Ed146

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borrachaatual .com.br Ano XXV • Nº 146 • Jan/Fev 2020 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

22 Energia Solar vai

37 Vipal lança

gerar mais de 120 mil empregos neste ano

lençol atóxico

SETOR AUTOMOBILÍSTICO

RECUPERAÇÃO

ROBUSTA 04 ENTREVISTA

Elias Nahssen de Lacerda, Presidente da Evonik para a América do Sul

50 MATÉRIA TÉCNICA

Significado e uso da TG em compostos de borracha


distribuidorafragon / www.fragon.com.br

Marcas da nossa

evolução. Tecnologia Foco no cliente

Distribuição de matéria-prima As mudanças são constantes e para acompanhá-las nossa evolução também precisa ser. A Fragon está sempre atenta à tudo o que acontece no mercado e isso faz toda a diferença para quem não quer ficar para trás. Em 2020 as perspectivas são as melhores possíveis, pois através das mudanças iremos evoluir, melhorar o que já é bom, superar novos desafios e alcançar os melhores resultados.

Fragon: acompanhando a evolução do mercado da borracha.

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SUMÁRIO

EDITORIAL

borrachaatual .com.br Ano XXV • Nº 146 • Jan/Fev 2020 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

22 Energia Solar vai

37 Vipal lança

gerar mais de 120 mil empregos neste ano

lençol atóxico

SETOR AUTOMOBILÍSTICO

RECUPERAÇÃO

ROBUSTA 04 ENTREVISTA

Elias Nahssen de Lacerda, Presidente da Evonik para a América do Sul

50 MATÉRIA TÉCNICA

Significado e uso da TG em compostos de borracha

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Pisando em terra firme

MATÉRIA DE CAPA Setor Automobilístico Recuperação Robusta

04 ENTREVISTA

Elias Nahssen de Lacerda, presidente da Evonik para a América do Sul

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PNEUS

Pirelli Diablo Supercorsa equipa motos superesportivas

22 SUSTENTABILIDADE

Energia solar vai gerar mais de 120 mil empregos no Brasil em 2020

26 QUÍMICA

Produção da indústria química cai em 2019

29 EMPRESA

FRAGON fortalece estratégia organizacional

30 MAQUINATUAL

Troller lança Tx4 Automático

34 NOTAS & NEGÓCIOS 42 Artigo – Você sabe a diferença entre conselho e recomendação?

44 CALÇADOS

Mercado aquecido na Couromoda 2020

50 MATÉRIA TÉCNICA

Significado e uso da TG em compostos de borracha

53 GENTE – O vai e vem nas empresas 54 ABTB projeta um ano ainda melhor com o Congresso

56 FRASES & FRASES 58 AGENDA

EXPEDIENTE

Após um período de muitas incertezas finalmente estamos pisando em terra firme. Deixamos a insegurança das terras movediças e ingressamos lentamente numa era de recuperação econômica sustentável. A velocidade deste avanço dependerá de quão rápido conseguiremos implementar as reformas tributária e administra�va. Porém, a recuperação já não depende apenas de nós, mas também de fatores externos alheios ao nosso controle como conjuntura EUA-China e estabilidade argen�na. É fato que temos dificuldades de concorrer em mercados mais sofis�cados, seja pelo nosso estágio tecnológico em manufaturados como nossa alta carga de impostos, que derruba nossa produ�vidade da cerca para fora. Da cerca para dentro conseguimos resultados expressivos e dignos de louvor no caso do agronegócio. O mercado de borracha segue sua trajetória de recuperação, onde os fabricantes de pneumá�cos estão estruturados para um mundo globalizado e a chamada indústria leve segue atrelada ao desempenho da indústria automobilís�ca e ao mercado de reposição, enfrentando sempre as ameaças de importações asiá�cas que flutuam ao sabor das variações do dólar. Tecnologicamente teremos mo�vos para comemorar com a realização de vários eventos que reunirão a nata do setor de borracha e elastômeros: a ELASTE, a EXPOBOR e o Congresso de Borracha. E no segundo semestre uma edição especial do TOPRUBBER, que coroará a comemoração dos 25 anos da BORRACHA ATUAL. Mesmo em terra firme poderemos ter algum lamaçal para superar, mas com certeza será mais fácil do que qualquer areia movediça. Boa leitura! Antonio Carlos Spalle�a Editor

Ano XXV - Edição 146 - Jan/Fev de 2020 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Ilustração Capa: Kjpargeter/Freepik. Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares

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ENTREVISTA ©Divulgação

Elias Nahssen de Lacerda Presidente da Evonik para a América do Sul

“A Evonik mostra-se um parceiro de confiança para qualquer cliente no mundo inteiro.” Elias Nahssen de Lacerda, de 45 anos, iniciou sua carreira profissional na Evonik há mais de duas décadas. Ocupou diferentes posições em diversas linhas de negócio do grupo e possui vasto conhecimento da empresa e do mercado de especialidades químicas. Desde outubro de 2019 ele é o CEO da Evonik do Brasil. Formado em Engenharia de Produção Química pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI); completam sua formação acadêmica o MBA Executivo pela BSP – Business School São Paulo/Toronto Rotman Business School; e Pós-Graduação em Global Key Account Management Certificate Program, pela St. Gallen/ Columbia Business School, além de especializações nas renomadas escolas de negócios International Institute for Management Development (IMD) e finanças na SGMI Institute of Management St. Gallen, ambas na Suiça.

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O CEO da Evonik recebeu Borracha Atual na sede da empresa no Brasil, em São Paulo, ocasião em que comentou sobre suas novas responsabilidades, o momento da Evonik no mercado de especialidades químicas e perspec�vas para o futuro.

BORRACHA ATUAL: Quais as perspectivas que este novo cargo traz? Elias Nahssen de Lacerda: Assumi o cargo no dia primeiro de outubro passado, mas eu não sou novo de empresa. Comecei na Evonik em 1996 e passei por várias funções. Fiquei dez anos trabalhando no Brasil e em 2006 �ve a oportunidade de ir para a Alemanha onde fiquei por 12 anos, voltando no começo de 2018 como responsável por um dos segmentos da Evonik, chamado Nutri�on & Care e também na área financeira. Foi uma preparação bastante interessante para a posição que ocupo, sen�ndo-me muito preparado e confiante para os desafios que virão.

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Suas responsabilidades incluem a área de borracha? Temos uma responsabilidade regional que chamamos como presidente regional que abrange todas as áreas em que a Evonik está presente. E as matérias-primas como a borracha estão dentro dessa área abrangendo todo o Brasil. Nossa presença aqui na América do Sul e América Central está sob a minha responsabilidade. E o centro das decisões está no Brasil? A Evonik, como todas as empresas mul�nacionais, tem um centro de decisões sempre em quatro mãos. É uma matriz dos produtos na Alemanha ou nos Estados Unidos combinado com uma matriz regional. Essa decisão se encontra nesses dois pontos. É uma estrutura matricial bem tradicional nas mul�nacionais de hoje. Isso traz a certeza de que, por um lado estamos olhando o mundo como um todo, desenvolvendo estratégias para o mundo como um todo, e por outro lado, não estamos esquecendo a especificidade de nenhuma região. Isso é muito importante. Quando você desenvolve uma estratégia, é importante que você entenda tudo o que está acontecendo no mundo. Isso é dado pelas regiões. É uma “via de duas mãos”. Como a empresa avalia o mercado das matérias-primas que são utilizadas pelo setor de borracha? Extremamente estratégico. Demonstramos isso tanto com pesquisa e desenvolvimento como em aquisições. Estamos há muitos anos no mercado, onde nossa presença está fortemente consolidada em sílicas e silanos, as áreas mais fortes para nós. Isso pode ser comprovado quando se analisa os úl�mos inves�mentos que fizemos, desde a consolidação da sílica até a construção da fábrica na cidade de www.borrachaatual.com.br

“Faz parte da estratégia da empresa ter os mesmos equipamentos, a mesma tecnologia de ponta no momento do investimento.” Americana, aqui no Brasil; a fábrica nos EUA, outras fábricas ao redor do mundo. A Evonik mostra-se um parceiro de confiança para qualquer cliente no mundo inteiro.

Esses investimentos feitos na América, particularmente no Brasil, têm uma modernidade tecnológica diferenciada? Faz parte da estratégia da empresa ter os mesmos equipamentos, a mesma tecnologia de ponta no momento do inves�mento. Fazemos uma fábrica na Alemanha em um ano x, e essa fábrica tem a mesma tecnologia que as fábricas do Brasil, China ou de qualquer outro lugar do mundo. Garan�mos a nossos clientes essa modernização. E as fábricas existentes recebem esse mesmo “banho de loja”, esse upgrade no futuro em relação à tecnologia de ponta. Observando a indústria de pneumá�cos... hoje em dia uma indústria de pneus não pode se dar ao luxo de afirmar que produziu em um lugar um pneu diferente do que produziu em outra parte do mundo. O pneu fabricado para um BMW daqui ou da China tem que ser o mesmo. Todos têm que trazer a mesma performance. Mesmo considerando as diferenças de matéria-prima, os detalhes técnicos se aproximam de uma qualidade onde o consumidor não perceba a diferença. Faz parte da padronização da marca de qualquer empresa de pneu.

Podemos dizer que, assim como a indústria de pneus, os fornecedores também estão globalizados? Sim. Acompanhamos exatamente as necessidades dela. Tanto é que todas as aprovações, todas as exigências para fornecer para a indústria de borracha, não só de pneus, são exigências bastante altas para aprovação. Porque existe uma responsabilidade. Isso pode causar mortes. Você não pode colocar qualquer coisa dentro de qualquer sistema polimérico e esperar um resultado positivo. Nós somos muito gratos por essas exigências. E não só durante o momento de aprovação, e aí eu sou muito feliz por trabalhar em uma empresa como a nossa, por fornecer sempre a mesma qualidade. Ter produtos nessa reprodutibilidade e nesse nível é para poucos. Qual o futuro da sílica comparandose com o negro de fumo? Eles são produtos diferentes. Têm características diferentes e têm exigências diferentes, assim como aplicações distintas. Sem entrar em detalhes do triângulo mágico, em que a sílica tem suas vantagens, são produtos diferenciados. A sílica abocanhou boa parte do crescimento do mercado de pneus porque havia uma exigência muito clara de eficiência na utilização da borracha em relação ao consumo de combustível.

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ENTREVISTA Estamos falando do green tyre? Sim. Essa foi a grande mudança tecnológica que envolveu a sílica, sem contar a dispersão da sílica depois e sua combinação com os silanos, uma combinação poderosa, que dá um efeito diferenciado em uma matriz polimérica. Tudo isso trouxe um mundo diferente, complementar na linha de borracha. Podemos dizer que o mercado de pneus de passeio já está bem suprido de pneus verdes ou tem margem para avançar nesse setor? Sempre tem uma evolução. Eficiência é um fator que sempre procuramos ao lançar novos produtos para que sempre haja uma evolução em relação ao desenvolvimento da sílica nos produtos. Acredito que não existe um espaço para dizer que está saturado. O que satura cresce com o mercado. Vegetativamente... Sim. Tem espaço para crescimento. E o mercado de pneus para caminhões? É um segmento importante ainda? Essa é uma aplicação diferenciada que tem exigências diferenciadas, mas, claro, tem aplicação para isso. Haverá aplicação em pneus de caminhão? Sim, mas será diferente. Existe uma matriz sílica/silano completamente diferente porque a borracha é diferente e existe outra tecnologia para esta aplicação.

“O Brasil está no caminho correto, tem uma agenda clara que já está sendo implementada.” 6

A Evonik vê o Brasil evoluindo? Eu �ve a sorte de chegar ao Brasil em 2018 em uma época de reversão de recessão para um crescimento esperado. Esse crescimento esperado foi reduzido por diversos fatores, como a greve dos caminhoneiros, que nos custou quase 1% do PIB, eleição e tudo o mais. O ano de 2019 iniciou com uma enorme expecta�va, e parte dela foi realizada. Sou muito o�mista em dizer- primeiro vou falar do Brasil e depois dos outros países – que o Brasil tem uma agenda clara, está no caminho correto, parte dessa agenda já está sendo implementada. O �me econômico do Brasil é fantás�co e se não fizermos nada de errado e se nada de errado acontecer, temos uma grande chance de crescimento. Observando o número de inves�mentos em geral, não só na linha de borrachas, ou de químicos, vindo para o Brasil... consegui levantar uma lista dos 22 inves�mentos top no Brasil, que chega a 800 bilhões de reais. A Europa está em recessão, os EUA em uma dúvida muito grande sobre o que vai acontecer na eleição presidencial, a China em recessão para os padrões chineses – os números oficiais da China estão abaixo de 6%. Então o Brasil começa a se tornar um ponto de inves�mento bastante interessante. Tudo isso pode ser combinado com uma mistura que está acontecendo no mundo e que talvez nos prejudique. Não sabemos. Como o mundo está em um processo recessivo, talvez quando o Brasil es�ver pronto para crescer, isso seja diminuído pelo cenário mundial. Nos outros países da América do Sul, a coisa é um pouco mais complicada. Quanto à Argen�na está di�cil de dizer o que vai acontecer, mas já conhecemos um pouco desse filme no ano passado; o Chile tem uma instabilidade di�cil de explicar, a Bolívia vive uma anarquia cole�va bastante triste, enquanto a Colômbia pode ser uma bomba-relógio. Estamos circundados de países que precisam melhorar suas posições.

“Fazer negócio na América do Sul não é para amadores.” Sem citar a Venezuela... Não falei porque a Venezuela não voltou ainda. Espero que um dia volte, tem muito potencial, tem a maior reserva de óleo do mundo e por isso esperamos que volte para o que era antes. Isso tudo cria uma imagem perante a nossa matriz. Em nenhum momento a nossa matriz deixou de pensar no Brasil de uma forma estratégica, nem mesmo a América do Sul de uma forma estratégica. Tanto que os inves�mentos da indústria química nos úl�mos cinco anos foram dos maiores. Nunca deixamos de pensar em nossa região como uma região de crescimento. A visão da matriz quanto ao Brasil não foi tão contaminada pelos nossos vizinhos... A matriz entendeu o que é a região. Fazer negócio na América do Sul não é para amadores. Para estar aqui tem que ser bom. Tem que matar um leão por dia senão ele te mata. Ter esses profissionais preparados é o nosso grande desafio e acho que a matriz entendeu que é dessa forma que vamos liderar e levar a Evonik para a frente. O que acontece aqui não acontece em nenhum lugar do mundo... É diferente. Acontecem outras coisas em outros lugares do mundo que também são diferentes. Todo mundo tem essa tendência de dizer que eu sou diferente. Só que aqui temos uma complexidade um pouco maior. Se você não está acostumado e não entende, não permeia nos caminhos certos para sair dessa complexidade, acaba morrendo na praia. Para isso temos que ter profissionais de qualidade. www.borrachaatual.com.br


Já tivemos a reforma da previdência que ajudou um pouco a economia e pretendemos ter ainda esse ano as reformas tributária e fiscal. Isso deve alavancar a nossa economia? Claro. Há dois anos acumulo as funções de CEO e CFO aqui na Evonik do Brasil, então tenho responsabilidade pela área de finanças e a parte tributária é realmente desafiadora. Mesmo para a Evonik, que é uma empresa grande? Exatamente. Na verdade isso não é uma par�cularidade nossa ou minha, isso é para todos. O Brasil vai ter que simplificar os processos. Acredita que vai acontecer? Vai acontecer. Grada�vo, primeiro nos impostos federais, depois nos estaduais. Se o Brasil quiser ter uma posição mundial de verdade no futuro, isso vai ter que acontecer. Precisa acontecer.

crianças da quinta série que não sabem fazer contas na calculadora. Não é que não sabem apenas fazer conta. Não sabem fazer conta na calculadora. O grande obje�vo dele agora é ensinar os alunos a fazerem conta na calculadora. São essas deficiências que vamos passando no dia a dia, no ano e vai chegar uma hora que essas pessoas vão estar no mercado de trabalho. São esses indivíduos que teremos disponíveis. Com toda a disposição, com toda a vontade de trabalhar, com toda a flexibilidade e cria�vidade do brasileiro, são essas pessoas que vamos receber. Em menor ou maior qualidade, podemos falar em vários níveis. Lógico que teremos estudantes vindo de universidades de ponta, que estudaram nos melhores colégios, mas são poucos. Há gente muito boa, muito bem qualificada em nosso país. E para as empresas de hoje torna-se uma obrigação treinar seu pessoal para executar as funções. Senão, não teremos os nossos produtos na qualidade que os nossos clientes esperam.

Sua visão do Brasil é a de um país no mesmo ritmo de globalização da Ásia? A Ásia tem um passo completamente diferente. As lições de casa na Ásia foram feitas. Precisamos fazer as nossas agora. Falamos do potencial do Brasil. O mundo fala do potencial do Brasil há muito tempo. Mas precisamos fazer esse potencial virar realidade. Essa é a função de qualquer brasileiro que trabalha aqui na região: fazer o potencial do país despontar.

As empresas hoje precisam treinar a sua própria mão de obra qualificada? Sem dúvida. E nisso somos extremamente dedicados. Faz parte do DNA da Evonik. Uma empresa de especialidades químicas tem que ter especialidade em pessoas. Seja ela quem faz a limpeza de nosso escritório ou quem está no nível mais alto de nossa empresa. Todos. Nós temos uma exigência de treinamento bastante forte.

Como está a educação no Brasil e a formação de mão de obra especializada? Toda a polí�ca de educação que �vemos no passado (e sem entrar em termos polí�cos) prejudicou bastante. Vemos pelas esta�s�cas que as pessoas saem do segundo grau sem saber ler e escrever plenamente. Conheço um professor de matemá�ca que me afirmou que há

“As pessoas vão sentar para discutir um assunto e terão um conhecimento que podem ter adquirido em qualquer lugar do mundo.”

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Vemos que os empregos no futuro serão cada vez mais exigentes, seja por conta da digitalização, informatização e indústria 4.0. A tendência é aumentar o desemprego? Não sei se serão exigentes ou diferentes. Aquilo que era válido no passado talvez não seja no futuro. Tenho oportunidade de ouvir vários diretores de universidades, instituições de ensino e vejo que a grande preocupação é que as pessoas não se preocupam mais em se formar. O título já não tem mais peso. Porque o conhecimento já não está mais na cabeça do professor. Na minha época (tenho 45 anos), quando entrei para a faculdade, chamávamos o professor de mestre. Porque era assim que nós, os alunos, que estávamos ali para aprender, o considerávamos. Hoje o conhecimento está disponível. No futuro teremos muito mais uma troca de conhecimentos do que a concentração do conhecimento em uma só pessoa que vai distribuí-lo para o resto da classe. As pessoas vão sentar para discutir um assunto e estarão preparadas para isso com um conhecimento que podem ter adquirido em qualquer lugar do mundo. Isso é uma disrupção? Total. Outra grande preocupação é que, mesmo as pessoas que têm acesso ao ensino de ponta, já não querem estudar mais em nosso país. As ins�tuições de ponta têm a preocupação de fazer com que elas fiquem aqui, fazendo parcerias com as universidades de fora. Assim, os universitários têm dois �tulos, um aqui e outro no exterior. Você estuda em uma universidade de ponta aqui no Brasil e outra de ponta nos Estados Unidos, na Alemanha ou na Europa. Faz metade do ano aqui e metade do ano no exterior. Estão tentando inovar também.

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ENTREVISTA Qual a estratégia para reter talentos aqui no Brasil com tantos atrativos oferecidos pelo exterior? Todo lugar tem o seu momento para a pessoa estar ali ou não. Eu passei muito tempo fora do Brasil. Fiquei doze anos na Alemanha e nesses doze anos viajando pelo mundo, podemos ver que nosso país não é tão ruim assim. Apesar do que as pessoas pintam, falam que querem ir embora... Tem muita coisa posi�va em nosso país que mais cedo ou mais tarde os brasileiros vão começar a reconhecer. Daí é um processo natural, de ir ou não ir. E as fronteiras cada vez mais vão diminuir, haverá cada vez mais pontes ao invés de muros. Essas pontes permeiam as fronteiras entre um país e outro, e as pessoas irão para onde forem chamadas. As guerras comerciais não existirão mais no futuro em função da interdependência das nações? Não acredito pois sempre exis�rá o ser humano. E enquanto exis�r o ser humano, poderão exis�r interesses polí�cos e várias outras coisas. Sempre vai fazer parte. Temos um centro de inteligência aonde tentamos desenvolver cenários para o futuro. Cenário de cooperação total, cenário de disrupção total, cada país construindo um muro em volta de si e se fechando dentro dele ou sem muro nenhum e todo mundo cooperando com todo mundo para ajudar com os problemas, cenários onde há 100% de conscien�zação em relação ao clima.

“Tem muita coisa positiva em nosso país que mais cedo ou mais tarde os brasileiros vão começar a reconhecer.” 8

Vemos que será uma mistura de tudo isso. Não podemos dizer que isso não vai exis�r.

Num contexto OrienteOcidente, como podemos inserir a sustentabilidade e o aquecimento global? Como as empresas abordam isso? Primeiro, isso de fazer tudo cer�nho na Europa não é verdadeiro. Não que eles façam errado, mas o nosso modelo mundial de negócios é um modelo falido. Se pegarmos a melhor forma, vamos pensar em uma pessoa da classe média alemã, como ela vive hoje. Ela recicla os plás�cos que usa, tem uma qualidade de vida bacana, mas sem exageros etc. Se tentarmos aplicar isso para uma população mundial de aproximadamente 7,5 bilhões de pessoas, não teremos água suficiente para isso, não teremos energia suficiente e não teremos recursos suficientes. Então o mundo não poderia viver como essa pessoa na Alemanha. Por isso, chamo de modelo de gestão falido. Temos que mudar se falarmos de sustentabilidade de verdade, temos que desenvolver um modelo de gestão diferente para o mundo. Senão sempre teremos pobres e sempre teremos ricos. E sempre teremos mudanças de clima. É desafiador demais. Salvo engano, se começamos o ano em janeiro, no mês de abril já teremos consumido todos os nossos recursos recicláveis. Daí para a frente já estaremos destruindo e consumindo novos recursos naturais. Todo ano. Em vários pontos.

E a população sempre crescendo, as demandas sempre crescendo... E a população não só está crescendo como envelhecendo. Estamos preparando uma população para viver mais de 100 anos. Então precisamos nos acostumar com a idéia de viver 100 anos.

Alguns afirmam que o bebê que viverá 130 anos já nasceu.... É verdade. E nossa expecta�va de vida já foi lá para cima. Muita coisa no modelo de gestão atual tem que mudar. Por exemplo, a aposentadoria. Você não pode se aposentar com 60 anos e viver até 90 anos. São 30 anos sendo sustentado. Tudo isso será alterado. As fases da vida estão aumentando. De 0 a 25 anos, de 25 a 50, de 50 a 75... Na relação trabalho/aposentadoria, você está ganhando uma fase. E essa fase vai ser de conhecimento ou de trabalho. Na minha visão haverá uma mudança completa e muito grande no mundo como um todo. Isso falando de sustentabilidade. Sustentabilidade tem vários pontos e várias definições. Tem que ter economia de recursos. Tem que ter melhoria de produto e tem que ter a o�mização daquilo que temos. Exatamente aí está o eixo da Evonik. Em tudo o que fazemos. Faz parte do DNA da Evonik ajudar nisso. Seja na sílica que vai no pneu, seja no aminoácido que vai na nutrição animal, que ajuda a reduzir muito a quan�dade de alimento que damos para o animal crescer saudável. Você pode explicar quais são as áreas principais de atuação da Evonik? Qual a contribuição da empresa para melhorar a qualidade da vida e a sustentabilidade no mundo? Hoje temos três segmentos, um chamado “Nutri�on & Care”, um segundo segmento chamado “Resource Efficiency” e o terceiro chamado “Performance Material”, materiais de performance. Sílica e silanos estão dentro de Resource Efficiency, segmento relacionado com �ntas, adesivos e materiais em geral na área de indústria. Nutrition & Care está muito relacionado ao dia a dia do ser humano: nutrição animal, farma, toda a linha de Care, que são espumas de poliuretano, partes de amaciantes de roupa e produtos de cosmé�cos. Não que os ouwww.borrachaatual.com.br


tros não sejam (o pneu faz parte do dia a dia da humanidade), mas os produtos estão em contato direto com o ser humano. Em todas essas linhas, se for somar, são mais de 50 indústrias diferentes com uma quan�dade de produtos enorme. Essa diversificação da empresa faz com que ela tenha uma estabilidade. Se um mercado vai mal o outro compensa para con�nuar inves�ndo em todos esses mercados que definimos como estratégicos.

“Tudo o que você maximiza, você destrói. Nunca conheci uma maximização que tenha dado certo.”

Esses mercados são equivalentes ou algum deles se destaca? Os três segmentos são equivalentes. Mas dentro deles temos o que chamamos de linhas de negócios, as Business Lines, que são 17. Sílica é uma delas e silano é outra.

O modo de pensar... O modo de pensar e tudo o mais, relacionando inovação, o nosso por�ólio e cultura, mudando isso. O CEO acredita, e nós também, que conseguiremos crescer mais do que o PIB de todos os países.

Como será o crescimento destes grupos no futuro? Há três anos �vemos um novo CEO global que traçou uma estratégia para a Evonik se transformar na maior empresa de especialidades de todo o mundo, baseada em três pilares muito importantes: inves�mento em novas tecnologias, com muita inovação, e com muitos recursos para inovação; balanço de portfólio bastante adequado, ou seja, aquilo que não pertence ao nosso futuro, não demorar muito para pertencer ao nosso futuro, fazer produtos que contribuam para isso, não fazer produtos que não façam parte de nossa estratégia nesse balanço de por�ólio mundial. Esse foi um dos mo�vos pelos quais vendemos a linha de metacrilatos, pois acreditamos que estar nas mãos de outro dono poderia ter mais vantagens do que estar nas mãos da Evonik pelo foco de nossa empresa. O terceiro ponto muito importante é a cultura de cooperação dentro de nossa empresa. Você só muda uma empresa quando muda as pessoas. Quando culturalmente as pessoas entendem esse novo...

Globalmente falando... Globalmente. Essa é a idéia. Ele não definiu um número, mas disse que se o mundo está crescendo 2%, a empresa tem que crescer mais do que isso.

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Então necessariamente vocês vão avançar em novos mercados... Em tecnologia. Organicamente todos crescem de qualquer forma, então se lançamos um produto novo, crescemos mais do que o PIB. Essa é a caracterís�ca de uma empresa de especialidades químicas. Com isso ele joga um desafio tanto culturalmente quanto tecnologicamente para as tecnologias saírem do ponto morto. Aqueles que ficam para trás, crescem só orgânico. Dependem do mercado... Depois de só crescer organicamente, você se adequa para ser compe��vo. Se fabricar apenas um produto que tenha um ciclo de vida, você morre naturalmente. Kodak e Olive� são exatamente exemplos desse �po. Se não inves�r em tecnologia, não conseguirá fazer isso. E essa é a nossa ideia, por isso as especialidades químicas.

Podemos colocar o Brasil dentro dessa onda, de uma maneira ou de outra? Claro. Isso é mundial. A Evonik lançará quantos produtos no Brasil em 2020 - em borracha e em outras áreas? Em borracha teremos quatro (duas sílicas e dois silanos) e em outras áreas, diversos. Centenas. A fábrica de Americana com dois anos e meio de funcionamento traz uma vantagem bastante compe��va para nós. Somos os únicos produtores de sílica de alta dispersão no Brasil. Isso vem acompanhado de toda a tecnologia desenvolvida. O mercado deseja essa tecnologia? Esse é o produto do futuro. Isso mostra que trazemos tecnologia de ponta quando inves�mos. Não trazemos tecnologia secundária. E não importa o país. Imagine o Brasil com todo o potencial que tem aqui. Inves�mos em tecnologia de ponta. E a economia circular? Nós temos acordos e projetos com vários clientes para atender essa parte. Costuma-se resumir à parte logís�ca e não é só isso. É o mais simples... É só o mais palpável. Temos vários projetos sendo feitos nessa área e não vai parar por aí. Faz parte de nosso DNA.

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ENTREVISTA Estamos abertos e isso vale não só para o cliente. Vale para todo mundo. Neste ponto, para ajudar o mundo, com os concorrentes, por que não? Para pensar de uma forma aberta, como podemos de uma forma inteligente ajudar a melhorar o mundo.

Temos que pensar diferente. O que valia no passado vai valer para o futuro? O mundo �nha um pensamento sempre de maximizar. Maximizar fábricas, maximizar pessoas... Se pensarmos de verdade, tudo o que você maximiza, você mata. Maximiza seu corpo, você morre. Maximiza seu carro, funde o motor. Tudo o que você maximiza, você destrói. Nunca conheci uma maximização que tenha dado certo. Por que as empresas que maximizam os lucros vão dar certo? Acho que a empresa do futuro não irá procurar maximizar nada, vai procurar ter um lucro razoável para con�nuar crescendo, con�nuar em um patamar de estabilidade a longo prazo. A expressão que usamos muito aqui é prosperidade. Claro que temos shareholders que têm obje�vos, investem dinheiro, esperam retorno... eu não estou discu�ndo isso. Temos que cumprir com todo o retorno de nossos inves�dores. Temos que sempre pensar que estamos sendo sempre razoáveis com todos. E esse ser razoável tem várias implicações no mundo como um todo. Nós não vivemos em uma bolha. Nossa empresa deixa isso muito claro. Temos uma responsabilidade muito forte com nossos colaboradores e com o mundo para deixá-lo melhor. Do jeito que já está hoje não é um modelo para o futuro, temos que pensar juntos e contribuir como empresa e sociedade para um modelo novo. Esse é o nosso compromisso. Não é fácil. Mas estamos comprome�dos. São pequenas coisas. Há um mês, eu te receberia com uma garrafinha de plás�co.

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Agora é vidro... Isso não veio de mim, veio de nossos colaboradores. Escutamos todo mundo. As pessoas estão trazendo naturalmente as mudanças. O Brasil, apesar de ter ficado atrasado em alguns setores, pode, nessa nova onda, entrar com vantagem ou mesmo de igual para igual com outros países? Sim, temos aqui gente muito cria�va, de fácil trato... O brasileiro aprende muito rapidamente. É interessado em aprender, quer aprender. A nossa integração de culturas, de raças, de pessoas no nosso país é espetacular. Não é uma integração de men�ra, é uma integração de verdade. Nós somos o país diverso. Essa diversidade traz desafios, mas na hora que esses desafios forem colocados no caminho certo será de um potencial muito grande.

Não pode dispersar... Por isso é que o brasileiro, quando vai para uma estrutura organizada, não tem pra ninguém. O brasileiro, de maneira geral, é humilde para aprender, o que não ocorre muitas vezes com cidadãos de outros países... E o brasileiro não só aprende, como aprende melhor. É incrível a capacidade do brasileiro em aprender e fazer alguma coisa diferente. Arrisca um palpite de crescimento para este ano? Não, mas acredito que este ano será melhor que em 2019. Temos que acreditar em nosso país, muitas coisas estão sendo feitas de maneira posi�va, a indústria em geral tem uma obrigação com os nossos colaboradores e com a sociedade de fazer do Brasil um país de ponta. ©Foto: Divulgação

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CAPA

© Happy/FreePik

MERCADO MOSTRA EVOLUÇÃO ROBUSTA Licenciamento de autoveículos cresce 8,6% em 2019

A

Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou em janeiro os resultados de 2019, terceiro ano consecu�vo de recuperação nos volumes de vendas e produção. A en�dade divulgou também suas projeções para 2020, com moderado o�mismo em relação ao desempenho da indústria automobilís�ca. O licenciamento de autoveículos em 2019 registrou aumento de 8,6% em relação a 2018. O mercado interno foi o grande responsável pelo crescimento de 2,3% na produção acumulada do ano, apesar da baixa de 31,9% nas exportações provocada pela aguda crise argen�na. “Devemos comemorar esses números, que mostram uma consistente recuperação do setor pelo terceiro ano consecu�vo”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. O segmento de caminhões foi o principal destaque posi�vo, com alta de 33,2% nos emplacamentos e de 7,5% na produção. Os ônibus também apresenta-

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ram forte recuperação - crescimento de 38,8%. Já o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias teve recuo de 8,4% nas vendas e de 19,1% na produção, com alta de 1,5% nas exportações. O ano fechou com recorde de licenciamentos de autoveículos em dezembro (262,6 mil unidades), melhor resultado mensal desde os 370 mil de dezembro de 2014. Foi também a melhor média diária de vendas em seis anos, com 13.173 unidades. Com essa forte reação no segundo semestre, o Brasil fechou o ano com 2,57 milhões de autoveículos licenciados, o que deve levar o país a saltar da 8ª para a 6ª posição no ranking global, superando França e Reino Unido. Os números de fechamento dos outros países ainda são provisórios, mas tudo indica que o Brasil só ficará atrás de mercados como China, EUA, Japão, Alemanha e Índia. Projeções para 2020 – A Anfavea também apresentou suas es�ma�vas para o setor neste ano. A en�dade prevê aumento de 9,4% no licenciamento de autoveículos, índice maior que o de 2019, e mais relevante ainda dada a maior base de comparação do ano an-

terior. “Todos os indicadores da economia brasileira apontam para um ano de recuperação mais robusta: alta de 2,5% no PIB em 2020, inflação controlada, emprego em leve recuperação, juros mais baixos e maior confiança do consumidor”, jus�fica Luiz Carlos Moraes. Com esse aquecimento do mercado interno, a indústria automobilís�ca espera produzir 7,3% mais veículos que em 2019, mesmo com uma retração nas exportações es�mada em 11%. Para o setor de máquinas, a Anfavea projeta crescimento de 5,4% na produção e de 2,9% nas vendas.

Sazonalidade influencia mercado A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, divulgou o desempenho do setor automo�vo no primeiro mês do ano. Segundo a en�dade, os emplacamentos de veículos novos, considerando todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) somaram 298.417 unidades, o que representa www.borrachaatual.com.br


retração de 19,52%, na comparação com dezembro do ano passado, quando foram emplacadas 370.776 unidades. Já em relação a janeiro de 2019, quando 303.295 veículos foram emplacados, o resultado representa queda de 1,61%. Para o Presidente da en�dade, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho de janeiro foi resultado do maior volume de emplacamentos realizados em dezembro, aliado às consequências da implantação das placas Mercosul, em São Paulo, o que represou alguns registros nos úl�mos dias de janeiro. “Observamos, em janeiro, os reflexos da sazonalidade de compras, realizadas em dezembro, �picamente, um mês muito forte, já que as marcas oferecem promoções antes do Natal. Além disso, a implantação das novas placas do Mercosul, em São Paulo, acabou represando a compra e emplacamentos de veículos”, comenta Assumpção Júnior. Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram queda de 26,9% em janeiro, se comparado com dezembro, totalizando 184.125 unidades, contra 251.795 em dezembro do ano passado. Já na comparação com janeiro de 2019, quando foram comercializadas 190.640 unidades, houve retração de 3,4%. “Mesmo com um dia a mais de emplacamento, janeiro não conseguiu superar esses obstáculos e perdemos cerca de 9 mil emplacamentos no mês”, explica o Presidente da FENABRAVE. Outros Segmentos - As vendas de caminhões também sofreram o impacto da implantação das placas Mercosul e os reflexos do período de férias cole�vas. Assim, em janeiro, foram emplacados 7.186 Caminhões, contra 8.328 em dezembro, o que representa baixa de 13,7%. Na comparação com janeiro de 2019, quando foram emplacados 6.932 caminhões, o resultado aponta crescimento de 3,6%. Para Sérgio Zonta, Vice-Presidente do Segmento na FENABRAVE, o desempenho está dentro da normalidade para o períowww.borrachaatual.com.br

do, por isso, as expecta�vas da en�dade se mantém posi�vas. Seguindo o mercado de veículos pesados, o segmento de Implementos Rodoviários apresentou, em janeiro, retração de 7,1% sobre dezembro, mas, ante o mesmo mês do ano passado, observou-se alta de 5,5%, no volume de emplacamentos. Sem novas entregas para o “Programa Caminho da Escola” e contando com as influências da sazonalidade, o mercado de ônibus também apontou retração. Em janeiro, foram emplacadas 2.153 unidades, o que significou 2,3% de retração, com relação a janeiro de 2019, e queda de 11,5% diante do resultado de dezembro de 2019. As vendas de motocicletas somaram, em janeiro, 91.689 unidades, o que significa retração de 2,5% sobre dezembro de 2019, que alcançou 94.108 unidades. Na comparação com as 90.713 unidades emplacadas em janeiro do ano passado, o resultado do primeiro mês de 2020 representa alta de 1,1%. “Além dos fatores que influenciaram o setor como

um todo, a produção de modelos de até 300 cc, de todas as marcas, não foi suficiente para a demanda do mercado nesse mês,” comentou Carlos Porto, Vice -Presidente do Segmento de Motocicletas da FENABRAVE. Tratores e Máquinas Agrícolas – Como as máquinas agrícolas e tratores não são emplacados, a FENABRAVE apresentou os dados de fechamento das vendas em 2019, que apontaram queda de 12,4% na comparação com 2018. Foram vendidas 43.269 unidades, em 2019, contra 49.375 unidades no ano anterior. Para Marcelo Nogueira Ferreira, Vice-Presidente da FENABRAVE, este desempenho é reflexo dos três meses em que o setor agrícola sofreu com a falta de recursos para financiamento de máquinas e equipamentos, situação que deve mudar, em 2020, com mais bancos operando no setor. Projeções 2020 – No início de janeiro, a FENABRAVE divulgou suas projeções para 2020, que contemplam aumento global de 9,7%, para todos os segmentos, o que representa 4.308.656 unidades.

Previsão Automobilística 2020 Autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus)

Licenciamento

Exportações

Produção

Mil unidades

Realizado/2019

Projetado/2020

%

Veículos leves

2.666

2.907

9,0

Veículos pesados

122

143

16,9

Total veículos

2.788

3.050

9,4

Veículos leves

407

365

-10,4

Veículos pesados

21

16

-22,7

Total veículos

428

381

-11,0

Veículos leves

2.804

3.000

7,0

Veículos pesados

141

160

13,4

Total veículos

2.945

3.160

7,3

Máquinas Agrícolas e Rodoviárias

Autoveículos e Maquinas Agrícolas e Rodoviárias

Mil unidades

2019

2020

%

Bilhões de US$

2019

2020

%

Vendas internas

43,7

45

2,9

Exportações em valor

9,8

9,2

-5,9

Exportações

12,9

13

1,0

Produção

53,1

56

5,4

Fonte: ANFAVEA

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CAPA “A oferta de crédito vai con�nuar agressiva por parte dos bancos, uma vez que já observamos uma retração expressiva na inadimplência e con�nuidade na polí�ca de redução das taxas de juros”, explica Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE. Para os Segmentos de Automóveis e Comerciais Leves, a expecta�va é de alta de 9%, totalizando 2.898.355 unidades. As vendas de Caminhões devem seguir avançando, devendo registar 126.156 unidades. Com isso, a en�dade espera alta de 24%. Segundo as projeções da FENABRAVE, o Segmento de Implementos Rodoviários deve ter alta de 23%, e emplacar 78.015 unidades. O mercado de motocicletas deverá crescer, no mínimo, 9% e emplacar 1.174.585 unidades. Para Tratores e Máquinas Agrícolas, a expecta�va é de crescimento entre 3,5% e 5%. Emplacamentos de veículos crescem 10,48% em 2019 - O balanço final das vendas de veículos, no mercado brasileiro, em 2019, confirmou as projeções feitas pela FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, com alta acumulada de 10,48%, no acumulado do ano, somando 4.036.303 unidades, ante as 3.653.297 registradas em 2018. Este volume considera todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos). Na análise do Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, algumas circunstâncias posi�vas influenciaram, diretamente, no resultado do ano. “Iniciamos 2019 com boas perspec�vas para o setor, e, mês a mês, observamos a consolidação da recuperação das vendas. Esse desempenho posi�vo se deve a alguns fatores econômicos, como taxa de juros menores e à queda nos índices de inadimplência e de desemprego, o que refle�u, diretamente, no aumento da confiança do consumidor e, também, do empresário brasileiro. Esse cenário impul-

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sionou a oferta de crédito, o que deve con�nuar em 2020, por isso, confiamos em um novo ciclo de crescimento, ainda que moderado”, argumenta Assumpção Júnior. Automóveis e Comerciais Leves Conforme os dados da FENABRAVE, as vendas de Automóveis e Comerciais Leves apresentaram crescimento de 7,65%, no acumulado de 2019, sobre 2018. Ao todo, foram emplacadas 2.658.927 unidades, contra 2.470.005, no ano anterior. O Presidente da FENABRAVE comenta, ainda, que a oferta crescente de crédito foi o maior influenciador para este resultado. “A queda na taxa de juros e a manutenção do índice de inadimplência, dentro dos parâmetros aceitáveis, mo�varam a confiança das ins�tuições financeiras em ampliar a oferta de crédito, impulsionando as vendas nesses segmentos”, destaca Assumpção Júnior.

Vendas de carros importados caem 7,9% ©Happy/FreePik

A Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, que reúne 15 fabricantes de automóveis com licenciamento de 34.597 unidades, registraram em 2019 queda de 7,9% em relação à 2018, quando foram vendidas 37.582 unidades importadas. A totalização anualizada de automóveis e comerciais leves importados ficou abaixo da previsão da en�dade que havia sinalizado inicialmente 50 mil unidades para 2019 e depois re-

vista para 40 mil unidades. “Infelizmente, terminamos o ano com quase 8% abaixo dos números de 2018. No segundo ano sem os 30 pontos percentuais adicionais no IPI, do Programa Inovar-Auto, vislumbrávamos obter uma recuperação mais sólida, mais consistente. Mas, desta vez, a persistente alta do dólar inibiu os nossos negócios, em especial no segundo semestre do ano passado”, argumenta José Luiz Gandini, presidente da Abeifa. No compara�vo mensal, dezembro de 2019 registrou queda de 0,3% em relação a igual período de 2018. Foram comercializadas 3.380 unidades contra 3.389 licenciamentos em dezembro do ano anterior. O desempenho de vendas no mês de dezembro, porém, significou também alta de 22,2%, comparado ao mês imediatamente anterior. Foram 3.380 unidades contra 2.766 unidades em novembro úl�mo. Produção local – Entre as associadas à Abeifa que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam o ano com 33.090 unidades emplacadas, total que representou alta de 39,6% em relação a 2018, quando totalizaram 23.699 unidades. Ao considerar somente o mês de dezembro úl�mo, as quatro associadas emplacaram 3.584 unidades nacionais, 13,9% superior às 3.148 unidades de novembro e 47,1% mais que as 2.436 unidades de dezembro de 2018. Para 2020, de acordo com Gandini, a Abeifa es�ma emplacar, entre importados e produção nacional, 90 mil unidades, crescimento de 33% sobre os dados de emplacamentos de 2019. “Em princípio, nossa primeira projeção pode parecer o�mista demais, diante das es�ma�vas já anunciadas pela indústria e pelo setor de distribuição, na casa de 10%. Em nosso caso, porém, o porcentual de crescimento é maior por conta da demanda reprimida de 2019, ano em que o dólar flutuou na média mais próximo aos R$ 4,00”, argumenta Gandini. www.borrachaatual.com.br


Par�cipações – Em dezembro úl�mo, com 6.964 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a par�cipação das associadas à Abeifa foi de 2,76% do mercado total de autos e comerciais leves (251.974 unidades). No acumulado, o market share foi de 2,55% (67.687unidades, do total de 2.659.278 unidades). Vale ressaltar que, no acumulado de 2019, o total de 34.597 unidades importadas representou apenas 1,3% do mercado interno de 2.659.278 automóveis e comerciais leves. Se considerado o total de veículos importados, ou seja, aqueles trazidos também pelas montadoras, as associadas à Abeifa responderam, em dezembro, por 11,75% (3.380 unidades, do total de 28.756 unidades importadas) e, no acumulado, 12,01% (34.597 unidades, do total de 288.103 veículos importados).

Produção de motocicletas fechou 2019 em alta © Divulgação

De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, de janeiro a dezembro do ano passado foram fabricadas 1.107.758 unidades no Polo Industrial de Manaus – PIM, correspondendo a uma elevação de 6,8% ante as 1.036.788 unidades de 2018. www.borrachaatual.com.br

Para 2020, a Abraciclo projeta novo crescimento. O volume total es�mado para a produção é de 1.175.000 motocicletas, o que representaria avanço de 6,1% em relação a 2019. “Os mo�vos para esta expecta�va de crescimento estão no aumento da confiança do consumidor, maior oferta de crédito, lançamento de novos produtos com tecnologias mais avançadas e evolução da demanda por veículos de duas rodas para mobilidade, por serem mais econômicos, flexíveis e ágeis”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Caso a es�ma�va se confirme, 2020 será o terceiro ano consecu�vo em que o segmento ultrapassará a marca de 1 milhão de unidades produzidas, o que comprova o aquecimento con�nuo de negócios no mercado de motocicletas. “É um resultado a se comemorar, mas também é importante lembrar que ainda assim estaremos bem distantes do nosso recorde de 2011, quando chegamos a 2,1 milhões de motocicletas produzidas no Brasil”, diz Fermanian. No acumulado de 2019, as vendas no atacado, isto é, das fábricas para as concessionárias, somaram 1.084.639 de unidades, o que representou crescimento de 13,2% ante ao volume de 2018, de 957.764 motocicletas. Para 2020, a Abraciclo projeta para o atacado um novo crescimento de 5,7%, totalizando 1.147.000 unidades. No varejo, o crescimento de 2019 foi de 14,6%, com o licenciamento de 1.077.234 motocicletas – em 2018 foram 940.108 unidades. Para 2020, a projeção da Abraciclo para as vendas no varejo indica alta de 5,8%, com o emplacamento de 1.140.000 motocicletas. A média diária de vendas em 2019 também superou a de 2018. No ano passado foram emplacadas 4.292 unidades/ dia em 251 dias úteis. Em 2018, o volume médio diário foi de 3.760 unidades, com 250 dias úteis. O único segmento que registrou queda no balanço de 2019 foi o de exportação. No ano passado, a

baixa foi de 43,3%, com 38.614 unidades embarcadas; em 2018 foram 68.073 unidades. Para 2020, a previsão é de nova queda, de 27,5%, com 28.000 unidades enviadas ao exterior. Na análise isolada do mês de dezembro, saíram das linhas de montagem do PIM 69.062 unidades, alta de 1,8% na comparação com o mesmo mês de 2018 (67.812 unidades) e recuo de 25,8% em relação a novembro de 2019 (93.128 unidades). As vendas no atacado somaram 71.672 unidades, aumento de 6,9% em relação a dezembro de 2018 (67.027 unidades). Na comparação com novembro de 2019 houve queda de 24% (94.358 unidades) no atacado. Na avaliação do desempenho por categorias no atacado em dezembro, a Street foi a mais produzida com 33.406 unidades, o que representa quase metade de par�cipação com 46,6%. Na sequência, vieram Trail (15.052 unidades e 21% de par�cipação), Motoneta (9.452 unidades e 13,2%), Scooter (7.709 unidades e 10,8%) e Naked (2.095 unidades e 2,9%). Na avaliação das vendas no varejo, de acordo com dados do Renavam, oslicenciamentos em dezembro de 2019 totalizaram 94.086 unidades, alta de 11,9% em relação ao volume de dezembro de 2018 (84.063 unidades) e de 6,5% na comparação com novembro de 2019 (88.384 unidades). Em dezembro foram contabilizados 19 dias úteis com média diária de vendas de 4.952 unidades, aumento de 17,8% em relação ao mesmo mês de 2018, que registrou 20 dias úteis e média diária de 4.203 unidades. Na comparação com novembro de 2019 (4.419 unidades), que teve 20 dias úteis, a alta chegou a 12,1%. Na análise das exportações, em dezembro de 2019 o volume exportado foi de 3.054 motocicletas, alta de 1,4% na comparação com o mesmo mês de 2018 (3.011 unidades) e queda de 6,8% em relação ao volume de novembro de 2019

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CAPA (3.276 unidades). Para a Argen�na foram enviadas 1.572 unidades, o que representou 49% do total exportado. Para os Estados Unidos foram embarcadas 780 motocicletas (24,3%) e para a Colômbia, 600 unidades (18,7%). Categorias no atacado – A categoria mais comercializada no atacado em 2019 foi a Street, com 536.544 unidades, que registrou quase metade de par�cipação no total, 49,5%. Outra categoria que merece destaque é a off-road, que de 2018 para 2019 registrou um crescimento de 40,9% em seu volume de vendas no atacado, passando de 10.110 para 14.241 unidades. O principal destaque do ano, no entanto, ficou para a categoria Scooter, que registrou recorde histórico com o crescimento de 43,8% nas vendas no atacado. Em 2019, as fábricas repassaram para as concessionárias 96.577 unidades, em comparação com as 67.183 unidades de 2018. A categoria tem apresentado um crescimento con�nuo nos úl�mos anos. No varejo, apenas em dezembro de 2019 as vendas de Scooters totalizaram 8.008 unidades, correspondendo a um crescimento de 52,5% ante as 5.250 unidades registradas no mesmo período de 2018 e de 3,4% na comparação com o volume vendido em novembro de 2019 (7.745 unidades). “Essa categoria de motocicletas tem se destacado muito. Por ser um veículo totalmente automá�co, de fácil manuseio, flexível e econômico, vários consumidores optam pela Scooter como a primeira motocicleta, enquanto muitos acabam u�lizando-a como principal meio de mobilidade urbana”, comenta Fermanian. Emplacamentos em 2019 – Em 2019, foram emplacadas 1.077.234 motocicletas, de acordo com dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) analisados pela Abraciclo. Este volume correspondeu a um aumento de 14,6% ante as 940.108 unidades licenciadas em 2018. As exportações de

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motocicletas brasileiras em 2019, que totalizaram 38.614 unidades e, portanto, registraram queda de 43,3% em relação ao volume de 2018 (68.073 unidades), �veram como principais des�nos a Argen�na, com 18.546 unidades e 47,2% de par�cipação. Na sequência vieram Estados Unidos (7.582 unidades e 19,3%) e Colômbia (5.808 unidades e 14,8%), conforme dados do portal de esta�s�cas de comércio exterior Comex Stat analisados pela Abraciclo. De acordo com Marcos Fermanian, vale destacar o crescimento das exportações para o mercado americano. O execu�vo explica que no compara�vo de 2018 com 2019 o crescimento da par�cipação dos Estados Unidos como des�no das exportações brasileiras foi de 10 pontos percentuais, com a predominância do envio de motocicletas off-road. “Em 2018 fechamos o ano com 9,1% de par�cipação, com 6.042 unidades enviadas, e em 2019 totalizamos o embarque de 7.582 unidades, aumentando nossa par�cipação para 19,3%”, analisa o execu�vo. Honda Motocicletas registra 14% de crescimento – A Honda Motocicletas fechou o ano de 2019 com resultados posi�vos: 14% de crescimento no volume total de motos emplacadas. Foram 853.271 unidades entre janeiro e dezembro de 2019, ante 745.023 no mesmo período de 2018. A produção acompanhou a tendência e cresceu 13%, com mais de 880 mil unidades produzidas no período. “Depois de mais um ano de muito trabalho, em sintonia com a nossa Rede de Concessionárias, encerramos 2019 com bons resultados. Após alguns anos de intensa retração de mercado, registramos crescimento nos emplacamentos, assim como nas vendas totais, ou seja, modelos que não são emplacados, por exemplo as motocicletas off road como a CRF250F e quadriciclos”, afirma Alexandre Cury, diretor comercial da Moto Honda da Amazônia.

O segmento de alta cilindrada foi destaque, com avanço de 25% nos emplacamentos. O número reflete a estratégia da marca na constante atualização do seu line-up acima de 500cc, tanto dos modelos nacionais quanto importados. A expansão da rede Honda Dream, padrão diferenciado de concessionária com atendimento e estrutura exclusiva, também contribuiu com este resultado, uma vez que sua capilaridade proporciona melhor cobertura de atendimento em todas as regiões do país. Com isso, a Honda ampliou ainda mais a liderança do segmento com par�cipação de 29% no úl�mo ano, chegando ao pico de 38,9% no mês de setembro. Foram 15.708 motocicletas de alta cilindrada comercializadas em 2019, ante 12 mil no mesmo período de 2018. Entre as scooters, segmento que também apresentou expressivo crescimento no úl�mo ano, mais de 55 mil unidades foram emplacadas, frente a 37 mil no período anterior. A par�cipação consolidada da Honda nesse segmento é de 60%. Entre os modelos, o destaque fica para a PCX, scooter líder absoluta de vendas no país, que foi totalmente renovada no ano passado, incluindo as versões com freios ABS. Mais de 30 mil unidades do modelo foram entregues aos clientes em 2019. “Como uma marca em constante evolução e atenta às tendências dos consumidores, a Honda anunciou diversas novidades, tanto na atualização dos modelos, quanto nas novas versões, como a CG 160 Titan S, apresentada no Salão Duas Rodas. Vamos con�nuar inves�ndo para que 2020 seja ainda melhor, com foco no desenvolvimento e inovação, além do fortalecimento dos processos de pesquisas junto aos clientes. Entendemos que esse é o caminho para mantermos nossa liderança no país: estarmos atentos à voz dos clientes, em todos os pontos de experiência com a marca”, complementa Cury.  www.borrachaatual.com.br


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Pirelli Diablo Supercorsa equipa motos superesportivas

O

novo Pirelli Diablo™ Supercorsa SP foi escolhido pela Duca� como equipamento original do modelo 2020 da sua Panigale V4, atualmente em ação no Circuito Internacional do Bahrein. O modelo também equipará as novas motos superespor�vas da Honda, a CBR1000RR-R Fireblade e a CBR1000RR-R Fireblade SP (120/70 ZR17 na frente e 200/55 ZR17 e na traseira). Como parceiro técnico e fornecedor exclusivo de pneus, a Pirelli trabalhou em estreita colaboração com a Duca� no desenvolvimento da nova Panigale V4 que, em 2018, foi a primeira moto a u�lizar o novo Pirelli Diablo™ Supercorsa SP como equipamento original com a medida dianteira 120/70 ZR17 e a inovadora medida 200/60 ZR17 na traseira. Também para 2020, o Diablo™ Supercorsa equipará os modelos Duca� nos segmentos superespor�vo e naked. O perfil do novo pneu traseiro maximiza o contato em ângulos de inclinação de pico e colhe o máximo bene�cio da tecnologia bicomposta u�lizada, adotando o mesmo composto SC2 u�lizado para pneus de corrida de pista seca para oferecer a aderência �pica dos produtos de compe�ção. Isso garante, ao mesmo tempo, a robustez e a versa�lidade necessárias na estrada. O pneu dianteiro também é beneficiado de um novo desenvolvimen-

to importante para garan�r a harmonia completa com o traseiro. Todas as caracterís�cas de condução relacionadas com a dirigibilidade, desde a resposta dada ao piloto, passando pela firmeza do apoio até à sensação de segurança e capacidade de prever a aderência limite do produto, foram o�mizadas em um novo perfil de rodagem mais alto do que a versão anterior. O padrão da banda de rodagem do Diablo™ Supercorsa SP apresenta a geometria “flash” que o�miza o desempenho em pista, melhorando o desgaste e reduzindo a largura das ranhuras, o que resulta em um produto feito para fornecer suporte adequado para impulsos laterais mais elevados. De forma geral, o Diablo™ Supercorsa SP é um produto que tem a versa�lidade e adaptabilidade como seus pontos fortes. Em par�cular, não requer uma configuração sofis�cada da moto e se adapta facilmente às diferentes configurações e condições de temperatura que podem ser encontrados em diferentes pistas. O Pirelli Diablo™ Supercorsa SP recebeu outro reconhecimento de sua liderança no segmento de réplicas de pneus de corrida para uso nas ruas. Ele foi escolhido pela Honda como equipamento original para a CBR1000RR-R Fireblade e a CBR1000RR-R Fireblade SP. O modelo anterior do pneu já havia sido

escolhido, em 2014, para equipar as motos superespor�vas da marca japonesa. O DIABLO™ Supercorsa SP tem uma concentração de tecnologia que se baseia na experiência e no patrimônio da Pirelli como fornecedora exclusiva do Campeonato Mundial de Superbike desde 2004, transferindo a tecnologia espor�va para produtos de rua de alto desempenho. Este pneu de rua, projetado para motociclistas que têm um es�lo de pilotagem espor�vo, mas que também amam as pistas, oferece desempenho �pico de corrida como produtos de uso exclusivos de autódromos, permi�ndo que o usuário tenha um produto que possa ser usado em ambas os locais, sem compromisso. Pirelli será fornecedora exclusiva do Campeonato Mundial de Rali entre 2021 e 2024 – A fabricante foi escolhida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), órgão máximo do automobilismo mundial, como a fornecedora exclusiva de pneus do Campeonato Mundial de Rali no período de 2021 a 2024. Em par�cular, a Pirelli irá equipar todos os carros de tração nas quatro rodas que competem na modalidade, desde o WRC, que luta pelo �tulo geral, até a especificação R5 da classe WRC2, que também é a categoria mais proeminente em campeonatos nacionais e regionais em todo o mundo. Pneu – Os pneus u�lizados no WRC já foram vistos com sucesso em diferentes campeonatos de rali em todo o mundo. O P Zero RA é para asfalto, com diferentes compostos disponíveis para se adequar ao terreno e às condições meteorológicas. O So�ozero Snow, para neve, com ou sem pregos, é usado para esta circunstância. O So�ozero Ice J1 foi projetado especificamente para o Rali da Suécia e o reforçado Scorpion K, para cascalho, é capaz de lidar com uma grande variedade de condições deste �po de super�cie.  ©Fotos Divulgação

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PNEUS

Bandag lança bandas de rodagem para pneus radiais

A Bandag, empresa pertencente à Bridgestone e dedicada à pesquisa, desenvolvimento e manufatura de bandas de rodagem, anuncia novos produtos que complementam o seu por�ólio. A BRSS e a BLSS são bandas de rodagem para pneus radiais para aplicação no segmento misto, ou seja, para ser usado em pisos pavimentados e não pavimentados – a primeira foi desenvolvida para todas as posições, e a segunda para uso em eixo tração. A BRSS possui profundidade adequada e é mais leve do que o produto antecessor (BRMS). A maior resistência a cortes e picotamentos possibilita uma durabilidade superior em estradas pavimentadas e não pavimentadas, resultando em um excelente desempenho quilométrico. A banda ainda possui ejetor de pedras no

fundo dos sulcos e um desenho inovador que facilitam a autolimpeza, prolongando assim a vida ú�l da carcaça. A BLSS também é mais leve e conta com maior profundidade, o que aumenta a proteção da carcaça, com excelente aderência e tração. Assim como a BRSS, essa banda possui ejetor de pedras no fundo dos sulcos e um desenho inovador, facilitando a autolimpeza e prolongando a vida ú�l da carcaça. A grande resistência a cortes e picotamentos possibilita maior durabilidade em estradas pavimentadas e não pavimentadas, resultando em um excelente desempenho quilométrico. “Como líder global do setor de recapagem, a Bandag compõe o seu por�olio com as soluções mais inovadoras e com tecnologias de ponta, para atender com qualidade as necessidades e expecta�vas dos nossos clientes”, explica Marcos Aoki, diretor de Vendas da Bridgestone. 

BLSS

BRSS

Vendas de pneus fecham 2019 com queda de 0,1% Em 2019, as vendas de pneus apresentaram uma queda de 0,1% em relação ao ano de 2018, somando 59.486.917 unidades comercializadas. Apesar do ano não ter mostrado avanço na comparação com o anterior e o cenário econômico não indique crescimento, é possível manter um moderado o�mismo para 2020, uma vez que as montadoras es�mam uma ligeira alta na sua produção. Considerando apenas o mês de dezembro, a indústria nacional de pneumá�cos teve uma queda de 8,6% em comparação ao mesmo período de 2018. O resultado se deve às baixas de 33,5% nas vendas para montadoras, acompanhando a queda na produção de veículos no úl�mo mês do ano, e de 6,5% nas vendas do mercado de reposição. Somente as vendas de pneus de carga (1,8%) e motos (0,8%) registraram avanço, enquanto as de pneus de passeio (-0,3%) e de comerciais leves (-3,9%) apresentaram resultados nega�vos. Com isso, o mês de dezembro fechou com um total de 4.403.766 unidades comercializadas. Todos os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos). 

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SUSTENTABILIDADE

Energia solar vai gerar mais de 120 mil empregos no Brasil em 2020 Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 120 mil novos empregos aos brasileiros em 2020, espalhados por todas as regiões do País. Segundo a avaliação da en�dade, os novos inves�mentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 19,7 bilhões este ano, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edi�cios) e centralizada (grandes usinas solares). As perspec�vas para o setor são de encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produ�vos do setor. A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados. Dos R$ 19,7 bilhões de inves�mentos deste ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 16,4 bilhões. Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 4 gigawa�s (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isso representará pra�camente o dobro da capacidade instalada atual do País, hoje em 4,4 GW. No caso da geração distribuída solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento do segmento de 170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2,0 GW para 5,4 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 25%, saindo dos atuais 2,4 GW para 3,0 GW. A en�dade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, es-

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taduais e municipais de mais de R$ 5,3 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade, mostrando que o bene�cio econômico do setor é favorável também para o poder público. Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, manter a expansão da energia solar é uma medida estratégica ao Brasil e alinhada ao grande debate mundial sobre compe��vidade e sustentabilidade econômica e social. “Neste momento, as grandes nações discutem qual será o futuro das próximas gerações, como visto no Fórum Econômico Mundial, em Davos. A energia solar se apresenta como uma das melhores soluções para combater problemas crí�cos no Brasil e no mundo, como, por exemplo, o aquecimento global, além de contribuir para o crescimento econômico e para uma melhor distribuição de renda. Apenas em 2020, iremos gerar uma média de 332 novos empregos por dia aos brasileiros. Isso faz toda a diferença para a população”, ressalta. “Este será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de oportunidades e trazendo progresso ao Brasil. A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais compe��va do País, sendo uma forte locomo�va para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de inves�mentos, diversificação da matriz elétrica e bene�cios sistêmicos para todos os consumidores brasileiros. O Brasil tem tudo a ganhar com a fonte e está avançando bem para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. 

Cummins Brasil alcança o status do ‘aterro zero’ A Cummins Brasil inicia 2020 celebrando a des�nação sustentável para 100% dos resíduos em todo o processo produ�vo da planta de Guarulhos (SP), onde a fábrica está instalada. O status do ‘aterro zero’ ocorreu no final do ano passado com o encaminhamento de todo o resíduo orgânico dos refeitórios para a compostagem. Comprome�da com suas estratégias e metas de sustentabilidade ambiental, a companhia trabalhou para controlar a geração de resíduos e, desde 2016, intensificou suas ações para entender e trazer melhorias em seus processos. De acordo com Bruna Malagu�, gerente de Segurança e Meio Ambiente da Cummins Brasil, “consideramos resíduo de processo não só o que é gerado durante a manufatura dos nossos produtos, mas também o que é gerado pelos nossos funcionários durante seu expediente. Nossa meta era que todo o resíduo de processo originado na planta gerasse energia, fosse reaproveitado ou reciclado e, por isso, eliminamos a des�nação ao aterro, por considerar menos sustentável para a empresa e comunidade”. Hoje, todo o trabalho é realizado com empresas parceiras de reciclagem e geração de energia localizadas no Estado de São Paulo. Os detritos da cozinha vão para compostagem, já os restos de matéria-prima do processo fabril são reciclados e/ ou seguem para gerar energia junto com outros resíduos de sanitários e de varrição, produzidos na fábrica de Guarulhos (SP).  www.borrachaatual.com.br


Pirelli inicia parceria em ciclismo

©Divulgação

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AEA abre Inscrições ao 14º Prêmio AEA de Meio Ambiente A Pirelli acelera sua estratégia para um envolvimento cada vez maior no ciclismo profissional e anuncia parceria com a pres�giada equipe World Tour Team Trek-Segafredo. A primeira presença oficial após a assinatura da parceria está em andamento no Santos Tour Down Under, na Austrália, onde os atletas da equipe, incluindo o atual campeão mundial da UCI, Mads Pedersen, estão andando com os pneus tubulares P Zero Velo da Pirelli. As compe�ções nos níveis mais altos fazem parte do DNA da Pirelli, que possui mais de 110 anos de história espor�va apoiando atletas e equipes nos desafios mais importantes. A parceria com a Trek-Segafredo se encaixa nesse contexto: a equipe faz das escolhas técnicas um carro-chefe, como o pioneirismo em u�lizar freios a disco em suas bicicletas de corrida. Essa evolução tecnológica explica a escolha da Pirelli de estar presente em compe�ções que atuam como laboratórios ao ar livre para desenvolver produtos que depois se tornam padrão e disponíveis comercialmente. Além disso, a Trek-Segafredo é um dos �mes mais a�vos do mundo no ciclismo profissional feminino, ficando entre os cinco primeiros na prova Union Cycliste Interna�onale. www.borrachaatual.com.br

Ciclismo promove mobilidade sustentável - Com essa nova parceria, a Pirelli con�nua sua trajetória no ciclismo iniciada em 2017 nos níveis mais altos. Essa con�nuação no setor de bicicletas é um passo natural para a empresa, já que são um meio de transporte sustentável, com impacto ambiental zero, o que está alinhado com os principais pontos fortes da Pirelli. A fabricante é líder mundial em sustentabilidade e foi nomeada, em 2019, como a líder no setor automo�vo. O aspecto tecnológico está no centro dessa parceria com a Trek-Segafredo, pois também haverá uma comparação con�nua com desenvolvimento técnico do produto, com ênfase especial nos novos pneus tubulares P Zero Velo. O resultado desse processo de teste e validação de desempenho, que con�nuará corrida após corrida, levará a uma melhoria do produto que será disponibilizado pela Pirelli para todos os fãs. Após a parceria com a equipe Mitchelton-SCOTT World Tour, que também foi renovada para 2020, a Pirelli equipará outra grande equipe do principal circuito da UCI, preparando-se para enfrentar uma grande temporada de ciclismo em 2020. 

A AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automo�va – abre as inscrições de trabalhos para a 14ª edição do Prêmio AEA de Meio Ambiente, nas categorias Tecnologia, Responsabilidade Social, Responsabilidade Ambiental e Jornalís�ca. Os interessados têm até o dia 6 de abril de 2020 para submeter suas propostas por meio do site da en�dade – www.aea.org.br. O Prêmio AEA de Meio Ambiente é uma inicia�va que tem por obje�vo dis�nguir e homenagear empresas e profissionais que se destacaram por meio de desenvolvimento de projetos de tecnologias, responsabilidades social e ambiental e reportagens, que beneficiaram o meio ambiente com resultado significa�vo quanto à qualidade de vida. Na categoria Jornalís�ca serão avaliados os trabalhos que demonstraram a evolução e o comprome�mento das melhorias implementadas no setor automo�vo, que beneficiaram ou beneficiarão ao meio ambiente. Os três melhores trabalhos de cada categoria, eleitos pela comissão julgadora, serão premiados, sendo que o melhor de cada categoria receberá o troféu “Prêmio AEA de Meio Ambiente” e os outros dois indicados receberão “Menção Honrosa”, com uma placa de reconhecimento ao mérito pela sua importância. As inscrições e/ou mais informações podem ser ob�das no site da en�dade (www.aea.org.br). 

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SUSTENTABILIDADE

ZF se torna uma fornecedora de software ZF fechou colaboração com a Microso� para se transformar em uma fornecedora de soluções em mobilidade orientada por so�ware. A colaboração inclui processos avançados para viabilizar rápidos desenvolvimentos e validação de funções conectadas de veículos em escala global. Transformando-se em uma fornecedora de serviços de mobilidade orientada por so�ware, a ZF pode escalar seus recursos globais mais eficientemente e responder melhor às necessidades em evolução dos clientes. Trabalhando com a Microso�, a ZF se u�liza dos serviços de nuvem Azure e de ferramentas de desenvolvimento, assim como da experiência da Microso� em desenvolvimento ágil de so�wares. No futuro, a ZF fornecerá soluções em so�ware para o setor automo�vo. “No futuro, o so�ware terá um dos maiores impactos no desenvolvimento de sistemas automo�vos e será um dos principais fatores de diferenciação no que se refere à realização de níveis mais altos de funções de direção automa�zada. Queremos ajudar a impulsionar o avanço desta tendência. A colaboração com a Microso� nos capacitará a acelerar a integração e entrega de so�wares significa�vamente. Isto é importante para nossos clientes que apreciam a colaboração ágil e precisam de cadência nas entregas de atualizações de so�ware. Além disso, o so�ware precisará ser desenvolvido enquanto o hardware ainda não está disponível”, explica Dr. Dirk Walliser, Head de Pesquisa e Desenvolvimento Corpora�vo da ZF. A empresa irá combinar seu enorme know-how como desenvolvedora de sistemas para o setor automo�vo, com a vantagem extra de, a par�r de agora, desenvolver so�wares em velocidades significa�vamente mais altas. 

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Ford usa realidade virtual © Divulgação

A Ford criou uma experiência de realidade virtual para promover a empa�a entre motoristas e ciclistas e aumentar a segurança no trânsito. O programa, chamado WheelSwap (“Troca de Direção”), está sendo realizado na Europa em parceria com empresas fro�stas. Ele foi desenvolvido junto com a agência londrina Happy Finish e já ganhou seis prêmios, incluindo o European Excellence Awards. Usando óculos especiais, os motoristas de entrega podem ver o mundo do ponto de vista de um ciclista ou de um motorista no espaço virtual. Das 1.200 pessoas que já par�ciparam da experiência, 91% se disseram dispostas a mudar de comportamento. Um levantamento feito duas semanas após o programa mostrou que 60% dos motoristas e ciclistas realmente mudaram seus hábitos de dirigir. Um relatório do Centro de Pesquisa de Economia e Negócios da Eu-

ropa mostrou que, de 2013 e 2018, o número de vans em circulação no con�nente aumentou mais de 10% nos principais países europeus, chegando a 25,69 milhões. A Ford é líder do segmento de vans na Europa, com a linha Transit, ao mesmo tempo em que investe no desenvolvimento de novas soluções de mobilidade. “É importante para a Ford que todas as pessoas possam chegar ao seu des�no com segurança. Apoiamos totalmente a diversidade nas soluções de entrega de úl�ma milha e a ampliação do uso de bicicletas para entrega de encomendas em áreas urbanas”, diz Tom Thompson, líder do projeto na Ford Mobility. “Hoje há mais pessoas transitando nas ruas do que nunca e um número crescente de ciclistas. Por isso é importante incen�var um espírito de compreensão e respeito entre todos os usuários, estejam eles sobre quatro ou duas rodas.” 

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QUÍMICA

Produção da indústria química cai em 2019 © Master1305/FreePik

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produção nacional de químicos de uso industrial caiu 5,7% em 2019 em comparação com o ano anterior, segundo dados do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim. Este desempenho é o segundo pior do setor nos úl�mos 13 anos. Além da produção, a demanda por produtos químicos de uso industrial caiu 7,3% e as vendas internas �veram retração de 1,8%, no mesmo período de comparação. Já as importações cresceram 6,4%, em volume, passando a ocupar 43% da demanda interna por químicos, novo recorde do setor. Vale registrar que em 2006 as importações �nham peso de 21% sobre o volume de demanda interna e, no início da série, em 1990, de apenas 7%. “Os produtos químicos são usados pela indústria automobilís�ca, construção civil, linha branca, alimentos, embalagens, entre tantos outros importantes afetados pela crise econômica”, afirma a diretora de Economia e Esta�s�ca da Abiquim, Fá�ma Giovanna Coviello Ferreira.

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A a�vidade interna fraca levou as empresas a buscaram alterna�vas para manter suas plantas em operação mínima, sendo que a u�lização da capacidade instalada registrou o pior patamar desde o início da série de acompanhamento em 1990, com 70% em média em 2019, resultando em um recorde de ociosidade de 30%. Desde 2008, o uso médio da capacidade tem se situado em um patamar considerado baixo, variando entre 70 e 83%. As mudanças no ambiente polí�co e econômico nacional, além da aprovação e implementação de algumas medidas, permitem prever melhoras no curto e médio prazo. “A química é fortemente dependente de matérias-primas e de insumos energé�cos, o que explica boa parte da baixa dinâmica e falta de compe��vidade dos úl�mos anos. O Programa Novo Mercado de Gás deverá modificar o cenário do setor de óleo e gás nacional, com possibilidade de atração de inves�mentos em infraestrutura e, principalmente, na elevação da oferta de energia, dois pontos fundamentais para

a compe��vidade do País e da química. Também destacam-se as melhores condições macroeconômicas, como recuo da inflação e dos juros, e aumento da atra�vidade externa pelo Brasil”, avalia a diretora da Abiquim. Fá�ma cita que no fim de dezembro o setor conseguiu um importante resultado na Bahia com a edição de medidas da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) e da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), que concedem novas condições de fornecimento e tarifas menores para o gás natural no estado, em vigor desde 1º de janeiro de 2020. “As medidas promoveram a redução da tarifa de gás no estado, tanto em termos de molécula quanto em termos de margem de distribuição, contemplando parte das reivindicações do setor”.

Conferência Mundial do Clima da ONU A Abiquim esteve presente na 25ª edição da Conferência Mundial do Clima da ONU (COP25), realizada entre os dias 2 e 23 de dezembro, em Madri, na Espanha, como uma das par�cipantes do evento Interna�onal Council of Chemical Associa�ons (ICCA) sobre “Chemistry4Climate: Pathways towards a GHGneutral Circular Economy”, no Pavilhão da Alemanha. Na ocasião, Marina Mattar, diretora de Relações Ins�tucionais e Sustentabilidade, apresentou as ações e polí�cas voltadas para a economia circular no Brasil, comparando realidades brasileiras e alemãs. A execu�va mencionou o desafio de gerar empregos de qualidade e a provisão de maior acesso ao saneamento e água tratada, destacando o desenvolvimento econômico como chave para a proteção ao meio ambiente e à economia circular.  www.borrachaatual.com.br


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QUÍMICA

Déficit em produtos químicos cresce 6,6% em 2019 O Brasil importou US$ 44,1 bilhões em produtos químicos em 2019, valor total pago pela aquisição de pouco mais de 47,6 milhões de toneladas entre as diversas mercadorias acompanhadas pela Abiquim no âmbito da balança comercial setorial. Na comparação com os resultados de 2018, foi registrado um aumento de 2% no valor monetário das importações, ao passo que as quan�dades �sicas adquiridas pelo País foram 5,4% superiores. Em termos históricos, as quan�dades importadas em 2019 são as maiores de todos os tempos, confirmando as projeções da Abiquim do recorde em 2019 de aquisições estrangeiras em produtos químicos. As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, de US$ 12,6 bilhões, em 2019, �veram uma sensível redução de 8,1% na comparação com o ano anterior, no contexto da di�cil situação econômica da Argen�na – tradicional principal mercado regional para

produtos químicos brasileiros – considerando uma movimentação de 13,9 milhões de toneladas para os mais diversos mercados de des�no. Quanto ao grupo de produtos químicos mais exportados, as resinas termoplás�cas, com vendas externas de US$ 1,8 bilhão, ocuparam tal posto, não obstante redução de 12,9% do valor das vendas para o exterior na comparação com 2018. O déficit na balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 31,5 bilhões em 2019, especialmente alavancado pelo ver�ginoso agravamento do resultado desfavorável com países Asiá�cos (par�cularmente China e Índia) e pelo recuo das vendas externas a pra�camente todos os dez principais des�nos de exportações (somados representam mais de 65% do total de US$ 12,6 bilhões exportados em 2019), em especial para a Argen�na e outros mercados na América La�na. Denise Naranjo, diretora de Assun-

tos de Comércio Exterior da Abiquim, afirma que 2019 foi marcado como um ano de destaque na agenda de melhorias estruturais da economia brasileira com a aprovação da reforma da previdência e a celebração dos acordos comerciais com a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, em inglês). Contudo, para ela, ainda é impera�va uma rápida e compreensiva agenda de ajustes compe��vos (energia, gás natural, matérias-primas) preconizados pelo Governo e que contam com total engajamento do setor químico. “Em síntese, tanto o presente quanto o futuro de toda a indústria brasileira, especialmente a química, estão em pauta e é exatamente por isso que o setor químico defende uma agenda de polí�ca comercial externa amparada em avaliação de impacto econômico e regulatório, dialogada, transparente e condicionada à redução progressiva do “Custo Brasil”, destaca Denise. 

Argentina altera procedimento de licenças de importação O Ministério do Desenvolvimento Produ�vo (Ministerio de Desarrollo Produc�vo) da Argen�na publicou em seu Bole�m Oficial da República Argen�na (Bole�n Oficial de la República Argen�na) de 9 de janeiro de 2020, nova legislação, Resolución de La Secretaria de Industria, Economía del Conocimiento y Ges�ón Comercial Externa 1/2020, por meio da qual seu introduz modificações no procedimento de licenças de importação automá�cas e não automá�cas. Segundo o Governo Argen�no, as alterações entram em vigor no dia 10 de janeiro de 2020 e visam aperfeiçoar as análises e o monitoramento do fluxo de importações no país. As principais alterações com a nova legislação englobam os seguintes temas:

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I) Importadores argen�nos não precisam enviar arquivo em formato PDF . “Ampliación de información de Licencias No Automá�cas” por meio do sistema “SC – Solicitud de Contacto”, uma vez que a própria declaração no Sistema Integral del Monitoreo de Importaciones (SIMI) será usada para fornecer tais dados; II) As mercadorias sujeitas a licenças não automá�cas (LNAs) terão uma tolerância no valor FOB unitário de 5% para mais ou para menos e, na quan�dade, será permi�da uma tolerância de 5% para mais, não tendo sido estabelecidas limitações quando for menor;

III) As licenças de importação terão um período de validade de noventa (90) dias corridos, contados a par�r da data de sua aprovação no SIMI. Ainda de acordo com o Governo Argen�no, as licenças de importação aprovadas antes da entrada em vigor da nova legislação permanecerão em vigor até seu uso ou conformidade com o prazo para o qual foram concedidas, o que ocorrer primeiro. 

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EMPRESA

FRAGON fortalece estratégia organizacional

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ano de 2019 foi de retração para o mercado de produtos de borracha, e a expecta�va indica que este cenário não deverá apresentar melhoras significa�vas num curto período de tempo. A Fragon, no entanto, não acompanhou esta tendência nega�va. Ao mesmo tempo que a retração do mercado acontecia, a empresa, embasada em seus próprios esforços de aprimoramento dos processos internos, comprome�mento com os obje�vos estratégicos estabelecidos, além de um olhar mais profundo e minucioso para a área financeira, apresentou um resultado posi�vo de crescimento em meio a um cenário tão adverso. No mercado desde 1987, a empresa nasceu como revendedora de borracha sinté�ca, principalmente a SBR 1502. Ampliou seu por�ólio de produtos de acordo com as necessidades dos peque-

nos e médios clientes e, grada�vamente, incorporou à sua distribuição grandes marcas do segmento, fortalecendo desta forma sua estratégia e ampliando sua atuação no mercado. A organização mantém inves�mentos constantes na capacitação de seus profissionais e na excelência de seus serviços. A consquista da cer�ficação ISO 9001:2015, a atual implementação da ISO14001:2015 e o “Prêmio Top’s de Qualidade”, comprovam o comprome�mento da organização com a excelência na distribuição de produtos para a indústria da borracha. No úl�mo semestre de 2019 a Fragon passou também por uma mudança societária, que teve como obje�vo o fortalecimento da estratégia organizacional e ampliação das operações da Fragon no Brasil. Ariovaldo Gondim, sócio fundador, con�nua no comando da empresa, agora ao lado de sua nova sócia, Fernanda Novais Ch. Fraza� – formada em Administração com pós-graduação em Negociação e MBA em Gestão Empresarial. A nova sócia detém longa jornada de gestão dentro da Fragon, atuando há 12 anos à frente da área comercial e, nos úl�mos cinco anos, responsável pelo gerenciamento dos departamentos de vendas, compras, qualidade e marke�ng. Ainda hoje a empresa enfrenta mais uma importante mudança: a construção e

a implementação do novo modelo de polí�ca de governança corpora�va, que atua com a revisão da estrutura organizacional e definição clara de responsabilidades. Todas as mudanças reiteram o compromisso da companhia em con�nuar oferecendo matérias-primas de qualidade com agilidade e competência para o setor de borracha, respeitando a tradição e valores é�cos desde sua fundação, além do esforço con�nuo para oferecer um atendimento de excelência para todos os seus clientes.

Fernanda Novais Frazatti.

Ariovaldo Gondim .

© Fotos Divulgação

DADOS DA EMPRESA EM 2019 Abrangência: 1.223 clientes atendidos Regiões atendidas: SP / SC / RS / RJ / PR / PE / PB / MG /GO /ES / DF / CE / BA / AM Linha de produtos: O contrato de distribuição com 16 grandes marcas do setor representa um portfólio com aproximadamente 400 itens de 34 famílias de produtos. Mercado de atuação: Borracha. Principais segmentos: Adesivos, Anéis, Borracha, Calçados, Cilindros, Compostos, Correias, Elastômeros, EPI, Freios, Linha Industrial, Luvas, Mangueiras, Metalúrgica, Mineração, Peças, Pneumáticos, Tintas, Trafilados e Vedação.

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Troller lança Tx4 Automático

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Troller apresentou oficialmente o TX4, nova versão do u�litário com transmissão automá�ca, diferencial traseiro blocante com acionamento elétrico por botão no console central e outros itens exclusivos que aumentam a sua versa�lidade de uso e capacidade off-road. Com esse lançamento na linha 2020, a marca passa a oferecer pela primeira vez dois modelos em seu por�ólio: o Troller T4 e o Troller TX4. “Ouvimos os clientes, que há muito tempo pediam a opção da transmissão automá�ca, e acrescentamos outros equipamentos de funcionalidade e es�lo para criar o TX4. É um off-road radical e único, feito para ampliar o leque de consumidores da marca”, diz Demétrio Fleck, gerente de Marke�ng, Vendas e Serviços da Troller. Com a oferta do câmbio automá�co, que favorece o uso do TX4 como primeiro ou segundo carro da família, o obje�vo da Troller é atrair também clientes de outros segmentos, como u�litários pequenos e médios, miniu�litários e picapes médias. Equipamentos – O Troller TX4 apresenta três opções de cores da carroceria: Marrom Trancoso, Verde Maragogi e Prata

Geada – sempre combinadas com Azul Naval na grade dianteira, capô, teto, tampa traseira, para-choques, estribos e snorkel. Como equipamentos adicionais, o veículo traz: snorkel; para-choques, estribos e protetores dianteiro e traseiro off-road de aço; pneus lameiros Pirelli Scorpion MTR 245/70 R17; faróis com lâmpadas superbrancas e acendimento automá�co; faróis auxiliares de LED Hella, de longo alcance e submersíveis; pintura e interior exclusivo; ganchos Isofix; e cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes com alerta de uso para o motorista. Ele já está disponível nas concessionárias da marca, por R$167.530. Desenvolvimento brasileiro - O desenvolvimento do novo Troller TX4 foi 100% feito no Brasil, pelos �mes de engenharia e design da marca, com apoio da estrutura de engenharia da Ford, detentora da marca desde 2007. “As inovações do projeto incluíram o uso da metodologia ágil, desenvolvida pelo Google, que permi�u o seu desenvolvimento em tempo recorde. Usamos

também ferramentas de realidade virtual e impressão 3D para a criação de protó�pos funcionais desde os estágios iniciais, com a par�cipação de Trolleiros durante as etapas de validação e desenvolvimento para garan�r que o novo produto atendesse as expecta�vas do nosso cliente”, destaca Rafael Marzo, diretor de Transformação da Troller. A fábrica da Troller em Horizonte, no Ceará, também recebeu novos inves�mentos para a produção do modelo, que incluíram adaptações na área de montagem e a criação de um centro de modificação, o Mod Center, para instalação dos novos equipamentos off-road. A empresa promoveu ainda mais de 14.000 horas de treinamento para os empregados. 

©Fotos: Divulgação

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BMW iNEXT com tecnologia 5G Durante a Consumer Electronics Show (CES) 2020 o BMW Group mostrou suas propostas visionárias para criar a experiência de mobilidade do futuro. Nesse sen�do, um dos principais destaques da companhia mira a tecnologia 5G. O BMW iNEXT, que será lançado em 2021, terá capacidade 5G, o que provavelmente tornará o BMW Group a primeira fabricante premium do mundo a oferecer o novo padrão móvel em um modelo de produção. Os visitantes do evento também conferiram, na área externa, uma demonstração ao vivo – estrelando um BMW i3 e um smartphone – que ilustra como o 5G pode levar a segurança rodoviária para o próximo nível. O BMW Group sempre enfrentou os desafios da digitalização de frente – e tem sido fundamental para moldar e impulsionar sua implementação e desenvolvimento con�nuo no setor automo�vo. Da mesma forma, a fabricante adotou rapidamente a tecnologia 5G, que abre caminho para níveis sem precedentes de conec�vidade e troca de dados em alta velocidade, fatores essenciais para a indústria como um todo. Seu principal bene�cio no setor automo�vo será acelerar o desenvolvimento e a implantação de direção autônoma – ou até mesmo tornar isso possível em alguns casos. 5G, um marco importante no futuro da mobilidade - As tecnologias 5G são pré-requisitos para a condução autônoma (nível 3 em diante) – e, por extensão, para veículos com essa capacidade, como o BMW iNEXT. O número crescente de recursos altamente complexos em um veículo, incluindo assistência à direção e funções de direção semi-automa�zadas, alimenta o crescimento correspondente na quan�dade de dados que precisam ser processados no próprio veículo em tempo real e compar�lhados com o back-end.

Para que as funções do veículo relacionadas à segurança funcionem em um modelo como o BMW iNEXT, pelo menos os três requisitos a seguir devem ser atendidos: baixa latência, cobertura de rede de garan�a e uma taxa de dados mínima alocada para aplicações específicas. Tudo isso é possível com a chegada da tecnologia 5G. Isso significa que a nova geração de componentes telemá�cos desenvolvidos pelo BMW Group em parceria com a HARMAN Samsung também será a primeira a oferecer suporte ao Global Naviga�on Satellite System (GNSS) de alta precisão. Como resultado, não apenas a geolocalização do veículo é mais precisa e confiável, mas também cumpre os requisitos legais (nível de integridade da segurança automo�va B, de acordo com a ISO 26262). O GNSS também é essencial quando se trata de incorporar funções de direção semi-automa�zadas, como as que serão oferecidas no BMW iNEXT. Os componentes telemá�cos serão de composição modular, fornecendo flexibilidade extra em termos de hardware e so�ware que o BMW Group precisa para

tornar o veículo uma proposta viável para vários anos, mesmo que os ciclos de inovação estejam diminuindo o tempo todo. O uso do 5G, portanto, oferece uma visão do que o futuro reserva para os clientes em termos de funções de entretenimento e conforto. 

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HB20 Nova Geração começa a ser exportado A Hyundai Motor Brasil (HMB) inicia as exportações da nova geração da família HB20, lançada em setembro do ano passado no Brasil. Os primeiros países a recebê-la são o Paraguai e o Uruguai, dando con�nuidade às remessas que começaram em 2016, com a geração anterior do compacto. Em 2020, a Hyundai mantém a estratégia de dedicar sempre mais de 95% da produção de sua fábrica em Piracicaba (SP) ao mercado domés�co, reservando um volume de 5 mil a 10 mil unidades para os países la�no-americanos mais próximos. A comercialização do HB20 nesses mercados externos implica algumas par�cularidades. Os modelos produzidos na

fábrica de Piracicaba (SP) ganham versões para exportação que contam com configurações específicas. Além das opções de cores já conhecidas para o mercado brasileiro, Paraguai e Uruguai, por exemplo, vão receber exclusivamente a configuração sedã na cor Vermelho Magic. “A unidade da Hyundai no Brasil vem prospectando mercados e tem condições de responder rapidamente às preferências de cada país, o que implica a versa�lidade para a especificação e a produção de veículos diferentes daqueles comercializados no território nacional, mesmo que os volumes sejam baixos, como é o caso do HB20S vermelho. Essa versa�lidade, aliada aos itens

inéditos de tecnologia e conforto que a nova geração do HB20 trouxe para o segmento dos compactos, vem sendo bastante valorizada pelos clientes de países como Paraguai e Uruguai, e deve mo�var novos des�nos para nossas exportações ao longo deste ano”, diz Angel Mar�nez, vice-presidente comercial da Hyundai Motor Brasil. 

Land Rover Discovery Sport 2020 chega ao Brasil

A Land Rover iniciou em 16 de janeiro as vendas do Novo Discovery Sport 2020, que chega ao mercado brasileiro com novo design, mais tecnologia e eficiência. A rees�lização do modelo inclui aprimoramento do interior premium. O modelo chega ao País com versões a par�r de R$ 232.500,00 na motorização 2.0l P250 flex de 250 cv além de versões com motor 2.0l D180 diesel de 180 cv. Entre seus novos recursos, o Discovery Sport 2020 oferece espaço e requinte superiores. No interior, a nova interface de entretenimento, a InControl Touch

Pro Infotainment, oferece o que existe de mais moderno em conec�vidade, além de versões com o painel de instrumentos digital de 12 polegadas e configuração de 7 lugares (opcional) com arranjo de assentos de extrema flexibilidade e versa�lidade, com até 24 combinações possíveis. A nova plataforma PTA Premium Transverse Architecture (Arquitetura Transversal Premium) da Land Rover é outro avanço notável. A nova estrutura é 13% mais rígida que a antecessora, reduzindo o nível de ruído e vibração na cabine, incrementando o conforto e trazendo segurança extrema em caso de acidente. O SUV está disponível em três versões: a S, SE e R-Dynamic SE, todas com a opção de motor P250 flex ou D180 diesel. A topo de linha, R-Dynamic SE, inclui rodas pretas, para-choques dianteiro e traseiro exclusivos e as iden�ficações do modelo no capô e na traseira na cor

Shadow Atlas. No interior, um ar mais espor�vo com os assentos em couro preto com costura contrastante, borboletas pretas no volante e soleiras exclusivas. O Discovery Sport aproveita ao máximo suas dimensões exteriores com um interior que foi aprimorado para o�mizar o espaço e, dessa forma, oferece melhor armazenamento de itens pequenos nas três fileiras. Motorização e capacidade fora de estrada - O novo Discovery Sport é equipado com motores Ingenium 2.0l – 4 cilindros nas versões P250 flex e D180 diesel desenvolvidos pela Jaguar Land Rover com a mais alta tecnologia, visando desempenho, eficiência e baixa emissão de gases, sem abrir mão da performance e espor�vidade. Ambas as motorizações acompanham o câmbio automá�co de 9 marchas focado em alta performance e conforto com baixo nível de ruídos.  ©Fotos: Divulgação

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Ford apresenta van que roda com combustível de óleo de cozinha usado © Divulgação

A Ford anunciou que a sua linha de vans Transit foi aprovada para rodar com HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), um �po de diesel renovável que, além de óleo de cozinha usado, pode incluir gordura animal, óleo de peixe e subprodutos de processos industriais em sua composição. Por usar hidrogênio como catalisador no processo de produção, o HVO queima mais limpo e tem uma vida ú�l mais longa que o biodiesel convencional. Ele reduz em até 90% os gases de efeito estufa, emite menos NOx e par�culas e também facilita a par�da do motor em baixas temperaturas. Há empresas na Europa dedicadas à coleta de óleo de cozinha usado em res-

taurantes, indústrias e escolas, e a União Europeia mantém um programa, chamado RecOil, para aumentar o seu reaproveitamento na produção de biodiesel. A Ford testou exaus�vamente o uso do HVO no motor EcoBlue 2.0 da Transit para garan�r seu desempenho e durabilidade, sem a necessidade de nenhuma modificação no combus�vel. O HVO é vendido em postos de combus�vel selecionados da Europa, principalmente na Escandinávia e nos países bál�cos, tanto na forma pura como adicionado ao diesel comum. Em outros mercados, ele também é adotado por fro�stas que precisam melhorar sua pegada ecológica, adquirindo diretamente de fornecedores especializados.

Se o veículo precisar abastecer em uma região onde o HVO não é disponível, o motorista pode usar diesel convencional – os combus�veis podem se misturar no tanque sem problemas. “Permi�r que nossas vans funcionem com combus�vel feito de resíduos, como óleo de cozinha usado, pode parecer absurdo, mas o HVO é, de fato, uma solução para os motoristas e fro�stas ajudarem a melhorar a qualidade do ar para todos”, diz Hans Schep, gerente geral de Veículos Comerciais da Ford Europa. Biodiesel – Junto com a Europa, o Brasil é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo. No ano passado, a ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombus�veis autorizou o aumento de 10% para 11% da mistura de biodiesel no diesel. A meta é elevar a mistura para 15% (B15) até 2023. Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a par�r do óleo de soja. 

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Microbaterias sustentáveis revestidas de silicone

Lanxess conclui aquisição da Ipel ©Divulgação

O vice coordenador do Ins�tuto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), Polo São Carlos e coordenador do Grupo de Bioeletroquímica e Interfaces da USP, Frank Nelson Crespilho, e a aluna de doutorado em Físico-Química do Ins�tuto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, Graziela Sedenho, venceram a categoria “Pesquisador” do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia, entregue no Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), em dezembro de 2019, com o trabalho “Baterias orgânicas e organometálicas não corrosivas, seguras, sustentáveis e com baixa toxicidade”. O trabalho teve a colaboração dos pesquisadores Michael Aziz e Roy Gordon da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, e consiste em uma microbateria com potencial para aumentar a segurança em disposi�vos médicos. A microbateria reves�da de silicone é feita a base de agarose, um biopolímero cons�tuído de açúcar, que pode ser extraído de algas marinhas, e é capaz de gerar cerca de 0,75 volts. Por ser produzida a par�r de gela�na vegetal a microbateria é menos tóxica que as baterias tradicionalmente usadas na área de saúde, feitas de prata ou lí�o, e pode ser assimilada pelo organismo em caso de rompimento e ser descartada sem prejuízos ao meio ambiente. Segundo a pesquisadora Sedenho, além das baterias desenvolvidas com gela�na vegetal, outros hidrogéis naturais e novas moléculas vêm sendo testados na USP. “Estamos com duas novas configurações de bateria sendo desenvolvidas em nossos laboratórios, por exemplo, que são promissoras para gerar cerca de 1,0 volt. Estamos também inovando na automa�zação da produção u�lizando impressão 3D, o que coaduna com as perspec�vas da Indústria Química 4.0”, complementa a pesquisadora Graziela Sedenho. “As perspec�vas para este e para os próximos anos são posi�vas. Demos um passo inicial na prova de conceito da funcionalidade das microbaterias para a área biomédica e para sua aplicação em outros disposi�vos que requerem mais energia. A�ngimos os patamares na etapa de laboratório e constatamos que poderíamos direcionar a produção em escala industrial com alguns ajustes no produto para melhorar e o�mizar a bateria ao mercado. Já estamos buscando parceiros no Brasil e no exterior para que haja a transferência da tecnologia e o scale up”, afirma Crespilho. 

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A Lanxess, mul�nacional alemã de especialidades químicas, concluiu a aquisição da Ipel – I�banyl Produtos Especiais. Esta definição ocorreu após aprovação dada pelo CADE – Conselho Administra�vo de Defesa Econômica, cerca de um mês após o anúncio da transação, em dezembro de 2019. A Ipel, com sede em Jarinu, São Paulo, é uma das principais fabricantes de biocidas do Brasil. Com a aquisição, a Lanxess fortalece sua posição como uma das principais fabricantes mundiais de ingredientes a�vos e formulações an�microbianas. Além de cerca de 100 funcionários e das instalações de produção, a Lanxess assumiu as instalações de laboratório da empresa brasileira. A Ipel gera a maior parte de suas vendas com biocidas e especialidades químicas para a indústria de �ntas e reves�mentos. O por�ólio de produtos também inclui conservantes e fungicidas para controle de processos no tratamento de água, além de ingredientes a�vos para agentes de desinfecção e limpeza. 

Marelli e Xenomatix juntas em condução autônoma A Marelli, fornecedora global de tecnologia automo�va, e a Xenoma�X, fornecedora da tecnologia “solid state LiDAR”, anunciaram que firmarão um acordo de desenvolvimento técnico e comercial no campo de condução autônoma. A Xenoma�X fornecerá para a Automo�ve Ligh�ng, divisão de iluminação automo�va da Marelli, os módulos “solid state LiDAR” des�nados a sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS) e funcionalidades de direção autônoma (AD). A divisão de iluminação automo�va da Marelli e a Xenoma�X unirão suas competências e tecnologias para oferecer soluções modulares do sistema LiDAR para a indústria automo�va global, aproveitando também a tecnologia de Inteligência Ar�ficial (AI) derivada da “Smart Me Up”, startup francesa adquirida pela Marelli em 2018.  www.borrachaatual.com.br


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Fras-le North America antecipa tendências

Instalada no maior mercado consumidor do mundo desde 2008, a Fras-le North America par�cipou da Heavy Duty A�ermarket Week (HDAW) 2020, um dos principais encontros do mercado de reposição para veículos comerciais dos Estados Unidos, que aconteceu em Grapevine, Texas, de 27 a 30 de janeiro. Mais de 2,3 mil execu�vos e gerentes dos EUA, Canadá e seis outros países, incluindo distribuidores, fornecedores, prestadores de serviços e educadores, par�ciparam da conferência de 2019, que ocorreu em Las Vegas. A Fras-le levou a tecnologia que vem aplicando em toda nova linha de desenvolvimento de produtos: materiais inteligentes e antecipação de tendências. Um dos destaques foi a recém-lançada pas�lha de freio a ar GRN Tech, livre de cobre, que oferece vida ú�l superior aos componentes de desgaste e não agride o meio ambiente. As formulações GRN Tech já estão enquadradas no Nível N de regulação, que

delimita os coeficientes de metais pesados e, no caso de cobre, requer índices menores do que 0,5% do peso. É o grau máximo de exigência. Isto significa que a Fras-le se antecipa à legislação norte-americana que restringe a u�lização de cobre e outros materiais pesados, de forma gradual, até 2025. A GRN Tech é fabricada a par�r de uma base de formulação inovadora, fornecendo maior eficiência de frenagem e durabilidade do rotor e da pas�lha. O produto já roda em frotas nos Estados Unidos, Europa e Brasil com resultados extremamente posi�vos, atendendo os mais altos requisitos e padrões de desempenho dos clientes OEM. “É um produto único, pois, além de ambientalmente correta e tecnologicamente avançada, oferece ao mercado OEM uma solução livre de cobre, com qualidade e tecnologia de ponta para exceder as mais elevadas expecta�vas de desempenho”, afirma o diretor geral da Fras-le North America, Anderson Pontal�. O desenvolvimento é resultado de anos de estudos da engenharia da Fras-le e testes intensivos em laboratórios próprios e no hub de inovações de classe mundial do Centro Tecnológico Randon (CTR). Ponta� observa que, graças à postura de inovação, a empresa recebeu recentemente o reconhecimento como “Indústria do Ano de 2019”, da Câmara de Comércio de Prattville, no Alabama, onde possui uma fábrica para pas�lhas hidráulicas e a ar. 

Pirelli na luta contra mudanças climáticas Pelo segundo ano consecu�vo, a Pirelli foi confirmada como líder global na luta contra as mudanças climá�cas, conquistando classificação A na lista Climate da CDP (an�ga Carbon Disclosure Project), organização internacional sem fins lucra�vos que reúne, distribui e promove informações sobre questões ambientais. A classificação “A”, concedida apenas para algumas das miwww.borrachaatual.com.br

lhares de empresas par�cipantes, é a pontuação mais alta que uma companhia pode receber. Ela leva em consideração a eficácia dos esforços realizados para reduzir as emissões e para desenvolver uma economia de baixa emissão de carbono, bem como a integridade e a transparência das informações fornecidas e a adoção das melhores prá�cas associadas ao impacto climá�co. 

Parker LORD investe em adesivos, resinas e coatings A Parker LORD, fabricante de adesivos, resinas para gerenciamento térmico e coatings, inves�u R$ 3 milhões na unidade produ�va que opera em Jundiaí (SP). O recurso foi dividido entre melhorias na área administra�va e aquisição de equipamentos para a linha de produção de Chemlok®, adesivo consumido pelo setor de borracha. “Ainda que a repaginação das instalações tenha tornado os ambientes mais amplos, o projeto arquitetônico privilegiou a colaboração e interação entre os funcionários”, afirma Marco Cremasco, gerente de operações e tecnologia da LORD. Como exemplo, ele cita a instalação de uma mesa de uso comum de 6 m de comprimento – permite que dez pessoas trabalhem lado a lado simultaneamente. Os inves�mentos também compreenderam a troca de todo o telhado da área de escritórios e a adequação dos equipamentos da fábrica à norma de segurança NR12. A propósito, a LORD ainda adquiriu moinhos para a produção dos tradicionais adesivos metal/ borracha Chemlok® – são fabricados desde 1956 pela empresa. Os novos moinhos aumentarão o índice de eficiência da empresa em 40-50%, calcula o gerente de operações e tecnologia. “Concluímos agora a primeira etapa de um plano de melhorias desenhado para os próximos cinco anos”, finaliza Cremasco. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

Evonik inaugura nova unidade de silicones

TruckPad e Michelin: juntas no primeiro marketplace de logística

Menos de 18 meses após o início da construção, e dentro do orçamento planejado, a linha de negócios Interface & Performance da Evonik inaugurou oficialmente sua nova fábrica mul�funcional de silicones em Geesthacht, Alemanha, em 10 de janeiro. A cerimônia de inauguração da nova planta, que marca quase 35 anos de produção química con�nua no local, contou com a presença de dignitários locais como o prefeito de Geesthacht, parceiros da construção e colaboradores da Evonik, incluindo Lauren Kjeldsen, integrante da diretoria execu�va do segmento de Nutri�on & Care. Com a produção de componentes e matérias-primas de alta qualidade para a fabricação de selantes e adesivos, compostos para fundição e moldagem, dentre outros produtos, a nova fábrica reforça o foco da Evonik em especialidades químicas inovadoras para aplicação nos setores de silicone e nanotecnologias e em novas soluções logís�cas. Para responder à crescente exigência do mercado, a Evonik também produzirá um leque mais amplo de polímeros terminados com grupo sililo (SMPs). “Os clientes da linha de negócios Interface & Performance confiam na Evonik para con�nuar inovando e entregando produtos que agregam valor, por exemplo, desenvolvendo SMPs para responder à tendência para coberturas e membranas líquidas, ou ajudar os clientes a atender à crescente demanda por compósitos de fibras robustos, mas leves, nas indústrias automo�va e aeroespacial”, afirma Dra. Sabine Giessler-Blank, responsável pela linha de produtos Polymer & Construc�on Special�es, que abastece essas indústrias. 

O TruckPad, maior plataforma de conexão entre caminhoneiros e cargas da América La�na, firmou uma parceria com a Michelin, uma das principais fabricantes de pneus do mundo. Com mais de 400 mil caminhoneiros autônomos cadastrados e mais de 10.000 transportadoras usuárias, o TruckPad, referência na comunicação com caminhoneiros autônomos, vai auxiliar na aproximação entre a Michelin e os motoristas, por meio de conteúdos direcionados e descontos exclusivos ao longo de 2020. Já a Michelin, passa a contar com o serviço de inteligência de dados do TruckPad, podendo monitorar a circulação de caminhoneiros em seus pontos de venda e preparar campanhas e ações regionais. “Nosso obje�vo é oferecer soluções completas para que os caminhoneiros façam viagens tranquilas e seguras, ao mesmo tempo em que revolucionamos o mercado por meio da inteligência de dados”, afirma Carlos Mira, fundador e CEO do TruckPad. Atualmente, o app está inves�ndo em se tornar também um marketplace de produtos e serviços. Por meio do programa “Corporate Partners”, composto pelas maiores e mais renomadas empresas do setor automo�vo, o

Cobreq lança pastilhas de freio A Cobreq, marca da TMD Fric�on, uma empresa do grupo Nisshinbo, lança pas�lhas de freio para 25 modelos de veículos de montadoras como Honda, Volkswagen, Nissan, BMW, Porsche e Land Hover. O por�ólio passa a contar com 13 novos itens para eixos dianteiro e traseiro. Entre os modelos atendidos pelas novas pas�lhas de freio da Cobreq estão Civic, HR-V, Amarok, Fron�er, Range Rover, BMW I8 e Porsche Macan.

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TruckPad oferece soluções digitais para esses parceiros com o obje�vo de gerar novas oportunidades de negócios. Hoje, a empresa já tem parcerias a�vas com marcas como Sascar, Mercedes-Benz e ZF. No Brasil, onde o modal rodoviário representa mais da metade da infraestrutura de transporte logís�co, es�mase que haja 1 milhão de motoristas de caminhão independentes. O PIB (Produto Interno Bruto) do setor de transporte e armazenagem cresceu 2,2% em 2018, chegando a R$ 256,08 bilhões. “A Michelin é um parceiro estratégico para nós, por ser um das marcas mais admiradas pelos caminhoneiros, e acreditamos que esse trabalho em conjunto pode beneficiar toda a cadeia de transportes e logís�ca no país”, avalia Mira. Segundo Isabella Ferraz, diretora de Marke�ng da Michelin América do Sul, “como uma empresa centrada no cliente, trabalhamos todos os dias em prol de uma mobilidade mais sustentável, sob o aspecto social, econômico e ambiental. A parceria com a Truckpad vem justamente para nos aproximarmos, ainda mais, dos caminhoneiros de todo o país, para que possamos oferecer a eles soluções que farão diferença em seu dia a dia”. 

Jogo de pas�lhas de freio para caminhões – A empresa também apresenta ao mercado a pas�lha de freio N-1521 para veículos com sistema a disco, seu novo lançamento para atender caminhões Mercedes-Benz, em especial o Axor.  www.borrachaatual.com.br


Vipal lança inédito lençol de borracha atóxico O segmento de Pisos e Lençóis da Vipal está lançando um produto inédito em seu segmento: o Lençol Branco Atóxico. Devido à sua inovadora composição, o lençol, u�lizado em esteiras de produção na indústria alimen�cia, farmacêu�ca, usinas de açúcar e ambientes de alta higienização, não contém em sua composição látex natural ou derivados, ingredientes que podem causar alergia ou contaminação cruzada. Composto de borracha vulcanizado à base de elastômero sinté�co, o Lençol Branco Atóxico possui cargas reforçantes e adi�vos químicos de re�culação e de proteção. Desenvolvido pelo corpo técnico da Vipal no Centro www.borrachaatual.com.br

de Pesquisa e Tecnologia (CPT) da empresa, localizada em uma de suas fábricas, em Nova Prata (RS), o material é cer�ficado pelo Ins�tuto SENAI de Inovação, além de ser o primeiro no Brasil a atender às resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa (RDC 123 e RDC 26), que proibiram o uso de látex natural ou derivados na composição de esteiras de borracha para os fins industriais nos segmentos mencionados. “Além de ser um produto ecologicamente correto, uma vez que não usa látex natural, o Lençol Branco Atóxico tem a grande vantagem de não apresentar risco à saúde humana no

que se refere a alergias ou contaminações através do contato com alimentos, medicamentos etc.”, explica Anderson Barro de Moraes, Coordenador da Divisão Laminados da Vipal. “Levamos dois anos para atender a todas as exigências pautadas nas resoluções da Anvisa, quando, inclusive, e em conjunto com nossos fornecedores, foram desenvolvidos novos adi�vos adequados às normas”, salienta. “Este �po de lençol é resultado da estrutura de tecnologia e inovação que a Vipal dispõe. Isso gera confiança e credibilidade quanto ao fornecimento de nosso produto para diversos ramos da indústria”, completa Moraes. 

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Randon apresenta estamparia 4.0

até 130 implementos por dia, considerando a sinergia e as melhorias também realizadas nas demais unidades industriais do país. O projeto é considerado único dentro do grande plano global da Randon Implementos de ampliação de capacidade – iniciado em 2018 e com conclusão em 2020. Somente na estamparia, o inves�-

mento aproxima-se dos R$ 30 milhões. A reorganização interna resultou em um layout o�mizado e mais funcional, priorizando o fluxo produ�vo, com maior facilidade de gerenciamento e prevenção de distúrbios. A projeção é de que 90% da produção passará pelo novo sistema. “Um dos maiores desafios para o crescimento da empresa era a disponibilidade de espaço �sico para expansão. Conseguimos transpor esta barreira inves�ndo em sistemas inovadores, com tecnologias inteligentes e ainda maior qualificação da força de trabalho. No mesmo espaço �sico de antes contamos agora com um sistema que nos torna três vezes mais rápidos, ou seja, ampliamos a nossa produ�vidade. E ainda fomos capazes de deixar mais área livre para futuras ampliações”, descreve o COO da Divisão Montadora das Empresas Randon, Alexandre Gazzi. O novo warehouse dispõe de 815 posições de estocagem e mais 17 estações de processamento, com uma capacidade de trabalho que chega a 280 toneladas por dia, em 2,5 mil m2 de área. 

res, consis�ndo em US$100 milhões para novos inves�mentos em futuras soluções de mobilidade nos próximos 10 anos. A Goodyear Ventures con�nuará e expandirá as crescentes relações da Goodyear com a nova mobilidade, concentrando-se em inves�r e formar parcerias com startups que tenham uma visão compar�lhada de novas experiências de mobilidade sustentáveis e seguras que facilitam as conexões da vida todos os dias. A Goodyear é uma empresa de mobilidade baseada em tecnologia que colabora com outros líderes do setor, desde pequenas empresas novas a modelos

de negócios comprovados. A Goodyear Ventures fará esse esforço para o próximo nível, para se comprometer e moldar a maneira como as pessoas se movem no futuro, afirma o presidente e CEO global da Goodyear, Richard J. Kramer “. A Goodyear Ventures se concentrará em oito questões que compõem a mobilidade: Tecnologias elétricas e autônomas, Soluções de mobilidade conectada, Próxima geração de mobilidade pública, Próxima geração de mobilidade aérea, Infraestrutura de transporte futuro, Manutenção e operações futuras, Tecnologias emergentes e Novos materiais para pneus. 

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A Randon Implementos acaba de aumentar a capacidade e produ�vidade da planta instalada no bairro Interlagos, em Caxias do Sul (RS). E o fez sem aumento da área construída no complexo industrial. Com o�mização de recursos de alta tecnologia e conceito de indústria 4.0, ocupando o mesmo espaço �sico, a empresa agora está habilitada a fabricar

Goodyear de olho no futuro ©Divulgação

Durante a Consumer Electronics Show de 2020, a Goodyear Tire & Rubber Company anunciou um novo fundo de capital de risco, a Goodyear Ventu-

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Klabin inicia planta piloto para extração de lignina

A Klabin acaba de iniciar em seu Parque de Plantas Piloto, localizado em Telêmaco Borba (PR), a operação da planta piloto para extração de lignina fornecida pela finlandesa Valmet. A companhia europeia, que é líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, desenvolveu, exclusivamente para a Klabin, a planta piloto baseada na tecnologia conhecida por LignoBoost, com capacidade de produzir até 1 tonelada de lignina por dia. “Tivemos grande sucesso na execução do projeto e na par�da da planta. Este foi, certamente, um marco na história de parceria entre a Klabin e a Valmet. A Klabin agora poderá testar a operação da planta com vários �pos de licores provenientes de suas diversas fábricas, e avaliar

a qualidade da lignina extraída, buscando mercados consumidores para a mesma”, afirma o gerente de Vendas da Valmet na América do Sul, Felippe Rosa. O diretor de Celulose e Energia da Valmet na América do Sul, Fernando Scucuglia, reforça a importância do projeto em termos estratégicos. “A lignina, hoje um “subproduto” do processo de fabricação de celulose e u�lizada para geração de energia, certamente será uma das protagonistas entre os produtos de valor agregado gerados pelas modernas fábricas de produção de celulose, que serão verdadeiras biorrefinarias. É uma sa�sfação muito grande poder par�cipar a�vamente desta mudança de mercado”, comenta. Fonte renovável – A lignina é um polímero natural, componente da madeira u�lizada na fabricação de celulose, separada após o processo de cozimento, e seu alto potencial sustentável permite ser uma alterna�va renovável ao uso dos derivados de petróleo. Com a planta Lignoboost, a Klabin investe em estudos sobre esta substância, que pode ser usada na produção de outros materiais como resinas, adesivos, químicos, compósitos e fibras de carbono, subs�tuindo o uso de materiais de origem fóssil. A lignina deverá gerar novas oportunidades comerciais para a Klabin. 

Modulus oferece curso de Tecnologia da Borracha Nos dias atuais, conhecimento é o grande diferencial que leva um profissional ao sucesso. No setor de borracha, quem se atualiza está sempre um passo adiante da concorrência. Visando formar mão de obra qualificada para este segmento, a Modulus oferece curso de iniciação à Tecnologia da Borracha, com informações técnicas, que auxiliam nos problemas encontrados diariamente nas indústrias de borracha. www.borrachaatual.com.br

Este curso, de grande abrangência no assunto, visa formar uma base conceitual sobre a tecnologia da Borracha, explorando temas que vão desde sua história, passando por propriedades �sicas, estudos dos elastômeros, de uso geral e específico, estudo da grande maioria dos insumos de uma formulação, mistura, �pos de vulcanização, tradução de norma etc. Este curso serve de base para a formação de um futuro “Formulador”. 

Solvay conclui cessão de Performance Polyamides A Solvay concluiu formalmente a cessão de suas a�vidades de Performance Polyamides à BASF e à Domo Chemicals. Essa é a úl�ma etapa da transação acertada entre a Solvay e a BASF, para a qual a Comissão Europeia exigiu a cessão de alguns dos a�vos da área de Performance Polyamides da Solvay para terceiros. Esses a�vos, que foram adquiridos pela empresa Domo Chemicals, incluem os locais de produção de poliamidas da Solvay em Belle-Etoile e Valence (França), além de par�cipação em uma joint venture recém-criada entre a BASF e a Domo, em Chalampé (França). Também envolvem locais de produção em Gorzow (Polônia), Blanes (Espanha) e a�vidades comerciais na Alemanha e Itália. A BASF adquirirá todas as a�vidades de Performance Polyamides da Solvay que não foram compradas pela Domo Chemicals e que fazem parte do contrato original entre a Solvay e a BASF, assinado no final de 2017. A transação teve como base um valor da empresa de 1,6 bilhão de euros e o valor líquido do caixa a ser recebido por essa cessão está es�mado em cerca de 1,2 bilhão de euros, sujeito a ajustes habituais no preço de compra pós-fechamento do negócio. Mais informações serão disponibilizadas com a divulgação dos resultados anuais e do quarto trimestre de 2019 da Solvay, em 26 de fevereiro. A conclusão do negócio permi�rá à Solvay fortalecer seu recentemente anunciado programa de crescimento denominado G.R.O.W., cuja estratégia tem como base três pilares principais – Materiais Avançados, Produtos Químicos e Soluções. 

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Librelato supera o mercado de implementos ©Divulgação

A Librelato apresentou crescimento de 66% em sua receita em relação a 2018, alcançando cerca de 950 milhões no período. A expansão da marca em relação ao seu número de vendas foi de mais de 55%, 21 pontos percentuais acima do mercado interno do setor de implementos que foi de 33.67% em relação a 2018, segundo dados da Anfir –

Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. A empresa comercializou um total de 9.545 implementos para os mercados interno e externo e aumentou sua par�cipação de mercado em mais de um ponto percentual no Brasil. Para o CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo, 2019 foi um dos melhores anos da história da

empresa. “O ano de 2019 se tornou inesquecível a todos que compõem a Librelato. Completamos 50 anos e alcançamos vendas e resultados que nos levaram a garan�r a con�nuidade de inves�mentos e desenvolvimento de produtos e componentes que tornam a logís�ca brasileira mais compe��va e eficiente”, comentou. “Alguns bons exemplos são a nossa linha ProNio, que são graneleiros mais leves e resistentes, desenvolvidos com a u�lização do Nióbio em sua composição; o Sider Grid, ideal para operações logís�cas e permite que a carga seja acessada em apenas 30 segundos, gerando maior flexibilidade e agilidade ao usuário. E não vamos parar por aí, pois as pesquisas e desenvolvimentos de produtos con�nuam”. Os implementos que lideraram as vendas da Librelato em 2019 foram a Linha Graneleira e a Linha Basculante. Houve também um crescimento relevante nas Linhas de Carga Fechada (Lonado e Alumínio) e Tanques para Transporte de Combus�vel. 

Meritor anuncia construção de nova fábrica no Brasil

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deve iniciar produção em 2021 com modernas instalações que irão impulsionar o desenvolvimento do mercado domés�co de veículos comerciais que está em crescimento. A Meritor de Osasco, que completou 64 anos, é considerada pioneira na fabricação de componentes e eixos para o mercado de veículos comerciais. Porém, sua localização atual no

A Meritor anuncia um inves�mento de R$ 200 milhões para a construção de uma nova fábrica de 160.000 m² no Brasil. Localizada em Roseira (SP), a unidade

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centro da cidade e as restrições de tráfego e logís�ca não suportam mais expansões, impulsionando assim a decisão de inves�r em uma nova fábrica. “Estamos expandindo nossas linhas de produção, pois esperamos que o mercado brasileiro con�nue em recuperação progressiva. Nosso obje�vo é atender à meta estratégica da Meritor global de crescer como líder de mercado, oferecendo o melhor serviço”, afirma Adalberto Momi, diretor geral da Meritor no Brasil. “Essa nova fábrica ajudará a empresa a superar as expecta�vas dos clientes, acompanhando o crescimento previsto do mercado”.  www.borrachaatual.com.br


Novo sistema GDi reduz emissão em até 50%

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Em 2019, Delphi Technologies lançou o novo sistema GDi de 500+ bar, que pode reduzir as emissões de par�culas em até 50% em relação ao sistema de 350 bar, sem modificações dispendiosas no design do motor. Dessa forma, a tecnologia criada pela marca proporciona,

além da economia de combus�vel, a redução do número de par�culas de gases de escape, se adequando aos cada vez mais rigorosos padrões globais de emissões de poluentes. Bico injetor do sistema GDi de 500+ bar – Esta solução de alta eficiência permite a�ngir pressões mais altas a par�r de um sistema de vedação inovador e um conjunto interno de tamanho reduzido. “Pressões maiores apresentam melhores performances. Os engenheiros da Delphi criaram uma tecnologia que permite que isso ocorra sem sobrecarregar a bomba de combus�vel”, afirma Emerson Jano�, supervisor de Engenharia e Produtos da Delphi Technologies. 

ZF adota realidade virtual

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A ZF acaba de implantar o treinamento de Realidade Virtual na área da Montagem de sua unidade industrial de Sorocaba, SP. O projeto foi desenvolvido em parceria com a FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba, que possui uma estreita relação com a ZF e se destaca pelo seu perfil inovador. A ins�tuição tem parceria com o Ins�tuto Fraunhofer

na Alemanha, organização de referência mundial em inovação e tecnologia, o que também colaborou para o resultado transformador do novo projeto. O treinamento por meio de Realidade Virtual se insere nos planos de digitalização da ZF, uma das etapas da jornada para a indústria 4.0. “Enxergamos no treinamento virtual um dos aspectos importantes para termos sucesso na adoção dos conceitos e pilares da manufatura avançada”, explica Chris�an Schulz, Gerente Sênior de Operações da ZF. “A quarta revolução industrial eleva a velocidade de desenvolvimento tecnológico e, considerando sua complexidade, precisamos ter uma forma de treinamento que atenda essas novas exigências”, explica. 

Toyota e Panasonic vão fabricar baterias prismáticas A Toyota e a Panasonic anunciaram a criação da corporação Prime Planet Energy & Solu�ons, Inc., uma joint-venture especializada em baterias prismá�cas automo�vas. A decisão ocorre pouco mais de um ano após o acordo de integração entre as empresas, oficializado em 22 de janeiro de 2019, com o obje�vo de estabelecerem uma nova companhia de segmento. Ambas as marcas também já definiram todo o escopo de atuação para a joint venture. As baterias, solução que fornece energia a automóveis e outras variadas formas de mobilidade, é �da, também, como resposta para questões ambientais em âmbito global. Sua funcionalidade deve desempenhar um papel central na sociedade daqui para frente, com viés de sustentar a vida das pessoas. A joint-venture terá como função primordial desenvolver baterias altamente compe��vas, econômicas, seguras e de qualidade e desempenho superiores (em termos de capacidade, produção, durabilidade, entre outras caracterís�cas técnicas e de negócio). No escopo de fornecimento, a Prime Planet Energy & Solu�ons servirá não apenas a Toyota, mas, de maneira ampla, a todos os consumidores. 

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ARTIGO

Você sabe a diferença entre conselho e recomendação? Por: Luciano Salamacha ©Divulgação

Luciano Salamacha é doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção.

“Nenhum inimigo é pior que um mau conselho” Sófocles O professor Luciano Salamacha, especialista em gestão de empresas e de carreiras desmis�fica a palavra conselho. Ele faz uma análise sobre como você pode melhorar sua carreira dando ou recebendo conselhos e recomendações. Afinal de contas, nenhuma carreira se faz de forma mecânica, e sim de forma orgânica, com conexões puramente humanas. Conselho é uma análise, uma reflexão que você oferece a alguém. Já recomendação é uma palavra muito forte. “Re” do la�m significa intensidade, “co” significa junto e “mandare” é confiar a alguém, determinar um caminho para encontrar uma solução. Ou seja, recomendar é adotar juntos e intensamente uma linha de confiança. É por este mo�vo que uma recomendação tem uma força muito grande na vida das pessoas. Luciano Salamacha lista medidas para você estar apto a fazer boas recomendações a alguém. 1 - Respeite a escala de valores do outro. Não tente impor a sua “régua” ao mundo. 2 - Não espere que as pessoas se comportem como você. Cada um tem o seu jeito de agir. 3 - Cuidado. A pessoa a quem você está recomendando algo pode entender que você é uma autoridade e a sua recomendação pode ser entendida como uma ordem. 4 – Deixe claro que outra parte não pode tomar a sua recomendação, isenta de responsabilidade num contexto que é só dela. Você recomenda, mas quem decide é o outro.

Ainda tem dúvidas, se deve ou não recomendar algo a alguém? O professor Salamacha indica algumas reflexões que podem ajudá-lo nessa decisão. • Se você quer o bem-estar do outro arrisque-se em dar suas recomendações. • Recomendações devem ser dadas a quem você tem uma relação pautada em confiança. Aos que você conhece superficialmente dê conselhos, que são análises, uma linha de raciocínio. E sobre aquele velho ditado “se conselho fosse bom, não se dava, mas vendia”, o professor diz que nada pode ser pior que mercan�lizar uma a�tude humana que é doar-se, dar seu tempo, seus ouvidos e sua sabedoria ao próximo. Para Salamacha, conselho é bom sim, quando dado com amor, com vivência, com bons exemplos. É dar um pouco mais de si para que o outro encontre clareza em sua vida.  Luciano Salamacha, também preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e multinacionais, Atua como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação. Recebeu da FGV o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Salamacha é coordenador de MBA de neurociências na ESIC Internacional, uma das mais importantes escolas de negócios da Europa. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.

5 - A sua recomendação deve ter o foco e o obje�vo no resultado final. A recomendação deve dar bem-estar, sucesso e felicidade à pessoa. A forma como ela vai agir é, de fato, opção dela.

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CALÇADOS

Mercado aquecido na Couromoda 2020 Calçadistas projetam crescimento de até 2,5% para 2020

© Divulgação

A

47ª edição da Couromoda, feira calçadista que aconteceu entre os dias 13 e 15 de janeiro, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, refle�u o reaquecimento do mercado interno brasileiro. A mostra, que apresentou mais de 1,2 mil coleções de calçados e acessórios para a temporada Outono/Inverno, recebeu compradores de todo o País, especialmente das regiões Sul e Sudeste. Para o presidente-execu�vo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, a Couromoda refle�u a recuperação iniciada ao longo de 2019, com a retomada da confiança tanto do mercado quanto dos consumidores, o que proporcionou uma visitação 12% maior do que a registrada na feira do ano anterior. Segundo ele, em outubro e novembro do ano passado (dado mais recente do IBGE), o varejo de calçados acumulou uma alta de 3,8% na relação com igual período de 2018. “Isso mostra que

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existe uma recuperação em andamento, que já foi sen�da na feira, com lojistas abastecendo suas lojas em função das vendas do final do ano e também pensando em um futuro promissor para 2020”, avalia o dirigente. O diretor da Couromoda, Jeferson Santos, destaca que a feira foi superior a do ano passado, tanto em visitação quanto em negócios. Segundo ele, o fato de a feira ter três dias, e não quatro, como as anteriores, o�mizou o tempo dos expositores e lojistas, fazendo que com os úl�mos viessem mais focados para a realização de negócios. “Os es�mulos dos governos de São Paulo e Rio Grande do Sul, que reduziram o ICMS para calçadistas para 3,5% e 4%, respec�vamente, também refle�ram posi�vamente no ânimo dos expositores”, acrescenta. Santos ressalta, ainda, que a mostra sai com a renovação de 40% dos espaços, o que aponta para a confiança do mercado. “O ano de 2020 é promissor e sen�mos isso aqui”, finaliza.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) durante a Couromoda 2020 trouxe para a pauta temas que fizeram parte do ano de 2019 e também os que devem influenciar o desempenho da a�vidade ao longo de 2020. Par�ciparam o presidente do Conselho Delibera�vo e o presidente-execu�vo da en�dade calçadista, Caetano Bianco Neto e Haroldo Ferreira, respec�vamente. Para Neto, existe um “o�mismo moderado” para 2020. “Em 2019, �nhamos expecta�vas muito posi�vas, mas o atraso de reformas estruturais importantes, caso da Previdência, acabou frustrando um pouco. O fato é que, para não ter que rever a es�ma�va de crescimento, ainda mais para baixo, estamos sendo um pouco mais conservadores nas projeções”, diz, acrescentando, com bom humor, que é melhor estourar a meta do que dizer que não a alcançamos. No início de 2019, a meta de crescimento do setor chegava a 3,4%, número que foi revisto para entre 1,1% e 1,8% no úl�mo trimestre do ano. “Não foi um ano ruim, mas poderia ter sido melhor. O certo é que parou de piorar”, afirma, ressaltando que a confiança, tanto do mercado quanto do consumidor, segue em elevação com o novo momento econômico brasileiro. Para Ferreira, comportamento das exportações foi determinante para que 2019 se man�vesse em crescimento. “O mercado externo puxou as exportações, especialmente em função do aumento dos embarques para os Estados Unidos, resultado direto da guerra comercial instalada entre o país norte-americano e a China”, avalia, ressaltando que no período, em função das sobretaxas às importações da China, os compradores norte-awww.borrachaatual.com.br


mericanos buscaram calçados em países alterna�vos ao gigante asiá�co, favorecendo o Brasil, maior produto de calçados do Ocidente. Em 2019, os embarques cresceram 0,9% em volume e registraram queda de o,9% em receita no compara�vo com 2018. “Porém, em função do dólar valorizado ao longo do ano, �vemos um incremento de 7% e reais, um resultado posi�vo importante”, acrescenta. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram embarcados ao exterior 114 milhões de pares por US$ 967 milhões.

Expectativas Para 2020, o setor espera crescer entre 2% e 2,5%. Porém, diferentemente do ano passado, esse número deve ser puxado pelo desempenho no mercado interno, que absorve mais de 85% da produção de calçados (de mais de 950 milhões de pares por ano). Já no mercado externo, a

percepção é de que Estados e China estão “se acertando” e que o setor de calçados deve retornar aos patamares anteriores de embarques para o país norte-americano, historicamente o principal des�no do calçado brasileiro além-fronteiras. Outro fator que deve seguir prejudicando o desempenho no mercado internacional é a crise da Argen�na e o retorno da onda protecionista que parece ter invadido a praia dos hermanos. No úl�mo dia 10 de janeiro, entrou em vigor um decreto do governo argen�no que alterou o prazo das licenças não automá�cas para importação de uma série de produtos brasileiros, entre eles calçados. A par�r da data, são 90 dias, não mais 180 dias, o prazo de autorização para a entrada do produto naquele país, isso após o preenchimento do chamado SIMI, um sistema de monitoramento de importações exigido pelo governo local. “É mais um complicador para as ex-

portações de calçados, mas não chega a ser surpresa, pois quando assumiu o novo governo, de viés mais protecionista, sabíamos que poderiam voltar essas dificuldades”, diz Ferreira. Atualmente, a Argen�na é o segundo des�no do calçado brasileiro no exterior e, portanto, tem um impacto significa�vo na balança comercial do setor. A melhor projeção, para os calçadistas, está no mercado domés�co, que parece começar a reagir, depois de anos de demanda reprimida. “Acreditamos que o incremento das vendas no mercado domés�co deva impulsionar o resultado de 2020”, frisa o execu�vo, que também sauda medidas como a redução do ICMS para calçados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, alguns dos maiores produtores do segmento no Brasil. “O fato também terá impacto importante na compe��vidade do calçado desses dois estados”, comemora Ferreira. 

© Divulgação

Expo Riva Schuh deve render US$ 34,4 milhões

Tradicionalmente, o calendário de eventos internacionais dos calçadistas inicia com a feira italiana Expo Riva Schuh, que acontece na cidade de Riva Del Garda e apresenta as coleções de Outono/Inverno. Neste ano, a 93ª edição da mostra, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de janeiro, deve gerar cerca de US$ 34,4 milhões em negócios, somados os realizados in loco e os alinhavados, para as 44 marcas brasileiras apoiadas pelo www.borrachaatual.com.br

Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados man�do pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Inves�mentos (Apex-Brasil). Durante os quatro dias do evento, os brasileiros comercializaram 389 mil pares de calçados, que geraram aproximadamente US$ 8,6 milhões em negócios in loco. A expecta�va para os próximos me-

ses é de que as negociações ultrapassem 1,4 milhão de pares, o equivalente a US$ 25,8 milhões. Considerando os resultados efe�vados no evento e os alinhavados, houve um crescimento de 18% em relação à edição do mesmo período de 2019. “Embora a edição de junho, que lança as coleções de verão, seja a mais forte para os calçadistas brasileiros, �vemos resultados posi�vos. Além de atenderem seus clientes habituais, os expositores nacionais conseguiram realizar novos importantes contatos, e suas coleções de inverno performaram melhor do que em janeiro do ano passado, o que reforça o posicionamento do Brasil como um dos principais produtores de calçados do mundo”, destaca a coordenadora de Promoção de Imagem da Abicalçados, Alice Rodrigues. No total, foram aproximadamente 566 contatos, sendo 229 deles novos, 24 a mais que no ano passado. 

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CALÇADOS

Exportações somaram US$ 967 milhões © Divulgação

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que o ano de 2019 encerrou com o embarque de 114,55 milhões de pares, o que gerou uma receita de US$ 967 milhões. Os números representam uma queda de 0,9% em faturamento e um incremento de 0,9% em volume no compara�vo com 2018. Segregando apenas o úl�mo mês do ano, foram embarcados 10,34 milhões de pares por US$ 80,73 milhões, quedas de 21% em volume e de 17,2% em receita em relação ao mês correspondente de 2018. Segundo o presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, o resultado geral apontou para uma forte influência do câmbio no período. Com o dólar cerca de 10% mais valorizado do que no ano anterior, os calçadistas conseguiram formar preços mais compe��vos no mercado internacional. “Se convertermos para Real, a exportação de 2019 foi 7% superior a de 2018”, explica. O resultado do ano também teve a influência do mercado norte-americano, que importou mais calçados brasileiros para fugir das sobretaxas aplicadas ao calçado chinês em função da guerra comercial instalada entre Estados Unidos e China. Em 2019, o principal des�no do

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calçado brasileiro no exterior importou 11,9 milhões de pares por US$ 197,5 milhões, incrementos de 10,5% e de 18,4%, respectivamente, ante 2018. O segundo des�no do calçado brasileiro no exterior, no entanto, puxou a média geral para baixo. Em profunda crise econômica, em 2019 a Argen�na importou 10 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 105,2 milhões, quedas de 15% e 24,7%, respec�vamente, no compara�vo com o ano anterior. O terceiro des�no do ano foi a França, para onde foram embarcados 7,9 milhões de pares, que geraram US$ 60,42 milhões, altas de 7,8% e de 6,2%, respec�vamente, em relação a 2018. Origens – O maior exportador de calçados do ano foi o Rio Grande do Sul, de onde par�ram 30,64 milhões de pares, que geraram US$ 444,7 milhões, resultados superiores tanto em volume (12,7%) quanto em receita (3,8%) em relação a 2018. O segundo exportador do ano, em receita, foi o Ceará. Nos 12 meses, as fábricas cearenses exportaram 38,44 milhões de pares por US$ 232 milhões, quedas tanto em volume (-6,2%) quanto em receita (-7%) em relação a 2018. A terceira principal origem das exportações de calçados do ano foi São Paulo, de onde foram embarcados 7,56 milhões de pares por US$ 103 milhões, incremento de 6,8% em volume e queda de 0,7% em receita na relação com o ano anterior. Destaque no pelotão de cima dos exportadores, a Paraíba foi a quarta origem do calçado exportado pelo Brasil. Nos 12 meses, as fábricas locais embar-

caram 20,2 milhões de pares, que geraram US$ 68,3 milhões, altas tanto em volume (11,3%) quanto em receita (14%) em relação a 2018. Importações – Assim como as exportações, as importações �veram influência da guerra comercial Estados Unidos e China. Com suas exportações para o maior mercado importador de calçados do mundo restritas, a China precisou desovar seu excedente em outros países, inclusive no Brasil. Conforme levantamento da Abicalçados, esse rearranjo foi o equivalente a US$ 420 milhões em calçados, que seriam exportados para os Estados Unidos e �veram mudança de rota. No ano, entraram no Brasil 28,17 milhões de pares por US$ 373,9 milhões, altas de 6% em volume e de 7,6% em receita no compara�vo com 2018. A principal origem as importações foi o Vietnã, que no ano enviou 12 milhões de pares por US$ 187,54 milhões ao Brasil, números que representam quedas de 0,9% e de 2,6%, respec�vamente, em relação a 2018. A segunda origem das importações do ano foi a Indonésia, que embarcou rumo ao Brasil 4,77 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 76,86 milhões, altas tanto em volume (15%) quanto em receita (17,6%) em relação ao ano anterior. Mesmo com a aplicação da tarifa an�dumping (em US$ 10,22 por par importado), a China foi o terceiro des�no do calçado importado pelo Brasil no ano. No período, as fábricas chinesas embarcaram rumo ao Brasil 8,33 milhões de pares por US$ 48 milhões, incrementos tanto em volume (12,5%) quanto em receita (33,3%) na relação com o ano anterior. Já em partes de calçados – cabedal, palmilhas, saltos, solas etc – as importações somaram US$ 30,48 milhões, 36,2% menos do que em 2018. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai. www.borrachaatual.com.br


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CALÇADOS

Calçados especiais com nova sandália

Argentina altera regime de licenças para importação

© Fotos: Divulgação

© Divulgação

Mais de 20 modelos de palmilhas ortopédicas e sandálias adaptadas fazem parte do catálogo da Pés Sem Dor. E a família acaba de crescer com a chegada da nova sandália Double. Um produto que une tecnologia, conforto, esté�ca e que atua na redução e eliminação das dores nos pés, joelhos e tornozelos. A novidade é perfeita para o verão e os momentos do dia-a-dia. Assim como todos os produtos da Pés Sem Dor, a sandália

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Double é confeccionada a par�r de avaliações detalhadas feitas com tecnologia de ponta, o que possibilita a aplicação dos princípios da biomecânica com o propósito de obter os resultados de alinhamento dos pés, tornozelos, joelhos e redistribuição da pressão plantar, permi�ndo que o calçado seja confeccionado de acordo com a necessidade única de cada pessoa. Todas as palmilhas, inclusive as aplicadas nos calçados especiais, como a Double, são feitas de um material chamado TPU, que é o poliuretano termoplás�co, um material que possui resistência e flexibilidade, garan�ndo mais conforto e durabilidade para evitar as dores em qualquer ocasião. A linha de palmilhas voltadas para evitar as dores abrange os seguintes problemas: dores no calcanhar, fascite plantar, metatarsalgia, neuroma de morton, hálux rígido, pé chato e outras condições. 

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Desde o dia 10 de janeiro, o governo argen�no está aplicando uma alteração no regime de licenças de importação que tem deixado os calçadistas receosos quanto à volta das barreiras para exportações brasileiras, experimentadas até 2016. O presidente-execu�vo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, conta que a medida é válida para todos os calçados importados, que terão o prazo de validade de suas licenças reduzido de 180 para 90 dias corridos após a aprovação do Sistema Integral de Monitoramento de Importações (SIMI, sigla em espanhol). “O prazo reduzido pode trazer problemas, pois dependendo da velocidade dos trâmites existe a possibilidade de perdermos negociações importantes”, explica o execu�vo, ressaltando que a Abicalçados está atenta à medida, em consulta permanente com exportadores de calçados. “Não vamos antecipar o problema, mas em caso de entraves vamos agir poli�camente junto aos governos para a resolução do impasse”, comenta Ferreira. Além do prazo de validade das licenças, o governo argen�no diminuiu a tolerância de divergência entre o declarado no SIMI de 7% para 5%, o que também pode causar problemas nas negociações, já que ajustes são realizados entre o pedido e a efe�vação do negócio. “São medidas protecionistas que não chegam a ser uma surpresa”, lamenta o dirigente. Mesmo em crise, a Argen�na segue sendo o segundo principal mercado para o calçado verde-amarelo no exterior. Em 2019, os argen�nos importaram 10 milhões de pares por US$ 105,2 milhões, quedas de 15% em volume e de 24,7% em receita em relação a 2018.  www.borrachaatual.com.br


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MATÉRIA TÉCNICA

SIGNIFICADO E USO DA TG EM COMPOSTOS DE BORRACHA Autor: Luis Antonio Tormento

Introdução

Ve

Ve

A TG (Temperatura de transição vítrea) exerce papel fundamental na indústria da Borracha, por exemplo: a. Na rebarbação de artefatos de borracha, a TG é importante para ter um acabamento perfeito e economia no consumo de nitrogênio líquido. b. Na mistura de diversos polímeros, Tgs diferentes podem interferir na miscibilidade e na cristalização do composto em temperatura baixas. c. A TG interfere diretamente nas propriedades �sicas, pois seu efeito na cristalização afeta propriedades tensoras.

1. Comportamento dos polímeros Ao considerar os polímeros como materiais no desenho de um artefato, deve ser conhecido seu comportamento frente a diferentes agentes externos (ação mecânica, temperatura, tempo etc.). Em polímeros, mais que em outros �pos de materiais, a temperatura e o tempo representam um papel fundamental e que influem em suas propriedades �sicas. Abaixo descrevemos alguns desses fatores: 1.1. Temperatura de transição vítrea Quando um polímero amorfo é subme�do a um aumento de temperatura, as cadeias macromoleculares experimentam movimentos, a princípio, de pouca importância e depois tornam-se mais importantes, até que ele fique viscoso. Ao a�ngir certo deslocamento, algumas propriedades �sicas são alteradas: coeficiente de expansão térmica, calor específico, volume específico, módulo elás�co etc.

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Líquido

Sólido Tg

T

Tm

T

Figura 1: Variação do volume específico de um polímero amorfo (a) e de um polímero cristalino (b)

A temperatura de transição vítrea, Tg, é uma temperatura chave e decisiva para cada polímero. Abaixo dela o polímero é um sólido rígido, vítreo, como conseqüência do congelamento do movimento das cadeias poliméricas. Em temperaturas superiores à da transição vítrea, a mobilidade das cadeias faz com que o polímero seja deformável, com comportamento plás�co ou elás�co. A temperatura de transição vítrea é um valor caracterís�co de cada polímero e está relacionada com sua estrutura e grau de pureza. Nos polímeros termoplás�cos, está relacionada com o peso molecular e com a quan�dade de plas�ficante que tem incorporado. Nos termofixos, está relacionada com o grau de entrecruzamento ou densidade dos nódulos. 1.2. Fatores estruturais que influenciam as propriedades dos polímeros À temperatura ambiente, os polímeros termoplás�cos apresentam-se como sólidos duros, sólidos plás�cos, sólidos elás�cos, líquidos elás�cos e pegajosos, líquidos oleosos, etc.; a estrutura do polímero definirá um ou outro �po de comportamento www.borrachaatual.com.br


a. peso molecular b. cristalinidade c. subs�tuintes laterais d. átomos polares na cadeia e. heteroátomos na cadeia principal f. anéis aromá�cos na cadeia principal g. fibras de reforço h. geometria linear ou ramificada. A maioria das propriedades mecânica dos polímeros são muito sensíveis à temperatura, à velocidade de deformação e, em menor grau, ao contorno químico, presença de solventes, atmosfera oxidante etc. 1.3. Peso molecular Os polímeros, diferentes de outras estruturas moleculares, não são exatamente iguais em todas as suas moléculas, pois, com a mesma fórmula química pode haver uma infinidade de espécies moleculares dis�ntas, que diferem, simplesmente, no grau de polimerização ou peso molecular. Esta diferença é importan�ssima, porque o peso molecular é a caracterís�ca molecular fundamental, que governa as propriedades dos polímeros.Eles têm um comportamento peculiar e ú�l, porque são cons�tuídos de cadeias macromoleculares; porém, tal comportamento depende de qual seja o comprimento dessas cadeias. Os pesos moleculares dos polímeros são sempre elevados, porém variam dentro de uma ampla margem, de poucos milhares até milhões. O peso molecular dos polímeros industriais resulta do compromisso entre diversos fatores, por exemplo, as limitações derivadas do método de polimerização disponível, as restrições do método de processamento, e as propriedades finais que se deseja obter. Durante a polimerização as cadeias macromoleculares vão sendo formadas pela união dos monômeros. São necessárias várias uniões para alcançar peso molecular elevado. A reação não se controla pela união, mas por um processo esta�s�co, por isso, cada cadeia alcança um comprimento final diferente e, no polímero resultante, há uma distribuição esta�s�ca de tamanhos e pesos moleculares. Dizemos então www.borrachaatual.com.br

que os polímeros são polidispersos, e os pesos moleculares determinados experimentalmente são, na realidade, valores médios de sua distribuição. Na figura abaixo podemos ver um exemplo da forma �pica das distribuições de pesos moleculares dos polímeros. Cada comprimento de cadeia, ou peso molecular, aparece no polímero com certa probabilidade. Dado ao caráter esta�s�co, não podemos falar de peso molecular, M, como um valor fixo para o polímero; assim, consideramos seus valores médios, ou média, . Duas formas de médias são as u�lizadas: peso molecular médio e peso molecular médio por grama de amostra. A primeira é , e a segunda, a média ponderal, . a média numérica, Número médio

Quantidade de polímero

Assim, a estrutura macromolecular influi diretamente no comportamento mecânico do material. O peso molecular tem influência até que se alcance uma massa cri�ca, acima da qual apenas existem modificações das propriedades. O grau de cristalinidade exerce um efeito importante. Entre os fatores estruturais devemos considerar:

Peso médio

Maiores detalhes sobre a determinação destes pesos moleculares e de sua interação entre si podem ser ob�das nos livros citados na bibliografia. 1.4. Cristalinidade Em um polímero cristalino ideal, as cadeias macromoleculares teriam uma disposição espacial ordenada e regular, da mesma maneira que ocorre com as moléculas de uma substância não macromolecular em seu cristal. Este limite ideal não ocorre nos polímeros reais. Os polímeros que cristalizam são apenas parcialmente ordenados e regulares, sua cristalinidade vem sempre acompanhada de certo grau de desordem ou da parte amorfa. Isto é devido a que, em uma macromolécula, é pra�camente impossível que todas as ramificações de sua cadeia sejam ordenadas de uma vez. Por termos ramificações cristalizadas coexis�ndo com não cristalizadas, dizemos que, na realidade, o polímero é semi-cristalino. Seu grau de cristalinidade pode ser mais ou menos elevado dependendo da estrutura química, das condições de cristalização, do tratamento térmico do sólido, do esforço a que está subme�do etc. Em qualquer caso, é um requisito indispensável para a cristalização que a estrutura química de suas cadeias seja regular. Exemplificando, o polie�leno que não tem subs�tuintes laterais e que deveria ter uma cadeia linear, devido

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MATÉRIA TÉCNICA às ramificações, pode ter maior ou menor cristalinidade – o HDPE é mais cristalino que o LDPE, que possui muitas ramificações. Nos polímeros subs�tuídos do �po –CH2-CHR-, os subs�tuintes podem estar dispostos regularmente (polímero isotác�co, polímero sindiotá�co), ou podem estar dispostos aleatoriamente (polímero atá�co). Os polímeros atá�cos são amorfos, e os isotá�cos e sindiotá�cos são cristalinos.

Isotático

Sindiotático

Os copolímeros ao acaso de e�leno-propileno são amorfos, apesar de as estruturas de e�leno e propileno cristalizarem em seus respec�vos homopolímeros, porque no copolímero as unidades estão distribuídas irregularmente ao largo das cadeias. Na isomeria cis-trans dos polibutadienos, -CH2CH=CH-CH-, o polímero todo trans é parcialmente cristalino, e o polímero parte cis e parte trans, é amorfo. H – CH2

C=C cis

H CH2 –

– CH2 H

C=C

H CH2 –

trans

O grau de cristalinidade de um polímero (ou fração do polímero em estado cristalino), pode ser determinado por diversas técnicas experimentais, entre elas destacamos: densimetria ou medida da densidade (dis�nto empacotamento molecular no sólido cristalino e no amorfo), calorimetria (DSC), espectroscopia (IR, Raman etc), difração de nêutrons, difração de raios X e de elétrons. Na maioria das borrachas encontramos polímeros amorfos; alguns derivados de plás�cos modificados, como CSM e CM, têm caráter semicristalino ou amorfo, pois a cristalinidade é perdida com a introdução de átomos de cloro. 1.5. Termofluência É a deformação do material por ação de uma carga constante a uma determinada temperatura, que varia com o tempo.

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Abaixo da TG o material tem um comportamento elás�co, por causa da escassa mobilidade de suas cadeias. Acima da Tg, deforma-se por combinação elás�ca e plás�ca, seguindo um comportamento viscoelás�co. As cadeias sofrem deslocamento umas sobre as outras, no denominado fluxo viscoso. A presença de grupos laterais volumosos, bem como a existência de forças intermoleculares intensas, diminui a termofluência. Se o material �ver reforço (cargas), a termofluência também diminui. 1.6. Fratura de polímeros A fratura nos polímeros pode ser frágil, dúc�l ou intermediária entre ambas. Em geral, os plás�cos termofixos experimentam fratura frágil, porém, os termoplás�cos podem romper por fratura frágil e dúc�l, e muitos experimentam a transição dúc�l-frágil, de acordo com o valor da TG e em função da temperatura em que se realiza o ensaio. Os termoplás�cos com TG superior à temperatura ambiente são frágeis, tornando-se dúcteis quando a temperatura se aproxima de sua transição vítrea. A determinação da fratura dos polímeros é realizada ensaiando-se o comportamento ao impacto. 1.7. Fadiga O fenômeno de fadiga tem lugar quando um material é subme�do a esforços cíclicos, que flutuem rapidamente. Nestas condições, a falha do material pode ocorrer com esforços rela�vamente pequenos, comparados com o valor de seu limite elás�co. O esforço pode ser de freqüência variável ou de freqüência regular. Em ambos os casos a força aplicada pode ser axial (tensão-compressão), de flexão ou de torsão. 1.8. Dureza e torsão Estas propriedades também condicionam a aplicação de polímeros para determinados usos. A resistência à torsão é definida como a energia requerida para torcer um corpo de prova normalizado, e está relacionada com a resistência à tração. A dureza representa a resistência do material ao ser riscado e a resistência à penetração.

2. Bibliografia Rubber Technology, 2nd edition, M. Morton, Van Nostrand Reinhold Los Plásticos y el Tratamiento de sus Resíduos, Mª Rosa Gomez Antón e José Ramón Gil Bercero, UNED Polímeros Orgânicos, Turney Alfrey e Edward F. Gurnee, Editora Edgard Blücher. Rubber Technology Handbook, Werner Hofmann, Hanser Publishers.

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GENTE

Solvay premia a professora Carolyn Bertozzi

O Grupo Solvay anunciou que o prêmio Chemistry for The Future de 2020 foi atribuído a Carolyn Bertozzi, professora de química da Universidade de Stanford (EUA), por sua invenção de reações químicas bio-ortogonais que podem ser realizadas em células e organismos vivos. Essas reações podem ser usadas para marcar moléculas específicas nas células para geração de imagens, iden�ficação de alvos de medicamentos e criação de bioterapêu�cos de úl�ma geração - ajudando a diagnos�car e tratar doenças a longo prazo, principalmente câncer e doenças infecciosas Concedido a cada dois anos, o prêmio Solvay Chemistry for the Future reconhece um cien�sta por grandes descobertas que estabelecem as bases para a química do futuro, ao mesmo tempo em que servem ao progresso humano. O vencedor é selecionado por um júri independente de seis cien�stas renomados, incluindo um prêmio Nobel. A professora Carolyn Bertozzi é pioneira e cien�sta líder nas áreas de biologia química e glicociência. Ela cunhou o termo “química bio-ortogonal” para reações químicas de acoplamento que powww.borrachaatual.com.br

dem ocorrer nas células vivas, mantendo sua integridade. Ela aplicou a química bio-ortogonal para sondar a glicosilação da super�cie celular e desenvolver novas terapias e diagnós�cos para necessidades médicas ainda não atendidas. “Estou profundamente honrada por me juntar à dis�nta lista de vencedores do prêmio Solvay”, declara a professora Carolyn Bertozzi. “Esse reconhecimento reflete décadas de trabalho de mais de 100 talentosos colegas de trabalho, com quem foi um privilégio compar�lhar as descobertas cien�ficas”, afirma. “A química bio-ortogonal envolve outros campos do conhecimento, incluindo a química orgânica e sinté�ca, bem como a ciência biomédica e a descoberta de medicamentos. A bioterapêu�ca habilitada por essas químicas agora está tendo um impacto clínico real. E os cien�stas descobriram que as técnicas químicas bio -ortogonais são ferramentas poderosas para inves�gar a biologia celular em escala molecular”, acrescenta Bertozzi. “A professora Bertozzi está realmente reinventando o progresso cien�fico com a química bio-ortogonal”, diz Ilham Kadri, CEO da Solvay. “Estou inspirada por

seu trabalho fabuloso e orgulhosa de conceder a ela esse prêmio em nome da Solvay, cujo fundador promoveu a�vamente a ciência para o bem da humanidade e das gerações futuras. Acreditamos firmemente que o trabalho dela marca um avanço espetacular e original na química, com prováveis aplicações que salvam vidas na terapêu�ca. Parabéns professora Bertozzi!”, afirma Ilham Kadri. A cerimônia de premiação será realizada no Palais des Académies, em Bruxelas, no dia 10 de março, na presença do Rei Filipe da Bélgica. O prêmio Solvay Chemistry for the Future, que dá ao vencedor o total de 300.000 euros, foi criado em 2013 para comemorar o 150º aniversário da fundação da Solvay por Ernest Solvay e para perpetuar seu compromisso com a pesquisa cien�fica. É concedido a cada dois anos para honrar realizações notáveis na ciência fundamental (não necessariamente relacionadas às a�vidades de negócios da Solvay): primeiro ao professor Peter G. Schultz em 2013; depois o professor Ben Feringa, em 2015 (que seria laureado com o Prêmio Nobel de Química em 2016); e ao professor Susumu Kitagawa, em 2017.  ©Fotos: Divulgação

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ABTB

ABTB projeta um ano ainda melhor com o Congresso

A

ABTB encerrou 2019 com excelentes resultados e projeta 2020 como um ano ainda melhor com o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha. O ano passado foi um ano de crescimento e transformação para a Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha. Engajada em oferecer bene�cios tangíveis aos seus associados, a associação entregou, no ano passado, uma agenda cultural repleta de atrações relevantes, atuais e com impacto posi�vo nos negócios de seus associados. Foram 22 eventos, com 40 diferentes temas, mais de 1300 par�cipantes, 40 palestrantes, em 7 cidades, 7 estados e 6 diferentes países, atraindo mais de 30 mil visitantes em seu site e proporcionando mais de 150 horas de palestras, oficinas e networking. Combinados com os mais de 500 arquivos técnicos disponíveis na área exclusiva ao associado no site da en�dade, estes números consolidam a ABTB como fomentadora do setor da borracha no

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Brasil, proporcionando conhecimento, tecnologia e inovação através de seus canais, que ainda incluem grupo de discussões técnicas e gerenciais no Whatsapp, perfil corpora�vo no Linkedin e acesso online às principais publicações do segmento. Com este espírito de realização e avanço, a ABTB projeta 2020 ainda mais forte e convida a todos para o Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha, principal evento do setor no país. A 18º edição do evento será realizada nos dias 30 de junho e 1° de julho de 2020, reunindo palestrantes nacionais e internacionais, feira, networking e o que de melhor se produz em trabalhos técnicos da área. Com o tema “Sua plataforma para o futuro, muito além de 2020”, o congresso será realizado em São Paulo/SP, no Expo Center Norte, em conjunto com a Expobor, uma das maiores feiras mundiais do setor. As inscrições online já estão abertas e mais informações podem ser ob�das a par�r do site www.congressoabtb2020.com.br.

Desconto para inscrições antecipadas: Como uma das principais atrações do evento, está programada uma a�vidade pré-congresso, no dia 29/6/2020 com a realização de um curso com o Prof. Dr. Robert Schuster, envolvendo temas de grande relevância e em um formato bem mais ampliado e abrangente em relação ao curso editado em 2018. O programa detalhado será fornecido em breve e a programação preliminar pode ser acompanhada pelo site www.congressoabtb2020.com.br. Salienta-se, no entanto, que o Curso só se realizará com um número mínimo de inscritos. Deste modo, os interessados devem se manifestar até o dia 11 de maio/2020, através da sua pré-inscrição pelo site do evento, lembrando que os lugares são limitados. No máximo até o dia 18 de maio de 2020, haverá um comunicado referente à possível realização do curso. Observa-se ainda que o valor www.borrachaatual.com.br


do inves�mento para quem par�cipará do Congresso é diferenciado de quem par�cipará somente do curso. Ainda no tema do Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha, a ABTB comunica que a submissão de resumos está encerrada e que até o dia 30 de março de 2020 aqueles autores que �verem seus resumos selecionados serão comunicados. A par�r desta comunicação, os selecionados terão até o dia 15 de maio de 2020 para submeter, igualmente pelo site, seus trabalhos completos, lembrando que quem não respeitar este prazo poderá ter seu trabalho re�rado da programação. As empresas interessadas em associar sua marca ao 18° Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha podem obter informações sobre as cotas de patrocínios através do e-mail regionalsul@ abtb.com.br e telefone (51) 9 724-5866. Mais informações, bem como o folder comercial completo, podem ser acessadas na seção “Patrocínio” do site www. congressoabtb2020.com.br . Com mais de 50 mil e-mails enviados na edição 2018, releases nos principais veículos de comunicação do país, milhares de visitantes na feira, centenas de empresas e relevância internacional, o congresso cons�tui-se em uma plataforma perfeita para exposição comercial das empresas que desejam dialogar com o setor da borracha. A Cabot, a Birla Carbon e a Nynas já são patrocinadoras oficiais do evento e há cotas disponíveis em diferentes categorias. Par�cipe!

Serviço 18º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha Data: 30/06/2020 – 01/07/2020 Local: São Paulo/SP Descrição: O Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha, principal evento do setor no país, é organizado pela ABTB há 17 edições e sua 18º realização promete moldar o futuro do segmento, reunindo palestrantes nacionais e internacionais, feira, networking e o que de melhor se produz de trabalhos técnicos na área. O evento será realizado em paralelo com a Expobor, uma das maiores feiras do setor no mundo, que ocorrerá do dia 30 de junho a 02 de julho/2020.

Chamada de trabalhos: Submissão de resumos: Encerrada Trabalhos completos: até dia 15/05/2020

Cotas de patrocínio: regionalsul@abtb.com.br e (51) 99724-5866 Mais informações, inscrições, orientações e formulário para submissão de trabalhos em www.congressoabtb2020.com.br A ABTB informa, por fim, que a agenda de eventos de 2020 está disponível em seu website www.abtb.com.br, em constante atualização, e que os interessados em associar-se à ABTB, desfrutando de bene�cios exclusivos, descontos, muito conhecimento e resultados prá�cos para os seus negócios podem fazê-lo online. Acesse www.abtb.com.br/associe e associe-se.

Confira a Agenda 2020 da ABTB até o momento 19 DE MARÇO DE 2020 Workshop ABTB e SINDIBOR – São Paulo/SP Local: SINDIBOR Av. Paulista, 2001, 11º Andar, Conj. 1101 a 1110 – São Paulo/SP Horário: 14h às 17h 16 DE ABRIL DE 2020 Workshop ABTB e SINBORSUL – São Leopoldo/RS Local: Ins�tuto Senai Av. Presidente João Goulart, 682 – São Leopoldo/RS Horário: 17h30 às 21h

Professor Robert Schuster. www.borrachaatual.com.br

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FRASES & FRASES

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Se você se sente sozinho, é porque constrói muros e não pontes. Stanislaw Lee

“Como são maravilhosas as pessoas que não conhecemos bem.” Millôr Fernandes

“A grandeza de uma pessoa está em saber reconhecer a própria pequenez.” Blaise Pascal

“A leitura é para a mente o que o exercício é para o corpo.” Richard Steele

“Um passo a mais para nos perdermos e nos encontrarmos.” Francis Jean Gaston Ponge

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“O brilho das estrelas não se compara ao esplendor da Lua cheia.” Charles Bright

“Não há nada que o humor inteligente não consiga solucionar com uma boa gargalhada.” Armand-Marcel Petitjean

“Tudo que foi um desejo torna-se um fato, mas quando não mais o desejamos.” Marcel Proust

“O interesse da vida onde sempre esteve foi nas diferenças.” José Saramago

“É melhor escrever sobre o riso do que sobre lágrimas, pois o riso é o apanágio do homem.” François Rabelais

“Pensar em ser grande é o desejo de muitos. Pena que se esquecem de ser pequenos antes.” Tony Flags

“Cada um segundo suas capacidades. A cada um segundo suas necessidades.” Karl Marx

“Coloquemos em prática os preceitos antes de pregá-los aos outros.” Dalai-Lama

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CLASSIFICADOS

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AGENDA

FEVEREIRO 19 a 22 65TH OFF-THE-ROAD TIRE CONFERENCE Local: Renaissance Esmerelda Resort & Spa, Indian Wells/Palm Springs, CA Informações: www.tireindustry.org

PROGRAMAÇÃO E INSCRIÇÕES NO SITE: WWW.AEA.ORG.BR

ABRIL 23 ELASTE 2020 Local: Centro de Convenções Milenium Rua Dr Bacelar, 1.043, Vila Mariana , São Paulo Informações: www.borrachaatual.com.br

MAIO 13 a 14 THE INTERNATIONAL SILICONE CONFERENCE Local: Sheraton Suites, Cuyahoga Falls, Ohio, EUA Informações: 1.330-865-6121 e 1.330-865-6112 www.cvent.com

JUNHO/JULHO 30/06 a 02/07 EXPOBOR – 14ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, MÁQUINAS E ARTEFATOS DE BORRACHA Local: Expocenter Norte, 13 às 20 horas, São Paulo Informações: +55 (11) 2226-3100 www.www.expobor.com.br

30/06 a 01/07 ABTB - 18º CONGRESSO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA BORRACHA Local: Expocenter Norte, São Paulo Informações: www.abtb.com.br e congresso2020@abtb.com.br

Confira agenda completa e atualizada dos eventos em nosso site: www.borrachaatual.com.br

EVENTOS abril

16

Seminário AEA de Inovação em Powertrain

14

maio

Seminário de Segurança e Conectividade

04

XIV Prêmio AE de Meio Ambiente

24

Sinpósio de Eficiência Energética e Emissões

junho junho

19 e 20 agosto

XXVIII Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva - SIMEA 2020

17

V Seminário de Manufatura

28

XIII Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivo e Fluidos

setembro outubro

CURSOS 18 e 19

Homologação para Veículos Híbridos e Elétricos

26 e 27 março

Segurança Veículas

02 e 03

Motores - Módulo I

23 e 24

Rota 2030

07 e 08

Rede CAN - Módulo I

21 e 22

Veículos Híbridos e Elétricos - Módulo I

28 e 29

Lubrificantes - Módulo I

18 e 19

Engenharia de Software Automotivo

março

abril abril

maio maio maio

junho

03

julho

Calibração de Motores

15 e 17

Diagnóstico em Sistema Veicular

30 e 31

Inteligência Artificial para Veículos Autônomos

06 e 07

Motores - Módulo II

27 e 28

Lubrificantes - Módulo II

setembro

03 e 04

Rede CAN - Módulo II

24 e 25

setembro

Mapas Tecnológicos

01 e 02 outubro

Veículos Hibridos e Elétricos - Módulo II

08 e 09

Veículos Autônomos: Fundamentos, TEcnologias e Aplicações

julho julho

agosto agosto

outubro

Você acessa de qualquer lugar e do modo que quiser. Computador, tablet ou celular. Acesse: www.borrachaatual.com.br Informações e Como anUnCIar: 11 3044-2609 | redacao@borrachaatual.com.br 58

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