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PREMIAÇÃO

Na cerimônia, foi prestada homenagem ao jornalista Guilherme Duncan, falecido há três meses. Bill, como era conhecido, era um dos organizadores do Prêmio Esso de Jornalismo e colaborou com o Inca na criação e organização do Prêmio Ary Frauzino. Duas campeoníssimas Na primeira edição do Prêmio Cristiane Segatto foi a primeira classificada com a matéria As Mil Faces do Câncer. Ela já conquistou três vezes o Prêmio Alexandre Adler, instituído pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer-IBCC, e duas vezes o prêmio concedido pela Unimed. Ao todo, já obteve mais de 10 premiações. Cristiane recebeu o prêmio das mãos do curador da Fundação do Câncer e Presidente da Academia Nacional de Medicina, Marcos Moraes. Em seu agradecimento, ela destacou a coragem e o otimismo de seu entrevistado mais ilustre, o Vice-Presidente da República José Alencar, diante do câncer que enfrenta há 11 anos, e agradeceu ao marido e à filha, Beatriz, de nove anos, pelo apoio e compreensão, principalmente no período em que esteve mergulhada na produção dessa e de tantas outras reportagens extensas. Verônica Almeida também tem uma coleção de prêmios jornalísticos, conquistados tanto por reportagens na área de saúde como na de direitos humanos - duas editorias nas quais tem especialização. Em sua estante de troféus estão prêmios nacionais – Vladimir Herzog, Embratel, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Alexandre Adler – e regionais, como os da OAB e do Senai. Seu troféu foi entregue pelo Diretor-Geral do Inca, Luiz Antônio Santini. Verônica disse

MOBILIZAÇÃO

NAS RUAS, DE NOVO, COM O PETRÓLEO É NOSSO

OS SELECIONADOS Em jornal, concorreram com a reportagem vencedora: – Efeito Dominó e Mulheres Não Sabem Que Câncer Atinge Mais Obesas, ambas de Flávia Mantovani, da Folha de S.Paulo; – Terapia de Grupo, - Solidão que Nada, da dupla Julliane Silveira e Amarílis Lage, também da Folha de S.Paulo; – O Remédio é a Doação, de Simone Miranda, publicada no Extra. Na categoria revista, foram selecionadas estas reportagens: – A Nova Cara do Câncer Infantil e A Força de José de Alencar, ambas da vencedora Cristiane Segatto, da Época; – Comida Anticâncer, de Cida de Oliveira, da Revista Saúde (SP); – Uma Rede Solidária, de Phydia de Athayde, da CartaCapital.

que dividia o prêmio com os pacientes que entrevistou e suas famílias e com seu editor, André Galvão, que sugeriu o tema da reportagem. Cristina Ruas, Chefe de Comunicação do Inca, destacou a importância do Prêmio concedido pelo Instituto. “Informações de qualidade – disse – contribuem para a adoção de hábitos saudáveis de vida, e a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para modificar a curva do câncer em nosso País. Neste sentido, queremos chamar a atenção do jornalista para a importância de seu papel no controle da doença, assim como despertar a população para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Além, é claro, de reconhecer os melhores trabalhos publicados.” (Paulo Chico)

Entidades sindicais e da sociedade civil iniciaram no Rio uma série de manifestações de repúdio à campanha contra a Petrobras, denunciada em discursos, cartazes e faixas como uma ameaça à hegemonia da empresa na exploração do petróleo no País. Convidada, a ABI participou do ato, em coerência com uma tradição histórica: foi em seu auditório, em 4 de abril de 1948, que começou a campanha o petróleo é nosso.

DIVULGAÇÃO INCA/DCS

Repórter do Jornal do Comércio do Recife, Verônica Almeida recebeu dois troféus por suas reportagens na categoria jornal. Ela tem prêmios por matérias nas áreas de saúde e direitos humanos.

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Jornal da ABI 341 Maio de 2009

Com faixas e bandeiras, entre as quais uma com a inscrição Sindicato Unificado de São Paulo - Em defesa da Petrobras, que cobria toda a largura da Avenida Rio Branco, milhares de pessoas marcharam na manhã do dia 21 de maio, da Candelária à sede da estatal, na Avenida República do Chile, em protesto contra a convocação da Comissão Parlamentar de Inquérito aprovada pelo Senado Federal. O ato foi convocado por uma série de entidades, à frente a Federação Única dos Petroleiros-Fup, a Central Única dos Trabalhadores-Cut e a Confederação dos Trabalhadores do BrasilCTB, e atraiu representações de sindicatos do Rio, entre os quais o dos Bancários e Financiários, de Municípios da Baixada Fluminense, de Angra dos Reis e do Sul do Estado, bem como dirigentes e delegações de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Também se fizeram presentes dirigentes do PT, do PCdoB e do PCB. A convite da Federação dos Petroleiros, a ABI participou da manifestação, em coerência com uma tradição histórica da Casa: foi em seu Auditório Oscar Guanabarino, no nono andar do Edifício Herbert Moses, que começou a campanha o petróleo é nosso, em 4 de abril de 1948. Em nota distribuída à imprensa, a direção da Fup disse que a manifesta-

ção tinha como objetivo revelar a urgência de aprovar uma nova legislação para garantir o controle estatal e social sobre as reservas brasileiras de petróleo e gás. O texto reafirma a determinação do movimento sindical de defender a Petrobras e acusa os parlamentares da oposição, principalmente do PSDB, de atacarem a soberania nacional. Para os petroleiros, a CPI da Petrobras surge exatamente no momento em que o Governo e a sociedade discutem mudanças na Lei do Petróleo. “A idéia da marcha é denunciar o golpe que alguns senadores querem dar na Petrobras. O que eles pretendem é abafar a discussão do marco regulatório da lei que rege o petróleo do Brasil”, declarou Daltro Bonfim, diretor do Sindicato dos Petroleiros da Bahia. No ponto de concentração, diante da Igreja da Candelária, e, depois, próximo à sede da Petrobras, a manifestação expressou repúdio ao PSDB e ao DEM, evidente nos dizeres de uma das muitas faixas exibidas: CPI tucana é para entregar o petróleo do Brasil. Na abertura do ato, iniciado pouco depois das 9h, discursaram dezenas de oradores, entre os quais os Deputados Federais Luiz Sérgio (PT-RJ), Carlos Santana (PT-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA), além dos Deputados Estaduais Gilberto Palmares e


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