Projecto Desenhar Pousão Pág 6 e 7
―É necessário saber ouvir para agir‖ Maria do Céu Pág 8 e 9
― O ideal era que os professores não tivessem de usar estratégias para os alunos lerem mais‖ Zaida Braga pág.10 e 11
―Um sorriso pode mesmo fazer a diferença!‖ A.P. 12ºano Pág.15
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● MELHOR ALUNA DO BÁSICO ● 31 DE JANEIRO ● JRA ● VAMOS FALAR DA ÁGUA ● POUSÃO ● RANKING ESAS ●
―É o começo de um caminho para o sucesso!‖
Júlia Martinho
A melhor aluna do 3ºciclo da cidade do Porto Entrevistada por Diana Castro do 10ºG e Vanessa D’Orey do 10ºF - Foto de Mª José Rodrigues (Prof.ª)
Júlia Martinho frequenta a ESAS desde o 7ºano e foi considerada a melhor aluna do 3ºciclo da cidade do Porto, no ano lectivo de 2008/09
Qual foi a sensação de receberes o prémio de melhor aluna? Senti-me realizada. O esforço valeu a pena! Quais são os teus objectivos para o futuro? O que eu queria mesmo era ter uma boa média para poder escolher o curso a seguir. Gostava de ter média para Medicina, apesar de não querer entrar para esse curso. Mas queres algo ligado às Ciências? Sim, à Matemática ou à Física e Química, ou talvez acabe por escolher um curso ligado às letras (…).
Actualmente, faz parte da turma C do 10ºano do Curso de Ciências e Tecnologias
Há segredo para o teu sucesso? Presto bastante atenção às aulas e vou tirando notas se sentir que é necessário. Depois faço uma revisão e estudo afincadamente aquela matéria que preciso de saber com mais pormenor. Estudas por obrigação ou porque gostas? Depende das matérias. O que gostas mais de estudar? Matemática e, este ano, estou a gostar bastante de Física e Química, e Biologia também. O que fazes nos teus tempos livres? Frequento o British Council e pratico natação. Como raramente saio, vejo televisão.
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A Revolta de 31 de Janeiro Após a cedência do Rei D. Carlos e do governo ao ultimato inglês (no que dizia respeito à questão do mapa cor-de-rosa), gerou-se um clima de revolta em Portugal. Na cidade do Porto, militares e civis reuniam-se com um único e comum propósito: implantar a República em Portugal.
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dia 31 de Janeiro de 1891 começou de madrugada na capital do Norte. Após uma denúncia por parte do sargento Castro, infiltrado entre os movimentos, é tempo de agir. O Batalhão de Caçadores nº 9 saiu das imediações do Regimento de Infantaria 18 e dirigiu-se pela rua do Almada até à Praça de D. Pedro (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar a Implantação da República. Acompanhavam-no várias figuras importantes da época. Foram deitados foguetes e soltados vivas à República. No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, que começou a disparar sobre os revoltados. O Capitão Leitão, que
acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Quando foi atingido na cabeça, abrigou-se numa casa próxima e ordenou aos revoltosos que cessassem fogo – trabalho inútil uma vez que a guarda continuou a disparar. Às 10 da manhã, os revoltosos foram obrigados à rendição. Terão sido mortos 12 manifestantes e feridos 40. Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro. Alves da Veiga (chefe do Partido Republicano do Porto) iludiu a vigilância e foi viver para Paris. A revolta fracassou, mas foi considerada o primeiro passo em direcção à Implantação da República, no dia 5 de Outubro de 1910.
Exposição de trabalhos de alunos das turmas de 9ºano
Texto de Camila Lobo — 9ºA Fotos de António Carvalhal (prof.)
Sessão de divulgação
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JRA em Acção
Ana Clara Mota Núria Fonseca José Chen Xu Mafalda Malafaya
10ºI 10ºB 10ºB 10ºI
nº nº nº nº
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Os Eco-cidadãos da Aurélia de Sousa continuam activos!
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ste ano, estamos a trabalhar no projecto ―Um Pouco Mais de Azul‖. O objectivo deste projecto é promover a importância da água através de visitas de estudo, entrevistas, foto-vídeo-reportagens e campanhas. Queremos demonstrar que a água é a única forma de suster a vida e a sua preservação depende de nós. Já realizámos uma visita ao Parque Oriental da cidade, participámos no Seminário dos Jovens Repórteres
DAR… À LÍNGUA!
O concurso ―Dar à Língua‖ destina-se a todos os alunos da escola e tem por objectivo fomentar o bom uso da Língua Portuguesa. Todas as semanas serão afixadas na porta da biblioteca e no painel do átrio do 1º andar.
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para o Ambiente (JRA) e mantemos contacto semanal com a Associação Campo Aberto. Neste momento, planeamos visitas ao Sea Life, Pavilhão da Água e ETAR das Sobreiras. Temos grandes expectativas em relação a esta última saída na medida em que tentativas anteriores de visita a esta ETAR resultaram em desvios para a ETAR do Freixo. Estamos presentemente a desenvolver uma campanha para participar na celebração do Dia Mundial da
Água, no dia 22 de Março e também uma videoreportagem para o concurso ―Esmiuçar Copenhaga‖, relacionada com a Cimeira de Dezembro de 2009 e subsequentes Convenções sobre Mudanças Climáticas . Divulgaremos as outras obras planeadas nas próximas edições do Jornalesas. JRA jovens Repórteres para o Ambiente
1ª Pergunta - Deve dizer-se: A - ―Nós tínhamos matado a galinha‖ ou B - ―Nós tínhamos morto a galinha‖? 2ª Pergunta - Deve dizer-se: A - ―Vai haver problemas‖ ou B - ―Vão haver problemas‖?
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Vamos falar de água… até à Alemanha!
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DAR… À LÍNGUA!
udo começou em Setembro quando a nossa professora de Inglês motivou a turma B do 11º ano a participar num projecto do parlamento europeu da ciência, patrocinado pelo Alto Comissariado Europeu da Ciência e a Câmara Municipal de Aachen, na Alemanha (Aquisgrano em Português, apesar desta designação ser pouco conhecida). O tema era a água e o que tínhamos de fazer era participar activamente num fórum, debatendo diversos assuntos sobre este elemento da natureza. Aproveitamos, desde já para convidar todos os leitores a visitar esse mesmo fórum http://www.science-parliament.eu/. Soubemos também que, após uma primeira fase de envolvidos fórum, iriam ser escolhidas escolas de alguns dos países participantes para debater o tema numa confe-
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rência a realizar no mês de Março em Aachen. Assim, um grupo constituído pelos alunos Jorge Santos (11ºB), Marta Rosário (11ºB), Pedro Fernandes (11ºB), Tiago Martins (11ºB), Isabel Portugal (11ºA) e Tatiana Correia (11ºB), sob a orientação da professora Maria Rosa Costa, pôs mãos à obra. Durante todo o primeiro período e até meados de Janeiro, fomo-nos deparando com diversas questões e desafios teóricos sobre o tema à medida que exemplos práticos e locais iam surgindo. Como grupo, os assuntos que nos suscitaram mais interesse foram a importância de cada um na preservação da água, o papel da água na saúde dos seres vivos, os prós e contras da sua privatização, as tecnologias associadas à água e o futuro deste recurso no planeta. Com a participação no fórum, tivemos o privilégio de trocar ideias com estudantes e cidadãos de todo o mundo e conhecer diferentes realidades. Após meses de trabalho e empenho, fomos finalmente informados que tínhamos sido a escola escolhida para representar Portugal no encontro que se realizará de 22 a 25 de Março. Pois lá estará a Escola Aurélia de Sousa a comemorar o Dia Mundial da Água com os representantes de 15 países Europeus. Porém, nem tudo correu como esperávamos e apenas três alunos e um professor poderiam viajar até à Alemanha. Vimo-nos forçados a escolher três representantes dos alunos embora. desde o início, tivéssemos trabalhado como grupo. Por fim, gostaríamos de deixar o convite a toda a comunidade escolar para que nos envie sugestões e novos pontos de vista sobre a água, bem como algum exemplo concreto que queiram divulgar. Deste modo poderemos levar um pouco de Portugal até à Alemanha e mostrar o nosso valor. A equipa Liquidgold
3ª Pergunta - Deve dizer-se: A - ―Os profissionais estão cada vez melhor preparados‖ ou B - ― Os profissionais estão cada vez mais bem preparados‖? 4ª Pergunta - Deve dizer-se: A - ―Ele interveio no debate‖ ou B - ―Ele interviu no debate‖?
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Inauguração da exposição
Projecto ―Desenhar Pousão‖ No dia 20 de Fevereiro de 2010, no Museu Nacional Soares dos Reis, realizou-se a inauguração da exposição dos trabalhos realizados pelos alunos de 10ºano da turma de Artes da Escola Secundária Aurélia de Sousa (10ºI). Texto de Raquel Babo, 10ºI e fotos de António Carvalhal (prof.)
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s trabalhos foram efectuados no âmbito do projecto ―Desenhar Pousão‖, realizado pela Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual (APECV) em parceria com o Museu Nacional Soares dos Reis. Este projecto reuniu 41 professores de artes visuais, 26 escolas, cerca de 600 alunos e inseriu-se num conjunto de comemorações dedicadas ao nascimento do pintor português, Henrique Pousão. Os trabalhos produzidos consistiam na recriação de uma das obras de Henrique Pousão, com o objectivo de demonstrar aquilo que o pintor queria transmitir e a interpretação pessoal do aluno. Esta recriação foi acompanhada de várias pesquisas escritas que englobaram o contexto histórico-social do pintor e da sua obra e por uma visita guiada ao MNSR. Cada aluno realizou a recriação da sua obra inserindo novos elementos e aplicando diferentes materiais. Dos trabalhos realizados, apenas dez foram seleccionados para figurarem em papel na exposição, tendo sido realizado um PowerPoint com todos os trabalhos para mostrar em formato digital. A exposição teve início por volta das 15:30h com uma pequena conferência de apresentação do projecto , onde participou a Drª Maria João Vasconcelos (directora do MNSR), a Dra Teresa Eça (presidente da
Vista geral da exposição
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direcção da APECV) e o Dr. Vítor Silva, comissário da exposição ―Esperando o Sucesso: Impasse académico e Modernismo de Henrique Pousão‖. Durante a conferência, foram distribuídos os diplomas de participação a todas as escolas participantes, tendo desfilado no palco os professores dinamizadores do projecto nas escolas, com muitos aplausos do público. Os diplomas foram entregues pela professora de Desenho, Paula Cunha, aos alunos partiipantes. Após a conferência, dirigimo-nos à sala de exposições temporárias, para ver os resultados finais. A exposição foi organizada de acordo com a cronologia da obra de Henrique Pousão e dividida por secções, onde estavam agrupados os trabalhos realizados pelos vários alunos com diferentes idades, dedicados a cada uma das obras do pintor. Esta exposição esteve patente ao público até ao dia 14 de Março. Foi uma grande oportunidade para a turma de 10ºano da escola Aurélia de Sousa que pode, pela primeira vez, ver os seus trabalhos expostos num museu. É o começo de um caminho para o sucesso!
Obra de Miguel De Francesco
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A professora Paula Cunha entrega os certificados de participaçãp aos alunos do 10º I
Desenhar Pousão Por Miguel Castro,10º I — Foto de Rosa Costa (profª)
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projecto ―Desenhar Pousão‖ iniciou-se a partir de uma visita de estudo orientada à exposição patente no Museu Nacional Soares dos Reis – ―Diário da vida de estudante: Henrique Pousão‖, no dia 20 de Novembro. Este projecto teve por objectivo fomentar o conhecimento dos alunos sobre a obra deste pintor no seu contexto histórico-social e aplicar, na prática, metodologias de questionamento das ideias, perspectivando, a partir do Desenho, um trabalho de livre recriação. Apesar de ter começado antes do Natal, só no 2º período é que começou a ganhar forma, pois o desenho e as suas interpretações levam tempo e trabalho. Os alunos começaram por escolher MARÇO
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uma obra do pintor e seguidamente deram ínicio a um estudo aprofundado da obra escolhida – especificações da obra, seu contexto históricosocial, etc. – Isto para poderem formular uma ideia consistente sobre a obra. Só então começou a fase de desenvolvimento de ideias e estudos. Vários esboços foram feitos para que os alunos se familiarizassem com a obra escolhida e, também, para fazer experimentações com os materiais. Depois de os alunos conhecerem a fundo a obra escolhida e terem feito esboços e experimentações, o trabalho final começou (estávamos em fins de Janeiro). Para iniciar o trabalho cada aluno teve que escolher o tamanho em que a sua recriação seria executada. Deu-se, em seguida, uma das fases
mais demoradas do projecto, que foi o desenho da obra através do método da quadrícula. Feito o desenho da obra a lápis de grafite, trabalhou-se, com os mais variados materiais – pastel, tinta-dachina, aguarela, etc. A maioria dos trabalhos foram terminados no dia 12 de Fevereiro e foi com bastante agrado que a maioria dos alunos viu o resultado do seu trabalho. Na turma foram seleccionados 10 trabalhos que integraram a exposição final no Museu Soares dos Reis, inaugurada no dia 14 de Março.
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À conversa com a D. Maria do Céu
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Entrevistada por Vanessa D’Orey (10ºF)
D. Céu é a Encarregada Coordenadora de Pessoal Assistente Operacional há sete anos, mas já trabalha na ―Aurélia‖ há 28 anos, desde que entrou para a Função Pública em 1988. Nessa altura era presidente a Dr.ª Helena Cunha — ―uma grande senhora que estimo e admiro muito‖, exclama agradada com a memória que lhe ocorreu.
Com o sorriso com que nos recebe todas as manhãs, a D.Céu concordou em conversar connosco quando se aproxima a hora de se aposentar. Quantos funcionários há nesta escola? Nesta escola há 25 funcionários. Como é gerir tanta gente? Não é muito complicado. Há dias melhores e dias piores. Os melhores compensam os piores. Tudo se resolve. Eles fazem tudo o que podem e sabem. Não tenho razão de queixa de nenhum deles. Que qualidades considera indispensáveis para o cargo que ocupa? Acho que acima de tudo tem deve se ser líder, mas tolerante ao mesmo tempo, porque é necessário saber ouvir para poder agir.
mente aos alunos/pais/encarregados de educação (…), mas também da direcção? Ao longo dos anos, aconteceram muitas mudanças, principalmente no que diz respeito às atitudes dos alunos. Hoje, não há o respeito que havia, tanto que perdemos muitas vezes a vontade de chamar a atenção, pela forma como muitos reagem às nossas advertências. Por outro lado, acho que os pais dão demasiada liberdade aos filhos, muitos mimos e responsabilizam-nos pouco. Não deixam os filhos crescer. Contudo, há certos comportamentos que melhoraram, por exemplo, os funcionários tinham de varrer a escola depois de cada intervalo, agora não. Os alunos já estão muito mais conscientes. Quanto à relação com professores, não registo nenhuma alteração significativa, às vezes, de início, estranham a nossa forma de estar, mas aqui os funcionários são todos acessíveis e rapidamente se relacionam connosco. Relativamente à Direcção, já passaram por mim muitos Conselhos Executivos e tenho memórias muito agradáveis. Esta Direcção, por exemplo, está sempre pronta para me apoiar em tudo o que preciso e aos meus colegas. E como foi a adaptação dos funcionários à escola nova? Foi muito difícil entrar na escola depois das obras e encontrar uma escola nova com estruturas diferentes. Foi difícil para todos e ainda está a ser difícil, principalmente na parte cozinha / bar, porque ficou tudo muito pequeno, muito apertado. Dantes as instalações eram mais velhas, mas havia muito mais espaço. Está tudo muito apertado na parte da cozinha, as despensas são muito pequeninas, não há onde guardar nada; a cozinha está longe do sítio onde se servem as refeições; os carrinhos de louça têm de entrar para a lavandaria mas, entretanto, as despensas e os frigoríficos estão na mesma passagem, tendo de andar o carrinho da louça, para trás e para a frente. As pessoas entreajudavam-se; agora as que estão na lavagem da louça não sabem se na cozinha estão a necessitar de apoio. Apesar de ter ficado muito mais atraente está muito menos funcional e requer mais pessoal a trabalhar. Para limpar as salas de aula, por exemplo, eram precisos aspiradores, porque a varrer levanta-se muito pó, mas a verba é curta. No início, os meus colegas queixavam-se muito e eu encaminhava todas essas queixas para o engenheiro Paulo Lisboa. Pensei não aguentar, não chegar com a ―Cruz ao Calvário‖, mas ―Graças a Deus‖ já está quase tudo resolvido. Continua na página seguinte
O que gostaria de assinalar relativamente às grandes mudanças de atitudes, comportamentos e procedimentos a que assistiu ao longo destes anos relativa-
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Editorial
E Certamente recorda alguns momentos particulares aqui na ESAS, pode-nos contar alguns? Sinto saudades de muitos colegas que já foram… À medida que o tempo foi passando a ―Escola‖ tornou-se na minha segunda casa. Lembro-me, por exemplo, de quando fazíamos sardinhadas, em que todos colaboravam e conviviam. O professor Serafim juntava-se a nós e, todos os anos, oferecia-nos uma sardinhada ou uma churrascada, era fantástico. No meu dia-a-dia houve sempre bons momentos. Os maus momentos foram poucos e não são para recordar. Eu tive óptimos momentos. Faz alguns arranjos de flores lindíssimos para a escola. É assim que recupera as energias? Eu adoro flores. É uma coisa que me dá muito prazer. Nunca me ensinaram nada. Se calhar, noutra encarnação, fui florista.
Arranjos de flores feitos pela D. Céu
ntre estes dois últimos números do Jornalesas a Educação foi sobressaltada por alguns acontecimentos que teimam em repetir-se. Por mais que se proclame o óbvio, ou seja, que a Educação precisa essencialmente de paz e de reflexão para que o trabalho seja produtivo e cumpra os objectivos de uma sociedade aberta, os factos aí estão a demonstrar o contrário do que se deseja. Não foram só os últimos e graves acontecimentos que encheram as aberturas dos telejornais. São também alguns estudos publicados que nos lembram que a Escola pública deve ser uma escola inclusiva e que garanta uma equidade social digna desse nome. Mais precisamente: que é grave que a Escola portuguesa seja responsável só em 20% na mobilidade social e que a revisão do Estatuto do Aluno que aí vem, não deve esquecer que a simples reprovação por faltas dos alunos nada resolve por si só. Mas o que verdadeiramente choca em todo este processo é um facto bem mais silencioso e que a Aurélia de Sousa conhece bem. Trata-se de um movimento de revolta surda que leva muitos professores válidos a pedirem a reforma antecipada na esperança de não verem o processo lento que leva à desvalorização de carreiras quase sempre exemplares e do enfraquecimento da Escola Pública. Em cada professor que pede a reforma antecipada é um pouco de nós que se vai também. É muita experiência acumulada que se desbarata. É um saber que se escoa entre os nossos dedos. Sem remédio.
Equipa.jornalesas@gmail.com
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Entrevista à professora Zaida Braga
Marcámos encontro com a professora Zaida Braga para ficarmos a conhecer a sua opinião acerca do gosto pela leitura por parte dos jovens.
Por Pedro Gomes—10ºG Foto António Carvalhal (prof)
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Quais as estratégias para o alunos lerem mais? O ideal era que os professores não tivessem de usar estratégias para os alunos lerem mais. O bom era que os alunos chegassem à escola e lessem muito, mas isso é o ideal, não é o que acontece. Então, são várias as estratégias que os professores podem utilizar: desde uma selecção de livros adequada, ou seja, escolher livros que digam algo aos alunos, ou, por exemplo, relacionar livros com filmes, até à organização de fórum de leitores. E este ano, na escola, há um espaço que funciona todos os quinze dias, um clube de leitores que consiste numa reunião em que cada um traz as suas experiências de leituras. Esta é uma das boas formas de fomentar o gosto pela leitura.
Os romances dos dias de hoje são apelativos para os mais novos? Acho que sim. O livro é uma parte da sociedade e, tal como a sociedade, também está sujeita a modas. Temos estado, nos últimos anos, a assistir a ―modas‖ nas leituras. Por exemplo, aqui há uns tempos, cinco ou seis anos atrás, foram os Harry Potter, a seguir vieram os Dan Brown e o Dan Brown à portuguesa, que é o José Rodrigues dos Santos e, agora, são os livros de vampiros. Para além dessas modas que podem tornar mais apelativa a leitura para os mais jovens, há aqueles livros que são os clássicos e
depois aqueles que ainda não são considerados clássicos, mas que acabam por ter algum sucesso na leitura dos mais novos. Por exemplo, um autor improvável aqui há uns anos atrás e que agora tem sido um sucesso para os adolescentes é o Mia Couto. E mesmo aqueles livros que não são de excelência acabam por ter uma função importante, porque é melhor ler alguma coisa do que não ler nada. Não sou contra os livros da Stephanie Meyer, nem do Dan Brown, nem do José Rodrigues dos Santos porque penso que podem servir de trampolim para se passar para outro tipo de livros.
O Plano Nacional de Leitura está a dar resultados? Ainda é cedo para chegarmos a conclusões, mas acho que poderemos ter, a médio prazo, bons resultados. Sobretudo, porque relacionado com o Plano Nacional de Leitura, há muitos concursos, com prémios e com formatos interessantes que estão a criar mais leitores.
O problema do desenvolvimento da leitura deve ser partilhado apenas pelos professores de Português ou por todos? Por todos, porque todos os professores podem e devem ser leitores.
É optimista em relação ao aumento do índice de leitura entre os mais novos? Sou optimista por natureza... Continua na página seguinte
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É de opinião que as novas tecnologias estão a ganhar espaço aos livros? Vivemos numa sociedade em que as novas tecnologias são uma realidade. Mas as novas tecnologias são também uma forma de promover a leitura entre os jovens, por exemplo também há fóruns de leitores e clubes de leitura virtuais, logo é uma forma de incentivar a leitura.
E sobre o acordo ortográfico, considera que vai haver muitas dificuldades na sua implementação por parte dos professores, alunos ou da população em geral? O acordo ortográfico está legislado e aprovado embora o ministério só o vá implementar nas escolas em 2011. Vai haver muitas dificuldades, porque nós adquirimos hábitos de escrita e vamos ter que desinstalá-los, ou seja, desaprender aquilo que aprendemos. Para os professores de Português é capaz de ser um pouco mais fácil, porque há regras lógicas do funcionamento da língua que estão implícitas em algumas alterações ortográficas. Vai ser difícil para todos, mas tem de existir um esforço de adaptação.
JE- Será necessário reeditar os livros com as novas normas ortográficas? Penso que não. Os que estão já no mercado deverão continuar até que as edições esgotem. Agora, novas edições, livros novos ou reedições de livros antigos terão de utilizar a nova grafia. Conseguiremos conciliar as duas grafias? Vai haver um período de adaptação. Mas depois a antiga ortografia vai ter de acabar, é inevitável. A nós vai custar-nos mais do que a vocês, jovens, mas não existe outra hipótese. Parafraseando Alberto Caeiro, ―Temos que desembrulharmo-nos do que aprendemos‖ .
ESASDARLINGUA@gmail.com Envio de respostas semanais, devidamente identificadas
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Manifesto anti-gramática por Teresa Almeida do 12ºG
Uma sociedade que se deixa governar pela gramática é uma sociedade sem identidade, sem qualquer tipo de escrúpulos Abaixo a gramática! Pim! Morra a gramática! Pum! A gramática é hipócrita A gramática é sorrateira A gramática é como uma cobra camuflada no mato à espera de um sinal para atacar A gramática é como um polícia corrupto mortinho para cobrar a multa A gramática faz-te pensar que estás certo para depois te atirar à cara que erraste, enquanto te crucifica em praça pública Morra a gramática! Morra! Morra! Repito, morra, essa decadência mental, esse parasita nojento e desprezível! A gramática é contagiosa, quando dás por ela já estás possuído pela ortografia, pela pontuação, pela sintaxe e pela morfologia e quando te voltas a olhar ao espelho és o cadáver de quem outrora foste, sugado, esquálido, morto! A gramática é bela, é uma princesa A gramática atrai-te, apaixona-te Pena que quando te aproximas vês que ela tem acne A gramática é uma sereia, daquelas que vira baleia assassina! A gramática é uma brincalhona Brinca, brinca, brinca, goza contigo, brinca e vai brincando, sem te deixar aperceber da figura de otário que te está a fazer passar A gramática cava a tua cova e faz um cocktail por cima Morra a gramática! Enquanto ela existir a sociedade não existe Enquanto ela existir eu não existo Enquanto eu existir ela há-de ser cuspida, pisada, assassinada! A gramática é Judas A gramática é bipolar, uma hora é assim, na outra hora vira Clebes! E tu que te danes, pensa ela! Se matar a gramática é crime, eu quero ser condenado, quero prisão perpétua até ser executado na cadeira eléctrica A gramática é uma menina da vida, que se vende a quem a tornar mais rica, mais complicadamente fútil e inacessível A gramática tem a mania que é boa e que é superior aos outros A gramática é o ser e o não ser, e nem te deixa o ―eis a questão‖ para ti Por isto morra a gramática! Morra, morra, morra, morra! Abaixo a gramática! Pim! Morra a gramática! Pum!
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Andy Warhol Andy Warhol (Pittsburgh, 1928 - Nova Iorque, 1987), pintor americano. É o pintor mais representativo da Arte Pop (1)
Por António Carvalhal (prof.)
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Arte Pop ou "Pop Art" começou em Londres, a meio da década de 50 do século XX, sendo uma das obras mais conhecidas desta altura a pintura de 1956 do pintor Richard Hamilton "O que é que torna as casas de hoje em dia tão diferentes, tão agradáveis?" (2) e teve grande desenvolvimento na década seguinte nos Estados Unidos da América. Foi um movimento artístico muito forte nos anos 60, em que os artistas exploraram intensamente o mundo popular (daí a origem do termo Pop Art) das imagens comerciais próprias de uma sociedade de consumo em expansão, imagens essas "retiradas" de vulgares produtos comerciais (cocacola, detergentes, alimentos, electrodomésticos, automóveis, etc.), personalidades políticas e do mundo do espectáculo, bandas desenhadas e revistas de grande tiragem, etc. Foi, portanto, uma arte dirigida ao grande público, proclamando o triunfo do consumismo, embora por vezes de um ponto de vista crítico e irónico. ―A morte consegue realmente tornar-nos parecidos com as estrelas‖, disse o mais famoso artista da segunda metade do século XX. E, realmente, se já em vida foi uma lenda, a sua morte prolongou em muito os seus tão apregoados 15 minutos de fama. Andy Warhol foi - é - o mais pop de todos os artistas. Há quem lhe chame mesmo o Papa ou o Marx da Pop. Duas imagens tão contraditórias só podem coexistir num mundo ―warholianamente‖ pop. Terceiro e último filho de emigrantes da Checoslováquia, de apelido Warhola, o pai, Andrei, foi para os Estados Unidos para evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro, no fim da Primeira Guerra Mundial. Em 1921 a mulher, Julia, juntou-se-lhe, tendo a família ido viver para Pittsburgh onde nasceu Andrew Warhola. A lenda inicia -se logo no nascimento do artista pop, desconhecendo-se a data exacta em
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que nasceu. O próprio afirmou várias vezes que a data habitualmente indicada - 6 de Junho de 1928 - era falsa. Warhol terá então nascido entre 1928 e 1931. O pai morre após doença prolongada, é Warhol ainda adolescente. Anos mais tarde, depois de efectuar uma viagem às minas de Pittsburg, Warhol terá dito que o pai morreu numa mina. Depois da morte de pai, Andy é obrigado a começar a trabalhar, ajudando a vender fruta e decorar montras. É nos grandes armazéns, onde trabalha durante as férias, que tem o primeiro contacto com o mundo do consumo e da publicidade. Durante essa época Andy foi atacado por uma doença do sistema nervoso central, que o tornou bastante tímido. Em 1949, depois de completar os estudos universitários foi viver para Nova Iorque à procura de emprego como artista. Contratado pela revista Glamour, começou por desenhar sapatos. Depois passou a desenhar anúncios - actualmente ainda muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a Vogue e a Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de agradecimento. Em 1952 a sua mãe foi ter com ele a Nova Iorque. Entretanto, tinha retirado o «a» final do seu apelido e passado a usar uma peruca branca, bem visível por cima do seu cabelo escuro. Em Junho desse ano realizou a sua primeira exposição na Hugo Gallery: «15 Desenhos baseados nos escritos de Truman Capote». A exposição foi um sucesso não só comercial como artística, o que lhe permitiu viajar pela Europa e Ásia em 1956. Em 1961 realizou a sua primeira obra em série (através da técnica da impressão de serigrafia sobre tela) usando as latas da sopa Campbell's como tema, continuando com as garrafas de Coca-Cola e as notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível.
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mente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção em massa...
Bibliografia: - jornal ―Público‖, 22 Fevereiro 2002 - Guia da História de Arte - SandroSprocati Editorial Presença - Enciclopédia Britânica - http://sepia.no.sapo.pt/sepiaapcxx.html - Andy Warhol - Klaus Honnef - Taschen
Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles e depois em Nova Iorque. Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina» teve uma primeira aproximação com a inauguração do seu estúdio permanente The Factory - A Fábrica. Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas, muitas vezes em sequências de imagens repetidas e provocatórias, com cores carregadas e vivas em vez de objectos de uso massificado, como inspiração para o seu trabalho. De Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-Tung, Che Guevara ou Elvis Presley. A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios, sobrancelhas, cabelo, etc. berrantes, transferindo por serigrafia fotografias para a tela. Estas obras foram um enorme sucesso, o que já não aconteceu com a sua série Death and Disaster (Morte e Desastre), que consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel brutais, assim como de uma cadeira eléctrica Também realizou filmes minimalistas, como por exemplo, Sleep (Dormir) - que se resumia à filmagem durante oito horas seguidas de um homem a dormir, ou Empire (Império), que filmou o Empire State Building do nascer ao pôr do sol. Foi também um personagem influente no mundo da alta sociedade Nova Iorquina e nos meios artísticos underground. No seu atelier - Factory MARÇO
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realizaram-se acontecimentos variados e importantes na cultura da época, protegendo artistas novos de vários campos artísticos como a fotografia, a música (o grupo Rock Velvet Underground (3) de Lou Reed e John Cale "nasceu" na Factory), bailado, teatro, etc.; Em Junho de 1968, Valerie Solanas, uma frequentadora da Factory, entrou no estúdio de Warhol disparou sobre ele e um crítico de arte. Gravemente ferido, Warhol é submetido a várias operações cirúrgicas, mas nunca recuperará totalmente dos ferimentos. O pintor demorou mais de dois meses a recuperar. Quando saiu do hospital tinha perdido muita da sua popularidade junto da comunicação social. Dedicou-se então a criar a revista Interview, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, para além de escrever livros - a sua autobiografia The Philosophy of Andy Warhol (From A to B and Back Again) foi publicada em 1975 -, e apresentar dois programas em canais de televisão por cabo. A sua pintura voltou-se para o abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas - Oxidation (Oxidação) - que tinham como característica principal o terem recebido previamente urina sua.
Para saberes mais: (1) – POP ART - http://wwar.com/masters/ movements/pop_art.html (2) – RICHARD HAMILTON - http:// designmudo.blogspot.com/2009/10/artistarichard-hamilton.html (3) The Velvet Underground and Lou Reed http://www.rocknroll.net/loureed/ The Velvet Underground - http:// pt.wikipedia.org/wiki/ The_Velvet_Underground_and_Nico Andy Warhol Museum – Pittsburgh - http:// www.warhol.org/ Andy Warhol - http://www.artchive.com/ artchive/W/warhol.html The Warhol - Collections - http:// www.warhol.org/collections/index.html Andy Warhol - PRINTS - http:// www.warholprints.com/
YOUTUBE: velvet underground - venus in furs - http:// www.youtube.com/watch?v=AwzaifhSw2c The Velvet Underground - Sunday Morning http://www.youtube.com/watch? v=0cWzxJvgWc8 Why Does Andy Warhol Inspire Lady Gaga?http://www.youtube.com/watch? v=ZY_OAluwMGM Andy Warhol Was Right - A Tributehttp://www.youtube.com/watch?v=fwYjucRm00&feature=PlayList&p=F95C88D792684 EB5&index=11 Andy Warhol Tribute - http:// www.youtube.com/watch?v=VII2-LnxvR4
Em 1987 foi operado à vesícula. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. A sua conhecida frase: «In the future everyone will be famous for fifteen minutes» (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for total-
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Orientação Escolar e Profissional Serviço de Psicologia e Orientação
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omo vem sendo hábito no segundo período, o Serviço de Psicologia e Orientação desenvolve o programa de Orientação Escolar e Profissional destinado aos alunos do 9º ano de escolaridade. As sessões, que decorrem nas aulas de Formação Cívica, devido à elevada carga horária dos alunos, têm como objectivo ajudá-los a tomar decisões no percurso escolar através da aquisição de conhecimentos e promover a reflexão das diferentes opções no ensino secundário de forma a tornar conscientes e realistas as suas escolhas. Este ano lectivo, o Serviço de Psicologia e Orientação conta com a colaboração da Dr.ª Patrícia Fernandes, estagiária de Mestrado de Psicologia Clínica e da Saúde, que realiza o seu estágio académico na escola, participando na avaliação e intervenção psicológica. Terá também a seu cargo duas turmas do 9º ano de escolaridade para a intervenção em consulta psicológica vocacional. O programa será desenvolvido no grupo turma em seis sessões semanais de 45 minutos, sendo depois proposto um horário, fora dos tempos lectivos, para trabalho em pequeno grupo possibilitando uma intervenção mais individualizada. Todos os alunos terão um portefólio com informação sobre o sistema educativo e os resultados das actividades desenvolvidas ao longo das sessões. No final do programa, todos os Pais/Encarregados de Educação serão convidados para uma reunião com o objectivo de os envolver no processo de escolha dos seus educandos e esclarecimento sobre o sistema educativo. Paralelamente, o Serviço de Psicologia e Orientação continua a desenvolver as actividades propostas no seu plano anual de actividades e por conseguinte disponível para atender todos os Pais/Encarregados de educação que solicitem este serviço.
Comemoração do Dia dos Namorados Por Marília Fernandes do 12ºH.
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o dia 12 de Fevereiro, o NIPES e a AE comemoraram o Dia de S. Valentim através da dinamização de várias actividades alusivas ao amor e ao romantismo. Na semana de 8 a 11 de Fevereiro, foi colocada, no refeitório, uma caixa de correio denominada ―Pombo do Amor‖ para que os alunos colocassem as cartas de amor destinadas a surpreender os seus apaixonados. Durante o dia 12, todas as cartas recebidas foram entregues em mão aos seus destinatários por um grupo de alunos da AE. No refeitório, esteve aberta uma banca para venda de rosas e oferta de bolachinhas em forma de coração, gentilmente confeccionadas pela D. Lina. Assinalar esta data tão carismática transformou um dia normal num dia animado e cheio de simbolismo juvenil.
TRABALHO DE FILOSOFIA DO 10ºI, NO ÂMBITO DO TEMA “CONDICIONANTES DA ACÇÃO HUMANA”
No YOUTUBE TRABALHO DE FILOSOFIA.WMV
O descontrolo do ciclo celular pode resultar em cancro. O sal faz baixar a temperatura de solidificação da água, por isso se lança sal nas estradas quando neva. Podemos traçar quantos meridianos quisermos. Ficamos morenos porque a acção da luz desencadeia reacções fotoquímicas na pele, levando à produção de melanina. Há tantos números racionais como números naturais.
Soluções do Passatempo LdC
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Voluntariado, em nome dos que mais precisam
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oi isto que nos moveu para iniciar o nosso trabalho na disciplina de Área de Projecto: o voluntariado. Somos alunos da turma G do 12º ano e, mais do que tudo, tivemos a oportunidade de poder ajudar os outros. Como o fazemos? Depois de várias hipóteses consideradas, escolhemos trabalhar com crianças no Hospital de S.João, na ala de pediatria. Não foi fácil, mas com empenho e após várias reuniões em que demos a conhecer o nosso projecto, foi com grande satisfação que nos receberam e nos agraciaram. Desde cedo, começámos a ficar entusiasmados e a criar boas relações com as pessoas que nos rodeiam, todas as quintas-feiras, nas três horas que lá passamos. É realmente impressionante como o voluntariado é um movimento forte. Ajudar os outros proporciona-nos experiências fascinantes e ajuda-nos a ver o mundo de uma maneira diferente! Ao trabalharmos com crianças debilitadas, percebemos o quão fugaz pode ser a vida e que devemos valorizar tudo o que temos, enquanto podemos… Pessoalmente, temos evoluído bastante e para além de termos mudado a nossa vida, temos mudado a dos que mais precisam. Às vezes, um sorriso pode mesmo fazer a dife-
Bárbara Serôdio, 12ºG Raquel Miranda, 12ºG Sílvia Silva, 12ºG João Rothes, 12ºG Gonçalo Melo, 12ºG
ajudar, pela procura de riqueza emocional e pela certeza de podermos dar um contributo para a construção de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença… Somos voluntários!
“ Nem só com cuidados médicos se cura o doente.” Patrick Ségal
rença. Somos empurrados pela vontade de
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―Noventa minutos no Museu‖ Por alunos do 10ºC, D e H e Isabel Neuman (profª)
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Redacção e Tratamento da Informação: Prof. António Catarino Paginação e Maquetagem:
Equipa de alunos: Diana Castro 10ºG Patrícia Costa 10ºG Pedro Gomes 10ºG Vanessa d’Orey 10ºF Apoio e financiamento : AMA—Associação Mais Aurélia Repr.: Francisca Ferreira www.amaurelia.com
Agradecimentos:
a todos os que, de alguma forma, contribuíram para esta edição do JORNALESAS.
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Soluções DAR… À LÍNGUA!
Profª Julieta Viegas
1ª Pergunta - ―Nós tínhamos matado a galinha.‖ [Deve usar-se o particípio passado regular com os verbos ter ou haver]
Prof. António Catarino Profª Julieta Viegas
2ª Pergunta - ―Vai haver problemas.‖ [O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal: conjuga-se apenas na terceira pessoa do singular, independentemente de se lhe seguir uma palavra no plural]
Coordenadores:
3ª Pergunta - ―Os profissionais estão cada vez mais bem preparados.‖ [―Mais bem‖ utiliza-se quando o advérbio ―bem‖ intensifica um particípio passado. ―Melhor‖, quando o advérbio aparece isoladamente ou modifica a acção de um verbo.]
FICHA TÉCNICA
4ª Pergunta - ―Ele interveio no debate» [O verbo «intervir» conjuga-se como «vir». Assim, o pretérito perfeito é «eu intervim», «tu intervieste», «ele interveio» etc.]
A Rute, do 10ºH, a fazer a locução do programa de rádio
urante o mês de Janeiro, os alunos do 10º C, D e H deslocaram-se ao Museu dos Transportes e Comunicações, onde participaram em oficinas de rádio e televisão, no âmbito dos Projectos Curriculares das respectivas turmas. No dia 20, a turma D participou numa oficina de televisão, uma iniciativa dinamizada pelas disciplinas de Português e Inglês. Foi com interesse que assistimos à simulação de uma reportagem em directo do Haiti, a uma entrevista a Bill Gates e a um pequeno debate sobre os sonhos e aspirações dos nossos jovens, que, inspirada e ―irreverentemente,‖ deram voz às suas inquietações... Dois dias mais tarde, foi a vez das turmas C e H visitarem o museu. A turma H participou numa oficina de rádio. Houve boa música, diálogo e até uma entrevista ao ―special one‖... À turma C coube a simulação de uma emissão de televisão. Os alunos entrevistaram um elemento dos ―Médicos Sem Fronteiras‖ e conversaram sobre a importância da escola na construção do futuro. O programa terminou com um agradável e divertido momento musical a cargo dos ―Aurelianos Cantantes‖. As turmas C, D e H foram acompanhadas pelas professoras de Inglês, Geografia, Português e pelo professor Craveiro de Educação Física.
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School Trip to the Museum of Communication
A maior trilobite do mundo encontrada em Arouca
Luis do 10ºD
Mª Clara, Mafalda Mateus, Rita Viana e José Bruno do 7ºE
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maior trilobite do mundo foi encontrada há cerca de um ano, em Canelas, Arouca e mede cerca de 80 cm. As trilobites eram artrópodes aquáticos que se extinguiram no final da Era Paleozóica. O seu corpo estava dividido em três partes: cabeça (cefalo), tórax e cauda (pigidio). O seu tórax era formado por vários segmentos articulados que permitiam o seu enrolamento. Existiam três tipos de trilobites: as escavadoras, as nadadoras e as rastejantes cujas marcas de actividade originaram ictiofósseis.
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n the 20th of January, 2010 the class D of the 10th grade visited the Museum of Communication. We left the school at 14:10 and we walked to the subway station called "Marquês" and we travelled to "São Bento". Then we went down the river to the Customs House. The trip took about one hour and we arrived at the museum at 15:10. The Museum of Transports and Communications is headquartered in the building of the former Porto Customs. The building is located on the north bank of River Douro. The Customs House of Porto was designed by a French engineer Jean F. G. Colson. The construction of the building lasted twenty years. The Museum’s mission has to do with the spread of the history of transports and the different means of communication. After entering the museum, we were greeted by two instructors who accompanied us to a semi-professional television studio. After we entered the studio, each element of the class had their own task. While some students were members of the public, others were part of the technical team. I had the task of filming my colleagues being interviewed. They were interviewed with the purpose of knowing what they wanted to be in the future. I really enjoyed this trip, because I had my first opportunity to be in a television studio and manage a professional camera. I also learned how a real TV Show is broadcast. In conclusion, the trip to The Museum of Communication was a great time that I spent with my colleagues, because it promoted a diversity of learning experiences. MARÇO
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Visita de Estudo ao CIGC – Arouca Alunos do 7ºD e E
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o dia 12 de Janeiro, as turmas do 7ºE e D realizaram uma visita de estudo ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas, em Arouca, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais. Da parte da manhã, os alunos visitaram a Unidade de Transformação da Ardósia e realizaram um percurso pedestre de cerca de 3 Km e com 9 paragens – a Rota do Paleozóico. Neste percurso, foi possível ver não só uma Via Romana, a Mesa dos Ladrões, ficar a conhecer a lenda do ―Zé do Telhado‖ e uma Anta, como também uma mina de ouro e os poços utilizados para a lavagem deste minério. Após o almoço, que decorreu numa tenda onde a mesa e os bancos eram de xisto, os alunos visualizaram um filme da Era Paleozóica e visitaram o Museu onde se encontram expostos fósseis e ictiofósseis, principalmente de trilobites.
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A NOVA ESCOLA AURÉLIA DE SOUSA (PARTE II) Por Quinto Barcelos (Ex-professor da ESAS) — Foto de António Carvalhal (prof.)
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erguntaram-nos, há meses atrás, se teríamos disponibilidade para redigir uma reflexão sobre a criação e o percurso lectivo da ―nossa Aurélia‖. Com o apoio valioso de pessoas que ao tempo referimos, tecemos uma resenha histórica sobre a existência dos 50 anos de vida desta nobre Instituição. Mais tarde solicitaram uma nova visão sobre a ―nova Aurélia‖ depois de concluídas as obras de renovação. Escrevemos então algumas opiniões pessoais sobre o que vimos e auscultamos. Ao longo dos nossos 37 anos como Professor conhecemos muitas escolas por este país fora, desde Primárias, às Básicas, a algumas privadas como o Colégio dos Jesuítas nos arredores de Santo Tirso, ao Liceu Francês em Lisboa, assim como Escolas Superiores de Educação, a do Porto, a de Leiria, onde trabalhámos como Orientador Pedagógico, a de Santarém onde tivemos reuniões de trabalho, as Universidades de Aveiro e do Minho que em anos atrás visitámos em trabalho com regularidade. Simultaneamente conhecemos algumas clínicas privadas, como o Hospital de Santa Maria no Porto, a Clínica da Boavista, o Hospital da Arrábida e, mais recentemente, o Hospital Privado Português na Boavista. Depois de percorrer alguns dos espaços remodelados da Aurélia como os corredores, a biblioteca (muito menos aconchegante, muito menos espiritual, muito menos familiar), o bar cujo desconforto arrepia e quase repele, a Secretaria com uma área de atendimento aos alunos muito problemática, a nossa opinião pessoal sobre a actual escola é a que se segue ainda que falha daquela objectividade a cem por cento só possível se nela estivesse incorporado diariamente, por período mais ou menos longo. Pelo que observámos a nossa nova Escola Aurélia de
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Sousa assemelha-se mais ao interior de um Hospital Privado que àquele tipo de Escola que poderia conciliar um muito de lar e local de ensino/trabalho. Objectivamente, uma escola substitui, todos os dias, fisicamente, o lar dos alunos, professores e funcionários durante os melhores anos das suas vidas. Não seria uma utopia criarem-se escolas que intercalassem a modernidade com a humanidade – como as há, por exemplo, na Noruega. Obviamente que em Portugal, esta nova Aurélia nunca será a Escola que os Professores da minha geração e das seguintes conheceram e onde passamos quase um terço das nossas horas diárias de vida. A Senhora Aurélia morreu e não há volta a dar. Todos os que nela viveram sentem uma saudade forte do calor daquele bar nos minutos de intervalo que quase se assemelhava a um filme de Woody Allen com aquela tão peculiar agitação cheia de vida e de irreverência e com todos nós tão perto uns dos outros!, e daquela biblioteca cheia de luz e de conforto, e do refeitório com as suas mesas tão próximas! Se estendíamos uma mão tocávamos na mão do outro. Enfim: a Aurélia ERA UMA ESCOLA DE PROXIMIDADE HUMANA. Esta nova Aurélia é, inevitavelmente, pela força da modernidade e pelo movimento do Progresso, uma escola mais asséptica, mais silenciosa, imaginada como um grande laboratório onde alunos e professores serão ―tubos de ensaio‖. É uma escola muito mais ―compartimentada‖ e nela parece pairar, flutuar, uma ―rigidez‖ que parecendo invisível e não palpável – se sente na pele e, talvez na alma. É o retrato do tempo que todos vivemos. Mas esta reflexão é uma simples conjectura muito pessoal. Queremos acreditar que se for possível prevalecer um espírito de companheirismo são e indispensável e, a par duma escola nova, germinar um tipo novo de relações humanas (e, para que isso aconteça é vital a actuação pendular, constante, atenta e personalizada de uma Direcção interveniente e preocupada com a normal coesão de todo o Corpo Escolar, em todos os escalões: Funcionários, Alunos, Pessoal Administrativo e Docentes. Se for este espírito de serviço constante não haverá barreiras arquitectónicas que impeçam o emergir de um Espírito Novo para que todos se sintam bem adaptados e realizados por trabalharem e conviverem lado a lado.
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Parabéns Aurélia! Por Joana Sequeira do 12ºH
O desempenho dos alunos da ESAS voltou a melhorar em 2009.
Fonte: Ranking das escolas SIC 2001-2009
Escola Sec/3 Aurélia de Sousa—Exames 2009— 1ªfase Ranking das escolas Público -2009
Média
Ordem no Ranking das 600 escolas secundárias
Nº de Provas
Português (639)
13,5
18
170
Matemática A (635)
13,9
59
75
Biologia e Geologia (702)
11,8
30
64
Física e Química A (715)
11,4
30
53
Geografia A (719)
14,2
8
59
História A (623)
13,0
73
30
Mat. Ciên. Soc. (835)
13,9
34
28
Economia A (712)
16,7
10
20
Todas as 8 Disciplinas
13,3
23
499
Fomos a melhor escola pública do ranking do secundário com 499 exames (1ªfase).
―Rigor, disciplina e trabalho, porque não há fórmulas mágicas‖ foram as palavras da directora Dr.ª Delfina Rodrigues ao jornal Grande Porto – 16.09.09
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Pedimos à Ana Rita Babo, aluna da turma G do 12º para que nos desse a receita para os seus bons resultados escolares. ― Como é óbvio, recebi o pedido com muito agrado, honra e até, confesso, alguma vaidade. E agora cá estou eu a escrevê-lo... Antes de começar, pensei: "Escrevo a verdade ou que é politicamente correcto?". Feliz ou infelizmente, decidi escrever a verdade. E a verdade é a seguinte: estudar dá trabalho, cansa e exige algum sacrifício! Mas também querem outra verdade? A sensação de ver depois todo o nosso esforço ser recompensado e, sobretudo, reconhecido é óptima! E é isso que me faz continuar a estudar e querer alcançar cada vez melhores notas! Saber que investir na minha formação vale a pena, que há pessoas que reparam nisso e sobretudo me dão apoio fazendo-me sentir plenamente realizada! Neste aspecto agradeço a todos professores que me incutiram e cultivaram o gosto pelo estudo! Para acabar deixo uma frase de que gosto particularmente e que serve também de conselho.‖
"Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria." Santo Agostinho
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Exmos. Srs. Amizade da Silva Sentimentos (Amor, União, Bondade, …) Coração das boas pessoas Corpo Humano, 8 de Fevereiro de 2010 Exmos. Srs. Habitantes do coração: Venho por este meio, em nome do governador, comunicar-lhes uma trágica notícia. Estamos a ser invadidos pela Solidão, Ódio e Guerra! Para quem não tem qualquer conhecimento destes Sentimentos, vou passar a uma breve explicação, de modo a esclarecer-vos acerca da gravidade da situação. Ao que parece, eles são conhecidos por pertencerem a um ―gang‖ de criminosos que estão a destruir o nosso País. Todos nós estamos em grande perigo, visto que eles estão espalhados em cada vez mais Corações e que estão, inclusivamente, a tentar eliminarem-nos deles. Agora, mais do que nunca, devemos permanecer unidos e impedi-los de implantarem a obscuridade e infelicidade neste tão harmonioso Mundo. Tenham todos muito cuidado e atenção e nunca percam a força de lutar pela vossa sobrevivência! Juntos conseguiremos derrotá-los, porque o nosso poder prevalece sobre tudo e todos! Peço, pois, a compreensão e colaboração de Vª. Exas., esperando que esta catástrofe se resolva rapidamente. Com os meus melhores cumprimentos, Amizade da Silva.
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O prazer da escrita ● O prazer da escrita ● O prazer da escrita
CARTA À AMIZADE Marta Leite do 10ºI
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Raquel Babo do 10ºI
stou há quase uma hora a tentar encontrar algo para escrever. Mas os meus dedos não se decidem a transmitir a mensagem para o papel. Já tive ideias fantásticas, críticas sobre a vida
e o mundo que nos rodeia, formas de suscitar a atenção do leitor e um vocabulário riquíssimo que faria os mais sabedores procurar palavras nos dicionários. Mas eles não se decidem a escrever. Coloco com jeitinho a caneta na mão, mas ela não se mexe, e quando se mexe é atirada ao chão com desprezo pelos cinco dedos da mão direita. E quando tento apanhá-la, os dedos da mão esquerda não deixam, recusam-se. É como se não gostassem das minhas ideias e observações. Estão enrugados e curvados, parecem até zangados. Sinto fisgadas e pressão como se me quisessem bater. Parece que querem sair da mão e procurar outro ser no qual consigam realizar os seus sonhos. A força aumenta de tal forma que não aguento mais, largo a caneta e corro para a casa de banho, onde molho os dedos em água fria, pois a dor assemelha-se a uma queimadura de segundo ou terceiro grau. De repente, o mindinho da mão direita escapa-me. Tento, assustada, agarrá-lo com a mão esquerda, mas ele corre como uma gazela e é tão esguio que me escorrega da mão como um sabão. Ele salta pela janela e começa a voar. Contorce-se todo e depois estica-se para ganhar balanço. Estou de tal modo assustada que, quando volto a olhar para as minhas mãos vejo que perdi todos os outros dedos. Olho para a janela e no céu vejo todos os dedos a voar em fila, como um bando de pássaros à procura de uma árvore onde possam construir um ninho e criar família. Neste caso, procuram um corpo para construírem uma mão e criarem textos verdadeiros e que criem impacto. Os meus dedos queriam ser livres e pensar por eles próprios. Também eu gostava de o ser, mas não me consigo soltar
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deste corpo e voar.
O prazer da escrita ● O prazer da escrita ● O prazer da escrita
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OS DEDOS LIVRES
Foto de Carmo Oliveira (profª)
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Ilusões de óptica
A Volta ao Mundo em 80 dias de Júlio Verne Por Tiago Peixoto do 7ºC
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livro ―A Volta ao Mundo em 80 Dias‖ conta a história de um inglês bem-educado, culto e rico chamado Phileas Fogg. No início do livro, o Sr. Fogg recebe em sua casa o seu novo criado particular, o francês Passepartout. Nesse mesmo dia, enquanto jogava whist com outros membros do Reform Club e discutiam o recente assalto ao Banco de Inglaterra, Fogg afirmou que seria possível ao ladrão em fuga dar a volta ao mundo em oitenta dias. Esta afirmação causou uma acesa discussão entre os jogadores que acabam por fazer uma aposta com Phileas Fogg: Stuart, Fallentin, Sullivan, Flanagan e Ralph apostaram quatro mil libras contra vinte mil de Fogg em como este não conseguiria dar a volta ao mundo em oitenta dias. Feita a aposta, Phileas partiria nessa mesma noite, dia 2 de Outubro, e regressaria a Londres dia 21 de Dezembro, quando faltassem exactamente quinze minutos para as nove da noite. E foi assim que, acompanhado pelo jovem Passepartout, o nosso herói iniciou uma grande aventura. Fogg reclama a sua vitória e, após várias peripécias que nos cativam, assim termina o livro. A minha personagem favorita neste livro é o jovem criado Jean Passepartout. Ele é um parisiense que chegara a Inglaterra há cinco anos. Antes de ser criado já fizera de tudo um pouco: cantor itinerante, cavaleiro de circo, professor de ginástica e até bombeiro. Ao longa da história, Passepartout prova ser uma pessoa honesta, inteligente, corajosa e muito amável. Além disso é muito amigo e fiel a Phileas Fogg, o seu amo. Penso que sem a preciosa ajuda de Passepartout, Fogg não teria conseguido ganhar a aposta.
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Por João Magalhães, do 7ºC
Rua Miguel Bombarda Por Maria Manuel Cascarejo e André Monforte do 7ºC
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a rua Miguel Bombarda, no Porto, inauguram-se, em simultâneo, exposições de pintura, fotografia, desenho e outras artes, criando um momento de grande animação cultural e urbana. Nos dias de inaugurações conjuntas, o ambiente na rua torna-se bastante atractivo, vêem-se pessoas muito diferentes, desde compradores a artistas, que pretendem conhecer as diversas obras. Além de galerias, muitos outros espaços foram-se instalando na Miguel Bombarda e espaços adjacentes, lugares onde é possível tomar um chá, comprar roupa assinada por designers e peças decorativas, bem como ouvir música e assistir a performances várias. MARÇO
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Saber mais? Procure a sala Ldc
Semanalmente o LdC afixa, no átrio do 1ºandar e nos placard do Bar/ restaurante, curiosidade do âmbito da Matemática, Física, Química, Biologia, Geologia e Geografia.
Procure as soluções, para estes desafios, nas página desta edição do Jornalesas.
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(Directora da ESAS)
Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lagoa a Lua toda Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis
● A NOVA AURÉLIA ● LIVROS ● BIBLIOTECA ●
Artigos de Papelaria, Lda. EMPRESA 100% PORTUGUESA
● NIPES ● DIA DOS NAMORADOS ● POUSÃO ● 90 MINUTOS NO MUSEU ● VISITA A AROUCA ● LUGAR DA CIÊNCIA●
● MANIFEST0 ● ANDY WARHOL ● ORIENTAÇÃO ESCOLAR ●
A escolha de Delfina Rodrigues