Revista FERXXI nº33 - ADFER

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lógica de controlo, com a capacidade de reunir toda a informação derivada dos equipamentos de detecção e sistemas de sinalização presente no local.

Figura 1 - Instalação piloto SDO - PN do Sabugo ao Quilometro 24,988 da Linha do Oeste.

Figura 2 - Representação tridimensional da instalação piloto - PN do Sabugo ao Quilometro 24,988 da Linha do Oeste. Caracterização Tecnológica Princípio geral de funcionamento O princípio geral de funcionamento da tecnologia em apreço, detecção de obstáculos por radar de micro-ondas, tem por base a instalação de equipamentos radar, na envolvente de uma zona a supervisionar, aptos a detectar a presença de obstáculos que possam obstruir a via-férrea.

Figura 4 - Configuração Geral do SDO com tecnologia radar. A visualização das mensagens técnicas e operacionais relevantes, estruturadas em Web lists, é efectuada através de um PC com acesso à rede usando um “Browser de Internet”. No caso da instalação piloto, na PN do Sabugo, encontra-se ainda instalado um sistema vídeo auxiliar à supervisão, com o propósito de visualizar as áreas em questão, nos instantes em que eventos ou alarmes são gerados. Para este efeito existe um controlador local que permite a recolha de sinais digitais de alarme, eventos e comunicações, para posterior activação local dos equipamentos de vigilância. Arquitectura do sistema A Arquitectura do SDO baseia-se numa lógica de segurança intrínseca, considera no seu estado inicial, apresentar como saída de sistema o estado mais restritivo, ou seja, zona de supervisão obstruída.

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A verificação da zona a supervisionar, é realizada por emissão de um sinal, proveniente do equipamento radar e respectiva recepção do mesmo através de equipamento próprio de desmodulação do feixe recebido.

A informação originária dos processos anteriores é transmitida para um posto central de controlo e supervisão, de forma a ser posteriormente disponibilizada para pontos de acesso remotos. Associado a estes processos de transmissão de informação, são ainda definidas acções de interacção com a sinalização de forma a garantir a exploração segura nas áreas supervisionadas.

Figura 3 - O princípio geral de funcionamento da tecnologia de detecção de obstáculos por radar de micro-ondas.

Figura 5 - Arquitectura geral do SDO com tecnologia radar.

Os resultados provenientes da averiguação efectuada à zona a supervisionar são analisados e processados, por uma unidade de

O SDO inicia o varrimento da zona a supervisionar, apenas a partir do instante em que foi estabelecido o ponto de disparo do sistema. Após


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