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Alexandra Um bom exemplo de persistência e confiança
Associação de Estudantes Disposta a contribuir para a dinâmica da ESAS
Ginástica Acrobática O resultado do trabalho à prova na 2ªcompetição
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1,00 € Publicação Trimestral I
A B R I L 2011 I Número XXIX
Dia DN e Dia JN| Visitas de estudo I Seminário JRA |Lugar da Ciência | Kandinsky
O escultor Zulmiro de Carvalho
Reforço da Língua Portuguesa 2006-2011 Um percurso ─ Uma história José Fernando Ribeiro (prof.)
Preâmbulo
Semana das Línguas 2011
A disciplina de Reforço da Língua Portuguesa, com a duração de quarenta e cinco minutos semanais, surgiu no ano lectivo de 2006/2007, na sequência do parecer de uma Comissão Arbitral, constituída pelas docentes Lucília Lira, Manuela Montenegro e Zaida Braga, que atribuiu ao grupo de professores de Português esses quarenta e cinco minutos do tempo de escola para o desenvolvimento de um género de Oficina de Escrita e de Leitura, com vista a suprir dificuldades evidenciadas naqueles domínios pelos alunos que frequentam o sétimo ano de escolaridade.
Trabalho desenvolvido
A disciplina de Reforço da Língua Portuguesa esteve representada nesta actividade com a exposição de trabalhos produzidos pelos alunos durante os anos lectivos da sua existência, que poderá já terminar este ano, por força de reajustamento curricular.
(2006-2011)
A disciplina de Reforço da Língua Portuguesa assumiu-se sempre como um meio privilegiado de aprendizagem da língua materna, porquanto: Promoveu a aprendizagem/ consolidação da língua materna por meio de actividades lúdicas diversificadas; Desenvolveu estratégias de comunicação, nas vertentes oral e escrita, que contribuem para a formação do aluno e do cidadão interveniente e crítico; Proporcionou situações de comunicação, visando o alargamento vocabular e seu emprego contextualizado em produção oral e escrita correcta; Possibilitou a comparação consciente entre a realidade circundante e a esfera do sonho; Criou situações de produção textual para medir a criatividade de cada aluno; Desenvolveu uma prática reflexiva visando ultrapassar estereótipos culturais e preconceitos raciais, entre outros.
O JORNALESAS errou Na edição XXVIII de Dezembro de 2010, na página 9, onde se lê Texto de Tiago Afonso Macedo do 8ºA, deve ler-se 8ºB. Pelo erro, pedimos desculpa.
Equipa vencedora do Torneio de Voleibol do Ensino Secundário Turma E do 10ºano
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As “PAPS” do Marketing Projectos finais a apresentar pelos alunos do Curso Profissional de Técnico de Marketing da ESAS no final do ano lectivo 2010/11 José Soares – Director do Curso de Marketing da ESAS
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s Provas de Aptidão Profissional no Curso Profissional de Técnico de Marketing em funcionamento na ESAS têm por objectivo o desenvolvimento de projectos que permitam aos alunos mobilizar as competências adquiridas ao longo do curso. Estes projectos reflectem as motivações dos diferentes alunos conjugadas com critérios de oportunidade e de pertinência com as actuais conjunturas económicas, sociais e demográficas. Assim, durante o ano lectivo transacto os alunos “apontaram” os temas, realizando um estudo das diferentes variáveis ao nível macroeconómico e do comportamento do consumidor, para que no presente ano lectivo a concentração do trabalho incidisse no plano de marketing. Dois dos projectos – Aldeia do Bô e Clube Senior Activ 60+ - visam a aplicação do marketing a questões sociais como a segurança e o isolamento dos idosos/ “seniores”, apostando no conceito de envelhecimento produtivo aplicado às dinâmicas das “residências assistidas” ou dos “clubes sénior”, já existentes em Portugal, mas vocacionados para os segmentos da classe média e média-baixa. Outro projecto a apresentar - Génio Canhoto - propõe a criação de um negócio vocacionado para o nicho de mercado dos canhotos/ esquerdinos. Para além da dimensão de estabelecimento especializado, prevê igualmente a distribuição ao nível da força de vendas e do comércio electrónico aprofundando o conceito de blended marketing, não esquecendo um posicionamento de “movimento pela causa esquerdina”. Um quarto projecto TIP – Time in Porto aponta para a criação de uma empresa que concebe itinerários ABRIL 2011 I NÚMERO
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Os logótipos dos projectos em desenvolvimento
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turísticos na zona do Grande Porto, tendo por público-alvo os clientes de Hóteis e Agência de Viagens e diferenciando-se da concorrência pela conjugação dos referidos itinerários com “experiências” que despertam a vertente emocional do consumidor. Os dois últimos projectos Deuses do Ringue e Oporto’s Night Fashion desenvolvem respectivamente, o conceito de Academia de Combate, com modalidades de Fitness, funcionando 24/7 (24 horas /por dia em 7 dias da semana) destinado a um público masculino e um estabelecimento de moda vocacionado para
“movida” nocturna do Porto e arredores, seccionada nos segmentos casual, executivo e cerimónia, enquadrando-se neste estilo de vida e nos diferentes eventos a ele associados – espectáculos/concertos, jantares, lançamentos de livros ou produtos, inaugurações, etc. A apresentação destes projectos perante um júri está prevista para o dia 18 de Julho de 2011 e será o culminar do trabalho desenvolvido ao longo de três anos.
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“sinto-me integrada e livre” Entrevista de Ana Rita , Alexandra Pereira e Cíntia da turma E do 7ºano. Tratamento da informação JornalESAS Como te sentes aqui na ESAS? Sinto-me muito bem. Aqui na escola sinto-me integrada e livre. Em termos arquitectónicos a escola está muito, muito bem. Utilizo o elevador para a comunicação entre os pisos com a ajuda das funcionárias ou das minhas colegas, mas se tiver de o fazer autonomamente também consigo. Tenho uma directora de turma fantástica, a professora Isabel Araújo, que me tem apoiado em tudo. Os professores também têm feito o que podem e o que sabem para eu me integrar. Agradeço às funcionárias a forma tão carinhosa, tão amiga e também tão profissional com que me cuidam, com que me tratam. Da Direcção da ESAS tive contacto com a professora Manuela Violas que é uma pessoa excepcional.
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lexandra Sousa acabou de fazer 13 anos e frequenta a nossa escola desde o início do presente ano lectivo. Portadora de paralisia cerebral, desloca-se em cadeira de rodas. Fomos saber como tem sido a sua adaptação e impressionou-nos a fluência e a maturidade do seu discurso.
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Algum reparo? Faz falta um coberto no acesso das traseiras pelo infantário. Venho muitas vezes com chuva e não há condições para o carro entrar, nem para eu sair abrigada. Faz muita falta mesmo. E a nível do aproveitamento escolar? Acho que as minhas notas têm sido justas, mas eu consigo mais e melhor. Contudo, há momentos em que me sinto sem saber o que fazer, como quando regressei de uma visita ao médico, em Espanha, onde se colocou a possibilidade de eu vir a andar. Nessa altura, fiquei completamente à nora e achei que não ia aguentar mais. Quando o médico me disse “ Tu vais andar”. Fiquei…até chorei! Agora, penso, vai-se andando e vai-se vendo. Este ano não vou mexer em nada. O que te perturbou foi que a possibilidade de vires a andar te levaria a afastar dos teus colegas da tua actual turma? Mas não te esqueças que pode ser uma oportunidade de fazeres mais e mais amigos… Eu sempre me senti pouco estimada pelos meus colegas… Aqui estou muito feliz. Entrei no grupo de dança com a professora Catarina Cachapuz. Já tive a primeira aula e estou a gostar, sinto-me bem e isso ajuda-me.
Qual a sensação de teres conseguido andar? Eu sempre me pergunto como será andar sem apoio, correr, brincar, jogar à bola, saltar às cordas… Desde o 5ª ano que tenho algum controlo sobre o meu corpo, mas preciso do apoio de alguém. Que dificuldades sentes no teu dia-adia? Mais do que as barreiras arquitectónicas, sinto que as pessoas têm dificuldade em lidar com a diferença. A sociedade não está preparada. Por exemplo: há pessoas que se aproximam de mim e dizem – “Oh, coitadinha o que é que ela tem?” e eu fico furiosa! Um dos meus principais objectivos é fazer ver às pessoas que é possível andar de cadeira de rodas, ou ter um outro problema qualquer, e estar integrado na sociedade e ter sucesso na vida. Não me refiro à escola: Aliás, quando aqui entrei fiquei espantada pelo acolhimento. Com quem vives? Vivo com a minha madrinha e com a minha avó. A minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos. Há muitas pessoas que dizem, “tens aqui uma madrinha que substitui a tua mãe”, mas ninguém substitui ninguém. Não me lembro da voz da minha mãe… O que gostas de fazer nos teus tempos livres? Tenho poucos, mas… gosto de ver televisão e estar no computador. Tenho terapias, fisio e hidroterapia. Neste momento, estão a apostar na marcha. Até agora, não havia certezas, mas eu sempre confiei que ia caminhar, mesmo quando me diziam que não. Eu sou crente e sempre acreditei. Sou terceira sobrinha da irmã Lúcia. Que carreira queres seguir? Psicologia. Que conselhos podes dar às pessoas que têm paralisia cerebral? Que nunca desistam do que querem, lutem pelos seus sonhos mesmo que os outros digam que não vão conseguir. Sinto-me orgulhosa pelas pessoas que lutaram por mim.
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A palavra aos dirigentes da A. E. Entrevista e foto de Patrícia Costa e Pedro Gomes do 11ºG
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á sempre uma grande expectativa quando se inicia um mandato e, por isso a equipa do JornalESAS entrevistou o Diogo Bonifácio (Presidente da AE) e o Francisco Castro (Vice-Presidente da AE), ambos da turma J do 11ºano do curso de Turismo. Por que se candidataram à AE? Foi uma ideia que surgiu na turma. Inicialmente, estávamos envolvidos numa outra lista, mas resolvemos desistir e fazer uma lista da turma. A partir daí, amadurecemos a ideia, integrámos colegas de outras turmas. Aproveitámos o programa do ano passado, pois já nos tínhamos candidatado. Melhorámos algumas coisas e assim nasceu a lista M. Concorremos com o intuito de ajudar os alunos no que for possível. Correu o boato de que a lista terá cometido irregularidades na angariação de votos. Que tens a dizer sobre isso? Na lista que lidero tenho a certeza que não houve irregularidades. Durante a votação estive sempre presente. Tanto eu como o presidente da outra lista. Houve muito cuidado, muita atenção, porque o ano passado as coisas não correram assim. Mas é um boato que corre sempre. Na tua opinião o que convenceu os eleitores a votarem na Lista que apresentaram? Talvez a organização e forma como apresentámos as propostas.
Como são as vossas relações com a Direcção da Escola? Temos uma boa relação com a Direcção, mas devido à doença da Drª Carmo Rola, que era o elemento com que tratávamos os assuntos, as negociações não têm decorrido ao ritmo que gostaríamos. Sentes que a experiência está a valer a pena? Porquê? Vale sempre a pena. As pessoas estão a aderir às nossas actividades. Tanto quanto sabemos, este foi o primeiro ano em que venceu uma associação proposta por alunos do 11ºano. Aliás, a nossa ideia é ganhar maturidade e dar seguimento ao projecto para o ano, ou seja, apresentarmo -nos de novo para disputar as eleições em 2011/2012. O cargo tem-te ocupado muito tempo? O cargo ocupa o seu tempo. Planear os torneios, envolver as turmas todas da escola. Nem todos os jogadores são da mesma turma, é preciso fazer coincidir os horários, mas é um trabalho que fazemos com gosto.
Quais as propostas fundamentais? Que têm feito? A AE não pode fazer milagres. Sozinhos não poderemos concretizar todas as propostas e nem tudo depende só de nós, precisamos do aval da Direcção. Os torneios interturmas de futebol e de basket já se realizaram e a viagem de finalistas também já está agendada, vamos para Calpe, no sul de Espanha. Pensámos num baile para os finalistas do 3ºciclo e do secundário. Há envolvimento de toda a equipa na concretização das iniciativas? Cerca 10/12 pessoas da turma, pois como referi de início este foi um projecto que nasceu da vontade de todos. Quase todos têm cargos, mas os outros também ajudam. Têm conseguido a mobilização dos vossos colegas do Básico e do Secundário? Curiosamente, a mensagem passa a partir dos alunos do básico, que são os mais numerosos. São eles que difundem as informações aos mais velhos.
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Francisco Castro (Vice-Presidente da AE) e Diogo Bonifácio (Presidente da AE)
Mensagem aos alunos/comunidade escolar da ESAS Devem continuar a acreditar na nossa lista e agradecemos a confiança que têm depositado em nós. Pretendemos, entre outras iniciativas, criar novos espaços para ocupação dos tempos livres. Página 5 •
A ESAS e o Dia DN
Pedro Gomes, Patrícia Costa, Juliana Almeida e Rita Fonseca da turma G do 11ºano Fotos de António Carvalhal (prof.)
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inalmente chegou o tão aguardado dia DN à Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto. O auditório já estava preparado e pronto a receber as turmas que iriam assistir à entrevista. Só faltavam alguns retoques finais . A ansiedade era grande entre os alunos organizadores. Um último treino é feito e os entrevistadores, Juliana, Patrícia, Pedro e Rita, da turma G do 11ºano, sentem a pressão de ter sucesso e também de envolver o público e o entrevistado, de forma que todos pudessem retirar real proveito desta actividade. Já com o auditório repleto de alunos e de professores e o stress ao rubro é iniciada a entrevista, não sem uma prévia e curta contextualização da iniciativa.
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Ao público, constituído essencialmente por alunos das Artes, Humanidades e Marketing é explicado que a presença do escultor, Zulmiro de Carvalho, resultou da candidatura de um grupo de alunos do JornalESAS a um concurso promovido pelo DN (Jornal Diário de Notícias). Nesta altura, já na 2ª fase, os alunos teriam de mostrar o seu valor na realização de uma entrevista a uma personalidade do mundo das Artes. A Juliana apresentou uma breve nota biográfica do nosso convidado e fluíram naturalmente as questões que, de tão ensaiadas, surpreenderam pela sua aparente naturalidade. Os pormenores da vida e da obra do escultor suscitaram a curiosidade da plateia que se manteve sempre absorvida e muito atenta, neste
que foi um momento inédito. A vontade de saber mais sobre uma vida dedicada ao trabalho artístico fez com que a entrevista se prolongasse para que fosse possível o diálogo directo entre o escultor os alunos e professores presentes, testemunhando o interesse de todos. No final, a equipa do jornal da escola estava confiante relativamente à sua prestação. O esforço de preparação tinha valido a pena, sentiram-se compensados pela oportunidade de contactar com uma figura incontornável da arte contemporânea portuense . À nobreza da sua personalidade, Zulmiro somou palavras simples e enterneceu todos os presentes. Sem nunca procurar a exposição pública, o escultor é reconhecido pelo valor das suas obras. As fotografias e vídeos vão servir para mais tarde recordar este grande momento em que a escola teve a honra de participar. A comunidade escolar considerou esta experiência muito proveitosa e culturalmente enriquecedora. Resta agradecer pela admirável oportunidade e pela disponibilidade aos membros da equipa do nescolas.
Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto 14 de Março de 2011
www.nescolas.dn.pt
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falando sobre escultura
Entrevista ao escultor Zulmiro de Carvalho ver caixa página 9 Quando descobriu que a sua vocação era a escultura? Fiz a minha formação do secundário na Escola Soares dos Reis, que na época se situava na rua Firmeza, e nos últimos anos frequentei um curso nocturno. Havia dificuldades familiares e eu tive um professor que, tinha tido uma experiência familiar idêntica à minha e que me aconselhou a não ficar por ali, isto em 1958. Foi então que pensei que podia acrescentar mais à minha formação tentando fazer um curso de escultura. Eu digo que me defini nessa altura como escultor. Nunca fiz nenhum teste para ver se havia alguma inaptidão à parte cromática porque não me levou a pensar em pintura. Sabemos que as obras que produz são projectadas por si e posteriormente são entregues a técnicos especializados, mas o escultor não é aquele que projecta e executa? Isso é verdade, mas quando entramos em esculturas da dimensão das que eu tenho feito ultimamente em que chegam a ser precisas duas e três gruas, é impossível. Por exemplo na escultura de Macau fiz estudos para ventos como se estivesse na Europa e foi preciso repensar, reformular tudo porque se trata de uma região de tufões. Eu vou buscar os melhores operários para me executarem as obras. Qual o significado desta obra/ a título de exemplo?
A escultura é uma arte democrática, pública que está nos espaços, que não é preciso pagar para se ver, é fruída. Para mim, essa é a verdadeira finalidade da escultura. Normalmente, as peças começam por ser pequenas, um jogo formal. A dimensão e a grandiosidade advêm muito do local onde vão ser implantadas . Também tenho peças com uma escala mais reduzida. Dá para viver da arte em Portugal, neste caso da escultura? Quais são os seus principais clientes? Nacionais/ estrangeiros – entidades públicas/privadas? Recordo-me que, quando acabei o curso em Belas Artes, as esculturas que fiz não se vendiam…Claro que havia uma convicção forte na minha formação, o que me levou a continuar o meu percurso e os resultados apareceram mais tarde, mas acho que só um ou dois escultores, um do Porto e outro do Sul, é que viviam da escultura porque tinham uma estrutura familiar que os podiam apoiar. O meu curso foi todo feito com a bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e com os apoios que recebi enquanto estive em Inglaterra. Acha que vale a pela sonhar com uma carreira artística em Portugal? Com certeza, acho que tudo depende da força de cada um enveredar por um curso ou por outro, porque pode demorar, mas se houver uma convicção muito grande … Sabemos que é um dos artistas fundadores do “Lugar do Desenho” , qual o significado desse projecto? Tenho muito gosto em falar-vos do Lugar do Desenho. Lugar do Desenho chama-se assim porque é um espaço que reúne cerca de 2 mil desenhos do mestre Resende (pintor Júlio de Resende). Ao longo da vida as suas pinturas foram vendidas e aquelas primeiras impressões do trabalho ele foi guardando. E como foi morar para Valbom em 1965, tornámos - nos amigos e achámos que era uma pena desperdiçarmos esses desenhos e criámos uma exposição permanente.
Esse trabalho foi uma encomenda da câmara municipal de Matosinhos em 1993 e só foi realizado em 2006. Eu fiz alterações pontuais. A concepção plástica é idêntica da que eu tinha pensado na altura. É uma peça de uma grande dimensão e é uma homenagem ao mar e ao sol pois está colocada, em Leça da Palmeira.
Macau, aspecto geral da escultura no momento da inauguração, em 1996
Preocupa-se com a interpretação que os outros possam fazer das suas obras? Pois com certeza. A escultura é a minha maneira de eu dialogar com os outros. As suas obras são todas de grandes dimensões? Podem ter as dimensões de um elemento decorativo para um apartamento comum?
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_______________________________________________ O escultor Zulmiro ofereceu à ESAS/Biblioteca um exemplar do livro sobre a sua escultura de Macau. Página 7 •
A ESAS e o Dia JN
Medialab—workshops pelo mundo jornalístico
ESAS no Jornal de Notícias Turma H do 11ºano 22 de Março de 2011
Viver a experiência de trabalhar numa redacção de jornal nem que por umas horas apenas
ESAS no Jornal de Notícias Turma G do 11ºano 30 de Março de 2011
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uem é Zulmiro de Carvalho ?
Não é fácil sintetizar o percurso de um artista com 45 anos de carreira, tanta obra feita e tanto reconhecimento a nível nacional e internacional. Escultor português, Zulmiro de Carvalho nasceu em 1940, em Valbom, Gondomar. Efectuou os estudos no Curso de Escultura na Escola Superior de Belas-Artes entre 1963 e 1968. Foi docente da Escola de Belas-Artes do Porto, a partir de 1969. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, frequentou a St. Martin's School of Art em Londres de 1971 a 1973. Expõe regularmente desde 1964. Participou em dezenas de exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Distinguido com diversos prémios nacionais: Prémio de Escultura da Fundação Calouste Gulbenkian de 1986, entre muitos outros. É autor de diversas realizações de arte pública na região do Porto, Braga e Macau, entre outros. No Porto, podem ser vistas esculturas do autor no Jardim de S. Lázaro, no Cemitério do Prado Repouso, no BCP, no Mercado Abastecedor ou na Prelada.
Gonçalo Cadilhe
“O que a gente leva da vida é a vida que se leva” Patrícia Costa e Pedro Gomes do 11ºG
A convite da Biblioteca e no âmbito do projecto da C.M.P.—Porto do Futuro, a ESAS teve o prazer de receber Gonçalo Cadilhe - um escritor verdadeiramente aventureiro . Alunos e professores tiveram a oportunidade de ouvir algumas peripécias das viagens que tem feito pelo Mundo. O escritor e jornalista brincou com a valorização dos bens materiais das sociedades de consumo e mostrou-nos as "suas" casas espalhadas pelo planeta, assim como os amigos que fez na sua última viagem que durou cerca de dezanove meses (sem apanhar um único transporte aéreo). Durante a conferência, fez questão de manter diálogo constante com o público presente, estando sempre, o seu discurso, aliado a um grande sentido de humor. Gonçalo Cadilhe é um exemplo para qualquer um de nós no sentido em que nos encoraja a viajar, fascinando-nos com relatos dos lugares mais belos do planeta, a usufruir da vida de uma forma intensa e a arriscar tudo numa viagem inteiramente enriquecedora a nível cultural.
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OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Mª Luísa Mascarenhas Saraiva profª responsável pela Biblioteca
A BE elegeu como objectivo geral da sua acção o incentivo ao conhecimento e bom uso da língua portuguesa e ao desenvolvimento de hábitos de leitura, considerados num sentido amplo que engloba a diversidade de suportes e a cultura científica, humanística e literária. Para ir ao encontro do primeiro objectivo a Biblioteca promoveu, no ano passado, o concurso “Dar…à Língua” que, semanalmente, proporcionou uma revisão e um esclarecimento de muitas questões de ordem linguística. Este ano, entre outras actividades que integram o Projecto “A MINHA PÁTRIA É A LÍNGUA PORTUGUESA”, a Biblioteca e os Professores de Português decidiram lançar as Olimpíadas de Língua Portuguesa, colmatando internamente aquilo que consideram uma falta em termos nacionais. Desta forma, ao apelarmos para o gosto, curiosidade e conhecimento nesta matéria estruturante e de importância transversal a todos os currículos, pretendemos dar um contributo para o sucesso educativo dos alunos. As Olimpíadas constarão de duas provas, uma para o 3º ciclo e outra para o Secundário, e terão lugar na segunda semana do terceiro período. A entrega dos prémios aos vencedores de cada categoria deverá ocorrer na festa de fim de ano, momento alto de convívio da nossa comunidade. Contamos com o entusiasmo e a adesão dos nossos alunos e dos nossos professores para o sucesso desta iniciativa.
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“Flor do deserto” de Waris Dirie
LIVROS
LIVROS
Vanessa D’Orey da turma F do 11ºano
Flor do Deserto é o relato verídico da vida de Waris Dirie e tudo o que é descrito é baseado na memória da autora. Este magnífico livro revela-nos a história de vida de Waris que nasceu numa família tradicional da Somália. Com apenas cinco anos de idade conheceria a tortura através de um antigo costume imposto à maioria das raparigas somalis: a mutilação genital. Quando, já com 12 anos, o seu pai tentou negociar o seu casamento com um desconhecido de 60 anos em troca de 5 camelos, Waris desapareceu. Após uma extraordinária fuga pelo deserto, consegue chegar a Londres, onde virá a ser descoberta por um fotógrafo da moda. Após todas as batalhas que a vida lhe impôs, Waris conseguiu brilhar na vida com a sua força de vontade permanente. Trata-se de um livro apaixonante em que temas sérios e reflexivos são abordados e revela-nos uma parte do mundo que não conhecemos.
“Jesusalém”
“A casa dos espíritos” de Isabel Allende Ana Rita e Juliana do 11ºG
É o relato da vida de Esteban Trueba, da sua esposa, dos seus filhos, legítimos e ilegítimos, e dos seus netos. A narrativa leva-nos desde o começo do século XX até a actualidade, revelando grandes acontecimentos históricos, políticos e sociais. Cada personagem vive no seu próprio mun-
LIVROS
de Mia Couto Ana Rita e Juliana do 11ºG
do e o romance está repleto de dramas, extravagância e surpreendentes conclusões. Isabel Allende cria uma narrativa fantástica que oscila entre vários acontecimentos e sentimentos opostos: guerra e paz; crime e virtude; amor e ódio; corpo e alma.
É uma obra que descreve um lugar remoto, onde se refugiam Silvestre Vitalício, os seus filhos e um militar, com o objectivo de os proteger do mundo exterior, criando novas regras e novos nomes. Mia Couto constrói um mundo paralelo, onde há referência à religiosidade, às guerras e ao amor familiar.
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“O Velho e o Mar” de Ernest Hemingway André Almeida do 8ºC
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fazia. Viu o velho a dormir e, por isso, saiu silenciosamente para preparar o pequeno-almoço do seu amigo. Vários pescadores rodeavam o esquife olhando para o que lá estava amarrado: um enorme esqueleto com mais de seis metros. O rapaz levou-lhe um café até à cabana e esperou que Santiago acordasse. Depois de um sono prolongado, acordou e os dois iniciaram uma longa conversa. A partir daí decidiram que nada os iria impedir de pescarem juntos porque o rapaz queria aprender muito com a experiência do velho. Manolin também deu ânimo a Santiago sublinhando que a sorte havia de estar do lado deles. Na minha opinião, esta é uma obra muito interessante apela à união e à amizade entre as pessoas, como forma de vencer e ultrapassar as dificuldades da vida. É uma prova de que os jovens podem criar laços com os mais velhos e usufruir da sua experiência. Por sua vez, os mais velhos beneficiam da esperança e do entusiasmo dos mais novos.
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esqueleto restava. Não havia quem o ajudasse e arrastou o barco para terra. Depois de tudo isto, dirigiu-se para a sua cabana. Na manhã seguinte, o rapaz foi à choupana, como todos os dias
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“O Velho e o Mar” é um livro bastante comovente que fala da vida de um velho e pobre pescador, Santiago, que vivia numa humilde choupana. Porém, este há já oitenta dias que voltava no seu esquife sem um único peixe. Nos primeiros quarenta dias um rapaz foi com ele, Manolin, mas, após esse período de tempo sem um único peixe, este fora por ordem dos pais para outro barco que logo na primeira semana apanhou três belos peixes. Fazia tristeza ao rapaz ver o velho voltar todos os dias com as redes vazias e, por isso, ajudava-o sempre nas lides de um verdadeiro pescador: trazer as linhas arrumadas ou o croque, o arpão e a vela enrolada no mastro. Passados oitenta dias de insucesso, o velho decidiu pescar mais para o largo, na tentativa de conseguir apanhar algum peixe. Na madrugada seguinte, bem cedo, o velho partiu e, tal como pensado, dirigiu-se para um local diferente. As primeiras horas foram de completa miséria. Todavia, a espera compensou. Do nada, uma força inacreditável puxou uma das linhas do barco. Era um peixe enorme que media mais dois pés do que o esquife! Vendo isto ficou em êxtase e, de imediato, começou a puxar a linha. No entanto, o peixe era forte, poderoso e a tentativa fora em vão. Não desistiu, voltou a tentar mas, mais uma vez todos os seus esforços foram um completo insucesso. Com toda a sua experiência acalmou-se e deixou o peixe navegar, sempre preso ao anzol. O tempo ia passando e, o peixe não desistia, continuava a puxar o barco com toda a sua força. Os dias foram-se sucedendo e o velho começava a ficar desesperado porque o peixe continuava a ser o vencedor. Até que, num ápice, o peixe começou a aproximar-se do barco. Ao ver isto Santiago não hesitou, pegou no arpão e, acertou-lhe na cabeça. O peixe estava morto. Um pouco excitado, amarrou-o à proa do esquife. Respirou fundo e afirmou que agora vinha a parte mais difícil: lutar contra os inúmeros tubarões que, de certeza absoluta, iriam atacar a carne suculenta do seu peixe. Não passara uma hora quando o primeiro tubarão mordeu. Rapidamente se deu a luta. O tubarão foi vencido mas, levou cerca de vinte quilos de carne. Mais calmo, o velho prosseguiu a sua viagem. Velejou durante mais duas horas quando viu o primeiro par de tubarões. Mais uma vez, o velho saiu vitorioso. Desta vez, perdeu cerca de metade do peixe. Foi já ao pôr-do-sol que se deu a incursão final. Era um cardume infindável. Perante isto, o velho desistiu. O peixe fora completamente devorado. Era já de madrugada quando chegou à praia, bem sabia que todos dormiam já. Apenas o
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“A Saúde do Nosso Coração” Marina Gonçalves (prof.ª responsável pelo NIPES)
DCV pode ser reduzida com uma diminuição em toda a população da pressão arterial, da obesidade, do colesterol e do consumo de tabaco. Estes factores estão directamente ligados ao estilo de vida, aos hábitos alimentares e aos níveis de actividade física de cada um. É IMPORTANTE AGIR AO NÍVEL DA POPULAÇÃO EM GERAL E DO PÚBLICO ESCOLAR EM PARTICULAR. 14 de de Fevereiro 2011
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o Dia dos Namorados, o NIPES promoveu a actividade “A Saúde do Nosso Coração”, com
a colaboração das turmas A e B do 11º ano de escolaridade. Foram pendurados corações no espaço de restauração da escola e solicitada a colocação de uma mensagem de amor em cada um deles por parte dos alunos que assim o desejassem. As funcionárias da cantina contribuíram com a oferta de bolachinhas em forma de coração que foram distribuídas aos alunos nos intervalos das 10:00 e das 15:10. A par desta actividade, que se prolongou por toda a semana, foram expostas duas cartolinas com alguns artigos da Carta Europeia para a Saúde do Coração. Com o apoio da Comissão Europeia e da OMS, a Rede Europeia do Coração e a Sociedade Europeia de Cardiologia elaboraram a Carta Europeia para a Saúde do Coração. Este documento tem como objectivo, não só lutar contra a doença cardiovascular (DCV), mas também lutar a favor da sua prevenção. A DCV é a primeira causa de morte entre as mulheres e
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os homens europeus, sendo responsável por cerca de 4,35 milhões de mortes, por ano nos 52 estados membros da região europeia da OMS e mais de 1,9 milhões de mortes na União Europeia. A DCV é, também, umas das principais causas de incapacidade e má qualidade de vida; esta doença pode, no entanto, ser evitada. Segundo a OMS, a incidência das
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Espaço público e Espaço privado
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Esta questão é assim ponte para a reflexão sobre a relação entre espaço público e privado e até que ponto estas duas esferas podem ser indissociáveis. ABRIL
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FILOSOFIA
Aristóteles defendia que a vida em sociedade era condição inerente ao Homem e que só assim ele poderia desenvolver-se. Aquele que não sentisse essa necessidade seria como um animal. Já John Locke considerava que o Homem era naturalmente livre mas abdicava da sua liberdade pessoal em nome da segurança que só a vida em sociedade lhe podia proporcionar. Mas até que ponto será o Homem capaz de viver em sociedade? Quanto a esta questão somos levados a concordar com Kant quando afirma que a nossa natureza nos conduz a viver em sociedade mas o nosso egoísmo condiciona as relações inter-pessoais. De facto, a convivência nem sempre é possível uma vez que o Homem tende a satisfazer as suas necessidades pessoais antes mesmo de se preocupar com as dos demais. É por natureza um ser egoísta, o que a em dada altura torna incomportável a coexistência, pois cada um tende a modificar o mundo em favor dos seus gostos e sentimentos. Há, pois, uma sobreposição da vontade à razão, do preferível individual ao que é melhor para todos.
Espaço público e privado não têm hoje o mesmo valor relativo que tinham na Grécia Antiga, onde o espaço público era a base da felicidade humana e se sobrepunha ao espaço privado já que era o primeiro que permitia aos homens desenvolverem-se enquanto cidadãos, tomando parte activa na vida da Pólis. Hoje o espaço privado assume maior importância na vida do Homem, que não deve desenvolver-se isoladamente mas necessita de igual modo da sua integridade e espaço pessoal que não deve ser violado por ninguém. Sendo assim, podemos concluir que a intolerância pela liberdade do outro e o egoísmo do homem que o leva a interferir com a felicidade dos que o rodeiam, ainda que involuntariamente, são os principais factores responsáveis por uma não - harmonia na vida em sociedade. Isto decorre de uma má relação entre o espaço público e privado. Individualmente formamo-nos como indivíduos mas só nos tornamos realmente pessoas pela convivência com os outros. Quando não há um doseamento na relação entre estas duas esferas, quando essa individualidade se torna individualismo ou a esfera pública desrespeita a privada invadindo a intimidade, o nosso crescimento enquanto pessoa fica condicionado. Podemos concluir que as principais causas da insociabilidade humana (cf. Kant) são o desrespeito e intolerância face à diferença do Outro e a necessidade que cada um tem de ver satisfeita a sua vontade acima da dos outros, sendo cada um de nós, mesmo que involuntariamente, um ‘tirano’ da sua própria vontade. Continua na página 16
pós reflexão em grupo e análise de diferentes perspectivações filosóficas foi-nos possível chegar a algumas conclusões referentes ao tema “Filosofia na Cidade”.
FILOSOFIA
Etienne Étter, Bárbara Almeida, Núria Fonseca, Bárbara Teixeira e Ana Filipa Duarte do 11º B
FILOSOFIA
"A democracia fundada sobre a igualdade absoluta é a mais absoluta tirania." Cesare Cantú
A Filosofia na Cidade
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Wassily Kandinsky Um artista, teórico e professor António Carvalhal (prof.) Murnau – 1908
Kandinsky foi dos artistas plásticos mais importantes do Século XX por ter um papel determinante na introdução da pintura abstracta fundamentada em importantes estudos teóricos e pelos seus aprofundados estudos estéticos que conduziram a novas relações entre a cor e a forma.
improvisation 31, sea battle – 1913
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W
assily Kandinsky foi um pintor de origem Russa, considerado, em 1912, o precursor do Abstraccionismo ou Expressionismo Abstracto, ou seja, da pintura não figurativa. Kandinsky nasceu em Moscovo, a 4 de Dezembro de 1866, filho de uma família burguesa, numa época de florescimento económico e cultural. Era filho único e o seu pai sustentava a família com rendimentos de negócios do chá. Em 1874 começa a receber as primeiras aulas de desenho e música e aprende piano e violoncelo. Em 1886, ingressou na Universidade de Moscovo onde estudou Direito e Economia mas manteve sempre o contacto com a pintura e a música. Em 1889, integrado numa missão etnográfica encarregada de estudar os costumes dos camponeses no norte da Rússia, descobre a riqueza da decoração e das cores do inte-
rior das habitações e apercebe-se da beleza da atmosfera campestre, o que se reflectiu na sua obra e é visível nas sólidas paisagens coloridas que pintou. Kandinsky vê-se obrigado a optar entre a carreira universitária e a vida de artista. Segundo palavras do próprio, dois acontecimentos foram decisivos para a sua opção pela arte: o primeiro, a exposição dos Expressionistas em Moscovo, em cuja visita ficou fascinado por uma obra do pintor Impressionista Claude Monet; o segundo foi uma ópera de Wagner encenada no teatro de Moscovo. Kandinsky considerava muito importantes as relações entre as cores e os sons. A música e a pintura fascinavam -no de tal forma, que constituíram a base da sua convicção artística e o ponto de partida de toda sua obra. Aos 30 anos deixa Moscovo, muda -se para Munique na Alemanha, que na época era considerada uma cidade artística, aberta ao mundo e à vanguarda artística e ideológica.
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A partir desse momento a arte deixa de ser para ele apenas um meio de escapar às tensões e converte-se numa verdadeira ciência universal relacionada com as emoções, com as estruturas mentais e com a natureza. Nessa época trava conhecimento com o pintor suíço Paul Klee e ambos se tornam grandes amigos, não obstante os “mundos” substancialmente diferentes que cada um pintava. Munique tornou-se o centro da arte vanguardista. Kandinsky pinta a “Composição II” que foi considerada a sua obra inicial mais importante. Em 1910, o artista une teoria e prática, escreve o livro “Do Espiritual na Arte” e pinta a sua primeira obra não figurativa, uma aguarela abstracta. Este livro, que corporiza uma tentativa de análise dos elementos-cor, foi recebido com entusiasmo no meio artístico e tornou-se assaz representativo para os jovens artistas, que buscavam avidamente uma nova fonte de conhecimento. Esta obra é, ainda hoje, um marco na teoria das artes plásticas. Em 1912 Kandinsky fundou o grupo “Der Blaue Reiter “ (O Cavaleiro Azul) com Gabriele Münter e Franz Marc. Tanto o artista como os seus companheiros viam o “Der Blaue Reiter “ não só como uma manifestação de uma nova pintura na Alemanha, mas como um apelo a uma renovação em todos os domínios da arte e da cultura, que deveria ocorrer como produto de uma reflexão. A primeira exposição colectiva de Kandinsky teve lugar em Dezembro de 1911. O artista fez-se representar por três obras: “Impressão – Moscovo”, “Improvisação 22“ e a polémica e contestada “ Composição V.” Em Outubro de 1912, Kandinsky organiza a sua primeira grande exposição individual. As exposições e o almanaque/catálogo com o mesmo título são um ponto de partida para a arte do século XX, ponto de partida esse que acaba por conduzir o artista à pintura abstracta. Em 1914, em virtude do início da 1ª Guerra Mundial, Kandinsky volta a Moscovo. As suas pinturas abstractas são marcadas por uma tendência crescente da geometrização de cada um dos elementos, devida, por um lado, à ABRIL
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Squares with Concentric Rings -1913
sua própria evolução como pintor e, por outro lado, ao clima vanguardista que reinava em Moscovo. Depois da Revolução de 1917, Kandinsky participa activamente em muitos projectos artísticos da nova sociedade e funda a Academia Russa, onde foi professor. Mas depressa entra em desacordo com os maiores protagonistas do Construtivismo (corrente artística abstracta fundada por Malevich) e regressa à Alemanha em 1921. Nesse mesmo ano, Walter Gropius convida-o para leccionar na Bauhaus, em Weimar. Nesta importante Escola que tinha como objectivo unir as artes plásticas com as artes aplicadas, deu aulas na disciplina de “Pintura Mural”. Nesta fase o artista dedica-se intensivamente ao estudo e exploração de materiais próprios da pintura. Também apresentou muitas conferências e publicou ensaios sobre questões fundamentais relativas à pintura. Em 1923 tem lugar a sua 1ª exposição individual em Nova Iorque na “Sociedade Anónima”. Em 1926, em Munique, é publicado o segundo trabalho teórico importante de Kandinsky, “Ponto e linha sobre o plano” (Punkt und Linie zu Fläche), com arranjo gráfico de Herbert Bayer, importante arquitecto, designer e também professor na Bauhaus. “Ponto e linha sobre o plano” é dedicado à análise de dois elementos fundamentais da forma: o ponto, elemento a partir do qual decorrem todas as outras for-
mas, e a linha, analisada em abstracto enquanto elemento geométrico e na sua relação com a superfície material. “... Assim, o ponto geométrico é, (...) a última e única união do silêncio e da palavra.” (in Ponto, linha, Plano) O primeiro número da revista da Bauhaus é dedicado a Kandinsky por ocasião de seu 60º aniversário. Em 1933 a Bauhaus é encerrada pelos nazis que não gostavam de escolas com pedagogias ousadas e vanguardistas e a maioria dos seus professores é obrigada a fugir da Alemanha e leva a sua sabedoria e conhecimentos para outras partes da Europa e para os Estados Unidos. In the blue - 1925
Composição 9 - 1936
Continua na página 16 Página 15 •
Kandinsky Continuação da página 15 Em Julho de 1933 muda-se com a esposa para Paris, mas os anos de Guerra não pouparam Kandinsky, que sofreu muitas privações. Apesar das dificuldades. não perdeu o entusiasmo pelo trabalho e continuou a escrever diversos artigos em defesa da arte abstracta. No ano de 1939 o casal Kandinsky adopta a nacionalidade Francesa. Kandinsky também escreveu poemas abstractos, que fazem referência a cores e linhas, tal como estes elementos surgiam na percepção do artista. Em 1940 termina sua última grande obra (“À Volta do Círculo”). Até o fim da vida, Kandinsky continuou a pintar sobre pequenos cartões, apesar de incapacitado por uma arteriosclerose. O artista veio a falecer aos 78 anos de idade, no dia 13 de Dezembro de 1944, em Neuilly-sur-Seine. Kandinsky deixou-nos como legado uma nova arte e uma nova ciência universal que procurou encontrar as grandes leis comuns aos domínios da arte e da natureza.
A Filosofia na Cidade Continuação da página 13 Foi da procura de uma forma de governo pelo povo, com o objectivo de fazer impor a vontade dos cidadãos e não de um homem apenas que surgiu na Antiga Grécia o primeiro estado democrático, tendo como finalidade uma sociedade não totalitarista, onde a resolução dos problemas e questões sociais era discutida por todos os cidadãos. No entanto, a democracia na Grécia era restrita, isto é, não era um direito de todos os indivíduos mas apenas dos cidadãos (homens adultos e nascidos em Atenas). Para todos os outros (escravos, mulheres, estrangeiros…) a sociedade era governada por um regime totalitarista que não lhes confiava quaisquer direitos, com a particularidade de ser orientada por uma entidade colectiva. Hoje em dia, apesar de termos presentes as fragilidades do regime democrático da Grécia Antiga, sabemos que a democracia é o melhor e mais viável sistema de organização política uma vez que se baseia na liberdade e igualdade entre todos os membros de uma sociedade independentemente do género e condição social. Esta é a ideia partilhada pelos filósofos ocidentais da actualidade, que crêem ser possível uma convivência pelo diálogo, como caminho para uma sociedade Justa. É pois este diálogo e partilha de conhecimentos baseada no princípio da justiça social (defendido por Rawls), a base de uma sociedade democrática, em que todos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres. Devemo-nos basear não só no princípio de igualdade mas também de equidade, segundo o qual, as leis humanas se adequam a cada situação particular.
Professores da Bauhaus. Kandinsky é o nono a partir da esquerda ao lado de Paul klee, imediatamente a seguir Bibliografia e Cibergrafia: O livro da Arte - Texto Editora Ponto, linha, Plano - Wassily Kandinsky – Ed. 70 Guia da História de Arte - SandroSprocati - Editorial Presença Dictionaire des Grands Peintres - Michel Laclotte - Larousse http://www.kandinsky.hpg.ig.com.br/ www.germanexpressionism.com/ printgallery/kandinsky/
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O combate das gerações futuras deve, portanto, ser dirigido contra todos aqueles que por diversos meios põem em causa o verdadeiro significado de democracia, condicionando assim a possibilidade de uma coexistência em sociedade e impossibilitando o diálogo. Constituem o expoente máximo desta repressão os regimes totalitaristas. Tudo isto nos leva a concluir que a democracia é o único regime que responde às necessidades de todos, em sentido prático, sendo apenas possível por uma noção comum de justiça e responsabilidade, baseadas no Bem, Liberdade e Igualdade, por parte de todos os cidadãos, que só se alcança pelo diálogo dado que na qualidade de valores, estes são conceitos de carácter subjectivo. Não se fala, no entanto, de uma Igualdade Absoluta; deve-se fomentar liberdade do direito à diferença bem como a tolerância como chave da engrenagem de uma cidadania livre de desrespeito e corrupção, em que ocorre a permanente invasão do espaço de um indivíduo pela vontade mais forte de outro. Em suma, devemos promover acima de tudo, uma sociedade mais equitativa.
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Foto de António Carvalhal (prof.)
A influência dos meios de comunicação social. Ricardo Pinto da turma B do 10ºano
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ctualmente, grande é a variedade de meios de comu-
nicação social desde os telefones, computadores, internet, televisão, hipermédia ( NTICs, CD-ROM, TV digital ), entre muitos outros. O termo meio de comunicação refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional. É notória a influência destes meios de comunicação no nosso dia-a-dia. A revolução tecnológica e informática generalizou, à escala planetária, o acesso das populações a meios de comunicação de informação que, não há muito tempo ainda, estavam reservados a uma pequena parcela da humanidade. Ainda que, mesmo agora, uma significativa quantidade de seres humanos se encontrem excluídos do sistema global da circulação da informação, a verdade é que, cada dia que passa, mais e mais grupos de indivíduos se integram nessa imensa rede de comunicação e no respectivo caudal de informação que ela veicula, mas também produz. Todo esse fluxo de conhecimento de notícias, de programas de entretenimento, produziu, sem dúvida, uma maior aproximação entre indivíduos e sociedades e colaborou para superar as tradicionais fronteiras que, em muitos casos, isolavam as sociedades, as classes e as culturas. Deste modo, tornou-se um factor decisivo de desenvolvimento material e de expansão da liberdade para as comunidades em geral assim como para os seus membros individuais. Todavia, este processo de massificação e de globalização dos meios de comunicação gerou um conjunto de problemas que põem em risco os direitos e as liberdades tanto para as sociedades no seu conjunto, como para os cidadãos em particular, constituindo um instrumento de poder não só mental e espiritual mas também material. Esse tentacular sistema de comunicação pode, paradoxalmente (e em certa escala isto já acontece), num mesmo movimento, suprimir a privacidade e reduzir o espaço e o tempo de convivência entre as pessoas, assim como, ao mesmo tempo que promove o contacto com maiores diversidades, normalizar, de acordo com interesses pouco claros, os comportamentos e as opiniões.
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28 de
11 iro 20 Fevere
Da esquerda para a direita: Fernando Tavares (7ºA), David Cunha (7ºE), João Nunes (7ºE), Miguel Ramalho (9ºA), Pedro Xavier (9ºC) e Mafalda Teixeira (9ºA)
PÕE-TE A ANDAR ROBÔ
colocadas as areias e as plantas assim como outros elementos
Realizou-se uma apresentação de trabalhos desenvolvidos por
decorativos. Procede-se agora à monitorização da temperatura da água e aguarda-se o povoamento do aquário, com diferentes
alunos do 7º e do 9º ano no âmbito do projecto Põe-te a andar robô, um projecto de actividades extracurriculares que visa a iniciação dos estudantes da escola à robótica. Estiveram pre-
espécies de peixes de água fria. Estão a ser preparadas actividades em volta da vida no aquário, a serem concretizadas no próximo ano lectivo.
sentes alunos da turma E do 7º ano que questionaram os seus colegas no fim da sessão. Durante cerca de hora e meia foram descritas pelos intervenientes os resultados do seu trabalho de construção, programação e teste, num ambiente de coopera-
JOGOS MATEMÁTICOS
ção e de comunicação, de análise de erros, de tomada de deci-
Foram desenvolvidas acções de concretização do projecto de envolvimento da comunidade escolar na prática de Jogos Matemáticos. Durante o mês de Janeiro, o Lugar da Ciência foi a
sões e de aplicação de conceitos escolares. Os três grupos de
todas as turmas de todos os anos do 3º Ciclo para promover a
alunos envolvidos no início do ano empenharam-se na apresentação dos seus trabalhos a colegas do 7º ano. Durante essa
divulgação de alguns jogos matemáticos como o Hex e o Rastros. Como são jogos em que são necessários poucos meios
sessão foram exibidas as construções e a concretização dos seus projectos ligados ao movimento e ao controlo de sensores.
(basta uma fotocópia do tabuleiro e, por exemplo, feijões em vez das peças) e as regras são simples e em número reduzido,
Em Abril será concretizada uma vista de estudo ao XI Festival Nacional de Robótica – Robótica 2011 que este ano se realiza em Lisboa, no Instituto Superior Técnico, para aprendermos com o trabalho desenvolvido por outras escolas e prepararmos a participação da escola no Festival do próximo ano.
AQUAURÉLIA Aquaurélia é um projecto de aquariofilia que foi iniciado no ano lectivo 2009/10. Nesta data, o aquário montado no Laboratório Polivalente já foi submetido a testes de resistência, foram
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foi grande o entusiasmo e a vontade de jogar. Foi uma acção de divulgação dos jogos que incluiu a apresentação das respectivas regras e a prática desses jogos. Abriu-se assim possibilidade de qualquer interessado poder requisitar os jogos na Biblioteca/CR, de os poderem jogar na sala do Lugar da Ciência e também de obter fotocópia dos tabuleiros. Ainda não foi possível organizar qualquer torneio, esperandose no entanto que tal venha a acontecer num futuro próximo.
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GENÉTICA NO LABORATÓRIO
LER CIÊNCIA Projecto de promoção da leitura do livro científico e de livros de divulgação e ficção científica, tem dado continuidade ao trabalho desenvolvido no ano anterior. Periodicamente são afixadas, nos expositores Lugar da Ciência de
Este projecto Laboratorial pretende, por exemplo, promover a prática de técnicas
cada corredor, propostas de leitura de livros, na sua maioria livros existentes na Biblioteca/CRE.
laboratoriais de Genética Molecular. Pretende-se que alunos do 12º ano repli-
Na disciplina de Português, mais especificamente no âmbito dos Contratos de Leitura, têm sido lidas obras de divulgação e de ficção científica. Após a leitu-
quem a formação recebida junto de
ra individual, as obras são apresentadas à turma através de uma exposição oral, sendo também elaborado um portefólio de leitura, que é apresentado à
pares). Durante o primeiro período foi apre-
comunidade escolar numa exposição realizada na Biblioteca/CRE. Esta actividade tem privilegiado as turmas dos cursos de Ciências e Tecnologias.
sentada a proposta para a elaboração do projecto, estabelecidos os primeiros
Até esta data já foram afixadas doze propostas. Além do já referido Perigo Vegetal, sugerimos Ao volante com Mr. Albert, Uma Pequena História do
contactos com o IPATIMUP para uma eventual parceria, e realizada a selecção,
Mundo, O Pequeno Livro da Desma-
organização e planificação dos conteú-
temática, Uma Pequena História do Mundo, O Nosso Corpo, As ciências contadas à minha neta, Eu, robot, O
dos a integrar nas sessões práticas. Neste segundo período, a 12 de Janeiro, foi elaborada, com o apoio do Dr. Luís Cir-
10 Magnífico, A Grande Viagem dos
nes (IPATIMUP), a versão final do proce-
Homens, A Chave Secreta para o Universo, Nunca me Deixes, Caça ao Tesouro no Universo. Em volta da obra Perigo Vegetal, de
dimento experimental e o levantamento
colegas do 11º ano (formação por
do material e equipamento de laboratório necessário para as sessões. Durante o encerramento das actividades do projecto estará presente o Dr. Luís
Ramón Caride, trabalhado nas aulas de reforço da Língua Portuguesa, proporcionou-se um encontro de leitores do livro e a vinda do autor à escola para conversar com os seus
Cirnes que acompanhará a apresentação e apreciação dos diferentes trabalhos realizados pelos grupos de alunos de 12º
leitores, num trabalho conjunto com
nomes dos dois alunos que estagiarão no
a Biblioteca/CRE.
IPATIMUP durante as férias de verão.
ano A e B e que dará a conhecer os
DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Os expositores Lugar da Ciência estão situados em todos os corredores das Procura a solução na sala do LdC
Tendo nove maçãs e quatro sacos de papel, como é que se consegue colocar um número ímpar de maçãs em cada saco?
salas de aulas. Neles são afixadas informações e textos relativos ao Lugar da Ciência e à difusão da cultura científica e tecnológica. As perguntas semanais, as notícias, as propostas de leitura, o Boletim Lugar da Ciência, os avisos.
Ilustração de Teresa Viegas (profª) para LdC ABRIL
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ESAS no Seminário JRA - Sertã Daniela Cunha do 10º C
Ambiente
Foto José Chen Xu
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R
ealizou-se mais um Seminário Nacional dos Jovens Repórteres para o Ambiente, desta vez na Sertã. Como sempre, os JRA cumpriram o grande objectivo da troca de pontos de vista entre jovens repórteres de todo o país. Durante os dois dias do seminário, houve tempo para nos conhecermos, para trabalharmos em conjunto, para partilharmos ideias uns com os outros, aprofundarmos conhecimentos com workshops interessantes e palestras didácticas, para desenvolvermos as actividades do evento, para reflectir sobre assuntos com uma intensidade crítica e para manter o espírito de preocupação com o ambiente, assim como a sua ligação com as actividades humanas. O primeiro dia destinou-se à recepção pelas entidades envolvidas no projecto dos JRA, numa cerimónia de abertura, onde foi apresentado todo o programa do seminário de 2010/2011 e ao “trabalho de campo“, com a divisão dos JRA em vários grupos, atendendo aos 4 temas de trabalho (que, no segundo dia, foi apresentado a todos os presentes no seminário). Após o “trabalho de campo” desenvolvido durante a tarde, que incluiu a visita guiada e cada JRA desempenha o seu papel de questionar, tirar fotografias e registar apontamentos no seu bloco, todos os grupos se juntaram e assentaram ideias, desenvolveram um artigo e prepararam as suas apresentações para o dia seguinte com a ajuda dos respectivos monitores. Como verdadeiros JRA, todos tinham presente um espírito de aventura e de curiosidade. No segundo dia, assistimos a várias palestras e workshops, que abordavam desde temas relacio-
nados com o ambiente como com o jornalismo e várias técnicas e conselhos para que todos nós pudéssemos aprofundar os nossos conhecimentos como repórteres e tivéssemos a oportunidade de, futuramente, desempenhar cada vez melhor esse papel. Durante o seminário houve ainda a possibilidade de concorrer a um concurso de painéis representantes dos projectos das Escolas JRA e das melhores fotografias (alunos e professores) . Relativamente ao local do seminário, a Sertã é uma vila que se situa no Pinhal Interior Sul, destacada pelo seu património arquitectónico, as suas condições económicas e sociais, a sua gastronomia bastante típica e o seu artesanato. É um óptimo exemplo de um local que se encontra em harmonia com a Natureza e tinha um bom ambiente acolher o seminário, visto que é um sítio tranquilo, em concordância com o objectivo da sustentabilidade e que nos oferece várias paisagens naturais que servem de inspiração ao espírito de um verdadeiro JRA .
online http://www.issuu.com (pesquisa: jornalesas)
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Marraquexe CIDADE COR-DE-ROSA Pedro Gomes do 11ºG
M
A principal área de comércio— os originais “souks”
A mesquita Kutubia
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Os jardins exóticos de Menara e Majorelle— propriedade do criador Yves Saint Lauren
Viagens & Experiências
arraquexe, pelas cores e pelo brilho do sol, é uma cidade única. Envolvida nas cores e nas formas, é um local deslumbrante. As ruas estreitas e confusas da Medina, um espaço magnífico por dentro das antigas muralhas da cidade, enchem o olhar de qualquer turista pela diferente forma de ver a vida, a que os nativos nos acabam por habituar. É dentro da Medina, a principal área de comércio, os originais “souks” (primeira foto), onde regatear preços é uma rotina, para os mais astutos os produtos “berberes” são, muitas vezes, adquiridos por um quarto do preço original. A praça principal Jemaa el-Fna é um centro de grande enchente, tanto de dia como de noite. As actividades vão variando ao longo do dia: podemos encontrar encantadores de serpentes, marroquinos que tiram os dentes “sem dor”, vendedores ambulantes, bancas de sumos naturais e a tradicional zona de restauração nocturna, com as especialidades gastronómicas, como o khubz (pão redondo), as famosas tagines (carne/peixe cozidos com frutas e vegetais), a bstilla (uma torta de massa fina) e o meshwee (carneiro assado). Bem perto desta praça mágica encontra-se a mesquita Kutubia (segunda foto), um monumento representativo da cidade, sendo o edifício de maior altura. A madressah, onde os jovens marroquinos se dedicavam a decorar o alcorão e a estudar o Islamismo, bem como os túmulos sádidas, onde a arquitectura e a decoração estilo andaluz são imponentes, são imperdíveis. Os jardins exóticos de Menara e Majorelle—propriedade do criador Yves Saint Lauren—são marcados pela serenidade e beleza (terceira foto). Marraquexe, uma cidade sempre em movimento, onde as cores e as luzes se unem dando vida às mais pequenas e escondidas ruas.
Obrigatório: Comprar umas babuchas Jantar na praça principal Beber um típico chá verde com menta
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Prova de Orientação no Porto Liberal João Barbosa da turma G do 10ºano o Orientaçã Prova de de 2011 ço ar M de
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
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Fomos turistas na nossa cidade. Houve oportunidade para descontrair, brincar, explorar mas, sobretudo onde aprender bastante e testar os nossos conhecimentos .Uma experiência a recordar e repetir. Legenda por Inês
Q
principais dificuldades do meu grupo: 1º Ler o ue belo dia para se fazer uma prova de orientação, caros leitores, e eu que o
mapa - parece uma coisa simples de se fazer, mas o que é certo é que nos enganámos umas
diga! Esta prova fez-me lembrar aquele progra-
três vezes na direcção; 2º O tempo - foi-nos dito
ma “Sobrevivência” em que o homem é deixado
que era suposto chegarmos ao final da prova por
no meio da selva com meia dúzia de coisas e tem
volta das cinco, eram cinco menos dez e ainda
que sobreviver. Com a turma G, do 10º ano,
nos faltavam 4 pontos; 3º Placas toponímicas -
sucedeu o mesmo. Isto porque fomos todos ter à
para quem não sabe são as plaquinhas verdes
escola como combinado, caminhámos arduamente até à Praça da República e lá, já divididos
que indicam o nome da rua e por vezes têm informações históricas adicionais (descobrimos
em grupos de três, foi-nos dado o nosso “Kit de sobrevivência” que incluía um mapa da cidade
isto na esquadra da polícia!). Em suma, gostava de agradecer às professoras
do Porto com os 13 pontos que teríamos de per-
Maria João Cerqueira e Catarina Cachapuz pela
correr, uma folha com perguntas relativas a monumentos, edifícios ou placas toponímicas
fantástica tarde que nos proporcionaram. Penso que não podia ter corrido melhor. Foi de facto
(sim, também não fazia ideia do que isso era) e uma folha de respostas.
muito interessante e diferente e espero que iniciativas como estas se voltem a repetir.
Andámos cerca de duas horas e pouco às voltas pela Invicta e vou contar-vos, caros leitores, as
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Lourenço França - Prof. Responsável pelo Grupo de Ginástica Acrobática da ESAS O nosso Par Feminino foi o primeiro a entrar em acção. Ana Pacheco (12ºH) e Inês Abrunhosa (7ºA) estiveram muito bem no seu exercício e conseguiram o 11º lugar com 9,25 pontos. Nesta prova, os 3 primeiros lugares do pódio foram arrebatados pelo Cerco. Seguiu-se o Trio na Mariana Franco / Carolina Costa / Filipa Figueiredo (12ºH). Foi um dos melhores esquemas que fizeram onde introduziram, inclusivamente, uma figura facultativa , fruto do trabalho e da evolução das ginastas desde a 1ª competição. Infelizmente, uma queda na figura final - que lhes custou 2,0 pontos - arredou-as para o 12º lugar.
Márcio e Bárbara do turma B do 11ºano
F
Era chegada a vez dos Pares Mistos: o primeiro a participar foi o Par Márcio Cardinal / Barbara Teixeira (11ºB). Muito bom exercício com uma figura opcional e o 8º lugar - 9,5 pontos - não lhes esca-
oi o dia da 2ª competição de Ginástica Acrobática. Disputou-se na Escola do Cerco
pou. Para finalizar a participação da ESAS estava desti-
do Porto, possivelmente, a melhor escola do país
nada uma das melhores prestações. José Chen
nesta modalidade - quer em infra-estruturas quer
(11ºB) e Sofia Abrunhosa excederam-se no prati-
em quantidade e qualidade de ginastas.
cável e mostraram enormes progressos desde a
Os “9 magníficos” da ESAS chegaram bem cedo ao Cerco. Às 9.00 já tinham o aquecimento completo
primeira competição. Venceram o seus colegas de equipa e alcançaram o 7º lugar - melhor prestação
e aguardavam o início da competição. Em prova estiveram 10 Escolas e 80 pares / trios!!
da nossa Escola nesta prova. Foi um magnífico dia para a ESAS. O apoio de
Foram mais de 200 ginastas reunidos para a 2ª
muitos dos nossos alunos que se deslocaram ao
competição que servirá para encontrar quais os
Cerco para torcer por nós foi determinante para
apurados para os Campeonatos Regionais.
sentirmos que não estávamos sozinhos e para
Nestas alturas, não interessa o quanto treinámos
superarmos todas as nossas expectativas. A
ou evoluímos: é impossível deixar de sentir um
todos eles: MUITO OBRIGADO!
“nervoso miudinho” apoderar-se de nós antes de entrar no praticável enquanto aguardamos pela nossa vez...
Clube de Desporto Escolar
O dia em que a ESAS foi ao Cerco
tição 2ª compe a da Ginástic a Acrobátic ço de 19 de Mar
“Será que treinámos o suficiente?”; “Será que precisamos de repetir mais alguma figura?”; “Como serão os nossos adversários?”. Facto importante para este Grupo do Desporto Escolar: apesar de ser o 1º ano da Ginástica Acrobática integrada no Desporto Escolar aqui na ESAS, TODOS os grupos competem no nível mais elevado e, por conseguinte, mais difícil e exigente Nível 3.
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José Chen (11ºB) e Sofia Abrunhosa (7ªA) Página 23 •
À descoberta do “tal” cometa da República
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Patrícia Cordeiro do 12ºI
U
Pela sociologia conseguimos concluir que o povo m Cometa? Sim, é uma coisa normal e comum. Mas… o que é que um cometa
era extremamente mal informado, contribuindo para isso o analfabetismo e que, enquanto uns tre-
tem a ver com a República Portuguesa? Bem, foi
miam de medo, outros celebravam (aparentemente
isso que os alunos do 12ºI que corresponde ao Cur-
sem problemas com o “final do mundo”) com festas
so Profissional de Técnico de Turismo 2010/11,
e champagne.
foram descobrir. Para isso reuniram-se à porta da
O Dr. Filipe Pires, abordou-nos com uma explicação
Biblioteca Municipal do Porto e foram assistir a uma
da importância da astrofísica, passando depois a
palestra acerca do conhecimento científico e senso comum, assim como foram ver a exposição acerca
explicar a evolução do conhecimento científico do Homem (incluindo as teorias helio e geocêntrica).
das influências do cometa. A exposição ocupa um claustro e meio, onde são
Por fim, desenvolveu a questão relativa à formação dos planetas, cometas e asteróides.
mostrados os nexos e fortuitas relações - acasos e
No final das apresentações, ambos se ofereceram
coincidências inscritos na história da Astronomia -
para esclarecer qualquer dúvida e responder às
entre ambos os acontecimentos ocorridos nesse
perguntas que quiséssemos colocar: um dos aspec-
mesmo ano: cerca de cinco meses depois da sua passagem próxima da Terra, em Maio, o cometa
tos debatidos foram as diferenças sócio-políticas e económicas entre os anos de 1910 e 2011.
Halley viria a ser lembrado como uma espécie de mensageiro, anunciador da primeira mudança de regime político em Portugal desde a fundação da nacionalidade. Por tal motivo, o mais popular cometa da História humana pode ser etiquetado pelo inconsciente colectivo nacional como "o cometa da República".Muitos dos temas que emergiram na sociedade portuguesa, a pretexto da aproximação do tão temido cometa, foram usados como arma ideológica pelos republicanos contra os suportes sociais, mentais e religiosos da Monarquia. As fragilidades mentais do Portugal profundo, inseguro e supersticioso, vieram ao de cima, em todo o seu esplendor trágico e cómico. Como nos grandes dra-
mas clássicos ou da antecipação científica, a sociedade portuguesa viveu, de facto, o transe de uma noite de "fim do mundo" ! O Astrofísico Filipe Pires apresentou-nos o ponto de vista científico e o professor. Joaquim Fernandes
Biblioteca do Porto Municipal de 2011
deu-nos a conhecer o ponto de vista sociológico.
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iro 28 de Jane
ABRIL
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XXIX
Museu de Serralves numa perspectiva turística Ana Sousa da turma J do 11ºano
O
nos levou até aos anos 60/70/80, mais precisamente, ao Muro de Berlim, o famoso
Serralves, acompanhado
muro que dividiu a Europa em duas partes,
pelos
António
duas diferentes ideologias. A seguir, vimos
Catarino e Isabel Trigo no âmbito das disciplinas de Área de Integração
alguns quadros onde nos mostravam uma época em que a ideia de partilha era, prati-
e Geografia, e também, pela guia Joana Nas-
camente, impossível. Na mesma sala estava
cimento, que nos orientou durante toda a
também um vídeo onde constatámos algu-
visita.
ma ironia em relação ao poder, uma crítica
Embora a Fundação de Serralves já existisse
social e política.
desde 1989, só em 1999 é que foi inaugura-
Estivemos, depois, diante de uns escudos da
do este belo Museu, esta representação da
PSP (com muitas marcas de violência) e uma
Arte Contemporânea. É um museu onde se
frase que nos chamou à atenção: “NÃO
destacam as exposições temporárias.
TENHO PALAVRAS PARA DIZER QUANTO
A exposição que tivemos oportunidade de ver chamava-se “Às Artes Cidadãos” e
ODEIO A POLÍCIA”, a imagem de um enorme desagrado contra esta instituição.
demonstrou-nos de que forma a Arte se pode comprometer com a Política. Todas as
Por fim, para acabar a visita, vimos algumas obras de um artista francês. A França foi “a
obras que vimos tinham uma mensagem e
mãe” de muitos movimentos e, com Gil J.
todas essas mensagens levavam-nos a acontecimentos históricos que marcaram a Terra
Wolman, observámos o “Corte” (interesse pela ideia de separatismo/intenção de fragi-
pelos grandes conflitos. Mal a visita começou, deparámo-nos com
lizar algo) e o “Letrismo” que foi um movimento que levou a radicalidade a um ponto
uma espécie de separatória em arame o que
de tentar corromper os valores instituídos.
ABRIL
professores
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Visitas de Estudo
de
11ºJ foi visitar o Museu de Fundação
Visitas de Estudo
Serralves 9 de Fevereiro de 2011
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Música
Beach House Ana Rita Fonseca do 11ºG
B
each House são uma banda originária dos Estados Unidos, formando-se em 2004. Os seus membros são a francesa Victoria Legrand (vocais e órgão) e o americano Alex Scally (teclado e guitarra). O estilo dos Beach House abrange indie rock, dream pop, electronic, shoegaze e baroque pop. O seu álbum de estreia auto-intitulado, Beach House, foi intensamente aclamado pela crítica. Também foram lançados mais dois álbuns até à data: Devotion, em 2008, e Teen Dream, em 2010. O grupo apresenta músicas de ritmo lento e suave em diversas das suas canções, acompanhado por letras atmosféricas. A vocalista, Victoria, é comparada à vocalista de rock psicadélico Kendra Smith (Opal). As influências da banda incluem Minimum Chips, Galaxie 500, The Zombies, Brian Wilson, Françoise Hardy, Neil Young, Big Star and Chris Bell. Apesar de esta banda não ser muito reconhecida em Portugal, a qualidade da sua música e melodia é notória, tal como a sua crescente fama nos meios internacionais.
O Erro da Matemática Poesia
Inês Trigo da turma G do 12ºano
Nesta secreta viagem, só minha e tua Neste deserto árido e vazio de som Somos todos anónimos, incógnitos, Desconhecidos uns dos outros. Lutadores sem causa, relógios sem ponteiros, Ruas sem sentido, vidros partidos. Somos quadrados de cinco lados, fracções inteiras, livros despidos de palavras, vozes caladas. É neste deserto que corremos, vazios, sozinhos entre milhares. É neste deserto que os números se fazem horas e as letras se fazem relatórios. Presente, ausente, chegou, faltou. Nesta secreta viagem, só minha e tua, o tempo tornou-se infinito. Viajaremos por todo o sempre. Somos partículas, e temos um Universo para conhecer.
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moda Diana Morgado do 11ºH Patrícia e Pedro do 11ºG
Tendências Primavera -Verão 2011 A nova temporada Primavera -Verão traz consigo as cores ricas e vibrantes que alegram o ambiente.
MODA
Rosa
Branco
Mas não é um cor de rosa qualquer. O rosa madressilva (brilhante, um tanto avermelhado) foi escolhido como cor do ano e, no que diz respeito à moda, esteve presente nos desfiles de Primavera 2011 de designers de moda como Jill Sander e DKNY. Faz especial furor quando conjugado com cores diferentes, e em que esteja presente um forte contraste!
O branco é sempre uma grande cor para a primavera e para o verão. O branco transmite tranquilidade e paz de espírito. Calças, tops, vestidos, casacos, entre as mais variadas peças!
Nesta Primavera – Verão 2011 , usa e abusa de cores como os vários tons de azul, de castanho e ainda amarelo.
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NOTA +
CENTRO DE ESTUDOS
SALA DE ESTUDO EXPLICAÇÕES INDIVIDUAIS E EM GRUPO ENSINO BÁSICO, SECUNDÁRIO E SUPERIOR Rua Nova de S.Crispim, 516 - loja 6 e 10 ● 4000-363 Porto ● Telefone: 220 190 811; 918 656 249 Junto ao cruzamento com a Rua Santos Pousada ● notamais@gmail.com ABRIL
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FICHA TÉCNICA Coordenadores:
Percebemos, pelas notícias que vão saindo nos media, a dimensão quase exacta (e cremos que muito ainda haverá por revelar) dos cortes exercidos nas áreas da Ciência e da Cultura no nosso país. Sabemos igualmente que, embora sejam áreas onde a capacidade de reivindicação é claramente sentida pelo mediatismo dos seus principais agentes, não deixam de ser áreas «surdas» porque não são acompanhadas pela grande maioria da população. Quem já ouviu nos transportes públicos ou na rua, a chamada vox populi queixar-se dos cortes orçamentais na Cultura e na Ciência? Numa situação de crise como aquela que estamos a viver, este facto pode estar relacionado com um fenómeno que ditará uma diminuição da frequência de espectáculos teatrais e de dança, exposições, música, acesso a livros e espaços científicos por parte dos nossos alunos. De facto, os cortes orçamentais na Educação podem diminuir drasticamente o número de visitas de estudo que os nossos alunos poderão efectuar, assim como a oferta cultural e científica poderá ser objecto de um empobrecimento significativo nos próximos anos. Os professores, mais uma vez, tentam cumprir o seu papel de educadores e colmatar o défice de conhecimento nestas áreas, até porque sabem o quanto é importante que um país não se autocensure e perca a sua identidade ou matriz cultural. Mas até quando?
António Catarino (Prof.) Julieta Viegas (Profª)
Redacção e Tratamento da Informação: António Catarino (Prof.)
Paginação e Maquetagem: Julieta Viegas (Profª )
Equipa de alunos: Pedro Gomes 11ºG Patrícia Costa 11ºG Ana Rita Fonseca 11ºG Juliana Almeida 11ºG Inês Trigo 12ºG José Chen 11ºB Vanessa d’Orey 11ºF Alexandra Pereira 7ºE Cíntia Males 7ºE Ana Rita 7ºE Diana Castro 11ºG
Financiamento : Nota+: centro de estudos Não + pêlo: centro de estética Oxigénio: fitness club Olmar: artigos de papelaria Estrela Branca: confeitaria
ESCOLA SECUNDÁRIA AURÉLIA DE SOUSA/3— Rua Aurélia de Sousa—4000-099 Porto Telf. 225021773—Equipa.jornalesas@gmail.com
Noite de Teatro ESAS 2011 O Conto da Ilha Desconhecida (José Saramago) e Interrogações (Criação colectiva do 9.ºB) Prof. José Fernando Ribeiro
A Noite de Teatro ESAS 2011 contará este ano com duas peças, cuja representação está prevista para o dia 3 de Junho do corrente ano, no espaço da Cantina, pelas 21 horas e 30 minutos: O Conto da Ilha Desconhecida (José Saramago) integra alunos do 8.º D, em número de sete, que têm como opção a disciplina de Expressão Dramática; Interrogações (Criação colectiva do 9.ºB) reúne quinze alunos do 9.ºB, no seu último ano de frequência da disciplina de Expressão Dramática. A noite de teatro será ainda o momento oportuno para a entrega de lembranças a alunos participantes noutras actividades.
Último Em 2011, dia do82º dePeríodo Abril
Marraquexe| Curso de Marketing | Curso de Turismo | Olimpíadas da Língua Portuguesa|
Editorial