adytia Birla Carbon, Auriquimica, Proquimil, Unique, Vipal, LANXESS, Triaac Sul, Cabot, Arkema, Lord; apoio de mídia da Revista Borracha Atual e apoio institucional do Sinborsul e SLTC. O evento acontecerá nos dias 23 e 24 de abril, na Expo Center Norte em São Paulo, paralelamente à Expobor, Pneu Show Recaufair e Encontro Nacional da Borracha Natural, com tradução simultânea para o Português e Inglês. As informações sobre as inscrições para o 15º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha estão disponíveis no hotsite www.congressoabtb.com.br ou através dos telefones (11)5589-8713 ou (51)3589-6673.
BORRACHAAtual - 41
ABTB
12 de Janeiro/2014
14 de Janeiro/2014
Posse da Diretoria Executiva
Posse da Gerência Regional Sul
Gestão 2014/2016
ABTB Gestão 2014/2016
Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 04/11/2013
Aos nove dias do mês de dezembro de 2013, seguindo o rito estatutário e o edital de convocação, realizou-se Assembleia Geral Ordinária para receber as inscrições de chapas e consequente realização da eleição, resultando eleita a chapa “UNIDOS POR UMA ABTB MELHOR”, assim constituída: Presidente: Henrique de Oliveira Brito Vice-Presidente: Fernando Genova Diretor Tesoureiro: Lucas Leonardo Suplente: Eduardo Clauson
Gerente Executivo Regional Sul – Viviane Lovison Gerente Administrativo Regional Sul – Andre Mautone Gerente Cultural Regional Sul – Jorge Battastini
Todos os eleitos estão cientes de que o cargo que aceitaram exercer, sem remuneração, tem como prioridade e missão, promover o progresso e a divulgação dos conhecimentos de tecnologia da borracha, por meio de reuniões de estudo, pesquisas, cursos, seminários, congressos, feiras, publicações, e demais meios eficientes de disseminação, no país e no exterior; manter intercâmbio com técnicos, associações técnicas, empresas, universidades e centros de pesquisas, brasileiros ou estrangeiros, que também se dedicam ao setor da borracha.
Diretor Secretário: Cleber Fernandes Suplente: Edgar Citrinite Funcionárias da ABTB: Giselle Margonar e Nubia Fernanda. Diretor Cultural: Antonio Roberto Dematte Suplente: Miguel Fernando Rovesta
42- BORRACHAAtual
BORRACHAAtual - 43
Matéria Técnica
PROCESSAMENTO DE BORRACHAS EM MISTURADORES INTERNOS Tecnologia de processamento - Parte 2
Autor: Luis Tormento
Como vimos na edição anterior (edição 109) a preparação
Misturador interno e seus principais componentes:
de um composto de borracha baseia-se em três operações, que podem ser simultâneas ou sucessivas: incorporação,
Um misturador interno consiste de uma câmara fechada
dispersão e homogeneização.
na qual operam dois rotores elétricos. O funil no topo da máquina recebe os ingredientes, enquanto
Foi descrito o processo mais antigo de mistura e
a porta de descarga permite que o composto acabado seja
incorporação de cargas. Agora nesse artigo descreveremos
despejado em um moinho para um processamento adicional.
o processamento por misturadores internos, cuja marca
Um pilão hidráulico aplica uma pressão na parte superior
mais conhecida e sinônimo para esses equipamentos é
do composto de borracha durante a operação de mistura.
“Banbury”, da empresa Farrel.
Os dois rotores, girando em direções opostas, aplicam forças de cisalhamento na borracha, entre as extremidades
Descrição das Máquinas
e o corpo do misturador. Esta é a área onde acontece a maior parte da mistura. Água ou vapor circula através dos rotores côncavos e o corpo do misturador ajuda a controlar a temperatura da mistura. Os primeiros misturadores internos para preparar compostos de borracha foram desenhados por Fernley H. Banbury em 1916, e de tão populares que se tornaram utilizam seu nome até hoje.
MISTURADOR INTERNO Várias empresas manufaturam misturadores internos. Embora haja significantes diferenças nos projetos, todas as máquinas operam sob o mesmo princípio de mistura, expondo o elastômero e outros ingredientes a altas forças de cisalhamento, produzindo um composto misturado homogeneamente. Acima esquematizamos uma seção de
Tipos de misturadores internos
corte transversal de um misturador interno, mostrando
• Os de rotores tangenciais
seus principais componentes.
• Os de rotores interpenetrantes
44- BORRACHAAtual
Os primeiros são os mais difundidos e foram originalmente
Um peso de composto inferior ao ótimo não preenche
desenhados por Banbury: cada rotor tem duas ou quatro
suficientemente a câmara e não ocorre adequada
aletas que não se tocam e os rotores podem girar em
mastigação. Por outro lado, o preenchimento exagerado
diferentes velocidades (relação comum de 1,1: 1). Grande
da câmara gera calor excessivo e péssima dispersão dos
parte do processo de mistura e incorporação é realizado
ingredientes no composto.
na zona central, entre os rotores, e os maiores esforços
A ordem de adição dos ingredientes é, em linha geral,
de cisalhamento são produzidos pela ação da aleta
parecida com aquela utilizada nos misturadores de
sobre a parede da câmara. A forma da aleta produz um
cilindros, mas a adição é feita em menor número de vezes,
deslocamento do composto, do centro para as paredes e
dependendo do número de ingredientes do composto.
vice-versa, assegurando a homogeneidade da mistura.
Em compostos com grande quantidade de carga é
Os misturadores de rotores interpenetrantes (também
recomendável utilizar o chamado método upside-down ou
chamados Intermix) possuem espirais nos rotores que
método invertido, que consiste em carregar o misturador
penetram nas regiões em desnível do outro rotor. Os
com cargas e demais ingredientes em pó (exceto o agente
rotores giram em idênticas velocidades, e a diferença
vulcanizante), juntamente com os plastificantes líquidos;
dos diâmetros nas diferentes zonas cria velocidades
tudo é amassado por alguns segundos e a borracha é
tangenciais, e com elas um efeito de fricção. O processo de
carregada; às vezes carrega-se a borracha e todas as
mistura e dispersão ocorre entre os rotores e, como no caso
cargas ao mesmo tempo.
anterior, o desenho em espiral assegura o deslocamento longitudinal para produzir a homogeneização.
Para ajustar o ciclo de mistura de um composto não
Os atuais equipamentos possuem velocidades reguláveis,
ensaiado, devemos utilizar os chamados gráficos de
permitindo assim utilizar o equipamento para preparar
potência para determinar o tempo ótimo de mistura. Ao
masterbatches, plastificar borracha natural ou acelerar os
carregar a borracha e à medida que vamos adicionando
compostos. Esses diferentes processos são controlados
cargas, produzimos um aumento de potência consumida,
pela velocidade dos rotores nos processos de preparação
que se estabiliza ao final do processo de mistura. O
de masterbatches, onde não se adicionam aceleradores,
processo de mistura é baseado neste parâmetro, ou seja,
ou no processo de plastificação de NR, onde utilizamos
primeira fase, mastigação da borracha até a estabilização
velocidades elevadas e menor tempo de mistura com
da potência consumida; segunda fase, incorporação de
maior aporte de energia; ao contrário, quando vamos
agentes de proteção, ZnO, ácido esteárico etc. Em seguida,
acelerar um composto, utilizamos velocidades reduzidas e
adiciona-se parte da carga, espera-se a estabilização,
temperaturas mais baixas.
adicionam-se mais cargas e espera-se novamente a estabilização; adicionam-se os plastificantes e espera-
Preparação de compostos em misturadores internos
se a estabilização; segue-se esta etapa até a incorporação total de todos os ingredientes. Descarrega-se e faz-se
Para cada tipo de misturador interno e para cada tipo de
a aceleração em cilindros misturadores, ou deixa-se o
composto existe um peso ótimo para cada batch, que é
composto descansar, para acelerá-lo em uma segunda fase.
o resultado do cálculo da capacidade útil da câmara (m3) pelo peso específico do composto (kg/m3) e pelo fator de
Ao terminar o processo de mistura, ensaiamos o composto
carregamento. O fator de carregamento varia em função
quanto ao grau de dispersão, viscosidade e características
do tipo de composto. Por exemplo, para compostos de
mecânicas de uma amostra vulcanizada; em função destes
borracha natural ou SBR, utilizamos o fator de 0,70, 075-
resultados faremos o ajuste na fórmula, para o tamanho
0,80 para compostos macios, ou 0,65 para compostos
e tempo de mistura até a obtenção de uma qualidade
duros.
estéreo-
satisfatória. Estabelecido o tamanho do composto e
específicas podemos aumentar o fator de carregamento
Em
algumas
borrachas
sintéticas
os tempos de mistura, preparamos as instruções de
em 10 %. Maiores detalhes estão descritos no capítulo
processamento para a repetibilidade e reprodutibilidade
correspondente ao tipo de borracha.
do processo. BORRACHAAtual - 45
Matéria Técnica Misturadores internos - padrão Capacidade (kg) (φ = 1,0)
Motor (H.P)
Capacidade (kg) (φ = 1,0)
Motor (H.P)
0,30
7,5
80,00
235-940
0,41
7,5
90,00
220-895
1,00
0-25
105,00
280-1110
1,20
8,5-25
112,00
335-1340
1,57
8,5-25
120,00
200-400
1,70
17
130,00
250-500
3,00
0-60
158,00
450-1810
3,20
15-30
160,00
250-1800
3,80
30
170,00
300-600
4,32
15-30
182,00
250-500
7,20
44
185,00
540-2160
Comparação entre misturadores
superfície de contato com os compostos, permite controlar melhor a temperatura do composto; esta circunstância permite
Na comparação entre os misturadores de cilindros e os internos,
que preparemos compostos em uma única etapa, quando nos
a conclusão é favorável a estes últimos, que apresentam as
misturadores de rotores tangenciais seriam necessárias duas
seguintes vantagens:
etapas. Em operações em que a temperatura crítica é menor,
• Seu rendimento energético é maior, por exemplo, em um
por exemplo, na plastificação de borracha natural em presença
composto onde gastamos uma potência de 15-235 GJ/m ,
de peptizantes, a mastigação é mais intensa nos misturadores
com um misturador de cilindros; nos misturados internos o
de rotores tangenciais, permitindo ciclos menores. O fator de
consumo de potencia é somente de 3-4 GJ/m .
enchimento ótimo é maior nos misturadores de toro tangencial,
• Os tempos de preparação dos compostos são cerca de dez
que significa maior capacidade de produção por ciclo.
3
3
vezes menores, o que significa maior capacidade de produção. • Permitem maior automatização, e no caso de controle
Peso específico de um composto
manual, a intervenção do operário é mais simples, reduzindo a possibilidade de erros e melhora da uniformidade do composto.
O peso específico é um item fundamental para calcular o
• Com o uso de registros gráficos é possível o controle
fator de carregamento em um misturador interno, para
posterior do processo e detecção de qualquer anomalia.
preenchimento de moldes com menor geração de rebarbas e
• Com uma mesma capacidade de produção utiliza-se menos
para fins de levantamento de custos.
mão de obra, menor espaço de instalação e menor investimento.
Quando conhecemos o composto e ele está disponível na planta,
• Possibilidade de controlar e eliminar mais facilmente o pó
utilizamos a simples medição de sua densidade por deslocamento
suspenso no ambiente, permitindo ter valores inferiores aos
hidrostático; mas, quando estamos desenvolvendo um composto,
limites estabelecidos por lei.
é necessário calcular a densidade específica estimada. Para determinar o peso específico de um composto, devemos
Entre os misturadores internos e dentro dos rotores
utilizar alguns valores empíricos e um simples cálculo para
tangenciais, os rotores de quatro aletas garantem um aporte
determinar o peso de cada componente no volume total
mais rápido e intenso de energia ao composto, e maior
de um composto ou fórmula. Isto é feito simplesmente
elevação da temperatura em relação ao de duas aletas. Quanto
dividindo o peso do produto no composto por sua densidade,
à comparação entre misturadores de rotores tangenciais e
obtendo assim, o seu volume na formulação; a somatória dos
interpenetrantes: nos interpenetrantes o aporte de energia ao
pesos dividida pela somatória dos volumes nos dará o peso
composto é gradual e menos intenso; isto, acrescido da maior
específico; veja o exemplo a seguir, retirado do Compounders
eficácia do seu sistema de refrigeração, devido à sua maior
Pocket Book da empresa Solutia (ex-Flexsys).
46- BORRACHAAtual
Peso (kg)
Densidade
Volume (L)
100 5 2 45 2 0,6 2,5 157,1
0,92 5,57 0,85 1,85 1,10 1,28 2,0
108,696 0,898 2,353 24,324 1,818 0,469 1,250 139,808
Borracha Óxido de zinco Ácido esteárico Negro de fumo Flectol TMQ Santocure TBBS Enxofre Densidade do composto = 157,1/139,808 = 1,124
Ótimas tabelas de peso específico de vários componentes
3. Problemas relacionados ao uso dos equipamentos:
podem ser vistas no Compounders Pocket Book da empresa
• Controle ineficiente da temperatura do misturador;
Solutia (ex-Flexsys) e na literatura da Struktol.
insuficiente pressão do pilão • Excessivo desgaste nas partes blindadas da câmara de mistura
Orientações
• Controle ineficiente da temperatura do rolo do moinho laminador
1. Problemas que ocorrem no procedimento de Mistura: • Tempo insuficiente de mistura
• Mau funcionamento do misturador suspenso no moinho laminador
• Temperatura de descarga muito baixa ou muito alta • Adição simultânea de materiais ácidos e básicos (tais como ácido esteárico e retardadores, junto com óxido de zinco e magnésio)
4. Projeto do Composto: • Uso de elastômeros com diferenças consideráveis na viscosidade Mooney
• Quebra insuficiente dos elastômeros
• Uso de plastificantes incompatíveis com os elastômeros
• Ordem de adição imprópria dos ingredientes
• Muitos ingredientes na forma peletizada dura
• Cargas adicionadas colocadas tarde demais
• Quantidade muito grande de cargas
no ciclo de mistura • Adição simultânea de negro de fumo de partículas pequenas e resinas ou óleos viscosos • Tempo insuficiente para a dispersão de óxidos metálicos
de partículas pequenas • Uso de resinas com ponto de fusão excessivamente alto • Plastificantes líquidos insuficientes • Carregamento excessivo de cargas e plastificantes
• Adição de plastificantes líquidos após o composto ter começado a se desintegrar • Tamanho do lote muito grande ou muito pequeno
5. Possíveis causas da pré-vulcanização: • Resfriamento insuficiente do misturador • Sistema de cura agindo rápido demais
2. Problemas que ocorrem na forma de trabalho:
• Temperatura de descarga alta demais
• Falha do trabalhador ao seguir o procedimento
• Adição do acelerador no misturador no tempo errado
de mistura estabelecido • Falta de atenção aos materiais secos e oleosos aderidos ao pilão e laterais do funil
• Fraca dispersão dos aceleradores e/ou agentes de vulcanização • Aderência de resinas nos rotores
• Uso de velocidade incorreta
• Ausência de retardadores
• Remoção prematura do composto do moinho laminador
• Pesagem incorreta dos ingredientes
• Falha no uso do homogeneizador sobre
• Uso de rotor com velocidade muito alta
o moinho laminador
• Temperaturas de carregamento iniciais muito altas BORRACHAAtual - 47
Matéria Técnica • Quantidade muito grande de cargas de partículas pequenas
• Diferenças lote a lote dos ingredientes do composto
• Plastificantes líquidos insuficientes
• Uso de ingredientes substitutos
• Empilhamento do composto enquanto ainda
• Variação no tempo de descarga e/ou temperatura
está quente e úmido
• Diferentes formas de manuseio dos compostos no moinho laminador, por diferentes operadores
6. Causas comuns de contaminação:
• Variação no tempo de mistura cruzada
• Contaminação física de elastômeros e outros produtos
• Diferente nível de dispersão
por poeira, grãos e outros materiais • Contaminação química de butil e EPDM por outros
9. Armazenamento / Pesagem/ Dicas de Mistura:
elastômeros, como borracha natural e nitrílica
• Usar escalas de capacidade apropriadas; evitar a pesagem em duas etapas
• Uso indiscriminado da mesma espátula para diferentes ingredientes • Uso de ingredientes errados
• Manter a área de pesagem limpa • Fazer o inventário das matérias-primas por função; por exemplo, aceleradores com aceleradores,
• Vazamento de óleo no misturador em virtude
ativadores com ativadores.
de problema na vedação • Sobra de ingredientes nos recipientes previamente usados
• Pesar líquidos em sacos de polietileno de baixo ponto de fusão, que podem ser colocados diretamente no
• Compostos residuais aderidos ao rotor,
misturador. Isto não pode ser feito no moinho misturador
porta de descarga, funil ou pilão • Compostos residuais aderidos à calha de descarga,
• Pesar ingredientes que são usados em pequena quantidade, como os aceleradores, em copos pequenos
recipientes e guias
de papel ou outros recipientes pequenos
• Resíduo de poeira nos anéis • Geralmente ausência de limpeza na área
• Pesar ingredientes que são usados em grandes quantidades, como as cargas, em sacos plásticos
ao redor do misturador e do moinho laminador
• Cortar os elastômeros em pedaços pequenos para uma
7. Possíveis causas da má processabilidade no moinho laminador:
fácil adição ao misturador
• Falha nas temperaturas especificadas no rolo do moinho
• Armazenar todos os ingredientes em área resfriada,
• Controle ineficiente das temperaturas do rolo do moinho
e razão de fricção e velocidade • Viscosidade Mooney do composto baixa demais
seca, longe da luz solar, fluorescente ou lâmpadas a vapor
• Manter os recipientes rigorosamente fechados • Etiquetar cuidadosamente os recipientes armazenados
• Excessiva quantidade de agentes de pegajosidade • Carregamento de cargas pegajosas alto demais
10. Cálculo do tamanho do lote:
• Quantidade muito alta de plastificantes viscosos
• O peso total do lote de um composto, em gramas, é
• Falta de auxiliares de processo apropriados na formulação
determinado pela multiplicação do volume do misturador
• Carregamento excessivo ou insuficiente
interno da câmera de mistura pela densidade do composto
• Escolha errada da viscosidade do elastômero
Para determinar o tamanho do lote, é necessário
• Fraca dispersão
primeiramente calcular a densidade do composto.
• Composto propenso à pré-vulcanização • Composto deixado no moinho por tempo demais.
Bibliografia 8. Causas comuns na variação lote-a-lote: • Variação na temperatura de carregamento inicial • Variação na fluidez e/ou temperatura da água de resfriamento • Variação na pressão do pilão • Erros na pesagem dos ingredientes 48- BORRACHAAtual
1. Rubber Technology, 2nd edition, M. Morton, Van Nostrand Reinhold 2. Polímeros Orgânicos, Turney Alfrey e Edward F. Gurnee, Editora Edgard Blücher 3. Rubber Technology Handbook, Werner Hofmann, Hanser Publishers.
BORRACHAAtual - 49
Frases & Frases
“A alegria é para o corpo humano o mesmo que o sol é para as plantas.” Jean Baptiste Massillon
“O artista é um mentiroso profissional.” Oscar Wilde
“Nāo tenha dúvida: o acaso pode te destruir uma perna e, com ela, teu caráter.” Millôr Fernandes
“A arte nāo é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para moldá-lo.” Vladimir Maiakovski
“Quando evitamos as ocasiões, removemos as tentações.” Mariano da Fonseca
“Para alguns homens as ilusões sobre as coisas que lhes interessam sāo tāo necessárias quanto a vida.” Nicolas-Sebastian Chamfort
50- BORRACHAAtual
“Quem quer vencer um obstáculo deve armar-se da força do leão e da prudência da serpente.” Píndaro
“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.” André Maurois
“É preciso conhecer-se a si mesmo; ainda que isso nāo sirva para achar a verdade, serve pelo menos para regular a própria vida.” Laise Pascal
“Poesia é como areia - só merece atençāo quando é muita; exemplo: praia e deserto.” Antônio Maria
“Realização é saber o momento certo de parar de subir a montanha e admirar a vista. Afinal, o topo pode estar cheio de nuvens que encobrem o horizonte.” Tony Flags
Classificados
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BORRACHAAtual - 53
2014
MARÇO • Injeção de Compostos de Borracha 05.03.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; ou Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 • Curso Eletrônica Embarcada de Sistemas Automotivos e Sistemas – SAE Brasil / São Paulo-SP 06.03 a 10.04.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx • Rubber Division, ACS Primavera 185 Reunião Técnica – LOUISVILLE / KY 24 a 26.03.2014 – Informações: www.rubber.org; Tel: 330.972.7978; lmcclure@rubber.org • Curso Vibrações e Ruídos Veiculares – SAE Brasil / São Paulo-SP 26.03 e 27.03.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx • Curso Veículos Elétricos e Híbridos – SAE Brasil / São Paulo-SP 28.03 e 29.03.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx ABRIL Curso Modular SAE BRASIL em Dinâmica Veicular – SAE Brasil / São Paulo-SP 03.04 a 14.11.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx • Curso Dinâmica Básica de Veículos – SAE Brasil / São Paulo-SP 03.04.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx • Curso Avaliação do Ciclo de Vida do Produto – SAE Brasil / São Paulo-SP 08 e 09.04.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx • Curso Prático de Mistura 09.04.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 • Curso Dinâmica Básica de Veículos – SAE Brasil / São Paulo-SP 10.04.2014 - Informações: www.saebrasil.org.br/Cursos/Agenda.aspx • 15º CONGRESSO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA BORRACHA – Expo Center Norte - SÃO PAULO/SP 23 e 24.04.2014 (das 8h30 às 18h00) Informações: www.congressoabtb.com.br; facebook.com/abtbtecnologia Tels. 11 5589-8713 e 51 3589-6673 • EXPOBOR 2014 – 11ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha – Expo Center Norte - SÃO PAULO/SP 23 a 25.04.2014 – (das 14h00 às 21h00) - Informações: www.expobor.com.br; Tel. 11 2226-3100; sav@francal.com.br • PNEUSHOW RECAUFAIR – 11ª Feira Internacional da Indústria de Pneus – Expo Center Norte - SÃO PAULO/SP 23 a 25.04.2014 – (das 14h00 às 21h00) - Informações: www.pneushow.com.br; Tel. 11 2226-3100; ou e-mail sav@francal.com.br • IMDS (International Material Data System) 26.04.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; ou Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 MAIO • Tecnologia da Extrusão de Compostos de Borracha. 24.05.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 • RubberTech Europe 2014 1st International Trade Fair for Tyre Manufacturing Experts - ALEMANHA 27 a 30.05.14 - das 10h00 às 18h00 Informações: rubbertecheurope@messe-essen.de; Tel: +49 (0) 201 7244-394; Fax: +49 (0) 201 7244-435 • 28th International REIFEN Trade Fair 27 a 30.05.14 - Informações: rubbertecheurope@messe-essen.de; Tel: +49 (0) 201 7244-394 Fax: +49 (0) 201 7244-435 - ALEMANHA
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JUNHO • Journee Technique: CREATIVITE INNOVATION NOUVEAUTES DANS L INDUSTRIE DU CAOUTCHOUC ET DES POLYMERES - Lyon Eurexpo / FRANÇA 19.06.2014 – Informações: AFICEP (Valérie Flauraud) - Tel: +33 (0) 1 49 60 57 85 / valerie.flauraud@wanadoo.fr www.aficep.com; e ELASTOPOLE (Bruno Martin) – Tel: +33 (0) 1 49 60 57 97 / bruno.martin@elastopole.com www.elastopole.com JULHO • Latin American & Caribbean Tyre Expo - Centro de Convenciones Atlapa – CIDADE DO PANAMÁ / PANAMÁ 23 a 25.07.2014 – Informações: www.latintyreexpo.com; Tel: +1 786-293-5186 (EUA); linda@latintyreexpo.com AGOSTO • Curso Flexlab de Tecnologia da Borracha 04 a 08.08.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 • 14º Seminário Internacional de Elastômeros ISE’14 – BRATISLAVA / ESLOVÁQUIA 24 a 28.08.2014 – Informações: www.ise2014.sav.sk ise2014@savba.sk SETEMBRO • Curso Prático de Reometria 17.09.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 • 23º Congresso e Exposição Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade – Expo Center Norte (Pav. Vermelho) - SÃO PAULO / SP 30.09 a 02.10.2014 – Informações: www.saebrasil.org.br OUTUBRO • Curso Prático de Mistura 01.10.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 • International Elastomer Conference - International Rubber Expo, 186th Technical Meeting & Educational Symposium Nashville Convention Center; Nashville/TN– EUA 14 a 16.10.2014 - Informações: www.rubber.org; Tel: 330.972.7978; lmcclure@rubber.org • Injeção de Compostos de Borracha 18.10.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 NOVEMBRO • Tecnologia da Extrusão de Compostos de Borracha. 29.11.2014 – Informações:www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320 DEZEMBRO • RubberTech China 2014 14th International Exhibition on Rubber Technology 03 a 05.12.14 - das 10h00 às 18h00 Informações: rubbertecheurope@chrubber.com; Tel: +86-10-5865 0277 / Fax: +86-10-5865 0288 • Propriedades Físicas: Significado e Prática 10 e 11.12.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br; Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320
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