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borrachaatual .com.br Ano XXIII • Nº 135 • Mar/Abr 2018 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

16 Etiquetagem

53 IPT analisa

de pneus já é uma realidade

presença de compostos tóxicos

4.0

UMA NOVA ERA PARA A INDÚSTRIA DE PNEUS 04 ENTREVISTA

Renato Stoicov, gerente de sílica e silano da Evonik – América Latina

30 MAQUINATUAL

Feimec comemora 100% de área comercializada


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SUMÁRIO

EDITORIAL

borrachaatual .com.br Ano XXIII • Nº 135 • Mar/Abr 2018 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

16 Etiquetagem de pneus já é uma realidade

53 IPT analisa presença de compostos tóxicos

4.0

UMA NOVA ERA PARA A INDÚSTRIA DE PNEUS 04 ENTREVISTA

Renato Stoicov, gerente de sílica e silano da Evonik – América Latina

30 MAQUINATUAL

Feimec comemora 100% de área comercializada

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Toda Ineficiência será castigada

MATÉRIA DE CAPA 4.0 uma nova era para a indústria de pneus

04

Entrevista

16 18

Etiquetagem é uma evolução para os pneus

20 26

Pneus

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Renato Stoicov, gerente de negócios de sílica e silano da Evonik Resource Efficiency – América Latina

Flexibilidade no atendimento aos fabricantes de pneus Biesterfeld foca em produtos e serviços especializados Notas Calçados

Mercado francês na mira dos calçadistas

30 36 50

MAQUINATUAL

51 52 53 54

Gente

56 58

Classificados

Notas & Negócios Versalis faz acordo com a Bridgestone para pesquisar o Guayule Frases & Frases Pneus sob novas regras Matéria Técnica

Auxiliares de processo

Tempos modernos exigem decisões ousadas e atitudes ágeis. A grande dificuldade é a adaptação de toda uma estrutura ultrapassada aos conceitos atuais de conectividade, mobilidade e meio ambiente. O novo conceito de indústria 4.0 chegou à indústria brasileira de pneus como bem demonstra a matéria realizada na Pirelli, na sua unidade de Feira de Santana, na Bahia. A mudança é muito grande e significativa, não somente em equipamentos, mas também na filosofia de produção, totalmente descentralizada e monitorada “on line” pela matriz ou centro de desenvolvimento. O diferencial está na produção e nos profissionais que deverão se adequar aos novos processos. O nível de conhecimento exigido será superior e o especialista que não estiver preparado será substituído por um mais qualificado. As indústrias precisam ganhar não só produtividade como também rapidez nas respostas às demandas do mercado que surgem como “tsunamis” e são oportunidades de negócios, que não podem ser desperdiçadas. A ineficiência pode ser compreendida pelo mercado, mas dificilmente será perdoada. A etiquetagem de pneus já é uma realidade, embalada pela recuperação do mercado automobilístico que ainda tem vendas internas em crescimento lento e produção impulsionada pelo salto nas exportações de veículos para a América Latina. O Prêmio TOPRUBBER já tem data marcada e será uma oportunidade de congraçamento e estímulo ao setor brasileiro de borracha que passa por momentos desafiadores e caminha com perseverança para patamares mais rentáveis. Apoiamos a pesquisa, a educação e a divulgação de conhecimento como forma de combater o atraso tecnológico e impedir o castigo da ineficiência. Afinal, queremos que as próximas gerações sintam orgulho de nossas atitudes presentes. Boa leitura amigos!

ANTONIO CARLOS SPALLETTA Editor

Agenda

EXPEDIENTE

Ano XXIII - Edição 135 - Mar/Abr de 2018 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuído entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

www.borrachaatual.com.br

Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Foto Capa: Divulgação. Impressão: Mais M Comercial Editora. Tiragem: 5.000 exemplares

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ENTREVISTA

Renato Stoicov

Gerente de negócios de sílica e silano da Evonik Resource Efficiency – América Latina

“A Evonik tem uma estratégia declarada de ser líder em especialidades químicas no mundo.” Renato Stoicov é Diretor de Negócios Silica e Silanes para América do Sul e Central na Evonik Brasil Ltda. Engenheiro Químico, pós-graduado em negócios com 17 anos de experiência em vendas / funções comerciais em empresas químicas multinacionais, atuando na venda de matérias-primas para diversos segmentos da indústria, como químicos e tintas, dando suporte técnico e comercial para empresas do Brasil e da América Latina. Nesta entrevista para REVISTA BORRACHA ATUAL, o executivo fala sobre o momento da Evonik no Brasil, os planos de expansão da empresa e perspectivas para este e os próximos anos.

BORRACHA ATUAL: Em que segmentos a Evonik é líder mundial? RENATO STOICOV: Em todos os negócios que a Evonik atua, ela está sempre entre as três maiores fabricantes mundiais. Isso é fruto de uma estratégia. Ao longo dos últimos 20 anos a empresa se retirou de negócios onde não tinha posição de liderança. Vendeu essas unidades de negócios e permaneceu com as que tinham potencial ou que estavam na liderança... Isso. As metas da Evonik foram batidas a nível internacional. E no Brasil, como estão? Em termos de vendas deveremos atingir o planejado, pois a economia melhorou, principalmente devido ao crescimento da indústria automotiva, que nos ajudou bastante e permitiu que nossas vendas ficassem melhores do que no ano anterior. Quanto a empresa deve ter crescido em 2017? Acima do ano de 2016, aqui no Brasil. ©Foto Divulgação

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E a nível mundial? O crescimento foi significativo, influenciado por duas aquisições. Adquirimos a divisão de aditivos especiais da Air Products, que foi incorporada à empresa no dia primeiro de janeiro de 2017 e adquirimos o negócio de sílicas da J.M. Huber que foi incorporada em primeiro de setembro. O que a Evonik tinha em vista ao adquirir a Air Products? Nós adquirimos a área de materiais de performance deles. Basicamente aditivos que entram na formulação de poliuretanos, tintas, epóxi em todas as suas vertentes e na área de mineração. A Air Products tinha uma tecnologia proprietária, muito inovadora e foi isso que nos levou a adquiri-la. A Evonik tem essa estratégia declarada de ser líder em especialidades químicas no mundo e suas aquisições visam isso. Aqui no Brasil as perspectivas de crescimento são boas apenas pela retomada da economia ou há outros fatores? Obviamente essas aquisições refletem também aqui no Brasil. Mas o crescimento que tivemos em 2017 é só em função da melhora da economia, independentemente das duas aquisições. Aliás, uma coisa importante é que com a aquisição da Huber Silica, assumimos uma posição de liderança isolada no segmento de sílicas precipitadas. Na esfera da sílica, quais as novas tecnologias que a Evonik introduziu no ano passado? A grande novidade é a fábrica que inauguramos em julho de 2016. Agora a

“Agora a Evonik está produzindo sílica precipitada no Brasil.”

Sede da empresa em Essen, Alemanha.

Evonik está produzindo sílica precipitada no Brasil e com esse investimento passamos a ser o primeiro e por enquanto único produtor de sílica HDS na América do Sul. A planta tem sido muito ativa em termos de aprovar as sílicas feitas no Brasil junto aos clientes para que eles deixem de importar e passem a comprar aqui. Além da planta no Brasil e da aquisição da Huber, a Evonik está construindo uma planta nova de sílica precipitada nos EUA. Tecnologicamente estamos sempre inovando e lançando produtos que melhoram a performance dos nossos clientes. Um exemplo é lançamento recente do ULTRASIL® 7800 GR.

Quais as inovações incorporadas no processo de fabricação do AEROSIL®? No caso do AEROSIL® fizemos um grande lançamento, o AEROSIL® Easy to Disperse, que faz parte da linha AEROSIL®, um produto consagrado, que existe há mais de 70 anos e muito utilizado em tintas e resinas. Trata-se de uma inovação no processo de fabricação da sílica pirogênica AEROSIL®, que permite aos fabricantes de tintas e revestimentos eliminarem

uma etapa inteira da produção. A eliminação da moagem de esferas reduz a utilização de máquinas, o tempo de produção e os custos. A inovação abre a possibilidade de combinar umectação e dispersão – duas etapas que, até então, eram executadas em sistemas separados (dissolver e moinho de esferas) – em uma única etapa de processo. Para isso, o AEROSIL® Easy to Disperse E2D - VP RS 92 confere a mesma performance dos grades tradicionais, é compatível com todos os sistemas de tintas e pode ser disperso diretamente em um dissolver, sem preocupações com a co-moagem.

A Evonik é uma empresa que se destaca pelo seu foco na sustentabilidade. Como a empresa vem tratando esse aspecto da produção? Como nós temos produtos que melhoram a pegada de carbono de nossos clientes - inclusive um dos segmentos da empresa se chama Eficiência de Recursos - acabamos sendo uma empresa muito sustentável. Vou dar um exemplo. Essa sílica HDS que fabricamos em Americana é usada para produzir pneus verdes. Essa sílica dentro do pneu pro-

©Foto Divulgação

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ENTREVISTA

“A Evonik investiu cerca de € 200 milhões na América do Sul nos últimos 5 anos.” porciona uma economia de combustível de até 8%, que é uma contribuição considerável à questão de sustentabilidade. Outro exemplo: fabricamos peróxido de hidrogênio e desenvolvemos uma nova rota de produção de óxido de propileno, que é usado para fazer poliuretano. Essa rota é chamada de HPPO (Hydrogen Peroxide to Propylene Oxide). E nessa rota é produzido óxido de propileno sem subprodutos, uma iniciativa de sustentabilidade. O AEROSIL® é usado intensamente para isolamento térmico. Por exemplo, na Alemanha, hoje, há um subsídio governamental para que as residências melhorem o seu isolamento térmico e assim gastem menos com aquecimento (menos óleo, menos gás e menos carvão). Assim, como isolante térmico, o AEROSIL® também melhora a pegada de carbono do planeta. Exemplos assim eu poderia dar muitos. A empresa, além de trabalhar em seus próprios processos para redução de consumo de água, energia, procura desenvolver produtos que ajudem a indústria e o consumo a emitir menos CO2.

Podemos afirmar que a sustentabilidade está no DNA da empresa? Sim! Sem medo de ser feliz!

“O mercado de negro de fumo não vai cair devido à sílica. Ele só crescerá menos.” 6

Qual é a estrutura da Evonik no Brasil? Hoje no Brasil temos cinco unidades: a fábrica de L-lisina, um aminoácido para nutrição animal, localizada em Castro, no Paraná; a fábrica de ingredientes para as indústrias de cosméticos e cuidados para o lar; em Americana, estado de São Paulo, a fábrica de sílica precipitada, também em Americana, a fábrica de peróxido de hidrogênio que fica em Aracruz, Espírito Santo e temos uma fábrica onde fazemos industrialização para terceiros, também em Americana. Temos uma série de Centros de Distribuição pelo país que nos apoiam logisticamente na distribuição de nossos produtos, sendo nosso principal centro de distribuição localizado em Guarulhos. No total temos cerca de 700 colaboradores no Brasil. Como apoio aos clientes, dispomos de modernos laboratórios de aplicações técnicas no Brasil, destinados aos mercados de nutrição animal, personal care, household care, aplicação farmacêutica, tintas, além de um Centro Técnico de Poliuretanos. Recentemente inauguramos o laboratório de Desenvolvimento e Aplicação Crosslinkers, com foco em tecnologias de agentes de cura para resina epóxi. Quanto foi investido no laboratório? O investimento não é tão significativo quanto uma fábrica. O importante é realizá-lo para ajudar seus clientes a formular, desenvolver novas tecnologias e ganhar agilidade. Há intenção para novos investimentos no país? A curto prazo precisamos ocupar a capacidade instalada que construímos. Nos últimos cinco anos construímos três fábricas no Brasil e mais uma na Argentina. A Evonik investiu na América do Sul aproximadamente 200 milhões de Euros.

Tudo isso foi construído apesar das crises econômicas no Brasil e na Argentina... Os últimos dois anos foram complicados. Algumas áreas sentiram mais e outras sentiram menos. Mais para a área automotiva, não? Observando a estatística da ANIP, apesar da queda brutal da indústria automotiva nos anos de 2014, 2015 e 2016, não houve uma queda na mesma proporção em número de pneus produzidos, não em tonelagem. O número de pneus produzidos ficou constante ao longo dos anos. Ou seja, os fabricantes brasileiros de pneus compensaram a queda das vendas de pneus para veículos novos com pneus de reposição, aumento da exportação e a substituição da importação de pneus do resto do mundo. Eles conseguiram de alguma forma manter o nível de produção de pneus. Quem mais sentiu foi a indústria de artefatos técnicos que não conseguiu repor a queda da venda para veículos novos na mesma proporção. E do ponto de vista da sílica houveram outros fatores positivos, como a entrada da etiquetagem em pneus, onde para ter uma classificação melhor ou uma nota melhor, a indústria precisa atender requisitos como economia de combustível, desempenho no piso molhado e nível de ruído; as metas do Inovar Auto, de redução de CO2 por quilômetro rodado - os fabricantes de pneus mudaram suas formulações, parando de fabricar pneus convencionais para fabricar pneus verdes. Independentemente da estagnação de produção de pneus, a mudança de formulações possibilitou o incremento do uso de sílica para a produção de pneus mais sustentáveis. O mercado de sílica em si não estagnou, ele cresceu, apesar da dificuldade da economia, da indústria automotiva e da indústria de pneus. www.borrachaatual.com.br


“Os últimos dois anos foram complicados. Para algumas áreas mais e para outras menos.” A etiquetagem e a retomada da economia melhoram as perspectivas para 2018? Sou um grande crítico dos pneus que vêm da China porque são pneus, com algumas exceções, de baixa qualidade. Não há milagre. Os baixos preços com que esses pneus são comercializados no Brasil refletem uma baixa qualidade de produção. A etiqueta vai permitir ao consumidor brasileiro saber o que está adquirindo. Vai permitir ao consumidor tomar a decisão se ele vai arriscar a vida de sua família ao volante ou não. Sempre haverá pessoas que vão optar por preço, mas certamente uma parte dos consumidores vai repensar sua decisão de compra. Portanto, o programa de etiquetagem criará uma classe de consumidores mais conscientes que não verão apenas preço... Esse é um processo educativo que leva tempo. Já vimos isso nas geladeiras, nas tintas, que têm um programa de etiquetagem implementado há muitos anos e as coisas ficam mais transparentes para o consumidor. Em termos de competitividade fica mais justo. O consumidor sabe o que está comprando. Qual a visão da Evonik do mercado químico brasileiro? Antes dos últimos três anos, o Brasil vinha crescendo ao longo de 20 anos. Mas com a supervalorização do Real, a moeda estrangeira era muito barata, então o Brasil importou muito. Isso

Fábrica de poliamida, no Parque Químico Marl, na Alemanha.

de alguma forma causou uma grande dificuldade à indústria nacional e houve fechamento de indústrias químicas, principalmente aquelas que não eram competitivas ou que eram menores em escala, pois o mercado brasileiro não é tão grande quanto o americano ou o europeu. Existe aqui um problema intrínseco de escala. Então essa escala somada, em alguns casos, com a falta de competitividade, fez com que muitas fechassem. O câmbio foi determinante para a indústria química nacional. Estamos em um momento onde o câmbio é interessante o suficiente para exportar porque quem é competitivo consegue vender no exterior e o Real não está valorizado demais. Não estamos sendo inundados por produtos importados. Por outro lado, o Real não está subvalorizado demais. Assim, importar o que precisa não está demasiado caro. O câmbio hoje está em um patamar mais saudável. Agora, a indústria química brasileira tem um grande déficit na balança comercial. Existem inclusive trabalhos da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química)

junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para incentivar investimentos no Brasil. Existem muitos produtos químicos que hoje são importados e poderiam ser alvo de investimentos para produção local. Então foram feitos nos últimos anos diversos trabalhos tentando convidar investidores. Esse é um tema que vai ser recorrente nos próximos anos. Obviamente que se o Brasil voltar a crescer, fica mais fácil.

Existe uma Frente Parlamentar da Química. A Evonik colabora de alguma forma com essa iniciativa? Na realidade essa Frente trabalha com a Abiquim. É uma iniciativa, assim como vários setores da sociedade se organizam para terem voz junto aos legisladores, para defenderem seus interesses. A Evonik, como associada da Abiquim, apoia as inciativas, leva sugestões, demandas, críticas à Abiquim, que coleta as informações de seus associados e toma as medidas cabíveis, de forma legítima, junto aos órgãos responsáveis.

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ENTREVISTA Existe uma correlação entre sílica e negro de fumo, no sentido de avanço da sílica e diminuição do negro de fumo ou as duas matérias-primas caminham de forma independente na nova conjuntura de etiquetagem? O negro de fumo por uma questão química e por uma questão econômica é a melhor carga reforçante que existe para a borracha. Então, toda formulação de borracha, seja para pneus, para calçados, para artefatos, vai começar com negro de fumo. O negro de fumo só sai de cena quando existem restrições. Você quer fabricar um solado de cor branca? Não dá para usar negro de fumo como reforçante. Quero fabricar um anel de vedação azul? Não dá. Então, quando começam as restrições, o negro de fumo começa a ser substituído por sílica. No caso do pneu verde, que é uma patente da Michelin, tem 20 anos de idade, os cientistas descobriram que a combinação sílica/silano melhora sobremaneira as propriedades de resistência ao rolamento, propiciando economia de combustível. Ela também melhora a questão de segurança, na derrapagem em pista molhada. Quando você formula pneus, em parte não é uma substituição total, é uma substituição parcial do negro de fumo por sílica/silano. Você terá um pneu mais seguro e econômico. Hoje ainda sílica/silano como sistema reforçante é mais caro do que negro de fumo. Então só será usada quando existir uma demanda por legislação via subsídios, ou quando existe um incentivo junto ao consumidor como a etiquetagem ou quando crescer a consciência ambiental do cidadão. É um processo muito gradual. O mercado de negro de fumo não vai cair devido à sílica. Ele só vai crescer menos devido a essa substituição parcial por sílica e silano. Lógico que são duas indústrias que competem pelos mesmos clientes. Mas não dá para dizer que

Sede da empresa em Essen, Alemanha.

é uma concorrência direta porque as performances técnicas são distintas. Por exemplo, se você pensar em durabilidade dos pneus, a sílica nunca vai bater o negro de fumo, se pensar em resistência ao rolamento e derrapagem em pista molhada, o negro de fumo nunca baterá a sílica. Chamamos isso de concorrência sistêmica, não é uma concorrência direta. Não consigo tirar um e colocar outro à vontade. Preciso saber o que eu quero atingir na hora em que formulo uma peça ou pneu e assim vou decidir o sistema que quero usar. 

Evonik inaugura mais um laboratório em Guarulhos No dia 21 de novembro, a Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, realizou a inauguração oficial do laboratório de Desenvolvimento e Aplicação Crosslinkers, localizado no Centro de Distribuição da empresa, em Guarulhos (SP). O laboratório é dedicado ao desenvolvimento de novas tecnologias em Agentes de Cura para os clientes da América Latina, do México até o Uruguai. Entre os serviços oferecidos estão: realização de treinamentos individuais para clientes e distribuidores; adaptação de tecnologias globais às necessi©Foto Divulgação

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Histórico da Evonik no mundo e no Brasil

dades locais e suporte no desenvolvimento de formulações, utilizando os produtos da Evonik que atendem aos mercados de pisos, tintas industriais, adesivos e materiais compostos. “Muitos fabricantes possuem laboratório de aplicação no Brasil, mas só a Evonik consegue aliar a possibilidade de desenvolver o produto que o mercado necessita ao mesmo tempo em que apoia o desenvolvimento da aplicação final de seus clientes”, informa Marcelo Rufo, Gerente de Negócios da Linha Crosslinkers para América Latina e África do Sul. Inovações e tendências – Com aproximadamente 100 m², o novo laboratório conta com químicos de aplicação, que fazem parte da equipe Global da Evonik. “Esses profissionais terão www.borrachaatual.com.br

contato com técnicos de todos os continentes e, por isso, informações mais atuais, além de acesso às tendências em tecnologias de agentes de cura para resina epóxi. Essa “expertise” estará à disposição de nossos clientes”, esclarece o executivo. A Evonik é líder mundial em agentes de cura para resina epóxi, contando com marcas consagradas em seu portfólio de produtos, como Ancamide®, Ancamine®, Epodil®, Anquamine®, Anquamide®, Amicure® e VESTAMIN®. “O novo laboratório nos aproxima ainda mais do mercado regional, pois os clientes passam a ter acesso a técnicos locais com profundo conhecimento na aplicação desses produtos”, conclui Marcelo Rufo. 

Em 2017 a Evonik completou 10 anos. Historicamente ela é resultado de uma fusão de grandes empresas anteriores como Degussa, SKW e outras companhias e pela aquisição da Laporte. Eram empresas muito conhecidas, empresas grandes que em vários processos distintos de fusão ou de aquisição acabaram dando origem ao que hoje é a Evonik. A escolha da marca Evonik aconteceu em setembro de 2007. Por isso, comemorou no ano passado os seus primeiros dez anos. No ano fiscal de 2017, a Evonik Industries gerou vendas da ordem de 14,4 bilhões de Euros e um lucro operacional (EBITDA ajustado) de 2,36 bilhões de Euros com vários tipos de produtos, atuando em várias áreas da indústria. Alguns exemplos: a Evonik é líder mundial de aminoácidos para ração animal, é líder mundial em sílica, que tem várias aplicações, é líder mundial em aditivos, resinas para tintas, produz peróxido de hidrogênio que auxilia no branqueamento da celulose, fabrica polímeros de alta performance, usados na indústria automotiva, na indústria de óleo e gás, produz catalisadores para indústria química, enfim... esses são só alguns produtos que dão uma ideia do tamanho da empresa. Hoje são mais de 36 mil funcionários e a empresa atua em mais de 100 países. 

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CAPA

Planta da Pirelli em Feira de Santana, BA

PIRELLI ADERE AO CONCEITO DE INDÚSTRIA 4.0 NA BAHIA

A

A fábrica da Pirelli na Bahia foi concebida como um pólo tecnológico para a produção de pneus High Value na América do Sul, sempre na vanguarda em termos de processos e desenvolvimento de produtos. Com o surgimento da “Indústria 4.0”, a Bahia se tornou o palco principal de uma nova abordagem de manufatura, construída a partir da tradição da Pirelli em fabricação de pneus, mas incorporando métodos e ferramentas ágeis, com o objetivo de aumentar os resultados de forma drástica. Primeira onda digital na Bahia – Em agosto de 2017, um workshop regional treinou mais de 20 especialistas em desenvolvimento local de aplicativos. Isso permitiu uma primeira visão das possibilidades e do real propósito do que se denomina “fabricação inteligente”.

Smart Manufacturing, a fábrica inteligente – É um caminho que busca a constante melhoria de resultados, por meio de mais rapidez e previsibilidade nas iniciativas de resoluções de problemas com o uso do banco de dados da produção. Isso significa uma incessante busca por eliminação de gargalos e o emprego da tecnologia disponível para intensificar as capacidades de criação dentro do segmento High Value. Visando antecipar as necessidades do mercado, gerenciar a complexidade do negócio, melhorar constantemente o nível dos próprios serviços e alcançar o consumidor final de modo eficaz, a Pirelli está globalmente empenhada em um plano de transformação e renovação, que culmina para a digitalização dos processos de planejamen©Foto: Divulgação

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to, produção, distribuição e estudo do consumidor. Nesse plano estão incluídos quatro programas interfuncionais: • Programa de forecasting integrado, que usa a Ciência dos Dados para tornar a demanda mais previsível; • Programa de Smart Manufacturing e Fábrica Flexível, para responder de modo cada vez mais veloz e flexível aos pedidos dos consumidores, montadoras e redes comerciais; • Programa de Supply Chain, que busca aproximar cada vez mais o consumidor da marca também com serviços personalizados e • Programa Prestige, focado no consumidor final Prestige.

mitindo obter melhores resultados com a utilização de Big Data e capacitando a fábrica a resolver problemas de forma mais veloz. Graças ao trabalho de mais de 20 profissionais, que desenvolveram vários aplicativos de suporte às atividades na fábrica, Feira de Santana se consolidou como um local de trabalho ágil e flexível, em que se opera com auxílio de tablet que permite não ter mais postos de trabalho fixos, tonando o processo mais veloz. A digitalização das informações e o cruzamento dos dados permitem que os maquinários sejam capazes de dar não apenas um feedback sobre o desempenho de um processo em andamento, mas também antecipa os resultados (feedforward) ou uma problemática na base de dados históricos (machine learning). A utilização da computação em nuvem, de instrumentos de open source e de programas online, que analisam os dados para fazer previsões, também são elementos essenciais para enfrentar a complexidade e a velocidade do mundo da produção e tornam a fábrica da Bahia uma das mais tecnologicamente avançadas da Pirelli. Novas tecnologias – A utilização de computação em nuvem, desenvolvimento de ferramentas de código aber-

to e previsibilidade e mobilidade online tem se provado como a melhor forma de lidar com a crescente complexidade do ambiente de produção.

MAQUINÁRIOS DIGITAIS EM OPERAÇÃO PTSM – Pirelli Twin Screw Mixing: esta máquina forma os compostos utilizados na produção dos pneus com o emprego de tecnologia que permite a mistura dos ingredientes de forma mais eficiente, melhorando assim a uniformidade do que é utilizado na produção. Desenvolvido e patenteado pela Pirelli, trata-se do equipamento mais moderno da unidade, que lança mão do mesmo processo para a fabricação de pneus de competições internacionais, como Fórmula 1 e SuperBike, e também dos pneus para veículos de luxo, tais como Ferrari e Lamborghini. Com esta máquina, a planta de Feira de Santana está apta a produzir pneus de alta performance nos mesmos moldes das mais modernas unidades produtivas da Pirelli, com um processo

A inclusão da fábrica da Feira de Santana no “Programa de Smart Manufacturing” e “Fábrica Flexível” levou a sua transformação em uma verdadeira fábrica 4.0 e em um pólo tecnológico para a produção de pneus High Value na América do Sul, assim como já está ocorrendo também na fábrica de Campinas, no Estado de São Paulo. Na vanguarda no desenvolvimento de produtos, o Pólo da Bahia contribui para o objetivo de um crescimento constante da eficiência produtiva do mundo Pirelli. O processo de digitalização levou para a fábrica conceito de Smart Manufacturing (Fabricação Inteligente), per©Fotos: Divulgação

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CAPA que proporciona menor gasto de energia por quilo de composto produzido. Dentre os benefícios de utilizá-la, destacam-se, para os veículos de competição, a redução dos tempos de volta em pista. Já para os pneus verdes, que colaboram com a economia de combustível e a menor emissão de CO2, há significativa melhora no desempenho em piso molhado, importante requisito de segurança. Cortadeira: máquina que realiza o corte da cintura do pneu, camada que se localiza logo abaixo da banda de rodagem e que tem atuação direta no desempenho do pneu. Por ser um fio de metal emborrachado, por si só já demanda tecnologia especial de corte. Soma-se a esta característica a tecnologia digital empregada no equipamento, que realiza controle em tempo real das condições de produção do item e se autorregula. Nesta estação, a Pirelli também tem trabalhado com análises estatísticas com o intuito de prevenir possíveis quebras. Confeccionadora: é o coração do processo produtivo de pneus, pois todos os componentes são montados dentro desta máquina. O controle operacional dos processos que acontecem na máqui-

na é moderno, compõe-se de sensores e câmeras que medem e regulam as operações da máquina. Dentro deste equipamento, forma-se a configuração final do pneu, porém em estado “cru”. Neste estágio, o pneu está em estado plástico, ou seja, a borracha ainda é maleável. Em seguida, na vulcanização, a borracha toma o estado elástico e o molde confere a forma final de um pneu como conhecemos nos veículos. “Cockpit Capitano”: inspirado no painel de controle utilizado pelas equipes de Fórmula 1, trata-se de uma estação de controle de toda a produção em tempo real. Com o Cockpit Capitano, os líderes da fábrica e o responsável pela produção conseguem ter total controle de tudo o que está acontecendo durante todas as fases do processo produtivo. O equipamento emprega aplicativos que gerenciam o fluxo de produção em um ambiente de crescente complexidade e com fluxo de informações diferentes. Diversos monitores compõem este painel de controle, formando um conjunto cuja função principal é gerenciar prioridades e aumentar a velocidade na tomada de decisões. 

Cockpit Capitano.

PIRELLI INVESTE MAIS DE 1 BILHÃO DE REAIS NA AMÉRICA LATINA A Pirelli anuncia investimentos de mais de 250 milhões de euros (mais de 1 bilhão de reais) nos próximos três anos na América Latina – valor já incluso no plano industrial 2017-2020 apresentado à comunidade financeira no ano passado por ocasião do IPO –, alinhados à estratégia de empresa global focada em pneus Consumer do segmento High Value. O anúncio foi feito pelo vice-presidente executivo e CEO Mundial, Marco Tronchetti Provera, durante a apresentação da fábrica 4.0 de Feira de Santana, na Bahia, na presença do vice-presidente sênior da área Industrial, Francesco Sala, e do vice-presidente sênior para América Latina, Paul Hembery. Em linha com a estratégia do grupo, os investimentos serão destinados à constante modernização das instalações produtivas locais, e para o desenvolvimento do High Value (pneus Prestigie, New Premium, Specialties e Super Specialties), também por meio da conversão parcial da produção Standard em High Value. Esta conversão, que está sendo realizada no triênio 2018-2020, representará cerca de 20% da capacidade High Value da região até o final de 2020. Os investimentos permitirão satisfazer a demanda por pneus top de linha, tanto dos mercados locais quanto, em particular, da área Nafta da qual o Brasil representa uma das fontes integradas de fornecimento. Nos últimos quatro anos, a Pirelli já havia investido cerca de 250 milhões de euros (mais de 1 bilhão de reais) na América Latina – de acordo com

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o plano industrial 2013-2017 – para a constante modernização tecnológica das fábricas, a adequação das instalações à nova produção local New Premium e o início do projeto de digitalização dos processos produtivos. O crescimento da receita na América Latina foi de 11,1% (€ 915,7 milhões). Atualmente a América do Sul, onde a Pirelli está presente há mais de um século e dispõe de cinco fábricas, representa 17% da receita total (o equivalente a € 5,35 bilhões em 2017) e uma das mais estrategicamente relevantes macrorregiões geográficas do grupo. A fábrica da Pirelli em Feira de Santana, no Estado da Bahia, é a unidade produtiva mais recente da Pirelli na América Latina. Construída em 1976 e ampliada em 2003 (e de propriedade da Pirelli desde 1986), a fábrica sempre usou os maquinários mais modernos e os processos mais avançados e, nos últimos anos, principalmente em 2017, transformou-se no primeiro polo tecnológico 4.0 da Pirelli na América Latina, com novos processos digitalizados e o uso de tecnologias avançadas. Do mesmo modo, as outras fábricas da região também serão progressivamente envolvidas no processo de digitalização e na modernização das instalações, alinhadas à estratégia do grupo. “A América Latina sempre foi uma área chave para a Pirelli. No Brasil, particularmente, possuímos uma presença quase centenária, uma notoriedade extraordinária da marca e um conhecimento do mercado que nos permite captar as tendências dos consumidores e oferecer os produtos mais adequados às suas exigências em todos os segmentos do mercado. Os investimentos anunciados hoje permitirão melhorar ainda mais os padrões de produção das fábricas locais, em linha com a estratégia global High Value da Pirelli e com a transformação digital, que é parte integrante dessa estratégia e representa hoje um elemento imprescindível de competitividade”, declara Marco

Tronchetti Provera, vice-presidente executivo e CEO Mundial da Pirelli. “A Pirelli inaugura uma nova fase na América Latina, com a introdução de novas tecnologias, processos e maquinário avançados, que permitirão à empresa atender à crescente demanda por produtos de elevado conteúdo tecnológico, já presente no mercado, especialmente nas montadoras já instaladas na região. Graças à transformação digital das fabricas e ao foco nos produtos de alto de gama, a Pirelli poderá reforçar, ainda mais, a própria liderança no mercado da América Latina e do Brasil, onde há anos somos considerados pelo “prêmio Top of Mind” como a marca mais reconhecida em todo o setor”, afirma Paul Hembery, vice-presidente sênior da Pirelli para a América Latina. No Brasil, assim como na Europa e na China, a Pirelli é líder no mercado de reposição de pneus New Premium para automóveis (com medida =18 polegadas) e no mercado Premium para motocicletas. A presença da Pirelli no Brasil é sustentada por uma rede comercial de mais de 2.000 pontos de venda, (somando 2.300 na América Latina, com projeção de crescimento de até 3.300

em 2020) e cerca de 14.600 em todo o mundo. O sucesso da marca é atestado também há anos pela pesquisa do instituto Datafolha, na qual a Pirelli, além de ser considerada a marca de pneus mais famosa do país, é ainda a marca “Top of Mind”, ou seja, a mais citada pela população masculina entre as empresas de todos os segmentos. No Brasil, o projeto do High Value teve início em 2016. A primeira parte do projeto foi desenvolvida principalmente em Feira de Santana e será seguida pela fábrica de Campinas. Na América Latina, o High Value é representado pela produção de todos os tipos de pneus do segmento, com exceção dos pneus Prestige e Velo. 

Paul Hembery, vice-presidente sênior para América Latina.

©Fotos: Divulgação

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CAPA

A NOVA PIRELLI GLOBAL Após o processo de transformação que levou à separação da unidade de negócios de pneus Industrial, a Pirelli é atualmente não apenas uma fabricante especializada exclusivamente no segmento “Consumer” (pneus para carros de passeio e moto), como um produtor com um posicionamento de destaque nos pneus High Value, preparado para atingir os máximos níveis em termos de desempenho, segurança, baixo nível de ruído e de aderência ao asfalto. Em 2017, o segmento High Value representou 57,5% das receitas da Pirelli no mundo, com um objetivo de atingir 63% até 2020. Nesse segmento, a Pirelli atualmente é líder na divisão de pneus Prestige, com uma participação superior a um terço do mercado global em volume, e também no mercado de reposição de pneus radiais para motocicletas. Fazem parte do segmento High Value as seguintes categorias: • Prestige: pneus projetados em parceria com as montadoras que fazem parte do segmento Prestige (que tradicionalmente compreende montadoras como Ferrari, Lamborghini, Maserati, Bentley, Bugatti, Rolls Royce, Porsche, Aston Martin, McLaren e Pagani), com homologação específica; • New Premium: pneus com medida igual ou superior a 18 polegadas, destinados principalmente, mas não exclusivamente, a veículos dos segmentos Prestige e Premium (que tradicionalmente engloba montadoras como BMW, Mercedes, Audi, Alfa Romeo, Jaguar, Land Rover, Infiniti, Lexus, Lincoln, Acura, Cadillac e Volvo). Até o fim de 2016, a Pirelli

Da esquerda para a direita, temos Davide Meda – diretor industrial para América Latina, Paul Hembery – vice-presidente sênior para América Latina e Francesco Sala – vicepresidente sênior da área Industrial.

classificava os pneus com medida igual ou superior a 17 polegadas como Premium. A partir do primeiro semestre de 2017, a Pirelli redefiniu a medida dos pneus Premium para igual ou superior a 18 polegadas, consequentemente modificando a nomenclatura para New Premium; • Specialties e Super Specialties: pneus com alta capacidade tecnológica para qualquer tipo de carro de passeio, que correspondem às exigências de aplicação específicas (por exemplo, Runflat) ou de personalização pelo consumidor final (por exemplo, os pneus Color Edition), independentemente da medida; • Premium Moto: pneus para motocicletas de alta cilindrada, que asseguram uma performance superior. Em âmbito global, essas categorias se juntam a produtos e serviços do universo Velo (bicicletas), ao qual a Pirelli voltou no ano passado, e para veículos conectados. É o caso do Pirelli Connesso™, o pneu dotado de um sensor que, por meio de um app de celular, é capaz de atualizar o usuário em tempo real sobre as condições de uso, pressão e temperatura, além de habilitar serviços exclusivos como valet e assistência remota. Os pneus para bicicleta e o Pirelli

Connesso não estão disponíveis na América Latina no momento. Mais recentemente, na área de equipamento original, foi apresentado no Salão de Genebra de 2018 o “Cyber Car”, uma tecnologia que mede os parâmetros de funcionamento do pneu e os transmite para a inteligência de bordo, que, desse modo, é capaz de adequar os freios ABS e o controle de estabilidade para uma direção mais segura e eficaz. Já em experimentação pelas maiores montadoras, a tecnologia está pronta para o uso e até o fim do ano estará disponível pela primeira vez tanto em modelos elétricos como tradicionais. Graças à parceria consolidada com as mais prestigiosas montadoras, a Pirelli dispõe atualmente da mais ampla gama de pneus High Value, com mais de 2.160 homologações, sendo no total, em todos os segmentos, mais de 2.740, em 31 de dezembro de 2017. A Pirelli destina aos produtos High Value a maior parte de seus investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento: em 2017, mais de 90% das despesas de P&D foram destinadas a produtos High Value, o equivalente a cerca de 6,5% das receitas, um dos níveis mais elevados entre os principais produtores mundiais de pneus. Com 19 fábricas em 13 países e uma capacidade total de produção de cerca de 76 milhões de pneus para automóveis em 2017, mais da metade (55%) da capacidade produtiva atual da Pirelli é destinada à fabricação de pneus High Value.  ©Foto: Divulgação

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ETIQUETAGEM É UMA EVOLUÇÃO PARA OS PNEUS

O

calendário para a total implantação da portaria 544 do Inmetro, que diz respeito à etiquetagem de pneus, encerrou-se no mês de abril. A partir de agora, qualquer pneu novo (nacional ou importado) que saia de uma loja ou fornecedora para o consumidor, seja ele empresa ou pessoa física, deve obrigatoriamente conter a etiqueta informando suas características. A fiscalização em relação ao cumprimento das novas regras está a cargo do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. A responsabilidade pelo sucesso do programa, entretanto, não é apenas do Inmetro. Cabe aos revendedores adquirir para revenda somente produtos certificados e aos consumidores comprar apenas pneus com a etiqueta do Inmetro. Após a implantação da etiquetagem de pneus, a qualidade dos produtos encontrados no mercado estará alinhada e apesar de esse fato dificultar a escolha de uma marca, significará mais segurança na aquisição de qualquer pneu, reduzindo assim as chances de falhas mecânicas e até de acidentes devido ao uso de um pneu de má qualidade. A etiqueta é composta por quatro itens avaliados pelo Inmetro, e deve ser lida atentamente pelo consumidor a fim de fazer a escolha mais acertada para o seu tipo de veículo:

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Eficiência no consumo de combustível. ADERÊNCIA: Comportamento em pista molhada.

RUÍDO: Certifica o ruído emitido na rodagem.

1) Ruído Certifica o nível de ruído — na etiqueta, é expresso em decibéis: até 69, há uma onda de som; de 70 a 72 dB, duas ondas; acima de 72 dB, três. Quando o consumidor escolhe pneus mais silenciosos, terá mais conforto na rodagem e produzirá menos poluição sonora.

2) Eficiência energética: índices de consumo Confere resistência à rolagem — é avaliado com a letra A, para o mais econômico, seguido por outras letras até a G, para o menos econômico. Esse critério indica a força contrária na rotação do pneu. Esta pode ser influenciada pela composição da borracha. Quanto menor a resistência no processo de rolamento, ou seja, mais próximo da letra A, menor será a perda energética durante a rodagem do pneu, o que significa menor consumo de combustível e, consequentemente, menor emissão de poluentes no ambiente.

3) Comportamento em pista molhada É avaliada a aderência em superfície molhada. Também é expressa nos sete níveis desde a letra A até a letra G. Confere mais segurança no tráfego de veículos no caso de intempéries como a chuva. Possibilita distâncias de frenagem mais curtas e ainda, melhor estabilidade em curvas, apesar de o teste ser feito apenas em linha reta. ©Fotos: Divulgação

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4) Impactos ambientais: o Selo Conpet A etiquetagem de pneus ainda será feita com o selo Conpet, que mostra que o pneu atende às normas do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural. Isso demonstra a preocupação com as empresas em relação ao consumo consciente de recursos que, podem aumentar os níveis de poluição ambientais devido ao mau uso em processos produtivos sem inspeção. Com o programa de etiquetagem, será dificultada a venda de “pneus piratas” ou de má qualidade, mesmo que os indicadores da durabilidade ou segurança dos pneus sejam de difícil determinação, pelas inúmeras variáveis a serem analisadas, como estilo de condução, velocidade, manutenção de frota, entre outros. 

ETIQUETAGEM DE PNEUS ESTÁ CONCLUÍDA. AGORA, BASTA FISCALIZAR Pneus com etiquetagem obrigatória

• Todos os pneus de construção Radial para automóveis, pick-ups, SUVs, vans e caminhonetas; • Todos os pneus de construção Radial para caminhões e Ônibus, para aplicação nos serviços regional, regional severo, rodoviário, urbano e misto (somente eixo direcional); • Exceções conforme o regulamento da Portaria 544/12 do Inmetro, disponível em (http:// www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/ RTAC001918.pdf).

Pneus que não entram no programa de etiquetagem • Todos os pneus de construção Diagonal; • Pneus destinados ao uso exclusivamente temporário (spare tire); • Pneus de competição; • Pneus para veículos de coleção; • Pneus de construção RADIAL de Caminhão e Ônibus para aplicação no Serviço Misto (Tração) e Fora de Estrada.

ANIP RESPONDE DÚVIDAS MAIS FREQÜENTES SOBRE ETIQUETAGEM A ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) elencou as dúvidas mais frequentes sobre a lei da etiquetagem dos pneus. Quais pneus têm esta etiqueta? Por determinação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), a etiquetagem passou a ser obrigatória para todos os pneus radiais de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus produzidos no Brasil ou importados a partir de 29 de outubro de 2016. É possível encontrar pneus novos sem etiqueta? Sim. Os pneus novos comercializados sem etiqueta foram fabricados antes de 29 de outubro de 2016 e podem ser vendidos normalmente até abril de 2018. Os pneus de carros 0 km vêm com etiqueta? O regulamento não exige a colocação da etiqueta em pneus que serão montados como equipamento original em carros 0 km. 

©Fotos: Divulgação

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FLEXIBILIDADE NO ATENDIMENTO AOS FABRICANTES DE PNEUS Um dos motivos de sucesso da quantiQ na distribuição de produtos químicos.

D

esde abril de 2017, a quantiQ pertence à GTM Holdings S/A. A GTM é a maior distribuidora independente de produtos químicos da América Latina e conta com 47 instalações, incluindo 4 terminais marítimos em 11 países além de um amplo portfólio de produtos e representadas. “A quantiQ tem um portfólio moderno para o mercado de borracha e artefatos por meio parcerias sólidas com grandes produtores globais, como por exemplo: Elastômeros (Arlanxeo), Sílica Precipitada e Silanos ( Evonik), Negro de Fumo (Orion), Rubber Chemicals (Vanderbilt e Sonquem). Além disso, oferecemos uma ampla linha de óleos plastificantes feitos sob medida para atender às necessidades de cada cliente”, afirma Ricardo Verona, responsável pelo mercado de borracha na quantiQ. Segundo o especialista, o ano de 2017 foi bastante desafiador para toda a indústria. A instabilidade econômica e política afetou diversos setores produtivos do país e assim como todo o mercado, a quantiQ teve de se adaptar a esse cenário. Por meio da adequação de portfólio, efetividade na implementação de novos projetos, fortalecimento de parcerias com representadas estratégicas, ex-

pertise de desenvolvimento de produtos formulados e blends com aplicações específicas e prestações de serviços, a empresa conseguiu identificar oportunidades e consequentemente avançar nos negócios em linha com a estratégia planejada para o ano. A recuperação do setor automotivo colaborou para a melhoria dos resultados no segundo semestre, já que o setor também está apresentando uma leve retomada. Com a adoção de barreiras tarifárias nos Estados Unidos para alguns elastômeros, muitos produtores encontraram no mercado brasileiro um local com potencial de consumo para direcionar parte do volume que deixou de ser exportado para os Estados Unidos. Assim, o mercado interno sofreu com este assédio de produtos importados. Os fabricantes de pneumáticos têm demandado o desenvolvimento de alter-

“As perspectivas para 2018 estão em linha com as projeções de crescimento do setor automotivo. Estamos otimistas.”

Ricardo Verona, Diretor de Negócios de Borracha da quantiQ.

nativas sob medida para suas necessidades levando em conta o equilíbrio entre as novas gerações de cargas e elastômeros. A rotulagem e todo o contexto que está por trás é um exemplo de uma evolução significativa para este mercado, que busca o desenvolvimento de melhores pneus com um menor impacto ambiental. Os fabricantes de pneus têm uma relação de extensa parceria com os distribuidores de matérias-primas, visto que o distribuidor exerce o papel importante de suprir as indústrias pneumáticas com quantidades fracionadas de produtos nas datas solicitadas. Ter essa flexibilidade para alguns produtos é muito importante, já que inúmeras vezes um grande produtor não consegue ter esse nível de atendimento. “Muitas negociações são globais. Nos últimos anos percebemos uma mudança significativa em quase todos os fabricantes de pneus motivada pela decisão de compra ter sido tomada de forma global e em reuniões nas sedes de cada fabricante localizado fora do Brasil. As perspectivas para 2018 estão em linha com as projeções de crescimento do setor automotivo. Estamos otimistas para este ano e estimamos que o crescimento seja maior que o de 2017. O setor de artefatos ©Foto Divulgação

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técnicos, que nos últimos anos foi muito afetado, está lentamente mostrando uma recuperação, o que é muito importante para o setor de distribuição. Em 2018 continuamos com a consolidação da venda da quantiQ para a GTM, além de ser um momento de avaliarmos parcerias existentes em cada país e possível duplicação para outras regiões. Após grande trabalho de desenvolvimento estamos complementando nosso portfólio de soluções em óleos com baixos teores de hidrocarbonetos policíclicos que atendem à diretriz europeia sobre requisitos para utilização de óleos na composição dos pneus. Esse novo portfólio dará aos clientes maior flexibilidade de opções em termos de propriedades físico químicas com elevados padrões de qualidade. “Por fim, estamos também avaliando parcerias para disponibilizar Borracha Natural”, afirma Verona A retomada do crédito e dos níveis de confiança caminham a passos lentos. Apesar da ligeira melhora econômica no último trimestre de 2017, existe uma forte preocupação decorrente de toda a instabilidade política que afeta nossa economia. O desenrolar do cenário após as eleições de 2018 deve influenciar fortemente os rumos da economia brasileira e de seus principais indicadores de desempenho. Os competidores asiáticos têm ainda presença significativa em nosso mercado. Porém, até mesmo na China, a pressão das agências ambientais tem retirado do mercado algumas empresas de menor responsabilidade ambiental. As que permanecem, obrigatoriamente têm que elevar seus padrões de qualidade, o que acabará reduzindo sua competitividade frente aos produtores de outros países. “A quantiQ trabalha há mais de 20 anos na indústria de pneus acompanhando a evolução no setor e vemos que a distribuição tem papel fundamental em buscar alternativas mais sustentáveis para o mercado. O nosso compromisso é ter elevada interação com nossos clientes e parceiros internacionais para oferecer um portfólio alinhado com os desafios futuros dessa indústria”, sentencia Verona. O Brasil vem se recuperando da pior crise econômica da sua história de maneira tímida. Após dois anos extremamente desafiadores com diversos setores da economia registrando retração mês após mês, crise de confiança, redução do consumo e dos investimentos, o ano de 2017 apresentou um pequeno crescimento econômico. Porém, as definições do ambiente político no segundo semestre serão cruciais para a retomada da atividade econômica brasileira. Nesse momento, o desenrolar da corrida presidencial ainda apresenta um cenário um tanto quanto incerto, desde as definições dos candidatos, bem como a construção das alianças partidárias. Toda essa incerteza do ambiente político reflete diretamente nos rumos da economia do país.  www.borrachaatual.com.br

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PNEUS

Bridgestone no Show Safra BR 163 A Bridgestone, detentora da marca Firestone, marcou presença no Show Safra BR 163 em parceria com a revenda Galeão Pneus apresentando seus modelos de pneus para os segmentos agrícola e carga, além de produtos para caminhonetes. O evento, que aconteceu na cidade de Lucas do Rio Verde (MT), agregou toda a cadeia do agronegócio apresentando o que há de mais moderno em tecnologia e inovação para o setor agrícola. Dentre os produtos exibidos, a empresa apresentou o Firestone Super All Traction II 23º, indicado para tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas. Com barras longas e um ângulo de 23º, esse modelo de pneu proporciona maior área de tração, maior rendimento e maior durabilidade, reduzindo assim os custos operacionais. Outro destaque foi o pneu Firestone Radial All Traction DT com tecnologia AD2, que permite ao pneu suportar 20% a mais de carga que um pneu radial comum na mesma pressão de ar, oferecendo ainda melhor tração, maior economia de combustível e como consequência reduz os custos operacionais. 

Firestone Super All Traction II 23º.

Prometeon marca presença na Expodireto Cotrijal 2018

Foto aérea da expodireto Cotrijal 2018.

A Prometeon (ex-Pirelli Industrial) – empresa que produz e comercializa pneus para Caminhão, Ônibus, Tratores e Máquinas de Construção e Mineração com a marca Pirelli – esteve presente na edição 2018 da Expodireto Cotrijal, que ocorreu na cidade gaúcha de NãoMe-Toque, entre cinco e nove de março de 2018. No local, a fabricante italiana exibiu algumas novidades da sua consagrada gama de pneus agrícolas, como as linhas PHP e PDR22. Um dos destaques da Prometeon no evento foi a família de pneus radiais PHP, com rendimento horário até três vezes superior a de um pneu convencional equivalente. O modelo PHP85 ganha uma nova medida, 380/85R24, ampliando ainda mais o leque de opções para os produtores. Além dos benefícios já citados, o pneu é construído com materiais que reduzem o impacto ao meio ambiente e compostos que alongam a vida útil do produto. Outras duas novidades ficaram a cargo do PDR22, nas medidas 520/85R42 e 420/90R30. Estes dois pneus, feitos especificamente para o segmento de tratores de média e alta potência que atuam em solos alagadiços e em culturas de arroz, possuem como características tração, durabilidade e conforto superiores neste tipo de solo.

A Prometeon mostrou no estande totens informativos com as características e benefícios da sua gama PHP, além da possibilidade de os visitantes receberem brindes se acertassem duas perguntas feitas sobre os produtos. Sobre a participação da companhia no evento, Alexandre Stucchi, gerente de Marketing para pneus agrícolas da Prometeon do Brasil fala:“Para a Prometeon, participar de um evento tão importante como a Expodireto Cotrijal é uma obrigação. Temos a oportunidade de levar até o nosso cliente algumas das nossas linhas mais consagradas e modernas e demonstrar como a qualidade e a inovação de nossos produtos são pontos primordiais para a companhia. Tudo isso resulta em melhores resultados e maior economia para os nossos clientes”. 

Modelo PHP.

Modelo PDR 22R2. ©Foto Divulgação

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PNEUS

Vipal participa da 63ª OTR Conference nos Estados Unidos

Tipler apóia projeto Social da UJR

Rodrigo Farina - Gerente de Negócios - Tipler

Organizada pela Tire Industry Association, a tradicional feira Off-the -Road Tire Conference (OTR) chegou à sua sexagésima-terceira edição em 2018. E a Vipal marcou presença no evento, que traz as principais novidades para os mais diversos players do setor, incluindo consumidores finais, distribuidores de pneus novos e reformadores. A OTR Conference aconteceu entre os dias 21 e 24 de fevereiro, em Ponte Vedra Beach, na Flórida. “A conferência é uma boa oportunidade para apresentar nossos produtos e ampliar nosso contato com

essa indústria, já que estamos atuando nela em vários países e temos grande experiência e ótimos resultados. Além disso, é uma grande oportunidade para atualizar informações deste mercado e verificar quais são as últimas tendências, pois são vários workshops e palestras acontecendo, com participação de especialistas de diversas áreas. É possível ter muita informação sobre tecnologias relacionadas, rumos que os negócios estão tomando, enfim, muita informação valiosa”, ressalta o Diretor de Negócios Internacionais da Vipal, Leandro Rigon. 

Próspera Pneus é o novo revendedor Tipler Iniciando os planos de expansão da Rede Tipler para 2018, um novo Concessionário já foi anunciado: Próspera Pneus, de Içara/SC, é o reforço mais recente para a Rede. A recapadora, que possui sólidos 23 anos de atuação no mercado catarinense de reforma de pneus, também conta com uma unidade CTS – Centro Tipler de Serviços, onde presta serviços adicionais aos de reforma, como borracharia e afins. Os sócio-proprietários da empre-

sa, Ismar Ronchi e Francisco de Assis, contam que viram na Tipler uma ótima oportunidade de negócio devido à qualidade atrelada à marca, sendo referência no mercado, principalmente junto ao usuário final. As linhas de bandas da Tipler (Ultra, Eco+ e Forte) também são uma grande vantagem, oferecendo soluções adequadas que atendem às necessidades de frotas e transportadores autônomos, com excepcional desempenho quilométrico. 

Alinhada com os valores que estão na essência da Tipler, a UJR (União Jovem do Rincão) promove o Projeto Futsal Social, que, em 2018, receberá apoio da Tipler por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, promovida pelo Governo Federal. O projeto atende a centenas de crianças e adolescentes de comunidades periféricas de Novo Hamburgo. Fundada em 1978, a entidade sem fins lucrativos UJR surgiu com o intuito de promover a integração através do esporte. Ao longo dos seus 30 anos de história, a UJR vem realizando importantes projetos de incentivo ao desenvolvimento da comunidade. Um deles é o Projeto Futsal Social, que completa agora 14 anos de atividade. Esse projeto promove o esporte como ferramenta de transformação social em meninos e meninas entre os 7 e 16 anos, atendendo-os no contraturno escolar. Ao todo são quase 500 crianças e adolescentes impactados pela iniciativa. A equipe da UJR conta com mais de 20 profissionais e acadêmicos voluntários vindos de diversas áreas para prestar atendimento sócio educativo completo aos jovens. O Gerente de Negócios da Tipler, Rodrigo Farina, comenta sobre a parceria: “é um importante projeto esportivo, que auxilia no desenvolvimento de centenas de jovens e gera um grande e positivo impacto na comunidade, o que nos motivou a também lutar por essa causa”.  ©Fotos Divulgação

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PNEUS

Planta de Camaçari (BA).

Bridgestone reduz consumo de água em suas fábricas A Bridgestone comemorou o Dia Mundial da Água implementando ações para reduzir o consumo de água bem como dando continuidade aos projetos já existentes nas plantas de Santo André (SP), Campinas (SP), Mafra (SC) e Camaçari (BA). Esta é uma conduta alinhada ao compromisso global de responsabilidade social da empresa, “Nosso Jeito de Servir”, que trabalha continuamente a favor de uma sociedade mais sustentável. Na fábrica de Santo André, por exemplo, uma estação de tratamento processa 100% do efluente industrial que é reaproveitado na própria linha de produção. Além disso, mais de 75% da água utilizada na fábrica, empregada exclusivamente na geração de vapor, provém de água de reúso para aplicação industrial. A economia promovida com este projeto é suficiente para fornecer água potável a 120 residências no município diariamente. Em Campinas, desde 2016, a água dos aparelhos de ar condicionado instalados nas salas climatizadas é reaproveitada para abastecer o tanque de combate a incêndio. É possível captar, a cada três dias, cerca de mil litros de água dessa forma. Complementar a esta medida, diversas outras iniciativas vêm sendo adotadas, como a troca de equipamen-

maçari, Bahia. A empresa é líder global do setor de pneumáticos, com 49 fábricas de pneus distribuídas por todos os continentes. A planta de Camaçari foi estabelecida com um maquinário moderno e tecnologia de ponta, permitindo a produção de pneus para carros de passeio e caminhonetes nas categorias HP (High Performance) e UHP (Ultra High Performance). “Nossas instalações na Bahia equiparam-se às plantas mais modernas e eficientes da companhia e nossos investimentos recentes em tecnologia traduzem nosso compromisso em manter esta planta sempre atualizada e com altos índices de produtividade”, comenta Marcelo Araujo, diretor Industrial da unidade de Camaçari da Bridgestone. Pautada por uma perspectiva de longo prazo e pela parceria com o estado da Bahia, a unidade de Camaçari recebeu investimentos recentes na ordem de R$ 250 milhões, ampliando sua capacidade produtiva de 8 mil para 10 mil pneus por dia, firmando-se como plataforma para um crescimento consistente e sustentado ao longo dos anos. Em 11 anos de atividade, a unidade produziu mais de 23 milhões de pneus. Sua localização estratégica permite abastecer as regiões Norte e Nordeste do País, otimizando o tempo de entrega e custos de logística. Além disso, os produtos fabricados na unidade também são exportados para a América do Sul e do Norte. 

tos antigos por outros mais novos e econômicos, e a realização de atividades de conscientização junto aos funcionários da unidade, prezando o comportamento sustentável no ambiente fabril. A conscientização dos funcionários, aliás, também tem sido reforçada na planta de Mafra, onde regularmente são realizadas palestras e diálogos visando a redução do consumo de água no ambiente industrial. Esta ação, somada a outras medidas de melhoria implantadas na unidade, diminuiu em 20% o consumo de água na planta. “As fábricas da Bridgestone na América Latina estabeleceram indicadores específicos em seus processos de produção, logística e matérias-primas, dirigidos, entre outros aspectos, à diminuição do consumo de água”, comenta Rioji Planta de Santo André (SP). Hirokawa, diretor executivo de manufatura da Bridgestone para América do Sul. Onze anos na Bahia - A Bridgestone comemorou em fevereiro onze anos de operação de sua unidade localizada no Polo Industrial de Ca-

©Fotos Divulgação

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Biesterfeld foca em produtos e serviços especializados A Biesterfeld, tradicional empresa alemã de distribuição de produtos e serviços para a indústria química, é uma empresa internacional fundada na cidade de Hamburgo na Alemanha em 1906. Atualmente com sede nesta mesma cidade, possui subsidiárias em mais de 40 países, atendendo empresas e consumidores em 120 países. É uma empresa familiar, independente, líder na distribuição de borracha sintética, plásticos, químicos especiais e de base com quatro divisões principais de negócios: Biesterfeld Plastic, Biesterfeld Spezialchemie, Biesterfeld Performance Rubber e Biesterfeld International. Em 2017, as vendas do grupo totalizaram € 1,17 bilhão e o número de colaboradores é de 796 pessoas. A Estratégia do Grupo Biesterfeld AG é “‘One Biesterfeld’, que em tradução literal significa “Uma Biesterfeld”, indicando o objetivo da companhia em crescer unida e alavancar sinergias para ser um parceiro de negócios ideal. Segundo Thomas Arnold, CEO do Grupo Biesterfeld AG, a estratégia de crescimento é muito clara e com foco num portfólio de produtos e serviços especializados, competências essenciais e mercados em crescimento. Especial atenção é dada no desenvolvimento de produtos personalizados e soluções de serviços para seus parceiros de negócios, fortalecendo sua posição como um dos líderes de mercado nos mercados e campos de negócios atendidos. A expansão geográfica em conjunto com os parceiros de negócios estratégicos adquire uma importância especial que permite à empresa atuar em conjunto com as empresas locais que têm a “expertise” comercial da região, poupando esforços e atingindo as metas em um menor espaço de tempo. Outro ponto fundamental é o investimento em estruturas e processos di-

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A Expansão para o Brasil

gitalizados orientados para o futuro sem seguir “hypes digitais” e a alavancagem de sinergias dentro da empresa e com os parceiros estratégicos de longo prazo. Incentivar a alta qualidade e o comprometimento de todos os funcionários, usando a experiência de longo prazo e o conhecimento de mercado, combinados com idéias novas e inovadoras permite o ganho da confiança e fidelidade do mercado.

A decisão em expandir a empresa para o Brasil levou em conta o foco estratégico em estabelecer bases num emergente mercado sul-americano e oportunidades em ingressar em mercados considerados prioritários como Brasil e México. Como em toda decisão de Investimentos os riscos foram considerados. No caso da América Latina

Desenvolvimento de Vendas e EBIT desde 2009 1.174,6

1.200 962,8

1.000 -

996,3

1.056,7

1.077,9

1.077,4

- 120

1.077,4 - 100

836,7 800 -

- 80 655,1

600 -

- 60

400 -

200 -

0-

40,1

20,0

2009

26,6

28,2

29,7

29,4

2010

2011

2012

2013

* preliminary result for 2017.

Sales (In m €)

46,1

51,4

32,4

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- 40

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2015

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EBIT (In m €)

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Segmentação de Vendas em 2017

foram levados em conta a alta volatilidade econômica presente em algumas indústrias, uma inesperada depreciação do Real, aumento das taxas devido à instabilidade política e a continuidade do crescimento dos níveis de desemprego na região, afirma Arnold. Porém, existem chances e oportunidades. Há sinais de recuperação da economia brasileira, como por exemplo, o aumento do PIB, a diminuição da taxa de inflação, a dinâmica positiva do investimento, um forte saldo comercial externo e a recuperação da indústria automotiva. Outro ponto, ainda mais importante, é o “feedback positivo” de nossos fornecedores estratégicos de longo prazo para expandir no Brasil, bem como o ajuste cultural e “um bom sentimento” em relação ao nosso parceiro de “jointventure”, a Simbras. A decisão de estabelecer uma “joint-venture” com a Simbras baseou-se no mesmo DNA empresarial e nas sinergias de fornecedores comuns, apesar da crise brasileira. O desenvolvimento de uma configuração junto com nossas diretrizes de longo prazo, baseada em nosso bem-sucedido conceito de distribuição na Europa pode ser estendido com sucesso ao mercado brasileiro

Santoprene. Neste período a empresa foi certificada com a norma ISO 9001. Os produtos químicos para Borracha foram incorporados em agosto de 2016 através do EPDM (Vistalon). Em outubro, o terceiro armazém é criado na região de São Paulo. No quarto trimestre de 2017 são incorporados a linha de compostos da A. Schulman, as “glass bubbles” da 3M e finalmente no início de 2018 o TPU da BASF.

Crescimento e evolução das vendas Em 2017 as vendas da Biesterfeld Simko atingiram € 14,5 milhões, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior, considerado um retorno positivo apenas dois anos após o início das operações. A previsão de crescimento para 2018 é de 16%, excluindo a nova linha de produtos.

Portfolio de Produtos • Portfolio Performance Rubber: DuPont, Exxon, 3M, Willing Chemicals, Sino-Legend, Kemai. • Portfolio Plástico: DuPont, ChiMei, Exxon, A. Schulman.

44%

56%

Plastics Rubber

Estratégia para o mercado brasileiro A complexidade do mercado brasileiro é um grande desafio para qualquer empresa que deve cumprir seu orçamento e atingir as metas estabelecidas com os controladores. A expansão da linha de produtos com foco em produtos de alta “performance” são fatores decisivos para se atingir as metas, aliado a outras atividades e procedimentos como marketing, desempenho, visitas técnicas, participação em feiras etc. Os próximos passos são consolidar ainda mais os processos internos e estabelecer rotinas, avaliar potenciais fornecedores adicionais e iniciar novas cooperações, além de estabilizar o caminho do crescimento e buscar oportunidades adicionais de mercado. “Em uma crise, esteja ciente do perigo, mas reconheça a oportunidade!” (John F. Kennedy 1917-1963)

História e desenvolvimento organizacional Em abril de 2015, a Biesterfeld Simko Distribuição iniciou suas atividades, com uma participação de 50% da Simbras (Simko Brasil) e 50% da Biesterfeld. As atividades comerciais iniciaram-se com os produtos da DuPont e da ChiMei com a sede em São Paulo, um escritório em Florianópolis e depósitos em Guarulhos e Itajaí. A apresentação oficial foi durante a Feiplastic em maio do mesmo ano. A linha de produtos cresceu em novembro de 2015 com o Vistamaxx da ExxonMobil e em janeiro de 2016 com o

DA ESQUERDA PARA DIREITA: Thomas Arnold - CEO da Biesterfeld AG, Carola Weger – Membro do Conselho de Supervisão, Carsten Harms – Membro do Conselho e Gerente Geral da Divisão de Plásticos, Walter Atolino – Diretor Comercial, Eduardo Simko - CEO Simko e Emilio R. Colombo – Gerente Geral.

©Fotos Divulgação

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NOTAS CALÇADOS

MERCADO FRANCÊS NA MIRA DOS CALÇADISTAS

M

ovimentando mais de 150 bilhões de euros por ano, o mercado da moda francês entrou no radar dos calçadistas brasileiros. Foi com o objetivo de destacar as principais características da sexta maior economia mundial que a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), por meio do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), realizou um estudo estratégico que foi apresentado em Novo Hamburgo/RS. Na oportunidade, Didier Koch, diretor da Altios International, empresa que realizou o Estudo junto à Abicalçados, destacou que o comportamento do consumidor francês é diferente do brasileiro e que é necessária uma adaptação de produto para almejar sucesso no concorrido mercado local. “A sugestão é

focar a atuação mais no interior da França, onde o consumidor é mais aberto a calçados diferenciados. Em Paris, além de existir uma concorrência muito forte com grandes marcas, o consumidor é mais clássico, mais conservador”, comenta. Segundo ele, o mercado local, de uma maneira geral, tem predileção por calçados de couro, sendo que mais da metade dos produtos importados são confeccionados com esse material. “Existe um nicho de calçados sintéticos, mas é voltado para o discurso vegano”, afirma. Pesquisa – Durante a realização do estudo, Koch conta que foi feito um levantamento com mais de 300 consumidores e formadores de opinião franceses. “O principal atributo de decisão de compra do francês é Design, seguido de conforto, qualidade e preço, sendo que 70% dos respondentes dizem preferir calçados de couro, aceitando pagar mais por isso”, detalha. Outro dado importante, segundo o executivo, é de que o con-

sumidor local não tem conhecimento de marcas brasileiras, o que abre um campo importante a ser explorado. “As pessoas relacionam o calçado brasileiro a chinelos, produto basicamente para o verão”, comenta. A pesquisa levantou, ainda, a percepção dos compradores sobre os negócios com o Brasil. Entre os pontos fortes, estão um calçado de couro de qualidade e com preço competitivo. Já os fracos apontam para um design não adaptado ao gosto francês, altos custos com transporte, variação cambial e comunicação insuficiente com o mercado. Outro ponto levantado foi que, em muitos casos, a empresa brasileira passa o valor FOB do produto, somente depois comunicando os custos com transportes e tarifas de importação. “É importante comunicar tudo antes de qualquer negociação”, alerta o executivo. Missão prospectiva – Com o objetivo de verificar, in loco, os levantamentos apontados pelo estudo, uma equipe da Abicalçados foi até a França no final de novembro passado. Segundo a coordenadora de Promoção de Imagem da entidade, Alice Rodrigues, foram realizadas visitas a hotéis para possíveis showrooms, pontos de venda, feiras do setor, agências de Relações Públicas e embaixadas. “Concluímos que o mercado feminino está saturado de marcas, independente da origem – embora na França não seja obrigatório comunicar a origem do produto, os importadores costumam informar, especialmente se a mercadoria não for asiática. No varejo parisiense, os preços são constantes e a preferência se dá por modelos com cores neutras, saltos médios e sem muito apelo criativo”, conta.  ©Foto: Vhsrt-just/pixabay/2018

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FEIMEC 2018 comemora 100% de área comercializada

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FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, marcada para o período de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo, comemorou 100% de área comercializada exatamente um mês antes de sua realização. São 460 expositores, cerca de 900 marcas nacionais e internacionais, empresas âncoras em suas respectivas áreas de atuação, ampla programação e moderna infraestrutura do pavilhão consolidando a FEIMEC, já na segunda edição, como a maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina. “A segunda edição da FEIMEC é um reflexo da nossa visão como promotores: transformar o futuro de expositores e visitantes por meio da conexão de pessoas, negócios e do conhecimento. Desde 2016, tivemos um crescimento de 65% em relação a área de exposição. Com a presença confirmada de cerca de 900 marcas que atendem os diversos segmentos industriais e a oferta de uma ampla gama de conteúdos o evento é hoje fundamental para todos os players da indústria”, comenta Liliane Bortoluci, diretora da feira.

Entre os muitos lançamentos da FEIMEC estão máquinas e equipamentos, soluções para automação, controle e medição, ferramentas e dispositivos, solda e tratamentos de superfícies, máquinas-ferramenta, motores, acoplamentos, redutores e engrenagens, e equipamentos para tratamento ambiental. A FEIMEC estimula as exportações da indústria brasileira de máquinas e equipamentos, não só por meio da divulgação nas grandes feiras setoriais do mundo, como também pela realização da Rodada Internacional de Negócios, iniciativa do que coloca as empresas expositoras inscritas em contato direto e exclusivo com importadores convidados de mercados estratégicos. Esta ação de promoção comercial, denominada Projeto Comprador, é organizada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ, e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Além de reunir as grandes marcas nacionais e internacionais, apresentar em primeira mão o que há de mais avançado no mundo em termos de máquinas e equipamentos, e criar um am-

biente favorável de negócios, a FEIMEC mostra uma ampla gama de conteúdos que fazem com que o visitante vivencie uma experiência completa durante sua permanência no pavilhão. Dentre as atrações, uma novidade é o Parque de Ideias, onde professores de universidades renomadas apresentarão projetos desenvolvidos nessas instituições e ministrarão palestras, possibilitando interação e conhecimento. Iniciativa da ABIMAQ e da Informa Exhibitions, a FEIMEC oferece um ambiente ideal para a realização de networking e negócios. A relevância da feira para o desenvolvimento da atividade industrial é corroborada pelo apoio institucional de 63 entidades que representam diferentes segmentos. A FEIMEC é realizada no mais moderno centro de convenções da América Latina, o São Paulo Expo. Sua infraestrutura com padrão dos grandes pavilhões internacionais foi um dos pontos mais elogiados pelos expositores da primeira edição. O complexo oferece ambientes climatizado – que, além do conforto, proporciona maior economia na montagem dos estandes –, mais de 5 mil vagas de estacionamento (4.500 cobertas) e localização estratégica, fora da área de restrição municipal (rodízio), a 850 metros do metrô Jabaquara e a 10 minutos do aeroporto de Congonhas. Para quem optar pelo transporte coletivo ou chegar de fora de São Paulo, a organização da feira oferece transporte gratuito de ida e volta a partir do metro Conceição e do aeroporto de Congonhas (ao lado do balcão da Infraero).  ©Foto Divulgação

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Stäubli na FEIMEC A Indústria 4.0 e seus conceitos tem sido muito mais do que um sonho para a maioria das instituições. Em vez disso, se constitui como uma vantagem competitiva real para todos que querem sobreviver em um ambiente de mercado globalizado. Como tornar uma operação de manufatura mais eficiente? Como combinar as forças e as capacidades da cada vez mais frutífera relação “homem – máquina”? Como aproveitar a digitalização para atender solicitações cada vez mais específicas dos clientes? O fato é que o setor industrial está passando por mudanças dramáticas que afetam todas as indústrias estabelecidas, desde a produção automotiva até a indústria moveleira, bem como startups com modelos de negócio totalmente novos. A falta de progresso é um passo para trás. Pensar na frente garante uma importante vantagem. Para discutir os princípios e pilares que englobam essa mais nova revolução tecnológica e apresentar soluções para os principais desafios dessa nova etapa da indústria, a Stäubli inovou e transformou o seu estande na Feimec 2018 em uma grande demonstração em torno do conceito de manufatura inteligente e da interação homem–máquina na linha de produção. As soluções mecatrônicas da empresa para produção inteligente estão contribuindo decisivamente para a concepção de processos mais rentáveis, transparentes, flexíveis e, sobretudo, auto-otimizantes e inteligentes. A Feimec proporciona uma ótima oportunidade para o visitante conversar com os especialistas da Stäubli sobre questões atuais relacionadas à Indústria 4.0. Além de ser a oportunidade ideal para descobrir em primeira mão como

a Stäubli contribui para o início de uma nova era da automação. Circuito Manufatura do Futuro – Os visitantes da Feimec 2018 podem conhecer os conceitos da indústria 4.0 no Circuito Manufatura do Futuro. Para atender às necessidades do mercado em acelerada evolução, as empresas fabricantes precisam ser capazes de diversificar seus produtos. Na maioria dos setores, quanto mais variada a sua linha de produtos, mais competitiva ela é. Porém, além do processo de desenvolvimento de novos produtos, as empresas precisam pensar em como esses novos produtos serão de fato produzidos em suas linhas de produção. Atualmente muitas linhas de produção que operam produtos diferentes requerem altíssimos tempos de setup, muitas vezes ocasionando paradas na produção e grandes prejuízos acumulados. Os conceitos Indústria 4.0 contribuem para reduzir drasticamente os tempos de parada e setup entre produtos nas linhas de produção automatizadas, proporcionando ao sistema produtivo a capacidade de operar diversos produtos simultaneamente, atendendo a demanda. O projeto parte da combinação de recursos e dispositivos modernos de automação industrial, sistemas de informação e tecnologias digitais. Diversas empresas estão contribuindo com o projeto, entre elas: Balluff, Beckhoff, Brasmacol, Cognex, SCHUNK e Videojet. Para fazer valer todos os principais conceitos da Indústria 4.0, as etapas desta produção estão interconectadas digitalmente, dispensando conexões físicas obrigatórias entre máquinas e equipamentos. Os visitantes também podem participar e interagir com as etapas do processo industrial, desde o processamento do pedido até a retirada do produto final exclusivamente produzido para ele. 

Empresas investem em Work Tools O investimento em Work Tools para obras é uma prática que vem crescendo entre as construtoras. Isso ocorre porque a utilização desses implementos potencializa a rentabilidade e a produtividade em construções, demolições, terraplenagem, jardinagem, industrial (limpeza), infraestrutura, movimentação de cargas e materiais, preparação de terrenos e aterros. “O aumento da produtividade e ganhos na segurança, agilidade e qualidade nas tarefas executadas são os principais fatores diretos e tangíveis que levam as companhias a investir nesses acessórios”, afirma Gustavo Furieri, consultor de desenvolvimento de mercado da Sotreq, empresa com 76 anos de mercado e uma das maiores provedoras de soluções, produtos e sistemas Cat® no Brasil. O portfólio das Work Tools é bem extenso e inclui uma variedade de caçambas, engates rápidos, martelos hidráulicos, vassouras, entre outros. “A escolha correta da ferramenta para cada aplicação reduz não somente o custo de operação como aumenta a lucratividade das companhias”, informa. 

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ABIMAQ analisa corte de 0,25 p.p. com SELIC a 6,5% ao ano O Comitê de Política Econômica (Copom) reduziu a taxa básica de juros da economia brasileira – SELIC – em 0,25 ponto percentual e a levou para seu menor valor histórico, 6,5% ao ano. O Copom sinalizou que deve continuar o ciclo de redução da taxa básica na próxima reunião. A ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – tem se manifestado de forma recorrente em favor da continuidade da redução da taxa básica de juros. A inflação continua em queda e abaixo da meta – 2,84% em fevereiro no acumulado em 12 meses, enquanto o desemprego se mantém elevado, com mais de 12 milhões de pessoas desocupadas. Além disso, a produção industrial voltou a cair e o IBC-Br – a prévia do PIB medido pelo Banco Central – também foi negativo em janeiro. Por essas razões, o Copom entende que a redução da taxa básica de juros contribui para a recuperação da economia brasileira. A ABIMAQ concorda com a manutenção do ciclo de redução da SELIC, porém acredita que apenas uma taxa básica de juros menor não é capaz de superar as dificuldades que o país enfrenta: é preciso de uma estratégia que priorize o retorno dos investimentos produtivos. No entanto, mesmo com a redução da SELIC nos meses anteriores, a taxa de juros para as pessoas jurídicas e o spread bancário, ambos com recursos livres, aumentaram em janeiro. A taxa de juros subiu de 21,6% para 22,3% ao ano, enquanto o spread passou de 13,7 p.p. para 14,7 p.p. Portanto, existem outras questões que devem ser enfrentadas pela equipe econômica do governo. A continuidade da redução da SELIC tem de ser acompanhada por medidas que se traduzam em melhores condições de financiamento aos investimentos produtivos. Somente um ambiente que incentive os investimentos será capaz de acelerar a recuperação, e no longo prazo, de sustentar o crescimento econômico. 

MWM comemora 4,3 milhões de motores

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o ano em que completa 65 anos de história, a MWM, fabricante independente de motores diesel do Mercosul, celebra o marco de 4.3 milhões de motores produzidos, atendendo as mais variadas aplicações nos segmentos veicular, agrícola, construção, geração de energia, industrial e marítimo no Brasil e em todo o mundo. Os motores da MWM vão de 2.8 a 7.2 litros, atendem as mais rígidas normas de emissões e são desenvolvidos pela engenharia brasileira, testados e validados no centro tecnológico da companhia localizado em Santo Amaro – SP, o que garante aos clientes alto nível de nacionalização e customização para atender as mais variadas necessidades dos mercados onde atuam. Em mais de 6 décadas de desenvolvimento e produção de motores no Brasil, a MWM se tornou referência em soluções a diesel, com produtos renomados pela qualidade, robustez, durabilidade, fácil manutenção e acima de tudo, adaptados às características de cada aplicação, garantindo aos clientes produtividade em seus negócios. O Presidente da Navistar Mercosul, detentora das marcas MWM e INTERNATIONAL, José Eduardo Luzzi, afirma que atingir 4.3 milhões de motores produzidos é mais ©Foto Divulgação

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Mercedes-Benz inicia nova era rumo à indústria 4.0

A um valoroso marco para a companhia e que impulsiona a empresa a ir além. “Ao longo de mais de seis décadas, a MWM conquistou importantes marcos, conquistas de novos clientes, abertura de mercados nacionais e na exportação, aprimoramos nossa rede de fornecimento e investimos em tecnologia. Hoje oferecemos ao mercado soluções completas e altamente customizadas em motorização a diesel em todo o mundo, é a nossa tradição é o nosso DNA. Atingir o marco de 4.3 milhões de motores em 65 anos de história, reforça nosso comprometimento com os clientes, parceiros, colaboradores e com a evolução da indústria. Será sempre nosso compromisso produzir motores com a qualidade e confiabilidade, já conhecidas, da MWM ”. 

Mercedes-Benz dá um passo histórico rumo à implantação do conceito de Indústria 4.0 no Brasil. A Empresa inaugurou em 27 de março passado, em sua fábrica de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, uma linha completamente nova de montagem de caminhões. “Em mais uma conquista pioneira no País, somos o primeiro fabricante de veículos comerciais a inaugurar uma linha de montagem de caminhões inovadora, no rumo da Indústria 4.0. Ou seja, já estamos vivendo o futuro”, ressalta Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina. “Novamente, estamos revolucionando a história da indústria automobilística brasileira. A quarta revolução industrial chega, então, ao segmento de caminhões no Brasil por meio da nossa marca”. A tecnologia digital, a hiperconectividade, dados na nuvem e a Internet das Coisas, elementos da Indústria 4.0, já são realidade na Mercedes-Benz do Brasil. Na nova linha de produção, os colaboradores estão no comando das tecnologias, obtendo altos padrões

de qualidade e produtividade, além da maior flexibilidade para atendimento às demandas dos clientes. A nova linha de montagem faz parte de um investimento de R$ 500 milhões aplicados pela Empresa desde 2015. Foram três anos de construção de um prédio totalmente novo que concentra a montagem de caminhões, dos leves aos pesados, e a logística de peças, num sistema moderno, integrado e inteligente de produção. A nova linha de montagem de caminhões já traz, inclusive, ganhos para a Empresa. “Ela é 15% mais eficiente em termos de produção do que a anterior”, diz Philipp Schiemer. Além disso, alcançaremos 20% de ganho de eficiência logística, graças a exemplos como a redução de armazéns de peças de 53 para 6, ao aumento do percentual de entrega de peças diretas na linha de 20% para 45%, e à redução do armazenamento de componentes de 10 dias para no máximo 3 dias. Tudo isso se traduz em maior agilidade, eficiência e produtividade e nos deixa muito entusiasmados frente a muitos outros ganhos que ainda temos a somar com a evolução constante dessa nova fábrica”. 

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Setor de soldagem presente na FEIMEC 2018

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m sua segunda edição, a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, que acontece entre os dias 24 e 28 de abril, no São Paulo Expo, já se consolidou não só como o maior e mais completo evento do setor na América Latina, mas também como a feira que reúne as grandes marcas de cada segmento que representa. É o caso, por exemplo, dos fabricantes de máquinas e equipamentos de soldagem. Entre os nomes para esta edição estão algumas das marcas líderes no Brasil e no mundo, como Abicor Binzel, Fronius, Lincoln Electric, Motofil, Isotron, Powermig, Sumig, ESAB e Weld Vision. Diego Santos, gerente de Vendas e Marketing da Lincoln Electric, explica que a empresa decidiu expor seus lançamentos na FEIMEC 2018 devido ao grande crescimento da feira em importância e adesão, principalmente com a participação das principais empresas do segmento de máquinas equipamentos do Brasil. Na avaliação do executivo, o setor industrial brasileiro passa por um momento desafiador que aumentou drasticamente a competitividade entre as empresas. “Apostamos em 2018 como um ano de recuperação da economia e crescimento. A modernização do parque fabril e redução de custos se faz necessária para empresas que visam crescimento no pós-crise”. Santos garante que a Lincoln Eletric está preparada para a retomada de crescimento e já percebeu uma melhora no volume de negócios neste início de ano. Líder mundial na produção de

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equipamentos e consumíveis para soldagem e corte, a ESAB optou por participar da FEIMEC por reconhecer que a feira possibilita uma maior aproximação com clientes qualificados, conforme explica José Roberto Domingues, diretor de Marketing – South America da ESAB. A ESAB apresenta suas soluções reconhecidas mundialmente em equipamentos, consumíveis e automatização em soldagem e corte, que atendem os mais diferentes setores: automotivo, construção civil, tubulações, construção naval e offshore, entre outros. Para a alemã Abicor Binzel, presente há mais de duas décadas no Brasil, o resultado positivo alcançado em sua participação na primeira edição da EXPOMAFE – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial, no ano passado, foi um dos fatores que pesaram na decisão de mostrar suas novidades ao mercado na FEIMEC 2018. “Nós notamos uma migração maior de grandes empresas para esta feira. Consideramos importante a reunião do segmento num mesmo evento, pois isso não só fortalece o setor como um todo, como também é mais atrativo para o visitante e permite aos fabricantes mostrarem toda sua capacidade”, avalia André Geronymo, supervisor de Marketing da Abicor Binzel. Ele concorda que houve uma melhora no ambiente econômico desde o final de 2017, puxado principalmente pela indústria automobilística, mas alerta que a sustentação deste crescimento ao longo do ano ainda depende de fatores políticos e macroeconômicos. 

Unimog Durante o inverno, nas temperaturas abaixo de 15 C°, a Finlândia fica encoberta de neve nas regiões central e norte entre os meses de novembro e abril. Essa estação, que favorece os esportes de inverno, por outro lado, representa um verdadeiro desafio para a VR Track – uma das maiores empresas de construção e engenharia de infraestrutura ferroviária da Finlândia, onde a neve precisa ser removida da rede ferroviária por 6.000 quilômetros. A solução escolhida pela empresa foi o Unimog U 427 rodo-ferroviário. O modelo remove a neve na região norte e também remove e faz a varredura na região leste, além de realizar outras tarefas especiais pela VR Track. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

Indústria de silicone prevê crescimento de 5% a 7% este ano A indústria de silicone está começando o ano mais animada, na expectativa de um crescimento igual ou superior ao registrado em 2017, quando o volume de mercado teve incremento de 8%, comparado a 2016, alcançando perto de 66 mil toneladas de produtos. Em termos de valores, o setor registrou expansão de 2%, atingindo US$ 232milhões, informa a Comissão Setorial de Silicones da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). “Com essa melhora, o mercado de silicones deixa para trás dois anos seguidos de retração (2015 e 2016), os piores vividos por essa indústria. Esse aumento no volume de produção está diretamente relacionado à melhoria de outros segmentos importantes da atividade como indústria automobilística, de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, além da construção civil, linha branca e o varejo”, explica o coordenador da Comissão Setorial de Silicones, Irineu Bottoni. 

Amazonas investe no mercado de compostos de borracha

Com um histórico de mais de 70 anos de experiência com a manufatura da borracha, utilizada nos saltos e solados para calçados, o Grupo Amazonas alcançou em 2017 um aumento das vendas e do faturamento de 30% sobre o ano anterior. Para este ano a projeção é repetir o crescimento de 2017 e entre os esforços para reproduzir o bom desempenho estão os investimentos no aumento da capacidade de produção em 25%, melhorias de automação de processo e a participação na Expobor, uma das principais feiras de borracha do mundo. Atualmente, a capacidade produtiva é de aproximadamente 25 mil toneladas/ano de diversos tipos de compostos que atendem a inúmeros tipos de aplicação nos segmentos agrícola, alimentício, automotivo, calçadista, elétrico, minera-

ção, pneumático e predial, entre outros. Um dos pontos fortes e que contribui para o crescimento gradual e sustentável do negócio de compostos de borracha no Grupo Amazonas é o suporte técnico oferecido aos clientes em todo o Brasil. “Este é um fator bastante importante levando em consideração que esta é uma venda técnica. Temos que atender os requisitos de cada aplicação com excelência, seja quando o cliente nos fornece a fórmula do composto que necessita, ou quando nos solicita as características que deseja para formularmos o produto”, enfatiza Faria. Aplicações diversificadas – Hoje o Grupo Amazonas produz compostos de borracha acelerados e não acelerados, extrusados e calandrados, priorizando qualidade do produto, excelência no atendimento técnico e prazo de entrega. Está apto a atender variações de cor, formatos (mantas ou fita), densidade, dureza e abrasão, de acordo com a necessidade de cada aplicação. Para isso fornece compostos de SBR, Compostos NR, Nitrílico, Silicone, Clorobutil, Policloroprene, Poliacrílico e Hypalon, EPDM, FKM (Fluorada), entre outros. 

COIM participa da FIMEC 2018

Irineu Bottoni, coordenador da Comissão Setorial de Silicones.

A COIM Brasil – Chimica Organica Industriale Milanese, empresa italiana especialista na fabricação de poliuretano e poliéster para diversas aplicações, participou pela 20ª vez da FIMEC 2018, que aconteceu entre 06 a 11 de março, no FE-

NAC – Centro de Eventos e Negócios, em Novo Hamburgo-RS. A feira é direcionada à indústria e aos negócios do couro e calçado. Para este ano a COIM apresentou seu portfólio de sistemas PU e TPU, que são bastante utilizados para solado.  ©Fotos Divulgação

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NOTAS & NEGÓCIOS

Criada a marca LORD Electromechanical Solutions Os produtos eletromecânicos da LORD Corporation, incluindo os que integram o portfólio da francesa Fly-by-Wire Systems (FbW), empresa adquirida pela LORD em 2016, agora fazem parte da marca LORD Electromechanical Solutions. A lista inclui sistemas e componentes de controle de cabine, atuadores eletromecânicos e sistemas ativos de controle de vibração e de monitoramento de torque, além de diversos tipos de sensores. Ao adquirir a FbW, a LORD expandiu o seu raio de ação para novos mercados e regiões, com destaque ao setor aeroespacial europeu. Assim, ao renomear a FbW para LORD Electromechanical Solutions, a LORD conclui a integração e o alinhamento com a sua marca global. “Quando assumimos a FbW, recebemos um grupo de funcionários extraordinários. E, ainda que essa mudança de brand ofereça diversas oportunidades de crescimento, também significa que os membros da nossa equipe na França são parte integrante da família LORD ”, afirma Joel Rood, presidente do negócio global de sistemas dinâmicos da empresa. Com sede em Saint-Vallier, França, a LORD Electromechanical Solutions projeta e fabrica controles de cabine e atuadores, sensores, amortecedores e produtos eletromecânicos, principalmente para os sistemas fly-by-wire de aeronaves comerciais (asa fixa), bem como os de asa rotativa. Fornecedora relevante do mercado aeroespacial há mais de trinta anos, a LORD é uma das três empresas em todo o mundo que entrega uma

solução completa em termos de cabine de voo. Para mais informações, acesse https://www.lord.com/cockpitcontrols. LORD é uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil – Especialista no desenvolvimento de coatings e adesivos, a LORD, subsidiária local da norte-americana LORD Corporation, é uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil, de acordo com a Great Place To Work (GPTW). Ao longo de duas semanas, os funcionários que atuam na unidade de Jundiaí (SP) da empresa participaram de uma pesquisa conduzida pela GPTW – a LORD foi avaliada na categoria “Multinacional Média”. “O resultado apontou que 77% dos colaboradores que aceitaram participar do levantamento consideram a LORD uma das melhores empresas para trabalhar”, comenta Cecília França, gerente de recursos humanos da LORD na América do Sul. 

Toyota perto de zero acidentes com luvas DuPont Kevlar

Com o objetivo de chegar à marca de zero acidentes, a montadora Toyota inovou, desenvolvendo o centro de treinamentos Safety Dojo, onde os funcionários aprendem sobre os diferentes riscos e equipamentos de segurança necessários para cada trabalho. Nesse processo, as luvas de proteção DuPont™ Kevlar® tornaram-se parte essencial da segurança dos trabalhadores da empresa, e da diminuição em aproximadamente 95% do número de acidentes em 10 anos. Com diversas fábricas e distribuidoras no Brasil, a Toyota vem investindo em segurança e saúde do trabalhador. “Em 2005 a empresa adotou as luvas de proteção feitas em Kevlar® em suas fábricas brasileiras, com o objetivo de proteger seus colaboradores de cortes e abrasões nos membros superiores. Esses acidentes eram grande parte das ocorrências na companhia devido ao contato manual com chapas estampadas”, explica Levi Silva, líder de Desenvolvimento de Mercado para DuPont™ Kevlar®. Com a adoção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados, a montadora observou uma grande queda no número de acidentes: 66,23% menos ocorrências em cinco anos. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

Dow lança tecnologia para sapatos esportivos casuais na FIMEC 2018 Pelo 3º ano consecutivo, a indústria química norte-americana Dow participou da FIMEC (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Equipamentos e Máquinas para Calçados e Curtumes), de 6 a 8 de março, em Novo Hamburgo (RS), apresentando um lançamento para o mercado de solas e entressolas. O novo elastômero de poliuretano ENERLYTE™ é um sistema de alto desempenho que permite a criação de calçados ao mesmo tempo, leves, confortáveis, duráveis e esteticamente bonitos. A solução atende à tendência dos chamados sapatos “esportivos casuais”, expressão que se originou do inglês athleisure (junção de athletic e leisure) e que já tem como adeptos grandes marcas e estilistas no mundo todo. 

Covestro mantém crescimento rentável A fabricante de materiais Covestro teve um ano fiscal excepcional em 2017. Impulsionada pela alta demanda de plásticos de alto desempenho e por margens significativamente mais altas, a Covestro elevou as vendas totais em 18,8% para 14,1 bilhões de euros durante o último ano fiscal. A alta veio acompanhada de uma elevação no EBITDA do Grupo no ano todo de 70,6% para 3,4 bilhões de euros em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida mais que dobrou, de 795 milhões para 2 bilhões de euros. Como fruto desses excelentes resultados, a Covestro pretende pagar dividendos aos seus acionistas no valor de 2,20 de euros por ação (contra 1,35 de euros no ano anterior). 

BASF apresenta em Milão novo conceito em design de calçados

Com uma equipe de experts internacionais, a BASF apresenta seu mais recente avanço em Elastopan® (sistemas de PU) e Elastollan® (TPU) na SIMAC, a feira internacional de comér-

cio de máquinas e tecnologias para a indústria calçadista, que aconteceu em fevereiro, em Milão. Os visitantes puderam ter uma ideia dos materiais de solado de alta performance, conceitos revolucionários de sapatos e a grande expertise em calçados da BASF. Solados leves e flexíveis – esses são dois dos principais requisitos para sandálias. Nesta área, a BASF definiu um novo padrão. Com o Elastopan® ULD (ULD = densidade ultrabaixa, em inglês), é possível obter uma densidade menor, em até 30%, comparada aos sistemas convencionais (de 280 para 200 kg/m³), dependendo do modelo. Este sistema é mais macio e flexível, aumentando o conforto ao calçar, ao mesmo tempo que é mais leve. Além disso, apesar da baixa densidade, o novo material oferece excelentes propriedades de processamento que garantem mais conforto, não apenas ao calçar. 

BASF apresenta sistema de injeção direta de PU em calçados A BASF apresentou a versatilidade, performance e qualidade diferenciada de seu portfólio de soluções em PU e TPU para a indústria calçadista na 42ª Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes), incluindo materiais para calçados de segurança, casuais e esportivos. A empresa também participou da Fábrica Conceito, apresentando sistemas de injeção direta do sistema de PU no cabedal para dois tipos de calçados: foram produzidos uma bota feminina em conjunto com a Ramarim e um

sapatênis masculino em conjunto com a Kildare durante a feira, reforçando a versatilidade do sistema. Essa inovação elimina a complexa etapa de colagem, garante um processo mais eficiente de fabricação, produtividade com a redução nas etapas, liberdade de design, durabilidade e principalmente, maior conforto ao usuário do calçado. “É a primeira vez que o sistema é aplicado em um calçado feminino, mostrando novas possibilidades para a indústria”, afirma Letícia Mendonça, gerente sênior de negócios da divisão de Materiais de Performance da BASF para América do Sul.  ©Foto Divulgação

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MUUV Eletric Motors chega ao mercado brasileiro

A MUUV Eletric Motors, startup brasileira de montagem e distribuição de veículos elétricos, acaba de ser lançada no mercado brasileiro. A empresa inaugura suas operações com o lançamento da coleção MUUV Motto – motos elétricas voltadas para pessoas interessadas em soluções de mobilidade inteligentes e sustentáveis, que vêm nas versões Beach, Sports, Family e Corporate. As motos oferecem autonomia de até 50km, com bateria de lítio removível e recarregável em tomadas comuns, 110V ou 220V. A velocidade deste veículo pode chegar a 50Km/h, suportando um peso de até 150kg. Possui itens como farol de LED, retrovisores, som via bluetooth, freios a disco nas duas rodas, suspensão dianteira e traseira e, devido aos pneus largos, apresenta ótima performance em gramados, estradas de terra, asfalto e até na areia (praias). “A MUUV nasceu com o propósito de atuar exclusivamente com veículos elétricos e sustentáveis. A

Produção de motocicletas cresce 10,7%

linha MUUV Motto é a linha de entrada, optamos por iniciar com ela para sentirmos a receptividade dos veículos elétricos no mercado brasileiro, porém, já estamos preparando o lançamento de novas linhas que serão voltadas às soluções inovadoras de mobilidade para todas as situações, que vão de bicicletas elétricas portáteis a automóveis”, declara Guilherme Garbulho, um dos sócios da MUUV no Brasil. 

Lançada no Brasil MUUV Motto - moto elétrica da Startup MUUV Eletric Motors.

As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) registraram avanço no volume de produção no primeiro bimestre. Em janeiro e fevereiro saíram destas empresas 164.938 unidades, alta de 10,7% sobre o mesmo período do ano anterior (148.965). Os dados são da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. Com este resultado, a entidade reforça a projeção de avanço de 5,9% do setor para o acumulado do presente ano. O desempenho isolado de fevereiro também foi superior com 83.632 motocicletas fabricadas, alta de 24,2% sobre o mesmo mês de 2017 (67.319 unidades). Na comparação com janeiro (81.306 unidades) o aumento foi de 2,9%. Na análise das vendas no atacado – para as concessionárias – também houve alta nos dois primeiros meses do ano com 146.760 unidades, ficando 8,4% superior em relação a igual período de 2017 (135.446 unidades). Em fevereiro, o crescimento foi de 9,5%, com 74.793 motocicletas ante as 68.310 unidades vendidas no mesmo mês de 2017. Na confrontação com janeiro (71.967 unidades) o avanço foi de 3,9%. Entre as categorias mais comercializadas nos primeiros dois meses do ano, destaque para a Street, que aparece no topo do ranking com 51,5% de participação (75.555 unidades); em segundo lugar está a Trail, com 22,4% (32.876 unidades) e em terceiro a Motoneta, com 13,4% (19.703 unidades). Já o Scooter ficou com a quarta posição (9.633 unidades), o que representa participação de 6,6% em relação ao total. Em quinto lugar, aparece a Naked com 3.441 unidades, correspondendo a 2,3% do mercado. Já na análise referente ao mês de fevereiro, Street teve 52,2% de participação, com 39.075 unidades, seguida da Trail com 21,9% (16.407 unidades), Motoneta com 13,3% (9.972 unidades), Scooter com 6,6% (4.937 unidades) e Naked com 2% (1.532 unidades).  ©Fotos Divulgação

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Grupo Solvay divulga resultados de 2017 O Grupo Solvay alcançou um faturamento de 10,1 bilhões de euros em 2017, registrando 6% de crescimento em relação a 2016, quando comparado com o mesmo escopo de atividades, segundo anúncio feito hoje (28/2), na sede do grupo, em Bruxelas, Bélgica. O EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 2,23 bilhões de euros, com uma elevação de 7,5% sobre 2016. A margem sobre o EBITDA em 2017 foi mantida em 22%, um índice altamente relevante para a indústria química em geral. O lucro líquido em uma base subjacente alcançou 939 milhões de euros em 2017. Os ganhos por ação, em base recorrente, registraram aumento de 26%, puxados pelo crescimento de 9% do EBIT, pela redução dos encargos financeiros e pelo efeito positivo da diminuição da taxa de impostos. A empresa obteve em 2017 uma geração de caixa de 871 milhões de euros, que representou um aumento de 19% sobre 2016. Segundo Jean-Pierre Clamadieu, CEO do Grupo Solvay, 2017 marcou outro ano bem sucedido para a companhia. “O crescimento de 8% dos volumes foi complementado com o progresso contínuo na entrega de valor sustentável. Tendo em vista as nossas perspectivas, esperamos para 2018 atingir ou exceder os objetivos de três anos estabelecidos em 2016”, disse. Agora que a Solvay se transformou em uma empresa de materiais avançados e de especialidades químicas – acrescentou Clamadieu – a principal prioridade atual é alinhar a organização, aumentar a eficiência e o foco no cliente, e contribuir para um crescimento de mais orgânico dos volumes de produção. Resultados na América Latina – Na região da América Latina, o Grupo Solvay obteve um faturamento em 2017 da ordem de 1,2 bilhão de dólares, dos quais 1 bilhão de dólares foram obtidos com vendas no Brasil. As exportações de produtos feitas a partir do Brasil cresceram 28% em 2017 em relação ao ano anterior, somando o total de US$ 212 milhões. Segundo José Borges Matias, presidente do Grupo Solvay na América Latina, o bom desempenho na região se deveu ao lançamento de inovações, à otimização das plantas industriais, aos esforços de competitividade e de uma atuação muito próxima dos clientes. Os investimentos do Grupo Solvay na região mantiveram seu patamar histórico, em torno de 50 milhões de euros, que foram empregados em aumento de capacidade de produção, melhoria de processos produtivos, além de implantação de tecnologias e desenvolvimento de novos produtos.  www.borrachaatual.com.br

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Braskem é fornecedora de Plástico Verde para o Grupo LEGO A Braskem, maior produtora mundial de biopolímeros, passa a fornecer para o Grupo LEGO o Plástico Verde I’m green™, certificado mundialmente e produzido a partir de cana-de-açúcar. Já em 2018, o Plástico Verde passa a integrar os elementos ‘botânicos’ como árvores, arbustos e folhas das linhas da empresa dinamarquesa, conhecida por seus blocos de montar. “Essa parceria reforça a estratégia bem-sucedida da Braskem em apostar em produtos sustentáveis e inovadores”, afirma Gustavo Sergi, diretor de Químicos Renováveis da Braskem. “O Plástico Verde integra o portfólio de produtos renováveis da Braskem, que tem uma estratégia robusta de crescimento e desenvolvimento para os próximos anos”, completa. Atualmente o Plástico Verde está presente em mais de 150 marcas na Euro-

pa, nos Estados Unidos, na Ásia, na África e na América do Sul. A resina possui alta versatilidade, sendo utilizada para fabricar embalagens de alimentos a produtos de higiene pessoal, passando por bens mais duráveis como cadeiras e vasos. O Plástico Verde, além de ser 100% reciclável, contribui para redução dos gases causadores do efeito estufa. O seu processo de produção começa com a desidratação do etanol, obtido da canade-açúcar, para transformá-lo em eteno verde, que segue para as unidades de polimerização, onde é transformado no polietileno. O plástico de cana-de-açúcar é levado, então, para empresas de terceira geração, os chamados transformadores ou convertedores, que irão transformá-lo em produtos. Braskem tem lucro recorde de R$ 4 bilhões em 2017 – Em um ano marca-

do pela superação de desafios, a Braskem apresentou robustez em seus resultados de 2017, registrando lucro líquido recorde de R$ 4 bilhões atribuível a todos os acionistas. O EBITDA consolidado alcançou R$ 12,3 bilhões no ano passado, uma alta de 7% sobre o ano anterior. Em dólar, a EBITDA atingiu novo patamar histórico de US$ 3,8 bilhões, um crescimento de 17%. “Foi um ano em que demonstramos nossa resiliência e capacidade de enfrentar diversos cenários trazendo resultados expressivos a todos os acionistas”, destaca Fernando Musa, presidente da Braskem. “A estratégia de diversificação geográfica, o maior equilíbrio no balanço de matérias-primas e a busca contínua por ganhos de eficiência operacional têm se mostrado vencedor, e o ano de 2017 comprovou que estamos no caminho certo”, completa Musa. 

Trisoft contribui para a natureza De acordo com a pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), com notas que variam entre 1 e 10, o consumidor brasileiro elegeu a importância do consumo consciente com a nota de 8,7, enquanto 7,6 representa consumidores adeptos da compra e de hábitos de vida conscientes. Contudo, do total da população, apenas 28% é considerada de fato como “consumidor consciente”. Uma pesquisa qualitativa realizada pelo Instituto Akatu, em 2015, aponta que muitas pessoas querem contribuir para um mundo melhor, mas não sabem como. O levantamento aponta ainda que produtos e serviços associados a práticas sustentáveis prometem ser mais atraentes se esclarecerem a praticidade e o conforto na utilização.

A Trisoft traz para a indústria de calçados opções de Palmilhas e Forro Agulhado, ecologicamente corretas fabricadas a partir de fibras de garrafa PET. As vantagens que ambos oferecem ao setor são a alta performance na durabilidade, são 100% laváveis, não possuem aditivos e colas, não absorvem umidade, facilitando na secagem e eliminação de odores após o uso do calçado. O portfólio Trisoft disponibiliza ao mercado algumas opções de Agulhados, que podem ser costurados ou não: Agulhado Estruturado Termofixado, Agulhado Costurado Zig Zag Termofixado, Agulhado Termofixado, Agulhado Semi Estruturado, Agulhado Semi Estruturado com Micro Costura Termofixado, e Agulhado Termoprensado. Para o setor de esportes as Palmilhas oferecem bastante autonomia, já que

alcançam até 50 mil flexões, são extremamente leves – perfeitas para otimizar a performance de maratonistas, por exemplo -, não possuem resina na composição, não esfarelam e não deterioram, e não permitem a ploriferação de fungos e bactérias. São produzidos por um processo exclusivo de fusão termo mecânico, conferindo ao produto maior maleabilidade e moldabilidade. A empresa disponibiliza três versões patenteadas: Palmilha Trisoft, Palmilha Premium, Palmilha com EVA e a Palmilha com Espuma PU. Os produtos da companhia, de um modo geral, auxiliam na estrutura do calçado, dão resistência mecânica, corpo e leveza e não rasgam.  ©Foto Divulgação

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Salão Latino Americano de Veículos Híbridos e Elétricos de cara e casa nova Seguindo o ritmo acelerado de crescimento de veículos movidos a bateria no Brasil, o Salão Latino Americano de Veículos Híbridos e Elétricos também se modernizou e foi atrás de grandes parceiros para dar continuidade à ascensão do mercado e para conseguir atender a demanda dos principais representantes desse setor. Em 2018, a feira será promovida e realizada por uma das maiores promotoras de feiras no mundo, a alemã NürnbergMesse Brasil. O evento foi totalmente repaginado e chega de forma mais profissional, com mais negócios para toda indústria automobilística e de mobilidade urbana, além de trazer conteúdos de extrema im-

portância para o mercado, elaborados por uma empresa especializada em pesquisas e dados do setor, como a Hiria. Esta mudança de organização foi pensada estrategicamente para conseguir acompanhar a velocidade de expansão do mercado e também oferecer maior estrutura operacional, de comunicação e marketing, aumentando também a participação e a relevância do evento perante o setor. “Nós acreditamos que o mercado de veículos elétricos e híbridos tem grande potencial de expansão no Brasil e nós queremos auxiliar neste processo. Vamos trazer um evento mais profissional,

que atenda aos grandes fabricantes, mas que também ofereça conteúdo de qualidade. É um evento completo e o único focado neste segmento na América Latina. O ano de 2018 será histórico para este mercado. Porque vamos apresentar as soluções e necessidades, inclusive tendências internacionais, focada neste público de motores mais verdes e mobilidade”, explica João Paulo Picolo, presidente da NürnbergMesse Brasil. Data: 18 a 20 de setembro de 2018. Local: Transamerica Expo Center Endereço: Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 Santo Amaro – São Paulo/SP.

©Foto Divulgação

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Balança comercial de químicos é 18% maior O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 3,8 bilhões nos dois primeiros meses do ano. O valor representa aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro bimestre de 2018, as importações de produtos químicos, de praticamente US$ 6,1 bilhões, registraram uma elevação de 15% em relação ao mesmo período de 2017. Já as exportações, de US$ 2,3 bilhões, apresentaram crescimento de 10,1% na mesma comparação. Em fevereiro, as compras externas de produtos químicos chegaram a US$ 2,9 bilhões, uma elevação de 13,5% em relação ao mesmo mês no ano passado. Já as exportações, de US$ 1 bilhão, foram equivalentes a um aumento de 4,6% em igual comparação. Nos últimos 12 meses (março de 2017 a fevereiro de 2018), o déficit em produtos químicos é de US$ 24 bilhões, confirmando o prognóstico da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim sobre a aceleração do crescimento desse indicador, no contexto da retomada do nível da atividade econômica nacional. “Pela primeira vez, desde 2014, o valor importado supera a marca dos US$ 6 bilhões no primeiro bimestre, apesar da forte queda em quantidades de fertilizantes e seus intermediários. Como temos alertado, com a retomada do crescimento econômico nacional, o déficit em produtos químicos está se intensificando com rapidez e para garantir que operações predatórias não coloquem em xeque a manutenção de várias produções existentes e a atração de novos investimentos é imperativo que o sistema brasileiro de defesa comercial seja preservado e, inclusive, fortalecido institucionalmente”, destaca a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo. 

13ª PNEUSHOW Feira Internacional de Pneus

Único evento da América do Sul direcionado ao mercado específico de pneus, a PneuShow chega à 13ª edição para oferecer o que há de mais inovador em pneus novos e reformados, máquinas, equipamentos e soluções. O evento, que acontece de 26 a 28 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, contará com aproximadamente 70 expositores de marcas nacionais e internacionais. O pneu é fundamental para todos os setores e teve aumento de 8,6% na venda do produto comparado em 2016. Só no ano de 2017, segundo dados da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), foram vendidas 4 milhões de unidades para o segmento e 642 mil pneus para o ramo de reposição. Quanto às exportações, o superávit chegou a casa dos U$S 888,9 milhões, com saldo positivo de 220,9 milhões de pneus (exportações menos importações). Todos esses números consolidam a importância da 13ª Pneushow – Feira Internacional da Indústria de Pneus como vitrine de oportunidades,

fomentadora de negócios e universo para a redução de custos conciliados com altos padrões de segurança. A Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) estima que o pneu esteja entre os três principais custos das empresas de transporte. A edição de 2018 trará grandes novidades no formato e na participação de novas empresas, oferecendo uma ampla diversidade de produtos como: pneus para transporte de cargas, industrial e de passageiros; insumos, equipamentos e acessórios para reforma e reparos de pneus; matérias primas; bandas pré-moldadas; camelbacks e soluções para reciclagem, eliminação de resíduos e segurança industrial. O evento contará com uma série de palestras técnicas, encontros setoriais nacionais e internacionais, reuniões de negócios, além de um dia exclusivamente dedicado à indústria de pneus, para que os principais fabricantes do ramo possam mostrar as novidades e projetar suas perspectivas para os próximos anos.  ©Foto Divulgação

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Randon Perú é inaugurada em Lima

David Randon e Juan Francisco Novion na inauguração da Randon Perú.

Abicalçados alerta para perigo da reoneração da folha

Crédito: Teresa Lay

Foi inaugurada no último dia 15 de março, em Callao, região metropolitana de Lima, a Randon Perú. Esta nova planta, resultado da joint venture formalizada em 20 de junho de 2017 entre a Randon S.A Implementos e Participações e o Grupo Epysa, do Chile, se dedicará à montagem e venda de semirreboques. Trata-se da primeira associação direta da Divisão Implementos que, desde os anos 1970, tem operado no mercado internacional por meio da exportação, produzindo localmente ou com parcerias para disponibilizar os produtos Randon em outros países. Foi o caso de acordos internacionais bemsucedidos com árabes, africanos, americanos e europeus tanto para o negócio de implementos quanto autopeças. O início de operação da Randon Perú está previsto para o segundo trimestre em uma planta que terá capacidade de montar até 1.000 unidades/ ano, num investimento proporcional às participações acionárias dos dois sócios (51% da Randon). A decisão foi baseada no fato do mercado peruano ser o terceiro maior consumidor de reboques e semirreboques na América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil e da Argentina. O mercado peruano absorve em

torno de 6.000 unidades anuais de reboques e semirreboques e o país hoje, além de possuir uma estabilidade econômica para investir, desponta como a Nação que mais cresce na América Latina, em função dos amplos recursos naturais e também pelos investimentos necessários em infraestrutura. Os presidentes das Empresas Randon, David Randon e do Grupo Epysa, Juan Francisco Novion, concordam que há uma conjugação de interesses, com a expertise e tecnologia de produto e industrial da Randon e a experiência e know-how comercial da Epysa que cultivam um relacionamento de longa data pelo fato de a Epysa Equipos já ser distribuidor Randon há mais de 35 anos no mercado chileno. 

David Randon e Juan Francisco Novion na inauguração da Randon Perú. Crédito: Jefferson Bernarde

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) está acompanhando de perto o trâmite do Projeto de Lei 8456/2017, que altera a Lei 12.546, que desde 2011 permite a substituição da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários pelo pagamento de 1% a 4,5% sobre o faturamento bruto das vendas domésticas das empresas. Atualmente o setor calçadista está incluso na Lei pagando 1,5% sobre as vendas realizadas no mercado interno. O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, ressalta que a exclusão do setor calçadista da Lei, como pretende alteração proposta pelo Poder Executivo, pode custar milhares de empregos. “Como a atividade produtora de calçados é intensiva em mão de obra, a alteração pode custar muito alto, não somente para o segmento, mas para o País”, comenta Klein, para quem a alta carga tributária brasileira impõe muitas restrições ao setor, tanto no ambiente doméstico como no exterior. Hoje o setor gera cerca de 300 mil postos de trabalhos diretamente. “O programa desde 2011 tem ajudado os fabricantes na manutenção de postos mesmo em meio às constantes quedas, especialmente na demanda interna”, acrescenta.  ©Fotos Divulgação

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Fras-le comemora expansão O ano de 2017 para a Fras-le foi marcado pelo crescimento, expansão e consolidação da presença em diversos mercados. “Enfrentamos a crise com modernos sistemas de gestão e acreditamos na força do compartilhamento para crescer”, disse Sérgio Carvalho, CEO da Fras-le, que experimentou um dos períodos de maior expansão no mercado internacional de sua história de seis décadas. Ele refere-se às aquisições envolvendo três empresas da Argentina e do Uruguai, Armetal, Farloc e Fanacif. Na Índia, foi criada a ASK Fras-le Friction para fornecimento aos mercados da Índia, Bangladesh, Nepal e Sri Lanka, além de exportar para outros países. A unidade na China foi duplicada e foram instalados um escritório de vendas e um centro de distribuição na Colômbia. A expansão também aconteceu no Brasil, onde a Fras-le formalizou uma parceria com a multinacional americana

Federal Mogul que resultou na Jurid do Brasil, em Sorocaba (SP), para fabricação e distribuição de produtos de freio Premium para fabricantes de veículos de equipamentos originais e clientes de pós-venda nos mercados de veículos leves no Brasil e em toda a América do Sul. Ações que deverão repercutir mais integralmente no desempenho deste ano. Em 2017, os volumes de vendas consolidados de materiais de fricção cresceram 9,4% em comparação a 2016, com a comercialização de 86,9 milhões de unidades, principalmente lonas e pastilhas de freio para veículos comerciais, e também, referências de Sapatas de Freio. No grupo de produtos relacionados a freios, o portfólio de cilindros hidráulicos e outros produtos destacou-se com uma evolução superior a 40% em 2017 comparado ao ano anterior. Fruto disto, a receita líquida consolidada somou R$ 832,8 milhões, atingindo um avanço de

2017

2016

%

2015

2014

2013

832,8

812,7

2,5%

875,0

764,7

717,3

Mercado Interno

418,1

369,7

13,1%

428,8

406,6

398,0

Mercado Externo

414,7

443,0

-6,4%

446,2

358,1

319,2

Mercado Externo US$ MM

129,5

126,8

2,1%

135,2

152,0

147,5

74,2

79,6

-6,8%

73,7

94,2

93,6

217,2

232,0

-6,4%

255,6

204,6

195,2

Margem Bruta

26,1%

28,5%

-2,4 pp

29,2%

26,8%

27,2%

Lucro Operacional

65,2

83,6

-22,0%

80,9

66,6

67,4

7,8

10,3%

-2,5 pp

9,2%

8,7%

9,4%

106,4

123,7

-14,0%

122,5

104,7

104,5

12,8%

15,2%

-2,4 pp

14,0%

13,7%

14,6%

64,2

64,5

0,5%

52,2

45,0

40,0

7,7%

7,9%

-0,2 pp

6,0%

5,9%

5,6%

Receita Líquida

Exportações – Brasil US$ MM Lucro Bruto

Margem Operacional EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida

Valores em R$ milhões (exceto receita líquida mercado externo e exportações). (*) Sem eliminação das vendas entre empresas.

2,5% sobre desempenho de 2016 (R$ 812,7 milhões), e só não foi maior devido a fatores relacionados ao câmbio e conjuntura econômica de alguns países onde a Companhia atua. As exportações a partir do Brasil somaram US$ 74,2 milhões em 2017, número que representou uma queda de 6,8% em comparação ao ano anterior. O NAFTA, como um todo, conseguiu apresentar recuperação em sua performance em 2017, a qual reflete importantes ações realizadas no mercado americano, principalmente a conquista de novos parceiros comerciais, e também, evolução nas vendas para o México. As vendas para a Argentina apresentaram melhora nos últimos meses do ano, porém, para alguns países da América do Sul e para os continentes europeu e africano foram menores. 

Sérgio Carvalho - CEO da Fras-le. Foto: Jefferson Bernardes.

©Fotos Divulgação

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Mercado automobilístico brasileiro tem retomada em 2018

VW Virtus já tem pastilhas TMD/Cobreq

Já estão disponíveis para reposição, nas 563 concessionárias Volkswagen do País, as pastilhas de freio TMD/ Cobreq para o novo VW Virtus (foto), lançado pela montadora no último dia 22 de janeiro. O Virtus é a versão sedã do Polo. E sua pastilha dianteira do modelo 1.6 MSi é encontrada no catálogo Cobreq com a designação N-252. Já a N-884 refere-se às pastilhas traseiras do Virtus Confortline 200 TSi e do Virtus Highline 200 TSi.  De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a retomada de crescimento da indústria automobilística foi uma constante no primeiro bimestre de 2018. A produção e o licenciamento de autoveículos registraram crescimento de dois dígitos de janeiro até março. Nos dois primeiros meses do ano, 431,6 mil veículos foram produzidos no Brasil. O número corresponde a uma alta de 15% em comparação com o mesmo período de 2017, o que representa um impacto positivo para o setor. Embora os números apontem aumento, para o professor de finanças do ISAE – Escola de Negócios, Antônio Jorge Martins, a retomada do interesse e do potencial de mercado automobilístico brasileiro ainda é um grande desafio. Principalmente pelo fato das novas gerações terem cada vez menos pretensão de adquirir o próprio

veículo, as empresas devem buscar a modernização e a adaptação às novas demandas. Por outro lado, isso pode vir a trazer um aumento de valores. “Os setores que possuem evolução tecnológica tendem a apresentar crescimento real dos preços praticados, por conta da necessidade de amortizar os investimentos tecnológicos em um prazo cada vez menor e tendo em vista a constante evolução”, explica. De acordo com Martins, a preocupação atual da sociedade se volta para a mobilidade como um todo deixando de se engajar, necessariamente, no senso de propriedade. “Para dispormos dessa mobilidade total, a tendência é de crescimento do número de empresas que possam oferecer tais serviços, pois a mobilidade se voltará para as mais diversas camadas da sociedade que hoje possuem dificuldades de locomoção, como idosos e crianças”, comenta. 

Mulheres habilitadas para guiar motos cresce 50% O número de mulheres habilitadas para pilotar motocicletas cresceu 50,1% nos últimos seis anos. Segundo dados do Denatran – Departamento Nacional de Trânsito – em 2012 existiam no País 4.512.755 pessoas do gênero feminino com carteira nacional de habilitação “A” e este número subiu para 6.771.933 em 2017. Com este avanço, elas passam a representar 22% dos que possuem habilitação. “Praticidade de locomoção e sensação de liberdade são alguns dos motivos pelos quais elas estão sendo atraídas para este mundo”, explica Marcos Fermanian, presidente da ABRACICLO (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).  ©Fotos Divulgação

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Schaeffler comemora 60 anos com foco na mobilidade para o amanhã Referência em pioneirismo e inovação, a Schaeffler comemora 60 anos de atuação no Brasil, em 2018. Possibilitar o avanço tecnológico da indústria automotiva e de serviços com foco na mobilidade, segurança e sustentabilidade é o principal objetivo da empresa de origem alemã, que conta com 86 mil colaboradores no mundo e 170 plantas distribuídas em 50 países. No Brasil, está instalada em Sorocaba e atua como sede da empresa na América do Sul, produzindo localmente para abastecer todo o mercado da região e empregando cerca de 3 mil pessoas. A empresa vem trabalhando com foco no desenvolvimento de soluções e tecnologias que proporcionam mais eficiência aos clientes dos setores automotivo e industrial. Este enfoque faz parte de uma estratégia mundial, chamada de Mobility for Tomorrow, que contempla uma série de metas com base em ações em quatro áreas estratégicas: Veículos Ecológicos, Mobilidade Urbana, Mobilidade Interurbana e Cadeia Energética. “Estamos muito orgulhosos por alcançar esta marca de 60 anos em um mercado complexo e tão competitivo como o brasileiro. Queremos contribuir para a criação de um mundo mais sustentável, que lida com seus recursos de forma mais inteligente. Como fornecedores globais da indústria automotiva e industrial, este é o objetivo que nos norteia para moldar a mobilidade do futuro”, afirma Marcos Zavanella, Presidente e CEO da Schaeffler América do Sul. 

FS Bioenergia implanta usina de etanol de milho no Mato Grosso A FS Bioenergia, a primeira usina de etanol 100% do milho do Brasil, anuncia a implementação de sua segunda planta no Brasil, no momento em fase de licenciamento que antecede a construção. Localizada em Sorriso, Mato Grosso, a unidade terá um investimento de R$ 1 bilhão, irá gerar mais de 1.500 empregos diretos e indiretos, e tem uma produção prevista de 680 milhões de litros de etanol por ano. Com uma área maior do que a primeira planta de etanol produzido exclusivamente do milho do Brasil, em Lucas do Rio Verde, a usina ampliará a atuação da FS no estado do Mato Grosso e no Brasil, produzindo mais que o dobro de etanol, DDGS e energia. Com capacidade de armazenar 400 mil toneladas de milho, a previsão é que sejam

utilizadas 1.8 milhão de toneladas do grão por ano para uma produção anual de 500 mil toneladas de farelo de milho e 20 mil toneladas de óleo de milho. Considerando as duas usinas combinadas (Lucas do Rio Verde após a expansão e Sorriso), a FS Bioenergia terá capacidade de produção de 1.2 bilhão de litros de etanol, 900 mil toneladas de farelo de milho e 35 mil toneladas de óleo de milho por ano. A utilização da biomassa será proveniente de uma floresta de 30 mil hectares de eucaliptos plantados, a ser formada com a colaboração da FS Bioenergia. A nova fábrica terá uma capacidade prevista de cogeração de energia de 170 mil MWh por ano, suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 70 mil habitantes. 

TOTAL no mercado brasileiro de lubrificantes marítimos Para crescer até 20% em volume no país em 2018, a TOTAL Lubrificantes – quarta maior companhia de petróleo e gás do mundo – começa a disputar o mercado de lubrificantes marítimos no Brasil. Com uma gama de produtos Premium voltada para frotas de embarcações locais, internacionais e plantas elétricas, a TOTAL Lubmarine vai atender, inicialmente, mais de 30 portos de todo o país, e comercializar 2 mil toneladas de produtos ainda no primeiro ano nesse mercado. 

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NOTÍCIAS VERSALIS

Versalis faz acordo com a Bridgestone para pesquisar o Guayule Planta para Produção de Borracha, cultivada em zonas áridas Guayule.

A Versalis, empresa química do grupo ENI é uma importante fabricante de polímeros e elastômeros, e a Bridgestone Americas (Bridgestone), principal produtora global do setor de pneus, assinaram um acordo de parceria estratégica para desenvolver e implantar um pacote tecnológico abrangente para comercializar o guayule, arbusto nativo dos desertos do norte do México e sudoeste dos Estados Unidos que provou ser uma fonte promissora de borracha natural, nos setores agrícola, de borracha sustentável e de produtos químicos renováveis. A parceria combina os principais pontos fortes da Versalis em pesquisa de guayule, engenharia de processos em escala comercial e desenvolvimento de mercado para produtos renováveis, com a posição de liderança da Bridgestone em agricultura de guayule e tecnologias de produção. Esta parceria reúne os dois maiores esforços globais de pesquisa do guayule dentro de um gerenciamento de projeto comum, a fim de implantar um pacote de tecnologia comercialmente atraente. As duas empresas tam-

bém disponibilizarão a nova tecnologia conjunta para parceiros industriais dispostos a cooperar para maximizar o valor desses produtos inovadores. O acordo permitirá que a Versalis e a Bridgestone se concentrem no desenvolvimento de variedades proprietárias e altamente produtivas de guayule usando as mais recentes tecnologias genéticas. Os protocolos de crescimento associados desenvolvidos de acordo com este acordo podem posicionar o guayule como uma cultura atraente e lucrativa para produtores independentes em regiões apropriadas. As tecnologias de processo do guayule serão otimizadas no Centro de Pesquisa de Processos Biorubber da Bridgestone (BPRC) em Mesa, Arizona, para obter um desempenho líder do setor em termos de rendimento e qualidade do produto. A Versalis conduzirá atividades de desenvolvimento de produtos para aumentar o valor da produção de borracha de guayule, também para componentes que não sejam de borracha. Para resinas, por exemplo, as aplicações no mercado incluirão adesivos e proteção da madei-

ra, enquanto o bagaço mostrou desempenho promissor como matéria-prima para a produção de açúcares industriais adequados para biocombustíveis ou precursores químicos. A Versalis tem um forte compromisso com as matérias-primas renováveis, a fim de fortalecer sua cadeia de valor e estabelecer as bases para a cooperação de longo prazo em materiais sustentáveis com a Bridgestone, um de seus principais parceiros no segmento de pneus. A iniciativa também faz parte do foco da Versalis em pneus verdes. Inclui o desenvolvimento de novos tipos de elastômeros com melhor desempenho, permitindo menor consumo de combustível e borracha ativa a partir de pneus reciclados. 

* Guayule - Guayule (Parthenium argentatum), um arbusto nativo dos desertos do norte do México e sudoeste dos Estados Unidos, provou ser uma fonte promissora de borracha natural de alta qualidade. A planta não é destinada ao uso alimentar, requer pouca irrigação e é uma fonte alternativa de borracha natural, graças as suas propriedades hipoalergênicas, ao contrário da borracha de Hevea mais comum. ©Fotos: Bridgestone

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GENTE

Edilson Machado é nomeado diretor de Marketing de Poliuretanos da Dow para a América Latina

Em março, Edilson Machado assumiu a diretoria de Marketing do negócio de Poliuretanos da Dow na América Latina. O executivo é o responsável pelo desenvolvimento de estratégias integradas para os segmentos de InsulationScience, área que disponibiliza soluções para garantir maior eficiência energética a diversas indústrias; ComfortScience, divisão com inovações para a criação de produtos mais confortáveis ao consumidor final; DurableScience, com tecnologias para materiais mais resistentes e produtivos para variados

mercados; e Automotive, unidade com soluções para melhorar a performance, comodidade e segurança em veículos. Machado ingressou na Dow em 2006 como estagiário na fábrica de Jacareí (SP) e, desde então, atuou em diferentes funções, como a de engenheiro de Melhoria e de Operações para os negócios de Tintas e Controle Microbiano, especialista técnico para Aditivos de Performance e gerente de Vendas dos segmentos de Mineração e Tratamento de Água para diferentes mercados. Antes de assumir a atual posição, o executivo ocupava o cargo de Gerente de Marketing e Produto para os negócios de Petróleo & Gás e Controle Microbiano. Ele é formado em Engenharia Química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com MBA Executivo pela Universidade de Pittsburgh, Pensilvânia, EUA. 

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Fabiano Sant’Ana assume área digital na BASF para a América do Sul O executivo Fabiano A. Sant’Ana é o novo Diretor para a área Digital na BASF para a América do Sul. Com 20 anos de experiência e atuação estratégica em projetos de transformação Cultural Digital, Fabiano terá entre suas atribuições suportar as áreas de negócios da BASF na melhoria das experiências de seus clientes através dos canais digitais através da iniciativa global BASF 4.0 para a digitalização e com a ampla integração e colaboração com o ecossistema regional de empreendedorismo existente na região através das Startups, Coworkings, Aceleradoras e incubadoras. Formado em Engenharia Eletrônica e Telecomunicações pela PUC-MG e pósgraduado em Engenharia de Produção pela Fundação Christiano Ottoni, o executivo acumula passagens na Saint-Gobain, Samsung SDS, SAP e Invensys PLC (Schneider). Fabiano Sant’Ana se reportará a Ralph Schweens, presidente da BASF para a América do Sul, e fará parte do projeto global de transformação digital da BASF, companhia que é referência no tema na indústria química. 

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FRASES & FRASES

Especial Stephen Hawking

Inteligência é a habilidade de se adaptar às mudanças. Não importa o quão ruim a vida possa ser, há sempre alguma coisa que você pode fazer e ter sucesso. Enquanto há vida, há esperança.

“Pessoas que se vangloriam de seus Q.I.s são perdedoras.” “Da próxima vez que alguém reclamar que você cometeu um erro, diga a essa pessoa que talvez isso seja uma boa coisa, porque sem imperfeição nem você nem eu existiríamos.” “É uma perda de tempo ficar irritado com a minha deficiência. As pessoas não vão ter tempo para você se você está sempre irritado ou reclamando.”

“Pessoas quietas têm as mentes mais barulhentas.”

“Tenho reparado que mesmo aqueles que afirmam que tudo está predestinado e que não podemos mudar nada a respeito disso, continuam olhando para os dois lados antes de atravessar a rua.” “Considerando o que os buracos negros sugerem, Deus não apenas joga dados, ele às vezes nos confunde jogando-os onde ninguém consegue ver.”

“Minhas expectativas foram reduzidas a zero quando eu tinha 21 anos. Tudo, desde então, tem sido um bônus.” “Meu objetivo é simples. É a compreensão completa do Universo, por que ele é assim e por que existe de uma maneira geral.”

“Lembre-se de olhar para o alto, para as estrelas e não para baixo, para os seus pés.” “Apesar de eu não poder me movimentar e ter que falar através de um computador, em minha mente sou livre.” “Durante milhões de anos a humanidade viveu exatamente como os animais. Então aconteceu alguma coisa que desencadeou o poder da nossa imaginação. Nós aprendemos a falar e aprendemos a ouvir.” “Toda a história da Ciência tem sido a percepção gradual de que eventos não acontecem de uma maneira arbitrária, mas que refletem uma ordem básica, que pode ou não ser divinamente inspirada.” ©Foto: Divulgação

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NOTÍCIAS IPT

PNEUS SOB NOVAS REGRAS Laboratório do IPT se capacita para realizar ensaios que apontam presença de compostos tóxicos em pneus.

Ensaios são realizados no IPT por meio da espectrometria por ressonância magnética nuclear

Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) compõem um grupo de compostos contendo dois ou mais anéis aromáticos condensados, os quais são formados, principalmente, pela combustão de material orgânico ou do processamento a quente de óleo cru e do carvão mineral. Estudos em cobaias mostraram que muitos deles são carcinogênicos e mutagênicos, sendo também considerados potencialmente genotóxicos (que causam efeitos sobre o material genético) e carcinogênicos para os humanos, principalmente no desenvolvimento de tumores do pulmão, de pele e do trato urinário. Por determinação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a portaria número 544 de 25 de outubro de 2012 promoveu ajustes nos critérios fixados pelos regulamentos técnicos da qualidade para pneus novos de motocicletas, motonetas e ciclomotores de automóveis de passageiros e também para veículos comerciais. Uma das novas exigências de avaliação da conformidade foi o controle de índice Hbay inferior a 0,35%, ou seja,

a quantidade de HPAs não pode ultrapassar este limite a fim de evitar que o atrito e o desgaste dos pneus liberem os compostos para o meio ambiente – a exposição humana aos HPAs pode ocorrer por inalação, pela pele ou por ingestão. Para atender a nova demanda, o Laboratório de Análises Químicas do IPT se capacitou e se tornou um dos únicos no Brasil a oferecer o ensaio, conforme a norma técnica ISO 21461, para a determinação da aromaticidade do óleo em compostos vulcanizados de borracha, com base na espectrometria por ressonância magnética nuclear. Como a portaria passou a exigir de fabricantes (nacionais e multinacionais) e de importadores o atendimento compulsório aos requisitos em até 48 meses a partir da data de sua publicação, todos os responsáveis pela produção e comercialização de pneus novos são obrigados, desde outubro de 2016, a apresentar certificados de conformidade ao índice de HPAs de seus produtos. Os ensaios realizados no laboratório do IPT são executados em amostras de pneus triturados, ou seja, com

a matéria-prima vulcanizada, explica a pesquisadora Shoko Ota: “A preparação das amostras exige a extração dos óleos aromáticos, que em seguida passam por um clean-up para a remoção de todas as impurezas – no aparelho de ressonância, caso haja muitos compostos misturados, não é possível observar os óleos”. Caso sejam identificadas não conformidades nos ensaios de manutenção realizados, afirma Shoko, a auditoria de manutenção deve voltar a ser feita a cada doze meses, desde que se evidencie o tratamento das não conformidades. Segundo dados da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), o terceiro trimestre de 2017 teve uma alta de 8,6% na venda total de pneus nacionais em comparação ao mesmo período de 2016 – os bons números foram resultado principalmente das compras das montadoras, que cresceram 16,3% no trimestre em relação a 2016, com um total de quatro milhões de unidades vendidas contra 3,5 milhões no ano anterior. No consolidado do ano (janeiro a setembro), o aumento foi de 2,4% nas vendas totais em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os anos de 2016 e 2017, oito empresas procuraram o laboratório do IPT para solicitar a realização dos ensaios e 42 amostras foram analisadas, das quais somente três estavam acima do limite permitido. 

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MATÉRIA TÉCNICA

Auxiliares de processo Autores: Luis Antonio Tormento, Marly de Oliveira Freitas.

Por si só, um polímero de borracha tem propriedades muito insatisfatórias e de uso comercial limitado; assim sendo, seus compostos são formados por uma combinação de muitos materiais de natureza orgânica e/ ou inorgânica que, dependendo da combinação, levam a problemas no processamento – para resolvê-los, torna-se necessária a adição de uma variedade de materiais/aditivos, com a finalidade de melhorar as propriedades do composto, tornando-o adequado para o processamento e comercialmente viável para uso em aplicações finais. Estes aditivos são chamados auxiliares de processo, que podemos definir como: qualquer material adicionado ao composto de borracha, em pequenas quantidades, e que melhora sua processabilidade sem afetar significativamente as propriedades físicas do composto final.

Tipos de auxiliares de processo nos compostos de borracha Podemos utilizar diferentes aditivos para melhorar as propriedades dos polímeros. Dois grupos principais podem ser destacados, conforme a necessidade: 1) para facilitar ou controlar o processamento: lubrificantes, agentes de expansão e de moldagem 2) para transmitir novas qualidades para a borracha: pigmentos, corantes e retardadores de chama. Além das propriedades químicas e físicas, a economia também desempenha um papel importante na seleção do aditivo correto para um polímero específico. Os aditivos mais importantes são discutidos a seguir:

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Aditivos de Processamento para Borracha Área Mistura

Operação

Vantagens

Viscosidade do polímero (Nervo)

Redução da viscosidade

Homogeneização

Compatibilidade

Incorporação de Cargas

Tempo de mistura Dispersão

Semi Produtos

Vulcanização

Colagem (adesão)

Liberação

Extrusão

Fluxo

Calandragem

Liberação

Construção

Adesividade

Moldagem por compressão

Fluxo

Moldagem por transferência

Liberação

Moldagem por injeção

Menor sujidade ao molde

Vulcanização continua

Limpeza do molde

Efeitos dos Auxiliares de Processo nos Compostos Os compostos de borracha mostram comportamentos complexos em seu processo de mistura devido à complexa mistura em sua formação. Durante a mistura em misturador aberto ou fechado, os aditivos devem proporcionar uma mistura homogênea de diferentes polímeros, permitindo também uma incorporação mais rápida de enchimentos e outros materiais de composição. Se possível, a adesividade do composto deve ser controlada – é necessário evitar uma aderência excessiva à máquina ou ao molde, ocasionada por falta de viscosidade. O auxiliar de processo deve reduzir a viscosidade do composto, de forma a facilitar a mistura, tornando-a mais fácil e com menos gasto energético. www.borrachaatual.com.br


Os auxiliares de processo formam um grupo de aditivos químicos utilizados em compostos de plásticos e borrachas com a finalidade de aumentar a plasticidade, fluidez ou lubrificação do material. Como a gama de produtos químicos utilizados como auxiliares de processo é variada, as propriedades individuais de cada composto podem diferir muito. Dependendo do composto específico, dos requisitos do processo e da compatibilidade química, deve-se selecionar o aditivo correto para garantir um desempenho adequado. Os auxiliares de processo podem agir como: (1) agentes de homogeneização, (2) peptizantes, (3) plastificantes e agentes de dispersão, (4) agentes de adesão. Dependendo da natureza química do composto, o auxiliar de processo pode ter baixa ou alta compatibilidade com as borrachas – baixa compatibilidade leva à exsudação e manchamento, gerando deslizamento sobre superfícies metálicas, funcionando como um lubrificante externo.

Classificação dos Auxiliares de Processo As tentativas para classificação dos diferentes tipos de auxiliares de processo não forneceram nenhum resultado prático para o formulador. Por esta razão, a opção foi agrupá-los de acordo com seu efeito no composto – segue abaixo tabela com esta classificação: Auxiliares de Processo – Efeitos Efeito

Exemplos

Peptização

2,2´-Dibenzamidodifenil Dissulfeto Pentaclorofenol Sais de zinco

Dispersão

Ésteres de ácido graxo Sabão Metálico Álcoois Graxos

Fluxo

Sabões metálicos Ésteres de ácido graxo Amidas de ácido graxo Ácidos graxos

Efeitos dos Auxiliares de Processo na Formação dos Artefatos Durante a formação dos artefatos, estes auxiliares também são utilizados para:

Homogeneização

Resinas

Adesividade

Resinas hidrocarbônicas Resinas fenólicas

Alta Dureza

Resinas de alto estireno Masterbatchs de borracha-resina de alto estireno Resinas fenólicas Trans-Polictanamer

Desmoldagem

Organosilicones Ésteres de ácido graxo Sabões metálicos Amidas de ácido graxo

Referências 1) Rubber Processing on a Two-Roll Mill – B. R. Gupta 2) Struktol – Functions of Processing Additives 3) Seriac – Notas de Nelson Julio

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ANUÁRIO BRASILEIRO DA BORRACHA

• Dar forma aos semi-produtos, onde haja necessidade de utilização de compostos com boas propriedades de fluxo. Exemplos são os compostos para perfis e mangueiras, que necessitam extrudar facilmente, de forma rápida e com uniformidade. • Calandragem: nesta operação, os auxiliares de processo devem promover superfícies lisas, baixo encolhimento e ausência de rugosidade. • Vulcanização: nesta operação, os auxiliares de processo devem promover boas propriedades de fluxo para que o molde seja rapidamente preenchido – característica necessária na moldagem por transferência e injeção. O composto deve preencher o molde, com mínima incrustação e baixa sujidade, e com fácil desmoldagem. • Vulcanização contínua: nesta operação, os auxiliares de processo devem favorecer a resistência ao colapso em perfis e tubos. • Auto lubrificação: também é uma das características que os auxiliares de processo podem conferir aos compostos.

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AGENDA

ABRIL/2018

JUNHO/2018

04 a 05 III Lean Conference Brazil Informações: www.aea.org.br

06 a 08 Latin Tyre Expo / Latin American & Caribbean Tyre Expo

14 Tecnologia da Extrusão de Compostos de Borracha

Local: ATLAPA Convention Center, Panama. Informações: info@latintyreexpo.com Tel: +1 786-293-5186

Informações: flexlab@flexlabconsultoria.com.br Tel: (11) 2669-5094

09 Tecnologia de Injeção de Compostos de Borracha

24 a 28 FEIMEC - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

Informações: flexlab@flexlabconsultoria.com.br Tel: (11) 2669-5094

Local: São Paulo Expo. Informações: www.feimec.com.br

14 IV Simpósio de Eficiência Energética, Emissões e Combustíveis/ XII Prêmio AEA de Meio Ambiente

26 Seminário de Propulsões Alternativas

Informações: www.aea.org.br

Informações: www.aea.org.br

26 a 28 EXPOBOR 2018

MAIO/2018

Local: Expo Center Norte – São Paulo. Informações: www.expobor.com.br/2018

08 a 10 Spring Technical Meeting Local: 193Rd Technical Meeting - Hyatt Regency Indianapolis Informações: call: 330-595-5535. Telefone: 330-595-5531 E-mail: reg@rubber.org

JULHO/2018

09 Curso Prático de Reometria

Informações: flexlab@flexlabconsultoria.com.br Tel: (11) 2669-5094

Informações: flexlab@flexlabconsultoria.com.br Tel: (11) 2669-5094

30/07 a 03/08 Curso Flexlab de Tecnologia da Borracha

OUTUBRO/2018

23 Curso Prático de Mistura

09 a 11 International Rubber Expo - Louisville

Informações: flexlab@flexlabconsultoria.com.br Tel: (11) 2669-5094

Local: Kentucky International Convention Center Informações: call 330-595-5535 Email: reg@rubber.org

24 TOPRUBBER – PRÊMIO MAIORES & MELHORES - São Paulo Data: 24/05/18 Horário: 19 horas Local: Centro de Convenções Milenium Rua Dr. Bacelar, 1043 - Vila Mariana - SP (Brasil) Informações: www.premiotoprubber.com.br

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