Alô Bebe 41

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SETEMBRO/OUTUBRO/2011 ∙ ANO IX ∙ Nº 41 ∙ EXEMPLAR GRATUITO

Juliana Silveira A atriz fala sobre o nascimento do primeiro filho: “a emoção foi tão forte que a ficha não caía”

Saúde

Recolher células-tronco no parto é uma forma de prevenir problemas no futuro

Comportamento Como ensinar às crianças o valor do dinheiro



sumário

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Saúde

Armazenamento de célulastronco no parto ganha cada vez mais adeptos

Comportamento

Educação financeira pode – e deve – começar em casa

Atividades TV Globo/Divulgação

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A atriz Juliana Silveira fala dos primeiros meses ao lado do filho, Bento

Artigo

Os direitos da gestante e do bebê nos planos de saúde

Dia das crianças

Sugestões de presentes para todas as idades e bolsos

Passeio

Lugares onde as crianças aprendem de maneira lúdica e divertida

Vacinas

Um calendário para não perder as datas das principais doses

Flávia Wolf Manso Marinheiro

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Capa

Dicas

As novidades que você encontra em nossas lojas

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expediente

editorial

Alô Bebê

www.alobebe.com.br

Editora-responsável Jéssika Torrezan MTB nº 41.394/SP

Célula-mãe “O mais importante é que tenha saúde”. Todos que têm filhos já devem ter falado isso ao descobrir ou comentar sobre a gravidez. Claro que a frase é lugarcomum, mas reflete exatamente a maior preocupação dos pais: antes de qualquer outra coisa, é importante que as crianças sejam saudáveis. Se pudessem, aliás, trocariam de lugar com os pequenos a qualquer sinal de resfriado. Com o objetivo de auxiliar nessa tarefa, há alguns anos a ciência oferece a opção de armazenar as células-tronco na hora do parto. A promessa é que, se as crianças desenvolverem doenças graves ao longo da vida – como câncer, por exemplo –, estas células podem ajudar na cura. Não à toa, elas também são chamadas de células-mãe. Mas ainda existe muita dúvida em relação ao procedimento e à sua eficácia. Para descobrir os últimos avanços na área, a repórter Carolina Esquilante conversou com especialistas e mães e conta, na reportagem da pág. 10, o que é realmente verdade e o que não passa de boato quando o assunto é o armazenamento de células-tronco. Uma das mães que realizou o procedimento é nossa entrevistada, Juliana Silveira. Mãe do pequeno Bento – de pouco mais de dois meses – a atriz da Record fala da experiência com o primeiro filho e das delícias de se descobrir mãe, papel que ela tem cumprido com toda a felicidade do mundo. E, como não poderia deixar de ser, esta edição é especial também para os pequenos. Preparamos cinco páginas recheadas de sugestões para todas as idades e, principalmente, que se encaixam nos mais diversos bolsos. Tudo para ajudá-lo a escolher o presente ideal para seu pequeno. Esperamos que você aproveite mais esta edição Boa leitura! A redação

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setembro | outubro | 2011

Editora-executiva Renata Cavalcante

Reportagem Carolina Esquilante

Revisão

Bruna Lasevicius Livia Amarante

Fotos

Marinheiro Manso

Foto da Capa Divulgação

Direção de Arte Adriano Frachetta

Ilustrações Elvis Mourão

Finalização Eric Muller

Atendimento Karina Freitas

Produção Gráfica Jorge Gaglioni

CTP/Impressão Vox Gráfica

Tiragem 30.0000

A revista Alô Bebê é uma publicação da Rái Conteúdo, empresa do Grupo Rái Comunicação

Atendimento ao cliente (11) 3648-3000 Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Qualquer reportagem pode ser citada e utilizada mediante prévia autorização e correta citação da fonte


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capa

por beatriz salles

Aprendendo r e s a

mãe

A atriz Juliana Silveira está em êxtase com a chegada do filho, Bento

N

ão foi só Bento quem veio ao mundo no dia 22 de Julho de 2011. Com ele, também surgiu a mamãe Juliana Silveira, 31 anos, que, como ela mesma diz, nasceu novamente depois do parto. Assim como todas as mães de primeira viagem, a atriz da Record também está às voltas com as dores e delícias da maternidade. A vontade de ter filhos já existia. Juliana, que está há pouco mais de um ano com o empresário João Vergara, conta que descobriu ao lado do marido o desejo de ter uma família. Bento, nome escolhido pela atriz, significa abençoado. E o comportamento do menino reflete essa dádiva: segundo a atriz, ele sorri para todos, não estranha ninguém e dorme (quase) a noite inteira. Em entrevista exclusiva à Alô Bebê, ela conta como é a experiência de ser mãe, fala sobre planos de ter mais filhos e da importância de preservar as células-tronco do bebê:


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capa

por beatriz salles

“Estou curtindo muito o meu bebê e esse momento mãe em período integral”

Alô Bebê: O que mudou na sua rotina com a chegada do Bento? Como é a experiência de ser mãe? Juliana Silveira: Tudo mudou. Eu brinco dizendo que nasci de novo depois do parto. Até você entender tudo o que está acontecendo... a emoção do nascimento, a adaptação do bebê fora da barriga, a descida do leite, tudo é muito novo! Nada te prepara para esses primeiros dias do bebê. É preciso paciência e muito amor.

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A.B.: Quantos quilos você ganhou durante a gestação? Já está fazendo algo para eliminá-los? J.S.: Foram 12 quilos. Bento está com um mês e meio e eu já perdi dez quilos apenas amamentando. Não posso fazer dieta nem exercício aeróbico para não secar o leite. Pratiquei pilates até os sete meses. Mas agora, só quando ele tiver uns três meses, por conta da cicatrização dos pontos [a atriz fez cirurgia cesárea]. Esse ritmo acelerado de cuidar de um recém-nascido me ajudou a perder peso. A.B.: Teve que mudar sua alimentação por conta da gravidez e da amamentação? J.S.: Durante a gravidez parei de tomar café e não comi nada cru. Depois que o Bento nasceu, cortei chocolate, feijão, brócolis, couve-flor, ovo e leite. Aboli a pimenta e as comidas com temperos muito fortes, além do refrigerante. Mas isso é muito particular, cada bebê é de um jeito, e alguns não sofrem com cólica.


A.B.: Como é a experiência de amamentar? J.S.: Os primeiros dias são complicados. Você e o bebê estão se conhecendo, o leite ainda não desceu. Ele sente fome, chora, é preciso muita paciência para passar por essa fase. Depois o leite desce e é uma maravilha. Não existe sensação melhor. Sentir seu filho agarrado ao seu corpo, quentinho, aninhado, sendo amado e nutrido. Fico muito feliz de poder amamentar e ter leite pra dar ao meu pequeno.

A.B.: Você sempre trabalhou. Esta difícil ficar afastada

A.B.: Como cuidou da pele? J.S.: Muito óleo de amêndoas e hidratante. Estraguei algumas roupas e toalhas, de tanto óleo que eu passava (risos). Além disso, tomava e continuo tomando muita água.

Gostaria de ficar com o Bento até completar a licença-ma-

A.B.: O que você sentiu quando viu seu filho pela primeira vez? J.S.: Eu fiquei em estado de choque. Colocaram o Bento no meu peito e ele ficou paradinho me olhando, com o olho arregalado. Eu o cheirei todinho, fiquei olhando pra ele. Depois ele veio mamar, pegou o peito direitinho. Fui chorar quando estava sozinha, voltando para o quarto. A emoção foi tão forte que a ficha não caía.

A.B.: Como você e o João conciliam os cuidados com

A.B.: O Bento é um bebê tranquilo ou é mais agitado, que acorda a noite inteira? J.S.: É um misto. Desde que nasceu sempre dormiu à noite, acorda apenas uma ou duas vezes para mamar. Quando não está com cólica, fica quietinho e muito feliz. Gosta que conversem com ele, adora um colinho. É muito simpático, sorri pra todo mundo e não estranha ninguém. É um bebê querido.

porque morre de saudade do pequeno. Ele é um pai muito

A.B.: Qual é a parte mais difícil de ser mãe de primeira viagem? J.S.: A insegurança. Nenhuma criança é igual e, até você entender o seu filho, leva um tempo. É um exercício para a vida, que começa no dia do nascimento e não acaba jamais. Você ama tanto aquela pessoa que não quer que nada de ruim aconteça. Desde que o Bento nasceu eu rezo muito mais, todos os dias. Sei que isso melhora com o tempo, é insegurança de mãe de primeira viagem (risos).

Como estava liberada pela médica, achei que ia ser bom

A.B.: Pretende passar por essa experiência novamente? J.S.: Quero muito dar um irmão ou irmã para ele. Vou planejar bem esse momento. Preciso trabalhar agora. Quando o ritmo acalmar novamente, eu engravido. Mas sem pressa.

que você torce pra não ter que usar jamais, mas é sempre

para cuidar do bebê? Pretende voltar logo às telinhas ou ao teatro? J.S.: Não está sendo nem um pouco difícil. Estou curtindo muito o meu bebê e esse momento mãe em período integral. O dia passa e eu nem sinto, de tanta coisa que faço com ele e por ele. É importante passar esse tempo com o meu pequeno. Eu tenho contrato com a Record até 2014. ternidade. Depois, estou à disposição da casa para trabalhar. Já estou com saudade do ritmo de gravação.

o Bento com um tempo para vocês? J.S.: João é um paizão. Brinco dizendo que fazemos um belo trabalho de equipe. De madrugada eu dou de mamar, João coloca pra arrotar, eu troco a fralda e ele coloca para dormir. Ele me ajuda muito, e o Bento ama o colo do pai. Desde o nascimento, João chega mais cedo do trabalho, participativo. Bento dorme entre oito e dez da noite, aí eu e João aproveitamos para jantar, assistir a um filme e namorar um pouco. É o horário do casal! A.B.: Por que a mudança de visual após a gravidez? J.S.: Fiquei sem cortar e pintar os cabelos durante um ano. para a autoestima mudar um pouco. É importante ter um tempo pra gente também, não pode deixar de se cuidar. O meu bem-estar reflete no bebê. A.B.: Você guardou as células-tronco do Bento? J.S.: Armazenei sim. Acho que se você tem condições de contratar esse serviço, não tem porque não fazer. Claro bom prevenir.

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saúde

por Carolina Esquilante

A mãe de todas as células Na busca de garantias de saúde para os filhos, o armazenamento das células-tronco ganha cada vez mais adeptos

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preocupação com os filhos nunca tem fim. Contudo, atualmente é necessário um número maior de escolhas que vão além de decidir a maternidade, o médico e a escola para garantir o futuro dos pequenos. Logo antes do nascimento surge a dúvida: guardar ou não as células-tronco, que estão no sangue do cordão umbilical, para poder usá-las no futuro? O armazenamento das CTE (células tronco-embrionárias) tem sido cada vez mais procurado. Segundo o Instituto de Pesquisa de Células-Tronco, no primeiro quadrimestre de 2011 a procura cresceu 148% em relação ao mesmo período no ano passado. As CT são células coringa, responsáveis pela formação de todos os músculos, ossos e órgãos do ser humano. Não à toa, também são chamadas de célula-mãe. São capazes de gerar diferentes tipos celulares e reconstituir tecidos. Por isso, podem ser usadas para substituir células afetadas por

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câncer, por exemplo. “É uma célula inteligente. Quando injetada no corpo vai à busca de processos inflamatórios presentes no organismo”, conta a doutora Adriana Homem, diretora das unidades do BCU (banco de cordão umbilical) Brasil. Elas se espelham nas células “boas” do local em que se encontram para regenerar o tecido doente. Um dos casos onde os transplantes das células-tronco já são utilizados é no combate à leucemia. Primeiro é feita a quimioterapia, para matar as células cancerígenas – mas o procedimento mata as boas, também. Restam apenas algumas saudáveis para as CT se espelharem e virarem uma medula nova, sem as características cancerígenas de antes.


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saúde

por carolina esquilante

Como guardar

Antes de optar pelo armazenamento, é recomendável que os pais façam uma pesquisa sobre o assunto, os procedimentos e os lugares que oferecem esses serviços. Geralmente a abordagem ocorre nas primeiras visitas ao médico ou à maternidade. “A família nos contrata antes do nascimento do bebê e comunica o momento do parto”, explica a doutora Maria Helena Nicola, responsável pela área de consultoria cientifica da Cryopraxis. O mesmo procedimento é realizado pelos outros bancos. Na hora do nascimento, um profissional da empresa ou o próprio médico da gestante realiza a coleta do sangue, que leva em média dez minutos. “A coleta não mudou absolutamente nada na hora do parto. Para falar a verdade, nem vi os médicos da clínica. É tudo muito rápido e tranquilo”, conta a advogada Glaucia Uliana, que realizou o procedimento no parto do segundo filho, há quatro anos. “Não percebi nenhuma diferença em relação ao nascimento da minha primeira filha.” Há casos, porém, em que o armazenamento não é possível devido ao baixo numero de células coletadas. Não há explicações definitivas para a variação da quantidade de CT. Sabese que crianças que nascem de nove meses, por exemplo, têm mais células-tronco na hora do parto. Os prematuros possuem menos. Em cordões calcificados precocemente – quando ele deixa de cumprir suas funções, principalmente a de nutrir o bebê –, a dificuldade da coleta é maior. A maioria das famílias que armazena opta pelo serviço por prevenção. Mas em alguns casos, como quando há histórico anterior de doenças, o procedimento é quase uma garantia de que, no futuro, as crianças estarão protegidas. “Procuramos o armazenamento por já termos casos de doenças congênitas na família”, explica Glaucia. “Quando tivemos nosso primeiro bebê, há sete anos, ainda não se falava no assunto. Com o nascimento do João foi diferente. Coletamos o máximo de células possível para que, caso seja necessário, os dois possam usar no futuro”, conclui, torcendo para que ambos sejam compatíveis.

“A coleta não mudou absolutamente nada na hora do parto”

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Do ventre ao banco

Após a coleta – que tem de ser feita na hora do parto e com a bolsa estourada há menos de 12 horas – o material é transportado até os laboratórios, onde é processado, acondicionado, congelado e armazenado em tanques, em áreas de segurança máxima. No caso da Cryopraxis, esse armazenamento é feito em uma bolsa bipartida (com duas divisões), que garantem mais de uma oportunidade de descongelamento. No BCU, as bolsas também são bipartidas, mas segundo a diretora Adriana Homem serão substituídas por bolsas pentapartidas (cinco divisões) até o final do ano. A vantagem de recipientes com várias divisões é a possibilidade de tratar várias doenças, por não ter que descongelar todo o sangue de uma só vez. Doença como linfomas e leucemia geralmente demandam o uso de todo o conteúdo armazenado. Caso a pessoa tenha utilizado o estoque para outros problemas e venha a desenvolver algum outro que também necessite de transplante de célula-tronco, a solução é procurar um doador compatível, como é feito tradicionalmente. Nos Estados Unidos é realizado o procedimento de expansão celular, que consiste na multiplicação em laboratório das células-Tronco já armazenadas. Contudo, ele é proibido no Brasil. É possível fazer o tratamento lá, mas existem processos burocráticos, para transportar as células- tronco armazenadas aqui, para não correr o risco de ser caracterizado como tráfico de órgãos.

Contratar os serviços de um banco custa de R$ 2.800 a R$ 3.000, com manutenções anuais que variam de R$ 600 a R$ 3.000, dependendo da empresa. O valor elevado se dá, principalmente, pelos equipamentos tecnológicos de última geração que são utilizados. Mas os preços estão caindo: há alguns anos, o armazenamento custava o equivalente ao preço de um carro popular. Apesar do sucesso no tratamento de algumas doenças, ainda não é possível dizer que as células-tronco são a cura para todos os males. Pesquisas usando as CTs no tratamento de doenças como AVC, esclerose múltipla, distrofia muscular, tetraplégicos e cegueira pós-nascimento estão em andamento, mas o resultado positivo não está 100% comprovado.

Você sabia? A polpa dentária dos dentes de leite também contem células-tronco. O efeito é o mesmo das presentes no cordão umbilical; no entanto, a quantidade é menor: cerca de 150 milhões, contra 500 milhões do cordão. Apesar de menos células, a coleta poderá ser uma solução para os pais que não armazenaram no parto. A coleta da polpa dentária está prevista chegar ao país no ano que vem.

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saúde

por Carolina Esquilante

Doação que salva vidas Deixar as células em bancos públicos pode ajudar pessoas que já estão doentes O Ministério da Saúde tem um programa de incentivo à doação de células-tronco para os bancos públicos. Há uma legislação em relação a essa doação. A gestante tem de ter acima de 18 anos, ter feito pelo menos duas consultas de pré-natal e estar com 35 semanas ou mais de gestação na hora do nascimento. Além disso, a mãe não pode ter doenças ou complicações no trabalho de parto. Só são armazenados cordões que tenham no mínimo 500 milhões de células. “É um limite para que o produto tenha uma perspectiva grande de uso”, explica a Andréa Tieni Kondo, médica do banco público do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Muitas mães desistem de doar quando descobrem que o hospital escolhido não tem banco público. Em São Paulo, apenas o Albert Einstein (que também presta o serviço para o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, mais conhecido como hospital do M’Boi Mirim) e o Sírio-Libanês possuem o serviço de coleta. São apenas 11 bancos públicos no Brasil. A funcionária pública federal Patrícia Mangili realizou a doação. “Quando comecei a pesquisar sobre o assunto, percebi que existia um verdadeiro comércio. As coletas particulares cobram altos valores e, apesar de ter de pagar a taxa anual, não há garantia absoluta de uso”, explica. Patricia conta que não foi fácil achar um local que realizasse o procedimento. “Todas queriam me vender o armazenamento em banco privado.” No final, ela optou pelo Einstein. Apesar da dificuldade, as médicas desmentem possíveis disputas entre os bancos públicos e privados e dividem a vontade de um trabalho maior entre eles, para poder melhorar a qualidade do serviço no país. Em alguns países como na Espanha, por exemplo, o sistema é publico-privado, o que gera benefícios para mais pessoas. Todos os cidadãos podem utilizar as CT dos bancos públicos, independentemente de terem doado ou não. Não há privilégios, e a prioridade é definida de acordo com diagnósticos e status das doenças. Apesar de a doação de Patricia não ter sido aproveitada por causa do baixo numero de células, ela garante que doaria quantas vezes fossem necessárias. “Queria que meus filhos nascessem em um mundo com mais possibilidades, com mais humanidade e conscientes de seu papel na sociedade”, explica.

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comportamento

por renata cavalcante

Muito além do

cofrinho Educação financeira desde a infância é importante para formar adultos conscientes quando o assunto é dinheiro


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dministrar o dinheiro, pagar contas, poupar, investir. Estas ações soam absolutamente como tarefas – nada fáceis – para gente grande. No entanto, especialistas afirmam que educação financeira precisa começar antes da adolescência e, de preferência, em família. As finanças costumam ser um assunto delicado, que pode, inclusive, gerar discórdia entre os familiares. Desenvolver a consciência dos pequenos é uma missão que não pode ser delegada apenas para a escola – é preciso começar em casa. O pequeno Gabriel tem apenas oito anos e já ganha algum dinheiro trabalhando como modelo em campanhas publicitárias. Sua mãe, a produtora de eventos Luciana Alabi, 32 anos, é quem controla os ganhos do filho. Apesar de achar que ele merece desfrutar do dinheiro de seu trabalho, opta por não lhe dar mesada. “Dividi o cachê em duas partes: uma eu permito que ele gaste aos poucos com as coisas que ele gosta, a outra foi depositada em uma poupança”, conta. O único dinheiro que Gabriel recebe é creditado em um cartão que ele usa para comprar lanche na cantina do colégio. Luciana acredita que deixar uma boa quantia de dinheiro nas mãos de uma criança tão pequena pode ter resultados desastrosos. “Se ninguém segurar, o Gabriel compra o mundo inteiro. Ele não ganhou um enorme cachê, mas já vai aprendendo a dar valor ao dinheiro.” Ela ainda acha que o filho é muito imaturo para administrar uma mesada, mas pretende repensar o assunto quando ele estiver um pouco mais velho. “Ele ainda é muito pequeno, não tem noção do que é pagar contas. Isso é realidade de adulto.”

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comportamento

por renata cavalcante

Gastar com consciência

Seja coisa de adulto ou não, o fato é que administrar dinheiro é uma tarefa complicada. E por isso mesmo é melhor começar a aprender como fazer isso o quanto antes. É o que afirma Amerson Magalhães, diretor do Easynvest, plataforma de negociações online da Título corretora de valores. Para ele, é possível fazer isso de formas menos maçantes, como por meio de livros, ou ao associar o assunto às disciplinas aprendidas no colégio. “O principal fator para uma boa educação financeira é desenvolver a consciência de saber quanto se ganha e conseguir controlar e planejar os gastos”, explica. Para que a criança cresça com a noção de que é imprescindível ter equilíbrio na hora de gastar, ela precisa de bons exemplos em casa. E isso vai além da forma como os pais se organizam com suas próprias contas. Uma família que não dá freios aos filhos e permite que eles torrem dinheiro sem limites está passando uma mensagem equivocada. “A postura descontrolada ensina a criança a ser impulsiva, ela acaba com a percepção de que pode comprar tudo a qualquer momento”. O oposto também não é recomendável: se a criança não tem nenhum com dinheiro, ela não desenvolve consciência alguma.

A hora certa de dar mesada

Caroline tem dez anos e ganha mesada desde os sete. A mãe, a jornalista Luciana Priani, de 35 anos, conta que quem começou a dar o dinheiro à filha foi o avô materno. “Ele achava que ela deveria adquirir noção do que é dinheiro desde pequena”, conta. A tática deu certo – e rápido. A menina guardou suas primeiras mesadas até inteirar a quantia para comprar um carro de bonecas. A mãe comemora o bom-senso da filha. “Nunca falamos muito sobre poupar, mas ela sempre teve essa noção. É bom porque o consumismo entre as crianças está cada vez pior, e as que não têm noção de como funciona acabam pedindo coisas o tempo todo”, afirma. Embora a mesada seja um passo importante, as crianças já devem conviver com o dinheiro antes disso. É o que afirma o economista e escritor Álvaro Modernell – pai de Leo, nove anos, e de Lorena, oito. “Os filhos podem ter um cofrinho para juntar moedas, pagar um sorvete de vez em quando. São pequenas coisas que fazem parte do preparo para quando a criança começar a ampliar seus horizontes e ter contato com números e letras. Aí depois, de fato, a educação financeira pode ser inserida.” Pular essa etapa introdutória pode fomen-

Como lidar com dinheiro Confira algumas dicas para acertar a hora de começar a dar mesada ao seu filho

As crianças podem começar a receber mesada quando atingirem a fase de alfabetização – entre os seis e sete anos O ideal é dar a mesada em dinheiro; é difícil uma criança saber lidar com cautela com cartões de débito ou crédito A quantia dada na mesada deve ser calculada com bom-senso, de acordo com a renda da família e com a realidade da criançaNo começo, é melhor dar uma quantia menor em dinheiro a cada semana; depois, basta aumentar a periodicidade para 15 em 15 dias, antes de dar o dinheiro do mês uma vez só O principal para que um filho aprenda a administrar seu dinheiro é sempre o bom exemplo dos pais – assim como a educação que eles recebem na escola Se a criança já tem idade um pouco avançada e apresenta sinais de descontrole em relação ao dinheiro, os pais não precisam entrar em desespero; nunca é tarde para aprender. Mas é importante ligar o sinal de alerta antes da adolescência

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“Os filhos podem ter um cofrinho para juntar moedas, pagar um sorvete de vez em quando.”

tar sentimentos negativos na criança que ainda não tem embasamento para administrar o dinheiro, como desmotivação e frustração. Para Álvaro, a educação financeira não passa de um aspecto da educação “normal”. Por isso a presença dos pais, aliada ao carinho e à paciência de ensinar, é imprescindível para obter bons resultados. “O dinheiro está presente em quase todas as relações humanas, e é preciso conviver com isso.” Em casa, o economista testou todas as suas teorias e obteve resultados positivos. “Como pai, tenho muito orgulho da forma como eles juntam dinheiro, fazem planos, aceitam tanto o ‘sim’ quanto o ‘não’. Para a idade deles, são muito maduros.”

Lições de empreendedorismo

Assim como Gabriel, que teve metade de seu cachê como modelo-mirim depositado em uma poupança, Caroline também já está aprendendo com a mãe sobre investimentos. Luciana adquiriu um título de capitalização para a filha assim que ela nasceu, e pensa em resgatar os investimentos no futuro para ajudar nos estudos. Segundo Modernell, essas atitudes dão aos pequenos uma visão de futuro saudável, além de noções de empreendedorismo. “A criança pode ter acesso aos prazeres que o dinheiro é capaz de proporcionar, mas é preciso conhecer os dois lados. Mais uma vez, é tudo uma questão de equilíbrio.”

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Vamos ligar os pontinhos?

atividades

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atividades

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Ajude pedrinho a encontrar seu PApai


encontre as palavras no mini game

atividades

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atividades

Vamos ColoriR o castelo na praia!

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artigo

Direitos de gestante e bebê na contratação de planos de saúde Por Melissa Areal Pires*

O

nascimento de um filho causa uma revolução na vida da mulher. Desde a notícia da gravidez até o momento do parto, vivenciamos os nove meses mais especiais de nossas vidas. Para que as futuras mamães aproveitem esses momentos sem problemas, planejamento é fundamental. Questões burocráticas precisam ser resolvidas com o máximo de antecedência, como é o caso das referentes aos planos de saúde. As despesas com o pré-natal e o parto são altas. A melhor opção é a contratação da seguradora de saúde com cerca de dez meses de antecedência ao dia estimado para o nascimento do bebê, já que a lei prevê uma carência de 300 dias para a cobertura de parto. Por isso, após a contratação deve-se esperar, por segurança, dois meses para engravidar e ter os custos completamente segurados. Essa situação é muito importante e é preciso estar atento: em caso de gravidez com previsão de nascimento ainda dentro da carência, os planos de saúde somente serão obrigados a cobrir as despesas se o parto tiver de ser realizado em situações de urgência. Caso contrário, os custos devem ser arcados particularmente. Em relação ao pré-natal, quem já tem um plano de saúde com carências devidamente cumpridas não deve sofrer nenhum embaraço para a realização dos exames e consultas necessárias. Atenção, somente, para casos em que a contratação for recente – há carência para a realização de alguns exames.

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setembro julho | agosto | outubro | 2011| 2011

Outro fator diz respeito à equipe médica e ao hospital escolhidos. É necessário esclarecer que, não sendo caso de emergência e urgência, o plano de saúde somente estará obrigado a cobrir as despesas com credenciados. Portanto, os pais devem checar se os médicos e a maternidade fazem parte da rede. Caso contrário, terão de arcar com o custo de forma particular ou fazer um plano mais completo. Nesta última hipótese, a operadora poderá exigir o cumprimento de uma nova carência. Assim, é importante fazer as contas para saber se valerá a pena. Finalmente, a gestante não pode esquecer que, em 30 dias contados do nascimento, é preciso solicitar a inclusão do filho como dependente, sem a necessidade de cumprimento de carência. Após esses dias, a empresa poderá exigir a carência. Com as devidas cautelas e uma boa dose de informação, os papais de plantão não terão aborrecimentos durante esse período tão importante na vida de todos. * Melissa Areal Pires é especialista em direito à saúde



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roteiro

por carolina esquilante melo

Conhecimento sem chatice Locais conciliam aprendizagem e diversão e são ótima pedida de passeio para os pequenos

C

riança quer mais é se divertir. Conhecer coisas novas, aproveitar o momento. Para os pais, é importante também que os pequenos aprendam lições valiosas e vivenciem o máximo de experiências. Felizmente para ambos, há como unir conhecimento e diversão em um só local. Existem tantos meios de aprender sem chatice que não tem porque ser o contrário. Para ajudar os pais nessa missão a Alô Bebê foi atrás de lugares que são, ao me mo tempo, educativos e prazerosos. Além dos pequenos, os pais também aproveitam, divertem-se e aprenderem junto. São ótimas pedidas para o mês das crianças.


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Ideal para pais e filhos que dividem a paixão pelo esporte mais amado do Brasil, o futebol. A visita ao museu permite que as crianças conheçam não só a trajetória do esporte como também alguns costumes e comportamentos culturais brasileiros do século 20. O espaço é formado por diversas salas interativas. Na atividade de chute a gol, por exemplo, os pequenos podem descobrir a velocidade de seus pontapés.

Museu do futebol (praça Charles Miller, s/nº, Estádio do Pacaembu, tel. 00/xx/11 3664-3848). De terça a domingo, das 9h às 17h, com permanência no museu até as 18h. De R$ 3 a R$ 6. Crianças até sete anos não pagam. Visitação gratuita às quintas-feiras, mediante retirada de ingresso na bilheteria. www.museudofutebol.org.br

Brincando com a língua

Localizado na praça da Luz, o museu da Língua Portuguesa já recebeu mais de 2 milhões de visitas desde 2006, quando foi inaugurado. Além de proporcionar uma aproximação das pessoas com sua língua e cultura, permite que isso seja feito de forma interativa. As crianças podem se divertir na sala do Beco das Palavras, que tem jogos eletrônicos interativos que permitem aos pequenos brincarem com a criação de palavras e conhecer a origem e significado das mesmas.

Museu da Língua Portuguesa (praça da Luz, s/nº, tel.0/xx/11 3326-0775). De terça a domingo, das 10h às 17h. De R$ 3 a R$ 6. Entrada gratuita para crianças até dez anos. www.museulinguaportuguesa.org.br

Pequenos cientistas

Toda criança já sonhou ser cientista alguma vez, fazer aqueles experimentos malucos e se divertir com os apetrechos do laboratório. A Estação Ciência – USP os aproxima dessas experiências. É um centro que realiza exposições e atividades nas áreas de ciência e tecnologia. Promove educação cientifica de forma lúdica e prazerosa. Mesmo quem já conhece não precisa se preocupar com o tédio: a programação muda constantemente e sempre tem novidades.

Estação Ciência (rua Guaicurus, 1.394, Lapa, tel. 0/xx/11 3871-6750). De terça a sexta, das 8h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. Fechados nos feriados que caem nas segundas. De R$ 2 a R$ 4. Menores de seis anos não pagam. Entrada gratuita no primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês. www.eciencia.usp.br.

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roteiro

por carolina esquilante melo

Voando alto

Os aviões e pilotos mexem com o imaginário infantil. Pensando nisso, o Museu Tam dedica um espaço especial para as crianças de até 12 anos. Entre as atrações está o livro digital com a história da aviação e uma aeronave com painel de instrumentos que permite brincar de comandante, além de escorregadores e simuladores infantis. Enquanto os filhos se divertem, os pais podem conhecer o museu, que tem mais de 70 aviões em exposição. Confira a programação para o mês das crianças no site da Tam.

Museu Tam (rodovia São Paulo 318, km 249,5, São Carlos, tel. 0/xx/16 33062020). De quarta a domingo, das 10h às 16h. Entrada permitida até as 15h. De R$ 12,50 a R$ 25. Entrada gratuita para crianças de até seis anos. www.museutam.com.br

Passeio cultural

A livraria Cultura tem um calendário constante de eventos infantis. Mas, no mês que antecede as férias das crianças, a programação está mais intensa. No dia 10 de Dezembro, haverá um espetáculo do grupo Girasonhos, que contará com repertório dos últimos dez anos deles. Os pequenos poderão conhecer contos e lendas da tradição oral. O evento irá ocorrer no shopping Bourbon.

Shopping Bourbon Pompéia (rua Turiassu, 2.100, Pompéia, tel. 0/xx/11 3874-5050). Aberto todos os dias, das 10h às 22h. Domingos, das 14h às 20h. Grátis. www.bourbonshopping.com.br

Passeio animal

O contato das crianças com os animais é muito importante. No Zôo Safári, elas têm a chance de ficar pertinho de mais de 3.200 espécies. São quase cinco quilômetros de trilhas na Mata Atlântica, onde avestruzes, cervos, lhamas, antas e outros animais ficam soltos. Leões, tigres e onças vivem em uma área protegida. Em um mundo onde sustentabilidade é o assunto do momento, o Zôo se preocupa em conscientizar as crianças da importância do cuidado com a natureza.

Zôo Safári (av. Miguel Stéfano, 4.241, Água Funda, tel. 0/xx/11 5073-0811). De terça a domingo, das 9h às 17h. Fechamento da bilheteria às 16h. De R$ 6 a R$ 16. Entrada gratuita para crianças de até quatro anos. www.zoologico.sp.gov.br

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É fácil demonstrar gratidão sem utilizar palavras.

A mamãe que utiliza produtos Kuka na hora da alimentação, da higiene bucal e da segurança doméstica fica mais satisfeita e tranquila. Além da confiança na qualidade e tradição da marca, ela recebe aquele algo a mais que não tem preço: o sorriso sincero e honesto do seu bebê.

www.kuka.com.br Visite o nos nosso site e saiba muito mais sobre os produtos Kuka.


roteiro

por carolina esquilante melo

Cupcakes

de Natal

Faça uma ceia longe de ser tradicional, para as crianças se divertirem e participarem

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E

stá chegando a hora de reunir as pessoas queridas, refletir sobre o ano, ter pensamentos positivos. E uma das partes mais importantes das comemorações de fim de ano é a ceia. Quando as famílias se dividem no preparo dos pratos que irão compor a ceia de Natal, as crianças quase sempre ficam de fora. O chef consultor Artur Nagae mostrou que não precisa ser assim e os pequenos podem – e devem – participar desse momento. “As crianças valorizam muito o tempo que passam com seus pais e se sentem importantes quando lhes são dadas tarefas antes só realizadas por adultos”, explica o chef. Pensando nisso, a Alô Bebê sugeriu que o chef criasse junto com os pequenos algo que eles pudessem fazer para contribuir com a ceia. Convidamos três crianças para participarem dessa brincadeira: Ian Urasaki, de 11 anos, João Pedro Melo e Maia Costa, ambos de 9 anos. “Pensei em cupcakes, por ser algo que estimula a criatividade deles para fazer a decoração. Além disso, os ingredientes são encontrados em todos os lugares e o preparo é muito simples”, conta Nagae. As crianças garantiram ter adorado a aula, principalmente a parte da decoração, em que puderam brincar com confeitos e pastas americanas para criar árvores de Natal, estrelas, anjinhos e diferentes tipos de Papai Noel. Aproveite as dicas a seguir e prepare uma ceia diferente e criativa junto com a criançada. A mesa de Natal ficará linda e eles vão adorar!


Receita

Rendimento: 15 bolinhos

Massa

Ingredientes - 150 g de manteiga em temperatura ambiente - 150 g de açúcar - 175 g de farinha de trigo - 3 colheres de sopa de chocolate em pó - 1 colher de chá de fermento em pó - 1 colher de chá de essência de baunilha - 1 xícara e ½ de leite - 3 ovos

Preparo 1. Bata as claras em neve e reserve. 2. Bata as gemas com o açúcar, a manteiga e o leite. Incorpore a farinha de trigo, a baunilha, o chocolate e o fermento. 3. Junte as claras em neve e misture com o batedor de arame, fora da batedeira, só para incorporar. 4. Preencha forminhas de papel com 5 cm de diâmetro até a metade – lembre-se de que a massa cresce. 5. Leve ao forno aquecido a 170° C por aproximadamente 20 minutos

Ganache Ingredientes -

150 g de chocolate meio amargo picado 150 g de chocolate ao leite picado 40 g de manteiga 1 xícara de chá de creme de leite fresco 1 colher de sopa de glucose de milho

Montagem

1. Prepare a pasta americana com os corantes, nas cores de sua preferência.

2. Espalhe o amido de milho sobre a mesa onde os cupcakes serão montados. 3. Deixe as crianças usarem a criatividade e decorarem os bolinhos com a ganache, as coberturas e os confeitos.

Preparo 1. Derreta o chocolate em banho-maria com a manteiga. 2. Retire do fogo e incorpore o creme de leite e a glucose de milho.

Decoração - Amido de milho (para não grudar a massa na mão) - Castanha do Pará ralada (para fazer efeito de neve) - Pasta americana pronta - Corantes para pasta americana - Confeitos variados - Forminhas de papel para cupcake - Aros com formatos - Chantilly

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guia de vacinação

por renata cavalcante

Por dentro das vacinas O

calendário de vacinação de uma criança começa bem cedo, ainda na maternidade, quando ela recebe sua primeira dose de BCG, e se estende durante muitos anos. Por isso, é importante que os pais fiquem de olho e conheçam todas as doses de que os pequenos vão precisar ao longo da vida. Confira na tabela abaixo quais são as vacinas de que seus filhos vão precisar, de acordo com o Ministério da Saúde.

IDADE

VACINA

DOSE

DOENÇAS EVITADAS

Ao nascer

BCG Hepatite B Hepatite B Tetravalente

Única 1ª 2ª 1ª

Poliomielite (oral) Rotavírus humano (oral) Pneumocócica 10

1ª 1ª 1ª

3 meses

Meningocócica C

4 meses

Tetravalente

Poliomielite (oral) Rotavírus humano (oral) Pneumocócica 10

2ª 2ª 2ª

5 meses

Meningocócica C

6 meses

Hepatite B Poliomielite (oral) Tetravalente

3ª 3ª 3ª

Pneumocócica 10

9 meses 12 meses

Febre amarela Tríplice viral Pneumocócica 10

Dose inicial 1ª dose Reforço

15 meses

Tríplice bacteriana Poliomielite (oral) Meningocócica

1º reforço Reforço Reforço

4 anos

Tríplice bacteriana Tríplice viral Febre amarela

2º reforço 2ª dose Deve ser tomada a cada dez anos

Formas mais graves de tuberculose Hepatite B Hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus Influenza Paralisia infantil Diarréia por rotavírus Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas por Pneumococo Doença invasiva causada por Neisseria Meningitidis do sorogrupo C Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus Influenza Paralisia infantil Diarréia por rotavírus Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas por Pneumococo Doença invasiva causada por Neisseria Meningitidis do sorogrupo C Hepatite B Paralisia infantil Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus Influenza Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas por Pneumococo Febre amarela Sarampo, caxumba e rubéola Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas por Pneumococo Difteria, tétano e coqueluche Paralisia infantil Doença invasiva causada por Neisseria Meningitidis do sorogrupo C Difteria, tétano e coqueluche Sarampo, caxumba e rubéola Febre amarela

1 mês 2 meses

10 anos

40

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dicas

por Carolina Esquilante

Aventuras no Japão

Divulgação

No segundo volume da série Danny Dragônio nosso dragãozinho se depara com uma terrível missão, proteger sua nova amiga, Suki, de sapos ninjas que querem sequestrá-la. Em “O Ataque dos Sapos Ninja”, da autora Ursula Vernon, ele combate seus inimigos ao lado de seu fiel companheiro, a iguana Wendell, e da nova integrante da turma, Suki. Os três embaraçam em uma incrível aventura no Japão Mítico. Danny Dragônio- o Ataque dos Sapos Ninja Editora Saraiva (208 páginas) Preço sugerido: R$ 24,90

Quem tem medo do Lobo Mau?

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Um dos personagens mais temidos pelas crianças, o Lobo Mau está de volta. No livro “O Lobo Voltou”, do autor Geoffroy de Pennart, o responsável por aterrorizar porquinhos e vovós parece não causar mais tanto medo nas pessoas. Uma história divertida, ideal para crianças em processo de alfabetização. Ilustrações chamativas e intertextualidade também estão presentes. O Lobo Voltou Editora Brinque-Book (36 páginas) Preço sugerido: R$ 26

Mundo de sensações

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A autora Stella Baggott lança mais um livro para as mães dividirem com seus bebês. A publicação “Meu Primeiro Livrinho Toque e Brinque - Hora de Dormir” tem ilustrações e textos desenvolvidos em alto contraste, para que o bebê possa sentir as texturas enquanto acompanha a história. A obra estimula tanto o vocabulário quanto a percepção sensorial. Meu Primeiro Livrinho Toque e Brinque – Hora de Dormir Editora Usborne (10 páginas) Preço sugerido: R$ 19,90

A dupla Patati e Patatá é conhecida desde a década de 80 e conquistam crianças de todas as idades, com seu carisma e humor. No DVD “Os Grandes Sucessos de Patati Patatá” os pequenos encontram músicas como “Se Você Quer Sorrir” e “A Dança do Macaco”, para dançar e cantar junto com eles. Nos extras, desenhos animados e histórias divertidas. Os Grandes Sucessos de Patati Patatá Som Livre Preço sugerido: de R$ 19,90 a R$ 24,90

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setembro | outubro | 2011

Divulgação

Os palhaços mais amados do Brasil


Peg-Pérego. Valor absoluto.

Pliko P3

Um carrinho completo. Encaixe para a cadeira Primo Viaggio, cinto de segurança de 5 pontos, capota com zíper para o uso no sol, capa de chuva, capa de proteção frontal, ampla cesta porta-objetos, porta-bebidas e pedana traseira para transporte de outra criança até 20kg.

Navetta XL

CERTIFICADA para uso em automóvel. Também pode ser usada como carrinho ou como berço. Dotada de Confort System, sistema que regula o encosto e o apoio para os pés. Possui respiros que controlam a circulação de ar no berço, alça para transporte, ampla capota e bolsa coordenada inclusa.

Primo Viaggio Tri-Fix

É ao mesmo tempo bebê conforto e cadeira para auto e que se encaixa no Pliko P3. Com o sistema Adjustable Side Impact Protection que protege contra impacto lateral, é a cadeira mais segura e confortável para crianças até 13Kg. Pode ser usada com a base (vendida separadamente). Produto CERTIFICADO.

Pliko P3 Modular.

Todo conforto necessário para passear com seu bebê. Um único chassi 3 formas de transportar sua criança até 3 anos. O Pliko P3 Modular é o sistema completo ideal para as mamães mais exigentes que buscam qualidade, segurança e conforto, tudo isso associado ao sofisticado design italiano. Importado e distribuído com exclusividade por: Burigotto S.A. Indústria e Comércio. www.burigotto.com.br - Veja mais detalhes no site: www.pegperegobrasil.com.br

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Abraço de mãe é único. Mucilon também é. O único cereal com probiótico Bifidus B L® .*

Mucilon ficou melhor. Além de vitaminas e minerais, agora vem com o probiótico Bifudus BL®*, importante para uma flora intestinal saudável e uma alimentação equilibrada dia após dia.

Pequenas barriguinhas, grande nutrição! “O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: APÓS OS 6 (SEIS) MESES DE IDADE CONTINUE AMAMENTANDO SEU FILHO E OFEREÇA NOVOS ALIMENTOS.”


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