VISION

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O pensamento central do cap. 6 é a nossa identificação com Cristo. O crente é crucificado com Cristo (v.6), morto com Cristo (v.5), sepultado com Cristo (v.4), ressuscitado com Cristo (v.5) e exaltado com Cristo (v.4). Veja Ef. 2.4-6. I – O princípio da Santidade (Rm. 6.1-14) 1. Uma pergunta (v.1) Paulo começa o assunto da santificação fazendo uma pergunta. Em 5.20 ele declarou que “onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Então, se os nossos pecados realçam a graça de Deus (quando mais pecado mais graça), não deveríamos continuar no pecado “para que seja a graça mais abundante”? 2. Uma resposta (v.2) Paulo responde a esta sugestão com uma expressão muito forte que poderíamos traduzir com “de jeito nenhum!” ou “nem pensar!”. Está fora de cogitação continuar a viver no pecado se estamos “mortos ao pecado”. A morte para o pecado exclui uma vida no pecado. A graça não dá liberdade para pecar, mas dá liberdade do pecado. 3. Uma lembrança (vs.3,4) Enquanto uns acham que estes versículos se referem simplesmente ao batismo em água, outros afirmam que se trata do batismo espiritual que tivemos quando fomos batizados em um só corpo (1 Co. 12.13). O batismo em água é o sinal e símbolo externo e físico do batismo espiritual que efetua a nossa união com Cristo, levando-nos “à participação mística em tudo que está envolvido na morte e ressurreição de Cristo”. O batismo é um ato de obediência, é o compromisso de andar no novo caminho, assumindo uma nova lealdade e deixando a antiga vida de pecado. Enquanto o batismo em água nos apresenta uma figura perfeita da morte, sepultamento e ressurreição para uma vida nova em Cristo, vê-se que o batismo espiritual vai além. Fica claro que Paulo não está ensinando que a regeneração é obtida pela água do batismo. Sempre os escritores do N. T. identificavam o batismo com a fé que o batismo representa (cf. 1 Pe. 3.21; Tt. 3.5; At. 22.16, etc.). Todas estas referência parecem ensinar a regeneração pelo batismo, se não compreendermos que o batismo é identificado com a fé. É a nossa fé que muda todas as relações. Unido com Cristo, o crente está morto para o pecado e ressuscitado “em novidade de vida” (v.4), porque Cristo triunfou sobre a morte (v.5). 4. Um princípio (vs.5-7) Chegamos agora ao versículo chave da nossa lição: “Se fomos unidos com ele...” – tudo depende deste “se”. O caro leitor tem alguma dúvida sobre a sua união com Cristo? O conhece estar identificado com Cristo na Sua morte e ressurreição. A morte anula toda obrigação, como Paulo ilustra pelo casamento em 7. 1-3. O pecado não pode dominar o crente porque “o velho homem” já foi crucificado com Cristo (v.6a). Com Sua morte, Cristo desfaz o jugo do pecado. Cristo, havendo ressuscitado, não morre mais (v.9); a Sua expiação foi completa e perfeita (v.10). Assim, nossa identificação com a morte de Cristo resulta, também, na identificação com a Sua ressurreição. Morrer com Cristo é também viver com Ele. 5. Uma exortação (v.11)

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