03 opal

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Ele balançou a cabeça, os olhos fixos em um grupo de árvores. —

Vim

com

Dee. Esperava

que

pudéssemos

fazer

algo

normal. Como uma matinê à tarde. Metade de mim fez uma dança feliz. A outra parte mais responsável colocou os óculos de professor e baixou as regras. A Katy adulta e chata ganhou. — Isso soa muito bem, mas você não acha que precisamos conversar sobre a noite passada? — Sobre a minha natureza oferecida? Minhas bochechas inflamaram. — Hum, não... depois disso. Houve um lampejo de um sorriso. — Sim, eu meio que sabia disso. Faremos um acordo. Vamos ver os filmes, e depois vamos conversar, ok? Era um bom negócio, então concordei. E honestamente, eu adorava ficar para fazer as coisas normais com Daemon — como sair. Era uma raridade. Ele me deixou escolher o filme, e eu fui com uma comédia romântica. Surpreendentemente, ele não reclamou. Pode ter tido algo a ver com o enorme balde de pipoca onde estávamos enchendo nossos rostos entre os beijos amanteigados. Era tudo tão divinamente normal. ... O divinamente normal terminou na hora em que chegamos à sua casa e ele saiu de seu carro, estreitando os olhos. Todas as luzes estavam acesas. Dee não estava economizando energia, parecia. — Kat, eu acho que você deveria ir para casa. — Huh? — Eu fechei a porta do carro, franzindo a testa. — Eu pensei que nós iriamos conversar? E comer sorvete, você prometeu sorvete. Ele riu baixinho. — Eu sei, mas eu tenho companhia. Eu me plantei na frente dos degraus da varanda.

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