Catálogo Imprensa Académica/ Cadmus

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CATÁLOGO


A primeira Imprensa universitária em Portugal começou em Coimbra, no século XVI, durante o reinado de D. João III. A IMPRENSA ACADÉMICA é uma editora universitária portuguesa, criada em 2014, que desenvolve linhas editoriais que refletem a atividade científica das universidades e das demais instituições de ensino superior. Tem por missão a publicação de obras de mérito científico e cultural. Ao longo dos anos tem publicado em vários domínios do saber para promover e fomentar a investigação científica, além de divulgar os trabalhos produzidos nas instituições de ensino superior e incentivar a interacção com a sociedade.


CADMUS é considerado o primeiro herói da mitologia helénica. Para Heródoto, teria sido o introdutor do alfabeto fenício na Grécia Antiga, originando o alfabeto grego. A CADMUS foi criada em 2020 para editar trabalhos de autores portugueses e estrangeiros. É uma editora generalista de livros independentes, natural da Ilha da Madeira, que edita em Portugal para todo o mundo. A sua linha editorial é constituída por vários géneros e procura, numa parte relevante das suas publicações, apresentar novos autores aos leitores, sempre tentando incitar e impulsionar a paixão pela leitura.


ÍNDICE

8 LÍQUENES DO PORTO SANTO 10 MURAL DA HISTÓRIA

44 AVALIAÇÃO (EXTERNA) DA QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR E AUTONOMIA CIENTÍFICA: Tensões e Desafios

12 ANTÓNIO E ISABEL DO ARCO DA CALHETA

46 O LAGO DAS SEREIAS

14 A BORDADEIRA

48 RIBEIRA BRAVA

16 VIRGÍNIA A Menina do Anel Invisível

50 DE FÉRIAS EM SANTA CRUZ

18 UMA HISTÓRIA DO MAR À SERRA 20 A CASA DA CULTURA 22 A ILHA DAS QUATRO ESTAÇÕES 24 DICIONÁRIO BREVE DA HISTÓRIA DA AUTONOMIA DA MADEIRA 26 31 DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR - Ensaios - Vol.2 28 LITERACIA CIENTÍFICA Ensino, Aprendizagem e Quotidiano 30 NATAIS: CONTOS E NARRATIVAS 32 OS MÁGICOS DA CHOUPANA 34 HISTÓRIA DA MADEIRA Séc. XX - O Caminho para a autonomia 36 PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS 38 O PESCADOR 40 CONTOS POPULARES E LENDAS DAS ILHAS DA MADEIRA E DO PORTO SANTO 42 EUGÉNIA REGO PEREIRA Coleção Baltazar Dias. Volume II

52 54

TRANSLOCAL Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas VIAGENS Através da França, Suíça e Itália (1929) Três capitais de Espanha (1931) Através da Alemanha (1949)

56 HISTÓRIA DA MADEIRA Séc. XIX - O Caminho do Liberalismo 58 A MÃO DE SANGUE 60 62

UMA VISITA GUIADA AO COLÉGIO DOS JESUÍTAS DO FUNCHAL GÉRARD AKÉ LOBA Utopia e Identidade Pós-Colonial

64 UMA FAMÍLIA MADEIRENSE 66 TEATRO MUNICIPAL DE BALTAZAR DIAS (1888-2018) 130 anos sobre o palco 68 70

31 DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR - Ensaios - Vol.1 SAIAS DE BALÃO (Na Ilha da Madeira)

72 COM AROMÁTICAS ME CONQUISTAS


PUBLICAÇÕES

74 RECEITAS CELESTIAIS dos amigos dos Jesuítas

04 VÉSPERA DE NATAL 1 Peça de Teatro em 2 atos

76 OS MISTÉRIOS DO FUNCHAL

106 MEMORIAL

78 CRÓNICA DE EL-REI D. SEBASTIÃO

08 FLORA E MINOS 1 O Nascimento da Madeira

80 OS QUE SE DIVERTEM A comédia da vida 82 A HISTÓRIA DO LIVRO BRANCO 84 LEVADAS OF MADEIRA A Literary Anthology 86 HISTÓRIA DA MADEIRA Séc. XVIII - A Nova Arquitetura de Poderes 88

UM OLHAR SOBRE AS OBRAS E PROVIDÊNCIAS DE REINALDO OUDINOT A atualidade de uma proposta com mais de 200 anos

10 DESCOBRIMENTO DA ILHA DA MADEIRA 1 112 CONTEMPLAR O ADOLESCENTE NO 3.º MILÉNIO 14 HISTÓRIA DA MADEIRA 1 Séc. XVI - Uma Porta para o Mundo 16 CABRAL DO NASCIMENTO 1 Escrever o Mundo por Detrás de um Monóculo e a Partir de um Farol.

90 LAPINHA DE POESIA Antologia de poetas madeirenses

18 1 120

92 ANA MARGARIDA FALCÃO Escrito breves e dispersos

22 À DESCOBERTA DA HISTÓRIA 1 DA DIOCESE GLOBAL

94 HISTORY OF FUNCHAL

124 MAX O Irrequieto e Genial Artista

96 DESCOBRIMENTO DA ILHA DA MADEIRA 98 LEVADAS DA MADEIRA Uma Antologia Literária 00 1 102

PROBLEMAS DE PORTUGUÊS COM SOLUÇÕES HISTÓRIA DA MADEIRA Séc. XVII - O Regresso do Atlântico

ESTUDOS SOBRE O SÉC. XIX NA MADEIRA Política, Economia e Migração HISTÓRIA DA MADEIRA SÉC. XV - Matriz da Expansão Portuguesa

26 THE SOCIETY OF JESUS IN MADEIRA 1 The History of a Monument 28 A COMPANHIA DE JESUS NA MADEIRA 1 A História de um Monumento 130 HISTÓRIA DO FUNCHAL 32 COLÉGIO DOS JESUÍTAS DO FUNCHAL 1 Memória Histórica


PRÉMIOS E DISTINÇÕES Menção honrosa no Prémio Grémio Literário O Júri do Prémio Grémio Literário votou, em 2016, a atribuição de uma menção honrosa relativa ao ano de 2015 à obra editada pela Imprensa Académica, Estudos sobre o Século XIX na Madeira: Política, Economia e Migração, de Paulo Miguel Rodrigues. Os nove textos publicados na obra resultam de uma selecção de diversas comunicações e artigos, de carácter académico, apresentados em congressos, nacionais e internacionais. Podem identificar-se dois denominadores nos conjunto: um, que diz respeito ao espaço estudado, a Madeira; outro, em relação ao tempo, o século XIX, mas em particular a sua primeira metade. Quanto aos temas desenvolvidos, que o subtítulo expressa, em todos os textos também é possível encontrar três fios condutores, para além da análise da realidade interna madeirense: - o estudo da presença da Ilha, e da sua importância, na política externa portuguesa, em particular nas relações luso-britânicas, tendo como pano de fundo a sua inserção no espaço atlântico; - a preocupação em demonstrar como as questões analisadas contribuem para o estudo e para uma melhor compreensão da Ideia de Autonomia, cuja génese Paulo Miguel Rodrigues demonstra remontar ao período das Guerras Napoleónicas; - por fim, um contributo para melhorar o nosso conhecimento sobre a presença dos britânicos na Madeira. Assumindo que o conhecimento da História e da sua escrita evoluem e que esta será, inclusive, uma das características mais interessantes da investigação, do estudo e da escrita da História e dos Estudos de Memória, Paulo Miguel Rodrigues, apesar de considerar que a historiografia não se faz com polémica, mas com verdade e com um apurado sentido crítico, admite também que algumas das questões que apresenta e desenvolve podem fomentar a polémica. Mas não é por isso que considera que os temas abordados deixem de dar testemunho da verdade e do quanto ainda falta investigar e divulgar sobre a História dos séculos XIX e XX da Madeira, nem que seja para que hoje possamos decidir e agir de um modo consciente e devidamente sustentado.


Prémio Boas Práticas do Associativismo Jovem O prémio Boas Práticas Associativismo Jovem, na categoria Estudantil, visa distinguir as associações de estudantes do ensino superior que se destacaram pelas suas características e iniciativas de relevo, sendo atribuído pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude. Do processo de seleção das candidaturas, o júri apurou como uma das vencedoras, a Associação Académica da Universidade da Madeira, pelo trabalho desenvolvido pela Imprensa Académica. As associações estudantis do país candidatas são agrupadas e avaliadas de acordo com a região a que pertencem, sendo que a Académica da Madeira foi integrada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Além de vencer na zona em que foi a concurso, a candidatura da Académica da Madeira foi a que mais pontos angariou a nível nacional.

Voto de Congratulação Assembleia Legislativa Regional A Assembleia Legislativa da Madeira, nos termos do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma, exerce funções políticas, legislativas e de fiscalização. Na sessão plenária de 30 de janeiro de 2020, os deputados aprovaram, por unanimidade, um Voto de Congratulação à Associação Académica da Universidade da Madeira. No geral, pelo conjunto da sua vasta ação, e, em particular, pelo trabalho desenvolvido pela Imprensa Académica. A sua chancela editorial segue o exemplo dos seus restantes programas e projetos, congregando o trabalhos de vários profissionais, vários deles voluntários, em prol da sociedade.


8 LÍQUENES DO PORTO SANTO SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Os líquenes representam um valor relevante do património natural da ilha do Porto Santo, no arquipélago da Madeira.

JOSÉ CAMPINHO nasceu em 1968, em Gamil, Barcelos. Antigo jornalista, é professor na Escola Básica e Secundária do Porto Santo desde o ano 2000.

Estão identificadas mais de duas centenas de espécies de líquenes, algumas delas endémicas, neste pequeno território insular que integra desde o ano 2020 a rede global de Reservas da Biosfera da UNESCO.

Licenciado em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa, é mestre em História das Instituições e Cultura Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho e doutor Estudos Portugueses – Literatura e Cultura Portuguesas pela Universidade Aberta.

A par de uma abordagem relativa à representatividade e às características da flora liquénica da ilha do Porto Santo, o livro propõe uma leitura cultural destes organismos, enquanto referentes sugestivos nas artes plásticas, na música e na poesia. A fotografia, talvez mais do que as palavras, é, nesta obra, uma forma de mostrar a beleza, a diversidade e a plasticidade das formas e das cores dos líquenes, cuja omnipresença discreta na paisagem do Porto Santo passa, geralmente, despercebida ao olhar quotidiano.

É autor de O Círculo Católico de Operários de Barcelos (2007) e de Crónicas do Porto Santo (2004). Participou ainda em várias obras coletivas, designadamente E-Dicionário de Termos Literários de Carlos Ceia, Dicionário Enciclopédico da Madeira, revista Translocal – Culturas Contemporâneas, Locais e Urbanas (2021), A Condição de Ilhéu: Arquipélago da Madeira (UCP, 2021), Figuras e Figurado (IEFP, 2008); Leituras Soltas (FNAC, 2008); Figurado Português: de santos e diabos está o mundo cheio (Civilização, 2005).


9 LÍQUENES DO PORTO SANTO Autor: José Campinho Edição: Junho de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 20 cm Capa: Mole Encadernação: Serrilhado e colado à lombada Páginas: 152 ISBN: 978-989-9062-07-8


10 MURAL DA HISTÓRIA SINOPSE

SOBRE A ILUSTRADORA

Este livro faz parte de uma missão importante: a revisita e a recriação de histórias infantis bem conhecidas desde há muitas gerações.

RAQUEL MARQUES designer numa agência de publicidade e ilustradora nas horas vagas.

Num livro ou fora dele, as histórias mágicas ganham vontade própria, tal como todas as princesas-meninas devem ter. PROJETO MURAL DA HISTÓRIA Tudo começou com um muro que parecia meeesmo as paredes da torre da Rapunzel! As personagens destas histórias ensinam a acreditar e a realizar os sonhos de cada um – e se não fosse para sonhar, porque seria escura a noite? Podes conhecer mais sobre o projeto em projetomuraldahistoria.com SOBRE A AUTORA CAROLINA CALDEIRA vive num limbo existencial entre a expressão artística e a produção cultural, e enquanto não se decide sobre o que mais a entusiasma, vai alternando entre projetos de intervenção artística em plano urbano, e concertos em banheiras. Não consegue - nem quer - imaginar a vida sem banda sonora. Formou-se em Ciências Psicológicas pelo ISPA, em Lisboa, especializou-se em comunicação publicitária e tem vindo a desenvolver trabalhos na área da consultoria de comunicação enquanto redatora. Este é o primeiro projeto literário, onde expressa a vontade de devolver a vontade própria a personagens que sempre foram representadas como passivas, à espera de serem salvas. O emprego como babysitter levou-a a explorar ângulos desnecessariamente envoltos em mantinhas da preguiça (e/ou subjugadas ao patriarcado) e assim surgiu o projeto Mural da História. O projeto será constituído pelo livro para colorir, acompanhado das histórias (em formato físico e digital), bem como intervenções artísticas em espaços urbanos, em desenvolvimento com a Câmara Municipal do Funchal.

Raquel Marques nasceu em 1995, em Almada, e vive neste momento entre estas duas paixões. No entanto, sonha um dia vir a conseguir viver apenas de dar vida aos seus pensamentos através de desenhos. Tirou o seu curso de design gráfico no IADE e, como quis continuar a aumentar o seu conhecimento, fez um mestrado em Design e Cultura Visual na mesma instituição de ensino. Ambiciona um dia conseguir adicionar a esta biografia muito mais feitos incríveis.


11 MURAL DA HISTÓRIA Autora: Carolina Caldeira Ilustradora: Raquel Marques Edição: Maio de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Cadmus Dimensões: 15 x 20 cm Capa: Mole Encadernação: Serrilhado e colado à lombada Páginas: 56 ISBN: 978-989-54932-4-1


12 ANTÓNIO E ISABEL DO ARCO DA CALHETA

10 da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

João França (1908-1996), jornalista e escritor, é autor de uma obra a partir da qual se pode dar conta de um inegável património cultural e literário do século XX. Embora com vertentes diversificadas, a sua produção permite cartografar a geografia literária madeirense, fazendo aflorar uma realidade insular na sua relação com o contexto português e com o mundo, apresentando-se como um contributo fundamental para que o leitor compreenda inúmeros aspectos históricos, identitários e culturais.

JOÃO FRANÇA nasceu, em 1908, no Funchal e faleceu, em 1996, em Lisboa. Jornalista e escritor, deixa-nos um legado relevante no campo do património cultural e literário do século XX. Reconhecido pela sua produção romanesca e pelo seu contributo para o teatro, João França destaca-se, ainda, na poesia, na crónica e no trabalho que desenvolveu na Imprensa, quer na Madeira, quer em Portugal continental. Na ilha natal, trabalhou para vários jornais, tais como A Ilha, Comércio do Funchal e Re-nhau-nhau. Em 1938, fixa residência em Lisboa. Na capital, começou por colaborar com o jornal A Noite e o Jornal da Tarde. Em 1944, começa a trabalhar no matutino O Século onde se afirmará como repórter internacional. Foi neste jornal que se cruzou com Aquilino Ribeiro, a quem solicitou o prefácio que acompanha o livro Ribeira Brava.

António e Isabel do Arco da Calheta, publicado é um romance de cariz histórico onde se relata a “história de amor […] de raiz madeirense” (p. 9) baseada em factos verídicos, no remoto século XVI. Nessa “crónica da força de vontade simbolizada na figura do seu herói” (p. 9), o autor encena o “rapto de uma senhora viúva à consumação de um casamento forçado” (p. 196), dando conta dos factos acerca do percurso e luta obstinada de António Gonçalves da Câmara, “bisneto do glorioso João Gonçalves Zarco” (p. 126), para conquistar Isabel de Abreu. Para além de retratar aspectos fundamentais da cultura e identidade portuguesas, João França ensina ao leitor que é sempre possível combater limitações impostas por contingências e conveniências sócio-culturais e resolver as adversidades da vida, deixando assim uma necessária e fundamental mensagem cívica e de esperança. EDIÇÃO LITERÁRIA: Ana Isabel Moniz COORDENAÇÃO: Sérgio Guimarães de Sousa


13 ANTÓNIO E ISABEL DO ARCO DA CALHETA Autor: João França Edição Literária: Ana Isabel Moniz e Sérgio Guimarães de Sousa Edição: Abril de 2021 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 268 ISBN: 978-989-9062-04-7


14 A BORDADEIRA SINOPSE

SOBRE AUTORA E ILUSTRADORA

“O livro A BORDADEIRA é uma carta de amor a todas as mulheres que dedicaram ou dedicam a sua vida a este ofício.”, Rafaela Rodrigues

RAFAELA RODRIGUES é uma designer e ilustradora portuguesa nascida no Rio de Janeiro, no Brasil, em 1990. Ainda muito jovem, mudou-se com os pais para a Ilha da Madeira, para Machico, de onde é oriunda a família. Ainda na infância mostrou aptidão para o desenho e, através dele, contar as histórias que lhe povoavam a imaginação. Licenciada em Design, pela Universidade da Madeira, realizou, seguidamente, o mestrado em Ilustração na Escola Superior Artística do Porto-Guimarães.

A profissão da bordadeira é tão antiga que já não há pessoas que se lembrem de quando ela começou. Uma bordadeira faz dançar as agulhas e as linhas em tecidos para fazer os bordados. São esses bordados que tornam mais bonitas as roupas das meninas e dos meninos. São eles que dão encanto às toalhas de mesa, aos lençóis e às roupas usadas pelas pessoas em momentos felizes das suas vidas, como o seu casamento e o batizado dos seus bebés. Eles até fazem mais elegante o vestido que o Menino Jesus usa na lapinha de Natal. Quem é A BORDADEIRA, afinal? Vem conhecê-la e ver o seu trabalho, neste livro.

Integrou, e integra ainda, algumas comunidades dedicadas ao desenvolvimento, promoção e divulgação da Ilustração, tais como: n’A Farrapeira - Feira de Papel (Guimarães), na Ó!Galeria (Porto), na Circus Network (Porto). Colabora com algumas marcas internacionais, como a de design de utensílios de cozinha NhamNham, ou a de mapas ilustrados The New Voyager (sendo responsável pela ilustração do mapa de Lisboa). Em 2016, foi a artista selecionada para integrar o Concerto Ilustrado, com a banda portuguesa Prana, no Encontro Internacional de Ilustração de São João da Madeira (Aveiro). Na vertente literária, tem vindo a ilustrar obras, mostrando o que refere como a sendo a sua ilustração de autor, em que as personagens ternurentas, apresentam um corpo em forma de pepino com bracinhos delgados e olhos amendoados e muito expressivos. O formato dos seus bonecos, que faz as delícias de miúdos e graúdos, surgiu-lhe de forma “bastante intuitiva", sublinha, e é uma constante em muitos dos seus trabalhos. A BORDADEIRA é o segundo volume editado pela Cadmus do qual é ilustradora mas também autora, sendo este volume dedicado à profissão de mulheres de várias gerações da sua família e da comunidade onde cresceu e fez germinar a sua semente artística.


15 A BORDADEIRA Autora e Ilustradora: Rafaela Rodrigues Edição: Maio de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Cadmus Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 24 ISBN: 978-989-54932-3-4 Depósito legal: 482127/21


16 VIRGÍNIA

A Menina do Anel Invisível SINOPSE

SOBRE A ILUSTRADORA

Há muito tempo, nas zonas altas do Funchal, uma menina fez um amigo para toda a vida. Ao longo dos anos, conheceram pessoas, viveram em sítios diferentes, tiveram aventuras novas e enfrentaram sérios problemas. Juntos, porém, conseguiram superar os obstáculos, ajudando, nesse caminho, muitas pessoas a serem felizes, saudáveis e fiéis a Deus.

SOFIA REIS nasceu no Funchal, a 9 de setembro de 1995. Licenciada em Artes Visuais, pela Universidade da Madeira, participou em várias fanzines e livros internacionais relacionados com música e na realização de ilustrações para livros infantis. Exemplos de ilustrações suas, quer integradas em trabalhos diversos, quer livres, podem ser encontrados no Instagram@imbeeling ou na página de Facebook 'Sofia Reis Arts'

Esta é a história da amizade de Virgínia e de Jesus. SOBRE O AUTOR Maria da Conceição Correia de Freitas nasceu na Ponta do Sol (ilha da Madeira), em 1945, e é uma professora aposentada do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A par da docência, dedicou-se à formação e à avaliação de professores, primeiro na Escola do Magistério Primário do Funchal e, posteriormente, em cooperações com a Secretaria Regional de Educação da Madeira e com o Centro de Formação de Professores da Universidade da Madeira. Pelo seu trabalho, recebeu um Louvor pela Dedicação, Zelo e Brio Profissional por parte da Direcção Regional de Ensino, em 1993. Em 1998, concluiu a Licenciatura em Ciências Religiosas pela Universidade Católica Portuguesa Madeira, chegando a frequentar o Mestrado em Religião e Cultura da mesma Universidade, no pólo de Lisboa. Em 2011, formou o Grupo de Oração pela beatificação de Madre Virgínia Brites da Paixão e, desde 2020, preside à Direcção da Associação Madre Virgínia em união com o Imaculado Coração de Maria.


17 VIRGÍNIA A MENINA DO ANEL INVISÍVEL Autora: Conceição Freitas Ilustração: Sofia Reis Edição: Abril de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 48 ISBN: 978-989-9062-03-0 Depósito legal: 481323/21


18 UMA HISTÓRIA DO MAR À SERRA SINOPSE

COORDENADOR CIENTÍFICO

Um grupo de crianças festeja o Dia da Família nas serras da Madeira. Em contacto com a natureza, onde colocam em prática alguns dos conteúdos abordados nos meios familiar e escolar, os 8 amigos assumem uma nobre missão: Serem Embaixadores do Ambiente para toda a vida. O que elas não sabiam é que, por ali perto, andavam espiões deveras atentos a essa missão.

HÉLDER SPÍNOLA é licenciado em Biologia, doutorado em Biologia Molecular e Professor Adjunto Convidado na Escola Superior de Tecnologias e Gestão da Universidade da Madeira, onde leciona nas áreas do Ambiente e da Biologia, sendo ainda Diretor do Curso Técnico Superior Profissional em Gestão Energética e Ambiental e Coordenador do Programa Eco-Escolas. Como membro do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, foca o seu trabalho na área da Educação Ambiental, versando as suas publicações mais recentes sobre Literacia Ambiental e Cultura Ambiental. Em 2003 foi eleito presidente da Direção Nacional da Quercus — Associação Nacional de Conservação da Natureza, cargo que ocupou durante seis anos.

SOBRE O AUTOR ANDREIA MICAELA NASCIMENTO nasceu no Funchal, em 1977. É licenciada em Sociologia pela Universidade Autónoma de Lisboa e em Comunicação, Cultura e Organizações, pela Universidade da Madeira. Mestre em Gestão Cultural, é doutoranda em Sociologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, investigadora e membro do grupo de investigação LIFE: Percursos de Vida, Desigualdade e Solidariedade: Práticas e Políticas. Os seus interesses de pesquisa situam-se nas áreas da Educação e da Juventude. É diretora do Departamento de Cultura da Associação Académica da Universidade de Madeira, onde tem coordenado programas de incentivo ao associativismo e ao voluntariado juvenil e participado ativamente nas publicações da Imprensa Académica. SOBRE A ILUSTRADORA SOFIA REIS nasceu no Funchal, a 9 de setembro de 1995. Licenciada em Artes Visuais, pela Universidade da Madeira, participou em várias fanzines e livros internacionais relacionados com música e na realização de ilustrações para livros infantis. Exemplos de ilustrações suas, quer integradas em trabalhos diversos, quer livres, podem ser encontrados no Instagram@imbeeling ou na página de Facebook 'Sofia Reis Arts'.

COORDENADORA LITERÁRIA MARIA LÍGIA LOPES BRAZÃO diplomou-se na Escola do Magistério Primário do Funchal em 1963. Especializou-se em Didáctica Especial do Ensino Primário, em Expressão Dramática com professores nacionais e estrangeiros. Deu aulas na Escola do Magistério Primário do Funchal e na Universidade da Madeira, nos Cursos de Formação inicial de professores do 1.º Ciclo e de Educadores de Infância e em acções de formação contínua, até 2001, altura e que se reformou. É autora, co-autora e coordenadora de vários programas e projectos ligados ao ensino, de onde se destacam “O fascínio do Universo”, “Estrelinhas na TV”, “Ensino Primário em questão”, e “Fazer pensar, pensar para fazer”, tendo este dado a origem a um livro com o mesmo nome. Nas artes, esteve na criação de várias peças de teatro, parte foi reunida no livro “No Palco – Teatro para crianças”. Criou mais de meia centena de canções, tento conquistado prémios com algumas delas em vários festivais. Entre os seus feitos mais significativos e públicos está a criação do Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática, depois Gabinete Coordenador de Educação Artística e actualmente Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia, onde desempenhou funções de coordenadora regional de Expressão Artística. Ali fundou a equipa de animação para o ensino pré-escolar. Em 1991 recebeu a Pena de Prata do Governo Regional da Madeira e em 2005 recebeu a Medalha de Bons Serviços.


19 UMA HISTÓRIA DO MAR À SERRA Autora: Andreia Micaela Nascimento Ilustração: Sofia Reis Coordenação científica: Hélder Spínola Coordenação literária: Lígia Brazão Edição: Março de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 68 ISBN: 978-989-9062-02-3 Depósito legal: 481730/21


20 A CASA DA CULTURA SINOPSE

SOBRE A ILUSTRADORA

Conheces o Teatro Municipal de Baltazar Dias, a casa da Cultura, no Funchal?

SOFIA REIS nasceu no Funchal, a 9 de setembro de 1995. Licenciada em Artes Visuais, pela Universidade da Madeira, participou em várias fanzines e livros internacionais relacionados com música e na realização de ilustrações para livros infantis. Exemplos de ilustrações suas, quer integradas em trabalhos diversos, quer livres, podem ser encontrados no Instagram@imbeeling ou na página de Facebook 'Sofia Reis Arts'.

Neste livro, vais encontrar histórias vividas por várias crianças como tu que te mostrarão este lindo Teatro. Vais ler (ou ouvir) histórias de vários artistas, alguns deles animais perigosos, além de bailes de máscaras, clubes de futebol, corredores escondidos, filmes antigos, bosques de Natal, reis..., enfim, até do Menino Jesus. Diverte-te e tem um bom espetáculo! SOBRE O AUTOR CARLOS DIOGO PEREIRA nasceu em Oeiras, em 1984, mas passou a infância em Castelo Branco. Vive no Funchal, cidade onde decidiu fazer seus estudos superiores. Formou-se em Biologia e, posteriormente, em Ensino da Biologia e da Geologia, pela Universidade da Madeira, com uma passagem pela Universidade de Évora. Já colaborou em alguns programas universitários ligados à didáctica das ciências naturais para crianças e jovens, chegando a receber uma bolsa de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian. Dinamiza, ocasionalmente, ateliers de ciências e de História para crianças ou séniores, em diferentes contextos de ensino não formal. É colaborador da Académica da Madeira desde 2006 e, entre outras iniciativas, apoia a investigação e a organização de visitas culturais a vários locais do Funchal. Atualmente, é o responsável pelo serviço educativo do programa Herança Madeirense e, desde 2013, integra a equipa da Imprensa Académica - chancela editorial da Académica da Madeira.

COORDENADOR Nuno Morna nasceu há... algum tempo numa terra muito, muito longe filho de uma explosiva relação entre uma beirã e um madeirense. Estava escrito nas estrelas que coisa boa não viria dali. Chega à Madeira nos idos anos 70 em plena efervescência revolucionária da qual tem muitas saudades. Era o tempo do sonho e da utopia, do acreditar num homem novo. Tentou ser alguém entrando para a Universidade no anos 80. Cedo descobriu que queria ser como é. E tem-se dado bem! Ao longo dos anos tem participado em diversas actividades de índole cultural: da música à animação, da poesia ao humor, mas assume-se acima de tudo como actor. A arte de representar já o levou a inúmeros palcos do norte a sul de Portugal, Espanha e Brasil. Iniciou-se nas artes da escrita com dois livros para crianças porque acha que se deve começar por aí. Mais tarde deu a conhecer um livro de poesia que ninguém leu… a não ser a família que o teve que ouvir declamar os 30 poemas num bucólico final de tarde de inverno.


21 A CASA DA CULTURA Autor: Carlos Diogo Pereira Ilustração: Sofia Reis Coordenação científica: Nuno Morna Edição: Março de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 92 ISBN: 978-989-9062-00-9 Depósito legal: 479911/21


22 A ILHA DAS QUATRO ESTAÇÕES

9da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

A Ilha das Quatro Estações reúne alguns dos contos de José Viale Moutinho, publicados entre 2010 e 2015. Trata-se de uma recolha de textos feita a partir dos livros em que o autor recorre à Ilha da Madeira, a “rainha das ilhas, como se houvesse uma monarquia da terra que está dispersa no oceano” (Fechem essas malditas Gavetas! p. 105), como espaço privilegiado para centrar a acção e, talvez assim, prestar uma homenagem à terra onde nasceu, na Rua da Carreira, número 174, no Funchal.

JOSÉ VIALE MOUTINHO (Funchal, 1945), ficcionista, poeta e ensaísta, estreou-se na escrita com Natureza Morta Iluminada, em 1968. É autor de uma obra diversificada, na qual se inclui poesia, romance, conto, ensaio, prosa etnográfica, um conjunto de colectâneas de literatura oral e tradicional e ainda cerca de meia centena de livros para crianças. A sua obra compreende também trabalhos de investigação nas áreas de Literatura Popular, da Guerra Civil de Espanha e da deportação espanhola nos campos de concentração nazis, bem como inúmeros estudos sobre Camilo Castelo Branco e Trindade Coelho. Alguns dos livros da sua vasta produção literária encontram-se publicados em vários países, como em Espanha, na Áustria, na Itália, na Alemanha, na Bulgária, na Hungria, na Rússia e no Brasil. A sua obra é multifacetada concedeu-lhe um lugar de destaque na produção literária contemporânea, galardoada, até à data, com relevantes prémios literários nacionais e internacionais, tais como o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores; o Prémio Edmundo de Bettencourt de Conto e de Poesia, pela Câmara Municipal do Funchal; os Prémios de Reportagem Kopke, Norberto Lopes/Casa da Imprensa de Lisboa e El Adelanto, Salamanca, Pedrón de Honra, Santiago de Compostela; e o Prémio Rosalía de Castro, pelo Pen Club da Galiza.

— Ana Isabel Moniz

Desdobrada em vários andamentos, A Ilha das Quatro Estações apresenta-se ora sob o signo das sombras e da barroquização, ora sob o signo das luzes e da utopia. Numa análise irónica, mordaz e sarcástica, mas também lúdica e parodística, num virtuosismo contístico amplamente reconhecido na escrita do autor, José Viale Moutinho desvenda múltiplas situações insulares. — Leonor Martins Coelho

Assina, entre outros livros, As Portas Entreabertas (1975/85), Romanceiro da Terra Morta (1988), Cenas da Vida de um Minotauro (2002), Sombra do Cavaleiro Andante. Antologia Poética 1975-2003 (2004), Destruição de um Jardim Romântico (2008), A Noite de Ravensbruck (2010), Quatro Manhãs de Nevoeiro (2016), Monstruosidades do Tempo do Infortúnio (2018) e Os Cimentos da Noite. Poesia 1975-2018 (2020).


23 A ILHA DAS QUATRO ESTAÇÕES Autor: José Viale Moutinho Edição Literária Coordenação: Ana Isabel Moniz e Leonor Martins Coelho Edição: Fevereiro de 2021 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 188 ISBN: 978-989-9062-01-6 Depósito legal: 479913/21


24 DICIONÁRIO BREVE DA HISTÓRIA DA AUTONOMIA DA MADEIRA SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O Dicionário Breve de História da Autonomia da Madeira (DBHAM) apresenta, de uma forma breve e clara, aqueles que se consideram os conceitos, os vocábulos, as datas e até alguns dos nomes próprios mais relevantes para o estudo da História da Autonomia madeirense. Uma síntese, que se deseja útil, para todos os que procuram informações concisas sobre o tema. Foi elaborado para permitir uma consulta e leitura rápidas e eficazes, em linguagem simples, apoiada por uma vasta listagem de siglas e acrónimos. Instrumento de apoio à aprendizagem, onde se incluem os diversos níveis de ensino, do Secundário ao Superior, também se pretende – por ser uma obra aberta – que promova a investigação e o aprofundamento do conhecimento sobre as múltiplas questões que apresenta e levanta a respeito da Autonomia.

PAULO MIGUEL Fagundes de Freitas RODRIGUES é Doutorado em História Contemporânea, pela Universidade da Madeira (2007). Realizou os seus estudos de Licenciatura (1992) e de Mestrado (1999) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É, actualmente, Professor Associado na Faculdade de Letras de Artes e Humanidades da UMa, onde lecciona desde 1995. É Coordenador Científico do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais (UMa-CIERL), investigador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra e do Pólo História, Territórios e Comunidades da NOVA FCSH (Lisboa).

Daí que, sendo feito para a preservação da Memória e em prol da Autonomia, é também um alerta, porque se a primeira tem força e a segunda possui um longo fundamento histórico, não basta tê-los. É preciso saber usá-los.

Especialista em História Política e Institucional e das Relações Internacionais, tem vários trabalhos académicos ou de divulgação, publicados em Portugal e no estrangeiro, no âmbito do estudo da Autonomia.


25 DICIONÁRIO BREVE DA HISTÓRIA DA AUTONOMIA DA MADEIRA Autor: Paulo Miguel Rodrigues Edição: Janeiro de 2021 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 216 ISBN: 978-989-54751-9-3 Depósito legal: 478172/20


26 31 DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR - Ensaios - Vol.2 SINOPSE

AUTORES

OS 31 DESAFIOS nascem da vontade de celebrar os 30 anos da Universidade da Madeira através de uma obra que pretende ser uma oportunidade de reflexão sobre variados temas ligados ao ensino superior, olhando para o passado e para o presente, mas também perspetivando futuros. Os aniversários são ocasiões que permitem exercícios analíticos retrospetivamente sobre os traba-lhos realizados, sem omitir ou secundarizar o que ainda é possível ou necessário fazer.

Adelaide Ribeiro, Alberto João Jardim, Andreia Micaela Nascimento, António Fontainhas Fernandes, António Pedro Barbas Homem, Carlos Abreu, Carlos Fernandes Maia, Carlos J. Pereira, Carlos Nogueira Fino, Cassiano Reimão, Conselho Diretivo da Região Madeira da Ordem dos Engenheiros, David Rodrigues, Guida Mendes, Hélder Spínola, Hugo Santos, Ila Beatriz Maia, Jesus Maria Sousa, Joana Sousa, João Duarte Albuquerque, João Sobrinho Teixeira, João Vieira Borges, José Augusto Pacheco, Liliana Rodrigues, Luís Capoulas Santos, Luís Filipe Castro Mendes, Luís Rocha, Marco Paulino Serronha, Maria de Sousa Pereira Coutinho, Maria Teresa Alvarez Nunes, Miguel Cardoso, Miguel Viegas, Nuno Brás da Silva Martins, Nuno Fraga, Patrícia Santos, Raúl Reis, Ruben Castro, Sancho Gomes.

Para redação dos textos, o convite foi endereçado a dezenas de pessoas, ligadas ou não ao ensino superior, para partilharem ensaios sobre temas que representam desafios ao sistema de ensino e de investigação, em Portugal e no mundo. Desse desejo, primeiramente circunscrito a uma celebração, evoluímos para a intenção de iniciar um conjunto anual de ensaios, com o mesmo universo temático, contribuindo para a construção de um edifício de perceções, de análises e de contributos. Assim, os 31 DESAFIOS pretendem enriquecer a discussão sobre o ensino superior, incentivando um debate contemporâneo, sem estar limitado ou condicionado, onde figura um pensamento livre como deve ser prática nas democracias, que são as melhores anfitriãs das instituições de ensino e de investigação. COODENADORA Liliana Rodrigues é coordenadora científica do departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira, onde é professora auxiliar com agregação e nomeação definitiva. Já lecionou como professora convidada em universidades Espanholas e no Brasil. É doutorada e Mestre em Educação e licenciada e pós-graduada em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa. Como investigadora do CIE-UMa/FCT conta com mais de cinquenta publicações de nível internacional e nacional e foi investigadora bolseira na Áustria e tem mais de trinta orientações científicas de alunos nacionais e estrangeiros e mais de cem conferências e comunicações. Está fortemente ligada à qualificação, formação profissional e emprego, tendo sido coordenadora do Centro de Desenvolvimento Académico. Dedica parte do seu tempo ao financiamento de projetos através dos fundos europeus. Foi, ainda, deputada no Parlamento Europeu entre 2014-2019.


27 31 DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR Ensaios - Vol.2 Autores: Ver página ao lado Edição: Janeiro de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 16,5 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 264 ISBN: 978-989-54751-8-6 Depósito legal: 478716/21


28 LITERACIA CIENTÍFICA Ensino, Aprendizagem e Quotidiano SINOPSE

ORGANIZAÇÃO

O livro Literacia Científica: Ensino, Aprendizagem e Quotidiano reúne o contributo de mais de 40 investigadores e educadores, incluindo membros de centros de investigação, com particular destaque para o Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, e técnicos de diversas instituições com responsabilidades e projetos incontornáveis na divulgação científica. As reflexões, as visões, os estudos e os testemunhos aqui partilhados procuram evidenciar a importância da educação formal e não formal na promoção da literacia científica, aspeto central no processo ensino-aprendizagem necessário à preparação da sociedade para os desafios do século XXI. Efetivamente, as vivências atuais estão cada vez mais recheadas de tecnologia e ciência, não significando, no entanto, que esse facto esteja a ser acompanhado por uma evolução na sua compreensão por parte da generalidade dos indivíduos. A forma e a velocidade com que a ciência e a tecnologia estão a entrar no nosso quotidiano colocam desafios acrescidos ao processo educativo, exigindo maiores esforço e eficácia na promoção da literacia científica. A inabilidade para responder a este desafio resultaria no alastrar do fosso que separa o uso da tecnologia da sua compreensão, correndo-se o risco de a ciência passar a ser vista como pertença dos domínios da fé ou da bruxaria. Acresce que, para ultrapassar os desafios societais mais prementes, nomeadamente os que se relacionam com a crise ecológica e a saúde pública, tornam-se necessárias decisões e escolhas informadas, as quais só são possíveis com uma melhor compreensão da ciência.

HÉLDER SPÍNOLA é licenciado em Biologia, doutorado em Biologia Molecular e Professor Adjunto Convidado na Escola Superior de Tecnologias e Gestão da Universidade da Madeira, onde leciona nas áreas do Ambiente e da Biologia, sendo ainda Diretor do Curso Técnico Superior Profissional em Gestão Energética e Ambiental e Coordenador do Programa Eco-Escolas. Como membro do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, foca o seu trabalho na área da Educação Ambiental, versando as suas publicações mais recentes sobre Literacia Ambiental e Cultura Ambiental. Em 2003 foi eleito presidente da Direção Nacional da Quercus — Associação Nacional de Conservação da Natureza, cargo que ocupou durante seis anos. SÍLVIA MATEUS CARREIRA é licenciada em Biologia, pela Universidade de Coimbra, Mestre em Biologia e Geologia para o Ensino, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e doutorada em Ciências da Educação — especialidade de Inovação Pedagógica, pela Universidade da Madeira. É professora de Biologia na Escola Secundária de Francisco Franco. Ingressou no Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira como investigadora integrada. Como área de interesse destaca-se a Educação em Ciências, tendo desenvolvido atividades formativas para docentes, realiza inúmeras comunicações e projetos em escolas dos quais se salientam atividades de ciência para todos os níveis de ensino.


29 LITERACIA CIENTÍFICA Ensino, Aprendizagem e Quotidiano Organização: Hélde Spínola e Sílvia Mateus Carreira Edição: Janeiro de 2021 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15,5 x 22 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 240 ISBN: 978-989-54390-4-1 Depósito legal: 479385/21


30 NATAIS: CONTOS E NARRATIVAS

8da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

NATAIS: CONTOS E NARRATIVAS apresenta-nos um conjunto de histórias do escritor João dos Reis Gomes, dedicadas àquela que é considerada a Festa na Madeira, o Natal. Algumas são alegres, outras trágicas. Da ilha da Madeira às terras onde nasce o rio Nilo, o autor proporciona-nos narrativas fascinantes, ora baseadas em factos, ora fruto da sua imaginação. Todas, porém, repletas de afetos num tempo em que o Divino se aproxima da Humanidade.

JOÃO DOS REIS GOMES nasceu na freguesia de S. Pedro, Funchal, em 5 de janeiro de 1869 e faleceu, na mesma cidade, no dia 21 de janeiro de 1950. Considerado um dos mais distintos escritores e jornalistas madeirenses, foi também oficial do exército (comandante de artilharia), tendo frequentado a Escola Superior Politécnica do Exército, engenheiro industrial, professor e crítico de arte. Na sua vertente de jornalista, além de ter sido diretor do Heraldo da Madeira (1904-1915) e do Diário da Madeira (1916-1940), colaborou com outros periódicos de Lisboa, como O Dia, O Século e Serões. Foi ainda sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa, sócio de honra da Federação das Academias de Letras do Brasil, vogal do Instituto de Portugal e sócio correspondente da Sociedade de História de Portugal. A sua produção literária inclui novela, romance histórico, drama, crítica teatral, estudos filosóficos, diários de viagem, entre outros.

COORDENAÇÃO LITERÁRIA: Nelson Veríssimo


31 NATAIS: Contos e narrativas Autor: João dos Reis Gomes Edição Literária Coordenação: Nelson Veríssimo Edição: Novembro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 108 ISBN: 978-989-54751-7-9 Depósito legal: 476972/20


32 OS MÁGICOS DA CHOUPANA SINOPSE Um misterioso livro, de capa dura, escura e envelhecida, é o mote para uma série de aventuras. Guiados pela avó Isabel, a Maria, o Augusto, o Tomás e a Inês partem numa viagem ao passado, às raízes de uma paixão que une a sua família há várias gerações, revisitando alguns momentos da infância, passados em família, no passatempo domingueiro da época. Destinado a miúdos e graúdos, nestas páginas podes encontrar, sob a forma de estórias, alguns marcos assinaláveis do Clube Desportivo Nacional, instituição que constitui, desde a sua origem, um verdadeiro agente de desenvolvimento social, cultural e identitário da Madeira. SOBRE O AUTOR ANDREIA MICAELA NASCIMENTO nasceu no Funchal em 1977. É licenciada em Sociologia pela Universidade Autónoma de Lisboa e em Comunicação, Cultura e Organizações, pela Universidade da Madeira. Mestre em Gestão Cultural é doutoranda em Sociologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, investigadora e membro do grupo de investigação LIFE: Percursos de Vida, Desigualdade e Solidariedade: Práticas e Políticas. Bisneta de um dos fundadores de um clube centenário da Madeira e neta de um árbitro de futebol, cresceu participando e ouvindo histórias sobre o desporto, em especial sobre o futebol. As influências familiares despertaram o seu interesse pela compreensão do fenómeno desportivo enquanto manifestação social, cultural e identitária do espaço insular.

RICARDO SERRADO Coordenador científico RICARDO SERRADO nasceu em Lisboa em 1980. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e doutorando em História e Teoria das Ideias, com uma bolsa da Universidade Autónoma de Lisboa. É bolseiro FCT para a realização de um doutoramento em filosofia sobre A natureza da tomada de decisão no desporto: corpo, mente e consciência. Tornou-se notado por ser um dos primeiros historiadores a dedicar-se ao estudo histórico-filosófico do desporto, tendo já publicado um número vasto de livros e artigos científicos sobre o assunto. SOBRE A ILUSTRADORA SOFIA REIS nasceu no Funchal, a 9 de setembro de 1995. Licenciada em Artes Visuais, pela Universidade da Madeira, participou em várias fanzines e livros internacionais relacionados com música e na realização de ilustrações para livros infantis. Exemplos de ilustrações suas, quer integradas em trabalhos diversos, quer livres, podem ser encontrados no Instagram@imbeeling ou na página de Facebook 'Sofia Reis Arts'.


33 OS MÁGICOS DA CHOUPANA Autora: Andreia Micaela Nascimento Ilustração: Sofia Reis Coordenação científica: Ricardo Serrado Edição: Novembro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 92 ISBN: 978-989-54751-6-2 Depósito legal: 476049/20


34 HISTÓRIA DA MADEIRA

Séc. XX - O Caminho para a Autonomia SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O século XX representou a grande aventura política que foi a conquista do estatuto de Região Autónoma iniciada em 1901, com a Visita Régia aos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Só viria a ser conseguida com a consolidação das instituições democráticas e quase nos últimos anos do século, juntando-se-lhe, entretanto, também o estatuto de Região Ultraperiférica Europeia. Passadas algumas décadas, numa época pautada pela globalização e deslocalização, iniciada há mais de 600 anos com o povoamento do Porto Santo e da Madeira, pensamos estar em condições de procurar uma nova leitura do que representou essa longa luta para poder assumir, de e por direito, a escolha e a gestão das linhas mestras do seu destino. A Região, pois que integrada na Europa e no quadro alargado do Atlântico, face às atuais contingências da globalização, vai ser obrigada a toda uma profunda restruturação, em que pouco poderá ficar como estava. Numa situação em que tudo parece perder a consciência do tempo e do espaço, a preservação da nossa memória coletiva, pois que muitos antes de nós trabalharam aqui para aquilo que somos, é essencial para a compreensão do presente e para a construção das linhas de um futuro sustentável.

Rui Carita ( 1946 ; - ) É professor catedrático aposentado de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos, continuando a dar aulas como convidado. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil, onde voltou a trabalhar em 2019, no Rio de Janeiro, agora no grupo de trabalho do ICOMOS, para a classificação de 19 Fortalezas Brasileiras como património UNESCO e no projeto de exposições Cidades Ibero Americanas integrante do programa RIO Capital Mundial da Arquitetura 2020/2021. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que tem envolvido trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia e a exposição Identity and Culture, Sharjah Archaeological Heritage (UAE), inaugurada a 15 de novembro de 2019 no Museu Nacional de Arqueologia, no complexo dos Jerónimos, em Lisboa e que será desmontada em janeiro de 2021. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público, tal como uma nova História da Madeira, cujo 6º volume, correspondente ao século XX será apresentado em dezembro de 2020. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros e catálogos, como cerca de 500 roteiros, artigos e comunicações editadas em várias línguas.


35 HISTÓRIA DA MADEIRA Vol. VI - Século XX O Caminho para a Autonomia Autor: Rui Carita Edição: Novembro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 316 ISBN: 978-989-54751-5-5 Depósito legal: 476504/20


36 PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS SINOPSE

SOBRE OS AUTORES

Lembro-me de tudo. Recordo-me, por exemplo, de cada palavra proferida por Augusto Caio ao decretar a proibição da literatura e exigir que os escritores fossem perseguidos como qualquer opositor. Talvez daí o meu fascínio pela vida do João “Sofia”, esse homem que no manicómio esquecera o seu passado e cuja memória quatro traficantes de livros ajudaram a recuperar. Deixo este testemunho para que as ruas e veredas da nossa madeirense vila não sejam as únicas a registar os pormenores de uma história de desassossego, de resistência e de revelação que o tempo se encarregou de tornar lenda.

SAMUEL JARIMBA, nascido em Machico em 1993, formou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 2017. Desde então, tem trabalhado em arquitetura paralelamente a outros projetos na área do desenho. FILIPE OLIVAL, nascido em Machico em 1993, formou-se em Antropologia Social pelo ISCTE-IUL e University of Aberdeen. Atualmente trabalha como tradutor de inglês, de português e de castelhano.


37 PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS Autores: Samuel Jarimba (Ilustração) e Filipe Olival (texto) Edição: Novembro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editor: Cadmus Dimensões: 19,2 x 26,1 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 108 ISBN: 978-989-54932-2-7 Depósito legal: 475777/20


38 O PESCADOR SINOPSE

SOBRE AUTORA E ILUSTRADORA

O PESCADOR é um livro infantil que fala sobre herança, tradição e família.

RAFAELA RODRIGUES é ilustradora, designer e colecionadora de livros ilustrados, canetas e papéis.

Pelos olhos do pescador, experienciamos a vida no mar e de quem vive ao ritmo das suas vontades.

Tem colaborado com outros autores em projetos de design e ilustração e agora apresenta-se como autora do primeiro livro que escreve e ilustra.

É o primeiro livro de uma coleção de histórias relacionadas com profissões tradicionais madeirenses e que fazem parte da memória coletiva.


39 O PESCADOR Autora e Ilustradora: Rafaela Rodrigues Edição: Outubro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editor: Cadmus Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 24 ISBN: 978-989-54932-0-3 Depósito legal: 474970/20


40 CONTOS POPULARES E LENDAS DAS ILHAS DA MADEIRA E DO PORTO SANTO SINOPSE

SOBRE O AUTOR

“Este é um livro que reúne contos populares e lendas das ilhas da Madeira e do Porto Santo, cobrindo todos os concelhos, chegando mesmo às longínquas ilhas Selvagens. Se não é completo, para lá caminha. Este é um universo imprescindível à Cultura Madeirense para ser lido e contado nas noites mágicas destas ilhas!”

JOSÉ VIALE MOUTINHO, nasceu no Funchal, em 1945. Diretor da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, hoje é seu sócio honorário. Nessas áreas publicou: À Lareira (Literatura Popular Portuguesa, 2 vols.), Adivinhas Populares Portuguesas, Vida e Trabalho no Cancioneiro Popular Português, Contos Populares Portugueses, Portugal Lendário, Inéditos de Trindade Coelho com interesse etnográfico, Literatura de Cordel, O Livro Português das Fábulas, A Alma aos pés de Baco e Ó meu rico Santo António!. É recipiente da Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores; duas vezes do Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Autores; do Pedrón de Honra, da Fundación Pedrón de Ouro (Santiago de Compostela); do Prémio Rosalia de Castro, do Pen Clube da Galiza; bem como dos prémios de conto e de poesia Edmundo Bettencourt, da Câmara Municipal do Funchal. Recebeu ainda a Menção Honrosa do Prémio Grémio Literário; o Grande Prémio de Reportagem Norberto Lopes, da Casa da Imprensa de Lisboa; o Prémio de Periodismo El Adelanto Salamanca), entre outros. Ficcionista, poeta e ensaísta, tem obras publicadas no Brasil, em Espanha, na Áustria, na Alemanha, na Itália, na Rússia, na Bulgária e na Hungria. O presente livro sairá em russo e em inglês, no início de 2021. Estreou-se, em 1968, com a novela Natureza Morta Iluminada. Para além de livros para jovens e crianças, publicou Monstruosidades do Tempo do Infortúnio, Os Cimentos da Noite (poesia, 1975 – 2018), Camilo Castelo Branco: Memórias fotobiográficas, Quinteto Camiliano, Quatro manhãs de nevoeiro, Insólita Paisagem, A batalha de Covões, Los Moros, Primeira Linha de Fogo (Guerra Civil de Espanha e Holocausto), A Noite de Ravensbruck, entre outros.


41 CONTOS POPULARES E LENDAS DAS ILHAS DA MADEIRA E DO PORTO SANTO Coordenação: José Viale Moutinho Edição: Outubro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editora: CADMUS Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 272 ISBN: 978-989-54932-1-0 Depósito legal: 475899/20


42 EUGÉNIA REGO PEREIRA Coleção BALTAZAR DIAS. Volume II SINOPSE

SOBRE O AUTORA

A COLEÇÃO BALTAZAR DIAS pretende recuperar e dar a conhecer aos leitores o rico património de escrita de teatro que a Região possui.

A escritora Eugénia Rego Pereira nasceu em 1877 na Ponta de Sol, vindo a falecer no Funchal em 1947. Foi uma das figuras mais queridas e aclamadas do seu tempo, tanto pelos escritos poéticos, como, sobretudo, pelas peças de teatro que escreveu e levou à cena no Teatro Municipal Baltazar Dias. A Madeira é devedora da sua ação pioneira no ensino da expressão dramática, musical e da dança, procurando ensinar meninos e meninas sem distinção. As suas obras, adaptadas ao teatro, enchiam o palco. Apesar de não possuírem uma grande profundidade literária, eram um verdadeiro hino à forma de como se fazia um espetáculo na sua forma integral, começando com os variados e complexos adereços até às coreografias, música, cores e uso das flores, sobretudo as violetas de que Eugénia Rego Pereira gostava, integrando toda uma panóplia de elementos que funcionava num todo harmónico.

Neste volume, poderão ler Um Arraial Madeirense – Costumes Madeirenses, como representação tipo da vivência dos madeirenses, Sol e Gelo, uma fantasia que é também uma reflexão sobre a transitoriedade da vida, Asas Misteriosas, um alegoria onde os sentimentos falam por si, Espuma de Champagne, uma féerie em que acompanhamos as tribulações de um Pierrot no mundo dos sonhos, o drama da Ana Maria, da perda e reencontro com final feliz, o Hotel de Descanso, uma comédia onde há de tudo, menos, claro, o descanso e, por fim, Na Hora Precisa, onde vivemos as tramas e mentiras do high-life madeirense ou de qualquer lugar. Todas estas peças imaginadas para o palco por Eugénia Rego Pereira: cheias de flores e adereços de mil cores de inocência e encanto, acompanhadas por ritmos e canções bem ao gosto do seu tempo, e tudo isto adornado pelas danças e ritmos das crianças e jovens, representadas onde a fantasia se torna realidade – no palco do teatro, do nosso Teatro Municipal Baltazar Dias.

Na época, as suas peças representavam um momento especial da vida cultural funchalense e rapidamente recebiam o louvor da imprensa contemporânea. Apesar das forças inexoráveis do tempo provocarem a mudança nos gostos, e isso ter remetido a obra dramática de Eugénia Rego Pereira ao esquecimento, o CLEPUL-Polo UMa, a ADEGI e o Teatro Baltazar Dias querem dar a conhecer, em forma de louvor e celebração, tanto o teatro na Madeira, como também a extraordinária mulher que Eugénia Rego Pereira foi.


43 EUGÉNIA REGO PEREIRA Coleção BALTAZAR DIAS. Volume II Organização, Notas e Estudos: Cristina Trindade e Luísa M. Antunes Paolinelli Edição: Outubro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 22,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 288 ISBN: 978-989-54751-0-0 Depósito legal: 475445/20


44 AVALIAÇÃO (EXTERNA) DA QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR E AUTONOMIA CIENTÍFICA: Tensões e Desafios SINOPSE

ORGANIZADORA

Esta obra pretende discutir as tensões e os desafios que se colocam quando a avaliação externa se confronta com a autonomia científica, secularmente conferida às instituições de ensino superior.

JESUS MARIA SOUSA é Professora Catedrática da Universidade da Madeira e membro do seu Centro de Investigação em Educação (CIE-UMa). Doutorada em Lettres et Sciences Humaines, pela Université de Caen (França), é diretora do Doutoramento em Currículo e Inovação Pedagógica, com larga experiência em avaliação externa de cursos na República da Irlanda e na República da Lituânia, como membro e líder de equipas internacionais. Nos últimos anos, tem-se dedicado, ao nível do Currículo, enquanto especialização, aos estudos pós-críticos e pós-coloniais. Representa Portugal na Assembleia Geral da IAACS (International Association of Advanced Curriculum Studies).

Por um lado, temos uma avaliação da qualidade condicionada por políticas nacionais e transnacionais, que tendem à uniformização e estandardização das matrizes curriculares e dos processos pedagógicos ditados por agências reguladoras, enquanto por outro, temos as instituições como sede de construção de conhecimento científico, que torna as regiões e os países, neste caso, do espaço ibero-americano, mais fortes e desenvolvidos, do ponto de vista social, económico e cultural. Mas se a articulação entre estes dois polos pode gerar conflitos e dores de crescimento, também pode dar a oportunidade para a descentração do ponto de vista específico e regional de cada um. Daí, as tensões e os desafios. Sem perder este foco, os capítulos abordam alguns modelos de avaliação docente, o desenvolvimento profissional e a formação contínua por competências, a avaliação da aprendizagem dos estudantes, as questões de gestão e de liderança e o serviço à comunidade.


45 AVALIAÇÃO (EXTERNA) DA QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR E AUTONOMIA CIENTÍFICA: Tensões e Desafios Organizadora: Jesus Maria Sousa Edição: Outubro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 16,5 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 308 ISBN: 978-989-54751-4-8 Depósito legal: 475381/20


46 O LAGO DAS SEREIAS SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O LAGO DAS SEREIAS · No pacato lugar do Curral das Freiras, Catarina é violada por um homem, que não consegue identificar. Com o marido emigrado há anos, sem dar qualquer notícia, é avassalada pelo pânico de uma gravidez, que esconde de todos. Nove meses depois, apresenta à família e aos vizinhos, a menina, que diz ter ido buscar a um orfanato, na cidade. A criança cresce feliz e tranquila, desconhecendo a sua origem. Assim que surge uma oportunidade, Germana, aos 15 anos, sai de casa e vai trabalhar para a quinta do Dragoeiro, onde irá pela primeira vez ver o mar e conhecer um novo sentimento: o ardor da paixão...

DÉLIA GOMES é natural de Santa Luzia, no Funchal, e licenciada em Serviço Social, com pós-graduação em Intervenção Sistémica e Terapia Familiar. Desde 1994 é assistente social na Casa de Saúde Câmara Pestana (Instituição de Saúde Mental). O LAGO DAS SEREIAS é o seu primeiro livro.

Mas, a situação complica-se quando começa a ouvir vozes, que lhe ordenam, que deverá ir ao lago da quinta pescar sereias. Delírios e alucinações intensificam-se, até ser internada num hospital psiquiátrico. É o ano de 1906, em que o manicómio é tudo, menos um lugar seguro. É fechada numa cela, suja e escura. O seu futuro é acorrentado. Como é possível ser abandonada por um amor, que julgava eterno e que não acreditou na sua pesca de sereias...?! Para sobreviver, escreve o diário das suas angústias e agruras, sempre à procura da liberdade… PREFÁCIO: Laurinda Alves, jornalista.


47 O LAGO DAS SEREIAS Autora: Délia Gomes Edição: Setembro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editora: CADMUS Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 124 ISBN: 978-989-54361-9-4 Depósito legal: 473560/20


48 RIBEIRA BRAVA

7da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Em Ribeira Brava, a arte do conto de João França acentua a natureza bifronte da modernidade autoral, alicerçada na reequação de uma convenção literária do património português. Congregando tradição e modernidade, ancorando esse gesto na dialética do contar/cantar e descrever/representar, o autor parece, nessa forma múltipla, querer abarcar as inúmeras facetas: a de escritor, a de jornalista, a de dramaturgo e a de ator.

JOÃO FRANÇA nasceu, em 1908, no Funchal e faleceu, em 1996, em Lisboa. Jornalista e escritor, deixa-nos um legado relevante no campo do património cultural e literário do século XX. Reconhecido pela sua produção romanesca e pelo seu contributo para o teatro, João França destaca-se, ainda, na poesia, na crónica e no trabalho que desenvolveu na Imprensa, quer na Madeira, quer em Portugal continental. Na ilha natal, trabalhou para vários jornais, tais como A Ilha, Comércio do Funchal e Re-nhau-nhau. Em 1938, fixa residência em Lisboa. Na capital, começou por colaborar com o jornal A Noite e o Jornal da Tarde. Em 1944, começa a trabalhar no matutino O Século onde se afirmará como repórter internacional. Foi neste jornal que se cruzou com Aquilino Ribeiro, a quem solicitou o prefácio que acompanha o livro Ribeira Brava.

O leitor tem ao seu dispor um leque variadíssimo de contos no volume que se reedita: ora porque as ficções dialogam com o etnofantástico (“Ribeira Brava” e “Árvore Maldita”), ora porque a escrita reaviva a marionetização do afeto numa ‘comédia’ de amores infelizes (“Chão de Areia”), ora porque alguns textos se constroem numa apelativa forma de (con)fusão discursiva (“Camisas de Lona”, “Selma” e “O Caso de Paulo Gerardo”). Enquadrado numa diversidade de situações narrativas, as histórias que compõem Ribeira Brava interligam-se através de fios lógicos que se consubstanciam no topos da degenerescência, da loucura, do duplo, do insólito e do bizarro, quer em atmosferas rurais ou em sociedades citadinas, quer em mundos fechados ou em meios cosmopolitas. EDIÇÃO LITERÁRIA: Leonor Martins Coelho PREFÁCIO: Aquilino Ribeiro


49 RIBEIRA BRAVA Autor: João França Edição Literária Coordenação: Leonor Martins Coelho Edição: Julho de 2020 N.º da edição: 1.ª Editora: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 200 ISBN: 978-989-54751-1-7 Depósito legal: 472331/20


50 DE FÉRIAS EM SANTA CRUZ SINOPSE Com o Natal à porta, a professora pediu um trabalho sobre a história local, para fazerem em casa. O problema é que a Joana vive em Santa Cruz e não sabe sobre o que há de escrever.

EMANUEL GASPAR Coordenador científico É professor efetivo do Ensino Básico e Secundário e investigador do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa).

Dias depois, os avós levaram-na, com os restantes netos, numa aventura pela cidade de Santa Cruz.

Licenciou-se em História da Arte pela Universidade do Porto (1996) e é mestre em Arte e Património pela UMa (2009).

O nome Santa Cruz foi dado por João Gonçalves Zarco, há muitos séculos. Depois começou a epopeia dos santacruzenses: foram guerreiros e exploradores em terras distantes; produziram açúcar e, mais tarde, o vinho nas suas fazendas; tornaram-se importantes comerciantes pelo Atlântico; fizeram edifícios grandiosos e encheram-nos de joias e obras de arte; lutaram contra corsários e outros inimigos.

Foi responsável pela Secção do Património da ARCHAIS (Associação de Arqueologia e Defesa do Património da Madeira), bem como coordenador da Casa da Cultura de Santa Cruz/Quinta do Revoredo.

Santa Cruz é a terra da Festa, desde a Restauração da Independência ao Santo Amaro.

Autor de vários projetos de classificação de edifícios históricos da Madeira, além de ser guionista e apresentador de programas televisivos sobre Património Imóvel.

A Joana vai ouvir muitas histórias incríveis, pois Santa Cruz é mesmo fixe! SOBRE O AUTOR CARLOS DIOGO PEREIRA nasceu em Oeiras, em 1984, mas passou a infância em Castelo Branco. Vive no Funchal, cidade onde decidiu fazer seus estudos superiores. Formou-se em Biologia e, posteriormente, em Ensino da Biologia e da Geologia, pela Universidade da Madeira, com uma passagem pela Universidade de Évora. Já colaborou em alguns programas universitários ligados à didáctica das ciências naturais para crianças e jovens, chegando a receber uma bolsa de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian. Dinamiza, ocasionalmente, ateliers de ciências e de História para crianças ou séniores, em diferentes contextos de ensino não formal. É colaborador da Académica da Madeira desde 2006 e, entre outras iniciativas, apoia a investigação e a organização de visitas culturais a vários locais do Funchal. Atualmente, é o responsável pelo serviço educativo do programa Herança Madeirense e, desde 2013, integra a equipa da Imprensa Académica - chancela editorial da Académica da Madeira.

Autor de vários trabalhos publicados sobre Património Cultural, foi corresponsável por inventários do Património Imaterial da Região Autónoma da Madeira.

SOBRE A ILUSTRADORA SOFIA REIS nasceu no Funchal, a 9 de setembro de 1995. Licenciada em Artes Visuais, pela Universidade da Madeira, participou em várias fanzines e livros internacionais relacionados com música e na realização de ilustrações para livros infantis. Exemplos de ilustrações suas, quer integradas em trabalhos diversos, quer livres, podem ser encontrados no Instagram@imbeeling ou na página de Facebook 'Sofia Reis Arts'.


51 DE FÉRIAS EM SANTA CRUZ Autores: Carlos Diogo Pereira Ilustração: Sofia Reis Coordenação científica: Emanuel Gaspar Edição: Julho de 2020 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 92 ISBN: 978-989-54751-2-4 Depósito legal: 472258/20


52 TRANSLOCAL SINOPSE TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas é uma revista orientada para a análise crítica e para a divulgação de fenómenos culturais locais e urbanos contemporâneos, tendo em consideração não apenas o seu contexto local, mas também potenciais articulações translocais e internacionais. Editada no Funchal, numa parceria entre o UMa-CIERL (Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira), a CMF (Câmara Municipal do Funchal) e a IA (Imprensa Académica), TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas toma esta cidade como topos particular de interesse, para, a partir daqui, pensar (com) outras realidades culturais locais e urbanas. Por outro lado, propõe-se refletir sobre o Funchal e outras cidades e localidades contemporâneas, enquanto espaços geoculturais que se distendem para além das fronteiras físicas dos seus territórios e por múltiplas temporalidades. Deslocando o foco da atenção académica para espaços, fenómenos culturais, sujeitos e/ou perspetivas epistemológicas e criativas considerados periféricos, o n.º 2 da edição anual e impressa da revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas, subordinado ao tema “Modernidades”, desafia à reflexão sobre o mapa dos modernismos e das modernidades. Um mapa que, como lembra Susan Stanford Friedman (2012), na nossa contemporaneidade, exige uma revisão. Não podendo deixar de dar atenção aos centros metropolitanos ocidentais, essa nova cartografia das modernidades deverá também (re)ver a densidade cultural, epistemológica e re-criativa de outros locais e cidades (assim como de áreas/fenómenos marginais situadas nas grandes metrópoles), interrogando-se sobre as modernidades e os modernismos que aí se construíram. De acordo com Terry Eagleton (1970) e Osvaldo Silvestre (2008), o alto modernismo europeu foi protagonizado por “gente da província em migração para as grandes capitais da Europa, as quais segregarão por isso uma cultura da internacionalização e da desfamiliarização” (Silvestre, 2008). Mas o que terá acontecido em sentido inverso, i. e., dos centros metropolitanos para as suas periferias? Como foram experienciadas as vanguardas do início do século XX e outros modernismos e modernidades em espaços geopolíticos e culturais considerados periféricos? Como responderam as sociedades e os sujeitos locais (europeus e coloniais) ao novo proposto pelos modernismos dominantes nas grandes cidades ocidentais? Essas outras localidades e cidades da província ou do império terão sido um absoluto vazio cultural, destituído de sujeitos capazes de dialogar criticamente com esses modernismos e essas múltiplas modernidades? Poderão as margens ter produzido, localmente, um discurso

próprio sobre as ideias e fenómenos culturais criados e discutidos nos centros de maior gravitação artística, social e política? Que papel tem sido atribuído aos espaços geoculturais periféricos e/ou a abordagens com enfoque local, na construção da narrativa sobre os vários modernismos e as diversas modernidades? AUTORES Ana Isabel Moniz, Ana Margarida Falcão, Ana Marta, Ana Salgueiro, Anne-Martina Emonts, António Fournier, Carla Cabral, Carla Raquel da Silva Matos, Carlos Alberto Machado, Carol Dia, Cecília Vieira de Freitas, Duarte Encarnação, J. Eduardo Alves, Felipe Aguiar, Gaspare Trapani, Helena Carvalho, Helena Rebelo, Inês Vieira Rodrigues, Isabel Santa Clara, Juan Gonçalves, Leonardo Sousa, Leonor Martins Coelho, Maurício Pestana Reis, Minh Ha Lo-Cicero, Naidea Nunes Nunes, Nelson Veríssimo, Paulo Miguel Rodrigues, Rui Campos Matos, Rui Guilherme Silva, Sofia A. Carvalho, Thallita Mayra, Urbano Bettencourt.


53 TRANSLOCAL Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas Coordenadora Residente: Ana Salgueiro Coordenadoras Convidadas: Ana Isabel Moniz e Leonor Martins Coelho Editor: Imprensa Académica, Câmara Municipal do Funchal e UMa-CIERL. Dimensões: 17 x 22 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 356 ISSN: 2184-1047


54 VIAGENS

6da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Esta antologia reúne três livros que o escritor e jornalista madeirense João dos Reis Gomes publicou em vida: Através da França, Suíça e Itália (1929), Três Capitais de Espanha (1931) e Através da Alemanha (1949). Baseado em apontamentos das suas viagens pela Europa, o autor partilhou a sua perspetiva “sobre factos e matérias […], monumentos, costumes, museus, instituições, estados sociais e até paisagens”, correspondendo a “toda a sugestão amiga” para que as publicasse. Este volume permitirá ao leitor deixar-se levar pelas descrições de paisagens e de acontecimentos, através de “um confronto entre o passado e o presente”, dando a ver o encanto da singularidade da escrita do seu autor.

JOÃO DOS REIS GOMES (1869-1950) nasceu na freguesia de S. Pedro, no Funchal, a 5 de janeiro de 1869. Considerado um dos mais distintos escritores e jornalistas madeirenses, foi também oficial do exército (comandante de artilharia), tendo frequentado a Escola Superior Politécnica do Exército, engenheiro industrial, professor e crítico de arte. Na sua vertente de jornalista, além de ter sido diretor do Heraldo da Madeira (1904-1915) e do Diário da Madeira (1916-1940), colaborou com outros periódicos de Lisboa, de que podem ser exemplo O Dia, O Século e Serões. Foi ainda sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa, sócio de honra da Federação das Academias de Letras do Brasil, vogal do Instituto de Portugal e sócio correspondente da Sociedade de História de Portugal.

EDIÇÃO LITERÁRIA: Ana Isabel Moniz POSFÁCIO: Paulo Figueira

A sua produção literária inclui novela, romance histórico, crítica teatral, estudos filosóficos, diários de viagem, entre outros.


55 VIAGENS Através da França, Suíça e Itália (1929) Três capitais de Espanha (1931) Através da Alemanha (1949) Autor: João dos Reis Gomes (1869-1950) Edição Literária Coordenação: Ana Isabel Moniz Edição: Fevereiro de 2020 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 388 ISBN: 978-989-54361-8-7 Depósito legal: 466771/20


56 HISTÓRIA DA MADEIRA

Séc. XIX - O Caminho do Liberalismo SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O século XIX representou uma etapa crucial da História da Madeira. Primeiro, com as ocupações britânicas, no quadro das Guerras Napoleónicas; depois, com a transferência da corte para o Brasil e as revoluções liberais que mudaram drasticamente o panorama político em Portugal e na Europa, encerrando o denominado Antigo Regime. Este século também foi marcado por profundas alterações políticas e, no caso da Madeira, pelas crises económica e social advindas das pragas da vinha, até então a principal produção da Ilha, e pela progressiva adaptação das estruturas de apoio ao turismo terapêutico e, depois, de lazer. O início do século XIX representa, ainda, a configuração e a consolidação de uma consciência política insular, de que se foram queixando sucessivamente os governadores, os prelados, os corregedores e os provedores. A Madeira foi assim o primeiro local, fora do continente, a apoiar a revolução liberal do Porto e de Lisboa, logo enviando representantes às novas Cortes Constituintes e, em 1882, a eleger um deputado republicano, Manuel de Arriaga, que, quase 30 anos depois e implantada a República, seria o seu primeiro Presidente.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.


57 HISTÓRIA DA MADEIRA Vol. V - Século XIX O Caminho do Liberalismo Autor: Rui Carita Edição: Novembro de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 316 ISBN: 978-989-54361-6-3 Depósito legal: 464002/19


58 A MÃO DE SANGUE

5da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Jornalista e escritor, João Augusto de Ornelas publica A Mão de Sangue em 1874. O enredo, que remete o leitor para o século XVII, desdobra-se em torno de atos monstruosos cometidos pela ambição de dois irmãos. O romance revela três cartografias distintas (Funchal, Brasil e Porto) e recria uma época, com os seus ambientes, usos e costumes.

JOÃO AUGUSTO DE ORNELAS, nasceu no Estreito de Câmara de Lobos, em 1833, tendo falecido no Funchal a 11 de julho de 1886. Pouco se sabe da sua infância, já que terá sido uma criança enjeitada. Foi aluno do Liceu do Funchal, atual Escola Secundária Jaime Moniz, trabalhou como tipógrafo, destacando-se como jornalista, nomeadamente no periódico O Direito, que também dirigiu. Casou em 1866 com Adelaide Augusta da Silveira e esteve ligado a instituições de caridade. Começou a publicar em jornais literários, tendo alcançado notoriedade com inúmeros folhetins divulgados na imprensa, mas, sobretudo, com seis romances editados sob o signo do Romantismo.

O livro apresenta-se sob o signo do crime, da fuga e do castigo, permitindo ainda desvendar reencontros amorosos e desejo(s) de superação. O autor dialoga com a sensibilidade (ultra)romântica da segunda metade do século XIX, mas são as peripécias, as (des)aventuras e o suspense que continuam a ditar o sucesso editorial do romance.

A Arrependida (1871; com carta de J. Vieira de Castro; introdução de J. César Machado) Maria: Páginas Íntimas (1873; com prólogo de A.A. Teixeira de Vasconcelos) A Mão de Sangue (1874; com impressões da leitura de Camilo Castelo Branco) A Justiça de Deus (1877; com prefácio de M. Pinheiro Chagas) A Vítima dum Lazarista (1879) O Enjeitado (1886; com carta-prefácio de M. Pinheiro Chagas) A MÃO DE SANGUE, cuja 1.ª edição veio a lume pela Tipografia Universal (Lisboa, 1874), foi republicada em fascículos no periódico O Direito (1905). O sucesso do texto ditou nova republicação em fascículos pelo jornal Comércio do Funchal (1946), bem como uma 2.ª edição em livro (1946). A 3.ª edição do romance surge em 1997 pela Editorial Calcamar, dirigida na época por João Adriano Ribeiro.


59 A MÃO DE SANGUE Autor: João Augusto de Ornelas (1833-1886) Edição Literária Coordenação: Leonor Martins Coelho Edição: Novembro de 2019 N.º da edição: 4.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 192 ISBN: 978-989-54361-7-0 Depósito legal: 463264/19


60 UMA VISITA GUIADA AO COLÉGIO DOS JESUÍTAS DO FUNCHAL SINOPSE Um grupo de amigos está a aproveitar as férias grandes na Madeira. Numa conversa de fim de tarde, surge a ideia de fazer uma visita ao Colégio dos Jesuítas do Funchal. Afonso, o mais velho do grupo, aceita ser o guia, profissão que gostaria de abraçar no futuro. Conseguirá tornar a visita interessante? Que estratégias usará? Embarca connosco nesta aventura e conhece mais sobre a arte, a cultura e a história do antigo colégio da Companhia de Jesus e de todos os seus ocupantes ao longo de mais de quatro séculos. SOBRE OS AUTORES MARIA LÍGIA LOPES BRAZÃO diplomou-se na Escola do Magistério Primário do Funchal em 1963. Especializou-se em Didáctica Especial do Ensino Primário, em Expressão Dramática com professores nacionais e estrangeiros. Deu aulas na Escola do Magistério Primário do Funchal e na Universidade da Madeira, nos Cursos de Formação inicial de professores do 1.º Ciclo e de Educadores de Infância e em acções de formação contínua, até 2001, altura e que se reformou. É autora, co-autora e coordenadora de vários programas e projectos ligados ao ensino, de onde se destacam “O fascínio do Universo”, “Estrelinhas na TV”, “Ensino Primário em questão”, e “Fazer pensar, pensar para fazer”, tendo este dado a origem a um livro com o mesmo nome. Nas artes, esteve na criação de várias peças de teatro, parte foi reunida no livro “No Palco – Teatro para crianças”. Criou mais de meia centena de canções, tento conquistado prémios com algumas delas em vários festivais. Entre os seus feitos mais significativos e públicos está a criação do Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dra-

mática, depois Gabinete Coordenador de Educação Artística e actualmente Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia, onde desempenhou funções de coordenadora regional de Expressão Artística. Ali fundou a equipa de animação para o ensino pré-escolar. Em 1991 recebeu a Pena de Prata do Governo Regional da Madeira e em 2005 recebeu a Medalha de Bons Serviços. CARLOS DIOGO PEREIRA nasceu em Oeiras, em 1984, mas passou a infância em Castelo Branco. Vive no Funchal, cidade onde decidiu fazer seus estudos superiores. Formou-se em Biologia e, posteriormente, em Ensino da Biologia e da Geologia, pela Universidade da Madeira, com uma passagem pela Universidade de Évora. Já colaborou em alguns programas universitários ligados à didáctica das ciências naturais para crianças e jovens, chegando a receber uma bolsa de investigação da Fundação Calouste Gulbenkian. Dinamiza, ocasionalmente, ateliers de ciências e de História para crianças ou séniores, em diferentes contextos de ensino não formal. É colaborador da Académica da Madeira desde 2006 e, entre outras iniciativas, apoia a investigação e a organização de visitas culturais a vários locais do Funchal. Atualmente, é o responsável pelo serviço educativo do programa Herança Madeirense e, desde 2013, integra a equipa da Imprensa Académica - chancela editorial da Académica da Madeira. SOBRE A ILUSTRADORA SOFIA REIS nasceu no Funchal, a 9 de setembro de 1995. Licenciada em Artes Visuais, pela Universidade da Madeira, participou em várias fanzines e livros internacionais relacionados com música e na realização de ilustrações para livros infantis. Exemplos de ilustrações suas, quer integradas em trabalhos diversos, quer livres, podem ser encontrados no Instagram@imbeeling ou na página de Facebook 'Sofia Reis Arts'.


61 UMA VISITA GUIADA AO COLÉGIO DOS JESUÍTAS DO FUNCHAL Autores: Lígia Brazão e Carlos Diogo Pereira Ilustração: Sofia Reis Coordenação científica: Rui Carita Edição: Novembro de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 80 ISBN: 978-989-54361-5-6 Depósito legal: 463200/19


62 GÉRARD AKÉ LOBA

Utopia e Identidade Pós-Colonial SINOPSE

SOBRE O AUTORA

O trabalho que apresentamos segue as novas linhas de abordagem dos Estudos Interculturais. É na óptica do dialogismo e na projecção de uma sociedade diferente que se inscreve a nossa análise, tendo por corpus os quatro romances de Gérard Aké Loba: Kocoumbo, l’étudiant noir (1960), Les fils de Kouretcha (1970), Les dépossédés (1973) e Le sas des parvenus (1990).

LEONOR MARTINS COELHO é Doutorada em Estudos Interculturais, pela Universidade da Madeira. Realizou os seus estudos de licenciatura na Universidade de Paris IV – Sorbonne e de mestrado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É Professora Auxiliar na Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, onde leciona unidades curriculares com incidência nos Estudos de Cultura e de Literatura, no âmbito do 1º e 2º Ciclos. É, actualmente, Diretora do Doutoramento em Literaturas e Culturas Insulares da UMa. É investigadora do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa, no cluster “Viagem e Utopia”, integrado no Grupo LOCUS. É autora de diversas publicações nacionais e internacionais na área dos Estudos de Cultura, na sua intersecção com os Estudos Literários.

Focamos, no universo ficcional de Aké Loba, temáticas e ideologias que parecem sustentar um projecto de Nação moderna, levando-nos a reflectir sobre as suas formas de cruzar o real, o ideal e o ilusório com implicações na transgressão de fronteiras entre o histórico e o ficcional. A experiência ficcional de Gérard Aké Loba, que oscila entre a tradição europeia e a cultura ancestral africana, está centrada na problemática da utopia e da construção da identidade pós-colonial: identidade individual e colectiva de um Eu e de um (futuro) País, ancorada na miscigenação de culturas e na dinâmica civilizacional.


63 GÉRARD AKÉ LOBA Utopia e Identidade Pós-Colonial Autora: Leonor Martins Coelho Prefácio: Lourdes Câncio Martins Edição: Outubro de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 16,5 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 208 ISBN: 978-989-54361-4-9 Depósito legal: 462330/19


64 UMA FAMÍLIA MADEIRENSE

4da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Vizinha do Funchal, entre o Garajau e a Ponta da Oliveira, fica a viçosa freguesia do Caniço, agora a servir de palco ao desenrolar desta narrativa, que gira em torno da fictícia família Oliveira, com três gerações em cena. Além de consubstanciar uma crónica familiar, a força do romance de João França (1907-1996) reside, em particular, na valorização da componente histórica e também sociológica da Madeira do século XX, sob o signo do Estado Novo, no período compreendido entre o verão de 1936 (com a revolta do leite em pano de fundo) e o “verão quente” de 1975, equacionando os conceitos subjetivos de tradição, rutura e emancipação. Com o seu fino humor, repassado de ironia, o autor desperta a atenção do leitor para os momentos marcantes da vida das suas personagens, reveladas por pensamentos, atitudes e falas, e sempre com um profundo conhecimento da realidade local. UMA FAMÍLIA MADEIRENSE reemerge no mapa da literatura lusófona como uma inspirada ficção ancorada no meio insular.

JOÃO BATISTA FRANÇA, foi um jornalista e polígrafo que cultivou várias modalidades literárias: conto e romance, comédia e drama, teatro radiofónico e opereta, crónica e poesia. Ao longo da vida colaborou em vários periódicos, quer regionais, quer nacionais. Chegou a ser um simpatizante do anarco-sindicalismo. Em 1938, muda-se para o continente com o fito de seguir uma carreira profissional no jornalismo. Depois de uma passagem pelas redações de A Noite e o Jornal da Tarde, entra, em 1944, no matutino O Século, tendo-se aí afirmado como repórter internacional. A par da sua carreira de jornalista, colaborou com o meio teatral lisboeta e publicou vários livros no Continente. A partir dos anos 80, é na Região Autónoma da Madeira que a sua obra literária encontra respaldo: desde então, inéditos seus têm vindo a lume e alguns textos da sua autoria foram levados a palco. Nesse contexto, começam a surgir alguns estudos sobre a sua escrita. Uma Família Madeirense foi elaborado nos anos 1981-1982 e publicado postumamente em 2005. A presente edição procede diretamente da versão original.


65 UMA FAMÍLIA MADEIRENSE Autor: João França Coordenação: Thierry Proença dos Santos Edição: Junho de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 176 ISBN: 978-989-54361-3-2 Depósito legal: 448220/18


66 TEATRO MUNICIPAL DE BALTAZAR DIAS

(1888-2018) 130 anos sobre o palco SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O TEATRO MUNICIPAL DE BALTAZAR DIAS, inaugurado em 1888, tem uma História multifacetada, repleta de actividades artísticas. Nesta obra, o leitor encontra uma síntese daquelas que decorreram sobre o palco, com um destaque natural para as Artes performativas. Ao mesmo tempo, também terá oportunidade de verificar como a vida intensa deste teatro ultrapassou - em muito - tal componente, concretizando assim a sua verdadeira dimensão municipal, que o levou a afirmar-se como um dos pólos culturais na Madeira.

PAULO MIGUEL Fagundes de Freitas RO­DRIGUES é Doutorado (2007) em Histó­ria Contemporânea, pela U. da Madeira. Realizou os seus estudos de licenciatura (1992) e mestrado (1999) na Faculdade de Letras da U. de Lisboa. É, actualmente, Professor Auxiliar na Faculdade de Artes e Humanidades da UMa, onde lecciona desde 1995. É Coordenador científico do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da UMa (CIERL) e in­vestigador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da U. Coimbra (UC-CIEC). Especialista em História Polí­tica e Institucional e das relações interna­cionais, tem vários trabalhos académicos ou de divulgação publicados em Portugal e no estrangeiro. O seu livro anterior foi Estudos sobre o Século XIX na Madeira - Política, Economia e Migração (2015).

Abra o livro e, de poltrona ou cadeira, na plateia ou no camarote, (re)viva e disfrute de Récitas e de outras grandes e pequenas peças, de Zarzuelas, de Revistas e Musicais, de Bailados, de Óperas e Operetas, de Joguetes e até de cançonetas, para além dos Dramas, das Tragédias e das Comédias e de tudo o mais (e como foi imenso!) que teve lugar neste espaço e património magníficos, cuja memória esta obra pretende preservar.


67 TEATRO MUNICIPAL de BALTAZAR DIAS (1888-2018) 130 anos sobre o palco Autor: Paulo Miguel Rodrigues Edição: Maio de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 352 ISBN: 978-989-54361-1-87 Depósito legal: 455619/19


68 31 DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR - Ensaios - Vol.1 SINOPSE

AUTORES

OS 31 DESAFIOS nascem da vontade de celebrar os 30 anos da Universidade da Madeira através de uma obra que pretende ser uma oportunidade de reflexão sobre variados temas ligados ao ensino superior, olhando para o passado e para o presente, mas também perspetivando futuros. Os aniversários são ocasiões que permitem exercícios analíticos retrospetivamente sobre os traba-lhos realizados, sem omitir ou secundarizar o que ainda é possível ou necessário fazer.

Carlos Abreu, João Sobrinho Teixeira, Teresa Alvarez, António Manuel Valente de Andrade, Amélia Augusto, Germano Borges, Irma da Silva Brito, Ricardo Cabral, Hugo Carvalho, Carlos Albino Veiga da Costa, João Falcão e Cunha, Diana Dias, Hugo Dionísio, Elísio Estanque, Paulo Ferraz, António Fragoso, Joana Mira Godinho, David Gomes, João Castel-Branco Goulão, Ana Carla Madeira, Rosa Marchena Gómez, Helena Águeda Marujo, Daniel Monteiro, Luís Valentim Pereira Monteiro, César Augusto Lima Morais, Natália Pacheco, Paulo Peixoto, Henrique Pereira, José Luís Rodrigues, Liliana Rodrigues, Catarina Sales Oliveira, Rafael Santana Hernández, Patrícia Santos, Idalina Sardinha, Armando Manuel Marques Silva, Margarida Mano, Marlene Conceição Batista Teixeira, Gonçalo Cardoso Leite Velho, Carlos Vieira, Isabel Vieira, João Pedro Mendonça Vieira, Maria Manuel Vieira, Sílvio Fernandes.

Para redação dos textos, o convite foi endereçado a dezenas de pessoas, ligadas ou não ao ensino superior, para partilharem ensaios sobre temas que representam desafios ao sistema de ensino e de investigação, em Portugal e no mundo. Desse desejo, primeiramente circunscrito a uma celebração, evoluímos para a intenção de iniciar um conjunto anual de ensaios, com o mesmo universo temático, contribuindo para a construção de um edifício de perceções, de análises e de contributos. Assim, os 31 DESAFIOS pretendem enriquecer a discussão sobre o ensino superior, incentivando um debate contemporâneo, sem estar limitado ou condicionado, onde figura um pensamento livre como deve ser prática nas democracias, que são as melhores anfitriãs das instituições de ensino e de investigação.


69 31 DESAFIOS PARA O ENSINO SUPERIOR Ensaios - Vol.1 Autores: Ver página ao lado Edição: Abril de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 16,5 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 292 ISBN: 978-989-54361-2-5 Depósito legal: 454300/19


70 SAIAS DE BALÃO

3da coleção

n.º

(Na Ilha da Madeira) SINOPSE

SOBRE O AUTOR

SAIAS DE BALÃO (NA ILHA DA MADEIRA) Clara é a filha mais nova de Luís da Cunha, proprietário da quinta do Bom Sucesso e que pertencia à alta sociedade do Funchal dos meados do séc. XIX. Não podia ser mais diferente da sua irmã Matilde. Impetuosa e determinada é, contudo, a sua elegância e formosura que atrai a atenção de Aníbal, de Tony e de Gastão, um humilde empregado de escritório, um herdeiro rico e amigo de infância e um requintado boémio recém-chegado ao Funchal. Mantendo-se fiel aos seus princípios, Clara muda de comportamento consoante as circunstâncias, quebrando regras sociais, chocando todos e irritando o pai. Enquanto isso, o tempo vai passando, trazendo ventos de mudança à Madeira.

RICARDO NASCIMENTO JARDIM, nasceu na quinta das Tílias, no Monte, Funchal, filho de Alberto Figueira Jardim e de sua primeira esposa, Maria Antonieta Crawford do Nascimento. Graças ao pai, alto funcionário público e intelectual respeitado, conheceu o meio erudito dos meados do século XX. Fez o curso de Letras no Liceu Jaime Moniz (Funchal) e o de Comércio na Pitman’s School (Londres), além de ser tradutor público em inglês e em francês. Trabalhou como chefe de escritório na Madeira Wine Association. Foi casado com Cecília Leitão de Branco e Brito, sobrinha do visconde de Cacongo e herdeira da quinta da Mãe dos Homens. Nela, viveu com os filhos, Luís Manuel e Teresa Jardim. Faleceu, aos 83 anos, a 9 de fevereiro de 1990, naquela quinta. Perto dela, encontra-se a rua Ricardo Nascimento Jardim.

Saias de Balão (NA ILHA DA MADEIRA) foi publicado, pela primeira vez, em 1946, um ano depois de ter vencido o prémio do Concurso Literário da Câmara Municipal do Funchal. PREFÁCIO: Paulo Miguel Rodrigues Posfácio: Onésimo Teotónio Almeida


71 SAIAS DE BALÃO (Na Ilha da Madeira) Autor: Ricardo Jardim (1906-1990) Edição: Março de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 228 ISBN: 978-989-54002-9-4 Depósito legal: 452852/19


72 COM AROMÁTICAS ME CONQUISTAS SINOPSE

SOBRE A AUTORA

Este livro começou com a paixão das Pessoas com De-mência, que trabalham connosco, pela culinária e pela jardinagem. Reconhecemos que as Pessoas com De-mência têm uma história individual única, e, em primeiro lugar, vemo-las como Pessoas que apesar de terem uma demência devem manter sempre a sua individualidade e enveredar por atividades que lhes sejam significativas, que respeitem a sua individualidade. Estas são as razões pelas quais usamos o termo Pessoas com Demência ao longo deste livro e pelas quais procuramos diariamente continuar e cultivar a paixão das Pessoas com quem tra-balhamos na culinária e na jardinagem. Estes dois amo-res tornaram-se num projeto em que trabalhámos com ervas aromáticas. Foram onze ervas que, durante oito meses, resultaram em vinte e seis deliciosas receitas de profissionais da culinária e da alimentação e de verdadei-ros empreendedores, as Pessoas com Demência que, com as aromáticas, quiseram combater o estigma de terem uma demência e, assim, conquistarem os outros, a sua comunidade, a nossa sociedade. Aqui estão reu-nidas receitas deliciosas com aromáticas que o querem conquistar também.

A DELEGAÇÃO DA MADEIRA DA ALZHEIMER PORTUGAL dedica-se à intervenção com pessoas com demência e seus cuidadores e tem como objetivo a promoção da sua autonomia e do seu envolvimento social. Melhorar a qualidade de vida de uma pessoa que vive com demên-cia é possível. Com o projeto Com Aromáticas me Con-quistas foi possível alcançar estes objetivos, que foram temperados com o gosto pela jardinagem e horticultura, bem como pela sabedoria destas pessoas. As atividades com crianças e com a comunidade em geral deram um sabor especial ao dia da pessoa com demência. A ali-mentação saudável foi o resultado deste projeto.


73 COM AROMÁTICAS ME CONQUISTAS Coordenação: Lucília Nóbrega e Gonçalo Fernandes Edição: Março de 2019 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 76 ISBN: 978-989-54361-0-1 Depósito legal: 453167/19


74 RECEITAS CELESTIAIS dos amigos dos Jesuítas SINOPSE

SOBRE A AUTORA

Nestas RECEITAS CELESTIAIS, um grupo de amigos partilha a sua sabedoria e os seus segredos culinários. Estes cozinheiros e doceiros de mão-cheia, companheiros na vida e na fé, comungam ainda dos valores da Companhia de Jesus, pelo que se assumem como Amigos dos Jesuítas.

ANA ISABEL PORTUGAL. Claramente instalada nos prazeres da 3.ª idade e da reforma. É mãe de quatro filhos e avó de oito netos. Herdeira da mesa de jantar, enorme, de casa dos pais, onde se reuniam constantemente a família e os amigos. Licenciada em Matemáticas e em Arte, sendo doutorada em Engenharia Informática. Desde a sua fundação, pertence à Pastoral do Ensino Superior na Universidade, também integrando o Conselho de Cultura da Universidade da Madeira.

Neste livro, há aperitivos, acompanhamentos, pratos de carne e de peixe, bolos e outros tipos de doces, e sugestões de cozinha ou de apresentação de pratos que tornarão qualquer mesa ainda mais feliz. Estes segredos são apresentados de forma simples e despojada, como instruiu Santo Inácio de Loyola, um dos fundadores da Companhia de Jesus. O próprio livro é, ainda, um projeto solidário. As verbas recolhidas com a sua venda reverterão para programas de cariz social, destinados a ajudar estudantes universitários carenciados. Receita a receita, far-se-á o Mundo melhor, “para maior glória de Deus” (lema dos Jesuítas).


75 RECEITAS CELESTIAIS dos amigos dos Jesuítas Coordenação: Ana Isabel Portugal Edição: Dezembro de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 88 ISBN: 978-989-54002-8-7 Depósito legal: 448590/18


76 OS MISTÉRIOS DO FUNCHAL

2da coleção

n.º

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

OS MISTÉRIOS DO FUNCHAL desenvolve-se à volta de Margarida, uma jovem de humilde condição, que se enamorou de um padre católico, mas não consumou esse amor. Por recusar um casamento, sugerido pelo seu pai, a jovem será internada no Convento da Encarnação, na condição de recolhida. A morte do pai traz-lhe a liberdade e o desespero, que culmina numa tentativa de suicídio. Salva pelo seu antigo pretendente, um abastado proprietário, com ele vem a casar. O irmão do seu marido, J. D., temendo que a cunhada viesse a ser a herdeira universal do património do casal, envenenou o irmão e falsificou o seu testamento. Essa herança maldita irá proporcionar-lhe uma vida de luxo, mas também muitas contrariedades e remorsos, até ao dia em que decidiu alcançar o perdão de Margarida.

CIRÍACO DE BRITO NÓBREGA (Funchal, 1856–1928), foi um jornalista e escritor que fundou e dirigiu diversas publicações periódicas, sendo redator principal do Diário de Notícias, desde abril de 1907 a março de 1927. Na imprensa, foi um acérrimo defensor dos interesses e da autonomia da Madeira. Cultivou também o folhetim nos jornais, tendo editado dois no formato de livro: Um crime célebre (Funchal: Tip. Popular, 1883) e O perdão do marido: Primeira parte: Um drama íntimo (Funchal: Tip. Esperança, 1901). Com Óscar Leal é coautor de Um marinheiro do século XV: romance histórico sobre a descoberta da Índia (Funchal: Tip. Esperança, 1898). Editou ainda uma reportagem sobre A visita de Suas Magestades os Reis de Portugal ao Arquipélago Madeirense (Funchal: Tip. Esperança, 1901). Os Mistérios do Funchal, romance anónimo, foi publicado em 1881. Contudo, logo após surgir nos escaparates, o Diário de Notícias do Funchal revelou ter sido escrito por Ciríaco de Brito Nóbrega.


77 OS MISTÉRIOS DO FUNCHAL Autor: Ciríaco de Brito Nóbrega Edição: Novembro de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 260 ISBN: 978-989-54002-7-0 Depósito legal: 448220/18


78 CRÓNICA DE EL-REI D. SEBASTIÃO SINOPSE

SOBRE OS COMENTADORES

A CRÓNICA DE EL-REI D. SEBASTIÃO que agora se publica é um documento essencial para o conhecimento de um dos momentos mais complexos e dramáticos da história portuguesa. O códice número 477, da Biblioteca Nacional de Portugal, intitulado “Crónica de El Rei Dom Sebastião, Décimo Sexto Rei dos de Portugal na qual se contém, por maior, os sucessos do seu Reinado e vida”, da autoria de Miguel Pereira (1584), constitui o mais antigo relato, sobre a vida e o reinado de D. Sebastião, que chegou até nós. A Crónica corresponde a um roteiro essencial sobre um período histórico que melhor ficamos a conhecer – merecendo por isso uma especial atenção por parte dos estudiosos e do público em geral. O texto cobre 59 capítulos curtos, onde se referem os elementos mais significativos da vida do Rei Desejado – contendo um precioso conjunto de notas que lhe dão um especial sentido para a compreensão dos acontecimentos e da personalidade de D. Sebastião. Do autor pouco ou nada se sabe, exceto que quis escrever estes apontamentos, marcas indeléveis de uma vida curta que tinha de acabar numa tragédia, servindo assim de epítome daquele curto reinado.

ANTÓNIO BREHM é professor catedrático de Genética na Universidade da Madeira. Os seus inúmeros trabalhos sempre foram orientados para a genética molecular, com vista à caracterização das populações de Portugal, bem como de Cabo Verde, de São Tomé e Príncipe e da Guiné-Bissau. Tem como objectivo determinar a composição genética dos portugueses, com vista a compreender aspectos do seu passado. Através do estudo do património genético das populações, é possível inferir uma significativa componente história relacionada com os movimentos migratórios, de povos com uma origem muito diversa. Depois da publicação do auto de entrega do corpo de D. Sebastião em Ceuta, esta Crónica é a sua primeira incursão na transcrição e análise de códices históricos. RUI CARITA é professor catedrático aposentado de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde continua a lecionar, e membro de vários institutos, como a Academia Portuguesa da História e o Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa. Tem orientado a sua produção científica para a História da Madeira e a Expansão Portuguesa e Europeia na Época Moderna, com especial enfoque para o património construído e a área militar. Nos últimos anos, tem trabalhado como assessor do governo do Emirado de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, para assuntos de arqueologia relacionados com o património português edificado naquela área. É autor de cerca de 50 livros e 200 catálogos. CRISTINA TRINDADE é professora do ensino secundário com mestrado e doutoramento em História Moderna. Trabalha, preferencialmente, História Religiosa, temática sobre a qual produziu alguns trabalhos já publicados, de entre os quais se podem referir A moral e o pecado público no arquipélago da Madeira, na segunda metade do século XVIII (1999) e “Plantar nova Christandade” – um desígnio jacobeu para a diocese do Funchal. D. frei Manuel Coutinho, 1725-1741 (2012). É investigadora do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, coordenadora executiva do Dicionário Enciclopédico da Madeira e colaboradora em diversos outros projetos desenvolvidos por aquele Centro de Estudos.


79 CRÓNICA DE EL-REI D. SEBASTIÃO Autor: Miguel Pereira Comentadores: António Brehm, Rui Carita e Cristina Trindade Edição: Outubro de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 220 ISBN: 978-989-54002-2-5 Depósito legal: 446739/18


80 OS QUE SE DIVERTEM A comédia da vida SINOPSE OS QUE SE DIVERTEM (A COMÉDIA DA VIDA) foi pela primeira vez publicado em 1920, causando agitação no mundo das letras portuguesas. Numa época em que as mulheres apenas se atreviam a escrever sobre pedagogia, Luzia lança esta obra que se assume como singular pelo seu carácter inovador e mordaz. Nada escapa ao seu olhar acutilante, dos políticos à moda, dos hábitos culturais à alta sociedade, todos são alvo da sua ironia, destacando-se, acima de tudo, a crítica feroz a uma sociedade que rejeita, mas à qual pertence. O sucesso estrondoso da obra foi, também, atestado pelas suas reedições posteriores. Chegou finalmente o momento de a resgatar do esquecimento, e de trazê-la de novo ao público, nesta edição anotada e comentada, que porá certamente um sorriso travesso em quem a ler, constatando que o que é retratado no livro continua tão atual como em 1920.

1da coleção

n.º

SOBRE A AUTORA LUÍSA SUSANA GRANDE DE FREITAS LOMELINO (Portalegre, 1875–Funchal, 1945), que escrevia sob o pseudónimo Luzia, era filha do capitão Eduardo Dias Grande, natural de Portalegre, secretário-geral do Governo Civil do Funchal, e de Luísa de Freitas Lomelino, filha do morgado da quinta das Cruzes, Nuno de Freitas Lomelino. Tendo vindo, ainda criança, com o pai para a Madeira, após o falecimento da mãe, acabará por voltar a Portalegre depois de perder também o pai. Regressará à Ilha quando atinge a maioridade e casa-se, em 1896, com Francisco João de Vasconcelos, tendo ido residir para o solar da Nossa Senhora da Piedade, no Jardim do Mar. Este lugar, de forte presença marítima, alimentou profundamente o seu imaginário literário, sendo motivo em vários dos seus livros. Após um período conturbado a seguir ao divórcio, depois de muito deambular pelo mundo, Luzia publicou o seu primeiro livro, já com 45 anos, editando seguidamente mais oito obras, até ao momento da sua morte. Foi uma leitora ávida e uma perpétua viajante, tendo-se cruzado com as principais figuras literárias da época.


81 OS QUE SE DIVERTEM A comédia da vida Autora: Luísa Susana Grande de Freitas Lomelino Edição: Junho de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23,5 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 232 ISBN: 978-989-54002-6-3 Depósito legal: 441997/18


82 A HISTÓRIA DO LIVRO BRANCO SINOPSE O Livro Branco com cem páginas tinha o sonho de preencher as suas páginas, também brancas, com uma história interessante. Então, resolveu procurar as personagens que pudessem fazer parte da sua história. Como queria personalidades imponentes e com caráter, começou a sua busca na cidade onde vivia, o Funchal, onde encontrou figuras muito interessantes e que se encaixaram perfeitamente no seu propósito. A aventura começa quando o Livro Branco encontrou um fantasma que pairava desvairadamente numa sala dos Paços do Concelho. SOBRE A AUTORA ISABEL FAGUNDES, nasceu no Funchal e durante a sua juventude viveu alguns anos no Egito. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Português/Inglês, pela Universidade da Madeira. Tem alguma formação na área de escrita criativa, assim como em expressão dramática e em teatro de sombras e de fantoches. É autora de várias obras de Literatura Infanto-juvenil e de dois romances publicados na região da Madeira. Foi co-autora num manual de português para espanhóis, publicado por uma editora de Gran Canária, e tradutora de um manual de espanhol para portugueses, publicado pela mesma editora. Participou numa antologia de contos intitulada Heróis da Madeira, conjuntamente com vários escritores madeirenses, publicada por uma editora do Porto, assim como numa coletânea de contos editada pela Fnac.

SOBRE A CRIADORA DAS ACTIVIDADES LÚDICO-DIDÁTICAS MERSÍLIA ALVES, nasceu em Câmara de Lobos e desde muito cedo demonstrou um gosto especial pelo mundo da Educação. É licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas, Ramo de Ensino, pela Universidade da Madeira. Tem um curso de especialização na área das Bibliotecas Escolares, pela Universidade Autónoma de Lisboa e Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal. Possui, também, formação em Metodologias de Aprendizagem e Dinâmicas da Leitura e Escrita. Depois de exercer funções de docente em disciplinas das áreas do Português e do Latim, passou a ser técnica superior na área da Educação. Neste âmbito, já exerceu a função de orientadora de formação. SOBRE A ILUSTRADORA MARISA VELOSA, também conhecida por Mizzi, nasceu na Ilha do Porto Santo e sempre foi uma apaixonada pela Arte. É licenciada em Design pela Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira. Foi esta obra que espoletou o seu gosto e interesse pela ilustração editorial apesar de, desde cedo, mostrar uma grande paixão pelo design gráfico. Atualmente, trabalha como designer gráfico na Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal do Funchal - Teatro Municipal Baltazar Dias.


83 HISTÓRIA DO LIVRO BRANCO Autora: Isabel Fagundes Edição: Maio de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 48 ISBN: 978-989-54002-5-6 Depósito legal: 440759/18


84 LEVADAS OF MADEIRA A Literary Anthology SINOPSE

ABOUT THE PHOTOGRAPHER

“The present literary and photographic anthology aims to reveal stories, records and memories that revolve around the main theme: the Levadas of Madeira. Its purpose is therefore to establish a relationship between the literary text and the photograph, given the reciprocal nature of these mediums, in order to establish a dialogue between verbal and visual communication. Given its broad nature, Levadas da Madeira: a literary anthology is intended as an invitation to a reading experience, cultural itinerary, to an alternative way of sensibility to the theme in cause, through aesthetic fruition, with all the visual and literary stimuli that reside, float and run from there.”

FRANCISCO CORREIA (Funchal,1981) is a designer and amateur photographer. Graduated in Equipment Design at the Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, he currently works in Tourism. He is passionate about photography and had his first contact with this form in the course of his higher education. He uses this important tool of communication as a way of recording his impressions and view of the world around him. He considers photography an important hobby for him, a sort of therapy or escapism from his routine, and at the same time a truly fantastic rich experience that allows one to discover places, people and different cultures through a photographic camera. In his short career his photographs have appeared in various published works and advertising campaigns, mainly connected to tourism promotions.

ABOUT THE AUTOR THIERRY PROENÇA DOS SANTOS (Paris, 1966) is an Auxiliary Professor at the University of Madeira, since 2007. He has a PhD in Applied Linguistics and has been developing research and studies of cultural, literary and linguistic aspects originating from the Madeiran environment. Thierry took part in the following editorial initiatives: Universidade da Madeira: 25 anos, a commemorative book which was coordinated with Nelson Veríssimo, 2015; Funchal (d) Escrito - Ensaios sobre representações literárias da Cidade, a monograph which was organised with Ana Isabel Moniz, Ana Margarida Falcão and Leonor M. Coelho, 2011; Crónica Madeirense (1900-2006), anthology which was organized with Fernando Figueiredo and Leonor M. Coelho, 2007. He also coordinated the book Leituras e Afetos: uma Homenagem à Maria Aurora Carvalho Homem, 2010. He does not neglect cultural intervention.

TRANSLATION & REVISION RENATO GOMES (b. 1993), currently a student of Languages and Business Studies in the Faculty of Arts and Humanities of the University of Madeira. Collaborates in the publishing department in the University of Madeira Students’ Union. MARGARIDA CÂMARA (b. 1997), currently a student of Languages and Business Studies Degree, in the Faculty of Arts and Humanities of the University of Madeira. Collaborates in the publishing department in the University of Madeira Students’ Union. Studied Arts and Humanities, in Francisco Franco. JOSEF BUTLER (b. 1996) holds a BA degree in History and Politics from the University of Leicester. Currently working in Funchal as a participant of Erasmus+ as part of the University of Madeira Students’ Union cultural heritage programme. CEFYN EMBLING-EVANS (b. 1954) is currently the archivist and historian of the English church and British Cemetery in Funchal, and consultant art curator of Art Center Caravel. He is passionate about the central importance of history and cultural patrimony and extols the virtues of giving as much emphasis to the breadth of learning as to depth of understanding.


85 LEVADAS OF MADEIRA A Literary Anthology Organização: Thierry Proença dos Santos Edição: Maio de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 160 ISBN: 978-989-54002-4-9 Depósito legal: 440064/18


86 HISTÓRIA DA MADEIRA

Séc. XVIII - A Nova Arquitetura de Poderes SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O século XVIII marcou, na Madeira, a efetivação da centralização régia, que as dificuldades de comunicação do século anterior não tinham facilitado, com a afirmação do poder do governador e capitão-general, do prelado diocesano e do provedor da fazenda, logicamente, nem sempre em perfeita consonância. Afirma-se, entretanto, a câmara do Funchal, como “cabeça desta Ilha”, correspondendo-se diretamente com a corte de Lisboa, embora nem sempre a mesma lhe responda e acentua-se o domínio, quase absoluto, da produção e do comércio vinícola, tal como dos comerciantes britânicos, que só perto dos finais desse século encontram casas comerciais madeirenses para lhes fazer concorrência. Os contatos internacionais da sociedade madeirense levam à constituição das lojas maçónicas, o que implicou, depois, uma intensa perseguição, primeiro da Igreja e, depois, do governador, mas lançando, a curto prazo, as bases da implementação do Liberalismo, instituído nos inícios do século seguinte.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.


87 HISTÓRIA DA MADEIRA Vol. IV - Século XVIII A Nova Arquitetura de Poderes Autor: Rui Carita Edição: Março de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 316 ISBN: 978-989-54002-3-2 Depósito legal: 384370/14


88 UM OLHAR SOBRE AS OBRAS E PROVIDÊNCIAS DE REINALDO OUDINOT A atualidade de uma proposta com mais de 200 anos SINOPSE Durante os três anos de trabalho na Madeira, de 1804 a 1806, o brigadeiro Reinaldo Oudinot, um engenheiro francês ao serviço da coroa portuguesa, desenvolveu uma enérgica atividade de planeamento e de coordenação das inadiáveis obras de reparação e de proteção das ribeiras da ilha da Madeira, após a calamitosa aluvião de 1803.

SOBRE OS AUTORES

Formou uma equipa e um gabinete de trabalho, com vários madeirenses, que se constituiu como uma autêntica escola de desenho topográfico e hidrográfico, de projeto e de direção de obras públicas.

JOÃO BAPTISTA PEREIRA SILVA Doutorado em Geociências pela Universidade de Aveiro (UA), é investigador integrado da GeoBioTec, do Departamento de Geociências da UA, e colaborador investigador do Centro de Tecnologia Farmacêutica e do Medicamento da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. É autor de vários trabalhos técnicos, científicos e culturais que foram reconhecidos e premiados em diversas ocasiões.

Num olhar sobre o seu trabalho, escrito e edificado, desafiamos quatro personalidades para um exercício de reflexão sobre o passado, sem descuidar a análise das políticas adotadas que se pretendem assumir como preventivas aos danos das aluviões. Esta obra recebeu os artigos do historiador Rui Carita, do geógrafo Raimundo Quintal, do geólogo João Baptista Pereira Silva e do engenheiro civil Danilo Matos. É prefaciada por um registo biográfico do nosso protagonista e contém uma transcrição completa do seu Plano das obras e Providências necessárias para o reparo das ruínas causadas na Ilha da Madeira pela Aluvião do dia 9 de outubro de 1803. Em benefício de pesquisas e trabalhos posteriores, contém um anexo que transcreve dezenas de documentos coevos da sua passagem pela Madeira, onde terminou uma vida recheada de projectos e construções em que se notabilizou.

DANILO MATOS Engenheiro civil formado no Instituto Superior Técnico, em 1971. Foi técnico de planeamento e urbanismo na Câmara Municipal do Funchal, entre 1981 e 1998, onde desempenhou o cargo de diretor do Departamento de Planeamento Estratégico.

RAIMUNDO QUINTAL Doutorado em Geografia Física pela Universidade de Lisboa. É investigador no Centro de Estudos Geográficos, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, da Universidade de Lisboa. Coordenador do projeto de recuperação da biodiversidade que a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal vem realizando, no maciço montanhoso do pico do Areeiro, desde 2001. RUI CARITA Historiador e professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira. Tem orientado teses em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas. É autor de cerca de 50 livros e de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações, editados em várias línguas. Em 2012, foi convidado a integrar um projeto no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos.


89 UM OLHAR SOBRE AS OBRAS E PROVIDÊNCIAS DE REINALDO OUDINOT A atualidade de uma proposta com mais de 200 anos Autores: Danilo Matos; João Baptista Pereira Silva; Raimundo Quintal; Rui Carita Edição: Fevereiro de 2018 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica. Dimensões: 17 x 24 c Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 152 ISBN: 978-989-54002-1-8 Depósito legal: 436965/18


90 LAPINHA DE POESIA

Antologia de poetas madeirenses SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Lapinha de poesia: antologia de poetas madeirenses reúne vinte e seis vozes do Natal na Ilha, ilustradas com figuras de presépio do acervo da Casa-Museu Frederico de Freitas.

NELSON VERÍSSIMO nasceu no Funchal em 1955. Doutorado e agregado em História, professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira. Autor de oito livros, outros três em co-autoria e dezenas de trabalhos sobre História do Atlântico, Património Cultural, História Cultural e História da Educação em revistas e actas de congressos, nacionais e internacionais.

São leituras poéticas de um tempo cristão, onde a utopia se conjuga harmoniosamente com um maravilhoso ingénuo e criativo. Nesta Lapinha, convivem recriações da Natividade, visões líricas e intimistas, vivências, memórias, saudades, preces, apelos e registos etnográficos da Festa. Os poetas antologiados são apresentados por ordem cronológica com base na data de nascimento. Trata-se de uma antologia com composições significativas para a compreensão do Natal na Ilha, numa perspetiva poética. Poetas representados: Baltasar Dias, Eugénia Rego Pereira, Cabral do Nascimento, Octávio de Marialva, Alfredo Vieira de Freitas, João França, Florival de Passos, Henrique Pereira, Herberto Helder, João Carlos Abreu, Irene Lucília Andrade, José Martins Júnior, Ângela Varela, António José Vieira de Freitas, José Viale Moutinho, Dalila Teles Veras, Guilhermina da Luz, João Dionísio, Fátima Pitta Dionísio, António Manuel Loja Neves, José Baptista Fernandes, José António Gonçalves, Teresa Jardim, José Tolentino Mendonça, Laura Moniz, José Luís Rodrigues.


91 LAPINHA DE POESIA Antologia de poetas madeirenses Organização: Nelson Veríssimo Edição: Novembro de 2017 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 112 ISBN: 978-989-54002-0-1 Depósito legal: 436154/18


92 ANA MARGARIDA FALCÃO Escritos breves e dispersos SINOPSE

SOBRE OS AUTORES

Ana Margarida Falcão deixou-nos um conjunto de textos de criação publicados em revistas, antologias e catálogos, que são agora reunidos sob a forma de livro com o título óbvio de Escritos breves e dispersos.

NELSON VERÍSSIMO nasceu no Funchal em 1955. Doutorado e agregado em História, professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira. Autor de oito livros, outros três em co-autoria e dezenas de trabalhos sobre História do Atlântico, Património Cultural, História Cultural e História da Educação em revistas e actas de congressos, nacionais e internacionais.

Textos resgatados para o corpus literário madeirense, cujo provável destino seria o natural esquecimento a que é votada a produção disseminada por publicações periódicas e afins, representam, todavia, parte do seu notável contributo para a afirmação da cultura insular.

THIERRY PROENÇA DOS SANTOS nasceu em Paris em 1966. Doutorado em Linguística Aplicada, professor auxiliar da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira. Autor de uma monografia, coordenador de 3 volumes coletivos e co-autor de outros seis livros, publicou alguns estudos linguísticos e dezenas de trabalhos sobre aspectos culturais, literários e linguísticos do arquipélago da Madeira em revistas e actas de congressos, nacionais e internacionais.


93 ANA MARGARIDA FALCÃO Escritos breves e dispersos Organização: Nelson Veríssimo e Thierry Proença dos Santos Edição: Outubro de 2017 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 256 ISBN: 978-989-99638-9-4 Depósito legal: 431764/17


94 HISTORY OF FUNCHAL SINOPSE

TRANSLATION & REVISION

Funchal, was the first city instituted by the Portuguese Crown in the vast domains of the Portuguese Empire during the Portuguese Discoveries. In the 16th century Funchal was established to meet the developments achieved through the blossoming sugar cane industry and had the short term objective of reorganising the territory discovered by the Portuguese. The city, settled in the 15th century, was seen as a cosmopolitan centre with many foreign communities, being also a port of call for fleets heading towards the South Atlantic. As the first experience in colonising uninhabited lands in the Atlantic, Funchal became a sort of model for Portuguese expansion. Within a short period of time, Funchal and its harbour emerged as the cosmopolitan and international gateway from Europe to the New World.

FÁBIO FARIA (B. 1991) graduated in 2016 from the University of Madeira with a degree in Languages and Business Relationships. In that same year he started working with the University of Madeira Students’ Union. This book was the first of what he hopes to be many translation works to come.

This work by the acclaimed Portuguese historian Rui Carita considers five centuries of history of the city of Funchal and is the first university work translated into English. ABOUT THE AUTOR RUI CARITA ( 1946 ; - ) An Arts and Design professor at the University of Madeira, Professor Rui Carita was also vice-rector and pro-rector of scientific projects. He was a visiting lecturer at the University of Pisa in Italy, as well as an advisor in the recovery of patrimony for the University of Santa Catarina, Brazil. In 2013, in partnership with the University of Madeira Students’ Union, the Professor published the work Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica which was the first step in opening the old Jesuits’ College of Funchal to the public. In 2012, Professor Carita was invited to take part in a similar project in the sultanate of Sarjah, United Arab Emirates, which involved archaeological research into the ancient Portuguese fortresses in the Arabian Gulf. He mentors students completing Master and PhD thesis in Portuguese, Italian, Spanish and Moroccan Universities, where he was also part of juries, especially in the departments of Built Patrimony, Architecture and Urbanism, Archaeology and Decorative Arts. Rui is also the author of around 50 books and 200 catalogues, in addition to itineraries and communications published in several languages. His Republican Itinerary (Roteiro Republicano) regarding Madeira was published in 2010. In 2008, his works about the history of Funchal were edited by the CTT - Post offices of Portugal - and by the committee Funchal 500 years, responsible for the celebrations of the 5th centenary of Funchal, the city.

CEFYN EMBLING-EVANS (b. 1954), currently the archivist and historian of the English church and British Cemetery in Funchal, retired to Madeira from the UK in 2009, after successful careers in education and Fine Arts evaluation, and several appearances on British television as an antiquarian expert. JESSICA CLANCY (b. 1993) holds a BSc in Archaeology from the University of Sheffield, England. She has lived and worked in Kuala Lumpur, Malaysia as well as mainland Portugal. As a participant in Erasmus+, Jessica was part of the University of Madeira Students’ Union cultural heritage program.


95 HISTORY OF FUNCHAL Autor: Rui Carita Edição: Agosto de 2017 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 256 ISBN: 978-989-99638-8-7 Depósito legal: 429921/17


96 DESCOBRIMENTO DA ILHA DA MADEIRA SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Os seis séculos do início do povoamento português do arquipélago da Madeira servem de enquadramento para apresentarmos a transcrição comentada da obra O Descobrimento da Ilha da Madeira. Ano 1420. Epanáfora Amorosa Terceira. De Dom Francisco Manuel, escrita em 1654, que se divide em duas partes: a primeira, que é lendária e amorosa, narra a história de Machim e Ana d’Arfet; a segunda, que centra a narração na chegada dos portugueses, relata a missão liderada por João Gonçalves Zarco.

FRANCISCO MANUEL DE MELO nasceu em Lisboa, em 1608, em pleno período de vigência da Monarquia Dual, circunstância que interferiria profundamente na sua vida.

Esta edição recebeu os comentários, apresentados como notas laterais explicativas, da especialista em Literatura Comparada Luísa Marinho Antunes, do genealogista Paulo Perneta e dos historiadores Cristina Trindade e Rui Carita. Por ter servido de base para a elaboração da narrativa de Francisco Manuel de Melo, foi incluída a transcrição atualizada da Relação, de Francisco Alcoforado, que é, provavelmente, o documento mais antigo sobre o descobrimento oficial da Ilha da Madeira.

A sua edução foi realizada, muito provavelmente, no colégio jesuíta de Santo Antão, em Lisboa, o que lhe daria uma preparação clássica já presente nas primeiras obras que escreveu, ainda antes dos 20 anos.

Foi escritor, militar, político, pedagogo, dramaturgo, moralista e historiador, tendo posto todos estes talentos ao serviço das duas monarquias a que pertenceu: a espanhola e a portuguesa, o que lhe haveria de valer desconfianças de cada uma delas e o obrigaria a pagar preço elevado em qualquer um dos dois países.


97 DESCOBRIMENTO DA ILHA DA MADEIRA Autor: Francisco Manuel de Melo Comentários: Cristina Trindade, Luísa Marinho Antunes, Paulo Perneta e Rui Carita Edição: Junho de 2017 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 21 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 136 ISBN: 978-989-99638-7-0 Depósito legal: 426428/17


98 LEVADAS DA MADEIRA Uma Antologia Literária SINOPSE

SOBRE O FOTÓGRAFO

A presente antologia literária e fotográfica visa revelar histórias, registos e memórias que giram em torno do tema principal: as Levadas da Madeira. O seu propósito consiste, pois, em estabelecer relações entre o texto literário e a fotografia, com o objetivo de instaurar um diálogo entre a comunicação verbal e a comunicação visual.

FRANCISCO CORREIA (Funchal,1981) é designer e fotógrafo amador. Formado, em Design de Equipamento, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade da Lisboa, atualmente trabalha na área do Turismo. É um apaixonado pela fotografia, e teve o primeiro contacto com essa arte no decorrer do seu curso superior. Faz deste importante veículo de comunicação uma forma de registar as suas impressões e olhares sobre o mundo que o rodeia. Considera que a fotografia é um importante hobby, servindo como terapia, sendo um escape à rotina quotidiana e, ao mesmo tempo, uma experiência verdadeiramente fantástica e enriquecedora, que permite conhecer sítios, pessoas e culturas diferentes através de uma câmara fotográfica. Ao longo da sua curta carreira, já teve algumas das suas fotografias em diferentes publicações e campanhas publicitárias, principalmente ligadas à promoção turística.

Dada a sua natureza aberta a outras abordagens, Levadas da Madeira: uma antologia literária assume-se como um convite a uma experiência de leitura, a um roteiro cultural, a uma forma alternativa de sensibilização para a temática em causa, através da fruição estética, com todos os estímulos visuais e literários que aí residem, flutuam, e daí escorrem. SOBRE O ORGANIZADOR THIERRY PROENÇA DOS SANTOS (Paris, 1966) é Professor Auxiliar da Universidade da Madeira, desde 2007. Doutorado em Linguística Aplicada, tem vindo a desenvolver pesquisas e estudos sobre aspetos culturais, literários e linguísticos do meio madeirense. Tomou parte nas seguintes iniciativas editoriais: Universidade da Madeira: 25 anos, livro comemorativo que coordenou com Nelson Veríssimo, 2015; Funchal (d)Escrito – Ensaios sobre representações literárias da Cidade, monografia que organizou com Ana Isabel Moniz, Ana Margarida Falcão e Leonor M. Coelho, 2011; Crónica Madeirense (19002006), antologia que organizou com Fernando Figueiredo e Leonor M. Coelho, 2007. Coordenou o livro Leituras e Afectos: uma Homenagem à Maria Aurora Carvalho Homem, 2010. Não descura a intervenção cultural.


99 LEVADAS DA MADEIRA Uma Antologia Literária Organização: Thierry Proença dos Santos Edição: Abril de 2017 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 160 ISBN: 978-989-99638-5-6 Depósito legal: 424813/17


100 PROBLEMAS DE PORTUGUÊS COM SOLUÇÕES SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Falar e escrever são duas competências importantíssimas. Relacionando-as, podem confundir-se e, na fala, espontânea, haverá falhas que são inaceitáveis na escrita. Com cariz documental, nesta, encontram-se problemas de Português que os usuários da língua disseminam. Neste livro, apresentam-se alguns e a resposta nem sempre é evidente. A Gramática destrinça o certo do errado, enquanto a Linguística descreve usos que transformam a língua. A reflexão é a finalidade destes problemas que reformulam crónicas publicadas, num semanário, de 2012 a 2013. Que sejam úteis e façam pensar!

HELENA REBELO dedica-se aos Estudos Linguísticos, sobretudo, à Língua Portuguesa, tendo diversas publicações. Está ligada a algumas associações, nomeadamente a Associação Internacional de Lusitanistas. A sua formação passou por várias universidades portuguesas. É licenciada (1990) e mestre (1997) pela Universidade de Coimbra. Doutorou-se em Linguística Portuguesa (2005) na Universidade da Madeira, onde é docente desde 1998. Na Universidade Aberta, realizou uma qualificação em Ciências da Educação (1999) e, na Universidade de Aveiro, um pós-doutoramento (2011).


101 PROBLEMAS DE PORTUGUÊS COM SOLUÇÕES Autor: Helena Rebelo Edição: Fevereiro de 2017 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 176 ISBN: 978-989-99638-1-8 Depósito legal: 421510/17


102 HISTÓRIA DA MADEIRA

Séc. XVII - O Regresso do Atlântico SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O final do séc. XVI e o início do séc. XVII representaram um reajustamento do quadro do Atlântico para a monarquia dual ibérica, a que a Ilha da Madeira respondeu projetando os seus quadros para Lisboa e Madrid, tal como para os domínios ultramarinos da coroa castelhana. Filipe II de Castela, ao tomar posse do trono de Portugal, abrira os seus vastos reinos ultramarinos aos portugueses, registando-se, quase de imediato, a presença de madeirenses nos vários vice-reinos castelhanos da América Latina. Num curto espaço de tempo as igrejas madeirenses apareciam dotadas de vastos tesouros em prata e proliferaram as oficinas de prateiros no Funchal. A situação altera-se nos meados do séc. XVII, não conseguindo a união ibérica responder aos vários desafios de concorrência que lhe foram colocados, levando à separação de Portugal. Um novo reajustamento teve de ser então efetuado no Império Português, que se voltou, novamente, para o quadro do Atlântico, quase abandonando o Índico, mantendo a Madeira a sua tradicional centralidade nesse enquadramento.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.


103 HISTÓRIA DA MADEIRA Vol. III - Século XVII O Regresso do Atlântico Autor: Rui Carita Edição: Dezembro de 2016 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 316 ISBN: 978-989-99638-4-9 Depósito legal: 384370/14


104 VÉSPERA DE NATAL Peça de Teatro em 2 atos SINOPSE

SOBRE A AUTORA

Véspera de Natal é uma pequena peça de teatro para crianças, dividida em dois atos. O primeiro passa-se na oficina do Pai Natal e retrata toda a azáfama vivida por três gnomos nos dias 23 e 24 de dezembro, na elaboração dos presentes que hão de ser distribuídos a cada criança, pelo simpático velhinho. O segundo ato tem lugar numa casa do Funchal, onde o casal Braz e os seus dois filhos se preparam para viver a véspera de Natal, cumprindo todas as tradições: enfeitar o pinheiro, armar o presépio onde não faltam o alegra campo, as cabrinhas e as searas… e até o saborear dos doces tão característicos desta quadra festiva.

MARIA LÍGIA LOPES BRAZÃO é diplomada com Exame de Estado pela Escola do Magistério Primário do Funchal, em 1963, e especializou-se em Didática Especial do Ensino Primário e em Expressão Dramática com professores nacionais e estrangeiros. Lecionou no Ensino Primário, no Ciclo Preparatório, na Escola do Magistério Primário do Funchal e na Universidade da Madeira, nos cursos de Formação Inicial de Professores do 1.ºCiclo e de Educadores de Infância e em ações de Formação Contínua, destinadas a docentes, desde 1970 até 2001, ano em que se aposentou. Autora, coautora e coordenadora de vários programas e projetos, dos quais se destacam «O fascínio do Universo», «Estrelinhas na TV», «Ensino Primário em Questão: “Fazer para pensar, pensar para fazer” », donde resultou o livro com o mesmo nome; autora e encenadora de peças de teatro, algumas reunidas na obra «No palco – teatro para crianças» e de mais de meia centena de canções, algumas delas premiadas em diferentes festivais e do livro Brinquedos Tradicionais Cantados; cofundadora do Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática (atualmente DSAM) onde desempenhou funções de Coordenadora Regional Expressão Dramática, ali fundou a Equipa de Animação para o Ensino Pré-escolar. Foi coordenadora e diretora artística das diferentes edições do Festival de encerramento das atividades artísticas na RAM (MUSICAEP) entre 1980/2001. Em 1991, foi galardoada, pelo Governo Regional da Madeira com a “Pena de Prata” e, em 1 de julho de 2005, com a “Medalha de Bons Serviços”.

Por fim, enquanto os pais vão à Missa do Galo, os meninos combinam ficar escondidos na sala a ver se conseguem assistir à descida do Pai Natal pela chaminé. Para não se deixarem dormir tentam algumas estratégias e têm uma ideia inovadora: deixar na lareira um presente para o Pai Natal. Serão bem-sucedidos? E, como reagirá o Pai Natal, ao ver os meninos na sala?

SOBRE A ILUSTRADORA LUÍSA SPÍNOLA é licenciada em Artes Plásticas pelo Instituto Superior de Arte e Design da Universidade da Madeira e mestre em Arte e Património no Contemporâneo e Atual pela Universidade da Madeira. Participa, desde 1994, em diversas exposições coletivas e individuais e na ilustração de vários livros infantis e infantojuvenis.


105 VÉSPERA DE NATAL Peça de Teatro em 2 atos Autora: Lígia Brazão Edição: Novembro de 2016 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 60 ISBN: 978-989-99638-3-2 Depósito legal: 417601/16


106 MEMORIAL SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Ilha da Madeira, Funchal, anos sessenta. Álvaro, como tantos outros, apenas conhecia a miséria e o trabalho, numa terra esquecida. A guerra chegava e batia à porta, levou-lhe os irmãos e separou-lhe a família. Um embrulho levou-o para um destino diferente, para lá das montanhas e das ribeiras, para um outro vale chamado São Vicente, para junto de um tio padre que o quis consigo.

EUSÉBIO CATANHO é um ilustrador, português madeirense nascido na América do Sul, em 1992. Ilustrar foi o seu primeiro vício. Cresceu sem saber que gostava de escrever, mas passava as tardes numa biblioteca.

No verde vale do norte, Álvaro fez-se homem e experimentou o outro lado da vida, mais doce e generoso, com Abrão, seu tio, e Clara, sua alma. Lá longe, em África, ia crescendo o rugido da guerra e o horizonte tornava-se tenebroso. O mundo de Álvaro estremecia, quebraram-se promessas e rogaram-se pragas, o ódio encheu os corações e a morte também. Depois de tudo, chegou o dia em que o inferno de África chamou por Álvaro. Como tantos outros, havia que escolher: fugir ou partir?

Formou-se em cinema de animação, formalmente Design e Animação Multimédia, pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre. Aí, na brandura do Alto Alentejo, encontrou-se com o encanto de ilustrar pela palavra. No vale sua casa chamado São Vicente, num banco de jardim, escreveu o primeiro manuscrito do Memorial, que lhe valeu uma Menção Honrosa no Projeto Educativo do Madeira Film Festival 2014. Autodidata de paixões repartidas pela história e pelas artes, ministrou workshops e apresentações sobre cinema de animação. Germinando das suas narrativas, em 2015 apresentou Duas Páginas, uma exposição de ilustração digital.


107 MEMORIAL Autor: Eusébio Catanho Edição: Agosto de 2016 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 72 ISBN: 978-989-99638-2-5 Depósito legal: 413614/16


108 FLORA E MINOS

O Nascimento da Madeira SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Há muitos, muitos anos, na lendária ilha de Atlântida existia o magnífico reino de Lótus, conhecido pela sua exuberante vegetação e riquezas naturais. Quando a princesa Flora nasceu, o palácio foi inundado de felicidade. No entanto, durante uma noite, o sonho da rainha foi invadido por um terrível pesadelo que mudou completamente a vida da princesa, recém-nascida. Com o intuito de proteção, todos os empregados ficaram proibidos de falar sobre o reino ou de deixarem Flora sair do palácio. Enquanto criança, os jardins do palácio pareciam enormes, mas com o seu crescimento, e a curiosidade a aumentar, as altas muralhas começaram a asfixiá-la. Ária, sua ama, com o coração destroçado pela infelicidade da sua menina, e contrariando a ordem do rei, abriu secretamente a porta do palácio à princesa, levando-a a descobrir um mundo totalmente novo e maravilhoso. Cada saída era uma busca pela novidade, pela simplicidade e pela liberdade. É numa dessas fugas que conhece Minos, o jovem e humilde pastor que mudará para sempre a sua vida. Juntos, irão descobrir as maravilhas da floresta Laurissilva e o mundo mágico dos sentimentos.

ÉNIA GOUVEIA nasceu no Funchal, em 1976. É licenciada em Informação Turística pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril com pós-graduação em Informação Especializada no Turismo pelo Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto. Guia Intérprete Nacional nos idiomas Inglês, Francês e Italiano, desde 2007. ILUSTRAÇÕES HELENA SOUSA nasceu no Funchal, em 1967. É licenciada em Artes Plásticas/Pintura, pelo Instituto Superior de Arte e Design da Universidade da Madeira. Professora de Artes Visuais, a exercer funções técnico-pedagógicas na Casa-Museu Frederico de Freitas, desde 2001.


109 FLORA E MINOS O Nascimento da Madeira Autor: Énia Gouveia Edição: Junho de 2016 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 48 ISBN: 978-989-99638-0-1 Depósito legal: 411537/16


110 DESCOBRIMENTO DA ILHA DA MADEIRA SINOPSE O (re)descobrimento da Ilha da Madeira continua a ser um tema que, 600 anos após o início da expansão portuguesa, ainda fascina os leitores. Com o objetivo de trazer ao público um dos testemunhos mais importantes da historiografia madeirense, apresentamos uma obra que adaptou o texto original do cónego da Sé do Funchal, escrito ainda no séc. XVI, aos nossos dias. Nesse sentido desafiámos três personalidades da atualidade: os historiadores Cristina Trindade e Rui Carita; e o geógrafo Raimundo Quintal. Assim, passamos em revista o testemunho dos primeiros dois séculos da História da Madeira, recuperando e explicando conceitos fundamentais, descodificando termos que já não fazem parte do quotidiano, incitando a discussão e a pesquisa de várias temáticas e apresentando centenas de ilustrações que levam o leitor a uma viagem única ao nosso passado. Acreditando que a História não é uma ciência que exalta biografias e se resume à memorização de datas e factos, deixamos ao leitor o prazer de descobrir um relato pioneiro, há muito tempo afastado do público. SOBRE O AUTOR JERÓNIMO DIAS LEITE, autor da obra Descobrimento da Ilha da Madeira, foi um clérigo madeirense que passou alguns anos na vigaria de Arguim, a que se seguiu a de S. Jorge da Mina, após o que, depois de um período de residência em Oeiras, conseguiu ser provido numa meia-conezia na sé do Funchal, lugar que veio ocupar em 1572. O falecimento de um capitular abriu-lhe, contudo, muito rapidamente as portas a uma conezia prebendada, de que se tornou titular ainda nesse mesmo ano de 1572. A data da sua morte permanece incerta, sabendo-se apenas que em 1593, o seu nome aparece pela última vez, a assinar um auto do cabido. Não se tendo encontrado o registo do seu óbito, é impossível assegurar onde ou quando faleceu, podendo apenas presumir-se que por não integrar a lista dos herdeiros de sua mãe, em testamento lavrado em 1598, e no qual figuram outros irmãos mas não ele, teria falecido em data anterior. Aquilo que celebrizou Jerónimo Dias Leite não foi, no entanto, a sua carreira eclesiástica, mas sim o facto de ser um dos primeiros autores a legar à posteridade uma obra fundadora da historiografia madeirense – o Descobrimento da Ilha da Madeira e Discurso da vida e feitos dos capitães da dita Ilha, escrita aparentemente por solicitação de Gaspar Frutuoso que, residente nos Açores, lhe pedira que interviesse junto de João Gonçalves da Câmara, sexto capitão do Funchal, no sentido de lhe serem fornecidos os dados constantes de um documento conservado no arquivo da casa dos Câmaras, cujo autor

seria Gonçalo Aires Ferreira, um dos companheiros de Zarco. A partir desse texto, Jerónimo Dias Leite, valendo-se de outros recursos, como sejam aos tombos das câmaras, por exemplo, conseguiu compor uma obra em onze folhas que largamente ultrapassava a fonte, composta apenas por três. O novo manuscrito, que narrava com mais pormenor a história do descobrimento do arquipélago e a vida e feitos dos seus capitães, estaria pronto antes de 1590, pois que Frutuoso abundantes vezes se lhe refere como fonte para o seu Livro Segundo das Saudades da Terra. Segundo Cabral do Nascimento, é provável que Jerónimo Dias Leite tenha, ele próprio, aumentado o seu texto inicial “para uso próprio”, o que explicaria o tamanho que hoje tem a obra. Isto não significa porém, que Cabral do Nascimento aplaudisse o produto final, pois considerava que grande parte dos erros imputados a Frutuoso radicava no manuscrito do cónego madeirense a quem atribuía “a maior culpa em tudo o que Frutuoso conta de menos verdadeiro sobre a Madeira”. Não obstante esta opinião menos abonatória, o texto do Descobrimento… mantém-se, porém, na atualidade, uma referência incontornável para quem se dedica ao estudo dos primeiros cento e cinquenta anos da história insular, conforme se comprova pelas abundantes vezes em que surge citado em trabalhos muito recentes.


111 DESCOBRIMENTO DA ILHA DA MADEIRA Autor: Jerónimo Dias Leite Edição: Maio de 2016 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 168 ISBN: 978-989-20-6337-0 Depósito legal: 404224/16

ISBN 978-989-20-6637-0

9 789892 066370


112 CONTEMPLAR O ADOLESCENTE NO 3.º MILÉNIO SINOPSE

SOBRE O AUTOR

A elevada competição e conturbação da contemporaneidade universal em relação a tudo, assume uma proporção tal que muitas vezes nem nos apercebemos da sua gravidade. Esta competição incide essencialmente nos grupos etários mais vulneráveis, particularmente nos adolescentes. Vários problemas podem surgir nesta etapa da vida, tais como a marginalidade, a exclusão social, a toxicodependência e outros, para os quais diversos autores consideram a ansiedade, quer como fator causador, quer como consequência.

MARIA HELENA DE AGRELA GONÇALVES JARDIM, doutora em Ciências de Enfermagem e em Desenvolvimento e Intervenção Psicológica (2002) e mestre em Sociopsicologia da Saúde e em Planeamento, Desenho e Investigação em Serviços Sociais (1995) pela Universidade de Extremadura, Badajoz. Pós-graduada em Pedagogia Aplicada ao Ensino de Enfermagem (1988) pela Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, em Educação Intercultural (1998) pela Universidade Católica Portuguesa, Lisboa e em Estudos Avançados na Área de Conhecimento de Psicologia Evolutiva e da Educação (2001) pela Universidade de Extremadura, Badajoz. Especialista em Saúde Comunitária (1985) pela Escola Superior de Enfermagem da Madeira e detém o Curso Básico de Instrumentação Cirúrgica (1976) pelo Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro, Brasil. Licenciada em Enfermagem (1974) pela Escola Técnica de Enfermagem de Francisco Gentil em Lisboa. Professora Coordenadora na Escola Superior de Saúde da Universidade da Madeira e Investigadora da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, Coimbra e da Associação de Investigação Científica do Atlântico na Madeira. Publicou diversos artigos em revistas científicas especializadas e trabalhos em atas de eventos, possui diversos capítulos de livros e livros publicados em coautoria. Possui mais de uma centena de trabalhos de produção técnica. Participou em múltiplos eventos no estrangeiro e em Portugal. Orientou diversas teses de doutoramento, dissertações de mestrado e monografias de conclusão de curso de licenciatura e de cursos de aperfeiçoamento/especializações nas áreas de Sociologia, Psicologia, Educação e Saúde. Recebeu 11 prémios e/ou homenagens. Entre 2005 e 2014 coordenou um projeto de investigação científica em enfermagem ao abrigo dos Programas Comunitários: INTERRREG III B e Programa de Cooperação Transnacional MAC 2007-20013. Atualmente participa em quatro projetos de investigação, sendo que coordena dois destes. Atua nas áreas de Ciências Médicas com ênfase na Saúde e Ciências Sociais com ênfase em Psicologia, Enfermagem e Sociologia. Nas suas atividades profissionais interagiu com uma centena de colaboradores em coautorias de trabalhos científicos. Na plataforma digital De Góis os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Investigação, Úlceras por Pressão (UPP), Enfermagem, Prevenção, Envelhecimento, Gerontologia, Adolescentes, Jovens, Older Adults, Saúde Mental, Ansiedade, Depressão, Risco Suicidário, Perturbação de Stress Pós-Traumático e Ensino.

A autora nesta obra avalia a ansiedade dos jovens perante as conturbações financeiras, socioculturais e económicas decorrentes da conjuntura atual, concebida a partir de uma pesquisa científica efetuada aos jovens estudantes, dos 12 aos 18 anos, das escolas básicas e secundárias da Madeira e do Porto Santo. Complementarmente este livro pretende sensibilizar os leitores, nomeadamente governantes, educadores, pais e pares sociais, para a precoce e especializada intervenção promotora da saúde mental, visando minimizar a ansiedade, incrementar a autoconfiança e autoestima dos jovens, proporcionando-lhes uma vivência individual, escolar e social mais saudável e feliz, contrariando o reflexo prejudicial da crise europeia nesta etapa marcante do ciclo vital de qualquer pessoa.

Em 2015 publicou o livro intitulado O emocional do jovem no século XXI.


113 CONTEMPLAR O ADOLESCENTE NO 3.º MILÉNIO Autor: Helena Gonçalves Jardim Edição: Março de 2016 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 167 ISBN: 978-989-20-6447-5 Depósito legal: 406078/16


114 HISTÓRIA DA MADEIRA

Séc. XVI - Uma Porta para o Mundo SINOPSE

SOBRE O AUTOR

A Madeira foi instituída no início do século XVI como diocese dos descobrimentos e das conquistas da Expansão portuguesa, com a sagração da sé do Funchal em 1517 e a elevação da mesma a sede de arcebispado, em 1533, embora por pouco tempo. Nos anos seguintes, com a concorrência da França no domínio do oceano Atlântico, o Funchal chegou a ser saqueado por corsários huguenotes. Quase de imediato, procedeu-se à instalação na cidade de um colégio dos Jesuítas e a uma larga campanha de obras de defesa, com a construção de muralhas e de fortalezas. Antes da união ibérica, já ponderavam na corte de Lisboa vários madeirenses nos mais altos cargos e, nos finais do século, a ilha reciclava a produção açucareira para a vinícola, já sendo o vinho da Madeira mencionado em Londres, em várias das peças de William Shakespeare.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.


115 HISTÓRIA DA MADEIRA Vol. II - Século XVI Uma Porta para o Mundo Autor: Rui Carita Edição: Dezembro de 2019 N.º da edição: 2.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 296 ISBN: 978-989-20-6195-5 Depósito legal: 384370/14


116 CABRAL DO NASCIMENTO

Escrever o Mundo por Detrás de um Monóculo e a Partir de um Farol. SINOPSE

SOBRE OS COORDENADORES

Cabral do Nascimento. Escrever o mundo por detrás de um monóculo e a partir de um farol inaugura a colecção Tratuário. Percursos para a História da Cultura Madeirense, um projecto editorial resultante de uma parceria entre o UMa-CIERL e a Imprensa Académica. À semelhança do que ocorrerá com os números seguintes da colecção, o livro agora editado desdobra-se em dois volumes autónomos, mas complementares.

ANA SALGUEIRO é doutoranda em Estudos de Cultura na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e licenciada em LLM-Estudos Portugueses, também por esta faculdade. Foi bolseira FCT (20082011), é investigadora do UCP-CECC e colaboradora no UMa-CIERL. O seu trabalho académico tem incidido no estudo das culturas da Macaronésia Lusófona, assim como nas problemáticas da mobilidade humana, do exílio e das implicações cultura/desastres naturais.

O volume I, impresso em papel, funciona como pórtico de entrada na obra de Cabral do Nascimento. O volume II, em formato e-book apenso ao volume I, constituirá o núcleo fundamental da edição. Nele se republicam, em versão digitalizada, textos de Cabral do Nascimento (Funchal, 22 Mar. 1897 – Lisboa, 2 Mar. 1978) editados sob sua assinatura civil ou sob assinaturas ficcionais por ele criadas. Incluem-se aqui artigos, entrevistas, crónicas, recensões à sua obra e notícias biográficas dados à estampa em publicações periódicas insulares e continentais, entre 1913 e 1937, assim como livros e projectos editoriais (jornais e revistas; antologias; traduções) publicados em vida do autor. Reúne-se também neste e-book um conjunto de estudos e testemunhos de diversas autorias que tomam como objecto de reflexão e análise a obra e o percurso biográfico de João Cabral do Nascimento. Estes textos, mais do que pretenderem afirmar-se como leituras definitivas, uníssonas e absolutas do legado deixado por esse intelectual madeirense, devem antes ser recebidos como contributos heterogéneos ou até descoincidentes entre si, publicados com o propósito de funcionarem como catalisadores e pistas de investigação para novos trabalhos académicos ou (re)criativos. Por outro lado, procurando anular a distância supostamente existente entre a obra de Cabral do Nascimento e o discurso artístico dos nossos dias, os dois volumes do livro integram ainda contributos de trabalhos criativos (artes visuais e música) de vários artistas contemporâneos que aceitaram o desafio de dialogar com textos de Cabral do Nascimento.

PAULO MIGUEL RODRIGUES é doutor em História Contemporânea pela Universidade da Madeira, mestre em História Contemporânea e licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É professor auxiliar na Universidade da Madeira, onde desempenha as funções de Presidente da Faculdade de Artes e Humanidades. É diretor do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais (UMa-CIERL) e investigador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos (CIEC), da Universidade de Coimbra. O seu trabalho académico, onde se incluem três livros e vários artigos e capítulos de livros, tem incidido na História política e institucional da Madeira, em particular, no estudo das relações externas madeirenses, na presença e influência britânicas e na construção e desenvolvimento do processo autonómico insular.


117 CABRAL DO NASCIMENTO Escrever o Mundo por Detrás de um Monóculo e a Partir de um Farol Coordenadores: Ana Salgueiro e Paulo Miguel Rodrigues Edição: Novembro de 2015 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 120 + DVD com 600 documentos e textos ISBN: 978-989-98243-9-3 Depósito legal: 400784/15 DVD com 600 documentos e textos

Obras, ensaios e multimédia.


118 ESTUDOS SOBRE O SÉC. XIX NA MADEIRA Política, Economia e Migração SINOPSE

SOBRE O AUTOR

A obra é composta por 9 textos que resultam de uma selecção de diversos artigos e comunicações, de carácter académico, que ao longo dos últimos anos o autor teve oportunidade de realizar. Entre eles, podem identificar-se dois denominadores: um, que diz respeito ao espaço, a Madeira; outro, em relação ao tempo, o século XIX, em particular a sua primeira metade. Só um dos textos diverge um pouco desta linha-de-força, apesar de, ainda assim, o tema abordado se inserir em questões que decorrem do século anterior. Quanto aos temas desenvolvidos, embora sejam abordadas questões de carácter político, económico e migratório, em todos os textos é possível encontrar três fios condutores, para além da análise da realidade interna madeirense: o estudo da presença da Ilha, e da sua importância, na política externa portuguesa, em particular nas relações luso-britânicas, tendo como pano de fundo a sua inserção no espaço atlântico; a preocupação em demonstrar como as questões analisadas contribuem para o estudo e para uma melhor compreensão da Ideia de Autonomia, cuja génese considero remontar ao período das guerras napoleónicas; por fim, um contributo para melhorar o nosso conhecimento sobre a presença dos britânicos na Madeira.

PAULO MIGUEL FAGUNDES DE FREITAS RODRIGUES nasceu no Funchal, a 29 de Setembro de 1970. Fez a instrução primária e o 1.º Ciclo no Colégio de Santa Teresinha e o ensino secundário repartido pelas Escolas das Mercês, antiga dos Ilhéus e APEL. Em 1992 licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também concluiu o Mestrado, em 1999, com a dissertação A Ilha da Madeira durante as Guerras Napoleónicas - a importância estratégica e a defesa, publicada em 1999. Doutorou-se em História Contemporânea, na Universidade da Madeira, em Janeiro de 2007, com uma tese intitulada A Ilha da Madeira entre 1820 e 1842: relações de poder e influência britânica, de cuja uma parte considerável foi publicada em 2008. É docente na UMa desde Janeiro de 1995, leccionando actualmente, em licenciaturas e mestrados, entre outras, as disciplinas de História Contemporânea de Portugal, História das Ideias Políticas, Sociedade e Cultura Madeirense e História do Municipalismo. Da sua obra académica, para além dos textos agora publicados, constam também outros artigos, capítulos de livros e comunicações, apresentadas em congressos nacionais e internacionais.


119 ESTUDOS SOBRE O SÉCULO XIX NA MADEIRA Política, Economia e Migração Autor: Paulo Miguel Rodrigues Edição: Setembro de 2015 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 268 ISBN: 978-989-98243-8-6 Depósito legal: 398355/15


120 HISTÓRIA DA MADEIRA

SÉC. XV - Matriz da Expansão Portuguesa SINOPSE

SOBRE O AUTOR

A História da Madeira, Século XV – Matriz da Expansão Portuguesa é o primeiro de seis volumes da autoria de Rui Carita, num projeto a ser editado pela Imprensa Académica, chancela editorial da Associação Académica da Universidade da Madeira, ao longo dos próximos 6 anos. Optámos por estabelecer uma barreira cronológica entre os volumes, que estão segmentados pelos vários séculos, por entendermos que a organização cronológica seria mais fácil para o leitor.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.

É a partir do povoamento da Madeira se perspetiva a gesta da expansão portuguesa, quer em termos político-administrativos, na divisão do arquipélago em três capitanias, como na atividade económica distribuída pelos três sectores. No setor primário houve o cultivo do trigo e, depois, da cana-de-açúcar com a predominância da transformação dessa matéria-prima no rendoso açúcar, que fez da Madeira a terra apetecida e disputada, nos séculos seguintes. Já no sector secundário, houve o aproveitamento da urzela e do sangue-de-drago para a indústria tintureira. Assim, se iniciou um florescente comércio de onde a coroa portuguesa recebia as rendas pela instalação da alfândega do Funchal, a principal preocupação do grande impulsionador da urbe funchalense, o duque de Beja, D. Manuel, que viria a ser o rei D. Manuel I. No seu plano, colocou ainda os paços do concelho e a “igreja grande”, futura sé, que se encontrava no chão do Duque. Foi ainda nesse período que surgiu as primeiras misericórdias nas principais vilas da ilha. No povoamento de uma terra portuguesa é preponderante o elemento religioso e foi a Ordem de São Francisco que acompanhou, desde início, o empreendimento de Zarco, quando ancoraram na mesma baía a 2 de julho de 1420, segundo a versão do autor baseada n’A Relação de Francisco Alcoforado. Este cronista descreve igualmente a história de Machim e de Ana de Arfet, tida como a lenda que está na base da primeira viagem de Zargo à Madeira. A designação Matriz da Expansão Portuguesa confirma-se no século seguinte com a divisão do Brasil em nove capitanias, no sucesso das plantações de cana-de-açúcar e com a mão de obra especializada que saiu da Madeira para os engenhos do espaço atlântico. Esta nova realidade fez surgir, então, outro produto de sucesso, o vinho. Este seduzira outro dos cronistas que esteve na base deste volume sobre a História da Madeira, o navegador e comerciante genovês Luís de Cadamosto, que na ilha viveu nos finais do século XV.


121 HISTÓRIA DA MADEIRA Vol. I - Século XV Matriz da Expansão Portuguesa Autor: Rui Carita Edição: Dezembro de 2014 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 17 x 24 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 240 ISBN: 978-989-98243-7-9 Depósito legal: 384370/14


122 À DESCOBERTA DA HISTÓRIA DA DIOCESE GLOBAL SINOPSE

SOBRE OS AUTORES

Eis uma história da Diocese do Funchal para jovens, mas que os grandes também podem ler, escrita como um pequeno conto. Factos, personagens, monumentos, casos e episódios do Funchal emergem ao longo da conversa viva e alegre da Tia Cristina e das sobrinhas a ponto de criar uma imagem nova e surpreendente da cidade... Desenha-se, assim, o perfil de um pequeno arquipélago que teve um papel fundamental na grande história internacional.

LUÍSA MARINHO ANTUNES PAOLINELLI (Lisboa, 1969) Doutorada em Letras, na área da Literatura Comparada, é docente da Universidade da Madeira. É membro do CLEPUL, Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa, e coordenadora do Polo CLEPUL/Universidade da Madeira.

Tendo como base o texto historiográfico de Cristina Trindade e Gabriel Pita, estudiosos que são também os responsáveis pela supervisão científica, Luísa Antunes Paolinelli construiu uma história da História dos eventos com o propósito de cativar os pequenos-grandes leitores e dar-lhes a conhecer a história da Diocese no ano em que se celebram os seus 500 Anos. Pascalqb deu-lhe vida através das imagens, sugerindo outros, novos sentidos. O volume contém, igualmente, da autoria de Filipa Sousa e Fábia Gomes, uma entusiasmante atividade lúdico-didática que convida quem lê a caminhar pelas ruas da cidade do Funchal à descoberta das suas múltiplas ligações com a história da Diocese e com a cultura da Madeira.

Publicou, com Catarina Fonseca, Entrada de Reis (dir. Osório Mateus, Lisboa, Cosmos) e, em 2009, O Romance Histórico e José de Alencar – Contribuição para o Estudo da Lusofonia (Funchal, CEHA). Em 2013, Cinco Sentidos Mais 2 – Sobre os Livros (Funchal, Ed. O Liberal). Na área da tradução, foi responsável pela edição de Herberto Hélder (La Macchina Lirica – Poesie, Venezia, Edizione del Leone) e pela seleção e estudo crítico de poetas lusófonos para Kamen’- Rivista di Filosofia e Poesia, dirigida por Amedeo Anelli. Em 2012, na área da literatura infanto-juvenil, publicou Piri-Piri: O Desaparecimento da Estátua (Funchal, O Liberal), obra traduzida para italiano em 2014 (Piri-Piri: Il Caso della Sparizione della Statua, Voghera, Ticinum Editore). ANTÓNIO PASCAL ARAÚJO OLIVEIRA (Saint-Dié, 1974) Newton inspirou-se quando lhe caiu uma maçã na cabeça. A mim calhou-me no toutiço um apple, mas poderia ter sido une pomme, visto que nasci em França. Desenho desde que me lembro. Os lápis, canetas e tintas desafiam a minha criatividade. Adoro gargalhadas, vegetais e queijo; são 90% da minha alimentação. Viciado em ilustração, tenho procurado aprender as mais diversas técnicas de representação e reprodução gráfica, privilegiando entre elas a serigrafia. Sou um animal de rotinas, observador, muito disciplinado e um quanto baste aluado. Enquanto “flaneur” e ilustrador de imprensa colaboro com o semanário Tribuna da Madeira. Desenvolvo vários projetos editoriais de artista, (pascalqb & binóculosqb). Sou responsável por um atelier de ilustração & serigrafia desde 2010, onde trabalho como freelancer. Para obrigar-me a socializar, organizo workshops de serigrafia direcionados à ilustração como linguagem gráfica. Sou para além de docente, diretor artístico da editora DEEBOOK, onde desenvolvo soluções gráficas para edições em ebook. Dinamizo e coordeno vários níveis de workshops em ilustração & escrita criativa na Região Autónoma da Madeira.


123 À DESCOBERTA DA HISTÓRIA DA DIOCESE GLOBAL Autor: Luísa Antunes Paolinelli Ilustrador: pascalqb Edição: Agosto de 2014 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 23 x 20 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 64 ISBN: 978-989-98243-6-2 Depósito legal: 380107/14


124 MAX

O Irrequieto e Genial Artista SINOPSE A publicação biográfica, Max, o genial e irrequieto artista, editada em Maio de 2014 pela Associação Académica da Universidade da Madeira, tem por principal objectivo recordar aquele que foi, e ainda é, um símbolo do music-hall português além-fronteiras e recordado carinhosamente nas comunidades portuguesas que tiveram a sorte de apreciar a inigualável capacidade de comunicar e a sua inquestionável versatilidade artística. O leitor, em poucas páginas, fica a conhecer a obra discográfica, a sua peculiar aptidão para versejar e compor, apesar de não saber solfejo e de ser iletrado. De índole humilde e, por vezes, subserviente, encontrava palavras de incentivo e solidárias para os companheiros de profissão, mas hesitava nas próprias decisões que ditaram um periclitante percurso artístico, com laivos de carreira promissora. As mágoas transparecem por não ter feito carreira no cinema, mas no teatro de revista foi “one man show”, tal como o demonstrou nas suas inúmeras tournées por alguns países europeus, pela África portuguesa e do Sul, Canadá e E.U.A. Contrariamente ao que se julga, começou a cantar fado nos primeiros espectáculos no Funchal e foi lançado nos boleros e “outras modas da época”, quando entrou para o conjunto de Tony Amaral. Em Lisboa, teve oportunidade de iniciar uma carreira a solo e celebrizou-se com as interpretações de Vielas de Alfama, Rosinha dos Limões e, mais tarde, Pomba Branca, entre muitas outras. Como imitador e artista satírico deixou em disco A Mula da Cooperativa, 31 e, no folclore madeirense, Bailinho da Madeira, Bate o pé e várias outras. SOBRE OS AUTORES ANDREIA MICAELA NASCIMENTO ( 1977 ; - ) Nascida no Funchal na ressaca da Autonomia Política e Administrativa Regional, é licenciada em Sociologia pela Universidade Autónoma de Lisboa, licenciada em Comunicação, Cultura e Organizações e Mestre em Gestão Cultural pela Universidade da Madeira. Assume, desde 2008, funções na Direcção do Departamento de Comunicação e na Coordenação Pedagógica da Associação Académica da Universidade da Madeira. É formadora acreditada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua do Ministério da Educação nas áreas de Sociologia da Educação e de Ciências da Comunicação. Tem orientado estágios e ministrado cursos de formação.

Foi membro do primeiro Conselho de Leitores do Diário de Notícias, órgão de comunicação social para o qual colabora com espaço livre de opinião desde 2010. Nesse mesmo ano participou no Livro do Centenário do Clube Desportivo Nacional, obra com coordenação de Tolentino Nóbrega e prefácio de José Manuel Paquete de Oliveira. No ano em que integrou o Conselho de Cultura da UMa, em 2012, foi prelectora no Colóquio Rap e Literatura Popular, com a comunicação “Racismo: A Voz da Periferia” e, em 2014, colaborou no livro Max: o Genial e Irrequieto artista, coordenou exposições e promoveu iniciativas culturais diversas. JOSÉ LUÍS FERREIRA DE SOUSA ( 1952 ; - ) Antes de ter cumprido serviço militar no continente português e na província de Angola, trabalhou em duas entidades privadas. Depois, ingressou numa importante instituição de crédito, tendo optado pela carreira docente, após a sua licenciatura em História, pela Universidade de Lisboa. Fez mestrado em Gestão Cultural, pela Universidade da Madeira. Integra o quadro docente da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco e desde Janeiro de 2009 que, em situação de destacamento, desenvolve trabalhos de investigação em vários temas da História da Madeira, alguns editados pelo Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA). Até Julho de 2012, participou em colóquios, Seminários e Congressos organizados pelo CEHA e no Centro Cultural John dos Passos. Em 2012/2013, desenvolveu um projecto de implementação de temas da História da Madeira nos Currículos Nacionais, no âmbito da Secretaria Regional de Educação. Entre diversos trabalhos, tem três livros publicados entre 2012 e 2014 e, desde Setembro de 2013, colabora com a Imprensa Académica, dando o seu contributo para exposições, publicações e outras iniciativas de um ambicioso e dinâmico projecto cultural, com objectivos de solidariedade.


125 MAX O Irrequieto e Genial Artista Autor: Andreia Nascimento e Luís Sousa Edição: Maio de 2014 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 56 ISBN: 978-989-98243-4-8 Depósito legal: 375430/14


126 THE SOCIETY OF JESUS IN MADEIRA The History of a Monument

SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Retroversão integral, para língua inglesa, da obra: A Companhia de Jesus na Madeira – A História de um Monumento. O Colégio de S. João Evangelista do Funchal foi fundado por alvará régio de D. Sebastião, de 20 de agosto de 1569, e surgiu num contexto de crise religiosa na Europa, em consequência da reforma protestante. Foi a primeira instituição criada fora do espaço europeu e, pelas suas atribuições de evangelização e no ensino, competia à Companhia de Jesus essa tarefa. Na verdade, a fundação do Colégio e a instalação dos jesuítas no Funchal estão relacionadas com o assalto corsário de 1566. De facto, os corsários franceses atacaram a Madeira por questões religiosas, mas também pela fama de cidade rica. Das pilhagens e vilanias resultaram o saque do património religioso e a destruição do comércio e da produção vinícola. Depois da escolha da área urbana adequada à instalação do Colégio dos Jesuítas, os planos foram cuidadosamente verificados e reformulados e, no final do século XVI, iniciou-se a construção. Várias etapas e remodelações aconteceram ao longo de século e meio, mas a mais importante foi igreja de São João Evangelista, construída no século XVII, que arquitetonicamente, marca a transição do estilo maneirista europeu para o Barroco Português e corresponde à expansão jesuíta, em ação evangelizadora nas novas terras.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros e de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.

Até 1759, data da sua extinção em Portugal, a Companhia de Jesus cumpriu a função para que fora instituída. Depois, o antigo Colégio dos Jesuítas aquartelou a tropa auxiliar inglesa, nas duas ocupações da Madeira (início do séc. XIX), serviu de sede a várias unidades do exército português, durante o Liberalismo, e em palcos das 1.ª Guerra Mundial e da Guerra Colonial, e acolheu várias instituições de ensino desde escola secundária, núcleos de ensino superior e, hoje, lá se encontra a Reitoria da Universidade da Madeira.


127 THE SOCIETY OF JESUS IN MADEIRA The History of a Monument Autor: Rui Carita Edição: Maio de 2014 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 68 ISBN: 978-989-98243-3-1 Depósito legal: 375099/14


128 A COMPANHIA DE JESUS NA MADEIRA A História de um Monumento SINOPSE

SOBRE O AUTOR

Retroversão integral, para língua inglesa, da obra: A Companhia de Jesus na Madeira – A História de um Monumento. O Colégio de S. João Evangelista do Funchal foi fundado por alvará régio de D. Sebastião, de 20 de agosto de 1569, e surgiu num contexto de crise religiosa na Europa, em consequência da reforma protestante. Foi a primeira instituição criada fora do espaço europeu e, pelas suas atribuições de evangelização e no ensino, competia à Companhia de Jesus essa tarefa. Na verdade, a fundação do Colégio e a instalação dos jesuítas no Funchal estão relacionadas com o assalto corsário de 1566. De facto, os corsários franceses atacaram a Madeira por questões religiosas, mas também pela fama de cidade rica. Das pilhagens e vilanias resultaram o saque do património religioso e a destruição do comércio e da produção vinícola. Depois da escolha da área urbana adequada à instalação do Colégio dos Jesuítas, os planos foram cuidadosamente verificados e reformulados e, no final do século XVI, iniciou-se a construção. Várias etapas e remodelações aconteceram ao longo de século e meio, mas a mais importante foi igreja de São João Evangelista, construída no século XVII, que arquitetonicamente, marca a transição do estilo maneirista europeu para o Barroco Português e corresponde à expansão jesuíta, em ação evangelizadora nas novas terras.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros e de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.

Até 1759, data da sua extinção em Portugal, a Companhia de Jesus cumpriu a função para que fora instituída. Depois, o antigo Colégio dos Jesuítas aquartelou a tropa auxiliar inglesa, nas duas ocupações da Madeira (início do séc. XIX), serviu de sede a várias unidades do exército português, durante o Liberalismo, e em palcos das 1.ª Guerra Mundial e da Guerra Colonial, e acolheu várias instituições de ensino desde escola secundária, núcleos de ensino superior e, hoje, lá se encontra a Reitoria da Universidade da Madeira.


129 A COMPANHIA DE JESUS NA MADEIRA A História de um Monumento Autor: Rui Carita Edição: Maio de 2014 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 15 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 68 ISBN: 978-989-98243-2-4 Depósito legal: 375100/14


130 HISTÓRIA DO FUNCHAL SINOPSE A publicação História do Funchal, traça, com objectividade, as etapas da evolução da urbe funchalense, desde o seu povoamento à actualidade. Para isso, teve de abordar as actividades que contribuíram para o seu desenvolvimento económico, com realce para as principais produções geradoras de riqueza e prosperidade. Dessa prosperidade tornou-se a Madeira apetecida do grande comércio, mercê da produção açucareira e a partir dela se projectou um sector industrial que proliferou no espaço Atlântico, especialmente no Brasil. Também se conclui que a Madeira serviu de teste a um modelo político-administrativo que serviu para o espaço económico sob o domínio da coroa portuguesa. A abastança visível granjeou-lhe, como alvo preferencial, a prioridade dos ataques corsários, de maior ou menor gravidade, num período de conflitos religiosos na Europa. Isso levou ao plano de defesa e à vinda dos Jesuítas para o Funchal, como reacção à Reforma protestante. Por isso, a diocese do Funchal, seis anos depois da elevação a cidade, em 1508, tornou-se uma arquidiocese que se estendia aos territórios portugueses no Oriente, entre 1533 e 1555. No período filipino concretizaram-se os planos de defesa elaborados no efémero reinado de D. Sebastião. Com a concorrência do açúcar do Brasil e da América central, emergiu um produto que se tornara conhecido pela fama do malvasia da Fajã dos Padres. De facto, o vinho passou a ser um produto de exportação e muito solicitado. O Funchal era também um porto de escalas fundamental para o espaço Atlântico e a sua posição estratégica tornou-o novamente disputado nas guerras para a independência dos Estados Unidos e, especialmente, durante a ameaça napoleónica. Com a presença britânica, após as duas ocupações, o turismo sazonal cresceu com o aluguer de quintas no anfiteatro funchalense. Da propagandeada cura dos infectados pela tuberculose, a Madeira logo ganhou o epíteto de Pérola do Atlântico. O porto continuou a ser frequentado pela navegação a vapor que exigia outro tipo de infra-estruturas. Essas tardaram e também os planos urbanísticos. Depois, projectou-se o alargamento de avenidas e o aformoseamento da marginal estava associado à construção do cais da cidade, do porto d’Abrigo e alfândega. A visita régia ao Funchal não consolidou a monarquia decadente e, após o regicídio em Lisboa, implantou-se a República que teve entusiástica aceitação da população madeirense. As esperanças efémeras depositadas na República deram lugar ao novo regime mas aconteceram as revoltas da Farinha (1931) e do Leite (1936), com o pronunciamento militar de entremeio, 4 de Abril a 2 de Maio de 1931. Foi a partir daí que, mercê dos Planos de

Fomento Nacional, se concretizaram obras, através da dinâmica implementada pelo edil Fernão de Ornelas e os seus sucessores continuaram na mesma senda. A marginal abriu outras perspectivas à urbe funchalense, em detrimento do emblemático pilar de Banger e o molhe da Pontinha, na década de 1960, passou a acolher maior número de navios. Complementarmente, preparou-se o adequado abastecimento do combustível líquido, através dos pipelines que o transportavam dos tanques construídos na Praia Formosa. O parque hoteleiro, entretanto edificado, exigiu também uma produção de energia, que as centrais hidroeléctricas garantiam com regular potência. O Funchal, em secular espectativa, acolheu as promessas de Abril de 1974 e preparou o novo milénio em liberdade e promissora Autonomia. Rica em ilustrações, em mapas, em esquemas e em fotografias antigas, esta obra é um retracto único de mais de cinco séculos de história do Funchal e de toda a região. São centenas de imagens que compõem esta publicação. Na apresentação da obra feita, pelo Presidente da Câmara Municipal do Funchal, foi referida a importância e a singularidade desse trabalho que, nas declarações do presidente da autarquia, “devia ser lido por todos”, tendo referido a necessidade da sua divulgação nos estabelecimentos de ensino, entre a classe docente e discente. SOBRE O AUTOR RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.


131 HISTÓRIA DO FUNCHAL Autor: Rui Carita Edição: Dezembro de 2013 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 20 x 23 cm Capa: Mole Encadernação: Brochado Páginas: 252 ISBN: 978-989-98243-1-7 Depósito legal: 3367266/13


132 COLÉGIO DOS JESUÍTAS DO FUNCHAL Memória Histórica SINOPSE

SOBRE O AUTOR

O historiador Rui Carita dedicou anos a uma extensa e exaustiva pesquisa sobre a história do Colégio dos Jesuítas do Funchal, reunindo documentação oriunda de vários arquivos públicos e privados nacionais e internacionais, incluindo os arquivos da Companhia de Jesus em Roma. Como resultado desse trabalhos de mais de duas décadas, surge a obra Colégio dos Jesuítas do Funchal – Memória Histórica.

RUI CARITA ( 1946 ; - ) É professor catedrático de Arte e Design da Universidade da Madeira, onde exerceu funções de vice-reitor e pró-reitor para a área de projetos científicos. Foi professor convidado da Universidade de Pisa, em Itália, e assessor para a recuperação de património na Universidade de Santa Catarina, no Brasil. Em 2013 editou, em parceria com a Associação Académica da Universidade da Madeira, a obra Colégio dos Jesuítas - Memória Histórica, o que constitui o primeiro passo para a abertura do antigo Colégio dos Jesuítas do Funchal ao público. Em 2012 foi convidado a integrar um projeto similar, no sultanato de Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, que envolveu trabalhos de arqueologia nas antigas fortalezas portuguesas do Golfo da Arábia. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento em universidades portuguesas, italianas, espanholas e marroquinas, onde também tem integrado júris, especialmente nas áreas do Património Edificado, da Arquitetura e Urbanismo, da Arqueologia e das Artes Decorativas. É autor de cerca de 50 livros de 200 catálogos, além de roteiros e de comunicações editados em várias línguas. Em 2010, foi editado o seu Roteiro Republicano, referente à Madeira e, em 2008, os vários trabalhos sobre a história da cidade do Funchal, pela comissão Funchal 500 anos, responsável pelas celebrações do 5.º centenário da elevação do Funchal a cidade, e pelos CTT - Correios de Portugal.

O livro contextualiza as origens da Companhia de Jesus e do seu colégio no Funchal e aborda, de forma multidisciplinar, a construção do edifício e a própria vida da comunidade jesuíta nele residente, até à sua expulsão ordenada pelo futuro Marquês de Pombal. Seguindo a linha cronológica, são tratadas as diferentes ocupações religiosas, militares e civis nos séculos seguintes, que culminam com a instalação da Universidade da Madeira. Associadas ao texto, temos imagens de todas as épocas e da própria actualidade, muitas das quais únicas provenientes da colecção do autor, do Photografia – Museu ‘Vicentes’ e de outros acervos públicos e privados. Completando a obra surgem também o glossário ilustrado, com termos arquitectónicos, históricos e religiosos, e a cronologia relacionada com mais de quatro séculos do colégio da Companhia no Funchal.


133 COLÉGIO DOS JESUÍTAS DO FUNCHAL Memória Histórica Autor: Rui Carita Edição: Abril de 2013 N.º da edição: 1.ª Editor: Imprensa Académica Dimensões: 24,5 x 30,50 cm Capa: Dura Encadernação: Brochado Páginas: 172 ISBN: 978-989-98243-0-0 Depósito legal: 354273/13


ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDADE DA MADEIRA Tlf.: +351 291 70 50 60 Fax: +351 291 70 50 59 DEPARTAMENTO FINANCEIRO Campus Universitário da Penteada // Piso -1 // 9020-105 Funchal Segunda a sexta-feira // 09:00 - 18:00 Email: encomendas@amadeira.pt


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