€ 0,50
DEZEMBRO
2009 I NÚMERO XXV
O melhor aluno do secundário Página 2
O Clube Europeu vai fazer 10 anos! Página 3
O centenário da implantação República Página 3
Seminário de Jovens Repór-
teres para o Ambiente 2009 Página 4
A importância do espanhol no mundo actual Página 5
Teatro na Escola Página 5
Lugar da Ciência Página 6
―Pesar Saúde‖ NIPES Página 7
Grupo de Dança Página 8
Clube do Desporto Escolar Página 9
AURÉLIA DE SOUSA – SÉCULO XXI Página 10
Baile de Finalistas Página 11
À conversa com Paulo Lisboa… Páginas 12, 13 e 18
AMA Madrid Página 14
Põe-te a milhas das pastilhas Página 14
Já temos um Parque para bicicletas Página 15
Acreditar não só nas palavras Página 16
Lá e Cá
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Direitos humanos
Páginas 20, 21, 22 e 23
Logotipo
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Francisco Pimenta
o melhor aluno do secundário
Entrevistado por Pedro Gomes e Patrícia Costa do 10ºG - Foto de Maria José Rodrigues (prof.ª)
Francisco Carvalho Pimenta nasceu no Porto
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ós gostávamos de saber qual o curso que estás a tirar e se em 1991. Ingressou na corresponde às expectativas. O curnossa escola no ano lectiso é o de Engenharia Civil, da Univervo 2003/2004 para iniciar sidade do Porto e, para já corresponde às expectativas. o sétimo ano de escolariSó por uma questão de curiosidade, dade e veio a concluir o não era preciso uma média tão alta para entrar em engenharia civil, ensino secundário no Curpois não? Qual foi a média de Eng. so Ciências e Tecnologias Civil? Não. Este ano na 1ª fase foi de em 2008/2009, com a 14,7 valores. A nota que tinhas era muito acima média de 19,1 valores. daquilo que era exigido para entrar Os professores falam com em Engenharia, mas o curso era uma paixão ? emoção de um aluno que Não, eu até nem sabia muito bem o deixou muitas saudades. que escolher. Estava indeciso entre o Evocam a “modéstia dos curso de Física e o de Engenharia Civil, mas acabei por optar por engegrandes” e exaltam a sua nharia, acho que é o que tem mais a enorme generosidade. ver com aquilo que eu gostava. Estás a sentir a diferença entre os Quisemos falar com o graus de ensino? A única diferença Francisco ... que noto é que somos muito mais autónomos, os professores apenas dão a matéria. Que métodos de estudo utilizaste para obter tão bons resultados aqui na escola? Eu nunca fui muito apologista daquelas pessoas que estudam horas e horas a fio. Por isso acho melhor cada um O Francisco a receber o diploma de melhor aluno do ensino secundário pela mão da estudar o que Drª Delfina Rodrigues, Directora da Escola precisa. Quando DIA DO DIPLOMA— Setembro 2009 se está uma hora/hora e meia a estudar o cérebro já
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‗desligou‘, já não se está a aproveitar nada. Faz sempre bem apanhar um bocado de ar, estar com os amigos, um horário equilibrado foi o que sempre achei melhor. Nomeadamente… Eu sempre tive mais jeito para as disciplinas que envolvessem mais raciocínio, não muito a memória, como conceitos, filosofias... Biologia e Geologia sempre ‗fugi‘ delas precisamente por causa disso. Também nunca foram o meu forte. Com coisas mais resolutivas, como Matemática ou Física, estava mais à vontade. E até fazia uns exercícios de vez em quando. Tinhas algum tipo de ajudas, explicadora, pais…? Não. Sempre fiz um estudo individual. Achas que as actividades extracurriculares beneficiam ou prejudicam, de alguma maneira, o estudo diário? Sem dúvida que beneficiam, eu acho que tem de haver tempo para tudo, uma pessoa não pode apenas focar-se só no estudo. Sair com os amigos, ir ao cinema faz sempre bem! Na tua opinião, qual o sítio mais adequado para realizar um bom estudo? Para mim , um sítio calmo com boa luz é suficiente. Tiveste de abdicar de algo que gostasses de fazer por causa dos estudos? Não e foi uma coisa que eu sempre quis evitar! Queres deixar alguma mensagem aos alunos da ESAS, aos ‗Aurelianos‘? Estudar é bom, é importante, mas há outras coisas na vida… O equilíbrio é fundamental! Se uma pessoa só estudar vai perder muita coisa da juventude que, mais tarde, não vai poder fazer! Temos tempo para estudar, para sair com os amigos, para jogar futebol, para ir ao cinema… Temos 24 horas por dia e isso é muita hora…
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31 de Janeiro de 1891 a República chegou primeiro ao Porto
O Clube Europeu vai fazer 10 anos! Por Maria Rosa Costa Professora responsável pelo Clube Europeu
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Gravura de Louis Tynayre que representa a Guarda Municipal a atacar os revoltosos entrincheirados no edifício da Câmara Municipal, durante a Revolta republicana do Porto (publicada na revista universal Ilustração, impressa em Paris, 1891, vol.8)
A revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi a primeira tentativa de implantação do regime republicano em Portugal - A proclamação do novo regime foi feita a partir da varanda da Câmara Municipal do Porto. O Grupo Disciplinar de História vai, ao longo do ano de 2010, assinalar a comemoração do centenário da implantação da República.
Mais notícias brevemente. CLUBE DE FOTOGRAFIA
http://picasaweb.google.com/acarvalhalvs/ CLUBEDeFOTOGRAFIAESASFotografias DaEscolaNova#
Clube Europeu é um espaço transversal e interdisciplinar, com o objectivo de desenvolver projectos de promoção da cidadania e dimensão europeia, a utilização das tecnologias de informação, a comunicação internacional, e assegurar a participação da escola em redes nacionais e internacionais. Fizemos parcerias Comenius visitando e recebendo 10 escolas europeias; recebemos, na Aurélia, as Escolas Associadas da Unesco da Holanda; participámos com a rede de promoção ambiental Jovens Repórteres para o Ambiente a nível nacional e a nível internacional e colaborámos com a rede Mondialogo e a Associação Francesa APMCJ (Associação para uma Melhor Cidadania dos Jovens). De facto, em rede, já desenvolvemos projectos comuns com escolas de quase todos os países da União Europeia e para além da União. No 10º aniversário, que se celebrará no próximo ano lectivo, faz-se contas à vida. Estamos, pois, num momento de reflexão. Contudo, a reflexão no Clube Europeu tem de estar sempre ligada à acção. No presente ano lectivo e pela primeira vez desde 1999, não temos um projecto Comenius em desenvolvimento. Estamos a preparar um para breve. Entretanto, continuamos com a nossa actividade em rede Jovens Repórteres para o Ambiente e ligação à acção de outros grupos ambientalistas nacionais e internacionais como a Associação Campo Aberto e Eco-clubes. Colaborámos com o Projecto Mosaica, Primavera da Europa e a Europa Mora Aqui no âmbito da União Europeia. E desenvolvemos projectos no âmbito das Escolas Associadas da UNESCO.
No blog www.clubeuropeuesas.blogspot.com, pode-se espreitar algumas das actividades que vão sendo desenvolvidas. Para fazer parte do Clube Europeu é necessário inscrição, apresentada no início do blog: poderás ainda colaborar com os projectos agendados.
http://cfesas.no.sapo.pt/index.html http://cfesas.no.sapo.pt/cf_intro.html
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Seminário de Jovens Repórteres para o Ambiente 2009 Por José Chen Xu do 10.ºB Foto de Maria José Rodrigues (prof.ª)
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o fim-de-semana de 14 e 15 de Novembro, o grupo dos Jovens Repórteres (JRA) da nossa escola participou em Ovar no Seminário Nacional que visa não só alertar as pessoas para os problemas
ambientais, mas também agir estrategicamente e procurar resolvê-los. Representaram a nossa escola, as professoras Rosa Costa e Maria José Rodrigues, dois alunos do 10.ºB, Núria Fonseca e José Chen e duas do 10.ºI, Ana Clara Mota e Mafalda Malafaya. O Seminário abriu com a apresentação da coordenadora nacional do projecto, Margarida Gomes. Foi confirmado o programa para os dois dias que incluía uma análise de questões ambientais e foram dados a conhecer organismos activos nessa área, tais como: Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda. (Sogilub ou Ecolub), associação Amigos do rio Cáster, jornalistas do programa Biosfera e Câmara Municipal de Ovar. Nessa tarde, fomos todos separados em quatro grupos diferentes: iríamos visitar e investigar, guiados pelos monitores,o Rio
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Cáster, as ribeiras e fontes de Ovar, o Furadouro, a Praia da Maceda para observar a erosão costeira, a Moita e asua biodiversidade. Cada grupo produziu um artigo sobre a região que percorreu, o que contribuiu muito para conhecer novas pessoas e trabalhar com mais entusiasmo, mais animadamente. No dia seguinte, apresentaram-se as reportagens realizadas e as respectivas fotorreportagens. O trabalho mais divertido foi, talvez, o do grupo da professora Maria José Rodrigues, uma fotorreportagem transformada em história de amor. O Seminário organizou três concursos: o melhor cartaz, a melhor fotografia dos alunos e a melhor fotografia dos professores. A nossa escola concorreu com o cartaz ilustrado que, infelizmente, não foi o premiado. Em contrapartida, a professora Maria José Rodrigues ficou em 2.º lugar no Concurso de Fotografia. Foi uma experiência única ter participado neste projecto que vai continuar. Até Dezembro, vamos ―Esmiuçar Copenhaga‖ (Quioto 2). Mais tarde continuaremos com artigos e fotorreportagens e as actividades já propostas pelos JRA da Aurélia. Para o ano há mais Seminário.
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Teatro na Escola Por José Fernando Ribeiro Professor responsável pelo Clube de Teatro
A importância do espanhol no mundo actual Por Pedro Magalhães Professor de Espanhol na ESAS
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espanhol é, cada vez mais, uma língua emergente e um factor de diferenciação positiva e relevante na formação académica e profissional. Assim, o ensino da língua tem vindo a ganhar algum relevo, uma vez que o interesse na sua aprendizagem é cada vez maior por parte dos alunos. A língua espanhola corresponde à segunda língua nativa mais utilizada no mundo depois do mandarim (chinês). No que se refere ao número de falantes e países em que é língua oficial, o espanhol é uma das três línguas mais faladas no mundo. Destaca-se também como língua de comunicação internacional, o que lhe confere um lugar determinante neste campo, dado que é a segunda língua mais usada depois do inglês. O estudo da língua espanhola permitirá ao novo falante adquirir um conjunto de competências comunicativas que representam na actualidade grandes oportunidades profissionais, onde o conhecimento de diversas línguas modernas significa poder integrar e acompanhar os grandes temas do mundo actual e global.
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o presente ano lectivo, a escola tem Clube de Teatro. A iniciativa, aberta a todos os interessados, nasce naturalmente do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde o ano lectivo de 2004/05, dando seguimento a uma tradição que a escola já tinha, na altura em que a edilidade portuense possibilitava a monitorização teatral nas escolas. Em 2004/05, por ocasião de Um ano com Sophia: festa de homenagem, no fim do ano lectivo, subiu à cena Bojador, da autoria da homenageada e com encenação minha e representação de alunos do sétimo ano. 2005/06 marcou o arranque de uma experiênciapiloto na escola: a disciplina de Expressão Dramática numa turma de sétimo ano. A finalizar o ano lectivo, uma noite de teatro, com a peça Pedro e Inês, lembrando os 650 anos sobre a morte de Inês de Castro, representada por alunos dos décimo segundo e sétimo anos. Outras noites vieram corporizar todo o entusiasmo que vinha crescendo: ▪ 2006/07: Uma Televisão para Todos e Um Serão com Torga (por ocasião do centenário do nascimento do escritor, respondendo, tal como no ano anterior, a um desafio da Dra. Luísa Saraiva, responsável pela Biblioteca/ CRE da escola); ▪ 2007/08: Encontros/Desencontros, a concluir três anos da disciplina de Expressão Dramática, uma produção dos alunos do 9.º E e do professor. No presente ano lectivo, ideias não faltam. A seu tempo, o teatro falará… naturalmente.
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Lugar da Ciência
LdC
Por Carlos Morais Prof. Coordenador do Lugar da Ciência
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Lugar da Ciência é uma estrutura recentemente criada na escola por professores do Departamento de Matemáticas e Ciências Experimentais (Matemática, Biologia e Geologia, Física e Química, Informática e Tecnologias) cujo principal objectivo é a mobilização/sensibilização da comunidade escolar para a cultura científica e tecnológica. Neste âmbito, serão desenvolvidas actividades que contarão com a presença de estudantes do Ensino Básico e Secundário que venham a manifestar interesse em participar junto dos professores de Matemática, Biologia e Geologia, Física e Química, Informática e Tecnologias. Para este ano lectivo, estão previstas as seguintes actividades: Põe-te a andar robô Projecto de utilização da tecnologia, em colaboração com o Laboratório de Sistemas Autónomos do Instituto Superior de Engenharia do Porto. Será aberto um processo de selecção dos participantes através dos professores de Matemática e Informática.
aula. Participarão todos os estudantes das turmas dos professores de Matemática envolvidos. Eco-aurélia Projecto de acção ambiental, em colaboração com o Departamento de Valorização Orgânica da Lipor. Participarão todos os estudantes das turmas dos professores de Biologia e Geologia envolvidos. ENEAS Projecto de monitorização ambiental, em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Participarão todos os estudantes das turmas dos professores de Biologia e Geologia envolvidos. OUTRAS ACTIVIDADES DE DIVULGAÇÃO Ciência filme a filme Projecto de divulgação da ciência através de documentários temáticos (em colaboração com a Biblioteca). Serão projectados filmes sobre ciência e tecnologia nas datas e em local a indicar oportunamente. Ler Ciência Projecto de promoção da leitura do livro científico, do livro de divulgação científica e do livro de ficção científica (em colaboração com a Biblioteca e professores de Português). Participarão todos os estudantes das turmas dos professores envolvidos. Semana da Ciência e Tecnologia 23 a 27 de Novembro de 2009.
Aquaurélia Projecto de utilização da tecnologia aplicada à Biologia em colaboração com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR). Participarão todos os estudantes das turmas dos professores de Biologia e Geologia envolvidos. Matemática: estudar, experimentar, descobrir Projecto de utilização das tecnologias na sala de
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Semana de palestras e actividades de promoção e divulgação da ciência e tecnologia, da cultura científica e tecnológica. DEZEMBRO
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Participação na actividade “Pesar Saúde” Por alunos do 10ºA - Foto de Lucinda Mota (profª)
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o dia 12 de Outubro de 2009, pelas dez horas e trinta minutos, a turma do 10ºA deslocou-se ao recreio para participar em várias actividades, com o título ―Pesar Saúde‖, promovidas pelo NIPES* da escola. O projecto estava dividido em três actividades lúdicas que abordavam a temática de como ter uma vida sau-
dável. Para melhor funcionamento, a turma teve que ser dividida em três grupos, juntando-se a uma turma do ensino básico. Um dos grupos ficou no campo de matraquilhos humanos, uma maneira didáctica e divertida de mostrar a importância do exercício físico no quotidiano da população jovem. Outra actividade consistia num questionário sobre a Roda dos Alimentos, na qual os alunos iam completan-
do as divisões da roda. A última actividade envolvia uma pequena conclusão sobre todo o projecto, estando alguns instrumentos disponíveis para realizar um Quizz sobre uma alimentação saudável. Aqui fica a recordação de uma actividade fantástica e muito divertida.
*NIPES—Núcleo Implementação Promoção Educação Saúde
O RAPAZ DO PIJAMA ÀS RISCAS de John Boyne Por Vanessa d’Orey do 10ºF Este livro fala de um rapaz, Bruno, filho de um militar nazi. A sua promoção no emprego, faz com que esta família tenha de abandonar a cidade de Berlim para outra região onde ele não tem nada para fazer, nem ninguém para brincar. Bruno, irrequieto, ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e vai à quinta que viu ali perto. Nesse local conhece Shumuel, um rapaz da sua idade que vive uma realidade completamente diferente do outro lado da vedação. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência. Os repetidos e secretos encontros com Shumuel trazem uma amizade com consequências inesperadas e destruidoras. Este livro trata de grandes crueldades das quais resultaram a morte de homens, mulheres, idosos e crianças inocentes. Mas no holocausto, havia os fortes (nazis) e os fracos (judeus). Os nazis eram considerados o topo do mundo. Este livro não podia representar melhor esta realidade terrível.
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A propósito da minha participação no Grupo de Dança … Por Maria Araújo do 9ºC
Ana Sofia, Ana Rita, Mariana Barros, Maria Araújo, Mariana Costa, Cláudia Dolores, Sara Ferreira, Beatriz Araújo, Bítia, Sara Deus, Maria José e Mariana Sá. (da esquerda para a direita e de cima
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para baixo)
ainda mais fascinante. E foi isso que fizemos no Clube de Dança, no ano lectivo oi numa sexta-feira nublosa de Outono…
2008/09, no âmbito do Ano Internacional da Astronomia.
Ao princípio, não ficamos completamente con-
Tentámos criar um ambiente no qual nós e o público pudés-
vencidas, no entanto, precisávamos de algo para preencher
semos desfrutar daquele cariz especial que tanto nos fascina
os minutos dessa tarde vazia. Mas a nossa entrada no Clube
nas noites estreladas de Verão.
de Dança acabou por ser muito mais do que uma simples ocupação do tempo. Acabou por ser uma oportunidade para evoluir e para fazer amizades.
Tivemos também oportunidade de expor, no papel, os nossos sentimentos em relação a este tema. A nossa participação no Clube de Dança ficará, sem dúvi-
Penso que não há nada mais libertador do que utilizar o
da alguma, nas nossas memórias mais marcantes, assim
movimento do nosso corpo para soltar todas as emoções acu-
como permanecerá para sempre, dentro de nós, aquele
muladas. Usá-lo para interpretar histórias e momentos é
libertador bichinho da dança!
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Outras Actividades do Clube do Desporto Escolar
Por Catarina Cachapuz Professora responsável do Desporto Escolar Foto de Maria José Rodrigues (prof.ª)
GRUPO DE XADREZ GRUPO DE TIRO COM ARCO E COM ARMA DE PRECISÃO Professora responsável: Fátima Sarmento
GRUPO DE DANÇA CONTEMPORÂNEA
Professor responsável: Jorge Guimarães Horário de Funcionamento 4ª feira das 13:40 às 15:10 4ª feira das 17h às 18:40h* Biblioteca/ CRE
Horário de Funcionamento 3ª feira das 11:45 às 13:00 4ª feira das 13:45 às 15:45 Polidesportivo
Professora responsável: Catarina Cachapuz
(*Em caso de reunião do professor, o horário é à 3ª feira das 11h às 13:00h)
Horário de funcionamento 2ª feira das 17:15h às 19:30h Sala de Dança
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AURÉLIA DE SOUSA – SÉCULO XXI
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“Aqueles que passam por nós não vão sós, deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” SaintExupéry
ouve escolas no Porto que pela qualidade do seu magistério se tornaram emblemáticas: a Industrial Infante D. Henrique, a Soares dos Reis, a Aurélia de Sousa. Eram outros tempos, diria antes: viviase outra Era. A Família e a Escola viviam estreitamente unidas num objectivo natural, uno e universal: preparar bem os mais novos para os apetrechar para o seu próprio futuro, para serem autónomos, para serem capazes de ―vencer na vida‖ – como mulheres e homens com dignidade, com civismo, com patriotismo, com respeito pelas leis vigentes. Sem este tecido humano de elevada qualidade a Nação não presta. Em oposição ao divisionismo atávico, saloio e altamente pernicioso para todos, cultivado por certas facções doentias de professores, um pouco por todo o País, regista-se, pelo menos na nossa Escola, um fenómeno sadio de saudosismo por parte de alunos que partiram e que, embora seguindo destinos díspares se mantêm unidos à memória de sua quase escola-berço. A prová-lo está a criação da associação de antigos estudantes MAIS AURÉLIA cujo núcleo fundador é hoje composto já por universitários, alguns deles quase em final de curso. Percorremos há dias alguns espaços da ―Aurélia reconstruída‖ e consideramos que toda a escola beneficiou objectivamente com a intervenção que nela se faz. Há, obviamente uma muito melhor funcionalidade. Corre-
dores mais luminosos, salas de aula muito mais confortáveis e muito melhor apetrechadas tecnologicamente. Parece que o frio que suportámos no inverno, anos a fio, é uma recordação diluída no Tempo e a falta tantas vezes sentida de um projector deixou de ser obstáculo. Obviamente que ainda é necessário fazer um esforço para criar uma simbiose mental entre a Escola que foi a nossa segunda casa, com as suas madeiras, os seus armários antigos repletos de toda uma vida de décadas de trabalho e de estudo, aquele bar quase ―à Harry Potter‖, tão aconchegado e onde ―estávamos todos ao monte‖ mas onde era palpável uma forte carga de calor humano, a Secretaria onde não havia formalismos burocráticos, enfim, todos aqueles cantos e recantos que já conhecíamos de cor e salteado e eram tão nossos, já não existem. A primeira impressão arquitectónica quando entramos dentro da ―nova Aurélia‖ é a de entrarmos num hotel da cadeia Íbis, ou numa destas clínicas modernas. Cores informais, portas metálicas com um grande vidro meio, tectos inundados de ―pladur‖, janelas que abrem duma forma pouco prática, diga-se, e uma certa atmosfera demasiado fria que falta preencher com plantas, gravuras, qualquer coisa de espiritual. Há ar condicionado quanto baste, com as suas vantagens e os seus custos (mudanças atempadas de filtros e gastos de energia eléctrica) e há muita luz. A Directora mergulhou no fundo duma vasta sala, mais longe, muito mais isolada. Não será bem esse o ―espírito‖ duma escola humanista. Mas sejamos práticos e não piegas. Por vezes (tantas vezes!) os mais velhos receiam a modernidade. Mas ela é a lei fundamental da evolução e da civilização humana e temos que olhar para a ―mudança‖ como um factor de progresso, como um esforço são de melhoria e temos que ser arrojados ―entrando na onda‖, isto é: saltando para dentro do Progresso e sermos nós também uma parte integrante e ainda funcional dele. Portanto: VIVA A ANTIGA AURÉLIA E LONGA VIDA PARA A NOVA. Por Quinto Barcelos Ex-professor da ESAS Orientador Pedagógico Foto de António Carvalhal (prof.)
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Baile de Finalistas
Ditados Populares da Era Digital :)
Por Catarina Ferraz
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Amigos, amigos, passwords à parte.
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Melhor prevenir do que formatar.
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O barato sai caro. E lento.
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Quando a esmola é muita, o santo desconfia que tem um vírus anexado.
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Quem semeia e-mails, colhe spams.
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Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia...
ﺖ
G
apagado
lamour, requinte e muita animação, marcaram a noite de 5 de Junho 2009. Uma festa que encerrou um ciclo para muitos de nós, que ingressaram agora no ensino universitário. O evento teve lugar no restaurante Triplex, na Avenida da Boavista, e o tema abraçado foi os anos 90. A AMA em conjunto com a associação de estudantes teve o prazer de nos proporcionar momentos inesquecíveis! As meninas calçaram assim o sapatinho da Cinderela e os cavalheiros pareciam uns verdadeiros príncipes, enfim, como um verdadeiro conto de fadas!
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Não adianta chorar sobre ficheiro
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O problema do computador é o USB (Utilizador Super Burro)
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Uma impressora diz para outra: essa folha é tua ou é impressão minha?
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À conversa com Paulo Lisboa ….
A satisfação pelo novo espaço é um sentimento compartilhado por toda a comunidade escolar. Mas há sempre questões e por isso pedimos a entrevista… Paulo Lisboa, responsável pela fiscalização das obras na ESAS sentou-se connosco e respondeu, com agrado, a tudo que lhe perguntámos. Por Joana Sequeira do 12º H Fotos por António Carvalhal (prof.)
Qual a sua função no processo de intervenção da nossa Escola? Faço parte de uma equipa de gestão e fiscalização das intervenções do Parque Escolar no âmbito da reabilitação e mobilização do parque em si. Quais os principais problemas/ obstáculos que teve de enfrentar? Podemos dividi-los em duas situações distintas: ligação obra/escola e a obra em si, dos trabalhos da empreitada. No que se refere à primeira, o início foi um poucodifícil, pois tivemos de perceber a
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escola, a comunidade escolar, para proteger os alunos de forma a não prejudicar o ano lectivo 2008/2009. Quanto à obra, tínhamos pouco espaço para operar, pois estamos inseridos num quarteirão e o ruído poderia afectar as aulas, o corpo docente, os alunos e os moradores. Além disso, deparámo-nos com um nível freático muito elevado. Tivemos problemas que a engenharia nos resolveu, mas que dificultaram o desenvolvimento dos trabalhos, surgindo alguns atrasos.
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Professores e alunos reclamam que as salas ficam abafadas e não há possibilidade de abrir as janelas para as arejar. Está prevista alguma solução para atenuar esta situação? É preciso concluir determinados ensaios para a optimização das situações e para a qual pedimos alguma paciência. O objectivo foi aumentar o isolamento das salas termicamente e acusticamente. As salas tem UTAs, (unidades de tratamento dear). As janelas abrem a 30 graus de forma a não haver propagação do ruído. O professor não necessita de fazer um esforço tão grande ao nível vocal e, para o aluno, é mais fácil poder concentrar-se. A iluminação está preparada de forma a que os alunos não forcem a visão ao nível do quadro e em termos do plano de trabalho, ou seja, da mesa de trabalho… Para isto contribui a disposição das iluminarias de forma a que não haja transmissão de brilho nos quadros cerâmicos e reflexão, e para que não haja algo prejudicial para a visão dos alunos em termos de quadro e plano de trabalho. Irão ser colocados bengaleiros nas salas? Não, cada aluno terá o seu cacifo/vestiário, que irão ser colocados em espaços informais. E as cores? As cores que estão na escola são neutras, foram pensadas pela arquitectura de forma a realçarem o conteúdo e a facilitarem a concentração aos alunos. Tudo se conjuga e harmoniza, há ligação entre o cinza e o branco. Balneários, porquê o atraso? Há identidades executantes exteriores à obra, como a EDP, entre outras empresas, e geram-se situações que fogem ao nosso controlo. Outras vezes a responsável é a burocracia,:os procedimentos são morosos e os atrasos surgem.
Muitos se questionam: e palco, não vai existir? A escola ganhou novos espaços que substituem com vantagem o antigo palco, nomeadamente um auditório e duas salas de ginástica. O Auditório está dividido em 3 circuitos totalmente apetrechado, preparado com um sistema audiovisual e sonoro como a escola nunca teve. Há novas áreas para dança e ballet.. Bancos de jardim sobre os canteiros, porquê? Foram pormenores pensados por um arquitecto paisagista. Pretende-se que haja uma interligação entre o espaço verde e a própria disposição do banco rústico. A disposição dos elementos físicos que compõem a escola tornam a Aurélia de Sousa a elite das elites. Com os melhoramentos introduzidos na escola, não irá disparar a factura energética? Sim, obviamente que irá, devido à iluminação exterior. Não havia luz no exterior. Contudo, usam-se lâmpadas económicas e dispomos de quinze painéis solares. Faz— - se a gestão de energia dos painéis e das caldeiras pela interacção entre eles. Estamos perante um edifício inteligente em termos técnicos e acústicos. Temos células crepusculares que activam quando não há luz natural. Quando dá o toque de entrada a iluminação reduz par 50% e é activada quando toca para fora havendo obviamente redução no consumo A escola está preparada para colocação dos painéis fotovoltaicos para poder vir a vender energia à rede pública. Temos isolamento térmico. Os vidros são todos laminados e temperados, não são duplos e conjugados com a caixilharia, não ocorrerá o fenómeno de efeito de estufa no verão e para que, no inverno, o frio não entre. A escola detém um ―relógio mãe‖, que não atrasa nem adianta, que está ligado a um GPS e que por sua vez está ligado directamente a um satélite geoestacionário. Continua na página 18
Joana entrevista Paulo LIsboa DEZEMBRO
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AMA Madrid 2009 Por Juliana Ferraz e Maria João Dias
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esde 2004, a AMA – Associação Mais Aurélia, apresenta-nos uma solução diferente para passarmos uma semana das nossas férias da Páscoa na companhia dos nossos amigos e também de ex-alunos. Estes dias decorrem sem pais, com alguns professores convidados e claro com os simpáticos membros da organização. Depois de Paris e Barcelona, o destino escolhido foi Madrid. No dia 3 de Abril de 2009, deixámos o Porto para mais uma semana inesquecível. Depois de umas horas de viagem, chegámos de manhã cedo ao centro da capital espanhola e logo partimos à aventura de visitar a cidade, a começar pela Plaza de Espanha. Ao longo dos dias aproveitámos para conhecer o Palácio Real, o Museu do Prado, o Museu Rainha Sofia, a Estação de Atocha, o Parque do Retiro, entre muitos outros locais emblemáticos, embora sem qualquer carácter obrigatório, e terminámos com sessões de convívio em locais igualmente interessantes, como a passagem fundamental pelo Hard Rock Café. Contudo, não seria um projecto da AMA se não houvesse a mais marcante atracção destas férias: a visita ao parque temático Warner Brothers, no qual dedicamos um dia inteiro ao divertimento. No nosso roteiro de visitas, para além do centro de Madrid, fomos ainda a Toledo e Salamanca, duas cidades com muita história e beleza, que ficaram marcadas não só pelas suas características naturais e arquitectónicas, mas também porque foram testemunhas da nossa animação e criatividade onde todos juntos fizemos muita festa. Mas foi Toledo o momento alto da viagem, marcado pela união e invasão por todo o grupo, em que fomos o centro das atenções, chegando mesmo a sermos confundidos com animadores de rua. Esta enchente só foi comparável à massiva e ruidosa ocupação que fizemos de um restaurante da cidade para assistirmos a um desafio de futebol entre o Manchester e o F. C. Porto, do qual saímos com um resultado bastante positivo. (Chegou-nos inclusive aos ouvidos que o F. C. Porto preparou em segredo aquela exibição em homenagem à AMA!) Em suma, toda a visita cultural é importante, mas as viagens da AMA são mais do que isso: são diversão, animação, amizade e tudo mais. É uma semana fantástica, mesmo que o destino não cative, pois quem faz a viagem somos nós e não o destino.
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PÕE-TE A MILHAS Por José Chen Xu do 10ºB
Porque são eles [os adolescentes] os p ga.‖ Teresa Summavielle, que preten ecstasy, é a grande impulsiona
Visitem: http//e-drog
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o passado dia 2 de Novembro, os alunos do 10.º ano (turmas A, B e J) assistiram a uma palestra sobre os efeitos das drogas, apresentada por esta professora universitária. Teresa Summavielle, do Instituto Biomolecular e Celular da Universidade do Porto (IBMC), é uma das autoras do estudo publicado no Journal of Neuroscience. Veio à nossa escola apresentar uma palestra que forneceu muitas informações ao nível dos efeitos e perigos do consumo de drogas em relação dos adolescentes.
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Já temos um Parque para bicicletas na nossa Escola!
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S DAS PASTILHAS
principais consumidores desta drondeu alertar-nos para os efeitos do adora do projecto e-drogas.
gas.blogspot.com
Por José Maria Sá Professor de Geografia
m minha opinião, um parque de bicicletas "puxará" pela utilização da bicicleta, esta pelos parques e CICLOVIAS, estes pelo usos da bicicleta e assim sucessivamente... Como se explica que os países mais desenvolvidos do mundo sejam os que mais utilizam a bicicleta? Não... a topografia das cidades não responde a isso! Já vi muitos "europeus" a treparem colinas; no Porto, pode-se "descer de bicicleta e subir com a bicicleta no metro" ou usar, nas subidas, ―a 1ª‖ das dezenas de velocidades das modernas bicicletas. Pode-se até utilizar uma bicicleta assistida a motor eléctrico, etc. Motivos evocados para sustentar o uso da bicicleta:
Reduzir o consumo de recursos energéticos e matérias-
Explicou que as drogas e o álcool interrompiam as sinapses dos neurotransmissores, isto é, impediam que a mensagem destes fosse transmitida para o outro neurónio. Esta paragem demorava cerca de uma hora, impedindo que a mensagem de ―prazer‖, ao drogar-se, chegasse ao destino, sendo desviada para outro lugar. É por isso que, quando essa paragem termina, o indivíduo drogado (ou bêbado) se sente, muitas vezes, deprimido. Para comprovar que as drogas, principalmente o ecstasy, nos fazem mal, apresentou dados relativos a experiências com ratos brancos ―adolescentes‖ para nos consciencializarem e chegarmos à conclusão que as drogas afectam o sentido de percepção. Apresentou, entre a variada informação que nos surpreendeu, o estado do cérebro de experiências realizadas nos Estados Unidos em macacos. A perda de milhões de neurónios durante a toma de drogas durante oito dias consecutivos foi uma realidade. A recuperação destes, em sete anos, é de menos de 50% dos que existiam inicialmente. Foi uma palestra muito interessante e vantajosa pois, graças a ela, foi possível esclarecer muitas dúvidas sobre as drogas e tomar conhecimento de novas situações relacionadas com elas. Assim, podemos tomar consciência do que nos pode acontecer ao drogarmo-nos ou embebedarmo-nos e que, consequentemente, podemos ficar com deficiências cerebrais e motoras permanentes.
primas não renováveis que contribuem para o patético desequilíbrio do Planeta causado pelo Ser Humano (poluição, aquecimento global, mudanças climáticas, secas, inundações, subnutrição, fome, etc., etc...)
Aproveitar as deslocações casa-escola, por exemplo, fazendo exercício físico;
Contribuir para a redução do trânsito motorizado e osseus conflitos. Bom e proveitoso ano de trabalho, rumo ao desenvolvimento sustentável!
Visitem: http://e-drogas.blogspot.com
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Acreditar não só nas palavras, mas no Mundo que elas criam
Por Cláudia Correia do 12ºC
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ediram-me para escrever um livro, um romance com cerca de quinhentas páginas, uns dezassete capítulos e bastantes daquelas palavras difíceis de soletrar. Mas não, não me pediram para escrever meros conjuntos de letras, soltos, sem harmonia ou magia, pediram-me para escrever sobre um Mundo, pediram-me para acreditar, para sentir que aquela realidade que criei existe, de facto. E eu acedi, escolhi aquelas páginas brancas como tela, pano sem nome aonde pintei as cores que me saíam do coração. Escrever é não o preencher a tinta azul indelével uma série de linhas finitas, mas o transpor para a página, de um mundo que nós (escritores) olhamos como leitores. Por essa razão, escrever é, em primeiro lugar, olhar o Mundo como se fosse a milionésima vez que o fazemos e, simultaneamente, vê-lo, percepcionálo mesmo, como se fosse a primeira. Por isso, quando um jornalista redige uma notícia, fá-lo sem paixão, sem coração, mas quando alguém (por mais novo que seja) escreve um conto, fá-lo com toda a dor e toda a humanidade que existe à sua volta. Assim, escrever é uma necessi-
dade, tal como o respirar ou o beber; não se escolhe fazê-lo, escolhe-se como fazê-lo, escolhese como viver o Mundo. Quando aprendemos a falar, por exemplo, não sabemos, de imediato, organizar as palavras, trata-se de uma aprendizagem; quando começámos a escrever, começamos também a sentir verdadeiramente o que sempre fez parte de nós – a humanidade; mas é um percurso longo, o imaginar, o criar, o sonhar. ―Todo o Homem sonha‖, já dizia alguém, mas quantos dos que sonham conseguem realmente imaginar, transformar, moldar a sua própria existência mundana e vulgar numa outra e mais fantástica realidade? Eu escrevo, não porque posso, mas porque tenho que fazê-lo. Quando sinto a caneta a pressionar a minha mão e o empurrar do bico na folha, estou realmente em casa, estou realmente feliz. Escrever não é mostrar-se feliz, é sê-lo, pelo menos durante os breves momentos em que tocamos na página. Oxalá todo o que escreve se veja como um leitor, porque todos os leitores são na verdade escritores. A única diferença é que a sua página em branco é o seu coração onde moldam, também, o seu próprio Mundo.
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Lá e cá Visto que a rubrica “Lá e Cá” serve para darmos a conhecer a toda a comunidade escolar os testemunhos reais de jovens que por qualquer circunstância mudaram de país e consequentemente, de vida, aqui está mais um. Desta vez, uma estudante de origem brasileira, chamada Nicole Solcci Violato que vive em Portugal há cerca de cinco anos. Actualmente frequenta o 12ºH na área de estudos - Ciências Sociais e Humanas. Por Joana Sequeira do 12ºH
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riunda da cidade Londrina - Paraná, no sul do Brasil, Nicole já reside em Portugal há 5 anos. Numa primeira fase, correspondente ao primeiro ano, sentiu, como é normal, algumas dificuldades de adaptação principalmente no que se refere ao ambiente escolar e também ao clima. Como sabemos, o clima do Brasil é, na maior parte das regiões, bem diferente do de Portugal, não sendo de todo ameno, mas antes, quente. Já numa segunda fase da sua convivência com o Porto, cidade onde reside, sentiu claramente algumas diferenças no que diz respeito à cultura, na maneira de pensar, de agir, de falar das pessoas. Diz-nos que, em Portugal, o nível cultural destas é mais elevado em determinados aspectos como na arte, literatura e cinema. Passo a citar: ― Os Jovens são mais abertos às Artes.‖
Outro aspecto de que sentiu muita diferença, foi um aspecto característico da nossa cultura tradicional, ou seja, a gastronomia portuguesa. Relativamente ao sistema de ensino, ou melhor, ao contraponto entre o brasileiro e português, esta considera que o sistema educacional
português é mais exigente, específico e especializado, pois no Brasil os estudantes não são divididos por áreas, estudam todos as mesmas matérias. Já aqui, como sabemos, as disciplinas e matérias dadas são divididas consoante o curso escolhido. Refere ainda o facto de, no Brasil, o uso de uniforme em escolas públicas ser obrigatório, o que permite que não haja diferenças a nível social entre os alunos. No que toca ao ingresso no ensino superior, a nossa entrevistada pensa em seguir Direito ou Sociologia. Para finalizar, é importante apercebermo-nos das realidades que nos rodeiam, todas elas distintas, todas elas únicas. E não esquecer que, por todo o mundo, há aspectos que necessitam urgentemente de ser mudados para que assim, com disciplina, ordem e rigor, todos possam da melhor maneira, receber uma excelente formação. Assim sim, as oportunidades serão gerais e não exclusivas.
Nicole com os amigos, Rita, Patrícia, Daniela, Joana, Inês, Francisca e João DEZEMBRO
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“Espero que todos reconheçam o esforço árduo que foi dispendido na requalificação deste edifício e que tirem o melhor partido dos espaço e dos equipamentos fazendo o bom uso através de boas práticas de civismo e de utilização, para que possa ser aproveitado por muitos.”
Fotos por António Carvalhal (prof.)
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Quanto ao consumo de água? E nas zonas ajardinadas? Foram colocadas torneiras temporizadas e os duches também o são. Nas zonas ajardinadas há um sistema de rega ligado a um pluviómetro que faz a regulação da água e que se activa automaticamente, quando não chove. Para além disso, há ligação do nível freático ao sistema de incêndio e de rega. A agua é, portanto, reaproveitada.
No corpo C, as salas são, na sua maioria, ligadas às artes visuais donde resultam águas sujas com tintas. Por isso, a Escola está preparada com um tanque próprio para o tratamento dessas águas evitando a contaminação da rede. No compartimento da cozinha existe também a recolha dos óleos, três separadores de gorduras, um para lavagem de contentores orgânicos e outro para o depósito das gorduras.
Tratamento dos lixos, esta prevista a sua separação? A escola dispõe de um posto de transformação localizado no lado oeste para a recolha de lixos diferenciada. Sítios para lixo orgânico, zona para fazer compostagem, recolha de tetra-packs, pilhómetros, a Escola esta preparada para tudo isso.
A escola teve um Plano Geral de Qualidade a acompanhar as obras que será entregue ao dono da obra, a Parque Escolar - empresa pública. A Gestão e Fiscalização é feita segundo vários parâmetros ao nível da produção, segurança e ambiente.
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Fotos de António Carvalhal Professor responsável pelo Clube de Fotografia
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Editorial
ste editorial abre-nos novas perspectivas que se consubstanciam na reconversão de uma escola. Não nos cabe a nós, Jornalesas, definir quais os parâmetros que deveriam nortear essa mesma modernização e estamos cientes que há muitas e variadas opiniões, tal como orgulhosamente damos conta, com a publicação de vários artigos sobre este tema nas nossas páginas. A preocupação foi o de fazer esse mesmo levantamento de opiniões e darmos a conhecer, à verdadeira comunidade que é a Aurélia de Sousa, os protagonistas dessa novidade em que se tornou a escola. Mais do que a parte física, interessa-nos saber que reais possibilidades pedagógicas de acompanhamento dos novos tempos se perfilam e se estaremos à altura de responder positivamente aos desafios vários que se nos colocam para este ano lectivo. E não são poucos, os desafios: para já, conseguiu-se responder, com êxito, à tensão a que se assistiu no último ano no plano da avaliação do desempenho docente em todo o país e à incomodidade face ao estatuto do aluno. Depois, o nosso lugar no famoso «ranking» das escolas pode originar expectativas desmesuradas sobre o nosso desempenho e sabemos como, por vezes, isso se pode tornar num verdadeiro escolho à existência de um clima pacífico e saudável que se exige na aprendizagem. Mesmo com alguns problemas residuais na nova escola, toda a comunidade escolar compreendeu o que estava em jogo e está a responder muito positivamente aos problemas que vão existindo. A força de uma comunidade vê-se nas respostas positivas que dá, perante os problemas que vão aparecendo. A Aurélia consegue seguir em frente porque os objectivos estão definidos desde há muito. Uma prova dessa mesma dinâmica encontra-se na força deste jornal e na variedade dos temas apresentados. Basta folhear as actividades e projectos que nos rumam para compreender a força desta comunidade escolar. É um verdadeiro elogio aos nossos alunos a forma como souberam levar por diante o projecto do jornal e torná-lo uma referência base de toda uma escola que teima em pautar-se por critérios de exigência. A todos eles e aos professores que os apoiam, um muito obrigado. Cá estaremos para continuar este Jornalesas com a identidade que nos foi doada e que sentimos a responsabilidade.
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―A Primeira Azia de Adolfo‖ Por Luís Pedro Airosa Carvalho Brás do 11ºE
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erlim, no ano de 1936, era a capital do Império do Adolph Hitler, curiosamente, um austríaco que governava a seu bel-prazer a Alemanha. Estávamos num período de grande instabilidade: tínhamos uma Alemanha poderosíssima renascida 1ª Guerra Mundial e os Estados Unidos da América lançados no crescimento da sua influência mundial. Sendo assim, os Jogos Olímpicos que se realizavam nesta cidade iriam ser o ―tira-teimas‖ entre estes dois colossos. Para além disso, Hitler iria servir-se desta ocasião para comprovar a superioridade da raça ariana, o seu grande objectivo. A vontade era tão grande, que a comitiva germânica era a maior até à data . Sendo assim, temos que a equipa alemã era o protótipo do ideal hitleriano: caucasianos, altos e com um grau alto de instrução académica. Do outro lado, tínhamos os EUA constituídos, como tem sido apanágio até aos dias de hoje, na maioria, por atletas negros. Entre as duas equipas destacavam-se dois grandes homens: Luz Long e Jesse Owens sendo. Ambos, um acrescento à média das características raciais e, ao mesmo tempo, as ―estrelas da companhia‖, já que Long era um atleta extremamente versátil. Owens era o recordista dos 100 metros. Resumindo, muita tinta iria correr em relação ao que acontecia dentro e fora das pistas. Foi mesmo com estes dois homens que aconteceu um dos episódios mais marcantes da História Olímpica quer pela sua emotividade, quer pela coragem e confiança envolvidas: estávamos nas qualificações do salto em comprimento e Jesse Owens estava prestes a ficar fora da final. Long, ao ver o que se passava, foi falar com Owens e aconselhou-o a arrancar para o salto uns centímetros antes. Dito e feito! O americano qualificou-se para a final que iria ganhar ao alemão por uma margem de 19 cm. Num acto de amizade, os dois abandonaram a final rumo aos balneários abraçados. Ora bem, este foi o seu último momento juntos: nunca mais se reencontraram, sendo que Luz Long, denominado de ―O Inimigo da Alemanha e de Hitler‖, morreu na frente de batalha na 2ª Guerra Mundial. No final da competição, o americano ganhou os 100m, 200m, os 4x100m e o ―mítico‖ salto em comprimento, competições nas quais o presidente do Reich se recusou a estar presente na entrega das medalhas ao negro americano. Ah, já agora que estamos a falar de
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medalhas… nem aqui o ―Sr. Adolfo‖ conseguiu demonstrar a superioridade da raça ariana (quer dizer, o que ele achava), uma vez que os EUA obtiveram o maior número de lugares no pódio: 89 medalhas face às 75 medalhas germânicas. Por este exemplo podemos concluir que os ideais olímpicos ―Mais Forte, Mais Rápido, Mais Alto‖, muitas vezes são interpretados de modo diferente ou são levados para segundo plano, isto é, como ocorreu em 1936, servem para mostrar o poderio de uma nação como espelho do seu poder de influência internacional, ou mesmo, para melhorar qual ideologia politica é a mais eficaz através dos seus atletas. Tudo isto leva a que o objectivo da união dos povos (bem explicito na bandeira olímpica) seja por vezes esquecido tomando como se cada um dos aros olímpicos se desunisse dos outros na tentativa de se superiorizar! Para rematar, é importante apelar a políticos e governantes para terem mais coragem e poder de reacção no sentido de calar estes actos provocados por muita gente influente, de modo a que não seja necessário que os heróis olímpicos (os atletas) espelhem o que não se deve fazer e mostrem o quão errada muita gente está (tal como fizeram Owens e Long), já que, citando uma canção dos U2: “We’re one, but we’re not the same / Leaves you baby if you don’t care for it” (Somos um, mas não somos iguais / Deixa-te se não o cuidares). Bibliowebgrafia: DVD – ―100 Anos de Glória Jornal Público, 18 de Agosto de 2008, página Suplemento P2, Jornal Público, 19 de Agosto de 2008 http://sobrehistoria.com/wp-content/uploads/erlin1.jpg
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―A presença das Mulheres nos Jogos Olímpicos‖ Por Daniela Nora do 12ºH
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s mulheres tiveram, desde sempre, um papel contestado na sociedade. No inicio dos Jogos Olímpicos, que surgiram na Antiga Grécia, a presença das mulheres nesta competição era nula. As mulheres não eram consideradas cidadãs, e, por esse motivo, eram impedidas até de assistir aos Jogos. Quando em 1896, em Atenas, foram retomados os Jogos Olímpicos pelas mãos do Barão de Coubertin, a presença das mulheres continuava a estar impossibilitada, pois para o Barão as ―mulheres só serviam para coroar os vencedores‖. Só aquando a sua morte, e com a pressão do movimento feminista, é que as mulheres ganharam o direito de competir, fazendo-o pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Paris em 1900. Para reinvindicar os seus direitos as mulheres, associaram-se a clubes de alpinismo, mas a modalidade que permitiu a entrada das mulheres na competição foi o Ténis, onde estas se destacaram. A natação foi a 1ª modalidade a ser partilhada por ambos os sexos. A Mulher, ao longo dos séculos, passou de uma postura de aceitação, para uma postura mais radical. Hoje em dia a Mulher luta pelos seus direitos e reivindica-os. Apesar da mudança nas mentalidade existe ainda um longo caminho a percorrer, sendo ainda evidente a discriminação de que continua a ser alvo, como é o caso das atletas muçulmanas que só podem participar nos Jogos usando lenços que lhes cobrem a cabeça. Contudo a Mulher, vai continuar a lutar e a mostrar o seu valor. Continuação da página 20 Encontramo-nos, no entanto, longe de conseguir este objectivo. As ambições do homem são desmedidas e estão a consumir o planeta, impedindo que este seja suficiente para atender a todas a s necessidades humanas. Mas, ―a Terra é um palco muito pequeno numa gigantesca arena cósmica‖, afirmou Carl Sagan. Este é o nosso planeta e, por muito pequeno que seja comparado com a imensidão do universo, devemos DEZEMBRO
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estimá-lo porque é a nossa casa. E, após todo este devaneio filosófico, eis a derradeira questão: qual o lugar do homem no universo ? E a resposta é: provavelmente nenhum. Não somos nada comparados com a imensidão do universo. Erro, acaso biológico, acidente cósmico… não interessa a nossa origem. Interessa aproveitar a nossa curta existência ao máximo e ser feliz.
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O Lugar do Homem no Universo Por Sara Araújo, Gonçalo Azevedo, João Oliveira, e Patrícia Santos do 11ºA
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ivemos num minúsculo ponto dum imenso universo. Não passamos de um erro, de um feliz acidente cósmico. Existimos porque num campo infindável de probabilidades, houve um planeta que por ter uma determinada inclinação e por estar situado a uma certa distância de uma estrela com uma determinada dimensão, permitiu a existência de vida tal como nós a conhecemos. ― (…) a humanidade é um acaso, uma falha, um acidente biológico. Desenvolveu-se desordenadamente sobre uma rocha perdida num canto infinitesimal. Um dia, desaparecerá para sempre sem que ninguém dela guarde memórias sem que ninguém se preocupe‖, afirmou Roger-Pol Droit. Isto significa então que ao contrário daquilo que durante séculos pensamos, o universo não existe por nossa causa. Não somos o centro. Talvez esta ideia já esteja enraizada dentro de nós, uma vez que, continuamos a agir e a pensar como tal. Agimos como se existíssemos para sempre ou, pelo menos, como se fossemos ser eternamente recordados. Mas não o seremos. Tal como existimos ocasionalmente, sem motivo aparente, assim também, um dia, deixaremos de existir e para tal, é suficiente que uma das muitas características que nos permitem a vida deixe de ser favorável e este feliz acaso biológico caiará então no esquecimento. Queremos ser sempre glorificados e reconhecidos e, para tal, muitas vezes, cometemos atrocidades, que no fim acabam por ser inúteis, porque mais cedo ou mais tarde a espécie humana extinguir-se-á e aí não terá qualquer importância. Não importará quanto sangue foi derramado, quantas vidas se perderam, quem foram os vencedores e os vencidos… tudo foi em vão. Vivemos num curto período de tempo comparado com a escala geológica. E embora tenhamos presente tudo isto, continuamos a nossa busca pela imortalidade. Neste momento, a forma mais simples é deixar registos escritos. Atente-se,
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por exemplo, no caso de Sócrates que durante séculos se pensou ser apenas uma personagem das obras de Platão, por não ter deixado nada escrito, e no entanto agora é considerado uma das maiores senão mesmo a maior referência filosófica. Mas, de facto, nós somos um ser vivo estranho e complexo, talvez por termos em nós um lado racional e um outro emocional. Por um lado usamos a
razão, mas por outro muitas vezes usamos os nossos instintos, os nossos sentidos. Valorizamos aquilo que temos em oposição ao que não temos. Precisamos de ver tristeza para dar valor à felicidade, escuridão para dar valor à luz, morte para dar valor à vida. Assim seria, provavelmente, mais eficaz partilharmos o que temos e aceitarmos o outro, ultrapassando a barreira da indiferença de forma a criar uma sociedade mais justa, o que permitiria ao homem desfrutar do curto período de tempo que lhe resta na Terra, trilhando assim um caminho que nos levaria a uma sociedade intercultural, em que deixaríamos de nos centrar no eu, para nos preocuparmos com o outro.
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O Lugar do Homem no Universo Por Joana Carina, Tatiana Correia, Diogo Sá e Beatriz Pereira do 11ºB
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―lugar do Homem no Universo‖ tem vindo a ser discutido desde os tempos mais remotos. Tanto Carl Sagan como Roger-Pol Droit são exemplos de um cientista e de um filósofo, respectivamente, que o debateram com visões mais contemporâneas. Estes dois ―pensadores‖ defendem duas visões opostas – uma mais optimista e outra mais pessimista – mas que apresentam, no entanto, pontos em comum. Carl Sagan aborda esta questão de uma forma humanista visando uma evolução no sentido positivo, através da qual a coexistência vai melhorando – – o progresso. Assim, a Humanidade é dada como ―boa‖ e capaz de feitos memoráveis. É, também, através das descobertas de astronomia, que o Homem toma noção da sua posição no Universo e, consequentemente, da sua insignificância e impotência – ―A Terra é um palco muito pequeno numa gigantesca arena cósmica‖ (Carl Sagan). Esta insignificância é-nos apresentada como favorável ao progresso, na medida em que nos consciencializa da nossa autodependência como espécie e da Terra como habitat, sendo ambas essenciais à sobrevivência – ―Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há nenhum indício de que virá alguém para nos salvar de nós próprios‖ (Carl Sagan). Por outro lado, Roger-Pol Droit considera a ―Humanidade como um erro‖, fazendo críticas duríssimas à sociedade. Droit admite que temos uma falsa impressão da nossa importância e, apesar das descobertas científicas e da suposta evolução do Homem, continuamos, de certa forma, a defender o antropocentrismo. Tal como Carl Sagan, reconhece a nossa insignificância, dando ênfase aos erros do homem, chegando mesmo a referir que vamos desa-
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parecer sem deixar rasto e, contrariamente a Carl Sagan, nunca nos uniremos. Citando Roger-Pol Droit: ―É que, sobre este fundo sem sentido e de horror, o estilhaçar de todos os sublimes vibra com uma graça sem igual. As músicas perfeitas, os quadros inesquecíveis, a glória das basílicas, as lágrimas dos poemas, o riso dos amantes… Tantas derivas do erro. Tantas surpresas inomináveis.‖. Concluindo, segundo este filósofo, devíamos ser melhores e valorizar a qualidade em detrimento da quantidade. Segundo o nosso ponto de vista, ambas as visões dos filósofos fazem sentido. No entanto, temos uma visão mais optimista que Droit, mas não tão optimista quanto a de Sagan. Concretizando, os erros do Homem são notáveis e até graves, porém, acreditamos que ainda vamos a tempo de os corrigir se trabalharmos no sentido da união. Para tal, é importante consciencializarmo-nos da nossa insignificância e impotência. Mas será o Homem capaz de mudar e abdicar de alguns privilégios no sentido de promover a preservação?
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FICHA TÉCNICA Coordenadores: Prof. António Catarino Profª Julieta Viegas Redacção e Tratamento da Informação: Prof. António Catarino
LOGÓTIPO ESAS por António Carvalhal
Paginação e Maquetagem: Profª Julieta Viegas
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Equipa de alunos: Joana Sequeira 12ºH Pedro Gomes 10ºG Patrícia Costa 10ºG Diana Castro 10ºF Vanessa d‘Orey 10ºF Apoio e financiamento : AMA—Associação Mais Aurélia Repr.: Francisca Ferreira www.amaurelia.com
Agradecimentos:
a todos os que, de alguma forma, contribuíram para esta edição do JORNALESAS.
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―volume‖ alaranjado simboliza o edifício antigo. O vermelho magenta, o(s) novo (s). São inclinados para simular perspectiva e crescimento para o futuro. As linhas tanto simbolizam o ―verde‖ da árvore principal, em frente à escola, como as áreas de ensino disponibilizadas pela escola – Básico mais seis cursos do Secundário. As duas silhuetas simbolizam os alunos, a população escolar, a alegria, o bem-estar … A fonte (lettering) utilizada é Helvetica Light que permite leitura em impressões até 2 cm no lado maior. O logótipo é apresentado em versão a cores e a preto e branco e em quatro tamanhos, para serem usados conforme as circunstâncias.
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