Nº 110 - Outubro a Dezembro 1941

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R Reevviissttaa D Dhhâârraannââ Dhâranâ nº 110 – Outubro a Dezembro de 1941 – Ano XVI Redator: Prof. Henrique José de Souza

Ora, se o caso não tivesse mesmo o cunho da veracidade, ,por certo não se diria que as pedras existentes no templo de Minerva, em Esparta, se dividiam em duas modalidades: "atrevidas" e "tímidas". Não padece dúvida que as monstruosas lagos de "Stone-Henge" levavam outrora o nome bem significativo de bailado das gigantes. O próprio bispo São Gildas verificou esses bailados, diabólicos prodígios, em Carnac, o que constitui fenômeno desconcertante, se atentarmos a que Pownall, Bordas e Halliwell estimaram o peso desses imensos monólitos e os do West-hoad em mais de quinhentas toneladas, atingindo alguns a altura de treze metros. Convenhamos em que os primitivos povos daquelas, regiões, se tinham muito, de selvagem, não deixavam de manifestar algo de divino, pois a simetria circular de algumas pedras, formando perfeito sistema planetário, e o seu equilíbrio delicado como que não tocando a terra, chamam a ciência à prestação de contas, mesmo porque tudo isso não é assim tão avesso a uma explicação ortodoxa... Talvez em face desse estupendo bailado, John Watson afirmara, falando das pedras moventes situadas na colina de Gelcar: – “O espantoso movimento dessas massas em equilíbrio fazia os Celtas compará-las com os deuses". Adiantemos, ainda, o que Mirville constata, comenta e defende. 18

PRODÍGIOS DESCONCERTANTES Giraldus Cambransis fala de uma pedra da ilha de Mona, que voltam a seu lugar, depois de algum esforço feito no sentido de retê-la longe do primitivo sítio. Na época da conquista da Irlanda por Henrique II, o conde Hugo Cestrensis, querendo convencer-se da notícia que campeava tecendo lendas em torno da pedra misteriosa e obstinada, ligou-a a outra muito maior e a jogou no mar. Ilustração: fotos Legendas: 1. 2. 3. 4.

Menir, "pedra falante" Maiorca) ; Célebres pedras de CARNAC (França) com mais de 1.500 metros de extensão; A pedra "ROTEIRO", em São José das Pedras Madureira - Capital); A mesma pedra "ROTEIRO", vista de perto, em cuja base se acham suspensos rosários, medalhas e outros objetos religiosos, fazendo-lhe jús à lenda. 5. Uma das inúmeras pedras mágicas oscilantes ou de comunicação entre Fraternidades Ocultistas de outrora; 6. STONE-HENGE, a mansão do mistério (Inglaterra). Na manhã seguinte, ela estava no local costumeiro. O mais notável é que o sábio Guilherme de Salisbury garantiu o fato, em 1554. Curioso, o ler-se, em face de tudo isso, o que Plinio 19 dizia relativamente à pedra que os Argonautas tinham deixado em Cizico, colocada posteriormente pelos habitantes

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Diction des Religions, de l'abbé Bertrand, art Bétyles. Hist. Natural, t. XXXVI pág. 592.


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