Movimento da forma Aline Padovan

MOVIMENTO DA FORMA ALINE PADOVAN

2016

TRABALHO DE CONCLUÇÃO DE CURSO .CENTRO UNIVERSITARIO MOURA LACERDA .ARQUITETURA E URBANISMO

MOVIMENTO DA FORMA

ORIENTADORA . ANA MACHADO FERRAZ

Introdução

Capitulo . 1 Arquitetura e Dança-Laban ...................... 11 Realidade da Dança em Ribeirão Preto...................14

Sumário

Capitulo . 2 Leitura Projetual.....................21 Laban Dance Center..............23 Sede Grupo Corpo................36 Praça das Artes.....................44

Capitulo . 3 Área.............................................53 Estudo projetos – inicial.............................................55 Projeto Final.............................................57 Considerações finais...............................80 Referencia bibliográfica...........................81

Corpo e espaço são maneira que relacionam a Dança com a Arquitetura. O corpo precisa do espaço para se movimentar e o espaço é para abrigar o corpo em movimento. Esse mesmo movimento que o corpo faz, a Arquitetura também é possível de ter, com a repetição de um bloco, com o desenho mais abstrato ou continuo.

Esse estudo propõe a aproximação da arquitetura e da dança, através de um espaço cultural, que aproximara as artes em geral, em uma área em Ribeirão Preto.

Ribeirão Preto é um cidade muito importante para São Paulo, seu desenvolvimento é diverso na economia e qualidade de vida. A cidade possui grandes locais de eventos, turismo, choperia, teatros, parques entre outros.

Mesmo com vários lugares culturais, a cidade não apresenta nenhum espaço direcionado a dança em geral, onde se encontre cursos, oficinas, apresentações, palestras ou ate mesmo exposições, onde bailarinos e professores possam encontrar novidades com novas artes e diversas pessoas.

Na cidade possui vários grupos de dança, como escolas e cias. Alguns festivais de dança da cidade atrai publico da região, não tendo muitos locais para apresentações, apenas por escolas e teatros.

Introdução

No tema abordara a aproximação entre a dança e arquitetura.

Movimento da Forma, nomina a pesquisa, mostrando a união da dança

e arquitetura. Tendo como referencia centros culturais voltado para dança e as artes em geral. E por fim o projeto final, com a união da dança e arquitetura, deixando o com o movimento que a dança traz no corpo, agora para a arquitetura.

“O homem cria, com o seu movimento, com os seus sentimentos. Uma arquitetura é criada, “inventada de novo” por cada homem que nela anda, percorre o espaço, (...) é um tomar contato íntimo e ao mesmo tempo criar “formas” no espaço, expressar sentimentos. (...) Queremos apenas apontar na dança (...) aquela capacidade de autocontrole, de “tudo ver” de “saber perceber” e “saber se entregar”, (...) que (é) a base de um novo humanismo. (BARDI, 1958ª, p. 8)”.

Foram divididos em 3 capítulos, sendo o primeiro para mostrar o que é arquitetura e dança e a realidade da dança em ribeirão preto, local que será feito o projeto. Já no segundo capitulo, mostra o estudo dos projetos de referencia estudados. E no ultimo capitulo, destaca o projeto final, com desenvolvimento da área e do desenho do projeto, com seu programa e uso.

09

LABAN

Arquitetura e Danรงa

O estudo feito por Laban, acredita que o movimento aumenta a compreensão do comportamento, sendo a primeira substância da vida, a

matéria em evolução no tempo e no espaço. Desenvolvendo um método de movimento onde o importante é desenvolver o movimento natural, espontâneo, tendo cada indivíduo uma forma de se expressar. Tendo em vista também as necessidades do mundo moderno, onde o corpo está limitado pelo espaço, e por padrões e regras.

O psiquiatra Gaiarsa, mostra o seu conhecimento pelo estudo de Laban, dizendo que a educação restringe a inteligência. Um exemplo dado pelo psiquiatra: restringe os movimentos, ao restringir os movimentos, a

educação Quem é muito “quadrado”, só entendo quem é “quadrado”, quem é muito tímido, que tem medo de se mexer, medo de pensar, só consegue mexer com as ideias na cabeça, do mesmo jeito e na mesma medida que consegue mexer em um objeto com as mãos. Quem nunca juntou nada, não sabe o significado de juntar, como quem nunca separou nada, não sabe o significado de separar, então a uma ligação profunda entre a versatilidade do movimento e a versatilidade da inteligência. (Gaiarsa, não datado, apud Laban, 1978, p.

34) O bailarino é capaz de desenhar formas pelo espaço, podendo ser considerada uma “poesia das ações corporais no espaço”. O desenho feito pelos movimentos é uma forma de linguagem não verbal, podendo passar sentimentos, historias e emoções.

O movimento é a forma de se expressar visualmente, sendo “escritas no ar pelos movimentos do corpo do artista” (Laban, 1978, p.29).

O movimento, portanto, revela evidentemente muitas coisas diferentes. É o resultado, ou da busca de um objeto dotado de valor, ou de uma condição mental. Suas formas e ritmos mostram a atitude da pessoa que se move determinada situação.

(...)

O

movimento

pode

ser

influenciado pelo meio ambiente do ser que se move. (Laban, Rudolf, 1978, p. 20)

Existem quatro fatores que Laban cita em seu estudo, o peso, o tempo, o espaço e a fluência. Dentre eles, há diferenças de fatores, podendo ser diferenciados 12

em suas ações, dependendo de como o indivíduo irar se expressar e se representar.

No fator Peso, o corpo segue a lei da

Alguns momentos podemos nos

gravidade. O elemento “ firme” do esforço

deparar com a execução de determina

consiste de uma resistência forte ao peso e de

função, sem estarmos pensando sobre,

uma sensação de movimento, pesada,

ou

sendo do inconsciente, mostrando a

sensação de peso. O elemento “toque suave” ou

forma natural de execução dos fatores,

“leve” do esforço consiste de uma resistência

aplicando

fraca ao peso e de uma sensação de movimento

Deixando o movimento com mais força,

leve, ou ausência de peso. (Laban – 1978, p.

se referindo ao fator de peso. Deixando o

120)

movimento “ligado”, continuo, com o fator No fator Tempo, o elemento de esforço

“súbito” consiste de uma velocidade rápida e de uma sensação de movimento, de um espaço curto de tempo, ou sensação de instantaneidade.

O elemento de esforço “sustentado”, é o

em

seus

movimentos.

fluidez. Deixando o movimento rápido, e lento, com seu fator de tempo. E passando suas movimentações por todo o espaço oferecido para sua execução, com o fator de espaço.

resultado de uma velocidade lenta e de uma

Como o movimento não é uma

sensação do movimento de longa duração.

fala muito entendida por leigos, muitas

Tendo também o fator tempo-ritmo, sendo uma

criações

série de movimentos, podendo ter a duração e a

possam ser passadas por vários anos.

combinação iguais ou diferente de unidade de

Muitas

tempo, ou também ter o ritmo diferente da

esquecidas por não haver esse registro

execução do tempo.

descritos em palavras, pela falta de

No fator Espaço, tem dois elementos de esforço “direto” e “flexível”. O “direto” consiste de uma linha reta, com a direção e a sensação do movimento como uma linha estendida no espaço, ou

sentimento

de

estreiteza

(Laban-1978).

Podendo ser também uma linha “flexível”, quando a sensação do movimento é de preencher espaço, ocupar todo o ambiente, passando por diferentes direções.

A Fluência do movimento tem como

são

das

conhecimento

registradas

criações

da

para

antigas

época.

movimentos que são descritos a contar sua história, quem os intende pode perceber o estado de espirito que foi expressado. Alguns bales modernos, por

exemplo, criações dos Bales Joss e Balanchine,

são registrados

em

um

modelo antigo de anotação, por símbolo escritos, sendo baseado na observação e analise de movimento, no espaço e no tempo

para as extremidades, como braços e pernas, tendo uma fluidez mais livre e articulada. O

dos movimentos das partes do corpo.

foram

Estes

origem o centro do corpo, fluindo gradativamente

controle da fluência está relacionado ao controle

que

13

Realidade da danรงa em Ribeirรฃo Preto

14

FESTIVAIS DE DANÇA Os espaços culturais de Ribeirão Preto são Teatro Pedro II, Teatro Municipal, Teatro Santarosa, Sesc e Teatro Minas. As apresentações de festivais de Dança, tais como Dança em Foco, Dança 123, Filadélfia Dance, que acontecem em Ribeirão Preto, são feitos no Teatro Pedro II, por uma grande demanda e participação de outras cidades vizinhas. Nos demais teatros ocorrem apresentações de festivais de encerramento de ano das escolas de dança, ou

Uma idealização coletiva de mostra de solos, duos e trios de dança. A Mostra Dança 1 2 3 tem como objetivo incentivar a formação de novos talentos. Sem fins lucrativos, onde coreógrafos pode usar o espaço para mostrar seus trabalhos.

apresentações de peças de teatro. O espaço do Sesc ocorre apresentações diversas, sendo a de dança feita por um projeto nominado Dança em Dobro, que são projetos selecionados pela sua organização, com bailarinos profissionais.

As escolas de Dança em Ribeirão Preto, tais como, Studium Carla Petroni, Studio Luciana Junqueira, Dania Amaral Espaço, Adriana Paula Ballet, Fabiola Poch Centro de Dança, Ana Maria Macedo, Atemis Studio de Dança, Cad Centro Avançado de Dança,

Festival organizado pela Associação Beneficente Filadélfia, entidade que atua na cultura, oferecendo capacitação profissional, através de cursos e oficinas, para publico de Ribeirão Preto e região.

Ateliê Movimento e Expressão, Rodrigo Araujo Urban Dancce Studio, Pé de valsa escola de dança de salão, estão localizadas mais na parte central da cidade, mais próximas dos Teatros e de fácil acesso para a população.

As Ongs de dança de Ribeirão Preto, são Finac, que esta localizada no Estúdio Kaiser, Dança Vida, não possui uma sede, suas atividades acontecem em lugares alugados dentro de escolas de dança, Centro Cultural Palace, suas atividades acontecem dentro do Palace Hotel, no centro de Ribeirão Preto.

Festival beneficente, com arrecadação de alimentos ou fraudas, doadas para ongs ou creches. Com apresentações de dança de diversos estilos e cidades.

15

DANÇA EM RIBEIRÃO PRETO Escolas de dança Atemis Studio de Dança CAD – Centro Avançado de Dança

Ong - Finac

Studio de Dança Luciana Junqueira

Studio de Dança Luciana Junqueira

Fabiola Poch Centro de Dança

Ateliê Movimento e Expressão Dania Amaral Espaço Rodrigo Araujo Urban Dancce Studio

16

Studium Carla Petroni

Studium Luciana Junqueira

Dania Amaral Espaรงo

17

DANÇA EM RIBEIRÃO PRETO CENTRO CULTURAL - TEATROS

Sesc

Teatro Municipal

Teatro Pedro II

47

Teatro Santarosa

19

Teatro Pedro II

Teatro Municipal

SESC

Teatro Santarosa

19

Leituras Projetuais

No projeto do Laban

Os

espaços

para

dança

estudados, são projetos já existentes, programa cultural voltado para a dança, mais também possuem outras

atividades, tais como musica e teatro. outros.

os

ambientes

Dance Centre, ele mostra a

principais ao centro, com

sua primeira fachada, com

maior tamanho, e as parte

uma leve curvatura, dando

de apoio em sua volta, feita

a ideia de uma acolhimento,

por uma rampa de acesso e

pelo arquiteto.

de uso, dando a ligação a

Sua grande caixa

todos os outros espaços,

fechada por toda volta com

tornando um

transparência

circulação

e

cores,

mostra as sombras de cada movimento

em

revela

interior.

com

tamanha

importância.

Na Praça das Artes

Seus

não é diferente no seu

de

fechamento, constituindo-se

movimento fluido, com uma

em vários blocos fechados

continuidade e ligação entre

de concreto, com pequenas

os

aberturas,

de

diferentes

tamanhos

e

lugares

o

aulas

espaço de

e

caminhos

são

principais

pontos

do

espaço.

Já no espaço da

São espaços que transmitem a

deixando

incomuns. Seu projeto é

Sede do grupo Corpo, são

separado

três

interligados,

distintas, mas sendo ligados

cada um com seu uso e

por uma única passagem,

privacidade,

pela praça, que da acesso a

blocos

com

seus

em

fechamentos opacos quase

todo

por

Pequenas

distribuição

a

separada por bloco, sendo

completo.

o

áreas

edifício.

Sua

interna

é

linguagem da dança em sua estrutura,

aberturas

deixando o edifício fazer parte de seu uso,

necessária ao ambiente, e a

cada

destacando

claridade e visão externa

atividade, tendo as áreas de

realizadas. São projetos que mostram os

que

apresentação

movimentos feitos pelo seu uso, sendo em

proporciona.

no

convívio e apoio sempre

seu desenho estrutural, em aberturas,

corpo e no movimento, as

interligadas, seu movimento

vedações ou pelo caminho percorrido em

partes

está sempre ligado à parte

seu

gerenciadoras

ainda

interior,

em

mais

as

atividades

escadas,

rampas,

dão

a

leveza

paisagem Como

principais estão

e ao

central,

um

deles

e

dando

uma

ensino,

a

fluidez

para

sua

corrimões, divisórias, entre Os projetos de

centro, e o mesmo ocorre

necessário

referência são similares apenas em seus

em

circulação e movimento.

programas, pois ambos falam de espaços

espaços internos,

sua

organização

de

de dança e arte. Cada projeto tem sua particularidade,

ambos

tendo

como

referencia deixar a arte a visão do publico.

21

LABAN DANCE CENTRE

23

ESPAÇO PARA DANÇA

1 – Laban Dance Centre 2 – Acesso de serviço 3 - Entrada

2424

Igreja St. Paul

Godfrey’s natural Park

Laban Dance Center

Criado pelo escritório de arquitetura suíço Herzog e de Meuron do Centro Laban foi o vencedor em 1997 de seu concurso. O projeto em si foi concluído em 2003 em um terreno de dois acres que fornece uma ampla gama de espaços funcionais, incluindo vários teatros, estúdios de dança, biblioteca e salas de conferência em um ambiente agradável e criativa.

O edifício Laban Dance Centre está situado no sudeste de Londres, à beira de Deptford Creek, cercado pela decomposição de blocos de apartamentos. Seu maior ponto de referencia é a Igreja St. Paul, desenhada por Thomas Archerc. Rudolf Laban, nasceu na Áustria, em 1879 e a partir de uma idade muito precoce, estava inclinado-se para a dança.Se tornou um dançarino, e também desempenhou um papel significativo na reforma da formação de bailarinos.

Labanotation era um sistema de análise de movimento e gravação .O Laban Centre foi originalmente chamado de Art of Movement Studio que foi baseada em Manchester, a escola mudou-se para Addlestone em Surrey, em 1958, e depois para New Cross, em Londres, em 1975, com o nome de Laban Dance Centre em 1997. Hoje Laban Dance Centre é a maior escola de dança contemporânea do mundo, e uma das maiores da Europa e os maiores profissionais de formação artisticaa de dança contemporânea.

Edifício é composto por três andares de quase 90 metros de comprimento e 60 metros de largura. O espaço divide a área publica e privada. Toda a estrutura é suportada principalmente pelas colunas circulares e paredes de concreto de apoio solido. Na imagem do Laban Dance Centre mostra os pontos vermelhos são as colunas circulares e em azul são as parede de concreto de apoio.

Publico Privado Administração

LABAN DANCE CENTRE

1 – Teatro com 100 Poltronas 2 – Sala de ensaio 3 – Palco 4 - Plateia principal com 300 poltronas 5 – Biblioteca com arquivo

SUDOESTE

NOROESTE

SUDESTE

FACHADAS

1 – Palco 2 – Plateia principal 300 poltronas 3 – Studio e Sala de ensaio 4 – Biblioteca 5 – Administração 6 – Hall Publico

NORDESTE

LABAN DANCE CENTRE 25 25

FACHADAS EM PANORAMICA e SUA VEDAÇÃO

O edifício é uma grande caixa, com sua fachada principal curva, pensando em acolher melhor a quem chega, “dando a sensação de um abraço”. Seus fechamentos são transparentes e translúcidos, com uma camada de vidro para vedação e um pouco a frente do vidro uma camada de policarbonato colorido, para deixar entrar e sair a luz das salas de aula ou ate mesmo corredores. As imagens da sombra dos bailarinos desempenhar um papel ativo na arquitetura, dando a identidade de Laban. Durante o dia, as atividades regulares de Laban, formação, ensaios, estudos e workshops, são semi -visível através das paredes do lado de fora. À noite, Laban funciona como uma lanterna ou farol colorido, irradiando luz para fora na área circundante e ao longo Deptford Creek.

Limão, turquesa e magenta, são cores que compõem painéis em policarbonato semi-translúcido, pontuada por grandes janelas claras, são montados na frente dos painéis de vidro, dando ao edifício um brilho mágico pálido. Sua parte interna também é dividida por diversas cores, dividindo cada sector do edifício, não perdendo a comunicação do externo com interno. As cores foram escolhidos em colaboração com o artista visual Michael Craig-Martin.

LABAN DANCE CENTRE 26 26

CORES DE CADA SECTOR Dentro das cores vibrantes ajudar com organização do programa e orientação espacial

Lima pintado no corredor central, parte da luz natural e teatro

Turquesa nos corredores da ala norte ,onde as salas de professores e muitos estúdios de dança estão localizados

Magenta na ala sul , e áreas públicas, em torno do teatro e telhado jardim

TEATRO CIRCULAÇÃO PRINCIPAL PRINCIPAIS CORREDORES CONEXÕES VERTICAIS

LABAN DANCE CENTRE 27

ANFITEATRO

PROGRAMA LABAN DANCE CENTRE

ESPAÇO DE ENSAIO - STUDIOS

TEATRO

ESCRITORIOS

AUDITORIO

OFICINAS

ESTACIONAMENTO

LABAN DANCE CENTRE 26

PROGRAMA LABAN DANCE CENTRE

ESPAÇO DE ESTUDOS – BIBLIOTECA

ESPAÇO DE APOIO - FISIOTERAPIA

SERVIÇOS

ÁREA DE ALMENTAÇÃO

TELHADO JARDIM

POSTOS DE LUZ

ESTRUTURA

LABAN DANCE CENTRE 29

PAISAGEM DA ENTRADA

MATERIALIDADE

A paisagem de dobramento, dos morros na entrada, do Laban Dance Center foi projetado pelo arquiteto paisagem Stephen Schraemmli de Zurique. Os dois lugares se conectam e se transformam em lugares onde podem se reunir, fazer atividades, laser e descanso. Três jardas plantadas são cortadas em diferentes profundidades, o que lhes permite fornecer

luz para o interior e permitem conexões visuais e espaciais em todo o edifício.

TELHADO JARDIM

Lindum Grassfelt, é um tipo de grama cultivada em uma base de feltro biodegradável vivo, foi utilizado para o efeito dramático sobre a paisagem esculpida angular em torno do Centro de Dança Laban.

30 30

Edifício feito de concreto, em suas paredes e pilares de apoio, as demais paredes são de vidro e colunas de apoios são de ferro. Suas vedações são translucidas e com uma camada de vidro e mais a frente uma camada de policarbonato colorido.

Laban cria uma área ambientalmente amigável para o Laban Dance Centre. O “teto Brown” (Eco – teto) é também uma característica importante do edifício. O telhado é feito de materiais locais, tijolo moído e concreto, permitindo que as plantas cresçam. Tendo impacto positivo sobre o meio ambiente e na natureza, beneficiando especialmente Redstar Preto, pequeno pássaro brilhante que não raros em Londres e no Reino Unido. No ponto de vista de Laban, como eles estão apontando para a saúde teve uma reação em cadeia com outros edifícios novos nas área.

LABAN DANCE CENTRE

31

EDIFICIO

LABAN DANCE CENTRE 32

LABAN DANCE CENTRE 33

LABAN DANCE CENTRE 34

LABAN DANCE CENTRE 35

ESPAÇO PARA DANÇA SEDE GRUPO CORPO

36

37

ESPAÇO PARA DANÇA

Arquitetos : Alexandre Brasil, Carlos Alberto Maciel, Éolo Maia, Jô Vasconcellos, Amilcar de Castro(escultor) O projeto da Sede do Grupo Corpo esta localizado em Nova Lima, Minas Gerias, Brasil. Sua área total construída é de 10.000m², o projeto foi feito a partir de um concurso realizado em 2001 - 2002 A malha viária foi proposta para o Centro de Arte Corpo, tendo uma diferenciação triangular definido pela rodovia que da acesso ao condomínio Morro do Chapéu, pela avenida Marte, a nordeste, e pela Rua Despina, dando acesso ao bairro a uma praça/rotatória.

Sua relação com os morros, e por sua grande dimensão vertical do conjunto, optou-se para destacar o volume como um elemento escultórico para complementar a paisagem, sendo visto de longe dando a visão de um objeto pousado na paisagem. O desenho do objeto em seus cortes, gera uma variedade volumétrica, delineando através da luz e sombra um conjunto de sólidos em aço oxidado, deixando um edifício diferenciado dos projetos convencionais.

PERSPECTIVAS DO PROJETO O paisagismo proposto busca a máxima neutralidade, diferenciando duas áreas principais: a primeira, mais árida e

aberta, junto à galeria, permite a realização de eventos e exposições

ao

ar

livre; a segunda, fartamente

arborizada, cria a possibilidade de ocupação do espaço da praça como uma extensão do Centro Cultural.

Outro aspecto que caracteriza a estratégia adotada para o paisagismo é a utilização de pavimentações impermeáveis apenas nas calçadas e acessos principais, privilegiando o tratamento de todo o espaço de praça com saibro, que se integra à matriz escultórica trabalhada no projeto.

SEDE GRUPO CORPO - BELO HORIZONTE 3836

PERSPECTIVAS DO PROJETO

CORTE

Ao estabelecer um contraste entre o grande volume e os vazios e fendas em partes do edifício, o conjunto mostra a relação entre interior e exterior, definindo gradações entre os domínios público e privado. Assim, os acessos principais de teatro – público, Centro Cultural e Galeria são indicados pelos cortes, que se ampliam em generosas varandas a serem ocupadas em dias mais quentes. No Grupo Corpo, a transição entre interior e exterior se faz através da fenda que marca o acesso principal, orientada na direção da Rua Despina, como foco e objetivo final do citado percurso de acesso ao conjunto. Em contrapartida, os acessos de serviço – docas, pátio de estacionamento – evitam as fendas e se dissimulam na volumetria, ora através de portas

opacas em aço, como no teatro e galeria, ora

através de breve interrupção no talude ajardinado, como é o caso do Grupo Corpo.

SEDE GRUPO CORPO - BELO HORIZONTE 39

CORTE E ELEVAÇÃO Descanso Ensaio

Casa de Maquinas

Varanda

Restaurante

Deposito

Palco Fosso Orquestra

Palco Estúdio A Figurino

Mezanino

Café - Salão

Galeria

Biblioteca Administração

Deposi to

Pátio de Estacionamento

PLANTA TERREO O primeiro, ao nível térreo, concentra todas as atividades de descanso e convívio do grupo em um grande salão que, em dias quentes, se abre completamente promovendo a integração entre o pátio interno descoberto e arborizado e o pátio externo de lazer, com jardins, piscina e a quadra de tênis. Área Convívio

Área Espetáculo

Área apoio técnico

PLANTA 1º O segundo grupo de atividades associa espaços de serviço e apoio, áreas administrativas e depósito/oficina de produções, com ambientação para o pátio interno, a permitir visadas diversas entre estes espaços.

Área Convívio

Área Espetáculo

Área apoio técnico

PLANTA 2º

O terceiro conjunto de atividades congrega os espaços de trabalho dos bailarinos, ambientados ora para as paisagens externas – camarins e estúdios – ora para o pátio interno – piscina aquecida, fisioterapia e área de descanso dos bailarinos. Estes três espaços apresentam um amplo pé-direito – 13 metros – que remete a um ginásio a centralizar as atividades de trabalho do grupo. Área Ensino

Área Espetáculo

Área apoio técnico

PLANTA 3º

O quarto segmento, mais alto e voltado para a paisagem da rodovia, é ocupado pelos apartamentos para visitantes, a desfrutar de ampla vista e total privacidade.

40 Área Ensino

Área Convívio

Área apoio técnico

PLANTA COBERTURA

MATERIALIDADE

Vedação interna e piso em painéis modulados de madeira

Ponte Rolante Trilho

Estrutura Galeria Escada- acesso passarela Circulação / varanda Varanda – café

Revestimento em chapa perfurada

Concentram-se em um núcleo junto à fachada oeste,

Vedação lateral em painéis de concreto celular pré-fabricado com revestimento

mais insolada, sanitários, escada de emergência, cômodo para instalações – lógica e elétrica – e elevadores, de modo a configurar uma barreira adicional de proteção e a evitar que espaços de permanência sejam expostos a essa orientação.

Pela mesma razão, a fachada leste é fechada, voltando todos os espaços localizados nessa orientação para o pátio interno.

Nas orientações sul e norte, os espaços se alternam, sendo que os localizados em níveis inferiores se voltam para o pátio interno a fim de assegurar-lhes maior privacidade, enquanto aqueles localizados em níveis mais elevados se voltam para o exterior, a desfrutarem das belas visadas que a paisagem lhes proporciona.

Sua estrutura é toda feita em aço, deixando desenhado onde será as fendas de abertura, deixando já preparado para o fechamento em madeira. A utilização de madeira bruta como segundo material propõe-se a resolver o revestimento do volume da rampa e todos os demais pisos das áreas públicas, eliminando acessórios de natureza ornamental e melhorando a ambiência dos espaços internos.

A caixa metálica passa a se assentar no solo, permitindo seu total fechamento. Um corte no volume define um paralelepípedo menor que, deslocado da massa principal, abriga espaços de apoio sanitários, guarda-volumes, depósito -

e define o início de uma

circulação lateral que permite a conexão Grupo Corpo – Centro Cultural. Quando desejável integração entre o espaço interno e a praça, essa circulação se abre através de grandes portas basculantes.

SEDE GRUPO CORPO - BELO HORIZONTE 41

PROGRAMA E DIVISÃO ESPACIAL

ABERTURAS

1 – Teatro A fim de otimizar a relação entre palco e as áreas de apoio, a área prevista para o depósito foi reproporcionada, com maior largura e melhor acesso ao palco, melhorando a área de serviços o palco. Essa diferenciação das coxias é associada a uma nova ambientação para camarins e áreas de apoio, com aberturas para o exterior através da vedação externa em chapa perfurada, a assegurar maior privacidade ao espaço interno.

No Foyer a madeira bruta é o material do piso, de modo a enfatizar a continuidade espacial entre este espaço e o grande hall do Centro Cultural.

2 – Centro Cultural O espaço interno do Centro Cultural foi completamente remodelado, buscando equacionar, propondo uma maior integração entre todos os espaços de permanência, configurando um espaço mais livre e flexível que permita maior fluidez de percursos entre foyer do teatro, café, restaurante, cinemas, lojas e galeria. Para isso, optou-se por uma reproposição completa do partido interno, que eliminou a excessiva linearização dos espaços do programa sem necessariamente alterar as proporções da forma, definindo uma seqüência de espaços que, devido à adoção da rampa habitável integra os dois pavimentos através do grande vazio sobre a rampa.

3 – Galeria A solução da Galeria/Oficina foi reproposta buscando-se preservar as proporções gerais do espaço, cuja longitudinalidade contribui para as atividades ali imaginadas.

4 – Grupo Corpo A redução no número de pavimentos e o agrupamento das atividades afins evita o uso excessivo de elevadores. Para isso, a Sede do Grupo apresenta uma organização dos espaços em uma espiral, que associa a continuidade desejada entre os espaços de uso relacionado à verticalidade exigida pela vista, a ser fruída nos estúdios localizados a 17 metros do solo; 5 – Quadra de tênis 6 – Rampa de serviços 7 – Café 8 – Fisioterapia 9 – Salas de aula

10 – Depósitos 11 – Piscina 12 – Administração 13 – Central de Segurança

As aberturas propostas, visa a não distinção ente frente e fundo, buscando a integração equilibrada entre projeto e paisagem.

Procura-se também buscar através das fendas escultóricas que seccionam os volumes, fragmentar a massa construída a fim de estabelecer conexões entre seus dois lados, de modo a ampliar as possibilidades de apropriação do espaço público pelos futuros habitantes.

SEDE GRUPO CORPO - BELO HORIZONTE 42

31

RAMPA DE ACESSO E SERVIÇOS Núcleo de apoio e circulação vertical para publico e carga Ginásio – descanso e fisioterapia

Camari ns

A eliminação das zonas mortas se dá através do reposicionamento

Estúdi os

das áreas de serviço e apoio – cozinhas, sanitários, vestiários, central de segurança – sob a rampa que promove a continuidade espacial do conjunto.

Esse recurso reforça a integração dos espaços principais por concentrar

Piscin a Aquec ida Mezanino – deposito figurino

espaços fechados em um único volume, liberando os demais espaços para as atividades de público. .

Procurou-se uma maior integração entre interior e exterior ao nível

térreo, de modo a favorecer que, quando o clima permitir, as atividades se Elevador principal

estendam naturalmente para a praça, que recebe no trecho adjacente ao Centro Cultural farta arborização. Essa integração passa a ser mediada por

Administração

fechamento em vidro com grandes aberturas pivotantes, a conciliar de modo eficiente a demanda pela integração e os rigores eventuais do clima.

Entrada Publica Geral

Conexão privada

RAMPA DE ACESSO E SERVIÇOS

PROGRAMA E DIVISÃO ESPACIAL

Administração

Áreas Técnicas

Restaurante Foyer Cinema Salão Cinema Sanitário

Apoio - Lavanderia

Ensaio/descanso Direto técnico

Lojas sob a rampa Bilheteria Geral

Oficina/deposito Cenário/Iluminação

Circulação Técnica (Varanda/Passarela)

Sanitário Galeria

Central de Segurança Vestiário funcionários Café Cozinha apoio restaurante

Plateia Camarim

Camarim produção

Hall Varanda Café Atendimento Café Salão Café

Doca Coxias alargadas Deposito

Recepção

Foyer Sanitários Técnica e apoio Plateia Camarim

SEDE GRUPO CORPO - BELO HORIZONTE 43

ESPAÇO PARA DANÇA PRAÇA DAS ARTES

44

ESPAÇO PARA DANÇA PRAÇA DAS ARTES

Praça das Artes esta localizada no centro de São Paulo, é composta por parcelas de quadras, que se conectam no meio do quarteirão urbano, tendo três frente, sendo uma na Rua Formosa/ Anhagabau, Avenida São João e Rua Conselheiro Crispiniano. Sua localização é histórica onde praticamente a cidade surgiu, esta próxima ao viaduto do Chá e Santa Ifigênia, além do Teatro Municipal, com a praça Ramos de Azevedo, próximo também a sede da prefeitura, o edifício dos Correios, Mosteiro de São Bento e o edifício do Banespa.

A Arquitetura do antigo Conservatório Dramático e Musical e o Cairo Cinema retratem marcas e lembranças de diferentes épocas. O local apresenta uma situação privilegiada em virtude da sua humanidade, com muita diversidade, mistura de classe social.

LOCALIZAÇÃO E SUA OCUPAÇÃO

45

PLANTA 1º

Área de Espetáculo Área Convívio Área Ensino Área de Apoio

PLANTA 2º

Área de Espetáculo Área Convívio

36

Área Ensino Área de Apoio Dança

PRAÇA DAS ARTES 46

PLANTA 3º

Área Convívio Área Ensino Área de Apoio Técnico

FACHADAS

Rua Formosa/ Anhangabaú

Av. São João

PRAÇA DAS ARTES 47

CORTE

PRAÇA DAS ARTES 46

PROGRAMA - BLOCOS

PRAÇA PRAÇA DAS DAS ARTES ARTES 49

ETAPAS DA OBRA

PRAÇA DAS ARTES 50

51

Ă rea Projeto

A área esta localizada em Ribeirão Preto, São Paulo. Na avenida Caramuru com Avenida Professor João Fiusa. Sua área ocupada é de 5.553,16m².

O local é em declive ao lado de um córrego, as curvas de nível são próximas umas as outras, não sendo uma declividade acentuada, com curvas de 535,7 a 527,7.

N

Área

Avenida Caramuru com Avenida Professor João Fiusa

100,00

112,83

99,36 117,70 Área 5553.16 m²

53

N Projeto na área

O fluxo de movimento na Avenida Caramuru é grande, pois ele tem ligação com a entrada da cidade, e com o centro da cidade, O mesmo acontece na Avenida Professor João Fiusa, pois ele liga bairro a cima com a Av. Caramuru, e ao Shopping Center.

A área loteada esta vazia, a penas área verde, sendo um lado ocupado pelo espaço de evento da Virazon, e do outro lado um córrego. A grande parte das residências são conjuntos habitacional, e construções antigas de residência, sendo alguns consultórios e comércios. Sua população local é dividida, sendo na parte de baixo da Avenida Caramuru mais simples, e para o outro lado classe mais alta.

54

N Fluxo de Carro Grande Médio

Estudo Projeto - inicial Desenho do estudo inicial do rastro que o projeto segue percorrendo pelo terreno

N

Desenho do projeto no terreno

Optou-se por um terreno de grande escala em um local de movimento interno e ao seu redor. Com 10 metros de declive de curva de nível, o objeto se encaixa no terreno, fazendo seu recorte e mudanças de níveis necessárias. Sua circulação é direcionada e “forçada”, pois é através das rampas que se tem acesso a todos os blocos, com rampas internas e externas, escadas, elevadores. Atravez das rampas pode circular por todo o edificil, prevalecendo na horizontal, seguindo um único ritmo, sendo o rastro do seu primeiro objeto, dando o movimento continuo por todo ele.

55

O edificil foi concebido em 4 blocos, prevalecendo o desenho do terreno, para fazer o rastro de seu objeto.

No BLOCO 1 é uma área publica, tendo AUDITÓRIO e BIBLIOTECA. O auditório é uma área para apresentações, palestras, exposições em artes em geral, tendo acesso para o publico da cidade e região. Com área de 150 m² e pé direito duplo, com capacidade para 270 pessoas sentadas, possui um palco, e um subsolo, onde guarda caixa de maquina, vestiário e camarins.

A biblioteca também é uma área publica para visitantes e alunos do centro cultural, com dois pavimentos e área de 160m², com áreas de leitura, estudos aos livros e computadores.

Na coberta do auditório e da biblioteca é um grande vão livre, onde possui um banheiro e pode ser uma área utilizada para exposições ou laser.

No BLOCO 2 é o bloco que liga a parte publica com a privada, tendo o acesso para os demais blocos privados.

Estão localizados as SALAS DE ADMINISTRAÇÃO, COORDENADORIA, SALA DE PROFESSOR, SALA DE REUNIÃO. Dividido em dois pavimentos e na cobertura foi separado uma área para ser terceirizada, como exemplo, restaurantes e cafés, já instalados pontos de agua e luz.

No BLOCO 3 já é área privada, onde só circula alunos, professores e visitantes com monitoramento. SALAS DE AULAS são divididas em dois pavimentos, sendo duas com pé direito duplo, uma no segundo pavimento. Uma rampa que traz ao acesso ao bloco e as salas, circula ao redor da maior sala, dando a visão para seu interior. Somente por essa rampa que se tem acesso ao outro bloco e as salas e vestiários.

No BLOCO 4, área privada, com acesso publico restrito, pois nesse bloco possui uma SALA DE APRESENTAÇÕES, com capacidade para 176 pessoas sentadas ou retirar as cadeira e deixar a parte de apresentações mais livre para maior numero de pessoas. As demais SALAS são para AULAS, OFICINAS, CURSOS, COMO DE DANÇA, TEATRO OU MUSICA.

56

O terreno é dividido em 6 níveis, tendo áreas de remoção de terra, onde será transferida para áreas de aterro. O corte feito no terreno esta interligado com a ideia que o edifício trás, com seu mesmo movimento e ligação.

Na ocupação do nível 0, nível da rua e de entrada para o estacionamento é onde estão as entradas para o auditório e biblioteca. Um único caminho foi pensado para ter a interligação entre todo o projeto, tendo seu inicio no bloco 1 e bloco 2, passando entre auditório e biblioteca, salas administrativas.

A simetria dos edifícios se repetem, trazendo com isso a ideia de rastro, e movimento. Não sendo totalmente iguais, mais sempre mantendo a continuidade do primeiro objeto.

Foi pensado 4 “cascas”, onde são as coberturas para o programa, que dentro deles tem suas divisões internas com os volumes soltos no vão livre. Tendo seus recuos e permitindo que o programa de uso seja distribuído por ele todo. Com o foco em sua circulação geral que te leva por todo o edifício e para os demais usos pode-se distribuir melhor o programa do projeto, deixando as áreas privadas em um bloco e áreas publicas em outros blocos.

Sua estrutura será de aço pré moldado, pois é mais simples para sustentação de grandes vãos livres, dando a leveza e o suporte necessário para toda a estrutura.

Com um grande vão livre, sustentado por três pilares de estrutura metálica e uma laje de concreto, formando uma grande cascas sobre o programa, obtendo lajes livres por todo ele formando os espaços de uso. Seu fechamento é em duas partes, deixando a transparência e opacidade, com vidros e concreto.

Maquete de estudos iniciais, feita de transparência com imagens de dança. Mostrando a leveza e integração de um bloco com o outro, dando o desenho do rastro seguido pelo desenho do terreno. Cada cor representa as diferentes alturas de coberturas.

58

PROJETO FINAL PROGRAMA O programa projetual será distribuído em áreas de convívio, áreas de ensino, áreas para espetáculo, áreas de apoio para a dança e áreas de apoio técnico. Cada espaço sendo interligado a uma circulação principal e seguindo uma fluidez continua.

A área de convívio será um ambienta para descanso e encontro de todos, localizado ambientais como: café / biblioteca / áreas livres / auditorio.

A área de ensino é onde acontece todas as aulas, sejam elas

Área Ensino

Sala de aula: dança / oficina / teatro / circo / musica 1 – 11,70 x 23,80 6 – 10,00 x 7,80 2 – 10,85 x 12,00 7 – 10,00 x 7,80 3 – 10,85 x 12,00 8 – 10,00 x 7,80 4 – 14,00 x 12,00 9 – 10,00 x 7,80 5 – 10,00 x 7,80 Auditório _____________15,00 x 10,00 -270 lugares

de dança, musica, teatro, oficinas, ateliês, auditório.

A área para espetáculo, serão a sala de apresentações, galerias ao ar livre, auditórios, onde terá todas as apresentações seja elas de dança, concertos de musica, peças de teatro, palestras, exposições, entre outras.

A área de apoio técnico são os depósitos, banheiros,

Área de Espetáculo

Sala para apresentações - 21,80 x 15,00

vestiários para funcionários, cozinhas, embarque e desembarque de mercadorias, área de serviços.

Salas de estudos, para aulas e reuniões serão divididas por cada pavimento, media de no mínimo 30 m². Vestiários com capacidade para 4 pessoas em uso. Restaurante e biblioteca terão áreas reservadas com capacidade para 100 pessoas, mas também com áreas abertas para mais pessoas em circulação.

O projeto foi pensado junto ao movimento da dança, tirando a

Área Convívio

Área terceirizada (Café) _________10,15 x 9,85 Biblioteca ___________16,00 x 10,00

forma fixa das construções e trazendo o movimento em sua maior característica.

Área de Apoio Técnico

Banheiros e Vestiário Funcionário Simples __________________2,00 x 2,00 Duplo ____________________2,25 x 5,00 Triplo com dois chuveiros ____4,60 x 5,50 Quadruplo ________________5,68 x 4,85 Deposito ______________ 10,00 x 3,00 Manutenção ____________ 4,70 x 4,55 Administração __________ 36,20m² (5 x 7,5)

59

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho mostra a relação entre Arquitetura e Dança, pois ambas as artes estão cada vez mais interligadas. O corpo gera o movimento e o espaço abriga esse movimento criando seu próprio movimento físico, modificando também o espaço arquitetônico. O movimento que o corpo produz é a arquitetura com vida.

O projeto mostra esse movimento através do rastro que os edifícios criam, e com a circulação por ele todo, tendo o movimento como seu principal direcionamento e construção.

REFERÊNCIAS BIERRENBACH, Ana Carolina de Souza – O Projeto de mundo da Arquitetura de Lina bo Bardi – p.55 a 68

FERNANDES, Ciane – Esculturas Liquidas: A pré-expressividade e a forma fluida na Dança Educativa (Pós) Moderna – 2001, p. 7 a 29

FERREIRA, Eliana Lucia e Ferreira, Maria Beatriz Rocha – A possibilidade do movimento corporal na Dança em cadeiras de rodas – 2004, p. 13 a 17

DONDI, Donis A. Elementos básicos da comunicação visual. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 51-84

FRANCIS, D. K. Ching. Principios-Ritmo. Arquitetura – forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 356

LABAN, R. v. Dominio do Movimento 5.ed., 1978.

FILH, J.S.C. Arquitetura irreversível -o corpo, o espaço e a flecha do tempo. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.089/202>

FONTE LABAN DANCE CENTRE https://vimeo.com/57915111 http://www.trinitylaban.ac.uk/study/dance https://www.herzogdemeuron.com/inde x/projects/complete-works/151175/160-laban-dance-centre.html http://labandancecentre.blogspot.com.br/ https://arch301nyit.wordpress.com/2013/09/10/laban-dance-centre/

SEDE GRUPO CORPO http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/ 02.023/791 http://www.vitruvius.com.br/revistas/re ad/projetos/02.016/2141?page=2 http://www.arquitetosassociados.arq.b r/?projeto=centro-de-arte-corpo2%C2%AA-etapa-do-concurso

PRAĂ&#x2021;A DAS ARTES http://masaokamita.blogspot.com.br/2013_10_01_archi ve.html http://www.metalocus.es/content/en/bl og/pra%C3%A7a-das-artes-brasilarquitetura http://netleland.net/p_artes/ficha%20tecnica/ftpa.html GOOGLE IMAGENS

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO: ESCALAS:

1

1:250

ESC 1:250 0.0

16.0

10.0

0.0 S

6.0

13.0 11.0

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

6.0

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

0.0

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO:

CORTE BLOCO 1

ESCALAS:

1:100

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO:

CORTE BLOCO 2

ESCALAS:

1:100

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO:

CORTE BLOCO 3

ESCALAS:

1:100

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO: ESCALAS:

CORTE BLOCO 4

1:100

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA

A

18.00 2.00

6.00

2.00

6.00

ASSUNTO:

2.00

ESCALAS: 15.52

1.80

PLANTA SUBSOLO BL1

1:100

7.68

S

SAIDA DE

1.50

1 2 3

2.86

3.00

4.30

ENTRADA

4.22

0.70

0.0

0.70

1.03

1.03

0.0

2.00

PALCO

0.6

B

4.24

0.96

4.22

11.70

15.00

2.00

1.50

3.00

3.00

1.42

1.03

18 17 16 15 14 13 12 11 10 9

1.15 3.50 1.24

2 3 4 5 6 7 8

4.24 3.26

S

SAIDA DE

D

CASA DE

VEST FEM.

1.50

1.50

5.50

3.00

3.00

1 2 3

3.00 5.00

1.90 5.52

1.80

4.90

2.20

7.68

2.60

16.00

8.00

B 8 7 6 5 4 3 2 1

DML

3.15

S

9.55

CAMARIM MASC.

2.00 5.00

1 2 3 4 5 6 7 8

4.00

CAMARIM FEM.

7.10

2.75

BIBLIOTECA

1.50 1.50

S

1.00

1.50

1.50

1.00

1.45

-3.0

4.15

0.0

BIBLIOTECA 10.00 2.00

0.0

1.50

10.00

3.60 4.60

5.00

2.60

VEST MASC. 0.95

0.85

A

16.00

18.00 2.00

6.00

2.00 0.60

A CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

6.00

1.50

S

10 9

-1.5

5.50

4.00

2.00

1 2 3 4 5 6 7 8

1.50 3.00

B

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

ENTRADA

1.03

A

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

B

3.50

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA

A

18.00 2.00

6.00

2.00

6.00

2.00

ASSUNTO:

PLANTA 1 PAVIMENTO BLOCO 1

ESCALAS:

1:100

25.00

S 1 2 3

0.0 0.0

B 15.00

15.00

0.6

0.0

S 1 2 3 171819 2021

16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

16.00

D

4.10

2.00

1.50

BIBLIOTECA

3.0

15 14 13 12 1110 9 8 7 6 5 4 3 2 1

1.50

6.15 1.35 1.40

2.00

1.40

2.00

1.40

1.67

S

10.00

10.00

6.75

6.35

6.35

5.83

16.00

18.00 6.00

2.00

6.00

2.00 0.60

A CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

2.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

B

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA A

18.00 2.00

6.00

2.00

6.00

ASSUNTO:

PLANTA 2 PAVIMENTO BLOCO 1

ESCALAS:

1:100

2.00

BH MASC.

9.71

10.00

B BH MASC.

4.05

0.68 2.49

1.36 5.00

LIG LAJE BL 02

6.0

1.06

0.84

S

2.70

5.00

6.45

171819 2021222324252627282930 D 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

2.10

4.20 9.80

2.10 6.00

5.00

1.00

6.0

9.80

9.80

15.80

18.00 6.00

2.00

6.00

2.00 0.60

A CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

2.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

B

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

18.00

C

2.00

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO:

2.00

6.00

2.00

ESCALAS:

1.85

2.00

1.00

2.00

0.65

1.00

BLOCO 2

1:100

2.00 0.90

1.0 4.00

ARQUIVO / ADM

2.36

6.15 2.00

6.05

4.99

ADMINISTRATIVO 1.00

1.83

3.03 4.00 7.35 2.00 2.51

3.00

2.00

S 4.00

1 2 3 4 5 6 7 8 0.90 4.78

2.17

4.32

COORDENADORIA 5.44

4.23

DML

8.70

0.90

2.00 5.05

5.00

8 7 6 5 4 3 2 1

S

4.53

3.90

BH MASC.

D

D

4.85

2.94

1.30

2.05

1.30

4.00

4.85

BH FEM.

4.00

5.68

ACESSO CONTROLADO / ALUNOS

4.00

7.35

10.50

2.85

14.85

4.00

1.0

3.00

S BL 03 0.60

2.00

6.00

2.00

C

18.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

2.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

2.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA

18.00

C

2.00

2.00

6.00

2.00

1.00

4.15

1.00

2.00

2.00

ASSUNTO:

PLANTA 1 PAVIMENTO BLOCO 2

ESCALAS:

1:100

4.20

SALA DOS PROFESSORES

6.15

10.20 3.80

1.00

0.90

0.80

21 20 19 18 17

5.50

0.90 2.00

D 151413121110 9

3.15 2.20

2 3 4 5 6 7 8 0.90

4.0 5.00

5.29

4.34

MEZANINO 5.79

16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

S

5.00

2.25

BH FEM.

17.38

0.90

D

D

0.90 5.00 2.25

BH MASC.

1.50

0.90

ADM 5.35 4.55

4.40

5.00

5.20

BL 03

S

0.60

2.00

2.00

6.00

2.00

C

18.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

2.51

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA

18.00

C

2.00

5.34

1.30

2.00

6.00

4.70

2.00

5.15 1.70 1.50

LIG LAJE BL 01 D 3.00

7.0

4.85

COZINHA

1.50

1.50 5.15

0.99 2.00

0.52

3.15 1.05

RESTAURANTE

2.00

BH FEM. 0.90

7.0

2.54

2.69

0.90

3.31

2.00

1.05

BH MASC. 2.00 2.00

16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

2.36

5.61

D

7.0

18.00

0.60

2.00

2.00

C

18.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

6.00

1:100

2.00

28.70

2.00

ESCALAS:

SAIDA 2.00 DE D EMERGENCIA 30 29 28 27 26 25 24 23 22 10.15 21 20 19 18 17

31.00

D

PLANTA 2 PAVIMENTO BLOCO 2

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

3.19

ASSUNTO:

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

E

MOVIMENTO DA FORMA ASSUNTO:

3.0 2.00

6.00

2.00

ESCALAS:

6.00

2.00

6.00

BLOCO 3

1:100

2.00

0.60

10.85

ALMOXARIFADO 4.55

4.70

1.81

4.55

4.70

1.81

4.85

4.85

BH FEM.

BH MASC. 1.30

3.67

3.0

0.90

4.55

4.18

1.30

0.90

0.90

3.90

2.00 12.00

SALA 3

5.25

1.80

0.54

10.85 3.00

17.60

9.77

F

9.64

F

12.00

3.0 SALA 2

SALA 4

1.80

0.58 11.15

3.00

3.66

3.0

6.35

1.80

11.25

D 3.00

3.00

S 9.00

2.00

11.70

6.00

3.00

2.00

6.00

6.00

2.00

E

26.00

2.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

BL 02

0.89

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

5.25

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

E

MOVIMENTO DA FORMA

3.00

BL 04

3.75

6.0

3.67

ASSUNTO:

PLANTA 1 PAVIMENTO BLOCO 3

ESCALAS:

1:100

DML

4.42

4.55

1.55

4.55

4.85

4.85

BH FEM.

1.30

0.90

5.75

1.30

0.90

0.90

BH MASC.

3.90

2.00 12.00

11.70

3.00

11.70

8.77

3.00

D 2.08 0.95

11.95

1.80

1.80 14.00

F

12.00

SALA 1

3.00

20.65

14.15

9.00

2.00

6.00

2.00

6.00

6.00

2.00

E

26.00

2.00

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

F

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

6.0

G

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

MOVIMENTO DA FORMA

18.00 2.00

6.00

2.00

6.00

2.00

ASSUNTO: ESCALAS:

PLANTA SUBSOLO BL 4

1:100

6.0 3.00

3.14

9.85

6.0 SALA 5

3.35

2.33

BH FEM.

10.00 4.64

7.55 0.90 7.85

0.90

7.55

BH MASC. 1.80 2.48 3.35

LIG. BL 03 3.81

6.0 1.23

5.61

6.0 10.00

2.67

2.69

CASA DE 3.42

DML. 3.42

SALA 6 2.00

11.15

2.00

7.45

H

H

H

H 3.4 3.0

PALCO

1.80

3.70

5.00

BH MASC. 1.50 8.15

5.76

20.95 1.10 15.00 2.00

10.98

2.00 1.10

1.50

BH FEM.

22.00

5.00

3.70

6.0

3.24

6.0

1.80 14.55 3.85 1.00 4.23

1.80 2.51

1.65

S

3.20

2.36

1 2 3 4 5 6 7 8

3.86

3.0

7.5

15.15

6.00

2.00

6.00

15.00

2.00

18.00

G

G

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

2.00

3.0

1.50 1.65

1.50

1 2 3 4 5 6 7 8

S

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

7.85

G

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

6.0

G

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MOVIMENTO DA FORMA

18.00 2.00

6.00

2.00

6.00

2.00

ASSUNTO:

PLANTA 1 PAVIMENTO BLOCO 4

ESCALAS:

1:100

3.00

3.14

9.85

9.0

9.0

2.00

SALA 7

3.35

2.33

BH FEM.

10.00 4.64

7.55 0.90 7.85

0.90

7.55

BH MASC. 1.80 2.48 3.35

8.35

9.0 10.00

SALA 8

7.85

H

H 1.80

7.85

20.95

5.76

9.0

8.35

6.0

9.0 10.00

SALA 9

1.80

1.83

2.51

1.65

D

6.00

2.00

1 2 3 4 5 6 7 8

14 13 12 11 10 9

6.00

2.00

18.00

G

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2.00

1.50

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3.81

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