Album de Figurinhas

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Apresentação

Caro leitor e colador de figurinhas,

Este projeto Linha do Tempo – “São João em Figurinhas” é lançado com uma tiragem de 5.000

exemplares pela Academia de Letras de São João da Boa Vista, em parceria com a Associação Comercial e Industrial – ACE.

Estão registrados no álbum os últimos 100 anos da história cultural, sócio-política e comercial

da cidade.

Preocupou-nos trabalhar o ontem e o hoje de cada tema em uma mesma página, facilitando ao

leitor a visualização da linha do tempo.

Nem toda a história dos 100 anos estará no álbum. Sabe-se que o assunto é inesgotável, en-

a cidade de são joão vista do bairro maestro mourão - foto joão marcos madruga

tretanto, nas 42 páginas, os principais fatos ocorridos e personagens de nossa história ressurgirão para oferecer conhecimento às novas gerações e possibilitar aos que transcursaram esse intervalo com olhos continuados celebrar o hoje, confirmando que a cidade se revela diferente todos os dias.

Um encontro com São João da Boa Vista de forma inabitual é o convite desse álbum, que pro-

põe mais que uma mera visualização: estimula o leitor a brincar com a história colando figurinhas.

Com o álbum realizado, resta-nos agradecer aos patrocinadores, pois - sem eles - não teria

adiantado incansáveis dias de pesquisa, inúmeros cliques de fotos atuais em contraposto com as antigas.

ara mim, idealizadora do projeto, fica a satisfação de vê-lo concluído e entregue às mãos do

Sanjoanense, dos jovens e das crianças da cidade. Lucelena Maia ALSJBV / cadeira 13

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Assim nasceu São João da Boa Vista Não existe um consenso sobre a verdadeira data de fundação de São João da Boa Vista. Em 1822 o Guarda-Mor José Antonio Dias de Oliveira e sua família já residiam na Fazenda Campo Triste. Em 1824, segundo relatos dos primeiros historiadores, Antonio Manoel de Siqueira, conhecido como Antonio Machado, e sua esposa, doam para a formação do patrimônio, uma gleba de terras que haviam apossado às margens do córrego São João. O documento desta doação ainda não foi encontrado. Monsenhor João José Vieira Ramalho já tinha terras na região hoje conhecida como Três Fazendas, compradas em 1823. Construiram uma capelinha em louvor a Santo Antônio, onde hoje ficam hoje as Ruas Gal. Carneiro com Riachuelo. Foi Monsenhor João Ramalho quem projetou a localidade de São João da Boa Vista, depois de um contato com o lavrador Antônio Machado, que doou o terreno para o nascimento da cidade. O projeto de Mons. Ramalho era irradiar o progresso para toda a região a partir de São João da Boa Vista. Foi ele quem fez o desenho do centro da cidade, assim como conhecemos hoje. Em 1848, Monsenhor Ramalho construiu uma capela no alto da colina em louvor ao padroeiro São João Batista - onde hoje é a Catedral. Faleceu em 1853. Em 24 de abril de 1880, São João recebe a emancipação política e é elevada a Município. A primeira rua foi a Gal. Carneiro e onde hoje é a SES – Sociedade Esportiva Sanjoanense, era um porto por onde chegavam as pessoas que atravessam o rio Jaguari-Mirim num barco. O barqueiro era chamado de “pirangueiro”.

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Fazenda Cachoeira

São João da Boa Vista - 1880 - Acervo A. C. Lorette

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foto cinthia moraes

Fazenda Rio Claro - Foto de Neusa Menezes

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1911 - Largo da estação -Antiga Estação - Acervo A. C. Lorette

03 Fazenda Desterro - Foto de Neusa Menezes

Fazenda Paradouro - Foto de Neusa Menezes


A serra da Mantiqueira e os crepúsculos maravilhosos TERRA DE LUZ (Francisco Roberto Almeida Júnior -”in memorian” - ALSJBV)

São João da Boa Vista! Boa terra cheia de luz, de encantos de magia, onde sorrindo a natureza encerra recantos de um perfeito Paraíso que Deus um dia, quis reservar a esta boa gente. Ah! teu céu azul, tuas manhãs radiosas. Tua serra azulando na distância como agora, ou mudando de tons constantemente,

conforme a luz do céu, conforme a hora.. Ah! tuas tardes plácidas e mornas agonizando em crepúsculos de sonho, em leito de ouro, púrpuras e rosas... Em teus campos verdes os ipês floridos, áureas flamas vivas ao fremir da aragem, são raios de teu sol aurifulgente, que ficaram encantados, esquecidos, brancando na paisagem...

Rosas no altar de Santa Therezinha - Catedral - pintura de José Marcondes - foto de silvia ferrante

HINO DO MUNÍCIPIO de São João da Boa Vista

07 Morro do Castelo - Vale do Rio Claro - Foto de

08 Vista da Serra da Paulista - Foto de Silvia Ferrante

09 São João vista do bairro Maestro Mourão - Foto de Fernando S. P. Menezes

Música: Fábio Noronha Letra: Lucila Martarello Astolpho

Em momento de amor infinito, Foi que Deus com sublime emoção, Do pedaço de um solo bendito, Fez a nossa querida São João. Com ternura moldou lindas serras E, altaneiras, ao céu as ergueu. Pôs o rio Jaguari sobre as terras E, a sorrir, tudo isso nos deu.

“Oh! Terra encantada, Por nós adorada, De povo irmão Na mesma cadência, Vibra e palpita Um só coração.” Realçando as belezas criadas, Fez o sol se esconder, majestoso, Coroando as tardes caladas, De um crepúsculo maravilhoso. Sempre hospitaleiro e querido O seu povo encanta e conquista Um recanto do céu desprendido, Eis, aí, São João da Boa Vista! “Oh! Terra encantada... A cidade se desdobra e cresce Numa linha triunfal, ascendente. Testemunho de fé aparece Na história fiel de sua gente. O progresso de perto acompanha Sua inteligência e saber... É uma benção viver nesta terra E uma Glória um dia aqui morrer. “Oh! Terra encantada ...

Benditas auras benfazejos ventos guiaram um dia a minha nau viageira a este porto amigo onde pode ancorar serena e mansa no seguro abrigo, desta enseada de paz, de luz e de bonança... Ave São João da Boa Vista! Luminosa pérola engastada na rubra terra fértil e abençoada deste chão paulista!

06 10 Por do Sol visto da Praça do Cristo Foto de Silvia Ferrante

11 Por do sol - Foto de Silvia Ferrante

12 Pedra Balão - Foto de Udo Frederico Nalli Matiello

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O Natal em São João A cidade de São João da Boa Vista está tornando-se exemplo em como festejar o Natal de maneira alegre e criativa. O Natal na “Feliz Cidade” como é chamada, tem atraido anualmente turístas que aquece o comércio local e participam da alegria contagiante dos eventos natalinos. Numa feliz parceria entre Prefeitura Municipal e ACE - Associação do Comercial e Empresaral, a cada ano a decoração é renovada e enriquecida com novidades, para alegria de adultos e crianças.

13 Anjo na Praça da Catedral - Foto de

anjo na porta da igreja nossa senhora aparecida - foto silvia ferrante

Silvia Ferrante

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16 EE. Cel. Joaquim José- Foto de Silvia Ferrante

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Parada de Natal - Acervo Departamento de Cultura

Grupo Entre-Cantos - Auto de Natal no Theatro Municipal - Foto de José Marcondes

15 Prefeitura Municipal - Foto de Silvia Ferrante

18 Sede do Palmeiras

- Foto de Silvia Ferrante


São João de ontem e de hoje

parede interna - caatedral - pintura de marco antônio fernandes fialho (Marquinhos) Foto silvia ferrante

Na início do século XX, São João da Boa Vista, era uma cidade interiorana, de pequeno porte, mas com algumas pessoas muito ricas, donas de imensas extensões de terra. Eram os “fazendeiros”, que com o grande lucro com venda do café – na época, chamado de “ouro branco”, de tão valioso, construíram belíssimos casarões e alguns palacetes. Com a queda do preço do café em 1929, alguns desses fazendeiros, perderam suas fazendas e suas belas casas. Uma delas é o prédio atual da Prefeitura. Outras foram vendidas e com a ganância imobiliária, deram lugar a caixotões horrendos e ditos “modernos”. Uma perda muito sentida por todos os que zelam pela memória arquitetônica foi a demolição do palacete de dona Lucinda Raposo Vasconcellos, onde foi construída a agência do Banco do Brasil. A casa era belíssima e lá dona Lucinda recebeu até o Presidente Juscelino Kubstichek. Deu lugar a um edifício sem nenhuma expressão de beleza. Assim, a cidade foi empobrecendo, perdendo suas riquezas do tempo áureo do café. Hoje, temos ainda que agradecer a todos aqueles que conservaram alguns desses prédios como, por exemplo, onde hoje é o Museu de Arte Sacra e o outro é o prédio do SENAC. Infelizmente perdemos o belo edifício Forum. Perdemos o prédio em estilo alemão, do século XIX, onde ficava a famosa padaria de dona Maximina, na esquina da avenida Dona Gertrudes com rua Prudente de Moraes, onde hoje fica o edifício Brasil. Perdemos muito... ainda é tempo de preservarmos o que restou.

19 Ontém - Fórum e Cadeia -Acervo Arquivo Histórico

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22 Hoje - Fórum

- Foto de Silvia Ferrante

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Ontém - Residência de Christiano Oósrio de Oliveira -Acervo Arquivo Histórico

Hoje - Residência Episcopal e Museu de Arte Sacra - Foto de Silvia Ferrante

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Ontém - Câmara Municipal -Acervo Arquivo Histórico

Hoje - Senac - Escola Técnica -

Foto de Silvia Ferrante

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São João, terra da música São João sempre primou pela qualidade de seus músicos. Várias orquestras e bandas já se apresentaram desde a fundação da cidade. No começo do século XX, o Bairro Alegre tinha a Jaz Band. Haviam no município 9 bandas de música: duas na cidade e 7 nas fazendas de Santa Maria; Aurora; Paradouro; Desterro; Cachoeira; Recreio e Aliança. Os coros: Santa Cecília e São Luiz, da Igreja Matriz (Catedral) ficaram famosos. Lá tocaram Ziza Andrade, Nassip Murr, Renê Posi e cantaram: Lourdes Marques, Nazaré Nogueira e tantos outros... Na igreja Presbiteriana tocou o violinista Weldo Westin e Márcia Mouro Zan. A Banda Dona Gabriela até hoje toca na Praça Joaquim José nas noites de domingo. Aqui nasceu Guiomar Novaes, pianista consagrada internacionalmente, assim com o pianista Claudio Richerme, o violinista Zézinho Andrade, a cantora e violonista Badi Assad. Os violinistas: Nacip Murr, Weldo Westin e Emilio Caslini. Ainda os pianistas: José Telles Guimarães, Marly Evangeline, Ziza Andrade, Dorival Blotta Filho, Márcio Pereira, Vânia Noronha, Miriam Pipano, Gustavo Mérida e outros... Também cantores como: Silvia Ferrante, Walgra Maria, Priscila Rehder, Priscila Vanzela, Flávia Jorge, Juninho Almeida, Luciana e Aninha Guimarães. O cantores líricos: Lourdes Marques, Nazaré Nogueira Jamil Cury, Roberto Gião, Lourdes e João Deboni , Neusa Simon, Neusa Menezes, Lourdes Marcondes, Edson Nardoto e outros. Os Seresteiros: Jairo e Eliana Simionato, Amélia e Hermano Ramalho, Maria Angélica Souza, Heloisa Bruscato. Os músicos Waldram Régio, Júlio Manoel Lima, Baltazar, José Fernando Entratice, Terezinha Prímola e outros... São João teve na década de 1980 o Coral Vozes de São João e Irmã Sheila, regidos por Wildes e o Madrigal São João regido primeiro por Célia Cortez e depois Miriam Pipano. Temos atualmente: Coral Elohin, Coral Boca Livre e Coral infantil Vozes de São João, regidos por Estevão Eduardo Ferreira. Ainda temos os sambista Geraldo Filme da década de 1950 e atualmente, Samba de Roda, Toca do Pagode, Herança Negra. Além da Orquestra Jazz Sinfônica regida pelo Maestro Agenor Ribeiro Netto. Além dos excelentes músicos nascidos aqui nessa terra, temos muitos “agregados”, pessoas que não nasceram aqui em São João, mas que amam essa terra e aqui fizeram suas vidas (como: Zezinho Só, Luis Carlos Pistelli, José Márcio Carioca, Luís Cláudio Bueno entre outros).

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espelho do theatro municipal - foto alline procópio

Bar do Peixotinho - ponto de encontro dos músicos populares na década 2000 - Foto de Silvia Ferrante

26 Jaz Band - Banda criada por “Bilú Carceiro” que apresentavam-se no Bairro Alegre - Acervo Yvone

28 Banda Dona Gabriela na década de 1950 - Praça Armando Salles de Oliveira - Acervo de Yvone

29 Coral Vozes de São João regido pelo Maestro Wildes Bruscato - 1985 - Acervo Neusa Menezes

Palhares

27 Neusa Menezes - cantora lírica e a pianista Vânia Noronha Foto de José Marcondes

30 Sociedade Internacional Musical 1918 - Maestro Joaquim Lourenço de Azevedo Filho - Acervo Neusa Menezes


Escolas sanjoanenses

31 Casa de Instrução - no Largo da Matriz, entre, onde hoje é o Banco do Brasil e o Magazine Luiza. - Acervo de A. C. Lorette

32 Ginásio São João, fundado em 1927, no Largo Monsenhor Ramalho. Após incêndio na década de 1950, passou a chamar-se Instituto de Educação, primeira escola a ter o curso Normal. Hoje, é o EE Cel. Christiano Osório de Oliveira. Foto do mosaico portugues - praça da catedral - foto silvia ferrante

acervo de A. C. Lorette.

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1830: Primeira escola: na Fazenda Campo Triste: prof. Manoel de Abreu 1834: Primeira escola na Freguesia: próxima a Capelinha de Santo Antônio (hoje Rua Gal. Carneiro com Riachuelo) Prof. José Antônio de Abreu e Silva 1864: Instrução oficial: com os Profs. José Maria Barbosa e Madalena Sandeville 1884: Colégio Santa Tereza: Curso particular para moças 1896: Grupo Escolar “Cel.Joaquim José” 1900: Escola de Dona Melita (particular) - Colégio Janson e Colégio das Irmãs Westin 1914: Ginásio Amparo 1920: Jardim de Infância da Profa. Anésia Martins de Mattos – 1920: Casa de Instrução “Colégio São Luiz” no Largo da Matriz, com professores leigos 1922: Instituto Comercial – sucursal do Rio de Janeiro – fundado por Emilio Lansac Toha 1924: Externato para Curso primário de Tita Faria 1927: Ginásio São João, depois Instituto de Educação – dirigido por Hugo V. Sarmento 1927: Jardim Escola “João Pestalozzi” de Maria Leonor Alvarez e Feliciana Alvarez 1931: Externato Santo Agostinho – diretora Maria Luiza Azevedo Costa 1932: Escola de Artes e Ofícios 1935: Grupo Escolar “Dr. Teófilo de Andrade” 1937: Curso Comercial “9 de Julho” de José Martins Sobrinho 1942: Escola Técnica de Comércio “Pedro II” de Prof. Américo Caselatto 1942: Escola de Enfermagem “Duque de Caxias” de Josias Freire Santiago 1942: Curso de Canto e Música com Prof. Djanira Ribeiro Furlanetto 1942: Aeroclube – Escola de Piloto – pelo Prefeito Henrique Cabral de Vaconcellos 1944: Ginásio Santo André – para moças – fundado pelo Mons. Antônio David, com direção das Irmãs Andrelinas, na Rua Gal Carneiro com Rua Guiomar Novaes. 1949: Grupo Escolar Antônio Santos Cabral, por João Ferreira Varzin 1953: Colégio Comercial “Prof. Hugo Sarmento” pelo prefeito João Ferreira Varzin 1954: Conservatório “Guiomar Novaes” por Octávio P. Leite e Profa. Miriam Pipano 1961: Faculdade de Ciências Econômicas - por Octávio da Silva Bastos e Emílio Lansac Tôha 1962: Escola Primária do SESI - Serviço Social da Indústria – a pedido da Emp. Moinho Santista 1964: Grupo Escolar “Prof. Anésia Martins Mattos” 1966: Fundação de Ensino Sanjanense– por Octávio da Silva Bastos 1969: Escola Experimental “Santa Cruz” por Marília A. V. Carvalho e Vilma Nasser Rezende 1969: Curso de Madureza por Josué Ferreira Brochado 1984: Escola Sanjoanense de Educação Artística de Vânia Noronha e Márcia Mouro Zan 1985: Colégio Orion de Reginaldo Bissoli 1990: Colégio São João Batista de João Baptista Scannapieco 2011: Colégios Particulares: Anglo São João; COC - Valcan; Dom Bosco; El Shadai; Integrado Integral; Integral-Santo Agostinho; Objetivo; Polaris; Santo Expedito Intantil: Anglo infantil; Acalanto, Canto da Arara, Pingo de Gente, Pinócchio, Escolas Técnicas: Senac, Senai, Sebrae, Escola Federal CEFET, Escola de Comércio Hugo Sarmento. 2011 - São João possui 13 escolas Estaduais com 7499 alunos., além de dois Centros Universitários: UNIFAE e UNIFEOB. Escolas de Idiomas: América; Alps; Brisk; CNA; Club Kids; Fisk; Sparkle; Wizard Escola de Dança: Studiun Joellen de Ballet Clássico; Grupo Garra de dança de rua Escolas de Arte: CLAC - Centro Livre de Arte e Cultura, Escola de Música da Prefeitura Municipal, Cena IV Teatro, República das Artes, Espaço Vânia Palomo.

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Grupo Escolar Joaquim José, fundado em 1896, cujo edificio atual foi inaugurado em 1903. Hoje é Centro Universitário UNIFAE - fundado em 1961, com o nome de Faculdade de Ciências Econômicas – por Octávio da Silva Bastos e Emílio Lansac Toha - Foto de Neusa Menezes

34 Colégio Anglo-São João Batista de Ensino Fundamental- Foto de Neusa Menezes

36 Centro Universitário UNIFEOB - fundado em 1966, com o nome de Fundação de Ensino Sanjanense – Faculdade de Direito – por Octávio da Silva Bastos.

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Entidades assistenciais e culturais

37 Lar São Vicente de Paula - Asilo - na Av. João Osório - primeira sede foi no Bairro do Rosário em 1895. Foto Neusa Menezes

serra e cidade - foto de fernando soares paes de menezes

38 Casa da Criança - na Av. João Osório - fundado em 1942, era orfanato para meninas - hoje é creche e escola infantil. Foto de Neusa Menezes

1891 - Santa Casa de Misericórdia – onde hoje é o Theatro Municipal 1895: Asilo São Vicente de Paula – no Bairro do Rosário – doação de Christiano Osório Oliveira 1901: Criação do “Grêmio Dramático” pelo Clube da Literatura 1904: Loja Maçônica “Águia de Ouro” – depois as lojas “Deus, Pátria e Família e “Loja São Paulo”; “Presidente Roosevelt” 1930: Sociedade de Cultura Artística – depois Sociedade Cultural de Debates 1939: Rotary Clube 1942: Casa da Criança - por Olimpia “Ziza” Andrade e Antônia Ferreira Andrade 1946: Banda Dona Gabriela 1948: Vicentinos - Associação São Vicente de Paula 1950: GAMA e o TESS – escolas de teatro 1956: SAS – Serviço de Assistência Social - Chafica Antakly e Lúcia L. de Andrade 1957: Albergue Noturno por José Peres Castelhano 1960: Lar Santo Antônio – por Dom David Picão 1961: Lions Clube 1970: Sociedade Amigos da Cidade por Sarah Salomão e Roberto Balestrin 1971: Academia de Letras - por Dom Tomás Vaqueiro e Octávio da Silva Bastos 1972: Grupo Escoteiros Mal. Rondon e Grupo Escoteiros Curupira 1971: APAE - Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais 1974: Lar São José - abrigo para idosos 1978 : Cena IV - Shekeaspeare & Cia 1980: Lar Mei-Mei - Grupo da Fraternidade Irmão Joseph 1986: AMARTE – Amigos da Arte - por João Batista Merlin 1997: Lar do Pequeno Vicente 1993: ASPA - Associação Sanjoanense de Proteção a Aids 1994: CAMID - Casa de Amparo ao Menor “Irmã Dulce” 1995: PROTEA 1995: Grupo Unidos pela Música 1996: Projeto Andorinha 1997: Grupo Entre-Cantos 1998: CAACH - Casa de Apoio a Criança com Câncer 2000: APPD - Assoc. Pessoas Portadoras de Deficiências - São Francisco de Assis 2002: Projeto Alpha 2003: AMITE – Amigos do Theatro Municipal 2009: ABRAPEC = Assoc. Brasileira de Prevenção ao Câncer

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APPD - Associação de Pessoas Portadora de Deficiência - São Francisco De Assis. Foto Silvia Ferrante

Santa Casa de Misericórdia - 1891 - primeiro hospital onde hoje é o Theatro Municipal. Este prédio foi construido em 1899, com doação de terreno por Conrado Alberrque e material de construção doado por Carolina Malheiros. Acervo de A. C. Lorette.

40 CAACH - na rua Mal. Deodoro com Teófilo de Andrade - cuida de crianças com câncer. Foto Silvia Ferrante

42 Novo prédio da Santa Casa construido na década de 1950. Hoje, a Santa Casa é um hospital que atende pacientes do SUS e não tem mais as freiras que cuidavam dos doentes. Ainda mantém a Irmandade que cuida da administração. Foto Neusa Menezes


A cidade de São João da Boa Vista São João da Boa Vista está a 220 km da capital Paulista e oferece alta qualidade de vida nos aspectos socio-cultural, educacão, ambiental e turístico. Dados recentes do IBGE indicam que ela tem excelente índice de desenvolvimento humano, 15ª colocada no ranking estadual, entre 645 municípios; 17ª colocada no ranking regional, entre 1666 municípios e 51ª colocada no ranking nacional, entre 5507 municípios. Possui 85 mil habitantes, economia diversificada (agricultura, pecuária, indústria, comércio e serviços), dois Centros Universitários, Escola Técnica Federal, aeroporto e sistema de acesso rodoviário de ótima qualidade, com pista dupla até São Paulo. São 189 anos de laboriosidade amanhecidos e anoitecidos sob os Crepúsculos Maravilhosos, aos pés da Serra da Mantiqueira, fazem de São João uma cidade amadurecida, saliente na cultura, na qualidade de vida, na política e na simplicidade de terra interiorana. Todo complexo demográfico, social e econômico sofre mudanças diárias - o ontem desavista-se do hoje, no primeiro alvor da manhã - quando novos acontecimentos, e isso acontece com toda cidade, são registrados em documentos, transcritos para papeis, resolvidos com diálogos e ações, além do impressionante vai e vem de pessoas. No entanto, ajoelhada aos pés das montanhas, terra fértil e abençoada, cheia de encantos e magias... São João jamais deixará de ter Crepúsculos Maravilhos e nem perderá a vista da Serra da Mantiqueira.

PREFEITOS de São João da Boa Vista

43 Brasão da Cidade de São João da Boa Vista

44 Prefeito atual Nelson Mancini Nicolau e a sede da Prefeitura desde a década de 1940. Foto Silvia Ferrante.

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1907 - Joaquim Feliciano de Andrade 1912 – Manoel dos Santos Cabral 1915 - João Osório de Andrade Oliveira 1916 – Manoel Luiz Osório 1919 – Joaquim Tereziano Valim 1920 – Joaquim Osório de Oliveira Azevedo 1920 – José Procópio de Andrade Jr. 1930 - Joaquim (Dico) Pinto Noronha 1932 – Ângelo Pires Cardoso 1936 – Waldemar Junqueira Ferreira 1936 – Durval de Andrade Nogueira 1938 – Henrique Cabral de Vasconcellos 1938 – Octávio Ferreira Andrade 1944 – José Amaro da Cruz 1947 – Joaquim Batista de Almeida Barbosa 1950 – João Felipe Varzin 1956 – Miguel Jorge Nicolau 1957 – Anor de Araújo Aguiar 1959 – Bráz Nicola Sabino 1960 – José Rui de Lima Azevedo 1964 – Welson Gonçalves Barbosa 1965 – Octávio da Silva Bastos 1969 – Oscar Pirajá Martins Filho 1974 – Antenor José Bernardes 1976 – Nelson Mancini Nicolau 1982 – Sidney Estanislau Beraldo 1988 – Gastão Cardoso Michelazzo 1992 – Joaquim Campos Simeão 1996 – Laert de Lima Teixeira

46 Centro da cidade vista do morro do Cristo Foto Graziele Oliveira

47 Feira livre - foto Silvia Ferrante

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2004 – Nelson Mancini Nicolau

Presidente da Câmara Municipal atual. Francisco de Assis Carvalho Arten. Edificio da Câmara e Departamentos da Prefeitura. Foto Silvia Ferrante.

Sanjoanenses na Praça Joaquim José - foto Silvia Ferrante

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Personalidades sanjoanenses Consideramos aqui PERSONALIDADES, aquelas pessoas que além da relevância do serviço prestado à comunidade, tem a “alma” sanjoanense, aquele jeito de ser, o carisma que os tornaram “pessoas inesquecíveis”. Anotamos algumas delas: Alfredo Almeida “Alfredinho da Fármacia”, Anésia Martins Mattos, Antônio Carlos Rodrigues Lorette, Aparecidinha Mangeon Oliveira, Armando do Salão Azul, Carollina Malheiros, Cel. Christiano Osório de Oliveira, Cel. Joaquim José de Oliveira, Claudio Richerme, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini “Pe. Luizinho”, Dom Tomás Vaquero, Dona Lucina Raposo Vasconcellos, Dona Tita Oliveira, Dr. David Arrigucci, Dr. Francisco Maringolo, Dr. Romeu Furlanetto, Dra. Geny Gustavson Saraiva, Durval Nicolau, Edivina Noronha, Fábio Noronha, Fernando Furlanetto, Gabriela Oliveira Costa “Beloca”, Gavino Quessa “Compadre Fica-Fica”, Geraldo Filme, Glorinha Aguiar, Guiomar Novaes, Ione Vasconcellos Blota, Irmãos Assad: Sérgio, Odair e Badi, Isabel “Nena” Queiróz, João Baptista Scannapiecco, João Batista Merlin, Joaquim José Oliveira Neto, Jorge e Ica Assad, , José Lopes, José Marcondes, Vinicius Alves, José Peres Castelhano, Lucilla Martarello Astolpho, Maestro Júlio Mourão, Maria Leonor Alvarez Silva, Maria Sguassábia, Marta Salomão, Matilde Lopes Salomão, Maximina Gustavson, Miguel Jorge Nicolau, Miriam Pipano, Maisa Barcellos do Amaral, Mons. Antônio David, Nenê Farnetani, Noêmia Quaresma, Octávio da Silva Bastos, Orides Fontela, Pagu, Palhaço Baratinha, Pe. Josué Silveira Mattos, Peixotinho do Bar, Rev. José Cordeiro, Ronaldo Marin, Ronaldo Noronha, Sibila Alfaiate, Suia Legaspe, Teófilo Ribeiro de Andrade, Vera Gomes, Ziza Andrade.

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praça joaquim josé - anos 40 - acervo a. c. lorette

Edivina de Andrade Noronha - Compositora - Acervo de Neusa Menezes

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Armando do Salão Azul - “Cirurgião Capilar”Rua Getúlio Vargas com Foriano Peixoto- Foto Silvia Ferrante

Alfredo Almeida “Alfredinho da fármacia” e seu filho Alfredo - Acervo

Peixotinho do bar - Foto de Silvia Ferrante

Museu Histórico

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Sibila Alfaiate - Rua Getúlio Vargas- Foto Silvia Ferrante

Jorge e Ica Assad - Músicos - Foto de Silvia Ferrante


O cinema em São João O cinema em São João começo quando a praça Joaquim José ainda de terra, antes da reforma – o cemitério que ali ali, fora transferido para o alto da Vila Conrado), montaram um barracão e com um lençol umedecido como tela, o cinematografo mostrava imagens tremidas e escuras a uma platéia pasma com a grande novidade. Isso foi na década de 1900. Na década seguinte foi construído na Avenida dona Gertrudes, o Cine Bijoux. Logo depois na Praça Armando Salles de Oliveira, foi construído o Cine São João, já bem maior e confortável, onde hoje é um estacionamento, acima do Museu Histórico. Na década de 1930, o Theatro Municipal entrou em decadência e transformou-se em mais uma sala de cinema. Em 1958, aconteceu a grande festa do cinema em São João, com a estreia do filme “João Negrinho”, com produção, fotografia, atores e músicos, todos sanjoanenses. Grande acontecimento na cidade. João Negrinho foi distribuído a apresentado por todo o Brasil. Fez grande sucesso na época. Depois veio a construção do Cine Avenida, onde hoje é a loja Pernambucanas. Em 1970 foi inaugurado o Cine Ouro Branco. Com o advento da televisão o cinema, de forma geral, entrou em decadência e tanto o Theatro Municipal, quanto o Cine Avenida fecharam suas portas. Apenas o Cine Ouro Branco resiste ao tempo.

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55 Cine São João na Praça Armando Salles de Oliveira - década de 1940 - Acervo A. C. Lorette

Cinematógrafo - instalado num barracão na Praça Joaquim José, antes da reforma - década de 1900 - Era necessario molhar o tecido que servia de tela para aparecer a imagem.

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56 Cine Avenida - Av. Dona Gertrudes, onde hoje é a loja Pernambucanas - Década de 1970 - Acervo A. C. Lorette

57 Cine Ouro Branco- Inaugurado em 1970, com o filme Romeu e Julieta - Foto de Silvia Ferrante

Theatro Municipal - inaugurado em 1914, transformou-se em sala de cinema da década de 1940 até a de 1970 - Foi restaurado na década de 1990 - Acervo A. C. Lorette

60 Beloca adorava cinema e um adquiriu um projetor americano “Bell & Howell”, e fazia projeções semanais para amigos e familiares. Em 2007 a sala de múltiplo uso do Theatro Municipal, transformou-se no Cine Clube Beloca. Acervo do Cine Clube.

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Pessoas Populares PÁGINAS IMORTAIS Ademir Barbosa de Oliveira

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(Estes e tantos outros, deveriam merecer todo nosso respeito e gratidão, pois fazem parte da História Sanjoanense, como personagens imortais de nossa lembrança)

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Zé das Moças – Dito Foca Pé Cascudo e João Brinquinho; Colodino e Zé Biloca, João Guarda e Canarinho. Zé Macaúva – Mané Fogueteiro, Dito Maçúia e Orlandinho; Pó-Dexá e Pedro Baixeiro, Tião Quaieira e Torresminho.

Niquita - Retrato de Ronaldo Noronha - Acervo do Museu His-

Luis Valente e Várte Lôco, Lurdinha Arruda e Zé Fogão; Beija-Flor e Bokomôco, Dito Pito e Gabriezão.

Zé das MoçasAcervo de Andrea S. P. Menezes

bandeira da cidade de são joão desenhada em mosaico português - praça da catedral - foto silvia ferrante

tórico

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Zé Topete e Gasolina Maca Rico e Banana, Tião Cavalo e Lamparina Detefon e Piriá.

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Detefon – Tié Mula Manca, Caxambu e Lamparina; Bitiúra, Formiga e Tranca, Nenê Babão e Catirina.

64 João do Matão

Zé Medalha e João Peitudo, Sorocaba e Tião Santana; Luizão, Radar e Bicudo, Capa Preta e Taturana. Roberto Carlos e Arturzão, Miro Chaveiro e Zé Ribite; Cidona, Rute e Kitão, Dita Lenhame e Chimite.

- Foto Hediene

Zara

Paulinho Aleixo e Cidão, João Alho e Tia Jovita; Dunha, Pé de Mesa e Ditão, Maria Cebola e Nikita.

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Dito Carrapato e João Peitudo Câmbio Seco e Cangibira Maria Cipó e Dito Papudo João Negrinho e Catirina Estes são os personagens Do Folclore de São João. Esquecidos de homenagens Sem nenhuma gratidão. Esta página da história Que nos livros não verão, Fazem parte da memória Só do nosso coração...

João Pessa “João do Rádio” Joãozinho da Colher - Excelen- Foto de Neusa Menezes te cantor coralista (Baixo) - Foto Neusa Menezes

Dito Pito- Benedito Lourenço Benzedor - Acervo A. C. Lorette


escultura de fernando furlanetto - foto de eduardo soares paes de menezes

Arquiteura

Os cidadãos sanjoanenses não tiveram cuidado em preservar sua arquitetura urbana. Importantes palacetes e casarões foram demolidos em nome do ”progresso” e modernidade. Perdemos o palecete de dona Lucina Cabral Vasconcellos, onde hoje é o Banco do Brasil. Perdemos o casarão em estilo alemão da Padaria da Maximina, na Av. Dona Gertrudes para o Edifício Brasil. Perdemos muitos outro nos entornos das praças Joaquim José, Catedral e Armando Salles de Olveira, além da perda irreparável do primeiro e depois do segundo Mercado Municipal, no Largo João Ramalho, com frente para a rua Ademar de Barros, onde hoje é a Estação Rodoviária Urbana e a loja Cem. A cidade teve a sorte de preservar o casarão Westin, na esquina da praça Armando Salles com rua Ademar de Barros e o Theatro Municipal, ameaçado de demolição.

68 Casa em estilo árabe da família Yasbeck, na praça Roque Fiori. Foto de Silvia Ferrante.

69 Casarão de Gabriela Oliveira Costa “Beloca” onde hoje é o restaurante Casarão. Acervo Cine Clube Beloca.

70 Palecete do dona Lucina Raposo Vasconcellos, onde hoje é o Banco do Brasil. Acervo A. C. Lorette.

71 Casarão na Rua São João e acima a casa onde nasceu Guiomar Novaes e depois tornou-se residência da família de Teófilo Ribeiro de Andrade. Foto de Silvia Ferrante.

72 Casarão da familia Westin na praça Armando Salles com rua Ademar de Barros. Vemos também a praça e sua fonte circundada pelas estátuas de mármore, que hoje estão no foyer do Theatro Municipal. Acervo A. C. Lorette.

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O velho Mercado

O que eu mais gostava de fazer, era descer a rampa interna do Mercado Municipal e vê-las na banca em frente, no estande principal: as Maçãs Argentinas! Grandes, perfumadas, saborosas e tão caras! Aquelas bancas tão familiares, como a banca da Maria, do Joãozinho, do Molles, da Waldirene, do Geraldo, do Paulo Salomão, do Jeca-Tatu e tantas outras, mudaram de lugar. Alguns proprietários não resistiram a mudança e fecharam suas portas. O Mercado Municipal, ali na Praça João Ramalho com porta para a rua Ademar Barros, ponto de encontro dos sanjoanenses durante quase um século, deixou de existir por não suportar a concorrência dos supermercados e o Poder Público não ter dado importância ao seu valor histórico. Demoliram o primeiro e depois o segundo Mercado. O mundo está mais ágil, veloz, não tem espaço para lugares românticos como um Mercado Municipal. Lugar onde a conversa corria solta, onde a pressa não tinha vez. Todos se conheciam e tinham prazer nos encontros. A cidade vai se modernizando e seus cidadãos acompanham o movimento. As ruas estão repletas de carros e motocicletas. Somos estranhos em nossa própria casa; perdemos um ponto de encontro e a cidade de São João da Boa Vista perdeu uma de suas referências históricas! (Neusa Maria Soares de Menezes- ALSJBV)(

igreja matriz de são joão batista (catedrla) década de 20 - acervo de a. c. lorette

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Mercado Municipal construido no Largo João Ramalho com frente para a rua Ademar de Barros - demolido na década de 1950 - Acervo A. C. Lorette

76 Hotel do Comércio - Esq. da Rua Getúlio Vargas com Gal. Osório - década de 1910 - Acervo de A. C. Lorette

74 Padaria Westmann, depois de Maximina Gustavson -Av. Dona Gertrudes esq. com Prudente de Moraes - Demolido na década de 1980 -Acervo A. C. Lorette

77 Casa Blasi - -Esq. da Rua Getúlio Vargas com Gal. Osório - década de 1920 - Hoje é a loja Artimanha - Foto de Silvia Ferrante

75 Padaria Stein - alemã - na Av. Gertrudes - dá para ver um pedaço do muro do cemitério, onde hoje é a Praça Joaquim José - década de 1900 - A praça Chamava-se José Bonifácio - Acervo de Jaime Splettstoser Jr.

78 Casas Pernanbucanas - década de 1930 - Acervo A. C. Lorette


Indústrias - ontem

parede interna - caatedral - pintura de marco antônio fernandes fialho (Marquinhos) foto de silvia ferrante

79 Olaria de Silviano Alvares em 1906 no Bairro Alegre - Acervo A. C. Lorette.

80 Fábrica de Macarrão São João - década de 1910 - Esq. Praça Joaquim José co m Roque Fiori, onde onde hoje é o Edifício Shangai. Acervo Arquivo Histórico.

81 Fábrica de Harmônicas Sartorello - década de 1950 - na Rua Saldanha Marinho, onde hoje é o Clube do Rosário. Acervo Arquivo Histórico.

INDÚSTRIAS 1900- Fábrica de Móveis Ballestrin 1906: Fábrica de Cerveja de Daniel Rickheim 1913: Fábrica de Gelo e Torrefação São João 1916: Fábrica de Ladrilhos A Sanjoanense 1919: Fábrica de Chapéus Colombo 1919: Laboratório Químico São João 1920: Fábrica de Chapéus e Calçados Panamá Boa Vista 1920: Frigorífica São João 1920: Fábrica de Meias Santa Leonor 1921: Laticínios São Carlos 1924: Curtume Sanjoanense 1922: Fábrica de Copinhos de Sorvete A Vencedora 1923: Fábrica de Pilhas Secas Independência 1924: Fábrica de Lenços Lansac 1925: Fábrica de Cigarros Prata 1926: Fábrica de Tecidos Santa Inês 1927: Fábrica de Manteiga Palestina 1933: Fábrica de Tintas Shelma 1934: Fábrica de Salames 1936: Tecelagem de Seda São João 1936: Fábrica de Harmônicas Sartorello 1938: Fábrica de Harmônicas Brasil 1939: Fábrica de Carimbos A Artística 1939: FIATECE 1940: Fundição São Domingos 1940: Fábrica de Calçados São João 1943: Fábrica de Aparelhos de Gazogênio 1943: Laticínio LECO 1944: Fiação e Tecelagem de Seda Natural 1945: Indústria de Menta 1946: Fábrica de Tamancos Ipriganga 1945: Fábrica de Brinquedos Guri 1945: Fábrica de Tinta São João 1947: Cerâmica Argiluz 1948: Fábrica de Louças São João 1954: Industria Cinematográfica Gianelli Filmes do Brasil Década de 1960: Sanbra – Soc. Algodoeira do Nordeste Brasileiro Elfusa – Geral de Eletrofusão Pastifício Brasil Curtume Sanjoanense Comércio de Barbantes São João Santa Ângela Industrial Frigorífico São João Torino S/A- Industria e Comércio Sifel S/A – Soc. Industrial de Ferro e Liga

82 Fiação e Tecelagem Fiatece - década de 1940 - foi a mais importante indústria de São João. Acervo A. C. Lorette.

83 Inauguração da Fábrica de Blocos BLOTEC - - década de 1960 - vemos: Octávio da Silva Bastos Miguel Anfe, Dom Tomás Vaquero, Rudney Fracaro e Margarida Noronha Bastos. Acervo de João Otávio Bastos Junqueira

84 Torino S/A- Fábrica de orgãos e teclados SAEMA, dos Irmãos Pipano - década de 1970 - Acervo de Neusa Menezes

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Logradouros O passado e o presente

parede interna - caatedral - pintura de marco antônio fernandes fialhof (Marquinhos)to silvia ferrante

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Avenida Dona Gertrudes - esposa de Conrado Alberque - morava num chalé, onde hoje é a sede do Palmeiras - Foto 1985 - Clovis Vieira

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Nasci em 1945, antes de muitas mudanças. Lembro-me das Casas Pernambucanas e ouvir os mais velhos dizerem que assim que nascia uma cidade já era delimitado o lugar da Igreja Matriz e ao seu lado essa empresa, bem na esquina da praça principal. Em São João também foi assim: ali ao lado da Catedral e perto do Theatro Municipal. Era lá que todos faziam suas compras: os pobres e remediados principalmente. Era lá que o povo da roça encontrava seus tecidos, suas camisas listradas, suas calças de brim, sua roupa de cama, cobertores etc. Nessa mesma época havia dois cinemas: o Teatro e o Cine Avenida... E entre eles o footing das moçoilas e rapazes. De cá para lá e na volta já sabendo onde estavam seus paqueras, era só olhar, às vezes encontrar... Do outro lado do jardim de cima ficavam, também passeando ou sentados nos bancos, os casais de namorados e noivos. Na minha época, década de 60 já não freqüentávamos o jardim de baixo, lugar muito animado anos antes. Braço dado... só já noivos; até pegar na mão do namorado era escondido e arriscado. Em cada cinema uma música de abertura para então se apagarem as luzes e começar o espetáculo: primeiro os noticiários, os lances do futebol no canal 33, os trailers para incentivarem o retorno à Hollywood. Com a vinda dos sinais da televisão para o interior os cinemas ficaram cada vez mais vazios, foram desativados, viraram igrejas, lojas... Apareceram as locadoras de filmes, hoje com os sofisticados blue ray e DVDs. A Pernambucanas do Sr. Arthur Lundgren (que devia ser nordestino apesar desse nome germânico) foi para o Cine Avenida. Prédio claro, espaçoso... Com as escadas rolantes e o aparato moderno, afugentou os roceiros. Tecidos não são mais vendidos, nem roupas de trabalho; virou cara de butique, no meu tempo escrito boutique. Tudo muda! Para melhor? Para pior? O tempo e as novas gerações dirão. A nós só cabe recordar! (Clineida Andrade Junqueira Jocomini - ALSJB)

Rua Teófilo R. de Andrade - esq. com Rua São João prédio do antigo Centro Recreativo Sanjoanense - 2011 - foto de Silvia Ferrante

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87 Rua São João vista lá da Estação Ferroviária - década de 1920 - Acervo A. C. Lorette

88 Rua Saldanha Marinho - vista da Rua Tiradentes, década de 1920 - Acervo A. C. Lorette

Rua Saldanha Marinho - vários imigrantes reunidos em frente a cervejaria (casa alemã com tijolos aparentes) ) de Daniel Rickheim - Acervo A.C. Lorettees

90 Av. Dona Gertrudes e seus casarios - década de 1910 - Acervo A. C. Lorette


Festas Populares EAPIC A Exposição Agropecuária, Indústria e Comércio – EAPIC, acontece há muitos anos, na primeira quinzena de julho, no Recinto de Exposições, e tem magia especial, pois atrai gente de toda idade e de toda parte. Para curtir a EAPIC, a moçada se prepara da cabeça aos pés: chapéu e botas de caubói não podem faltar. Ah, e sonha com os shows animadíssimos sob o friozinho gostoso e o céu estrelado, onde a paquera rola até. Durante o dia, o atrativo maior para a criançada é observar os animais de pequeno, médio e grande porte, especialmente os ovinos, caprinos, equinos e bovinos. Comer pipoca, algodão doce, na fila do parque de diversões, passear de pônei, fazer de tudo um pouco, na companhia da família, dos amigos, é um bom jeito de começar as férias. (Maria Inês de Araújo Prado –ALSJBV)

94 EAPIC - Tradicional Festa agro-pecuária e rodeio. Acontece anualmente no Recinto de Exposições José Rui de LIma Azevedo, no mês de julho, com exposição de animais e shows de renomados artistas. Acervo site da Eapic.

91 pido da calçada da igreja ns do perpétuo socorro - foto de silvia ferrante

Tradicional Cartucho de Doces Juninos feito em papel crepon - artesanato de nosssa região- feito por Mana Batista - Foto de Neusa Menezes

95 FESTA JUNINA

A Festa Junina é um evento esperado pelos sanjoanenses por sua tradição, desde a fundação da cidade, pois trata-se da festa do Padroeiro São João Batista. Era realizada na praça Joaquim José e agora mudou-se para o mesmo recinto de exposições da EAPIC. As procissões tão populares entre a comunidade católica, caiu em desuso, assim como a Corte do Divino. Na década de 1990, o Prof. João Batista Scannapieco, resgatou-a, mas, durou pouco tempo. Fez imenso sucesso até a Homenagem a um sanjoanense apaixonado década de 1960. por festas juninas - Fernando “GLUB” Outra atividade bastante festiva e esperada, é a Parada de Natal, encantamento das crianças, assim como o Baile na Praça Joaquim José aos domingos, animados pelo som da Banda Dona Gabriela. Também muito concorrido é o carnaval de rua. Hoje, não existem mais os cordões, nem blocos e sim, quatro escolas Quadrilha infantil na Festa Junina no Recinto de de samba. Exposições - Acervo Departamento de Cultura

Carnaval de rua. - Acervo Dewpartamento de Cultura

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96 Procissão de São Benedito - década de 1910 - no dia da iluminação da Av. Dona Gertrudes - Acervo A. C. Lorette

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Corte do Divino - Tradicional festa de origem portuguesa - década de 1950 - Acervo Arquivo Histórico

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Revolução Constitucionalista de 1932 A cidade de São João da Boa Vista, em 1932, foi palco da mais violenta Revolução acontecida no Brasil. Por causa de uma revolta dos Paulistas e outros Estados contra a ditadura de Getúlio Vargas, foi deflagrada a Revolução em 9 de julho de 1932. O Grupo Escolar Joaquim José foi requisitado para ser quartel de recrutamento e depois, hospital militar. O quartel general, comandado por Romão Gomes, ficava no Hotel São Paulo em Águas da Prata que, à época, pertencia ao município de São João. Vários soldados tombaram em combate e entre eles, Benedito Araújo. Muitos sanjoanense se alistaram voluntariamente. Maria Sguassábia, professora rural, lecionava na Fazenda Paulicéa - estrada São João-Andradas, incorformada com a deserção de alguns soldados medrosos , entrou escondidada no caminhão que levava a tropa para o combate próximo a fronteira com Minas Gerais, em Santo Antonio do Jardim. Apenas seu irmão Antônio, que fazia parte desse batalhão, descobriu sua presença. Maria nunca havia manejado uma arma e com ajuda de seu irmão, atirou a noite toda. Pela manhã o tenente Mário Santos Meira, ao passar a tropa em revista, descobriu a presença de Maria e ficou indignado. Maria recusou-se a deixar o batalhão e assim o Tenente Meira decidiu pediu ao Comandante Romão Gomes, autorização para a presença de uma mulher na tropa. O comandante concordou e ainda desafiou os homens a serem tão bravos quanto àquela mulher. Maria seria a partir daquele momento, o “Soldado Mario”, pois o exército não aceitava mulheres lutando nas trincheiras. Ela rapidamente tornou-se lider da tropa e numa batalha no bairro do Pedregulho, prendeu um tenente do exército inimigo. Foi promvida a cabo e mais tarde a sargente. São Paulo perdeu a revolução, mas, os valente soldados Herbert Levy, Benedito F. de Oliveira “Cajuca”, Maria Sguassábia e tantos outros, deixaram seus nomes escritos na história do Brasil. (Neusa M. S. Menezes - ALSJBV)

98 recinto de exposições josé de lima azevedo -anos 60 - (eapic) - acervo a. c. lorette

Soldados a cavalo no centro da cidade aguardo ordens do Comando - Acervo Tita Oliveira

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101 Maria Sguassábia e seu irmão Antônio- Maria foi para a trincheira com clandestina e tornouse o melhor soldado em combate. Foi a única mulher a ir para a linha de tiros. Acervo Neusa Menezes

99 Soldados em frente ao Grupo Escolar Joaquim José, onde estavam aquartelados - Acervo Tita Oliveira

100 Benedito Fernandes Oliveira - Cajuca - sanjoanense, foi combatente e escreveu o livro Revolução Paulista de 1932.

102 Maria Sguassábia e outros soldados sobem a Rua Saldanha Marinho depois de terem retomado a cidade de São João da tropa de Getúlio Vargas - os ditatoriais. Acervo Tita Oliveira.

103 Herbert Levy - paulistano. Alistou-se para o combate e foi enviado para esse batalhão de São João - escreveu o livro A Coluna Invicta, pois a Coluna Romão Gomes, não perderam nehuma batalha.


Praças A Praça é marco de uma cidade. É lugar público do encontro com o outro, da sociabilidade, da troca de crenças, saberes e história. Nela são celebradas decisões políticas, acontecem manifestações culturais e diversão, com playground e quadras esportivas.Em São João da Boa Vista a Praça Cel. José Pires, que se prolonga a Dª Gertrudes, é conhecida pelo encontro para o jogo do truco. Por serem centrais, essas duas praças e a da Catedral, onde fica a Igreja da Catedral e o Theatro Municipal, tombados como Patrimônio Histórico, muitas pessoas transitam, dia e noite. Crianças correm. Adultos descansam e jovens sentam-se, em grupos, para boas conversas. Na Praça Armando Salles, está o Museu Histórico e Pedagógico Armando Salles de Oliveira com excelente acervo eclético, retratando o ambiente histórico comum do passado. Na Praça Roqui Fiori localiza-se o Palácio Episcopal. Há, ainda, outras importantes Praças na cidade; a Praça Rui Barbosa – da Estação; Praça do Rosário; Praça Santa Cruz – Bairro Alegre e tantas outras pela cidade... (Lucelena Maia - ALSJBV)

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Praça do Rosário - Foto de Silvia Ferrante

Praça Armando Salles de Oliveira com chafariz a as estátuas que hoje encontram-se na foyer do Theatro Municipal. Década de 1950 - Acervo A. C. Lorette

105 Praça José Pires (Palmeiras) e o tradicional jogo de truco. Foto de Rodrigo Trevisan

108 Praça Armando Salles - hoje - Foto de Silvia Ferrante

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Praça do Perpétuo Socorro. Década de 1950

Largo da Estação - Década de 1950 - Acervo A. C.

- Acervo A. C. Lorette

Lorette

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Centro Cultural Pagu

O Centro Cultural Pagu foi fundado em 1989 e nele funcionam a Biblioteca Pública Jaçanã Altair, o Arquivo Público Histórico e a Casa do Artesão. A palavra biblioteca tem sua origem nos termos gregos biblío (livro) e teca (caixa), significando a caixa ou casa de livros, um local onde os livros seriam colocados, de forma organizada, para consultas e leitura. A biblioteca é um espaço livre, onde podes consultar um livro, ou um filme, tendo sempre em conta que o que tens na mão é um precioso que deve ser estimado para que outras pessoas possam também ter oportunidade de lê-lo, vê-lo ou ouvi-lo. É um espaço agradável e convidativo onde se pode encontrar respostas para muitas questões, aprender coisas novas, estudar ou simplesmente ocupar tempos livres. As bibliotecas são um espaço de cultura, de educação, de informação e também de lazer, onde todos os cidadãos, sem exceção, podem (e devem) se dirigir sempre que necessitem ou desejem. A biblioteca pública está aberta a todas as pessoas sem olhar à sua cor, religião, etnia, idade ou sexo.

110 Centro Cultural Pagu e Bibilioteca Jaçanã Altair - Arquivo Histórico e Casa do Artesão - Foto Neusa Menezes

ponte do arco e distrito industrial - foto de benedito mendonça

O Arquivo Público Municipal de São João da Boa Vista é o órgão responsável pela preservação e manutenção do acervo histórico e documental da cidade. São cartas, mapas, atas, jornais, guias de sepultamento, contratos, fotos e outros documentos, que revelam informações valiosas sobre a história da cidade e do povo sanjoanense.

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Pagu - Patricia Rehder Galvão -Sanjoanense, nascida em 1910 - Escritora Jornalista - Ativista política e Musa do Modernismo

- Acervo de Neusa Menezes

Jaçanã Altair Guerrini - Sanjoanense, nascida em 1904 - Professora, musicista e escritora. Entre muitas obras escreveu João Negrinho, que transformou-se em filme. Acervo da Família

112 Maria Inês (Tita) Oliveira - Filha do Cel. Joaquim José de Oliveira. Doou a casa e sua coleção para o Museu Histórico. Retrato de Neyde Arrigucci - Foto de Silvia Ferrante.

Guerrini.

114 A mãe Lilia Soares, moça desconhecida, Jaçanã meninha e seu pai Nathanael Pereira - Acervo Neusa Menezes


Museu Histórico e Museu de Arte Sacra

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Museu de Arte Sacra - Foi residência de Christiano Osório de Oliveira e construido na década de 1890, por Nicolau Rehder. O andar superior é residência episcopal. Foto Silvia Ferrante

O Museu Histórico foi inaugurado em 1970. O prédio foi construído por Joaquim José de Oliveira Filho (1830-1903), para servir de residência urbana. Sua filha Tita de Oliveira herdou a residência conservando-a com todos os móveis e pertences da época dos pais. Como gostava de colecionar, doou sua coleção ao museu.

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Coleção de cristais de Tita Oliveira - Foto de Silvia Ferrante O Museu de Arte Sacra foi inaugurado em 1987 por Dom Tomás Vaquero.

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117 O Museu de Arte Sacra possui um rico acervo que João Batista Merlin conseguiu como doação das igrejas e particulares na década de 1980.

Coleção de filtros de água de Tita Oliveira - Foto de Silvia Ferrante

“Um museu é uma instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento e aberto ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e exibe para finalidades do estudo, da instrução e da apreciação, evidência material dos povos e seu ambiente.” (ICOM Estatuto, artigo 2, parágrafo. 1. Esta definição foi adotada pelo ICOM Assembléia Geral em Copenhagen em 1974. Os museus são instituições especializadas, e, por isso, necessitam de mão-de-obra qualificada, como museólogos, restauradores e outros profissionais, capazes de manter a conservação do acervo. JANELAS DO PATRIMÔNIO Os museus são janelas, portas e portais. Elos poéticos entre a memória e o esquecimento entre o elo de dentro e o de fora, entre o aberto e o fechado, entre o olhar e o olhado. Elos políticos entre o sim e o não, entre o talvez e o não sei. Poesias, utopias, sonhos, conflitos, pesadelos, gotas de sangue, suor e lágrima: tudo o que é humano tem espaço no museu.

Magaly Cabral

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ACE - Associação Comercial e Empresarial 1911 em São João da Boa Vista: Lavoura, Comércio, Indústria e Serviços Existiam no município 444 propriedades agrícolas e 367 sitiantes ou pequenos proprietários rurais. Para o beneficiamento dos produtos agrícolas existiam no município 37 máquinas de beneficiar café: 4 despolpadores: 2 secadores de café: 5 maquinas de beneficiar arroz: 2 batedores de arroz ; 56 engenhos de cana e 43 serrarias. Destas máquinas, 25 eram movidas a vapor e as demais eram movidos a água. Haviam 138 engenhos e moinhos para sal, fubá e 39 engenhocas. Contavam-se as seguintes fabricas: De chapéus, 2 de licores; 7 de cerveja; 5 de macarrão; 2 de sabão; 4 de manteiga. 38 olarias e um curtume. Haviam 5 consultórios dentários: 5 tipografias; 3 fotografias: 2 relojoarias; 19 sapatarias: 14 alfaiatarias; 1 marmoraria; 8 selarias ; 16 ferrarias; 9 oficinas de modas; 12 barbearias ; 7 caldeirarias; 13 marcenarias; 1 tanoaria; 2 ourivesarias; 2 fábricas de fogos. O comércio do município era representado por 2 casas bancárias, 199 casas de negócios, sendo 41 lojas de tecidos; 91 empórios de secos e molhados; 33 mistas; 6 de ferragens, 4 farmácias, 3 casas de jóias, 4 de arreios, 2 livrarias, 7 padarias, 10 açougues, 4 hotéis. Contavam-se as seguintes empresas: 2 cinematógrafos, 3 torrefações de café, 1 de energia elétrica, 1 telefônica e 1 curtume. Haviam no município 9 bandas de música: duas na cidade e 7 nas fazendas de Santa Maria; Aurora; Paradouro; Desterro; Cachoeira; Recreio e Aliança. A instrução pública era ministrada em um grupo escolar, 10 escolas estaduais, 17 escolas municipais e 14 escolas particulares. A imprensa loca era representada por dois jornais: Cidade de São João e O Município. O município era servido pelo ramal Caldas, da Companhia Mogiana. Foi inaugurada em 1909 uma estação telefônica ligando a cidade à Capital do Estado e a diversas cidades do interior. A indústria pastoril já se achava bastante desenvolvida no município com 11.316 cabeças de gado, cavalos e muares. 8.863 suínos e 2.463 lanígeros.

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121 Distrito Industrial e ponte do arco - foto de benedito mendonça

1 - Antônio Carvalho 2- Osvaldo Paiva Oliveira 3-Afonso Navarro

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10-Roberto Rossi Peres 11-Rageh Jorge Adib 12-Milton Antônio Gianelli

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4 -José Saenz Júnior 5 Cesar Elias Salomão 6- Salvador Poveda

13-Rudah Pirajá Filho 14-Wilson Ribeiro 15- Olympio G. Cabral

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7- Sidney Estanislau Beraldo 8- Denis R. Martins Pires 9-Maurício Galvani

16-João Padovan 17-Ana Cláudia Z. R. Carvalho Santos 18-Antonio Carlos C. Pessanha


100 anos - 1911/2011 A atual Associação Comercial e Empresarial de São João da Boa Vista foi fundada em 1º de Janeiro de 1911, sob o nome de Associação Comercial e Industrial. O objetivo principal sempre foi o de representar o comércio e a indústria do município. Porém, de seu lançamento até 1943, a entidade ficou desativada. A partir deste ano, Roberto Balestrim convocou todos os comerciantes e industriais da cidade para reativar a instituição. Em 13 de junho, ocorreu uma reunião para aprovação de seu primeiro Estatuto Social e posterior eleição, da primeira de suas 19 diretorias e conselhos consultivos. Mais tarde, em 1972, durante a segunda administração de César Elias Salomão, a antiga casa onde funcionava a sede da ACI foi comprada, desejo este de todos os presidentes desde o seu reerguimento. Na presidência de Rudah Vasconcelos Pirajá Filho, em 1992, decidiu-se construir a nova sede da ACI. A meta era bastante ousada: construir um prédio moderno, sem recursos financeiros e com o compromisso de não aumentar as mensalidades dos sócios. O projeto foi feito e as 12 salas comerciais foram vendidas, sendo inauguradas em janeiro de 1997, sob o mandato de Wilson Ribeiro. Com as novas exigências de um país em desenvolvimento, muitos desafios foram conquistados. Além da estrutura física, a nova fase constituiu-se a solidez da marca ACI, fazendo se tornar uma das instituições mais representativas da cidade. Em 2003, seguindo uma recomendação da FACESP – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, a ACI tornou-se Associação Comercial e Empresarial de São João da Boa Vista. Sua antiga logo, a roda dentada com o deus Hermes no centro, fui substituída pela logomarca atual, um retângulo representando a união das entidades e a bandeira nacional, seguida pelas letras ACE. Estas alterações de nome e logomarca faziam parte do reposicionamento de marca comandado pela ACSP – Associação Comercial de São Paulo. Completando 100 anos, com a presidência de Antonio Carlos Coelho Pessanha, a ACE São João conta, hoje, com mais de 20 colaboradores, oferecendo um melhor atendimento aos seus 900 associados.

127 Rua São João - até a década de 1950, era principal via de acesso ao centro da cidade, quando o meio de transporte era o trem. Foto de Silvia Ferrante

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Av. Dona Gertrudes - ontém e hoje

132 Logo antiga ACI - 1943

Nova sede na rua São João inaugurada em 1997

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133 Logo da atual ACE - 1997

Antiga sede

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Detalhes

“Nossa vida é toda feita de pequenos detalhes que, em sua maioria, não apreciamos por estarmos sempre correndo. O olhar da fotógrafa capta esses detalhes e tenta repassar aos olhares que virão. Detalhes são as células desse todo que é nosso mundo. E merecem ser apreciados...” (Silvia Tereza Ferrante Marcos - ALSJBV)

137 Igreja N.S. Perpétuo Socorro

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capela de são benedito - foto de silvia ferrante

Museu de Arte Sacra

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Catedral

135 Antiga Caixa Econômica Estadual Hoje Banco do Brasil

136 Foyer Theatro Municipal

139 Rua Benedito Araújo


Transporte Os transportes em suas diferentes formas estão relacionados ao desenvolvimento de uma região. Em São João da Boa Vista, não é diferente. Houve o tempo da carroça transportando cargas e pessoas. Depois, os trilhos da Estrada de Ferro Mogiana, em outubro de 1886, para facilitar o escoamento da produção agrícola, entre outros serviços, o de transporte de passageiros. O ilustre Imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Dona Teresa Cristina desceram na estação, antes de seguirem viagem para Poços de Caldas, e foram ovacionados pela população. Não demorou e a Jardineira passou a ser um meio de transporte de passageiros. No ano de 1926, o senhor Argentino de Paiva Marcondes, que morava em Muzambinho, comprou uma Jardineira e veio para São João, transportar pessoas. As charretes de aluguel marcaram época, como meio de transporte muito usado antes da invenção do automóvel. Com a evolução industrial automobilística a cidade ganhou linhas regulares de transporte municipal. O transporte ferroviário torna-se apenas modalidade de cargas. Em 03 de agosto de 2002 é inaugurado o Aeroporto de São João da Boa Vista. Em média, este recebe cinco vôos diurnos de aviões de pequeno e médio porte. O objetivo é torná-lo uma referência na região Central, por isso vem sendo modernizado. (Lucelena Maia - ALSJBV)

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teto da igreja ossa senhora aparecida - foto de silvia ferrante

Estação Ferroviária e o trem Maria Fumaça inaugurada em 1886 por D. Pedro II. Principal meio de transporte intermunicipal até a década de 1950. Acervo A. C. Lorette

141 Jardineira que fazia o trajeto São João- Vargem. Na década de 50, havia ônibus “jardineiras” da Empresa Touring - que as pessoas chamavam de “Turinga” na década de 1940. Acervo A. C. Lorette

142 Estação Rodoviária Urbana - Foi Rodoviária Intermunicipal até a década de 1980. Reconstruida na década de 2000 . Foto de Neusa Menezes

143 Carroças com tração animal, foi o principal meio de transporte tanta na zona urbana, quanto na zona rural, no início do século XX. Acervo A. C. Lorette

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Ponto de carros de aluguel (táxis - ou biribas) na Praça Armando Salles de Olveira - década de 1950 - Este ponto ainda existe. Acervo A. C. Lorette

145 Avião de pequeno porto no Aeroporto Municipal, que tem capacidade para aviões jatos com até 100 passageiros.. Hoje é um aeroporto que atende os empresários da região. Foto de Silvia Ferrante.

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Praça Joaquim José CORTEJO DE ANJO

Era final dos anos quarenta quando um homem jovem, forte, alto, vestido com roupas simples, grosseiras e limpas saiu pela porta da frente da matriz de nossa cidade. O sino tocava em dobres fúnebres. Estava só e compenetrado, cenho franzido, olhar longínquo e triste, andar firme. Embaixo do braço direito, apoiado nas ancas, trazia um pequenino caixão branco. Em cima dele, o seu chapéu. Pelo tamanho da urna, percebia-se que era um natimorto, um “anjinho”, como se dizia. Desceu as escadas, colocou-se no meio da rua, virou à direita em direção ao Banco de São Paulo e iniciou sua marcha fúnebre. Na esquina, tornou a virar à direita, passou pela Casa Rosa, Casas Pernambucanas, tomou a esquerda alcançando a Praça Joaquim José e, sempre no meio da rua, passou em frente da Casa Ipiranga, Casa Verde, Casa das Fábricas, Bar Rubbo, Grupo Escolar Cel. Joaquim José. À sua direita, a estátua do coronel parecia reverenciá-lo e ele, com passos compassados, sozinho cumpria sua missão. Chegou ao início da Avenida Dª Gertrudes: Casa Ao Bom Gosto, Livraria da Dª Benedita, Cine Avenida, Casa das Noivas. Padaria da Massimina. Como costume, as lojas abaixavam suas portas até ao meio, as pessoas paravam em sinal de respeito e persignavamse, os homens tiravam o chapéu e o punham ao lado do coração, os poucos carros não ultrapassavam o singular cortejo, mas tudo isto era costume da época, o estranho era aquele inusitado cortejo composto de apenas duas pessoas. Passo a passo, o homem venceu a Avenida: Posto do Gomes, Casa Maríngolo e ei-lo no início da Rua Ernesto de Oliveira. Foi deixando para trás a Sorveteria do Torres, Casa Finazzi, Ferraria Garcia, Padaria Estrela, Oficina do Leonildo Borges, Barbearia do Guilô e do Delfino, Bar do Pedro, Venda do Scipião, Padaria Turati e assim, cada vez mais perto ficavam os muros do Cemitério. Finalmente chegou ao seu destino, transpôs o portão ladeado por dois imponentes pilares e seguiu firme para finalizar sua dolorosa missão. (Maria Célia de Campos Marcondes - ALSJBV)

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Costrução da Praça - década de 1900- Acervo A. C. Lorette

avenida dona gertrudes - década de 40 - acervo cajuca

Coreto - Acervo A. C. Lorette

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O Theatro vista da praça - década de 1920Acervo A. C. Lorette

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Acervo A. C. Lorette

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Acervo A. C. Lorette Acervo A. C. Lorette


Ponto de Encontro A Praça Joaquim José, a mais importante da cidade, fica em frente a E.E. Cel. Joaquim José, e no entorno do Theatro Muncipal e da Catedral. Está em vias de sofrer reformas. O que talvez poucos saibam, curiosamente, é que ela já foi cemitério, até o início do século XX, mais precisamente no ano de 1910. Local agradável, onde muitas pessoas transitam diariamente, pais levam seus filhos para brincarem no playground, jovens sentam-se para uma boa conversa entre amigos, adultos param para merecido descanso sob as árvores - a praça é bem arborizada, no passado, homens bem vestidos em seus elegantes ternos iam namorar – na hora do footing. Hoje, aos domingos, os adultos vão dançar ao som da Banda Dona Gabriela – na Fonteatro Emilio Caslini. Nesse mesmo local presenciam-se manifestações Culturais e Cívicas, há Festividades de Carnaval e de Natal. Há também exposição de artes e artesanatos. Praça Joaquim José, local público, que representa o seu papel servindo de encontro com o outro, para que pessoas se sociabilizem, troquem suas crenças, saberes e história. (Lucelena Maia - ALSJBV)

PRAÇA JOAQUIM Luiz Antonio Ricci Gravação de Silvia Ferrante

152 Acervo A. C. Lorette

153 Foto de Pedro Cotrin

154 Foto de Silvia Ferrante

Eu adoro a poesia Da mesa de fundo de um botequim E as mentiras contadas Entre duas cachaças Tem graça pra mim De dormir num discurso E acordar de repente Com as palmas do fim De ouvir no coreto domingo A bandinha da Praça Joaquim De manhã bem cedinho Ver devagarinho a cidade acordar E às vezes no quarto Dormir abraçado Com meu violão Da cara engraçada que faz Daniela Pra ter atenção De você me chamar De criança crescida Do teu coração De manhã bem cedinho Ver devagarinho a cidade acordar E as vezes no quarto dormir abraçado Com meu violão De ouvir o cavaco do Zé Rapadura Gemer seu bordão De você me chamar De criança crescida Do teu coração

155 Foto de Silvia Ferrante

156 Foto de Neusa Menezes

157 Foto de Silvia Ferrante

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Elfusa - 50 anos 1961-2011 A Elfusa foi fundada em 1961 por um grupo de empresas, entre as quais a Mineração Curimbaba de Poços de Caldas, que posteriormente adquiriu as outras partes tornando-se a única proprietária. Atualmente pertence ao Grupo Curimbaba, que tem cinco empresas no Brasil, duas nos Estados Unidos e uma na África do Sul. Produz diversos tipos de óxido de alumínio, mineral usado na produção de refratários (materiais resistentes a altas temperaturas), abrasivos (materiais tais como lixas, rebolos e discos de corte, usados para dar acabamento, lixar e polir) e na indústria cerâmica. A principal material-prima é a bauxita, proveniente de Poços de Caldas. O processo consiste em fundir e purificar a bauxita em fornos elétricos, a uma temperatura superior a 2.000 C. Depois de fundido, o líquido se solidifica transformando-se num bloco compacto que é quebrado, moído e separado, por meio de peneiras, em diversos tamanhos de grãos. Além do óxido de alumínio marrom, a empresa produz o óxido branco e rosa, feitos a partir da alumina calcinada, matéria-prima também obtida da bauxita. Atendendo a legislação ambiental em vigor no país, a Elfusa instalou 40 filtros de mangas para controle total da emissão de poeira. A empresa tem uma capacidade produtiva de 120.000 t/ano, além de abastecer o mercado brasileiro, exporta para mais de trinta países.

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Elfusa - fábrica atual na vila N. S. de Fátima

torre da igreja do rosário - foto de silvia ferrante

Forno para fusão de óxido de aluminio

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Elfusa em 1964 - Vila N. S. de Fátima Pedras óxido de aluminio

160 Filtros para controle da poluição ambiental

163 Bloco de óxido de aluminio em início de resfriamento


Distrito Industrial

A criação de pólo industrial local é importante estratégia no sentido de gerar empregos e, consequentemente, renda para os envolvidos na produção, assim como potencia a arrecadação de impostos por parte do poder público, permitindo que o orçamento contemple em maior quantidade e qualidade os serviços prestados pelo setor. Mais do que isto, é importante fator no que tange a expansão econômica da cidade. Trata-se de evolução física com ocupação de área geográfica, mas também desenvolvimento financeiro por conta do maior fluxo de renda. A implantação recente do distrito industrial local traz a vantagem de ocorrer num momento onde parâmetros como a sustentabilidade e a responsabilidade social das empresas são fatores já bem definidos, o que potencia os seus benefícios ante a maior preservação ambiental e as condicionantes mais qualificadas para o exercício do trabalho. (Gilberto Brandão Marcon - ALSJBV) Fotos de Silvia Ferrante

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Theatro Municipal

planta da fachda do theatro municipal - arquiteto j, pucci - construido em 1913/14 - acervo a.mite

O Theatro Municipal de São João da Boa Vista, foi construído em 1913 e inaugurado em 8 de novembro de 1914, quando apresentada a peça “Uma Causa Célebre”, da Companhia Santos Silva. Foi projetado pelo arquiteto italiano J. Pucci e construído por Antonio Lansac. Em 24 de fevereiro de 1913, de uma sessão realizada no Centro Recreativo Sanjoanense, surgiu a Sociedade Anônima Companhia Teatral Sanjoanense, para adquirir um terreno de Misael Tavares, na antiga Rua das Lavadeiras, hoje Oscar Janzon que permutou por outro, na região central, atrás da Matriz. Para construir o prédio foi necessário importar da Europa toda a estrutura metálica pré-fabricados na Bélgica, sendo montados aqui. A baixa freqüência determinou, em 1929, a instalação de um ringue de patinação no teatro. Na década de 1930 foi criada a Sociedade de Cultura Artística, que tinha como sede o lugar do antigo bar superior. Artistas se apresentavam declamando, cantando, tocando diversos instrumentos e representando. Em 1937, a maioria das ações da Companhia Teatral de São João da Boa Vista foi comprada pelo Dr. Joaquim José de Oliveira Neto e o Teatro entrou em uma nova fase, passando a funcionar como cinema. Na reabertura, em 1944, foi encenada a peça “Um Retrato de Mulher”. No ano seguinte apresentava-se a consagrada pianista sanjoanense Guiomar Novaes. Uma reforma, em fevereiro de 1967, fez o Theatro perder parte de suas características arquitetônicas antigas. Em 1981, e o então pefeito Nelson Mancini Nicolau, declarou-o de Utilidade Pública, pela lei 219. Em 1983, os jornais da cidade noticiaram que o Teatro seria demolido. Em 5 de janeiro de 1984, o prédio foi comprado pela prefeitura, quando era prefeito Sidney Estanislau Beraldo. O prédio precisava de restauro urgente e foi nomeada uma equipe de profissionais para a elaboração do projeto de restauração e reciclagem. O grupo foi a São Paulo entregar o trabalho ao Condephaat que iniciou o processo de Tombamento de Theatro. A Fundação Oliveira Neto foi criada em janeiro de 1998, com o objetivo de arrecadar recursos para as obras. No ano 2000, o prédio recebeu uma série de melhorias, dentre as quais a conclusão da Sala de Múltiplo Uso, a instalação do ar condicionado da sala principal, colocação de forro e término do sistema de proteção contra incêndio. O IPHAN possibilitou a restauração dos gradis em metal, compra das poltronas da sala de múltiplo uso e o complemento do forro de gesso das frisas e camarotes. A Associação dos Amigos do Theatro Municipal (AMITE) foi constituída em 2003 para promover o hábito de freqüentar o teatro, realizar eventos com a participação de grupos e escolas locais, organizar a agenda de espetáculos do Theatro, em parceria com o Departamento de Cultura e Turismo e entidades culturais do município. Atualmente, sua presidente é Vânia G. Noronha.

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Semana Guiomar Novaes - Foto Fritz

Detalhes dos camarotes e frisas do Theatro - Foto Silvia Ferrante

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Semana Guiomar Novaes - Foto Oséias Barboza de Souza

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Procissão de entrada do evento pe. Vieira 2008 - Foto Fritz

175 Theatro na década de 1920 - Acervo A. C. Lorette


Eventos no Theatro Municipal

176 Atores do Cena IV em Megera Domada de Shekespeare - Acervo Cena IV

177 Balé Joellen e Coral Elohin em Pe. Vieira 2008 - Foto Fritz

178 Grupo Canto & Corda e Samba de Roda 2010 - Foto Silvia Ferrante

“Um teatro de estudantes” Quando estudava no Instituto de Educação, acabei entrando no grupo de teatro organizado e mantido pela professora Vera Gomes, o TESS-Teatro do Estudante Secundário Sanjoanense, na década de 1960. As reuniões aconteciam no teatro que havia na rua Professor Hugo Sarmento (o GAMA) e que hoje dá lugar a uma auto-escola. Todo o mundo em redor era efervescente, a psicodelia hippie da Inglaterra, a liberdade sexual, o poder de cada um para se expressar como quisesse e depois ser deportado ou preso... E, em meio a isso tudo, estava o meu deslumbre de menino muito recluso que ganhara o direito de sair à noite de casa e compartilhar os movimentos do TESS e seus integrantes geniais, criativos, muito “antenados” com tudo o que se movia na Arte e na Cultura mundiais. Eu simplesmente adorava zanzar pelos bastidores daquele teatro, suas fiações elétricas dependuradas no teto, os muito cartazes espalhados pelas paredes, as escadas de madeira que levavam ao palco, os camarins... e poder observar a platéia a partir de dentro da cena. (Clovis Vieira - ALSJBV)

179 Grupo Palmares de Capoeira em Pe. Vieira 2008 - Foto Fritz

180 Artista do grupo Entre-Cantos em Pe. Vieira 2008 - Foto Fritz

181 Platéis do Theatro em 1940 - Acervo A. C. Lorette

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Diversidade Religiosa É preciso um olhar inteiro sobre as religiões para descobrir que elas contribuem no resgate da dimensão humana, através das inúmeras manifestações, sejam ritualísticas, doutrinárias, éticas, sociais, econômicas e políticas, dispensando-se o juízo de valores sobre elas, pela intenção de todas na aproximação com Deus. Leonardo Boff, em uma mesa-redonda sobre religião e paz entre o povo, perguntou para Dalai Lama; - Santidade, qual é a melhor religião? (esperava que ele dissesse: é o budismo tibetano ou as religiões orientais) - A melhor religião é aquela que te faz melhor ( certamente ele havia percebido a malícia contida na pergunta) Para sair da perplexidade diante da sábia resposta, voltou a perguntar - O que me faz melhor? - Aquilo que te faz mais compreensivo, que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião... Leonardo Boff calou-se, maravilhado e diz que até os dias de hoje rumina aquela sábia e irrefutável resposta. (Lucelena Maia - ALSJBV)

fachada da igreja presbiteriana central -- foto de silvia ferrante

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185 Igreja Santa Therezinha - Vila Conceição - Foto Silvia Ferrante

Templo da Igreja Congragação Cristã do Brasil - Rua Dom Pedro II -- Foto Neusa Menezes

183 Grupo da Fraternidade Irmão Joseph - Rua Bernardino de Campos - Foto Neusa Menezes

184 Templo da Igreja Universal do Reino de Deus - Av. João Osório-- Foto Neusa Menezes

186 Templo da Igreja Vencedores - Rua Gal. Osório - Foto Neusa Menezes

187 Templo da Seicho-no-ie - Rua Saldanha Marinho - Foto Neusa Menezes


Bairro Alegre

Plantado no pé da Serra da Mantiqueira, no caminho de São João da Boa Vista a Águas da Prata, o Bairro Alegre é, para seus moradores, o endereço do sossego. Distante do centro seis quilômetros, hoje com acesso asfaltado, o bairro mais se parece com uma outra cidadezinha dentro de São João. Seu centro antigo abriga a igreja inaugurada em 1904, algum comércio, a escola e muitas das casas originais da época de sua fundação. No entanto, todo o charme, o simpático nome, a paisagem estonteante que o envolve não são argumentos suficientes para chamar a atenção do poder público para os problemas que ali existem, como a falta de policiamento, a sinalização de trânsito precária, falta de creche, mão-de-obra insuficiente na escola. Na década de 1920, de acordo Lorette (1993), o Bairro Alegre chegou a ter 14 estabelecimentos comerciais; sua população era formada por italianos, espanhóis e sírios. “Tinha a olaria famosa de Laureano Álvares, o açougue de Santo Tamai; a fábrica de sapatos de Miguel Tosto; a selaria de José Delarosa (que também extraía dente, fazia injeção e sangria), uma fábrica de macarrão chamada Popular; máquina de arroz com tecnologia própria e desenho de Cesário Beraldo; máquina de arroz de Domingos Loro e José Loro; máquina de café de João Vicente de Souza; fábrica de cerveja; farmácia, além dos armazéns bem montados de Miguel Rossi, Guilherme Vanucci, Victor Legname, Inocêncio Papiani e Namem Hakim. Eles vendiam fiado para os meeiros com prazo de um ano.” Diz o historiador Antônio Carlos R. Lorette.

190 Inauguração da Igreja Santa Cruz - 1904 - Acervo A.C. Lorette

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grade da porta da igreja ns do perpétuo socorro - foto silvia ferrante

(Andrea S. P. Menezes, Bernadete P. Miranda e Carmen B. Fabriani, mestrandas no UNIFAE - Do livro: Pesquisa e Temáticas de Políticas Públicas - 2011)

José Inácio Diniz - o fazendeiro que doou as terras para a construção do bairro. - 1904 - Acervo A.C. Lorette

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Vista do bairro Alegre - 1904 - Acervo A.C. Lorette

189 Estação de Trem - 2010 - Acervo UNIFAE

Foto Nilton J. Queiróz - 2010

193 O bairro atualmente - Acervo UNIFAE

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mosaico português - modelo copacabana - praça armando salles de oliveira - foto silvia ferrante

Comércio sanjoanense - hoje

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REMINISCÊNCIAS CREPUSCULARES Beloca na casquinha, guloseima que é um ícone da cidade, o cremoso, e exótico para os forasteiros, sorvete de macaúba nasceu das mãos hábeis e da cabeça criativa da dona Angelina, desde sempre lá na Dom Pedro II. Há mais de 20 anos dona Angelina vendeu a sorveteria com a receita mágica. Mas o nativo crepuscularys, amante do néctar gelado único no planeta, ainda convida: “vamos lá na Dona Angelina tomar um sorvete de macaúba”. A longevidade do excêntrico sorvete fez do neologismo macaúbico um sinônimo de sanjoanense. Mais do que um Häagen-Dazs mantiqueiro dos coquinhos gosmentos, o sorvete de macaúba é parte da identidade da plebe dos Crepúsculos Maravilhosos. (Lauro Augusto Bittencourt Borges - ALSJBV) Qual habitante destes terrões da Beloca não sentia um orgulho quase patriótico ao cruzar com o colorido Expressinho São João na Bandeirantes, Marginais e afins? Sempre brinquei com amigos que ao adentrar os ônibus do Expressinho, independente do local geográfico, estávamos em território sanjoanense e salvos pela imunidade dos congregados do Jaguari... Encravada no coração da cidade, tem a extensão de dois quarteirões. Este pequeno espaço público que pelo tamanho não deveria ser mais que uma rua, recebe a patente de Avenida: Avenida Tereziano Vallim, ainda um abençoado lugar onde o sossego doméstico e as crianças brincando nas calçadas ficaram perdidos em algum ano da década de 80. Hoje a frieza do inabitável avança na forma de escritórios, clínicas, repartições... O leito carroçável da rua Ademar de Barros aparta dois mundos. Separadas por uns poucos metros de massa asfáltica, coexistem, por enquanto, realidades distintas. A proximidade entre os ambientes é só física. Conceitualmente, eles são separados por uma colossal distância. De um lado, o grande supermercado, um trator da economia moderna, um ícone da realidade apressada dos centros urbanos. Corredores exageradamente iluminados, e indiferentes, com aquelas insensíveis luzes brancas. No escritório refrigerado, o empresário estressado, com o laptop plugado em sites de indicadores econômicos, grita ao telefone para o gerente dizendo que as vendas precisam subir. Do outro lado, o velho empório de secos e molha dos, um dinossauro do comércio contemporâneo. O local tem poucos watts de luz que parecem menos ainda porque as lâmpadas são cobertas por uma grossa camada de poeira. O chão é fosco, áspero, revestido por uma cerâmica extinta quando João Paulo II ainda era um reles coroinha. As paredes não vêem tinta desde a Copa de 1970. No teto, penduradas, teias de aranha disputam espaço com gomos de lingüiça caseira. Saborosas esferas de queijo meia cura fazem a alegria das obesas ratazanas que infestam o armazém. Gaiolas, penicos e rolos de fumo de corda completam o cenário anos 50. Atrás do balcão de madeira corroído pelos cupins, seu Amaro, numa antipatia sincera, cansada, trazendo no corpo marcas de sete décadas levando bordoadas da vida. O septuagenário comerciante empunha o lápis de ponta grossa e faz, no papel amarelecido, contas e mais contas que podem adiar, mas não impedir o inevitável baixar definitivo das portas. (Lauro Augusto Bittencourt Borges - ALSJBV)

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O comércio é a atividade que cumpre o papel de mediador entre os produtores e os consumidores, ponte que liga as duas colunas basilares da economia de mercado. É o efetivo termômetro da realização do poder de compra das necessidades das pessoas a serem supridas por mercadorias. As regiões de concentração comercial refletem locais preferenciais dos consumidores. A este respeito, as ruas comerciais de São João da Boa Vista fazem o papel dos Shoppings das cidades de maior porte. Nossa cidade tem esta vocação, o que cria competitividade entre os que aqui se estabelecem, do que decorre atratividade aos consumidores locais, e daqueles das cidades vizinhas que nos visitam em busca de boas oportunidades de compra. (Gilbero Brandão Marcon - ALSJBV)

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Além das fronteiras

porta da igreja n. s. do perpétuo socorro - foto silvia ferrante

Alguns sanjoanenses voaram mais longa e atravessaram as fronteiras do município, quiça as fronteiras brasileiras. Fernand Furlanetto estudou escultura em Pietrasanta-Itália na década de 1910. Voltou ao Brasil e radicado em São João fez um belíssimo trabalho esculpindo em mármore. Suas obras estão espalhadas pelo Brasil. Seu maior acervo está no cemitério local. Nesta mesma década de 1910, Guiomar Novaes, viajou para Paris-França, assim que ganhou uma bolsa do governo paulista para estudar piano. Guiomar é um dos nomes mais conhecidos no mundo, quando fala-se em pianistas importantes. Orides Fontela teve seus poemas traduzidos para o francês e inglês. Seu nome e trabalho é tema constante de dissertações de mestrado e teses de doutorado. Luiz Roberto de Muccio é um dos nomes mais conhecidos por todos os que amam esportes, principalmente, futebol. Pertence a equipe esportiva da Rede Globo de Televisão. Badi Assad faz muito sucesso no exterior. Começou sua carreira como violonista classica, assim como seus irmãos Duo Assad e depois preferiu a música poplar é multi talentosa. Claudio Richerme, pianista ttalentoso, já realizou concertos pelos EUA e Europa. É o concertista que mais apresenta-se na Semana Guiomar Novaes. Nomes como Patricia Rehder Galvão “Pagu”, jornalista, escritora e militante política; José “Zezinho” Andrade, violinista; Teófilo Ribeiro de Andrade e seu filho, deputados federal, José Osorio Azevedo Jr; Desembargador; Paulo de Tarso Salomão, Desembargador;, Sidney Estanislau Beraldo, Prefeito, Deputado Estadual e hoje Chefe da Casa Ciivil do governo paulista; Marta Salomão, médica sanitarista; Geraldo Filme, músico; e outros grandes nomes, levaram o nome de São João aos mais diversos rincões.

200 Fernando Furlanetto - Escultor0 - Acervo A. C. Lorette

201 Luiz Roberto de Muccio, jornalista esportivo - Foto internet

202 Guiomar Novaes - tocou nos mais importante palcos dos EUA e Europa, além do Brasil - Acervo Neusa Menezes

203 Orides Fontela - poeta- Escreveu cinco livros - Último lançamento: Obras Reuinidas - Foto Fritz

204 Badi Assad - violonista e cantora performática - Foto internet

205 Claudio Richerme - pianista e professor da UNESP - Escreveu um livro sobre técnica pianística e outro: O que é Arte? Foto José Marcondes

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Clubes

campo de futebol da sociedade esportiva sanjoanese -SES - década de 1950 - acervo arquivo histórico

O esporte em São começou com muito entusiasmo pelo futebol noas anos de 1901-1905, jogado no campo improvisado no Largo da Estação com bola de bexiga, quando Luiz Westman, Villy Germano e Guilherme Rehder, ganharam uma bola de couro de Eudálio Camargo de Migi-Mirim. e assim criaram o Esporte Clube Sanjoanense. Em 1907 surgiu o Esporte Clube Luiz Gama, fundado por Luiz Andrade de Souza “Luiz Pelanca” e seu amigo Nazário; um clube para os homens negros. O clube durou pouco tempo mas ficou a Sociedade Recreativa Luiz Gama na Rua Gal. Osório. Nessa época surgiu também o Terror Futebol Clube , fundado por Benedito Camargo, onde jogaram Waldemar de Souza Rehder (Má) e Benedito Melo (Melinho) que se tornaram famosos - o campo ficava na Av. Dona Gertrudes e depois mudaram para a Praça Joaquim José. Com a ocupação da Praça pelo “circo de cavalinhos” e de “touros”, os jogadores mudaram o campo para a av. João Osório (onde fica hoje a SABESP) . Com a euforia dos jogadores nasceu o Esporte Clube Boa Vista, fundado por João Mancini e o campo era na Vila Loyola. Logo depois ANtônio Dias Paschoal e outros fundaram o São Bento Futebol Clube. Em 1915 foi fundado a Associação Atlética sanjoanense por Francisco de Paula Borges, Boanerges Ferreira e outros. Em 1918 foi disputada a primeira taça, chamada “Tulé” , quando a Sanjoanense foi sagrada campeã - jogou contra um combinado da capital e nele, estava Oscar Friendenreich (este um sanjoanense nascido na Fazenda Cachoeira, sendo registrado em São Paulo. Em 26 anos de carreira, fez 1.329 gols, reconhecidos pela FIFA). Da Associação Atlética, nasceu a Sociedade Esportiva Sanjoanense em 1920, que foi fundado por ter, além do futebol, outros esportes. Oscar de Andrade Nogueira adquiriu o terreno e construiu o campo de futebol. Ali nasceu o lendário “Tigres da Mogiana”. Christiano Osório de Oliveira Filho “Bilú” e sua esposa Rosinha, deram continuidade e construiram a sede social, piscima olímpica e praças ajardinadas e quadras de vários esportes.. Em 1919, foi fundado o Jabaquara Atlético Clube por Josuel de Paula Gião, Ricardo Picioli e outros. O campo ficava onde hoje é a sede do INSS, no chamado “Lavador”, local onde as mulheres lavavam roupas no Córrego São João. O Palmeiras Futebol Clube foi criado no dia 12 de janeiro de 1924, na residência do capitão Manoel João Batista, situada no Largo das Palmeiras, reuniram-se os desportistas Santos Lanzac Toha, José Ferreira Abdal, Gustavo Backstrom e outros.

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Primeira sede do Centro Recreativo Sanjoanense - fundado em 1898 - segunda sede foi construida na década de 1950 - Acervo A. C. Lorette

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Sede do Palmeiras Futebol Clube - fundado em 1924 - Foto de Silvia Ferrante

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Lazer e Esporte Em 1928 foi fundado o Rosário Atlético Clube por Antônio Budelon e outros e o campo é oonde fica hoje o Tiro de Guerra. O Pratinha Futebol Clube foi fundado em 1932, por Maurílio Alvarez, Francisco Salomão e outros. Em 18 de dezembro de 1969, foi fundado o Reio Futebol de Salão, por Efraim Nogueira. Foi criada em 1976, a Sociedadae Esportiva e Recreativa Botafogo – com uniforme idêntico ao time homônimo do Rio, por trabalhadores da LAMESA-Laminação de Metais S.A. Em 1986, nasceu o Mantiqueira Country Club, na av. Avenida Durval Nicolau. Desde final século XIX e ao longo do XX várias entidades ligadas ao lazer foram criadas em nossa cidade o “Centro Recreativo Sanjoanense” fundado em 1898, destruído por um incêndio na década de 1950 e que recebeu em seus salões personalidades ilustres como Olavo Bilac, Coelho Neto, Artur Azevedo, Rui Barbosa, entre outros. Sua sede foi reconstruída na década de 1960. Teve-se ainda a “Sociedade Italiana Conte Di Torino”; “Sociedade Italiana Príncipe de Napoli”, “Liga Literária”;“Club Germânia”, “Grêmio Dramático”; “Sociedade Beneficente Hespanhola”, Club da Lavoura”; “Clube dos Professores”; Banespinha e Clube da Banco do Brasil. Nas décadas de 40 e 50, a SES teve seu auge na natação, quando eram técnicos profs. Narciso e José Marcondes, que fez um campeão sul-americano, Marcelo Mercadante Amaral. Hoje os clubes não tem campeonatos profissionais. Existe ainda o CIC - Centro de Integração Comunitária, que oferece vários esportes, como: futebol, natação, ginástica olímpica, volei, basquete, capoeira. A SES, Palmeiras e Mantiqueira, também oferecem diversas modalidades de esportes. Temos hoje os sanjoanenses, que são jogadores de futebol profissional: Alexandre Finazzi e Nenê Bonilha.

212 Esporte Futebol Clube Sanjoanense - 1906 Acervo Jaime Splettstoser Jr.

215 1957 -Campeonato de Voley Esportiva Em pé: Sonia Quintaneiro, Mirtes Marcon, Laila Haui. Agachadas:: Yvonne Palhares, Ligia Cassiano e Dalva - Acervo Yvone Palhares

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1962 – O presidente da Sociedade Esportiva Sanjoanense, Bilú de Oliveira, homenageia o Delegado Regional de Natação José Delfim Canetiéri, padre Antônio David - Acervo: www.leivinha.com.br

1962 – Bellini e Mauro, nos extremos da foto, são recepcionados em Brasilia pelo Presidente João Goulart. MAURO RAMOS DE OLIVEIRA, nascido em Poços de Caldas (MG) a 30/8/1930 e HIDERALDO LUIS BELLINI, natural de Itapira (SP), nasceu a 7/6/1930. Dois jogadores da SES, que foram capitães da seleção brasileira e levantaram a taça Jules Rimet em 1958 e 1962. Acervo: www.leivinha.com.br

214 1916 - Associação Atlética São João, equipe que sucedeu ao Sport Club Sanjoanense e deu origem à Sociedade Esportiva Sanjoanense: em pé, Aldo Blasi (Juiz de Linha), Luis de Freitas, Ferraz, Oscar de Andrade Nogueira (que viria a ser o fundador da Esportiva), Mélinho e Durval de Andrade Nogueira; na fila do meio, Enéas Budri, Nane Marcon e Lincoln Budri; sentados, Waldemar Ferreira, Américo Budri e Sérgio Coutinho. Acervo: www.leivinha.com.br

217 Rosário 1961 – Time campeão amador sanjoanense, regional e estadual em pé, o presidente Manoel Godoy - Acervo: www.leivinha.com.br

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Academia de Letras 40 anos de história e labor cultural

218 1971 - Dom Tomás Vaquero entrega o diploma à Odila Godoy Oliveira, no dia 15 de novembro na SES - Sociedade Esportiva Sanjoanense. Acervo ALSJBV

academia de letras - estação ferroviária - foto fernando s. p. de menezes

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1971-2011

A Academia de Letras de São João da Boa Vista, foi fundada no ano de 1971, por pessoas amantes das letras e da cultura. Tem 45 cadeiras e patronos. Possui três categorias de acadêmicos: os efetivos, os correspondentes e os honorários. Seus presidentes: Dom Vaquero, Octávio Pereira Leite, Wildes Antônio Bruscato, José Edgar Simon Alonso, Maria Célia de Campos Marcondes, Maria Aparecida Mangeon Oliveira, Sérgio Airton Meirelles de Oliveira e Francisco de Assis Carvalho Arten. Realiza atualmente palestras e eventos culturais, assim com o o Concurso Literário de Poesia e Prosa, que já está em sua décima nona edição e o Concurso Infanto-Juvenil “Redação na Escola”, dentro do Projeto “Jovem Escritor”, na terceira edição. Hoje ela possui um site www.alsjbv.com.br, onde conta sua história e publica os resultados dos Concursos por ela promovidos. Também traz notícias de seus principais eventos.

Acadêmicos reunidos na UNIFEOB em 1987. Acervo da ALSJBV.

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220 Acadêmicos: Aparecinha Mangeon Oliveira, Dom Dadeus Grings e Esmeralda Peregrino de Moura.

Acadêmicos reunidos em 2009, no dia da posse de Lucelena Maia - Foto de José Marcondes.

Acervo da ALSJBV.

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Acadêmicos reunidos na Papyrus Livraria em 2009- lançamento do livro Histórias Bancárias, de Nege Além. Foto de José Marcondes.

Acadêmicos reunidos em 2010, no dia da posse de Donisete Tavares Moraes Oliveira. Foto de José Marcondes.


João Negrinho - o filme sanjoanense

JOÃO NEGRINHO – 1958 - Longa metragem — Adaptação do romance de mesmo nome de Jaçanã Altair Pereira Guerrini - Sinopse do filme: A trajetória e a amizade de dois garotos, um negro, outro branco, em uma fazenda durante o período pré-abolicionista, unidos pelo esforço piedoso de um padre que prega a igualdade das raças e combate as crueldades contra os escravos. Elenco: Santo Costa (João Negrinho); Walter Mancini Filho (Chiquinho), Alberto Prado (Fazendeiro), Alba Ribeiro “Ziloca” (Jacinta, mulher do fazendeiro) Hugolino Michelazzo (Frei Luís), José Carlos Dias (Soares de Moreira) Abdalla Aguiar (Seixa de Mendonça, capataz) Eglantina Rosa (Mãe Maria), Joaquim Franco da Luiz Silva, Benedito - Lucio Noronha, Jandira Cassiano (cantora da festa). Canção: Canoeiro de Edvina Andrade Noronha cantada por Jandira Cassiano. Fotografia: Dilo Gianelli e Direção: Oswaldo Censoni. Em 2008, o UNIFAE realizou um documentário sobre João Negrinho, sob supervisão do Prof. Francisco de Assis Carvalho Arten. (O acervo de fotos pertence ao UNIFAE).

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Esta, foi a cena mais comentada do filme, quando a Sinhá Jacinta (Ziloca Costa) queimou a mão de João Negrinho (Santo Costa) com doce quente.

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Cartórios e Judiciário A primeira eleição aconteceu na residência de José Tavares Coimbra, em 16 de outubro de 1842. A primeira autoridade judicial de São João foi Matheus Ferreira Martins nomeado JUIZ DE PAZ pelo padre João José Vieira Ramalho. Em 1885, o município foi elevado à categoria de COMARCA e o primeiro juiz foi o Dr. Gabriel Pio Loyola, que antes era Promotor de Justiça. Os cartórios representam um dos mais importantes serviços para a história. Em São João, o primeiro Cartório de Ofício, foi instalado em 1863, quando ainda era uma pequena vila. O primeiro tabelião foi Antônio Pereira Machado. O segundo Cartório de Ofício, foi instalado em 1872 e seu primeiro titular foi José de Ulhôa Cintra. O terceiro Cartório foi criado em 1935 e seu titular foi Mário Santos Meira, um dos oficiais da Revolução de 1932. O Cartório de Registro de Imóveis foi instalado em 1890 e seu primeiro titular foi Estevam Teles Guimaráes. O Cartório de Distribuidor e Contador Judicial foi instalado em 1892 e seu primeiro oficial foi José Pacheco. O Cartório de Registro Civil foi instalado em 1875 e seu primeiro titular foi Diniz Augusto de Almeida Barros.

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Hoje, o Fórum Estadual tem quatro varas, sendo: Três varas cumulativas (cível e criminal) Uma vara do Juizado Especial Cível e Criminal Juízes: Danilo Pinheiro Spessotto (1ª Vara) - Heitor Siqueira Pinheiro (2ª Vara) - Misael dos Reis Fagundes (3ª Vara) - Vara do Juizado - Osmar Marcello Júnior O Ministério Público conta com três Promotores de Justiça, sendo: 1° PJ – Nelson de Barros O´ Reilly Filho - 2° PJ – Donisete Tavares Moraes Oliveira - 3° PJ – Fausto Ernani Gonçalves Jardim. Cartórios no Fórum: -Cível e Criminal da 1ª Vara - -Cível e Criminal da 2ª Vara - -Cível e Criminal da 3ª Vara - -Cível e Criminal da Vara do Juizado Infância e Juventude - -Cartório de Execuções Criminais - -Cartório de Execuções Fiscais Temos ainda a Justiça Federal - Juizes: Dr. Gilberto Mendes Sobrinho e Dra. Luciana da Costa A. Alves Henrique. Secretaria: Daniela Simoni E Justiça do Trabalho - Juiz: Dr. José Antônio Gomes de Oliveira e Secretaria: Tânia Maria B. Freitas Marçal. (Donisete Tavares Moraes Oliveira - ALSJBV)

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Interessante AMIGO – O cachorro Vira-lata que viveu em São João da Boa Vista-SP, nos anos de 1957 a 1961, seguia enterros e comparecia misteriosamente em velórios. Não latia, era quieto e manso. Era alimentado por pessoas que gostavam dele. Amigo se instalara atrás da igreja, diziam que para ouvir o sino da igreja anunciar velório. Jamais perdia a missa de corpo presente. Chegou a ganhar casa e coleira, de Antenor Martins, o Major. Quando morreu, varias pessoas o velaram e fizeram seu enterro, com direito a caixão e cemitério. Jornais da cidade e da região noticiavam, com foto, esse seu estranho hábito, dizendo que poderia ser um animal que tivesse acompanhado o enterro de seu dono e ficado sem destino, por isso acompanhar velórios. Sua morte também foi parar nas páginas dos jornais.

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(Lucelena Maia - ALSJBV)

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Rui Barbosa com sanjoaneses, na porta do Centro Recreativo, em 1911, em visita à São João - Acervo A. C. Lorette

AMIGO O CÃO QUE ACOMPANHAVA OS ENTERROS

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238 Bairro Cubatão, onde hoje é o Campus I da UNIFEOB. Ali, moravam as mulheres que lavavam roupas no Córrego São João - Acervo A. C. Lorette

Hangar do Aero Clube - década de 1940 - O jornalista Assis Chateaubriand, quem trouxe a televisão para o Brasil em 1950 - entregou o brevê para a primeira turma de pilotos - Acervo A. C. Lorette

236 Vista do Mercado Municipal e rua Hugo Sarmento com porteira. Ali era o final da cidade. Década de 1910 - Acervo A. C. Lorette

239 Bloco Carnavalesco “Os Puritanos” na Av. Dona Gertrudes - 1906 - Acervo A. C. Lorette

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Imprensa

Imagem de Carlos Gomes - patrono do Theatro Municipal - foto de silvia ferrante

IMPRENSA EM SÃO JOÃO:

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1891: Jornal Cidade de São João de Júlio P. de Freitas e Silviano Barbosa 1891: Jornal O Telefone de Ostiniano Sandeville 1897: Jornal O intransigente dos Professores da Escola Joaquim José 1897: Jornal O Prelúdio de Crisóstomo Bueno dos Reis 1898: Jornal A Gazeta de Ostiniano Sandeville 1899: Jornal O Municipalista de Ostiniano Sandeville 1901: Almanaque de São João da Boa Vista de Antonio Gomes Martins 1903: Jornal A Gazeta de São João de Ostiniano Sandeville 1904: II Século XX de Salvatore Nauceri 1904: Revista Cirrus – Literária - de Nathanael Pereira e Thiers Galvão 1904: Jornal Stegonia de João dos Santos 1906: Jornal O Município de Carlos Lühmann 1906: Revista A Vida de Mauro Pacheco 1907: Jornal O Binóculo – Humorístico 1909: Revista O Binóculo de Oscar Lielander 1910: Almanaque O Município de SJBVista de Antônio Gomes Martins 1915: Jornal O Careca - Crítico Humorístico de Antônio Cabral 1918: Jornal O Correio de São João de Benedito Cândido e Antônio Dias Paschoal 1919: Jornal O Sanjoanense de João Cristiano Lühmann 1923: Jornal O Bizarro 1923: Revista comemorativa do Centenário do Jornal O Municipio 1924: Almanaque O São João de Adelino Gião de Adelino Gião 1926: Jornal A Revolução de Roque Teixeira Fiori 1927: Jornal O Ginasiano dos alunos do Ginásio São João 1933: Jornal Alvorada de José Peres Castelhano 1938: Jornal O estudante de José Mattos e Sarah Salomão 1947: Rádio Difusora 1950: Álbum de São João da Boa Vista de Rogério Lauria Tucci 1957: Revista O Crepúsculo de Emílio Lansac Tôha 1963: Revista Saci-Pererê dos alunos da Escola Cel. Christiano O. Oliveira 1974: Almanaque do Sesquicentenário de Augusto Procesi 1975: Rádio Mirante 1998: Contra-Regra - Revista do Teatro de Tábuas Imprensa em 2011: Jornais: O Município de Joaquim Cândido de Oliveira, A Gazeta de São João de Carmela Palhares, Edição Extra de Aliende, Correio Sanjoanese, Jornal do Parabrisa de Toco falda, Jornal Aqui Tem. Revista Atua da ACE Rádios: Piratininga, Jovem Pan de Gilberto pirajá, Mix e rádios religiosas. TV União de Paulo Falda e TV Serra Azul O Jornal “O Município” é o único veículo contínuo até a atualidade.

241 215 Revista Cirrus - Literária e Científica - 1904. De Carlos Lühmann - Editores: Natahnae lPereira, Thiers Galvão, Luiz Gambeta Sarmento e José Fernandes da Silva - Arquivo Jaime Splettstoser

242 Jornal “O Movimento” de 1897 - Um dos primeiros impressos sanjoanenses.

243 Gavino Quessa “Fica-Fica” e Sidney Stanislau Beraldo. Compadre Fica-Fica foi radialista de sucesso da Rádio Difusora - Tinha o Programa Matinal Manhãs na Roça - Acervo de Yvone Palhares

240 Redação do Jornal “O Municipio” e Casa Fotográfica - década de 1900 - Acervo A.C. Lorette

244 Alexandre e Marcelo Gregório da TV União com Maria Célia Marcondes - 2009. Foto de José Marcondes


Bairros Novos Há 13 anos a Sequóia Empreendimentos Imobiliários trouxe para São João um novo estilo de moradia em loteamentos fechados, abertos e conjuntos habitacionais. Respeitando as normas do meio ambiente, inclui a cidade às necessidades do mundo moderno, preocupada em reflorestar áreas degradadas, com plantios de árvores nativas. Todos os seus loteamentos possuem liçenças ambientais.

245 Morro Azul

UM OLHAR SOBRE SÃO JOÃO Ao abrir a janela dos meus olhos Vejo descortinar à minha frente A grandiosidade do que tens: A realeza dos teus montes e o coração da tua gente. O manto verde azulado da serra Que se desnuda depois da chuva fina Tem a mesma e maravilhosa beleza Do singular crepúsculo do dia que termina. E na brisa suave das manhãs Enquanto os passos se perdem em afazeres Pássaros cantam em alarido Como a experimentar o melhor dos prazeres. Penso então que por todo este cenário Não há motivo para sair daqui, Não mais desacreditando do que dizem: Bebeu das águas do Jaguari. Por isso, no futuro, quando cerrar a janela dos meus olhos E na serenidade silenciar o coração Terei vivido a intensa felicidade De ter feito parte de ti, São João. (Ronaldo Frigini - ALSJBV)

246 Jardim do Lago

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249 Morro Azul

Jardim Lucas Teixeira

248 Jardim Yara

250 Sede Sequóia

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