Ed158

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borrachaatual .com.br

Ano XXVII • Nº 158 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

18 Energia solar

supera Itaipu

28 Fantasma da guerra

paira no leste europeu

Mulheres conquistam mais espaço e a economia cresce

04 ENTREVISTA

Anselmo Spirigoni, diretor comercial/ exportação da Haffs

42 MATÉRIA TÉCNICA

Uso de elastômeros em veículos elétricos e híbridos


distribuidorafragon / www.fragon.com.br

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SUMÁRIO

EDITORIAL

borrachaatual .com.br

Ano XXVII • Nº 158 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

18 Energia solar

supera Itaipu

28 Fantasma da guerra

paira no leste europeu

Mulheres conquistam mais espaço e a economia cresce

04 ENTREVISTA Anselmo Spirigoni, diretor comercial/ exportação da Haffs 42 MATÉRIA TÉCNICA Uso de elastômeros em veículos elétricos e híbridos

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MATÉRIA DE CAPA Mulheres conquistam mais espaço e a economia cresce

04 ENTREVISTA

Anselmo Spirigoni, diretor comercial/ exportação da Haffs

06 TECNOLOGIA

A revolução elétrica da Pirelli

08 INOVAÇÃO

Inovação para pneus verdes

10 PNEUS 18 SUSTENTABILIDADE

Energia solar ultrapassa 14 gigawatts no Brasil e supera Itaipu em potência

28 MUNDO

Fantasma da guerra paira no leste europeu

30 MAQUINATUAL

Plataforma de motores acelera descarbonização

34 ECONOMIA

CNI mostra a evolução de 33 setores

36 NOTAS & NEGÓCIOS

Vendas de pneus crescem 4,3% em janeiro

42 QUÍMICA

Crescem produção e vendas de químicos

43 GENTE 44 CALÇADOS

Soluções sustentáveis para calçados

46 MATÉRIA TÉCNICA

Os Tambores da Guerra Ouvir ao longe o rufar dos tambores da guerra nas longínquas planícies da Europa Oriental soaria como puro devaneio há dois meses. Acontecimento surreal para o século XXI, berço de uma tecnologia inovadora e uma comunicação sem igual, que traria uma verdadeira evolução ao ser humano. Ledo engano. Retrocedemos no tempo e encaramos nossa mais vil realidade animal, destruidora de vidas inocentes para obtenção de bene�cios geopolí�cos duvidosos e efêmeros. A guerra entre Ucrânia e Rússia trará conseqüências polí�cas, econômicas e culturais a um mundo que emergia de uma sorrateira pandemia e agora mergulha de cabeça numa possível guerra fria, comprometendo a globalização e as liberdades individuais. A indústria de borracha também será afetada de uma ou outra maneira por este conflito, seja pela dificuldade de suprimento de matérias-primas, custo de energia ou entraves logís�cos que ainda não haviam sido superados. Felizmente, no meio deste turbilhão de incertezas, publicamos uma matéria sobre as conquistas femininas que transformam posi�vamente toda nossa sociedade e lançam uma luz num horizonte que teima em ficar escuro, fazendonos sonhar com flores e não com balas de canhão. Trabalhemos de verdade pela evolução humana, irrigando nossa maravilhosa cria�vidade e cul�vando a sabedoria, a única força capaz de resplandecer sobre a ignorância retrógrada, que teima em ressuscitar fantasmas do passado. Iluminemos nosso futuro. Boa leitura amigos!

Uso de elastômeros em veículos elétricos e híbridos

50 FRASES & FRASES

EXPEDIENTE

Ano XXVII - Edição 158 - Jan/Fev de 2022 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

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Antonio Carlos Spalle�a Editor

Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 | 11 97353.8887 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Foto Capa: Katemangostar/FreePik Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares

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ENTREVISTA ©DIVULGAÇÃO

Anselmo Spirigoni

Diretor Comercial/ Exportação da Haffs

“Faremos o que puder para que o segmento da borracha cresça.” No meio ao cenário econômico desafiador em 2021, empresários do setor da borracha reuniram-se para criar a Haffs, empresa que atua com produção e distribuição de matérias-primas, além de comercialização de produtos com marca própria. Anselmo Spirigoni, Diretor Comercial/ Exportação da empresa, explica nesta entrevista para Borracha Atual sobre a Haffs, como está inserida no mercado, e o que faz para crescer em meio a circunstâncias adversas.

BORRACHA ATUAL: Como surgiu a Haffs? ANSELMO SPIRIGONI: A Haffs é a realização de um sonho, pois, atuando no mercado, sen�amos a necessidade de inovar e de empreender. Devido à compe��vidade, temos o compromisso de oferecer produtos de qualidade, atuando com profissionais treinados e tecnologias, a fim de oferecer o melhor. Assim, nasceu a Haffs. Quais as experiências anteriores dos fundadores no mercado da borracha? Os fundadores da empresa são engenheiros e administradores com vasta experiência profissional em empresas químicas no segmento de borrachas, onde atuam há mais de 23 anos. Tendo presenciado tantas experiências nega�vas de gestão, hoje têm todo o conhecimento necessário para melhor atender os clientes.

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“Buscamos desenvolver produtos que possam otimizar os processos.” A empresa trabalha com produção e distribuição de matérias-primas, além de comercialização de produtos. Qual destas atividades pode ser considerada prioritária? Na nossa empresa priorizamos os nossos clientes, a qualidade no atendimento é fundamental. A prioridade é ter estoque de produtos a custos compe��vos e entrega imediata. Quais são os principais segmentos em que a Haffs atua? A Haffs par�cipa de todo o mercado voltado para borracha. Que produtos levam a marca Haffs? “Masters” de aceleradores e Fac�s Amarelo / Marrom / Branco. A concorrência dos produtos estrangeiros é muito grande? Sim, porém, vemos a importação como es�mulo pra melhorar nossos produtos. Exemplo: temos o nosso master, hoje reformulado para facilitar e aprimorar o processo de produção do cliente, oferecendo menor tempo de homogeneização e redução de plas�ficantes. Qual o diferencial dos produtos que estão sendo lançados? O nosso diferencial está na economia que o cliente tem na compra dos nossos produtos, pois queremos que, além de sa�sfeitos, eles consigam o seu obje�vo que é rentabilizar o custo de seus produtos. www.borrachaatual.com.br

Qual a importância que a Haffs dá para o setor de pesquisa e desenvolvimento? Buscamos desenvolver produtos que possam o�mizar os processos; assim, contamos com técnicos experientes em desenvolvimento, assim como responsabilidade pela segurança. O ano de 2021 foi de instabilidade econômica no país e desafiador para a atividade industrial. Por quê decidiram lançar a Haffs neste momento? Nos momentos de desafios, para quem está preparado, surgem as oportunidades. E o maior exemplo disso é que a Haffs deu certo. Onde a fábrica está localizada e qual foi o motivo da escolha deste local? Ela se localiza em um parque industrial, local estratégico para termos uma ó�ma logís�ca, ficando próxima às principais rodovias, na cidade de Itaquaquecetuba. Há possibilidade de exportação? Sim. Estamos abertos para o Mercosul, onde as negociações já estão sendo finalizadas como por exemplo na Argen�na e no Peru. E estamos em negociação com a Colômbia, indo além para América Central com o México. Como está a formação de mão de obra qualificada? Valorizamos quem já está conosco, inves�mos na formação no segmento, pois sen�mos a falta de profissionais nessa área.

“Investimos na formação no segmento, pois sentimos a falta de profissionais nessa área.”

Quais as ações da empresa no tema sustentabilidade? Focamos muito nesse ponto, pois queremos ser uma indústria reconhecida pela sustentabilidade. Trabalhamos com coleta sele�va, CADRI – Coleta e Des�nação de Resíduo Industrial; treinamentos periódicos, responsabilidade social, regulamentações sociais, gestão de saúde e segurança, bem como análise de riscos. Os clientes participam do desenvolvimento de produtos com a empresa? Sim, de acordo com a necessidade de nosso cliente, dentro do segmento em que atuamos, conseguimos desenvolver produtos específicos. Permi�mos a par�cipação dos nossos clientes, pois queremos ajudá-los a ter sa�sfação. Dentro do que fabricamos e do que podemos oferecer, é um prazer desenvolver algo que vai resolver o que o nosso cliente precisa. Existem parcerias para o uso dos produtos? Em quais mercados? Nesse momento estamos buscando parceiros no segmento de borracha para crescermos junto. Considerações Gerais. Somos uma empresa que está em ascensão. Acredito muito no potencial da Haffs e em quem está no comando dessa operação. Preservamos a solidez do negócio, nosso maior prazer é oferecer o melhor para aqueles estão ao nosso lado, que são nossos clientes. Estamos abertos para negociações e parcerias. E o que pudermos fazer para que o segmento da borracha cresça, pode ter certeza que vamos fazer. 

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TECNOLOGIA

A REVOLUÇÃO ELÉTRICA DA PIRELLI Carros eletrificados são iguais aos carros comuns em aparência, mas na verdade apresentam características muito diferentes. Esta é a razão pela qual precisam de pneus projetados especificamente para eles.

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odos os pneus são iguais? Claro que não. Um carro espor�vo tem requisitos diferentes daqueles usados na cidade; o primeiro, por exemplo, precisará de máxima aderência durante a aceleração e frenagem, enquanto o segundo precisará de um maior nível de conforto e menor resistência ao rolamento para reduzir o consumo de combus�vel. E é claro que um sedã de turismo e um off-road usarão pneus projetados com base em premissas totalmente diferentes. O mesmo acontece com os carros elétricos que, em comparação com os veículos tradicionais, pesam consideravelmente mais por causa de suas baterias, entregam torque muito maior assim que pisamos no acelerador, têm que maximizar sua autonomia para não “zerar ” esta energia e procuram proporcionar um ambiente o mais silencioso possível de forma a �rar par�do do nível de conforto gerado pelo nível de ruído mecânico quase nulo.

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Esses requisitos resultaram no desenvolvimento do Pirelli Elect, um mix de tecnologias capaz de responder às necessidades dos carros eletrificados, sejam eles BEVs ou híbridos plug-in. Para compensar o maior peso do veículo, o “Elect” respondeu com uma estrutura reforçada e uma melhor distribuição das suas propriedades de rigidez para manter a “pegada“ correta no solo. Compensando o torque vigoroso e imediato, �pico dos motores elétricos, o “Elect” garante o nível de aderência necessário para aproveitar o desempenho do carro, mas também para minimizar o grau de atrito com a super�cie da estrada, preservando a durabilidade da banda de rodagem. Além disso, ajuda o veículo a transformar cada Wa� de energia armazenada em quilometragem percorrida, reduzindo a resistência ao rolamento do pneu usando compostos, perfis e estruturas inovadoras. Finalmente, projetos específicos para a banda de rodagem e a tecnologia “Pirelli Canceling System” que, graças à espuma na parte interna da banda

de rodagem, “absorve” o ruído gerado pelo rolamento do pneu, permi�ndo que o veículo rode em silêncio, uma caracterís�ca muito apreciada por quem possui carros elétricos. Também para os veículos elétricos pesados e SUV’s, a empresa introduziu uma especialização adicional, a marca “HL”, projetada para suportar o peso de veículos modernos equipados com baterias. Os pneus Pirelli que exibem em sua parede lateral a inscrição HL (high load, alta carga) são capazes de suportar um peso no solo superior a 20% a mais do que um pneu padrão e entre 6% e 9% a mais em comparação com um pneu XL das mesmas dimensões. No entanto, isso não é suficiente. Precisamente porque os carros elétricos são radicalmente diferentes dos carros tradicionais, eles têm outras caracterís�cas que os diferenciam. Por exemplo, muitas vezes eles não carregam rodas sobressalentes, usando todo o espaço disponível para as baterias que acionam o motor. E isso nos leva à tecnologia an�furo “Pirelli Run Flat” e “Seal Inside” (edição 156 da revista BORRACHA ATUAL), que tornam supérflua a presença do “pneu sobressalente” que precisamos trocar na beira da estrada após uma perda de pressão. _______________________________ Fonte: Pirelli & C. S.p.A ©DIVULGAÇÃO

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INOVAÇÃO

INOVAÇÃO PARA PNEUS VERDES Os desafios enfrentados pelos produtos estão em constante transformação. Hoje, os desafios relacionados ao meio ambiente são cada vez maiores. Para a indústria de pneus, a produção sustentável e ambientalmente amigável nunca foi mais importante. A produção de pneus “verdes” usando Si 466® é livre da emissão de etanol resultante de um silano. Esta solução vem 50 anos após a Evonik ter protocolado o primeiro pedido de patente para o Si 69®.

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s pneus convencionais usam negro de fumo como carga. Para subs�tuir o negro de fumo, é necessário usar um adi�vo para misturar perfeitamente a borracha não polar e a sílica polar. Nos anos 1990, o pneu “verde” foi lançado tendo como base um sistema sílica/silano. A Evonik, com sua expertise em silanos, forneceu a solução para o pneu verde original. Desde então, o sistema sílica/silano foi desenvolvido de maneira constante a fim de melhorar o processamento e a produção. Hoje, à medida que a indústria de pneus procura se tornar mais sustentável, buscam-se soluções livres de compostos orgânicos voláteis (VOC).

O Si 466® é um agente de acoplamento sem VOC Durante e mistura e a vulcanização, os grupos hidroxilados na super�cie da sílica reagem com um silano para formar ligações covalentes. Quando se usa um silano etoxifuncionalizado, este reage com os grupos hidroxilas, liberando etanol. Ao contrário de outros produtos, o agente de acoplamento não contém etoxissilano, o que significa que não é emi�do etanol e outros VOC’s durante o processamento. A eficiência do Si 466® em compostos para pneus foi testada em relação a um pneu verde padrão, e seu desempenho foi igualado. As propriedades importantes do pneu como aderência em pistas molhadas, resistência

ao rolamento e resistência à abrasão, apresentaram nível comparável. A introdução do sistema sílica/ silano nos anos 1990 possibilitou a melhoria da tecnologia e o rendimento dos pneus. A sílica, no lugar do negro de fumo, alterou as reações químicas na mistura de borracha, onde a parte funcional inorgânica do silano se liga covalentemente com a sílica polar e a parte inorgânica do silano forma uma ligação covalente com a borracha apolar. Essa alteração na química resultou em pneus com melhor desempenho. Os principais indicadores de desempenho como aderência em pistas molhadas, resistência ao rolamento e resistência à abrasão formam o triângulo mágico que a indústria de pneus usa

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em suas avaliações de desempenho. Com os pneus verdes, os motoristas podem obter baixa resistência ao rolamento com maior aderência em pistas molhadas e ainda manter a resistência à abrasão num alto nível. O uso de pneus com o sistema sílica/silano pode reduzir o consumo de combus�vel em até 8%, além de melhorar a segurança da direção em pistas molhadas, um efeito que todo motorista consegue perceber.<0} Essa maior eficiência do combus�vel reduz o impacto sobre o meio ambiente e o custo de dirigir um carro. O Si 69® con�nua sendo usado em pneus verdes para deixá-los mais sustentáveis e ajudar na redução da pegada de carbono. Cinquenta anos após o seu desenvolvimento, sua inovação ainda é reconhecida e con�nua sendo aprimorada, agora com o Si 466®, para permi�r a produção de pneus livres de VOC. Com parques industriais em três con�nentes e unidades tecnológicas espalhadas pelo mundo, a Evonik é a única a oferecer a combinação de disponibilidade e confiabilidade. A entrega é local e a necessidade de produtos customizados pode ser atendida tanto para a sílica quanto para o silano. Os parceiros da Evonik podem se antecipar aos desafios de amanhã porque, quando se trata de disponibilidade, confiabilidade ou inovação, a empresa não faz concessões. 

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PNEUS

Pneus sem ar para robôs autônomos

P Zero equipa novo Alfa Romeo Tonale

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A Pirelli desenvolveu pneus Pirelli P Zero especialmente para equipar o novo Alfa Romeo Tonale, o primeiro veículo elétrico de produção em massa da marca italiana. Na medida 235/40R20 96V XL, o P Zero foi escolhido como equipamento de série para as várias versões do Tonale: Hybrid, Plug-in Hybrid Q4 e diesel. Os pneus P Zero para o novo Alfa Romeo Tonale foram desenvolvidos para enfa�zar as caracterís�cas espor�vas do carro e o desempenho seguro em asfalto seco e molhado. A sinergia entre pneus e veículo é o primeiro obje�vo da estratégia Perfect Fit da Pirelli – e a marcação AR na lateral do P Zero cer�fica que os pneus foram desenvolvidos especialmente para o Tonale. A criação do Pirelli P Zero para o Alfa Romeo Tonale envolveu a cooperação entre as equipes das duas marcas milanesas, começando com o conceito do primeiro Tonale exibido no Salão Automóvel de Genebra, em 2019. O caminho do design do pneu de produção passou por processos necessários de análise e design, incluindo análise e desenvolvimento virtual, o coração da estratégia de desenvolvimento da Pirelli, concluindo com a validação de seu desempenho por meio de testes realizados na pista Balocco, da Stellan�s, e na pista da Pirelli, em Vizzola Ticino. Um pneu totalmente italiano, projetado no centro de P&D em Milão e produzido na fábrica de Se�mo Torinese, uma das instalações de produção mais avançadas do grupo. 

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A Goodyear Tire & Rubber Company anuncia que desenvolveu e já está testando um pneu sem ar (NPT, na sigla em inglês) personalizado para dar suporte aos robôs de entrega autônomos da Starship Technologies, empresa do por�ólio da Goodyear Ventures, que constrói e opera uma rede de mais de mil robôs autônomos dedicados ao transporte e entrega de pacotes, man�mentos e alimentos diretamente aos clientes. Para atender a uma solicitação da Starship quanto à conservação e manutenção dos pneus dessas unidades, a Goodyear desenvolveu um pneu sem ar especialmente projetado para ter uma vida ú�l prolongada, bem como para reduzir a manutenção da frota de entrega da Starship. A Goodyear e a Starship entraram em uma fase de testes de campo na Bowling Green State University, nos Estados Unidos, para avaliar as caracterís�cas de veículos e pneus. Os primeiros dados dos testes de pneus de veículos mostraram resultados posi�vos em relação ao desgaste, frenagem e amortecimento de vibrações. Goodyear Eagle Sport 2 equipará os carros da Copa Shell HB20- A

Goodyear renovou sua parceria com a Copa Shell HB20. Em sua quarta temporada, a compe�ção desse ano terá um grid de 40 carros do modelo da Hyundai, equipados com pneus Goodyear Eagle Sport 2, medida 195/55R1 85H. Outra novidade é que a compe�ção passa a fazer parte da programação da Stock Car. Lançado em novembro de 2021, o Eagle Sport 2 tem desenho o�mizado com o obje�vo de minimizar o desgaste e proporcionar melhor tração, por meio da distribuição equilibrada de forças em contato com o solo, o que é fundamental para a alta performance do veículo. Trata-se também do primeiro pneu produzido no Brasil com a tecnologia Wear Gauge, que permite o acompanhamento do desgaste do pneu de modo mais fácil pelo consumidor ao longo de toda sua vida ú�l. Entre os atributos estão maior quilometragem, melhor dirigibilidade e economia de combus�vel. A profundidade maior de seus sulcos proporciona melhor escoamento da água e melhor contato do pneu com o solo. Já a redução do consumo de combus�vel vem do novo composto da banda de rodagem e do �po de construção da carcaça.  FOTO: DIVULGAÇÃO

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PNEUS

Ajuste fino não pode faltar na troca dos pneus

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É natural fazer a subs�tuição dos pneus e receber a recomendação para realizar o balanceamento e alinhamento. Alguns consumidores optam por não realizar o ajuste na hora da manutenção e acabam deixando para depois, mas poucos se lembram de retomar e acabam prejudicando a durabilidade dos pneus. Além de verificar a pressão, para ajudar a aumentar a durabilidade do pneu é recomendável fazer alinhamento e balanceamento preven�vamente a cada 10 mil quilômetros ou 6 meses. O alinhamento é um processo necessário porque ele mantém a estabilidade e corrige os ângulos da suspensão e da direção do veículo. Ao ter mais estabilidade na condução, o motorista tem mais segurança e conforto, além de prolongar a vida ú�l dos pneus, evitando também um desgaste prematuro de componentes da suspensão. Ao realizar o alinhamento, é indicado um diagnós�co completo nos pneus, rodas e suspensão, avaliando condições de desgaste e irregularidades. Em seguida, recomenda-se fazer o rodízio, oferecendo maior durabilidade e desempenho do sistema. Veículos desalinhados atrapalham o movimento natural do veículo, causando imprecisão na direção e cansaço no motorista, ocasionando maior risco de acidentes, afinal, conduzir o carro com o volante

torto ou puxando, não é nem um pouco agradável. Como funciona – Durante o alinhamento, é importante ajustar três ângulos principais da suspensão: convergência (ou divergência), cáster e câmber, também conhecido como cambagem. Normalmente, o desalinhamento ocorre após impactos violentos (buracos, guias), desgaste dos componentes da suspensão ou acidentes. O câmber ou a cambagem é responsável por formar o ângulo de inclinação da linha roda com o solo ver�cal. Já o cáster faz com que as rodas fiquem na direção solicitada (reta), e também aplica o retorno automá�co do volante à posição central depois da curva. Se não es�ver correto, exigirá grande esforço do motorista para virar ou retornar o volante. A convergência (divergência) mantém as rodas mais fechadas ou abertas quando medidas na parte dianteira. É ela também a responsável por evitar o desgaste excessivo. An�gamente, os alinhamentos eram feitos com fitas e linhas métricas. Atualmente, existem três �pos. O manual, o eletrônico (ou a laser) e o em 3D. O mais comum é o que u�liza canhões de luz, presos às rodas, que projetam um feixe luminoso num painel montado à frente do veículo, mostrando por meio de uma régua de ângulo, es�lo transferidor, o quanto as rodas estão desalinhadas. Em um processo mais moderno e menos artesanal, se tem os canhões a laser. Eles oferecem mais rapidez e maior precisão. A melhor e mais moderna opção é a com sistema 3D. A ferramenta conta com um sensor que lê a posição de um alvo aplicado em cada roda. O resultado é apresentado na tela do computador de forma tridimensional e apontando os ângulos que precisam de ajustes. 

Novas medidas do Wrangler Territory HT

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A Goodyear anuncia para o mercado brasileiro a expansão da linha de pneus para SUVs e Pick-Ups, Wrangler Territory HT, que agora conta com as novas medidas 205/60R16 e 205/55R17, que equiparão originalmente os SUVs Volkswagen Nivus e Volkswagen T-Cross e também a medida 235/45R19, que chega para completar o por�ólio da Goodyear. Além dos veículos que equipará originalmente, a linha também será aplicável em grandes destaques do segmento como Jeep Compass, Nissan Kicks, Peugeot 2008 e Ford Ecosport. “A expansão da linha Wrangler Territory HT vem para oferecer mais opções ao mercado de SUVs, uma categoria de veículos que segue conquistando cada vez mais adeptos, mantendo seus atributos de sempre: o de proporcionar excelente dirigibilidade, economia de combus�vel e rodar suave e silencioso”, detalha o gerente de produto da divisão de pneus de passeio da Goodyear, Gabriel Corrêa. 

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PNEUS

TNU E Greenval transformarão pneus usados por pirólise A TNU (Tratamento de Pneus Usados) e a Greenval Technologies, empresa aragonesa, pioneira na valorização de resíduos através da pirólise de pneus fora de uso (NFU) (tecnologia própria co-desenvolvida com o CSIC - Conselho Superior de Inves�gação Cien�fica) assinaram um acordo através do qual a TNU fornecerá matéria-prima, especificamente chips NFU, para suas plantas de pirólise. A pirólise é um processo de tratamento térmico sem oxigênio que permite a decomposição da borracha de pneu usada por reação química em energia e matéria-prima reu�lizável: sólidos (negro de fumo), líquidos (óleo pirolí�co) e gases (hidrocarboneto u�lizado como fonte de energia alterna�va). Tendo em conta que na Espanha em 2020 foram geradas 225.000 toneladas de NFU's e na Europa 300 milhões, a pirólise surge como a melhor opção para o tratamento de NFU e a sua recuperação energé�ca (conversão de resíduos não recicláveis em energia), resultando em um modelo eco-sustentável devido às suas emissões e resíduos mínimos de CO2. Essa inovação permite reduzir e recuperar a enorme quan�dade de pneus usados em aproximadamente 98%, limitando ao mínimo o aterro e ao mesmo tempo economizando no consumo de combus�veis fósseis. A recuperação de energia contribui para os obje�vos da UE para 2030 de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55% em relação a 1990 e pelo menos 32% das energias renováveis no consumo de energia, progredindo assim para uma economia circular hipocarbônica. A pirólise de NFUs é uma das fontes de energia mais limpas para a conversão de pneus em fim de vida em combus�veis alterna�vos e produtos petroquímicos de alto valor agregado (gera 6 vezes

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menos CO2 do que qualquer outro processo de combustão). A Greenval Technologies desenhou um plano de inves�mento para a construção de 4 plantas pirolí�cas industriais em Cas�lla y León, Cas�lla La Mancha, Comunidad Valenciana e Andalucía, atualmente em fase de projeto preliminar, para tratar 40.000 Toneladas/Ano de cavacos de pneus em fim de vida , mais da metade das 75.865.458 toneladas de NFU coletadas pela TNU em 2020. Essas plantas inovadoras estão na vanguarda da tecnologia pirolí�ca NFU em todo o mundo e seriam as primeiras de natureza industrial em nosso país. A sua implementação colocar-nos-ia na liderança da Europa em número de fábricas deste �po, actualmente existem apenas três de dimensão semelhante: uma em Portugal, outra na Alemanha e uma terceira na Suécia. Em porcentagens, cada planta pirolí�ca obteria anualmente os seguintes componentes para cada 10.000 toneladas de chips NFU tratados: • 43% (4.300 Toneladas) de óleo pirolí�co u�lizado como combus�vel reciclado. O óleo pirolí�co é misturado ao gasóleo ou bunker oil (gasóleo pesado do setor naval) e é u�lizado como combus�vel, ou é refinado para a produção de óleos, diesel ou biocombus�veis para a produção de energia elétrica ou térmica. • 41% (4.100 Toneladas) de negro de fumo, que é um componente essencial na fabricação de muitos produtos que usamos todos os dias, tornando-os mais resistentes e duráveis. É usado principalmente para fortalecer a borracha em pneus, mas também atua como pigmento, estabilizador de UV e agente condutor ou isolante em várias aplicações de borracha, plás�co, �nta e reves�mento. Além dos pneus, outros usos diários do negro de fumo incluem mangueiras, cor-

reias transportadoras, plás�cos, �ntas de impressão e reves�mentos automo�vos. • 15%-16% (1.500/1.600 Toneladas) de gás de processo que, do ponto de vista de sua composição, é um hidrocarboneto leve formado principalmente por metano, uma das fontes de energia mais limpas e ecologicamente corretas para o meio ambiente, uma vez que é a que contém menos dióxido de carbono e a que despeja menos emissões na atmosfera. Este gás de processo é gerado na planta e reaproveitado como energia alterna�va para auto-abastecimento da própria planta pirolí�ca (autoconsumo). A Greenval Technologies tem man�do reuniões com os ministérios do ambiente e economia circular das 4 comunidades autônomas referidas, e solicitou autorizações administra�vas prévias às câmaras municipais das respec�vas localidades para a construção destas centrais. Estrategicamente localizados, prevê-se que sejam construídos junto às fábricas de tratamento, reciclagem e picagem de pneus, de forma a reduzir os custos logís�cos, rentabilizar os recursos e poupar nas emissões de CO2 através do estabelecimento desta sinergia de troca totalmente sustentável e des�nada a promover a economia circular. Estas instalações pirolí�cas totalmente sustentáveis e autossuficientes são um compromisso com a inovação e a ecologia com um claro bene�cio para a sociedade, a economia e o meio ambiente. As 4 plantas que estão em projeto preliminar, com capacidade de tratamento de 10.000 toneladas de pneus em fim de vida por ano, terão projeto modular e ocuparão um espaço de 8.000-10.000 m2. O inves�mento total por planta será de € 12 milhões. Durante sua construção, seriam gerados 60 empregos diretos e 100 indiretos, e 30 empregos para sua operação.  www.borrachaatual.com.br



PNEUS

Vipal Borrachas recebe nova certificação EcoVadis

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A Vipal Borrachas recebeu em fevereiro nova cer�ficação da EcoVadis, plataforma global de reconhecimento às prá�cas em Responsabilidade Social Empresarial (RSE). Ao receber novamente o cer�ficado, a empresa elevou em dois pontos o seu resultado final desde o úl�mo levantamento realizado pela plataforma. A avaliação da EcoVadis ocorre a cada dois anos. Em 2017, a Vipal conquistou a medalha de Bronze em sua primeira par�cipação. Já em 2019, a empresa alcançou a cer�ficação Prata ao conquistar 59 pontos. Na avaliação feita em 2021, a conquista de 61 pontos demonstrou a evolução de processos e questões socioambientais dentro da organização. A avaliação da EcoVadis leva em consideração os seguintes temas: Meio Ambiente, Prá�cas Trabalhistas e Direitos Humanos, É�ca e Compras Sustentáveis. A metodologia de avaliação é baseada em padrões internacionais como Global Repor�ng Index (GRI), ISO 26000 e os princípios do Global Compact. A classificação EcoVadis é u�lizada como referência por empresas do mundo todo no que se refere a prá�cas sociais e ambientais. É uma solução u�lizada por mul�nacionais para integrar o desempenho de RSE entre comprado-

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res e fornecedores. A par�r do úl�mo resultado ob�do, a Vipal irá estabelecer avaliações e traçar um plano de ações para seguir evoluindo nas suas prá�cas sustentáveis. “Temos foco total na qualidade e na melhoria con�nua dos nossos processos industriais, de recursos humanos e de relações comerciais com nossos fornecedores e clientes. Nosso obje�vo é melhorar con�nuamente nossas prá�cas e a gestão de inicia�vas socioambientais, tornando nosso negócio ainda mais sustentável”, afirma João Carlos Demoly, Diretor Industrial da Vipal Borrachas. “O crescimento da nossa pontuação demonstra que estamos no caminho certo, mas que ainda temos espaço para evoluir ainda mais. Vamos estabelecer novas metas para seguirmos melhorando nossos processos em todos os quesitos avaliados pela cer�ficação para que possamos conquistar um resultado ainda melhor em 2023”, finaliza. As ações socioambientais da Vipal - A própria prá�ca de reforma de pneus, core business da Vipal há 48 anos, é ecologicamente correta. De acordo com a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), cada pneu de carga reformado gera uma economia de 50 litros de petróleo, que seriam usados na fabricação de um pneu novo. Já a emissão de CO2 na atmosfera, gases do efeito estufa prejudiciais à natureza, �veram 26 milhões de toneladas menos emi�das em 10 anos em razão da reforma de pneus. Igualmente, neste período, o setor proporcionou uma economia de petróleo na ordem de 5 bilhões de litros. Entretanto, as ações socioambientais promovidas pela Vipal a�ngem várias áreas da empresa. O programa socioambiental foi iniciado em 2018 com o obje�vo de desenvolver prá�cas sustentáveis dentro da organização. Para a implanta-

ção do programa, as equipes envolvidas desenvolveram um plano, que totalizou 215 ações. Atualmente, o programa socioambiental está disseminado por meio das polí�cas de compras sustentáveis, meio ambiente, saúde e segurança e direitos humanos. Somando as estruturas das fábricas brasileiras da Vipal Borrachas, são tratados um total de mais de 30 milhões de litros de efluentes por ano. O aproveitamento de água é outro ponto importante. Em suas fábricas de Feira de Santana (Bahia) e Nova Prata (Rio Grande do Sul), somam-se 92 mil m² de telhado projetado para captação de água da chuva, que é u�lizada para descarga de banheiros, produção e irrigação. As plantas contam com cisternas distribuídas ao longo dos parques fabris, com volume de armazenamento superior a 2 milhões de litros. Além disso, especialmente em Feira de Santana, parte da água de rejeito da osmose reversa é aproveitada para descarga de banheiros, ao invés de se usar água da chuva ou potável para esta finalidade. A Vipal u�liza alta tecnologia para transformar a borracha descartada em pó através do processo de criogenia, aproximadamente 180 mil kg/mês, o qual é reciclado em outros produtos de borracha, como pisos. A iluminação das fabricas também é ob�da através dos telhados com reves�mento acrílico transparente instalados nas fábricas, que resultam em um total de total 171 mil kWh/mês de energia elétrica economizados. As fábricas da Vipal também contam com processos de coleta sele�va efe�vos, alcançando índices de reciclagem acima de 80%. Além disso, realiza, através da contratação de empresas parceiras, a logís�ca reversa de pneus inservíveis visando atender requisitos legais e os minimizar impactos ambientais.  www.borrachaatual.com.br



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Sumitomo Rubber ajuda famílias em vulnerabilidade social Os colaboradores da fábrica da Sumitomo Rubber do Brasil, em Fazenda Rio Grande no Paraná, se uniram para a realização de um projeto social: a arrecadação de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade. Em 2021, foram criados meses temá�cos, no qual em cada um deles foi feita a coleta de um �po de alimento. Tal inicia�va elevou a mo�vação dos funcionários de todas as áreas e, consequentemente, o aumento das doações. Desde o lançamento da nova campanha já foram arrecadados mais de 7 mil itens, como: arroz, macarrão, fubá, feijão, entre outros. As doações foram para a AMIHFAZ (Associação Dos Amigos Do Hospital Da Fazenda Rio Grande), que atende pessoas carentes da região e conseguiu ajudar mais de 50 famílias. Além disso, a en�dade possui parcerias com outras ins�tuições associadas, que fazem o preparo dos alimentos para entregá-los prontos a quem precisa. Ações especiais integram colaboradores – A Sumitomo Rubber do Brasil vem incen�vando a par�cipação e o engajamento dos colaboradores em eventos temá�cos para abordar assuntos importantes para o dia a dia de todos. As Olimpíadas começaram no Japão e todas as plantas do Grupo Sumitomo Rubber selecionavam e enviavam seus representantes para par�cipar. A planta do Brasil iniciou sua par�cipação em 2014 e em 2015 os representantes enviados conquistaram a segunda posição nas Olimpíadas Técnicas do Grupo. Durante todo o ano de 2021, as Olimpíadas SRB trataram de temas como qualidade, processos, manutenção e segurança do trabalho. 

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BKT lança pneus agrícolas mais silenciosos

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A u�lização de pneus silenciosos pode fazer toda a diferença para os agricultores. Graças ao estudo do desenho do piso, o Agrimax V-Flecto e o Ridemax IT 697 (M+S), lançados pela BKT, são boas soluções para quem procura pneus com emissões sonoras reduzidas. O ruído dos pneus é um fator decisivo na escolha do equipamento certo para muitos operadores no setor. Pneus silenciosos são muitas vezes sinônimo de maior conforto na condução e, a longo prazo, podem realmente fazer a diferença. O Agrimax V-Flecto é o pneu concebido para melhorar o desempenho dos tratores de alta potência. Criado para o�mizar o trabalho, tempo e recursos dos agricultores, graças à tecnologia VF, permite maximizar as cargas sem mudar a pressão do pneu. O modelo pode transportar 40% mais peso do que um pneu padrão do mesmo tamanho e com a mesma roda recomendada. Ao diminuir a pressão, o número de blocos no chão é maior, melhorando o desgaste e diminuindo o ruído. O Agrimax V-Flecto também é adequado para todas as operações no campo que requerem baixa compactação do solo. Várias medições do som no habitáculo e de quando o veículo passa

(através de um teste de passagem) demonstraram uma clara melhoria na emissão de ruído, a diferentes velocidades de condução, em comparação com um pneu padrão do mesmo tamanho. Isto graças ao desenho especialmente estudado dos blocos. O Ridemax IT 697 (M+S) foi criado para sa�sfazer as necessidades do transporte rodoviário, manutenção dos espaços verdes e operações de limpeza de ruas. É, portanto, 80% u�lizado na estrada, sendo completamente diferente do Agrimax V-Flecto. Faz parte da gama Ridemax da BKT, desenvolvida para garan�r estabilidade a alta velocidade, suportar cargas pesadas para reduzir os ciclos de transporte e reduzir a resistência ao rolamento, economizando combus�vel. O seu ponto forte é o padrão de origem industrial, com um piso que permite um desgaste regular, resistência baixa ao rolamento e excelente estabilidade. O modelo é um produto para todas as estações que pode ser u�lizado durante todo o ano. O composto específico do piso, em combinação com as incisões nos blocos (o chamado desenho lamelar), garante uma melhor aderência em estrada com neve, durante a u�lização no inverno. 

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Sumitomo Rubber lança pneus de reposição para veículos elétricos na China A Sumitomo Rubber Industries anunciou para abril o lançamento dos primeiros pneus projetados para veículos elétricos na China, onde o mercado está crescendo em ritmo acelerado. Os novos pneus Dunlop e.Sport Maxx estão entre os mais eficientes em favorecer um baixo consumo de combus�vel que o Grupo Sumitomo Rubber já desenvolveu. Além disso, também está planejado o lançamento de um novo modelo para a marca Falken, o “e.ZIEX”, para 2023, que será o primeiro pneu para veículos elétricos da marca para o mercado de reposição para a Europa, onde o mercado de veículos elétricos também está crescendo em ritmo acelerado. No desenvolvimento de pneus para veículos elétricos, a empresa focou em buscar o melhor desempenho

possível em termos de eficiência energé�ca (baixa resistência ao rolamento) e redução de ruído. Os veículos elétricos exigem pneus com menor resistência ao rolamento para melhorar a autonomia e distância percorrida através da carga das baterias, favorecendo viagens mais distantes com uma única carga. Ao u�lizar tecnologias avançadas de materiais e processos para o�mizar os compostos de borracha, a empresa desenvolve pneus que não apenas estão entre seus mais eficientes em consumo energé�co até o momento, mas também a�ngem excelentes índices de desempenho em piso molhado e dirigibilidade. Enquanto isso, como os motores dos veículos elétricos não produzem ruído, costuma-se dizer que o ruído dos pneus e da rodagem pela estrada

se tornam muito mais evidentes nesses veículos. No entanto, graças a um importante componente tecnológico u�lizado na fabricação dos pneus, o “silent core” (esponjas o�mizadas para absorção de ruído), os pneus Dunlop e.Sport Maxx proporcionam maior nível de silêncio e conforto na cabine. Ao mesmo tempo, os próprios pneus também são mais leves do que os pneus convencionais e, portanto, contribuem para a economia de recursos, bem como para um menor impacto ambiental. Além do excelente desempenho, a Dunlop também se preocupou em dar aos pneus e.Sport Maxx um design atraente, u�lizando uma técnica de design desenvolvido pela empresa chamada Nano Black, visando tornar as grafias na parede lateral do pneu em tons de preto mais profundos e vívidos. 

Fábrica da Bridgestone em Camaçari completa 15 anos A unidade da Bridgestone em Camaçari, na Bahia, está comemorando 15 anos de a�vidades. Inaugurada em fevereiro de 2007, para atender a demanda de mercados no Brasil, América La�na e Estados Unidos, a filial já produziu mais de 38 milhões de pneus para veículos de passeio, u�litários espor�vos e picapes, des�nados ao mercado de equipamento original, reposição e exportação. Em junho de 2021 foi anunciado um aporte de R$ 700 milhões com foco na ampliação e inves�mento em tecnologias de ponta, o que reafirma a capacidade da companhia de oferecer ao mercado brasileiro pneus de alta performance para a nova geração de veículos do país, incluindo automóveis elétricos/ híbridos e sustentáveis. Entre 2013 e 2016, a planta passou por uma expansão e modernização www.borrachaatual.com.br

com inves�mento de R$ 332 milhões para aumentar em cerca de 25% sua capacidade produ�va. Com o úl�mo aporte, a expecta�va é que aumente em 20% a produção de pneus. Atualmente a companhia emprega mais de 900 colaboradores diretos e 400 indiretos na região. Com o avanço do projeto de expansão, mais de 420 novos postos de empregos devem ser gerados, entre permanentes e temporários. Os esforços ambientais estão também em curso na unidade. Em 2020, foi instalada uma estação de captação e tratamento da água de chuva, contribuindo para a redução do consumo de água da fábrica. Em março de 2021, a unidade lançou uma micro usina solar de 1.257,59 Kwh; o equipamento já contribuiu para a redução na emissão de 666,52Kg de CO2.

Os pneus inservíveis produzidos na região e em todo o país têm des�nação ambientalmente correta, por meio do programa de coleta da RECICLANIP, uma ins�tuição criada pela ANIP, Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos, da qual a Bridgestone é associada. Entre as ações da en�dade está a reciclagem dos pneus para uso em campos de futebol, solas de sapato, pisos e tapetes de borracha. A Bridgestone mantém ainda o Centro de Educação Ambiental, uma das ferramentas u�lizadas para promover a conscien�zação ambiental dos estudantes das escolas públicas da comunidade e de filhos e familiares dos colaboradores. O centro possui o foco na preservação da biodiversidade, viveiro de mudas e a�vidades de conscien�zação da comunidade. 

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SUSTENTABILIDADE

Energia solar ultrapassa 14 gigawatts no Brasil e supera Itaipu em potência ©FREEPIK

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Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 14 gigawa�s (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Como resultado, a fonte solar supera a potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). De acordo com a en�dade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos inves�mentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 18,0 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e pré-

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dios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta. “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Sauaia. Segundo análise da en�dade, o setor espera um crescimento acelerado este ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de geração própria solar, em decorrência do aumento nas tarifas de energia elétrica e da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia. “Trata-se, portanto do melhor momento para se inves�r em energia solar, justamente por conta do novo aumento já previsto na conta de luz dos brasileiros e do período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, explica Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR. O Brasil possui 4,7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,4% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 25,1 bilhões em no-

vos inves�mentos e mais de 142 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 7,9 bilhões aos cofres públicos. Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sexta maior fonte de geração do Brasil e estão presentes em todas as regiões do País, com empreendimentos em operação em dezenove estados brasileiros e um por�ólio de 31,6 GW outorgados para desenvolvimento. No segmento de geração própria de energia, são 9,3 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 49,5 bilhões em inves�mentos, R$ 11,0 bilhões em arrecadação e cerca de 278 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é u�lizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento. Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. A fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis na matriz elétrica brasileira. Segundo Koloszuk, além de compe��va e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. “Energia elétrica compe��va e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades e novos empregos”, conclui o presidente do Conselho.  www.borrachaatual.com.br


Braskem e Molécoola instalam pontos de coleta de resíduos Visando conscien�zar a população sobre a importância do descarte adequado de resíduos sólidos, facilitando o engajamento com a reciclagem, a Braskem se uniu à startup Molécoola em um projeto que irá instalar dez pontos de coleta de material reciclável em diversos locais do estado de São Paulo. Os primeiros chegam a Campinas e São Vicente em março, e outros oito serão distribuídos ao longo do primeiro semestre em outros municípios e bairros da capital paulista. A ação funciona em um sistema de cashback, que gera pontos àqueles que levarem seus resíduos recicláveis, como embalagens plás�cas, vidro, papel, papelão, alumínio e outros materiais às estações da Molécoola (ver endereços abaixo). Os pontos podem ser trocados por descontos em produtos de diversas empresas parceiras. “Essa é mais uma inicia�va que tangibiliza a atuação da Braskem em prol da Economia Circular. É uma maneira de engajarmos a população na causa da reciclagem gerando conscien�zação, noção de corresponsabilidade e educação ambiental”, afirma Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular na Braskem. A execu�va explica que o projeto está relacionado com as metas da companhia, dentre as quais a de produzir 300 mil toneladas de resinas termoplás�cas e produtos químicos com conteúdo reciclado até 2025, e 1 milhão de toneladas até 2030. Além de trabalhar para evitar que 1,5 milhão de toneladas de resíduos plás�cos sejam enviados para incineração, aterros, ou depositados no meio ambiente. A expecta�va é que em cada estação sejam coletadas 8 toneladas de resíduos sólidos por mês. Os resíduos plás�www.borrachaatual.com.br

cos gerados nesses e em outros pontos da Molécoola serão direcionados para a Braskem, que irá realizar a reciclagem dos mesmos, fazendo com que retornem à cadeia em novos produtos, fechando o ciclo da Economia Circular. Como par�cipar – O consumidor interessado em se engajar na causa, par�cipar do projeto e acumular pontos para trocar por produtos e serviços deve, como primeiro passo, se cadastrar no site ou no aplica�vo da Molécoola. Nessas plataformas, há vídeos curtos com informações educa�vas sobre reciclagem. Feito isso, é preciso entregar os materiais recicláveis em uma das estações, levando-os já limpos e, de preferência, separados por categorias (plás�co, vidro, metal etc.). Nas estações, os materiais serão pesados e, de acordo com o peso verificado, os pontos correspondentes serão des�nados para a conta cadastrada. “É muito importante que as pessoas aprendam a reciclar e, a par�r daí, incorporem a reciclagem no dia-a-dia como um hábito. O principal problema que temos que resolver como sociedade para que a reciclagem funcione é educacional, e para ajudar nisso montamos uma plataforma para que o consumidor aprenda a reciclar de forma diver�da e incen�vada, no formato ‘Recicle e Ganhe’”, explica Rodrigo Jobim Roessler, fundador da Molécoola. Os endereços das estações de coleta: Campinas; Rod. Dom Pedro I, s/n – Km 139 – Jardim Nilópolis, Campinas – SP, 13082-901 – Horário de funcionamento: Seg – Sáb das 8:00 às 16:00; São Vicente; Av. Prefeito José Monteiro, 1045 – Jardim Independência, São Vicente – SP, 11380900 – Horário de funcionamento: Seg – Sáb das 8:00 às 16:00. 

Sumitomo alçança meta de 100% de energia renovável As duas fábricas de pneus da Sumitomo Rubber Industries, na China, a�ngiram a meta de possuir 100% de sua energia elétrica proveniente de fontes de energia renovável, em janeiro de 2022. A ação faz parte dos esforços con�nuos da companhia para contribuir com uma sociedade livre de carbono. Além disso, com novos planos para instalar geradores de energia solar a partir do segundo semestre deste ano, essas duas fábricas estão agora programadas para reduzir suas emissões totais anuais de CO2 dos processos de fabricação de pneus em cerca de 70%, em comparação com seus níveis de emissões de 2021. Em dezembro de 2020 a Sumitomo Rubber Industries promulgou uma nova estrutura de filosofia corpora�va ba�zada de “Nossa Filosofia”. Ela enfa�za o envolvimento da empresa em a�vidades de negócios sustentáveis, enquanto coexiste em harmonia com a sociedade e com o meio ambiente. É desejo da empresa que este pensamento sirva como inspiração para todo o Grupo e possa acelerar os esforços estratégicos para a�ngir estas metas. Em agosto de 2021 a companhia anunciou também uma nova Polí�ca de Sustentabilidade de Longo Prazo chamada de “Driving Our Future Challenge – 2050”. O plano almeja reduzir as emissões totais de CO2 em todas as fábricas do Grupo no mundo em 50% até 2030 (em comparação com os níveis de emissões verificadas em 2017) para, em seguida, a�ngir a neutralidade total de carbono até o ano de 2050. 

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SUSTENTABILIDADE

Investimento de € 300 milhões em polímeros para baterias de veículos elétricos

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A Solvay está anunciando inves�mento de 300 milhões de euros para expandir a capacidade de produção do polímero de alto desempenho Solef® (fluoreto de polivinilideno – PVDF), em sua unidade em Tavaux, França, com o obje�vo de ampliar sua posição de liderança no mercado global de baterias de íons de lí�o u�lizadas em veículos elétricos e híbridos. Este novo projeto expandirá a capacidade de produção da empresa na Europa para 35 mil toneladas, criando a maior unidade de produção de PVDF da região. O inves�mento será concluído em dezembro de 2023 e reforçará a liderança global da Solvay neste campo, posicionando-a para capitalizar a crescente demanda por veículos elétricos e híbridos. O rápido crescimento desse segmento de veículos está impulsionando uma demanda sem precedentes por PVDF, um fluoropolímero termoplás�co usado como aglu�nante e reves�mento separador em baterias de íons de lí�o. O PVDF da Solvay ajudará os fabricantes a o�mizar a eficiência do armazenamento de energia, aumentando a densidade de energia, além da segurança e a potência da bateria. A Solvay desenvolve soluções para

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a indústria automo�va há mais de 30 anos. Além do PVDF, a empresa tem em seu por�ólio uma série de polímeros e materiais leves que permitem que os OEM’s automo�vos reduzam o peso e as emissões de CO2. Com a previsão de aceleração da transformação para eletrificação na próxima década, a Solvay es�ma aumentar suas vendas do negócio de Materiais Avançados para o mercado automo�vo de aproximadamente 800 milhões de euros em 2021 para mais de 2,5 bilhões de euros até 2030. “A demanda por veículos elétricos está passando por um grande crescimento”, explica Michael Finelli, presidente das plataformas de crescimento global da Solvay. “Estamos capitalizando essa poderosa megatendência focando na inovação que gera tecnologias para os nossos clientes e posicionando a Solvay como líder nesse campo. Temos um longo histórico de inovação em tecnologias de PVDF e estamos ampliando nossa liderança por meio desse inves�mento; que demonstra ainda mais nosso profundo compromisso com nossos clientes e está alinhado com nossa própria estratégia de crescimento de longo prazo e nossas ambições de sustentabilidade”, afirma Michael Finelli. 

Governo cria Comitê em Economia Circular No dia 10 de fevereiro foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a portaria MCTI nº 5.614 que cria, no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e de sua Política de Gestão baseada em rede, o Comitê de Especialidade em Economia Circular, com a finalidade de apoiar a instituição de políticas públicas de pesquisa, desenvolvimento científico, tecnológico e de inovações na temática da economia circular. Poderão participar do Comitê, na qualidade de convidados e sem direito a voto, cientistas e especialistas de notório saber com experiência no tema e em áreas correlatas, sendo indicados e designados pelo ministério. 

Classe Ouro em sustentabilidade A Pirelli foi premiada como Classe Ouro no Anuário de Sustentabilidade 2022, publicado pela S&P Global com base na avaliação dos perfis de sustentabilidade de mais de 7.500 empresas. O ranking é elaborado anualmente com base na Avaliação de Sustentabilidade Corporativa dos índices S&P Global Dow Jones Sustainability. Em 2021, a Pirelli foi confirmada como um dos excelentes desempenhos no setor de Automóveis e Componentes no contexto dos índices de sustentabilidade da Dow Jones mundo e Europa, com uma pontuação de 77 pontos em comparação com a média de 31 do setor.  www.borrachaatual.com.br



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Mulheres conquistam mais espaço e a economia cresce

No dia 8 de março comemorou-se em todo o mundo o Dia Internacional da Mulher. Em países como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá, o mês da mulher é março inteiro. Na verdade, dia da mulher é todo dia, e felizmente a participação feminina em redutos antes ditos masculinos, como o empresariado, tem crescido, apesar de ainda haver dificuldades. Aqui, Borracha Atual mostra como essa presença tem aumentado em vários segmentos, melhorando o desempenho das empresas e do mercado em geral. 22

Aumento da presença feminina em cargos de liderança antevê futuro de igualdade

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istoricamente homens prevalecem em posições de liderança dentro do universo empresarial. Mas essa perspec�va tem se modificado, com as mulheres conquistando espaços em nível de paridade. A mudança de visão no meio empresarial é influenciada por uma maior profissionalização feminina percebida nas úl�mas décadas, fruto de um pacto social pela igualdade de gêneros. Estudos e números comprovam os bene�cios de inves�r em diversidade de gênero nas empresas: uma pesquisa da OECD de 2018 mostrou que as economias em que as mulheres estão mais presentes no mercado de trabalho apresentam maior potencial de crescimento. Por outro lado, o mesmo estudo es�ma que inequidade de gênero pode diminuir em até 15% o PIB de um país. www.borrachaatual.com.br


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No Brasil, o mercado empresarial muda sua perspec�va e enxerga nas mulheres novos potenciais. Em 2021, o Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca (IBGE) publicou a segunda edição da pesquisa “Indicadores sociais das mulheres no Brasil”. O estudo aponta que, atualmente, 37,4% dos cargos de diretoria ou gerência no país são ocupados por mulheres. Mas ainda há muito o que avançar. Segundo ranking divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em 2021, 135 anos é o tempo que o Brasil levará para a�ngir a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Empresas que investem em processos sele�vos focados em avaliar critérios técnicos e aspectos psicológicos dos candidatos, independentemente do sexo, estão conectadas com agenda de sustentabilidade e equidade de gênero.

Desafios adicionais Empresas de setores tradicionalmente liderados pelo gênero masculino, como indústrias de peças e lubrificantes automo�vos e industriais, de energia e do tabaco, também estão atentas e buscando ampliar a par�cipação feminina em cargos estratégicos. Nestes setores, as mulheres têm crescido e conquistado espaços: “Minha carreira é na área industrial, e an�gamente era bem ní�da a predominância masculina. Hoje, assim como em outros segmentos, percebemos uma mudança. Temos mais mulheres, é um movimento constante e que vem crescendo”, afirma Márcia Espósito, diretora de Leaf Opera�ons Services da Japan Tobacco Interna�onal (JTI) no Brasil, que ocupa posição de liderança em um setor conhecido por sua tradicionalidade, mas que vem deliberadamente ampliando a par�cipação feminina em cargos estratégicos. Márcia é resposável pelo supply chain, engenharia e facili�es, finanças e P&A, inteligência de mercado e melhoria con�nua da JTI no país. www.borrachaatual.com.br

A JTI é destaque entre as empresas do setor ao inves�r em programas de incen�vo e amparo aos colaboradores, sendo premiada como a empresa número 1 no Top Employer de 2022. Luciene Marjorie Rossi, Head Jurídico e RH do Grupo Universal Automo�ve Systems, também relata ter encontrado desafios adicionais ao buscar espaço em um mercado com pouca representa�vidade feminina: “Ser líder é desafiador. Ser líder em uma empresa do setor tradicionalmente masculino é um desafio em dobro, porém, a par�r do momento que sua voz ganha “peso” na organização, os desafios são igualitários independente do setor ser tradicionalmente masculino”, afirma. O Grupo Universal Automo�ve Systems atua no setor de a�ermarket automo�vo. A empresa conta com 27 mil produtos no mercado, além de exportar para mais de 20 países. Hoje, tem em seu quadro mais de 800 colaboradores no país. Para Danielle Ferrari Silva, supervisora de produção na PETRONAS Lubrificantes Brasil, um dos maiores desafios do setor como um todo é sobrepor a visão preconceituosa do público masculino. A engenheira relata que “há um desmerecimento do valor feminino, como se mulheres não �vessem capacidade de

realizar determinadas funções tão bem quanto os homens”. Ainda assim, Danielle reforça que tem percebido avanços, especialmente no que diz respeito à maior par�cipação das mulheres em posições de liderança no segmento. Na empresa em que atua hoje, por exemplo, o público feminino tem alcançado cada vez mais destaque. “Há alguns anos temos visto surgirem polí�cas consistentes que encorajam as mulheres a buscarem as esferas mais altas da corporação”, alega. A PETRONAS Lubrificantes Brasil é responsável pela fabricação e comercialização de lubrificantes automo�vos e industriais nacionalmente e também na América La�na.

Realização profissional é forte motivador A qualificação é um diferencial no momento da contratação de um profissional. As diferenças impostas pelo gênero são superadas por meio da crescente profissionalização das mulheres. “O mercado industrial, principalmente para os engenheiros, ainda era masculino porque poucas mulheres se formaram nessa área. Hoje a gente vê uma posição de igualdade em competências e conheci-

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CAPA mento técnico, e isso favorece a conquista desses espaços por mulheres”, afirma Márcia Espósito. Além disso, existe um sen�mento de mudança social, que mo�va ainda mais as mulheres a ocuparem espaços que há alguns anos eram apenas ocupados apenas por homens. “É muito sa�sfatório quando entendemos que somos um degrau na evolução da mulher no mercado. Penso na minha filha e nas futuras gerações, sei que teremos um contexto mais igualitário quando elas chegarem ao mercado de trabalho”, afirma Danielle Ferrari Silva, que se sente orgulhosa em fazer parte desta transformação. Sugestões para um ambiente mais inclusivo – A equidade de gênero no ambiente corpora�vo é parte de uma polí�ca social que preconiza o respeito às diferenças. É uma mudança cultural que ultrapassa as paredes de uma empresa e encontra sua base na sociedade. “Entendo que não existe uma fórmula pronta de como tornar um ambiente profissional mais inclusivo. Depende da realidade e do momento vivenciado na companhia. Porém, não existe ambiente profissional inclusivo onde não se vivencia a inclusão. No primeiro momento as empresas devem entender conceitualmente o que é inclusão e implantar programas e polí�cas corpora�vas que mudem a cultura interna da empresa e, consequentemente, dos seus colaboradores”, afirma Luciene. ©ALEKSANDARLITTLEWOLF/FREEPIK

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Motocicletas ganham espaço entre as mulheres

Alice Castro, escritora mineira, radicada em Brasília (DF).

Andar de motocicleta é uma opção que cresce cada vez mais entre as mulheres brasileiras. Há nove anos, 4.512.753 pessoas do gênero feminino �nham licença para pilotar. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), analisados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, até outubro do ano passado, esse número saltou para 8.190.135, o que representa um crescimento de 81,5% em nove anos. Cada vez mais presentes nas ruas e avenidas do Brasil, as mulheres representam cerca de 31% dos compradores, segundo levantamento da Abraciclo. “As mulheres são mais exigentes e cuidadosas na hora da compra: querem um modelo que ofereça segurança, alto nível tecnológico e conforto, mas sem perder em design e pra�cidade”, comenta Marcos Fermanian, presidente da Associação. Atentas às tendências, elas têm acompanhado as categorias que mais crescem no mercado. Esse é o caso da escritora mineira, radicada em Brasília

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(DF), Alice Castro, de 55 anos. “A mulher nasceu para pilotar, mas algumas ainda não sabem disso”. Alice é fã dos modelos de grande porte e alta cilindrada, como as Big Trails, categoria que registrou o segundo maior crescimento porcentual na produção do ano passado. Ao todo, foram fabricadas 21.564 unidades, alta de 40,6% na comparação com 2020. Segundo ela, o mo�vo da preferência é o maior conforto e desempenho nas estradas. “Viajar de motocicleta é uma terapia. Todo dia aprendemos algo novo. Estamos sempre testando nossos limites e isso nos ajuda a ser pessoas melhores”, diz. Para incen�var outras mulheres a encararem o guidão, Alice criou em 2009 o grupo on-line “Mulheres Motociclistas e Apaixonadas por Motos”, que hoje conta com mais de 17 mil integrantes. Quem também compar�lha experiências na internet com motocicletas de maior cilindrada é Cecília K., de 57 anos, conhecida nas redes sociais por Japagirl Rider. Apaixonada por viagens e sempre atenta aos cuidados para garan�r a sua segurança, a paulista nascida em Pereiwww.borrachaatual.com.br


ra Barreto faz relatos de suas viagens e dá dicas para quem quiser se aventurar a bordo de uma motocicleta em sua página no Instagram. “Já passei por muito perrengue, mas foi exatamente isso que deu sabor à viagem”, afirma. Pilotando motocicletas, ela carimbou passagens pela Carretera Austral, na Patagônia chilena, que classifica como uma das rotas mais incríveis da América do Sul; pela Estrada da Morte, que fica na Bolívia e é considerada uma das mais perigosas do mundo; e foi até a cidade de Ushuaia, na Terra do Fogo, também conhecida como “fim do mundo”, entre muitos outros roteiros no Brasil e no exterior. “Vivi experiências incríveis. Motociclismo é minha vida”, declara.

Scooters conquistam espaço

Cecília K, conhecida como Japagilrs Rider.

No ranking de produção de 2021, as Big Trails só foram superadas pelas Scooters, com 107.285 unidades produzidas, volume 40,9% superior ao registrado em 2020. A artesã Priscila Loubach

Tavares, de 35 anos, moradora do município de Alto Jequi�bá, no interior de Minas Gerais, não abre mão do modelo. Ela conta que, há dois anos, realizou a “viagem da vida” até a terra natal, Londrina

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Priscila Loubach Tavares, artesã.

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(PR). “Foram dois dias e meio na estrada. É preciso ter alguns cuidados como ficar na pista da direita e seguir um ritmo tranquilo. A scooter respondeu muito bem”, comenta. ©DIVULGAÇÃO

Debora de Sousa, auxíliar administrativa.

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CAPA Como Priscila, a auxiliar administra�vo Debora de Sousa, de 43 anos, também é fã das scooters. Moradora da capital paulista, ela admite que nunca se imaginou pilotando uma motocicleta. Tudo mudou, quando ganhou um carro num sorteio. “Vendi meu prêmio e com o dinheiro, comprei uma scooter. Minha qualidade de vida deu um salto. Antes levava duas horas para ir de casa até o trabalho. Agora são 40 minutos. O tempo poderia ser menor, mas sou muito cautelosa e prezo pela minha segurança”, comemora. A fotógrafa Fernanda Balster, de 38 anos, moradora da cidade do Rio de Janeiro (RJ), levou sua paixão pelas Scooters para a internet, quando criou, em março de 2020, o grupo Mulheres de Scooter, que hoje conta com mais de mil integrantes no Facebook e outras mil seguidoras no Instagram. “A proposta é trocar experiências, �rar dúvidas, promover encontros e unir o público feminino, que é cada vez maior no mundo motociclís�co. As scooters acabam sendo uma porta de entrada para entrar no mundo das duas rodas”, destaca Fernanda.  ©DIVULGAÇÃO

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Continental Pneus lança plataforma direcionada ao público feminino No Dia Internacional da Mulher a Con�nental anunciou o lançamento da plataforma de conteúdo para as redes sociais da marca: “Con�nental com Elas, conectando as mulheres a novos des�nos”. E o primeiro deles, elaborado em parceria com a Se Vira, Mulher!, organização focada na oferta de minicursos para manutenção automo�va e residencial, tem justamente a proposta de aumentar o conhecimento feminino sobre pneus e assim proporcionar a esse público mais confiança na hora de realizar cuidados básicos ou serviços de manutenção preven�va. “É um conteúdo feito exclusivamente por mulheres e para mulheres. Essa parceria reflete o nosso compromisso de apoiar uma condição igualitária em uma sociedade baseada no respeito mútuo para que as mulheres recebam todas as informações necessárias e assim tenham autonomia e confiança na hora de escolher todos os seus caminhos, inclusive na hora de cuidar ou de comprar os pneus de seu carro”, comenta Caio De Marchi, gerente de marke�ng da Con�nental Pneus. No mês de março, cinco vídeos foram veiculados no Instagram da Con�nental com dicas prá�cas envolvendo a manutenção dos pneus para contribuir com a educação e com a autonomia das mulheres motoristas. A Con�nental apoia de forma consciente a promoção e o desenvolvimento do talento feminino em sua polí�ca de pessoal. Atualmente, na fábrica da Con�nental Pneus em Camaçari, na Bahia, 32% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. Como parte desses esforços, a Con�nental firmou a Carta de Princípios de Empoderamento das Mulheres, conhecido internacionalmente pela sigla WEPs (Women Empowerment Principles). Criado em 2010 pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global, o documento visa promover orientações e metas para empoderar as mulheres e promover a igualdade de gênero, especialmente, no mercado de trabalho. O Instagram da Con�nental Pneus para acompanhar os conteúdos exclusivos da Se Vira, Mulher! é @con�nentalpneus 

Fernanda Balster, fotógrafa.

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MUNDO

FANTASMA DA GUERRA

PAIRA NO LESTE EUROPEU O recente conflito entre Ucrânia e Rússia ressuscitou um fantasma que estava adormecido há 75 anos e trouxe à tona os temores de desestabilização política, militar e econômica a nível global.

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invasão do território ucraniano por forças militares russas desencadeou um conflito militar que resultou em uma reação sem precedentes por parte dos países europeus, par�cularmente aqueles pertencentes à OTAN (Organização do Tratado do Atlân�co Norte). A grave crise que atualmente se desenrola na Ucrânia está afetando par�cularmente a Europa. As sanções econômicas dos países mais desenvolvidos do mundo (G7), logo foram seguidas por inúmeras empresas privadas que abandonaram o território russo em represália pela invasão. Par�cularmente na área de borracha, haverá consequências no curto pra-

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Países da OTAN

zo, principalmente no fornecimento de negro de fumo, polibutadieno e poli-isopreno, enquanto a situação do SBR será assimilada mais facilmente pela maior disponibilidade no con�nente europeu. Segundo fontes do setor, a Rússia e a Ucrânia, juntas, forneciam aproximadamente 30% do negro de fumo consumido pelas empresas europeias, além de 120 mil toneladas anuais de polibutadieno e poli-isopreno. A produção e a logís�ca estão inviabilizadas ou ao menos prejudicadas enquanto durar o conflito. Até o fechamento desta edição algumas empresas já anunciaram a paralização ou diminuição de suas a�vidades nestes países, como por exemplo, Michelin, Con�nental Pneus, Con�Tech, Chemours, Nynas, Nokian, Dow e Solvay.

Regiões em disputa

Enquanto isso, já há uma mobilização empresarial para auxílio humanitário aos refugiados ucranianos, como demonstrou a Pirelli, que decidiu doar €500.000 para este fim. Além disso, a empresa disponibilizou uma conta para doações aos seus empregados que queiram ajudar os ucranianos neste di�cil momento. A Pirelli ainda enfa�zou que condena veementemente o que está acontecendo na Ucrânia e seus pensamentos estão focados nas pessoas que estão sofrendo. A Michelin está fazendo todo o possível para apoiar os funcionários afetados e também apoia as inicia�vas locais para fornecer ajuda humanitária aos refugiados. A empresa está analisando em tempo real as sanções que a comunidade internacional imwww.borrachaatual.com.br


plementou e já está cumprindo as que estão em vigor. Devido à crise atual, e como muitos players industriais na Europa, o Grupo Michelin também enfrenta grandes problemas logís�cos e de transporte no abastecimento de suas fábricas e na entrega aos seus clientes. Assim, para o�mizar as operações e adaptar a gestão do fluxo, o Grupo decidiu interromper a produção em algumas de suas fábricas europeias por alguns dias nas próximas semanas. Cada site decidirá a duração e implementação específicas. Diante dos eventos na Ucrânia, a Solvay decidiu suspender suas operações e novos inves�mentos na Rússia. Além disso, a empresa suspenderá os pagamentos de dividendos da RusVinyl, uma joint venture independente 50/50 na Rússia. De sua parte, o Fundo de Solidariedade Solvay doou € 1 milhão para a Cruz Vermelha Internacional em apoio aos esforços de socorro para os civis impactados na Ucrânia. Os recursos ajudarão a fornecer acesso à água potável, medicamentos e equipamentos médicos, reparar infraestruturas vitais e melhorar as condições de vida das famílias. A empresa também se comprometeu a igualar as doações privadas dos funcionários para ajudar a atender às crescentes necessidades humanitárias. “Estamos profundamente tristes com a perda de vidas e sofrimento na Ucrânia”, afirma Ilham Kadri, CEO da Solvay. “Nossa principal prioridade tem sido a segurança de nossos colegas na Ucrânia. Estamos tomando medidas para apoiar os esforços humanitários em andamento para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas por esta crise”. Segundo Ilham Kadri, a empresa está apoiando todos os funcionários, incluindo os colegas ucranianos e russos em uma crise sem precedentes, e fornecerá todo o suporte necessário, incluindo salários e bene�cios. “Agrawww.borrachaatual.com.br

Qual a importância para o comércio mundial? Entre 2018 e 2020, a participação da Rússia na demanda mundial foi de...

13%

Fertilizantes

9%

Combustíveis Minerais

7% Grãos

(especialmente gás natural para a UE)

Enquanto as exportações da Ucrânia corresponderam por...

7% Grãos

5%

Gorduras e óleos

2%

Ferro e aço

FONTE: ITC TRADEMAP

Moradores de cidade oriental da Ucrânia alistam-se para defender o país na guerra com a Rússia. Foto: Emilio Morenatti – CGTN

decemos a todos por sua dedicação e resiliência con�nuas”, acrescenta a CEO da Solvay. Sobre o Fundo de Solidariedade Solvay – Lançado no início da pandemia, em abril de 2020, o Fundo de Solidariedade Solvay presta apoio, tanto financeiro como não financeiro (ou seja, dias de folga) a qualquer funcionário e seus dependentes que passem por adversidades na crise do Covid-19. Também apoia comunidades próximas à Solvay que são severamente impactadas pela crise. O Fundo de Solidariedade Solvay é administrado pela Fundação King Baudouin, gerido diariamente por uma Comissão de Avaliação e supervisionado por um Comitê de Gestão,

que é presidido por Chris�an Jourquin, ex-Ceo da Solvay. A contabilização das a�vidades do fundo é monitorada regularmente por este comitê, e está sujeita a uma auditoria independente anual e relatórios regulares sobre a u�lização dos fundos e o impacto alcançado.  ©REUTERS

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PLATAFORMA DE MOTORES ACELERA DESCARBONIZAÇÃO

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Cummins Inc. expande suas soluções tecnológicas e anuncia nova plataforma de motores unificada e o�mizada para o uso de diferentes �pos de combus�veis de baixo carbono. A novidade, pioneira na indústria, prevê o compar�lhamento de blocos de motores e componentes principais numa mesma arquitetura, e trata-se de mais uma inovação da líder em energia dedicada à descarbonização. “Chegar a emissão zero não é um processo automá�co. As emissões de carbono que colocamos na atmosfera hoje terão um impacto duradouro. Isso significa que qualquer ação que possamos fazer para começar a reduzir nossa pegada de carbono hoje é uma vitória para o planeta. Temos que agir agora. Ter uma variedade de opções de baixo teor de carbono é especialmente importante devido aos diversos ciclos de trabalho e ambientes operacionais nos muitos mercados que atendemos. Não existe uma solução única ou que funcione para todos os �pos de aplicações ou todos os usuários finais”, diz Srikanth Padmanabhan, presidente da Cummins Engine Business. Partes Comuns – Essas novas plataformas de motores independentes de combus�vel apresentarão diferentes versões derivadas de um motor de base comum, o que significa que elas têm um alto grau de semelhança de peças. Sob a junta do cabeçote de cada motor haverá componentes muito semelhantes e acima haverá componentes diferentes para diferentes �pos de combus�vel. Cada versão do motor

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funcionará com um único combus�vel diferente. Esta nova abordagem de design será aplicada nos lendários motores das séries B, L e X da empresa, que estarão disponíveis para diesel, gás natural e hidrogênio. “Esta é uma nova maneira de projetar e desenvolver sistemas de propulsão de combustão interna de baixa emissão que atendam às necessidades específicas da indústria de transporte, aproveitando a vantagem de ter uma arquitetura de produto comum e área de cobertura sempre que possível. Esta abordagem de tecnologia exclusiva permi�rá que os usuários finais escolham perfeitamente o trem de força certo para sua aplicação com o menor impacto de CO2”, diz Jonathon White, vice-presidente de Engenharia de Negócios de Motores. A uniformização das peças oferecerá maiores bene�cios tanto para OEMs de caminhões quanto para usuários finais, incluindo impacto semelhante no motor, diagnós�cos e intervalos de manutenção. Isso significa que será mais fácil para os OEMs integrarem uma variedade de �pos de combus�vel no mesmo chassi do caminhão e haverá redução de custos para treinar técnicos e reequipar os locais de serviço, resultando ainda em um custo total de propriedade menor para o usuário final. Confiável e durável – Essas plataformas independentes de combus�vel são projetadas e construídas com base no aprendizado extraído de milhões de motores a diesel e gás natural fabricados e em uso atualmente. As tecnologias digitais e conectadas de hoje permitem que a Cummins extraia infor-

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MAQUINATUAL

mações específicas de diferentes ciclos de trabalho do motor e as aproveite para projetar plataformas confiáveis. “Nossos clientes podem confiar no processo de teste e avaliação incomparável da Cummins para garan�r produtos de alto desempenho”, afirma White. “Não importa o �po de trabalho que uma frota faça, teremos um motor movido a combus�veis com baixo teor de carbono com desempenho semelhante ao do diesel para fazer o trabalho”. Des�no ao Zero – Essas soluções são um elemento importante da estratégia da Cummins para ir mais longe e mais rápido para reduzir os gases de efeito estufa (GEE) e o impacto de seus produtos na qualidade do ar e a�ngir emissões líquidas zero até 2050 que atendam a todas as partes interessadas em uma forma sustentável para os negócios da Cummins. Esse compromisso exige mudanças nos produtos Cummins e nas fontes de energia que os alimentam. Duas das metas de sustentabilidade ambiental da empresa para 2030 incluem a redução das emissões de gases de efeito estufa do Escopo 3 em 25% ao longo da vida ú�l dos produtos recém-vendidos e a parceria com os clientes para reduzir as emissões de GEE de produtos em campo em 55 milhões de toneladas métricas.  www.borrachaatual.com.br


Jeep Renegade é lançado com motor T270 ©DIVULGAÇÃO

Novo Jeep Renegade chega ao mercado oferecendo somente motores sobrealimentados em sua gama. O T270 de até 185 cv está disponível com dois �pos de tração: 4x2 com transmissão automá�ca de 6 marchas e – a grande novidade – 4x4 com reduzida e transmissão de 9 velocidades. O Novo Jeep Renegade marca também a chegada da versão Série S, inédita na linha do Renegade e que completa o topo de gama do modelo junto com a Trailhawk. A segurança da plataforma Small Wide ficou ainda maior com os seis airbags de série, chegando a sete nas versões 4x4. O Novo Renegade conta ainda com extensa gama de equipamentos de segurança a�va de série desde a versão Sport. Essas novidades são completadas por uma atualização de es�lo. Por fora, o Novo Renegade traz mudanças no design da dianteira e traseira, com novos pára-choques frontais e traseiros, além de novo desenho da grade e novos faróis e lanternas Full LED. O modelo também traz mudanças na lateral com novas rodas e retrovisores, além de novidades no interior, que reúne muito mais tecnologia. “O Renegade já vendeu no Brasil mais de 380 mil unidades desde seu lançamento, em 2015. Ele rapidamente se tornou líder da categoria e, em 2021, foi o terceiro carro de passeio (excluindo www.borrachaatual.com.br

comerciais leves) mais vendido do país. O Novo Jeep Renegade é fruto de um acompanhamento con�nuo de nossos consumidores. Ouvimos os seus desejos e criamos um carro ainda mais eficiente e capaz, além de democra�zar o acesso ao 4x4 que está no DNA da Jeep”, comenta Everton Kurdejak, diretor de Operações Comerciais da Jeep para o Brasil. Mais eficiência e ampla capacidade off-road – Todas as versões do novo Renegade são equipadas com o motor T270 com tecnologia global e produzido no Brasil, e que era encontrado no Compass e Commander. Com baixas emissões de CO2, o propulsor alcança 180 cv com gasolina e 185 cv com etanol. Seu torque de 270 Nm (com qualquer combus�vel) está disponível desde 1.750 rpm, permi�ndo mais performance e eficiência tanto no asfalto quanto na terra. O Novo Jeep Renegade conta com câmbio automá�co de seis marchas nas versões com tração 4x2 e caixa automá�ca de nove marchas nas com tração 4x4 com bloqueio de diferencial. Isso permite que o consumidor escolha a melhor opção de acordo com seu uso ao mesmo tempo em que democra�za o acesso aos SUVs com tração nas quatro rodas. Agora ainda mais acessíveis, as versões 4x4 possuem até cinco modos de condução, que ajustam os parâmetros

do motor, câmbio e bloqueio de diferencial traseiro conforme o �po de piso e desejo do motorista. São eles: Auto (Automá�co), Sport (Espor�vo), Snow (Neve, recomendado para pisos muito escorregadios), Sand/Mud (Areia/Lama) e Rock (Pedra) – este úl�mo é exclusivo da versão Trailhawk. O pacote fora de estrada é complementado pelas funções 4WD Low, que prioriza as relações mais curtas do câmbio automá�co, 4WD Lock, que faz o bloqueio do diferencial traseiro, e o Hill Descent Control, capaz de manter automa�camente a velocidade do veículo mesmo em descidas íngremes. No entanto, os consumidores que optarem pelas versões com tração dianteira do Novo Renegade não precisarão ficar restritos às ruas das cidades ou estradas asfaltadas. É que agora o modelo chega de série com o Jeep Trac�on Control +, sistema de controle de tração que atua em condições em que o veículo tenha piso de baixa aderência com o solo em uma das rodas.  ©DIVULGAÇÃO

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MAQUINATUAL

JCB APRESENTA NOVAS MÁQUINAS LOADALL

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JCB acaba de ampliar o seu por�ólio de equipamentos disponíveis para o mercado brasileiro. Com o intuito de democra�zar o acesso aos manipuladores telescópicos no país, as novas 530-70 e 530-110 oferecem atraente custo-bene�cio em produtos personalizados para o mercado local. “Seguimos nosso plano de crescimento acreditando no mercado brasileiro”, afirma o presidente da JCB, José Luis Gonçalves. “Nesse sen�do, nosso primeiro lançamento do ano é uma inicia�va para popularizar o Loadall, que é um equipamento versá�l e no qual somos pioneiros. A chegada desses novos dois modelos de manipuladores telescópicos faz parte do nosso plano de inves�mento de R$ 120 milhões previsto para o triênio anunciado na comemoração dos 20 anos da empresa no país”. O Loadall é uma das máquinas mais completas e preferidas no mundo, pois sozinho oferece os recursos de um guindaste, de uma plataforma aérea, de uma pá carregadeira e de uma empilhadeira. O�miza tempo e esforços no campo e na

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construção. As 530-70 e 530-110 foram projetadas para o modelo de trabalho brasileiro, um mercado em desenvolvimento. São produtos de componentes técnicos simples, mas tecnologicamente atualizados e modernos. “A expecta�va é dobrar o número de vendas de manipuladores telescópicos em relação ao ano passado”, ressalta Alisson Brandes, diretor de Vendas e Marke�ng da JCB do Brasil. “Nós acreditamos que esse é um produto que poderá ampliar o acesso a este �po de equipamento no Brasil. Assim, as máquinas JCB poderão ser ainda mais presentes nas frotas de construtoras e aplicações agrícolas, atendendo diferentes públicos”.

Força e durabilidade – Os novos Loadall têm capacidade de carga de até 3000kg e com motor de baixo consumo de combus�vel. A altura de levantamento chega a 11 metros. O equipamento foi projetado com lança em forma de U e chapa de fechamento inteiriça incorporada com extensões de solda para reduzir as juntas e pontos de maior esforço. Para uma maior robustez e rigidez estrutural da lança, os manipuladores têm sobreposições com mais de 1 metro em cada seção. As máquinas contam ainda com linhas hidráulicas localizadas na parte interna da lança, protegendo contra possíveis danos durante a aplicação. A lança de um Loadall JCB é montada no chassi, abaixo do nível da cabine, proporcionando uma estrutura rígida e mais visibilidade. Para uma resistência extra, foi reduzido o número de juntas e de pontos de atrito. A ponta da lança é integrada, construída em chapa única (não é soldada à lança), sendo assim uma peça resistente e durável. Na JCB, eixo, transmissão e motor são de produção própria. Os cilindros hidráulicos de levantamento, inclinação e extensão são man�dos em lugares protegidos por peças fundidas para aumentar a integridade estrutural da máquina. Tecnologia em todo o processo – Atualmente toda a linha JCB conta com sistema de monitoramento em tempo real através do programa de telemetria JCB LiveLink. A ferramenta envia no�fi-

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Primeiro pulverizador autopropelido

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cações instantâneas, caso surjam problemas que possam prejudicar a operação. Além de garan�r segurança ao equipamento, a tecnologia reduz paradas desnecessárias. Em 2021, a JCB inves�u R$ 1,2 milhão na construção do Latam Up�me Centre, um centro de suporte a todas as máquinas no con�nente. A par�r de Sorocaba (SP), especialistas têm acesso a um painel de controle em tempo real por dados enviados das máquinas em uso. O sistema de monitoramento usa algoritmos predi�vos, que permite atuação antecipada junto à Rede de Distribuidores JCB, maximizando a disponibilidade dos equipamentos. Novas linhas de crédito e maior cobertura – Desde o início de março o JCB Finance, serviço financeiro da montadora, passa a contar com maior cobertura e novas soluções de crédito e financiamento para atender diferentes perfis de compradores do seu por�ólio de máquinas da linha amarela. A nova parceria com o De Lage Landen (DLL Group), empresa global de financiamento especializada em apoiar fabricantes de equipamentos e tecnologia, distribuidores e revendedores, proporciona novas linhas de crédito dedicadas, prazos estendidos e exposição de crédito reduzida. Além disso, o JCB Finance oferece a plataforma digital DLL Neo que permite a aquisição e acompanhamento de ponta a ponta da operação de financiamento.  www.borrachaatual.com.br

Lançado pela Incomagri Máquinas Agrícolas, de Itapira (SP), durante o Show Rural Coopavel 2022, em Cascavel (PR), entre os dias 7 e 11 de fevereiro, o Overlander é o primeiro pulverizador autopropelido do portfolio da fabricante e conta com a força e tecnologia do motor eletrônico Cummins QSB 4.5, de 130 cavalos de potência a 2200 rpm. Todo o processo de desenvolvimento e integração ´motor e máquina´ junto ao cliente foi liderado e conduzido pelo �me de motores da Distribuidora Cummins Brasil (DCB), responsável por realizar as adaptações necessárias e sob medida para o projeto do Incomagri Overlander.

Nova Ferrari SF90 Spider

A Via Itália, importadora oficial da Ferrari, traz ao Brasil pela primeira vez a SF90 Spider. O conversível é a primeira versão spider híbrida plug-in de produção da marca. O modelo traz as mesmas credenciais do superes-

De acordo com German Nemirovsky, engenheiro de Vendas e Aplicação da DCB, o suporte exclusivo foi fundamental para sucesso deste projeto; foi realizada a calibração na curva de performance do motor, entregando mais potência e torque na rotação de trabalho, e gerando mais velocidade para a operação e economia de combus�vel para o agricultor. Ainda neste processo, a equipe da DCB adequou cárter, vareta de óleo flexível para eliminar riscos ao operador, novo alternador, um novo filtro de ar com indicador de saturação para leitura na cabine do operador e a inclusão de um filtro separador de água Fleetguard. 

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por�vo a que se derivou, adicionando mais emoção e versa�lidade à gama, graças à arquitetura de teto rígido retrá�l da Ferrari, que fez sua estreia em uma berline�a de motor central em 2011.

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ECONOMIA

CNI MOSTRA A EVOLUÇÃO DE 33 SETORES

Confederação Nacional da Indústria (CNI) lança ferramenta interativa Perfil Setorial da Indústria que apresenta evolução de 33 setores sobre inovação, mercado de trabalho, tributação e outros indicadores. ©AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS

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e cada R$ 100 inves�dos pelas empresas brasileiras em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), R$ 69 vêm da indústria. Entre 2016 e 2019, em valores correntes, o aporte em inovação de processos e produtos cresceu 33,4% – de R$ 12,7 bilhões para R$ 16,9 bilhões, percentual acima dos 11,2% da inflação acumulada no período (IPCA), o que reforça o empenho do setor industrial em preservar os inves�mentos em inovação mesmo depois da crise de 2015-2016, que prejudicou fortemente a condição financeira das empresas. Nesse movimento, alguns setores se destacam, como o de produtos farmoquímicos e farmacêu�cos, que ampliou seus inves�mentos em 63,9%, na década, passando de R$ 955 milhões para R$ 1,6 bilhão. Só de 2018 para 2019, o incremento no valor inves�do do setor foi de 7,9%, ou R$ 115 milhões. Já as empresas de veículos automotores representam as que mais

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inves�ram em P&D no período: mais de R$ 2,8 bilhões apenas no ano de 2019. Em seguida, vem o setor de químicos, com inves�mento da ordem de R$ 2,5 bilhões em P&D. Os dados estão no Perfil Setorial da Indústria, uma plataforma inédita lançada em 7 de fevereiro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O portal reúne dados sobre mercado de trabalho, tributação, produção, comércio exterior, custos, inovação e inves�mento de 33 setores da indústria brasileira, entre eles de borracha e material plás�co, máquinas e equipamentos, químicos e autoveículos. Pela plataforma é possível criar rankings e compara�vos entre os setores e os indicadores disponíveis, além de calcular a evolução dos números ao longo da série histórica, no recorte que o usuário preferir. “Os números não deixam dúvidas quanto à relevância do setor industrial para o Brasil. Ele é responsável por 20% do PIB e 20% dos empregos formais no país, 69% das exportações brasilei-

ras de bens e serviços, 69% dos inves�mentos empresariais em P&D e 33% da arrecadação de tributos federais”, comenta o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Emprego e remuneração – O Perfil Setorial revela que o setor que mais emprega atualmente no Brasil é o de alimentos, com mais de 1,6 milhão de trabalhadores, ou 16,9% do total da força de trabalho da indústria brasileira. O setor com o segundo maior número de empregados é o de construção de edi�cios, com cerca de 820 mil trabalhadores. Analisando toda a série histórica disponível na plataforma, que vai de 2006 a 2020, o setor que mais aumentou sua força de trabalho, em termos percentuais, foi o de manutenção, reparação e instalação de equipamentos. No período analisado, essa indústria teve 131% de incremento na mão de obra, contratando 115.276 pessoas. Já os melhores salários da indústria são pagos a quem trabalha na indústria extra�va. Os profissionais da extração de petróleo e gás natural recebem em média R$ 19.375,27 mensais, enquanto os funcionários de a�vidade de apoio à extração de minerais recebem em média R$ 10.013,60 mensais. São especialistas responsáveis por re�rada de amostras do solo, bem como perfurações para análise de campos de petróleo e outras áreas de mineração. Par�cipação no PIB industrial – O setor de alimentos também é o que tem a maior par�cipação no PIB industrial, ocupando uma fa�a de 8,25% do total. Em seguida, vem o setor de extração de www.borrachaatual.com.br


petróleo e gás natural, que teve 6,6% de par�cipação no PIB industrial. Esse também foi o setor que mais aumentou sua par�cipação ao longo dos úl�mos anos. Analisando a série histórica que vai de 2010 a 2019, a a�vidade cresceu 5,6 pontos percentuais na composição do PIB industrial brasileiro, saindo de 1% para os atuais 6,6% de par�cipação. Tributos recolhidos – Em termos de tributos federais, a indústria de veículos automotores foi que mais recolheu para o Fisco, num total de R$ 26,7 bilhões, em 2020. Em seguida, aparece o setor de biocombus�veis e derivados do petróleo: R$ 26,3 bilhões. Essa indústria é responsável pelo refino do petróleo, álcool e biodiesel. Setores que mais exportam – Em relação às vendas para o mercado externo, o setor de extração de minerais metálicos ocupa o posto de maior exportador da indústria, com US$ 48,6 bilhões embarcados em 2021. Seguido do de alimentos, que exportou US$ 45,4 bilhões em 2021. Empresas em operação – Em número de empresas existentes no Brasil, o setor de construção de edi�cios é o que lidera. São mais de 73 mil. Outro gigante em termos de empresas cons�tuídas é o setor de serviços especializados para construção, que tem mais de 66 mil indústrias. O Perfil Setorial da Indústria foi desenvolvido pelas Gerências de Esta�s�ca e de Análise Econômica da CNI com base em dados oficiais do Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca (IBGE), Receita Federal, Ministério da Economia, e da própria Confederação Nacional da Indústria (CNI). A série histórica varia conforme o indicador e a plataforma é atualizada na medida em que as pesquisas são renovadas.  www.borrachaatual.com.br

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NOTAS & NEGÓCIOS

Kia tem veículos mais confiáveis nos EUA O Estudo de Confiabilidade de Veículos J.D. Power 2022 classificou a Kia como líder geral entre todas as principais marcas automo�vas (convencionais e luxo) nos EUA. Além disso, o Kia Sorento conquistou o primeiro lugar na categoria de SUVs de médio porte do estudo. O Sorento é produzido nas instalações de fabricação de úl�ma geração da Kia em West Point, Georgia. O estudo de toda a indústria examina os problemas enfrentados nos úl�mos 12 meses por proprietários originais de veículos com três anos (ano/modelo 2019). A confiabilidade geral é determinada pelo número de problemas experimentados por 100 veículos. Assim, uma pontuação mais baixa reflete um nível mais alto de qualidade. A Kia conquistou o prêmio geral com uma pontuação de 145 por 100 veículos. Esta úl�ma conquista vem logo após a Kia ganhar o maior número de prêmios de Qualidade Inicial da J.D. Power no setor em 2021. O estudo foi composto por 29.487 pesquisas concluídas e mediu a qualidade dos veículos de hoje, principalmente relacionadas às novas tecnologias e recursos atualmente disponíveis para os compradores. Ele incluiu 32 marcas automo�vas, contemplando sintomas de problemas específicos agrupados em cinco áreas principais do veículo: problemas por 100 veículos, subs�tuição de componentes, atualizações de so�ware, apelo do veículo e deterioração. 

Vendas de pneus crescem 4,3% em janeiro As vendas totais de pneus em janeiro de 2022 registraram crescimento de 4,3% em relação a dezembro. Entre os destaques está a alta de 10,1% nos pneus de passeio e 11,1% dos pneus de carga. Contudo, no confronto de janeiro desse ano com o dos anos anteriores, as quedas foram de 5,5% na comparação com janeiro de 2021 e de 1% na comparação com janeiro de 2020. Os segmentos que mais puxaram os números para baixo foram os de pneus para motocicletas – o qual apresentou baixa de 23,7% na comparação com janeiro de 2020 e de 20,4% na comparação com janeiro de 2021 – e de pneus para veículos de passeio – o qual apresentou baixa de 3,5% e 3,2% na comparação com 2021 e 2020, respec�vamente. Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP). "Em janeiro, o número do mercado como um todo mostra que a nossa previsão para 2022 é de um ano sem crescimento em relação aos anos pré-pandemia, previsão que infelizmente está correta", analisa Klaus Müller, presidente execu�vo da ANIP. Pneus de Passeio – Na comparação com dezembro de 2021, as vendas totais de pneus de passeio apresentaram alta de 10,1%. Na comparação com janeiro de 2021, por outro lado, foi registrada uma queda para as vendas totais de 3,2%, com maior destaque para as vendas para mon-

tadoras (-27,6%). Ao observar os números de 2020, nota-se uma baixa de 3,5% nas vendas totais, principalmente em decorrência da queda de 29,8% nas vendas para montadoras. Pneus de Moto – Em relação a dezembro de 2021, as vendas totais de pneus de motocicleta apresentaram baixa de 11,9%. Na comparação entre janeiro de 2022 e janeiro de 2021, houve queda de 20,4%. A comparação com janeiro de 2020 também apresentou queda, esta de 23,7%. Pneus de comerciais leves – Em comparação ao mês anterior, janeiro de 2022 apresentou estabilidade nas vendas totais de pneus no segmento de comerciais leves. Tal resultado ocorreu principalmente em função da baixa nas vendas para reposição (-7,4%). Na comparação com os anos anteriores, as vendas totais de janeiro de 2022 se mostraram 4,1% maiores do que janeiro de 2021 e 18,2% maiores do que janeiro de 2020. Pneus de carga – Na comparação com mês imediatamente anterior, o total das vendas de pneus de carga registraram alta de 11,1%, principalmente como consequência da alta de 26,9% nas vendas para montadoras. Comparadas com anos anteriores, as vendas totais de janeiro de 2022 foram 2,5% menores do que janeiro de 2021, em função da queda de 3,2% nas vendas para reposição, e 21,2% maiores do que janeiro de 2020¸ graças as altas de 22,3% nas vendas para reposição. 

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Daimler AG agora é Mercedes-Benz Group A par�r de 1º de fevereiro de 2022, a Daimler AG se tornou o Mercedes-Benz Group AG. Após a entrada bem-sucedida da Daimler Truck no mercado de ações, o foco renovado no negócio automo�vo está sendo reforçado com o novo nome. A marca mundialmente conhecida Mercedes-Benz foi criada em 1926, quando as empresas predecessoras de Carl Benz e Go�lieb Daimler foram fundidas com o obje�vo de revolucionar a produção automobilís�ca. Os dois pioneiros já haviam apresentado suas invenções inovadoras independentemente uma da outra em 1886, anunciando o início da era automo�va. Com a mudança de nome da Daimler AG para Mercedes-Benz Group AG, o símbolo da bolsa de valores da empresa também muda de »DAI« para »MBG«. Não haverão mais mudanças para os acionistas. As ações do Mercedes-Benz Group AG permanecerão listadas no índice de ações DAX da Alemanha. Paralelamente à renomeação da

Daimler AG, a Daimler Mobility AG também está adaptando sua marca: sob o nome Mercedes-Benz Mobility AG, a empresa oferece serviços de mobilidade para automóveis e vans nas áreas de financiamento, leasing e seguros. Além disso, a divisão de finanças e mobilidade permite que os clientes da Mercedes-Benz usem seus veículos de forma flexível por meio de modelos de aluguel e assinatura, gerenciamento de frota e serviços digitais para cobrança e pagamento. A empresa completa, assim, seu realinhamento histórico que começou no ano passado e foi aprovado pelos acionistas com esmagadora maioria. Em 10 de dezembro de 2021, a Daimler Truck Holding AG foi lançada como empresa independente na Bolsa de Valores de Frankfurt. O novo Mercedes-Benz Group está concentrado em suas marcas de automóveis e vans Mercedes-Benz, Mer-

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cedes-AMG, Mercedes-Maybach e Mercedes-EQ. Como fabricante focado com a marca automo�va de luxo mais valiosa do mundo, o Grupo poderá desenvolver plenamente seu potencial econômico no futuro e explorar melhor seus pontos fortes. Após o realinhamento do Grupo Daimler original, o Mercedes-Benz Group ainda detém uma par�cipação minoritária de 35% na Daimler Truck Holding AG, e desta, cerca de 5% são de�dos em seus a�vos de pensão. No Brasil, desde janeiro de 2020, a Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil foi criada seguindo a estratégia global com o foco nos negócios de Automóveis de luxo e Vans para o mercado nacional. 

Continental quer aumentar produção de esteiras transportadoras A Con�nental planeja inves�r 160 milhões de reais para aumentar sua capacidade produ�va de esteiras transportadoras no país. “A capacidade adicional garan�rá que possamos atender melhor à crescente necessidade de correias de alta resistência – com resistência superior a 6.000 N/ mm e até 10.000 N/mm – usadas em operações de mineração em todo o mercado sul-americano", afirma Hannes Friederichsen, responsável pelas a�vidades de soluções globais de transporte na Con�nental.” Além disso, a expansão das áreas de mistura está planejada e acomodará a demanda futura do composto. Outras a�vidades em andamento são a ampliação do prédio e instalação de uma linha de prensas", complementa. O execu�vo afirma ainda que o grupo negocia um pacote de incen�vos fiscais com alguns estados do Brasil e a localização da nova unidade deverá ser confirmada em breve.  www.borrachaatual.com.br

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NOTAS & NEGÓCIOS

Emplacamento de automóveis e comerciais leves cai 5,6% em fevereiro

Setor de máquinas começa o ano com queda de receita A indústria brasileira de máquinas e equipamentos iniciou 2022 com desempenho abaixo do verificado em 2021. Tanto na comparação mensal como na interanual houve queda na receita líquida de vendas, sinalizando que o ano de 2022 poderá registrar desempenho abaixo das expecta�vas. Janeiro passado, comparado com dezembro de 2021, registrou recuo de 14,9% nas receitas. Na comparação com o mesmo mês de 2021 o recuo foi de 4,3%, reduzindo a receita do setor de R$ 20,7 bilhões em janeiro de 2021 para R$ 19 bilhões em janeiro de 2022. Os números observados em janeiro indicam que a desaceleração da a�vidade industrial, ocorrida no úl�mo trimestre de 2021, principalmente nos setores ligados ao consumo das famílias, está impactando nega�vamente os inves�mentos produ�vos de alguns segmentos. Na análise interanual a queda se dá principalmente nas vendas de máquinas no mercado domés�co e direcionadas ao setor de bens de consumo. As exportações no mesmo período registraram crescimento de 25%. Os inves�mentos feitos no setor agrícola con�nuam em crescimento. Janeiro de 2022 registrou alta de 5,6% na comparação com o mesmo período de 2021. 

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De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores -, o emplacamento de automóveis e comerciais leves caiu 5,6% em fevereiro na comparação a janeiro, e 10%, em relação a fevereiro de 2021. O saldo do primeiro bimestre de 2022, para todos os segmentos automo�vos em geral, foi de queda de 13% sobre igual período de 2021. O setor, como um todo, ainda sofre com a falta de peças e componentes para alguns modelos, além da queda da renda da população, do aumento dos juros e da maior sele�vidade no crédito con�nuarem impactando a recuperação do mercado, no Brasil. "Vemos segmentos, como o de automóveis, mostraram recuperação, mas, vivemos, ainda, um momento complexo para o setor, no qual muitos têm enfrentado dificuldades para conseguir crédito, além de persis�r a escassez de produtos em muitas categorias de veículos, em função da falta de insumos e componentes. Isso freia o avanço das vendas", afirma o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr. Com apenas 19 dias úteis, o mês de fevereiro foi posi�vo para os segmentos de automóveis e comerciais leves. Com mais de 120 mil unidades comercializadas, ante as 116 mil de janeiro, o mercado

vem, segundo o Presidente da FENABRAVE, se acomodando, apesar das dificuldades ainda existentes, como a alta dos juros e a maior sele�vidade no crédito. "Acreditamos que, com a diminuição do IPI, promovida pelo Governo, o mercado de veículos poderá ser favorecido, principalmente, para as marcas cujas montadoras man�verem os preços dos produtos inalterados, conforme tabela do início de fevereiro, e também aplicarem a redução da alíquota do IPI", razão pela qual, para José Maurício Andreta Jr., o momento ideal para comprar um veículo é agora, em função do preço reduzido. O Decreto Federal nº 10.979, anunciado pelo Ministério da Economia em 25 de fevereiro, promoveu uma redução de 18,5% na alíquota do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados incidente em veículos. A redução varia conforme a eficiência energé�ca e incide sobre as alíquotas constantes na TIPI – Tabela de incidência do Imposto sobre produtos industrializados, que diferencia os veículos por cilindrada e peso, entre outras caracterís�cas. A FENABRAVE está pleiteando, junto à Receita Federal, que a redução do IPI seja válida para os veículos em estoque das concessionárias, atualmente, es�mado em 19 dias de vendas, para autoveículos (cerca de 83 mil unidades). Crise entre Rússia e Ucrânia – Até o momento, não é possível mensurar os impactos da crise entre Rússia e Ucrânia, como a piora no abastecimento de peças, aumento no preço dos combus�veis e insumos agrícolas, entre outros fatores que podem comprometer as projeções da FENABRAVE para 2022. A en�dade fará revisão nas projeções para o ano de 2022, ao final do mês de março, devendo divulgar os possíveis ajustes no início de abril.  www.borrachaatual.com.br


BNDES flexibiliza “Finame Baixo Carbono”

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A ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos) promoveu em 28 de janeiro mais um evento “Conexão ANFAVEA”, dessa vez com a par�cipação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para expor as novas regras do programa “Finame Baixo Carbono”. O Finame Baixo Carbono é voltado à aquisição de máquinas e equipamentos que contribuam para a redução da emissão de carbono, financiando ônibus e caminhões elétricos (bateria ou célula de combus�vel), híbridos, a gás ou movidos exclusivamente a biocombus�vel, bem como veículos comerciais leves elétricos e híbridos. O programa também se aplica para empresas, locadoras e fro�stas que desejam adquirir carros de passeio elétricos ou híbridos; motocicletas, bicicletas, triciclos e pa�ne-

tes elétricos. Além disso, o Finame Baixo Carbono pode ser usado no financiamento de itens de infraestrutura e de tecnologias de geração de energia solar e eólica. O BNDES anunciou a inclusão de novas classes de produtos de baixa emissão de carbono, como máquinas agrícolas, veículos para logís�ca industrial e embarcações. Outra importante novidade foi a prorrogação da primeira fase de credenciamento para dezembro de 2024 e a flexibilização das regras de nacionalização de conteúdo, o que dá maiores possibilidades para os fabricantes desenvolverem seus produtos de baixo carbono e os habilitarem ao Finame. “O Finame Baixo Carbono é um programa totalmente alinhado com o foco ambiental do setor automo�vo. O BNDES faz um movimento importante na direção da necessidade da definição de uma polí�ca de Estado que sinalize às nossas empresas para onde direcionar seus inves�mentos para as próximas gerações de veículos, de forma a inserir o Brasil nas estratégias globais das novas tecnologias de motorização e no complexo e compe��vo fluxo do comércio exterior”, afirma o Presidente da ANFAVEA, Luiz Carlos Moraes. 

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Panozon junta-se à Avancez para expandir portfólio de produtos sustentáveis

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A Panozon anunciou oficialmente em 23 de fevereiro uma nova parceria com a Avancez, empresa especializada em projetos e instalações de energia fotovoltaica. A finalidade é expandir sua gama de produtos sustentáveis. “Estamos muito contentes com o projeto” diz Carlos Heise, CEO da Panozon. “O fotovoltaico está crescendo exponencialmente no Brasil, e é uma grande oportunidade de oferecermos essa tecnologia aos nossos clientes. É um produto alinhado à nossa missão de trazer soluções sustentáveis para auxiliar nos ODS (Obje�vos de Desenvolvimento Sustentável da ONU)”, complementa. Segundo Carlos, uma das grandes vantagens dessa parceria é que a energia fotovoltaica poderá ser potencializada com os já conhecidos coletores solares helicoidais para piscinas da Girassol, outra empresa do grupo. A união das duas tecnologias permite uma série de vantagens, como um menor custo de inves�mento, maior eficiência do aquecimento da piscina e melhor rendimento da energia fotovoltaica. Para Claude Païssé, engenheiro belga que fundou a Avancez em 2015, esta parceria fortalecerá ambos os lados. “Por um lado, o aquecimento solar da Girassol é mais eficiente que a energia fotovoltaica, por outro lado as placas fotovoltaicas geram a energia elétrica necessária para todo o resto do estabelecimento. U�lizando sistemas híbridos com ambas as tecnologias, o cliente só tem a ganhar.” 

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NOTAS & NEGÓCIOS

Meritor Inc. e PACCAR ampliam contrato de eletrificação A Meritor Inc. anuncia a extensão de seu atual contrato com a PACCAR para o fornecimento do eixo elétrico 14Xe™ e sistemas de integração de veículos elétricos a bateria para o Classe 8 Kenworth T680E, aos tratores Peterbilt 579EV e aos caminhões de lixo 520EV. O design modular do 14Xe ePowertrain integrado aos Controles de Potência e Acessórios (PCAS) e o Sistema de Armazenamento de Energia (ESS) irão permi�r que a PACCAR atenda às necessidades de seus clientes com alta eficiência, desempenho e alcance, dependendo do ciclo de operação e requisitos da aplicação. “Esta extensão reforça a parceria PACCAR e Meritor e ilustra que nossa tecnologia con�nua a se provar em aplicações do mundo real”, afirma Tim Bowes, vice-presidente sênior e presidente de Eletrificação, Industrial e A�ermarket da Meritor na América do Norte. “A PACCAR está comprome�da em fornecer soluções de eletrificação de ponta para nossos clientes e a Meritor teve um desempenho muito bom e é um parceiro fundamental para nos ajudar a seguir com esse compromisso”, declara Darrin Siver, vice-presidente sênior da PACCAR.  ©DIVULGAÇÃO

Cai venda de importados da ABEIFA

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As onze marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 4.707 unidades, das quais 1.201 importadas e 3.506 veículos de produção nacional, anotaram em fevereiro úl�mo aumento em suas vendas de 3,1% ante janeiro de 2022, quando foram comercializadas 4.567 unidades. Comparado a fevereiro de 2021, a alta é de 10,5%: 4.707 unidades contra 4.258 veículos. Na importação, as 1.201 unidades vendidas significaram queda de 2,7% ante as 1.234 unidades de janeiro de 2022 e redução de 34,9% ante fevereiro de 2021; enquanto na produção nacional – com 3.506 unidades – o aumento de vendas foi de 5,2% ante as 3.333 unidades do mês anterior e alta de 45,2% em relação a fevereiro de 2021. Com esse desempenho de fevereiro, as marcas associadas à Abeifa fecharam o primeiro bimestre com total de 9.274 unidades licenciadas, 1,2% superior às vendas dos dois primeiros

meses do ano passado. Ao separar os números de importados e unidades de produção nacional, no entanto, a disparidade é marcante. Enquanto os importados amargaram baixa de 36,8% (2.435 unidades este ano x 3.854 veículos em 2021), a produção nacional apresentou performance posi�va de 28,7% (6.839 x 5.312 unidades). Na avaliação de João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa, “na importação, o fortalecimento do real ajudou a estabilização de preços dos carros, o que tranquiliza o consumidor mas, de outra parte, por conta ainda do desabastecimento de insumos, da macroeconomia brasileira com tendência de inflação mais elevada, maior rigidez no financiamento de bens duráveis e, mais recentemente, das possíveis consequências da guerra da Ucrânia são fatores que nos impedem de fazer volumes mais expressivos”. Par�cipações – Em janeiro úl�mo, com 4.707 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a par�cipação das associadas à Abeifa foi de 3,9% do mercado total de autos e comerciais leves (120.192 unidades). Se consideradas somente as 1.201 unidades importadas, as associadas à en�dade responderam por apenas 1% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 3.506 veículos, significaram market share de 2,91%. 

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Trelleborg apresenta Showroom Virtual em português

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A Trelleborg Wheel Systems incorpora uma nova Área de Inovação ao seu Showroom Virtual, onde os visitantes brasileiros podem acessar o mundo dos pneus da mul�nacional de origem sueca e conhecer seus principais produtos e serviços para o mercado local em detalhes, a qualquer hora e em qualquer lugar, em seu idioma local. No Showroom Virtual da Trelleborg estão disponíveis soluções de ponta, como compostos de pneus premium, incluindo ProTEX, ProHD e Heat Shield, ambos desenvolvidos recentemente para fornecer aos profissionais maior produ�vidade, segurança e sustentabilidade. Emiliana Vesco, Gerente Sênior de Treinamento e Desenvolvimento de Marke�ng da Trelleborg Wheel Systems, afirma que a Trelleborg está constantemente inovando quando se trata em contribuir com os clientes na realização de suas operações com mais facilidade. "A Área de Inovação permite que os clientes acessem as novidades tecnológicas da empresa à medida que elas são lançadas. Con�nuamos apresentando novos recursos para auxiliar os clientes nos setores de agricultura, construção e movimentação de materiais a impulsionarem os seus negócios – a qualquer hora, em qualquer lugar do mundo". Além de mostrar as mais recentes www.borrachaatual.com.br

inovações de alta tecnologia em desenho de pneus da Trelleborg, a Área de Inovação também conta com um Hub Digital que oferece soluções voltadas para enfrentar os desafios do dia-a-dia. Os clientes podem eleger dentre uma ampla variedade de apps e serviços móveis para auxiliá-los a expandir os seus negócios diretamente através dos seus smartphones: desde o TLC Plus, que permite aos operadores verificar a pressão dos pneus de suas frotas e obter recomendações de ajustes quando necessário, até o acesso completo do catálogo de produtos ou localizar o revendedor mais próximo. "Os nossos apps digitais são apenas uma resposta às demandas que estão constantemente em mutação. E nossa Área de Inovação ajuda nossos clientes para que eles possam se manter atualizados sobre as tecnologias emergentes e u�lizá-las para impulsionarem a sua produ�vidade", acrescenta Emiliana Vesco. No Showroom Virtual da Trelleborg, os visitantes também podem se conectar com especialistas locais, agendando uma reunião com facilidade e selecionando a pessoa com quem desejam falar. Para conhecer tudo o que a Área de Inovação da Trelleborg tem a oferecer, deve-se acessar o endereço: https://virtualshowroom-wheels.trelleborg.com/wheels/br/ 

Ducati lança Multistrada V4S no Brasil A Duca� apresenta no Brasil a Mul�strada V4S, uma big trail verdadeiramente mul� terreno, e a 1ª produzida em linha com radar dianteiro e traseiro. É a primeira moto em produção em linha no mundo com tecnologia de radar (frontal traseiro), e é equipada com o novo motor V4 Granturismo, com 1.158 cm3 de cc, e 170 cv. Permite intervalo de manutenção de 60 mil km e troca de óleo com 15 mil km ou dois anos. Outros destaques do modelo são malas laterais, manoplas e banco aquecidos, adap�ve cruise control e detecção de ponto cego. O preço de lançamento é de R$ 144.990,00. Em quase 19 anos mais de 110.000 unidades foram produzidas, e, desde o seu nascimento em 2003, a Mul�strada evoluiu e expandiu constantemente a sua vocação. A primeira Mul�strada foi desenhada como uma moto espor�va, patenteando um excelente binário e principalmente vocacionada para o uso em estrada. A versão de 2010 foi a primeira “quatro motos em uma”, sendo a 1ª moto no mundo a contar com Riding Modes e que, compara�vamente à versão de 2003, oferecia maior conforto tanto para o condutor quanto para o passageiro, melhor proteção aerodinâmica e prestações mais elevadas. Em 2015, para melhorar a entrega, foi equipada com o primeiro motor de comando variável de válvulas.

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QUÍMICA

Crescem produção e vendas de químicos

O ©PRESSFOTO/FREEPIK

s índices de volume dos produtos químicos de uso industrial iniciaram o ano com resultados posi�vos na comparação de janeiro de 2022 com o mês anterior: para produção, a alta foi de 0,38%; para vendas internas, houve elevação de 2,50%; e a u�lização da capacidade instalada subiu para 82%, registrando o melhor janeiro dos úl�mos quatro anos e o melhor resultado mensal desde outubro de 2018. Em relação ao consumo aparente nacional (CAN) – resultado da soma da produção com as importações menos as exportações –, houve recuo de 17,5% sobre o mês anterior. O expressivo declínio é resultado da forte queda das importações dos produtos amostrados no RAC (-39,4%), puxados pelo grupo de intermediários para fer�lizantes, cujo volume importado caiu 50,7% em janeiro deste ano, sobre dezembro do ano passado. No que se refere ao índice de preços Abiquim-FIPE, a variável registrou recuo de 0,56% em janeiro de 2022,

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em relação a dezembro, mas alta de 51,24% em relação a janeiro de 2021. Os preços de produtos químicos de uso industrial no mercado local estão sendo impactados pelas variações ocorridas no mercado internacional. O petróleo Brent chegou à US$ 92,3 o barril no início de fevereiro, puxando a na�a petroquímica, principal matéria-prima da química de base, para o valor de US$ 772 a tonelada em janeiro deste ano, alta de 56% em dólares em relação a igual mês do ano passado. Apenas em janeiro de 2022, sobre dezembro, a cotação internacional da na�a, conver�da para reais, teve alta de 8,7%. Outro insumo e matéria-prima da indústria química que tem enorme relevância sobre os custos no mercado interno é o gás natural, que também se encontra em um patamar muito elevado desde o início do segundo semestre do ano passado, sobretudo pela maior demanda para geração de energia elétrica. Demanda interna de químicos alcança melhor nível histórico em 2021 - O ano passado ficará marcado pelos excepcionais volumes demandados de

produtos químicos de uso industrial no mercado brasileiro. A demanda interna, medida pelo consumo aparente nacional (CAN) - produção mais importação menos exportação -, cresceu 20,5% entre 2020 e 2021, alcançando o melhor resultado na série histórica desde 1990. Porém, oportunidades que poderiam ter sido conver�das em inves�mento, gerando valor e renda para o Brasil, não foram aproveitadas, e as importações acabaram por se beneficiar dessa alta, passando a ocupar 46% de todo o mercado interno no ano passado, contra 7% no início dos anos 1990. Nesse período, o déficit cresceu de cerca de US$ 1,5 bilhão em 1990 para o recorde de US$ 46 bilhões em 2021. Segundo Fá�ma Giovanna Coviello Ferreira, diretora de Economia e Esta�s�ca da Abiquim, a falta de compe��vidade e a consequente descon�nuidade de diversas linhas de produção nos úl�mos anos jus�ficam o nível elevado de penetração das importações sobre a demanda e o desempenho a�pico da produção e do uso da capacidade instalada. O índice de vendas internas recuou 0,47% em 2021, se ressen�ndo das fortes pressões de custos internos do ano passado, associadas as matérias-primas básicas do setor, como o gás natural, que alcançou níveis muito altos no segundo semestre de 2021, e a energia elétrica, além dos custos mais elevados da logís�ca nacional e internacional. O índice de produção subiu 5,04%, e a capacidade instalada encerrou 2021 com média de 72%, mesmo patamar registrado no ano anterior, mantendo a ociosidade em um nível elevado e preocupante para os padrões de operação em processo con�nuo do setor químico. O índice de preços no mercado interno subiu 62,25%, acompanhando as oscilações no mercado internacional.  www.borrachaatual.com.br


GENTE

Sumitomo Rubber anuncia novo presidente A Sumitomo Rubber do Brasil, empresa detentora das marcas Dunlop, Falken e Sumitomo no país, está sob novo comando. Desde o início de fevereiro, Hisaya Kamohara assumiu a vaga deixada por Yoshinori Wakitani, que retorna ao Japão. Hisaya Kamohara está há sete anos na Sumitomo Rubber do Brasil e ocupava o posto de Diretor Administrativo e Planejamento Corporativo. Agora, o executivo mantém a função junto com a presidência da empresa. Confiante no potencial da economia brasileira, a companhia anunciou, no ano passado, um robusto plano de investimentos de mais de R$ 1 bilhão nos próximos anos. A expectativa é ampliar a linha de produção de pneus para veículos leves e pesados na fábrica instalada em Fazenda Rio Grande, no Paraná, até 2025. ©DIVULGAÇÃO

“O mercado brasileiro é estratégico para o Grupo Sumitomo e por isso assumo este posto com a confiança de que seguiremos obtendo ótimos resultados com produtos que proporcionam segurança e conforto aos nossos consumidores. Seguiremos buscando o crescimento sustentável no Brasil, priorizando cada vez mais implementar ações focadas na consciência coletiva do ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa),” diz Hisaya Kamohara, novo presidente da Sumitomo Rubber do Brasil.

Fábio Magrin anunciado como líder de HHP na Cummins A Cummins acaba de anunciar o engenheiro Fábio Magrin como novo líder de negócios do segmento de mercado HHP (High Horse Power) e da recém-criada Unidade de Negócios New Power para a América Latina, cargos que ocupará efetivamente a partir de 1º de abril. Para o segmento de mercado de HHP (motores de alta potência, acima de 19 litros) na região, Fábio Magrin se concentrará em construir relacionamentos fortes com clientes, identificar oportunidades e acelerar o crescimento, principalmente nos setores marítimo, óleo e gás, ferroviário e mineração. Já como líder da Unidade de Negócios New Power, o executivo terá a responsabilidade de desenvolver e executar a estratégia, iniciativas e planos de curto e médio prazos, em colaboração com Vendas, Marketing e a liderança de todas as Unidades de Negócios Cummins na América Latina. O objetivo será determinar oportunidades que permitam à companhia a escalar rapidamente a economia do hidrogênio verde e sustentar o crescimento contínuo da Cummins ao longo prazo na região.

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Vicente Marino é o novo presidente da Bridgestone para América Latina Sul

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A Bridgestone Americas, Inc. anunciou Vicente Marino como Presidente da Bridgestone América Latina Sul. Marino chegou à Bridgestone em 2019 como Diretor Comercial na Bridgestone EMIA (Europa, Rússia, Oriente Médio, Índia e África). Em seu novo cargo, Marino ficará baseado em São Paulo, sendo responsável pela liderança de uma equipe distribuída no Brasil, na Argentina e no Chile, onde a companhia possui cinco plantas de produção, que produzem pneus de passeio, comercial e agrícola, além de bandas de rodagem Bandag. O executivo conduzirá os resultados comerciais e focará no crescimento contínuo das operações da companhia, bem como assegurará o alinhamento da estratégia da região com a visão global da Bridgestone de gerar valor social e para o cliente como uma empresa de soluções sustentáveis. Anteriormente, Marino desempenhou diversos papéis de liderança em empresas globais que trabalham na América Latina e Europa.

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CALÇADOS

Soluções sustentáveis para calçados TPU Nome comercial: Desmopan® – U�lizada em solados, entressolas, cabedais e enfeites, a linha Desmopan® é composta de termoplás�cos de poliuretano (TPU) feitos a par�r de matérias-primas de fontes renováveis como biomassa e CO2.

Espuma de Poliuretano base CO2

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Covestro marcou presença na 45ª edição da FIMEC (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes), entre os dias 8 e 10 de março na FENAC, em Novo Hamburgo (RS), com um amplo por�ólio para atender às demandas do mercado calçadista por produtos mais sustentáveis. Entre as tecnologias apresentadas pela empresa durante o evento destacaram-se poliuretanos e poliuretanos termoplás�cos desenvolvidos a par�r de CO2, laminados e adesivos base água, além de compósites e policarbonatos reciclados. “A Covestro está totalmente comprome�da em acelerar a transição rumo à economia circular, expandindo este modelo a seus parceiros de negócios, fornecedores e clientes”, destaca Silvio Torres, Head LATAM da Área de Coa�ngs e Adesivos da Covestro. “A FIMEC é uma importante oportunidade para apresentarmos ao mercado calçadista como ser parte desta mudança”. Algumas das tecnologias apresentadas no evento:

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Elastômeros para tacos Nome comercial: Baytec T4X® – Para a produção de tacos a Covestro oferece elastômeros de poliuretanos livres de substâncias restritas. Essa tecnologia alia menor custo, ó�ma performance e oferece mais segurança à saúde dos trabalhadores.

Matérias-primas para adesivos Nome comercial: Dispercoll U® – Aplicado em solados, entressolas, cabedais e acabamentos, os adesivos base água são uma alterna�va aos adesivos base solvente, que reduz riscos de inflamabilidade e impactos ambientais, melhora o ambiente de trabalho e evita riscos à saúde dos trabalhadores. Devido ao seu maior teor de sólidos, possibilita menor quan�dade aplicada e propicia redução de custos de fretes e custo de estoque por consequência disso.

Impressão 2D Nome comercial: Desmomelt® – Poliuretano alifá�co u�lizado para impressão digital que permite automa�zação e precisa aplicação de adesivo e possibilita maior liberdade de design.

Nome comercial: Triturn® – Tecnologia da Covestro produzida com até 20% de gás carbônico, subs�tuindo parcialmente a base de matérias-primas oriundas do petróleo para produção de polióis. Ele pode ser u�lizado em cabedais, forros, palmilhas internas e acabamentos.

Laminado PU base água Nome comercial: INSQIN® – O PU base água INSQIN® oferece uma maneira muito mais sustentável de produzir têxteis reves�dos do que as tecnologias convencionais. Mais seguro, com menor pegada de carbono, consumo de energia e água, ele pode ser aplicado em cabedais, forros, palmilhas internas e acabamentos.

Compósitos Termoplásticos de Fibra de Carbono Nome comercial: Maezio™ – Estabilizadores, biqueiras, palmilhas e peças estruturais podem ser criados com a u�lização do material, que permite obter a esté�ca e resistência dos metais com a flexibilidade, leveza e liberdade de design dos plás�cos.

Policarbonato reciclável Nome comercial: Makrolon R® – Saltos, cepas, palmilhas e o processo de montagem podem ser o�mizados com uma alterna�va sustentável, possibilitando agregar valor ao produto a par�r de materiais pós-consumo.  www.borrachaatual.com.br


Recuperação da atividade calçadista

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Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que o setor calçadista nacional recuperou o nível de postos de 2019, portanto na pré-pandemia. Ao longo de 2021 foram geradas 26,78 mil vagas na a�vidade, encerrando o ano com mais de 266 mil pessoas empregadas nas fábricas de calçados, número idên�co ao registro de 2019 e 11,2% maior do que o de 2020.

O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o número reflete a recuperação da a�vidade ao longo do ano passado, especialmente a par�r do segundo semestre. “O setor calçadista responde muito rapidamente aos es�mulos da demanda. Neste caso, ainda �vemos o ó�mo resultado das exportações de calçados, que cresceram mais de 32% em 2021 (em volume)”, explica o execu�vo, ressaltando que é a

primeira vez que o setor encerra o ano com saldo posi�vo desde 2016, quando somou a geração de 3,6 mil vagas. Em 2021, conforme dados da en�dade, a produção de calçados cresceu 8% até novembro – úl�mo dado disponível -, o que deve fazer o setor encerrar o ano com mais de 825 milhões de pares produzidos. Já a exportação encerrou o ano passado em 123,4 milhões de pares. Estados – O Estado que mais emprega no setor calçadista brasileiro é o Rio Grande do Sul, que encerrou o ano com 76 mil pessoas empregadas na a�vidade, 10,5% mais do que em 2020. O segundo Estado que mais emprega no setor é o Ceará, que fechou 2021 com 61,5 mil vagas na a�vidade, 4,3% mais do que no ano anterior. O terceiro empregador da a�vidade é a Bahia, que somou 35,7 mil postos de trabalho em 2021, 32,5% mais do que em 2020, sendo o Estado com melhor recuperação de emprego ao longo do ano. 

Empresas exportam 14 milhões de pares A recuperação nas exportações de calçados verificada ao longo do ano passado seguiu no primeiro mês de 2022. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em janeiro, foram embarcados 14 milhões de pares, que geraram US$ 101,2 milhões, incrementos tanto em volume (+43,8%) quanto em receita (+66%) em relação ao mesmo mês de 2021. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o indicador é posi�vo e reflete a recuperação já registrada no segundo semestre do ano passado. “Os fornecedores de calçados brasileiros, com o encarecimento dos fretes internacionais, principalmente da Ásia, estão www.borrachaatual.com.br

no radar dos principais compradores internacionais com maior proximidade geográfica, especialmente dos Estados Unidos e América La�na”, avalia. Segundo ele, a tendência, no entanto, é que o incremento arrefeça ao longo do ano em virtude da base de comparação mais fortalecida, especialmente a par�r do segundo trimestre. “De toda forma, existe uma perspec�va de incremento em torno de 5% nos embarques em 2022”, acrescenta. O principal des�no internacional do calçado verde-amarelo em janeiro foi os Estados Unidos, que respondeu por mais de 25% do total gerado com os embarques. No primeiro mês do ano, os norte-americanos importaram 1,75 milhão de pares por US$ 25,87

milhões, incrementos tanto em volume (+85%) quanto em receita (+93,6%) em relação ao mês correspondente do ano passado. No segundo posto entre os importadores de calçados brasileiros aparece a Argen�na, para onde foram exportados 778 mil pares, que geraram US$ 6,65 milhões, altas tanto em volume (+50,6%) quanto em receita (+75,6%) em relação a janeiro de 2021. O terceiro principal des�no do produto foi a França. Em janeiro, as fábricas brasileiras exportaram para lá mais de 758 mil pares, pelos quais foram pagos US$ 5,5 milhões, incrementos tanto em volume (+49,2%) quanto em receita (+14,3%) em relação ao mesmo período do ano passado. 

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MATÉRIA TÉCNICA

USO DE ELASTÔMEROS EM VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS Autor: Luis A. Tormento

Hoje os inventores de automóveis estão mais propensos a produzir veículos ecológicos, tendo em mente a redução dos combus�veis fósseis; provavelmente estão procurando uma fonte renovável de energia para os veículos. Desde 2010, opções alterna�vas de trem de força como veículos elétricos com bateria (BEV’s) e veículos elétricos híbridos plug-in (PHEV’s) começaram a penetrar no mercado automo�vo, enquanto as agências federais aumentaram os inves�mentos em veículos elétricos/híbridos e tecnologias de baterias. A aceitação de EV’s con�nua a aumentar à medida que os padrões de emissão de CO2 impulsionam o aumento da eletrificação e da hibridização. Até 2030, espera-se que a venda de veículos de propulsão eletrificada a�nja ou supere a de motores de combustão interna em países desenvolvidos. A eletrificação de veículos oferece uma variedade de oportunidades para plás�cos avançados e compostos poliméricos nas seguintes áreas:

Hibridização • Impactos no projeto: a proliferação de sistemas de baterias de veículos com densidade de energia mais alta cria uma necessidade de maior proteção dos ocupantes contra riscos de incêndio. Oportunidades para plás�cos avançados e compósitos poliméricos, polímeros retardadores de chama, incluindo adesivos e tecidos, que podem ajudar a reduzir o risco de propagação de incêndios. • Termoplás�cos projetados, que podem atender à crescente demanda por conectores e caixas elétricas, podem ser projetados para suportar o alto calor e as correntes elétricas geradas pelos VEs. O Chevrolet Volt 2016 apresentava uma bateria totalmente plás�ca que permi�a uma redução de peso de 15% em comparação com o design anterior da placa de aço. A bateria totalmente plás�ca também apresenta um novo design de circuito, que aumenta a segurança da bateria reduzindo o risco de curto circuito.

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Sistemas Propulsores • Projetos para casos de impactos (colisões) – os sistemas e materiais a�vos ou passivos de gerenciamento térmico e proteção contra impactos são projetados para aumentar a segurança dos passageiros, a eficiência da bateria e a vida ú�l da bateria de veículos híbridos e elétricos. • Oportunidades para plás�cos avançados e compósitos poliméricos - os VE’s têm requisitos de refrigeração diferentes dos motores de combustão interna, o que pode tornar obsoletos certos �pos de frentes de veículos e pára-choques dianteiros, criando assim, oportunidades para novos projetos avançados de veículos com frente baseadas em plás�co. • Polímeros leves, resistentes à corrosão e termicamente condutores, incluindo adesivos, conjuntos de baterias e separadores de íons de lí�o, podem melhorar a segurança do veículo e aumentar a vida ú�l da bateria. Separadores avançados de bateria à base de polímero para baterias de íon de lí�o podem aumentar a energia da bateria em até 30%, manter a estabilidade da temperatura e estender o alcance do EV com uma única carga. Sistemas avançados de proteção de baterias à base de polímeros podem proteger as baterias do veículo durante eventos de impacto.

Veículo elétrico x combustível A poluição crescente no mundo moderno se tornou uma séria preocupação, possibilitando aos carros elétricos serem um grande alívio. E, de acordo com pesquisas, os carros elétricos são melhores para o meio ambiente: o veículo a combus�vel emite gases prejudiciais como dióxido e monóxido de carbono, além de derivados de enxofre devido à gasolina ou diesel. www.borrachaatual.com.br


Porém, os veículos elétricos produzem menos gases de efeito estufa e menos poluição do ar do que a gasolina. É por isso que o interesse em comprar um veículo elétrico está aumentando, e é importante saber como esses veículos impactam a natureza. De acordo com a pesquisa da Agência Europeia de Energia, as emissões de carbono de um carro elétrico são de 17% a 30% mais baixas do que as de um carro à gasolina ou diesel. Quando a eletricidade de baixo carbono é usada (tabela 1), as emissões da geração de eletricidade melhoram. Tabela 1 – Tipos de fontes elétricas de baixo carbono. Hidroelétrica Eólica Solar Mares Bagaço de cana Madeira

Todas as previsões indicam que as baterias de íons de lí�o serão a solução padrão para carros elétricos nos próximos dez anos e, portanto, as principais substâncias necessárias serão os elementos químicos grafite, cobalto, lí�o, manganês e níquel - e estes componentes farão parte do sistema elétrico, aumentando consideravelmente o peso do veículo; consequentemente algumas peças metálicas serão subs�tuídas por plás�cos estruturais e algumas peças de borracha deverão ser modificadas ou subs�tuídas, como detalhamos a seguir:

1) Pneumáticos Os veículos elétricos possuem torque instantâneo, o que significa que eles aceleram no segundo em que você pisa no pedal. No entanto, o alto torque instantâneo dos veículos elétricos também pode aumentar o desgaste. Além da boa aderência, o composto de borracha usado para pneus EV também precisa de baixa resistência ao rolamento. Pneus para veículos elétricos carregam uma carga mais pesada e têm que suportar alto torque instantâneo, levando a um maior desgaste dos pneus. Por isso, precisamos de pneus com construções mais fortes e compostos de borracha mais robustos. Maior massa e maior inércia significam maior distância de frenagem, por isso damos ênfase especial à aderência ideal. Com alto torque instantâneo, peso aumentado, demanda por um longo alcance e emissões mais baixas, www.borrachaatual.com.br

vem uma necessidade ainda maior de resistência mínima ao rolamento, de modo que os pneus para carros elétricos ofereçam uma rodagem mais suave e mais eficiente em termos de energia e de baixo impacto. Assim, algumas caracterís�cas são essenciais no desenho dos pneumá�cos para veículos elétricos:

Pneus de baixo atrito para veículos elétricos A resistência ao rolamento de um pneu assume uma importância ainda maior para carros elétricos. Menor resistência ao rolamento significa maior autonomia elétrica e maior eficiência, ao mesmo tempo em que contribui para a sustentabilidade geral do carro. Um composto de alta tecnologia fornece conexões robustas entre a sílica e a borracha. Isso permite uma adaptação ideal às diferentes condições da estrada, o que melhora a resistência ao rolamento e o consumo do pneu.

Aderência ideal para distâncias de travagem EV mais curtas Mais peso também significa maior distância de frenagem. Um bom pneu pode compensar isso- por isso é importante usar o melhor composto de borracha possível, com adi�vos de aderência para melhorar o desempenho de frenagem, mesmo para EV’s mais pesados.

Pneus de baixo ruído para veículos elétricos Na ausência de ruído do motor, os pneus de baixo ruído contribuem para uma experiência de condução suave e silenciosa, reduzindo a quan�dade de ruído que os pneus transferem para o interior do veículo. Algumas empresas como a Con�nental desenvolveram compostos baseados em SSBR com modificações estruturais, concebidas para reduzir o ruído interior em todas as super�cies da estrada, proporcionando um maior conforto. Ajudam a reduzir o ruído interno do veículo em até 9 dB(A), dependendo do �po de veículo, sua velocidade e a super�cie da estrada.

Compostos robustos para suportar o torque do carro elétrico Os veículos elétricos possuem torque instantâneo, o que significa que eles aceleram no segundo em que você pisa no pedal. No entanto, o alto torque instantâneo dos veículos elétricos também pode aumentar o desgaste dos pneus. Além da boa aderência, o composto de borracha usado para pneus EV também precisa ter baixa resistência ao rolamento.

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MATÉRIA TÉCNICA 4) Uso de Polímeros em veículos elétricos

Para aumentar a longevidade dos pneus EV, a manutenção é especialmente importante. Tal como acontece com outros pneus, a pressão de ar dos veículos elétricos deve ser checada/ajustada regularmente. O alinhamento correto das rodas reduzirá o desgaste dos pneus e deverá ser verificado a cada seis meses, ou antes, caso um meio-fio, buraco ou outro obstáculo seja encontrado. Resumindo, os pneumá�cos para veículos elétricos precisam possuir: • Maior resistência ao rolamento • Maior durabilidade • Menos barulho • Leveza

Os engenheiros automo�vos mudaram gradualmente as especificações para polímeros avançados com isolamento elétrico, obje�vando subs�tuir peças metálicas, À medida que os componentes eletrônicos automotivos estão se tornando menores e mais compactos, os polímeros avançados estão encontrando maneiras de substituir os tradicionais de engenharia, como as poliamidas padrão sulfureto (PPS). E a poliamida 66 (PA 66) PPA tem a capacidade de manter suas propriedades mesmo em ambientes úmidos, proporcionando assim uma estabilidade térmica superior. Ela também tem uma maior resistência a uma ampla gama de produtos químicos, como fluido de freio. Os fabricantes que desenvolvem uma abordagem de nível de sistema em veículos elétricos estão apresentando novas possibilidades. Por exemplo, a combinação exclusiva de atributos avançados de polímero está aprimorando o isolamento do fio magné�co e os reves�mentos de slot em veículos elétricos híbridos plug-in (PHEVs), elétricos (EVs) e elétricos híbridos (HEVs). Polímeros avançados oferecem vantagens na fabricação de veículos elétricos, cujo peso mais leve proporciona maior eficiência energé�ca; e os plás�cos têm a capacidade de fornecer alta resistência ao impacto e redução de rupturas. As borrachas de silicone, o TPV e TPE, estão sendo cada vez mais u�lizados em vedações e isoladores, devido à fácil reciclabilidade em relação à borracha vulcanizada.

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Proteção, cuidados e manutenção de pneus de carros elétricos

Pneu Goodyear para carro elétrico.

2) Mangueiras e outros componentes Veículos totalmente elétricos (EVs) usam apenas energia elétrica da rede; não possuem motor de combustão interna e não u�lizam nenhum �po de combus�vel líquido; não precisam de fluido de radiador, correias dentadas, filtros de combus�vel, óleo ou trocas de óleo. Veículos elétricos também requerem muitas das mesmas mangueiras, conexões de mangueiras e conjuntos do ar-condicionado e linhas de freio, u�lizadas em veículo tradicional.

3) Gaxetas Em veículos elétricos, juntas e vedações são usadas em sistemas de bateria. As baterias nos veículos são colocadas dentro de painéis que compreendem o compar�mento superior e inferior. Juntas ou vedações são usadas para separar essas seções e evitar a entrada de par�culas e líquidos nessas seções do alojamento.

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Referências 1. WWW.GOODYEAR.COM 2. WWW.CONTINENTAL.COM 3. WWW.HANCOCK.COM 4. WWW.TESLA.COM 5. HTTPS://WWW.SCIENCEDIRECT.COM/SCIENCE/ARTICLE/ABS/PII/ S1350478916303579#:~:TEXT=’IN%20ELECTRIC%20VEHICLES%2C%20 GASKETS%20AND,LIQUIDS%20INTO%20THESE%20HOUSING%20 SECTIONS. 6. HTTPS://WWW.EESI.ORG/PAPERS/VIEW/PLUG-IN-ELECTRIC-VEHICLES-2014 7. NEW ELASTOMERS FOR THE NEXT GENERATION OF EVS, LUDOVICA CALIANO, PH.D. EMEAF MARKET DEVELOPER BUTYL POLYMERS EXXONMOBIL CHEMICAL 8. USING CARBON BLACK TO MEET THE DESIGN CHALLENGES OF EV APPLICATIONS, DR J HALLETT, DR L TUNNICLIFFE, ADYTIA BIRLA 9. THE ELECTRIC VEHICLE REVOLUTION AND SYNTHETIC RUBBER - ASIA PETROCHEMICAL INDUSTRY CONFERENCE 2019 - ELIZABETH LOW, EDITOR & PRICING SPECIALIST BUTADIENE AND DERIVATIVES PETROCHEMICALS ASIA

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FRASES & FRASES “São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.”

“Não adianta a gente ficar sentado se preocupando. O que tiver de ser será, e nós o enfrentaremos quando vier.”

“A verdade é uma coisa bela e terrível e, portanto, deve ser tratada com grande cautela.” Harry Potter

Alvo Dumbledore

Rúbeo Hagrid

“A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você se lembrar de acender a luz.”

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Alvo Dumbledore

“O mundo não se divide em pessoas boas e más. Todos nós temos luz e trevas dentro de nós. O que importa é o lado que escolhemos para agir. Isso é o que realmente somos.” Sirius Black

“É o grau de comprometimento que determina o sucesso, não o número de seguidores.” Remo Lupin

“É preciso muita coragem para enfrentar nossos inimigos, mas é preciso ainda mais para fazer o mesmo com os amigos.” Alvo Dumbledore

“Palavras são, na minha não tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de ferir e de curar.” Alvo Dumbledore

*Frases retiradas da coletânea de livros da saga “Harry Potter”, da escritora J.K. Rowling

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“As coisas que perdemos têm uma maneira de voltar para nós no final. Mas nem sempre da forma que esperamos.” Luna Lovegood

“Existem horas em que temos que escolher entre o que é fácil e o que é certo.” Alvo Dumbledore

“Não vale a pena viver sonhando e se esquecer de viver.” Alvo Dumbledore

“Não tenha pena dos mortos. Tenha pena dos vivos, e acima de tudo, daqueles que vivem sem amor.” Alvo Dumbledore

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