Actualidade Economia Ibérica - nº 237

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Vinhos & Gourmet

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Herdade Maria da Guarda torna-se o segundo maior produtor português de azeite N

um ano marcado por uma forte quebra na produção mundial de azeite, Portugal contrariou a tendência, em 2016, sendo, previsivelmente, o único país do mundo com a produção a não decrescer. No Alentejo, onde se concentra cerca de 70% da produção de azeite nacional, a Herdade Maria da Guarda registou um crescimento, com uma produção a rondar os dois milhões de quilos de azeite, o que o torna o segundo maior produtor português, e reforçando, assim, a sua posição como empresa portuguesa independente, das maiores e mais eficientes na produção de azeite. Localizada em Serpa, a Herdade Maria da Guarda iniciou em novembro de 2016 a colheita do presente ano, com um novo recorde absoluto de produção de azeite em perspetiva, nos cerca de 1.600 quilómetros de olival em sebe plantados na Herdade e em terrenos vizinhos. A produção de azeite 100% virgem extra, de qualidade superior e com

acidez entre 0,2 e 0,5% é feita no lagar da herdade. Toda a produção é exportada, para países como Espanha, Brasil, China e, principalmente, Itália. João Cortez de Lobão, acionista da Casa Agrícola Cortez Lobão, explica que “este foi um ano muito bom para a Herdade Maria da Guarda, em que conseguimos bater novamente recordes de produção de azeite”. A Herdade Maria da Guarda contribui também para uma pegada ecológica positiva. As 1,1 milhões de oliveiras da Herdade Maria da Guarda produzem anualmente oito toneladas de oxigénio para o país. Cada duas oliveiras, por exemplo, limpam da atmosfera a poluição anual de um automóvel. O azeite produzido na Herdade Maria da Guarda é considerado biológico pelos critérios norte-

americanos, resultante de análises microscópicas realizadas e que considera os níveis de registo de pesticida quase inexistentes. Essa é também uma das grandes razões que origina a grande procura por parte de embaladores italianos à Herdade de Maria da Guarda, que apenas utiliza químicos se e quando a análise das folhas da árvore determina essa necessidade. Esse método nortea-mericano de análise do azeite permite valorizá-lo ainda mais e classifica-o com prémio nos mercados dos Estados Unidos da América. 

Vinhos do Douro destacados no “International Wine Challenge” O s vinhos durienses foram mais uma vez distinguidos internacionalmente. Aquela que é uma das maiores competições de vinhos a nível mundial destacou o produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas e a distinção foi a triplicar. Os vinhos Andreza Reserva Tinto DOC Douro 2014 (na foto) e Lua Cheia em Vinhas Velhas Reserva Especial Tinto DOC Douro 2014 foram galardoados com a medalha de prata. Já o Colleja Tinto DOC Douro 2014 arrecadou a medalha de bronze. O “International Wine Challenge” premeia os melhores vinhos a nível mundial, através de um sistema de avaliação rigoroso, em que cada vinho

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março de 2017

é provado em três provas “cegas”, por, pelo menos, 10 jurados diferentes. Os vinhos com pontuação acima de 85 pontos passam à segunda ronda, na qual são atribuídas as medalhas de ouro, prata e bronze. Esta não é, de resto, a primeira vez que estes vinhos da Lua Cheia em Vinhas Velhas são premiados. A distinção mais recente veio da “Wine Enthusiast”, uma das mais prestigiadas publicações vinícolas, que atribuiu uns expressivos 90 pontos ao Andreza Reserva Tinto 2014 e uns convincentes 92 pontos ao Lua Cheia em Vinhas Velhas Reserva Especial Tinto 2014 em novembro e outubro do ano passado, respetivamente. 


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