Ed119

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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1


Índice 3 4 8 20 24 27 28 32 34 40 51 52 54 56

Editorial

Editorial Entrevista Notas de Pneus Notícias ABTB Atualidades e Eventos Inovação Artigos Notícias Notas & Negócios Frases & Frases Matéria Técnica Classificados Agenda & Cursos

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ISSN 2317-4544

Ano XX - Edição 119 - Jul/Ago de 2015 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044-2609 - assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br

sem ser convidada

Indesejável, gananciosa, espaçosa, inescrupulosa e tantos outros adjetivos negativos podem ser atribuídos a uma visitante que desembarcou no Brasil sem ser convidada, a Sra. Crise. Ela não deveria ter vindo, mas as condições para sua instalação foram tão convidativas que ela não pode recusar. O Brasil honrou sua fama de país acolhedor a quem aqui chega. A crise, que em seu início era essencialmente política, tornou-se também econômica em poucos meses, fruto da interferência excessiva do estado brasileiro nas atividades produtivas. Enquanto a receita superou os gastos, tudo era aceito por todos. Afinal, não havia o que reclamar. Todos estavam ganhando. Mas a fonte começou a secar quando o panorama externo começou a mostrar sinais de fraqueza, notadamente a China. A paralização do setor industrial foi a primeira a acontecer, motivada pelas consequências da Operação Lava-Jato, que atingiu a principal empresa do pais, a Petrobras, o que resultou numa desconfiança generalizada nos setores químico, de construção civil e em infraestrutura. A reação em cadeia atingiu o mercado de consumo, primeiro o de bens duráveis, como os automóveis e depois o de não-duráveis, como os serviços em geral. O restante são as consequências que todos já sabemos: desemprego, alta do dólar, inflação, alta dos juros, inibição dos investimentos e queda de receita. Até o pujante setor agrícola está com suas folhas e legumes de molho. Está desconfiado em renovar seus tratores e colheitadeiras, enquanto as condições de financiamento da safra não forem liberadas. O que vemos é um longo deserto pela frente que precisamos atravessar. Ele é quente durante o dia, frio à noite, seco e inóspito. Não devemos e nem podemos pensar em morar no meio dele. Seria suicídio. Por isso, devemos embarcar em um veículo confiável, resistente, com tanque cheio e com um motorista-guia que nos mostre o verdadeiro caminho para chegarmos sãos e salvos no outro lado. O Brasil será nosso veículo, que é forte. Combustível também temos, que são nossas riquezas humanas, agrícolas e minerais. Agora só precisamos encontrar o guia confiável. Nossa democracia tem muito trabalho a fazer! Amigos leitores, desistir nunca. Continuem votando no TOPRUBBER pelo site da Revista Borracha Atual e reservem o dia 27 de outubro para participar da ELASTE 2015. Neste evento vamos saber para onde vai o mercado brasileiro da borracha. Boa leitura!

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

Ela chegou

Editora

Antonio Carlos Spalletta Editor BORRACHAAtual - 3

A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista Por Pedro Damian

“Nosso objetivo é melhorar a competitividade”

Jürgen Kneissler

Borracha Atual - Quais os desafios em assumir uma empresa nas condições atuais do mercado? Jürgen Kneissler - Com um mercado em recessão, o desafio é garantir o nível de know-how da empresa para o futuro, assegurando a produtividade e tornando-se melhor que a concorrência. Com quais produtos a empresa se destaca no mercado?

A

Cooper Standard, uma das maiores empresas do mundo em sistemas de vedação, anti-vibração, componentes para transferência de freio e combustível para a indústria automotiva, está reestruturando seu corpo diretivo visando incrementar a eficiência de seus serviços. Desde agosto, o executivo Jürgen Kneissler é o novo diretor geral da companhia na América do Sul, assumindo o cargo com metas bem definidas: a melhoria contínua de todos os produtos e serviços do portfólio, além da busca constante por soluções que atendam adequadamente cada cliente. O executivo, que possui 30 anos de atividade profissional no segmento automobilístico, com um longo período integrando a equipe da Webasto (tetos solares), também já teve passagens por outras companhias do mercado, a exemplo da ZF e Keiper Recaro. “A Cooper Standard tem buscado empregar os seus esforços cada vez mais direcionados a ações inovadoras e tem, com isso, se consolidado no mercado como uma marca forte e de grande credibilidade. Porém, sabemos que isso nunca seria possível sem a obtenção de grandes parcerias e uma grande equipe, preparada e focada nas demandas das montadoras”, declara Kneissler. Nesta entrevista para Borracha Atual, o executivo fala sobre as metas da nova diretoria para os próximos anos, as inovações da empresa, e como pretende atravessar o cenário atual de crise mantendo o ritmo de crescimento.

4- BORRACHAAtual

Atualmente nos destacamos na divisão de negócios de vedação (sealing). As peças estáticas, como as canaletas, são nosso produto de maior destaque.

“Com um mercado em recessão, o desafio é garantir o nível de know-how da empresa para o futuro.” Na sua visão, como se comportará o mercado automobilístico brasileiro nos próximos anos? Tudo depende das mudanças políticas, combinadas com a vontade dos empresários de investir, se expor e aceitar que fazemos parte de um mercado global. Quais os investimentos da empresa até o final deste ano? Os investimentos se limitarão à melhoria e otimização dos processos e da qualidade.

E para o próximo ano? Com a estabilização do mercado, iniciaremos a vinda de novas tecnologias para o país, assim como investimentos maciços que resultarão na ampliação de unidades produtivas.

um alto nível de localização que não pode ser superado por empresas asiáticas em médio prazo. Quais as inovações que a empresa irá implantar e os novos produtos a serem lançados?

O mercado de reposição pode ser uma solução para os fabricantes nacionais de autopeças?

Teremos a implementação de dois projetos, a extrusão variável e o processo “transfer”. A extrusão variável permite maior flexibilidade aos nossos perfis de montagem, enquanto o processo “transfer” garantirá mais qualidade e produtividade das peças na etapa do acabamento. Ambos atenderão melhor os nossos clientes para contribuir com maior eficiência aos nossos produtos.

Pode ser, porém o mercado de reposição não faz parte do foco atual da Cooper Standard.

A mão-de-obra brasileira está preparada para enfrentar a concorrência estrangeira?

E o mercado de exportação?

Se pensarmos ao pé da letra, digo que a mão de obra brasileira é igualmente produtiva, tão qualificada e inteligente quanto a chinesa, por exemplo. Porém, seu custo não é competitivo.

“As peças estáticas, como as canaletas, são nosso produto de maior destaque.”

Devido aos projetos globais que fornecemos, já exportamos para a Argentina, a Tailândia e para a Colômbia. Para ser um player global dentro do grupo Cooper temos que melhorar nossa competitividade, o que é um objetivo para 2017. As empresas brasileiras de autopeças têm competitividade para exportar? Eu acredito que, hoje, não. A concorrência asiática ainda é uma grande ameaça à indústria nacional? Temos que ficar atentos às novas tecnologias, mas não enxergamos uma ameaça direta no momento. Nosso produto tem características nas quais temos a vantagem de ter

“Com a estabilização do mercado, iniciaremos a vinda de novas tecnologias para o país.”

Na sua visão, qual o papel do Brasil na nova conjuntura global que está se desenhando? Por sua importância econômica e mercado da região, o Brasil tem tudo para ser um player importante.

Fundamental será recuperar a confiança política no longo prazo para garantir estabilidade e credibilidade para os investimentos.

“Se tivermos mudanças políticas “verdadeiras” o Brasil se recuperará mais rápido do que se espera.” Quais as perspectivas da economia brasileira e mundial para os próximos três anos? Acredito fortemente que se tivermos mudanças políticas “verdadeiras” o Brasil se recuperará mais rápido do que se espera.

Sobre a CooperStandard A Cooper Standard é líder em componentes e sistemas de alta engenharia que incluem componentes para transferência de fluídos (como tubulações de combustível e freio), borrachas de vedação automotiva e sistemas anti-vibração. Fundada em 1960, na cidade de Novi, Michigan, Estados Unidos, a empresa está presente em mais de 20 países, como China, Espanha, Itália, Índia e Alemanha, somando mais de 27 mil colaboradores. No Brasil, a Cooper Standard possui instalações nas cidades de São Bernardo do Campo, SP, Atibaia, SP, Camaçari, BA, e Varginha, MG, sendo responsável pelo fornecimento de componentes para os principais players do mercado. BORRACHAAtual - 5


Notícias

Há 60 anos presente no mercado nacional A Birla Carbon, empresa do grupo Aditya Birla Group (ABG), está no Brasil desde 2011, quando adquiriu mundialmente a Columbian Chemicals Co. No Brasil a empresa foi fundada em 1955 com a razão social de Companhia Petroquímica Brasileira como uma de suas unidades mundiais de produção de Negro de Fumo. Posteriormente passou a chamar-se Copebrás quando foi adquirida pelo grupo Anglo American em 1986, retornando em 1998 para Columbian Chemicals Co. e alterando a razão social novamente para Columbian Chemicals Brasil Ltda, que permanece até os dias de hoje. Pioneira na fabricação de Negro

mais de 2.500 funcionários em 17 fábricas

geradora de energia elétrica, sendo

de Fumo no Brasil, também conhecido

ao redor do mundo, atuando em todos os

autossuficiente no consumo, exportando

globalmente como “Carbon Black”, a

continentes, sendo capaz de entregar

o excedente para outras empresas e

excelência em segurança e conscienti-

O apoio à cultura também está

está constantemente buscando novas

sua produção iniciou-se no ano de 1958.

produtos e serviços consistentes e de

também vendendo no mercado livre de

zação ambiental, envolvendo todos os

presente nas ações da empresa junto

práticas em gestão de pessoas para

Além de sua unidade fabril no Polo de

alta qualidade. O Grupo indiano Aditya

eletricidade, reduzindo fortemente o

funcionários e prestadores de serviços na

às comunidades. Por isso, patrocina

o desenvolvimento dos funcionários.

Cubatão, em São Paulo, a empresa

Birla, um conglomerado global, lidera

seu impacto ambiental e contribuindo

identificação e gestão dos riscos de saúde

projetos culturais e educacionais com

Realiza um forte trabalho de capacitação

possui uma fábrica localizada no Polo

uma série de setores industriais e de

com geração de energia neste momento

e segurança em todas as instalações.

o apoio de leis de incentivo, como o

da sua liderança, encorajando as equipes

de Camaçari, no Estado da Bahia, com a

serviços, empregando mais de 120.000

de escassez.

ProAC (Programa de Apoio a Cultura),

para o alcance de suas aspirações

mais moderna tecnologia na fabricação

pessoas ao redor do mundo.

do governo do Estado de São Paulo.

profissionais e a busca por novos desafios.

As plantas industriais possuem

do Negro de Fumo e escritório central na

sistemas específicos para utilização

SUSTENTABILIDADE

cidade de São Paulo.

dos efluentes e água de chuva, sendo

O Negro de Fumo é um pó fino e preto, composto de carbono, sendo

RESPONSABILIDADE SOCIAL E ENGAJAMENTO COM AS COMUNIDADES

Pensando no futuro, a empresa tem seu

ATRAIR E RETER TALENTOS

foco na identificação e atração de jovens

reaproveitados no processo produtivo, Ciente

da

necessidade

de

matéria-prima utilizada na fabricação de

compatibilizar suas operações com

pneus, reforma de pneus e artefatos de

a preservação do meio ambiente, a

borracha, principalmente para indústria automobilística. A Birla Carbon atua

evitando o desperdício e contribuindo para a redução do uso de água.

talentos para o negócio. A estratégia de engajamento com a

Com

o

objetivo

de

tornar

comunidade se concentra em áreas onde

reconhecida

o

pode fornecer benefícios socioeconômicos

melhor empregadora, a Birla Carbon

empresa prioriza ações que sejam

gerenciamento de resíduos sólidos de

em longo prazo, como educação e ações

voltadas à minimização dos impactos

suas operações por meio de processos

sociais. A parceria de longa data com uma

também no segmento de Negros de Fumo

ambientais gerados por suas atividades.

que contemplam as etapas de segregação,

instituição no município de Cubatão ajuda

Especiais (Specialty Blacks), utilizados

Seu negócio depende de recursos

classificação, acondicionamento, coleta,

a preparar jovens entre 15 e 18 anos para

principalmente nos mercados de tintas e

naturais limitados, tais como petróleo,

transporte e destinação final, tendo como

o mercado de trabalho. Ao participarem

plásticos. No Brasil, a empresa também

gás natural e água, e reconhece sua

objetivo a redução do volume de resíduos

desse programa de aprendizagem

produz e comercializa energia através da

responsabilidade de contribuir para

gerados e a ampliação do percentual de

profissional, esses jovens também têm

utilização de “Tail Gas” - um gás residual

o crescimento utilizando estes recursos

resíduos reciclados.

a oportunidade do primeiro emprego,

do processo produtivo que é convertido

com sabedoria. Sua estratégia ambiental

O objetivo de saúde e segurança é

em vapor e eletricidade, contribuindo

concentra-se em quatro áreas: energia e

prevenir acidentes através de normas

para a preservação do meio ambiente.

emissões, água, resíduos e responsabilidade

claras, educação, treinamento, auditoria

Além disso, a Birla Carbon estimula

no suprimento e no consumo.

e o reforço positivo. Realiza-se o

seus funcionários em ações comunitárias,

É uma empresa líder no mercado

promovendo campanhas internas de arrecadação de donativos como kits de

capacidade em atender as necessidades

para

Os

regularmente

material escolar para crianças carentes

dos clientes pela disponibilidade de

busquem a minimização no uso dos

treinados sobre as normas e precauções

do município e roupas. O Programa de

produtos ou pelos serviços prestados,

recursos naturais. Um exemplo de

necessárias

com

Voluntariado, lançado recentemente, contará

possuindo a maior capacidade produtiva

produção de energia limpa é a unidade

segurança e participam de campanhas

com a participação de colaboradores-

instalada no mercado brasileiro.

de Cogeração instalada na planta

visando à conscientização ambiental.

voluntários em diversas ações junto às

que

de Cubatão. A fábrica de Cubatão é

funcionários para

são

trabalhar

Seu desafio é criar uma cultura de

a

consulte o Relatório de Sustentabilidade 2015. www.birlacarbon.com

socioeconômico e familiar.

sobre o desempenho em segurança.

alternativas

como

Saiba mais sobre a Birla Carbon e

contribuindo para o desenvolvimento

monitoramento e emissão de relatórios

identificar

projetos

realiza

são

6- BORRACHAAtual

novos

também

avaliados do ponto de vista ambiental

A Birla Carbon emprega atualmente

os

empresa

pela qualidade do seu produto e a

brasileiro de Negro de Fumo, reconhecida

Todos

A

globalmente

se

comunidades onde a companhia opera.

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Notas de Pneus Bridgestone equipará o novo Fiat 500X Crossover A Bridgestone anunciou por meio de sua filial Bridgestone Europa que a marca equipará o novo Fiat 500X Crossover. O modelo escolhido, que já está sendo fornecido à fábrica da Fiat em Melfi (Itália) foi o Turanza T001 com a medida 225/45 R18 91V. O 500X é o mais novo membro da família Fiat 500 e segue os modelos 500, 500 Cabrio e 500L, que também são equipados com pneus Bridgestone Turanza desde a sua fabricação. Com o modelo 500X, a Fiat criou um automóvel urbano disponível com tração em duas rodas chamado “City look”, assim como outra versão com motor mais potente com tração nas quatro rodas, chamado de “Off-Road Look”. O critério para o desenvolvimento dos pneus foi a busca pelo excelente desempenho em relação à resistência de rolamento, ruído e condução. “A Bridgestone está orgulhosa por ter sido escolhida para equipar o Fiat 500X, primeiro veículo urbano equipado com tração nas quatro rodas”, comenta Christophe de Valroger, VP de Equipamento Original da Bridgestone Europa. “O pneu premium Turanza T001 foi capaz de atender aos exigentes parâmetros de desempenho da Fiat que incluem critérios rigorosos de resistência ao rolamento para ajudar na economia de combustível”, completa Valroger. Foto

Atuando desde 1991, a Transabril, empresa de logística dedicada ao transporte de combustíveis prestando serviços a grandes empresas da região de Betim/MG, onde está sediada, buscava um fornecedor confiável. Pensando no aperfeiçoamento de seus processos e colaboradores através da excelência de sua operação, a Transabril necessitava de um fornecedor comprometido. Encontrou na unidade de Sete Lagoas da Recapagem Santa Helena o parceiro ideal para lhe garantir redução de custos com recapagens e aumento do rendimento quilométrico de seus pneus. Há 16 anos a Transabril recapa os pneus de seus mais de 180 veículos com a Recapagem Santa Helena, utilizando as bandas RT78 nos eixos de tração e RT61 nos eixos livres, ambas bandas Tipler da linha Performance. “As bandas Tipler têm excelente rendimento quilométrico e, juntamente com o acompanhamento das equipes da Tipler e da Recapagem Santa Helena, a redução de custos operacionais é uma realidade na Transabril. A longevidade da parceria mostra o sucesso do trabalho conjunto”, destaca o Gerente Nacional da Tipler, Fabiano Fratta. Diferenciais - Além das soluções ideais para cada segmento do transporte, a Tipler disponibiliza à sua Rede de Concessionários o Pacote de Valor, um conjunto de ferramentas e processos exclusivos que auxiliam o concessionário e o transportador a serem mais rentáveis. “Onde quer que esteja, o cliente pode contar com a Tipler e a sua rede de concessionários, preparados para lhe oferecer as melhores soluções do segmento de reforma de pneus”, ressalta Fratta. Empresa oferece novo curso em ambiente digital - A Tipler, por meio do CTT (Centro de Treinamento Tipler), está disponibilizando mais um curso em ambiente digital. Trata-se do curso “Especialista em Análise de Sucata”, treinamento que até então era ministrado apenas presencialmente. Agora, o treinamento passa a integrar o portfólio de cursos disponíveis no CTT Online, a primeira plataforma de ensino a distância do segmento de reforma de pneus do Brasil.

Bandas Tipler melhoram competitividade das empresas de transporte Em seus mais de 40 anos de tradição na fabricação de bandas para recapagem, a marca Tipler tem se tornado parceira das transportadoras brasileiras. A qualidade e a durabilidade de seus produtos têm agregado competitividade para empresas como a Transabril – Transportadora Abril, que mantém uma parceria com a Tipler há 16 anos, através da Recapagem Santa Helena. 88-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

O novo treinamento junta-se aos outros quatro que já faziam parte dos cursos que a área de Suporte Técnico da Tipler ministra a transportadores e colaboradores da Rede de Concessionários em ambiente digital. Os assuntos abordados envolvem a classificação das causas de sucateamento de carcaças, manuseio e seleção de ferramentas utilizadas para análise de pneus, procedimentos para análise das carcaças e classificação das causas de sucateamento. Os interessados em realizar o treinamento devem entrar em contato com os Concessionários da Rede Tipler ou solicitar matrícula diretamente ao CTT, através do site da Tipler – www. tipler.com.br.

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Notas de Pneus Indústria de pneus tem queda nas vendas no 1º semestre A indústria de pneus fechou o semestre com queda de 18,7% no volume entregue às montadoras de todos os tipos de veículos, passando de 9,396 milhões para 7,636 milhões de unidades quando comparado com o período de janeiro a junho de 2014. Já em toneladas, a redução alcançou 29,9% refletindo uma menor venda de veículos de carga (caminhões e ônibus) cujos pneus, têm peso e valor superior. A desvalorização cambial não ajudou a resolver o problema de competitividade industrial do país e na exportação a perda em quantidade foi de 25,4%, caindo de 667.069 unidades em 2014 para 497.752 mil de unidades em 2015. “Além do câmbio é preciso rever a questão tributária, os encargos sobre mão de obra, o custo de energia, a burocracia, o abastecimento de insumos e criar novos acordos comerciais, entre outros aspectos, para voltarmos a ter vendas externas crescentes”, comenta Alberto Mayer, presidente executivo da ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. As associadas à ANIP, mesmo com redução do volume exportado, geraram um saldo de US$ 345 milhões na balança comercial no período, compensando quase totalmente as importações de terceiros, que também caíram.

Michelin lidera radialização de pneus agrícolas O grande desafio da agricultura mundial, no futuro, será a produção agrícola em larga escala sem degradar o solo, visto que o mundo terá 8,5 bilhões de pessoas no ano 2020. A Michelin tem tratado como prioridade a radialização do mercado de pneus agrícolas, por considerá-la uma das principais alavancas do desenvolvimento do setor. Graças a esta tecnologia é possível oferecer ao agricultor um produto de alta durabilidade, capaz de reduzir a compactação do solo e economizar combustível.

As vendas totais de pneus seguiram em queda em junho e fecharam o semestre com a comercialização de 37,028 milhões de unidades ante 37,269 milhões de unidades em 2014, o que representa um decréscimo de 0,6%.

“Considerando que o pneu é o elo entre a máquina agrícola e o solo, podemos atribuir a ele uma série de resultados relacionados ao impacto sobre a produção e a rentabilidade da lavoura”, explica Christian Mendonça, Diretor de Comércio e Marketing de Pneus Agrícolas da Michelin América do Sul.

O mercado de reposição voltou a apresentar crescimento na quantidade vendida (+10,9%) devido ao desempenho de pneus de passeio (+16,7%), camionetas (+13,0%), duas rodas (+7,2%). A comercialização de pneus de carga teve queda de 6,2%.

Na busca de uma melhor produtividade, cada vez mais os agricultores vêm optando por equipamentos de maior tamanho e a potência, levando os pneus a grandes esforços e provocando a fadiga prematura de suas carcaças.

Produção brasileira - A produção de pneus no país teve um leve crescimento, de 2%, nos primeiros seis meses deste ano quando comparado ao mesmo período de 2014, passando de 35,12 para 35,80 milhões de unidades, porém os estoques seguem altos, o que tem levado à venda com baixa rentabilidade e à interrupção das linhas de fabricação em várias unidades. Vendas globais dos fabricantes por categoria (milhões de unidades – 2014/2015) Carga: Camioneta: Passeio: Duas rodas: Agrícola: OTR: Industrial:

de 4,505 de 4,977 de 18,040 de 8,156 de 0,445 de 0,082 de 1,065

1010-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

para para para para para para para

3,695 (-18%) 4,779 (-4%) 9,089 (+5,8%) 7,841 (-3,9%) 0,400 (-10,1%) 0,069 (-16,7%) 1,155 (+8,5%)

“A solução é encontrar um produto capaz de suportar a carga e, ao mesmo tempo, proteger os solos. A tecnologia radial, através de uma arquitetura que proporciona uma banda de rolamento estabilizada, maior área de contato com o solo, carcaça que suporta maiores cargas com menores pressões, é a resposta para essas questões”, afirma Christian Mendonça. Tecnologia Michelin Radial - Testes realizados em novembro de 2014 no Sindicato dos Produtores Rurais, em Primavera do Leste (Mato Grosso), mostraram que o pneu com tecnologia Michelin radial compacta 30% menos o solo que o pneu diagonal. A demonstração foi feita entre os pneus radiais Michelin da gama MegaxBib, específica para colheitadeiras, e pneus diagonais de uma marca concorrente, com as pressões recomendadas pelos fabricantes. Foi construído um fosso com 7 m de comprimento, 5 m de largura e 1,6 m de profundidade, com 14 camadas alternadas de calcário (de 5 cm) e 14 de terra (de 7 cm). BORRACHAAtual- -11 11 BORRACHAAtual


Notas de Pneus A passagem da colheitadeira, de capacidade para 130 sacas de milho, sobre o fosso se deu com os pneus dianteiros. O resultado de profundidade do pneu diagonal, montado em geminado (filipado) do lado direito foi de 44 cm no interno e de 44,5 cm no externo. Já o pneu radial Michelin MegaxBib teve 35,5 cm de profundidade nos dois pneus. Ou seja, em média o pneu radial Michelin compactou menos o solo 20,7%. Tecnologia Michelin Ultraflex - Além da tecnologia Michelin Radial, a empresa oferece a tecnologia Michelin Ultraflex, uma inovação em pneus agrícolas que, graças à sua capacidade para trabalhar a baixa pressão, compactam menos o solo e obtém melhor rendimento agrícola. A tecnologia Michelin Ultraflex responde a um desafio duplo: acompanhar o ritmo do desenvolvimento do maquinário agrícola para melhorar a produtividade e, ao mesmo tempo, proteger os solos. O retorno do investimento em produtividade com esta tecnologia pode superar 24%, graças à menor compactação do solo. Além disso, o trabalho é mais produtivo graças à maior motricidade ao operar em baixa pressão, enquanto suporta mais carga e maior velocidade. A tecnologia Michelin Ultraflex está disponível para Tratores (XEOBIB para as potências de 80 a 220 CV e AXIOBIB para potências muito altas - acima de 250CV), Máquinas Colheitadeiras (CEREXBIB para potências superiores a 280 CV) e Máquinas de Tratamento (SPRAYBIB para os pulverizadores com uma capacidade superior a 4.000 l).

Pirelli mostra novas medidas na Expointer 2015 A Pirelli levou à edição 2015 da Expointer novas medidas das linhas agrícola radial PHP e de alta flutuação radial HF85. Além disso, a marca apresentou na feira o primeiro pneu da marca destinado exclusivamente ao uso florestal, o TF:01. “A Expointer é o maior evento agrícola da região sul do país, um mercado-chave para a Pirelli. Temos uma forte presença no Rio Grande do Sul, inclusive com uma fábrica no estado, em Gravataí. No ano passado, a feira movimentou mais de R$ 2,7 bilhões em venda de máquinas agrícolas e atraiu quase 500 mil pessoas, o que dá uma dimensão da importância do evento”, afirma Alexandre Stucchi, gerente de marketing para pneus agrícolas da Pirelli. Linha radial agrícola PHP - Projetada de forma a agredir menos o meio ambiente com ganho de rendimento horário, a linha radial agrícola PHP apresenta características como melhor capacidade de tração, redução de emissão de CO², economia de combustível, menor compactação do solo e melhor dirigibilidade. 1212-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Os compostos especialmente desenvolvidos para aumentar a vida útil do pneu e a camada de borracha mais larga entre a banda de rodagem e a carcaça oferecem maior resistência a cortes e lacerações durante o plantio e a colheita. O produto também apresenta uma banda de rodagem projetada para expulsar a terra durante o trabalho na lavoura. Neste ano, foram expostas no estande da Pirelli na Expointer os pneus PHP:65 com a medida 600/65R28, PHP:70 com a medida 710/70R38 e PHP:85 com a 420/85R28. Linha radial de alta flutuação - Outro destaque da Pirelli na Expointer foi a nova medida da linha radial de alta flutuação HF85. Destinada para transbordos de cana de açúcar, a linha HF85 garante alto índice de carga em velocidades superiores, chegando a mostrar grande eficiência até 65 km/h, além de benefícios assegurados pelo baixo ruído. A banda de rodagem destes produtos, especialmente projetadas para expulsar a terra que se acumula nos sulcos dos pneus durante o trabalho em solos agrícolas, garante maior tratividade e auto-limpeza. Além disso, a estrutura do pneu é composta por um pacote de cinturas metálicas que proporciona maior proteção da carcaça, além de uma banda de rodagem mais plana, com melhor distribuição de peso e consequente menor compactação do solo. Novo pneu florestal TF:01 - Para atender o segmento florestal, a Pirelli lança o produto TF:01. Inicialmente, a Pirelli disponibiliza este pneu nas três medidas e, considerando o plano estratégico deste segmento, novas medidas serão apresentadas ao mercado até 2016. Projetado considerando a severidade da aplicação, o TF: 01 conta com estrutura reforçada, com pacote de cinturas metálicas que preservam a carcaça, protegendo contra furos, cortes e laceração, além de reforço central na rodagem e robusta proteção dos flancos.

Titan amplia família de pneus para máquinas e implementos para terrenos alagados A Titan Pneus do Brasil, detentora da marca Goodyear Farm Tires, amplia a oferta de pneus desenvolvidos para atender a produção de arroz e coloca à disposição do produtor duas novas medidas do pneu Super Arrozeiro II, de fabricação nacional, com desenho das garras feita para uso em áreas de cultivo alagado. Os modelos R2 – 23.1-30 SUPER ARROZ II 12PR TL e R2 – 23.1-30 SUPER ARROZ II 10PR TT – desenvolvidos com tecnologia de última geração, estará disponível para aquisição do agricultor nas principais regiões produtoras do País, ainda neste ano, com previsão de chegada na rede de revendedores Titan no início da Primavera, quando ocorre o preparo do solo e plantio da próxima safra 2015/16.

Continental Pneus anuncia a Best Drive, sua primeira recapadora própria no Brasil A Continental anunciou a inauguração da primeira recapadora da marca no Brasil (e também na América do Sul), a Best Drive. Ocupando uma área total de 1.800 m² na cidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, e empregando 30 colaboradores diretos e indiretos, a Best Drive está preparada para produzir 1.500 pneus recapados para caminhões e ônibus por mês. Vale destacar que ela já foi projetada levando em consideração uma possível expansão para até 5.000 unidades/mês mantendo o mesmo layout e maquinário. O local contempla ainda um espaço para a comercialização de pneus novos e realização de serviços de montagem, desmontagem, alinhamento, balanceamento, manutenção de eixos, suspensão e freios. “Começamos a atuar há três anos nesse segmento. Iniciamos com a comercialização das bandas de rodagem ContiTread, que se diferenciam por manter as mesmas características dos pneus de carga da marca. Dando sequencia à nossa estratégia, abrimos 20 unidades recapadoras em conjunto com parceiros de negócios. A Best Drive é uma evolução natural da operação da empresa nesse nicho”, explica Renato Sarzano, diretor-superintendente da Continental Pneus para o Mercosul. O processo de reforma adotado pela Continental emprega equipamentos automatizados de alta tecnologia que asseguram maior qualidade e produtividade na metodologia de aplicação da banda no pneu. “O grande diferencial do projeto de recapagem que oferecemos é a possibilidade de manter no pneu recapado o mesmo desenho original da banda de rodagem e o emprego do mesmo composto do pneu original. Com isso, as melhoras obtidas na sobrevida são surpreendentes. O pneu segue oferecendo a mesma economia de combustível e o alto desempenho que são referências para os produtos da empresa em todo o mundo. Isso nos permite proporcionar um ganho substancial em relação aos demais métodos de recapagem em itens da maior BORRACHAAtual- -13 13 BORRACHAAtual


Notas de Pneus importância como consumo de combustível, durabilidade quilométrica, capacidade de escoamento de água e poder de tração”, explica Gustavo Gonçalves, gerente nacional de vendas de produtos de recapagem da Continental Pneus. No Brasil, as bandas ContiTread são oferecidas em 12 diferentes desenhos: HSR, HSR2 SA, HTR2 SA, LSR1, HDR2 SA, HDR1, HTL Eco Plus, HSU1, LSU1, HSC1,HSC e HDC1. Elas são produzidas na fábrica da Continental em Morélia, no México, uma das mais modernas plantas do Grupo em todo o mundo, e responsável pelo abastecimento dos mercados dos Estados Unidos, América Central e do Brasil. O atual portfolio de bandas da marca contempla pneus nas mais diversas opções de medidas para os segmentos de longa distância, tráfego regional, tráfego urbano e construção e é ampliado em sintonia com os novos lançamentos da Continental no país. A ContiTread também pode ser aplicada em qualquer pneu de carga disponível no mercado. Os pneus da marca Continental recapados com a ContiTread contam ainda com o benefício adicional da Garantia C3, que protege o pneu reformado até o final da 3ª vida. O lançamento da Best Drive no Brasil integra o ContiLifeCycle, uma iniciativa mundial da Continental voltada para a gestão de todo o ciclo de vida do pneu de carga da marca. Ele começa com o pneu novo e continua com serviços de ressulcagem e recapagem até o suporte para a destinação correta da carcaça ao final de sua vida útil. O mercado brasileiro de reforma de pneus - Recapar significa repor a banda de rodagem desgastada pelo uso. A prática, adotada mundialmente, surgiu da possibilidade de se reaproveitar com total segurança a carcaça, projetada pelos principais fabricantes de forma a suportar diversas sobrevidas. Com um volume de 8,8 milhões de pneus de carga reformados por ano, o Brasil é o segundo maior mercado mundial neste segmento, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), o setor movimenta anualmente cerca de R$ 5 bilhões, possui 1.257 reformadoras de pneus comerciais, 18 fornecedores de matéria-prima e gera mais de 40.000 empregos diretos. Além de maximizar o retorno realizado sobre o investimento em pneus, relacionado entre os maiores custos de uma frota, a reforma retarda o descarte da carcaça, reduzindo os impactos ambientais. Também é importante destacar que se trata de uma atividade não poluidora e que seus resíduos sólidos são reciclados por outros segmentos.

1414-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

ContiHybrid HS3: chega ao mercado uma nova geração de pneus Especialmente desenvolvido para atender as duras exigências de ônibus e caminhões que fazem o transporte regional e de longa distância nas estradas nacionais e de um segmento que valoriza maior quilometragem e recapabilidade, além de resistência, o ContiHybrid HS3 é o novo integrante da linha de pneus de carga da Continental no Brasil. “Trabalhamos durante três anos no projeto desse pneu para que ele fosse capaz de entregar o melhor desempenho rodando tanto em estradas regionais como em autoestradas de todo o país, sejam elas planas ou sinuosas. Ele chega para disputar o maior nicho de transporte do mercado brasileiro, o regional e de longa distância, que movimenta aproximadamente 3,3 milhões de pneus/ano”, explica Fernando Peruzzo, coordenador de desenvolvimento de produtos comerciais da Continental Pneus Mercosul, acrescentando que os testes de campo foram realizados no Brasil e os de laboratório em Hanover, na Alemanha. Disponível inicialmente na medida 295/80R22,5 e fabricado na planta da Continental Pneus instalada em Camaçari, na Bahia, o ContiHybrid HS3 apresenta expressivas melhorias em relação à geração anterior, entregando maior quilometragem e resistência a picotamento, além de elevada recapabilidade, regularidade no consumo, menor nível de ruído e maior aderência no piso molhado. “Conseguimos ampliar em 25% o rendimento quilométrico deste pneu em relação à geração anterior. Os testes que realizamos apontam ainda para uma melhora de 5% no índice de recapabilidade, 2% na resistência ao picotamento e 2% em ruído”, destaca Fernando Peruzzo. A banda de rodagem, mais larga, utiliza um maior volume de borracha além de um composto especial para proporcionar um expressivo aumento da quilometragem com uma grande aderência em piso molhado. Um pacote de cintas reforçadas (Triangle Belt) reduz os esforços nas laterais do pneu, o que contribui para ampliar a sua durabilidade e confere maior precisão à condução, além de prevenir o desgaste irregular. Essa tecnologia também protege a carcaça, aumentando a sua vida útil. O ContiHybrid HS3 conta com a tecnologia Air Keep Inner Liner, um composto empregado na parte interna do pneu (inner liner) que permite uma retenção BORRACHAAtual- -15 15 BORRACHAAtual


Notas de Pneus em até 50% mais eficiente da pressão de ar interna. O resultado final é uma maior durabilidade e o aumento da recapabilidade da carcaça. A Continental também reforçou o talão do ContiHybrid HS3, que passa a contar com cordas mais densas, ampliando assim a durabilidade através da redução de esforços nessa região crítica. Enquanto o aro do talão garante um melhor encaixe do pneu com a roda, a tecnologia VAI (Indicador Visual de Alinhamento) monitora e alerta o condutor para eventuais irregularidades no alinhamento através de um sistema de sinais inserido nas ranhuras da banda de rodagem.

contato com a superfície do solo e canaliza a água para evitar a aquaplanagem. Por fim, o padrão da banda de rodagem reduz o ruído para uma movimentação mais tranquila e confortável para harmonizar com o interior luxuoso do carro. “O pneu Eagle F1 Asymmetric SUV foi um ajuste natural para complementar o desempenho todo-terreno do Range Rover Sport. Trabalhamos com a Jaguar Land Rover há muitos anos em várias adaptações técnicas, incluindo o Range Rover Evoque e Land Rover Discovery Sport. Estamos orgulhosos da nossa adequação para o Range Rover Sport 2014”, afirma Hans Vrijsen, diretor de Marketing da Goodyear Europa, Oriente Médio e África.

“Para levar ao mercado o menor custo operacional total, incorporamos na lateral do pneu indicações de raio e de largura de raspagem de forma a garantir que o processo de recapagem seja mais preciso. No ano que vem a linha ContiHybrid será ampliada com o lançamento da medida 275/80R22.5 e com uma versão trativa. Incluiremos ainda uma versão para eixos livres para podermos fornecer uma solução completa aos nossos clientes”, complementa Fernando Peruzzo, lembrando que a linha ContiHybrid também é integrada por modelos para aplicação em caminhões leves e disponíveis nas medidas 215/75R17.5 e o 235/75R17.5. O ContiHybrid HS3 já está disponível na rede de revendas oficiais da Continental.

Bridgestone fornece equipamento original para o novo SUV da Mercedes-Benz

A Goodyear anunciou que o Range Rover Sport 2014 agora está equipado no mercado europeu com pneus Goodyear Eagle F1 Asymmetric SUV, uma adequação que representa muitos anos de trabalho com a Jaguar Land Rover.

Os pneus Bridgestone foram selecionados pela Daimler para o lançamento mundial da segunda geração de SUV da Mercedes-Benz, o GLC. O modelo luxo de porte médio sai de fábrica agora equipado com o pneu esportivo Dueler H/P em quatro tamanhos para toda a sua gama de modelos. Esta nova montagem segue outros sucessos recentes da Bridgestone com a Daimler. Em 2014 o pneu Dueler H/P esportivo foi escolhido para o novo SUV compacto Mercedes-Benz GLA, enquanto o C-Class foi equipado com o pneu turismo Bridgestone Turanza T001, pneu esportivo Bridgestone Potenza SOO1 e o pneu de inverno, Bridgestone Blizzak.

A adequação do Eagle F1 Asymmetric SUV complementa a manobrabilidade dinâmica do carro no asfalto. O pneu oferece controle de curvas para que a pressão seja distribuída uniformemente e o contato com o asfalto seja maximizado nas curvas em alta velocidade. Ele também proporciona melhor dirigibilidade no asfalto molhado em comparação com seu antecessor por meio de um design assimétrico, que aumenta o

Para o novo Mercedes-Benz GLC, a Bridgestone está produzindo nos tamanhos 235/65 R17, 235/60 R18, 235/55 R19 e 255/45 R20. A Bridgestone desenvolveu o pneu Dueler H/P esportivo especificamente para SUVs de última geração, fornecendo a estes veículos uma direção responsável combinado com altos níveis de conforto de condução, segurança e durabilidade.

Goodyear anuncia adequação para o Range Rover Sport 2014

1616-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

BORRACHAAtual- -17 17 BORRACHAAtual


Notas de Pneus Firestone lança novo pneu radial para caminhões rodoviários Pensando na constante demanda do mercado por produtos com melhor desempenho e que contribuam para a redução dos custos operacionais dos motoristas, a Firestone acaba de lançar o seu mais novo pneu radial para caminhões rodoviários, o modelo FD663II. O pneu, indicado para uso nos eixos de tração, está disponível nas medidas 275/80R22.5 e 295/80R22.5. Tendo o seu antecessor como base para o desenvolvimento, o Firestone FD663II possui sulcos extraprofundos e blocos com barras de amarração, que proporcionam melhor desempenho e um desgaste mais lento e uniforme. Somado a isso, o pneu apresenta uma nova lateral e aparência mais moderna. Sua aplicação é perfeita para caminhões de longa distância e regionais. “Olhando para o mercado, identificamos que a busca por um pneu que possua maior reacapabilidade, menor custo por quilômetro, confiabilidade e segurança são as principais características que o consumidor final procura. O FD663II foi desenvolvido justamente para atender todos estes quesitos”, explica Andrea Apponi, Diretora de Marketing da Bridgestone, empresa detentora da marca Firestone.

Vipal Europa comprova superioridade da banda VRT3 Investir em tecnologia faz parte do DNA da Vipal Borrachas. E os resultados podem ser percebidos a cada prova em que se atesta a qualidade dos produtos da empresa. Neste caso, as estradas da cidade de Puglianello, na Itália, foram sede para uma bateria de testes que comprovou o ótimo desempenho da banda VRT3, da Vipal Borrachas. No primeiro comparativo de desempenho realizado na Europa, o produto da Vipal alcançou um rendimento quilométrico 8% superior ao semelhante da concorrência. O teste foi realizado em estradas pavimentadas, em veículo de carga com reboque e eixos de tração. O trecho, composto 1818-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

por subidas e descidas moderadas e piso abrasivo, resultou em um grau médio de severidade. A avaliação de desempenho foi realizada com supervisão da equipe da Vipal Europa e suporte técnico da equipe da Tecnologia e P&D do Brasil, seguindo os padrões de qualidade determinados e garantindo a igualdade de condições. A transportadora que participou foi a Autotrasporti Felice Michele Vinchiatauro, empresa com uma frota de 20 caminhões e que realiza o transporte de carga viva. No mercado desde 1978, a Autotransporti Felice reforma a maior parte dos pneus que utiliza. Para o proprietário da empresa, Michele Vinchiatauro, a redução de custo de até 60% obtida com um pneu reformado em relação a um novo é fundamental. “Buscamos qualidade e economia sempre, e este é um dos motivos pelos quais estamos ampliando cada vez mais o percentual de pneus reformados na nossa frota”, destaca. Já para o gerente geral da Vipal Europa, Alessandro Campos, realizar este tipo de teste é essencial. “Além de demonstrar, de maneira prática, a qualidade das nossas bandas de rodagem, estas ações nos aproximam dos clientes e reforçam para eles os benefícios da reforma, dois quesitos fundamentais para a Vipal Borrachas”, ressalta Campos.

DPaschoal participa da Expofeira 2015 Pela primeira vez a DPaschoal participou da Expofeira, que ocorreu entre os dias 02 e 05 de julho, no Parque Municipal de Eventos Abrahão Nunes, em Capivari do Sul/ RS. Em parceria com a Titan, a empresa levou todo o seu portfólio de pneus radiais e diagonais, desenvolvidos para equipar máquinas e implementos de diferentes níveis de potência e capacidade de operação. A região se caracteriza pela plantação de arroz e, para este público, a DPaschoal apresentou sua linha de pneus de aplicação em tratores, colhedoras e plantadeiras que trabalham em áreas alagadas (Rizicultura), com a incorporação de novas medidas trazidas para atender ao mercado de máquinas de média potência. Stéfano Mercurio, gestor da área de pneus agrícolas, explica que são muitas as opções de pneus para o agricultor e acertar na escolha significa obter melhor desempenho, economia e segurança. “Para a orientação do produtor na hora da compra a DPaschoal disponibilizará uma equipe de consultores, especialmente treinados, para tirar todas as dúvidas dos clientes e apresentar os melhores produtos e serviços”. BORRACHAAtual- -19 19 BORRACHAAtual


Notícias a indústria química instalada no País.

As empresas poderão participar do

inovação e investimentos em produtos.

O Plano atuará em projetos de inovação,

processo de seleção individualmente

Dessa forma, também busca reduzir o

desenvolvimento

e

ou em parceria com outras companhias

déficit da balança comercial gerando

investimentos industriais em diversas

ou Instituições Científicas Tecnológicas

um novo ciclo virtuoso de crescimento.

linhas

com

(ICTs). Os planos de negócio deverão

Segundo o presidente-executivo da

base no Estudo de Diversificação da

ter um valor mínimo de R$ 1 milhão

Abiquim,

Indústria Química, financiado pelo

para desenvolvimentos tecnológicos

plano deve elevar a competitividade

BNDES e concluído no final do ano

e de R$ 20 milhões para instalação

da indústria nacional. “Com esse

passado. O estudo, realizado pelo

de plantas industriais. De acordo

incentivo, o segmento químico se

consórcio formado pelas empresas

com as condições vigentes, para os

tornará o mais brilhante da próxima

Bain&Company e Gas Energy, mapeou

planos de negócios financiados com

década”, conclui. O primeiro edital do

fórum permanente para a discussão

oportunidades de investimentos em

recursos reembolsáveis e destinados

Plano de Desenvolvimento e Inovação

ao desenvolvimento de tecnologias, o

da Indústria Química deve ser publicado

Indústria brasileira tenta encontrar luz no final do túnel O mês de setembro começou muito

do setor. Resultados concretos ainda

temáticas,

de

mercados

escolhidas

Fernando

Figueiredo,

o

mal para o Brasil, em geral, e para

não foram alcançados, mas o canal

da crise e, como primeira iniciativa,

diversos segmentos da química após

a indústria brasileira, em particular.

de comunicação com o governo foi

lançaram

um

extensa coleta e análise de informações

financiamento terá carência de até 48

para consulta nos sites da Finep e do

meses, prazo total para o pagamento de

BNDES ainda em setembro.

a

Carta

à

Nação,

A péssima notícia para todos os setores

aberto. Representantes do Departamento

documento em que apontam as ações

e amplo debate com empresas e

econômicos foi o rebaixamento do grau

Jurídico da entidade estão esclarecendo

estruturais que devem ser tomadas de

associações do setor. O primeiro

até 120 meses e taxa de juros de 6,5% a 7% ao ano. O programa também prevê

de investimento do país pela agência de

dúvidas e orientando os credores

imediato para que o Brasil enfrente a

edital será voltado para os seguintes

avaliação de risco Standard & Poor’s no

da Petrobras quanto aos caminhos

crise ética, política e econômica que

segmentos: aditivos alimentícios para

a possibilidade de financiamento com

atravessa.

animais, derivados do silício, fibra de

recursos não reembolsáveis.

dia 9. Como se não bastasse, apenas um

possíveis, e apoiando os associados

dia depois, a mesma agência rebaixou

nas estratégias futuras. Uma lista de

o grau de investimento de várias

credores foi elaborada para análise do

empresas brasileiras, entre as quais a

caminho e saída para cada caso.

Eletrobrás e a Petrobras. Esta última,

carbono, químicos para exploração e O documento reforça que é preciso

produção de petróleo, matérias-primas

O PADIQ foi criado com o objetivo

implementar, de maneira célere e

para cosméticos e químicos obtidos a

agregar valor a indústria química

efetiva, medidas para melhorar o

partir de fontes renováveis.

brasileira

com um agravante: a nota da Petrobras

Já a ANIP entregou ao Governo

ambiente de negócios no país, evitando

em moeda estrangeira foi rebaixada

Federal um documento com 11 propostas

o crescimento do desemprego ou o

em dois degraus, de “BBB-” para

para impulsionar a competitividade e

prolongamento da recessão. Entre

“BB”, e foi colocada em perspectiva

produtividade do setor, entre elas a

as

“negativa”, o que significa chance de

redução das alíquotas de importação

a necessidade de se cortar gastos

novo corte em breve. Como expressiva

incidentes sobre insumos essenciais

públicos, reduzir a insegurança jurídica,

parte da indústria de transformação

não disponíveis no Brasil, reduzindo

dar força aos órgãos de investigação,

no Brasil depende do setor petrolífero,

custo de produção; adoção da margem

investir em infraestrutura e reduzir a

há temores que o fato gere nos meses

de preferência de 25% nas compras

burocracia.

seguintes notícias ainda mais negativas.

do poder público, como já existe para outros setores; especialização

Apesar

do

clima

hostil,

propostas

apresentadas,

de profissionais para aumentar a produtividade e estímulo à exportação

O setor químico foi um dos primeiros

que buscam saídas para a crise (ou

de pneus por meio de novos acordos

a ser agraciado com uma iniciativa

pelo menos para tentar sobreviver a

comerciais com mercados relevantes,

governamental, com o lançamento,

ela). Um deles foi a criação da Sala de

bem como aprimorar o processo de

em 31 de julho, do Padiq - Plano de

Crise, coordenada pelo Conselho de

garantias de crédito, além da reativação

Apoio à Diversificação e Inovação

Óleo e Gás da ABIMAQ – Associação

do Reintegra.

da Química. Com total de recursos estimado em R$ 2,2 bilhões para as

Brasileira da Indústria de Máquinas engloba

Em agosto, quatro entidades (CNI

operações contratadas no período

representantes das principais câmaras

- Confederação Nacional da Indústria

de 2016 a 2017, o Plano vai coordenar

setoriais envolvidas. Reuniões têm sido

-, CNT – Confederação Nacional do

as ações de fomento à inovação e

realizadas com freqüência - uma delas

Transporte -, CNS – Conselho Nacional

investimentos produtivos, integrando

no Ministério de Minas e Energia, para

da Saúde - e OAB – Ordem dos

os instrumentos e apoio disponíveis

discutir a inadimplência e o futuro

Advogados do Brasil) formaram um

para o financiamento de projetos para

20- BORRACHAAtual

-,

que

de

Governo também se mexe

Equipamentos

projetos

estão

movimentos dentro do setor industrial

e

financiando

BORRACHAAtual - 21


Notícias

Workshop Tecnológico começa a dar frutos Dentre os participantes, desta-

A Fragon, tradicional distribuidora de matérias primas para a indústria de borracha, organizou seu primeiro Workshop Tecnológico na cidade de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. O evento contou com o apoio de renomadas companhias do setor como Lanxess, Lord, Chemtrend, SI Group, DuPont, Auxyborr e Wacker. A iniciativa de organizar um evento destinado exclusivamente aos fabricantes de artefatos de borracha mostrou-se acertada, como declararam os participantes das palestras. Segundo estes mesmos participantes, foi possível aproximar-se dos fornecedores de matérias-primas de uma maneira bem direta e objetiva. As dúvidas eram tiradas com os próprios especialistas ou então já eram agendadas visitas técnicas mais detalhadas para solucionar possíveis problemas.

“Decidimos reunir especialistas da área da borracha num mesmo evento que permitisse aos técnicos interessados trocar ideias e discutir problemas do seu dia a dia, tanto de produção como de desenvolvimento.”

caram-se

empresas

dos

setores

de autopeças de borracha, tanto aqueles que atendem diretamente as montadoras e equipamento original como aqueles da área de reposição automotiva.

Alguns

calçadistas

estiveram presentes, mas o segmento de

componentes

para

calçados

estavam em minoria. Outro ponto muito elogiado foi a realização do evento na cidade de Ribeirão Preto, importante pólo industrial e comercial que concentra inúmeras companhias de borracha, em sua maioria pequenas e médias empresas, que dificilmente encontram

As

palestras

técnicas

foram

tempo e disponibilidade para partici-

apresentadas durante um dia inteiro

parem de atividades em São Paulo.

pelos

A iniciativa da Fragon foi muito bem

fornecedoras de insumos para o mercado

recebida pelos “borrachistas” da região.

brasileiro

especialistas de

das

borracha,

principais englobando

praticamente toda a cadeia de produção de um artefato de borracha como: elastômeros de uso geral, adesivos metal-borracha, silicones, desmoldantes,

“O ritmo de produção nas fábricas de artefatos de borracha não permitia grandes ausências de seus profissionais para atualizações técnicas.”

resinas, auxiliares de processo etc. “As dificuldades do mercado são

A reação do público presente indica

uma realidade, mas as oportunidades

que novos eventos deste tipo deverão

econômico brasileiro é muito delicado

também

Os

ser feitos no futuro, assegurando

com queda de consumo e de produção.

resultados do evento organizado por

a continuidade dos negócios das

Mas ao mesmo tempo a oportunidade

nós estão começando a aparecer

pequenas e médias empresas do

de testes para novos produtos se abriu.

com os clientes testando novos tipos

interior, assim como melhorando a

Assim, a semente plantada durante o

de

solucionando

qualidade e produtividade do produto

Workshop começa a dar seus primeiros

problemas que eles tinham, mas não

nacional, itens fundamentais para a

frutos”,

podiam resolver por falta de espaço na

superação das dificuldades do mercado

produção”, afirma Zacharias.

brasileiro atual.

Colhendo resultados – “O momento

declara

diretor da Fragon.

22- BORRACHAAtual

Abrão

Zacharias,

começam

produtos

e

até

a

surgir.

BORRACHAAtual - 23


ABTB

Diretoria 40 anos

Homenagem àqueles que ao longo dos 40 anos de ABTB se dedicaram e se dedicam voluntariamente à entidade, atuando na Diretoria Nacional, Diretorias Regionais ou Conselhos: LISTA DE DIRETORES, CONSELHEIROS, GERENTES REGIONAIS Abrão Antonio Zacharias Adilso Zanardi Akira Aoki Alberto Bolibar Almir João do Nascimento Amarildo Bazan – cultural Américo Seleghini Filho Amilton Medeiros Silva André Melo G. Mautone Angel Gregório Cossovany Antonio Carlos Spalletta Antonio Pereira Leite Antonio Roberto Demattê Arnaldo Mazzo Arnaldo Pessôa Ataide Silva Bechara Nasser Neto Breno Kirchner Carlos D’andrea Carlos Dualiby Carlos Eduardo Andrade Carlos Eduardo Manzoli Carlos Francisco R. da Costa Carlos Leão Leutewiler Carlos Maria D’Andrea Neto Carlos Sabó Chang Loo Sih Claudia Maria de Souza Claudio de Macedo Mourão Cleber Fernandes Pereira Cleide di Piero Mirica Clóvis Augusto Ragno Dario de Oliveira Dino Gonzales Issa Diovaldo Galves Dirceu Feijó Edgar Citrinite Edileuza Cachioli Edman Martins Edmundo Cidade da Rocha Eduardo Clauson Eduardo Smetana Eisabete Whillhelm Eliane Tremarim S. Buzzeto Elisabete Wilhelm Élyo Caetano Grison Elza Aparecida de Siqueira

24- BORRACHAAtual

Emilton Juarez Becker Federico Ekrohn Fernando Genova Fernando Grilo Flávio Pacini Flávio Rosa Francisco Cyro Prado Francisco de Assis Esmeraldo Frederico Antonio Gonzales Geraldo Fonseca Geraldo M. de Oliveira Castro Gilvan de Oliveira Guilhermo Barrazza Gustavo Augusto Pinto Hagop Yeghiaian Hans Borst Hans Herbert Freytag Harle Ernesto Lemmertz Hélio Hirata Henrique de Oliveira Brito Henrique Rodrigues Hideo Takitane Hugo Wizenberg Ilson Clementino Nunes Issacar Ferreira Ivo Magon Filho Jacob Ruben Campos Jair Carneiro de Souza Joair Carneiro João Antonio Vizagre João Batista Sella João Bellangero Neto João Marcos Andrietta João Miguel Thomé Chamma João Nascimento Jorge Luis Battastini Jorge Sato José Alfredo Greco José Ambrósio P. da Silva José Antonio H. Rodriguez José Ataíde Silva José Augusto Nassif José Carlos Tsai Chou José de Azevedo M. Netto José Edson M. Oliveira José Fernando Villa Real José Ferreira Gonçalves

Jose Henrique Rodrigues José L.L. Bueno José Manoel Rente José Manuel de Olim Perestrelo José Mauro Magon José Messano José Paulo Gimenez Câmera José Perestrelo Julian Lovelace White Jusara Marsiglia Kveloslaw Oplustil Lauro Moreira Leonidas Claure Calvi Leopoldo Sanches Lucas Leonardo Luis Antonio Tormento Luiz Alberto Maté Luiz Carazzai Luiz Carlos Cantarello Luiz Emiliani Jr Luiz Gualtieri Manoel F. Lourenço Grilo Manoel Limco da Luz Telo Marcelo Costa Gonzalez Marcelo Eduardo da Silva Marcelo Galuppo Bortoletto Marco Antonio Cardello Marcos Antonio Carpeggiani Marino Francesco Gaiofatto Mario Ademir M. Oliveira Mário da Silva Pinheiro Massakazu Ota Mauro Chaves Mauro Ramos Miguel Fernando Rovesta Miguel Morales Neto Milton Doria Mônica Urbaneja Naum Wiadacz Nelson Barbosa Norival Zanata Ocimar Galante Odair Oliveira de Sá Orlando da Mota Pavan Oswaldo Colasurdo Oswaldo Isao Ito

Otto Kirchner Pablo Cools Paulo Alves Júnior Paulo Ricardo Steiner Paulo Roberto Garbelotto Paulo Sérgio Martins Percy Putz Peter Schrader Rafael de Oliveira Neto Rainer E. Krohn Reginaldo Barbosa Reginaldo Brugnaro Baron Renata Maggion Ricardo H.M.Leite Robert Wasilewski Roberto Galdi Roberto Ogler Roberto S. Nasser Ronald Bloch Ronald Guedes dos Santos Ronaldo Silva Duarte Roseli Alves Pinto Rizzo Rubens Jarra Salim Elias Batri Salvador Pryals Same Mehmari Sérgio Luis Quadros Sócrates Ciriaco Ananiades Sylvio Vicente Leonardo Tânia Elisa Finkler Terence Redfern Tito Chilomer Valdemir José Garbim Valdy Callado Pinto Valério Antonio Pennacchi Valter Berardini Valter Berardini Vanderlei Cesar Matilde Veber Ferreira Porto Vera Lúcia borst Vilmar Castro Teixeira Vitor Hugo Weingaertner Viviane M. H. Lovison Walter Schimmelpfeng Wilmar Castro Teixeira Wilson de Mattos Sacchetti Wilson Paulo Basile

BORRACHAAtual - 25


ABTB

Atualidades e Eventos

FEIMEC 2016

AGENDA SETEMBRO Dia 22 (terça) e Dia 23 (quarta) Curso com Professor Robert Schuster - Sem tradução Temas: Mixing of rubber compounds e Curing of rubber compounds Horários: 9h às 12h - 14h às 17h São Leopoldo/RS

Dia 24 (quinta) - Encontro Tecnológico Birla Carbon Tema da palestra: Influência do Negro de Fumo no Processamento dos Compostos de Borracha. Palestrante: Marcos Milheiro Machado Horário: 19h São Paulo/SP

Dia 29 (terça) - Encontro Tecnológico Evonik – Com tradução simultânea Tema da palestra: Sílica e Silano - Soluções para Reforço em Borracha. Palestrante: Louis Gatti Horário: 19h São Paulo/SP

Dia 30 (quarta) - Primeiro Webinar da ABTB - Sem tradução Tema: Introduction to FEA analysis with Abaqus Instrutor: Fernando Dri – Dassault Systèmes SIMULIA Horário: 9h às 11h Transmissão via site da ABTB

OUTUBRO Dia 01 (quinta) - Encontro Tecnológico Evonik - Com tradução simultânea Tema da palestra: Sílica e Silano – Soluções para Reforço em Borracha. Palestrante: Louis Gatti Horário: 18h30 São Leopoldo/RS

Dia 16 (quarta) - Continuação - Primeiro Webinar da ABTB - Sem tradução Tema: Introduction to fe-safe/Rubber Instrutor: Dr. Will Mars – Endurica LLC Horários: 09h às 11h Transmissão via site da ABTB

Dia 20 (terça) - Encontro Tecnológico Retilox Tema da palestra: Últimas evoluções da Cura Peroxídica Palestrante: Antonio D’Angelo Horário: 19h Joinville/SC

Dia 22 (quinta) - Encontro Tecnológico Cya e Rhodia/Solvay Palestrante: Antonio Demattê - Rhodia/Solvay Horário: 19h São Paulo/SP

Dia 22 (quinta) - Encontro Tecnológico Retilox Tema da palestra: Últimas evoluções da Cura Peroxídica Palestrante: Rosane Frank Horário: 18h30 São Leopoldo/RS

NOVEMBRO Dia 10 (terça) - Encontro Tecnológico: Tecnologia de Extrusão e Calandragem Palestrante: Professor Valdemir José Garbim Horário: 19h São Paulo/SP

Dia 11 (quarta) - Encontro Tecnológico Birla Carbon Tema da palestra: Influência do Negro de Fumo no Processamento dos Compostos de Borracha. Palestrante: Marcos Milheiro Machado Horário: 18h30 São Leopoldo/RS

Dia 7 (quarta) - Continuação - Primeiro Webinar da ABTB - Sem tradução Tema: Getting started with fe-safe Instrutor: Sreeparna Sengupta – Dassault Systèmes SIMULIA Horário: 09h às 11h Transmissão via site da ABTB

Dia 12 (quinta) - 20º Seminário de Atualidades Tecnológicas Realização: Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros Apoio: ABTB São Leopoldo/RS

Dia 08 (quinta) - Encontro Tecnológico: Técnicas de Compostos para Processo de Conformação do Artefato de Borracha Através da Moldagem por Compressão, Transferência e Injeção Palestrante: Professor Valdemir José Garbim Horário: 19h São Paulo/SP

Dia 17 e 18 (terça e quarta-feira) - Workshop Presencial - Sem tradução simultânea Tema: Theory & Application of fe-safe Palestrante: Dr. Will Mars Horário: 09h às 17h São Paulo/SP

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Evento oficial do setor de máquinas, equipamentos, peças e ferramentas, soma 165 expositores A FEIMEC 2016, evento oficial do setor de máquinas, equipamentos, peças e ferramentas, que ocorrerá entre os dias 2 e 6 de maio de 2016, no São Paulo Expo Exhibition and Convention Center, já conta com 60% do seu espaço comercializado, totalizando 165 expositores, conforme a relação de empresas apresentada no site da feira: www.feimec.com.br. Para o presidente da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, a FEIMEC foi desenvolvida para atender às necessidades da indústria. “Atuaremos estrategicamente para que o evento seja mais uma ferramenta de desenvolvimento tecnológico e comercial, com visão de curto e médio prazos. Os exemplos internacionais não deixam dúvidas: as feiras de iniciativa do próprio setor colaboram para a melhoria das empresas, fomentando negócios e promovendo o setor. Estamos orgulhosos deste passo e satisfeitos pelo amplo apoio que as empresas e as demais entidades da nossa cadeia produtiva têm prestado à FEIMEC 2016”, afirma. Entre os diferenciais estratégicos da FEIMEC 2016 está sua localização. O evento será realizado no São Paulo Expo Exhibition and Convention Center. O pavilhão, que será inaugurado em abril de 2016, está com a sua construção dentro do prazo estabelecido e com ritmo avançado. A evolução das obras pode ser observada por meio dos registros fotográficos gerados semanalmente. O espaço, totalmente climatizado e com 4.500 vagas de estacionamento no edifício garagem localizado em frente do Pavilhão, trará conforto e comodidade para os visitantes e expositores. Segundo o presidente da BTS Informa Exhibitions, Marco Basso, a parceria com a ABIMAQ reforça a atuação da empresa no País. “A BTS Informa Exhibitions compreende perfeitamente as demandas do setor metalmecânico e sua necessidade de criar uma feira com uma nova proposta, e a melhor prova do sucesso desta parceria é a realização da AGRISHOW, maior evento nacional do agronegócio em termos de metragem, que realizamos anualmente para a ABIMAQ desde 2013, trazendo resultados significativos para toda a cadeia agrícola. Este mesmo sucesso será replicado na FEIMEC 2016”, reafirma ele. A BTS Informa Exhibitions é a subsidiária brasileira do Informa Group, que possui sede em Londres e papéis negociados na bolsa inglesa. A empresa conta com rigorosos processos de auditoria e controle nacionais e internacionais, trazendo credibilidade e governança corporativa ao mercado brasileiro de feiras e eventos. Para mais informações sobre a FEIMEC 2016, acesse: www.feimec.com.br

Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ

Plastech Brasil Chem-Trend expõe soluções para a indústria de termoplásticos A Chem-Trend, líder global em agentes desmoldantes e especialidades químicas, marcou presença na Plastech Brasil 2015, a mais importante feira da cadeia petroquímica de transformação, realizada entre 25 e 28 de agosto, em Caxias do Sul, RS. A empresa exibiu sua linha de agentes de purga Lusin® para a limpeza de moldes das indústrias de termoplásticos no estande montado em parceria com a Activas, a principal distribuidora de resinas termoplásticas para o mercado nacional. Para a Chem-Trend, a Plastech foi uma importante ocasião para ficar diretamente em contato com empresas, fornecedores e mão de obra altamente especializados. O evento é realizado no Rio Grande do Sul, estado onde, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), se concentra um dos maiores clusters da indústria de transformação do continente, e que chega a reunir 11,3% de toda capacidade instalada do setor no Brasil. Sobre os agentes de purga da linha Lusin®, a Chem-Trend destaca a alta eficiência para os processos de limpeza de extrusoras e máquinas de moldagem por injeção e em processamento por extrusão, sopro ou laminação.

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Inovação

Goodyear inova em benefício do meio ambiente Em sua constante busca para atender à demanda de clientes e consumidores e preservar o ambiente, a Goodyear Tire & Rubber Company tem desenvolvido tecnologias inovadoras para pneus que reduzem o impacto ambiental e contribuem para a mobilidade sustentável. Em seus dois Centros de Inovação em Akron, Ohio (EUA), e Colmar-Berg, Luxemburgo, uma equipe de cientistas, engenheiros e designers da Goodyear trabalha para criar pneus ecológicos e inteligentes, que são mais eficientes, economizam combustível e reduzem as emissões de carbono. Um dos mais recentes projetos sustentáveis da Goodyear inclui o uso de casca de arroz como fonte alternativa para extração da sílica, um componente básico na fabricação de pneus. Por conta dessa inovação, a Goodyear reduzirá a quantidade de resíduos de casca que polui o ambiente e economizará até 30% de energia no processo de extração. De acordo com estudos, a sílica misturada com borracha dos pneus reduz a resistência ao rolamento, resultando em economia de combustível. “Na Goodyear, inovamos continuamente para desenvolver pneus de melhor desempenho que atendam às necessidades cada vez mais específicas de nossos clientes e consumidores, sem nos esquecermos do ambiente”, afirma Neivia Justa, diretora de comunicação e relações públicas da Goodyear América Latina. Outro pneu inovador da Goodyear que acaba de receber o Prêmio de Produto Ecológico de Luxemburgo (Green Product Award) no 5º Concurso Green Business 2015 é o FuelMax S para caminhões, cuja tecnologia IntelliMax Groove reduz o impacto ambiental, ajuda a otimizar a resistência ao rolamento e garante eficiência no consumo de combustível. Nos últimos cinco anos, vários produtos da Goodyear foram reconhecidos pela premiação Green Business de Luxemburgo, entre eles os pneus EfficientGrip Performance, a tecnologia para manutenção da pressão dos pneus (AMT, por sua sigla em inglês), que mantém a calibragem ideal automaticamente, e os pneus para caminhão Marathon, por sua importante contribuição para a redução da emissão de CO2.

Braskem amplia compromisso com agenda climática internacional A Braskem assinou em São Paulo, a Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima – 2015. O documento, apresentado aos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), renova e amplia os compromissos assumidos 28- BORRACHAAtual

pelas empresas na Carta Aberta de 2009, além de propor um conjunto de ações para estimular o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono competitiva, responsável e inclusiva. O lançamento da carta é uma iniciativa do Instituto Ethos e as empresas do Fórum Clima.

atmosfera até 2,15 toneladas de CO2 no processo produtivo, e a linha de resinas da família Maxio®, que produz ganhos de produtividade de eficiência energética e redução das emissões de CO2 no cliente.

Segundo a carta, o desafio da mudança do clima é uma oportunidade de promover no Brasil inovações, tecnologias e ações que produzam um novo salto de desenvolvimento, criação de empregos, conservação dos recursos naturais, redução das desigualdades e ampliação do progresso social. As entidades signatárias do documento têm como meta reduzir emissões de gases de efeito estufa e aumentar sua eficiência energética, assim como eliminar de suas redes de produção e comercialização produtos oriundos de desmatamento ou exploração ilegal. Além disso, sugerem ao governo brasileiro a criação de um mecanismo multilateral de precificação do carbono e o fortalecimento dos mecanismos de incentivo à inovação. “Agora já não há mais espaço para adiamentos. O desafio planetário – de todos os setores – é o de reduzir as emissões de carbono a taxas entre 40% e 70%, para que o aumento de temperatura do globo chegue somente a dois graus centígrados até 2050. As empresas e países mais inovadores serão parte da solução da nova economia de baixo carbono”, afirma Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem. De acordo com Soto, o Brasil tem diferenciais comparativos capazes de colocá-lo como uma potência mundial da Economia de Baixo Carbono. “Em 2012, o Brasil já tinha 43,1% de sua matriz de energia oriunda de fontes renováveis. Em 2021, esse percentual deve chegar a 45%. É uma condição positiva para o país”, comenta. Inovação verde - A Braskem e a indústria química já fizeram um bom “dever de casa”, de acordo com o executivo. “Os produtos químicos e plásticos são alavancadores da economia de baixo carbono”, aponta. A petroquímica contabilizou uma redução de 4,4 milhões de toneladas na emissão de gases do efeito estufa entre 2008 e 2014, o equivalente a plantar 30 milhões de árvores. Além disso, a companhia trabalha para, até 2020, ser um importante sequestrador de carbono devido ao uso de matérias primas renováveis e, também, um importante usuário de energia de fonte renovável. A Braskem também já aderiu a duas iniciativas globais voltadas à economia de baixo carbono, denominadas Precificação de Carbono e Liderança Empresarial para Precificação do Carbono. “Com o novo compromisso ratificamos nosso empenho na capitalização de esforços para um cenário que já está em curso e requer o envolvimento de todos”, diz Soto. Diversos produtos da Braskem promovem a otimização de recursos e redução de emissão de gases. Dois exemplos são o Plástico Verde, que para cada tonelada produzida retira da

O fornecimento de componentes em compósitos para aerogeradores teve início em 2011 com a produção do spinner (nariz) para a Gamesa. No ano seguinte, a MVC passou a suprir o kit completo - spinner, nacelle (corpo) e bloco elétrico - para a Alstom. E em 2014, iniciou o fornecimento para dois novos clientes, a Weg, com o spinner e nacelle, e a GE, com o suprimeto do spinner. Por intermédio da GE, a MVC também passou a fornecer o vortex para a Tecsis – uma das maiores empresas do mundo no fornecimento de pás em compósitos para o segmento eólico. O crescimento acelerado da MVC no segmento tem como grande diferencial o desenvolvimento de novos processos de infusão e RTM Skin, demonstrando a versatilidade da empresa para oferecer soluções diferenciadas e atender os diversos requisitos exigidos pelos clientes. Um exemplo é o vortex, produzido em vacuum forming (termoformagem) com materiais especiais termoplásticos de alto desempenho, diferente dos processos tradicionalmente utilizados para os componentes de energia eólica desenvolvidos com compósitos reforçados com fibra de vidro (termofixo). Vortex, otimizando a geração de energia eólica - A peça, que começou a ser produzida no final de 2014, agrega eficiência aos aerogeradores produzidos pela GE Wind Energy. Aplicado nas pás, o vortex tem a eficiência anual equivalente à energia produzida por 1,5 turbina no parque eólico.

MVC amplia presença no segmento eólico A participação da MVC, pertencente às Empresas Artecola e à Marcopolo, cresceu mais de 200% nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado no segmento eólico. Essa evolução é resultado da ampliação do fornecimento de diversos componentes para importantes clientes, como Alstom, Gamesa, GE, WEG e Tecsis.

A peça é produzida em ABS/ASA no processo de vacuum forming na unidade da MVC, em São José dos Pinhais, PR, e enviada para a Tecsis que produz as pás dos aerogeradores. Segundo Martha Menezes, da Engenharia de Produto da MVC, essa parceria entre as empresas foi o diferencial do projeto. “MVC, Tecsis e GE trabalharam unidas com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento do produto no menor tempo possível”, comentou. Inicialmente, serão comercializados 70 conjuntos por mês, no total de 980 unidades totais.

Diferentemente do que vem ocorrendo nos setores automotivo/transporte e de construção civil, que apresentaram fortes retrações este ano e nos quais a MVC tem presença significativa, o segmento eólico tem crescido ano a ano em razão do fomento e da maior utilização de fontes de energias renováveis. “Somente nos sete primeiros meses de 2015 triplicamos o nosso fornecimento, com novos produtos e também com a conquista de novos clientes. Pretendemos fechar o ano com cerca de 800 conjuntos produzidos e atingir receita de R$ 70 milhões somente neste segmento”, destaca Gilmar Lima, diretor-geral da MVC. “Hoje, o atendimento do segmento de energia eólica representa 20% do faturamento da empresa e demonstra grande potencial para um crescimento ainda maior. Para o ano que vem, a expectativa é atingir receitas de R$ 160 milhões”, enfatiza. BORRACHAAtual - 29


Inovação

Aplicador dispensa uso de energia elétrica Uma situação de pânico foi estabelecida nas indústrias com a crise hídrica e energética e vem levando o setor a buscar as mais diversas saídas. Algumas indústrias têm procurado consultorias de projetos de ar comprimido e fontes de energia alternativa como a eólica. A FIESP está representando a categoria em acaloradas discussões com o Ministério de Minas e Energia e prestes a entrar com uma ação coletiva contra os aumentos de tarifas. Para as indústrias de celulose, papel e açucareiras esta é a hora de colocarem em prática sua eficiência para geração energética com resíduos. Subsistência energética é a palavra de ordem do momento. Este também é o momento para indústrias como a Adecol apresentarem inovações que reduzam o consumo de energia, como sua nova linha de adesivo industrial Purotack para o mercado de espuma, à base de água, que conta com aplicador próprio que dispensa uso de eletricidade. O Purotack substitui adesivos do tipo Hotmelt, que necessitam a utilização de coleiro, equipamento elétrico no qual a formulação é derretida e mantida aquecida até sua aplicação. “Fizemos uma pesquisa de mercado e vimos que o maior gargalo de consumo de energia dos fabricantes de colchão era na área de montagem onde utilizam os equipamentos de hotmelt. Assim, lançamos o novo Purotack que trata-se de uma inovação com forte impacto na redução de gastos da indústria”, avalia Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol.

montar o kit, instalar a base com o adesivo a aproximadamente dois metros de altura da superfície onde será realizado o trabalho e iniciar a colagem. Além da redução energética o lançamento tem outros benefícios: - Redução de custos, principalmente no seguro de incêndio e explosão - Menor quantidade de produto aplicado, garantindo a mesma adesividade (o Purotack rende 120 g/m2 e no hotmelt a média é de 290g/m2) - Aumento na produtividade - Rende 3 vezes mais comparado com adesivos à base de solvente Nos aspectos ambientais, a inovação Purotack também agrega: - Proteção ambiental, já que tem como base água e não solvente - Maior higiene na linha produtiva - Maior segurança para os operadores

“Nesta época de crise, acreditamos que este seja o melhor recurso para economizar dinheiro. Estamos orgulhosos por desenvolver uma solução completa, prática, sustentável e especialmente desenvolvida para as características de uso no Brasil. Também estamos oferecendo treinamento completo para nossos clientes para demonstrar todos os benefícios que o Purotack pode oferecer”, revela Alexandre. “Nosso objetivo principal é investir em inovações que tragam reais benefícios para todos os envolvidos na cadeia produtiva nacional”, encerra.

Para se ter uma ideia da economia gerada, um único coleiro, trabalhando 8 horas a 150º C, consome em média 40.000 Wats, gerando uma conta mensal de aproximadamente R$1500,00, enquanto que, com Purotack, este gasto é zero. Elaborado à base de dispersões aquosas de poliuretano e policloroprene, o Purotack tem aplicações em diversos setores como a indústria automobilística e colchoeira. “Trabalhamos em parceria com uma empresa européia, que já vivenciou a troca do hotmelt e solvente por um adesivo à base de água. Desta maneira, fizemos uma parceria com uma especializada em adesivos para o mercado de espuma para desenvolver uma solução de ponta para a indústria nacional, muito mais eficiente e que oferece maior produtividade na linha de produção”, afirma Alexandre Segundo. O Purotack também traz consigo uma embalagem e forma de aplicação inovadoras. Para simplificar o uso, ele vem em bags para uso imediato, podendo ser conectado com mangueira e pistola de aplicação por gravidade, sem necessidade de qualquer outro equipamento adicional. Basta 30- BORRACHAAtual

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Artigos

Competitividade pela manufatura Jaime Schneider é o chairperson do 7º Simpósio SAE BRASIL de Manufatura.

Ganhos em produtividade, por meio do uso de tecnologias de manufatura avançadas e do desenvolvimento criativo de processos de produção automatizados, podem ser uma das saídas para aumentar a competitividade da nossa indústria.

Atualmente a palavra crise é pauta das principais notícias e debates sobre o Brasil. Alguns especialistas falam em crise perfeita, ou seja, crise econômica, política e falta de confiança no País e em suas instituições. Esse período quebra o ciclo de crescimento econômico dos últimos anos, com aumento de demandas e capacidade, chegando a haver situações de pleno emprego em muitas regiões do País. A recessão da indústria brasileira, diferente da crise econômica e política, não é recente. A competitividade deste setor apresenta quedas consecutivas nos últimos anos. Entre todos os fatores-chave da competitividade, a produtividade é o aspecto que mais depende da ação da própria indústria. A produtividade da manufatura no Brasil foi uma das que menos cresceu em comparação com outros países, como Coreia do Sul, China e Estados Unidos. 32- BORRACHAAtual

Atualmente temos uma defasagem tecnológica. A idade média do parque fabril brasileiro gira em torno de 17 anos, ante sete nos Estados Unidos e cinco na Alemanha. Exemplo do cenário é a quantidade de robôs que o Brasil adquiriu em 2013, menos de 1.300 unidades, enquanto Coreia do Sul e China adquiriram, respectivamente, 21.000 e 37.000 unidades. A utilização de sistemas de produção enxuta pode gerar ganhos de produtividade. Por exemplo, é possível eliminar desperdícios ao redesenhar processos, melhorar fluxos de materiais e informações e realizar adequações de layout, além de utilizar, dentre outras ferramentas, o mapeamento de fluxo de valor. Sem um processo simples em fluxo, os grandes desperdícios ficam escondidos. Trabalho padronizado, acompanhado de uma boa gestão visual, também auxilia na identificação do que é anormal. Isso deve desencadear a solução de problemas na base, por meio de cadeias de ajuda, reuniões diárias e tratativas de problemas. O que torna viável tanto o uso da automação quanto a produção enxuta é uma capacitação adequada das

A Arte de Educar Engenheiros Mauro Andreassa é membro do Comitê Educação de Engenharia do Congresso SAE BRASIL, South America STA Senior Manager Site da Ford, e professor no Instituto Mauá de Tecnologia

pessoas envolvidas. Todos os processos são realizados e melhorados por meio das pessoas, que precisam ser capacitadas não apenas tecnicamente em suas respectivas funções, mas em ferramentas da produção enxuta, na solução de problemas e no desenvolvimento de hábitos de identificação e eliminação de desperdícios. O papel da liderança em todos os níveis é fundamental nesse processo, do presidente ao líder de equipe, para propagar o inconformismo com os desperdícios, participar de caminhadas na operação, apoiar as cadeias de ajuda e desenvolver as pessoas como solucionadores de problemas. Cabe à liderança apoiar os projetos de automação, incentivando as áreas técnicas na busca de soluções. A crise pode ser vista como uma oportunidade, desafiando-nos a fazer diferente. O Brasil voltará a crescer. Temos a oportunidade de planejar melhor as fábricas para este crescimento, que deve ser realizado com ganhos de produtividade em vez de aumentos de capacidade. Estes e outros assuntos forão debatidos durante o 7º Simpósio SAE BRASIL de Manufatura, que será realizado nos dias 9 e 10 de setembro, no Hotel Intercity Premium, em Caxias do Sul, com o mote “Repensando a Manufatura – Desafios e Oportunidades em Tempos de Crise”.

Todos nós, engenheiros e técnicos, somos filhos da revolução industrial. Antes tudo era manual. Aliás, desta palavra surge o termo manufatura. A transição dos processos manuais para a produção por máquinas em algum momento do século XVIII foi um divisor de águas no mundo. Artesãos cuidavam de todo o processo, da matéria-prima até a venda do produto final nas suas próprias casas. A máquina a vapor permitiu a construção de trens que alcançavam a incrível velocidade para a época de 45 km/h substituíndo as carruagens que viajavam a 12. A Revolução Industrial nada seria sem o carvão e o ferro. O carvão para a energia e assim acionar as máquinas a vapor, e o ferro para construir as máquinas. As minas de carvão e o minério de ferro da Inglaterra foram importantes para converter o país na primeira nação industrial do mundo. Caminhando um pouco mais no tempo, chegamos em 1911 em que Frederick W. Taylor publica o livro “Os princípios da administração” onde expõe seu método de racionalização da produção, economia de mão-de-obra, aumento da produtividade no trabalho, corte de gastos desnecessários e comportamentos supérfluos por parte do trabalhador. Essa filosofia ainda permeia o ensino, pela fragmentação do conhecimento, competição e hierarquização, organização do tempo, das disciplinas e a linearidade artificial da aprendizagem.

Mas se por um lado a educação para a engenharia tem demonstrado pouca vitalidade para mudanças, por outro o mundo real se mostra visceralmente radical. Podemos claramente traçar um paralelo com a Internet. A comunicação e a democracia da informação têm ares de uma nova revolução industrial. A internet é o ferro e o carvão de quase 250 anos atrás. Mas a marcha da civilização sugerida por Alvin Toffler, economista e futurólogo, chegou à sua terceira onda: A informação e o capital intelectual. Na academia os alunos ainda são vistos como seres caminhando por uma esteira de produção e parando de estação em estação, de sala de aula em sala de aula. Então os professores, operadores do conhecimento, depositam em suas cabeças pacotes de conhecimento padronizados como “primeiro ano”, “segundo ano” etc. E as avaliações seguem uma mera forma de classificar e rotular estudantes. Entretanto, a marca do mundo atual é a complexidade. Mesmo com os esforços incessantes dos professores – entre os quais me incluo - em dinamizar as salas de aula com trabalhos, monografias de conclusão de curso, projetos, relatórios de laboratórios etc., ainda estamos longe de preparar os alunos para a realidade do mercado. Todos os dias uma conversa informal, uma caminhada na linha de produção, uma visita ao laboratório. Quando nos levantamos de manhã não sabemos qual será o

fenômeno da física que enfrentaremos, o fragmento e a profundidade do conhecimento que nos desafiará. E assim, de certa forma, o engenheiro se torna um artesão do conhecimento. A questão que se coloca é que tem ficado para a indústria a tarefa de continuar a construir no jovem engenheiro o conhecimento necessário para o atendimento às novas demandas. É impossível galgar os degraus do conhecimento sem a interação da educação formal com o mundo real, por meio de parcerias que aproximem universidade e indústria. A SAE BRASIL acredita e tem apostado nesse caminho por meio de seus programas estudantis, e de seus cursos de educação continuada. Por isso convidamos especialistas e um estudante para esse debate no Painel Educação de Engenharia do Congresso 2015. Esperamos com essa iniciativa suscitar reflexão e, quem sabe, novos conceitos. Como cita o pensador Toffler, precisamos de um espaço para desaprender e aprender. “O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender” (Alvin Toffler). BORRACHAAtual - 33


Notícias

Evonik anuncia novo distribuidor para segmento médico-hospitalar A Evonik firmou parceria com a empresa ACNIS do Brasil, para distribuição em todo o território brasileiro da linha VESTAKEEP® i (PEEK), destinada ao mercado médicohospitalar. O acordo começou a vigorar no dia 1º de julho e os clientes deste segmento passam a contar com soluções completas, incluindo prestação de serviços, logística e condições comerciais competitivas para os produtos da linha VESTAKEEP® i. Trata-se de uma linha de polímeros de última geração da Evonik para aplicações em implantes cirúrgicos de longo prazo, pois proporcionam segurança máxima, qualidade e confiabilidade. Com biocompatibilidade comprovada, as aplicações típicas são implantes espinhais e ortopédicos, implantes para trauma (fixação de fraturas ósseas) e implantes dentários. “A parceria com a ACNIS, que é uma das líderes mundiais na distribuição de materiais implantáveis e que se associa agora à tecnologia e qualidade dos produtos VESTAKEEP® i, reafirma nosso compromisso em oferecer soluções completas e eficientes para os nossos clientes da indústria médica, destaca Vitor Lavini, Gerente de Produto da Linha de Polímeros de Alta Performance, da Evonik. Localizada em Sorocaba-SP, ACNIS do Brasil é uma empresa que distribui materiais Biomédicos em Titânio, Aço Inoxidável, Cobalto Cromo, Fios em Nitinol, Fios em Tântalo e Polímeros para a fabricação de implantes dentários, implantes ortopédicos, instrumentação cirúrgica, brocas cirúrgicas. 34- BORRACHAAtual

A matriz está localizada em Villeurbanne, próximo a Lyon, na França. Fundada em 1991, exporta para mais de 40 países ao redor do mundo. Empresa avança em certificações RSPO - As duas novas unidades de produção de ingredientes cosméticos da Evonik, em Xangai e em Americana, foram recentemente certificadas segundo o padrão RSPO (Roundtable on Sustainable Palm Oil). “Essa certificação representa um importante pré-requisito para o fornecimento de produtos com certificação adicional aos nossos clientes”, afirma Tammo Boinowitz, diretor da Linha de Negócios Personal Care na Evonik A Evonik é um dos principais fornecedores de matéria-prima para a indústria cosmética e processa derivados do óleo de palma e óleo de noz de palma, dentre outras substâncias. Como integrante da RSPO, a Evonik defende o uso do óleo de palma de produção sustentável na cadeia de fornecimento. “Nós tentamos usar o maior percentual possível de ácidos graxos e álcoois graxos de óleo de palma certificados em nossos produtos para as indústrias de cosméticos, detergentes e agentes de limpeza”, acrescenta Boinowitz. A Evonik adotou um sistema de cadeia de fornecimento correspondente para essa finalidade.

Os primeiros locais de produção, em Essen e Steinau (ambos na Alemanha), obtiveram as suas certificações RSPO no final de 2013, seguidas por Xangai (China) e Americana no primeiro semestre de 2015. A certificação de novos sites de produção deverá ocorrer em um futuro próximo. A variedade de produtos fabricados de derivados de óleo de palma de produção sustentável também cresce em ritmo constante. Além de uma variedade de emulsificantes, melhoradores de consistência para cremes e ingredientes de enxágue que atendem os padrões de balanço de massa da RSPO, a Evonik lançou recentemente um surfactante com certificação RSPO. O TEGO® Betain P 50 C (Cocamidopropil Betaína) é uma nova versão de um surfactante usado em géis de banho e xampus. Além da certificação RSPO (certificação SG), o produto oferece diversos benefícios de aplicação. “Nós estamos comprometidos com os mais altos padrões ambientais e sociais, e fazemos o possível para apoiar os nossos clientes para eles também atinjam as suas próprias metas de sustentabilidade”, explica Boinowitz. Dentre outras medidas, a Evonik desenvolveu a plataforma de comunicação CAREtain®, que permite aos fabricantes comparar os fatores ambientais e as propriedades de aplicação de ingredientes cosméticos a fim de compor formulações seguras e modernas do ponto de vista ambiental.

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Notícias

Lanxess eleva orientação para 2015 Depois de um forte segundo trimestre, a empresa de especialidades químicas Lanxess mais uma vez elevou a sua orientação para o ano de 2015. A empresa agora espera atingir EBITDA pré-excepcionais dentro da meta de 840 a 880 milhões de euros. Ela já havia assumido que o EBITDA pré-excepcionais para o ano inteiro seria de 820 a 860 milhões de euros. “A Lanxess está voltando cada vez mais ao curso certo. No segundo trimestre deste ano, registramos um ótimo resultado operacional no qual todos os segmentos da nossa empresa contribuíram”, afirma Matthias Zachert, Presidente do Conselho de Gestão Administrativa da Lanxess. “Com base nestes dados fortes e na rápida implementação do nosso programa de realinhamento, assumimos que o nosso resultado anual será maior do que o previsto”. As vendas melhoraram em 4,3% no segundo trimestre de 2015 para 2,1 bilhões de euros, em comparação com os 2 bilhões de euros do mesmo trimestre do ano anterior. Volumes mais elevados e efeitos cambiais positivos mais do que compensaram a matéria-prima, induzindo preços de venda mais baixos. EBITDA préexcepcionais aumentaram em 13%, de 239 milhões de euros para 270 milhões de euros. Este desenvolvimento foi impulsionado pelo aumento dos volumes, pelas economias geradas pelo realinhamento e pelos efeitos positivos da moeda devido ao dólar forte. 36- BORRACHAAtual

A margem EBITDA pré-excepcionais subiu em conformidade para 12,8%, contra 11,8% no mesmo trimestre do ano anterior. O lucro líquido melhorou substancialmente, 58,2%, para 87 milhões de euros contra 55 milhões de euros do ano anterior. O desenvolvimento operacional e recursos provenientes da venda de ativos não circulantes contribuíram para esse aumento. Despesas de capital reduzidas significativamente - Em cerca de 1,4 bilhões de euros, os passivos financeiros líquidos ficaram quase no mesmo nível que no final de 2014. Após a conclusão dos grandes projetos na Ásia, as despesas de capital diminuíram em mais da metade no segundo trimestre em relação ao trimestre do ano anterior, de 154 milhões de euros para 73 milhões de euros. “As medidas de consolidação financeira que temos implementado como parte de nosso processo de realinhamento estão tomando efeito”, diz o CFO da Lanxess, Michael Pontzen. “Este desenvolvimento foi recentemente recompensado pelas agências de classificação Moody e Standard & Poors, quando ambos confirmaram a classificação do nosso grau de investimento como com perspectiva estável.” Desenvolvimento empresarial por segmento - Maiores volumes, efeitos positivos da moeda e preços de matérias-primas induzidos a ficarem mais baixos caracterizaram

o desenvolvimento dos negócios no segmento de Polímeros de Alto Desempenho, e o resultado geral em vendas foi de cerca de 1,1 bilhões de euros. Isto representa um aumento de 3,5% contra o ano anterior, de 1 bilhão de euros. EBITDA pré-excepcionais para esse segmento subiram 22,1%, para 149 milhões de euros, em comparação com os 122 milhões de euros do segundo trimestre de 2014. À luz da continua boa demanda em quase todos os mercados consumidores, as vendas do segmento de Intermediários Avançados aumentou 3,1%, de 454 milhões para 468 milhões de euros. EBITDA pré-excepcionais para o segmento chegou a 80 milhões de euros, 2,6% mais elevado do que no ano anterior, de 78 milhões de euros. O segmento de Produtos Químicos de Alto Desempenho também teve uma excelente performance no trimestre com as vendas subindo 6,8%, para 553 milhões em comparação com os 518 milhões do ano anterior. EBITDA pré-excepcionais avançou substancialmente, 35,8%, em relação com os 81 milhões de euros do ano anterior, para 110 milhões de euros. Em especial, os preços baixos da matériaprima e os efeitos positivos da moeda e da economia contribuíram para esta melhoria nos lucros. O realinhamento permanece dentro do cronograma - O programa de realinhamento de três fases iniciado pela companhia no ano passado continua a progredir de acordo

com a programação. A empresa já implementou com sucesso a primeira fase. As medidas da segunda fase, que visam melhorar a competitividade operacional, também já foram iniciadas. Elas incluem a reorganização das redes de produção dos seus tipos de borracha EPDM (etileno propileno dieno monômetro) e Nd-PBR (borracha de butadieno com desempenho à base de neodímio). A terceira fase do programa está focada em melhorar a competiti-

vidade do portfólio de negócios, especialmente através de alianças potenciais no negócio de borracha. “Neste contexto, estamos atualmente envolvidos em discussões muito construtivas e assumimos que vamos obter resultados concretos no decorrer do segundo trimestre do ano”, afirma Zachert. A empresa iniciou um processo de conquista de mercado para transferir seus negócios de borracha para uma entidade empresarial

legalmente independente dentro do Grupo Lanxess. “Desta forma, estamos criando as condições que nos permitirão levar o negócio de borracha a uma aliança”, continua Zachert. A nova entidade deve compreender as unidades de negócios de Pneus & Borrachas de Especialidade (TSR) e os Elastômeros de Alto Desempenho (HPE), com suas 20 instalações de produção e cerca de 3.700 funcionários, bem como apoiar as funções administrativas.

Exportações de calçados geram US$ 80 milhões em julho A cotação do dólar mais valorizada dos últimos 12 anos ainda não refletiu nas exportações de calçados. Em julho, o embarque de 9,5 milhões de pares gerou US$ 80 milhões, número que, apesar de levemente superior ao registro do mês anterior (US$ 78,48 milhões), ficou 7,2% abaixo do registro do mesmo mês do ano passado (US$ 86,36 milhões). No acumulado de janeiro a julho deste ano, os calçadistas embarcaram 65,6 milhões de pares que geraram US$ 544 milhões, quantia 10,6% menor do que o auferido no mesmo período de 2014 (US$ 608,72 milhões). Para o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, o dólar mais alto ainda não refletiu positivamente nos embarques, algo que deve ocorrer no último trimestre de 2015, quando os pedidos de primaveraverão chegam aos respectivos destinos. “Os contratos são fechados com

antecedência de três ou mais meses, então o que está chegando hoje aos destinos ainda não foi negociado com os patamares mais elevados da moeda norte-americana”, explica. Segundo o executivo, a expectativa é de encerrar o ano com uma recuperação importante nos embarques. “Os exportadores serão auxiliados pelo câmbio, mas também pelas recuperações em alguns dos principais mercados para o calçado brasileiro e as participações positivas nas feiras do segundo semestre”, projeta o executivo, ressaltando os negócios realizados nas mostras internacionais como GDS, na Alemanha, e IFLS/Colombiamoda, na Colômbia, que devem gerar mais de US$ 23 milhões em pedidos para a temporada verão. “Tivemos participações positivas nessas feiras, e também em mostras internacionais importantes como a theMicam, na Itália, e a FN Platform, nos Estados Unidos”, acrescenta Klein.

Destinos - Entre janeiro e julho deste ano, o principal destino do calçado verde-amarelo foram os Estados Unidos, para onde foram embarcados 6 milhões de pares que geraram US$ 106,17 milhões, 0,9% menos do que no mesmo período de 2014 (US$ 107,14 milhões). O segundo maior comprador internacional do produto brasileiro foi a Argentina, que apesar da crise, importou 3,66 milhões de pares no período, gerando US$ 36,9 milhões para os exportadores brasileiros, resultado 16,2% menor do que o do ano passado (US$ 44 milhões). Na sequência aparecem a França, que importou 5,4 milhões de pares por US$ 35,25 milhões (queda de 5,4% ante 2014) e a Bolívia, que comprou 3,64 milhões de pares por US$ 27,9 milhões (alta de 11,5% frente ao ano passado). O destaque positivo entre os destinos são os Emirados Árabes, para onde foram enviados 1,3 milhão de pares que geraram US$ 14,53 milhões, 34% mais do que no mesmo período de 2014 (US$ 10,8 milhões). BORRACHAAtual - 37


Notícias Rio Grande do Sul, o maior exportador - Em recuperação, os calçadistas gaúchos registraram o único resultado positivo entre os maiores exportadores do produto brasileiro em julho. Naquele mês, os empresários apontaram um incremento de 1,6% nos embarques, em dólares, na relação com o mês de julho de 2014. No mês sete partiram do Rio Grande do Sul 1,9 milhão de pares que geraram US$ 37,28 milhões. De janeiro a julho, os gaúchos, que respondem por quase 40% da receita total gerada com as exportações de calçados no Brasil, embarcaram 10,87 milhões de pares por US$ 212,58 milhões, 4,6% menos do que no mesmo período de 2014 (US$ 222,93 milhões). O segundo exportador segue sendo o Ceará, que em julho exportou 3,7 milhões de pares por US$ 17,73 milhões, 12,6% menos do que no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, os cearenses embarcaram 26,15 milhões de pares por US$ 138,78 milhões, 17,6% menos do que em 2014. Na sequência aparece São Paulo, que embarcou 900 mil pares por US$ 9 milhões em julho (queda de 23,5% ante 2014) e no acumulado somou 5,54 milhões de pares e US$ 75,83 milhões (queda de 13,1% no comparativo). Importações também em queda Apesar do aumento das importações de calçados registrado em julho, quando entrou no País o equivalente a US$ 54,7 milhões (29,5% mais do que no mesmo mês de 2014), no geral a entrada de calçados no Brasil está em queda na relação com o ano passado. No acumulado entre janeiro e julho entraram no país 22,7 milhões de pares pelos quais foram pagos US$ 338 milhões, 4,9% menos do que no mesmo ínterim de 2014 (US$ 355,2 milhões). As principais origens seguem sendo os países asiáticos. Nos sete meses de 2015 vieram do Vietnã 9,85 milhões de pares pelos quais foram pagos US$ 38- BORRACHAAtual

180,15 milhões, 14,7% menos do que no ano passado (US$ 211,3 milhões). Na sequência, aparecem Indonésia (4,67 milhões de pares por US$ 86,16 milhões, 36,3% mais do que no ano passado) e a China (5 milhões de pares por US$ 32,46 milhões, queda de 9% ante 2014). Em partes de calçados (cabedais, solas, saltos, palmilhas etc) a importação também diminuiu no acumulado de janeiro a julho. Neste período, foi importado o equivalente a US$ 38,26 milhões, 22,4% menos do que no ano passado (US$ 49,3 milhões). As principais origens são China, Paraguai e Vietnã. Calçadistas avaliam “reoneração” da folha - Depois de intensas articulações e debates, o Projeto de Lei 57/2015, que aumenta a alíquota paga sobre o faturamento das empresas como forma de substituição da contribuição patronal sobre a folha salarial, foi aprovado no Senado Federal. A medida, considerada a última fase do ajuste fiscal proposto pelo governo federal, aumenta a contribuição sobre o faturamento para os 56 setores beneficiados, mas com alíquotas diferenciadas. Setores que atualmente pagam 1% de contribuição previdenciária sobre a folha terão reajuste para 2,5%, enquanto os que desembolsam 2% passam a contribuir com 4,5%. No entanto, alguns setores foram isentos do aumento e outros tiveram um reajuste menor, entre eles o calçadista, que passará a pagar 1,5% sobre o faturamento.

um temor de que o texto pudesse ser alterado. Felizmente, conseguimos com que o setor tivesse um aumento menor”, afirma o executivo, ressaltando a importância das articulações políticas que levaram, ainda durante o processo na Câmara, à inclusão do setor calçadista entre os “beneficiados” com um reajuste menor. Apesar de aliviado com a alíquota de 1,5%, Klein aponta que a “reoneração” deve prejudicar o desempenho da indústria calçadista, que no primeiro semestre viu sua produção encolher quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. “O aumento de alíquota sempre é prejudicial para a indústria, em um ano de recessão o quadro fica ainda mais grave”, comenta. Segundo ele, a queda na atividade industrial do setor é embalada pelo freio no consumo de calçados, que no primeiro semestre caiu 5%.

Resumo dos principais indicadores do Setor de Calçados no Brasil: • Número de unidades produtivas: 7,9 mil empresas • Pessoal ocupado (direto e indireto): 343 mil funcionários • Produção: 877 milhões de pares • Vendas: R$ 27,8 bilhões

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, “dos males foi o menor”. Embora crítico do aumento da tributação, o executivo ressalta a importância de o projeto ter sido aprovado pelos senadores assim como veio da Câmara dos Deputados no início de julho, com o setor calçadista tendo um aumento de 50% e não 150% como os demais segmentos. “Existia

• Investimentos: R$ 594,4 milhões • Exportações: US$ 1,1 bilhão • Importações: US$ 561,3 milhões • Saldo da balança comercial: US$ 506,0 milhões Fonte: IEMI

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Notas e Negócios

Chemours separa-se da DuPont e torna-se independente A partir de primeiro de julho a Chemours começou a operar oficialmente em todo o mundo, inclusive no Brasil. A nova empresa é o resultado de uma separação da divisão de Químicos de Performance da DuPont, que nasce com uma experiência de mais de 200 anos, um faturamento de US$ 7 bilhões e a liderança nos segmentos de Tecnologias de Titânio, Produtos Fluorados e Soluções Químicas. “Pensamos na Chemours como uma start-up de 200 anos”, afirma o presidente e CEO da Chemours, Mark Vergnano. “Levamos para o mercado uma rica tradição, baseada em nosso legado da DuPont, e nos baseamos na liderança e inovação no setor, acrescentando a energia e a agilidade de uma empresa global, centrada no cliente, que acabou de iniciar uma jornada. ” Conforme explica Antônio Mori, presidente da Chemours no Brasil, “o ponto de partida da Chemours é a sua trajetória de inovação e contribuição inquestionável ao desenvolvimento do mercado químico global. Nosso objetivo maior será atender às necessidades atuais e futuras de nossos clientes, sempre nos pautando pela simplicidade, integridade e transparência, na busca contínua por processos seguros e ágeis em prol da química”. Para apoiar a operação brasileira, Antônio Mori terá uma equipe de executivos que traz para a Chemours um extenso conhecimento do setor e do mercado nacional, além de sólidas qualificações operacionais. São eles: · Maurício Xavier – diretor da área de Produtos Fluorados; · Marco Aurélio Barbosa – diretor da área de Tecnologias de Titânio; · Pedro Gonçalo Jorge – gerente sênior de Soluções Químicas; · Rita Sbragia – gerente sênior de Recursos Humanos. Além da liderança, a Chemours possui, ainda, posição diferenciada em diversos mercados-chave, incluindo o Brasil, excelente nível de relacionamento com sua base de clientes e sólido fluxo de caixa, o que lhe garante a continuidade do negócio, independentemente da atual situação do mercado. A Chemours vai atuar voltada para a excelência química, combinando os sólidos valores corporativos e a orientação científica da DuPont, com o foco nos mercados de especialidades químicas. Para isso, todos os processos de segurança, tecnologias, patentes, plantas, produtos e suas especificações, bem como os canais de distribuição e os serviços que vinham sendo prestados, permanecem inalterados. 40- BORRACHAAtual

A empresa também irá honrar todos os contratos de fabricação e entrega de produtos já acertados antes de sua chegada oficial ao mercado, inclusive no Brasil. Além disso, a transição da marca DuPont para a Chemours nas embalagens será feita de forma gradual ao longo de 2015 e 2016. Neste período, a Chemours também vai participar de eventos e feiras de negócios com o intuito de difundir mais informações sobre sua nova plataforma de excelência química. Sobre a Chemours - A Chemours é líder mundial em Tecnologias de Titânio, Produtos Fluorados e Soluções Químicas. Com um faturamento de US$ 7 bilhões, a empresa possui 8 mil funcionários, atua em mais de 130 países e possui 55 plantas industriais em todo o mundo, que proporcionam a seus clientes uma ampla gama de produtos e inovações baseadas em química. Em seu portfólio estão marcas consagradas no mercado como: Teflon®, Virkon®, Ti-Pure®, Krytox®, Viton®, Opteon®, Nafion®, entre outras.

AkzoNobel inaugura fábrica da Expancel no Brasil

Sobre as aplicações - As microesferas Expancel podem ser utilizadas em solas de sapato, reduzindo seu peso; na composição de massas automotivas, que colaboram para reduzir o tempo de lixamento; em explosivos na indústria de mineração, para acabamento tanto em couro sintético quanto natural e em impermeabilizantes para lajes, com a finalidade de proporcionar maior conforto térmico. Esse último, também conhecido como Cool Roof ou Teto Frio, proporciona uma redução na temperatura da superfície de um telhado, que pode chegar a 25°C em dias ensolarados, o que ainda contribui para diminuir a necessidade do uso de ar condicionado e, consequentemente, redução no consumo de energia elétrica. Novo diretor aposta no crescimento da empresa no Brasil - No mês de junho, a AkzoNobel anunciou uma mudança na direção da companhia no Brasil. O holandês Jaap de Jong, que ocupava o cargo de diretor regional desde julho de 2011, foi substituído por Heder Frigo. Antes de assumir o posto, Frigo era diretor financeiro, posição que passou a acumular com sua indicação. Durante seu trabalho à frente da área financeira, o executivo liderou uma mudança no modelo organizacional da companhia, reorganizando equipes e atividades. De acordo

com o novo diretor, o Brasil representa o 4° mercado mais importante da companhia, dentro dos cerca de 80 países em que atua. Somente no Brasil, no ano passado, a AkzoNobel faturou € 883 milhões e demonstra vontade de expandir sua atuação no país. Duas semanas atrás a companhia inaugurou uma fábrica de microesferas na unidade de Jundiaí. Para seguir crescendo no Brasil, Frigo afirmou que pretende dar continuidade ao processo iniciado na sua gestão como diretor financeiro, em busca de um modelo estratégico e sustentável.

Borracha reparadora para recuperação de esteiras Devido ao uso intenso, as esteiras de borracha que transportam produtos dentro das fábricas tendem a se desgastar, rasgar ou furar. Ao invés de investir na compra de correias novas, uma boa e econômica alternativa é recuperar as áreas afetadas. “Quanto maior o custo das esteiras de borracha utilizadas, maior o benefício ao se optar pelo conserto no lugar de comprar um equipamento novo”, alerta Walter Strebinger,

As microesferas Expancel, que fazem parte do portfólio da AkzoNobel, uma das principais fabricantes de especialidades químicas no mundo, reforçam sua participação no mercado brasileiro com a inauguração de uma fábrica dedicada ao negócio, localizada dentro da planta de Jundiaí da companhia. Esta tecnologia foi desenvolvida na Suécia e hoje está ganhando cada vez mais mercados em diversos países. Desenvolvidas com o objetivo de reduzir o peso dos produtos, além de agregar outras propriedades interessantes, as microesferas são utilizadas em variadas aplicações como, por exemplo, solados de calçados, bolinhas de tênis, rolhas de vinho e nas indústrias têxtil, automotiva e da construção civil. Atualmente, sua produção é feita exclusivamente na matriz sueca e pode ser importada na forma não expandida ou pré-expandida – a segunda, já pronta para utilização no processo de produção. “Esta é a sétima planta de expansão de microesfera Expancel na América Latina e, com ela, seremos capazes de fornecer o Expancel pré-expandido aos nossos clientes de forma muito mais rápida, o que facilita a logística, reduzindo o volume de frete em, aproximadamente, 40 vezes, e, consequentemente, atenuando o impacto ambiental. Dessa forma contribuímos para os princípios de Sustentabilidade da AkzoNobel, lembrando que a empresa é a número 1 no Ranking do Índice Dow Jones de Sustentabilidade em 2014” , explica Gunther Zaremba, Gerente de Marketing Expancel da AkzoNobel para América Latina. “Estamos muito contentes com esse importante passo que a AkzoNobel está dando no mercado brasileiro. Seremos capazes de expandir até 30 toneladas de produto por ano e reduzir em até 20% o uso de matérias-primas para nossos clientes”, exalta o executivo. BORRACHAAtual - 41


Notas e Negócios diretor da Quimatic Tapmatic. Para esta tarefa, a empresa apresenta a borracha reparadora a frio Plasteel Flex 80. O composto bicomponente à base de poliuretano faz reparos de forma prática, econômica e eficaz, destacando-se ainda por custar menos que opções importadas. Flexível, altamente resistente a tensões de alongamento e à abrasão, a novidade não exige mão de obra especializada e pode ser utilizada tanto na forma líquida como em massa. Utilizado na forma líquida, basta aplicar o produto sobre as áreas danificadas das superfícies de borracha e aguardar a cura total funcional, que ocorre em até 12 horas. O resultado é um acabamento liso e resistente nas áreas corrigidas, além de mais agilidade para retomar a produção.

desenvolvidos, e já se encontram disponíveis no Brasil. Essa tecnologia possibilita o desenvolvimento de produtos para bebês com maior durabilidade e segurança, atendendo as necessidades dos pais mais exigentes”, explica Irineu Bottoni, coordenador da Comissão Setorial de Silicones da Associação Brasileira da Indústria Química.

Chem-Trend lança Lusin para a produção de tampas e fechos

Chupetas, bicos e mordedores de silicone: a escolha ideal para o bebê

A mudança de cor ou de material durante processo de fabricação de tampas e fechos para embalagens ou garrafas, muitas vezes, pode levar a altas taxas de descarte. Com o lançamento Lusin® Clean 1060, a Chem-Trend oferece uma solução de purga de alta eficiência, desenvolvida especificamente para a limpeza de parafusos, cilindros, bicos e câmara quente de máquinas de moldagem por injeção para a fabricação de peças feitas em resinas plásticas, principalmente PE (polietileno). Pronto para uso, indicado para ser aplicado em máquinas injetoras e moldes com muitas cavidades, o produto reduz o tempo de limpeza com elevado padrão de qualidade, meio ambiente e eficiência de processos exigidos pelo competitivo mercado atual. O Lusin® Clean 1060 gera em torno de 50% de economia quando comparado à troca de cor feita com resina virgem. Pode ser usado em temperatura processual de até 290º. Esse novo agente de purga age rápido e remove completamente resíduos de máquinas de moldagem por injeção e é, portanto, particularmente adequado para processos que demandem muitas trocas de cores ou alterações frequentes de materiais. Além disso, o novo agente de purga também remove pintas pretas, resíduo de carbonização e de material degradado.

Pensando na segurança da criança, as propriedades do silicone fazem a diferença na hora da compra. Chupetas, bicos de mamadeiras, protetores de amamentação e mordedores, quando fabricados com silicone, apresentam maior segurança e resistência a fatores externos. Por suportar frequentes higienizações e tolerar altas e baixas temperaturas, o silicone é resistente, fazendo com que esses produtos infantis aguentem a interferência de solventes químicos e o vapor da esterilização, por exemplo.

“A indústria de alimentos é sensível e tem necessidades muito específicas. A Chem-Trend, através da linha Lusin®, é o parceiro dos transformadores de termoplásticos na busca por produtos que sejam comprovadamente seguros para uso em aplicações onde ocorre contato com alimentos, atendendo às rigorosas exigências ambientais, resultando em maior eficiência de processo industrial e menores custos para a operação como um todo”, diz Henrique Costa, gerente de termoplásticos da Chem-Trend.

Como não são tóxicos e por serem inodoros e sem sabor, os materiais de silicone oferecem ainda mais segurança para o bebê. Suas propriedades flexíveis tornam o silicone resistente a rasgos, o que ajuda a manter suas características ao longo do tempo, prolongando, por consequência, a vida útil dos produtos.

Para casos nos quais há necessidade de desligamento de maquinário, a Chem-Trend desenvolveu Lusin® Clean 1061, específico para paradas prolongadas (por exemplo, em finais de semana) para garantir um startup livre de desperdício.

Além da recuperação de correias transportadoras, Plasteel Flex 80 também é indicado para uso em revestimentos vulcanizados de peças em geral, eliminação de ruídos e como uma camada protetora emborrachada sobre a superfície de máquinas e equipamentos, protegendo estas áreas de desgastes prematuros e impactos de objetos. Plasteel Flex 80 tem excelente adesão sobre metais, borracha, concreto, madeira, entre outros materiais. Ecologicamente correto, não conta com solventes em sua fórmula. O lançamento da Quimatic Tapmatic está disponível em kit de 485g.

Alternativo ao látex, o silicone possui menor potencial alérgico, o que atribui mais uma característica positiva na busca pela segurança do bebê. “As borrachas líquidas de silicone são muito utilizadas para fabricação de utensílios para os bebês ao redor do mundo, especialmente em países 42- BORRACHAAtual

Complemento perfeito do Lusin® Clean 1060, o Lusin® Clean 1061 limpa os componentes de máquinas de moldagem por injeção, para prevenir formação de pontos pretos nas tampas e fechos. O produto é especificamente formulado para remover resinas de partes da máquina onde, se lá permanecerem por um período muito extenso, provocarão contaminação por pontos pretos. BORRACHAAtual - 43


Notas e Negócios

Obras da nova fábrica da TMD Friction estão avançadas Tem inauguração prevista para o final de 2016 ou início de 2017 em Salto, interior de São Paulo, a nova fábrica da TMD Friction, tradicional fabricante de pastilhas e lonas de freio com a marca Cobreq e parte do grupo japonês Nisshinbo - que está aplicando R$ 92 milhões nesta planta, o maior investimento do grupo em outro continente. Do lançamento da pedra fundamental, em maio último, até agora, cerca de 25% das obras já foram concluídas, inclusive a do prédio principal. De Indaiatuba, onde opera desde 1975, a necessidade de expansão fez a TMD Friction do Brasil trocar seus atuais 82.000 m² de área total (zona mista) e 18.000 mArial de área construída por, respectivamente, 100.000 m² e 32.000 m² em construção, além da possibilidade de crescer por se tratar de um distrito industrial. O projeto da nova fábrica é administrado por um grupo liderado por Edilson Jaquetto – diretor geral de Negócios OE da TMD, que informa: “Estamos com cerca de 25% concluídos. Em seguida estaremos iniciando a parte de infraestrutura, como drenagem, esgoto, elétrica e outros, onde uma parte do prédio estará pronta para a recepção de equipamentos em janeiro de 2016. E, no final deste ano, o restante da infraestutura e as áreas sociais estarão 100% prontas”. Edilson finaliza explicando sobre a transferência de máquinas de Indaiatuba para Salto, a ser iniciada em janeiro de 2016, e sobre máquinas novas: “Estamos adquirindo várias máquinas novas para a produção, como misturadores, prensa, forno, linhas de usinagem e equipamentos de infraestrutura para início de instalação também em janeiro de 2016”. 7 novas pastilhas de freio para motos – Em junho, a TMD Friction do Brasil colocou no mercado de reposição 7 tipos de pastilhas de freio, dianteiras e traseiras, abrangendo 134 aplicações para motos das marcas Aprilia, BMW, Ducati, Husqvarna, KTM, MV Augusta, Suzuki, Yamaha, Honda, Kawasaki e Gas Gas. As pastilhas dianteiras são para motos Aprilia, BMW, Ducati, Husqvarna, KTM, MV Augusta, Suzuki, Yamaha e Honda em diversos anos de fabricação. Já o lançamento das pastilhas traseiras, também para motos com vários anos de fabricação, chega para modelos BMW, Kawasaki, Yamaha, Suzuki e Gas Gas. Dentre estas motos, como as BMW F800, as Ducati Monster 1000 e as MV Augusta 1000, entre outras de grande porte, também destacam-se duas motos de 150 cc líderes de vendas: a Honda CG Titan 150 ESD (foto) e Yamaha XTZ Crosser 150 ED, respectivamente referências Cobreq N-1836 e N-1834. Lonas de freio para linha pesada - Como complemento para a linha pesada da Saab Scania, a TMD Friction do Brasil colocou em catálogo lonas de freio Cobreq para trinta e três 44- BORRACHAAtual

modelos Scania, sendo trinta de aplicação dianteira (referência 0713) e traseira (0714) e três modelos com aplicação dianteira e traseira (0713). O complemento Cobreq para a linha pesada Scania, abrange os modelos G-360 4x2, G-360 6x2, G-400 4x2, G-400 6x2, G-440 6x4, G-480 10x4, G-480 8x4, P-260 4x2, P-310 4x2, P-310 6x4, R-400 4x2, R-400 Highline, R-640 6x2, R-400 6x2 Highline, R-440 4x2, R-440 4x2 Highline, R-440 6x2, R-440 6x2 Highline, R-440 6x4, R-440 6x4 Highline, R-480 4x2 Highline, R-480 6x2, R-480 6x2 Highline, R-480 6x4, R-480 6x4 Highline, R-560 6x2, R-560 6x2 Highline, N-560 6x4, N-560 6x4 Highline, R-620 6x2, R-620 6x2 Highline, R-620 6x4 e R-620 6x4 Highline. Todo o complemento de catálogo das lonas Cobreq é para os modelos Scania produzidos em 2012. Ressalte-se que a lona Cobreq é um produto especialmente desenvolvido para o segmento de pesados, com grande resistência mecânica e abrasividade, sendo compatível com toda a linha de materiais de tambores de freio.

Raízen apresenta gasolina de alta octanagem A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, começou a distribuir em junho a Shell V-Power Racing, a gasolina de alta octanagem da marca. O combustível está disponível em aproximadamente 200 postos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A empresa desafiou Felipe Bronze, famoso chef brasileiro, a usar suas habilidades para criar um menu especial que ajudasse a explicar as características da Shell V-Power Racing com uma analogia à experiência da degustação dos alimentos. Bronze aceitou o desafio e fez uma apresentação única no dia 25 de junho, data escolhida para o anúncio do produto. Durante o evento, ele fez uma performance cheia de efeitos especiais, mostrando como a tecnologia pode também ajudar a cozinha. A Shell V-Power Racing é recomendada para carros que requerem um combustível premium de alta octanagem, mas pode ser usado por qualquer veículo movido a gasolina. Dentro do portfólio da marca Shell no Brasil, trata-se do combustível que apresenta o maior desempenho e que foi desenvolvido para ajudar os motores a performar o seu potencial máximo. BORRACHAAtual - 45


Notas e Negócios O combustível é o produto Shell com maior octanagem no mercado brasileiro – são 91 IAD - e foi formulado com o FMT (Friction Modification Technology) da Shell, tecnologia desenvolvida em parceria com a Scuderia Ferrari, que atua imediatamente no motor reduzindo o atrito em áreas que entram em contato com o combustível, ajudando a recuperar a potência perdida no processo. O investimento para trazer a nova Shell V-Power Racing de volta ao mercado brasileiro reforça o compromisso da Raízen em oferecer uma linha completa de combustíveis que atenda às necessidades dos consumidores e a importância do relacionamento com seus revendedores. “Com esse lançamento, a companhia espera reforçar a sua presença no segmento de gasolinas premium. Ao oferecer uma gama mais ampla de produtos, temos a possibilidade de atender às demandas de cada grupo de consumidores, reforçar nosso compromisso com a inovação e disponibilizar uma oferta completa de produtos e serviços diferenciados”, afirma Luciane Matiello, diretora executiva de Marketing da Raízen.

turnos de segunda a sexta, mas poderemos chegar a 350 empregos diretos”, revela Paulo Perez, diretor executivo da Shineray. A fábrica funcionará de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Erigida exclusivamente com capital nacional do grupo pernambucano, os veículos de duas e três rodas serão montados na fábrica com peças trazidas da China sobre chassi nacional. A montadora produzirá 20 modelos de veículos ciclomotores, triciclos e quadriciclos já comercializados, além de lançamentos. Os produtos serão revendidos pelas 150 concessionárias localizadas em 25 estados do país. No total, a rede conta com 250 Pontos de Venda (PDVs). Em 2014, a Shineray do Brasil S.A. registrou um faturamento de R$ 417 milhões.

Foi inaugurada em 29 de junho a fábrica da montadora chinesa Shineray no Complexo Industrial de Suape (PE). Esta é a única planta industrial do Brasil a fabricar motos fora da Zona Franca de Manaus. A abertura da unidade contou com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. A fábrica fica situada à Estrada TDR Norte, 3005 – Complexo Industrial SUAPE. Em uma área de aproximadamente 210 mil m², a montadora conta com uma área construída de 60 mil m². No total, foram investidos R$ 130 milhões e a unidade terá uma capacidade de produção total de 250 mil unidades por ano. “Iremos empregar, a princípio, 250 profissionais em dois 46- BORRACHAAtual

Modelos fabricados · 1 triciclo (Cargo 200) · 3 quadriciclos (Future 150, Bravo 200, Strong 250) · 5 modelos de motocicletas (Discover 250, Explorer 150, Fire 150, Jet 125, Bolt 250) · 11 ciclomotores (Cross 50, Jet + 50, Jet 50, Phoenix + 5-, Phoenix 50, Liberty 50, Retro Ex 50, Venice 50, Retro 50, Bike 50, New Super Smart 50)

A partir de outubro, numa segunda etapa, a fábrica irá contar com laboratório de testes e pista exclusiva para motos On Road, Off Road e Street, laboratórios de montagem, armazenagem e qualidade. Há dez anos atuando no mercado nacional e consolidada no segmento de duas rodas, a Shineray do Brasil hoje assume a quinta posição do segmento e a meta é atingir o terceiro lugar já em 2016. Perguntado se a crise ou a alta do dólar implicam em impacto na saída dos produtos, Perez informa que busca eficiência ao invés de efetuar os repasses aos clientes. “Já houve um ajuste no início do ano e nosso desafio é pela eficiência e corte de custos. Com a montadora, entregaremos o produto totalmente montado e, com isso, a concessionária reduz oficina e depósito e aumenta seu espaço em showroom, o que reduz significativamente os atendimentos em pós-vendas”, exemplifica.

Shineray inaugura fábrica em Suape

Empregos gerados: 250, podendo chegar a 350 postos diretos ainda em 2016 Capacidade de produção: 150 mil unidades por ano, na primeira etapa, podendo chegar a 250 mil

A Shineray - Natural da região de Chongqing, a empresa tem sua matriz em Pernambuco, no município do Cabo de Santo Agostinho, e é representada pela Brasil China Distribuidora de Motos e Peças S/A, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho. Além das linhas de duas e três rodas, a companhia conta com distribuição de veículos de carga e passageiros. A Shineray em números Atuação no Brasil – desde 2005 Participação no mercado duas rodas – atualmente é a quinta marca no país Volume de vendas – 116 mil unidades em 2014 e previsão de 130 mil para 2015 Faturamento em 2014 – R$ 417 milhões Concessionárias/ Pontos de venda – 150 concessionárias, distribuídas em 25 estados. No total, a rede conta com 250 pontos de vendas. Atuação no mercado – o Nordeste concentra 53% das vendas, mas o estado campeão é Minas Gerais, seguido por Bahia e Pernambuco. Área total do terreno: 210 mil metros quadrados Área construída: 60 mil metros quadrados Investimento: R$ 130 milhões

Inventores criam inovador protetor de para-choque Pensando numa maneira de melhor proteger os veículos, André Martin Simões e Eduardo Martin Simões idealizaram o inédito “Protetor de para-choque”, que evita danos como arranhões e pequenos amassados durante o processo de baliza. O projeto pode ser desenvolvido em plástico, borracha, silicone e outros materiais; permite a visualização da placa de identificação do veículo e protege além das laterais, também o centro do para-choque. Os inventores garantem inovação e diferencial competitivo no mercado, pois o projeto pode ser utilizado tanto no para-choque frontal como no traseiro. O aumento expressivo de veículos nas grandes cidades gera, além de um aumento no tráfego, uma maior demanda por locais para estacionar, como zonas azuis, edifícios garagem e, claro, uma disputa pelas vias públicas. Sendo assim, motoristas estão sempre apressados e desesperados por uma vaga, principalmente em grandes centros. Nessa ânsia por estacionar se descuidam e batem no para-choque de outros veículos, o que provoca arranhões e amassados que geram dor de cabeça e prejuízo aos donos. BORRACHAAtual - 47


Notas e Negócios em cinco anos. A indústria de óleo e gás brasileira já esperava um quadro menos promissor do que nos últimos anos, mas estava ansiosa pelos novos números, já que não havia grandes perspectivas de negócios enquanto a Petrobrás não divulgasse seu planejamento. As diretrizes traçadas pelo documento mostram que a estatal decidiu se concentrar principalmente na produção do pré-sal, deixando a área de exploração com apenas as obrigações mínimas previstas nos contratos e a área de abastecimento em compasso de espera, com poucos recursos destinados à Rnest e ao Comperj, concentrando a maior parcela dos aportes em manutenção. A produção de óleo até 2020 também sofreu um grande corte na previsão, passando de 5,3 milhões de barris de óleo equivalente no plano anterior para 3,7 milhões neste.

Sabó lança novidades para reposição Complementando o portfólio da Linha Leve para veículos da montadora Fiat, a SABÓ está lançando 11 novos itens específicos para veículos equipados com motores E-torq 1.6L e 1.8L, ambos 16 válvulas, proporcionando novas aplicações para o mercado de reposição e reparadores. Os novos itens são para os modelos Palio, Siena, Palio Weekend, Punto, entre outros: • Jogo de juntas superior do motor sem retentores com junta de cabeçote em fibra (não amianto); • Jogo de juntas superior do motor sem retentores com junta de cabeçote MLS (metálica); • Junta de cabeçote em fibra (não amianto); • Junta de cabeçote MLS (metálica); • Junta do cárter; • Jogo de juntas da tampa de válvulas; • Junta da tampa do filtro de óleo; • Junta do coletor de escape; • Retentor do eixo do comando de válvulas 30x42x7 mm; • Retentor traseiro do virabrequim 91x111x10 mm. Para aplicação completa de cada item com códigos, o reparador pode consultar o catálogo on-line no site da empresa através do www.sabogroup.com.br/reposicao/catalogos ou ainda ligar para a Central de Atendimento SABÓ no 0800 77 12 155.

Além do corte de investimentos, a companhia aumentou o plano de venda de ativos, com uma nova previsão de desinvestimentos avaliada em US$ 42,6 bilhões no período 2017/2018. Esse volume de recursos é uma das formas encontradas pelo novo comando da estatal, a cargo de Aldemir Bendine, para financiar os aportes, já que o índice de endividamento está muito alto. Estatal tem lucro líquido de R$ 5,9 bilhões no 1º semestre de 2015 - A Petrobras obteve lucro líquido de R$ 5,9 bilhões no 1º semestre de 2015, 43% inferior ao mesmo período do ano passado. O resultado reflete, principalmente, o aumento das despesas financeiras líquidas e o reconhecimento de despesa tributária de IOF em transações de mútuo (empréstimos entre empresas do Sistema Petrobras). O lucro operacional foi de R$ 22,8 bilhões, 39% superior ao do 1º semestre do ano passado. O principal fator que contribuiu para este crescimento foi a maior margem na comercialização de derivados. O EBITDA ajustado do semestre foi de R$ 41,3 bilhões, um aumento de 35% em relação ao 1º semestre do ano anterior. O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 4,5 bilhões ante R$ -15,8 bilhões no primeiro semestre de 2014. Os investimentos totalizaram R$ 36,2 bilhões, 13% abaixo do 1º semestre de 2014. O segmento de Exploração e Produção no Brasil concentrou 78% dos recursos. Em dólares os investimentos atingiram US$ 12 bilhões, 33% abaixo do mesmo semestre do ano passado (US$ 18,1 bilhões). A Petrobras recebeu R$ 157 milhões referentes a valores repatriados na Operação Lava Jato.

Petrobrás corta US$ 90,3 bilhões do plano de negócios

Solvay adquire Cytec por US$ 5,5 bilhões

A Petrobrás fez um corte drástico no plano de negócios, como já vinha sendo especulado pelo mercado, e pretende investir US$ 130,3 bilhões no período de 2015 a 2019. É uma redução de 37% em relação ao plano anterior, de 2014-2018, quando a estatal previa US$ 220,6 bilhões em investimentos

O Grupo Solvay assinou um acordo definitivo para adquirir a Cytec, dos Estados Unidos, por US$ 75,25 por ação. O valor total da transação em ações será de US$ 5,5 bilhões, o que significa um valor de empresa de US$ 6,4 bilhões e representa 14,7 vezes o EBITDA estimado para 2015 e 11,7 vezes o EBITDA

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ao se levar em conta as sinergias estimadas para esse negócio. O preço oferecido representa um prêmio de 28,9% por ação em relação ao preço de fechamento dos negócios da Cytec em 28 de julho de 2015 e um prêmio de 26,9% em relação ao volume ponderado do preço médio de fechamento da ação dos últimos três meses. Os conselhos de administração da Solvay e da Cytec recomendaram por unanimidade a realização desse negócio. “A proposta de aquisição da Cytec marca uma mudança significativa no portfólio da Solvay. É uma oportunidade única para a Solvay impulsionar sua oferta de materiais avançados na indústria aeroespacial, aeronáutica e automotiva, bem como para reforçar o seu portfólio de produtos químicos para a indústria de mineração”, declara Jean-Pierre Clamadieu, CEO da Solvay. “A Cytec é um grupo de alta qualidade e líder de mercado. Esta aquisição vai criar valor para nossos acionistas e apoiará a nossa ambição de nos tornar um líder em química sustentável. Esta transação acelerará ainda mais a nossa transformação como organização”, acrescenta. “Estamos muito animados para nos unir à Solvay, um player de liderança na indústria química, com mais de 150 anos de sucesso. Seu foco estratégico está perfeitamente alinhado com as nossas empresas, enquanto as sinergias de tecnologia com seus polímeros especiais e formulações avançadas devem acelerar o nosso crescimento. Nossos clientes e nossos funcionários podem esperar a continuidade dos negócios e um forte apoio da nossa estratégia atual”, afirma Shane Fleming, CEO da Cytec. Através da aquisição da Cytec, a Solvay vai ganhar escala e negócios com o cliente direto da indústria aeroespacial e aeronáutica. No mercado automotivo, a forte posição já adquirida pela Solvay com os fabricantes de equipamentos originais e fornecedores Tier1 ajudará a impulsionar o crescimento da Cytec. Além disso, irá reforçar significativamente o perfil de sustentabilidade da Solvay por conta dos produtos da Cytec. Com a Cytec, a Solvay vai se destacar mais. Empresa divulga resultados do segundo trimestre de 2015 - O Grupo Solvay obteve um faturamento de 2,675 bilhões de euros no segundo trimestre de 2015, registrando um crescimento de 4,2 % em relação ao mesmo período do ano passado, segundo anúncio feito pela companhia. O REBITDA – lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização – subiu 8,1% no período, alcançando 500 milhões de euros. O lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2015 foi de 143 milhões de euros. No primeiro semestre de 2015, as vendas do Grupo Solvay alcançaram 5,322 bilhões de euros, com um crescimento de 5,3% em relação ao primeiro semestre de 2014. O REBITDA subiu para 1,002 bilhão de euros--- elevação de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido ajustado dentro das normas IFRS foi de 265 milhões de euros. Segundo Jean-Pierre Clamadieu, CEO do Grupo Solvay, a amplitude do portfólio da empresa e as iniciativas de excelência operacional contribuíram para o crescimento dos resultados, apesar da fraca demanda persistente nos mercados de petróleo e gás e de cabo de acetato de celulose. “Muitas das nossas unidades globais de negócios entregaram um desempenho robusto, impulsionado pela inovação, particularmente na área de Materiais Avançados, bem como tivemos no período um pricing power em todo o nosso portfólio”, acrescenta Clamadieu.

Vendas de carros importados caem 30,3% entre janeiro e agosto Entre janeiro e agosto deste ano, as 28 marcas associadas à ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) BORRACHAAtual - 49


Notas e Negócios emplacaram 42.647 veículos importados, queda de 30,3% em comparação a igual período de 2014. No comparativo entre agosto de 2015 e agosto de 2014, a queda foi de 39,2% e, com relação a julho de 2015, houve retração de 15,9%. Considerando os veículos produzidos no Brasil pelas associadas que iniciaram produção local, entre janeiro e agosto foram emplacadas 22.813 unidades. Somando os veículos importados e os produzidos no país nos oito primeiros meses de 2015, as associadas registraram crescimento de 4,4% no acumulado do ano, equiparando com 2014. “Lembramos que não há motivo para considerar esse crescimento como um sinal de reação. Como a produção local de algumas de nossas associadas começou a ser incluída nas estatísticas em 2015, a comparação com 2014 fica distorcida”, ressalta Marcel Visconde, presidente da entidade. Em agosto desse ano, foram vendidos 5.704 automóveis e comerciais leves produzidos no Brasil pelas associadas que iniciaram fabricação local, crescimento de 7,6% no comparativo com julho. “Na crise, o consumidor fica ainda mais exigente no momento de decisão de compra do veículo zero e, historicamente, os lançamentos têm melhor desempenho”, comenta Marcel Visconde. Para a ABEIFA, o fraco desempenho das associadas em 2015 ocorre pela constante queda da confiança do consumidor e pela oscilação do câmbio nos últimos meses. “O ano de 2015 tem sido um dos mais difíceis para o nosso segmento e o que mais nos preocupa é a falta de sinais de que o ambiente macro-econômico vá melhorar no médio prazo”, complementa Marcel Visconde. “Em 2014, havíamos registrado queda de 16,9% na venda dos veículos importados nos primeiros oito meses do ano, no comparativo com 2013. A queda de 30% na venda dos importados em 2015, no comparativo com 2014, é extremamente preocupante e leva os importadores a rever suas estruturas e investimentos”, alerta o líder setorial.

Basf desenvolve produtos para pré-sal A Basf inaugurou recentemente um grande complexo acrílico em Camaçari, na Bahia, onde a produção será voltada a segmentos como de construção civil, higiene e adesivos, mas em paralelo a empresa mantém no horizonte o setor de óleo e gás como um dos seus focos no Brasil. O gerente de vendas de soluções para petróleo da Basf na América do Sul, Rogerio Zadra, conta que hoje a região representa mais de 5% de tudo que a companhia alemã vende globalmente para o mercado de petróleo e ressalta que esse percentual vem crescendo nos últimos anos. Segundo o executivo, o Brasil representa mais de 30% do mercado sul-americano de químicos para 50- BORRACHAAtual

Frases & Frases exploração e produção, com foco principalmente no pré-sal, visto como um fator estratégico para os planos da Basf. Zadra afirma ainda que no futuro a planta na Bahia pode vir a fabricar produtos que atendam ao segmento de óleo e gás e ressalta que hoje a empresa já investe em pesquisa e desenvolvimento de químicos voltados ao pré-sal.

BorgWarner adquire a Remy International A BorgWarner entrou em acordo definitivo para adquirir a Remy International, Inc. (Remy), num mercado global dos principais produtores componentes elétricos de rotação. Com tecnologias e operações em dez países, em cinco continenteschave diferentes, a Remy está fortemente posicionada para se beneficiar do crescimento global. Em 31 de dezembro de 2014, a empresa empregava 6.600 pessoas e, para o ano fiscal, gerou vendas de US $ 1,2 bilhão.

“A metade do mundo não gosta do que diverte a outra metade.” Jane Austen “Qualquer um pode governar quando o mar está bonito.” Publio Siro “Uma leitura divertida é tão útil para a saúde como o exercício físico.” Emmanuel Kant

“Os produtos Remy devem reforçar a posição da BorgWarner na tendência do rápido desenvolvimento de electrificação powertrain”, declara James Verrier, presidente e CEO da BorgWarner. “A aquisição será mais um passo na execução de nosso plano para aumentar a receita para US$ 15 bilhões até 2020.”

“O riso é a musica mais civilizada do mundo.” Peter Ustinov

Empresa fornece primeiro turbo para carro de passeio no Brasil - A BorgWarner é a responsável pelo fornecimento do primeiro turbocompressor para veículos leves fabricado no Brasil. O componente, da série B01, melhora o desempenho do motor, reduzindo o consumo de combustível e emissões de poluentes, auxiliando as montadoras a atenderem os requisitos estabelecidos pelo Inovar-Auto. Projetado para propulsores de 0,8 até 1,6 litro, o novo turbo flex da BorgWarner estreia no mercado na nova versão do Volkswagen Up!

“Os homens são infelizes quando não realizam seus próprios sonhos.” Jacques Brel

Caracterizado pelo seu projeto compacto para aplicações em carros de passeio, o turbocompressor BorgWarner inclui ainda um rotor de compressor em alumínio fresado, sistema de mancais otimizado e válvula de descarga controlada por atuador elétrico, com características avançadas de redução de ruído.“O componente foi desenvolvido para ser montado diretamente no bloco do motor, permitindo sua instalação em motores menores. Além disso, a experiência global e os recursos da engenharia local possibilitaram aos engenheiros da BorgWarner a utilização de materiais e soluções voltadas ao aumento da durabilidade do produto”, define Lauro Takabatake, diretor de engenharia de turbos da companhia no Brasil. A empresa já está desenvolvendo novos projetos com outras montadoras para que, em breve, mais modelos com essa tecnologia sejam disponibilizados, comprovando o grande interesse do mercado na redução de emissão de poluentes e consumo de combustível, configurando o downsizing como uma grande tendência no cenário automotivo.

“Um sorriso custa menos que a eletricidade, mas proporciona a mesma luz.” Abade Pierre

“Ser importante não é ser notado, mas sim lembrado.” Tony Flags “Só a arte e a ciência elevam o homem até a divindade.” Beethoven “É tempo de viver a vida que você imaginou para si mesmo.” Henry James “ O tempo dirá tudo à posteridade. Ele é um falador; fala até quando ninguém lhe pergunta.” Eurípedes “A flor da ilusão produz o fruto da realidade.” Paul Claudel “Só se conduz um povo mostrando-lhe um futuro. Um chefe é um fornecedor de esperança.” Napoleão Bonaparte

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Matéria Técnica

Encolhimento de compostos de Borracha Por: Luis Tormento

Se uma peça tem tolerância apertada, dependendo de seu

Este pode ser um efeito difícil de prever e controlar, pois

tamanho e forma, grandes diferenças no tamanho podem

as combinações de polímero e do tipo de fibra e a trama /

ser observadas após resfriamento completo das peças; em

tecelagem de qualquer estrutura de tecido têm uma influência

casos extremos, isto pode exigir moldes individuais, pois

significativa sobre o resultado, e os ensaios laboratoriais são

podem existir taxas de encolhimento diferentes em peças

muitas vezes as únicas maneiras para podermos prever o

do mesmo tamanho, mas de dureza diferentes.

resultado final. Este efeito é também um problema quando inserções sólidas são ligadas em um componente de borracha;

Um dos maiores problemas encontrados na fabricação de um artefato é o seu encolhimento durante o processo de

Características da Reticulação

a força da ligação restringirá a borracha ao lado do substrato

moldagem ou pós-moldagem. Este fenômeno é normalmente conhecido como encolhimento e para obtermos peças

O processo de cura é necessário para construir as ligações

ao qual esteja ligada. O coeficiente de expansividade linear

dentro das dimensões desejadas, é necessário aumentar o tamanho da cavidade do molde para compensar essas

cruzadas moleculares que dão à borracha sua "memória";

da borracha em comparação com o substrato irá ocasionar

variações dimensionais e obter um artefato dentro das tolerâncias exigidas.

a maneira como estas ligações cruzadas são formadas

contração de zonas de borracha, não limitado por um

Uma série de fatores atuam para obtermos uma peça dentro dos parâmetros dimensionais exigidos.

para um dado polímero também pode afetar a contração

substrato; compensar este efeito proporcionalmente pode

nos artefatos, e este é outro fator que pode influenciar o

ser bastante difícil.

Polímeros

curado em um produto acabado, sempre haverá algum grau

tamanho final de qualquer peça.

Por exemplo, diferentes tipos de polímeros têm sua própria

de expansão linear do composto de borracha. O problema

A contração é influenciada pelo sistema de cura:

Geometria

característica de encolhimento, porém não é somente

é que as matrizes ou moldes necessários para suportar as

- sistemas de cura por peróxido: têm contração entre 0,8-1,0%

A forma de uma peça pode influenciar o grau de

isto que afeta o encolhimento dos artefatos de borracha;

temperaturas e pressões do processo são normalmente

- sistemas de cura à base de enxofre podem variar de 0,1-0,3%.

encolhimento da borracha; peças longas e finas tendem a

discutiremos isto abaixo.

fabricadas em alumínio ou aço - estes metais têm uma taxa

Mas, no caso de misturas particulares de polímeros , as

apresentar níveis muito mais elevados de encolhimento em

de expansão linear significativamente mais baixa do que a

variações podem ocorrer fora destas orientações.

relação ao que seria previsto a partir de formas mais sólidas;

Para iniciar, apresentamos abaixo uma tabela genérica

borracha contida dentro do molde. Apesar de esta diferença

No entanto, em peças com tolerâncias finas, mesmo que

podem ser necessários ensaios iniciais para estabelecer

onde destacamos o encolhimento típico de um determinado

de expansão ajudar a conferir uma pressão adicional no

seja algo aparentemente menor como mudar o sistema de

a característica particular do produto. Uma vez feito isto,

polímero; outros fatores têm influência neste encolhimento,

interior do molde, com consequente melhora nas condições

cura, pode influenciar o tamanho final da peça.

para determinadas peças do mesmo polímero com similares

e todos eles são somatórios para o encolhimento final do

de cura, ela pode também fraturar moldes fracos.

artefato de borracha.

Também significa que, quando limitada pelo molde durante

Perda de Voláteis

Tabela 1

a cura, com um tamanho menor do que a borracha teria

A perda de voláteis é um outro aspecto do processo de cura

atingido se aquecida num estado relaxado, quando a peça é

(e pós-cura) : os polímeros têm plastificantes ou curativos

Processo

"retirada do molde", o resfriamento deste tamanho restrito

que se volatilizam a partir do material durante o processo

O método de fabricação de peças moldadas também pode

significa que o maior grau de expansão linear da borracha

de cura- uma vez expulsos , reduzem o volume do material

ser um problema. Em peças moldadas por compressão, pode

em relação ao aço ou de alumínio resulta na retração da

e, por conseguinte, geram encolhimento da peça.

ser observado encolhimento diferente entre o comprimento

peça ou "encolhimento", proporcionalmente maior do que

A quantificação da diminuição da peça devido a este

e a largura do material. Se necessário, este efeito pode

a ferramenta que o moldou, terminando substancialmente

efeito, de certa forma pode ser controlada: como alguns

ser atenuado com o uso de moldagem por transferência e

menor do que a cavidade do molde correspondente.

plastificantes são mais voláteis do que outros, pode ser

por injeção; no entanto, para alguns artefatos grandes ou

possível conceber uma mudança nas dimensões finais de

longos, a moldagem por compressão tradicional ainda é a

Caraterísticas da carga

uma peça sem que a cavidade do molde que a produz seja

forma mais adequada de fabricação dessas peças moldadas.

A proporção de cargas dentro de um composto de borracha

alterada; isto pode ser alcançado simplesmente com a

também tem um efeito significativo, principalmente porque o

alteração da formulação do composto de borracha.

Encolhimento típico de alguns polímeros Designação ASTM

Nome Comum

% - Taxa de Encolhimento

ACM AEM AU/EU CR CSM ECO EPDM FEPM FKM FVMQ HNBR IIR/CIIR NBR NR/IR PVMQ/VMQ SBR

Acrílica Vamac® Uretano Neoprene® Hypalon® Hydrin® EPDM Aflas® Vito®, Fluorel® Fluorsilicone Therban®, Zetpol® Butílica Nitrílica Natural Silicone Buna S

2,0 - 4,0 2,0 - 4,0 1,6 - 3,3 1,0 - 3,0 1,8 - 3,0 2,0 - 3,0 1,9 - 3,5 3,0 - 4,5 2,0 - 4,5 2,8 - 4,7 2,0 - 3,0 1,0 - 2,5 1,5 - 3,5 2,0 - 3,5 2,0 - 5,0 2,0 - 3,0

requisitos dimensionais, os projetos de moldes podem ser

seu coeficiente de expansão linear é menor do que a do aço e da

executados com confiança.

Conclusão Como pôde ser visto, existem muitos fatores que influenciam os resultados

borracha. As cargas de enchimento são usadas para aumentar

Inserção de tecido

finais do encolhimento nos processos de fabricação de peças de borracha.

a dureza e as propriedades físicas dos polímeros de borracha,

Quando tecidos ou fibras cortadas são introduzidas em um

Mesmo com anos de experiência e conhecimento técnico, pode ser difícil

de modo que, quanto mais carregado for um polímero para

composto de borracha para reforçá-lo, haverá:

antecipar os resultados a partir de qualquer combinação de ferramentas

aumentar a sua dureza, menor será seu encolhimento.

- menor encolhimento evidente ao longo da orientação das

ou novo material em particular. Existem fórmulas e orientações geradas

Este é um fato comum, onde as especificações dos clientes

fibras, onde elas estão alinhadas, e

a partir de vários projetos de investigação realizados ao longo dos anos,

Expansão durante a cura/vulcanização

para um mesmo artefato exige diferentes durezas com

- maior encolhimento evidente em todo o alinhamento, em

mas continua a ser uma área cinzenta; a melhor maneira de conseguir

Um ponto importante é que, durante as fases de aquecimento

as mesmas características dimensionais, ou seja, feitas a

que o encolhimento no polímero puxa as fibras paralelas

peças consistentemente confiáveis é a experiência prévia das condições do

e do processo de pressão para transformar o material não

partir do mesmo molde.

mais próximas.

processo e desenho dos ferramentais.

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Classificados

LT QUÍMICOS

Atuando nos mercados de Borracha e Plástico.

Trabalhando com uma ampla linha de produtos: -

Poliuretanos Sólidos para revestimento de cilindros, petróleo e calçados. Mídias para rebarbação criogência de peças de borracha. Mídias para limpeza de moldes. Equipamentos para rebarbação criogênica e para limpeza de moldes. Aditivos para PVC. Negro de fumo. Óxido de zinco ativo e nano óxido de zinco Av. Pedro Severino Jr. 366 - cj. 35 - São Paulo/SP info@ltquimicos.com.br - www.ltquimicos.com.br Tel: (11)

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5581.0708

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2015

SETEMBRO 02.09.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico Cya e Rhodia/Solvay - JOINVILLE/SC Palestra: Processamento de Compostos com Sílica de Alto Desempenho e suas Vantagens nas Formulações para Artefatos de Borracha Palestrante: Antônio Dematte - Rhodia/Solvay Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

03.09.2015 – 18h30 • Encontro Tecnológico Cya e Rhodia/Solvay - São Leopoldo/RS Palestra: Processamento de Compostos com Sílica de Alto Desempenho e suas Vantagens nas Formulações para Artefatos de Borracha Palestrante: Antônio Dematte - Rhodia/Solvay Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

30.09.2015 • Primeiro Webinar da ABTB (sem tradução) - Transmissão via site da ABTB Tema: Introduction to FEA analysis with Abaqus Instrutor: Fernando Dri – Dassault Systèmes SIMULIA Horário: 9h00 às 11h00 Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

OUTUBRO 01.10.2015 – 18h30 • Encontro Tecnológico Evonik (com tradução simultânea) - São Leopoldo/RS Palestra: Sílica e Silano - Soluções para Reforço em Borracha. Palestrante: Louis Gatti Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

08.09.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico Lanxess - Minas Gerais/MG Palestra: Elastômeros de Alta Performance: Estrutura, Propriedades e Aplicações Palestrante: Anelisa Tófoli Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

01 a 04.10.2015 • 12ª Competição Fórmula SAE BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

10.09.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico: Tecnologia de Processamento de Mistura de Borracha - São Paulo/SP Palestrante: Professor Valdemir José Garbim Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

07.10.2015 • Continuação do Primeiro Webinar da ABTB (sem tradução) - Transmissão via site da ABTB Tema: Getting started with fe-safe Instrutor: Sreeparna Sengupta – Dassault Systèmes SIMULIA Horário: 9h00 às 11h00 Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

12.09.2015 • Competição SAE BRASIL Demoiselle 2015 Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou site www.saebrasil.org.br

17 e 18.09.2015 • Curso com o Professor Robert Schuster (sem tradução) – Diadema/SP Temas: Mixing of rubber compounds e Curing of rubber compounds Horário: 9h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00 Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

22 e 23.09.2015 • Curso com o Professor Robert Schuster (sem tradução) – São Leopoldo/RS Temas: Mixing of rubber compounds e Curing of rubber compounds Horário: 9h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00 Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

22 a 24.09.2015 • 24º Congresso e Mostra Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade Escritório Central Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou site www.saebrasil.org.br

24.09.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico Birla Carbon - São Paulo/SP Palestra: Influência do Negro de Fumo no Processamento dos Compostos de Borracha. Palestrante: Marcos Milheiro Machado Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

29.09.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico Evonik (com tradução simultânea) - São Paulo/SP Palestra: Sílica e Silano - Soluções para Reforço em Borracha. Palestrante: Louis Gatti Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

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08.10.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico - São Paulo/SP Palestra: Técnicas de Compostos para Processo de Conformação do Artefato de Borracha Através da Moldagem por Compressão, Transferência e Injeção. Palestrante: Professor Valdemir José Garbim Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

16.10.2015 • Continuação do Primeiro Webinar da ABTB (sem tradução) - Transmissão via site da ABTB Tema: Introduction to fe-safe/Rubber Instrutor: Dr. Will Mars – Endurica LLC Horário: 9h00 às 11h00 Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

20.10.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico Retilox - Joinville/SC Palestra: Últimas evoluções da Cura Peroxídica. Palestrante: Antonio D’Ângelo Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

12 a 15.10.2015 • 2015 International Elastomer Conference Eventos Paralelos: International Rubber & Advanced Materials In Healthcare Expo; 188th Technical Meeting; Education Symposium & Advanced Materials In Healthcare Conference Cleveland Convention Center - Cleveland, OHIO / ESTADOS UNIDOS Informações: www.rubber.org; tel: 330.972.7978/5269 e lmcclure@rubber.org

22.10.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico Cya e Rhodia/Solvay - São Paulo/SP Palestrante: Antônio Dematte - Rhodia/Solvay Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda BORRACHAAtual - 57


22.10.2015 – 18h30 • Encontro Tecnológico Retilox - São Leopoldo/RS Palestra: Últimas evoluções da Cura Peroxídica. Palestrante: Rosane Frank Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

22 a 25.10.2015 • 17ª Competição SAE BRASIL de AeroDesign Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou http://www.saebrasil.org.br

23.10.2015 • Simpósio SAE BRASIL de Manufatura e Operações 2015 - Seção Rio de Janeiro/RJ Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

12.11.2015 • Conferência Internacional SAE BRASIL de Tecnologia e Inovação 2015 (Escritório Central) - Do Aeroespacial e F1 ao Automotivo - Auditório Cultura Inglesa – São Paulo-SP / BRASIL Informações: contate Regiane Prado tel. 11 3287-2033 (Ramal 106) e regiane.prado@saebrasil.org.br; ou acesse http://portal.saebrasil.org.br/portal/ evento/conferencia-internacional-saebrasil-tecnologia-inovacao-2015

• EVENTOS SAE BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

::::: 06 a 08 – Competição Baja SAE BRASIL - Etapa Nordeste

• EL ASTE 2015 • TOPRUBBER 27.10.15 • MAIORES E MELHORES DE 2015 Centro de Convenções Milenium - São Paulo - SP / BRASIL Informações: tel. (11) 3044 2609 ou redacao@borrachaatual.com.br

::::: 12 – 12º Simpósio SAE BRASIL de Tendências - Seção Minas Gerais ::::: 20 a 22 - Competição Baja SAE BRASIL - Etapa Sul ::::: 17 – Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos 2015 - Seção São Paulo/SP

17 e 18.11.2015 – 9h00 às 17h00 • Workshop Presencial (sem tradução) - São Paulo/SP Tema: Theory & Application of fe-safe Palestrante: Dr. Will Mars Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

NOVEMBRO 09 a 12.11.2015 • Propriedades Reológicas de Compostos Elastoméricos - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ BRASIL Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021; cursos.cetepo@senairs.org.br

10.11.2015 – 19h00 • Encontro Tecnológico - São Paulo/SP Palestra: Tecnologia de Extrusão e Calandragem Palestrante: Professor Valdemir José Garbim Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

11.11.2015 – 18h30 • Encontro Tecnológico Birla Carbon - São Leopoldo/RS Palestra: Influência do Negro de Fumo no Processamento dos Compostos de Borracha. Palestrante: Marcos Milheiro Machado Para mais Informações, acessar www.abtb.org/agenda

2016

ABRIL 19 a 21.04.2016 • TIRE RECYCLING WORLD section – at the 2016 North American Tire & Retread Expo Ernest N. Morial Convention Center, New Orleans - Lousiana / EUA Informações: acesse www.usatireexpo.com ou Tel: +1 786-293-5186 e: info@usatireexpo.com

11 a 13.11.2015 • RubberTech China 2015 – International Exhibition on Rubber Technology (Organizador: China United Rubber Corporation) - Shanghai New International Expo Centre, Pudong - Shanghai / CHINA Informações: www.rubbertech.com.cn

12.11.2015 • 20º Seminário de Atualidades Tecnológicas - São Leopoldo/RS Realização: Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros Informações, acessar www.abtb.org/agenda

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