ANPI ANUP - CONTRIBUIÇÕES IACG 2022 | RECONHECIMENTO DE CURSO

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Of. ANUP_ANPI 030/2022

Ilmo. Sr. Danilo Dupas Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP

Senhor Presidente,

Conforme alinhado na reunião do Inep com as Associações, realizada em 14 de abril de 2022, encaminhamos contribuições para o novo instrumento de avaliação, resultado da pesquisa feita pela ANUP e pela ANPI. Colocamo-nos a disposição para o que for necessário.

Brasília/DF, 29 de abril de 2022.

Elizabeth Guedes Presidente da ANUP

Ivanete da Rosa Silva de Oliveira Presidente ANPI

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No período de 19 a 26 de abril de 2022 foi disponibilizado pela ANPI-IES e ANUP um Formulário Google Forms1 para o coletivo de profissionais da educação superior avaliar o Instrumento de Avaliação de Curso de Graduação (IACG), para atos de reconhecimento, proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). . Apesar de considerar o intervalo reduzido, tivemos uma participação significativa com contribuições pertinentes que serão apresentadas nesse documento. As contribuições foram derivadas de Instituições de Educação Superior (IES), distribuídas nas seguintes categorias administrativas (Fig. 1): Figura 1 – Distribuição das IES participantes por categoria administrativa

Fonte: Arquivos Próprio (2022)

Registrou-se participação de faculdades, centro universitários e universidades (Fig. 2). Figura 2 – Distribuição das IES participantes por organização acadêmica

1

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdt2U52plOI7MN9HP1B8E-6IYLljkTGxkjKWb5XcSB9V15aEg/closedform

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Fonte: Arquivos Próprio (2022)

Essas IES (Anexo 1) representaram 15 Unidades Federativas de todas as regiões do país (Fig. 3) e congregaram como respondentes profissionais ocupantes de cargos (Anexo 2) como: Procurador Institucional (PI), Diretor Acadêmico, Pró-reitor, Bibliotecário, Coordenador de Curso, Diretor Jurídico, Presidente da CPA, Docente, Recenseador Institucional (RI) e Secretário Geral. Figura 3 – Distribuição das IES participantes por estado e região. REGIÃO

Norte

TOTAL

%

2

4,00%

AL

2

4,00%

BA

2

4,00%

CE

3

6,00%

PB

1

2,00%

PI

1

2,00%

PE

4

8,00%

3

6,00%

ES

1

2,00%

MG

2

4,00%

RJ

7

14,00%

SP

15

30,00%

PR

2

4,00%

RS

2

4,00%

SC

3

6,00%

TOTAL

51*

100,00%

RO

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul

UF

DF

TOTAL POR REGIÃO

%

2

4,00%

13

26,00%

3

6,00%

25

50,00%

7

14,00%

50*

100,00%

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* Observações: a) dois participantes informaram mais de uma unidade federativa. b) um participante inseriu a contribuição referente ao indicador 1.1, suprimindo a unidade federativa. Fonte: Arquivos Próprio (2022)

Diante do exposto, apresenta-se, a seguir, a síntese das contribuições, categorizadas por dimensão do IACG 2022 (Proposta sugerida pelo INEP), com seus respectivos objetos de avaliação e qualificadores. Dimensão 1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

CONTRIBUIÇÕES POR OBJETOS DE AVALIAÇÃO

IACG 2022

DIMENSÃO

CONTRIBUIÇÕES 1)

1. Organização Didático Pedagógica

1.1

Políticas institucionais no âmbito do curso

1.2 Implementação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC)

1.3 A estrutura curricular, suas unidades e conteúdos

Inverter os itens “b) As políticas de pesquisa/iniciação científica (conforme o caso): i. constam no PDI; ii. estão implantadas no âmbito do curso” e “c) As políticas de extensão: i. constam no PDI; ii. estão implantadas no âmbito do curso”, pois para faculdades, a pesquisa / iniciação científica não é obrigatória, mas bastante desafiadora em sua implantação. Desse modo, na forma que estão dispostos, se uma faculdade, mesmo se tiver muito bem definidas as políticas de ensino e extensão, mas se não tiver a política de iniciação científica, a sua nota será necessariamente 1, já que o atributo indica que a nota só será 3 se o item b for atendido. Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

1)

A denominação do objeto de avaliação como Estrutura e Conteúdos Curriculares

2)

Excluir a especificação da periodicidade das ações de capacitação/treinamento docente por parte das IES. Por vezes pode ser um critério de avaliação que limita a autonomia da direção/coordenação de curso.

3)

A tentativa de se agregar aspectos que estavam antes em indicadores diferentes, trouxe uma escala aditiva não coerente. Para ter conceito 4, há um único atributo (o sétimo) que basicamente se refere a conteúdos recentes. Enquanto que, para conceito 5, há dois atributos, h e i, sendo que o "i" tem 6 subitens que estão diretamente relacionados a conceitos anteriores.

4)

O item i será difícil de ser evidenciado pela IES, como também ser avaliado. Sugere-se a seguinte reescrita: A concepção da estrutura curricular, suas unidades e conteúdos constantes no PPC são correntes com as DCN e preveem o desenvolvimento de competências relacionadas: i. à identificação, análise e resolução de problemas relacionados à prática profissional do curso; ii. à concepção de soluções eficientes e eficazes para os problemas encontrados; iii. ao autogerenciamento dos processos de aprendizagem contínua e desenvolvimento profissional; iv. à capacidade de se expressar adequadamente, dominando os meios de comunicação existentes; v. à atuação eficaz em equipes e grupos de trabalho; vi. à conduta ética e responsável no desenvolvimento das atividades profissionais.

5)

Deixar claro que temáticas como políticas de educação ambiental, educação para relações étnico raciais e direitos humanos serão tratados como conteúdos curriculares e não como disciplinas

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1)

No item b) Há relatório de estudo "incluir – e/ou registro de discussão em Ata de reunião" do NDE;

2)

Sugere-se, em relação ao item e) ii- trocar o termo proporciona resultados exitosos, por: oportuniza aprendizagens diferenciadas. Explico: resultados exitosos traz um elevado grau de subjetividade, pois o que o curso considerar exitoso pode não ser para o avaliador. Substituindo por aprendizagens diferenciadas pode-se comprovar o "êxito" mostrando extensão e iniciação cientifica que vão além do conteúdo de uma unidade curricular, considerando que estamos tratando de metodologia como um caminho que pode abrir diferentes oportunidades de aprendizado.

1.4 Metodologia

1.5 Estágio obrigatório Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

1.6

Atividades complementares

1)

Especificar no item "d" se a aderência aos componentes específicos de formação será em parte ou no todo.

1)

No item e) incluir a palavra Gestão antes de TCC – “ A Gestão do TCC (ou equivalente) implementado”

1)

Deixar mais explicito o que se entende por intermediação.

1)

No item "g"- sugere-se associar critérios como Índices de evasão e retenção para demonstrar que é uma ação comprovadamente exitosa.

Não apresenta alteração

1.7

1.8

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou equivalente Apoio ao discente

1.9

Os processos de avaliação interna e externa e a gestão do curso

1.9

Atividades de tutoria

1.11 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino aprendizagem 1.12 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) 1.13 Material didático Não apresenta alteração

1.14 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino aprendizagem

1) Em todos os itens incluir o termo "EaD" sempre que se referir aos tutores ou tutoria. 2)

Sugere-se trocar o termo “ações corretivas” por “ações de melhoria”.

1)

Definir melhor de onde deverá ser gerado o relatório. Se do NDE ou um relatório intersetorial, com articulações. Sem sugestões para esse objeto de avaliação.

1) Definir os critérios para entendimento de "aprofundamento teórico" (glossário) Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

Não apresenta alteração

1.15 Integração com as redes públicas de ensino

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

Não apresenta alteração

1.16 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS)

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

Não apresenta alteração

1.17 Atividades práticas de ensino para a área da saúde

1)

Definir métricas na quantidade de estudantes por docente;

2)

O item “d” será difícil de ser evidenciado pela IES, como também ser avaliado. Sugere-se a seguinte reescrita: As atividades práticas de ensino constantes no PPC são coerentes com as DCN e preveem o desenvolvimento de competências relacionadas: i. ao autogerenciamento dos processos de aprendizagem contínua; ii. à atuação eficaz em equipes e grupos de trabalho; iii. ao desenvolvimento de ações de atenção à saúde, tanto individual quanto coletiva; iv. ao gerenciamento de força de trabalho e de recursos físicos, materiais e de informação.

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1)

1.18 Atividades práticas de ensino para licenciaturas

O item “e” será difícil de ser evidenciado pela IES, como também ser avaliado. Sugere-se a seguinte reescrita: As atividades práticas de ensino constantes no PPC são coerentes com as DCN e preveem o desenvolvimento de competências relacionadas :i. ao autogerenciamento dos processos de aprendizagem contínua e desenvolvimento profissional; ii. à atuação eficaz em equipes e grupos de trabalho; iii. ao exercício do diálogo, da resolução de conflitos e da cooperação em contextos educativos; iv. ao incentivo, pessoal e coletivo, da autonomia, responsabilidade, flexibilidade e resiliência no exercício das atividades em contextos de aprendizagem; v. à criação e gestão de ambientes de aprendizagem.

Outras contribuições para a Dimensão 1: a) A inovação é conceito aberto e amplo, que vai desde soluções novas (ainda não desenvolvidas por outros setores) a uma melhoria nos serviços educacionais, com redução de custo e/ou ampliação de novas ofertas que impactam positivamente no desempenho sustentável das IES e dos estudantes. Desse modo, sugere-se que seja apresentada uma métrica padronizada para medir se uma prática foi exitosa ou não, que considere o contexto no qual a IES avaliada está inserida.

Dimensão 2 – CORPO DOCENTE E TUTORIAL CONTRIBUIÇÕES POR OBJETOS DE AVALIAÇÃO

2. Corpo Docente e Tutorial

DIMENSÃO

IACG 2022

CONTRIBUIÇÕES 1)

O item b considera que parte dos integrantes do NDE estejam na IES desde o último ato regulatório. Ou seja, a IES que não atender esse requisito, independente da qualidade do Núcleo, estará com conceito 1 no indicador. Embora consideremos importante a continuidade e manutenção do grupo por longos períodos, é preciso levar em consideração o tempo do último ato autorizativo. Nesse sentido, sugere-se que ao invés de “(…) desde o último ato regulatório” deveria ficar conforme a Resolução CONAES 01/2010:(…) renovação parcial de seus membros de forma a assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso.

1)

item c) Há sistema de suporte..., incluir "ou documento que demonstra" e ainda especificar o que significariam "sistemas de suporte”

1)

item e) qualificador II. Substituir: “público” por “corpo discente do curso”.

2)

Sugere-se que a denominação deste objeto de avaliação seja alterada para “Coordenação do curso: atuação, formação, regime de trabalho e seu Plano de ações para o curso.

2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

2.2 Atuação do colegiado de curso ou equivalente Não apresenta alteração

2.3 Atuação do coordenador

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1)

Que haja uma definição de métricas adequadas na proporção quantidade de estudantes por docente, em sala de aula com atividades presenciais ou EaD.

2)

O corpo docente deve ser estimulado a participar da revisão dos conteúdos do curso, mas essa atividade é desempenhada pelo NDE, pois, em casos de cursos que possuem um número significativo de docentes, quando esses ficam responsáveis pela revisão dos conteúdos, pode levar, muitas vezes, à ausência de coesão. Os docentes, pela própria liberdade de cátedra, podem fazer alguns ajustes metodológicos e de planejamento, sem que divirjam dos conteúdos básicos aprovados pelo NDE.

3)

No item c - define que além da bibliografia há necessidade de uso de publicações atualizadas (revistas indexadas). Não há como considerar isso em todas as UC, pois, nem sempre, os periódicos das sociedades de especialidades são indexados.

4)

Sugere-se a unificação dos objetos de avaliação 2.4 e 2.6.

2.4 Desempenho docente

2.5 Regime de trabalho do corpo docente do curso

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação. 1)

Sugere-se substituir os itens por qualificadores que estejam relacionados a práticas profissionais que o docente trouxe para o curso, como se ocorre o desenvolvimento de projetos simulados/reais para resolução de problemas. Assim, o foco seria a correlação entre a teoria e prática.

2)

Sugere-se a unificação dos objetos de avaliação 2.4 e 2.6.

1)

Sugere-se que seja colocado no glossário a descrição do que se entende por “d) O corpo docente, considerando a sua experiência, é capaz de: i.) exercer liderança junto aos discentes”.

1)

Definir no glossário “produção artística, cultural e tecnológica”, como no instrumento de avaliação de 2015 (que precedeu o atual vigente): Podem ser considerados como produção científica, cultural, artística e tecnológica: livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes. Publicações nacionais sem Qualis e regionais também devem ser consideradas como produção, considerando sua abrangência.

2)

Se a intenção foi deslocar a lógica dos aspectos quantitativos, sugerese que esse objeto de avaliação esteja relacionado aos aspectos de ensino e extensão, como também de impacto local e regional, não apenas os conhecidos indicadores nacionais e internacionais.

3)

No objeto de avaliação que trata de produção docente, sugere-se excluir o item c), pois trata de discente e pode gerar confusão, como também não traz que tipo de produção discente será considerada.

1)

O item d) traz "elabora atividades específicas", pode resultar em problemas trabalhistas, visto que tutor não é docente.

2)

Nos objetos de avaliação 2.7 e 2.9, o avaliador deve analisar aspectos quantitativos e qualitativos, ou seja, mistos. Os instrumentos anteriores ao de 2017 analisavam apenas o quantitativo e este, com foco principal no qualitativo, onde os critérios de análise são fluidos, caso não sejam respaldados pela análise quantitativa.

2.6 Experiência profissional do corpo docente Não apresenta alteração

2.7 Experiência no exercício da docência

2.8 Incentivo e produção docente (científica, cultural, artística ou tecnológica)

2.9 Exercício da tutoria na EAD

2.10 Titulação e formação do corpo de tutores do curso

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

Não apresenta alteração

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação. 2.11 Equipe multidisciplinar 2.12 Interação entre tutores (presenciais – quando for o caso – e a distância), docentes e coordenadores de curso a distância

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

Não apresenta alteração

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Outras contribuições para a Dimensão 2: a) Seria importante definir com clareza os papéis sobretudo nos cursos EaD do que se espera para um tutor presencial, tutor à distância, professor de disciplina, professor conteudista, visto que essas relações se dão de forma muito diversificadas nas IES do país. b) Tendo o(a) tutor(a) um papel tão importante na EaD, sentimos falta de um indicador sobre o "desempenho da tutoria". c) Nessa dimensão, por muitas vezes falta o avaliador analisar o histórico de desenvolvimento da instituição e a evolução de sua expansão, e a área dominante de atuação. Os novos cursos precisam de tempo para amadurecimento do seu corpo docente, bem como a formação e a titulação e isso por vezes não é avaliador pela comissão. Levam em conta o percentual de mestres e doutores sem considerar as especificidades de cada curso ofertado pela IES.

Dimensão 3 – INFRAESTRUTURA CONTRIBUIÇÕES POR OBJETO DE AVALIAÇÃO DIMENSÃO

IACG 2022

CONTRIBUIÇÕES 1)

Sugere-se rever a expressão “local para guarda de material e equipamento pessoal”, pois tem trazido inúmeras interpretações. Necessidade de esclarecer que não precisam ser escaninhos, já que no mundo moderno os espaços são compartilhados e colaborativos.

2)

Tem que ser considerado que, em relação a cursos EaD, cujos docentes e coordenadores trabalham remotamente, esse item não se aplica. Inclusive, há que ser considerado que muitas instituições seguem as tendências arquitetônicas vigentes e utilizam espaços de trabalho abertos (open space).

3)

Em relação aos itens c e d, quando mencionam “apresentam acessibilidade”, é preciso especificar qual o tipo de acessibilidade, pois senão poderá ser considerado o conceito de acessibilidade plena.

3. Infraestrutura

3.1 Espaços de trabalho para docentes e coordenador do curso

1) 3.2 Salas de Aula Não apresenta alteração

3.3 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Excluir desse objeto de avaliação o termos de práticas inovadoras, pois, pela sua amplitude e ambiguidade será a justificativa para não atribuição de nota máxima. Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

Não apresenta alteração

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1)

No item k trocar o termo “inovadores” e "exitosos" para "possuem outros recursos que possibilitam a utilização de novas metodologias de ensino".

2)

Sugere-se que altere a necessidade de avaliação semestral, para “em conformidade com o projeto da CPA”.

3)

Considerar os periódicos publicados em acesso aberto e não somente os publicados por editoras "predadoras."

4)

Não é possível, pela dinâmica das IES e considerando o plano de atualização de acervo, exigir que o NDE faça relatório semestral de adequação.

5)

Em relação ao item e) excluir os qualificadores II e V, considerando atualmente as bibliotecas digitais.

6)

No item “i) Há documento sobre o acesso aos periódicos especializados que suplementam os conteúdos ministrados nas UC: i. atualizado semestralmente; ii. que apresenta o número de acessos distintos pelos alunos do curso.”, destacase que as bases e relatórios geralmente não apresentam com tanta especificação os usuários por cursos. EBSCO, por exemplo, traz um quantitativo total, não especifica. Desse modo, isso será quase impossível de ser atingido.

7)

Sugere-se trocar em relação ao item h)... "responsável técnico pela biblioteca", por "Bibliotecário com registro no CRB", em conformidade com a Resolução CFB nº 246, de 30 de novembro de 2021, que dispõe sobre os parâmetros a serem adotados para a estruturação e o funcionamento das bibliotecas universitárias.

8)

Sugere-se, pela complexidade do objeto de avaliação, que essa temática seja separada, como é no instrumento institucional, em: biblioteca (espaço físico) e outro para bibliografia (acervo).

3.4 Bibliografia e biblioteca

3.5 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático (logística) Não apresenta alteração

3.6 Laboratórios didáticos de formação básica

1)

Necessita definir de forma mais clara a relação entre modulação aluno/equipamento de informática (qual equipamento a se considerar).

2)

Não foi considerada a realidade de IES que disponibiliza todo material via plataforma com acesso ilimitado.

1)

Sugere-se especificar e exemplificar no glossário, os laboratórios possíveis.

1)

Sugere-se especificar e exemplificar no glossário, os laboratórios possíveis.

1)

Sugere-se especificar e exemplificar no glossário, os laboratórios possíveis.

1)

Sugere-se especificar e exemplificar no glossário, os laboratórios possíveis.

1)

No atributo d. o avaliador solicitará que tipo de documento para comprovação? Planos de ensino com definição do local de práticas, relatórios da IES, documentos do serviço de saúde? Entende-se que esse item é “bem intencionado”, no entanto, não tem praticidade.

Não apresenta alteração

3.7 Laboratórios didáticos de formação específica Não apresenta alteração

3.8 Laboratórios de ensino para a área da saúde 3.9 Laboratórios de habilidades da atividade médica ou de saúde

3.10 Unidades hospitalares e complexo assistencial conveniados Não apresenta alteração

3.11 Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ): atividades básicas e arbitragem, negociação, conciliação, mediação e atividades jurídicas reais 3.13* Ambientes profissionais vinculados ao curso

Sem sugestões pertinentes para esse objeto de avaliação.

2)

Incluir “possuem rede de acesso à internet.”

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Outras contribuições para a Dimensão 3: a) Na mesma concepção da Dimensão 1, a palavra exitosa e inovadora induz a um julgamento subjetivo do avaliador, impedindo que a IES seja avaliada por sua trajetória institucional, portanto, sugere-se que estejam articuladas às melhorias nos serviços educacionais, com redução de custo e/ou ampliação de novas ofertas que impactam positivamente no desempenho sustentável das IES e dos estudantes. Desse modo, sugere-se que seja apresentada uma métrica padronizada para medir se uma prática foi exitosa ou não, que considere o contexto no qual a IES avaliada está inserida.

Considerações gerais:

Precisamos reiterar os princípios do SINAES, no que tange ao respeito à identidade e à diversidade institucional em um sistema educacional diversificado e multifacetado como o brasileiro, para que a proposta do novo IACG 2022, não interfira na prerrogativa da autonomia universitária. Vale alertar para a adequação da Portaria Normativa nº 20/2017, no que tange à denominação de objetos de avaliação, em especial, que estão articulados à Estrutura e Conteúdos Curriculares para atendimento ao que foi apresentado no novo IACG 2022. Ademais, mesmo sem ainda conhecermos o peso das dimensões, como também, quais “objetos de avaliação” estarão subordinados aos padrões decisórios, é possível observar, numa análise comparativa, que o cumprimento dos requisitos mínimos para o funcionamento de um curso, no instrumento atual, equivale ao conceito 3, enquanto que nesta nova proposta do INEP para 2022, o mínimo decai para o conceito 1, pois, dificilmente, algumas IES conseguiram, pela sua natureza e localização locorregional, atingirão o conceito 2 ou 3.

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ANEXO 1 IES INFORMADAS Nº

IES

TOTAL

%

1 Centro Universitário Carlos Drummond de Andrade

1

2,08%

2 Centro Universitário de Valença – UNIFAA

1

2,08%

3 Centro Universitário Fundação Santo André

2

4,17%

4 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI

1

2,08%

5 Centro Universitário Projeção – UniProjeção

1

2,08%

6 centro universitário União das Américas Descompica

1

2,08%

7 Escola Paulista de Medicina - EPM

1

2,08%

8 Estácio FSP

1

2,08%

9 FACESP

1

2,08%

10 Faculdade baiana de direito e gestão

1

2,08%

11 Faculdade Campos Elíseos – FCE

1

2,08%

12 Faculdade Ciências da Vida

1

2,08%

13 Faculdade das Américas FAM

1

2,08%

14 Faculdade de Medicina do Sertão FMS

1

2,08%

15 Faculdade de Tecnologia da Zona Leste – FATECZL

1

2,08%

16 Faculdade de tecnologia de São Paulo – FATEC

2

4,17%

17 Faculdade Descomplica

1

2,08%

18 FACULDADE EVOLUÇÃO DO VALE DO ACARAU

1

2,08%

19 FACULDADE FAMA – FACFAMA

1

2,08%

20 Faculdade IBECO

1

2,08%

21 Faculdade Lusófona de São Paulo FL-SP

1

2,08%

22 Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS

1

2,08%

23 Faculdades Integradas de Fernandópolis

1

2,08%

24 Faculdades Integradas do Ceará –UNIFIC

1

2,08%

25 Horus

1

2,08%

26 IFC

1

2,08%

27 Instituição de Ensino Superior de Cacoal- FANORTE

1

2,08%

28 Instituto Federal de Alagoas- IFAL Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense – 29 IFSul Instituto Taquaritinguense de Ensino Superior Dr Aristides de Carvalho 30 Schlobach – ITES 31 UCB - Universidade Católica de Brasília

1

2,08%

1

2,08%

1

2,08%

1

2,08%

32 UEPB

1

2,08%

33 UNASP HT

1

2,08%

34 UNCISAL

1

2,08%

35 UNIFOA

2

4,17%

36 UNIFSA

1

2,08%

37 UNISA

1

2,08%

38 Universidade Católica de Brasília UCB

1

2,08%

ANPI - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROCURADORES E PESQUISADOS NACIONAIS DAS IES PRIVADAS ANUP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS UNIVERSIDADES PARTICULARES

11


39 Universidade Cruzeiro do Sul - Unicsul

1

2,08%

40 Universidade de Fortaleza

1

2,08%

41 Universidade do Vale do Taquari – Univates

1

2,08%

42 Universidade Estadual de Londrina (UEL)

1

2,08%

43 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

1

2,08%

44 Universo

1

2,08%

47*

100,00%

TOTAL

* Observações: a) quatro participantes informaram mais de uma IES. b) um participante informou o seu nome ao invés de informar a IES c) um participante informou uma IES 2 não encontrado na consulta pública no Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior Cadastro e-MEC

2

sistemas de gestão empresarial ANPI - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROCURADORES E PESQUISADOS NACIONAIS DAS IES PRIVADAS ANUP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS UNIVERSIDADES PARTICULARES

12


ANEXO 2 CARGO/FUNÇÃO DOS PARTICIPANTES DA PESQUISA Nº

CARGO/ FUNÇÃO

TOTAL

%

1 Assessoria

1

2%

2 Assistente de PI

1

2%

3 Avaliadora Basis

1

2%

4 Bibliotecária

2

3%

5 Controller

1

2%

6 Coordenação de Curso/ Coordenador

8

12%

7 Coordenador Adjunto Coordenadora de curso e tutora e supervisora de estágio 8 acadêmico

1

2%

1

2%

9 Diretor

4

6%

10 Diretor acadêmico

1

2%

11 Diretora Jurídica

2

3%

12 Diretoria de Ensino

2

3%

13 Dirigente

1

2%

14 Docente

15

23%

15 Pesquisador

1

2%

16 Presidente da CPA

1

2%

17 Procurador Institucional

12

18%

18 Professor EBTT

2

3%

19 Pro-Reitor

2

3%

20 Recenseador Institucional/ Pesquisador Institucional

4

6%

21 Secretária Geral

1

2%

22 Supervisor de disciplina

1

2%

23 Tutor(a)

1

2%

66

100%

TOTAL

ANPI - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROCURADORES E PESQUISADOS NACIONAIS DAS IES PRIVADAS ANUP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS UNIVERSIDADES PARTICULARES

13


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