Guia do Video Online - Técnicas de distribuição e conversão

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2012


Apresentação A internet está nas nuvens. Voando alto e conectando cada vez mais pessoas e conteúdos por cabos de fibra ótica, bandas largas e redes sem fio. Milhares de gigabytes viajam em trocas digitais. A internet radicaliza o acesso de informações. O mundo está acessível em cliques e camadas de código. A produção audiovisual, por sua vez, sofreu uma revolução impulsionada pela rede e pela popularização dos aparelhos de gravação e reprodução. Câmeras, PCs, celulares e tablets lançam mais conteúdo para dentro do YouTube por dia do que a maioria das emissoras de televisão ou os pólos de cinema do planeta. Há uma nova ordem da produção de imagem e som. Há uma década, a internet não tinha capacidade de processamento de vídeos. A conexão lenta e o despreparo das máquinas não permitiam a experiência de assistir vídeos online. Os vídeos digitais eram vistos em mídias com capacidade de armazenamento, como os DVDs. As poucas experiências de trocas de vídeos pela internet esbarravam em conexões conta-gotas. Mas foi assim que nasciam os primeiros formatos de distribuição de vídeo: o download – que é a cópia do arquivo do servidor para o cliente – e o streamming – transmissão ao vivo de um fluxo de vídeo. Dentro dos computadores, os arquivos eram lidos por softwares específicos e com pouca interface com os navegadores da web. Improvisava-se para ver e ouvir na internet. Mas, com o aumento da banda e uma demanda maior dos usuários, a experiência de assistir vídeos online


mudou. Abriu-se uma disputa por padrões de uso e de compartilhamento de vídeos e a internet iniciou um processo de convergência da imagem e som para dentro de seus códigos, antes dominados por textos e elementos gráficos. Surgia, portanto, um sem-número de formatos e leitores de vídeo: mp4, mpeg, avi, mov, vob, flv, wmv, ogg e muitos outros. Uma coisa é certa: o uso de formatos diferentes para cada plataforma gera incompatibilidade e impede a convergência das mídias. Ter o mesmo formato facilita para quem está produzindo um conteúdo e precisa pensar na distribuição. Mas na disputa das grandes empresas de tecnologia cada formato tenta conquistar seus espaços de mercado. Mas os formatos gratuitos e livres são opções reais para quem quer compartilhar seu conteúdo. A cartografia emergente deste crescente banco de dados virtual passa por mais três grandes modelos de acesso a vídeos, além do download e do streamming, citados acima: o download peer-to-peer – esta tecnologia que faz a cópia fracionada do arquivo a partir de uma rede descentralizada de clientes, ou seja, ela recebe e envia ao mesmo tempo partes de um mesmo arquivo –, o vodcast – que é o download automatizado de vídeos por meio da assinatura de canais –, e os players online – que são os tocadores embutidos nas páginas da internet que torna possível assistir o vídeo diretamente no navegador. Os players online, cujas tecnologias proprietárias eram disputadas pelas empresas Microsoft, Apple e Adobe, ganhou um histórico marco na rede a partir de 2005. A plataforma de compartilhamento YouTube, que usa a tecnologia flash para transmitir vídeos para uma comunidade de usuários. Esse modelo é maior e mais bem sucedido da rede. Comprado pela Google um ano depois de sua criação, o YouTube virou referência para as demais


plataformas. Desde então há uma hegemonia de uso da plataforma como sinônimo de vídeos online. O futuro indica uma assimilação maior dos conteúdos em vídeo para os códigos dos navegadores. A quinta geração do html aparece neste cenário. O html5 é uma plataforma experimental e global para as páginas web eliminarem a necessidade de instalação de terceiros plug-ins para ver o vídeo em linguagem flash. Os próximos anos indicarão como cada tecnologia vai se comportar para os usuários. Assim, diante deste cenário, este guia se propõe a reunir conceitos básicos para o compartilhamento de vídeos na rede. O objetivo é descrever passo-a-passo a conversão de um arquivo e sua preparação para a distribuição nas diversas plataformas da internet. Boa leitura!

Passo-a-passo para compartilhar No limiar do século XXI as redes sociais surgem como Hoje em dia a maioria das câmeras grava diretamente em arquivos digitais. Isso supera a antiga etapa de transferir arquivos de uma mídia para o computador. Mas se a opção for transferir um vídeo de um DVD, por exemplo, não há como pular esta etapa. Naturalmente, é preciso saber se o formato gravado é o mesmo que pode ser compartilhado pela rede. Em geral, eles são diferentes. Logo, é necessário converter os arquivos. A seguir, vamos explicar como funcionam estas etapas.


Formato

Um arquivo de vídeo é também chamado contêiner, pois ele encapsula trilhas de áudio e imagem. Ou seja, ele armazena os bytes relativos ao som e imagem em movimento, codificados de uma determinada maneira. Os chamados codecs são mecanismos de codificação/decodificação utilizados na compressão das trilhas a serem encapsuladas e, nos softwares de exibição, os codecs compatíveis são necessários para decodificar e exibir essas trilhas corretamente. Os codecs são definidos no momento de compactação/conversão dos arquivos. Exemplo: Um arquivo de vídeo .MP4 pode conter uma trilha de imagem em movimento codificada (encoded) com o codec H.264 e uma trilha de áudio codificada em MP3. Assim, para assistir a este vídeo, o player do usuário deverá ter codecs compatíveis com H.264 e MP3. Cada formato de arquivo suporta codecs específicos para som e imagem, que podem ser combinados de diferentes formas, obtendo-se resultados variados de qualidade e compressão (volume de dados do arquivo final). A escolha do formato do arquivo que deverá ser gerado define também a extensão que deverá ser utilizada para salvar o arquivo final. Neste tutorial, sugerimos o uso de arquivos no formato .mp4, com codec de vídeo H-264 e codec de áudio AAC. Apresentamos a seguir os principais formatos utilizados para distribuição de vídeo online e suas caracterísitcas. Atualmente, o Vimeo suporta upload nos seguintes formatos: asf, asx, avi, divx, dv, dvx, m4v, mov, mp4, mpeg, mpg, qt, wmv, 3g2, 3gp, 3ivx and 3vx. .MP4 A conversão de formatos em DVD para o MP4 pode gerar a arquivos menores com perda mínima de qualidade, pois seus mecanismos de compactação oferecem melhor acabamento com relação aos diversos elementos do vídeo, como contraste, cor, som ou legendas, tem melhor transmissão e


recepção de sinais. Os codecs recomendados para uso com o contêiner MP4 são H.264 (vídeo) e MP3 (áudio).

.FLV É o formato de arquivo de vídeo originário do Adobe Flash Player. Este formato se popularizou no uso para exibição na web através de plataformas como o YouTube, Vimeo, MySpace entre outros, pois gera arquivos bastante reduzidos. Suas características favorecem o uso para aplicações de vídeo na web que exigem fluxo contínuo (streaming). Em virtude de sua alta taxa de compressão de áudio e imagem, o FLV deixa a desejar na qualidade final do vídeo final e, em virtude de ser uma tecnologia proprietária, é um formato de difícil manejo, que exige recursos bastante específicos dos players de navegadores e desktop.

.WebM Está se tornando cada vez mais popular por ser um formato aberto apoiado por instituições de peso, como Adobe, Google, AMD, Mozilla e Oracle. Utiliza o codec de vídeo VP8 e codec de áudio Vorbis para distribuição de vídeo online. A combinação desses codecs permite uma compressão considerada a melhor razão entre a qualidade subjetiva de imagem e tamanho de arquivo gerado, o que otimiza velocidade na transferência de dados. Em virtude dessas características, a tendência é que em breve seja adotado como padrão para distribuição de vídeo online, assim como, por exemplo, JPG é utilizado com fotos. Mais informações: http://www.webmproject.org .OGV (Ogg) É um padrão aberto de arquivo, criado para facilitar a reprodução nos diferentes tipos de players e sistemas operacionais. Os criadores do formato asseguram que ele é livre de patentes de software e é projetado para assegurar eficiente streaming e manipulação em alta qualidade


multimídia digital. Apesar de ser utilizado para distribuição de arquivos para download, o formato não é suportado para upload no Vimeo ou Youtube.

Parâmetros Taxa de Amostragem ou Bitrate Bitrate está diretamente ligado à nitidez (qualidade) do filme ou áudio. Quer dizer que em formatos de compressão de áudio e vídeo como MPEG3 e H.264, quanto maior for o bitrate som/vídeo de melhor qualidade. Taxa de quadros Vídeo digital, assim como outras formas de imagem em movimento, é formado por uma série de imagens que mudam rapidamente e oferecem ao olho humano ilusão de movimento continuado. A taxa de quadros é o número de quadros exibidos por segundo e este parâmetro tem um impacto significativo sobre o tamanho do arquivo final. O vídeo transmitido na televisão comum, por exemplo, tem uma taxa de quadros de 30 quadros por segundo (em inglês, se utiliza FPS – frames per second), enquanto filmes nos cinemas são normalmente mostrados em 24 quadros por segundo. Reduzir a taxa resulta em reduzir o tamanho do arquivo. No entanto, essa redução pode afetar a suavidade da reprodução, por isso, é indicado realizar experimentos com os parâmetros para encontrar o mais baixo valor aceitável, uma vez que as taxas podem de acordo com o clipe de vídeo específico. Para assegurar a qualidade, é recomendável que na conversão a taxa de quadros seja mantida como o original.


Resoluções

Resolução gráfica, medida em pixels, indica o grau de detalhamento dos frames. Um frame de resolução 640 x 480 (o primeiro número sempre se refere à largura, e o segundo à altura) divide a imagem original em uma matriz de 640 colunas e 480 linhas.

Codec de vídeo Parâmetros para a compressão de vídeo e a resolução (definida por largura e altura). Confira a tabela com indicações de resoluções e formatos para definir qual o mais adequado à sua demanda.

Taxa de bits O mesmo que Data rate. Controla a relação entre a qualidade visual da imagem e tamanho do arquivo. A medida é dada pelo volume de dados gerado por tempo de vídeo, determinando assim o tamanho final do arquivo. É definida em kilobits por segundo (kbps).


Codec de áudio Define parâmetros para a compressão de áudio. Sugerimos o uso da configuração abaixo, que oferece compressão de boa qualidade, dentro do que é suportado para upload no Vimeo. Deinterlace/Desentrelaçamento Esse recurso serve para minimizar/corrigir o efeito de má qualidade provocado pela aparição de linhas horizontais na imagem, ocasionado por vídeos gravados em câmeras de tecnologia mais antiga. Para vídeos mais novos, não é necessário selecionar esta opção.

Configuração sugerida

A configuração sugerida para uma compressão otimizada - capaz de reduzir o tamanho do arquivo, mantendo boa qualidade de som e imagem - é a seguinte: Encapsulamento: MP4 (*.mp4) Codec de vídeo: H-264 Taxa de bits: 1000 kpbs Taxa de quadros: 25 qps Resolução – Altura: 640 (a largura será ajustada automaticamente) Codec de áudio: AAC Canais: 2 (estereo) Taxa de amostragem de áudio: 44100

É possível testar outros resultados com a alteração desses parâmetros. Reduzir os valores, por exemplo, irá gerar arquivos menores - afetando também a qualidade final do vídeo. Para minimizar perdas, é possível procurar compensar a redução de alguns parâmetros e com aumento de outros, a depender das características do vídeo.

Importante!

A conversão é um procedimento longo e que exige muitos recursos do sistema, por isso o ideal é dedicar a máquina a este processo. O uso de outros aplicativos, principalmente


programas gráficos, jogos, editores e players de vídeo pode prejudicar o resultado final do vídeo gerado. Uma ocorrência comum nestes casos é um problema com delay de áudio. De maneira geral, quanto maior a compressão do formato, menores são os arquivos resultantes, mas isso pode comprometer a qualidade da imagem e do áudio. Faça testes com diferentes qualidades de conversão alterando os parâmetros nas configurações avançadas para atingir melhores resultados de qualidade de vídeo x tamanho de arquivo.


Format Factory Este é um guia de uso do software Format Factory para converter e extrair vídeos de DVDs para outros formatos digitais como MP4. O programa está disponível para download gratuitamente no site http://format-factory. softonic.com.br

Passo 1.

Insira o cd no drive do computador e, sem reproduzi-lo, abra o Format Factory. Clique no ícone Opções para definir a pasta de destino do arquivo de vídeo convertido. Na tela seguinte, clique no botão Alterar e localize a pasta desejada. Ao finalizar a seleção, clique Ok para salvar as definições.

Passo 2.

Ainda na tela inicial do software, clique em ROM Dispositivos\ DVD\CD\ISO para selecionar a sua fonte.


Passo 3.

Clique em DVD para arquivo de vídeo. Na tela seguinte, você deverá definir o Título do arquivo e o formato desejado (MP4). Clique em Configurações de saída para definir os parâmetros de conversão.

Passo 4.

Na Configurar vídeo serão definidos os parâmetros da conversão. Clique ao lado de cada um dos valores para alterá-los.

A configuração final deverá ser esta. Clique OK para salvar.


Passo 5.

Com as configurações concluídas, de volta à tela principal do programa, clique no ícone Iniciar. A conversão irá durar aproximadamente o mesmo que o tempo real do vídeo.

Videolan VLC Media Player Você também pode usar o Videolan VLC Media Player para converter e extrair vídeos de DVDs para outros formatos digitais como MP4. O VLC é um software livre que pode ser utilizado em diversos sistemas operacionais. Está disponível para download gratuitamente no site http:// www.videolan.org/vlc/

Interface do VLC Media Player.


Passo 1.

Insira no drive do computador o DVD que deseja converter. Abra o VLC e vá no menu Mídia (Media), escolha Converter/ Salvar (Convert/Save). Selecione então a aba Disco (Disc).

Passo 2.

Na aba Disco, marque a opção DVD. É recomendável eliminar os menus do DVD, já que eles não serão funcionais no arquivo de vídeo convertido - clique na opção Não usar menus de DVD, logo abaixo. Verifique se o Dispositivo de Disco aponta para o disco correto (normalmente é o D:, mas isso pode ser diferente caso haja mais de um drive no computador). Aqui não é necessário alterar as configurações para gravar o DVD do início ao fim. Porém, você poderá configurar o trechos específicos alterando o número de título e capítulo Clique em Converter/Salvar para prosseguir. Títulos e Capítulos são respectivamente as divisões e sub-divisões de um DVD. Ex:


Num DVD com menus, Filme e Extras são títulos. Os trechos numerados do filme, por sua vez, são capítulos.

Passo 3.

Na tela seguinte, na área Destino, clique em Procurar. Selecione a pasta onde irá salvar o arquivo e defina um nome para ele. IMPORTANTE: Ao definir o nome do arquivo, você deve incluir também a extensão relativa ao formato desejado (*.mp4, *.avi, etc.). Ao definir isto, o caminho selecionado irá aprecer no campo Arquivo destino.


Passo 4.

Em Configurações, clique no menu para escolher o Perfil da conversão. Ali estão disponíveis diversos formatos que combinam compressão de áudio e vídeo. Para melhores resultados, selecione: Video – MPEG-4 +AAC (MP4)

Desentrelaçamento – Essa opção serve para minimizar/ corrigir o efeito de má qualidade provocado pela aparição de linhas horizontais na imagem, ocasionado por vídeos gravados em câmeras de tecnologia mais antiga. Para vídeos mais novos, não é necessário assinalar esta opção.

Definições avançadas Para customizar os parâmetros da compressão do vídeo, clique no ícone ao lado das definições de perfil. Este ícone dará acesso a abas para configuração do tipo de arquivo final, compressão de de vídeo e áudio. • Encapsulamento Nesta aba, é possível selecionar o formato do arquivo que deverá ser gerado – o que define também a extensão que


deverá ser utilizada para salvar o arquivo final. Sugerimos o uso do MP4/MOV.

• Codec de vídeo Nessa aba, é possível definir parâmetros para a compressão de vídeo e a resolução (definida por largura e altura). Confira o anexo a tabela com indicações de resoluções e formatos para definir qual o mais adequado à sua demanda. Sugerimos a configuração abaixo, que obedece as indicações sugeridas para upload no Vimeo. Taxa de bits: O mesmo que Data rate. Controla a relação entre a qualidade visual da imagem e tamanho do arquivo. A medida é dada pelo volume de dados gerado por tempo de vídeo, determinando assim o tamanho final do arquivo. É definida em kilobits por segundo (kbps). Taxa de quadros: O mesmo que Frame rate. Referese ao número de quadros por segundo ou frames per second (FPS).


• Codec de áudio Nessa aba, é possível definir parâmetros para a compressão de áudio. Sugerimos a configuração abaixo, que oferece compressão de boa qualidade, dentro do que é suportado para upload no Vimeo.


Configuração geral

Assim, a configuração sugerida para uma compressão otimizada - capaz de reduzir o tamanho do arquivo, mantendo boa qualidade de som e imagem - é a seguinte: Encapsulamento: MP4/MOV (*.mp4) Codec de vídeo: H-264 Taxa de bits: 1000 kpbs Taxa de quadros: 25 qps Resolução – Altura: 640 (a largura será ajustada automaticamente) Codec de áudio: AAC Canais: 2 (estereo) Taxa de amostragem de áudio: 44100

Passo 5.

Clique em Iniciar para dar início à conversão. O player irá retornar para uma tela-padrão, indicando a o andamento da conversão. O processo demora aproximadamente o tempo real do vídeo que está sendo convertido. Assim, se o vídeo tem 1 hora de duração, o processamento da conversão irá levar cerca de 1 hora para ser concluído.

• Para verificar o andamento de uma conversão, é possível reproduzir o vídeo ao longo do processo. Para isso, basta marcar a opção “Exibir a saída” na tela inicial. Contudo, essa opção pode tornar a conversão mais lenta, ultrapassando o tempo real do vídeo.


Compartilhamento na rede Com o vídeo preparado nos formatos mais apropriados para distribuição da rede, o passo seguinte é decidir a estratégia de compartilhamento na internet. Existem diferentes plataformas gerenciadas por sites que permitem o upload, a hospedagem e a distribuição dos arquivos. Todos permitem a geração de links e a maioria também gera códigos embed para reprodução em blogs e redes sociais. Escolha uma ou mais opções de acordo com a sua proposta. Alguns deles mantêm um rigor maior com a gestão de direitos autorais.

Archive.org

Endereço:

www.archive.org

País de origem:

Estados Unidos

Ano de criação:

1996

Desenvolvedor:

Iniciativa independente

Línguas:

Inglês

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Sim

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

15 minutos

Edição online:

Não

Formatos suportados:

Todos


O Internet Archive é um projeto sem fins lucrativos criado em 1996 com o objetivo de construir uma biblioteca de conteúdos multimídia. Sediado em São Francisco, Califórnia, o Internet Archive reúne um acervo digital de mais de 250 mil itens, entre textos, vídeos, fotos e softwares, alimentados por usuários de maneira colaborativa. Embora não seja propriamente um site de compartilhamento de vídeo e tenha uma interface antiquada e pouco funcional, o Internet Archive se destaca por permitir o armazenamento de conteúdos multimídia em qualquer tamanho, formato ou língua. No caso de vídeos, mpeg-2, mpeg-1, avi, mov, wmv, rm, mpeg-4, etc. Seu sistema também realiza conversões de arquivos em vários formatos, proprietários (como flv e wmv) e livres (como ogg theora). O Internet Archive permite que o usuário visualize, compartilhe e faça o download de qualquer arquivo. Em cada conteúdo pesquisado, já estão disponíveis os links de download (com diferentes opções de tamanho e formato).


Flickr

Endereço:

www.flickr.com

País de origem:

Canadá

Ano de criação:

2003

Desenvolvedor:

Ludicorp e Yahoo

Línguas:

Inglês, português e outras 6 línguas

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Sim

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

15 minutos

Edição online:

Não

Formatos suportados:

avi, wmv, mov, mpeg1, mpeg2, mpeg4, 3gp, m2ts, ogg e ogv

O Flickr é uma rede de hospedagem e compartilhamento de fotos e vídeos, cujos pontos fortes são classificação por tags e interação da comunidade virtual. Lançado em 2003 como um repositário de fotografias, conseguiu grande número de usuários e incorporou a interação da rede como seu espírito de web 2.0. Está entre os 50 mais acessado do mundo.


Uma das vantagens do Flickr é incentivar um sistema colaborativo de categorias e assuntos para identificar os conteúdos. O upload de foto exige a inserção de palavraschave atribuídas pelos próprios usuários. Isso potencializa a busca de imagens. Em 2008, o Flickr incorporou experimentalmente vídeos ao seu acervo de imagens aproveitando essa rede formada. Começou com os usuários com contas profissionais e posteriormente ampliou o recurso para todos. A limitação de tempo para upload de vídeos é de no máximo 90 segundos. As contas gratuitas só estão travadas em dois uploads por mês. Em relação ao tamanho do arquivo também há limite de 150 MB paras contas gratuitas e 500 MB para donos de contas profissionais. Estes últimos podem assistir também vídeos gravados em HD. Na prática, qualquer um, com qualquer conta no Flickr, pode subir conteúdo em HD, mas o player em alta resolução só é habilitado para as contas


YouTube

Endereço:

www.youtube.com

País de origem:

Estados Unidos

Ano de criação:

2005

Desenvolvedor:

Google

Línguas:

Inglês e outras 23 línguas

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Não

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

15 minutos

Edição online:

Sim

Formatos suportados:

wmv, avi, 3gp, mov, mp4, mpeg, flv, mkv e outros

O YouTube é a maior e mais famosa plataforma de compartilhamento de vídeos do mundo. Quase um sinônimo popular de vídeo online. É o terceiro site mais acessado do mundo hoje. Sua trajetória na web acabou por criar um modelo hegemônico de acesso ao vídeo: upload de vídeos curtos, player em flash, comunidade associada e distribuição via embed.


O YouTube não tem nenhum filtro prévio ou póstumo ao upload para controlar todo conteúdo que é compartilhado pelos usuários. Mas o Google, proprietário do site, retira do ar conteúdos questionados e que violam direitos de imagem, mas desde que sejam procurados formalmente. Há uma infinidade de conteúdos pirateados no site de maneira totalmente aberta. O vídeo padronizado do site é exibido em flash na resolução de 320X240 pixels e usando o codec de vídeo h.263. Os vídeos de alta qualidade estão disponíveis no tamanho máximo de 480X360 pixels. Não há conta paga para usuários que queriam privilégios de upload. No início do site, o limite de tempo era ilimitado. Depois passou a 10 minutos e agora é de 15 minutos.


Vimeo

Endereço:

vimeo.com

País de origem:

Estados Unidos

Ano de criação:

2004

Desenvolvedor:

InterActiveCorp (IAC)

Línguas:

Inglês

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Não

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

Recomenda-se até 30 minutos

Edição online:

Não

Formatos suportados:

asf, asx, avi, mov, mp4, mpeg, mpg, qt, wmv, 3gp e outros

Vimeo é o nome desta plataforma de compartilhamento de vídeos. O título é, na verdade, um anagrama de ‘movie’ e uma mistura da palavra ‘video’ e ‘me’, em inglês. Nasceu em 2004, antes do líder YouTube. Seu foco é: a qualidade do vídeo, estímulo e controle de conteúdo original na rede, upload imediato antes dos metadados e facilidade de embed dos vídeos.


Com design simples e limpo, se tornou referência para produtores de vídeos na rede por ser um dos primeiros a dar suporte a vídeos HD – 1280 X 720 pixels e mais de 30 frames por segundo no formato proprietário mp4. Seu diferencial é que todo seu conteúdo tem de ser original e não comercial. Isso exclui conteúdos de filmes, trailers, vídeos comerciais, pornografia etc. O limite de upload da conta básica é de 500MB por semana – um vídeo HD semanalmente ou 10 vídeos por dia. O Vimeo Plus custa US$ 60 por ano para ter 5GB por semana, sendo 2GB por arquivo, possibilidade de “embedar” HD e de forma personalizada, além de álbuns, grupos e canais ilimitados. Os vídeos também da conta profissional tem prioridade de conversão.


Wikipedia Video

Endereço:

www.wikipedia.org

País de origem:

Estados Unidos

Ano de criação:

2001

Desenvolvedor:

Wikimedia Foudation

Línguas:

272 idiomas ou dialetos

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Não

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

Até 5 minutos

Edição online:

Não

Formatos suportados:

ogg

A Wikipedia, a enciclopédia colaborativa que é o principal símbolo da internet 2.0, também busca convencer seus usuários a publicarem vídeos em sua plataforma. A notícia também pode trazer o maior impacto sobre vídeo


online desde que o YouTube foi criado. Pode modificar o modelo de acesso por meio de conteúdos amadores, remixes e acervos. Criada em 2001, a Wikipedia é um fenômeno da internet. Os princípios que regem a Wikipedia são o compartilhamento e a criação coletiva, o que pode reorientar o modelo de criação de vídeos, como ocorreu com os textos e as fotos. Tudo que é produzido na Wikipédia é licenciado em Creative Commons, licença que permite a cópia, alteração e livre distribuição do conteúdo. A campanha pela inclusão de vídeos no Wikipedia coincide com o surgimento da tecnologia da tag “video” da quinta geração da linguagem da web – o html5. Os principais navegadores do mercado já se adaptaram à nova tecnologia, de forma que seu uso tende a se difundir. O limite de upload é de até 100MB. O formato deve ser convertido para o formato .ogg theora e depois compartilhado na plataforma.


Videolog

Endereço:

www.videolog.tv

País de origem:

Brasil

Ano de criação:

2004

Desenvolvedor:

Videolog InC, associado hoje ao UOL

Línguas:

Português

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Sim

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

25 minutos

Edição online:

Não

Formatos suportados:

avi, dv, mov, qt, mpeg, mp4, 3gp, asf, wmv e flv

O Videolog é um site nacional de compartilhamento de vídeos que surgiu em 2004, já com suporte para alta definição. Nasceu da necessidade de produtores de áudio e vídeo baratearem a transmissão de conteúdo para clientes. Como ainda não existia uma tecnologia assim na rede, os fundadores Alexandre Ariel e Edson Mackeenzy resolveram botar a mão na massa.


Criaram inicialmente um ambiente FTP com um player embutido. E, como gostam de dizer, “estavam criando, sem saber, o primeiro portal de compartilhamento de vídeo”. A ferramenta era rudimentar e não possuía uma rede acoplada, mas deu certo. Foi aprimorada e hoje usa um modelo semelhante ao YouTube. E se associou ao maior portal brasileiro de conteúdo. A plataforma passou a ser procurada por brasileiros porque permitia o upload de vídeos com mais de 10 minutos. O Videolog também foi a primeira empresa latino-americana a permitir o compartilhamento de vídeos em alta definição. Mas a empresa lançou esta opção para usuários com conexões iguais ou superiores a 2 MB.


Revver

Endereço:

revver.com

País de origem:

Estados Unidos

Ano de criação:

2005

Desenvolvedor:

LiveUniverse

Línguas:

Inglês

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Não

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

Sem limite de tempo, limitado a 100 MB

Edição online:

Não

Formatos suportados:

mov, mpeg, mpg, mp4, wmv, asf, avi e divx

mas

Revver surgiu em novembro de 2005 e foi o primeiro site de compartilhamento de vídeos que implementou o modelo de revenue sharing, uma estratégia que associa publicidade ao conteúdo dos vídeos compartilhados e divide a receita publicitária com seus usuários. A proposta é conectar mercados, usuários e patrocinadores. O


estímulo é o “prêmio” em dinheiro. O site é contemporâneo ao YouTube, mas optou pela criação de um mercado publicitário associado ao vídeo online. Funciona assim: ao criar uma conta gratuita e fazer o upload de um vídeo, o Revver associa um anúncio a ele, dividindo os ganhos meio a meio. Quanto maior for o número de visitas e downloads, mais dinheiro o usuário pode ganhar. O vídeo compartilhado com a publicidade embutida, chamado na plataforma de vídeo “revverized”, gera um código e um ID que permitem o monitoramento das visualizações. Tudo detalhado na própria conta do usuário. O tamanho para upload é limitado em 100 MB, embora não haja limites de número de vídeos. Eles podem ser vistos e baixados em flash e em mov.


Dailymotion

Endereço:

dailymotion.com

País de origem:

França

Ano de criação:

2005

Desenvolvedor:

Dailymotion

Línguas:

18 idiomas

Dificuldade de uso:

Fácil

Download:

Não

Opção para arquivo HD:

Sim

Tempo máximo do arquivo:

100 minutos

Edição online:

Não

Formatos suportados:

3gp, avi, divx, m4v, mkv, mov, mp4, mpeg, mpg, ogg e wmv

O Dailymotion é um site de compartilhamento de vídeos baseado em Paris, na França. Nasceu praticamente junto com o YouTube e, apesar de também não ser tão conhecido, é um dos mais acessados do mundo. A home do Dailymotion é trabalhada para a visualização dos vídeos mais assistidos e suas atualizações por categorias. O


compartilhamento é baseado na incorporação de players em blogs, sites e redes sociais. Traz a funcionalidade da Videowall, um modelo de visualização de até 81 vídeos via código embed. Uma galeria audiovisual para replicar em seu site. Para o usuário comum registrado, o limite de upload do Dailymotion é de 100 minutos ou 2 GB no máximo. Há também a distinção para o “motionmaker”, definido como um produtor de material próprio que não tem limites de upload, nem de uso de imagens HD. Para ele, a plataforma oferece o rótulo “creativecontent” por não desrespeitar os direitos autorais.


Tabela de upload A regra básica para compartilhar vídeos é seguir as recomendações e os parâmetros indicados pelas plataformas. Isso porque na maior parte das vezes o arquivo de vídeo é convertido, o que, naturalmente, traz uma perda de qualidade. Quão maior o número de conversões, menor a possibilidade de o vídeo ter uma boa visualização. Evite converter vídeos extremamente compactados. A melhor opção é retomar ao software de edição de vídeo e exportar os formatos mais compatíveis, como o mp4 com áudio em mp3. Procure as centrais de ajuda de cada plataforma para ver as melhores compressões sugeridas pelas plataformas. Geralmente, as plataformas também disponibilizam fóruns de ajuda e vídeos explicativos para os usuários. A seguir, organizamos uma pequena tabela de formatos compatíveis com as plataformas. As fontes são comparações registradas na Wikipedia e também as pesquisas nos próprios sites institucionais, sobretudo as FAQs (frequently asked questions). A última coluna se refere ao tamanho máximo do arquivo para upload via conta gratuita. Vários plataformas mantém planos pagos que ampliam essa capacidade.


Dailymotion Flickr Int. Archive Vimeo Revver Videolog Wikipedia YouTube

avi

flv

Sim Sim sim sim não sim

sim

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sim sim não não

não

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sim

Sim

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não

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ra

ram

sim

qt

sim

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sim

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3gp

sim

sim sim sim

sim

sim

sim

sim não não não não

não não não

não não não não não

sim sim

sim sim

sim não não não

sim não não

mkv wmv mod mov mp4 mpeg ogg

sim

não sim sim

asf

2.000 mb

100 mb

400 mb

100 mb

500 mb

ilimitado

150 mb

2.000 mb

upload max.


Para saber mais Pela rede, já existe uma série de tutoriais e páginas de perguntas e respostas sobre o compartilhamento de vídeos. A seguir, algumas que valem pelas dicas preciosas: Entenda os diferentes formatos de vídeo http://www.brighthub.com/multimedia/video/articles/4761.aspx Reduzir o tamanho do arquivo de vídeo http://www.deskshare.com/lang/po/resources/articles/dmcpro_ reducefilesize.aspx Guia do Vídeo Online http://culturadigital.br/videoonline Comparativo de formatos e plataformas de vídeo http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_video_services Glossário com principais verbetes sobre vídeo online http://www.vidcompare.com/online-video-glossary.php Guia de ferramentas livres para distribuir vídeos http://pt.av.ngoinabox.org/?q=toolpage/53 Como subir vídeos para a Wikipedia http://www.videoonwikipedia.com/howto.html Recomendações de upload para o YouTube www.google.com/support/youtube/bin/answer.py?hl=ptBR&answer=55744 Recomendações de formato do Vimeo http://vimeo.com/help/compression Conversores de vídeo para Windows http://www.baixaki.com.br/categorias/168-conversores-de-video.htm Sobre o arquivo livre ogg http://estudioki.blogspot.com/2010/09/o-que-e-um-arquivo-ogg-ogaogv-ogx.html



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