Mude seu corpo

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CAPÍTULO 08

Como sempre fora de casa. E agora? Você tem duas opções. A primeira é preparar suas refeições antes, separar marmitas e levar para o trabalho, evitando comer em restaurantes e similares. Preparando a refeição em casa você tem a certeza de quais ingredientes está consumindo. A segunda opção é escolher pratos nos restaurantes que preencham os requisitos da boa alimentação: carne, ovo, verdura, legume, raízes, frutas e frutos secos. Isso já mitiga bastante os riscos, mas ainda assim você não sabe a forma como esses alimentos são conservados e preparados. Em regra, os restaurantes usam conservantes e capricham no sal para maximizar lucros. No Brasil, a maioria dos pratos vai oferecer cereais, tubérculos e leguminosas (arroz, batata inglesa e feijão são os mais famosos). Peça ao garçom para substituir todos esses alimentos por porções de verduras e legumes. Se não for possível, simplesmente coma só a carne e a salada, deixando de lado os demais alimentos. E lembre-se de buscar outro restaurante na próxima vez. Comer saudavelmente é mais caro? Em uma palavra, sim. A alimentação natural é um pouco mais cara. A agricultura é subsidiada pelo governo, de forma que produzir trigo, batata inglesa, arroz, soja, feijão etc. é mais barato. Essa situação e a capacidade de uma indústria baratear custos gera situações esdrúxulas, como um pacote de salgadinho ser mais barato do que uma porção de maçãs. Dois fatos podem atenuar esse problema. O primeiro é que, como falamos, ingerindo alimentos nutricionalmente densos como aqueles que nossos antepassados caçadores/coletores ingeriam, você vai precisar comer menos. Logo, gastará menos em quantidade.

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