Ed152

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borrachaatual .com.br Ano XXVI • Nº 152 • ASPA Editora

16 Coleta de pneus inservíveis

26 SUSTENTABILIDADE

Big Data melhora seringueiras

ISSN 2317-4544

20 Design sustentável para calçados

40 MATÉRIA TÉCNICA

EPDM e seus sistemas de vulcanização


distribuidorafragon / www.fragon.com.br

Máxima qualidade na indústria da borracha conquistada com grandes parcerias! O cuidado que temos em nossas relações nos permite cultivar grandes parcerias. E é por meio delas que trabalhamos com as melhores marcas, distribuindo máxima qualidade e garantindo os melhores resultados à sua empresa. Em um momento de tantos desafios, até mesmo com a escassez de matérias-primas, nos dedicamos desde o início para manter a qualidade dos produtos, a agilidade na entrega e a competência de nossos

colaboradores, sempre seguindo e respeitando todas as normas de segurança e prevenção.

Afinal, CUIDADO é a base de tudo! E é esse cuidado que nos guia dia a dia, ao cuidarmos das pessoas, dos produtos e dos processos. Continue se cuidando e nós continuaremos a cuidar dos bons resultados da sua empresa!

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www.fragon.com.br


SUMÁRIO

borrachaatual .com.br Ano XXVI • Nº 152 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

16 Coleta de pneus

20 Design sustentável

inservíveis

para calçados

04

MATÉRIA DE CAPA

26 SUSTENTABILIDADE

Big Data melhora seringueiras

40 MATÉRIA TÉCNICA

EPDM e seus sistemas de vulcanização

12

INTERNACIONAL

16

PNEUS

Logísitica & Matérias-Primas Simbiose com a nova realidade do século XXI

DESMA produz máquina para sistemas de votação de baterias Indústria coleta mais de 380 mil toneladas de pneus inservíveis no Brasil

20 INOVAÇÃO

Covestro desenvolve design mais sustentável para calçados

24 MÁQUINAS

Setor de máquinas e equipamentos cresce 18%

26 SUSTENTABILIDADE

Bridgestone usa Big Data para melhorar seringueiras

30 CALÇADOS

Exportações podem animar 2021, mesmo com aumento das importações

34 INDÚSTRIA

Déficit em produtos químicos sobe 21,2%

38 GENTE 40 MATÉRIA TÉCNICA

Borracha de Etileno – Propileno (EPDM) e seus sistemas de vulcanização

49 EVENTOS 50 FRASES & FRASES

EDITORIAL Metamorfose Digital Certamente vão me perguntar se surgirá uma borboleta saindo deste casulo-pandemia em que estamos e afirmarei categoricamente: depende do que fizermos daqui em diante. A travessia e o tempo serão longos e nem todos alcançarão o outro lado. Apenas os mais preparados, cria�vos e que ousaram mudar, desfrutarão de tempos melhores. Embora a sorte sempre acompanhe os vencedores, é inegável que a dedicação e empenho em fazer diferente aquilo que era tradicional terá um peso enorme no futuro. Seguindo esta trilha, estamos modernizando a Revista Borracha Atual (RBA) com uma nova diagramação mais fluída e moderna, agregando ainda mais informação de interesse de nossos leitores, conectando-os com o que acontece em outros mercados. Nosso portal na internet também recebeu atenção especial e agora já é um dos pilares de informação do nosso mercado de borracha, matérias-primas e economia setorial, divulgando pra�camente ao mesmo tempo aquilo que acontece de importante em qualquer canto do mundo. Afinal, somos uma aldeia digital e a ela estamos conectados. Apreciem nossas transformações e sintam-se à vontade para enviar sugestões e comentários, revitalizando nosso lema de sempre agregar conhecimento e espalhar informação àqueles que almejam um mundo melhor. Bem-vindos a mais uma evolução do mundo digital. Boa leitura, amigos! Antonio Carlos Spalle�a Editor

EXPEDIENTE

Ano XXVI - Edição 152 - Jan/Fev de 2021 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

www.borrachaatual.com.br

Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Ilustração Capa: Geralt/Freepik. Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares

3


CAPA

Logística & Matérias-Primas

Simbiose com a nova realidade do século XXI

Matéria-prima ancestral presente na Terra desde a pré-história, a borracha torna-se um material estratégico após a revolução industrial e consolida-se como fundamental no suporte das novas tecnologias que estão se instalando e no novo modo de vida digital do mundo do século XXI.

A

Borracha certamente é um material extraordinário como nenhum outro. Pode ser deformada e voltar ao seu estado original, mostrando sua resiliência ao extremo. Conhecida desde o primeiro milênio pelos povos maia e asteca, ela ganhou importância econômica a par�r do século XVIII e cresceu exponencialmente em produção e consumo com o advento da indústria automobilís�ca. Sempre é bom lembrar que o Brasil é o berço gené�co da principal planta de látex natural, a Hevea brasiliensis, embora 90% da produção mundial localize-se no con�nente asiá�co nos dias atuais.

PNEUMÁTICOS

Matéria-prima estratégica, a borracha natural e os diversos �pos de borracha sinté�ca é empregada em setores econômicos vitais como o aeroespacial, logís�co, automobilís�co, farmacêu�co-hospitalar, agronegócio, dentre outros. E isto acontece também no Brasil que, após um longo período fechado e protecionista, começa a se abrir ao mundo globalizado, nem tanto por vontade própria, mas por impera�vos internacionais. Assim, torna-se fundamental a análise e acompanhamento dos mercados mais importantes no cenário brasileiro e também aqueles necessários para sua evolução, destacando-se o setor de máquinas e equipamentos.

Pneus de carga garantem resultado positivo A indústria brasileira de pneumá�cos cresceu 0,5% em fevereiro deste ano em relação ao mesmo mês de fevereiro do ano passado, puxado pelas excelentes vendas dos pneus de carga com +7,7% e pneus de motocicletas com + 8,5%, compensando as quedas dos pneus de passeio -4,7% e pneus para comerciais leves com -2,1%. Comparando-se com o mês de janeiro anterior, a queda foi de 1,4%, salientando-se que somente os pneus de motocicletas ficaram posi�vos. Já o acumulado do ano registra evolução de 2,5% em rela-

VENDAS EM UNIDADES 4.521.514

JAN

4.379.434 4.583.463

0,5 %

2020

4

FEV 2021

TOTAL

4.499.300 4.521.514

2020 2021

9.104.977

4.499.300

ACUMULADO

8.878.734

FEVEREIRO

2,5 %

2020

2021

FONTE ANIP

www.borrachaatual.com.br


ção a 2020, onde os pneus de carga cresceram extraordinários 15,5%. Estes dados foram divulgados pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos. As vendas acumuladas de janeiro e fevereiro em 2021 de pneus de automóveis leves registrou queda de 2,5% em relação ao acumulado de 2020, enquanto as vendas dos pneus de comerciais leves cresceram 5,4% no acumulado do ano, sustentadas pelas vendas ao setor de reposição. Já as vendas de pneus pesados dos caminhões e ônibus apresentaram crescimento de 15,5% em relação

VENDA POR TIPO DE MERCADO EM UNIDADES MONTADORAS 1.176.853

REPOSIÇÃO

1.065.719

3.322.447

-9,4 % 4,0 % 2020

2021

2020

2020

US$ 136.640.582

5,5 %

US$ 144.124.317

-5,4 %

US$ 158.124.142

EM UNIDADES

2021

US$ 4.258.140

IMPORTAÇÕES

20,0 % EXPORTAÇÕES

US$ 5.109.305 US$ 2.105.676

-0,1 %

US$ 149.605.038

US$ 2.102.833 FONTE: COMEXSTAT

RESULTADO US$ 21.483.560

RESULTADO

US$ 5.480.721

Pneu PASSEIO / Fev em unidades 2020

2021

2021 FONTE ANIP

BALANÇA COMERCIAL JANEIRO A FEVEREIRO EM DÓLARES

3.455.795

US$ -2.152.464

Pneu CARGA / Fev em unidades

US$ -3.006.472

2020

2021

ao ano anterior, também alavancadas pelas revendas e reposição. Por fim, os pneus de motocicletas superaram os 10% de crescimento acumulado. A balança comercial em 2021 do segmento de pneus acumulou um superávit de US$ 5.480.721,00, resultado 74,5% menor do que no mesmo período de 2020. Comparando-se em número de unidades o déficit é de 3.006.472 unidades.

Pneu COMERCIAL LEVE / Fev em unidades 2020

2021

MONTADORAS

REPOSIÇÃO

TOTAL

MONTADORAS

REPOSIÇÃO

TOTAL

MONTADORAS

REPOSIÇÃO

TOTAL

788.169 657.619

1.735.538 1.747.075

2.523.707 2.404.694

152.168 153.804

438.615 482.522

590.783 636.326

233.374 210.848

351.602 361.738

584.976 572.586

-16,6 %

-9,7 %

-4,7 % 0,7 %

1,1 %

10,0 %

7,7 %

-2,1 % 2,9 % FONTE ANIP

Na comparação com janeiro de 2021, as vendas totais de pneus de passeio apresentaram a quinta queda seguida, agora de 4,2% muito em função www.borrachaatual.com.br

da queda de 14,9% nas vendas para reposição. Na comparação com fevereiro de 2020 também foi registrada a quinta queda consecu�va nas vendas totais,

agora de 4,7%, sendo resultado direto na queda de 16,6% nas vendas para montadoras. Com isso, neste ano o segmento acumula queda de 2,5%.

5


CAPA

Números positivos animam o setor O setor de máquinas vem apresentando números posi�vos há vários meses e neste primeiro bimestre do ano a história não foi diferente. A recuperação do setor con�nuou com um desempenho posi�vo acumulado de 27,4%. Assim, o resultado anualizado mostrou uma expansão de 9,3%, mostrando que as indústrias estão voltando a comprar máquinas para atender a demanda do mercado que voltou a crescer.

DESEMPENHO MENSAL RECEITA LÍQUIDA – Média 2010-13, 2019, 2020 e 2021 2019

Média 2010 - 2013

2020

2021

24,0 22,0 20,0

R$ BILHÕES

MÁQUINAS

18,0

18,0 16,0

13,9

14,0

11,9

12,0 10,0

11,8

8,0 6,0

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

FONTE: DCEE/ABIMAQ – NOTA: DEFLATOR UTILIZADO – COLUNA 32 – FGV

RESUMO DE DESEMPENHO FEVEREIRO 2021 R$ Milhões constantes

FONTE: ABIMAQ

Variação percentual sobre

Mês

12 meses

Mês anterior

Mês do ano anterior

12 meses

Receita líquida total

13.875,49

160.634,68

6,3

18,0

9,3

Recita líquida interna

10.627,93

117.802.67

6,2

35,6

17,5

Consumo aparente

18.441,75

214.079,56

-2,0

-11,2

7,5

Variáveis

US$ Milhões Variáveis

Mês

12 meses

Variação percentual Mês anterior

Mês do ano anterior

12 meses

Exportação

599,57

7.174,14

9,8

-20,3

-24,3

Importação

1.265,44

14,172,72

-8,9

-41,8

-19,0

Saldo

-665,87

-6.998,58

-21,0

-53,2

-12,7

Mil pessoas

Variação percentual

Variáveis

Mês

12 meses

Mês anterior

Mês do ano anterior

12 meses

Emprego

337,735

312,473

2,4

10,6

1,9

AUTOMÓVEIS

Vendas de veículos crescem no trimestre Em março as vendas de veículos automotores leves cresceram 13,6% com um volume de 177 mil veículos vendidos, segundo informações da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Este resultado é 11,9%

6

acima das vendas de fevereiro passado e 13,6% acima na comparação com o mesmo mês de março de 2020. O acumulado de 2021 foi de 497,8 mil automóveis e u�litários leves comercializados, resultado que representa uma queda de -6,5% em

relação ao primeiro trimestre de 2020. As perspec�vas de produção das montadoras enfrentam grandes desafios para os próximos meses. A cadeia logís�ca enfrenta interrupções de fornecimento de componentes eletrônicos do exterior www.borrachaatual.com.br



CAPA e de matéria-prima primária como aço, plás�co e borracha em âmbito nacional. A pandemia e as medidas sanitárias adotadas pelos diversos governos

estaduais e municipais já provocaram a paralisação de diversas fábricas de automóveis no Brasil, afetando produção, vendas e exportações.

A normalização da situação só deverá começar no segundo semestre, após a vacinação de uma parcela considerável da população.  FONTE: ANFAVEA

209 164 177

232 56

245 62

223 133

244 174

243 183

235 208

253 215

242 225

263 244

2021

199 201 167

2020

200 193 171

2019

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

Falta de componentes e lockdown brecam vendas de veículos Emplacamentos sobem 8,26% em março, mas caem 6,55% no acumulado do trimestre.

Segundo dados divulgados pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos de veículos, considerando todos os segmentos automo�vos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), somaram 269.944 unidades vendidas, contra 249.357 unidades, emplacadas em março do ano passado. Sobre fevereiro (242.066 unidades), o desempenho de março/2021 foi ainda melhor, com alta de 11,52% nos emplacamentos. “Muitas dessas vendas já �nham sido realizadas, nos meses anteriores, e os clientes estavam aguardando a entrega dos veículos, pelos fabricantes, o que ocorreu em março. Isso jus�fica o bom desempenho do mês, mesmo com o fechamento do

8

comércio em estados importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, por exemplo”, observa o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior. O fechamento do comércio em muitas cidades não afetou o resultado posi�vo do mês de março, que apresentou alta de 8,26% nos emplacamentos de veículos automotores, em relação ao mesmo mês de 2020, início da pandemia do Coronavírus no Brasil. No acumulado do trimestre de 2021, no entanto, houve retração de 6,55% na comercialização de veículos em geral, sobre igual período do ano passado. Todos os segmentos automo�vos con�nuam sofrendo com problemas de abastecimento de produtos pela indústria, afetada pela falta de peças e componentes, e pela paralisação da produção, em algumas unidades fabris.

Mesmo com os resultados posi�vos de março, o saldo do primeiro trimestre foi de queda, de 6,55%, no acumulado de janeiro a março/2021, quando foram emplacadas 786.083 unidades, contra 841.173 veículos, comercializados no primeiro trimestre de 2020.

FALTA DE PRODUTOS E “LOCKDOWN” O setor da distribuição de veículos con�nua enfrentando desafios com a falta de produtos e o aumento das restrições de circulação, por conta da pandemia. “Os concessionários de veículos estão passando por um período muito di�cil. Em 2020, quando ocorreu a primeira onda da pandemia da COVID-19, www.borrachaatual.com.br


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CAPA �nhamos estoques e a indústria trabalhava sem problemas de abastecimento. Hoje, os estoques, pra�camente, não existem, tanto nas concessionárias como nos pá�os das montadoras. A falta generalizada de peças e componentes vem provocando a paralisação das linhas de montagem de várias montadoras, prejudicando a oferta de veículos”, analisa Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE. O presidente da en�dade mencionou, também, a piora da pandemia no Brasil como um dos fatores para a queda na comercialização de veículos novos no país. “Apesar de as Concessionárias não gerarem aglomeração e obedecerem, rigidamente, aos protocolos sanitários, preconizados pelo Ministério da Saúde, elas têm sofrido com o fechamento das áreas de vendas, na maior parte dos estados que decretaram lockdown. Onde os protocolos estão mais rígidos, apenas as áreas das oficinas estão funcionando, por serem consideradas serviços essenciais”, explicou Assumpção Júnior.

o Presidente da FENABRAVE. Já na comparação com fevereiro de 2021, quando foram emplacados 7.718 Caminhões, o aumento foi de 39,88% e, no acumulado deste primeiro trimestre do ano (25.776 unidades), houve acréscimo de 27,55% sobre igual período do ano passado.

Os segmentos de automóveis e comerciais leves: apresentaram alta de 13,69% em março de 2021 (177.109 unidades emplacadas), se comparados com o mesmo mês do ano passado (155.784 unidades). Com relação a fevereiro de 2021, quando foram licenciadas 158.226 unidades, houve alta de 11,93%. Já no acumulado do primeiro trimestre do ano, houve retração de 6,5%.

O mercado de Implementos Rodoviários, que acompanha a evolução de caminhões, registrou, em março de 2021, 7.983 unidades emplacadas, num crescimento de 93,76% sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 4.120 unidades, e de 21,01% sobre fevereiro deste ano (6.597 unidades). No acumulado do ano, houve crescimento de 61,79% (21.306 unidades) sobre igual período de 2020 (13.169 unidades).

As vendas de caminhões permanecem aquecidas e as entregas melhoraram um pouco, apesar da falta de produtos para atender a alta demanda. Em março, foram emplacados 10.796 Caminhões, alta de 65,79% sobre março de 2020, quando foram vendidas 6.512 unidades do veículo. “Apesar do alto percentual de elevação, vale ressaltar que a comparação se dá por uma base muito baixa, registrada em 2020”, revela

10

O mercado de ônibus emplacou 1.500 unidades em março, o que significa alta de 15,83% sobre março de 2020, quando foram negociadas 1.295 unidades. Sobre fevereiro de 2021, o crescimento de março representou alta de 5,04%. No acumulado do ano de 2021, no entanto, foram emplacados 4.252 ônibus, significando queda de 19,68%, na comparação com 2020. “As vendas de Ônibus se mantêm em um nível baixo, por conta da retração da demanda, como consequência do avanço da segunda onda da COVID-19. As restrições de circulação e cancelamento de viagens con�nuam afetando as empresas do setor”, explica Assumpção Júnior.

O segmento de motocicletas registrou 62.290 unidades emplacadas em março, uma baixa de 17,38% sobre março de 2020, quando foram comercializadas 75.392 motos. Em relação ao mês de fevereiro de 2021, quando 57.426 motos foram vendidas, houve alta de 8,47%. No acumulado do 1º. trimestre de 2021, os emplacamentos de motocicletas soma-

ram 205.553 unidades, um resultado que demonstra uma baixa de 16,75% sobre igual período de 2020, “O mercado de motocicletas con�nua aquecido, mas ainda há impactos específicos na produção, que têm afetado o abastecimento para as Concessionárias. Devido a essas dificuldades pontuais, muitas vendas estão com programação de entrega para até 60 dias, mas a indústria vem, aos poucos, se recuperando. Desde o início da pandemia, em 2020, as Motocicletas vêm se consolidando como uma alterna�va de transporte individual e de trabalho. O crédito está favorável a quem pretende adquirir Motocicletas, com a aprovação de 4,7 propostas para cada 10 enviadas aos bancos”, avalia o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior.

TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS TÊM BIMESTRE POSITIVO Em fevereiro de 2021, as vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas a�ngiram 3.606 unidades, numa alta de 16,89%, na comparação com o mês de janeiro, quando foram comercializados 3.085 veículos. Na comparação com fevereiro de 2020, quando foram vendidas 2.606 unidades, a alta foi de 38,37%. Também no acumulado do primeiro bimestre de 2021 houve crescimento nas vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas. Foram negociadas 6.691 unidades, o que representa crescimento de 33,23% sobre as 5.022 unidades vendidas no mesmo período do ano passado. “Com o cenário posi�vo para o agronegócio, considerando o bom desempenho das commodi�es e as boas perspec�vas para o setor, a demanda de Tratores e Máquinas Agrícolas se mantém aquecida”, explica o Presidente da FENABRAVE.  www.borrachaatual.com.br



©FREESTOCKS-PHOTOS/PIXABAY

INTERNACIONAL

Figura 1 – Sealmaster ver�cal DESMA 968.700.

Figura 2 – DESMA Twin Benchmark.

DESMA produz máquina para sistemas de vedação de baterias

A DESMA fornece máquina para a produção de sistemas de vedação de baterias, expandindo o seu programa especial de máquinas para vedações de grandes áreas.

C

om uma placa de aquecimento de 2.450 mm x 1.400 mm, vedações especiais para carcaças de baterias de automóveis de passageiros são produzidas na “Sealmaster ver�cal DESMA 968.700” (Figura 1). Esta grande máquina, com um peso total de 60.000 kg, foi entregue a um cliente que opera internacionalmente. É equipada com duas unidades de injeção FIFO A, cada uma com um volume de injeção de 1.000 cm³, que também possuem disposi�vos de estampagem de silicone separados. As unidades de

12

injeção também podem ser dispostas de forma deslocável, a fim de serem capazes de reagir com flexibilidade a diferentes tamanhos de gaxetas. O “arranjo lateral” com 4 �rantes garante uma boa operacionalidade dos dois lados. Claro, os sistemas de deslocamento correspondentes também estão disponíveis como um sistema de transporte para duas placas de base de molde. Para este caso, um sistema de aquecimento de placa correspondente também é fornecido na estação externa. As placas de aquecimento da máquina são equipadas com até 12 zonas de controle por placa, a fim de obter uma distribuição de temperatura exata,

mesmo com tamanhos de molde diferentes. A força de aperto de 7.500 KN é gerada por 3 cilindros de pressão totalmente hidráulicos. Todo o suporte do molde foi o�mizado por meio do cálculo FEM para obter uma distribuição de pressão ideal sobre toda a super�cie do molde. Com este tamanho de máquina, a DESMA amplia seu programa de máquinas especiais para vedações especiais para outro patamar. Para este projeto, a DESMA também desenvolveu uma tecnologia modular de câmara fria. Junto com os sistemas de câmara fria “Flow Control” e a tecnologia “Pressure Sense”, é possível reagir de forma muito www.borrachaatual.com.br


flexível a diferentes volumes de pulverização por bico. Além disso, o sistema hidromecânico de fixação rápida “Quick Lock” também está disponível para este tamanho de máquina para tornar as trocas de molde eficientes. A máquina também está equipada com o mais recente sistema de controle, o DRC2030TBM. A u�lização ideal do visor de 24" garante uma visão geral completa do processo, os visores baseados em tendências permitem a detecção e o tratamento precoces de falhas e a função mul�toque garante uma operação simples e intui�va. A visualização do processo também é uma plataforma e interface para todos os produtos “Smart Connect”. Além disso, todas as automações DESMA podem ser controladas centralizadamente. Outra máquina especial para a produção de, por exemplo, juntas de cabeçote de cilindro é a DESMA Twin Benchmark (Figura 2). Esta máquina especial combina as vantagens de uma grande área de fixação com a boa aplicação de força de uma unidade de fixação totalmente hidráulica compacta e a baixa altura operacional do sistema de referência. Usando dois cilindros de pressão com uma placa de introdução de pressão, a força de aperto de 5000 kN

é transferida com precisão para a placa de aquecimento retangular. Combinado com placas rígidas, uma excelente pressão superficial é alcançada em toda a linha de par�ção. O disposi�vo deslizante opcional permite acesso desobstruído de três lados para operação manual e automação. Assim, também é possível a u�lização de duas bases de molde de forma a u�lizar o tempo de vulcanização como tempo de manipulação. A DESMA 968.560 ZOZO (Fig. 3) com força de fixação de 560 toneladas é projetada para a produção de anéis de vedação redondos, portanto, as placas de aquecimento em formato redondo com diâmetro de 1650 mm e zonas de aquecimento radial foram especialmente desenvolvidas. Para uma introdução de força de fechamento direcionada na área do ar�go da vedação, a distribuição de pressão ideal em toda a área de suporte do molde foi o�mizada por um elemento de introdução de pressão calculado por FEM adaptado. A máquina está equipada com duas unidades de injeção ajustáveis de forma flexível; os dois bicos injetores podem ser movidos exatamente para a área de passagem e, neste caso, subs�tuirem o sistema de câmara fria. O resultado é a produção de ar�gos com baixo desperdício. 

Figura 3 – DESMA 968.560 ZOZO.

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WACKER aumenta os preços dos silicones em todo o mundo A WACKER aumentou os preços de toda a sua linha de produtos de silicones. Os aumentos variaram entre 10 e 20 por cento e entraram em vigor para as remessas de material enviadas a par�r de abril, conforme os contratos dos clientes permitam. Pedidos de volume adicionais fora dos intervalos acordados também estão sujeitos à nova configuração de preço. A medida foi necessária devido ao aumento nos custos das matérias-primas estratégicas, custos crescentes para materiais de suporte e embalagem e múl�plas medidas da pandemia de coronavírus, a fim de melhorar o serviço dos silicones da empresa. O por�ólio completo de silicones da Wacker, incluindo fluídos de silicone, emulsões de silicone, borracha de silicone, resinas de silicone, silanos, polímeros derivados de silano e sílica pirogênica HDK®, está sujeito ao ajuste de preço. Com isso, a Wacker Silicones con�nuará a inves�r fortemente em inovação, apoiar o desenvolvimento de a�vos globais e se esforçar para alcançar altos níveis de serviço ao cliente. 

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INTERNACIONAL

Sumitomo Rubber aumenta capacidade nos EUA Sumitomo Rubber anuncia investimentos para ampliação da capacidade de produção na fábrica dos EUA, respondendo à forte demanda do mercado americano.

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ara responder ao aumento da demanda impulsionada pelas vendas dos pneus de alto desempenho para SUVs e caminhões leves no mercado norte-americano, o Grupo Sumitomo Rubber, detentor das marcas Dunlop, Falken e Sumitomo, decidiu inves�r no aumento da capacidade de produção de pneus de veículos para esses segmentos em sua fábrica dos Estados Unidos. O inves�mento foi de 96 milhões de dólares (aproximadamente 528 milhões de reais), fazendo com que a produção máxima diária da fábrica, nessas categorias de pneus, aumente dos atuais 6.500 pneus por dia para 12.000 pneus por dia até o final de 2023. Ao mesmo tempo, em resposta ao aumento das vendas de pneus para caminhões e ônibus na América do Norte, o Grupo também decidiu inves�r 26 milhões de dólares (aproximadamente 143 milhões de reais) para aumentar a capacidade de produção nessas cate-

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gorias na fábrica dos EUA para 2.300 pneus por dia até o final de 2024, frente ao atual número de 1.750 pneus por dia produzidos atualmente. Ao todo, o Grupo está planejando inves�r um total de 122 milhões de dólares (aproximadamente 671 milhões de reais) na ampliação e melhorias da produ�vidade geral na fábrica dos Estados Unidos nos próximos anos. Devido à pandemia da Covid-19, a demanda global por pneus diminuiu dras�camente e não se espera uma recuperação de um nível pré-Covid até 2022, no mínimo. Mesmo assim, o Grupo Sumitomo Rubber con�nuou a expandir con�nuamente as vendas da série Falken Wildpeak e outros pneus de alto desempenho no mercado norte-americano sob a marca Falken, reconhecida mundialmente. Para o Grupo, a decisão de inves�r no aumento da capacidade de produção na fábrica nos EUA não é apenas em resposta às fortes vendas, mas também reflete a grande confiança em sua fábrica, que teve um enorme progresso na melhoria da produ�vidade

nos úl�mos anos. Além de aumentar a capacidade de produção na fábrica dos Estados Unidos, o Grupo Sumitomo Rubber também está inves�ndo na atualização de equipamentos de produção nas fábricas da Tailândia e Miyazaki (Japão), a fim de mudar e ir em direção ao aumento da produção geral de pneus para SUVs e caminhonetes. Com essa mudança, as duas fábricas apoiarão os esforços do Grupo para aumentar as vendas para esses segmentos na América do Norte, produzindo 4.150 desses pneus por dia até o final de 2023 (Tailândia) e 1.600 desses pneus por dia até o final de 2024 (Miyazaki). O valor total do inves�mento planejado para essas duas fábricas é de 10,8 bilhões de JPY (cerca de 570 milhões de reais). Um dos principais pilares do plano de médio prazo do Grupo é o “Desenvolvimento e Promoção de Vendas de Produtos de tecnologia avançada” e esses inves�mentos no aumento da capacidade de produção e produ�vidade são um passo importante para acelerar ainda mais esses esforços.  www.borrachaatual.com.br



PNEUS ©RECICLANIP

Indústria coleta mais de 380 mil toneladas de pneus inservíveis no Brasil Operação de coleta e destinação dos pneus inservíveis teve investimento de R$ 68,6 milhões das próprias fabricantes brasileiras de pneumáticos e atendeu 720 municípios em 2020.

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e janeiro a dezembro de 2020, a Reciclanip, en�dade criada em parceria com as fabricantes de pneus da Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP), coletou e des�nou de forma ambientalmente correta mais de 380 mil toneladas do resíduo sólido em todo o país, quan�a equivalente a 42,2 milhões de unidades de pneus de carros de passeio. Apenas em 2020, a indústria nacional de pneus inves�u mais de R$ 68,6 milhões com o Programa de Logís�ca Reversa de pneus inservíveis que atendeu 720 municípios durante o ano. Os estados que �veram maior volume coletado (em toneladas) foram São Paulo (81 mil), Minas Gerais (24,9 mil),

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Paraná (19,6 mil), Amazonas (19,5 mil) e Mato Grosso do Sul (17, 2 mil). “A Reciclanip é a única entidade do Brasil que coleta pneus inservíveis em todas as regiões do país de ponta a ponta, o que mostra a dimensão do nosso trabalho e a responsabilidade ambiental do setor com o país. Mesmo durante a pandemia continuamos a operar de forma segura atendendo o nosso objetivo de manter um país mais sustentável”, afirma Klaus Curt Müller, presidente execu�vo do Sistema ANIP/ Reciclanip. Conforme a Polí�ca Nacional de Resíduos Sólidos, os pontos de coleta são de responsabildade dos comerciantes e distribuidores. Devido à ausência destes no sistema de logís�ca reversa, os pontos de coleta foram criados em parceria entre a Reciclanip com as

prefeituras, que por sua vez cedem os terrenos, dentro de normas específicas de segurança e higiene, para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. O responsável pelo Ponto de Coleta solicita à Reciclanip, por meio de aplica�vo, sobre a necessidade de re�rada do material quando este a�nge a quan�dade de 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. A par�r daí, a Reciclanip programa a re�rada do montante com os transportadores conveniados. Os consumidores podem se informar sobre onde levar os pneus inservíveis consultando a lista com todos os pontos de coleta que está no site www.reciclanip.com.br. “É muito importante que o consumidor tenha consciência e não leve pneus velhos para casa. Ao comprar um pneu novo, o indicado é deixar seu pneu www.borrachaatual.com.br


inservível na loja, que tomará as providências necessárias para que o material chegue até um ponto de coleta. Os pneus inservíveis descartados de forma incorreta contribuem para o agravamento das condições ambientais e de saúde nas cidades, e, se queimados de forma errada, geram poluição atmosférica”, diz Curt. Desde o início do programa, em 1999, já foram des�nadas mais de 5,6 milhões de toneladas. E desde 2010, ano do primeiro relatório de logís�ca reversa de pneus do IBAMA, a Reciclanip vem ultrapassando sua meta de recolhimento em mais de 100%, tendo superado a meta deste período em 112,9 milhões de quilos (Kg). O Brasil registra um passivo ambiental de 332 milhões de quilos (Kg) de pneus inservíveis cuja responsabilidade é dos importadores, que não a�ngem a meta em sua totalidade.

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A economia circular e o Ciclo do Pneu A economia circular é um sistema que busca o uso mais eficiente dos recursos naturais ampliando a compe��vidade da indústria ao subs�tuir o conceito de “fim de vida” de um produto por um modelo regenera�vo, que abre novas possibilidades de reu�lização, reciclagem e recuperação da produção mantendo seus níveis de u�lidade e valor ao longo do tempo. Além disso, a economia circular es�mula novas maneiras sustentáveis de exploração dos recursos e o processamento e a produção de bens e serviços. Na Reciclanip, o ciclo de vida de um pneu se insere nesse modelo.

Após a coleta, que acontece em pontos des�nados pelas prefeituras de mais de mil municípios, os pneus inservíveis são des�nados às empresas trituradoras, que por sua vez são reu�lizados e traduzidos em diversos bene�cios para a sociedade, entre eles a indústria cimenteira, artefatos de borracha, como tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliespor�vas. Além disso, também são u�lizados na fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de calçados, dutos de águas pluviais e siderurgia. Todas estas des�nações são aprovadas pelo IBAMA como des�nações ambientalmente adequadas. 

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PNEUS

Pneu off-road, misto ou “all terrain”?

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á um pneu desenvolvido sob medida para as diferentes condições de piso que seu carro, SUV ou picape enfrenta. E há uma razão para isto. “Um pneu de uso off-road u�lizado no asfalto gastará muito mais combus�vel. Um pneu de asfalto aplicado no off-road não entregará a segurança necessária para o condutor e, rodando em um piso com muito cascalho, por exemplo, poderá sofrer abrasões e picotamento”, alerta João Scalabrin, supervisor comercial de desenvolvimento de produto da Con�nental, fabricante de pneus de tecnologia alemã. É importante destacar que o mundo on-road e off-road também são muito diferentes do ponto de vista técnico para um pneu. O composto empregado, o desenho da banda, os �pos de construção são quase antagônicos: você ganha aqui e perde lá. No asfalto, na hora de projetar o pneu, uma das principais preocupações dos engenheiros é o conforto. Por isso, o desenho da banda privilegia o bloqueio do ruído, o bem-estar do motorista e dos passageiros, ao invés do impacto com a pista. Já no mundo off-road, a atenção se volta para o terreno que o pneu terá que enfrentar: areia, cascalho, lama, buraco, pedrinhas que se prendem à banda. O desafio aqui é desenvolver um produto capaz de entregar tração nesse �po de piso. A capacidade de carga desses pneus também é diferente, afinal estamos falando de veículos muito mais pesados e que rodarão com mais peso. A altura dos sulcos muda em comparação à dos pneus

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de passeio: são normalmente muito mais profundos e, muitas vezes, autolimpantes para facilitar a expulsão das pedras. Os compostos empregados em pneus off-road diferem dos u�lizados em pneus de passeio. É também importante que o pneu off-road tenha paredes laterais reforçadas para evitar danos causados por pedras ou pelo cascalho, além de uma estrutura interna capaz de proporcionar maior resistência e durabilidade. Por todos esses mo�vos, na hora de escolher o pneu ideal é importante o motorista levar em consideração exatamente qual será uso do veículo: off road (de verdade), misto ou “all terrain”. A Con�nental exemplifica alguns destes pneus:

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Pneu Grabber A/TX Quando o uso é alternado, no sí�o e no asfalto, o indicado é um pneu “all terrain”, que vai harmonizar os interesses conflitantes de condução no asfalto e no off-road.

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Pneu Grabber X3 ©DIVULGAÇÃO

Pneu ContiCrossContac LX2 Quanto o motorista que tem um sí�o com acesso por estrada de terra. Nesse caso, o ideal é u�lizar um pneu 80/20, projetado para quem precisa encarar um off-road leve.

Se o motorista é trilheiro, daqueles que sobe barranco e deixa seu veículo sempre no barro, a indicação é um pneu “mud terrain”, capaz de entregar alta tração e aderência em situações extremas tanto na lama como na terra, além de oferecer uma maior durabilidade e resistência em terrenos desafiadores.  www.borrachaatual.com.br


Bandag lança banda para uso rodoviário regional A Bandag, empresa pertencente à Bridgestone dedicada à pesquisa, desenvolvimento e manufatura de bandas de rodagem, lança no mercado brasileiro a banda B269, para o segmento rodoviário regional. A nova banda é a emulação do úl�mo lançamento da Bridgestone, o pneu R269, e se destaca pelo excelente desempenho quilométrico. Com ejetor de pedras no fundo dos sulcos e desenho inovador, prolongando a vida ú�l da carcaça, a banda foi desenvolvida com um composto que garante mais leveza, e ombros arredondados, que minimizam os efeitos do arraste lateral do pneu recapado. A B269 é indicada para todas as posições de ônibus e caminhões,

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em pisos pavimentados de média e longa distância. “A nova banda B269 e o pneu R269 fazem parte da proposta da Bridgestone de entregar uma solução completa ao nosso cliente e se destacam pelo excelente resultado no custo por quilômetro”, comenta Gonzalo Uzzupappa, Gerente de Marke�ng da Bridgestone La�n America South para veículos comerciais. Apesar de se tratar de um produto emulação e entregar excelente desempenho em conjunto com o pneu original, a nova banda também pode ser aplicada à carcaça de outros modelos de pneus. A B269 está disponível nas medidas 230, 240, 250 e 260 mm e, em breve, na medida 220 mm. 

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Bridgestone equipa a nova Toyota Hilux 2021 A Bridgestone está presente como equipamento original na nova picape Toyota Hilux 2021, produzida na Argen�na e comercializada no Brasil. O modelo é equipado com os pneus Bridgestone Dueler A/T 693 e H/T 684. A linha Dueler da Bridgestone contribui para a versa�lidade da picape, permi�ndo sua adaptação a diferentes terrenos, além de uma experiência de direção mais confortável. Paralelamente, por meio da tecnologia UNI-T, presente em ambos os modelos, o motorista ganha maior controle e dirigibilidade. Com o obje�vo de atender às diferentes necessidades dos consumidores, o modelo Dueler A/T 693 – All Terrain é indicado para uso misto – oferecendo estabilidade e segurança no asfalto, além de excelente tração e resistência em estradas mais desafiadoras. Já o Dueler H/T 684 – High Terrain, projetado para terrenos pavimentados majoritariamente, destaca-se pelo seu nível de conforto e pelo design que proporciona durabilidade, melhor tração e segurança em pisos secos ou molhados. 

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INOVAÇÃO

Covestro desenvolve design mais sustentável para calçados

CO2 menor do que o TPU de base fóssil e ajudam a fechar o ciclo do carbono.

Salto alto feito de plástico reciclado

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unto com a fabricante brasileira de calçados Beira Rio, a Covestro está desenvolvendo sapatos-conceito que combinam design pioneiro com soluções de materiais inovadoras e mais sustentáveis. Um sapato feminino elegante e um sapato casual confortável são usados como exemplos para ilustrar a variedade de possibilidades – da parte superior ao forro, do solado ao salto. O resultado é uma solução geral mais sustentável com desempenho superior e muitas possibilidades de design. Ambos os sapatos apresentam produtos Covestro derivados de matérias-primas alterna�vas, como CO2, biomassa e resíduos de plás�co. Estes são um recurso valioso, pois fornecem carbono que pode ser u�lizado de forma benéfica em uma economia circular, em vez de serem lançados na atmosfera como gás residual. A Covestro é pioneira no uso dessas matérias-primas para

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reduzir sua dependência de materiais fósseis e aumentar a sustentabilidade da cadeia de valor. Caminhando com tecnologia CO2 – Um exemplo é o forro superior e interno dos dois sapatos. A base é uma espuma macia que garante um bom ajuste e passos confortáveis. Aqui, foi usado um produto precursor que contém até 20 por cento de dióxido de carbono e é comercializado pela Covestro sob o nome de cardyon®. O CO2 subs�tui algumas das matérias-primas fósseis usadas anteriormente, mas não compromete as propriedades favoráveis da espuma produzida convencionalmente. Dois �pos diferentes de poliuretano termoplás�co (TPU) são encontrados nas solas externas de ambos os sapatos femininos. Um deles também é baseado em cardyon®; enquanto no outro, até 60% do teor de carbono é derivado de biomassa. Como resultado, os dois produtos têm uma pegada de

A Covestro também está se concentrando na recuperação de resíduos de plás�co como parte de seu programa estratégico para apoiar a economia circular e está trabalhando com parceiros para desenvolver novos ciclos de agregação de valor para alcançar isso. Por exemplo, produtos de policarbonato usados são triturados, limpos, possivelmente misturados com plás�co novo e reu�lizados como Makrolon® reciclado. Nos sapatos femininos, isso confere resistência duradoura à palmilha e ao salto. Fabricantes de calçados como a Beira Rio querem oferecer produtos mais sustentáveis em bene�cio de seus clientes, mas também querem melhorar as condições de higiene na produção. É por isso que eles dependem cada vez mais de matérias-primas à base de água, que emitem significa�vamente menos componentes orgânicos voláteis (VOCs) do que as substâncias à base de solventes usadas no passado. A tecnologia INSQIN® é u�lizada no forro, cano e salto do sapato feminino, bem como no cano em laminado sinté�co do calçado casual. Esta tecnologia é baseada em matérias-primas de poliuretano base água e foi desenvolvida especificamente para um reves�mento têx�l mais sustentável. Os adesivos aquosos com a dispersão de poliuretano Dispercoll® U fornecem a resistência necessária na sola superior e externa de ambos os sapatos.  www.borrachaatual.com.br


Destaque feminino na inovação do dente-de-leão No Dia Internacional da Mulher, são muitos os exemplos em todo o mundo destacando a importância da par�cipação feminina nos mais diversos campos da a�vidade humana. Na indústria de pneumá�cos, vale destacar o papel da Dra. Carla Recker, responsável pela química de materiais na Con�nental, fabricante de pneus de tecnologia alemã. Sempre inves�ndo em inovação e priorizando a sustentabilidade, a Con�nental Pneus encontrou na Dra. Carla Recker a profissional ideal para comandar um dos maiores desafios da indústria nos úl�mos tempos: encontrar uma matéria-prima capaz de subs�tuir a borracha derivada da seiva da seringueira na produção de pneus. Da pesquisa inicial até os primeiros protó�pos para teste, a Dra. Carla Recker – que é doutorada em química – e sua equipe enfrentaram incontáveis desafios, a começar pela seleção da planta ideal. A escolhida foi uma flor muito popular entre as crianças, que adoram soprar as suas sementes: o dente-de-leão, pois o látex desta planta medicinal produz uma borracha com a mesma qualidade oferecida pela seiva da seringueira. Passados 14 anos do início dos trabalhos de pesquisa, a sala de reuniões do centro tecnológico da Con�nental Pneus em Stöcken, na cidade de Hanôver, na Alemanha, tem como decoração um pneu produzido com tecnologia Taraxagum™, nome derivado da definição botânica desta planta. Em 2014, a Con�nental apresentou seu primeiro pneu de inverno premium com banda de rodagem feita da borracha de dente-de-leão. No mesmo www.borrachaatual.com.br

ano, foram iniciados os planos para a produção do primeiro pneu para veículos comerciais, que necessita de um volume de borracha natural significa�vamente maior (20 kg a 25 kg) em relação a um pneu de passeio (1 kg a 3 kg). O sucesso desse projeto pode ser medido pelo fato de Carla Recker ser hoje conhecida por sua equipe como "Sra. Dente-de-Leão". Principal cien�sta colaboradora do projeto Taraxagum™, ela quer que o dente-de-leão seja um material do futuro. A especialista não acredita que um dia todos os pneus da Con�nental sejam fabricados a par�r do látex do dente-de-leão, pois por razões de economia e segurança os pneus têm de ser produzidos com base em uma combinação de diferentes matérias-primas, mas isso pode ser feito com a máxima sustentabilidade. "E o dente-de-leão pode realmente nos ajudar a alcançá-la". Carla e sua equipe ob�veram recentemente uma prova oficial de reconhecimento do trabalho realizado quando o projeto Dente-de-Leão recebeu o "GreenTec Award", a mais pres�giada homenagem ambiental e econômica da Europa, foi sem dúvidas, o ponto alto da minha carreira, afirma a doutora. Está em curso a construção de um sistema-piloto que poderá ser u�lizado para fabricar borracha de dente-deleão na escala de toneladas. "Está ainda em fase inicial. Será necessária grande perseverança, aliada a um forte apoio da comunidade. Mas o fato é que projetos de longo prazo como este são essenciais para o setor", conclui Carla Recker. 

Veículos autoguiados reusam baterias de íon-lítio Com recarga mais rápida e de maior duração, os veículos autoguiados da Nissan – equipamentos de movimentação de materiais que auxiliam os operadores nas fábricas – estão evoluindo graças à segunda vida das baterias do Nissan LEAF. Como as fábricas de automóveis são locais de movimentação intensa, os AGVs se tornaram indispensáveis. Só na fábrica da Nissan em Oppama, no Japão, são u�lizados mais de 700 AGVs. A Nissan tem explorado novas formas de reu�lizar as baterias do Nissan LEAF, o veículo elétrico produzido em massa que liderou a jornada de emissão zero da empresa, desde 2010. Agora, o mundo do LEAF e dos AGVs está se encontrando. A primeira geração do LEAF era equipada com um módulo de bateria de 24 kWh. Estes módulos de íon-lí�o eram fabricados por meio da combinação de 48 módulos. Cerca de oito anos atrás, os engenheiros da Nissan encontraram uma forma de aproveitar três destes módulos, que eram reacondicionados e instalados dentro de um AGV. No ano passado, eles levaram esta ideia a um novo patamar, u�lizando módulos de baterias reaproveitadas em vez de usar baterias novas para alimentar os AGVs. Trabalhando em parceria com a 4R Energy, A Nissan foi pioneira ao dar uma nova vida às baterias dos veículos elétricos para alimentar os AGVs – quando elas não têm mais potência para alimentar o motor de um carro elétrico, mas ainda estão perfeitas para alimentar um equipamento de movimentação industrial no chão de fábrica. Assim, o propósito da mobilidade elétrica se torna ainda mais sustentável. 

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INOVAÇÃO

Triumph anuncia novidades em seu projeto de motos elétricas

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riumph anuncia a conclusão da Fase 2 do Projeto TE-1, revelando os inovadores motor e bateria elétricos e os primeiros esboços do es�lo do protó�po da moto que será criada no final da próxima fase e servirá de base para a futura estratégia de motos elétricas da marca no mundo. Em maio de 2019, a Triumph anunciou, mundialmente, sua par�cipação no Projeto TE-1, que tem como foco o desenvolvimento de tecnologia especializada em motocicletas elétricas e soluções integradas inovadoras. O projeto é uma colaboração única entre a fabricante inglesa e a Williams Advanced Engineering (empresa que pertence ao Grupo Williams, da Fórmula 1, e é dedicada a serviços de tecnologia e engenharia), a Integral Powertrain (fornecedora inglesa dos setores automo�vo e aeroespacial) e o Warwick Manufac-

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turing Group – WMG (um departamento acadêmico da Universidade de Warwick, que fornece pesquisa, educação e transferência de conhecimento em engenharia, manufatura e tecnologia). O Projeto TE-1 é financiado pelo Office for Zero Emission Vehicles (OZEV), do Governo do Reino Unido, e fornecido por meio da Innovate UK (agência do governo britânico que promove programas de ciência e tecnologia). Com base nas especificações acordadas, a Williams Advanced Engineering (WAE) iden�ficou a tecnologia de célula e a arquitetura de bateria apropriadas para a�ngir os obje�vos de desempenho. Usando isso como estrutura, a empresa o�mizou o layout do módulo de bateria para equilibrar a massa e o posicionamento dentro do chassi do protó�po, levando em consideração o centro de gravidade, o espaço e a relação com o motor e a abordagem de carga. Além do layout do módulo, também foi desenvolvida uma unidade de

controle do veículo nova e exclusiva, que é integrada ao conjunto da bateria para minimizar o peso e o acondicionamento. Paralelamente, a WAE também criou um so�ware de gerenciamento da bateria inovador para assegurar que a alimentação seja fornecida para o desempenho da bateria. O resultado da Fase 2, para a WAE, inclui uma bateria com funcionamento inteiramente testado e resultados de desempenho que excedem quaisquer outros no mercado em termos de potência e densidade de energia. 

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MÁQUINAS

DAF apresenta linha CF e o motor PACCAR MX11

Setor de máquinas e equipamentos cresce 18%

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ados divulgados pela ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - rela�vos ao desempenho no mês de fevereiro apontam con�nuidade da recuperação da a�vidade no setor. A receita total superou em 6,3% o resultado em janeiro de 2021 e em 18% o do mesmo período de 2020. O resultado anualizado mostrou nova expansão, desta vez da ordem de 9,3%. O mercado nacional mantém-se como responsável pela melhora no desempenho em alguns dos setores fabricantes de máquinas e equipamentos. Em fevereiro o crescimento da receita interna foi 6,2% na comparação com janeiro passado e de 35,6% em relação a fevereiro de 2020. As exportações sen�ram fortemente a redução do comércio global em razão da pandemia no ano passado.

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Mesmo tendo crescido sobre o mês de janeiro de 2020, registraram nova queda na comparação interanual (-20,3%), que refle�u em piora no desempenho anual (-12,4%). A queda mais forte em fevereiro anulou a recuperação nos úl�mos dois meses. Porém, o comércio internacional vem ganhando ritmo junto à expansão da vacinação mundo afora, indicando que o cenário para as exportações de máquinas poderá ser benéfico, principalmente se o câmbio se man�var desvalorizado. Quanto às importações, que vinham registrando uma fraca recuperação, voltaram a recuar nos úl�mos dois meses e mais fortemente durante fevereiro, que registrou queda de 8,9% na comparação com janeiro de 2021 e de 41,8% na comparação interanual. Tudo indica que o real desvalorizado, combinado com os elevados custos de fretes tenham pesado na decisão de inves�r em máquinas estrangeiras. 

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©MICHAL JARMOLUK/PIXABAY

A nova linha CF começa a ser produzida no Brasil, totalmente renovada e com a opção de um rígido 8x2, um novo segmento para a marca no país. O modelo ganha um design mais arrojado e moderno, novas tecnologias de segurança, dirigibilidade e conforto, além de vir equipado com o novo motor PACCAR MX11, de 10,8 litros, o que garante maior eficiência e economia de combus�vel de 15% se comparada à versão anterior. A linha fora de estrada, des�nada ao agronegócio, conta com o motor PACCAR MX13, o mesmo que integra a recém-lançada linha XF. O projeto foi desenvolvido em uma parceria da equipe de engenharia da DAF, na Holanda, com o �me de desenvolvimento de produto no Brasil. Este intercâmbio de informações permi�u a criação de caminhões com as melhores tecnologias da marca na Europa, e totalmente adequados à realidade de operação no Brasil. 

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Meritor começa a produzir eixo elétrico

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Mercedes-Benz anuncia versões do GLB 200

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Mercedes-Benz apresenta duas novas versões do SUV GLB 200: Advance e Progressive, que chegam para subs�tuir a “Launch Edi�on” comercializada desde seu lançamento em outubro de 2020. O SUV oferece amplo espaço interno e muito conforto aos ocupantes do veículo. Além da intera�vidade do sistema mul�mídia intui�vo MBUX com duas telas digitais de 10’’, acionadas pelo comando de voz “Hey Mercedes”, as novas versões também oferecem de série carregador wireless para celular e integração para smartphones Apple Car Play e Android Auto.

A nova versão GLB 200 Advance possui um vasto pacote de equipamentos de série. Os destaques são o sistema KEYLESS-GO de abertura/fechamento de portas e par�da sem chave, o assistente de estacionamento a�vo com PARKTRONIC e câmera de ré, o assistente a�vo de frenagem, os faróis Full LED e as novas rodas de liga leve de 18”. Já a versão GLB 200 Progressive traz uma lista ainda mais ampla de equipamentos. Destaques: assistentes semiautônomos de distância DISTRONIC, direção, ponto cego, desembarque, mudança e manutenção de faixa, rodas AMG de 19” e o teto solar panorâmico.  ©DIVULGAÇÃO

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A Meritor Inc. anunciou o início da produção do trem de força elétrico 14Xe para veículos comerciais médios e pesados, previsto para o início do segundo semestre deste ano. Projetada para fornecer eficiência, desempenho, economia de peso e u�lização de espaço, a novidade será fabricada nas instalações da Meritor em Asheville e Forest City, Carolina do Norte, nos EUA. Trata-se do primeiro produto desenvolvido pela marca global Blue Horizon, unidade de negócio dedicada ao desenvolvimento de novas tecnologias globais para a mobilidade. No início de 2020, a companhia fechou o primeiro contrato de produção com a PACCAR para os modelos Kenworth T680 e Peterbilt 579 e 520. 

Honda CG 160 é campeã geral do Selo Maior Valor de Revenda-Motos 2020 Com apenas 4,6% de depreciação em um ano, a Honda CG 160 foi a moto melhor avaliada na 5ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Motos, da Agência AutoInforme, em parceria com a Textofinal de Comunicação. A montadora japonesa também venceu nas categorias Crossover com a CB 500X, Motoneta com a BIZ 110i/125i, Scooter até 200 cc com a PCX 150 e na categoria Sport acima de 800 cc com a CBR 1000 RR Fireblade. Este ano, a Honda foi a empresa que mais levou troféus para casa. Venceu em cinco categorias. 

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SUSTENTABILIDADE

Bridgestone usa Big Data para melhorar seringueiras

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Bridgestone Corpora�on anuncia que desenvolveu um sistema de o�mização para a plantação de seringueiras, que u�liza big data para aumentar a produ�vidade. Atualmente, as fazendas de borracha plantam diferentes clones de árvores em vastas áreas e enfrentam diversos problemas de manejo, como o�mizar o número de árvores em uma área de plan�o e procedimentos de colheita. O novo sistema busca um plano de plan�o ideal ao longo de mais de 30 anos, para melhorar e estabilizar o rendimento da plantação. O sistema aprimorado contribui para o suprimento sustentável e estável de borracha natural. A empresa define materiais sustentáveis como materiais que vêm de recursos com fornecimento con�nuo garan�do, que podem ser usados como parte dos negócios a longo prazo e que tenham um baixo impacto ambiental e social ao longo de seu ciclo de vida, desde a aquisição até o descarte. Por meio do conselho acadêmico do Ins�tuto de Matemá�ca Esta�s�ca da Organização de Pesquisa de Infor-

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mações e Sistemas do Japão, o novo sistema emprega um modelo matemá�co que incorpora uma infinidade de fatores, incluindo saúde do solo, gerenciamento de doenças e potencial de clonagem, entre os candidatos. O modelo final é especificado com base na experiência em gerenciamento de fazendas de borracha da Bridgestone. Para alcançar a visão da empresa, “2050, a Bridgestone con�nua a fornecer valor social e valor ao cliente, como uma empresa de soluções sustentáveis”, a companhia definiu uma nova meta ambiental de médio prazo, Milestone 2030, para promover ainda mais os desafios de “desacoplamento” do crescimento de seus negócios ao impacto ambiental e aumento do consumo de recursos. A empresa fornece soluções por meio da inovação para contribuir para um transporte mais seguro, bem como reduzir ainda mais seu impacto sobre o meio ambiente, contribuindo para a redução de CO2 e concre�zando a economia circular, incluindo a expansão de recursos renováveis. Por isso, a companhia estuda como diversificar e expandir suas fontes de borracha natural. Uma dessas inicia�vas é a pesquisa

e desenvolvimento voltados para a melhoria da eficiência na produção da borracha natural derivada da seringueira. Além disso, a companhia está promovendo inicia�vas para apoiar a�vidades empresariais sustentáveis com tecnologias que contribuam para o fornecimento estável de borracha natural. Dessa forma, a empresa con�nuará a desenvolver inovações combinando o conhecimento exclusivo em borracha com tecnologias digitais e trabalho com diversos parceiros. U�lizando este modelo em conjunto com as projeções de produção derivadas de dados de fazendas de seringueiras, incluindo dados de produção de séries temporais e dados de fazendas espaciais, o sistema usa uma abordagem de programação inteira mista para derivar uma solução em que clones de árvores devem ser plantados quando, onde e em que quan�dade para manter uma alta produ�vidade da borracha natural. No futuro, a Bridgestone personalizará ainda mais o sistema antes de oferecê-lo para uso em outras fazendas, com o obje�vo de contribuir para um fornecimento global sustentável e estável de borracha natural. www.borrachaatual.com.br


Em 2050, a população global está projetada para a�ngir 9,6 bilhões, enquanto o número de automóveis próprios ultrapassará 2,4 bilhões. Consequentemente, espera-se que a quan�dade de materiais necessários para a produção de pneus aumente. Enquanto isso, há um esforço para separar o crescimento econômico dos impactos ambientais, conforme indicado nos Obje�vos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Redução de 40% no consumo de água No Dia Mundial da Água, a Bridgestone celebra resultados de ações de conservação dos recursos hídricos no Brasil. Como parte de sua estratégia global de longo prazo, rumo a 2050, a Bridgestone reforçou seu comprome�mento com o meio ambiente na divulgação dos resultados do seu plano de metas 2020 e no anúncio de novos obje�vos para 2030. Entre estes resultados, a companhia celebrou 40% de redução no consumo de água, entre 2005 e 2020, resultado acima do obje�vo es�pulado originalmente, de 35%. Na Bahia, onde inaugurou sua segunda fábrica de pneus brasileira, em 2007, a Bridgestone reduziu em 56% o consumo de água, entre 2014 e 2020. Em Santo André, onde está instalada a primeira fábrica de pneus da Bridgestone no Brasil, inaugurada em 1940, o consumo de água industrial proveniente da água subterrânea foi reduzido em mais de 80%, desde 2014, com a implantação do projeto Água de Reuso. A Bridgestone Bandag em suas duas fábricas que produzem bandas de rodagem, uma em Campinas (SP) e outra em Mafra (SC), alcançou mais de 25% de redução no consumo de água, entre 2014 e 2020 e espera avançar ainda mais nos próximos anos.  www.borrachaatual.com.br

Termoplástico extrusado com fibras naturais da Artecola A Artecola oferece ao mercado termoplás�cos extrusados com fibras naturais. Registrados sob a marca Ecofibra, os materiais são 100% recicláveis e, dependendo da formulação, podem ser totalmente biodegradáveis, exclusividade da Artecola para esse �po de produto. As principais u�lizações do Ecofibra estão no setor calçadista e no setor automo�vo, em peças de estruturação. O produto u�liza como matéria-prima fibras vegetais descartadas por outros setores, consideradas sobras de produção. Estes resíduos ganham nova aplicação na Artecola, subs�tuindo insumos de fonte não renovável. Com isso, dois importantes ganhos ambientais são garan�dos: a empresa reduz o consumo de materiais que causam impacto ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, contribui para reduzir a quan�dade de resíduos que seriam descartados em outros processos produ�vos. Uma das formulações, por exemplo, reduz o uso de polímero (fonte petroquímica) e dá nova aplicação a resíduos de madeira da indústria moveleira. Economia circular – Somente em 2020, a Artecola reu�lizou 2.263 toneladas de material reciclado em sua produção, boa parte desse total direcionado para a família Ecofibra. Essa prá�ca se alinha ao conceito da Economia Circular, que repensa os ciclos de produtos, saindo do modelo linear de ‘extrair, transformar, consumir e descartar’ da atualidade. O obje�vo da Economia Circular é a�ngir um modelo que elimine resíduos e poluição desde o princípio, mantenha produtos e materiais em uso e regenere sistemas naturais.“Dentro dessa visão, contribuímos para que nossos clientes criem calçados biodegradáveis, automóveis

mais econômicos e produtos finais recicláveis, diminuindo a quan�dade de resíduos sólidos em diversos setores”, comemora Eduardo Kunst. Ecofibra no calçado – No segmento calçadista, a família Ecofibra é usada em couraças e contrafortes, itens que auxiliam na estrutura dos calçados. As couraças são aplicadas no bico, mantendo o formato do sapato. Já os contrafortes ajudam a formar o “calcanhar” e também na sustentação dos modelos. Couraças e contrafortes desenvolvidos com a família Ecofibra têm a vantagem de serem mais maleáveis e resistentes, o que permite espessuras menores para manter a estrutura dos calçados com maior conforto e sem interferir no visual. Um material inovador para o interior de veículos, com caracterís�cas mecânicas superiores aos produtos concorrentes e, ainda, com a vantagem de ser sustentável. Assim é o Ecofibra Híbrido, novidade da Artecola Extrusão para o setor automo�vo. A fórmula equilibrada entre fibras naturais, fibras sinté�cas e polímeros resulta em placas extrusadas 100% recicláveis, com menor espessura e peso em relação a peças hoje u�lizadas, além de maior resistência. “São vários atributos que geram sustentabilidade, contribuindo para a produção de automóveis mais leves, que irão consumir menos combus�vel e emi�r menos poluentes”, afirma Eduardo Kunst, Presidente Execu�vo da empresa. Direcionado a sistemistas vinculados a montadoras, o Ecofibra Híbrido pode ser aplicado em diversas partes do interior de automóveis, como medalhões e painéis de portas, reves�mento de tetos e porta-pacotes. 

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SUSTENTABILIDADE ARLANXEO

Cummins Brasil incentiva e inclusão ARLANXEO lançadiversidade seu manual

de Borracha Sintética

A Cummins Brasil dá mais um passo à frente nas suas ações voltadas à diversidade e anuncia nova parceria com o Integrare – Centro de Integração de Negócios, associação sem fins lucra�vos especializada na aproximação de empresários minoritários como afrodescendente, pessoa com deficiência ou descendente indígena à grandes corporações. O obje�vo é ampliar ainda mais a gama de fornecedores diversos em sua cadeia de suprimentos. Comprome�da em promover a diversidade dentro de suas instalações e fomentar o diálogo para a contribuição de uma sociedade mais justa e igualitária entre seus colaboradores, a empresa segue expandindo a temá�ca também em sua cadeia de fornecedores. A nova afiliação integra ainda a polí�ca da corporação “Diversidade de Forne-

cedores”, desenvolvida para oferecer em energia já conta no Brasil, há mais vantagem compe��va fundamental por de 10 anos, com a WeConnect, ormeio da atração e retenção de melho- ganização que oferece a certificação res talentos, além de exceder os requi- “Empresa de Mulher” (Women-Owdade e sustentabilidade. A Arlanxeo, o maiorinovação produtore glo-ned), processo que avalia e formaliza sitos do cliente e promover As apresentações bal de borracha sinté� ca, lançou em se uma empresa pertence foram a uma conduou crescimento global e compe��vidade. zidas por Herman Dikland (diretor apresentação virtual seu manual de “Estamos empenhados em promo- mais mulheres em pelo menos 51%, de tecnologia), Mar�n universal van Duin (cien� borracha sinté� canegócios - tambéme desenconhecidode acordo ao padrão reco-staver o crescimento dos chefe e editor-chefe do “Rubberbook”) como “ARLANXEO Rubberbook”. volvimento de fornecedores com mais nhecido pelas equipes de compras Niels van corporações der Aar (gerente de projetos A empresa reuniu suaoexperiência globais. essa parceria, auxiliando ainda cresci- das eprincipais estratégicos), enquanto o mediador e conhecimento adquirido nas úl� mas Ainda de acordo com o diretor, ormento de pequenas e diversificadas emganizava e reproduzia as perguntas décadas, desde a invenção de inúmeros culdades em encontrar dos presas para garan�r que a Cummins for- apesar das difi internautas. Várias em questões até a produção de diferendiversos nossoforam setor, forneçaelastômeros excelentes serviços e produtos aos fornecedores muladas de diversas partes do tes � pos de polímeros, para oferecer per- e nossos clientes todos os dias. Essas en�- a Cummins Brasil conta com bommundo podemos afi rmar que o lançamento ao mercado um livro de referência que dades são excelentes para nos conectar- centual na área de compras. “Em itens do livrogira atraiu cada e a maioria em uma tornoaudiência de 4%; jáqualifi nos indimosresponde às empresas diversasdas naperguntas busca de so-diretos interessada. bre borracha sinté� ca. novos fornecedores”, afirma Marco Bo- retos estamos com índice de 17%. TraO “ARLANXEO Rubberbook” O livro foi da apresentado alto desempenho dentroconlogna, diretor de digital Compras Cummins deta-se de um tém o universo. por�ólio de produtos davo empree obje� va, com-do nosso E nosso obje� é paramaneira Américamuito La�na clara e líder do Comitê sa e lança uma sólida promessa corpopar� lhando algumas informações básiampliar cada vez mais, buscando mais Brasil de Diversidade da empresa. ra�va�vidade de umefuturo mais  sustentável e cas sobre as borrachas e o futuro inovação”. Vale ressaltar que a líder global doscompe� elastômeros num contexto de mobili- inovador globalmente. 

ARLANXEO lança seu manual de Borracha Sintética A Arlanxeo, o maior produtor global de borracha sintética, lançou em apresentação virtual seu manual de borracha sintética - também conhecido como “ARLANXEO Rubberbook”. A empresa reuniu sua experiência e conhecimento adquirido nas últimas décadas, desde a invenção de inúmeros elastômeros até a produção de diferentes tipos de polímeros, para oferecer ao mercado um livro de referência que responde a maioria das perguntas sobre borracha sintética. O livro digital foi apresentado de maneira muito clara e objetiva, compartilhando algumas informações básicas sobre as borrachas e o futuro dos elastômeros num contexto de mobilidade e sustentabilidade. As apresentações foram conduzidas por Herman Dikland (diretor de tecnologia), Martin van Duin (cientista-chefe e editor-chefe do “Rubberbook”) e Niels van der Aar (gerente de projetos estratégicos), enquanto o mediador organizava e reproduzia as perguntas dos internautas. Várias questões foram formuladas de diversas partes do mundo e podemos afirmar que o lançamento do livro atraiu uma audiência qualificada e interessada. O “ARLANXEO Rubberbook” contém o portfólio de produtos da empresa e lança uma sólida promessa corporativa de um futuro mais sustentável e inovador globalmente.

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CALÇADOS

Exportações podem animar 2021, mesmo com aumento das importações

Afetada pela pandemia da Covid-19, a produção de calçados despencou 18,4% em 2020, somando 763,7 milhões de pares, pior número registrado em 16 anos. A exportação de calçados seguiu o ritmo e caiu 18,6%, chegando a 93 milhões de pares embarcados, pior resultado em 30 anos. O reflexo dos registros foi uma queda significativa no emprego, mas dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), apontam que o setor calçadista brasileiro gerou 10,4 mil postos de trabalho em janeiro.

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ados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em fevereiro, as exportações do setor somaram US$ 61,58 milhões, com 9,97 milhões de pares embarcados. Os resultados são superiores tanto em volume (+2,5%) quanto em receita (+1,1%) na relação com janeiro, mês que já havia registrado alta ante dezembro de 2020 (+5%). Porém, se comparados com os resultados de fevereiro de 2020, os dados ainda apontam para quedas de 5,9% em volume e 18,1% em receita. No acumulado do primeiro bimestre

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de 2021, as exportações de calçados somaram 19,7 milhões de pares e US$ 122,52 milhões, quedas de 14,7% e 26,4%, respec�vamente, ante o mesmo período do ano passado. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os dados apontam para uma lenta recuperação desde o início da pandemia, em 2020. “Chegamos ao melhor resultado desde abril do ano passado. Porém, se compararmos com os dois meses de 2020, quando ainda não sen�amos os efeitos da pandemia do novo coronavírus, temos um revés”, explica o dirigente. Segundo ele, o setor ainda deve amargar queda ante 2020 no próximo

mês, para depois iniciar efe�vamente uma recuperação mais substancial. ”Isso contando com a con�nuidade do processo de imunização ao redor do mundo e com a vida retornando ao normal, especialmente no que diz respeito à demanda por calçados, produtos que ficaram em um segundo plano durante a crise”, projeta. Des�nos – No primeiro bimestre do ano, o principal des�no dos calçados brasileiros foi os Estados Unidos, para onde foram exportados 2 milhões de pares por US$ 26,32 milhões, incremento de 4,7% em volume e queda de 21% em receita na relação com o mesmo ínterim de 2020. O segundo deswww.borrachaatual.com.br


�no do período foi a França, para onde foram embarcados 1,36 milhão de pares por US$ 11 milhões, quedas de 22,9% e 11,7%, respec�vamente, ante período correspondente do ano passado. O terceiro des�no do bimestre foi a Argen�na, para onde foram embarcados 1,19 milhão de pares por US$ 10,16 milhões, quedas de 8,3% e 27,1%, respec�vamente, em relação a 2020. Estados exportadores – No bimestre, o Rio Grande do Sul foi o principal exportador de calçados. No período, os calçadistas gaúchos embarcaram 4,3 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 51,75 milhões, quedas de 14,7% e 26,9%, respec�vamente, ante 2020. O segundo exportador do período foi o Ceará, de onde par�ram 8 milhões de pares que geraram US$ 37,56 milhões, quedas de 17% e 28,5%, respec�vamente, no compara�vo com o mesmo intervalo de 2020. No terceiro posto entre os exportadores apareceu a Paraíba. No bimestre, os calçadistas paraibanos embarcaram 3,84 milhões de pares, que geraram US$ 8,62 milhões, quedas de 4,5% e 11,6%, respec�vamente, ante o mesmo período do ano passado.

Fabricantes geram 10,4 mil postos de trabalho Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), com base nos registros do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o setor calçadista brasileiro gerou 10,4 mil postos de trabalho em janeiro. O registro corresponde a 12% do saldo total gerado pela Indústria da Transformação no período (87 mil postos). Com o resultado, o setor calçadista recupera parte dos 21 mil postos de www.borrachaatual.com.br

trabalho perdidos ao longo de 2020, somando um total de 257,87 mil empregos diretos na a�vidade. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o saldo posi�vo é reflexo da recuperação experimentada nos úl�mos meses do ano passado, que refle�ram no incremento de 7% na produção de janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado. Por outro lado, o execu�vo ressalta que o aumento no número de casos de Covid-19 e o fechamento do varejo �sico no País devem frustrar uma recuperação mais substancial ao longo do ano. “Mais de 85% das vendas do setor calçadista são realizadas no mercado interno, sendo 40% destas em São Paulo, estado que sofre com as restrições”, avalia Ferreira. Os estados que mais geram empregos no setor calçadista brasileiro são Rio Grande do Sul, com 89,7 mil postos (saldo de +3,66 mil em janeiro); Ceará, com 56,35 mil postos (+914 postos em janeiro); Bahia, com 28,9 mil postos (+1,89 mil postos em janeiro); São Paulo, com 27,6 mil postos (+2 mil postos em janeiro); e Minas Gerais, com 27,45 mil postos (+1,1 mil postos em janeiro). ©ALEXANDER BOBROV/PIXABAY

Aumentam as importações da Ásia Embora registrando queda em âmbito geral, as importações de calçados provenientes da China �veram incremento de 22,1% em volume no bimestre, no compara�vo com o mesmo período de 2020. As importações de produtos chineses somaram 2,2 milhões de pares por US$ 7,15 milhões, perfazendo queda de 24% em dólares na relação com igual ínterim do ano passado. “A China se recuperou antes da crise provocada pelo coronavírus. Agora estão desovando seus produtos mundo afora, com preços muito abaixo dos pra�cados no mercado, configurando compe�ção desleal”, avalia Ferreira, ressaltando que, por este fato a renovação do direito an�dumping contra o calçado chinês se faz fundamental. No geral, as importações de calçados de fevereiro somaram 1,99 milhão de pares e US$ 21,8 milhões, quedas de 20,6% em volume e de 24,9% em receita na relação com igual mês do ano passado. Já no acumulado do bimestre, as importações chegaram a 3,97 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 42,94 milhões, quedas tanto em volume (-24,8%) quanto em receita (-38,1%) em relação ao mesmo período do ano passado. Além, da China, as principais origens das importações no bimestre foram: Vietnã (1,18 milhão de pares e US$ 23,34 milhões, quedas de 49,6% e 41,6%, respec�vamente, ante mesmo período do ano passado); e Indonésia (319,26 mil pares e US$ 5,28 milhões, quedas de 47,2% e 47,4%). Em partes de calçados – cabedais, saltos, solados, palmilhas etc – as importações do bimestre somaram US$ 3,5 milhões, 28,6% menos do que em 2020. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.

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CALÇADOS

Retomando gradualmente a par�cipação em feiras presenciais, os calçadistas brasileiros comemoram a expecta�va de comercialização de mais de 35 mil pares de calçados – entre negócios realizados in loco e alinhavados – na mostra norte-americana Atlanta Shoe Market, realizada entre 20 e 22 de fevereiro. A par�cipação de cinco marcas verde-amarelas foi apoiada pelo Brazilian Footwear, programa de fomento às exportações de calçados man�do pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Inves�mentos (Apex-Brasil). A analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Ruisa Scheffel, ressalta que a par�cipação foi posi�va, apesar da visitação menor de compradores em função da pandemia do novo coronavírus. Com a adoção de protocolos de segurança, a feira gerou mais de US$ 1,1 milhão às marcas brasileiras, entre negócios efe�vados e alinhavados durante o evento. “A feira gerou diversos contatos relevantes com compradores, especialmente dos Estados Unidos, e mostrou a força do calçado brasileiro naquele mercado”, avalia Ruisa. As 22 marcas brasileiras de calçados que par�ciparam da feira digital Mi-

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Setor calçadista tem mais mulheres em cargos de liderança

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Feiras internacionais auxiliam na retomada dos negócios

cam Americas, entre 19 de janeiro e 16 de março, reportaram negócios na ordem de US$ 1,1 milhão, somando vendas realizadas no evento e alinhavadas durante a par�cipação. No total, foram mais de 50 mil pares comercializados no evento, que teve o apoio do Brazilian Footwear, programa de fomento às exportações de calçados man�do pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Bra-

sileira de Promoção de Exportações e Inves�mentos (Apex-Brasil). A analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Ruisa Scheffel, destaca que os eventos digitais estão atraindo cada vez mais atenção de expositores brasileiros, não somente pelas restrições impostas às ações �sicas, mas também pelo retorno gerado. “O retorno sobre inves�mento (ROI) na Micam Americas foi mais de 7.337%”, comemora a analista. 

Fortalecer a inclusão feminina em cargos de liderança é um desafio enfrentado pela sociedade. Desafio este relacionado a uma mudança de cultura que é evidenciada ao longo do mês de março, quando comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. E essas transições que estão sendo construídas nos mais diversos setores há alguns anos já trazem os primeiros resultados, um deles dentro das fábricas de calçados do Brasil. Com mais de 33% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) a par�r da RAIS/MTE, o setor calçadista brasileiro se destaca nacionalmente quanto à par�cipação feminina nas empresas. Afinal, essa presença está acima da média nacional, que é de 25%, segundo a consultoria internacional Grant Thornton. Ao celebrar essa par�cipação acima da média nas fábricas de sapatos, o presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, lembra que existe muito a ser feito no sen�do de fortalecer a inclusão feminina, especialmente em cargos de liderança. “Também sabemos que o caminho para essa presença está sendo pavimentado com uma mudança gradual de cultura.” 

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INDUSTRIA ©FRAUKE FEIND/PIXABAY

Déficit em produtos químicos sobe 21,2%

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déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos a�ngiu US$ 5,4 bilhões nos dois primeiros meses do ano. O valor representa crescimento de consideráveis 21,2% em relação ao mesmo período do ano passado, que havia sido de US$ 4,4 bilhões. No primeiro bimestre de 2021, as importações de produtos químicos totalizaram pra�camente US$ 7,2 bilhões, avançando 13,8% em relação ao mesmo período de 2020, no maior patamar de aquisições para os dois primeiros meses do ano em toda a série histórica de acompanhamento da balança comercial setorial (recorde anterior era de US$ 6,9 bilhões no primeiro bimestre de 2019). Já as exportações, de quase US$ 1,8 bilhão, apresentaram, por sua vez, uma redução de 3,7% na mesma comparação, resultado contextualizado pelas graves dificuldades econômicas vividas por alguns dos principais parceiros comerciais brasileiros no enfrentamento da pandemia da Covid-19, especialmente Argen�na

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e demais mercados la�no-americanos, e pelo compromisso da indústria domés�ca em garan�r o pleno abastecimento para cadeias estratégicas de valor, como a de resinas termoplás�cas (redução nas exportações de 14,3% em valor e de 28,6% em quan�dades �sicas), catalisadores (recuos de 47,9% em valor e de 56,7% em volume) e adi�vos de uso industrial (quedas de 5,2% em valor e de 6% em volume). Especificamente no mês de fevereiro, as importações de produtos químicos foram de pra�camente US$ 3,7 bilhões, aumento de 24,8% em relação ao mesmo mês no ano passado e de 4% na comparação com janeiro de 2021. Já as exportações, de US$ 903 milhões, em fevereiro, cresceram respec�vamente 2,2% e 1,4% em iguais comparações. Em bases anualizadas, o déficit em produtos químicos somou US$ 31,3 bilhões nos úl�mos 12 meses (março de 2020 a fevereiro de 2021), fazendo com que, apesar dos severos impactos no Brasil e no mundo com a pandemia do coronavírus, o indicador retomasse patamar comparável aos maiores déficits na balança comercial de produtos

químicos, de US$ 32 bilhões e de US$ 31,6 bilhões, respec�vamente nos anos de 2013 e de 2019, o qual tende a se agravar, já no curto prazo, com o fim do Regime Especial da Indústria Química – REIQ. Segundo o presidente-execu�vo da Abiquim, Ciro Marino, o setor químico tem desempenhado papel fundamental na garan�a de abastecimento e, na contramão da agenda de fortalecimento da compe��vidade da indústria brasileira, a ex�nção do regime especial REIQ traz insegurança jurídica, marcando uma repen�na mudança regulatória com efeito em elevação de custos já no cur�ssimo prazo. “Neste momento tão crí�co para o Brasil, é nosso dever alertar que, para criarmos prosperidade, precisamos das reformas estruturais rapidamente. O fim do REIQ, entretanto, penaliza um setor estratégico e comprome�do em preservar o bem-estar da população e em apoiar e abastecer várias cadeias de valor como fornecedores dos insumos básicos indispensáveis para o enfrentamento da crise em suas dimensões sanitárias, sociais e econômicas”, esclarece Marino.  www.borrachaatual.com.br


Demanda por químicos mantêm crescimento em 2021 Os principais índices que medem o desempenho dos produtos químicos de uso industrial �veram em janeiro de 2021 resultados posi�vos na comparação com o mesmo mês do ano passado. A produção teve crescimento de 8,08%, as vendas internas �veram elevação de 6,7% e o consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, cresceu 8,8%, segundo levantamento da Abiquim. Já a u�lização da capacidade instalada foi de 76%, dois pontos acima do registrado em janeiro de 2020. No período de 12 meses, de fevereiro de 2020 a janeiro de 2021, na comparação com os 12 meses anteriores, a produção teve crescimento de 1,25%, as vendas internas subiram 1,97% e o CAN teve crescimento de 12,4%. Apesar de serem números posi�vos, que indicam melhora na produção e principalmente na demanda por produtos químicos, eles também evidenciam a falta de compe��vidade da indústria nacional, representada pela elevada penetração do produto importado, que corresponde a 46% do CAN. As importações pesavam 7% do CAN em 1990 e pra�camente todo o crescimento da demanda que ocorreu no País de 1990 até hoje foi absorvido por elevação das importações. Segundo a diretora de Economia e Esta�s�ca da Abiquim, Fá�ma Giovanna Coviello Ferreira, é fundamental encaminhar importantes reformas estruturais ainda no primeiro semestre do ano, como a administra�va e a tributária, e atacar questões relacionadas à logís�ca e à infraestrutura para reduzir o Custo Brasil e eliminar os principais entraves que afetam a compe��vidade das empresas com produção local. “Além disso, preocupa o setor a eliminação, a par�r de junho, do Regime www.borrachaatual.com.br

Especial da Indústria Química (REIQ), que desonera de PIS/Cofins a compra de matérias-primas do setor químico, o que atenuava parcialmente os efeitos danosos dos elevados custos de se produzir no País”. A caracterís�ca da indústria química nacional é ser “tomadora” e não “formadora” de preços, e em janeiro, o Real se desvalorizou 5,37%, em relação ao dólar e os preços do petróleo Brent e da na�a petroquímica no mercado internacional, conver�dos para reais, �veram aumentos de 20,58% e de 14,90%, respec�vamente, na comparação com dezembro, pressionando os custos de produção e preços tanto no mercado internacional quanto no Brasil. O efeito combinado desses fatores está refle�do no índice de preços pra�cado no mercado interno, que teve alta de 6,68% em janeiro de 2021 e no preço médio das importações totais dos produtos avaliados no Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim, que subiu 39,8% sobre janeiro de 2020 (preço médio em dólares conver�do em reais). “Em momentos como o atual, de forte desvalorização do Real, em relação ao dólar, de elevação das cotações internacionais das principais commodi�es, de aumento da demanda mundial por produtos químicos, por causa da pandemia, e de elevação dos custos logís�cos internacionais, fica reforçada a necessidade de se acelerar as medidas da agenda posi�va do governo federal. A química é fortemente dependente de matérias-primas e de insumos energé�cos, o que explica a baixa dinâmica e a falta de compe��vidade dos úl�mos anos. Nesse contexto, também se faz necessária a tramitação e a aprovação urgente do novo marco do gás no Congresso Nacional”, completa a diretora da Abiquim. 

Braskem investe na expansão de biopolímeros A Braskem expandirá sua capacidade de produção de eteno verde, matéria-prima produzida a par�r do etanol da cana-de-açúcar e u�lizada para a produção de resinas renováveis que capturam CO2 da atmosfera, um dos gases causadores do efeito estufa. A unidade industrial desse produto fica em Triunfo, no Rio Grande do Sul, e a capacidade atual, de 200 mil toneladas por ano, passará para 260 mil toneladas anuais. O projeto de expansão iniciará ainda em 2021, está orçado em US$ 61 milhões e deve ser finalizado no quarto trimestre de 2022. Os estudos da Braskem para produção dos biopolímeros produzidos a par�r da cana-de-açúcar começaram em 2007, no Centro de Tecnologia e Inovação do Polo Petroquímico de Triunfo (RS). A empresa inves�u US$ 290 milhões na construção da unidade industrial e, em 2010, apresentou ao mercado o primeiro polie�leno (PE) de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo, representado hoje pela marca I'm greenTM bio-based. 

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INDUSTRIA

Setor químico aguarda sanção da PL do Gás

Birla Carbon recebe classificação nível Ouro da EcoVadis A Birla Carbon foi premiada com a classificação nível Ouro pelo quinto ano consecu�vo pela EcoVadis, uma agência independente de classificação de sustentabilidade. A classificação foi fornecida após uma revisão das prá�cas de sustentabilidade da Birla Carbon em seu oitavo relatório de sustentabilidade publicado recentemente, Caminhando na direção à Circularidade. “Na Birla Carbon, sustentabilidade é mais do que um compromisso - é fundamental para quem somos e como operamos. Estamos orgulhosos e honrados de receber este prêmio em um ano em que, como a maioria do mundo durante esta pandemia global, permanecemos focados em garan�r um local de trabalho seguro para nossos funcionários e fornecimento sem interrupções para nossos clientes”, afirma Joe Gaynor, Diretor Jurídico, Sustentabilidade e de Risco da Birla Carbon. A EcoVadis é a maior e mais confiável organização mundial que realiza classificações de sustentabilidade empresarial e, desde sua fundação em 2007 até o momento, a EcoVadis classificou mais de 75 mil parceiros comerciais em todo o mundo. 

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A aprovação do Projeto de Lei (PL) 4.476/2020, também conhecido como PL do Gás, no dia 16 de março, é um importante passo na retomada econômica da indústria nacional ao criar um novo marco regulatório para a cadeia produ�va do gás. As emendas incluídas pelo Senado, em votação realizada em dezembro passado, foram derrubadas e os deputados retornaram ao texto original apresentado pelo relator, deputado Laércio Oliveira (PP/SE). A matéria agora segue para a sanção do Presidente Jair Bolsonaro, que terá 15 dias úteis a par�r do recebimento da proposição pela Casa Civil, para se manifestar sobre sanção ou veto. Segundo o presidente-execu�vo da Abiquim, Ciro Marino, a aprovação do PL pode contribuir para a reconstrução de linhas produ�vas que migraram para outros países devido ao elevado custo de matéria-prima e energia e dar um fôlego às plantas existentes. “Ainda é necessária

a realização de reformas estruturantes, como a Reforma Tributária, mas essa medida já gera uma perspec�va de que o setor possa ter nos próximos anos acesso à matéria-prima e energia a custos mais compe��vos. Atualmente, as empresas brasileiras chegam a pagar até quatro vezes mais pelo gás natural do que é pago nos Estados Unidos e na Europa, sendo que há condições de pagarmos o que pagam nossos principais compe�dores, acontecendo no Brasil o que ocorreu na Europa, que no auge da pandemia conseguiu acessar gás aos mesmos custos que o produtor americano. A aprovação do PL, embora com resultados posi�vos previstos para no mínimo os próximos dois anos, dá um alento à indústria química, com perspec�vas de melhora em relação ao cenário atual em que o setor também foi afetado pela ex�nção do Regime Especial da Indústria Química – REIQ, que aumenta os custos de produção no Brasil”. 

Investimentos na cadeia de gás natural O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o Programa BNDES Gás com soluções financeiras para viabilizar inves�mentos na cadeia de gás natural. O programa oferece linhas de financiamento para projetos voltados à ampliação da infraestrutura e oferta de gás, ampliação do uso industrial e termelétrico do gás e ampliação do uso do gás em veículos pesados. Ao todo, são oferecidas 20 linhas de crédito. As informações sobre quem pode solicitar a linha de financiamento, o que pode ser financiado, como solicitar o financiamento, as taxas de juros, valor mínimo de financiamento, a par�cipação do BNDES, os prazos e as garan�as, estão disponíveis na página Programa BNDES Gás. 

Evonik recebe classificação Platina da agência EcoVadis A agência de ra�ng EcoVadis concedeu a classificação ‘pla�na’, recém-incluída nas avaliações, ao desempenho da Evonik do ponto de vista da sustentabilidade. Com essa nota, a Evonik se situa entre o grupo superior de 1% das empresas avaliadas pela EcoVadis, tanto no setor químico quanto em todas as demais indústrias.  www.borrachaatual.com.br



GENTE

Rhodia anuncia Larissa Martinelli como gerente de vendas A executiva Larissa Martinelli assumiu a posição de Gerente de Vendas de Solventes Oxigenados da Rhodia - empresa do Grupo Solvay - no Brasil. Larissa é engenheira química formada pela Escola de Engenharia Mauá, tem pós-graduação em Administração de Empresas pela Escola de Administração Mauá e especialização em Marketing Estratégico pela Fundação Getúlio Vargas. Trabalha desde 2001 na Rhodia, onde ingressou como estagiária. Possui ampla experiência na área técnica e industrial, tendo ocupado diversas funções durante três anos em empresas do Grupo na Itália e na Espanha. Há 10 anos atua na área comercial da empresa, sendo cinco anos na área de especialidades químicas e cinco anos na área de commodities químicas. Dentre as missões de Larissa Martinelli estão estreitar parcerias e a busca de soluções personalizadas para atender as necessidades de cada cliente, gerando incremento dos negócios para as empresas.

Cristina Moreira assume na Cummins Brasil Reunião com os membros do comitê de liderança sênior para a América Latina de uma das maiores multinacionais americanas, que só na região vendeu mais de US$ 1,4 bilhão em 2020. Na liderança de Recursos Humanos, uma mulher, de 36 anos. Cenas como essas são cada vez mais comuns na Cummins, líder global em energia, e evidenciam as prioridades da companhia por um board com inclusão de diversidade, referência expandida cada vez em todos os levels e regiões do mundo. Cristina Moreira, recém promovida a Diretora Executiva de Recursos Humanos para a América Latina, é quem compõe o comitê acima. Até 2020, Cristina liderava a área de RH para o Brasil e da Unidade de Motores (EBU) para a América Latina. Desde o início de 2021, Cristina foi alçada ao comitê de gestão mais alto da empresa na América Latina. A executiva é graduada em direito, pós-graduada pela FAAP em Gestão de Pessoas e possui MBA Executivo Internacional pela FIA - Fundação Instituto de Administração - USP Business School. Ela assume o desafio de cuidar integralmente de toda a América Latina, ampliando atuação de cerca de 2 mil para 8 mil colaboradores. “Assumir uma região num momento de pandemia é priorizar a saúde física e mental de nossos colaboradores, não só aqueles que estão em suas casas, como também os que estão mantendo as nossas operações de manufatura presencialmente. Vejo ainda como grande desafio o contínuo desenvolvimento de nossos líderes para que cada um deles esteja preparado para suportar o seu time”, diz.

Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil, se aposenta Depois de 29 anos de serviço dedicado à Cummins, Luis Pasquotto, vice-presidente da Cummins Inc., presidente da Cummins Brasil e líder de EBU (Unidade de Negócios de Motores) América Latina, anunciou seus planos de aposentadoria, efetivamente a partir de 30 de abril de 2021. Pasquotto ingressou na Cummins em 1992 no time de Engenharia no Brasil e, rapidamente avançou na sua carreira de liderança, estabelecendo parcerias fortes e confiáveis com clientes finais locais & OEM’s e constante busca por novos negócios na região. Engenheiro mecânico aeronáutico pelo ITA (1981), com especialização em Finanças pela FGV, PósGraduação em Administração de Negócios pelo INPG (1993) e MBA em Marketing Empreendedor pela ESPM-ITA (1999), se destacou por sua capacidade de navegar em recessões, ao trazer clareza em situações difíceis, desenvolvendo talentos e mantendo uma comunicação sólida.

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Adriano Rishi é o novo presidente da Cummins Brasil A Cummins anuncia o engenheiro Adriano Rishi como novo presidente da Cummins Brasil e líder da Unidade de Motores Brasil, cargos que ocupará efetivamente a partir de 1º de maio. Rishi substitui a Luis Pasquotto, atual vice-presidente da Cummins Inc., presidente da Cummins Brasil e líder da Unidade de Motores América Latina, que se aposenta após 29 anos de dedicação à empresa. Nesta nova posição, Rishi será responsável por impulsionar o crescimento da companhia e buscar novos negócios, além de trazer uma agenda de fomento à diversidade e impactos positivos na comunidade. Além da presidência da Cummins Brasil e da liderança da Unidade de Motores no Brasil, Rishi segue como líder da Engenharia para a América Latina, cargo que ocupa desde 2016.

Nova líder de excelência funcional Brasil Como parte da reestruturação organizacional a partir da aposentadoria de Luis Pasquotto, a Cummins anuncia Mariana Pivetta como a nova líder de Excelência Funcional de Vendas no Brasil, cargo que ocupará efetivamente em 1º de maio. Nesta posição, Pivetta será responsável por acelerar o crescimento e rentabilidade de todas as Unidades de Negócios do Brasil, incluindo Motores, Distribuição, Peças, Grupos Geradores, Filtros, Turbos e Emission Solutions. Mariana vai reportar diretamente para Rishi.

Novidades também na América Latina Em continuidade à implementação da estratégia de crescimento na região, a Unidade de Motores do México e América Hispânica, até então sob o comando de Luis Pasquotto, passará a ser liderada por José Samperio, diretor de Vendas On-Highway América do Norte e América Hispânica, também a partir de 1º de maio. A integração do negócio de motores da América Hispânica com a estrutura da América do Norte faz sentido devido à características de mercado e a forte sinergia entre os negócios, além da base comum de clientes.

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MATÉRIA TÉCNICA

BORRACHA DE ETILENO-PROPILENO (EPDM) E SEUS SISTEMAS DE VULCANIZAÇÃO Autor: Luis Tormento

Introdução Tendo surgido ao final dos anos 50, os elastômeros de e�leno-propileno foram introduzidos no mercado como hidrocarbonetos promissores; elastômeros de uso geral e de baixo custo, pois �nham como matéria-prima e�leno e propileno, gases abundantes na indústria petroquímica, e polímeros de boa qualidade para a indústria termoplás�ca. Esperava-se que os elastômeros de e�leno-propileno compe�ssem com as borrachas SBR e natural, subs�tuindo-as a um baixo custo. Esperava-se que esses polímeros assumissem um importante lugar na indústria de pneumá�cos, garan�ndo uma vasta fa�a no mercado. Hoje não é o mais barato elastômero de uso geral, nem tem importante espaço na indústria de pneumá�cos, mas devido a suas propriedades �sicas e versa�lidade, os polímeros de e�leno-propileno �veram um crescimento muito rápido. Sua aplicação vai desde artefatos inexpressivos a produtos de alta qualidade. São u�lizados para produtos de baixo desempenho, produtos corriqueiros, bem como aplicações automo�vas, elétricas, construção, mangueiras e correias de alto desempenho. Também tornaram possível o uso de elastômeros em aplicações diversas onde não era comum, como reves�mentos de telhados. Hoje, a avançada tecnologia de polimerização torna possível o desenho de polímeros para atender mercados específicos e necessidades de processo. O amplo espectro de �pos (grades) disponíveis oferece liberdade na composição e vulcanização, para atender aos requisitos de muitos produtos e processos.

1 - História A descoberta do professor K. Ziegler – polimerização de olefinas a polímeros de alto peso molecular, com a ajuda de catalisadores de coordenação – e a descoberta de outros, de copolímeros de e�leno-propileno, levaram ao desenvolvimento dessa nova classe de borrachas sinté�cas.

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Com a descoberta do Dr. Ziegler e outros, pesquisas adicionais nos copolímeros de e�leno-propileno foram conduzidas por várias companhias na América, Europa e Ásia. Quan�dades limitadas de borrachas de e�leno-propileno foram distribuídas aos fabricantes de artefatos de borracha nos Estados Unidos por volta de janeiro de 1961. A primeira borracha disponível comercialmente, um copolímero de e�leno-propileno, tornou-se disponível em setembro de 1961. Terpolímeros de e�leno-propileno vulcanizáveis a enxofre tornaram-se comerciais em dezembro de 1963. O grande interesse na industrialização das borrachas de EPDM pode ser atribuído aos aspectos das borrachas, isto é, boa resistência à ação do calor e à compressão. Possuem uma cadeia saturada de carbonos, dando-lhes ilimitada resistência ao ozônio, o que também lhes confere a capacidade de aceitar grandes quan�dades de carga e óleos, mantendo, mesmo assim, um alto nível nas propriedades �sicas. As borrachas de E�leno e Propileno estão disponíveis em dois �pos: 1. Copolímeros de E�leno e Propileno, que recebem a designação ASTM de “EPM”. 2. Terpolímeros de E�leno e Propileno, que recebem a designação ASTM de “E P D M”.

2 - Descrição/Nomenclatura As borrachas de E�leno e Propileno são normalmente chamadas de EPDM. Esta designação, que segue uma nomenclatura convencional, endossada pela Sociedade Americana para Testes de Materiais (ASTM), pelo Ins�tuto Internacional dos Produtores de Borracha Sinté�ca e pela Organização Internacional de Padrões (ISO), aplica-se ao mais comum produto vulcanizável pelo enxofre, que inclui na molécula da borracha de E�leno e Propileno uma menor porcentagem de um monômero Diênico. www.borrachaatual.com.br


As bases para a designação de EPDM são:

5 - Terpolímero de Etileno e Propileno ou EPDM

E P D M

Usando essencialmente a mesma técnica para a polimerização do EPM, é possível incorporar uma pequena quan�dade de diêno e produzir um terpolímero vulcanizável pelo sistema de enxofre. Quando são usados diênos não conjugados, é ob�do um polímero ole�nico no qual o grupo hidrocarbônico insaturado reage com enxofre durante a vulcanização de maneira similar à que ocorre na vulcanização da borracha natural. C | EPDM + S - -C-C-C-C-C-C-C-C-R-C| | X X | S | X X | | -C-C-C-C-C-C-C-C-R-C| C

para Etileno para Propileno para Dieno para Metileno, que são as unidades repetidas (CH2), também chamadas de vértebras da cadeia do polímero

3 - Composição Química A relação E�leno e Propileno pode ser controlada para fornecer caracterís�cas diferenciadas de processamento e propriedades. Os polímeros atualmente comercializados contém de 50% a mais de 75% de e�leno. Os polímeros com baixo conteúdo de e�leno são amorfos e de fácil processamento. Os polímeros com alto conteúdo de e�leno tendem a ser cristalinos; fornecem melhores propriedades �sicas e também permitem grande extensibilidade de cargas. Os polímeros cristalinos possuem melhor força em cru, fria (“cold green strength”), em relação à sua contra-parte amorfa. Polímeros cristalinos não misturam bem em misturadores abertos e no inverno podem causar problemas de processamento, não misturando eficientemente no Banbury.

4 - Copolímero de Etileno e Propileno, ou EPM São produzidos a par�r das olefinas de E�leno e Propileno. Os catalisadores usados na polimerização são formados pela interação de um alquil alumínio com um metal halogênico. A sequência de distribuição da relação dos monômeros no polímero pode ser variável, dependendo das propriedades desejadas. Para aumentar as caracterís�cas do produto final devemos incorporar negro de fumo ou outra carga de reforço. Os copolímeros de E�leno e Propileno podem ser vulcanizados somente pela ação de peróxidos orgânicos, como o Peróxido de Dicumila (DiCup–40) ou Peróxido Di-Bu�l terciário. Os radicais livres combinam-se para formar as ligações muito estáveis de átomo de Carbono para átomo de Carbono. C | EPDM + 2 RO* - -C-C-C-C-C-C-C-C-C-C| -C-C-C-C-C-C-C-C-C-Cwww.borrachaatual.com.br

Os dienos não conjugados usados nos EPDM podem ser alifá�cos ou cíclicos. Nos diênos alifá�cos as duplas ligações são mais rea�vas na polimerização. Consequentemente, se é usado um diêno alifá�co, ele deve conter somente uma dupla ligação no terminal, a fim de se evitar a ciclização do diêno no terpolímero. Os dienos cíclicos, aos quais foi dada maior atenção, são os “DICICLOPENTADIÊNOS” e seus derivados, os “NORBORNENOS”. A dupla ligação do anel bicíclico é mais rea�va durante a polimerização.

6 - Estrutura do polímero A estrutura regular do copolímero de E�leno: e do Propileno:

H2C = CH2 H

pode ser escrita:

H3C H2 H2 C C

C = CH3 CH3 C H

H2 C

n

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MATÉRIA TÉCNICA 7 - Monômeros diênicos no EPDM Os monômeros diênicos mais comuns são: Isopreno e Butadieno. Foram feitos esforços para introduzir um e outro na molécula do EPDM, porém sem nenhum sucesso. Pesquisas para agregar diênos não conjugados foram feitas em vários laboratórios, resultando na descoberta de talvez uns cinquenta produtos. Os mais importantes comercialmente foram colocados em duas classes: as diolefinas de cadeia reta e os diênos cíclicos e bicíclicos. Ambas as classes possuem duas coisas em comum: não podem ser conjugadas e a a�vidade das duplas ligações com referência à polimerização deve ser substancialmente diferente. A diolefina de cadeia reta com peso molecular mais baixo é o 1,4 hexadiêno, que preenche os requisitos:

H3C

H C

H C

H2 H C C

H2 C

Quando este produto químico é introduzido com E�leno e Propileno, a ligação dupla é a�va com respeito à polimerização, enquanto que a insaturação interna e passiva neste estágio; porém, permanece no terpolímero resultante como subs�tuinte ou locação pendente para a vulcanização a�va por enxofre.

H3C

H2 C

CH3 C

H2 H C C

H2 C

n

CH2 CH CH CH3 O terpolímero 1,4 Hexadieno no E�leno e Propileno é um importante material comercial (6). Os dienos bicíclicos, que são usados como subs�tuintes insaturados na borracha de E�leno e Propileno, são os vários deriva�vos do Norborneno. Somente três destes produtos químicos alcançaram aceitação comercial nos EPDM.

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O diciclopentadieno é usado em certos �pos de EPDM produzidos por algumas indústrias. Ele é introduzido no polímero com eficiência mais alta de polimerização do que o 1,4 hexadiêno. A dupla ligação na ponte é mais a�va com respeito a polimerização e o anel de cinco membros é o subs�tuinte para à cadeia principal do polímero, com sua dupla ligação a�va para a vulcanização por enxofre. Os �pos de EPDM que usam diêno e diciclopentadiêno possuem cura mais lenta que os demais .

8 - Propriedades típicas e aplicações Entre as propriedades mais conhecidas e que levam ao uso sempre crescente dos polímeros de EPDM podemos citar: 8.1 - Propriedades físicas das borrachas de EPDM As propriedades �sicas inerentes ao EPDM, que as tornaram desejáveis para usos gerais, são as seguintes: • Superior resistência ao oxigênio, calor, ozônio e intempéries. • Podem ser reforçadas com cargas convencionais e apresentam boas propriedades �sicas com altos níveis de óleos e cargas. • São borrachas de baixo custo, o que as torna bastante rentáveis em comparação a outros elastômeros. • Conservam suas propriedades em serviços com altas e baixas temperaturas. • Possuem alta resistência ao ataque de agentes químicos e de bactérias. • São altamente impermeáveis à água. • Possuem excelente resistência ao rasgamento e abrasão. • Possuem excelente estabilidade ao calor, quando expostos à luz ultravioleta. • Possuem excelentes propriedades de isolamento térmico. • Possuem boa resiliência e baixa deformação por compressão. • Processam facilmente em equipamentos convencionais para borracha. • Podem ser extrudadas rápida e uniformemente. • Possuem boas propriedades dinâmicas.

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9 - Resistência ao Ozônio

11 - Resistência ao calor

As borrachas de Etileno e Propileno são virtualmente resistentes à degradação promovida pelo ozônio. Extensivos testes nos mostraram que os vulcanizados não são afetados, mesmo após meses de exposição ao ozônio em concentrações tão altas quanto 100 ppm. Esta inerente resistência ao ozônio, quando combinada com uma alta resistência à degradação pela luz ultravioleta, e também a temperaturas extremas, tornam a borracha de Etileno e Propileno ideal para artigos que serão usados em contato com ar atmosférico. Estas propriedades são obtidas sem o uso de antiozonantes ou ceras, necessários em outras borrachas como Natural, SBR, Butílica e Policloropreno. Os materiais com certa resistência ao ozônio, como Butil e Policloropreno, perdem muito de sua resistência quando formulados em compostos expandidos (esponjas). Acredita-se que isto deva-se à FORÇA RESIDUAL que se forma após ao esponjamento e este lugar fica suscetível ao ataque do ozônio. Nestes produtos, para solucionar este ponto fraco, o ataque do ozônio, a solução era usar ceras e antiozonantes, ou então uma densa película de um polímero resistente ao ozônio. Porém, estas soluções tinham suas limitações, pois as ceras e antiozonantes geralmente migravam para a superfície do artefato para protegê-lo do ataque do ozônio; quando isto acontecia, o produto tinha um aspecto desagradável, criando também problemas na superfície de cobertura, ou então, na adesão a metais. A especificação ASTM para peças automotivas em esponja requer a exposição do artefato por 72 horas ao ozônio, na concentração de 50 ppm a 40ºC; algumas especificações falam em temperaturas de 50ºC e outras, 100 ppm a 23ºC.

A experiência em laboratório nos indica que um artefato vulcanizado de EPDM é perfeitamente apropriado para resis�r a serviços con�nuos em temperaturas de 140/150oC, ou então, 190/200oC em serviços intermitentes. É reconhecido que, em comparação com outros polímeros insaturados, os vulcanizados de EPDM têm muito maior resistência à degradação pelo calor. Esta estabilidade é devida à cadeia principal do polímero, que é totalmente saturada, e as ligações vulneráveis que permitem a vulcanização por enxofre estão isoladas da cadeia principal. Em consequência disto, o ataque oxida�vo ao anel de ligação do enxofre ou às ligações não reagidas do polímero no composto não levam à sua destruição. Nos testes convencionais ASTM, em temperaturas de 100oC, as borrachas de E�leno e Propileno retêm acima de 90% da carga de ruptura e 70% do alongamento original. Nos testes de 30 dias à temperatura de 138oC, o composto de EPDM pode reter 90% da carga de ruptura original e de 30 a 45% do alongamento original. Acima de 150oC haverá um pequeno problema com a retenção da carga de ruptura nos vulcanizados de EPDM. A retenção do alongamento será mais crí�ca ainda, devendo ser auxiliada por um sistema de vulcanização especial e por proteção adicional de an�oxidantes, além de técnicas mais apuradas de formulação.

10 - Resistência ao envelhecimento ao ar livre Testes em laboratório e com amostras expostas à luz solar durante dois anos, a temperaturas entre 45/50ºC, provaram a grande resistência do polímero EPDM, sem a apresentação de fendas no vulcanizado. Estes testes provaram que artefatos produzidos com formulações de EPDM nas cores claras ou escuras são excelentes para usos automo�vos externos.

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12 - Resistência a agentes químicos As borrachas de EPDM oferecem excelente resistência aos ácidos, álcalis e soluções quentes de detergente; são também resistentes a soluções de sais, solventes oxigenados como cetonas e acetatos, gorduras animais e fluídos hidráulicos sinté�cos. Apesar dos EPDM terem resistência limitada a solventes hidrocarbônicos, como tolueno e gasolina, a boa retenção das propriedades �sicas após exposição a estes hidrocarbonetos indica que os EPDM podem ser úteis quando o contato com estes solventes não for muito severo.

13 - Resiliência A resiliência dos EPDM é ligeiramente inferior à da borracha natural e geralmente igual à do SBR. Porém, apesar do ponto de fragilidade do EPDM ser igual ao do SBR, o EPDM retém uma maior porcentagem de sua resiliência a baixas temperaturas.

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MATÉRIA TÉCNICA 14 - Baixo peso específico O baixo peso específico das borrachas EPDM e as boas propriedades �sicas ob�das nos vulcanizados altamente carregados permitem ao formulador a oportunidade de produzir compostos de qualidade a um custo bem econômico. Tudo isto é possível: misturar, moldar, injetar e extrudar EPDM no seu equipamento convencional.

15 - Aplicações das borrachas de EPDM Automotivo Extrudados sólidos Mangueiras reforçadas Mangueiras não reforçadas

A u�lização do elastômero de EPDM nestas aplicações subs�tuiu outros elastômeros, como Policloropreno, NBR, SBR e IIR. A introdução dos elastômeros de EPDM nestas aplicações, tornou-se possível face ao seu custo mais baixo, sua rapidez e facilidade de processamento, incorporação de cargas etc.

16 - Formulando com EPDM 16.1 - Formulação típica Normalmente, um composto de borracha EPDM deve possuir alguns componentes básicos; como outras borrachas, deve ter óxido de zinco e ácido esteárico como a�vadores, um sistema de proteção (an�oxidante(s)), cargas, plas�ficantes e um sistema acelerante. Cada um destes componentes será discu�do a seguir.

Artefatos moldados expandidos

Formulação de EPDM típica

Artefatos extrudados expandidos

Amortecedores

Polímero

Moldados

Óxido de zinco

5 - 15

Elétrico

Ácido esteárico

1-3

Jaquetas

Negro de fumo

variável

Isolamento

Óleo plastificante

variável

Mangueiras industriais

Sistema acelerante

variável

Mangueiras para vapor Mangueiras para soldagem Mangueiras para jardinagem Mangueiras de drenagem

Edifícios e construções Gaxetas sólidas de vedação Gaxetas estruturais sólidas Gaxetas expandidas Amortecedores e apoios para pontes

Diversos Artefatos moldados e extrudados Artefatos mecânicos moldados Extrudados Mantas Carpetes industriais

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phr 100,00

16.2 - Selecionando o polímero O alto conteúdo de e�leno implica na presença de sequências e�lênicas dentro da cadeia do polímero, que levam à formação de domínios cristalinos. Esse efeito na cristalização pode ser entendido como re�culação �sica. Nos polímeros puros, com alto teor de e�leno devido à cristalização, eles enrijecem em temperaturas abaixo de 100oC. Uma temperatura exata ou faixa de temperaturas não pode ser fornecida, pois a cristalização depende do número e comprimento das sequências e�lênicas, que diferem conforme o conteúdo de e�leno. Uma medida simples e rápida da cristalinidade é a força em cru (green strength) do polímero numa dada temperatura; por ex., a força tensora de um polímero ou composto não vulcanizado . Enquanto os polímeros de EPDM amorfos possuem força em cru abaixo de 1 MPa, a força em cru de um polímero cristalino [relação EP 75:25, viscosidade ML1+4 (125oC) 85] chega a 12 MPa.

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16.3 - Propriedades dos vulcanizados Os efeitos da cristalinidade ou termoplas�cidade estão também aparentes nos produtos vulcanizados dos �pos cristalinos ou misturas com os mesmos. Após sucessivas subs�tuições pelo polímero cristalino, há um aumento na dureza do vulcanizado à temperatura ambiente do composto amorfo. A deformação permanente é também influenciada pelo processo de cristalização nas baixas temperaturas. Por experiência, acima de 80oC, os vulcanizados feitos tanto com o polímero amorfo como com o cristalino, não mais diferem nos dados de deformação permanente. Nas aplicações em que o artefato vulcanizado deva exibir bom relaxamento à baixa temperatura, �pos amorfos devem ser empregados no lugar dos cristalinos. Contudo, isso não é sempre possível. Deste modo, misturas de polímeros devem ser feitas até que se obtenha o melhor desempenho para a aplicação desejada. Dá-se isto através do emprego de �pos cristalinos de média ou baixa força em cru ou pela mistura de um �po amorfo com um �po cristalino, escolhendo a melhor mistura que seja suficiente para preencher os requisitos de processamento, mantendo os efeitos nega�vos da cristalinidade os mais baixos possível. 16.4 - Viscosidade (Peso molecular) Com o aumento do peso molecular as propriedades �picas de uma borracha, como resiliência, deformação permanente e força tensora são melhoradas. Contudo, o peso molecular tem uma influência maior na fluidez do composto não vulcanizado, tanto que a escolha do �po próprio de EPDM para a manufatura de um ar�go par�cular é governado primariamente pelos requisitos de processamento. Como a fluidez decresce com o aumento do peso molecular, é válida a seguinte regra de u�lização: “EPDM de baixa viscosidade para compostos de baixo teor de plas�ficante e EPDM de alta viscosidade para compostos com alto teor de plas�ficante.” O peso molecular ou viscosidade são também importantes fatores de estabilidade dimensional dos compostos crus a temperaturas elevadas. Isto é especialmente importante nos processos de vulcanização con�nua, onde é necessária alta estabilidade dimensional, ao redor de 100oC, bem como boa extrudabilidade. Para combinar ambas as propriedades em um composto, a seleção adequada do EPDM e sua viscosidade é necessária. Para aumentar a estabilidade dimensional à alta temperatura sem diminuir a extrudabilidade, são necessárias medidas adicionais, como www.borrachaatual.com.br

a adição de fac�s e/ou redução do tempo de pré-vulcanização (scorch �me), modificando o sistema acelerante.

17 - Insaturação O grau de insaturação pode ter influência nas propriedades reológicas do EPDM; sendo assim, o grau de insaturação do EPDM é um importante parâmetro para o modo de processamento e o �po de vulcanização a ser empregada. Nos processos de vulcanização con�nua (uhf, lcm) onde o enxofre é u�lizado como cura�vo, os EPDM altamente insaturados são geralmente u�lizados, pois em tais processos o tempo de vulcanização pode ser reduzido mais eficientemente pelo aumento da temperatura de vulcanização. Contudo, existem casos onde �pos altamente insaturados são vantajosos, se u�lizados em processos descon�nuos. Um exemplo disso é a confecção de artefatos de baixa dureza para moldagem por injeção, onde freqüentemente é impossível aumentar a temperatura de injeção de modo a reduzir o ciclo de cura para um patamar aceitável, pois a viscosidade do composto é muito baixa. Na vulcanização peroxídica, a insaturação é de importância secundária sob o ponto de vista da densidade de re�culação e do envelhecimento, pois os efeitos são rela�vamente pequenos e podem facilmente ser compensados pela dosagem de peróxido. Vale notar a diferença de velocidade nos vários �pos de dienos também no processo de seleção para o seu processo de vulcanização, como mostrado abaixo: “Velocidade de vulcanização com enxofre: ENB > HD > DCPD Resistência ao envelhecimento: (ENB = HD) > DCPD”

18 - Selecionando o sistema de vulcanização/cura Na composição de polímeros de EPDM, devem ser tomados alguns cuidados; por exemplo, se subs�tuirmos um EPDM por outro numa dada formulação sem alterarmos o sistema de cura ou a taxa de cura, as propriedades certamente não serão aquelas desejadas. Isto é par�cularmente verdadeiro se os dois polímeros u�lizarem diferentes termonômeros. As propriedades podem ser afetadas por diferenças no peso molecular e outras diferenças na composição do polímero. Em geral, polímeros com DCPD ou 1,4 HD de algum modo requerem aceleradores mais a�vos e/ ou maiores níveis, para fornecer sa�sfatórias taxas de cura.

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MATÉRIA TÉCNICA Os EPDM possuem insaturação pendente que permite sua vulcanização por enxofre. Uma particular seleção de combinação depende de muitas considerações, tais como os processos mencionados, propriedades desejadas, custo e compatibilidade; poucas generalizações são possíveis. Contudo, usualmente o sistema de cura conterá um tiazol (MBT, MBTS etc.) em combinação com um tiuram e/ou ditiocarbamato. Aceleradores tipos doadores de enxofre podem substituir enxofre elementar, se a resistência térmica e/ou deformação permanente forem requisitos severos. Para alguns artefatos de borracha o manchamento de aceleradores é inaceitável. Para assegurar que o composto não manche é necessário manter os níveis dos vários tipos de químicos abaixo do seu limite de solubilidade. Os limites de solubilidade de alguns aceleradores u�lizados com EPDM estão listados abaixo:

Os polímeros de E�leno e Propileno podem ser vulcanizados por uma variedade enorme de sistemas, incluindo aqueles baseados em enxofre, doadores de enxofre, peróxido e resina polihalome�lol. Sete são os sistemas de cura u�lizados para borracha de EPDM. Estes sete sistemas podem ser alterados para atender propósitos específicos e requerimentos de uso.

19 - Sistemas de vulcanização/cura de uso geral Sistema A Enxofre 1,5 Este sistema é de cura média, com ótima MBT 0,5 resistência ao calor, boa deformação por compressão, boa resistência à préTMTD 1,5 vulcanização, não emite vapor e é de baixo custo.

Sistema B Enxofre 2,0

MBT, MBTS, CBS, ZMBT, ZDBDP ZDBDC, DTDM ZDEDC, ZDMDC, TDEDC, TMTD DPTT, TMTM, TETD, FDMDC

3,0 phr 2,0 phr 0,8 phr 0,8 phr

Sabe-se também que sistemas de baixo enxofre e doadores de enxofre fornecem melhor resistência ao calor e deformação permanente melhorada. Pela u�lização de um sistema de cura com 3 a 4 phr de um �azol (MBT, MBTS ou CBS) em combinação com um �uram e um di�ocarbamato, e com enxofre abaixo de 1 phr, pode ser ob�da excepcional resistência ao calor. Se a temperatura de exposição for maior que 150ºC deve ser selecionado um an�oxidante para melhorar a resistência térmica desse sistema. Um outro doador de enxofre, um sistema de baixo enxofre, que pode ser u�lizado para boa resistência térmica e com melhor deformação permanente que o sistema “alto �azol” , é a u�lização de 2 a 3 phr de um �uram, dois di�ocarbamatos, di�odimorfolina e baixo teor de enxofre. Em compostos extrudados negros vulcanizados em vapor o manchamento geralmente não é um problema. Alguns sistemas de cura que causam manchamento em prensados podem não manchar quando vulcanizados em vapor. Como os ciclos de cura em vapor são �picamente longos e em temperaturas mais baixas que a moldagem, o sistema de cura pode ser bastante simples, por exemplo, 1 phr de MBTS (ou MBT), 1,5 phr de TMTD e 1,5 de enxofre. Um di�ocarbamato pode ser adicionado se for desejável um aumento na taxa de cura.

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TDEDC 0,8 Este sistema é de cura rápida, alta tensão de ruptura, boa deformação permanente MBT 1,5 por compressão, não migra para a TMTD 0,8 superfície no vapor e na prensa. DPTT 0,8

Sistema C Enxofre 1,5 Este sistema é de cura rápida, alta tensão MBT 0,5 de ruptura, boa resistência ao calor, boa deformação por compressão, boa resistência TMTD 3,0 à pré-vulcanização, não migra para a superfície no vapor e é de baixo custo.

Sistema D Enxofre 1,5 MBT 2,0 TMTD 0,8

Este sistema é de cura média, boa resistência à pré-vulcanização, não migra para a superfície e tem boa deformação por compressão.

ZDEDC 0,8

20 - Sistemas de vulcanização/cura de uso especial Sistema E Enxofre 0,5 TMTD 3,0 DTDM 2,0 ZDBDC 3,0

Este sistema é de cura média, sendo o melhor sistema não peróxido contra o calor. Melhor deformação permanente, ótima resistência à pré-vulcanização, migra levemente para a superfície no vapor. Este é um sistema especial para resistir à deformação e ao calor.

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Sistema F Enxofre 0,3

Este sistema é de cura rápida, excelente DiCup 40 C 9,0 resistência ao calor, excelente deformação por compressão. Não migra para a superfície no vapor, devendo-se tomar o cuidado de retirar o oxigênio do vapor. Este sistema é especial para compostos com baixo teor de óleo, para resistirem ao calor extremo e à deformação.

21 - Sistemas de cura/vulcanização por aplicação (em phr) A) Moldados - Artefatos negros - Extrudados vulcanizados por vapor ou LCM Vulcanização: 15 minutos a 160ºC MBT

1,5

TMTD

0,8

TDEDC

0,8

DPTTS

0,8

Enxofre

1,5

B) Artefatos negros e extrudados Vulcanização: 15 minutos a 160ºC

E) Moldados com baixa deformação permanente Vulcanização: 20 minutos a 160ºC TMTD

0,7

DPTTS

0,7

DTDM

1,5

TETD

0,7

Enxofre

F) Artefatos resistentes ao calor Vulcanização: 20 minutos a 160ºC MBTS

3,0

TMTD

0,7

ZDEC

1,5

Enxofre

0,4

G) Artefatos vulcanizados em vapor - moldados/ extrudados claros - artefatos injetados negros Vulcanização: 20 minutos a 160ºC ou 60 segundos a 200ºC MBT

1,0

TMTD

0,6

TDEDC

0,4

MBT

0,7

ZDBDC

2,0

ZDBDC

3,0

Enxofre

1,5

Enxofre

2,0

C) Moldagem/extrusão - artefatos negros - baixa deformação permanente Vulcanização: 20 minutos a 160ºC

H) Moldados claros Vulcanização: 10 minutos a 165ºC MBT

1,0

TMTD

0,7 2,0

MBT

0,5

ZDBDC

TMTD

0,5

DBTU

1,0

ZDBDC

1,0

Enxofre

1,4

Enxofre

1,0

D) Moldados resistentes ao calor com manchamento em artefatos negros Vulcanização: 20 minutos a 160ºC

I) Injetados negros - vulcanização rápida Vulcanização: 20 minutos a 160ºC MBT

1,2

TMTD

2,1 2,1

MBTS

3,0

TDEDC

TMTD

0,8

ZDBDC

1,2

ZDBDC

1,5

Enxofre

1,7

DTDM

0,8

Enxofre

0,5

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MATÉRIA TÉCNICA J) Moldados/extrudados resistentes ao calor Vulcanização: 20 minutos a 160ºC

P) Artefatos expandidos negros curados em UHF ZDBDC

1,2

MBTS

3,0

ZBPD

2,5

TMTD

0,7

ZDMDC

3,0

TDEDC

1,5

Enxofre

2,0

NBC

2,0

Enxofre

0,5

K) Moldados/extrudados resistentes ao calor Vulcanização: 20 minutos a 160ºC MBTS

3,0

TMTD

0,7

TDEDC

1,5

NBC

2,0

Enxofre

0,5

L) Injetados claros com baixa deformação permanente Vulcanização: 60 segundos a 200ºC

Q) Baixo nível de nitrosaminas ZBED

15-2,0

CBTS

1,0-2,5

MBT

1,5-2,0

Enxofre

1,5-2,0

Referências Bibliográficas 1. Introdução ao EPDM – VI Curso de Especialização e Tecnologia de Elastômeros – 01/07/1992 – Marco A. Cardello.

TMTD

1,0

TDEDC

1,0

2. La Evolución del EPDM Y sus Versiones Modificadas – Uniroyal Química – Marco A. Cardello.

DPTTS

2,5

3. Uniroyal Royalene Formula�ons Handbook.

ZDEDC

1,0

Enxofre

1,2

4. Safe Cure Systems for Diene and EPDM Rubber Compounds – Uniroyal Chemical – 15-19/10/1990 – Tom Jablonowski.

M) Extrudados negros expandidos vulcanizados em LCM Vulcanização: 60 segundos a 230ºC TMTD

0,4

ZDBDC

0,4

ZDEDC

0,75

DPG

0,6

Enxofre

1,25

N) Extrudados e moldados negros com baixíssima deformação permanente Vulcanização: 40 minutos a 165ºC Bis peróxido

(1)

Enxofre

5. Structure Proper�es for EPDM – Uniroyal Chemical – 05/10/1993 – Kenneth P. Beardsley. 6. Rubber Compounding – Uniroyal Chemical – Robert P. Barnhart – 1982 – John Wiley & Sons, Inc. 7. Dutral and The Automo�ve Industry – Enichem. 8. Ethylene – Propylene Rubbers – Introductory Rubber Technology Course – Enjay Polymer Laboratories. 9. Rubber Technology Handbook – Verner Hofmann – Hanser Publishers, 1989.

4,8

10.Rubber Technology – 2nd Edi�on – Maurice Morton, Van Nostrand Reinhold Company – 1973.

1,25

11.The Vanderbilt Rubber Handbook – 13a Edição – 1990.

1,3-Bis-(terc butil-peroxi-isopropil) benzeno.

(1)

O) Moldados negros com baixa deformação permanente Vulcanização: 18 minutos a 150ºC Butil peróxido(2)

8,2

Enxofre

0,18

(2)

48

1,1-Di-terc-butil-peroxi-3,3,5-trimetil ciclohexano.

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EVENTOS 18° Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha libera programação completa A programação completa do 18° Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha já está disponível no site do evento. Serão mais de 40 apresentações e plenárias com convidados nacionais e internacionais, trazendo o que de melhor e mais atual se produz no segmento da borracha, seja na academia, seja no mercado. A grade está em constante melhoria por parte da comissão científica do congresso, com a confirmação de mais atrações a todo momento e mais novidades estão por vir. Pode ser acessada no link: https://www.abtb.com.br/congresso2020/programacao.php

Expobor e Pneushow confirmadas para 2022 A Francal Feiras e seus parceiros comunicam que a 14ª edição das feiras Expobor – Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha e Pneushow – Feira Internacional da Indústria de Pneus será realizada de 22 a 24 de junho de 2022, no Expo Center Norte, São Paulo. Em 2022, a Expobor e a Pneushow representarão um marco estratégico para a retomada econômica dos setores da borracha e do pneu. As feiras se darão em um ambiente seguro, com protocolo sanitário elaborado pela Francal Feiras e atendendo às recomendações sanitárias que estiverem em vigor à época de sua realização.

SIMEA 2021 analisa desafios da mobilidade na Sociedade 5.0 Sociedade 5.0 e os desafios da mobilidade foram os principais temas debatidos durante o SIMEA 2021 – Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, em sua 28ª edição, ocorrido nos dias 17 e 18 de março, pela primeira vez em plataforma online, com mais de 1.000 inscritos e participação efetiva de 643 profissionais e executivos da cadeia automotiva brasileira e internacional no primeiro dia e 586 no segundo dia. Sob o macrotema “A revolução da mobilidade na sociedade 5.0”, o SIMEA 2021 foi aberto em sessão solene, na qual o presidente da AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, Besaliel Botelho -, destacou o papel da entidade, do simpósio e dos engenheiros brasileiros para o setor automobilístico nacional, cuja linha de raciocínio foi complementada pelo discurso de Carlos Zarlenga, presidente da General Motors América do Sul e presidente de honra do SIMEA 2021, para quem o Brasil precisa debater, com urgência, caminhos tecnológicos e investimentos setoriais que vão definir o futuro da indústria local.

Incrições abertas para o curso Gestão de Pneus

Fimec adiada para 2022 Um dos maiores eventos do setor calçadista brasileiro, a Fimec - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes - foi adiada e acontecerá de forma presencial entre os dias 8 e 10 de março de 2022. O anúncio do adiamento foi feito pela organizadora, Fenac Experiências Conectam e atende solicitações das entidades setoriais apoiadoras, que ressaltam que a data anteriormente confirmada, maio de 2021, ainda apresentava muitas incertezas, apontando o adiamento da feira como a ação mais adequada diante do cenário atual.

Você acessa de qualquer lugar e do modo que quiser. Computador, tablet ou celular.

O já conhecido curso de "Gestão de Pneus", da Univipal, ganhou um novo nome e passa a se chamar "Embasamento Técnico para Gestão de Pneus", alteração que adequa o nome do curso ao conteúdo oferecido por ele. Do conteúdo fazem parte: Informações técnicas de pneus de carga, Mecânica básica, Alinhamento e geometria, Sustentabilidade no transporte, Pressão ideal, Cálculo e distribuição de carga, Escolha de desenhos de pneus, Danos e desgastes de pneus de carga, Montagem e desmontagem de pneus, Reforma Qualificada e Garantida – RQG, Metodologia de testes, Gestão eficiente de pneus. O curso é 100% online, gratuito e com certificação ao seu término. A carga horária é de 10 horas de aula. Inscrições podem ser feitas através do link www.vipal.com.br/cursos

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FRASES & FRASES

“Pobre do circo onde o povo é o palhaço e as elites assistem de camarote.” Tony Flags

“Muitas vezes um homem crê no que lhe ensinamos porque tem vontade de acreditar.” Abd-Allah Ibn Muqaffa

“A verdadeira arte é antecipadora.” Paul-Pierre Roux

“Um herói é aquele que faz o que pode. Os outros não o fazem.” Romain Rolland

“Todo mundo conta as maravilhas da vista que se tem do alto das montanhas, mas ninguém fala das vistas que elas encobrem.” Nils Kjaer

“Se o teu coração não pode conter os segredos que te confiam, como o do outro poderá contê-los?”

“A gente não deseja o que não conhece.” Públio Naso Ovídio

Abü Shakour

“A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.” Adam Smith

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“O que pode ser dito, pode ser dito claramente; e aquilo do qual a gente não pode falar, é preciso passar por ele em silêncio.” Ludwig Wittgenstein

“A verdade alivia mais do que magoa.” Miguel de Cervantes

“Não existe fórmula para o sucesso. Mas, para o fracasso, há uma infalível: tentar agradar a todo mundo.” Herbert B. Swope

“O dinheiro não somente fala, mas também impõe o silêncio.” Aldous Huxley

“Seremos iguais quando respeitarmos as diferenças de todos.” Charles Bright

“O difícil demanda tempo, o impossível um pouco mais.” Chaïm Weizman

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