Jornal
APP-Sindicato
appsindicato.org.br
8 de Março MARÇO de 2016
Foto: Tiago Tavares
Jornal especial da APP-Sindicato em comemoração ao Dia Internacional da Mulher
O preço da energia também é violência contra a mulher Pág. 03
Educação e Gênero: Qual o papel da escola nesse debate?
Para onde caminha a Marcha das Mulheres Negras Pág. 08
Editorial
O
ano de 2015 foi um ano intenso de luta e resistência para as mulheres. As greves da educação do Paraná e tantos outros estados só intensificou a garra destas trabalhadoras, em uma categoria majoritariamente de mulheres só pode se esperar grandes lutas e grandes vitórias. As mulheres negras e camponesas também marcharam em 2015, pelo fim do racismo, pela reforma agrária e pelo fim da violência contra as mulheres. Pautas, até então esquecidas no Congresso Nacional mais conservador
da história da democracia brasileira ressurgiram e colocaram todas as mulheres na rua pela garantia de seus direitos e não retirada de tantos outros. Realmente, 2015 foi o ano de luta das mulheres brasileiras, e este ano de 2016 promete ser mais um ano intenso de batalhas para as mulheres, LGBTs, população negra, indigena, quilombola e do campo. O ano em que e a Lei Maria da Penha completa 10 anos e traz novas estatísticas no mapa de violência contra as mulheres. 2016, o ano em que o modelo de matriz energética é pauta chave para o movimento de mulheres
que não concordam com o uso irracional dos recursos naturais, dizem um basta para exploração sexual e do trabalho informal. A construção de uma educação pública não sexista é tema primordial nos debates dentro das escolas, no sindicato e nas cobranças com a SEED, o que garantiu a Campanha Escola Livre de Violência contra as Mulheres. Em anos cada mais vez mais desafiadores, a APP – Sindicato conclama à todas as mulheres, professoras, funcionárias, do campo e da cidade, mulheres trabalhadoras uni-vos.