O SÃO PAULO edição 2968

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Igreja em Ação

www.arquidiocesedesaopaulo.org.br 3 a 9 de setembro de 2013

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pastoral familiar

bioética

Semana Nacional da Família

Mortalidade infantil e expectativa de vida ao nascer

Luciney Martins/O SÃO PAULO

Secretários da Pastoral Familiar Arquidiocesana

Zuleica e João Abrahão

A Semana Nacional da Família foi criada em 1992 e é desenvolvida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, e pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Ela objetiva incentivar a família brasileira, na situação em que se encontra no momento, a fazer uma reflexão sobre a questão da “Transmissão e educação da fé cristã na família”. A Semana Nacional da Família é celebrada durante o mês vocacional. A Hora da Família de 2013 procura, através de reuniões familiares, encontros, seminários ou grupos de reflexão, desenvolver os seguintes subsídios: Pai e mãe, primeiros e autênticos transmissores da fé; desafios cristãos na educação dos filhos na fé; valores que permanecem: memória da educação dos filhos na fé; educar pela presença: pais, modelos de virtudes e valores humanos; educar com fortaleza e “docilidade de alma”; iniciação cristã: educação para a felicidade; projeto de vida pessoal e familiar. Ademais, apresenta celebrações para o Dia das Mães, dos Pais e dos Avós. Oferece, ainda, celebração para as bodas matrimoniais e para a renovação da fé e, também, pais e filhos celebrando o perdão e um pequeno texto para motivar a im-

Niversindo Antonio Cherubin

plantação de Associação de Famílias nas Paróquias. Através de um especial enfoque nos relacionamentos familiares, envolvendo esposos, filhos, avós e parentes, com a certeza de que Deus está presente e deseja a felicidade de

cada membro, a Semana Nacional da Família, pelo subsídio “Hora da Família”, busca que a família brasileira reencontre o verdadeiro sentido cristão de sua existência, convicta de ser responsável pela “Transmissão e educação da fé cristã na família.”

Cardeal e Pastoral Operária solidarizam-se com vítimas de acidente na zona leste Redação

“O pão dos indigentes é a vida dos pobres, e quem tira a vida dos pobres é assassino” (Eclesiástico 34, 20-22), assim começa a nota da Pastoral Operária (PO) da Arquidiocese de São Paulo, que comenta o desabamento de um prédio em São Mateus, zona Leste da capital paulista. Na nota, a PO afirma que “a omissão e o descaso com a vida de trabalhadores por parte do Poder

Público municipal mutila e mata trabalhadores na cidade de São Paulo”. A pastoral recomenda que haja, por parte dos cristãos católicos, “forte pressão para uma rigorosa investigação e punição de todos os responsáveis”. Em nota, o Arcebispo metropolitano, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, manifestou solidariedade para com as vítimas do colapso do edifício comercial. Dom Odilo lamentou “profundamente a perda de vidas humanas no acidente”.

“Neste momento, é importante tomar consciência das implicações de sinistros graves, que poderiam ser evitados, se tivessem sido devidamente observadas as indispensáveis precauções de segurança. Esse lamentável episódio deve levar a uma profunda reflexão sobre a preciosidade de cada pessoa humana, cuja vida não deve ser exposta a graves riscos, mas protegida e valorizada.”

Disse o Papa: ‘Obrigado a todos!’”.

do jornal O SÃO PAULO pela realização da oficina sobre “Escrita Jornalística”, na qual a dinâmica fraterna permitiu a todos nós dialogar sobre a contribuição e construção deste importante veículo par a Arquidiocese de São Paulo.

Leia a íntegra da nota do Arcebispo no site da Arquidiocese (www.arquidiocesedesaopaulo.org.br)

espaço do leitor

Papa Francisco recebe O SÃO PAULO Por intermédio do padre Antonio Spadaro, sj, italiano, que trabalha no Vaticano, a equipe do O SÃO PAULO conseguiu que um exemplar da edição especial sobre a JMJ chegasse às mãos do papa Francisco. Na quinta-feira, 29, o Padre mandou mensagem, pelo facebook, a um de nossos reporteres e destacou: “Papa Francisco recebeu ‘O SÃO PAULO’ esta tarde. Quando ele o viu, abriu-o e folheou as páginas com um grande sorriso.

Agentes de pastoral parabenizam por Oficina de Comunicação Muito obrigado pelas dicas, foi uma ótima reunião, onde fazia muito tempo que nem lembrava as regras para escrever para jornal. Parabéns para toda a equipe do jornal, pela clareza, pelo empenho, dedicação e comprometimento. Um forte abraço para todos. Daniel Zampieri - Assessor da Pastoral da Criança

Queremos parabenizar a equipe

José Lucas dos Santos Secretário da Pastoral Operária

Redação do jornal O SÃO PAULO. Endereço: Avenida Higienópolis, 890, São Paulo (SP), CEP 01238-000. E-mail: osaopaulo@uol.com.br Twitter: @JornalOSAOPAULO Facebook: Jornal O SÃO PAULO

Nos últimos 30 anos, o Brasil melhorou sensivelmente os dois indicadores acima. É só fazermos uma comparação entre os anos de 1980 e 2010. Na mortalidade infantil, em cada mil nascidos vivos no primeiro ano de vida, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou a estatística no último dia 2 de julho, o Brasil baixou, nos últimos 30 anos, de 69,1 para 16,7. O Nordeste se destacou neste item, passando de 97,1 para 23 – uma queda de 74,1%. Está, porém, ainda na liderança nacional. De acordo com os dados da União das Nações Unidas, o Brasil ocupa a 97ª posição no ranking mundial, perdendo inclusive, na América do Sul, do Chile e da Argentina, respectivamente com 6,54 e 12,42. O motivo pelo qual a mortalidade infantil no Brasil é ainda tão elevada envolve em primeiro lugar aspectos de saúde, no sentido de que o percentual de mulheres grávidas que não querem ou não têm a opção de fazerem um bom pré-natal é muito elevado, mesmo nas grandes cidades. Outro motivo importante é a utilização de uma alimentação inadequada ou deficiente. Há também quem não faça a vacinação. O saneamento básico e a não participação aos programas, como a saúde da família e a falta de escolaridade, interferem expressivamente na manutenção da vida dos recémnascidos. Quanto à expectativa de vida ao nascer, houve também melhoria bem acentuada nos últimos 30 anos. O Brasil passou de 59,6 para 70,2, um aumento de 10,6 anos. Esta, porém, bem abaixo do Chile (79,20 anos) e da Argentina (75,77 anos). Segundo a Organização das Nações Unidas, o Japão é o país onde as pessoas vivem mais tempo, chegando, em média, a 83,09 anos. No Brasil, as diferenças regionais são muito acentuadas. Assim: Alagoas tem uma expectativa de vida de apenas 69,2 anos; Rondônia, de 73,9; Piauí, 73,8; Maranhão 72,8; e Roraima, 72,8. Já no Sul e Sudeste, a situação é bem melhor: Santa Catarina 79,9; Espírito Santo, 79,5; São Paulo, 79,2; e Rio Grande do Sul, 79,2. São muitos os fatores que influenciam para o aumento da expectativa de vida. Assim: realização frequente e sistemática de exercícios físicos, vacinação contra uma série de doenças, alimentação equilibrada, bom uso da água, check-up anual, não exposição a perigos, como os de trânsito, consumo moderado de álcool e não exposição à violência.

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