VISION

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abandonou na sua disposição mental reprovável. Pois é certo que “a boca fala do que está cheio o coração” (Rm. 1.28-32; Mt. 12.34; 2 Tm. 3.5). Ø É possível interpretar tudo isso como cultura e liberdade democrática, etc.? É tempo de reagirmos com fé e os bons costumes que ainda restam na sociedade, para que seja corrigida esta avançada e violenta corrida contra a ética cristã e a moralidade de nossa geração, para que diminua a miséria e o sofrimento humano. (2 Co. 6.17). II – Os moralistas (Rm. 2.1-16) Nos dias de Paulo havia consideráveis literaturas provindas da pena de respeitáveis filósofos moralistas: o grande Sêneca, contemporâneo de Paulo e tutor de Nero, escreveu várias tratados sobre moral. Havia também o ensino dos judeus, seus compatriotas, que confiavam em si mesmos, por praticarem ritos e regras da lei mosaica. Eram, às vezes, como o fariseu de Lucas 18: “Não sou como os demais homens”...não concordo com os ensinos cristãos de Paulo, etc. Paulo responde a possíveis indagações: 1. O julgamento de Deus é inevitável e é para todos (vs. 1-4) a. “Porque todos pecaram” – e não haverá desculpas para os moralistas, nem judeus nem gentios. Todos estão sob o julgamento de Deus, que é justo e julga segundo a verdade (Rm. 3.23; 2.1-2). b. O julgamento de Deus é segundo a justiça (vs. 5-11) Não é da natureza de Deus se injusto. Jamais trataria o santo e o ímpio do mesmo modo (Gn. 18.23-26). Retribuirá a cada um conforme os seus feitos. Dará o prêmio da vida eterna aos que perseveram em fazer o bem, procurando glória e incorruptibilidade; mas lançará ira e indignação sobre os facciosos que desobedecem a verdade em apoio à mentira (Rm. 2.6-8; Mt. 16.27). Deus vê judeus e gentios pelo mesmo princípio de justiça: “Deus não faz acepção de pessoas”. “...o dom gratuito de Deus é a vida eterna”, mas “o salário do pecado é a morte”e o juízo de Deus é justo (Rm. 3.23). c. O julgamento de Deus é imparcial (vs. 12-16) O judeu tinha a lei como norma, mas não a obedecia. Assim, ficou igual ao gentio, que não a tinha. Contudo o judeu ficou sendo rebelde, e o gentio apenas ignorante quanto à lei mosaica. O gentio pode obedecer a lei da natureza e a própria consciência (Rm. 2.14-15). Neste caso, o julgamento de Deus é feito dentro dos padrões reais de cada um; julga o judeu pela lei, e o gentio sem a lei, de acordo com a natureza e a voz da consciência. A natureza revela e ensina sobre o Criador, e consciência aprova e reprova as nossas ações, quando boas ou más. O julgamento de Deus será imparcial, levando em conta os fatos da vida de cada um (Rm. 2.2,12-16). Ø Nós, os cristãos, temos revelação e conhecimentos das verdades de Deus, suficientes para vivermos em harmonia e paz com Deus. Não devemos fraquejar na fé. Devemos levar Deus e a Sua Palavra cada vez mais a sério. Nesta lição, as palavras de ordem são: pecado, condenação, ira, juízo e depravação. Entre si formam uma cadeia de ligação, pois pecado é depravação, e depravação é pecado. E pecado não perdoado é objeto da TREINAMENTO DE OBREIRO - e-mail: camposog@yahoo.com.br

117 Odilon G. de Campos – Cel.: (12) 8125-9181

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