Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Santa Maria / RS / Brasil
ANO 46 nº17
Julho - 2014
Xadrez: APUSM sedia Aberto 11 do Brasil dia 9 de agosto Página
Crônica Texto de estreia de Máximo Trevisan Página
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Cinema A exibição de Walachai em Santa Maria Página
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J. A. Brenner Os 190 anos da imigração alemã Página
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Fotografia A biografia de Mariano da Rocha Página
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Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria
Julho 2014
EDITORIAL
Tania Moura da Silva Presidente da APUSM
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segundo domingo deste mês é dedicado aos pais, dia especial em família para festejar e comemorar a alegria de ter um pai, um avô, um tio, um ente querido que de alguma maneira ao longo de nossa vida assumiu a figura paterna para dar um exemplo, para chamar a atenção, para corrigir, para orientar. Para esse homem que chamamos de PAI que a APUSM quer desejar muitas bênçãos de Deus, muito amor, muita saúde, muita paciência e muita sabedoria para transformar suas palavras e ações em amor e carinho. A mensagem a seguir de autoria de Martha Medeiros nos mostra a singularidade do pai, a importância em nossa vida, bem como para agradecer tudo o que Pai fez e faz para nós filhos e filhas. Pai é um só Mãe é tudo igual, só muda de endereço. Não concordo 100% com essa afirmação, mas é verdade que nós, mães, temos lá nossas semelhanças. Basta reunir uma meia-dúzia num recinto fe-
Pai
chado para se comprovar que, quando o assunto é filho, as experiências são praticamente xerox umas das outras. Por outro lado, quem arriscaria dizer que pai é tudo farinha do mesmo saco? Nunca foram devidamente valorizados, nunca receberam cartilhas de conduta e sempre passaram longe da santificação. Cada pai foi feito à imagem e semelhança de si mesmo. As meninas, assim que nascem, já são tratadas como pequenas “nossas senhoras” e começam a ser catequizadas: “Mãe, um dia você vai ser uma”. E dá-lhe informação, incentivo e receitas de como se sair bem no papel. Outro dia, vi uma menina de não mais de três anos empurrando um carrinho de bebê com uma boneca dentro. Já era uma minimãe. Os meninos, ao contrário, só pensam nisso quando chega a hora, e aí acontece o que se vê: todo pai é fruto de um delicioso improviso. Tem pai que é desligado de nascença, coloca o filho no mundo e acha que o destino pode se encarregar do resto. Ou é o oposto: completamente ansioso, assim que o bebê nasce já trata de sumir com as mesas de quinas pontiagudas e de instalar rede em todas as janelas, e vá convencê-lo de que falta um ano para a criança começar a caminhar.
Tem pai que solta dinheiro fácil. E pai que fecha a carteira com cadeado. Tem pai que está sempre em casa, e outros, nunca. Tem pai que vive rodeado de amigos e pai que não sabe o que fazer com suas horas de folga. Tem aqueles que participam de todas as reuniões do colégio e outros que não fazem ideia do nome da professora. Tem pai que é uma geleia, e uns que a gente nunca viu chorar na vida. Pai fechado, pai moleque, pai sumido, pai onipresente. Pai que nos sustenta e pai que é sustentado por nós. Que mora longe, que mora em outra casa, pai que tem outra família, e pai que não desgruda, não sai de perto jamais. Tem pai que sabe como gerenciar uma firma, construir um prédio, consertar o motor de um carro, mas não sabe direito como ser pai, já que não foi treinado, ninguém lhe deu um manual de instruções. Ser pai é o legítimo “faça você mesmo”. Alguns preferem não arriscar e simplesmente obedecem suas mulheres, que têm mestrado e doutorado no assunto. Mas os que educam e participam da vida dos filhos a seu modo é que perpetuam o charme desta raça fascinante e autêntica. Verdade seja dita: há muitas como sua mãe, mas ninguém é como seu pai.
Carta do leitor A(os) colegas que integram a Diretoria da APUSM e, particularmente, os responsáveis pelo Jornal APUSM: Inicialmente, meus cumprimentos cordiais. Ao receber a edição de número 16 (Ano 46), deparei-me com o título “Assembleia decide: a APUSM vai crescer!” Devo confessar que, embora impossibilitada de comparecer à mencionada Assembleia, minha satisfação se fez plena ante o que li (e reli), pois a realidade focalizada pela matéria constituiu-se em alentada expectativa por mim ao longo de vários anos... E ao comparecer à (última) eleição, acre-
dito haver contribuído com minha minúscula parcela para que o fato mencionado viesse a concretizar-se. Parabéns a todos os responsáveis por essa significativa realização. Outro fato que merece louvor, a meu ver: a organização do jornal APUSM, com destaque para o equilíbrio (dosagem) e diversificação equitativa de matérias publicadas... E, ainda, citaria um outro fator significativo do ponto de vista da “parcimônia de classe” - a não referência expressa às entidades de atuação dos novos associados, uma vez que todos são sócios, independente de origem, tempo ou outros designativos...
No entanto, uma constatação, aparentemente banal, causou-me alguma estranheza: uma única participação (matéria) de colega associado da Entidade - a menos que esta mantenha uma categoria de associado por mim desconhecida... Penso que essa “ausência” decorra da opção dos próprios associados em geral... Contudo, não pretendo generalizar. Reiterando os cumprimentos expressos, também reitero meus votos de êxitos em outros empreendimentos que, certamente, irão coroar os êxitos já obtidos. Cordialmente Eloisa Antunes Maciel S.M. da Serra, 24 de julho de 2014.
Novos associados Camila Righi Medeiros Camillo (UFSM) Emanuele Junges Fernanda Alice Antonello Londero Backes Gislaine Mocelin Auzoni (Unifra)
Rejane Zanini (UFSM) Thadeu Jose Francisco Ramos Vera Maria Moreira Bohrer (UFSM)
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Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Fundada em 14/11/1967 Av. Nossa Senhora das Dores, 791 CEP: 97050-531 - Santa Maria/RS Fone/Fax: (55)3223 1975 ou (55) 32214856 - www.apusm.com.br E-mail: apusm@apusm.com.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Tania Moura da Silva Vice-Presidente Jesus Renato Galo Brunet 1º Vice-Presidente: Ony Lacerda da Siva 1º Secretário: Quintino Corrêa de Oliveira 2º Secretário: Darcila Dela Canal Castelan 1º Tesoureiro: Renato Ilo Londero 2º Tesoureiro: Luiz Antônio Rossi de Freitas CONSELHO DE CURADORES Titulares Ivan Henrique Vey Waldyr Pires da Rosa Etevaldo Vargas Porto Suplentes Antônio Motta Flores Antônio Roberto Bisogno Saul Eduardo Seiguer Milder JORNAL DA APUSM Informativo mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria - Fundado em 30/03/1971. Supervisão Geral Gaspar Miotto Jornalista Responsável Ricardo Ritzel MTB: 12773 Fone: (55) 3221-4856 Ramal 25 jornal@apusm.com.br Diagramação Rodrigo de Oliveira Fortes Tiragem 4.000 exemplares O Jornal da APUSM aceita a colaboração da Comunidade Universitária
Distribuição gratuíta e dirigido aos associados
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Crônicas
A felicidade de ser inútil
Como sair da casinha numa boa
Máximo José Trevisan
Celina Fleig Mayer
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á alguns anos li a obra, entre tantas, da autora Louise Hey, “Você pode curar sua vida”. Auto-ajuda? Mas o que importa é que a autora me abriu os olhos para muitas verdades e me confirmou outras tantas em que já acreditava, sem colocá-las em prática. Entre vários ensinamentos, ela aconselha que não se insista tanto com as crianças no colégio com datas históricas, e seja enfatizado como devem funcionar as “relações humanas”, em todos os níveis, porque é isso que está faltando demais, hoje. Mas havia um capítulo, e até nem sei se estava escrito lá ou eu intuí e adaptei, que me provocou um clic, de repente. Vai ver, fiz uma “leitura” do que li. E descobri com a autora (talvez esteja inventando, até) que casamento é uma espécie de “armadilha”, pois duas pessoas que são loucas uma pela outra, ao perderem a motivação, passam a se ver como gente comum, porque vivem lado a lado. Às vezes grudados e sufocados. Por isso, os defeitos crescem bastante, e as qualidades mínguam. O homem é bagunceiro? Sempre foi, não tem conserto. Daí a ideia de “sair da casinha”, sair de perto, mesmo estando junto, dar-se um distanciamento e ver o outro revestido com toda aquela roupagem que fez, no passado, com que ficássemos apaixonadas. E sentíssemos saudades por qualquer ausência que se impusesse. Afinal de contas, quando implicamos muito com os defeitos do outro, estamos afofando o terreno onde eles vingam, e a rela-
ção fica bem mais difícil. Por trás daquilo que não gostamos, ainda existe tudo o que nos encantava no cara. Se a gente apelar para uma separação – sem aqueles motivos seríssimos, que existem quando o sujeito muda totalmente de personalidade e se torna um estranho perigoso e intratável outra vai usufruir da pessoa boa que conhecemos no passado e deixamos ir “morrendo” aos poucos. (Cabe aí a sentença: “dize-me com quem andas...”). Essa vai se encantar e, quem sabe, multiplicar os dons que ele já tem. E nós, sem remédio para a bobagem praticada, vamos voltejar em torno da infelicidade, acusando o destino e o homem que, de tão safado, só soube dar valor pra essa segunda (terceira ou quarta) “chance” de vida a dois. Sair da casinha dessa vivência de já saber tudo do outro, tendo a resposta pronta sempre igual e esperada, tipo um “mantra” mal rezado, pode dar um up na relação. Ninguém precisa aprender sobre isso. Leva tempo para decorar a teoria. Mas na prática, é pra começar já, mudando a aparência fechada que, geralmente, pregamos no rosto, e tratar o tão conhecido como um estranho, a quem, “inconscientemente” queremos seduzir. E, nós sabemos como mudar, para que uma boa e surpreendente impressão faça com que o homem escolhido fique encantado. Os dois, aí sim, vão saber o que é sair da casinha sufocada da mesmice. (Nota: Faço referência ao gênero feminino, mas cabe direitinho para eles, também).
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eli dois textos de grande lucidez e sensibilidade sobre a velhice: Oficialmente velho, de Leonardo Boff, ao completar 70 anos, e Quando o inverno chegar, do inesquecível Rubem Alves sobre palestra que fez em São Paulo à Terceira Idade. Os autores surpreendem e provocam os leitores. Todos sabemos que as estações do ano não perguntam se podem ou devem chegar e quando. Elas respondem à natureza e surgem, inevitavelmente, uma após a outra. Assim acontece com os humanos em relação à infância, à adolescência, à juventude, à maturidade e à velhice! Leonardo Boff lembra que há um lado instigante na velhice, última etapa do crescimento humano: “Nós nascemos inteiros. Mas nunca estamos prontos. Temos que completar nosso nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar dificuldades e ao moldar o nosso destino. Estamos sempre em gênese. Começamos a nascer, vamos nascendo em prestações, ao longo da vida, até acabar de nascer. Então entramos no silêncio. E morremos.” Ao refletir sobre o sentido da vida, Boff afirma que precisaríamos de muitos anos de velhice para encontrar a palavra essencial que nos defina. Ressalta que vivemos especialmente para tentar fazer uma síntese final, integrando as sombras, realimentando os sonhos que nos sustentaram por toda uma vida, reconciliando-nos com os fracassos e buscando sabedoria. Ao final, diz que ainda alimenta dois sonhos, sonhos de um jovem ancião: o pri-
meiro é escrever um livro só para Deus, se possível com o próprio sangue; e o segundo, impossível, mas bem expresso por Herzer, menina de rua e poetisa: “Eu só queria nascer de novo para me ensinar a viver.” Rubem Alves, por sua vez, foi provocativo com os velhos que foram escutá-lo: “Então os senhores e as senhoras chegaram finalmente a esse glorioso momento da vida em que podem se entregar à felicidade de serem totalmente inúteis...” A resposta dos ouvintes veio em forma de indignação coletiva. Muitos participantes passaram a proclamar o que faziam para confirmar que não eram inúteis!..Rubem Alves ressalta, então, que as respostas atendiam à ideologia da nossa sociedade, que julga as pessoas como julga as lâminas de barbear, as esferográficas, os filtros de café... Uma lâmina de barbear rombuda, uma esferográfica esgotada, um filtro de café usado deixaram de ser úteis e vão para o lixo por serem inúteis. A Nona Sinfonia é absolutamente inútil, mas a vassoura, ao contrário, é muito útil. Um poema é inútil; já o papel higiênico é muito útil. O que vale mais? perguntou o conferencista. Repentinamente, os rostos indignados se abriram em sorrisos. Ocorre-nos indagar: afinal, o que somos? Poemas ou lâminas de barbear? Sinfonias ou vassouras? Por que resistimos tanto à felicidade de sermos inúteis, conquistada na velhice? (Em tempo: Rubem Alves nos deixou, há pouco tempo, ao completar 80 anos).
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Melhorias para a Escola Francisco Lisboa Fotos Assessoria de Imprensa da APUSM / Lorenzo Franchi
*Lorenzo Franchi
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Escola de Educação Especial Antônio Francisco Lisboa está sendo reformada. Há cerca de um mês, dois funcionários da Sinduscon trabalham em pequenos reparos no telhado, no piso e na pintura da fachada da instituição. A previsão da conclusão das obras é para o final do mês de agosto. As melhorias foram promovidas pela APUSM e Sindicato da Construção Civil de Santa Maria (Sinduscon) que, por meio de um almoço beneficente no Salão Cultural da Associação no último dia 12 de julho, arrecadou os fundos necessários para que isto fosse possível. A Escola Francisco Lisboa auxilia na educação de mais de 286 alunos, entre crianças, jovens e adultos, dos seis aos sessenta e cinco anos de idade, todos portadores de necessidades especiais. A instituição possui caráter filantrópico, não visa lucros e depende de verba de colaboradores para o bem acolher de seus alunos. “Essa reforma irá proporcionar uma maior visibilidade, uma inclusão social da comunidade escolar no cenário educacional e cidadão de Santa Maria. Além, é claro, do visual que motiva e impulsiona nosso aluno a almejar um futuro melhor”, ressalta a diretora, Sônia Regina Gentile.
Escola esta recebendo uma pintura nova na fachada, além de reparos no piso, janelas e telhados
Quem estiver interessado em contribuir com a escola, seja com alimentos ou valores, ou ainda se inscrever como voluntário para mantê-la limpa e organizada, basta entrar em contato no endereço e telefone descritos ao lado.
Escola Antônio Francisco Lisboa Endereço: Av. Nossa Senhora das Dores, 384 Bairro Dores Telefone: (55) 3223-1019
Almoço solidário lota Salão Cultural da APUSM
Sucesso em participação e, é claro, em sabores. Está é a melhor definição para o Almoço Beneficente realizado pela APUSM para Escola Antônio Francisco Lisboa, que ocorreu no sábado, 12, no Salão Cultural da Associação. O objetivo do evento foi a arrecadação de fundos para melhorias na instituição de ensino, que hoje “acolhe” 286 alunos com necessidades especiais, como assim prefere dizer, a Diretora Sônia Regina Gentile. O encontro teve início às 11h 30, e se estendeu até a metade da tarde, sempre acompanhado da boa gastronomia e descontraídas conversas. Além disto, os 157 presentes puderam desfrutar de uma boa música, em destaque a interpretação da música “Brasileirinho” pelo aluno Jorge Junior, 17 anos, portador da síndrome de Down. Outros atrativos do almoço foram o bingo e o bazar de confecções artesanais em pano, panos de pra-
to, toalha, enfeites em geral para cozinha e banheiro, promovido pelas voluntárias da escola. “Foi um belíssimo evento, muito bem organizado pela APUSM e seus colaboradores [...] o valor arrecadado acerca desta iniciativa irá acarretar em melhorias significativas para a escola e principalmente para os alunos que, além de uma escola mais bonita e aprazível, poderão desfrutar de um maior conforto”, ressaltou Sônia Regina Gentile, diretora na escola Francisco Lisboa. Na avaliação da Presidente da APUSM, Tania Moura da Silva, “o evento foi muito além das expectativas, a comunidade compareceu, o associado apoiou, enfim conseguimos promover uma bela ação em prol da sociedade”, destacou Tania e ainda frisou que a Associação produz duas ações de cunho social durante o ano, uma em cada semestre.
Cerca de 200 pessoas estiveram presente no almoço beneficente em prol da escola Francisco Lisboa
O Almoço Beneficente da Escola Francisco Lisboa contou com a parceria da PIU BELLA, SINDUSCON, NEDEL EVEN-
TOS e SUPERAUTO. *Lorenzo Franchi é estagiário na Assessoria de Imprensa da APUSM.
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uem sofre de enxaqueca deveria começar a entender de vinho. O Tannat, originário do sul da França, também é produzido hoje em países da América Latina, inclusive o Brasil. Ele fica cerca de 20 meses em barris de carvalho antes de ser distribuído. E, além disso tudo, tem alta concentração de taninos, compostos do grupo de radicais flavonoides fenólicos, aqueles que conhecidamente trazem benefícios para o coração. Acontece que, no caso da enxaqueca, a substância só agrava o problema. Por isso mesmo, é o tipo de vinho que mais causa o problema. A descoberta faz parte de um estudo brasileiro divulgado na revista “Headache”, publicação da Sociedade Americana de Enxaqueca, uma das principais do mundo. O estudo faz uma revisão de outras pesquisas e analisa conhecidos tipos de vinhos tintos produzidos na América Latina para estabelecer um ranking daqueles que mais provocam as dores. O Tannat, portanto, ficou em primeiro lugar na lista, com uma taxa de enxaqueca de 51,7%. Isso quer dizer que mais da metade
dos voluntários da pesquisa sofreram crises horas depois de consumir esse tipo de vinho. Em seguida aparecem Malbec (48,2%), Cabernet Sauvignon e Merlot (empatados com 30%). Diferença também notada por região Para confirmar a teoria de que os taninos estão associados à enxaqueca, a pesquisa, num segundo momento, resolveu testar dois vinhos do mesmo tipo, sendo um deles produzido na América do Sul e o outro na França. — Todos dizem que o Cabernet francês é um vinho com muito mais concentração de taninos do que os da América do Sul, que tem uma maturação mais rápida — explicou o neurologista Abouch Krymchantowski, autor da pesquisa. — E realmente foi o que se mostrou na prática: a taxa de enxaqueca do vinho francês foi de 60,9%, enquanto que a do sul-americano, de 39,1%. O estudo também comprova, afirma o especialista, que não é sempre que o vinho deflagra uma crise de enxaqueca, como costuma-
Foto Reprodução
Bom para o coração, ruim para a cabeça O estudo analisa conhecidos tipos de vinhos tintos produzidos na América Latina para estabelecer um ranking daqueles que mais provocam dores
-se acreditar. Para alguns, é a conjunção de estímulos que pode ser o gatilho para as dores, como, por exemplo, vinho e tensão pré-menstrual (outro fator conhecido por dar início às crises). Ou, por outro lado, pessoas extremamente sensíveis podem sofrer enxaqueca diante de qualquer tipo de vinho. O estudo foi realizado no Centro de Avaliação e Tratamento da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro. Na primeira parte, participaram 40 pacientes com enxaqueca, sendo 28 mulheres e 12 homens, entre 32 e 53
anos, todos também considerados consumidores regulares da bebida. Destes, 88% declararam ter tido crise de enxaqueca em pelo menos uma ocasião; 33% em todas as vezes que consumiram vinho; e apenas 12% não apresentaram qualquer relação entre as crises e o consumo de vinho. No segundo momento, em que comparou-se vinhos franceses com sul-americanos, foram 28 pacientes, sendo 14 mulheres e 14 homens, entre 25 e 67 anos. Flávia Milhorance - AG
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Celebrando a imigração com cinema
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uem gosta de assistir um bom filme e de conhecer um pouco mais sobre a imigração alemã no Rio Grande do Sul, não deixou de assistir o documentário Walachai, da diretora gaúcha Rejane Zilles, que foi exibido no último dia 30 de julho, no Salão Olho D’Água da APUSM O filme retrata a imigração germânica ao colocar em foco os habitantes de uma pequena co-
Walachai conecta o público urbano a uma forma diferente de viver, revelando um país ainda desconhecido em suas entranhas, em seu imenso interior
munidade rural no Rio Grande do Sul, onde seus habitantes se comunicam somente em um antigo dialeto alemão, hoje já extinto na Europa. O amor pela terra, às dificuldades e peculiaridades dos imigrantes são os aspectos mais expressivos na obra audiovisual. “Sou um estudioso do Brasil e o filme apresentou um recorte da vida no país que poucos conhecem. O imigrante não tinha espaço e sua cultura é, hoje, distinta
das duas nações, tanto do Brasil quanto da Alemanha, além de não falarem nem o português e nem o alemão, não conhecerem nada da sua pátria mãe, e mesmo assim serem brasileiros natos. É fascinante”, afirma Adilvo Paim Filho, consultor, 60 anos. Sirlei Rodrigues Dalla Lana, advogada e também integrante da comissão social da APUSM, ressalta que “o filme faz refletir sobre nossos princípios ao retratar a valorização da terra, essa inclusão externada do permanecer no interior e se criar vínculos para uma vida toda é raridade no cenário contemporâneo”. Quando questionada sobre o evento, a advogada salienta que hoje em dia a Associação tem uma nova visão de mundo. Ela quer atrair e englobar a sociedade num contexto cultural, que outrora foi idealizado e agora está sendo fomentado.
A exibição do filme e a degustação de cucas, bockwurst e linguiças integraram as comemorações santa-marienses aos 190 anos da Imigração Alemã no RS
A apresentação do documentário Walachai, seguido de uma degustação de cucas, salsichas bockwurst, linguiças e demais iguarias da etnia alemã, integraram as comemorações santa-marienses aos 190 anos da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul.
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Imigração e colonização alemã - 190 anos José Antonio Brenner
Acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo.
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data de 25 de julho de 1824 marca a chegada dos primeiros imigrantes alemães ao Passo do Rio dos Sinos, na Colônia Alemã de São Leopoldo, uma grande área da extinta Real Feitoria do Linho-Cânhamo, uma fazenda do governo, criada em 1788, visando à produção de fibras têxteis para suprir a frota portuguesa. O empreendimento fracassara e a área foi destinada ao assentamento colonial pelo presidente da província, José Feliciano Fernandes Pinheiro, que propôs ao Imperador a denominação de São Leopoldo para a colônia, em homenagem à Imperatriz Leopoldina. A imigração alemã no Brasil, organizada pelo governo imperial, ocorreu por vários fatores. Com a proclamação da Independência, os comandantes militares e dirigentes das províncias, que eram portugueses, mantiveram-se fiéis a Portugal. Isso levou D. Pedro I a expulsar as tropas portuguesas, em 1823. Tornou-se indispensável a formação de um novo exército para garantir militarmente o Brasil, pois havia notícias de que Portugal se preparava para invadir o novo país independente. O Imperador enviou, então, o major Georg Anton von Schaeffer à Alemanha, como seu agent d’affaires politiques, para recrutar mercenários, com o objetivo de formar o “Corpo de Tropas Estrangeiras”. Sua missão era também aliciar colonos na Alemanha, onde havia milhares de desempregados, desde o fim das guerras napoleônicas. O governo imperial desejava assim desenvolver o povoamento e a colonização da Província de Rio Grande de São Pedro, garantindo a posse do território, ameaçada pelos vizinhos castelhanos. Vários foram os motivos para os alemães deixarem sua terra natal, com suas famílias, e virem para um país desconhecido, num continente distante, do outro lado do grande oceano. Motivos políticos, econômicos, sociais e, algumas vezes, pessoais. No início do século 19, a industrialização na Alemanha teve um grande desenvolvimento, necessitando de mão-de-obra especializada, o que causou a ruína de muitos artesãos que sustentavam suas famílias com sua produção doméstica. Eles perderam o controle do processo produtivo, quando se tornaram empregados A industrialização também causou o aumento de produtividade no campo, provocando a diminuição de mão-de-obra e o desemprego de camponeses. Além disso, havia o temor ao recrutamento militar, devido a um
Tela do artista alemão Ernst Zeuner (1895-1967) que representa o desembarque dos primeiros imigrantes, chegados pelo Rio dos Sinos, na Colônia Alemã de São Leopoldo, em 25 de julho de 1824
passado de guerras e ocupações, especialmente nos territórios a oeste do Reno. Influenciados por propagandas convincentes, às vezes enganosas, em época de dificuldades, vieram para o Brasil em busca de novas oportunidades e condições melhores de vida. No primeiro ano da imigração, a partir de julho de 1824, chegaram ao Brasil 1.150 soldados e 908 colonos. Primeiros imigrantes no RGS A primeira leva de colonos era composta por 39 pessoas – homens, mulheres e crianças. A maior parte cruzara o Atlântico no veleiro Anna Louise, que partira de Hamburgo e chegara ao Rio, em 4.6.1824 com 200 soldados e 126 colonos. Os soldados foram engajados no “Corpo de Tropas Estrangeiras”. A maior parte dos colonos foi para Nova Friburgo/RJ, e um grupo de 38 embarcou no pequeno veleiro da navegação costeira São Joaquim Protector, com destino à Província do Rio Grande de São Pedro. Partiram do Rio em fins de junho e chegaram a Porto Alegre, em 18.7.1824, então somando 39 pessoas, pois nascera uma criança na viagem. Dois dias depois, supostamente, subiram o Rio dos Sinos em lanchões toldados, movidos a velas e remos e, por mais dificuldades que tenham passado, devem ter chegado ao Passo, em 23 de julho. Entretanto, o Dr. Johann Daniel Hillebrand, chegado 15 meses depois, registrou em 1848, quando diretor da Colônia, o dia da chegada em 25 de julho. Embora essa data seja improvável, ficou consagrada como o dia em que a primeira leva de alemães desembarcou no Passo do Rio dos Sinos, inaugurando a Imigração Alemã no R.G.S. A primeira leva de imigrantes era formada pelas seguintes pesso-
as, num total de 39: Michael Krämer e esposa, católicos. Johann Friedrich Höpper, esposa e dois filhos, um deles nascido na viagem, evangélicos. Paul Hammel, esposa e dois filhos, católicos. Johann Heinrich Otto Pfingsten, esposa e cinco filhos, evangélicos. Johann Christian Rust, esposa e uma filha, evangélicos. Heinrich Timm, esposa e cinco filhos, evangélicos. August Timm, esposa e dois filhos, evangélicos. Jasper Heinrich Bentzen, cuja esposa morreu na viagem, um filho adotivo e um filho do casal, evangélicos. Johann Heinrich Jaacks, esposa e dois filhos, evangélicos. Mais quatro imigrantes Em sua lista, Hillebrand acresentou quatro solteiros na primeira leva: Johann Daniel Gottlieb Kümmel, Johann Friedrich Wilhelm Jäger, Andreas Chistoph Mayer e Ignaz Rasch, que chegaram a São Leopoldo somente em 12 de agosto. Entretanto é importante citá-los devido ao genearca das famílias Kümmel de Santa Maria. Johann Daniel Gottlieb Kümmel, natural de Lindenau/Prussia, hoje Lipinka/Polônia, foi o primeiro ferreiro da vila iniciada pelos imigrantes, que se tornou a cidade de São Leopoldo. Seus dois filhos Felipe e Carlos Daniel, nove anos mais moço, se estabeleceram como ferreiros, em Santa Maria, em diferentes datas, e geraram importante descendência. Os pioneiros imigrantes eram naturais dos reinos da Prússia, da Baviera, de Hannover; do Ducado de Holstein e da Cidade-Livre de Hamburgo. Não havia então o país Alemanha, mas a Confederação Alemã,
criada após o Congresso de Viena, em 1815. Além do Império da Áustria e Reino da Prússia, havia mais 37 estados soberanos – reinos, grão-ducados, ducados, principados, condados e quatro cidades-livres –, com dialetos próprios, leis e características culturais diferentes, mas associados no conceito lingüístico. Essa união se acentuou, em 1834, pelo Zollverein, a aliança aduaneira que estabeleceu a liberdade alfandegária para os estados alemães. Somente em 1871, sob a liderança de Bismarck, houve a unificação da Alemanha. No primeiro século de imigração, cerca de 160 mil alemães imigraram no Brasil. Mesmo não recebendo o prometido e necessário suporte do governo, criaram suas escolas, suas comunidades religiosas e sociais, desenvolveram o cooperativismo e o associativismo em diversas modalidades. Iniciaram a industrialização, criaram os minifúndios, desenvolveram a imprensa e deixaram marcas profundas em diversos setores de nossa sociedade. A data e suas comemorações Em 1924, ano do centenário da imigração, o dia 25 de julho tornou-se data instituída por lei estadual. Em Santa Maria, na década de 1930, a data era intensamente comemorada todos os anos. Notícias do Diario do Interior, entre 1934 e 37, revelam uma variada programação com desfiles, culto memorial na Igreja Evangélica Alemã, missa de ação de graças na Igreja da Assoc. de Homens Católicos Alemães, festividades na Soc. Beneficente Alemã e no Clube Atirador Esportivo, com apresentação do coral “Friedmann Bach”, do maestro Poggetti, teatro, poesia, bailado, torneios de bolão e de tiro e bailes. O dia 25 de julho tornou-se o “Dia do Colono”, em âmbito nacional, por projeto de Lei Federal do Dep. Norberto Schmidt, em 1968. Em 2003, por projeto do Dep. Heitor Schuch, a data foi instituída como “Dia da Etnia Alemã”, no Estado. E em 2005, o Congresso Nacional instituiu o “Dia Nacional da Etnia Teuto-Brasileira” em 25 de julho, a data magna da Imigração Alemã no Brasil, que denomina, inclusive, inúmeras associações de matriz cultural germânica. Nos 170 anos da imigração, foi organizada, no Museu Educativo da UFSM, uma exposição de fotos, documentos e objetos. Nos 180 anos, a comemoração ocorreu na sede campestre da Socepe, com palestras e a exposição Colônia Alemã do Pinhal-Berço de Itaara, com fotos, textos e documentos referentes ao assentamento colonial que gerou Itaara, em 1857.
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Xadrez
Os melhores do tabuleiro na APUSM
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eabre a temporada de xadrez na sede da Associação dos Professores Universitários. No próximo dia 9 de agosto, em parceria com o Santa Maria Xadrez Clube e a Federação Gaúcha de Xadrez, a APUSM promove um torneio aberto de xadrez rápido valendo três vagas para a final do Campeonato Estadual Absoluto e cinco vagas para a final do Brasileiro de Xadrez Rápido 2014. Os primeiros colocados também disputam medalhas e mais de R$1.000,00 em prêmios. A organização do evento estima a participação de cerca de 100 enxadristas das mais diversas cidades gaúchas e catarinenses, além de jogadores do Uruguai e Argentina. Um deles é o Mestre Interna-
cional argentino, Raùl Ricardo Claverie. Ele tem rating de 2525 FIDE, um dos mais altos da America Latina, além de duas normas, das três necessárias, para se tornar Grande Mestre Internacional de Xadrez. Claverie também faz parte da equipe olímpica do país vizinho, sendo considerado o quinto melhor tabuleiro na margem sul do Rio da Prata. Xadrez Rápido é uma modalidade do esporte onde os competidores tem, além da disputa posicional no tabuleiro, a pressão do tempo. Neste caso, cada jogador tem 20 minutos para vencer o seu oponente, ou perder. O torneio terá sete rodadas, entre 11h e 16h50, todas neste sábado, dia 9. A cerimônia de premiação está marcada para as 18h,
logo após a última partida. O ingresso é livre e gratuito para quem quiser acompanhar as partidas. A direção de prova será do presidente do SMXC, Jorge Boabaid, e a arbitragem FIDE (Federação Internacional de Xadrez) esta sob-responsabilidade de Marcelo Konrath. Está é a quarta competição do esporte do tabuleiro que a APUSM promove desde meados de 2013. Entre elas, a grande final do Campeonato Gaúcho de Xadrez Absoluto do ano passado, com a presença dos melhores jogadores gaúchos. O ex-presidente da APUSM, professor Arlindo Mayer, é o grande mentor da criação do Departamento de Xadrez da Associação e o articulador da parceria com o SMXC.
ABERTO DO BRASIL DE XADREZ RÁPIDO Data: 09 Ago 2014, sábado. Local: Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, Avenida Nossa Senhora das Dores, 791. Programação: 09:00 horas – Recepção aos participantes; 09:30 horas – Abertura e Congresso Técnico 10:00 hs – 1ª rodada 11:00 hs – 2ª rodada 13:30 hs – 3ª rodada 14:20 hs – 4ª rodada 15:10 hs – 5ª rodada 16:00 hs – 6ª rodada 16:50 hs – 7ª rodada
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Jurídico
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Licença médica não impede férias
ervidora pública, através de processo judicial proposto contra a União Federal, assegurou a remarcação de suas férias devido ao usufruto de licença médica que sobrepôs o período agendado para seu descanso anual. As decisões proferidas pela 1ª Vara Federal de Campo Grande e Tribunal Regional Federal da 3ª Região garantiram à autora da ação o direito ao gozo das férias,
mesmo depois do ano ao qual correspondem. A autora da ação obteve êxito na antecipação de tutela (liminar que garante a concessão do direito antes do término do processo), que foi confirmada em sentença e mantida pelo Tribunal Regional, autorizando-a a reprogramar suas férias. A 1ª Turma do TRF3 esclareceu que a servidora faz jus à remarcação das férias para seu
usufruto efetivo, pois não o fez no período antes programado por motivos alheios à sua vontade. Os dias de licença médica são períodos de efetivo exercício, conforme estabelecido pelo Regime Jurídico Único (RJU), o que assegura ao servidor o direito ao descanso anual em momento diverso. Fonte: Wagner Advogados Associados e TRF 3ª Região
Docentes federais com cargos estaduais ou municipais no âmbito do Poder Executivo, em 07/05/2013 no Poder Legislativo e em 14/10/2013 no Poder Judiciário) estão automaticamente vinculados a ele, submetidos ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Já os servidores que ingressaram antes da vigência do novo regime têm a opção de se vincular ou não a essa nova regra. A decisão liminar menciona que os docentes que já ocupavam cargos em outros órgãos ou esferas da Administração Pública e não interromperam seu vínculo não podem ser compelidos à in-
clusão no RPC ao assumir novo cargo, pois a legislação não faz distinção quanto à instituição pública pela qual ocorreu o ingresso no serviço público.
Orientação jurídica
A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI/SSIND), por meio de ação judicial, garantiu o direito dos professores que já exerciam cargos nas esferas municipal e estadual e fizeram novo concurso para o serviço público federal após a instituição do Regime de Previdência Complementar – RPC a serem incluídos neste apenas mediante opção. A lei instituidora do RPC determina que aqueles que ingressaram no serviço público a partir da vigência desse novo regime (cujo início se deu em 04/02/13
A decisão ainda está sujeita a confirmação por sentença e a recursos aos tribunais. Fonte: Wagner Advogados Associados
O advogado e sócio do escritório Wagner Advogados Associados, Flávio Ramos realiza todas as quintas-feiras pela manhã, das 10h ao meio-dia, orientações jurídicas aos associados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM). Ramos é especializado nos assuntos relacionados a questões funcionais do servidor público como: carreira, vínculos do professor ao serviço público, entre outros. O escritório atua nesta área há cerca de 30 anos. Neste ano o escritório também está atendendo aos professores associados que possuem vínculos com instituições particulares. Assuntos relativos ao regime geral da previdência- INSS destes associados podem ser esclarecidos pelos advogados. Para isso, basta que o associado utilize este serviço nas quintas-feiras.
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Foto na história
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As imagens do fundador em livro
oje a nossa tradicional coluna “Foto na História” é um livro de fotografias. A fotobiografia de um santa-mariense que nasceu em 12 de fevereiro de 1915. Formou-se em 1937 pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre. No mesmo ano voltou a Santa Maria para lecionar na Faculdade de Farmácia, fundada em 1931 pela sua família. Marido e pai de doze filhos, seu mais grandioso feito foi a fundação da primeira universidade pública do interior do Brasil, a Universidade Federal de Santa Maria. Todos esses momentos e muitos outros da vida de José Mariano da Rocha Filho estão muito bem descritos pela sua filha, Maria Izabel Mariano da Rocha Duarte, no livro publicado recentemente pela Editora UFSM, José Mariano da Rocha Filho: Fotobiografia. A fotobiografia é dividida em três capítulos: o primeiro apresenta aspectos da história de Mariano da Rocha, desde o seu
nascimento até o casamento e regresso para Santa Maria; o segundo descreve a sua liderança no
movimento pela interiorização da educação superior no Brasil, aborda sua atuação como professor e diretor da Faculdade de Farmácia, a criação da Associação Santa-Mariense Pró-Ensino Superior (Aspes) e a instalação de cursos superiores em Santa Maria; e o terceiro capítulo traz o personagem como fundador da primeira Universidade Federal do Interior do Brasil, retrata o projeto inovador da UFSM e sua concretização, bem como as repercussões da nova universidade. A construção da obra começou em 1995, quando a autora iniciou uma pesquisa sobre a trajetória de seu pai. No ano de 2010, Maria Izabel começou o Mestrado em Patrimônio Cultural na UFSM e continuou falan-
do sobre Mariano da Rocha por meio de uma biografia, que até então não existia. “Depois disso, fui incentivada pela minha orientadora, a Profª Maria Medianeira Padoin, que disse “vamos fazer uma fotobiografia!” e a partir daí comecei a pesquisa por fotos e documentos no acervo familiar”, descreve. Mariano da Rocha não foi importante apenas para Maria Izabel, mas também para toda uma cidade que tem seus alicerces na educação e se tornou um dos maiores polos de ensino do país. Com o empenho deste homem, milhares de profissionais já se formaram numa instituição pública, e isso era um dos desejos mais evidentes na trajetória de José Mariano da Rocha Filho. O livro José Mariano da Rocha Filho – Fotobiografia foi lançado no último dia 17 de julho, no Museu Educativo Gama d’Eça/UFSM. (Fonte e fotos: Editora da UFSM)
MO’Ã segue restaurando nascentes em Itaara
O Projeto Saúde da Água, realizado pela Fundação MO’Ã com patrocínio da Petrobras, programa Petrobras Socioambiental, vem desenvolvendo atividades de restauração ecológica em nascentes e matas ciliares, de avaliação do regime hidrológico e da qualidade das águas no Arroio Manoel Alves em Itaara. Serão testadas diferentes técnicas de restauração florestal como o isolamento da área, o plantio de mudas nativas da região e a semeadura direta. As áreas monitoradas pelo Projeto, onde ocorrerão os plantios, as coletas de amostras de água e a instalação das calhas de monitoramento, localizam-se na propriedade da família Gehm; na Chácara dos Eucaliptos, de propriedade da Socie-
dade Vicente Pallotti; e na chácara do Colégio Marista Santa Maria, de propriedade da Sociedade Meridional de Educação (SOME). Nestas propriedades se encontram muitas das nascentes que abastecem o Lago da SOCEPE, local de captação da água que abastece o município. A adesão desses parceiros ao Projeto Saúde da Água poderá proporcionar melhorias na qualidade da água, em longo prazo, e benefícios na qualidade de vida da população de Itaara. A proteção das nascentes, assim como determina a Lei Federal 12.651/2012, é fundamental para a melhoria da qualidade, ampliação e regularização da oferta de água. Espera-se que as estratégias de restauração florestal testadas pos-
MOÃ Divulgação
Serão testadas diferentes técnicas de restauração florestal como o isolamento da área, o plantio de mudas nativas da região e a semeadura direta
sam demonstrar qual ou quais as técnicas mais eficientes para a região e que mais produtores rurais
possam aplicá-las, pois existem muitas nascentes que precisam ser restauradas.
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