Edição 120

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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1



Índice 3 4 8 14 22 26 36 46 48 50 54 56 57 58

Editorial

Editorial Entrevista Notícias Notas de Pneus ABTB Notas & Negócios Notas de Eventos Notas de Máquinas Artigos Matéria Técnica Classificados Agenda Frases & Frases Notícias

“Habemus” “HABEMUS” é uma expressão em latim que significa em tradução literal TEMOS, mas tem, ainda, um sentido mais amplo que é a realização de algo há muito tempo esperado ou muito desejado. Normalmente ouvimos a expressão “Habemus Papam” quando elegemos um novo Papa. Agora vamos torcer por um “Habemus Terra Brasilis”. Em meio a um turbilhão de más notícias e muitas indefinições políticas e econômicas, vemos que o mundo não parou e

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A MELHOR PUBLICAÇÃO DO SETOR.

as empresas estão em um movimento de reacomodação e principalmente de remodelação. Ajustes estão sendo feitos e ideias de prateleiras estão sendo testadas. Uma boa notícia foi o lançamento pela Pirelli do primeiro

3044.2609

pneu nacional com certificação pelas normas do Inmetro

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saiba que pneu está comprando em termos de consumo

Agenda & 11Cursos

expediente

ou eco-etiqueta. Esta etiqueta permite que o consumidor de combustível, desempenho em piso molhado e nível de ruído. Assim permite ao nosso tão maltratado e explorado

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consumidor, diferenciar pneumáticos que atendam suas exigências de preço, mas sem comprometer a segurança.

Ano XX - Edição 120 - Set/Out de 2015

Afinal quase todos os pneus são pretos e têm um buraco no

Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

meio. Mas as semelhanças param por aí. Nesta edição também destacamos uma das maiores e mais tradicionais empresas de borracha do Brasil, a Sabó,

ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3

provavelmente a única multinacional brasileira do segmento de borracha. Ela está ampliando sua produção na sua unidade de Mogi Mirim, no interior paulista, com uma tecnologia e produtividade de causar inveja em vários competidores

Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br

internacionais. É um bastião do orgulho nacional que prova

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044-2609 - assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br

Neste mês realiza-se a ELASTE 2015 e o Prêmio TOPRUBBER.

e mostra o resultado que pode ser alcançado com trabalho árduo, honesto e voltado à realidade global. Afinal, nossa aldeia não é mais um País, mas sim o Mundo.

mostrarão o rumo do setor de borracha no próximo ano, assim como ficaremos sabendo quem foram os escolhidos

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

Teremos oportunidades de ouvirmos especialistas que

pelos leitores e internautas do cobiçado Prêmio TOPRUBBER, um farol para aqueles que acreditam em sucesso!

Editora

Antonio Carlos Spalletta Editor BORRACHAAtual - 3

A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista

“O Efficium é uma porta para introduzir mais sílica nos pneus de caminhões.” François Pontais

O que é o Efficium e quais seus diferenciais em relação à concorrência? O Efficium é uma sílica precipitada com um tratamento a mais. É uma rota de desenvolvimento mais inovadora. Realmente esta modificação da química da superfície foi feita para estar mais compatível com os sistemas de produção atuais. Seu uso principal seria para o pneu verde?

H

á exatamente um ano François Pontais, diretor da Solvay Sílica, recebia em seu escritório, no Centro Empresarial, em São Paulo, a equipe de Borracha Atual para falar sobre o momento do grupo Solvay, às vésperas do lançamento mundial da terceira geração de sua sílica de alto desempenho (SHD), denominada Efficium. O momento era de expectativa pré-segundo turno das eleições presidenciais, turbulento, porém ainda não extremamente preocupante como é o atual. Apesar das intempéries da economia, o Grupo Solvay vai atravessando o período motivado pelos novos desafios, e crescendo, cada vez mais focando em inovação, seu principal target. François Pontais, nesta nova entrevista para Borracha Atual, fala sobre a repercussão do Efficium no mercado, novos projetos do Grupo e as estratégias da empresa para crescer em momentos de crise

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Na teoria, pode ser para qualquer tipo de borracha usada pela indústria. Esperamos entrar na promoção deste produto para peças técnicas, porque nelas há uma possibilidade de melhorar, ganhar energia do composto, na mistura. Em particular aqui no Brasil, onde a eletricidade é cara, é uma oportunidade maior. E às vezes não tem eletricidade. Há o caso de uma empresa no Sul que comprou uma máquina para melhorar seu processo, mas se essa máquina entrasse em operação, a empresa iria ultrapassar o limite de energia que poderia consumir. Então teve que devolver a máquina porque se a utilizasse, iria pagar multa...


Sim, nossa meta é justamente ajudar os clientes a reduzir o consumo de eletricidade. Já temos exemplos de clientes que reduziram passos no banbury - eles têm que realizar vários passos para atingir a boa mistura, a boa dispersão. Depois eles também têm que fazer a extrusão - e também há compostos para os quais os clientes devem usar esta extrusão varias vezes a fim de homogeneizar a fórmula do composto. Então, há possibilidades de simplificar esses passos. Depende do cliente.

“O mercado está competitivo (ele é mais competitivo na crise) e isso é bom para o consumidor final.”

O uso do produto melhora o consumo de energia e a produtividade?

E o que o futuro reserva para a família de sílicas de alto desempenho do Grupo Solvay?

Sim. A produtividade e a necessidade de investimentos. O mercado hoje está emergente para os pneus verdes para carros, mas também para caminhões. Para caminhões você tem que introduzir mais, tem borracha natural geralmente, então fica mais difícil. O Efficium é uma porta para introduzir mais sílica nos pneus de caminhões. É um novo mercado para a sílica, um mercado bem técnico. O futuro é com o Efficium. Acontece maior interação com a matriz polimérica, mas com superfície mais ampla e mais difícil para misturar, tem mais viscosidade.

Com certeza, mais tarde essa família vai crescer. Vai chegar um novo produto com uma maior área superficial. Já está no “pipeline”da inovação. Esse é o sentido da indústria, colocar mais esforço sem destruir a misturabilidade dos novos produtos. O Zeosil Premium é um produto comercial que já chegou no Brasil, é usado para “ultrahigh performance tyres” (pneus para SUV, carros top, premium).

Quais são os produtos das duas gerações anteriores ao Efficium? Temos no mercado um produto chamado Zeosil - o nome completo é Zeosil Premium 200 - que é a segunda geração. Nosso produto mundial, histórico (primeira geração), se chama Zeosil 1165 Mp (Micropérola). É um produto com superfície do mesmo patamar do Efficium – porém o Efficium traz a vantagem do processamento.

E como estão as vendas do Premium? Muito boas. Estamos com dois dígitos de crescimento.

“Nosso mix de produtos é menor nos mercados onde temos concorrência maior com a China, com sílica convencional.”

Esse produto pode ser usado para fabricar pneu de alta performance para moto? Não sei, pode ser. É usado nos pneus top de bicicleta. Como o Grupo Solvay está vendo o momento atual do mercado brasileiro? Realmente o mercado está competitivo (ele é mais competitivo na crise) e isso é bom para o consumidor final. Investimos milhões de euros mais de 10 milhões entre 2013 e 2016 - para melhorar nossos processos, diminuir o consumo de energia, de água. No caso da energia estamos muito bem, com redução na casa dos dois dígitos no conteúdo de energia de nossos produtos. É bom para o planeta, pois reduzimos as emissões de CO2 e é bom na redução de custos também. Nós focamos em inovação. Estamos colocando as tecnologias best in class na fábrica de Paulínia para preparála para a fabricação desses produtos novos, de um lado, e por outro lado, para buscar a competitividade. Essas melhorias na fábrica de Paulínia visam transformá-la totalmente para a fabricação do novo produto ou este vai conviver com o produto antigo? O que deve acontecer é que haverá uma queda da fabricação de produtos convencionais e, do outro lado, um crescimento da produção de HDS. Estamos bem focados sobre melhorar o mix de produtos convencionais para favorecer aplicações como creme dental, alimentação humana, alimentação animal, porque são mercados que estão crescendo e é bom ter uma planta local. São

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Entrevista

mercados sensíveis à qualidade, segurança alimentar, e podemos demonstrar para grandes clientes como Colgate e Nestlé... E, claro, cuidando para controlar a ausência de contaminação e garantir a segurança alimentar.

Quanto do Efficion (em volume) vai ser destinado à área de pneus e quanto à alimentar? Nosso mix de produtos é menor nos mercados onde temos concorrência maior com a China, com sílica convencional, sem possibilidade de diferenciar. Estamos tentando minimizar essa parte. Até onde é possível. Não deveria representar mais que 20% no mix dos anos seguintes. 80% do nosso mix deve ser direcionado a produtos inovadores para borracha, para creme dental, alimentação animal e humana. Dentro desse mix acho que vai ficar 50%/50%. Seria a repartição ideal, porque quando a indústria automotiva está ruim, a indústria alimentícia, de bens de consumo, bem-estar, dão um bom suporte. Com o novo Efficium o Grupo Solvay pode entrar mais na indústria de pneus? 80% deve ser destinado ao mercado de pneus mais creme dental e alimentação e 20% os outros, como na produção de calçados. Que não exigem tanta tecnologia... Temos que inovar, que é a solução quando se tem concorrentes chineses. Se você não puder se diferenciar, fica muito mais difícil. O mercado fica mais competitivo com os chineses.

6- BORRACHAAtual

“Estamos olhando os novos investimentos da Goodyear e da Michelin no México como oportunidades para nós.” E vocês tem uma fábrica na China. Qual a diferença entre as duas plantas (China e Paulínia)? O primeiro fator, mais óbvio, é o custo de mão de obra, que na China é bem mais baixo, assim como o custo de energia e matéria prima. É um mercado muito competitivo, o chinês. A China tem um mercado maior, então há uma economia de escala. O mercado é grande, então há espaço para crescer. E a quantidade de produtores de sílica é muito importante. Nem todos são top class, apenas de 5 a 10... No total vai além da centena. E nós só temos uma fábrica no Brasil... na China é outra realidade. Assim como o número de fabricantes de pneus, que naquele país está diminuindo, mas ainda é expressivo (40)...

“Espero que com o auge da crise, dos entendimentos da crise, a indústria brasileira se fortaleça.”

O governo chinês ajuda. Tem o caso da Pirelli. Os chineses vão utilizar com certeza sua tecnologia, a metodologia mundial para fortalecer a indústria de pneus na China. Vão adotar a tecnologia da Pirelli... Talvez não a tecnologia top do momento, mas com certeza vão usar para fortalecer a indústria chinesa de pneus. E esse novo acordo dos Estados Unidos com os países do Pacífico, o que isso vai impactar o mercado daqui? Parece que o Brasil está ficando isolado. Tem como parceiros apenas países como Argentina, Venezuela... Sempre o Brasil está pensando em proteger, não abrir as portas. Talvez agora não seja um bom momento, mas espero que com o auge da crise, dos entendimentos da crise, a indústria brasileira se fortaleça. O Brasil está sempre com a ideia protecionista, mas deveria ter uma fase de abertura para se beneficiar da dinâmica mundial. Promover primeiro a reindustrialização, tornar a indústria competitiva. Estamos trabalhando bastante em Paulínia para melhorar a competitividade da plataforma, uma plataforma maior, com várias unidades de negócio, e a sílica está dentro desse pacote. Então há muitos esforços para melhorar essa competitividade. O lado bom da crise foi que a alta do dólar beneficiou as exportações... Para nós o caso do câmbio é mais uma oportunidade para ganhar competitividade, exportar. O México é um target natural para nós...


E eles não têm fábrica de sílica... Não, mas o mercado está crescendo na zona Nafta. O México cresce para exportar para os EUA. A situação do real está ajudando para ganhar competitividade. Estamos olhando os novos investimentos da Goodyear e Michelin no México como oportunidades para nós. Estamos trabalhando nesse sentido. O mercado mexicano é atrativo e está crescendo. Deve também crescer a demanda doméstica do México. É um terceiro pulmão dos Estados Unidos, que alimenta o país vizinho. Se houver um problema, o México irá resolver. O mais bonito é que o México está se beneficiando da dinâmica dos Estados Unidos. Já foi anunciado o tamanho das fábricas?

A Pirelli já anunciou que a fábrica é world class, e a Goodyear e Michelin também. A Michelin é mais interessante, então estamos ainda esperando mais detalhes da tecnologia, do tamanho das fábricas... Para a Solvay o problema de não exportar mais se deve ao mercado externo, já que o Brasil ficou muito tempo ausente, ou há entraves burocráticos, fiscais? Para exportar, além da competitividade, a situação logística do Brasil não ajuda. Agora está até mais fácil, porque há mais espaço, há maior competitividade no setor logístico por conta da crise. A Argentina também foi uma razão para exportar menos, porque o mercado local caiu... Nos próximos anos vamos ter mais oportunidades para exportar, com certeza.

Sobre o Grupo Solvay O Grupo Solvay, proprietária da marca Rhodia, é um dos líderes mundiais na fabricação de sílica de alto desempenho (SHD), utilizada na fabricação de pneus “verdes”, entre outros produtos. Na América Latina, o grupo produz em torno de 1,2 milhão de toneladas de produtos químicos, plásticos e têxteis. Os principais produtos são fenol, solventes, intermediários químicos, sílicas, peróxidos, polímeros, plásticos, fios e fibras, surfactantes, especialidades químicas e cabo acetato. O grupo também comercializa na região uma série de produtos fabricados em outras unidades mundiais, com destaque para especialidades químicas, polímeros especiais e de alta performance. Os principais mercados para a Solvey são automotivo, eletroeletrônico, aromas e fragrâncias, saúde, cuidados pessoais e domésticos, bens de consumo, mercados industriais, papel, celulose, água e meio ambiente.

BORRACHAAtual - 7


Notícias

PIRELLI Lança primeiro pneu fabricado com ECO-ETIQUETA O Cinturato P1 Plus é o novo produto

Economia

de

combustível,

voltado para o mercado de reposição

diminuição

dos segmentos “High Performance”

rodagem, dirigibilidade, frenagem no

e “Ultra High Performance”, além de

piso molhado e seco são as principais

atender também aos aficionados por

melhorias no desenvolvimento do

customização automotiva.

Cinturato P1 Plus. A dirigibilidade em

do

ruído

durante

a

todas as condições climáticas também A Pirelli, tradicional fabricante

foi beneficiada, inclusive para os

de pneus, lançou o primeiro pneu

motoristas com estilo de direção mais

fabricado em território nacional a

esportiva.

ser comercializado com a etiqueta O gráfico abaixo indica a evolução do pneu

de eficiência energética, parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Inmetro, com

do portfolio da empresa no Brasil,

notas A na frenagem no piso molhado

é o primeiro pneu verde desenvolvido

e B-C na economia de combustível.

exclusivamente para o mercado de reposição e “change over”. O produto

produto

nasce com um novo padrão de

escolhido pela fabricante para estrear

O

Cinturato

P1

Plus,

desempenho e segurança em relação

o programa de etiquetagem dentro

ao antecessor, o Phantom.

Este novo integrante da linha “Green

propiciando cerca de 5% em economia

produto. Para aumentar o desempenho

de combustível (em relação a um pneu

em condições extremas, projetamos

categoria F), melhor desempenho em

uma banda de rodagem com desenho

frenagem com até 10 metros de diferença

assimétrico, que propicia igualmente

em comparação a um pneu de categoria

um desgaste mais regular, que garante

E e maior durabilidade com um novo

performance constante durante toda a

padrão de rendimento quilométrico.

vida do pneu e menor ruído. Já os sulcos

A grande inovação está nos novos

longitudinais mais largos servem para

compostos e na banda de rodagem mais

otimizar a expulsão de água, diminuindo

plana, que otimiza o contato com o solo

o risco de aquaplanagem, e os ombros

e propicia excelência em estabilidade,

foram desenhados para dar maior

maior precisão nas manobras, melhor

precisão às manobras. Desta forma, a

desempenho em frenagem e aumento da

empresa entrega ao mercado nacional

dirigibilidade.

de reposição um produto ainda mais

Performance” conta com compostos que

garantem

seguro sem se esquecer da estética”,

esportividade

“A Pirelli considerou a importância da

conta Roberto Falkenstein, diretor de

com menor impacto ao meio ambiente,

estética esportiva aliada à performance

Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na

25% menos resistência ao rolamento

durante o desenvolvimento do novo

América Latina.

8- BORRACHAAtual

maior


BORRACHAAtual - 9


Notícias O produto está disponível para rodas de 15 a 20 polegadas.

o mercado total cresce 6% no mesmo período. Desta forma, a

Até a segunda metade de 2016, o Cinturato P1 Plus chega

companhia observou a oportunidade deste tipo de produto no

a 16 medidas, formando a gama completa. “As medidas

mercado, com crescente procura por parte dos consumidores.

disponíveis para este novo produto cobrem 72% do mercado

A etiqueta ajudará o consumidor a entender as características

de customização e 78% dos segmentos High Performance (HP)

inovadoras deste novo produto”, informa Marco Maria Tronchetti,

e Ultra High Performance (UHP). A Pirelli decidiu lançar este

diretor de Marketing da Pirelli na América Latina.

produto tendo em vista o crescimento destes três segmentos, acima da média de mercado.

Marco Tronchetti, diretor de Marketing da Pirelli

O pneu recém-lançado sai de fábrica certificado com nível B ou C de economia de combustível, dependendo da medida. Em todas elas, o Cinturato P1 Plus é classificado com nível A de frenagem no piso molhado, garantindo o máximo grau de

Roberto Falkenstein, diretor de P & D da Pirelli

segurança, e 72 decibéis em emissão de ruído externo.

De acordo com dados de mercado, enquanto o parque circulante brasileiro aumentou em 9% de 2011 a setembro 2015,

Com este lançamento, a Pirelli se antecipa às datas de

os veículos HP e UHP cresceram 13%. Para o mercado de pneus,

implantação do programa brasileiro de etiquetagem de pneus,

o crescimento que estimamos entre 2011 e 2016 para estes dois

que entra em vigor a partir de outubro de 2016 para produção e

segmentos é de 6,5% e para o premium é de 25%, enquanto

importação e, a partir de abril de 2017, para distribuição.

A Pirelli é uma multinacional italiana

A empresa emprega mais de 38 mil

integração, em tempo real aos demais

consagrada na indústria de pneus com

pessoas no mundo, sendo cerca de 14

centros que a empresa possui na Itália,

mais de 140 anos de tradição, contando

mil na América Latina, das quais mais de

Alemanha, Estados Unidos e Reino

com 20 unidades industriais em 14

12 mil estão nas unidades brasileiras. A

Unido, a unidade de estudos brasileira

países e atividades comerciais em mais

Pirelli é também fornecedora exclusiva

está capacitada a desenvolver, receber

de 160 países nos cinco continentes. Na

da Fórmula 1 desde a temporada 2011.

e aplicar as mais avançadas tecnologias

América Latina possui seis unidades

Em Sumaré, no Estado de São

na produção de pneus para uma gama

produtivas, sendo quatro delas no

Paulo, está localizado o Campo Provas

completa de aplicações para caminhões

Brasil, Gravataí (RS), Campinas e Santo

Pneus Pirelli, pioneiro na América

e ônibus; automóveis e caminhonetas;

André (SP) e Feira de Santana (BA),

Latina, que compõe um dos mais

tratores

onde tem atuação industrial há mais

importantes

Pesquisa

máquinas para uso fora de estrada;

de 85 anos; além de uma na Argentina

e Desenvolvimento da empresa no

motocicletas; além de materiais para a

(Merlo) e outra na Venezuela (Guacara).

mundo: o de Santo André. Com perfeita

reconstrução de pneus.

10- BORRACHAAtual

Centros

de

e

implementos

agrícolas;


BORRACHAAtual - 11


Notícias

Sabó

Uma multinacional brasileira de escala global A Sabó iniciou suas atividades no

empresa centenária e tradicional alemã,

Diferencial Tecnológico - O grande

Brasil 73 anos atrás. Atualmente destaca-

segundo maior fabricante de vedações

diferencial do grupo é fornecer vedações

se como fornecedora estratégica e global

nesse país com três

plantas locais e

com alta tecnologia de produtos e

no segmento de vedações, tornando-se

uma na Áustria. Já sob administração

processos. Isto fica evidente no segmento

uma das únicas multinacionais 100%

da SABÓ, o grupo inicia, em 1997, as

de retentores e sistemas de vedação com

brasileira. O Grupo SABÓ produz e fornece

atividades de uma nova planta na

grande redução do atrito. Esses produtos

para a linha de montagem, equipamento

Hungria, na cidade de Enese. Tendo

foram desenvolvidos em conjunto com

original e para o mercado de reposição,

como meta expandir seus negócios

as maiores e melhores engenharias das

juntas, retentores e sistemas integrados

também no mercado norte americano

montadoras e sistemistas mundiais.

de vedação. Com faturamento no Brasil

e visando fortalecer o seu atendimento

Dentre os vários métodos e conceitos

de aproximadamente R$ 350 milhões e

aos clientes daquele mercado, o grupo

utilizados destacam-se: “Seis Sigma”; FEA

investimentos que giram em torno de R$

instalou, em 1993, seu primeiro escritório

(Elementos Finitos); simulações de fluxo de

10 milhões anuais, a empresa é reconhe-

técnico-comercial em Michigan, o que

injeção e simulações de vida das vedações.

cida pela sua tecnologia, produtos

resultou em 2007, na inauguração da sua

diferenciados; qualidade de produtos e

fábrica em Lincolnton, Carolina do Norte,

serviços, estando presente nos principais

nos Estados Unidos.

desenvolvimentos mundiais, compromissada com as novas demandas do setor automobilístico.

Merecem destaque também o desenvolvimento de juntas de vedações para tampas de transmissões. Essas juntas são

Em 2009, através de um projeto

projetadas usando carcaças de alumínio

de sua subsidiária Kaco, foi inaugurada

com elastômeros. Para prover essa união

sua primeira fábrica na China, em Wuxi,

a empresa dispõe de um processo de

O rumo para a expansão internacional

mercado em forte expansão e rápido

nanotecnologia que é aplicado à carcaça

teve início com as primeiras exportações,

desenvolvimento tecnológico. A empresa,

de alumínio para prover a adesão química

ainda na década de 70, para a Alemanha.

oferecendo tecnologia inexistente naquele

com o elastômero.

Hoje é reconhecido por ter seus produtos

mercado, cresce exponencialmente, pro-

em vários países considerados como polos

duzindo retentores, sistemas de vedação

Outro diferencial tecnológico encontra-

importantes para a indústria de autopeças.

e “Bonded Piston Seals”, fornecendo seus

se no processo produtivo com o uso da

produtos para as montadoras locais e seus

nanotecnologia como auxiliar de produção,

clientes globais instalados naquele país.

linhas de produção com alto grau de

De 1975 a 1995 a Sabó Brasil vendeu tecnologia para uma renomada empresa alemã de anéis “o-ring”. Essa negociação consistiu de

na

produto,

venda

de

processos

e

automação e processos robustos em cada Em 2014 o Grupo SABÓ consolida na

uma das etapas do fluxo dos processos

tecnologia

Kaco Alemanha sua planta e operações

produtivos:

vulcanização;

rebarbação;

inclusive

dos EUA e cria o Grupo Kaco, que já

montagem de molas; inspeção eletrônica

equipamentos de injeção de borracha.

tinha como filiais as plantas da Áustria,

(MIA-Máquina de Inspeção Automática);

A Sabó tinha, na época, sua própria

Hungria e China. Neste mesmo ano, o

montagem de graxa e embalagem. Esta

empresa de produção de equipamentos

Grupo Zhongding associa-se ao Grupo

alta tecnologia empregada em cada uma

dedicados à injeção de elastômeros sendo

Kaco através da aquisição de 80% da

das etapas do processo, torna toda a

mundialmente pioneira nesse segmento.

participação, com sede na Alemanha.

cadeia produtiva muito robusta com alto

Esta associação sino-brasileira tem entre

grau de agregação de valor para o produto

Motivada pela abertura do Mercosul

suas principais realizações, uma grande

e para os clientes finais. Todos esses

em 1992, a empresa adquiriu duas

expansão nos mercados chinês e norte-

diferenciais tecnológicos em termos de

concorrentes na Argentina e, em 1993,

americano, iniciando com a abertura de

desenvolvimentos de produtos e processos

com grande perspectiva de crescimento

uma segunda planta na China, em Anhui,

podem ser vistos nas fábricas de vedações

no mercado europeu, adquiriu a KACO,

em 2015.

da companhia em Mogi Mirim e São Paulo.

12- BORRACHAAtual


SABÓ PARTICIPA DO CONGRESSO SAE 2015 A empresa participou do Congresso

aplicação dos produtos, a empresa

Sistema de vedação para aplicação “start-

SAE Brasil 2015, realizado em São

inovou com a demonstração através de

stop” que utiliza roda fônica de última

Paulo, que este ano teve como tema a

“displays” construídos e desenvolvidos

geração; Junta alumínio - borracha que

“Produtividade e Tecnologia – a nova

baseados em motores e transmissões

suporta movimento relativo no corpo

revolução na indústria da mobilidade”.

reais em vista de corte, bem como os

da transmissão baseado em processos

aparatos mecânicos que simulam as

Nanotecnológicos; Retentor em Flúor

Nesta evento tecnológico foram

condições de aplicação, ou seja, foi possível

(FPM) para vedar fluído hidráulico e

apresentados alguns lançamentos como

visualizar o funcionamento do retentor e

também um ótimo desempenho à baixa

os motores três cilindros nacionais e

da junta em tempo real aplicada à peça.

temperatura; Retentores de borracha

as transmissões hibridas americanas

e de PTFE com redução de 30% a 50%

(transmissão impulsionadas por um

Os quesitos de baixas emissões,

de carga e, finalmente, Pistão hidráulico

motor à combustão interna conjugado

economia de combustível e redução

conhecido como “bonded piston seal” que

com

alto

de atrito são direcionadores mundiais

estão sendo aplicados em transmissões

desempenho) com as suas respectivas

que irão estar presentes nas principais

automáticas e nas transmissões dupla

vedações dinâmicas de retentores e as

montadoras nos próximos anos. Dentro

embreagem. Ainda foram apresentados

vedações estáticas denominadas de

destes direcionadores a empresa destacou

tratamentos superficiais de baixo atrito

juntas. Visando dar mais dinamismo

o que há de mais moderno e inovador

e também equipamentos especiais de

ao entendimento do público sobre a

nas novas gerações de vedadores como:

medição de torque.

um

motor

elétrico

de

BORRACHAAtual - 13


Notas de Pneus Manutenção é alternativa para driblar crise

Empilhadeiras com banda de alta resistência

Segundo os dados da Fenabrave, federação das distribuidoras de veículos, o mês de setembro apresentou uma queda de 32,5% nas vendas de carros, se comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a pesquisa divulgada em 1 de outubro, foram 200.095 unidades vendidas, contra 296.286 em 2014.

Os pneus TotalSource, marca própria da TVH-Dinamica, destinados a empilhadeiras, são maciços e possuem banda de rodagem de alta resistência e adesão ao piso. Possuem composto elástico para a redução de vibrações, base firme para maior estabilidade e redução do consumo de combustível, anéis de aço que prolongam a vida útil do pneu, base resistente e de alta qualidade no uso diário.

Apesar de o momento ser instável para concessionárias e montadoras, alguns setores que também atuam no ramo automobilístico conseguem obter vantagens com a crise. Mesmo que o período não se mostre favorável para a compra de um automóvel, o cenário é oportuno para a manutenção dos carros usados, o que gera lucro para estabelecimentos como oficinas e distribuidoras de peças. Alternativa para os consumidores - Diante dessa nova configuração da economia, muitos consumidores optam por fazer a manutenção de seus carros usados em vez de investir em um novo. “As pessoas vem tentando maneiras de economizar buscando fontes além das que costumeiramente utilizam”, afirma Molina, gerente de e-commerce da KD Pneus. “Com os valores elevados para adquirir um veículo novo, os planos de trocar o carro na intenção de cortar gastos com algumas manutenções ficaram pra tras. Com a alta dos juros a melhor opção é manter o que já tem e investir na manutenção para que o carro atual dure ainda mais”, recomenda Junior Scarpa, proprietário da KD Pneus. O impacto na usabilidade - Graças a essa nova postura do consumidor, a KD Pneus, um dos primeiros e-commerces brasileiros a trabalhar diretamente com a venda de pneus, identificou uma necessidade de informação clara e objetiva para uma nova classe de clientes que estão utilizando da internet para encontrar maneiras de economizar. Esse fato se dá porque a troca dos pneus é uma parte essencial da manutenção dos veículos e faz com que o carro ganhe em longevidade e segurança, porém ainda tem o conhecimento técnico muito restrito ao momento da troca. Pensando em auxiliar seus consumidores no momento de escolher o pneu ideal, a KD Pneus investiu em um canal de comunicação com os clientes, atendendo-os de maneira especializada através do chat online em seu site ou por meio do telefone. “O atendimento especializado auxilia o cliente a encontrar qual o pneu ideal para seu veículo, até mesmo para aquele que não entende nada sobre o assunto.” Complementa Molina. 1414-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Os pneus TotalSource tem as melhores características do mercado, resistência e podem serem encontrados em todos os tamanhos para a necessidade do consumidor através do catálogo da TVH-Dinamica. Pode ser solicitado por meio do site da empresa. Com departamento de desenvolvimento exclusivo para novos produtos, a TVH-Dinamica oferece mais variedade de itens para empilhadeiras. TVH-Dinamica – Empresa de distribuição de peças e acessórios para as linhas de movimentação, industrial e agrícola, foi criada a partir da aquisição da Dinamica pela TVH em 2012. A incorporação uniu a experiência das duas empresas especializadas em setores distintos: a TVH, com 15 anos de atuação no Brasil em peças e acessórios para empilhadeiras, plataformas aéreas e manipuladores telescópios, e a Dinamica, que acumula 57 anos de mercado na área de distribuição de componentes para tratores e máquinas agrícolas. Com sede no Distrito Industrial de Vinhedo-SP, dispõe de amplo portfólio de produtos para atender a demanda dos mercados em que atua. Possui marcas próprias consolidadas: Bepco e Tractorcraft para agrícola, e TotalSource e TotalLifter para equipamentos de movimentação e industrial. A TVH-Dinamica pertence ao grupo TVH – Thermote & Vanhalst, de origem belga, com 44 anos de experiência no mercado de reposição de peças e acessórios para empilhadeiras, plataformas aéreas, manipuladores telescópios, tratores e máquinas agrícolas. Com 33 filiais, possui clientes em 173 países e atende os principais equipamentos do mercado.

Aeolus completa 50 anos projetando crescimento global A fabricante de pneus chinesa Aeolus, que tem como principal acionista a China National Chemical Corp (ChemChina), completa 50 anos em 2015 e projeta um crescimento global de suas operações pelo mundo, inclusive no Brasil. Presente em 140 países e posicionada como uma das 20 maiores marcas de pneus do planeta, a Aeolus produz cerca de 5 milhões


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Notas de Pneus de unidades por ano em sua fábrica instalada em Jiaozuo, província de Henan, na China. “A empresa vem adotando uma série de ações pelo mundo para ampliar sua atuação em mercados considerados estratégicos, como Estados Unidos, Europa, Índia e Brasil”, afirma Paulo Gama, gerente geral da Aeolus Pneus do Brasil. A subsidiária brasileira foi criada no final de 2014, em Guarulhos (SP). Atualmente, a marca comercializa no País mais de 900 modelos de pneus, considerando as diferentes medidas disponíveis, em cerca de 2.000 lojas. Durante a cerimônia referente ao aniversário de 50 anos, ocorrida na cidade de Jiaozuo, na China, a empresa apresentou aos convidados três novos modelos de pneus de passeio e outros três de pneus de carga. Todos estes produtos chegarão ao mercado brasileiro a partir do próximo ano. As diversas ações para ampliar sua atuação pelo mundo incluem a nomeação de novos distribuidores em grandes mercados, como a Itália e outros países europeus, lançamentos de novos produtos, o patrocínio de uma competição internacional de grande prestígio, a “Volvo Ocean Race”, o investimento permanente nos chamados “pneus verdes” e a presença como equipamento original em diversas marcas chinesas de automóveis, como Zhengzhou Nissan, Haima, Dongfeng, NLM Motor, Brilliance Auto e Zotye. A Aeolus Pneus do Brasil planeja continuar aumentando sua participação no Brasil. Atuando nos segmentos de carros de passeio, utilitários esportivos, comerciais leves, caminhões, ônibus e tratores, além de máquinas e veículos utilizados nas áreas de mineração e construção, a Aeolus vem ampliando sua atuação no País.

MGE atesta diferenciais da Tipler e Ônix Pneus Garantir a seus clientes o melhor serviço em transporte de produtos alimentícios com responsabilidade, ética e confiança é o compromisso da MGE Atacadista de Alimentos, empresa de transporte localizada em Itabirito/MG e com filial em Coronel Fabriciano/MG. Especializada no segmento de transporte de alimentos perecíveis e atuando há mais de 20 anos em todo o mercado mineiro com sustentabilidade e eficiência, a MGE recapa os pneus dos seus 29 veículos desde 2013 com a Ônix Pneus, Concessionário Tipler de Santana do Paraíso/MG. Desde que começou a contar com os serviços da Ônix e bandas Tipler, a MGE tem não apenas um fornecedor de recapagem de pneus, mas um parceiro que disponibiliza total suporte à gestão de sua frota através de consultores e treinamento presencial aos motoristas, ministrado por profissional técnico e qualificado. A MGE ainda tem disponível 1616-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

a qualquer momento o CTT Online – Centro de Treinamento Tipler, plataforma de treinamento virtual gratuito. “Os desenhos RT54, RT41 e RT32 da Tipler têm nos gerado excelente desempenho quilométrico. Aliado a isso, utilizamos o STGP (Sistema Tipler de Gerenciamento de Pneus), que nos auxilia a maximizar a vida útil dos nossos pneus e recapagens. Temos produtos de alto rendimento e suporte constante”, relata Tiago Fonseca, Coordenador de Transporte da MGE. O STGP é um software exclusivo que integra o Pacote de Valor Tipler. Através dessa ferramenta, o frotista tem controle total dos pneus da sua frota e consequentemente de seu CPK, permitindo acompanhar a vida útil do pneu e da banda de rodagem. Isso gera redução de custos operacionais e maior controle para os transportadores. A Tipler se compromete a entregar as melhores soluções em recapagem de pneus ao mercado, atendendo a todas as demandas do setor de transporte, com tecnologia e segurança. Para isso, o transportador conta com a Tipler e a sua ampla e qualificada Rede de Concessionários, proporcionando sempre alto desempenho com o menor custo por quilômetro.

Michelin Lança Pneu para Portos na CeMAT A Michelin aproveitou sua presença na a CeMAT South America 2015 - Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística, que aconteceu entre 30 de junho a 3 de julho, em São Paulo, para lançar a nova dimensão 18.00R25 do pneu radial XZM2+, para utilização em Reach Stackers. Esse novo pneu apresenta maior produtividade, robustez e conforto, com longevidade até 15% superior à gama anterior, podendo se deslocar até 10 km a cada hora de trabalho, correspondendo perfeitamente às necessidades de redução de custos dos clientes. Suas principais características são: Robustez, bloco de topo reforçado, borrachas inovadoras, os cabos das napas de topo são até 50% mais grossos, um modelo de pneu para todos os eixos, produtividade, alta resistência a choques e perfurações, 5 napas de aço em substituição às napas têxteis utilizadas nos pneus de construção diagonal, estabilidade. As napas de aço do bloco de topo são envolvidas com borracha que garante até mais 100% de rigidez e são perfeitamente adaptadas ao uso em “reach stackers” Em relação ao pneu Michelin XZM, em condições normais de utilização para a mesma dimensão, apresenta vida útil até 15% superior com banda de rodagem robusta, borracha da banda de rodagem resistente ao desgaste e menos paradas da máquina.


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Notas de Pneus Apresenta, ainda, velocidade máxima de 25 Km/h , distância máxima percorrida de até 10 km a cada hora de trabalho, alta produtividade, banda de rodagem larga e rígida, mobilidade assegurada nos carregamentos e descarregamentos, tecnologia radial que permite uma condução confortável, onde sua carcaça absorve as irregularidades do terreno e protege o equipamento e as cargas transportadas.

Esportivos do BMW Ultimate Experience com Continental A Continental, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, é parceira da BMW no Ultimate Experience, evento de relacionamento promovido pela marca, que oferece experiências exclusivas para os clientes e fãs da BMW e está sendo realizado em 11 cidades do país. Nas etapas, os participantes podem testar diversos modelos da BMW em circuito fechado, como os superesportivos M3, M4 Cabrio e M6 Gran Coupé, os tradicionais Série 3, Série 4 e Série 5 e os SAV’s X4, X5 e X6, entre outros. “A presença da Continental Pneus nesta iniciativa é uma extensão natural da proximidade que temos com a BMW na Alemanha, equipando de série diversos modelos esportivos que são sucessos de vendas nos principais mercados mundiais, como o Brasil”, explica Luciano Ortenzi, diretor nacional de vendas de pneus para automóveis e camionetas da Continental. “Temos como objetivo proporcionar uma experiência única e exclusiva para todos os participantes do Ultimate Experience”, comenta Nina Dragone, diretora de marketing do BMW Group Brasil. O destaque da participação da Continental Pneus no BMW Ultimate Experience é o ContiSportContact 5, modelo que entrega desempenho e conforto, proporcionando ainda mais prazer aos motoristas que apreciam a condução esportiva. O ContiSportContact 5 apresenta respostas impressionantes nas frenagens tanto em pista seca como molhada, oferecendo máxima estabilidade em curvas. Dirigibilidade precisa e poder de tração são dois outros diferenciais deste pneu que incorpora as mais avançadas tecnologias em sua fabricação. Importado pela Continental para atender as exigências dos modelos esportivos comercializados no mercado brasileiro, o ContiSportContact 5 incorpora a inovadora tecnologia Macro-Block, composta por blocos flexíveis e adaptáveis. Ela maximiza a área de contato do pneu com o solo, garantindo maior aderência e estabilidade nas curvas. Trata-se de um composto inteligente acionado apenas em situações de frenagem e que permite ao pneu atingir rapidamente a temperatura ideal para entregar o seu melhor desempenho, além de otimizar a sua aderência. 1818-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Quando a tecnologia não está acionada, o pneu roda mais “frio”, ou seja, com uma absorção mínima de energia sob a forma de calor, garantindo uma maior quilometragem, reduzindo o consumo de combustível, minimizando a resistência ao rolamento e, consequentemente, diminuindo a emissão de CO2, protegendo o meio ambiente. O modelo incorpora ainda os indicadores WWI WET, exclusivos da Continental. Assim que os sulcos atingem 3 mm de profundidade, eles lembram o motorista que o pneu pode ter seu desempenho comprometido em pisos molhados e deve ser substituído. O ContiSportContact 5 também está disponível na versão SSR (Self-Supporting Run-flat Tyre ou pneu Runflat Autossustentável), permitindo que o veículo continue rodando a uma velocidade de até 80 Km/h após o pneu apresentar perda de pressão. Isso é possível graças às laterais extremamente reforçadas que mantêm a estrutura do pneu intacta. Desta forma o motorista tem a possiblidade de dirigir até encontrar um lugar seguro para fazer o reparo. “O ContiSportContact 5 proporciona uma direção precisa, garantindo o máximo em aderência, estabilidade em altas velocidades, poder de frenagem e segurança nas curvas. Nós o importamos para o nicho de veículos premium que vem apresentando um forte crescimento ao longo dos últimos anos no Brasil e no qual a BMW tem atuado com grande força”, conclui Luciano Ortenzi. Disponível em diferentes dimensões para aplicação nos eixos dianteiro e traseiro, o ContiSportContact 5 é oferecido nos aros 18 a 23, em larguras de 225 mm a 335 mm e em relações de aspecto de 40, 35, 30 e 25%.

Continental é a nova patrocinadora da Copa Sadia do Brasil A Copa Sadia do Brasil tem novo patrocinador: a Continental, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo. Reunindo 86 equipes, o torneio foi criado há 27 anos tendo como base a Copa da Inglaterra, Taça de Portugal, Copa do Rei e Copa da Escócia. “Depois de patrocinarmos três edições da Copa do Mundo, iniciamos um projeto global que prevê a continuidade do uso do futebol como plataforma de comunicação, mas agora com foco regional em eventos de expressão”, explica Renato Sarzano, diretor-superintendente da Continental Pneus Mercosul, lembrando que a Copa Sadia do Brasil é um evento bastante democrático permitindo jogos entre grandes times e equipes tradicionais de praticamente todos os estados brasileiros, bem como do Distrito Federal. Ao todo, são 86 clubes participantes desse torneio que em cada fase é decidida em dois jogos, garantindo assim muita emoção.


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Notas de Pneus Para exemplificar essa nova estratégia da Continental, Renato Sarzano cita como exemplos a bem-sucedida parceria firmada com a Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos, com a Irish Womens Football e a England Women’s Team; o patrocínio da Copa da Ásia e da Bundesliga na Alemanha e também das seleções nacionais da Espanha e da China. A partir de 2016, a Continental retomará o patrocínio de outro importante evento: a EURO, o Campeonato Europeu de Futebol organizado pela UEFA. Pela primeira vez ele contará com a participação de 24 times e não mais 16 como ocorria desde 1996, e será disputado na França no período de 10 de junho a 10 de julho do ano que vem. “A Continental tem em seu DNA uma forte ligação com o dinamismo e com a performance, exigências naturais do futebol. Além disso, o futebol e a fabricação de pneus são atividades que requerem técnica, precisão, paixão e trabalho em equipe. Por tudo isso entendemos a Copa do Brasil como uma oportunidade de nos tornarmos ainda mais próximos de nossos consumidores e de seguir ampliando o reconhecimento da marca no país, acelerado ainda mais no ano passado em razão do patrocínio do mundial no Brasil. Vale lembrar que estamos falando de um esporte que é objeto de paixão do brasileiro”, destaca Renato Sarzano. A divulgação do patrocínio da Continental Pneus na Copa Sadia do Brasil será acionada através da mídia, de atividades promocionais com consumidores finais e com a rede de revendedores oficiais da marca.

Piloto bate recorde mundial com pneus Goodyear O recordista alemão Rainer Zietlow e a sua equipe Challenge4 bateram o recorde mundial de condução Cape-toCape percorrendo 19.000 quilômetros em 9 dias, 4 horas e 8 minutos com os pneus Goodyear Wrangler HP All Weather. O desafio começou no dia 11 de setembro no Cabo das Agulhas, na África do Sul, e terminou no dia 20 de setembro em Nordkapp (Cabo Norte) na Noruega, 20 horas antes do previsto. A equipe Challenge4 passou por 21 países de três continentes: 2020-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

África do Sul, Zimbabue, Zâmbia, Tanzânia, Quênia, Etiópia, Sudão, Egito, Israel, Jordânia, Turquia, Bulgária, Sérvia, Hungria, Eslováquia, República Checa, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Finlândia e, por último, Noruega. Eles chegaram ao final da viagem sem qualquer inconveniente. “Queremos fazer uma menção especial aos pneus Goodyear Wrangler HP All Weather, que responderam de forma excelente frente às condições mais adversas da corrida”, assinalou Zietlow, detentor de vários recordes mundiais por suas viagens extremas intercontinentais. “Sem a colaboração da Goodyear não teria sido possível conseguir este recorde mundial de condução”, acrescenta. O Volkswagen Touareg V6 TDI de Rainer Zietlow estava equipado com os pneus Wrangler HP All Weather da Goodyear para veículos SUV e 4X4. Graças à sua tecnologia SmartTRED, estes pneus foram concebidos para suportar as exigências de climas mais extremos e das diversas condições das estradas que fazem parte do percurso. Os pneus combinam bom rendimento em estradas de asfalto e terra durante as várias estações do ano, oferecendo excelente aderência ao piso molhado, grande resistência em aquaplanagem e condução silenciosa e confortável, características que deram grande tranquilidade à equipe na viagem até a Noruega. “Os pneus Wrangler HP All Weather estão preparados para enfrentar climas e superfícies tão variados como os que foram encontradas por Zietlow e a sua equipe no desafio Cape-toCape”, afirmou Alexis Bortoluzzi, diretor de Marketing da Goodyear Europa. “Estamos muito contentes por termos participado da realização deste marco e que os nossos pneus tenham ajudado a atingi-lo nestes 19.000 quilômetros de percurso em apenas 9 dias.” O utilitário esportivo contou com um total de seis pneus, quatro colocados e dois sobressalentes.


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ABTB 40 ANOS .... mais um pouco de história

ROBERTO D’ALESSIO GENOVA Engenheiro Químico, formado em 1960 pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Brasil 1961-1964 - Engenheiro Assistente da Seção de Borracha e Plásticos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo 1965-1968 - Professor da Cadeira de “Materiais de Construção para Indústria Química” da Faculdade de Engenharia Industrial - PUC - São Paulo 1964-1971 - Consultor Técnico da Seção de Produtos para Borracha e Plásticos da empresa “Este Asiático Comércio e Navegação Ltda.” - São Paulo - Brasil 1964 - Sócio Fundador e Diretor Técnico da “Parabor Ltda.” - São Paulo - SP 1966 - Responsável Técnico pela empresa “Fábrica de Artefatos de Borracha Adnaloy Ltda.” - São Paulo - SP 1984 - Sócio e Diretor Técnico da “Produflex Indústria de Borracha Ltda.” - Diadema - SP 1992 - 2003 - Membro do Conselho Administrativo da “Seringal Paulista Ltda.” - Buritama – SP 1992 - Sócio Fundador e Diretor Presidente da “Parabor Colombia Ltda.” - Santa Fé de Bogotá - Colombia 1997 - Sócio Fundador e Diretor Técnico da “Produflex Minas – Ind. De Borrachas Ltda. 2001 - Diretor Técnico da “ Fint Elastômeros Ltda.” 2002 - Consultor Técnico na área de elastômeros da “Eletromecânica DYNA S/A” 2011 – Sócio fundador “Madeibor Seringueiras Ltda.”

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Por P influência de seu pai, sr José Genova, que estabeleceu o Laboratório de Borrachas no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), na década de 1940, e com seu perfil visionário, estabeleceu seu nome na história da borracha no Brasil. Na década de 60, Sr. Roberto, trabalhando como representante comercial na empresa Este Asiático, desenvolveu o mercado de produtos químicos para borracha, bem como a distribuição de borracha natural e sintética para todo o Brasil. Em 1964 fundou a empresa Parabor Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. e com sua bagagem e experiência do mercado, inovou mais uma vez o mercado da borracha, com o comércio de matérias-primas, produtos de primeira linha e prestação de serviços de assistência técnica, bem como a venda e assistência técnica de equipamentos de produção e de laboratório. Ao longo de todos esses anos, além de consolidar o nome da Parabor como referência na indústria de borracha, Sr. Roberto fez muitos parceiros e amigos por conta de seu lado humano diferenciado, inteligência ímpar e bom humor, deixando sua marca registrada como homem de negócios, pai de família e exemplo de perseverança.


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ABTB Professor Edmundo Cidade da Rocha Conheci o Profº Edmundo em 1976 quando fui convidado pelo Chang para colaborar com a ABTB Sul em lugar do Elyo C. Grison, que tinha se afastado por problemas de saúde. Tive o apoio incondicional do Vilmar Castro Teixeira para realizar esta empreitada. Presenciei o eterno espírito inovador e batalhador do Profº Edmundo durante 30 anos. Era uma pessoa empenhada com os seus profundos conhecimentos da indústria da borracha. Desfrutei a oportunidade de vivenciar a sua cordialidade com todas as pessoas, sem exceção, que estavam envolvidas direta e indiretamente com a sua rotina de trabalho. Esta foi uma lição que ele trouxe para minha vida. Era empreendedor e visionário, não medindo esforços para alcançar seus objetivos. Naquela época ele já mencionava que o Brasil só iria melhorar quando houvessem investimentos na educação e saúde. E uma das suas grandes contribuições para a educação em nosso país foi a criação do SENAI CETEPO, hoje Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros, seu sonho de tecnólogo. Ele foi um dos alicerces fundamentais para a criação de três empresas de renome no estado do Rio Grande do Sul, a saber: Rinaldi, Tipler e Vipal. Posso assim afirmar que a existência do Profº Edmundo foi essencial para a indústria da borracha, tornando-se mestre e orientador de muitos, inspirando assim toda uma geração de profissionais que hoje despontam no mercado da borracha. Ao Profº Edmundo, nosso muito obrigado à sua contribuição, não havendo palavras que expressem toda sua obra. Sylvio Vicente Leonardo – Associado Honorário ABTB.

Elyo Caetano Grison No início do ano de 1979, Elyo Caetano Grison fez estágio no IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo-, em São Paulo, como combinado com o engenheiro Massakazu Outa, diretor da Divisão de Química e Engenharia do próprio IPT.

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Durante o mês de estudos e pesquisas, Elyo conheceu a ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha-, entidade recentemente fundada em São Paulo. A estadia em São Paulo ainda teve visitas ao renomado e saudoso Leônidas Calvi, nas instalações da antiga Monsanto.

Voltando para Porto Alegre, os funcionários da Cientec fundaram a Associação Cientec que em conjunto com o jornalista Serrão Vieira, começaram a publicar o “Boletim Informativo”. Este boletim era naturalmente dirigido aos funcionários da empresa.


Leonidas Clauri Calvi

trabalhou na C.C.C. (Colloidal Carbon Company), como vendedor de negro de fumo, mas logo começou a trabalhar na Firestone (hoje Bridgestone), comandando o laboratório de pneus da unidade de Santo André, São Paulo. Aproximadamente 10 anos depois foi contratado para gerenciar a área de assistência técnica da Monsanto, na época maior fabricante de produtos químicos para borracha do mundo.

Minhas posições políticas me levariam a acreditar que a Bolívia não teria nada a acrescentar a um pais tão cheio de perspectivas como o nosso Brasil. Mas o Sr. Leonidas Clauri Calvi, gerente de assistência técnica da Monsanto do Brasil nos anos de 1970 a 1990, me faz rever essa posição. Leonidas, formado em química na Bolívia, com pós-graduação nos Estados Unidos em docência, sempre teve um comportamento típico de militar, já que era filho de um militar boliviano. Quando chegou ao Brasil

Leonidas foi responsável pela inauguração do Laboratório de Assistência Técnica da Monsanto, ferramenta extremamente importante para o desenvolvimento da indústria de artefatos de borrachas e afins no Brasil. Desenvolveu um trabalho tão importante nesta época, que era considerado uma das dez pessoas na América do Sul que mais conhecia sobre a tecnologia da borracha. Muitas empresas nasceram graças aos seus ensinamentos.

Surgiu, então, a ideia de fazer algo específico para a indústria de borracha, que se chamaria “O Borracheiro”. Em seus primeiros exemplares, ele era redigido manualmente e datilografado com recortes impressos que completavam a “diagramação”. Odyr Rodrigues da Fonseca, presidente da Borbonite, uma das pioneiras companhias de artefatos de borracha, em visita à Cientec para conversar com o Professor Edmundo Cidade da

Rocha, questionou o sr. Grison sobre a continuidade da publicação do “O Borracheiro”, que ele tinha achado interessante e divertido, recomendando que as próximas edições fossem enviadas diretamente a ele. Assim, Grison, juntamente com a Comissão Editorial da ABTB, confeccionou um “boneco” piloto mais elaborado da publicação. Após a organização da diretoria da ABTBSul, foi lançado o exemplar número

Para a ABTB, Leonidas era aquele tipo de pessoa que sempre tinha uma palestra a oferecer, um boletim técnico escrito para ser distribuído aos associados, uma referência para sanar as dúvidas técnicas dos associados. Muitos boletins técnicos que se pode encontrar na biblioteca da ABTB foram escritos por ele. Com certeza, os formuladores de compostos de borracha, na faixa dos 50 anos de idade, participaram dos famosos cursos de tecnologia da borracha ministrados pelo Leonidas. Leonidas Calvi voltou para a Bolívia no início dos anos 90, onde mais tarde veio a falecer, mas deixou o seu nome marcado entre os técnicos da borracha, que hoje usam seus ensinamentos quando formulam um artefato de borracha. Texto elaborado pelo Sr. Marcelo Eduardo da Silva, ex-presidente da ABTB e associado.

um, válido para os meses de outubro e novembro. A Revista circulou até a edição de setembro de 1984. A ABTB começou a organizar palestras técnicas para auxiliar o desenvolvimento dos funcionários das empresas de borracha. As palestras eram ministradas por especialistas do setor e também por técnicos das companhias que produziam matériasprimas para o mercado de borracha.

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Notas e Negócios

Déficit comercial em produtos químicos soma US$ 28,1 bilhões nos últimos 12 meses O Brasil importou US$ 3,2 bilhões em produtos químicos no mês de agosto. O valor representa uma expressiva redução de 19,9% em relação a julho deste ano e de 26,9% na comparação com agosto de 2014. Em termos de volumes importados, a queda foi ainda mais significativa, de 30,4% em relação a julho e de 34,8% na comparação com agosto de 2014. Já as exportações, de US$ 1,1 bilhão em agosto, registraram queda de 17,4% na comparação com julho e de 11,1% em relação ao mesmo mês de 2014. No acumulado do ano, as compras externas de produtos químicos somam US$ 25,9 bilhões, redução de 13,0% frente ao mesmo período de 2014. O volume de importações, de 21,5 milhões de toneladas, foi 16,1% menor, na mesma comparação. As exportações, por sua vez, alcançaram US$ 8,7 bilhões, valor 8,7% abaixo daquele registrado entre janeiro e agosto de 2014. O déficit na balança comercial de produtos químicos, até agosto, chegou a US$ 17,3 bilhões, valor 15,1% inferior ao registrado em igual período de 2014. Nos últimos 12 meses (setembro de 2014 a agosto deste ano), o déficit comercial atingiu a marca de US$ 28,1 bilhões, redução de 9,8% em relação ao déficit de US$ 31,2 bilhões em 2014. Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, o atual patamar elevado de preços dos produtos químicos importados e o momento econômico delicado de redução da atividade industrial nacional e de perspectivas nada otimistas até o final do ano explicam, em grande parte, os fortes recuos do fluxo de comércio do setor no País. “ Em agosto do ano passado, a estimativa era de que o déficit para o acumulado de 2014 seria em torno de US 31,5 bilhões. Nos últimos 12 meses (setembro de 2014 a agosto de 2015), esse indicador somou US$ 28,1 bilhões. Está claro que o cenário econômico instável e que os elevados níveis de preços dos produtos químicos importados foram decisivos para a retração do déficit setorial e, até o final do ano, a forte desaceleração do real frente ao dólar e os reflexos de novas medidas de ajustes fiscais deverão impactar ainda mais os indicadores do fluxo do comércio exterior brasileiro de produtos químicos”, destaca Denise. Pacote de ajuste fiscal atinge fortemente indústria química - De acordo com o levantamento preliminar da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), as vendas e a demanda interna de produtos químicos de uso industrial intensificaram os recuos em termos de volume de janeiro a agosto deste ano, na comparação com igual período do ano anterior. As vendas internas caíram 4,56%, enquanto a demanda nacional por produtos químicos, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), teve retração de 5,2% nos primeiros oito meses do ano. “A atividade econômica vem apresentando resultados muito aquém do que se esperava e as principais cadeias demandantes de produtos químicos não 26- BORRACHAAtual

têm tido uma boa performance, destacando-se a indústria automobilística, construção civil, atividades de E&P, entre outras”, analisa a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira. Em meio a esse cenário, o Governo Federal ainda anunciou o pacote de ajuste fiscal, que, segundo a diretora da Abiquim, atinge diretamente e agrava a competitividade da indústria química brasileira. “No caso da química, presente na base de diversas cadeias industriais, não se pode descartar o efeito inflacionário que essas medidas poderão trazer”, alerta Fátima Giovanna. Para a economista, a pretendida redução em 50% do Regime Especial da Indústria Química (REIQ) já em 2016 “vem em um momento extremamente difícil, de redução das vendas no mercado interno, encolhimento da demanda e alta ociosidade, que acabará significando elevação nos custos de produção”. Ainda, de acordo com Fátima Giovanna, a redução da alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) também vem justamente em um momento em que o setor tem mantido produção com algum ganho de volume no mercado externo. “Devido à característica da indústria química de trabalhar com horizonte de longo prazo, diversas negociações foram realizadas levando-se em consideração tanto o REIQ quanto o Reintegra”, lamenta Fátima Giovanna. Além disso, a diretora da Abiquim lembra que neste ano o setor industrial já foi prejudicado pela alta das tarifas de energia elétrica, da ordem de 30% a 40%, e pelo anúncio da retirada dos descontos do gás de produção local, até o final do ano, que terão impacto de mais 20%. “Enquanto os custos se elevam no Brasil, a produção nos EUA, por causa do shale gas e do barateamento da energia, é uma das mais competitivas no mundo atualmente. A extinção do benefício do REIQ em 2017, prevista no plano divulgado pelo governo, coincidirá com o início de produção de diversas novas plantas americanas, colocando ainda mais pressão sobre o setor químico brasileiro”, explica. Em relação à produção de químicos de uso industrial, o índice foi positivo em 0,83% no acumulado de janeiro a agosto de 2015. O aumento é explicado pelo crescimento de 14,9% das exportações no mesmo período, incentivado pela desvalorização do real frente ao dólar, além da base deprimida de comparação dos primeiros meses do ano passado, ocasião em que foram realizadas diversas paradas para manutenção. Quanto ao volume importado, o índice nesses oito primeiros meses apresentou recuo de 19,2%. No entanto, é importante lembrar que, embora o real tenha se desvalorizado no período recente, o dólar se valorizou substancialmente no mundo. Assim, não apenas o Brasil ficou mais competitivo, mas diversos outros países também, inclusive a Europa. Além disso, a nafta petroquímica, principal matéria-prima do setor, também teve redução de preços no mercado internacional, bem como seus derivados químicos. Ainda, parte do efeito positivo da depreciação do real foi anulada pela redução da cotação das commodities no mercado internacional, por causa do enfraquecimento da demanda chinesa. Segundo análise da especialista, essa situação crítica não tem possibilitado a realização de investimentos, que poderiam


ajudar a conter o elevado déficit na balança comercial de produtos químicos, hoje em cerca de US$ 30 bilhões. “Nessas condições, o REIQ e o Reintegra se fazem ainda mais necessários e importantes para estimular o produtor nacional. Dada à situação já complicada da indústria química, as medidas de cortes a incentivos ao setor podem levar ao fechamento de plantas e ainda a uma maior redução das intenções de investimento. Se o País não repensar as medidas, buscando estimular e revitalizar a indústria, o Brasil corre sério risco de em um futuro breve se tornar exportador apenas de commodities, sem agregar valor à vasta riqueza de matériasprimas. Vale lembrar que não existe País desenvolvido sem uma indústria química forte”, conclui.

Os riscos do uso de querosene e outros solventes agressivos no desengraxe de peças de veículos

Com o objetivo de economizar, ou simplesmente aproveitar o produto que está no estoque, muitas empresas e centros automotivos cometem o erro de utilizar querosene, gasolina ou outros solventes agressivos no desengraxe de peças. A fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic alerta para os grandes riscos contidos neste procedimento. O uso de querosene, gasolina, aguarrás, entre outros solventes agressivos no desengraxe de peças causa diversos males ao meio ambiente, à saúde dos operadores e ainda põe em perigo o patrimônio das empresas, oficinas e os próprios veículos. Isso porque a maioria das soluções à base de solventes é inflamável, o que aumenta os riscos de incêndio ou explosão. Como estes produtos são à base de solventes orgânicos, também são prejudiciais à saúde do operador, principalmente em ambientes confinados, quando poderão causar irritações na pele e danos ao sistema respiratório. Como geralmente não são biodegradáveis e podem prejudicar o meio ambiente, os solventes também são mais difíceis de descartar corretamente após a utilização. “Outro importante motivo para evitar o uso de solventes no desengraxe é que esses produtos simplesmente não desengraxam”, explica Marcos Pacheco, engenheiro químico Sênior da Quimatic Tapmatic. “Na verdade as peças ficam

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Notas e Negócios aparentemente limpas, mas não sem gordura, já que os solventes não evaporam totalmente e deixam um resíduo oleoso. Basta jogar água na peça para comprovar que a oleosidade ainda estará lá.” O desengraxe realmente eficaz e seguro deve ser feito com produtos alcalinos à base d’água. Os desengraxantes alcalinos não são inflamáveis ou tóxicos, assim não colocam em risco a integridade da oficina e não prejudicam o usuário. Estes produtos desengraxam efetivamente a peça, que fica totalmente desengordurada. Além disso, como são à base de água, ecológicos e biodegradáveis, facilitam o descarte. A economia obtida com os desengraxantes alcalinos é outro grande motivo para a escolha da solução. Como estes produtos podem ser diluídos com água, o custo final da operação de desengraxe será menor. Outra vantagem é que, após o desengraxe, a gordura ficará separada por flotação, o que irá permitir a reutilização do desengraxante diversas vezes antes do descarte. Para atender às exigências do mercado cada vez mais sustentável, a Quimatic Tapmatic lançou uma nova fórmula para o desengraxante Quimatic ED Solv. O produto, que é ideal para remover graxa, gordura e sujeiras pesadas de peças, equipamentos, máquinas e estruturas metálicas em geral, tem agora um odor cítrico muito mais leve e agradável, e age em torno de 10% mais rápido. Além disso, o desengraxante alcalino continua com os mesmos atrativos que fizeram da versão anterior um grande sucesso, como o uso do aditivo ED (Extremo Desengraxe) e uma formulação ecologicamente correta, à base d’água, biodegradável e não inflamável.

3M inicia Programa de Películas Com o objetivo de fortalecer o mercado de Películas para Vidros no Brasil e promover o conhecimento dos benefícios que as películas com diferencial tecnológico podem oferecer para automóveis, residências e prédios comerciais, a 3M lança o Programa de Aplicadores Autorizados de Películas para Vidros, que garante ao consumidor mais segurança no momento de escolha de um Aplicador de Películas para Vidros da 3M. O programa procura desenvolver os melhores prestadores de serviço do mercado de películas para vidros para arquitetura e automotivo, oferecendo ações robustas de treinamento, recomendações nos canais de relacionamento da 3M, suporte comercial, marketing entre outros benefícios. Desta forma, a empresa busca capacitar os aplicadores para que sejam ainda mais especialistas nos serviços prestados, garantindo todos os benefícios que as Películas para Vidros da 3M podem oferecer aos consumidores, como a redução de calor, segurança, proteção, privacidade, segurança, estética e durabilidade. Atualmente, a 3M conta com mais de 70 aplicadores credenciados tanto para películas de vidros automotivos quanto para uso em arquitetura. A expectativa, até o fim do ano, é chegar, em todo o país, a mais de 200 instaladores credenciados e diferenciados no mercado. A seleção dos aplicadores leva em conta o cumprimento de exigências pré-definidas em relação à qualificação do trabalho. 28- BORRACHAAtual

“Nossas películas são realmente diferenciadas e oferecem benefícios superiores de proteção aos nossos clientes. Por isso, procuramos parceiros realmente dispostos a oferecer um trabalho especializado tanto no mercado automotivo quanto de arquitetura”, afirma Keyse Ramalho, gerente de produto de películas da Divisão de Energias Renováveis da 3M do Brasil. Uma das empresas que já fazem parte do programa é a Só Películas, de Blumenau (SC). De acordo com Franciane Costa Philippi, proprietária da empresa, o reconhecimento da 3M deu mais visibilidade e credibilidade à empresa. “O credenciamento no Programa de Aplicadores Autorizados da 3M nos deu a possibilidade de entender e nos preparar melhor para este mercado. Antes, trabalhávamos com quantidade. Agora, oferecemos um serviço premium, com um produto inovador e de alta qualidade, o que aumentou a satisfação de nossos consumidores e dobrou nosso faturamento”, explica. Em busca de mais parceiros - Visando à expansão de Programa, a área de Películas para Vidros da 3M está à procura de parceiros comerciais que estejam dispostos a entregar valor e qualidade nos produtos, assim como serviços de atendimento ao cliente. “Com esse novo modelo de negócios, o empresário poderá se fortalecer e garantir mais consistência no padrão dos serviços prestados e na identidade visual da 3M, garantindo um diferencial importante em relação aos demais prestadores de serviço do setor, pois poderá oferecer um produto superior, um serviço diferenciado e maior sustentabilidade e lucratividade em seus negócios ”, afirma Keyse Ramalho, gerente de produto de películas da Divisão de Energias Renováveis da 3M do Brasil.

Exportações de calçados aumentam em setembro Aos poucos o reflexo do dólar elevado começa a aparecer nas exportações de calçados. Com um preço médio de US$ 6,87 por par, o mês de setembro gerou US$ 81,76 milhões em exportações, 18,5% mais do que em agosto (US$ 69 milhões). O número, que pode ser encarado como o início da tão esperada recuperação, ainda é 9,3% menor do que o registrado em setembro de 2014 (US$ 90,13 milhões). Com o resultado, no acumulado entre janeiro e setembro, os calçadistas somaram 86,48 milhões de pares embarcados e uma receita de US$ 694,8 milhões, número 11,9% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 789 milhões). Para o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, a recuperação registrada em setembro já é sinal da melhor cotação cambial. “Como o exportador tem custo em moeda nacional, com o dólar elevado ele consegue formar um preço mais competitivo no mercado internacional”, explica, acrescentando que, no entanto, a recuperação mais substancial deve ocorrer no último mês do ano e início 2016, quando chegam as coleções de verão negociadas nos meses de agosto e setembro. “Os calçadistas tiveram bons resultados


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Notas e Negócios nas feiras internacionais de primavera-verão. O fato, somado à elevação do dólar, deve melhorar os níveis de exportações no final do ano e, principalmente, no primeiro semestre de 2016”, projeta Klein. Por outro lado, como as perdas foram muito grandes no primeiro semestre, dificilmente o segmento irá empatar com o resultado de 2014 (US$ 1,067 bilhão).Além disso, as constantes oscilações no câmbio, ocasionadas por fatores macreconômicos e também pela crise econômica e política pela qual passa o País, trazem incertezas para o último trimestre. “Ainda é cedo para imaginar que a recuperação deste mês possa manter-se nos próximos três meses”, comenta Estados - Entre janeiro e setembro o principal exportador de calçados do Brasil foi o Rio Grande do Sul. No período, os gaúchos embarcaram 14 milhões de pares por US$ 267,7 milhões, 7,6% menos do que no mesmo ínterim de 2014 (US$ 289,8 milhões). O segundo exportador, também no acumulado, foi o Ceará, que embarcou 34,38 milhões de pares que geraram US$ 179 milhões, número 18,4% inferior ao registro do ano passado (US$ 219,4 milhões). São Paulo aparece no terceiro posto, tendo embarcado 7,25 milhões de pares por US$ 94,56 milhões, 15,9% menos do que em 2014 (US$ 112,43 milhões). Destinos - Nos nove meses de 2015, o principal destino do calçado verde-amarelo foi os Estados Unidos. No período, os norte-americanos consumiram 7,7 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 137 milhões, 2,6% menos do que em 2014 (US$ 140,63 milhões). A Argentina, ainda no segundo posto entre os destinos, importou 6,2 milhões de pares brasileiros por US$ 53 milhões, 20,3% menos do que no ano passado (US$ 66,55 milhões). A França fecha o pódio dos consumidores do produto verde-amarelo no período. No ínterim os franceses importaram 6,24 milhões de pares por US$ 41 milhões, 13,9% menos do que no mesmo período de 2014 (US$ 47,73 milhões). Árabes - Os destaques positivos dos nove meses do ano seguem sendo os países árabes. Os Emirados Árabes importaram 1,42 milhão de pares por US$ 16,6 milhões, alta de 17,5% ante 2014 (US$ 14,14 milhões). A Arábia Saudita, por sua vez, comprou 1,7 milhão de pares por US$ 16,9 milhões, 2,2% menos do que o registro de 2014 (US$ 17,27 milhões). Para o executivo da Abicalçados, o número é fruto de um trabalho intenso de inserção e promoção comercial realizado na Região, especialmente nos Emirados Árabes, mercado-alvo do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela entidade calçadista e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Importações em queda - O dólar elevado, além de tornar o produto brasileiro mais competitivo além-fronteiras, torna o produto importado mais caro, melhorando o desempenho das produtoras nacionais no varejo brasileiro. Entre janeiro e setembro entraram no Brasil 27,78 milhões de pares por US$ 412,85 milhões, 8,4% menos do que no mesmo ínterim de 2014 (US$ 450,7 milhões). As principais origens seguem 30- BORRACHAAtual

sendo os países asiáticos: Vietnã (US$ 224,27 milhões, queda de 16,1% ante 2014); Indonésia (US$ 100,82 milhões, alta de 19,9%); e China (US$ 38,18 milhões, queda de 7,5%).

Saint-Gobain Autover Brasil lança novo website A Saint-Gobain Autover Brasil, divisão da Saint-Gobain Sekurit que comercializa e distribui vidros automotivos e produtos relacionados como colas, ferramentas e acessórios para o mercado de reposição, lança no mercado brasileiro o seu novo website. Com endereço http://www.saint-gobainautover.com.br, o site foi desenvolvido com design simples e informações objetivas, idealizado para ampliar e facilitar o relacionamento com toda a cadeia de clientes dos mercados original e de reposição. Além das atividades e da história da empresa como uma das mais antigas do mundo, o site tem informações completas sobre toda a sua linha de produtos, as mais variadas propriedades tecnológicas do vidro automotivo que idealizou para a modernização da indústria automobilística, assim como adesivos e ferramentas. Facebook: www.facebook.com/Saint-Gobain-Autover-Brasil/

Crise da água muda hábitos da população A crise de água que afeta o País, com mais intensidade nas regiões sudeste e nordeste, mudou hábitos das famílias que passaram a economizar para não faltar água em casa. A falta desse bem preciso deve se agravar ainda mais nos próximos meses, já que é esperada uma forte estiagem em todo Brasil. Antes da crise, a Sabesp informou que o consumo médio diário de uma pessoa era entre 160 e 168 litros. Até agora, 80% dos clientes já diminuíram o gasto, que hoje é de aproximadamente 130 litros por indivíduo. O foco agora está nos 20% que ainda podemos economizar. A ONU (Organização das Nações Unidas) recomenda o consumo de 110 litros de água por habitante. Lavar o carro é um dos grandes vilões no desperdício de água, já que o método tradicional com mangueira gasta em torno de 400 litros, num lava rápido esse valor diminui para 200 litros e com a lavagem a seco em casa 100ml. O grande diferencial deste tipo de lavagem é que não utiliza água, além de ser supereconômico. Com a embalagem de 500 ml é possível fazer até seis limpezas, que saem por menos de R$4,00 cada, uma economia para o bolso e, principalmente, para o meio ambiente! O processo é simples, prático e rápido, já que o produto lava, encera e impermeabiliza tudo ao mesmo tempo. Até as pessoas que nunca limparam o automóvel terão facilidade para fazer todo o processo, que dura cerca de meia hora. A BraClean desenvolve produtos de estética e limpeza de automóveis, aviões, motos, caminhões, entre outros. “Hoje, nossos principais clientes são montadoras, concessionárias,


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Notas e Negócios locadoras, blindadoras, estacionamentos, entre outros. No começo estávamos trabalhando apenas com empresas e hoje estamos expandindo nossos negócios para o consumidor final. Temos um e-commerce onde conseguimos atender a demanda de todo o Brasil e estamos investindo na divulgação para tornar os produtos referência no mercado”, explica Bruno Prizculnik, diretor da BraClean. Confira o passo a passo e as dicas da BraClean para uma lavagem a seco perfeita • Aplicar uma fina camada do produto em uma pequena área e deixar agir por cerca de 10 segundos; • Lavar o veículo de cima para baixo, deixando o produto agir por mais tempo na sujeira mais grossa, que ficam nas partes de baixo do veículo. Com o carro com muito barro é indicado deixar o produto agir por cerca de 45 segundos e remover; • A limpeza deve começar sempre pela parte de cima do carro, nas partes mais limpas; • Não é recomendado deixar o produto secar no carro; • O produto pode ser aplicado em todas as partes externas do carro, como pintura, plásticos, borrachas, cromados, vidros, entre outros; • Em seguida com um pano de microfibra remover o produto e a sujeira fazendo movimentos circulares; • Para dar acabamento e brilho intenso é recomendado utilizar um pano de microfibra limpo e seco. • O pano para acabamento precisa estar seco, porém a lavagem a seco pode ser feita com o carro molhado também (logo após a chuva); • Utilizar somente panos de microfibra;

Cooper Standard Comemora 20 Anos de Brasil A Cooper Standard, referência mundial em sistemas de vedação, antivibração e componentes para transferência de freio e combustível para a indústria automotiva, celebra 20 anos de Brasil. Após duas décadas de realizações e consolidação no mercado nacional, a empresa anuncia seus planos de reestruturação visando o fortalecimento das operações nacionais diante do grupo mundial e a implantação de duas novas técnicas, em busca da otimização dos processos de qualidade, aumento da eficiência e valor agregados dos componentes. Tratam-se do novo processo de extrusão variável, destinado às peças que compõe os sistemas de vedação, permitindo maior flexibilidade na fabricação dos itens de acordo com as características solicitadas, e o método transfer, que garante a melhoria contínua dos produtos na etapa de acabamento. Ambos sistemas estão em vias de implementação para garantir um maior índice de satisfação do mercado, atendendo às exigências de qualidade e agilidade da produção. O ano de comemoração também é marcado por mudanças organizacionais em prol da melhoria contínua de todos os serviços do portfólio da companhia. Recentemente, o executivo Jürgen Kneissler assumiu a direção geral da Cooper Standard para a América do Sul: “Durante duas décadas a empresa colaborou fortemente com o desenvolvimento das 32- BORRACHAAtual

regiões em que atua, além de ter se consolidado no mercado como um grande player no fornecimento de sistemas de vedação, antivibração e componentes para transferência de freio e combustível para a indústria automotiva. Agora, principalmente por conta do período crítico de crise, temos como meta construir uma empresa ainda mais forte e preparada para novos desafios”, declara. A companhia iniciou suas atividades com a construção da primeira fábrica no país, em 1995, localizada na cidade de Varginha, MG. Com atuação na divisão Sealing a unidade recém-construída deu início aos testes da linha de produção, e no ano seguinte desenvolveu seu primeiro projeto para o fornecimento do sistema de vedação para o automóvel Fiat Palio, lançado na época. Em 2002, a Cooper Standard iniciou as atividades ligadas à planta de Camaçari, BA, que opera dentro da unidade da Ford, para a produção de peças da divisão Fuel and Brake. Atualmente, mais duas outras operam pelo Brasil, nas cidades de Atibaia, SP e Varginha, MG, contabilizando 1775 colaboradores responsáveis pela produção de componentes automotivos para as principais montadoras do país. Entre os principais produtos da companhia estão as guarnições de porta e porta malas, produzidos pela divisão Sealing, e os tubos de freio e combustível, desenvolvimentos pela Fuel and Brake. Enquanto a primeira produz cerca de 25.440.000 peças anualmente nas plantas de Varginha, MG, e Atibaia, SP, a segunda é responsável pela produção de 5.904.000 unidades por ano. A Cooper Standard é reconhecida pelo mercado de autopeças como pioneira na tecnologia em termoplásticos, técnica que possibilita que as aplicações de vedação em plástico sejam mais eficientes, ecológicas e funcionais. Além disso, a empresa possui diversas certificações, como ISOs de qualidade e meio ambiente.

TÜV Rheinland lança serviço de auditoria em estabelecimentos automotivos A TÜV Rheinland Brasil, subsidiária de um dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção, treinamentos e gerenciamento de projetos, acaba de iniciar, por meio da área de Vistorias Automotivas, o serviço de auditoria em oficinas credenciadas. Trata-se de visitas técnicas minuciosas, com o objetivo de verificar a qualidade de todos os processos empregados nestes estabelecimentos automotivos. Nas auditorias, os profissionais da TÜV Rheinland Vistorias checam se as oficinas credenciadas estão operando em conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos, principalmente, por seguradoras. Os principais itens verificados durante as visitas incluem o atendimento ao motorista, toda a documentação do estabelecimento, as instalações da oficina, os serviços realizados, a formação dos profissionais, as ferramentas utilizadas e os aspectos de segurança do local. “Preparamos um relatório com os


dados coletados nas auditorias. Apontamos eventuais não conformidades e propomos as mudanças necessárias. Em seguida, verificamos as adequações realizadas e entregamos o relatório final”, explica o gerente comercial, Edson Salgueiro dos Santos. Segundo Edson, em média, a atuação da TÜV Rheinland Vistorias dura 60 dias e o cliente, ao final, consegue obter informações reais do atendimento prestado no estabelecimento, bem como de todas as melhorias implementadas nos processos. O serviço conta com profissionais experientes e um sistema único online, disponibilizado pela TÜV para gerenciamento e acompanhamento das vistorias em tempo real por parte do cliente. Cliente Misterioso - A TÜV Rheinland Vistorias também passa a oferecer para concessionárias de montadoras o Mistery Shopping, uma espécie de cliente misterioso, que experimenta in loco a qualidade do atendimento das revendas autorizadas, das instalações e dos serviços executados. Neste caso, os especialistas da TÜV Rheinland Vistorias atuam, em média, por uma semana. Da mesma forma que nas auditorias, este serviço conta com profissionais experientes e com o sistema online para gerenciamento e acompanhamento das vistorias em tempo real por parte do cliente.

FPT Industrial incentiva inovação em universidades de Minas Gerais Investir no futuro é uma prática recorrente na FPT Industrial, tanto em processos e produtos como em capital humano. Com o intuito de auxiliar na formação de profissionais que podem fazer a diferença em médio e longo prazo, a FPT atua em parceria com as principais universidades de Minas Gerais compartilhando suas inovações tecnológicas. No último mês de agosto, a FPT Industrial doou um Cursor 13 de 410 cv para a UNIPAM – Centro Universitário de Pato de Minas, com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento técnico dos alunos do curso de engenharia mecânica da universidade e formar profissionais cada vez mais inovadores e comprometidos com a sustentabilidade. “A doação do motor FPT para o UNIPAM elevará ainda mais a qualidade de ensino. O contato direto dos futuros engenheiros com este tipo de tecnologia facilitará o entendimento e o aprendizado do funcionamento de um motor diesel aplicado a diversos segmentos como geração de energia, tão necessário para nosso dia a dia. A capacitação e a formação dos nossos alunos ganhou um nível ainda mais elevado na UNIPAM com a utilização desse motor em nosso sistema de ensino e aprendizado”, afirma o coordenador dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção da UNIPAM, Prof. Alancaster Librelon. Para o reitor da universidade, Prof. Milton Roberto de Castro Teixeira, “esse motor enriquecerá muito as aulas práticas, permitindo-nos realizar estudos e trabalhos de Iniciação Científica, além de podermos mostrar para nossa comunidade universitária, principalmente aos discentes e docentes dos cursos de engenharias, que equipamentos como este, doados pela FPT, são produzidos por empresas únicas, que se preocupam com a inovação e a tecnologia e, acima de tudo, têm um olhar para as instituições educacionais, responsáveis por preparar os profissionais que, no mercado, irão dirigir os rumos de grandes empresas”, conclui. Motores F1C e F1A para a PUC Minas - A PUC de Minas Gerais - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, também faz parte da lista de universidades impactadas com a iniciativa da FPT Industrial, que doou dois motores modelos F1C e F1A aos seus laboratórios. Os motores equipam os veículos da linha Iveco Daily e Fiat Ducato, respectivamente. Os propulsores BORRACHAAtual - 33


Notas e Negócios rodaram em bancadas para apoiar o desenvolvimento dos estudos e pesquisas dos alunos do curso de Engenharia Mecânica. O motor F1A Euro V, que equipa o veículo Fiat Ducato, entrega até 127 cavalos de potência, com torque máximo de 320 Nm, ideal para aplicação urbana. O equipamento utiliza o Sistema EGR (Recirculação dos Gases de Escape), que dispensa o uso do aditivo Arla 32, e apresenta índices reduzidos de emissões de NOx (Óxido de Nitrogênio). Já o F1C Euro V, que também utiliza a tecnologia EGR, equipa a gama Iveco Daily e possui grande disponibilidade de configurações técnicas, com turbina de duplo estágio e potências que variam de 147 a 170 cavalos.

Anfavea prevê estabilidade das vendas A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revisou em outubro as suas projeções para licenciamento, produção e exportação em 2015. A expectativa indica que haverá estabilidade nas vendas nos últimos três meses deste ano ao considerar que o ritmo de julho a setembro será mantido. De acordo com os novos dados, o licenciamento de autoveículos deverá apresentar queda de 27,4% este ano, enquanto a produção recuará 23,2%. Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, existem perspectivas de manutenção do ritmo atual: “Ao analisar o cenário conjuntural, acreditamos que o ritmo vivenciado de julho a setembro será mantido no quarto trimestre, o que indica estabilidade nas vendas nestes próximos três meses. Especificamente no caso das exportações, as condições atuais representam uma oportunidade para ampliarmos nossos negócios”. Ao contrário dos demais quesitos, as exportações tiveram seus números revisados para cima e deverá alcançar dois dígitos: a estimativa agora é de alta de 12,2%. Para o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias, o setor acredita em uma redução das vendas em 32%, além de retração de 29,8% na produção e de 26,2% nas exportações. Balanço mensal - Os dados mostram que o licenciamento de autoveículos novos caiu 3,5% em setembro, com 200,1 mil unidades, contra agosto, quando 207,3 mil foram vendidos. Na análise contra as 296,3 mil unidades do nono mês do ano passado a contração chegou a 32,5%. No acumulado de 2015 a indústria comercializou 1,95 milhão de veículos, o que significa baixa de 22,7% frente a igual período do ano passado, com 2,52 milhões. O presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, destaca que “o nível de confiança do consumidor e do investidor, em razão da conjuntura econômica, continua significativamente afetado e isso se reflete nos mercados de todos os segmentos”. O resultado da produção em setembro, com 174,2 mil unidades, ficou 19,5% abaixo das 216,6 mil unidades do mês anterior e 42,1% menor ao se defrontar com as 300,8 mil de setembro do ano passado. A soma da produção no ano registra queda de 20,1% quando comparadas as 1,90 milhão de unidades com as 2,38 milhões de 2014. As exportações no nono mês do ano chegaram a 33,5 mil unidades, baixa 34- BORRACHAAtual

de 3,2% em relação a agosto, com 34,6 mil, e acréscimo de 28,7% contra as 26 mil de setembro de 2014. No acumulado as exportações somam 293,4 mil unidades, 12,3% acima em relação ao volume de um ano atrás, com 261,3 mil unidades. Caminhões e ônibus - As vendas de caminhões novos em setembro apresentaram crescimento de 2% sobre agosto – 5,9 mil e 5,8 mil em cada mês – porém ficaram menores em 47,1% se confrontado com setembro do ano passado, com 11,2 mil unidades. No acumulado do ano as vendas chegaram a 55,5 mil unidades, o que representa redução de 43,9% frente as 99 mil unidades de 2014. As fabricantes de caminhões expandiram a produção em 14,5% este mês: foram 5,8 mil unidades em setembro e 5,1 mil em agosto. Ao analisar o resultado do último mês com setembro do ano passado, com 11,8 mil unidades naquele período, a retração é de 50,6%. Até setembro deste ano as montadoras fabricaram 59,1 mil unidades, contração de 47,2% ante as 112,1 mil do ano passado. As exportações no acumulado do ano aumentaram 11,2%, com 15,5 mil unidades este ano e 13,9 mil em 2014. Apenas em setembro 2 mil caminhões foram negociados com outros países, o que representa alta de 32% contra as 1,5 mil de agosto e de 27,1% se comparado com setembro do ano passado com 1,6 mil. O licenciamento de ônibus apresentou estabilidade em setembro contra agosto, ambos com 1,3 mil unidades, mas recuou 40,8% na análise com setembro do ano passado, com 2,2 mil unidades. O resultado no acumulado, que registrou 13,7 mil unidades, está 31,2% inferior com relação as 19,9 mil de 2014. A produção nos nove meses já transcorridos deste ano acumula 18,6 mil unidades e está 33,1% menor do que no ano passado, quando 27,8 mil chassis para ônibus foram fabricados. Em setembro 1,7 mil unidades deixaram as linhas de montagem, o que significa aumento de 54,2% frente as 1,1 mil unidades de agosto e declínio de 37,9% contra as 2,8 mil de setembro do ano passado. As exportações de ônibus até setembro cresceram 6,9% – foram 5,2 mil este ano e 4,9 mil no ano passado. Máquinas agrícolas e rodoviárias - As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias encerraram o mês com baixa de 6,8%, ao se comparar as 3,9 mil unidades de setembro com as 4,2 mil de agosto, e com contração de 40,5% ante as 6,6 mil unidades comercializadas em setembro de 2014. O resultado do acumulado do ano, com 36,9 mil unidades, ficou 29,8% inferior se comparado com as 52,6 mil unidades do ano passado. A produção acumulada até o fim de setembro aponta declínio de 29,1% na comparação entre as 45,7 mil unidades de 2015 com as 64,4 mil no ano passado. Só no mês de setembro deixaram as fábricas 5 mil unidades – o que significa estabilidade em relação a agosto – e queda de 30% com relação as 7,2 mil unidades produzidas em setembro do ano passado. As exportações no setor encerraram o último mês com 893 unidades enviadas para outros mercados – 24% superior do que as 720 de agosto e inferior em 35,3% em relação as 1,4 mil de setembro do ano passado. No acumulado foram 7,8 mil unidades, baixa de 26,2% contra as 10,6 mil de igual período do ano passado.


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Notas de Eventos SALÃO DUAS RODAS

Ducati e Pirelli criam edição especial da Scrambler

Foto Ducati

A parceria de longa data entre duas gigantes italianas, a Ducati e a Pirelli, já rendeu muitos frutos e, agora, também traz uma grande novidade para o projeto da Ducati Scrambler. As marcas mais uma vez inovaram e criaram a “SCRumble”, uma versão especial da nova Scrambler – motocicleta de estilo jovem, divertido e único-, que conta com um visual todo diferenciado desenvolvido em colaboração artística com a Vibrazioni® Art Design. O modelo foi uma das principais atrações do recente Salão Duas Rodas A “SCRumble” é uma edição especial fabricada como peça única. Foi construída sobre a base da Ducati Scrambler, com uma placa de borracha nas duas laterais do tanque, esculpida a laser com o padrão da banda de rodagem dos pneus da Pirelli e com o logotipo da Scrambler. O nome desta edição especial foi escolhido para manter o som da Scrambler e enfatiza sua personalidade guerreira e sua preferência por estradas de terra. A exclusiva “SCRumble” elaborada pela Vibrazioni® Art Design foi apresentada, pela primeira vez no Brasil, no “The Land of Joy”, um espaço conceito criado pela Ducati para levar os ducatisti a uma verdadeira imersão ao universo Scrambler de entretenimento e auto expressão. Diferenciais - A “SCRumble” conta com pneus MT 60™ RS Pirelli de fábrica montados sobre aros robustos, desenvolvidos especificamente para essa motocicleta que é um ícone italiano, assim como todas as versões da Scrambler. 3636-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

O chassi de fábrica foi encurtado na parte traseira e todas as superestruturas originais foram removidas para favorecer um monocoque feito de chapa de metal reciclado de caçambas industriais (martelada e moldada manualmente), mantendo as cores originais. Também foi pintado com um verniz semibrilho para acabamento de poliuretano, acentuando seu brilho e para deixar a superfície suave ao toque. A carenagem superior é feita de alumínio moldado à mão como os painéis laterais. Acomoda o farol feito de tarugo cortado de alumínio, com lente esfumaçada com guia de luz de LED inspirado pelo farol de fábrica da Ducati Scrambler. O escapamento alto é baseado no modelo pós-venda exclusivo Termignoni com um silenciador artesanal. A estrutura e as configurações de pilotagem foram modificadas graças ao uso de um amortecedor traseiro feito sob medida com uma maior distância entre eixos e a substituição do guidão de fábrica pelo guidão da Ducati Streetfighter, que proporciona uma pilotagem mais controlada e proativa. Um lado do tanque apresenta as palavras “Ducati Scrambler” pintadas à mão e o outro lado enfatiza a textura da banda de rolagem do pneu MT 60™ RS da Pirelli, esculpida a laser em borracha nitrito e aplicada no próprio corpo do tanque. A Scrambler é uma marca que inclui motocicletas, vestuário e acessórios para personalização. Graças à ampla linha de acessórios, qualquer um pode criar sua própria Scrambler. O moderno conceito da aguardada Ducati Scrambler é o de preservar a aparência contemporânea da icônica motocicleta fabricada pela Ducati nos anos 70, sem ser retrô. Foi projetada para ser exatamente a evolução do modelo fabricado no passado, como se a Ducati nunca tivesse parado de produzi-la. O MT 60™ RS é o pneu projetado pela Pirelli especificamente para a Ducati Scrambler em todas as suas versões. As rodas dianteiras de 3.00’’ x 18’’ e as rodas traseiras de 5.50’’ x 17’’ da Ducati Scrambler são equipadas com os novos pneus para motocicletas urbanas no estilo enduro MT 60™ RS, nas medidas 110/80 R18 na dianteira e 180/55 R17 na traseira, especificamente criados e com um padrão exclusivo que oferece excelente desempenho em qualquer terreno.


Os pneus MT 60™ RS são uma referência no segmento de motocicletas urbanas no estilo enduro graças a sua capacidade de combinar o desempenho esportivo urbano com tração em vias não pavimentadas. Ao desenvolver as novas medidas que a Ducati solicitou para as quatro versões da Scrambler, a Pirelli reprojetou totalmente o MT 60™ RS em termos de especificações e performance para este modelo.

substituir o metal e a borracha em aplicações automotivas que demandem alta resistência térmica. O polímero contém 70% de carbono renovável e é seis vezes mais leve que o aço, reduzindo consumo e custos com matéria-prima. Também foi apresentada a Orgalloy®, que apresenta resistência à alta temperatura, baixa densidade e resistência à fadiga mecânica, necessária em aplicações do receptáculo do motor de carros leves e caminhões, em mangueiras de entrada turbo, intercooler, linhas de combustíveis etc. O terceiro lançamento foi o Elium LTR, resina líquida termoplástica, para fabricação de compósitos avançados, que quebra paradigma em compósitos alinhando ausência de estireno, reciclabilidade e excelente desempenho termomecânico. Axalta – A líder global de revestimentos dedicada ao desenvolvimento, fabricação e venda de revestimentos líquidos e em pó, com aplicações para desempenho e de transporte para veículos leves e comerciais além de aplicações industriais, apresentou a tecnologia altos sólidos, com maior concentração de sólidos por litro nas tintas automotivas, que apresentam maior rendimento, com mais produtividade e redução de custos. Patrocinadora da Stock Car com a equipe Axalta Racing, exibiu ainda um dos carros da competição.

Applus Idiada – Apresentou pela 1ª vez em âmbito mundial, fora dos muros da empresa, o veículo utilitário elétrico XeV, protótipo testado e validado no campo de provas da empresa, na Espanha, que mostra as mais recentes tecnologias em veículos elétricos quanto as funcionalidades do powertrain, sistemas de controle ativo do chassi e ajustes da suspensão dianteira para adaptação ao comportamento e performance a cada aplicação, entre outras.

BorgWarner – Líder no segmento de tecnologia e aplicações para powertrain e drivetrain de carros de passeio, utilitários e pesados, destacou o primeiro turbocompressor para veículos leves fabricado no Brasil. O componente melhora o desempenho do motor, reduz o consumo de combustível e emissões de poluentes, e auxilia no atendimento aos requisitos do Inovar-Auto. Projetado para propulsores de 0,8 até 1,6 litros, o novo turbo flex da BorgWarner estreia no mercado na nova versão do Volkswagen Up!. A marca mostra também as correntes de transmissão que substituem as usuais correias dentadas, com vantagens de maior durabilidade, redução de atrito e ruído e aumento da eficiência energética, pela redução do contato ríspido com o restante do sistema. Além disso, apresenta gama de correntes silenciosas, projetadas para os motores leves atuais, com mais resistência ao desgaste e geometria otimizada, visando a redução do tamanho. Os projetos e os processos de fabricação avançados p elos quais passam esse componente diminuem o atrito em até 25%, resultando em maior economia de combustível, menos ruído e maior durabilidade. Todos os componentes são montados no Brasil.

Arkema – A fabricante de soluções customizadas para variedade de aplicações automotivas trouxe lançamentos em poliamidas de cadeia longa com propriedades químicas e mecânicas especiais para uso em linhas de transmissão, eixos e barras de direção, trilhos de porta, entre outros itens, aplicados na produção de peças para veículos leves e pesados e máquinas agrícolas. Entre os lançamentos, a Rilsan HT, a primeira poliftalamida flexível do mercado capaz de

Bosch – A Bosch mostrou as principais funcionalidades do Advanced PFI (Advanced port fuel injection), tecnologia que favorece a localização da produção para o atendimento ao Inovar-Auto, já que permite maior índice de nacionalização dos componentes quando comparado à injeção direta. O sistema de injeção combina quatro sistemas - dois injetores por cilindro, controle da vazão da bomba de combustível (conhecido como Decos - Demand Controlled Supply), injeção

CONGRESSO SAE BRASIL 2015 A Mostra Tecnológica do 24º Congresso SAE BRASIL expôs avanços da tecnologia para produtividade, por meio de 61 expositores. Abaixo, o resumo das principais tecnologias exibidas:

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Notas de Eventos de combustível com válvula de admissão aberta (OVI) e o chamado Scavenging (lavagem do cilindro) - para a melhor performance do motor e redução de consumo em até 12%. Cummins – A Cummins South America apresentou tecnologias desenvolvidas com foco em redução de CO2 e eficiência energética. A fabricante de motores exibiu também seu motor Cummins ISF com sistema pós-tratamento, em processo de nacionalização. Já disponível no mercado norte-americano desde o início deste ano, o Adept™ (Advanced Dynamic Efficient Powertrain) é um conjunto de recursos eletrônicos avançados que adapta, de modo dinâmico, as condições de funcionamento para operação eficiente do veículo. “Instalado ao motor, o sistema verifica as condições de aceleração e monitora em tempo real sua performance”, diz Eidy Arima, engenheiro de Aplicações Sênior de Motores da Cummins South America. Ainda de acordo com Arima, “o Adept™ ajusta a velocidade do veículo conforme a demanda. Se for uma subida, por exemplo, não vai faltar potência. Mas no caso de uma descida, o sistema faz continuamente pequenos ajustes de velocidade, potência e engrenagem de transmissão para aproveitar o impulso do veículo, maximizando a eficiência e reduzindo consumo de combustível, economia que gira em torno de 3%”. O Adept™, previsto para chegar no País em 2016, também estimula o condutor a concentrar-se na estrada, elevando ainda mais a segurança, e sua plataforma flexível pode ser facilmente atualizada para aproveitar os próximos avanços tecnológicos quando o assunto é eficiência energética. SmartAdvantage® - Resultado de uma parceria entre a Cummins e a fabricante de transmissão Eaton, o sistema integra os respectivos softwares elevando a produtividade do transporte. Sua aplicação já está em operação na Colômbia por meio dos motores Cummins ISM e ISX e transmissão Eaton automatizada a partir de 16 marchas. Segundo Arima, “com o SmartAdvantage® nossos clientes começaram a ter benefícios maiores como economia de combustível – entre 3% e 6%, dependendo de como o veículo é utilizado, conforto para o condutor já que a troca de marcha é feita no momento exato, minimizando a sua interferência, além dos ganhos ambientais com a redução do CO2. Cummins PowerSpec – Já disponível nos EUA e previsto para chegar em breve no Brasil, esta ferramenta eletrônica faz com que seja possível otimizar o funcionamento dos motores Cummins em suas aplicações. “É um sistema que permite à Cummins conversar com donos de frotas, entender a sua utilização e, com base nas informações coletadas, como percurso, número de paradas, peso do veículo, motor, tempo em marcha lenta, potência máxima e, entre outros, propor melhorias de rendimento e performance”, esclarece Arima.

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Eaton - A empresa global de gerenciamento de energia apresentou novas soluções em transmissões e outras tecnologias para powertrain, que contribuem para a maior produtividade do setor de transporte de cargas e passageiros, com redução de custos operacionais, aumento da segurança na operação e diminuição das emissões de poluentes. Entre essas tecnologias se destacam: a transmissão Procision de dupla embreagem e 7 velocidades, que alia conforto das caixas automáticas sem interrupção de torque, com baixo consumo de combustível, aumento da segurança e fácil condução do controle do veículo pelo motorista; a transmissão automatizada UltraShift® PLUS MHD, para veículos médiopesado 6x2 e 8x2, configurada para condições severas de trabalho e estradas; e o SmartAdvantage® powertrain, solução integrada em powertrain Eaton e Cummins que une a experiência das duas empresas na redução de consumo de combustível e melhoria do desempenho em veículos comerciais. Embraer - Pela primeira vez a fabricante de aeronaves levou um simulador de engenharia a um evento fora das dependências da empresa. Diferente dos simuladores tradicionais para o treinamento de pilotos, o simulador de engenharia apresentado pela Embraer é utilizado na concepção e desenvolvimento do projeto de novas aeronaves, por meio de modelos virtuais. Essa possibilidade de trabalhar com o “avião virtual” tem permitido à Embraer acelerar o desenvolvimento de novos produtos, testando aeronaves antes mesmo que elas saiam do solo. Emicol – Líder na fabricação e venda de componentes eletroeletrônicos para a indústria de eletrodomésticos, e também parceira estratégica para as principais empresas sistemistas (autopeças) do setor automotivo, destacou tecnologias para a fabricação de componentes plásticos injetados e sobre injetados com diversos tipos de materiais, inclusive as resinas com alto teor de cerâmicos como a fibra de vidro, de difícil processabilidade por serem muito abrasivas. Foram exibidas técnicas modernas de simulação computacional, tais como a análise de fluidez no molde, conhecida como “mold flow”, que permite a construção interna do ferramental possibilitando rapidez e flexibilidade. A linha de produtos automotivos da empresa é formada por componentes para alternadores, motores de partida, corpo de borboleta, sistema de limpadores de para-brisa, bombas de combustível, entre outros. GM – A montadora apresentou o OnStar, sistema de telemática avançado que oferece ao motorista serviços de Emergência, Segurança, Navegação e Conectividade, e a nova S10 High Country, apresentada como conceito na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo, e que inaugura um novo patamar de sofisticação entre as picapes de produção nacional. Mostrou ainda o Programa PACE, resultado de parceria com empresas fornecedoras de softwares e hardware que utilizam suas operações globais para apoiar instituições acadêmicas


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Notas de Eventos escolhidas estrategicamente em todo o mundo para aprimorar o desenvolvimento profissional de futuros engenheiros já na própria universidade, com atividades diversificadas. Höganäs – Desenvolvedora e produtora de pós-metálicos para inúmeras aplicações, inclusive ferro puro, pós de aço de baixa liga, e misturas prontas para compactação, com infinitas aplicações em componentes para a indústria automotiva, a empresa mostrou portfólio para o atendimento a demandas de precisão, produtividade, desempenho e custo. Com centro de P&D na Suécia, a empresa trabalha na engenharia de aplicação e prototipagem, com testes de etapas de processo e novas soluções em metalurgia do pó. Um exemplo foi o desenvolvimento de engrenagens sinterizadas para caixas de mudanças, com redução de stress, peso, ruído e custos. Kuraray - Apresentou o Genestar (poliamida 9T), resina nova no Brasil, termo resistente, criada com tecnologia exclusiva Kuraray. Utilizada em componentes eletroeletrônicos e iluminação LED, sua aplicação na indústria automotiva vem crescendo por causa das vantagens em relação a outros polímeros, como baixa absorção de água, estabilidade dimensional superior, alta resistência química e à abrasão, excelentes propriedades mecânicas a altas temperaturas e barreira aos combustíveis. Entre algumas aplicações automotivas do Genestar estão o tanque intercooler, alojamento do termostato, guia da cremalheira de direção, engrenagens, tubo protetor do chicote, conector engate rápido, porca de vedação, tubo de combustível e outros. MAN – Mostrou os caminhões 19 420 Vtronic com transmissão automatizada de 16 velocidades, motor de 8,9 litros com turbo de geometria variável, melhor performance, eficiência operacional (TCO) e segundo eixo direcional com suspensão pneumática e controle eletrônico; e o 13 Ton 6x2 Vtronic, veículo urbano de carga com exclusivo sistema de transmissão automatizada de 6 velocidades, motor de 3,8 litros com turbo alimentação de duplo estágio, plataforma de carga baixa com capacidade para 13 toneladas, suspensão traseira e eixo adicional com sistema eletrônico/ pneumático para levantamento e auxílio de tração. Mercedes-Benz – Destacou chassi e furgão Sprinter 415 CDI para atividades de transporte de carga e distribuição de produtos, que graças às suas dimensões compactas, agilizam operações de carregamento e descarregamento, mesmo em locais estreitos e de difícil acesso. A oferta de furgões Sprinter abrange opções de capacidade volumétrica de carga de 7,5 m³ a 15,5 m³. Outra atração da montadora foi a nova versão esportiva do SUV Mercedes-Benz GLA 45 AMG 4MATIC, que marca a chegada ao Brasil da nova geração da marca, com o potente motor de quadro cilindros de série e tração integral variável que distribui a força do motor para cada eixo conforme a necessidade do momento.

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National Instruments – Lançou a versão 2015 do software LabVIEW, que pode ser utilizado em diversos segmentos da indústria para alto desempenho no desenvolvimento e produtos com mais qualidade. A versão, a mais recente do LabVIEW, oferece mais velocidade, atalhos de desenvolvimento e ferramentas de depuração para capacitar desenvolvedores a interagir com eficácia com os sistemas. A tecnologia gera a padronização de códigos e processos de engenharia em diversos sistemas para que o usuário interaja em qualquer hardware, economizando tempo e dinheiro conforme a tecnologia avança, os requisitos evoluem e a pressão do tempo de lançamento no mercado aumenta. Neumayer Tekfor - Parceira global da indústria automobilística, a Tekfor mostrou soluções para aplicações automotivas em sistemas de direção, de transmissão, de motores de combustão interna e elementos de fixação. Entre outros produtos, juntas para eixos de propulsão, anéis sincronizadores forjados em aço, eixos primários, carcaças de transmissão fabricadas em alumínio, coletor de exaustão, bielas para aplicações em veículos leves e comerciais, eixos comando de válvulas montados e porcas especiais e de segurança para aplicações em veículos leves e comerciais. Opencadd – Distribuidora das principais plataformas globais para projetos de Engenharia, Ciência e Estatística, e provedora de soluções embarcadas em Model-Based Development para o mercado nacional, a empresa apresentou exemplos de aplicação dessa metodologia com protótipos de código embarcado e os respectivos modelos virtuais, com otimização da carga de trabalho da engenharia e vantagens de produtividade e qualidade. SABÓ – Apresentou os seguintes lançamentos: motores três cilindros nacionais e transmissões híbridas americanas (impulsionadas por motor a combustão interna conjugado com um motor elétrico de alto desempenho) com as suas respectivas vedações dinâmicas (retentores) e estáticas (juntas). Os produtos são mostrados em displays e aparatos mecânicos que simulam as condições de aplicação. A empresa destacou ainda nova geração de sistemas de vedação para aplicação start-stop que utiliza roda fônica de última geração; junta em alumínio e borracha que suporta movimento relativo no corpo da transmissão baseado em processos nanotecnológicos; retentor em Flúor (FPM) para vedar fluido hidráulico com alto desempenho em baixa temperatura; retentores de borracha e de PTFE com redução de 30% a 50% de carga; e pistão hidráulico conhecido como “bonded piston seal” aplicados em transmissões automáticas e de dupla embreagem, além de tratamentos superficiais de baixo atrito e equipamentos especiais de medição de torque. SAE BRASIL – Associação expôs três veículos projetados e construídos por estudantes de engenharia, exclusivamente


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Notas de Eventos para disputar suas competições: veículo off-road da equipe FEI Baja, do Centro Universitário da FEI; o Fórmula Elétrico, da equipe Unicamp E-Racing, da Universidade Estadual de Campinas; e a aeronave da equipe Urubus, da Unicamp. Schaeffler – Baseada no conceito Mobility for Tomorrow, a empresa apresentou soluções para o futuro da mobilidade com sistemas de motor, transmissão e chassi, focados em eficiência energética e inovação. Entre elas destacam-se: Desativação de Cilindros (com pivô hidráulico e sistemas de trem de válvulas variáveis para a otimização da eficiência energética de motores de combustão interna, que resulta na redução de até 10% no consumo e na emissão de CO2); Rolamento 3ª geração (rolamento de roda com integração de flanges para o disco de freio), roda e alojamento, que prolonga vida útil da peça e é de fácil aplicação no sistema ABS; e Shift Tower (aplicada a qualquer tipo de transmissão, garante mais conforto e precisão aos movimentos de engate e seleção, pois todos os seus componentes estão diretamente ligados ao eixo principal), entre outras. SKF – Com foco em soluções a empresa mostrou o SKF Engineering Consultancy Services, baseado em ensaios computacionais para verificação e avaliação de desempenho de componentes testados em protótipos, além de modelagem de sistemas, e rolamentos, entre outros itens, para encontrar falhas de projeto. SPAL – Destacou a única ventoinha com vedação completa, que trabalha em qualquer ambiente, com aplicações em arcondicionado e sistemas de arrefecimento veicular (motores Otto e Diesel), trocadores de calor de máquinas agrícolas e de construção, entre outras. O produto, fabricado na Itália, foi demonstrado com um motor elétrico em funcionamento dentro de um aquário. Stratasys – Fornecedora de serviços de fabricação in-house com vasto maquinário de impressão em 3D e manufatura avançada para acelerar inovação e desenvolvimento de produtos, mostrou o sistema DMLS de impressão 3D de metal e micro soldagem, que facilita o processo de manufatura rápida e prototipagem com liberdade de desenho, especialmente para itens de geometrias muito difíceis não alcançadas por processos tradicionais. Foram exibidos protótipos funcionais disponíveis para teste e peças em tamanho original que a tecnologia é capaz de produzir num mundo dinâmico de mudanças. Volkswagen – A montadora apresentou o Golf GTE, carroconceito híbrido plug-in emissão zero capaz de rodar grandes distâncias, que pode percorrer até 50 quilômetros em modo totalmente elétrico, com autonomia estimada é de até 939 quilômetros. Golf GTE chega a 222 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,6s. A outra atração foi o up!TSI, com novo motor 1.0 TSI Total Flex, o mais avançado da Volkswagen no Brasil e o primeiro com injeção direta, turbocompressor e tecnologia flexível produzido no País. O mercado brasileiro é o primeiro no mundo a oferecer o up! com o novo motor 1.0 TSI Total Flex. 4242-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Análise de cenários para para exportação A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) promovem, às 18h30min do dia 5 de novembro, o workshop Análise de Cenários. O encontro, que acontecerá no Hotel Locanda, em Novo Hamburgo/RS, será ministrado pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da Unisinos, Marcos Lélis. Além de traçar o panorama atual do mercado para a cadeia coureiro-calçadista, o evento irá proporcionar uma mesa-redonda com representantes das entidades setoriais promotoras para debater a palestra em interação com os participantes. O evento tem apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para Couros, Calçados e Afins (Abrameq). Lélis adianta que será apresentado o cenário da economia internacional para 2016, as perspectivas para o Brasil e as tendências no comércio exterior da cadeia coureiro-calçadista nacional. “Com as informações das tendências econômicas para o próximo ano, o empresário poderá fazer um planejamento mais adequado à realidade”, destaca. Segundo ele, o momento propício para alavancar as exportações, com o dólar valorizado, foi prejudicado pela perda de mercados importantes, com destaque para a Argentina. “E mesmo com um possível fim da crise econômica argentina, o que não deve acontecer antes de 2017, dificilmente aquele mercado retornará ao que era no início da década passada, até porque existe uma reacomodação interna da produção de calçados”, avalia, acrescentando que é imperativo pulverizar as exportações para outros mercados. Instabilidade - Durante o workshop, Lélis também abordará a instabilidade vivida pelo País, que para ele é de ordem mais política do que econômica. “O ambiente político tem prejudicado os negócios internacionais, influenciando na oscilação cambial e trazendo ainda mais incertezas para a exportação”, afirma. Segundo ele, a situação só poderá ser melhorada com a saída da crise política, que proporcionará a continuidade dos ajustes necessários na economia nacional. Para ele, o Brasil perdeu dois anos: “Em 2015 devemos ter uma queda de 2,5 a 3% no PIB e no próximo ano mais um tombo de 0,5 a 1%”, prevê. A queda do PIB brasileiro, porém, contrasta com as expectativas para a economia mundial. O professor ressalta que em 2015 o PIB mundial deve crescer 3,2%. Para 2016 a previsão de crescimento é de 3,5%. “Existe uma reacomodação da economia mundial e o empresário precisa estar atento”, frisa. Gratuito, o evento é exclusivo para associados da Abicalçados, CICB, Assintecal e Abrameq. As vagas são


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Notas de Eventos limitadas. Mais informações pelo telefone 51 3594 7011 ou e-mail samantha@abicalcados.com.br.

CHIC – China International Fashion Fair

Calçadistas vendem 20% mais em feira chinesa As seis marcas brasileiras que participaram da CHIC – China International Fashion Fair, em Xangai, entre 13 e 15 de outubro, comercializaram 20% mais do que na última participação em uma mostra chinesa. No total foram realizados negócios – entre os fechados in loco e os alinhavados – na ordem de US$ 1,2 milhão. Na theMicam Shanghai, feira realizada em março deste ano paralelamente à CHIC, os negócios ficaram na ordem de US$ 1 milhão. A participação verde-amarela fez parte da Missão Comercial China, que começou no dia 12 e foi viabilizada pelo Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A gestora de Projetos da Abicalçados, Roberta Ramos, destaca que a participação foi positiva e que a plataforma chinesa foi eficiente no relacionamento e abertura de novos mercados no país asiático. “Já testamos diversos formatos de plataforma comercial na China e a CHIC se mostrou a mais interessante até o momento. O trabalho feito pela organização, somado aos esforços do programa Brazilian Footwear, como contratação de relações públicas local e serviço de matchmaking, apresentou boas oportunidades comerciais para as marcas brasileiras”, avalia. Segundo ela, foram mais de 300 contatos, sendo mais de 260 deles com novos e potenciais compradores chineses. Oportunidade - Para o diretor comercial da Stéphanie Classic, Fábio Spohr, o mercado chinês oferece grandes oportunidades para as marcas brasileiras, mas ao mesmo tempo exige perseverança para a inserção e consolidação. “A participação brasileira está evoluindo junto com o mercado, que mesmo retraído, ainda oferece muita oportunidade”, comenta o diretor. O gerente de Exportação da Sapatoterapia, Daniel Figueiredo, vai na mesma linha de avaliação. Para ele, o trabalho no mercado chinês exige continuidade, o que vem ocorrendo com as ações do Brazilian Footwear. “É muito importante trabalhar na China com continuidade. Hoje a nossa marca já tem um reconhecimento no mercado”, comemora. Figueiredo aponta que a feira foi muito boa, “inclusive com contatos mais qualificados do que na edição de março”. 4444-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Seminário - Antecedendo a feira, no dia 12, o Brazilian Footwear preparou um seminário com simulação de custos para que as empresas participantes da missão pudessem entender tudo o que está embutido na formação de preço para o mercado local. Radar - O gigante mercado chinês está no “radar” dos calçadistas brasileiros desde 2010, quando o Brazilian Footwear realizou a primeira missão comercial ao mercado local. Apesar de ser um mercado difícil, especialmente por questões culturais, a China carrega o potencial do maior mercado consumidor de calçados do mundo, tendo consumido mais de três bilhões de pares no ano passado. Conforme dados da Abicalçados, em 2009 a exportação para a China gerou US$ 2,4 milhões, número que quase dobrou até 2014, chegando a US$ 4,67 milhões. Em 2015 o resultado segue positivo, com incremento de 10,9% na receita gerada pelos embarques entre janeiro e setembro deste ano no comparativo com igual período do ano passado, chegando à cifra de US$ 2,2 milhões. Participaram da missão as marcas Amazonas Sandals, Bibi, Democrata, Kidy, Stéphanie Classic (Rio Couture) e Sapatoterapia. É a primeira vez que a CHIC realiza edição de outono-inverno. Até então, a mostra era realizada em edição anual, apenas de verão. A próxima edição acontece de 16 a 18 de março de 2016.


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Notas de Máquinas Setor de Máquinas conhece detalhes da Feimec 2016 A ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e a Informa Exhibitions Brasil reuniram o setor de máquinas e equipamentos no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center em 14 de outubro. No encontro foi apresentado o andamento e próximos passos para a realização da FEIMEC 2016 - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, que acontece de 3 a 7 de maio. Como parte da programação, expositores e empresários fizeram uma visita monitorada e conferiram o adiantado estágio das obras do maior e mais moderno centro de eventos da América do Sul. Na abertura do encontro, o presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, lembrou o difícil momento econômico por que passa o Brasil, ao mesmo tempo que renovou sua confiança de que a melhoria desse cenário se dará a partir do primeiro semestre do ano que vem - período em que acontecerá a FEIMEC 2016. “A feira será o ponto de inflexão da retomada dos investimentos no País”, reforçou. Marco Basso, presidente da Informa Exhibitions destacou a tendência mundial das feiras setoriais pertencerem às entidades representativas - o que significa dizer que pertencem aos próprios players do setor. Segundo o executivo, a promotora não vem poupando recursos humanos e financeiros para fazer da FEIMEC 2016 a ferramenta de negócios que o mercado espera. Entre as muitas ações definidas e em curso apresentadas para os expositores e empresários estão: apoio de perto de 30 entidades da indústria à FEIMEC 2016; eventos de relacionamento, como roadshows, participação em outras feiras setoriais do Brasil e do exterior (Emo Milano, na Itália, e South-Tech e FabTech, nos Estados Unidos); estruturação de um programa de compradores VIPs indicados pelas empresas expositoras; realização dos projetos Comprador e Imagem em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos); e organização de caravanas de compradores a partir de polos industriais. São Paulo Expo Expositores e empresários que estiveram presentes ao encontro puderam confirmar o quanto as obras no São Paulo Expo estão adiantadas. Em novembro fica pronto o edifício garagem, com 4.500 vagas cobertas - o maior do País, até mesmo que o do aeroporto de Cumbica. De acordo com a GL Events, o novo pavilhão de 60 mil metros quadrados terá as paredes e coberturas concluídas em dezembro. Quando ficar pronto, o São Paulo Expo será o maior e mais moderno centro de exposições do Brasil, com 90 mil m2 de área de exposição totalmente climatizada, mais de 5 mil vagas de estacionamento e localização estratégica - a 850 metros do metrô Jabaquara, 10 minutos do aeroporto de Congonhas e fora do perímetro de restrição municipal (rodízio) de veículos de passeios e de carga. 4646-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

As obras para a construção das quatro novas alças de acesso ao complexo do pavilhão já foram autorizadas pelo poder público e serão iniciadas em breve, com previsão de conclusão para o início do ano. Sobre a feira Iniciativa da ABIMAQ, Informa Exhibitions e mais de 30 entidades setoriais, a FEIMEC é o evento brasileiro oficial do setor de máquinas, equipamentos, peças e ferramentas, e será realizado entre os dias 3 e 7 de maio de 2016, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, o mais moderno centro de eventos da América do Sul. Faltando sete meses para sua realização, a FEIMEC 2016 conta com 65% da área de exposição comercializada para mais de 180 expositores.

FPT com a Mercury Marine em novo motor diesel Como uma inovadora global em conjuntos motortransmissão, a FPT Industrial assinou um contrato com o fornecedor de produtos de propulsão marítima Mercury Marine para fabricar o motor FPT 6,7 litros NEF com injeção mecânica de combustível, disponível para venda nos mercados globais. Com a marca Mercury Diesel, o motor FPT de 6,7 litros é a solução de potência perfeita para aplicação simples em embarcações com motor de centro ou rabeta (22’ a 30’), como balsas de passageiros, táxis aquáticos e outras aplicações governamentais. Ele também será atraente para aplicações duplas, como barcos de propulsão a jato de água e traineiras (30’-50’). A confiabilidade do motor se alinha à durabilidade e fácil manutenção das ofertas de motores diesel tanto da FPT Industrial como da Mercury Marine. “Este contrato é uma prova da reconhecida liderança tecnológica da FPT Industrial. Ele reforça ainda mais nosso compromisso com o setor muito exigente de aplicações marítimas”, afirmou Annalisa Stupenengo, Presidente da Marca FPT Industrial. “Estamos confiantes que juntos iremos alavancar nossos respectivos pontos fortes em termos de produtos e serviços em benefício e para a satisfação de nossos clientes.”


Como fornecedora de soluções de propulsão marítima para uso recreacional, comercial e governamental, o Vice Presidente de Gestão da Categoria Global, Martin Bass, afirmou: “Esta parceria com a FPT Industrial permitirá que a Mercury Marine desenvolva a conscientização do mercado para a proposição de valor do novo produto nos mercados globais, nos quais ainda não estamos presentes. A expansão na linha de médio porte da Mercury Diesel irá atender às necessidades de um mercado asiático predominantemente comercial.” O motor de médio porte de 6,7 litros será lançado oficialmente no evento China International Boat Show, em Xangai, de 7 a 10 de abril de 2016, e estará disponível no mercado no primeiro trimestre de 2016.

para desenvolver produtos robustos, confiáveis que atendam as necessidades de cada cliente e às particularidades de seus mercados. Para o Diretor de Vendas e Marketing da MWM Motores, Thomas Püschel, esta é mais uma importante conquista da companhia, que vai de encontro à estratégia da empresa em fortalecer esta relação.“ A ampliação de nossa parceria com a Egypt Power é estratégica e motivo de orgulho e grande celebração visto a relevância do cliente, a atual taxa cambial, e certamente garante a continuidade do plano em fortalecer e expandir nossa participação no segmento de exportação. Entregamos soluções completas e customizadas em motorização Diesel, onde buscamos superar as expectativas dos nossos clientes”, afirma Puschel.

MWM Renova o Seu Maior Contrato com a Egypt Power

Sobre a Egypt Power - A Egypt Power é um grupo líder de empresas do Egito, que trabalham no segmento de motores a diesel, e que fornecem soluções integradas em sistemas para engenharia do trem de força. A Egypt Power é distribuidora exclusiva de motores diesel MWM Motores Diesel no Egito, na África e no Oriente Médio. Os motores são utilizados no segmento de repotenciamento, oferecendo as melhores soluções de energia e a montagem de geradores com diferentes faixas de potência.

. A MWM Motores Diesel, fabricante independente de motores diesel líder no Mercosul, renovou antecipadamente o seu contrato de fornecimento de motores e peças de reposição para a Egypt Power, uma das maiores e mais importantes empresas que prestam serviços de repotenciamento para as frotas do governo egípcio e região além de geradores de energia. Foram mais de 17.000 motores fornecidos a este importante parceiro que atua com os propulsores da MWM há 17 anos. O contrato, que vigoraria até 2017, foi prolongado por mais um ciclo de cinco anos, contemplando o volume mínimo de 2.500 motores/ano da família Série 10, sendo o 4.10TCA com 135cv, o 4.10TCA com 145cv, e o 6.10TCA com 206cv de potência, que são aplicados no repotenciamento de veículos e no segmento de geração de energia. Foram mais de 650.000 motores exportados em seis décadas de presença no Brasil para mais de 30 países, onde 80% foram destinados ao segmento automotivo e 20% para uso industrial, em mais de 30 mercados diferentes. No Egito, onde estão concentrados atualmente os maiores volumes de exportação de motores para repotenciamento de veículos e para o segmento de geração de energia, a previsão para 2015 é de mais de 4.500 propulsores, um crescimento de 20% frente ao ano anterior.

O grupo também trabalha com aplicações OEM, montagem de semi-reboques, projetos de tratamento de esgoto e obras de chapa metálica. Para mais informações, visite: www.egypt-power.com. A Egypt Power possui fábrica, armazéns e centros de formação e de serviços, localizadas no Egito. Eles fornecem excelente serviço de pós-venda, instalações de peças de reposição e suporte técnico. O grupo possui mais de 25 anos, e profunda experiência em todos os setores que atua. A Egypt Power se orgulha de possuir as normas e certificações: ISO 9001: 2008 e OHSAS 18001: 2007. O grupo Egypt Power têm expandido seus negócios na Etiópia e em um futuro próximo pretende expandir suas atividades em mais países, em toda a África.

Os motores destinados à exportação são desenvolvidos pela equipe brasileira de engenharia, no centro tecnológico da companhia, na unidade industrial de São Paulo, equipado com laboratórios, softwares de simulação, dinamômetros e toda a tecnologia e recursos necessários BORRACHAAtual- -47 47 BORRACHAAtual


Artigos

Produtividade e tecnologia precisam ser obsessões Por Roberto Cortes*

O 24º Congresso e Mostra Internacional SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade este ano teve como foco produtividade e tecnologia. Escolhemos esse tema não apenas movidos pelo anseio de ajudar a indústria no Brasil passar pela crise, mas principalmente porque são essas as áreas vitais para a recuperação depois que a tempestade passar.

Roberto Cortes, presidente do Congresso SAE BRASIL e da MAN Latin America

Estou convencido de que produtividade e tecnologia precisam ser as obsessões de todo empreendimento que queira sobreviver no País, na crise e fora dela. E foi com essas premissas e uma boa pitada de criatividade que conseguimos construir um congresso, diga-se, o maior do hemisfério Sul, em um ambiente cujo pessimismo supera razões puramente econômicas. Fui convidado para ser o presidente do Congresso SAE BRASIL 2015 há quase um ano, com a responsabilidade de fazer o congresso num período complicado. Desde o início me envolvi muito mais do que achei que fosse necessário para acompanhar o andamento das inúmeras reuniões dos grupos de trabalho, formados por engenheiros voluntários e realmente dedicados a fazer do congresso um evento interessante. Na indústria, em um cenário como o atual, é preciso ser flexível, adaptar-se e pensar fora da caixa. Assim também no congresso, aplicamos princípios simples, mas eficazes para combater o mau humor do mercado.

48- BORRACHAAtual

A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos, mas não pode abrir mão de ser sustentável. Como no Brasil de hoje, que precisa de um fato novo para trazer de volta a confiança, buscamos neste congresso trazer coisas novas. Nosso esforço se concentrou em que este seja um congresso relativamente diferente dos outros na participação de novos players na Mostra Tecnológica, além dos tradicionais - montadoras e grandes sistemistas. Então saímos com algo bem mais acessível para trazer pequenas empresas. O Congresso SAE BRASIL é diferente de qualquer outro evento do gênero, não tem finalidade comercial, é focado na atividade acadêmica e científica. Vamos falar de assuntos de produtividade de fábrica, de engenharia, de novas tecnologias, vamos tocar no que seria necessário para a produtividade do Brasil e não só dentro dos muros das fábricas. Entraremos também em temas transversais, de infraestrutura e custo Brasil, porque sem isso nunca seremos produtivos, debateremos a questão da renovação de frota. Convidamos grandes autoridades nos temas da mobilidade para o objetivo de falar de tecnologia, inovação, e produtividade, mas não nos furtaremos de falar do mercado. Nosso ponto de partida é a convicção de que mais dia menos dia o Brasil vai ter que se abrir, e quando isso acontecer precisaremos de muita produtividade e tecnologia.


Todos os painéis do Congresso SAE BRASIL são focados nessa tônica, cada um em seu segmento de atuação. Foram 23 painéis e fóruns, três âncoras – Engenheiros-chefes, Presidentes e Internacional e outros especializados nos setores Aeroespacial, Caminhões e Ônibus, Compras, Duas Rodas, Ferroviário, Logística, Manufatura, Máquinas Agrícolas e de Construção,

Motorsport, Qualidade, Segurança Veicular, Tecnologia da Informação, Telemática e Infotainment e Veículos Elétricos e Híbridos.

evento e de fazer a MAN participar, porque acredito na pesquisa, na inovação e na engenharia brasileira. (*) Roberto Cortes é presidente do Congresso SAE BRASIL

Participo do Congresso SAE BRASIL como presidente da MAN todos os anos, e este ano, além de presidir o evento, representei a empresa em dois painéis. Fiz questão de estar presente nesse

e da MAN Latin America

A compra segura começa com bom senso Por Fernando Masetti (*)

O mercado brasileiro de automóveis vive uma crise grave, registrada nos primeiros meses de 2015. Os carros novos registraram uma queda de 22,87% em 2015. O cenário é de recessão e muitas concessionárias de automóveis estão resistindo à crise porque as vendas de carros usados registraram alta, llevantamento mais recente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) aponta que a venda de veículos seminovos cresceu 4,1% no acumulado dos oito meses de 2015 comparado com o mesmo período do ano anterior. O consumidor, que está observando a situação de crise na economia, está optando por carros usados. O preço dos novos teve uma alta média de 7,2%, enquanto que o preço dos usados diminuiu 3,2%. Não é à toa que a venda dos usados aumentaram. Quem está comprando automóveis está preferindo os seminovos, com até três anos de uso. Nesse segmento, as vendas aumentaram extraordinários 31,3%. Se você pretende comprar seu carro

em breve, aposte em um seminovo. Vale a pena, procurando um juro mais baixo e aproveitar as ofertas. Mas nem só de vantagens vive o cenário. Existem os consumidores interessados que se deixam levar por um automóvel que se aplica ao famoso ditado popular “por fora, bela viola...”, mas que na verdade nem possui condições de circular. A devida precaução vale para todos os tipos de anúncios, desde os classificados dos jornais ao cartaz de “vende-se” afixado em vidros de automóveis. O que deve prevalecer nessa situação é principalmente o chamado “desconfiômetro” do consumidor, que precisa ficar atento a ofertas com valores muito abaixo ou muito acima do praticado, conferir as características do veículo para ver se condizem com as fornecidas no anúncio e checar a veracidade do endereço e do telefone do anunciante. Mesmo com todos esses cuidados, a possibilidade de fazer um mau negócio não está totalmente descartada. No caso de um veículo clonado, por exemplo, a placa vai constar como existente, ainda que a verdadeira

pertença a outra unidade. Pode haver também a incerteza da idoneidade do vendedor, que recebe o pagamento, mas não entrega o produto. O último balanço mensal da Checkauto, empresa do Grupo DEKRA Brasil, especializada em consultas sobre o histórico online de veículos seminovos e usados, apontou restrições em 11% dos carros consultados em agosto, evitando aos bolsos dos consumidores um prejuízo de R$ 117,3 milhões. É muito importante que, durante a negociação, sejam tomadas ações preventivas, como a realização de uma consulta ou até mesmo uma vistoria antes da finalização da compra para verificar se o modelo de ótima aparência não é fruto de roubo ou furto ou se não teve a quilometragem adulterada. A contratação de um serviço do gênero disponibiliza ao comprador informações sobre restrições administrativas, tributárias e judiciais. Não são raras às vezes em que esse descuido pode custar o valor integral do produto. Será que o risco vale a pena?

(*) Fernando Masetti é gerente de Varejo da DEKRA Brasil BORRACHAAtual - 49


Matéria Técnica

“EVA” (COPOLÍMERO DE ETILENO ACETATO DE VINILA): ARTIGOS EXPANDIDOS CONCEITOS, PROCESSO DE FABRICAÇÃO E RECICLAGEM IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Autor: Douglas Martins da Silva e Mari Tomita Katayama

O copolímero de Etileno Acetato de Vinila, popularmente

plastificação para boa homogeneização com o “EVA” e também,

conhecido por “EVA”, surgiu na década de 50 e devido às

devido à sua coloração, não é indicada para compostos brancos.

excelentes propriedades obtidas de expansão, baixa densidade,

O “SBR” é indicado para solados expandidos de “EVA”,

baixo custo, fácil coloração, flexibilidade, maciez, entre outras

entre outros artigos, porém, devido ao mesmo proporcionar

características, possui grande utilização na fabricação de

reticulação muito rápida com o uso de peróxidos, pode

chinelos, solados, entressolas, palmilhas, brindes, brinquedos,

provocar bolhas ou diferenças de expansão se não for muito

pisos para playgrounds, tatames, materiais escolares etc.

bem balanceado na formulação.

O “EVA” é obtido por meio da copolimerização do monômero

O “NBR”, entre outros artigos, é utilizado na fabricação de

de acetato de vinila com o monômero de etileno em sistema

solados destinados ao clima frio e seco, pois, pelo fato de não

de alta pressão. O monômero de acetato de vinila é dosado

formar energia estática, evita descargas elétricas no corpo

conforme as características desejadas para o copolímero final.

humano com substratos metálicos.

Para a utilização em compostos expandidos, deve-se considerar o teor de acetato de vinila (%) e o índice de fluidez

O “EPDM” é indicado para entressolas, palmilhas, solados,

(g/10 min), onde conforme se eleva o teor de acetato de vinila

entre outros, pois possui fácil processabilidade, baixa densidade

no “EVA”, obtém-se melhor resistência em DPC (Deformação

(0,86 g/cm3), boas propriedades físicas, boa compatibilidade

Permanente por Compressão), maior flexibilidade, maior

com peróxidos e possibilita a coloração branca. O “BR” é indicado

elasticidade, maior adesividade, maior densidade, menor

para melhorar a resiliência e a “DPC” dos artigos expandidos,

ponto de amolecimento e menor dureza no artigo produzido.

também usado em entressolas de calçados esportivos e demais

Normalmente, para placas expandidas utiliza-se o copolímero

artigos expandidos. As resinas com alto teor de estireno são

com índice de fluidez em torno de 3,0 g/10 min e teores entre

indicadas para solados, entressolas e demais artigos que

18% e 19%. Porém, para determinadas aplicações, é possível

necessitem de boa resistência à abrasão e elevação na dureza.

fabricar expandidos com “EVA” com teores entre 9% e 28%

A seguir, segue um exemplo (Tabela 1) das matérias-primas

de acetato de vinila.

normalmente utilizadas na fabricação de compostos de “EVA” expandidos.

Devido à necessidade de obtenção de certas propriedades no expandido de “EVA”, também são realizadas blendas (misturas) com “PEBD” (polietileno de baixa densidade), ou outros elastômeros, entre eles, “NR” (borracha natural), “SBR” (copoli estireno-butadieno), “NBR” (copoli butadienoacrilonitrila), “EPDM” (copoli etileno-propileno-dieno), “BR” (polibutadieno), ou resinas com alto teor de estireno. O “PEBD” melhora a termoformagem dos artigos expandidos, porém, os artefatos perdem em resiliência e adesão. A “NR”, melhora a resistência a “DPC”, o grip, a tensão de ruptura e a reticulação da placa expandida, porém, necessita de boa 50- BORRACHAAtual

Tabela 1. Formulação em “EVA” INGREDIENTES (MATÉRIAS-PRIMAS) EVA / PEBD / ELASTÔMERO / RESINA DE ESTIRENO ÓXIDO DE ZINCO ÁCIDO ESTEÁRICO CARGAS AUXILIAR DE PROCESSO PLASTIFICANTE RECUPERADO PERÓXIDO 40% ( DICUMILA OU BIS PERÓXIDO) ESPONJANTE DE AZODICARBONAMIDA (AZ)


Dentre as demais matérias-primas descritas na Tabela 1,

dispersos com 40% em cargas inertes. Conforme se eleva o

podemos classificá-las da seguinte forma:

teor de peróxido, obtém-se maior dureza, melhor resistência à abrasão, maior índice de reticulação e menor crescimento.

• Óxido de Zinco: Ativador ou Kicker de esponjante, ao qual tem a finalidade de reduzir o ponto de decomposição do

• Esponjante: O esponjante normalmente utilizado em “EVA”

esponjante. O Azodicarbonamida (AZ) normalmente utilizado

é o Azodicarbonamida (AZ). Este produto libera durante

nas formulações de “EVA” possui ponto de decomposição

a sua decomposição um volume de gás de 300 mL/g em

de aproximadamente 205°C, porém, a temperatura normal

média, basicamente de nitrogênio. Conforme se eleva o teor

de reticulação de placas de “EVA” é de 165°C a 175°C, assim

de esponjante, obtém-se menor dureza, menor resistência à

sendo, é necessária a utilização do óxido de zinco, glicóis ou

abrasão, menor densidade e maior expansão.

estearatos metálicos, aos quais reduzem a temperatura de decomposição do esponjante, tornando-se compatível com a

Com relação ao processo de mistura de compostos de

temperatura de reticulação.

“EVA”, preferencialmente utiliza-se o misturador fechado (tipo Banbury), pois o mesmo permite empregar um maior

• Ácido Esteárico, Auxiliar de Processo e Plastificante

volume de cargas e principalmente obter um melhor controle

(Lubrificantes): O ácido esteárico funciona como aditivo

de temperatura, a qual deve situar-se inicialmente em torno

para melhorar a dispersão do Óxido de Zinco. Os Auxiliares

de 85°C e no final da mistura em aproximadamente 105°C.

de Processo melhoram a processabilidade do composto. Os

Caso o processamento seja feito em misturador aberto, é

Plastificantes, especialmente tipo ésteres (DOA, DOS...), também

necessário atingir essas temperaturas.

melhoram a maciez e dispersabilidade dos compostos de “EVA”. Quanto ao processo de vulcanização, é preciso obedecer • Cargas: As cargas nos compostos de “EVA” atuam

alguns critérios para que a placa expandida produzida

diretamente na qualidade e no custo da composição, dentre

apresente uniformidade na qualidade. São eles: boa pressão

elas, as cargas brancas (Carbonatos de Cálcio e Sílicas) e

interna do molde para evitar o vazamento de gás e massa

cargas pretas (negros de fumo).

do mesmo, abertura rápida da prensa para obter placa sem fissuras, com boa desmoldagem e boa expansão, molde com

- Carbonato de Cálcio: É a carga mais utilizada. Conforme se

angulação lateral específica, a fim de obter maior expansão, e

eleva o teor de (CaCO3), obtém-se maior densidade, maior

temperaturas de prensagens ajustadas.

dureza, menor custo, menor resistência à abrasão e menor crescimento.

Além de todos os processos descritos anteriormente, destacase o processo de reciclagem de “EVA”, ou seja, das aparas/

- Sílica: O SiO2 é utilizado em compostos mais nobres e onde

refugos de placas expandidas ou do pó da lixadeira (pó de

se deseja durezas mais elevadas. Conforme se eleva o teor

lixa), sendo os mesmos reaproveitados como carga em novas

de SiO2 obtém-se melhor porosidade, maior dureza, melhor

composições de “EVA”, ou até em composições de borracha.

resistência à abrasão, maior viscosidade do composto, menor

Esta reciclagem pode ser feita mecanicamente no próprio

índice de reticulação e menor crescimento.

misturador aberto (Cilindro), ou em misturador fechado (Banbury), incorporando-se diretamente no próprio composto

• Negro de Fumo: O negro de fumo é utilizado onde se deseja

de “EVA”, ou preparando-se anteriormente um “master

obter melhor resistência à abrasão e durezas mais elevadas,

batch”, para posterior diluição nas composições.

preferencialmente o tipo N-339. Conforme se eleva o teor de negro de fumo, obtém-se maior dureza, melhor resistência

Este processo altera em muito pouco os resultados de

à abrasão, maior viscosidade, menor índice de reticulação e

propriedades físicas do produto em relação ao produto

menor crescimento.

original (sem reciclados), desde que sejam controlados os limites empregados nas formulações.

• Peróxido: O peróxido é o produto responsável pela reticulação do copolímero de “EVA”. Normalmente utilizam-

O procedimento pode reduzir o custo/kg do composto em

se peróxidos de dicumila ou peróxidos 1,3 terc-butil isopropil

até 50%, contribuindo assim, para a maior lucratividade das

benzeno, que podem ser encontrados na forma pura ou pré-

empresas, para a fabricação de produtos diversos em “EVA” BORRACHAAtual - 51


Matéria Técnica e também para o meio ambiente, por não mais encaminhar estes resíduos aos aterros sanitários ou incineradores.

Aparas de “EVA” expandido

APOIO TECNOLÓGICO ÀS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS – MPMEs O IPT disponibiliza o apoio tecnológico mediante o Programa de Apoio Tecnológico às MPMEs, do governo do Estado de São Paulo, por meio da sua SDECTI – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, que conta com orçamento anual e, também mediante a Rede Paulista de Extensão Tecnológica do SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos. Esse apoio está classificado em cinco modalidades distintas de atendimento, a saber:

PRUMO – PROJETO UNIDADES MÓVEIS São veículos dotados de equipamentos laboratoriais, Foto ilustrativa de aparas de “EVA” provenientes do corte de placas expandidas.

dedicados a segmentos industriais específicos, entre eles, o de transformação de borracha, que possibilita a realização de ensaios de reometria, resistência à tração, resistência ao rasgamento, resistência à compressão, resistência à abrasão, densidade, imersões em fluídos, entre outros.

Unidade Móvel do setor de transformação de borracha – PRUMO BORRACHA.

Unidade móvel

Unidade móvel - Interno

Máquina universal de ensaios

Abrasímetro

52- BORRACHAAtual


Fotos de alguns equipamentos disponíveis na Unidade Móvel do PRUMO BORRACHA.

Reômetro

PROGEX – ADEQUAÇÃO DE PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO O PROGEX tem como objetivo o apoio tecnológico a empresas potencialmente ou já exportadoras, para adequar produtos visando satisfazer as exigências de um determinado mercado externo, quanto à qualificação para certificação, embalagens, rotulagem, “design”, atendimento às Normas Técnicas Internacionais, entre outros aspectos. O mercado internacional vem exigindo cada vez mais de seus fornecedores produtos certificados que atendam aos regulamentos de obrigatoriedade legal dos países importadores, cujas exigências técnicas estão baseadas principalmente na segurança, saúde e meio ambiente, sem esquecer o custo competitivo. O PROGEX exerce papel tecnológico fundamental para que as nossas empresas possam concorrer no mercado de internacional, de igual para igual com as de países mais industrializados.

QUALIMINT – QUALIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA O MERCADO INTERNO Aperfeiçoamento tecnológico para atender às exigências dos clientes/ usuários e/ou adequar produtos visando atender às Normas Técnicas Nacionais, qualificação de produtos para certificação INMETRO e clientes específicos como os do setor de petróleo e gás, agências reguladoras,

Balança analítica - balancim - furadeira - prensa

indústria automotiva, aeronáutica, nuclear e outras. O objetivo é fortalecer as empresas para competir no mercado interno, inclusive frente aos produtos importados.

GESPRO – GESTÃO DA PRODUÇÃO O atendimento é direcionado ao aumento da capacidade competitiva das empresas, por meio de ações que envolvam a gestão do processo produtivo. Assim sendo, esta modalidade de ação de extensão não prioriza ações técnicas de produção, mas os aspectos que envolvem, por exemplo, balanceamento da produção para reduzir custos ou aumentar a produtividade, cumprimento de prazos, substituir materiais, entre outros.

PROLIMP – PRODUÇÃO MAIS LIMPA Apoio tecnológico visando à adoção de tecnologias mais limpas, ou da melhoria de processos existentes que conduzam, por exemplo, à redução de emissões gasosas e líquidas e de rejeitos de produção (sólidos inclusive), ao consumo mais racional de matérias-primas, de água e de energia e à destinação correta dos resíduos.

CUSTO DO APOIO TECNOLÓGICO PARA AS MPMEs Esse apoio tecnológico conta com subsídio de até 90% do valor do atendimento padrão, com contrapartida

mínima de 10% pela empresa atendida. No caso do PRUMO Borracha, atualmente a contrapartida da empresa é de R$800,00, que pode ser parcelado em 2x ou mais, caso necessário. Para as demais modalidades o IPT/NT-MPE deve ser consultado, encontrando-se o contato no final desta matéria.

CONCLUSÃO A finalidade do Programa é proporcionar condições para o aumento do número e da frequência de inovações incrementais nas empresas do setor de transformação da borracha, contribuindo, assim, para elevar seu faturamento e produtividade e torná-las mais competitivas nos mercados interno e externo. Ainda, este Programa pretende estimular a cultura empresarial usando-a como apoio às atividades de pesquisa, de desenvolvimentos criativos e inovações incrementais ou radicais, essenciais para a sobrevivência e/ou fortalecimento das cadeias produtivas de diversos setores, onde artefatos de borracha são os itens principais ou componentes dos quais se exige sempre desempenho específico e melhorado. NT-MPE – NÚCLEO DE ATENDIMENTO TECNOLÓGICO À MICRO, PEQUENA E MÉDIA EMPRESA. Tel: (11) 3767-4204 ou (11) 3767-4296 – ntmpe@ipt.br PROJETO PRUMO BORRACHA Tel: (11) 3767-4684 ou (11) 3767-4281 – douglasm@ipt.br ou renatos@ipt.br Bibliografias - Caetano Grison, Élyo. Borrachas e seus Aditivos – Componentes, Influências e Segredos. 1ª Edição. Porto Alegre: Editora Suliani, 2010. 206 p. - Assessoria Técnica para Indústria de Borracha – ATIBOR – Borracha Expandida e Esponjosa. São Paulo, 1995.

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Classificados

LT QUÍMICOS

Atuando nos mercados de Borracha e Plástico.

Trabalhando com uma ampla linha de produtos: -

Poliuretanos Sólidos para revestimento de cilindros, petróleo e calçados. Mídias para rebarbação criogência de peças de borracha. Mídias para limpeza de moldes. Equipamentos para rebarbação criogênica e para limpeza de moldes. Aditivos para PVC. Negro de fumo. Óxido de zinco ativo e nano óxido de zinco Av. Pedro Severino Jr. 366 - cj. 35 - São Paulo/SP info@ltquimicos.com.br - www.ltquimicos.com.br Tel: (11)

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5581.0708


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2015

NOVEMBRO ABRIL 09 a 12.11.2015 • Propriedades Reológicas de Compostos Elastoméricos - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ BRASIL Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021; cursos.cetepo@senairs.org.br

10.11.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico - São Paulo/SP Palestra: Tecnologia de Extrusão e Calandragem Palestrante: Professor Valdemir José Garbim Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

11.11.2015 – 18h30 • Encontro Tecnológico Birla Carbon - São Leopoldo/RS Palestra: Influência do Negro de Fumo no Processamento dos Compostos de Borracha. Palestrante: Marcos Milheiro Machado Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

11 a 13.11.2015 • RubberTech China 2015 – International Exhibition on Rubber Technology (Organizador: China United Rubber Corporation) - Shanghai New International Expo Centre, Pudong - Shanghai / CHINA Informações: www.rubbertech.com.cn

12.11.2015 • 20º Seminário de Atualidades Tecnológicas - São Leopoldo/RS Realização: Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros Informações, acessar www.abtb.org/agenda

12.11.2015 • Conferência Internacional SAE BRASIL de Tecnologia e Inovação 2015 (Escritório Central) - Do Aeroespacial e F1 ao Automotivo - Auditório Cultura Inglesa – São Paulo-SP / BRASIL Informações: contate Regiane Prado tel. 11 3287-2033 (Ramal 106) e regiane.prado@saebrasil.org.br; ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/portal/ evento/conferencia-internacional-saebrasil-tecnologia-inovacao-2015

• EVENTOS SAE BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

::::: 06 a 08 – Competição Baja SAE BRASIL - Etapa Nordeste ::::: 12 – 12º Simpósio SAE BRASIL de Tendências - Seção Minas Gerais ::::: 20 a 22 - Competição Baja SAE BRASIL - Etapa Sul ::::: 17 – Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos 2015 - Seção São Paulo/SP

17 e 18.11.2015 – 9h00 às 17h00 • Workshop Presencial (sem tradução) - São Paulo/SP Tema: Theory & Application of fe-safe Palestrante: Dr. Will Mars Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

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2016

18 a 21.04.2016 • 189 Reunião Técnica & Simpósio de Educação - Hilton Palacio Del Rio em San Antonio, TX / EUA Informações: www.rubber.org/189th-technical-meeting-educational-symposium ou contate Linda McClure pelo tel 330.972.7978 ou lmcclure@rubber.org

19 a 21.04.2016 • TIRE RECYCLING WORLD section – at the 2016 North American Tire & Retread Expo - Ernest N. Morial Convention Center, New Orleans - Lousiana / EUA Informações: acesse www.usatireexpo.com ou Tel: +1 786-293-5186 e: info@usatireexpo.com

MAIO 03 a 07.05.16 • FEIMEC - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos - São Paulo Expo Exhibition & Convention Center - São Paulo/ BRASIL Informações: www.feimec.com.br

JUNHO 28 a 30.06.16 • EXPOBOR - 12ª Feira Internacional de Tecnologia em Borrachas, Termoplásticos e Máquinas - Expo Center Norte, em São Paulo - São Paulo/ BRASIL Informações: 11 2226.3100 / sav@francal.com.br ou acesse www.expobor.com.br

28 a 30.06.16 • PNEUSHOW - 12ª Feira Internacional da Indústria de Pneus - Expo Center Norte, em São Paulo - São Paulo/ BRASIL Informações: 11 2226.3100 /sav@francal.com.br ou acesse www.pneushow.com.br

JULHO 13 a 15.07.16 • LATIN AMERICAN & CARIBBEAN TYRE EXPO - ATLAPA Convention Center, Cidade do Panamá / PANAMÁ Informações: www.latintyreexpo.com ou contate Yamila Ansourian pelo e-mail yamila@latintyreexpo.com ou tel +1 786-293 5186.

OUTUBRO 10 a 13.10.16 • 2016 International Elastomer Conference - International Rubber Expo, 190th Technical Meeting & Educational - David L. Lawrence Convention Center, Pittsburgh, PA / USA Informações: www.rubber.org/2016-international-elastomer-conference e www.rubberiec.org


Frases & Frases

“Quem cedo madruga, fica com sono o dia todo.” Millôr Fernandes

“Às vezes não se encontram palavras que se está sentindo dentro de si mesmo.” Guimarães Rosa

“O progresso é o resultado da persistência com objetivo.” Frank Tyger

“Demasiada loucura é o mais divino juízo.” Emily Dickinson

“Sentir a leveza da vida faz o homem enxergar sua existência.” Charles Bright

“Há mil maneiras de praticar injustiças sem quebrar uma única lei.” Jehoshua Steinberg “O cara chato não tem tédio.” José Villalobos Jr “O esforço é um elemento importante, mas a competência só pode ser medida pelos resultados.” Laurence Peter “Nós, homens, vivemos numa espécie de prisão, e não podemos nos libertar de nós mesmos, muito menos fugir.” Sócrates

“Há almas que nunca se descobrirão, a não ser que se principie por inventá-las.” Friedrich Nietzsche “Tão acostumados estamos a nos disfarçar para os outros que acabamos nos disfarçando para nós.” François Poitou “Sem alegria a humanidade não compreeende a simpatia e o amor.“ Ramalho Ortigão “Se eu não me Iludir, quem irá me enganar?” Tony Flags BORRACHAAtual - 57


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