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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1



Índice 3 5 10 14 20 32 36 42 56 59 60 62

Editorial

Um Futuro ainda melhor que o Presente

Editorial Entrevista Notícia Pirelli Seminário TopRubber 2014 Notícias Notas de Pneus Notas & Negócios ABTB Frases & Frases Classificados Agenda & Cursos

Neste mundo contemporâneo onde temos a impressão que os anos passam cada vez mais depressa, temos que ter a percepção que fazemos mais coisas e vivemos mais cada vez mais. O fundamental agora é saber viver o presente com toda sua intensidade e rapidez. O que dizer, então, de um ano que não teve nem doze meses como este ano de 2014, com Carnaval, Copa do Mundo de Futebol e Disputadíssimas Eleições. Cheio de incertezas e especulações, denúncias de corrupção e desvios de dinheiro. Sem falar no

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crescimento da inflação, perigosamente perto do teto da meta, e da aparente inoperância do novo governo em limitar os gastos públicos. Esta situação deverá perdurar no primeiro semestre de 2015, até que as regras de condutas fiscais, econômicas e políticas estejam claras e definidas, permitindo que investimentos estrangeiros voltem ao País e a competitividade abalada da indústria seja, em parte, restaurada. Nesta conjuntura realizamos o IV Seminário Borracha Atual – Perspectivas 2015, onde redirecionamos nosso foco para o cenário

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futuro de inovações e previsões econômicas. A presença de especialistas e executivos, tanto como palestrantes como ouvintes, mostrou o acerto de nossa decisão. Os participantes puderam compartilhar a opinião e as

Ano XX - Edição 115 - Nov/Dez de 2014

tendências de empresas globais como Pirelli, GM e Nissan-Renault em

Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

conjunto com inúmeras empresas nacionais.

ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3

futuro, contrastando com o esperado pessimismo reinante na mídia. O

A conclusão ao final deste evento foi uma sensação de esperança no ano será difícil com certeza, mas ao mesmo tempo trará oportunidades de renovação e retomada de novos caminhos e ideias que surtirão efeito no médio prazo e tornarão o ambiente econômico brasileiro mais favorável à retomada sustentável do crescimento. Somos brasileiros e

Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br

não perdemos a esperança nunca! Outro grande evento neste finalzinho de ano foi a escolha dos melhores do ano pelo Prêmio TOPRUBBER 2014, que nesta oportunidade teve recorde

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antenado com o mundo virtual, preparando terreno para investirmos ainda mais neste tipo de mídia eletrônica. Queremos desejar a todos um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO,

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

de votação, mostrando que o nosso leitor e internauta está cada vez mais

coroado de realizações e certos de que o futuro será ainda melhor que o presente. Sucesso e Paz! Adriana e Antonio Carlos Spalletta Editores

Editora

-3 A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre asBORRACHAAtual montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista

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Rodrigo Porteiro


Entrevista

Rodrigo Porteiro Por Pedro Damian

A indústria não pode ser vista como problema e sim solução

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un da da há 18 anos por Marco Aurélio Porteiro, a Equipabor Comércio de Máquinas e Serviços começou produzindo artefatos, e hoje é uma empresa renomada no setor de fornecimento de equipamentos para a indústria de borracha. Tem sede no bairro do Socorro, em São Paulo, e duas unidades no interior paulista, ambas em Limeira, com 7 mil e 10 mil km2. Emprega 70 trabalhadores nas três unidades. Rodrigo Porteiro, filho de Marco Aurélio e diretor da Equipabor, recebeu a reportagem de Borracha Atual para falar sobre o momento atual de sua empresa, o mercado de equipamentos para fabricantes de borracha e perspectivas para 2015. BORRACHA ATUAL - Quando foi criada a Equipabor? Rodrigo Porteiro - A empresa foi criada há 18 anos por uma necessidade de meu pai, sempre ligado ao setor de borracha. Partimos de artefatos e depois compósitos. Na era Collor a empresa diminuiu, percebemos que tínhamos grande conhecimento em equipamentos e também muito maquinário. Resolvemos restaurar as máquinas e vendê-las. Ficamos nessa atividade entre dois e quatro anos, sempre focando em equipamentos usados. Na época o equipamento usado custava 1/4 do novo e não havia um gap tão grande entre um novo e um usado. Começamos em um galpão alugado e depois passamos para a sede atual, aqui no bairro do Socorro.

Fomos comprando os terrenos ao lado até chegar ao tamanho que temos hoje. No começo havia misturadores de uma tonelada e hoje trabalhamos com misturadores de 50 toneladas. Além da sede, temos também duas unidades em Limeira, onde trabalhamos fortemente com manutenção. Em 2005 começamos a trabalhar também com equipamentos novos. Pegamos máquinas dos anos 60, trocamos motor e peças para a tecnologia atual e com isso

conseguimos aumentar a eficiência da máquina. Estamos investindo bastante em painéis, somos certificados por grandes empresas como Mitsubishi e Siemens. Nosso intuito é dimensionar a produção para que o cliente saiba exatamente o que a máquina está produzindo. Ele tem acesso ao equipamento em tempo real, por meio dos softwares CLP e HM, que gerenciam a produção. São como a CPU e o monitor de um computador.

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Entrevista

Rodrigo Porteiro

Por que essa mudança de rumo da empresa? Porque o equipamento usado não gera tecnologia. A reforma é um trabalho de artesão, mas a tecnologia é o dono que define. E a tecnologia é o cerne do equipamento. Quanto fica o preço de uma reforma, em comparação com o de uma máquina nova? Reformar sai mais barato que comprar uma máquina nova. Mas há reformas e reformas. É muito custoso fazer uma reforma completa de um cilindro e vender por 60% do preço de uma máquina nova. Quando se faz toda a reforma do equipamento é impossível que esse fique mais barato que um novo. Qual o nível de rotatividade da máquina usada para fabricar borracha? O tempo de vida de uma máquina dessas é 20 anos. Às vezes as máquinas duram várias gerações. Isso acontecia muito em fundições e hoje acontece na indústria da borracha.

“As empresas hoje têm que fazer engenharia tributária para sobreviver.”

Quais são os principais clientes das máquinas? Quem comanda o mercado de artefatos de borracha são empresas que fabricam linha branca e a automotiva. Além das dificuldades geradas pela má situação da economia brasileira, quais são os outros obstáculos para se vender máquinas hoje em dia? Não conseguimos fazer produtos de melhor qualidade e mais barato em cima de tecnologia. As empresas hoje têm que fazer engenharia tributária para sobreviver. Além disso, os empresários brasileiros em geral não são técnicos. Uns são vendedores, outros empreendedores que vêem no negócio uma oportunidade.

No exterior a renovação do equipamento é a mesma que no Brasil? Não. Na Ásia a renovação é quatro vezes mais rápida. As máquinas duram 5 anos e o mercado de usados é muito restrito. Para se ter uma ideia, no Brasil as empresas usam 50% de equipamentos novos e 50% de usados. Na Ásia, a proporção é 30% de usados e 70% de novos. E o equipamento usado, para onde vai se o mercado é restrito? Há migração para outros países. De cidades dentro da própria China, de Taiwan para Camboja, Vietnã. Antigamente você via um tênis e estava carimbado “Made in Taiwan”, depois veio “Made In China”... É interessante notar que hoje alguns empresários já reclamam do custo da mão-de-obra em algumas cidades chinesas. Então transferem suas atividades para locais dentro da própria China onde o trabalho é mais barato. Essa transferência é algo que deveria ser feito no Brasil também, onde o sul e o sudeste já estão saturados e há muito espaço para se crescer no nordeste. E a situação na Europa? Já a Europa hoje é um pólo desenvolvedor de tecnologia. Eles só produzem lá o que querem, e o restante fabricam em outros locais. Por que fazem pneus de F1 na Turquia e não na Alemanha? Porque é mais barato! A tecnologia sim vem da Alemanha. Quem está comprando máquinas de borracha hoje? Hoje só se vende em três situações: quando a máquina quebra, quando há

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um pedido novo urgente e no caso de um projeto novo. Nos dois primeiros casos a Equipabor é imbatível. Perdemos no terceiro porque a maior parte dos projetos é financiada pelo BNDES, e a empresa não tem linha de financiamento. Nossas vendas ocorrem mais via FAT, programa que financia projetos que gerarão empregos. A Equipabor gera empregos nas empresas para as quais vende equipamentos? Calculamos que cada equipamento que a Equipabor vende gere quatro funcionários diretos e indiretos. É possível comparar as máquinas atuais com aquelas que eram usadas no início da Equipabor? Hoje o gap entre um equipamento novo e usado é muito menor. Atualmente estamos na terceira geração de máquinas. Temos o que chamamos de consultora automática de máquinas: “quem vende a máquina é a própria máquina”. A desindustrialização em curso no Brasil pode ser revertida?

“Cada equipamento que a Equipabor vende gera quatro funcionários diretos e indiretos”

uma indústria pode sustentar muito mais famílias. A indústria no Brasil trabalha na contramão da economia. Há uma ideia de que ela tira tudo da terra e não dá nada em troca. É apenas extrativista, desde o descobrimento. É a maior parceira do governo, o pior tipo de indústria que existe. Não viabiliza formação de engenheiros, técnicos. Onde há refinarias, pastos, apenas se retira da natureza. Empresas extraem água do solo e só têm o trabalho de engarrafar. Esse tipo de atividade inviabiliza as cidades. As indústrias que produzem não, pois há necessidade de transporte, hospitais, comércio, para servir os trabalhadores delas. A indústria que gera valor, tecnologia é o perfil de indústria que queremos no Brasil. Os bons empresários são os que sustentam a economia, vêem um problema como oportunidade. A indústria não pode ser vista como problema e sim solução.

Até porque o Brasil não pode ser visto como era no passado, apenas como exportador de commodities... O agronegócio está em alta, mas não dá emprego para todo mundo. As indústrias estabelecem-se nos arredores das cidades, e precisam de incentivos, precisam que sejam dadas condições para os funcionários trabalharem, hospitais, enfim, toda a infraestrutura. E por outro lado o setor de serviços vem crescendo em detrimento de outros setores. Nesse caso há uma estratégia de mercado (e o governo não é totalmente culpado). A Equipabor está se transformando em uma empresa de serviço? A Equipabor tem perfil de indústria, trabalhamos em cima do produto. Mas, contabilmente, 90% do perfil é de serviço. Nós já tentamos fabricar no Brasil, mas o mercado brasileiro não tem espaço para muitas indústrias. Nós temos tecnologia, somos quase uma empresa de automação.

Sim. Eu já vi isso em outros modelos de economia. Precisamos de um prazo de 4 a 5 anos para instalar uma empresa, fazer funcionar e dar retorno. Claro que há casos excepcionais, de seis meses, mas isso é uma aberração. No meu ver há um problema cultural de apropriações por parte de quem está pensando a economia no Brasil. Pega-se uma característica negativa do empresariado, generaliza-se e assim demonizam a atividade, demonizam o empresário. O que se pensa no governo hoje é que o empresário é um agente maligno. Posso afirmar que em um espaço muito menor que uma fazenda BORRACHAAtual - 7


Entrevista

Rodrigo Porteiro

O mercado define o que é feito no Brasil e lá fora. Gostaríamos de fabricar aqui mas hoje não vejo essa possibilidade.

“A Equipabor tem perfil de indústria. Mas, contabilmente, 90% do perfil é de serviço.”

Como a empresa vê o mercado nesse período pós-eleitoral? Acho que a grande mensagem que as eleições no Brasil deram ao mundo é que a sociedade brasileira não é madura o suficiente para coexistir com ideologias divergentes. É complicado trabalhar no Brasil porque você entra no jogo sem saber as regras. Não se consegue fazer projetos porque não tem informações. O empresário não tem um horizonte definido. A crise está muito feia, muitas empresas fechando, o que vai obrigar o mercado a “se virar nos 30”, sair da criatividade contábil. Hoje a questão não é mais de competitividade, e sim de viabilidade. O Estado hoje está presente em tudo que se faz. A gente abre o jornal, vê a televisão e sempre a maioria das notícías é sobre ações do Estado. Não temos liberdade para criar nada no Brasil.

Muitas empresas hoje se balizam pelo preço e deixam a qualidade de escanteio. É a realidade do mercado. Os impostos hoje são apenas ônus, pagamos e não esperamos receber nada em troca. Não há retorno nenhum do governo. Além de tudo isso, há a burocracia, que é como o pedágio na estrada. Só perdemos tempo e dinheiro. Mas sou otimista. Se o caminho não é o melhor, vamos fazer com que seja. Afinal, somos obrigados a manter as máquinas funcionando e as pessoas motivadas a continuarem produzindo. Quais são as perspectivas

A fabricação foi regionalizada, e vários fabricantes se instalaram no nordeste. Isso é ótimo, pois com a regionalização da fabricação de pneus surgiram mais oportunidades, e agora há mais pessoas nas mesas de negociação, mais gente para decidir. Qual o futuro para o mercado de equipamentos para fabricação de borracha?

para 2015? Vamos viver grandes mudanças, com a realocação das empresas brasileiras, que precisarão se reinventar. Será menos viável a fabricação de produtos de menor valor agregado. Com as dificuldades que poderão vir, os grandes empreendedores deverão aparecer com grandes soluções. E o que espera do mercado brasileiro daqui para a frente? Teremos a obrigação de criar coisas novas. Não podemos ficar parados. Pelo tamanho do país, pelas pessoas, teremos ótimas oportunidades se nos reinventarmos. Vou dar o exemplo do mercado de pneus de moto, que tem características peculiares. Os produtos são desenvolvidos para regiões específicas, o que proporciona uma cultura de desenhos para cada região. Para esse mercado foi criado um

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ambiente fértil para oportunidades (proibição do remold da moto, ascensão social - muitos proprietários passaram a comprar pneus novos, o que incentivou novos fabricantes -, o governo desonerou o ISS de fabricantes e remoldadores passaram a fabricar, e a lei anti-dumping, que brecou a entrada de pneus chineses). Agora também os importadores já estão virando fabricantes.

É a automação. Hoje somos certificados em Raspberry Pi e Arduíno (Creative Commons). Somos certificados nestas plataformas abertas, cujo uso representa de 10 a 15% do custo atual. São tecnologias que irão revolucionar o mercado. O que a Equipabor implementar o cliente vai continuar desenvolvendo, já que são plataformas abertas. Em 2015 vamos pegar pesado em automação. No mercado brasileiro da borracha o uso da automação é pontual e a maioria das fábricas usa processos muito desatualizados. Ainda há muito trabalho artesanal. Isso me incomoda como vendedor de equipamento. Vendemos máquinas reformadas, revisadas. Convidamos o cliente para acompanhar o processo. Para alguns clientes abrimos custos, mas eles precisam vir pessoalmente para


conhecer a empresa. Afinal, eles estão investindo 2, 3 milhões e tem que ver o serviço que estão comprando. A moeda que a Equipabor usa é confiança. Mas esse processo já não deveria estar implantado há tempos por aqui? Sim, mas infelizmente no Brasil a tecnologia não é acessível. Não temos a cultura de colocar robôs para atuarem em funções repetitivas. A automação de baixo custo proporciona melhor qualidade da produtividade. Os trabalhadores precisam sair de funções que são repetitivas e insalubres para coordenar a produção automatizada. Além de eficiência e qualidade, a automação contribui para a sustentabilidade e é ambientalmente amigável. E como conseguiremos criar essa cultura? Está na hora do governo permitir que outras estruturas da sociedade atuem como agentes transformadores, como as universidades. Daí pode ser gerada tecnologia, e profissionais para trabalharem com ela. Eu mesmo abriria

“Ainda há muito trabalho artesanal na indústria da borracha. Isso me incomoda como vendedor de equipamento.” a Equipabor para trabalhar em parceria com universidades. A Equipabor tem planos de alguma ação nesse sentido? Há um projeto sendo montado, talvez ainda para 2015, o Lab FAB. Há uns 4 ou 5 no Brasil, porém focados em temas sociais e design. Aqui a idéia é seguir o padrão do MIT americano. Estamos estabelecendo parcerias com o pessoal da Oracle e equipando o prédio aqui em frente com ferramental, impressoras 3D. Teremos cursos direcionados a pessoas que já estão no mercado e precisam de conhecimento principalmente em automação. Ensinaremos princípios de automação, como conseguir licenças e também disponibilizaremos equipamento para que o interessado chegue com o seu projeto e possa fazer um produto que o mercado não está oferecendo. Para isso ele receberá toda uma estrutura de

conhecimento que lhe permitirá fazer o novo produto. Queremos agregar conhecimento para evoluir. Estamos cheios de discussões vazias no mercado. Precisamos colocar novas situações, discutir novos conhecimentos.

Empresa investe em ambientes virtuais A Equipabor lançou sua página no Facebook no final de abril, pouco antes da Expobor. Até outubro, conseguiu 12 mil seguidores, número expressivo para uma empresa de mercado restrito como é o de equipamentos para fabricação de borracha. O novo catálogo da empresa, também lançado recentemente, já tem 297 acessos.

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Especial

Por Antonio Carlos Spalletta

Um belo espetáculo para encher os olhos de seus espectadores e admiradores deve ser bem planejado e sempre trazer novidades que renovem o interesse pelo próprio espetáculo. Assim são os casos de sucesso, que na Fórmula Um já dura 64 anos. Ao longo deste tempo inúmeros pilotos se consagraram. Equipes automobilísticas viraram lendas vivas. O público cresceu, assim como a tecnologia envolvida nas transmissões televisivas. Nenhum detalhe é perdido, nem as conversas entre o piloto e sua equipe. Inúmeras configurações eletrônicas da transmissão, da alimentação do turbo, da suspensão, dos freios, do aerofólio e talvez, um dia, até a temperatura do refrigerante que o piloto toma durante a corrida para se hidratar. Mas no pneu ninguém mexe. Podem trocá-lo por um novo, mas ele sempre reina soberano durante os “pit stop” e enquanto está na pista. Podemos ter a liberdade de chamá-lo de Sua Majestade, o PNEU. Ele é o último elemento de uma complexa máquina que pode superar os 300 Km/hora e movimentar milhões de dólares ao redor do mundo. Ele arranca, freia, faz curvas e às vezes com emoção estoura. Um composto único no mundo feito de borracha, fios e aço, proporciona a todos os fãs do automobilismo emoções tão diversas como alegria, tristeza e raiva. Sua evolução é a alegria de milhões e sua inovação aparece nas nossas ruas e garagens. Saudemos nosso rei, o Pneu da Formula 1!

Pneu F1 em números Desde 2011, a Pirelli tem sido a fornecedora exclusiva de pneus para a categoria máxima do automobilismo mundial. Sua marca nesta categoria é o PZero. Este pneu apresenta mais de 100 elementos em sua composição. São mais de 18 componentes estruturais. A fabricação de cada pneumático leva mais de 5 horas. O pneu dianteiro de um Formula1 com o aro pesa cerca de 8,5 kg, enquanto o traseiro chega aproximadamente a 9,5 kg. Em cada corrida são usados ao redor de 1.800 pneus. Dependendo do tipo de pneu utilizado, ele dura em media 30 voltas. Em testes de laboratório um pneu deste tipo atingiu 450 Km/hora e resistiu a um impacto a 260 Km/h contra um obstáculo simulando um sarjeta. 5G é a aceleração longitudinal que afeta cada pneu e 4,5G é a aceleração vertical. Três vezes é o aumento do tamanho da área de contacto com carga aerodinâmica completa. Os pneus intermediários para chuva fraca são capazes de escoar até 25 l de água/seg. Já os pneus de chuva escoam a surpreendente quantidade de 65 l/seg de água. São condições extremas que jamais um pneu comum que usamos no dia-a-dia irá necessitar, muito menos atingir. Porém, graças a estes testes de pista temos pneus cada vez mais seguros, duráveis e de bem com o meio ambiente. 10- BORRACHAAtual


PIRELLI testa o novo pneu F1 de 18 polegadas com a LOTUS O novo pneu conceito de 18 polegadas da Pirelli foi o centro das atenções em Silverstone, na Inglaterra em 2014 com o Team Lotus F1, nas mãos do piloto reserva Charles Pic . Pic conduziu em uma Lotus E22 equipada com o novo pneu de 18 polegadas e completou 14 voltas no circuito de Silverstone. Este pneu conceito foi concebido muito mais em termos de estética do que de performance, com um composto de borracha de uso geral, onde o tempo das voltas não era o foco principal. Ao invés disto, o real objetivo era avaliar o comportamento do eixo e das rodas com o novo design do pneu, que recebeu a aprovação de vários observadores. Paul Hembery, comentou: “No nosso modo de ver, os novos Pneus parecem ter sido feitos perfeitamente para a Lotus e esta reação foi sentida ao redor do mundo. Estes foram somente protótipos, mas se as equipes de Fórmula 1 decidirem que esta é a direção a ser seguida, nós teremos capacidade de desenvolver e produzir este novo tipo de pneu em um curto espaço de tempo. Ouvimos muitas opiniões a respeito deste assunto e continuaremos a colher mais opiniões e sugestões ao longo dos próximos meses. Embora o desempenho não tenha sido a prioridade destes testes iniciais, os novos pneus comportaram-se exatamente em linha com nossas expectativas. Assim, estamos potencialmente no

início de uma curva de desenvolvimento com as rodas e o tamanho dos pneus, que mantem-se inalterados há vários anos. Os novos pneus serão certamente o foco dos novos testes no próximo ano e num breve espaço de tempo, com dois dias de testes de pneus com Ferrari, Marussia, Lotus e Red Bull. Após um valioso aprendizado nos testes do Bahrein e de Barcelona em 2014, estamos capacitados a ampliar nossos objetivos para 2015, em circuitos exigentes e rápidos.” Os novos pneus foram projetados e construídos de acordo com a estratégia da Pirelli em Milão, na Itália. A principal vantagem técnica de um pneu de 18 polegadas é um forte costado lateral que ajuda a manter a rigidez estrutural do pneu e também facilita a manutenção de uma pressão constante deste pneu, já que há menos ar real em seu interior. Os novos pneus são fisicamente maiores, o que os torna muito mais relevantes para os pneus de Ultra Alta Performance vistos em nossas ruas e estradas, conduzindo para uma maior transferência de tecnologia. Os pneus testados tinham a mesma largura dos atuais pneus de 13 polegadas (245mm na frente e 325mm atrás), mas um diâmetro 30mm maior. O peso é aproximadamente o mesmo dos Pneus atuais de 13 polegadas, pois embora o diâmetro seja maior, o costado é menor. O peso total, incluindo o aro é de aproximadamente 4 quilogramas mais pesado.

Atual pneu de 13” e o futuro pneu de 18”. BORRACHAAtual - 11


Especial

Brasil, mercado mundial gigante de pneumáticos e tradicional na Fórmula 1 O circuito de Interlagos, em São Paulo, tem a segunda menor volta de todo o circo da Fórmula 1, somente perdendo para o charmoso Gran Prix de Monaco, mas em compensação tem uma série de curvas, subidas, descidas e alternâncias de curvas que são um verdadeiro desafio aos pilotos, carros e pneus. Em Interlagos neste ano de 2014 foram utilizados os compostos denominados médios (P Zero White medium) e os macios (P Zero Yellow), que nas curvas e “zebras” dos quase 4,30 quilômetros de extensão da pista, o que significa que os pneus foram muito solicitados ao longo de toda a corrida, trabalhando sem tempo de resfriamento.

de trabalho, adequado para altas temperaturas. Estes dois compostos, de uso obrigatório ao menos uma vez durante a corrida, permite a adoção de diferentes estratégias. Pneus estão frequentemente sujeitos a uma combinação de forças em Interlagos: lateral e longitudinal ao mesmo tempo. Isto aumenta a temperatura do composto. A pressão da força contra o solo é geralmente muito alta, com a aerodinâmica e as altas exigências de aderência mecânica atuando em igual proporção.

Segundo Paul Hembery, diretor de “motorsport” da Pirelli, o “Brazil é um dos maiores mercados do mundo para a Pirelli, o que torna nossa estadia nesta País muito prazerosa, sempre entre amigos e colegas. A volta em Interlagos exige muito dos pneus devido à sucessão de curvas, grande parte delas em alta velocidade. Assim penus e estratégia foram fundamentais durante todo o Grande Prêmio do Brasil vencido por Nico Rosberg e com Felipe Massa num surpreendente e merecido terceiro lugar. Interlagos é um dos únicos circuitos do mundo na F1 em 2014 que corre no sentido anti-horário. “Os outros dois são “Circuit of the Americas”, nos EUA e “Yas Marina”, em Abbu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos”, por coincidência, os três últimos circuitos da temporada. O pneu médio é feito de um composto com baixa faixa de trabalho, capaz de oferecer um bom desempenho mesmo numa larga faixa de baixas temperaturas. O pneu macio, em contrapartida, é produzido com um composto adequado para uma alta gama 12- BORRACHAAtual

Giovanna, Antonio Spalletta e Paul Hembery, diretor de “motorsport” da Pirelli.


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Especial

A Turquia e a Fórmula 1 O lançamento da divisão de Fórmula 1 da Pirelli aumentou sua oferta de pneus para carros esportivos a partir de 2011. A companhia italiana produz mais de 200.000 pneus de competição,sendo aproximadamente 50.000 para a Fórmula 1 e 70.000 para a GP2 e GP3 onde a Pirelli é fornecedora exclusiva. O remanescente é distribuído em mais de 60 competições internacionais, entre elas várias categorias de veículos premium como a Ferrari Challenge, Lamborghini Super Trofeo and Trofeo Maserati. No total, a empresa oferece mais de 200 tipos de pneus de competição, incluindo os pneus de rally.

Desempenho de um Pneu de Formula 1 Equipes e pilotos foram unânimes em afirmar que desta vez o asfalto da pista de Interlagos estava muito bom, sem ondulações. Mas nem por isso, os pneus tiveram vida fácil nesta etapa. A temperatura da pista foi sempre quente, variando entre 34°C e 57°C, uma diferença de mais de 20°C em média entre a temperatura no período da manhã e nas sessões da tarde, o que afeta bastante os tempos registrados em cada volta. Em média, existia uma diferença de performance entre 0,8 a 1,0 segundo entre os compostos médio e macio no início dos treinos, mas com a evolução da aderência da pista esta diferença diminuiu bastante. Foi o que confirmou o especialista da Pirelli, Paul Hembery, “No início dos treinos a influência do novo asfalto no comportamento dos pneus foi muito grande, mas foi mudando rapidamente conforme as sessões avançavam e o aumento do “grip” da pista. O pneu traseiro foi o limitante no desempenho dos carros, que em alguns momentos quando a temperatura da pista estava próxima a 60 °C, apresentava o chamado “blistering and graining”, conhecidos em português como o “macarrãozinho” na superfície do pneu, que já estava nas previsões da Pirelli para o pneu macio em condições climáticas quentes. Conseguimos quase um segundo de diferença no desempenho dos dois compostos, macio e médio.”

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Os pneus de Fórmula Um são produzidos exclusivamente na unidade de Izmit, na Turquia, baseados em modelos de simulação, compostos e estruturas desenvolvidos pela Pirelli Research and Development, que conta com mais de 1.000 engenheiros e técnicos. A linha da Fórmula Um conta com os mais avançados equipamentos de produção de pneumáticos esportivos, sempre em sinergia com o Centro de Preparação de Pneus Esportivos em Burton on Trent (Reino Unido), responsável por todas as atividades logísticas da Fórmula 1.


Pirelli vence o “Climate Disclosure Leadership Index” A Pirelli recentemente venceu o “Climate Disclosure Leadership Index”, na Itália, premiação que reconhece as estratégias inovadoras da companhia no sentido de reduzir os impactos ambientais e sua transparência em comunicar ocorrências ambientais. Até 2020, a Pirelli se comprometeu na redução de 15% de suas emissões mundiais de CO2 e na redução de 18% do consumo de energia de suas unidades ao redor do mundo. Os compostos dos pneus de competição PZero são livres de óleos altamente aromáticos. Os processos industriais na fábrica de Izmit são baseados na eficiência energética e no uso racional da água, contribuindo para a redução da emissão de dióxido de carbono. Atenção especial é dedicada à reutilização dos subprodutos, restos de produção e pneus usados. O protocolo de tratamento de resíduos contempla a reciclagem dos pneus usados de Formula 1 em material primário ou produção de energia.

“It’s been a fascinating end to a compelling season, but we’re already turning our attention to 2015, where some our new tyres will make their debut.” (“Foi um fim fascinante para uma temporada irresistível, mas já estamos voltando nossa atenção para 2015, onde alguns dos nossos novos pneus farão sua estréia”) Paul Hembery

Balanceamento dos Pneus de F1

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Especial

Linha completa de pneus disponíveis para as equipes de F1.

As mudanças nos pneus da F1 em 2015 Cada escuderia teve a disposição 135 jogos de pneus para testes em 2014 e para os testes de final de ano em Abu Dhabi foram substituídos 10 destes jogos de pneus pré-existentes por 10 jogos dos novos pneus da temporada de 2015, dos tipos médio, macio e supermacio em suas especificações definitivas. Assim as equipes tiveram a oportunidade de ter seu primeiro contato com a nova borracha para 2015, a qual é uma evolução daquela usada no pneu atual e não um novo desenvolvimento. Juntamente com os novos pneus, as equipes aproveitam a oportunidade para testar novos componentes e até novos pilotos para o próximo ano. Segundo declarações de alguns pilotos, os novos pneus P Zero 2015 tiveram um “feedback” positivo.

com o objetivo de distribuir o calor mais uniformemente, o que deverá proporcionar um desempenho mais consistente e uma tração melhor. Também desenvolvemos um novo composto supermacio para os pneus traseiros, que foi concebido para melhorar a resistência mecânica. Os objetivos para as corridas de 2015 serão os mesmos que sempre foram, ou seja, proporcionar entre dois e três “pit stops” por corrida. O que vai mudar será o comportamento dos carros, que deverão ser um segundo mais rápidos por volta em relação à temporada de 2014, o que obviamente trará mudanças no comportamento dos pneus.

Segundo Paul Hembery, foram feitas pequenas alterações nos pneus para 2015, particularmente na área da cinta do pneu traseiro que entra em contato com o chão. A nova construção otimiza a distribuição de temperatura pelo pneu

A complexidade do volante de um F1 moderno. 16- BORRACHAAtual


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Especial

Sidnei Nasser, da Proquitec

Carlos Santos, da Renault

O IV Seminário Borracha Atual foi realizado em 17 de novembro na sede do CRQ (Conselho Regional de Química), no bairro de Pinheiros, São Paulo, tendo como tema Perspectivas 2015. Abrangente e informativo, contou com uma variada gama de palestrantes, dos setores de borracha, químico, automotivo e da indústria de pneus. Foram 14 palestras e dois painéis, ao final dos quais os participantes mantiveram-se no palco para responderem perguntas sobre os assuntos pertinentes. A programação começou com Marcos Milheiro, da Birla Carbon/Columbian, PhD em negro de fumo, que discorreu sobre o tema “O Negro de Fumo e a Importância do Adequado Processamento”. Palestra essencialmente técnica, abordou aspectos como nanotecnologia em carbon black. Na sequência, Sidnei Nasser, CEO da Proquitec, proferiu sua palestra sobre “Distribuição como Fator Estratégico”. Vários dados importantes do mercado foram apresentados. Na parte de pneus, Sidnei informou que a produção em 2014 tem nível similar a 2013 (52 milhões de unidades entre janeiro e setembro), o equipamento original caiu 10% enquanto o segmento de reposição aumentou 14%. Os pneus importados representaram no período 40% do mercado nacional. Em relação a autopeças, apenas quedas: produção (-13%), emprego (-8%) e capacidade ociosa de 35%. Apenas o mercado de reposição mostrou-se estável no período entre janeiro e setembro. Também foram apresentados números do mercado calçadista, que apresentou queda na produção (-2,3% de janeiro a agosto) e nos empregos (-4,3%). Houve crescimento no segmento de calçados esportivos (8%). Segundo Sidnei, problemas acontecem na economia brasileira, que trabalha com uma taxa de câmbio igual a de 8 anos atrás. “Um país não existe sem uma economia forte”, afirmou. “A economia no Brasil vai mal porque começa no telhado (consumo) e não na raiz (indústria, geradora de emprego).”

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Em seguida, apresentou diversos quadros que relacionam distribuição e cadeia produtiva. Seus focos principais: 1) Fabricante – Foco na tecnologia e produção 2) Distribuidor – Foco no cliente e Logística 3) Revenda – Foco nas oportunidades de negócio. Principais ações dos agentes: 1) Fabricantes: - Equipes de vendas dirigidas a grandes volumes - Apoio ao distribuidor - Marketing - P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) 2) Distribuidor: - Comercialização de diversos produtos – diluição de custos - Flexibilidade no crédito - Agilidade comercial - Marketing - Vendas técnicas - Boa logística 3) Revenda: - Negócios sem bandeira fixa - Negócios Spot (oportunidades nacionais e no exterior) - Risco de performance do produto. O executivo da Proquitec também explanou sobre características da indústria da borracha: - É um setor que emprega mão de obra especializada, que demanda menor custo e maior produtividade. - Problema sério: parque industrial obsoleto. - Consciência do desperdício (reciclagem). Exemplificou com o caso da Proquitec, que antigamente jogava fora 2,5 toneladas de produtos e hoje descarta apenas 200 kg. Itens que a indústria da borracha deve levar em consideração se quiser ser competitiva: - O nível de investimento em tecnologia

- Decidir se produz composto ou terceiriza - Diversifica ou especializa - Desoneração de impostos - Dissídio VS. Produtividade Após uma pausa para coffee break, os trabalhos foram retomados com o primeiro painel do evento. Sob o tema “A Nova Era da Sustentabilidade e da Mobilidade”, discursaram Roberto Falkenstein, diretor de P&D da Pirelli, sobre Pneus Verdes; Carlos Santos, diretor da Renault, sobre O Futuro dos Veículos Elétricos; e encerrando o painel, Guilherme Rizzotto, Gerente Comercial da Vipal, que discursou sobre A Reforma de Pneus e sua Contribuição para a Sustentabilidade do Transporte. Depois das explanações, os três executivos responderam a perguntas sobre os assuntos apresentados. Na sequência, após o intervalo para o almoço, aconteceu a segunda parte do evento. Os trabalhos seguiram com Reginaldo Barbosa, Consultor Técnico da Auxyborr, falando sobre Soluções em Auxiliares de Processo para Borracha. Seguiu-se a palestra de Edgar Citrinite, Gerente da Cabot, uma bem-humorada apresentação sobre Desafios Humanos nas Empresas, que fez o público ficar pensativo em algumas vezes e sorrir em várias outras. Amauri Gentil, executivo da General Motors, foi o palestrante seguinte, abrindo o segundo painel do evento sob o tema “Perspectivas 2015: Turbulências ou Marolinhas?”. O tema de seu discurso foi “Tendências na Indústria Automobilística em 2015”. Gentil apresentou vários números sobre o setor automotivo. Sobre o mercado de autopeças, por exemplo, informou que a utilização da capacidade instalada destas fábricas, entre agosto de 2011 e agosto de 2014, foi de 68%. No mesmo período, o investimento no setor foi de US$ 2.418 bilhões (2011) e US$ 754 bilhões (2014, até agosto).

A situação atual é preocupante, segundo os dados fornecidos por Gentil. Os melhores anos para o setor de autopeças foram 2010/2011, e o faturamento vem caindo, em especial nos últimos anos. O mercado de trabalho também está em queda, principalmente devido à robotização, e a balança comercial apresenta saldo negativo. As perspectivas, principalmente no setor de borracha, não são boas, segundo Gentil, porque as empresas investem pouco em equipamentos e pessoal. Em relação à indústria automotiva, Gentil afirma que apenas em 2018 o setor atingirá o nível de produção de 2013 (mais de 3 milhões de veículos produzidos). O principal motivo é a queda da atividade econômica, que, segundo o executivo, deve melhorar um pouco em 2015. A taxa de juros também mantém-se elevada, prejudicando o consumo. Neste próximo ano, as perspectivas são, caso a política econômica seja corrigida, de taxas de crescimento mais sustentáveis – em 2015 a previsão está entre 0,5 e 1%. A geração de empregos deve cair em 2015, enquanto o IPCA tende à estabilidade. Para o ano que entra, Gentil afirmou que está na agenda das montadoras os seguintes itens: - Atender os requisitos legais de emissões, segurança e odor (interior emissions) - Investir muito em tecnologias, pessoal e equipamento - Reduzir massa e consumo de combustível dos veículos Quanto às tendências para autopeças, Gentil afirma que deverão ser realizados investimentos em tecnologia para fabricação de coxins hidráulicos, já que os motores de 3 cilindros, que continuarão em evidência, produzem mais vibrações que os demais. Em seguida, Lourenço Oricchio Jr., da Sabó, discorreu sobre “Soluções

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Especial Criativas em Autopeças”, apresentando números da indústria, que deve crescer 1% apenas entre 2015 e 2019. Mostrou que o core business da Sabó é a produção de retentores e que a empresa que deseja crescer deve olhar o mercado e atender suas expectativas, baseando sua estratégia em três premissas: a borracha, o projeto e os equipamentos. Também deve estar bem preparada, com mão de obra capacitada, o que hoje é um diferencial. Apresentou as diferenças entre as expectativas do mercado em relação aos veículos (custo, beleza, economia, potência, emissões, sustentabilidade, reciclabilidade, robustez) e as necessidades da indústria (competitividade, alta performance, reciclabilidade, leveza, enxuto, redução de desperdício, ambientalmente amigável). Mostrou a evolução do perfil dos retentores, sendo que a solução atual, o F-Red, é considerado o estado-de-arte em vedação. Danilo Dias, gerente de contas da Dow, apresentou a palestra de tema “Elastômeros de Última Geração”, começando pelo histórico da empresa na fabricação de elastômeros. Em 1963 o EPDM foi colocado em produção industrial. Foi desenvolvido, na época, pela DuPont/ Dow, mas a patente ficou com a Dow. Suas primeiras aplicações foram no setor automotivo e na construção civil. Em 1997 surgiu o Nordel EPDM com base metaloceno, que reduziu a quantidade de resíduos. É o único EPDM com controle de géis em SPEC. Seus grades são semicristalinos em pallet. O executivo mostrou os mais recentes investimentos da Dow: St. Charles (2012, etileno), Lousiana (2015, etano) e Plaquemine (2016, Nordel).

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Danilo Dias revelou que o futuro portfólio da empresa apresentará produtos com performance melhorada, mistura mais fácil, cura mais rápida e incorporação de mais carga. As aplicações poderão ser perfis de porta, mangueiras, correias, TPV, construção civil e perfis de portas (esponjoso). A seguir, Marco Cardello, diretor da MagmaMix, apresentou um panorama sobre a economia da China em 2015. Alguns dados mostrados sobre o país asiático: - A China é hoje a segunda economia do mundo - É responsável por 20% da atividade econômica mundial - O governo investe pesadamente em educação técnica e infraestrutura - A produção é em economia de escala - A moeda é estável há mais de 4 anos - As empresas locais são ligadas a universidades - Na crise de 2000 triplicou o salário dos trabalhadores, o que promoveu o consumo e o desenvolvimento interno. - Problema: inflação com tendência de alta (previsão de 1,84% em 2014) - Gerentes comerciais jovens, entre 27 e 35 anos - PIB de 7% em 2015 (previsão). Essa média pode ser mantida pelos próximos 10 anos. - Superávit acima das expectativas - Lançamento do banco asiático de desenvolvimento financia investimentos em infra-estrutura - Em 4 anos, o PIB chinês deve ser o maior do mundo Em relação à indústria chinesa de pneus: - Indústria chinesa de pneus tem capacidade de produção de 6,8 milhões de unidades. Há joint-ventures com Dupont, BASF, Bayer e Michelin.

- A China responde por 6% da produção mundial de borracha natural (97% da produção mundial é asiática) - 14 milhões de pneus foram reformados em 2010 - Todas as províncias, cidades e regiões autônomas, exceto o Tibet, têm empresas que trabalham com recauchutagem e reciclagem de pneus - Borracha regenerada: atualmente são produzidos por ano 2,8 milhões de toneladas, em processo contínuo a pressão normal, com eliminação do enxofre - Pó de borracha vulcanizada: são produzidas anualmente 250 mil toneladas de pó de borracha, uma indispensável terceira fonte de borracha.

Quanto à competitividade, comparando-se ao Brasil, a China está muito à frente. O primeiro fator é a moeda, com desvalorização de 25%, um fator de desigualdade. Os chineses também promoveram mudanças nas leis trabalhistas e ambientais. Por conta disso, muitas empresas locais deslocaram suas atividades para países vizinhos como Vietnã, Indonésia, Tailândia e Mongólia. No total, a diferença competitiva entre China e Brasil é de 50%. Falando de Brasil, Marco Cardello atentou para os problemas que o novo governo deve enfrentar em 2015: - Endividamento familiar - PIB baixo - Realinhamento de preços dos serviços públicos - Equalizar: inflação x câmbio x juros - Tomar medidas impopulares


Terminada a última palestra, os quatro executivos responderam no palco a uma pergunta, elaborada por Antonio Carlos Spaletta, diretor da Borracha Atual e anfitrião do encontro: “Qual a importância do relacionamento com o mercado chinês para sua empresa?” Amauri Gentil: “A GM tem produtos, livrecomércio na China. Hoje, o produto com mesmo preço e qualidade a gente vai comprar lá, pois o transporte é barato e os serviços excelentes. Agrega valor para nós.” Lourenço Oricchio Jr.: “A China hoje caminha para a África em busca de mão de obra mais barata, porque a local está cara. Se o Brasil conseguir ter a mesma robustez dos processos chineses, consegue competir.” Danilo Dias: “O mercado asiático é muito relevante para a Dow. Mercado de veículos, de calçados...A Dow tem olhado muito para a Ásia. Temos estrutura na China e trocamos muitas informações.” Marco Cardello: “A China sempre foi pressionada geopoliticamente, por isso agora procura expansão, investindo na África e dividindo com os países de lá o que ganham.”

Na sequência, os palestrantes deram suas considerações finais: Amauri Gentil: “O Inovar-Auto é um programa que vai gerar benefícios para todos. Reduzindo a massa, a geração de CO2, vai reduzir o IPI. Com os pés no chão, vamos ter avanços tecnológicos em 2015.” Lourenço Oricchio Jr.: “A tecnologia vai salvar o Brasil. Nosso povo é humilde e criativo. Devemos investir em tecnologia para sobreviver, aumentando a competitividade.” Danilo Dias: “A Dow investe US$ 1 bilhão em novos produtos. Nossa nova planta será crucial. A base da matéria-prima será fundamental para a sobrevivência da empresa.” Marco Cardello: “A indústria da borracha no Brasil é pobre em técnicos que possam aplicar tecnologias que o pessoal novo não tem e que deverão ser trazidas de fora. Os jovens não têm incentivo para trabalhar na indústria da borracha. Nossa indústria está sucateada. Precisamos de empreendedores, não gente que finge gostar de borracha. O Brasil não tem cursos para formar trabalhadores para a indústria da borracha. Ou investimos em educação, ou a tecnologia não terá como ser aplicada.”

Guilherme Rizzotto, da Vipal Carlos Santos, da Renault e Roberto Falkenstein, da Pirelli. Antonio Leite, da Primax

Marco Cardello, da Magma-Mix, Danilo Dias, da Dow, Loureço Oricchio, da Sabó e Amauri Gentil, da GM.

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Especial François Pontais, vice-presidente da Solvay América Latina, e Paulo Garbeloto, Gerente Comercial e de Marketing da Rhodia, abriram a última sessão de palestras com o tema “Sílica, Inovação e Compromisso com a Mobilidade Sustentável”. François mostrou um panorama do grupo Solvay-Rhodia, informando que a empresa, no mundo, é líder de mercado em sílicas de alta dispersabilidade para pneus verdes. Segundo o executivo, o crescimento da HDS para o mercado de pneus está crescendo o dobro do que a sílica tradicional (12% ao ano). O Grupo Solvay tem feito investimentos contínuos, dobrando a capacidade de produção de HDS nos últimos 6 anos. Para François Pontais, é importante para a empresa construir uma planta a cada 2 ou 3 anos. Os próximos investimentos serão na Coréia e no Brasil.

Marcos Milheiro, da Birla Carbon.

Paulo Garbeloto afirmou que dois eventos vão contribuir para o crescimento do mercado de pneus verdes no Brasil: a etiquetagem de pneus e o programa InovarAuto. Os fabricantes já incluem em suas estratégias o aumento da participação dos pneus verdes no mercado. Garbeloto afirmou esperar que o consumidor de pneus se comporte como o de geladeiras, que, antes de comprar, verifica a etiqueta, buscando produtos com menor consumo de energia. Para o executivo, todos os carros em 2020 deverão sair de fábrica equipados com pneus verdes.

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Na sequência, François falou sobre o escopo do grupo Solvay no setor automotivo, que é apresentar soluções para melhorar a performance, a segurança, reduzir o consumo de combustível e as emissões de CO2.

Edgar Citrinite, da Cabot

Fazendo uma projeção para os próximos anos, Antonio Luiz Leite falou sobre a necessidade da construção de vários Rodoaneis, pois em 2020 não deverá haver estradas suficientes para tantos carros produzidos.

Paulo Garbelotto, da Rhodia e François Pontais, da Solvay.

Apresentou também o novo produto da linha de HDS da empresa, o Eficium, que tem as características: aumento de produtividade, redução de consumo de energia para os fabricantes de pneus e redução da diferença do tempo de processamento quando comparado com o negro de fumo. Finalizando os trabalhos do IV Seminário Borracha Atual, apresentou-se Antonio Luiz Leite, diretor da Primax. O tema de sua exposição foi “Os Novos Desafios da Logística”. O executivo começou expondo os problemas do setor, como a matriz rodoviária divergente com a de outros países de dimensões continentais e o pouco uso do modal ferroviário. Outro problema é a péssima conservação da maior parte das rodovias. Informou que a frota atual é de 2.200.000 veículos, e 980.000 registros de empresas. Com estradas ruins, aumenta o valor do frete. Também informado como um empecilho às atividades do transportador, o diretor citou a restrição de circulação de caminhões nas grandes metrópoles.

Informou que a idade média da frota, entre caminhões de empresas e autônomos, é de 16 anos, e que o setor é vítima da maior indústria do Brasil: a de roubo de cargas. Como exemplo, o diretor informou que só no Rio de Janeiro são perdidas 17 cargas de bebidas por dia. Já o estado de São Paulo tem uma média diária de 23 roubos em 2014.

Equipe Borracha Atual

Citando outros problemas como os financiamentos do BNDES, que, segundo ele, só abrangem os grandes projetos, Antonio Luiz Leite afirmou que, caso a frota não seja modernizada nos próximos 10 anos, daqui a uma década continuaremos a ter uma frota com idade média de 16 anos. Apesar do tom pessimista da palestra, o executivo finalizou com uma frase de alento: “o transportador acredita no Brasil e está pronto para vencer todos os obstáculos.”


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O TOPRUBBER já se tornou a principal principal premiação do segmento da borracha e em 2014 o sucesso de anos anteriores se repetiu. Dezenas de empresários, especialistas e outros interessados no setor compareceram no dia 6 de novembro no auditório Millenium, em São Paulo, para presenciar a entrega dos prêmios para representantes de empresas em 24 categorias. A escolha dos melhores do ano foi realizada através de votação eletrônica única enviada por especialistas, técnicos, profissionais, assinantes, leitores das publicações da ASPA Editora e internautas do site BORRACHA ATUAL.


Adesivos LORD

Nilson Pavani, da Lord

Artefatos de Borracha em Geral SABÓ

Walter Aparecido Mena, da Sabó Nelson Júlio, da Seriac

Auxiliares de Processo SERIAC


Bandas de Rodagem VIPAL

Eduardo Sacco, da Vipal

Borrachas & Elast么meros LANXESS

Paulo Souza, da Kraton

Borrachas Termopl谩sticas KRATON


Compostos de Borracha ZANAFLEX

Marcos Carpeggiani, da Zanaflex

“A importância de ganhar o TOPRUBBER se deve ao trabalho dos funcionários da Fragon, que estão sempre batalhando pela empresa. É uma grande honraria que nos motiva a continuar fazendo o melhor para o mercado da borracha, que para a Fragon é maravilhoso.” Abrão Zacharias (Fragon) Eduardo Colaccio, da Chemtrend

Cargas em Geral IMERYS

Desmoldantes CHEMTREND


Distribuição de Matérias Primas AURIQUIMICA

Sílvio de Almeida, da Primax

Graziela , Leandro e Valter Auricchio, da Auriquímica

Logística & Transporte PRIMAX

Inovação de Produtos AUXYBORR Guilherme Barreira, da Auxyborr


Máquinas & Equipamentos BONFANTI

Adilson Cazão e Jair Hagashi, da Bonfanti

Meio Ambiente RHODIA

Viviane de Lima, da Solvay-Rhodia

Marcelo Fragoso e Cíntia Guenaga, da Birla Carbon

Negro de Fumo BIRLA CARBON


Reciclagem de Borracha RECIBRAS

Plastificantes QUANTIQ

Pneus PIRELLI

Mário Batista e Rubia Sammarco, da Pirelli

“O TOPRUBBER é o reconhecimento pela participação de 40 anos de mercado da Vipal, levando inovação não só em bandas como produtos, soluções em consertos de pneus como manchões. Temos um conjunto de soluções que nos capacitam a ter o reconhecimento do público. Dedicamos o prêmio TOPRUBBER a todos os colaboradores da Vipal” Eduardo Sacco (Vipal) Edgar Tadeu, da Equipabor

Revenda de Máquinas EQUIPABOR


Sustentabilidade CABOT

Edgar Citrinite, Rubens Approbato e Lilian Lopes, da Cabot

Instituição de Ensino IPT - SP Vicente Mazzarella, Mari Katayama, Douglas da Silva e Renato dos Santos


Empresa de Destaque DALTON DYNAMICS

Arthur Oliveira, da Dalton Dynamics

Propaganda ZEON

Claudia Maria de Souza, da Zeon


Palavra do Presidente Completamos 27 anos de história, marcada pelo padrão de excelência no negócio de distribuição de matérias-primas para a indústria de borracha.

Personalidade do Ano ABRÃO ZACHARIAS

Construir uma empresa sólida e confiável nos exigiu muito esforço e dedicação ao longo destes anos. A Fragon nasceu em uma pequena sala comercial com apenas dois funcionários, mas o desejo de alcançar novos horizontes fez com que esta pequena empresa buscasse ampliar o negócio de venda de borracha. Atualmente a Fragon conta com uma estrutura de 6.000 m2, frota própria e mais de 150 colaboradores, diretos e indiretos. A empresa possui representantes em todo o Brasil com infra-estrutura para atender os mais diversos tipos de clientes, sendo considerada uma das maiores distribuições de matérias-primas para indústria de borracha do todo o Brasil. Este posicionamento nos faz ir sempre em frente, aprimorando nossas estratégias e nos dedicando a atingir metas de qualidade e excelência, buscando ser a melhor opção, com nosso pioneirismo e compromisso em oferecer soluções completas no fornecimento de matérias-primas. O segmento de distribuição é dinâmico e precisamos acompanhá-lo. Para isso, a Fragon está constantemente em expansão.

Abrão Zacharias, da Fragon

O segredo para o nosso sucesso está na construção das relações duradouras com nossas parceiras comerciais, nossos colaboradores e clientes, construídas todos os dias com ética, honestidade e transparência. Abrão Zacharias



Adesivos LORD

Auxiliares de Processo SERIAC

Bandas de Rodagem VIPAL

Cargas em Geral IMERYS

Artefatos de Borracha em Geral SABÓ

Borrachas & Elastômeros LANXESS

Inovação de Produtos AUXYBORR

Meio Ambiente RHODIA

Borrachas Termoplásticas KRATON

Desmoldantes CHEMTREND

Compostos de Borracha ZANAFLEX

Distribuição de Matérias Primas AURIQUIMICA

Logística & Transporte PRIMAX

Máquinas & Equipamentos BONFANTI Negro de Fumo BIRLA CARBON

Pneus PIRELLI Plastificantes QUANTIQ Instituição de Ensino IPT - SP Empresa de Destaque DALTON DYNAMICS

Revenda de Máquinas EQUIPABOR

Reciclagem de Borracha RECIBRAS

Sustentabilidade CABOT

Propaganda ZEON Personalidade do Ano ABRÃO ZACHARIAS


Notícias

Continental entra no mercado aventureiro O composto de borracha utilizado na produção do ContiCrossContact™ AT confere ao pneu, que tem carcaça reforçada, maior resistência ao desgaste, cortes e lacerações. A presença de grande quantidade de arestas de contato melhoram o escoamento de água e aumentam a capacidade de tração do veículo em estradas off-road e também no asfalto molhado.

A Continental, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, apresentou a extensão de sua linha ContiCrossContact™ AT que será produzida em sua unidade da Bahia, com o lançamento de um modelo totalmente adaptado para as necessidades do motorista aventureiro que faz a opção por um veículo de uso misto. Tendo chegado ao mercado nacional em 1999, o segmento aventureiro vem apresentando um sólido crescimento no país, principalmente a partir de 2010. Segundo a empresa, nesse período, o segmento comercializou aproximadamente 1 milhão de unidades no Brasil. Os engenheiros da marca idealizaram para a nova linha de pneus uma banda de rodagem não-direcional com blocos estrategicamente escalonados, reduzindo o nível de ruído, proporcionando ao motorista conforto, dirigibilidade e estabilidade tanto na terra como no asfalto. A banda de rodagem também foi ampliada de modo a permitir uma área maior de contato com o solo, o que se traduz em melhor distribuição de carga, maior aderência no asfalto e tração na terra, bem como em um ótimo desempenho nas curvas. “Com a chegada do ContiCrossContact™ AT reforçamos nosso portfolio de produtos que combinam o uso misto. O diferencial tecnológico da Continental fica evidente nesse novo modelo, que consegue conciliar baixo nível de ruído com robustez, entregando um desempenho invejável tanto no asfalto como na terra. Estamos certos de que ele será um sucesso de vendas”, comenta Renato Sarzano, diretorsuperintendente da Continental Pneus para o Mercosul. 36- BORRACHAAtual

O desenho do novo pneu faz com que seus sucos angulares gerem um efeito autolimpante na banda de rodagem, dificultando a retenção de pedras e cascalhos. Por ser plana, a banda viabiliza um maior contato do pneu com o solo e um melhor desempenho nas frenagens, oferecendo assim uma maior segurança ao condutor. Uma nervura na borda protege a roda contra ralados, revelando toda a atenção da Continental também para com os detalhes. Disponível em cinco medidas nos aros 14, 15 e 16**, o ContiCrossContact™ AT é uma opção perfeita para um amplo universo de modelos produzidos por algumas das principais montadoras presentes no mercado brasileiro, entre as quais a FIAT (Palio Weekend Trekking, Weekend Adventure, Strada Trekking, Strada Adventure, Doblo Adventure, Ideia); Ford (EcoSport); e VW (Saveiro Cross, Cross Fox).


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Notícias

Bridgestone do Brasil com novo presidente O brasileiro Fabio Fossen assume a presidência da Bridgestone do Brasil no lugar do argentino Ariel Depascuali, que vai se aposentar, depois de mais 15 anos no grupo. O executivo, que era diretor Comercial da Coca Cola Femsa no Brasil, terá o desafio de liderar o processo de expansão e modernização da empresa. Formado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o executivo tem também mestrado em Administração de Empresas pela The University of Michigan Ross School of Business, nos Estados Unidos. Fossen tem mais de 20 anos de vivência em empresas nacionais e multinacionais, com passagens pela Coca Cola Femsa, Booz&Co, Ambev e Sachs Automotive.

com os importados. Além disso, a linha de produção de pneus agrícolas da marca Firestone, os chamados pneus AGR (Agrícola Radial), está recebendo investimentos para duplicar a capacidade produtiva. Na unidade de Camaçari, os investimentos concentramse na ampliação de cerca de 25% da produção de pneus de alto desempenho e ultra-alto desempenho para carros de passeio e caminhonetes. O término das obras está previsto para maio de 2015. Com esta ampliação, serão criados mais de 100 empregos diretos.

Vanguarda tecnológica - Nesse ano, a companhia foi escolhida “Venho para somar e liderar a pelo Grupo BMW como fornecedor empresa nesse processo de expansão. exclusivo de pneus para o Temos uma excelente equipe e Ariel Depascuali. Aposentadoria após 15 anos no Grupo. revolucionário veículo elétrico BMW i3. nosso foco estará voltado para o fortalecimento e maior aproximação com os nossos canais Usando a tecnologia “ologic”, esses pneus ajudarão a atingir, de distribuição e nossos consumidores”, comenta Fossen. em longo prazo, uma das metas da Bridgestone: contribuir para o objetivo global de redução das emissões de CO2 em 50% até Na Bridgestone, uma das estratégias para ganhar mais o ano de 2050. espaço no mercado brasileiro será o fortalecimento e expansão dos canais de vendas de produtos. A empresa possui mais de Durante o Paris Motor Show 2014, a Bridgestone apresentou 590 pontos de vendas exclusivos Bridgestone no varejo, cinco sua segunda geração de pneus sem ar: a linha Air Free. Esse lojas próprias de fábrica (CarClub Firestone) e três grandes novo pneu substitui a câmara de ar convencional por uma série centros de distribuição para revendas multimarcas, além do de bandas de resina que absorvem o impacto com o chão. comércio eletrônico no site oficial da empresa. Coloridas, as bandas se assemelham a grossos raios angulados. Já a parte exterior do Air Free é revestida com uma banda de Investimentos - A empresa está realizando um amplo projeto rodagem que não move, feita com uma borracha sólida. de expansão e modernização em suas unidades brasileiras para atender às demandas, aumentar a capacidade de produção A equipe de engenharia da companhia trabalha para criar e melhorar ainda mais a qualidade do pneu produzido. Os pneus mais leves e que usem menos matéria-prima, como a investimentos entre 2014 e 2016 somam US$ 120 milhões na tecnologia run-flat, que reduz o peso do veículo, eliminando a ampliação da produção e na modernização das linhas de fabricação necessidade de um pneu sobressalente, além da recapagem, de pneus nas fábricas de Santo André (SP) e Camaçari (BA). a forma mais pura de reciclagem, que proporciona que um pneu de caminhão seja inúmeras vezes reformado, mantendoNa unidade de Santo André (SP), a empresa está investindo se a segurança e a qualidade. A empresa investe também em na modernização das linhas de fabricação de pneus de passeio tecnologias para criar produtos de borracha mais sustentáveis aros 13 e 14 para atender à demanda desse mercado, no qual a e encontrar novas fontes renováveis de borracha natural, como concorrência é acirrada tanto com os produtores locais, quanto o da planta Guaiule.

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Notas de Pneus Fabricantes de pneumáticos sofrem com estagnação das vendas De janeiro a outubro de 2014 a produção brasileira de pneus atingiu 57,64 milhões de unidades, um pouco menor que o do ano anterior (57,96 milhões), embora este ano esteja sendo contabilizada a fabricação de mais uma empresa, a Sumitomo-Dunlop, que começou a produzir no final de 2013. Os motivos para a falta de crescimento são o desempenho da economia, com a retração das vendas ao setor automotivo, além da concorrência desleal de produtos importados. “Os investimentos superiores a R$ 10 bilhões da indústria brasileira de pneus no período 2007-2015 não estão tendo correspondência na demanda, e hoje as fábricas pneumáticas trabalham com capacidade ociosa, além de seus preços não acompanharem a inflação”, diz Alberto Mayer, presidente executivo da ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. Ele afirma que, mesmo assim, o setor não tem efetuado demissões. “Hoje nós empregamos diretamente cerca de 30 mil profissionais especializados, que recebem os salários mais altos da área industrial, de acordo com os dados do IBGE. E a cadeia do setor ocupa mais de 100 mil pessoas no país, contando as revendas e os remoldadores”, acrescenta Mayer. As empresas de pneumáticos, como todo o setor industrial do país, sofre os efeitos do chamado custo Brasil, que reduz sua competitividade. “Temos ainda um pesado investimento em logística reversa, que este ano vai superar os R$ 100 milhões por meio da Reciclanip – entidade responsável por este processo e também mantida pelas fabricantes de pneus. Enquanto isso há importadores de países que praticam o dumping e, além disso, muitos não fazem o recolhimento obrigatório dos seus inservíveis”, afirma o presidente executivo da ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, Alberto Mayer. Temos buscado alertar as autoridades sobre os dois problemas e já houve várias ações antidumping realizadas pelo governo brasileiro que comprovaram essa pratica danosa à criação de empregos no país. Mayer destaca que não é contra a importação, mas apenas contra a concorrência desleal. “Nossos associados também importam cerca de 10% do que produzem no país para complementar suas linhas, mas o fazem dentro dos parâmetros de preço e qualidade internacional”, explica. Essas importações feitas pelas empresas associadas da ANIP também diminuíram, passando de 6,629 para 6,009 milhões de unidades quando comparado janeiro a outubro de 2013 com o mesmo período de 2014. As vendas para montadoras nos primeiros dez meses de 2014 continuaram a apresentar forte queda (-18%) em relação a 2013, passando de 19,48 para 15,97 milhões de pneus. 40- BORRACHAAtual

Vipal duplamente premiada: Top Rubber e Maiores & Melhores A Vipal termina 2014 no topo, sendo agraciada em duas premiações. A empresa venceu o prêmio Top Rubber, promovido pela revista Borracha Atual, da Aspa Editora, na categoria Bandas de Rodagem, que existe desde 2006 e na qual a empresa destaca-se como a maior vencedora até então. Esta é a sétima vez que a marca é escolhida a melhor no segmento, sendo a quinta consecutiva. A cerimônia, ocorrida no início de novembro, contou com a presença do gerente de marketing da Vipal, Eduardo Sacco, que recebeu o troféu em nome da empresa. E, pelo segundo ano consecutivo, a Vipal Borrachas ganhou o prêmio Maiores & Melhores, oferecido pela OTM Editora, um dos mais importantes do segmento. A Vipal conquistou a premiação na categoria Melhor Indústria de Recauchutagem de Pneus e Insumos, com base em análise de seu balanço financeiro de 2013. A láurea foi entregue ao coordenador de inovação Vipal, Tales Pinheiro, em cerimônia realizada em São Paulo no último dia 26/11, nesta que foi a 46ª edição do evento. Segundo Sacco, “é uma alegria para a Vipal receber novamente estes reconhecimentos. É a prova de que nosso trabalho está no caminho certo, de que a liderança da Vipal no Brasil e na América Latina realmente se dá na prática.”

Pneu de moto Vipal ST400 apresenta desempenho superior A Vipal realizou um teste envolvendo pneus de moto de sua marca própria e modelos de marcas concorrentes. Durante quatro meses foram postos para rodar, na sede da COOPMEGO (Cooperativa dos Condutores de Motocicletas do Estado de Goiás), 30 motos com pares de pneus de diferentes marcas, dentre estes a linha ST400 da Vipal. Na comparação com as concorrentes, o pneu da Vipal foi o que apresentou o menor desgaste, tendo rendimento quilométrico entre 6,8% e 32,5% superior às outras marcas comparadas. Tal performance coloca o desenho como o de melhor desempenho na sua categoria. As avaliações de desempenho realizadas pela Vipal buscam comparar produtos similares, aplicados nos segmentos a que se destinam e submetidos ao uso em igualdade de condições, assegurando, assim, imparcialidade nos resultados obtidos. Para que isto seja possível, os testes seguem rigorosos padrões estipulados pela Metodologia Vipal de Avaliação de Desempenho.


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Notas de Pneus Esses resultados positivos se devem a todo o conhecimento, know-how e tecnologia dos compostos de borracha e estrutura dos pneus, adquiridos pela Vipal no segmento de reforma ao longo dos seus mais de 40 anos, e que são empregados na sua linha de pneus de moto. Assim, desde 2012, a empresa investe na fabricação de pneus novos para motocicleta com sua marca própria, dominando, deste modo, o ciclo de vida do pneu, da produção até a destinação adequada do material inservível. Hoje, os pneus de motos Vipal estão disponíveis em todo Brasil na modalidade street, trail e cross.

da Vipal Europa, Alessandro Campos. A Denholm faz parte de um grupo de empresas que opera em diversos segmentos, entre eles embarques e logística. Além deste, a Vipal mantém mais três CD’s na Europa, sendo eles na Espanha, Alemanha e Eslovênia. Além disso, possui também centros na Austrália, México, Colômbia e três nos Estados Unidos (Flórida, Virgínia e Califórnia).

Recapagem Tipler de pneus garante custo 70% inferior Um produto com a mesma durabilidade e segurança, por um custo menor e que ainda contribui com a sustentabilidade. É isso que os pneus recapados da marca Tipler oferecem. Os compostos recapados percorrem a mesma quilometragem de um produto novo, e mesmo assim, seu custo é até 70% inferior. “Além do benefício econômico direto, a reforma diminui os impactos ambientais dos descartes, e utiliza apenas 25% da matéria-prima comprometida em um pneu novo”, destaca Fabiano Fratta, Gerente Comercial da Tipler.

Vipal inaugura centro de distribuição na Inglaterra – Uma empresa brasileira com atuação global. Essa é uma das principais características da Vipal Borrachas, uma das mais importantes fabricantes mundiais de produtos para a reforma de pneus. Agora, a Vipal fortalece ainda mais sua presença na Europa com a abertura de um novo centro de distribuição (CD), na Inglaterra. Localizado na cidade litorânea de Felixtowe, que possui o maior porto de contêineres do Reino Unido, o CD conta com 2 mil m2 de extensão e tem capacidade para armazenar até 500 toneladas de produtos. A abertura deste CD visa atender a países como Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e Irlanda. Com a nova unidade, que começou a operar em Novembro, a Vipal pretende aumentar seu market share na região, buscando um crescimento de até 8%. Entre os cinco maiores no continente europeu, o mercado do Reino Unido já vem sendo atendido desde 2007. Um dos principais clientes da Vipal, a Vacu Lug, uma das maiores reformadoras da Inglaterra e da Europa é atendida desde essa data. Até então, a Vipal operava a partir do seu CD na Alemanha. Porém, a empresa investiu numa maior aproximação com os clientes locais: “Avaliamos a necessidade de aumentar a agilidade no processo, por isso buscamos a parceria com a Denholm para a abertura do centro inglês”, ressalta o gerente 42- BORRACHAAtual

Para potencializar os benefícios da recapagem, e garantir a durabilidade e a segurança de seus compostos, a Tipler investe há 60 anos em processos que garantam o futuro do planeta. Uma de suas iniciativas pioneiras foi o lançamento da primeira banda de rodagem para reforma de pneus de caminhões e ônibus que economiza combustível. A linha Ecomais reduz também a emissão de CO² na atmosfera, devido à otimização da escultura, profundidade de sulco, composto de borracha e exclusivo processo de vulcanização, que diminuem a resistência ao rolamento, exigindo menor esforço do motor para manter a velocidade do veículo. Com a sustentabilidade em seu DNA, a Tipler é a única no mercado a oferecer um sistema próprio que estende os cuidados com o meio ambiente para toda a sua rede. O STSA – Sistema Tipler de Sustentabilidade Assegurada - prepara os concessionários da rede para operar de acordo com práticas de sustentabilidade. O STSA ainda dá suporte para que os revendedores obtenham registros do INMETRO, ISO 9001, ISO 14000 e Selo Verde da ABNT. A Tipler conta também com o STAS – Sistema Tipler de Análise de Sucatas. O software exclusivo da marca analisa as causas do sucateamento dos pneus das frotas e age corretivamente para garantir maior durabilidade às carcaças. Com isso garante maior rodagem, retardando o seu descarte. Além disso, a Tipler é pioneira no fornecimento de bandas no comprimento da carcaça e prontas para aplicação, o que reduz o descarte de matéria-prima dos recapadores, e também contribui para a menor geração de resíduos sólidos industriais.


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Notas de Pneus Goodyear apresenta novo layout de lojas A Goodyear, uma das principais fabricantes de pneus no mundo, anuncia novo layout interno e externo para lojas do Brasil e da América Latina. Recentemente, em 22 de outubro, foi inaugurada a primeira loja com esse novo conceito de comunicação visual na cidade de São Caetano do Sul - SP. Criado para transmitir a eficiência, confiança, organização da marca Goodyear, o novo layout será aplicado progressivamente nos mais de 800 pontos de vendas dos revendedores oficiais e credenciados da marca. A partir de agora, toda nova loja já será inaugurada com a nova identidade visual na decoração e nos equipamentos. Essa mudança ocorrerá em todos os países da América Latina onde a Goodyear atua, entre eles Brasil, México, Argentina, Chile, Venezuela, etc. “Por meio de um estudo com consumidores, percebemos a necessidade de mudança. Temos mais de 800 pontos de vendas oficiais Goodyear, distribuídos estrategicamente pelo Brasil. É um trabalho de longo prazo, mas em breve acreditamos que todos já terão o novo layout aplicado”, afirma Renato Zequi, gerente de gestão da rede da Goodyear do Brasil. O projeto foi realizado em parceria com a agência brasileira MindsOn, incluindo pesquisa com consumidores aplicada em diferentes países, entre eles Brasil, México e Colômbia, totalizando mais de 65 lojas pesquisadas. No Brasil as principais praças foram São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Mato Grosso. Entre os pesquisados estavam pessoas entre 30 e 50 anos, divididas por classe social e sexo, e que trocaram seus pneus nos últimos 6 meses. Entre os principais resultados, foram apontados a necessidade de ter um padrão de comunicação visual único nos pontos de venda que refletisse a identidade Goodyear e a abordagem com foco no consumidor. “Fomos a campo no Brasil e em países da América Latina para entender o comportamento do consumidor ao comprar pneus, como seria a loja perfeita para ele e suas necessidades não satisfeitas. O resultado é um ponto de venda que atende ao consumidor e à realidade de cada mercado, mantendo a unidade de imagem Goodyear”, completa Eduardo Andrade - Diretor de Marketing e Planejamento Estratégico da Goodyear Brasil. O projeto teve início em fevereiro 2013 e começou a ser colocado em prática em maio de 2014. Todo o visual das lojas refletirá a modernidade, a busca pela inovação e a sofisticação tecnológica dos produtos Goodyear e da campanha Quilômetros de histórias, iniciada em 2013. Duplo reconhecimento - A Goodyear Tire & Rubber Company foi reconhecida com o prêmio Aon Hewitt Top 44- BORRACHAAtual

Companies for Leaders® de 2014 e com o prêmio Suppliers Partnership for the Environment. Realizado desde 2001, o estudo Aon Hewitt Top Companies for Leaders é uma análise abrangente e longitudinal das práticas de gestão de talentos e liderança das organizações em todo o mundo. Com mais de 1.500 pontos de dados e mais de 300 entrevistas com executivos, o estudo Aon Hewitt 2014 Top Companies for Leaders é a pesquisa global mais abrangente sobre liderança no mercado, examinando a relação entre as práticas de liderança e os resultados financeiros. O estudo explora como as organizações avaliam, selecionam, desenvolvem e recompensam os líderes, e examina a execução de práticas de liderança, bem como a estratégia que as orienta. A Goodyear é reconhecida por ter feito um alinhamento completo entre sua estratégia de negócios e a estratégia de talento global, e por ter desenvolvido uma abordagem sistemática e orientada para o processo de desenvolvimento de liderança, por meio de uma série de práticas inovadoras. “A Goodyear tem a honra de ser classificada entre as melhores empresas para atrair e desenvolver líderes”, afirma Richard J. Kramer, presidente e diretor executivo. “Ter os melhores talentos e equipes é uma prioridade para a empresa e faz parte da nossa missão e estratégia. Os melhores líderes desenvolvem outros grandes líderes e criam uma cultura de colaboração para estimular o sucesso e o crescimento do nosso negócio. Este prêmio é mais uma prova de que a nossa estratégia está funcionando”. O prêmio Suppliers Partnership for the Environment é uma parceria entre as montadoras, seus fornecedores e a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA). O programa de premiação reconhece as empresas associadas da Supplier Partnership, pelo seu excelente desempenho em três categorias de premiação: o Espírito da Supplier Partnership, a Criatividade na Implementação de Práticas Sustentáveis, e a Demonstração de Inovação Ambiental no processo de fabricação. No geral, a organização tem mais de 40 membros inscritos, incluindo empresas dos setores de produtos químicos, tecnologia, reciclagem e componentes. A Goodyear Tire & Rubber Company recebeu o Prêmio Criatividade na Implementação de Práticas Sustentáveis de 2014, por seu uso inovador de cinzas que sobraram da queima da casca de arroz como fonte ecológica de sílica para uso em pneus eficientes em termos de combustível. O uso da cinza de casca de arroz irá proporcionar à Goodyear uma fonte alternativa de sílica - um material usado em bandas de rodagem para melhorar a eficiência de combustível - e ajudar a reduzir a quantidade de resíduos de casca de arroz enviados para aterros em todo o mundo.


Pirelli e Caçula de Pneus inauguram primeira loja de pneus premium da América do Sul Pirelli e Caçula de Pneus inauguraram em novembro, na capital paulista, a primeira loja de pneus 100% premium de ambas as marcas na América do Sul: a Caçula de Pneus Motorsport. Inspirada no conceito de lojas Pirelli Premium que foi lançado com um ponto de venda em Frankfurt, na Alemanha, em 2013, e hoje já conta com 90 lojas no mundo, a nova loja tem como missão oferecer atendimento personalizado ao cliente apaixonado por carros. O ambiente da Caçula de Pneus Motorsport foi projetado e construído para proporcionar ao consumidor uma nova experiência na compra de pneus e serviços agregados, ainda mais personalizada e acolhedora. O estilo e os elementos do ponto de venda refletem a natureza premium tanto da marca quanto dos serviços oferecidos no local. O ponto de venda dispõe da gama completa de produtos de High e Ultra High performance da Pirelli, que são oferecidos pelas principais montadoras de carros premium. A Caçula de Pneus Motorsport também oferece pneus originais de todos os veículos produzidos no Brasil, cujas montadoras expressam a liderança da fabricante ao montar um a cada dois carros produzidos nas fabricas do País com Pirelli. Além da ampla oferta de produtos, a nova loja oferece um atendimento inovador: funciona 24 horas por dia, dispõe de serviço leva e traz, os pneus são revestidos por uma capa semelhante às utilizadas pela Fórmula 1 enquanto as rodas são higienizadas, oferece polimento e cristalização da pintura, conta com maquinário de última geração, sala de espera com ambiente diferenciado e serviço de manicure. Outra novidade é que os praticantes de track-days podem contar com o estoque da loja para guardar os pneus nos períodos em que não estão sendo usados, um serviço exclusivo deste ponto de venda. “Estamos muito orgulhosos de transportar da Europa para o Brasil este conceito de loja premium para os apreciadores dos veículos premium e em oferecer uma experiência diferenciada a todos nossos consumidores. A abertura desta loja também reflete o novo momento do mercado brasileiro, com um foco maior para as peças e os carros mais modernos. Pretendemos chegar ao final de 2015 com mais seis lojas premium na América do Sul”, afirma Marco Maria Tronchetti, diretor de Marketing da Pirelli para a América do Sul. “Inovação no atendimento e na performance para todos os nossos clientes sempre foi um desafio constante na Caçula de Pneus. A oportunidade de oferecer um serviço ainda mais completo e personalizado aos nossos clientes mais apaixonados traz imensa satisfação ao nosso time de profissionais. Estamos ansiosos para oferecer aos brasileiros um atendimento premium e as melhores tecnologias e experiências disponíveis no mercado global”, complementa Carlos Alberto Costa, CEO da Caçula de Pneus.

Para a loja, a rede adquiriu um maquinário de alta tecnologia e performance, tais como uma desmontadora de pneus totalmente automatizada (inédita no País) e uma alinhadora semelhante a algumas concessionárias europeias de montadoras de marca premium.

Produtos e serviços - A Caçula de Pneus Motorsport oferece a gama completa de pneus Pirelli, além de amortecedores, freio, suspensão, óleo, correias e serviços agregados a estes produtos. O cliente também pode adquirir planos de assistência 24 horas para o veículo (Caçulassist) e de acompanhamento da vida útil do pneu (Caçula Total). - Atendimento personalizado para o cliente: recebido por uma hostess que cuida do orçamento, o consumidor é conduzido a uma sala climatizada, com estrutura permanente de coffee-break. - Atendimento personalizado para o carro: o pneu é retirado do veículo, revestido por uma capa idêntica às utilizadas pela Fórmula 1 e é direcionado, de carrinho, ao serviço necessário. Enquanto isso, as rodas são higienizadas. - Funcionamento 24 horas: as portas da Caçula de Pneus Motorsport ficam abertas ao consumidor todos os dias das 08:00 às 20:00. Porém, neste mesmo horário, é possível agendar manutenção, troca dos pneus e outros serviços para qualquer uma das 24 horas do dia. - Serviço leva e traz: também 24 horas, o veículo do cliente é retirado, levado à Caçula de Pneus Motorsport e devolvido na casa do cliente no horário agendado. - Serviço de polimento e cristalização: além dos serviços relativos aos pneus e rodas do carro, a Caçula de Pneus Motorsport oferece cristalização e polimento, mediante agendamento. - Atendimento aos sábados – os clientes contam com alinhamento e balanceamento gratuito das 08:00 às 10:00 com café da manhã incluído. - Manicure grátis: quem desejar, pode fazer as unhas enquanto aguarda a manutenção do veículo, mediante agendamento. BORRACHAAtual - 45


Notas e Negócios Birla Carbon patrocina estudantes em competição internacional Sete alunos do Ensino Médio do colégio Jean Piaget, de Santos, integraram a delegação brasileira que participou do QUANTA 2014 – 20th International Competition for Science, Mathematics, Mental Ability and Eletronics. Essa competição internacional aconteceu de 15 a 18 de novembro na Índia. A equipe foi selecionada após a participação na 4º edição da Olimpíada Internacional “Matemática sem Fronteiras”.

Desmoldantes da Chem-Trend são premiados O mês de novembro foi especial para a Chem-Trend, empresa global especializada no desenvolvimento, produção e fornecimento de agentes desmoldantes e especialidades químicas com fábrica em Valinhos (SP). A excelência da companhia no fornecimento de produtos de alta tecnologia foi reconhecida com os prêmios Top of Mind da Indústria de Compósitos, da Almaco (Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos), e TopRubber – Maiores e Melhores, da Revista Borracha Atual. O reconhecimento da Almaco veio na categoria “Desmoldante mais Lembrado para Compósitos” e foi entregue em cerimônia realizada no dia 12 de novembro, no Jockey Club de São Paulo (SP), em meio a mais de 300 profissionais. Este é o prêmio mais importante do setor brasileiro de compósitos, para o qual a Chem-Trend fornece soluções inovadoras, como os agentes desmoldantes das linhas Chemlease® e Zyvax®.

Os estudantes receberam o patrocínio da Birla Carbon Columbian Chemicals (Região América do Sul) como um incentivo à educação e estimulo aos jovens para um futuro sustentável. Para o Presidente Regional, Ronaldo Silva Duarte, “o Grupo Aditya Birla e a Birla Carbon entendem que o principal pilar de sustentabilidade de uma sociedade é a educação. Este evento nos engrandece em poder patrocinar, pois a Matemática é a ciência que nos coloca mais próximos para entender as manifestações do universo e o conhecimento dela demonstra o nível de crescimento de uma sociedade”, afirma Ronaldo. A visita também permitiu aos jovens conhecer os pontos históricos da Índia em uma grande imersão cultural.

Os alunos Alec Pagliarussi, Antônio Bassi, Fábio Vieira Junior, Giovanni Lima, Matheus Craveiro, Maria Fernanda Libório e Téo Marcolongo integraram a delegação brasileira. Ao centro o professor Odracir Ricardo que acompanhou os estudantes para Índia. 46- BORRACHAAtual

O TopRubber da categoria “Melhor Fornecedor de Desmoldantes para Borracha” foi entregue em um evento especial no dia 6 de novembro, no Centro de Convenções Milenium, em São Paulo. Para a indústria de borracha, pneus e recauchutagem, a Chem-Trend dispõe um amplo portfólio de especialidades químicas que contribuem para tornar os processos de manufatura mais ágeis, econômicos e produtivos.

Fábrica brasileira da Freudenberg-NOK conquista certificação Q1, da Ford A fábrica de Diadema (SP) da subsidiária sul-americana da Freudenberg-NOK Sealing Technologies recebeu certificação Q1, da Ford. A entrega da placa e da bandeira que marcam esta conquista foi feita por executivos da montadora em 28 de novembro, na planta da empresa. Nesta unidade, a Freudenberg-NOK produz itens para todos os fabricantes de veículos leves, pesados e motocicletas, como retentores, anéis de vedação, selos, juntas, coifas, entre outros. A certificação Q1 é reconhecida pela Ford em âmbito global e habilita o fornecimento para fábricas da montadora em todo o mundo. Ela foi criada para incentivar os fornecedores a aprimorar os processos de produção e logística e, com isso, melhorar os níveis de qualidade em todas as etapas do processo produtivo. Desta forma, é


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Notas e Negócios concedida a empresas que atenderem aos padrões de excelência e qualidade em processos, produtos e serviços e envolve, entre outros fatores, estrutura da fábrica, materiais, limpeza, atendimento aos prazos e capacidade de desenvolvimento. “Esta certificação para a planta brasileira é uma chancela da montadora para a excelência em termos de desenvolvimento, qualidade e entrega. E, para a Freudenberg-NOK, única fornecedora global de vedações da Ford com fábrica no Brasil, permite ampliar a participação da companhia nos projetos atuais e futuros”, comenta Rodrigo Vilela, diretor de negócios para a indústria automotiva da companhia na América do Sul.

Para o desenvolvimento da nova pastilha, foram realizados diversos ensaios no Centro de Pesquisa da empresa, dentre eles os testes de caracterização do material, resistência mecânica, ensaios de eficiência e desgaste, utilizando seu dinamômetro inercial com o dispositivo que simula a aplicação no metrô. O novo material busca a conformidade com as normas nacionais e internacionais, além de atender aos critérios específicos, como o de possuir o desenho conforme determina a norma UIC, que proporciona maior dissipação de calor na frenagem, além de apresentar facilidade de montagem e assim reduzir os tempos de manutenção.

Foto: Júlio Soares

A RBP – Fras-le Rail Bi-Pad destaca-se pela superior performance sob rígidas avaliações, tais como a alta durabilidade, tanto da pastilha quanto do disco e ter excelente estabilidade de atrito em altas temperaturas (fading), aliada a extrema resistência estrutural do material de atrito, que não oferece danos ao disco.

Pastilha Fras-le RBP

O próximo passo para a Fras-le é validar a nova pastilha junto aos clientes, visando a melhor adaptação do material ao uso final e oferecer aos usuários de metrô um maior conforto durante as frenagens, aliada a uma excelente relação custo x benefício do produto para as operadoras.

Randon e Fras-le mostram portfólio voltado ao mercado ferroviário

Randon - Ao completar uma década de atuação neste segmento, a Randon – Divisão Ferroviária - fez do evento mais uma oportunidade de aproximação com seus clientes e fornecedores, acompanhando as novidades tecnológicas empregadas no setor. A Randon fabrica vagões do modelo hopper (graneleiro), além de vagões gôndola, tanque, carga geral, sider e plataforma, já ultrapassando a marca de 6 mil vagões fabricados nestes 10 anos.

A Randon – Divisão Ferroviária - e a Fras-le, que utilizam tecnologia de ponta em suas linhas de produtos desenvolvidos para o mercado ferroviário e metroviário, mostraram os principais produtos de seu portfólio na recente NT Expo - 17ª Feira Negócios nos Trilhos (NT 2014), realizada entre 11 a 13 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Acordo de apoio tecnológico beneficiará micro, pequenas e médias empresas

As fabricantes apostam no crescimento da demanda, baseada no estímulo governamental para este modal de transporte tanto de cargas quanto de passageiros. A Fras-le, fabricante mundial de materiais de fricção para diversos fins, que produz sapatas ferroviárias e pastilhas metroviárias de acordo com normas internacionais para atender as necessidades do mercado, lançou a Pastilha RBP – Fras-le Rail Bi-Pad. O produto foi criado para atender com maior eficiência o processo de frenagem dos modernos metrôs e trens de passageiros, que se deslocam em velocidades maiores entre as estações e exigem precisão nas paradas. 48- BORRACHAAtual

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo firmaram, recentemente, acordo de apoio tecnológico às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Com recursos de R$ 10 milhões, o contrato vai viabilizar a realização de cerca de 700 atendimentos a MPMEs paulistas ao longo dos próximos cincos anos. O objetivo é impulsionar a competitividade das beneficiadas nos mercados interno e externo, mediante aperfeiçoamento e/ ou adequação de seus produtos e/ou processos.


“Atualmente várias empresas, em especial as MPMEs, têm dificuldades em se consolidar, mesmo no mercado interno, seja pela concorrência dos produtos importados, seja pela falta de qualificação técnica de seus produtos para atender às agências reguladoras, a exemplo de Anvisa, Anatel e Aneel, ou mesmo às certificações compulsórias do Inmetro”, contextualiza a diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-PME), Mari Katayama. O NT-PME será o responsável pelos atendimentos às companhias. Segundo Mari, outro problema comum é o despreparo de algumas MPMEs para cumprir as exigências técnicas de grandes clientes, como os da indústria automobilística e do setor de petróleo e gás. Na concorrência externa, as dificuldades se ampliam, uma vez que é necessário conhecer previamente os regulamentos técnicos do mercado alvo, adequando os produtos antes de iniciar a comercialização. “As MPMEs são igualmente demandadas em termos de preços e cumprimento de prazos de entrega. Portanto, ao oferecermos apoio tecnológico às MPMEs paulistas, estaremos contribuindo para viabilizar as melhorias necessárias”, ressalta a diretora do NT-PME.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Nelson Baeta Neves Filho, a iniciativa vai estimular o crescimento das MPMEs. “O projeto promoverá a competitividade das empresas e a melhoria do ambiente de negócios, com o aprimoramento da qualidade dos produtos e dos processos operacionais, além de possibilitar a conquista de novos clientes e mercados com a adequação aos padrões nacionais e internacionais.” Apoio - O apoio tecnológico oferecido às MPMEs paulistas será realizado mediante cinco modalidades de atendimento: Prumo (Projeto de Unidades Móveis); Progex (Adequação de produtos para o mercado externo); Qualimint (Qualificação de produtos para o mercado interno); Gespro (Gestão da Produção) e Prolimp (Produção Mais Limpa). As empresas interessadas devem entrar em contato diretamente com Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, pelos telefones (11) 3767-4204/3767-4471 ou pelo e-mail: ntmpe@ipt.br

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Notas e Negócios As modalidades de atendimento do NT-PME do IPT PRUMO (Projeto de Unidades Móveis) – As unidades são equipadas com aparelhos laboratoriais portáteis. Os técnicos visitam a empresas para diagnosticar problemas tecnológicos. São propostas correções e modificações, para resultados imediatos de aumento da qualidade de produtos e índices de produtividade. PROGEX – Oferece apoio às empresas para adequação técnica de produtos para exportação, conforme as necessidades de determinado mercado. Inclui: atendimento às normas técnicas, design de produtos e embalagens; préqualificação e qualificação de produtos para obtenção e selos e marcações internacionais como a CE. GESPRO – A assistência visa à melhoria do processo produtivo, por meio de técnicas de gestão. Contempla atividades relacionadas à redução de custos, cumprimento de prazos de entrega, balanceamento da produção etc. QUALIMINT – Apoio às empresas nacionais para competir no mercado interno, frente a produtos importados. Geralmente são atendidos setores como petróleo e gás e indústria automobilística. PROLIMP – Ações para adoção de tecnologias mais limpas ou melhorias de processos existentes, visando à redução de energia, água e outros insumos, além de reduzir rejeitos de produção.

Solvay divulga resultados do 3º trimestre de 2014 O Grupo Solvay obteve um faturamento líquido de 2,585 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2014, com um crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo relatório da empresa divulgado no último dia 13 de novembro. O REBITDA (lucro recorrente antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 9,5% no trimestre, alcançando 458 milhões de euros, por conta do crescimento de volumes de vendas, crescimento externo, pricing power e dos resultados dos programas de excelência operacional. As margens subiram para 17,7% das vendas líquidas, considerados todos os segmentos de operação do grupo. O lucro líquido ajustado foi de 133 milhões de euros, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Seguindo os padrões contábeis IFRS, o lucro líquido subiu 25% no período. 50- BORRACHAAtual

Equipe de RH da Unique

No terceiro trimestre, o Grupo Solvay ampliou seu desempenho robusto até agora em 2014, refletindo os ganhos obtidos com a transformação que desenvolve em suas atividades e que inclui a reformulação do seu portfólio de produtos. As inovações criadas nos segmentos de Advanced Formulations e Advanced Materials reforçaram as já sólidas posições do grupo em diversos mercados, resultando em aumentos substanciais de volumes de vendas. Contínuas iniciativas de excelência também ajudaram a garantir pricing power e mitigar em grande parte a inflação dos custos. No geral, o Grupo Solvay ampliou sua margem operacional e registrou um crescimento do resultado operacional de cerca de 10 por cento no trimestre. O Grupo Solvay reitera sua confiança nos resultados de 2014 e confirma suas expectativas de obter um crescimento de REBITDA em um nível de um dígito alto. Ao mesmo tempo em que se mantém atento ao contexto macroeconômico e geopolítico desafiador, o Grupo Solvay está bem posicionado para obter um crescimento de faturamento no último trimestre do ano, em comparação ao ano passado, e está determinado em seu compromisso de gerar um forte cash flow no período.

Venda diária de Motocicletas Cresce na Primeira Quinzena de Novembro A média diária de vendas de motocicletas apresentou crescimento de 5,2% na primeira quinzena deste mês em comparação com igual período de outubro, passando de 5.466 para 5.753 unidades, conforme levantamento da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam (Denatran). Com 10 dias úteis de comercialização, foram emplacadas 57.528 motocicletas na quinzena, ante 60.127 unidades em igual período de outubro que, no entanto, contou com um dia a mais de vendas. Para a Abraciclo, há uma tendência de evolução dos negócios com motocicletas neste mês, considerando-se que os consumidores dispõem de mais recursos financeiros em função do recebimento da parcela inicial do 13º salário e, sobretudo, já encontram linhas de crédito mais flexíveis, como as disponibilizadas a partir do final de outubro pela Caixa Econômica Federal e o Banco Pan, oferecendo taxas especiais nos dois últimos meses do ano para os financiamentos de veículos para pessoas físicas.


Produção e vendas internas de produtos químicos crescem em outubro Conforme informações preliminares da Equipe de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), os volumes de produção e de vendas internas de produtos químicos de uso industrial voltaram a subir em outubro de 2014, sobre setembro. A produção teve alta de 3,58% e as vendas internas cresceram 4,71%. De acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a principal razão para as elevações foi a base deprimida de comparação do mês anterior, em razão da parada programada para manutenção do cracker da Braskem no Polo Petroquímico de Mauá (SP). “Essa parada teve impactos em diversas outras empresas, que aproveitaram para realizar manutenções preventivas no mês de setembro”, explica Fátima Giovanna. No acumulado de janeiro a outubro de 2014, sobre iguais meses do ano anterior, o segmento manteve os resultados negativos em termos de volume. Nesse período, a produção

caiu 4,68%, enquanto as vendas internas exibiram queda de 3,33%. A utilização da capacidade instalada média de janeiro a outubro ficou em 79%, três pontos abaixo do nível registrado nos primeiros dez meses no ano passado, indicando, assim, elevação da ociosidade do segmento para o pior patamar dos últimos oito anos. Apesar disso, o Consumo Aparente Nacional (CAN), que mede a demanda interna por produtos químicos, teve melhora de 1,4% de janeiro a outubro, sobre iguais meses do ano anterior. Como a produção caiu, as importações ocuparam uma fatia ainda maior da demanda e apresentaram crescimento de 11,6%. Na opinião da diretora da Abiquim, “a falta de competitividade do produtor local tem impactado não só o desempenho das vendas domésticas, mas também dificultado a remessa de produtos para o mercado internacional e estimulado a entrada de produtos fabricados em mercados atualmente mais vantajosos em termos de custos de produção”. Na comparação dos últimos 12 meses encerrados em outubro, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, o CAN dos produtos químicos de uso industrial cresceu 2,5%, sendo que as variáveis inseridas no cálculo tiveram o seguinte desempenho: produção caiu 2,1%, exportações caíram 6,4%, enquanto o volume importado, dos mesmos

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Notas e Negócios produtos, teve crescimento de 9,9%. A participação das importações sobre o CAN chegou a 35,5% nos últimos 12 meses, maior valor registrado desde 1990. De acordo com Fátima Giovanna, a atividade econômica vem apresentando resultados muito aquém do que se esperava e as principais cadeias demandantes de produtos químicos não têm tido uma boa performance. “O crescimento do PIB, geralmente estimulador da demanda por produtos químicos, está bem abaixo do que o que se previa no início do ano”, lembra Fátima Giovanna. Para piorar o quadro, a diretora observa que 2014 foi agravado pelos riscos de um eventual corte no fornecimento de energia e/ou mini-apagões e pela dificuldade no fornecimento de água, devido à escassez de chuvas na região Sudeste. Além disso, as deficiências logísticas e a alta carga tributária têm tido alto impacto nas operações do setor químico. “Essa situação precisa ser resolvida se o Brasil quiser voltar a receber investimentos em química e não deteriorar ainda mais os resultados da balança comercial brasileira”, alerta a diretora. Déficit em produtos químicos surpreende - O déficit na balança comercial de produtos químicos, nos últimos 12 meses, até outubro, alcançou US$ 31,5 bilhões, antecipando em dois meses o resultado que se estimava para o total consolidado em 2014. De novembro de 2013 a outubro deste ano, o Brasil importou US$ 45,9 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 14,4 bilhões. Em termos de volume, as compras externas totalizaram, no mesmo período, 40 milhões de toneladas, ao passo que as exportações foram de 14,9 milhões de toneladas. Em outubro, especificamente, foram importados US$ 4,4 bilhões em produtos químicos, valor 3,4% superior ao registrado no mesmo mês de 2013. As exportações, de US$ 1,3 bilhão, aumentaram 5,1%, na mesma comparação. Frente a setembro deste ano, as importações avançaram 2,5% e as exportações não acusaram qualquer variação percentual. No acumulado até outubro, as importações somaram US$ 38,4 bilhões e as exportações chegaram a US$ 12,2 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2013, as compras externas tiveram um leve decréscimo de 0,6% e as exportações aumentaram 2,2%. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,7 bilhão, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, até outubro. Os intermediários para fertilizantes, por sua vez, permaneceram como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 16,2% do total das importações de produtos químicos. De janeiro a outubro, as compras desses produtos somaram US$ 6,2 bilhões, registrando, entretanto, expressiva queda de 9,8% em relação ao valor importado em igual período de 2013. Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, um balanço preliminar do ano de

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2014 mostra que avanços normativos e em procedimentos marcaram as políticas públicas de comércio exterior no ano, mas ainda existe uma vasta agenda de competitividade a ser implementada para a redução do déficit setorial. “Melhorias nos marcos normativos de regimes importantes como o drawback e o foco em ações de facilitação de comércio são os grandes destaques de comércio exterior no ano. Em 2015, a agenda de competitividade continuará prioritária para o setor, sobretudo no atual e gravíssimo contexto de escalada da participação de importados no atendimento do consumo interno de produtos químicos”, destaca Denise.

Abicalçados participa de Encontro de Calçadistas Após dois dias intensos de Congresso Mundial de Calçado, em León, no México, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) participou do 18º Encontro das Câmaras de Calçados da América Latina. O encontro com dirigentes das câmaras da Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Equador, Colômbia e México aconteceu no dia 26 de novembro, na sede da CICEG, na cidade mexicana. Entre os assuntos tratados pelos dirigentes destacaramse as medidas de defesa comercial adotadas pelos países contra as importações predatórias, especialmente da China, a necessidade de uma padronização da numeração e etiquetagem para os calçados, a transferência de tecnologia através da parceria e cooperação entre os países da América Latina, mecanismos a serem adotados para o maior controle sobre a real origem dos produtos importados e a importância de fomentar ética empresarial no setor calçadista. Desaquecimento no Brasil - Na oportunidade, o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, traçou um panorama econômico e político do Brasil, avaliando as razões para o “ano ruim de 2014”. Segundo o executivo, a Copa do Mundo no Brasil foi uma das principais responsáveis por um desaquecimento na produção e no varejo de calçados. “A inflação em crescimento aliada ao crescimento zero do PIB tornou o período muito complicado”, disse, acrescentando que a Copa foi uma “concorrente” do segmento, já que o consumidor gastou em outros setores, como entretenimento, produtos da linha branca e serviços. “A situação política vivida no país também é muito complicada, de forma que não temos como projetar o próximo ano”, comentou. O executivo apresentou as ações da Abicalçados que buscam, mesmo no período de baixa perspectiva para o setor, sustentar a indústria através do apoio institucional,


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Notas e Negócios promoção comercial, desenvolvimento da competitividade e defesa das produtoras nacionais. Klein comentou, ainda, sobre a revisão do direito antidumping contra o calçado chinês, em avaliação pelo Governo Federal e que deve ter resposta definitiva até março de 2015, data em que termina a vigência do direito atual de aplicação da sobretaxa de US$13,85 por par importado da China. Etiquetagem - Apresentando o Programa de Regulamento Técnico Latino Americano de Etiquetagem de Calçado, o presidente da Câmara de Calçados do Chile, Félix Bichendaritz, destacou a importância da harmonização da etiquetagem para o calçado produzido na América Latina. No encontro, ficou definido que a entidade irá liderar um movimento neste sentido, coordenando um comitê a ser formado pelas câmaras latino-americanas para dar andamento ao tema. Argentina - Com uma produção de 120 milhões de pares, a Argentina fez coro ao apelo da delegação brasileira, para uma efetiva defesa comercial. Apesar das divergências envolvendo os dois países, traduzidas especialmente nas exigências das Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação (DJAIs), mecanismo protecionista articulado junto ao governo de Cristina Kirchner para barrar a importação de calçados brasileiros, as duas indústrias têm uma preocupação em comum que ficou clara no encontro. Para o presidente da Câmara Argentina de Calçados, Alberto Sellaro, é preciso diminuir a dependência do calçado asiático, especialmente do chinês. O dirigente disse que, devido às medidas de proteção adotadas, o setor do calçado é o único do segmento industrial que não sentiu o efeito da crise que se abate no País. Mesmo com uma inflação na casa de 30% e 40%, o setor deve crescer de 1% a 2% no ano. Segundo Sellaro, o consumo de calçados é bom, especialmente porque o Governo incentiva as produtoras nacionais através da facilitação para parcelamentos de compras de produtos argentinos no varejo. Por menos de US$ 1 - Outro importante mercado, a Colômbia esteve presente ao encontro através do presidente da Câmara de Calçados do país, Luiz Gustavo Flores. O dirigente ressaltou que, apesar do bom momento econômico vivido pelo país, persiste uma preocupação muito grande com o aumento das importações, especialmente de calçados chineses a preços subfaturados. Segundo o dirigente, 15% das importações de calçados têm um valor inferior a US$ 1 por par, número que já foi de 24% e só tem diminuído devido às medidas de proteção adotadas pelo governo da Colômbia, que sobretaxa produtos que entram com preços muito abaixo do praticado no mercado. O Encontro contou ainda com intervenções dos presidentes das câmaras do México, Ysmael López; do Uruguai, Daniel Tournier; do Peru, Jorge Peschiera; e do Equador, Lilia Villvicencio. O próximo encontro acontecerá no Brasil, em data a ser definida. 54- BORRACHAAtual

Vendas de equipamentos para construção devem cair 6% em 2014 A comercialização de equipamentos para construção deve apresentar uma queda em 2014, com uma retração de cerca de 6% em relação a 2013. Serão mais de 67,7 mil máquinas vendidas contra mais de 72 mil unidades comercializadas no ano anterior. A constatação é do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, elaborado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. O Estudo Sobratema contempla equipamentos de movimentação de terra – a chamada “linha amarela” – bem como demais equipamentos tais como gruas, guindastes e plataformas aéreas e ainda uma estimativa dos tratores de roda e caminhões rodoviários demandados pelo setor de construção. A queda em 2014 é decorrente de alguns fatores, como a desaceleração da economia brasileira, as políticas públicas dos investimentos em infraestrutura e o período eleitoral. A linha amarela sofrerá uma diminuição de 12,7% em suas vendas em 2014 ante 2013, bem como as demais categorias, compostas por gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e tratores de pneus, que apresentam uma estimativa de retração de 14,8%. Os equipamentos com maior percentual de retração em 2014 em comparação com 2013 são as retroescavadeiras (linha amarela), com uma queda na comercialização de 42,6% em 2014 em comparação com 2013, os guindastes, com 46,3% e as plataformas aéreas, com 24,7%. No entanto, o Estudo revela que houve resultados positivos, como a alta na venda de rolos compactadores (13,2%), motoniveladoras (8,3%), e pás-carregadeiras (5,2%), além dos caminhões rodoviários demandados pelo setor da construção (6,8%). Esses três últimos equipamentos obtiveram esse crescimento em decorrência, principalmente, das encomendas feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para serem repassadas a municípios pré-designados com até 50 mil habitantes, fora das principais regiões metropolitanas, para uma série de obras, incluindo a recuperação de estradas vicinais. No caso da importação, o Estudo de Mercado estima que haverá uma retração. De janeiro a setembro deste ano, elas chegaram a cair 27% em relação a igual período de 2013. Os fatores para esse resultado são a desaceleração do mercado interno com a desvalorização cambial e a entrada de alguns desses importadores como fabricantes no território nacional. Em relação aos setores que utilizam máquinas para a construção, a área de infraestrutura responde pela maior


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Notas e Negócios parte dos equipamentos adquiridos em 2014, com 32 mil unidades, seguido ela construção civil, com 25 mil unidades. Projeções até 2019 - O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção também apresenta projeções para a venda de máquinas até 2019. A partir de 2016, a estimativa é de que o setor tenha uma retomada, dependendo, principalmente, dos investimentos em novas obras, principalmente infraestrutura, bem como o crescimento da construção civil. No caso da população de máquinas, aquelas com até 10 anos de uso continuarão a crescer com uma taxa entre 6% e 7% ao ano até 2019. Já os equipamentos com até 4 anos de uso, a estimativa é de uma retração até 2016 e uma retomada em 2017. Abrangendo os principais equipamentos da chamada linha amarela (terraplenagem e compactação), além de gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos, tratores agrícolas e caminhões utilizados por construtoras, o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção é editado desde 2007. A compilação e análise dos dados conta com as consultorias econômicas do jornalista e economista Brian Nicholson e do professor Rubens Sawaya, da PUC-SP. O estudo de mercado retrata a importância econômica do setor, auxilia na formulação das políticas que facilitam a aquisição de equipamentos modernos e eficientes, e é também um instrumento de planejamento muito útil para as empresas do setor.

Polaris comemora crescimento da marca no Brasil Com forte presença no cenário off-road, a Polaris, líder mundial no segmento de ATV (quadriciclo) e UTV (side-byside), celebra mais um ano de crescimento e de consolidação da marca. Em comparação com 2013, a empresa encerrará 2014 com 70% de crescimento nas vendas no mercado brasileiro e com 24 concessionárias no país, ampliando sua rede de distribuição com cobertura nacional. Presente no mercado brasileiro desde junho de 2012, data de inauguração da primeira concessionária da marca, a Polaris tem como prioridade oferecer uma linha de produtos off-road completa, disponibilidade de peças e atendimento técnico capacitado no pós-venda. “Além do lançamento de inovadores produtos durante o ano, como Sportsman 570, RZR XP 1000, Ranger Diesel 56- BORRACHAAtual

RZR XP 1000

1000 e, o mais recentemente o Polaris ACE 570, podemos destacar, ainda, o crescimento de 12 para 24 concessionárias em todo país, a estratégia de promover a experimentação dos nossos veículos nos eventos da marca e o foco na capacitação técnica da rede de concessionárias, para garantir o bom atendimento do cliente Polaris no pós-venda, como fatores que impulsionaram o sucesso e visibilidade da empresa no mercado nacional”, afirma Rodrigo Lourenço, diretor geral da Polaris na América do Sul. Perspectivas - Em 2015 a empresa irá manter os investimentos nos eventos destinados aos entusiastas do off-road, como a Polaris Cup, primeiro campeonato destinado aos clientes da marca, que entra na sua terceira temporada. Também será mantido o Polaris Experience Day, passeios fora-de-estrada para os proprietários de ATVs e UTVs, que atraiu mais de 600 participantes, percorreu cerca de 12 mil quilômetros e passou por 14 cidades em 12 estados brasileiros neste ano. Com relação às vendas, a empresa espera um crescimento em torno de 10%, principalmente por conta dos próximos lançamentos. “O segmento, por ser premium e novo, tem possibilidades de expansão. Porém, acreditamos que será de uma forma mais contida, não exponencial como nos últimos anos”, explica o executivo.

Números Off-Road Pelo Mundo - A venda mundial de veículos off-road Polaris registrou crescimento de 17% no terceiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. A expansão é resultado da forte demanda, tanto para ATVs e UTVs. No acumulado do ano, a alta foi de 14%. Focando apenas na comercialização internacional, de julho a setembro de 2014, houve um aumento de 9% sobre o mesmo período do ano anterior. A comercialização para a Ásia-Pacífico subiu 37% e para a América Latina cresceu 48% no período.


TMD Friction lança lonas de freio Cobreq para modelos Iveco Daily A TMD Friction do Brasil, fornecedora de produtos originais para a indústria automobilística nacional, colocou, no mercado de reposição, lonas de freio traseiras para os veículos Iveco modelos Daily 70C16, 59.12, 60.12, 70.12. 70.13 e Scudato 59.12. Estas lonas Cobreq de freio a tambor são rebitadas nas sapatas metálicas e produzidas com material que confere maior estabilidade e resistência estrutural. Elas são produzidas com material de última geração e de elevada resistência mecânica a temperaturas elevadas. Produtos agora lançados na reposição: referência Cobreq 0819T, Daily 70C16 produzido de 2007 em diante (>); e referência Cobreq 0825T para os modelos Daily 59.12 (2001>), Daily 60.12 (2003>), Daily 70.12 (2003>), Daily 70.13 (2006/2007) e Iveco Scudato produzido a partir de 2001, também com a referência 0825T.

Agrale entre as melhores do Transporte 2014 A Agrale foi escolhida como a melhor empresa na categoria Montadora de Veículos, na 27ª edição das Maiores & Melhores do Transporte da OTM Editora. A companhia foi reconhecida pelo crescimento registrado nos últimos anos, principalmente pelas vendas dos chassis para ônibus e do utilitário Agrale Marruá. BORRACHAAtual - 57


Notícias Segundo Flavio Crosa, diretor de vendas da Agrale, o bom desempenho em 2013 ocorreu devido a fatores como as expressivas vendas de chassis de ônibus e crescimento no fornecimento das viaturas da família Agrale Marruá para as Forças Armadas. “Estamos muito honrados em receber este importante prêmio. E um dos motivos que podemos destacar para alcançamos bons resultados é a diversidade do nosso portfólio que permite a atuação em várias frentes, o que nos proporciona um equilíbrio econômico, aproveitando oportunidades em setores que apresentam uma manutenção do crescimento”, explica o executivo. Em 2013, a Agrale alcançou faturamento de R$ 1,25 bilhão e obteve crescimento de 17,2% em relação a 2012. E no ano passado foram comercializados 7.317 veículos, contra 6.593 no ano anterior, com destaque para a linha de utilitários Agrale Marruá, que cresceu mais de 100%, e para as vendas de chassis de ônibus, que mantiveram a liderança no segmento de leves pelo 16º ano consecutivo. Organizada pelas revistas Transporte Moderno e Technibus, a premiação agracia as maiores e melhores do transporte avaliadas pelo balanço financeiro das empresas no exercício do ano anterior. Realizado no dia 25 de novembro, no Hotel Unique, em São Paulo, o evento contou com aproximadamente 800 empresas do setor de transporte brasileiro.

ANFAVEA alerta proprietários de veículos pesados com a tecnologia ambiental Proconve P7 Os veículos pesados (caminhões e ônibus) produzidos com a tecnologia para atender às exigências de emissões da legislação Proconve P7, vigente desde janeiro de 2012, obrigatoriamente, devem ser abastecidos com diesel S10. Nos veículos com previsão de uso de ARLA 32, também é obrigatório o abastecimento desse produto no tanque específico, conforme prescrição do fabricante do veículo. O diesel S10 e o ARLA 32, bem como o rigoroso atendimento das condições de manutenção previstas pelo fabricante, são essenciais para garantir que seu caminhão ou ônibus opere com maior economia e com atendimento dos padrões de emissão de gases de escapamento fixados na legislação ambiental. A ANFAVEA alerta todos os proprietários de veículos a diesel (caminhões e ônibus) com a tecnologia correspondente à fase P7 do Proconve: a alteração das características originais do veículo por meio de modificações de software ou a instalação de dispositivos, botões, chaves, sensores ou qualquer outro equipamento com a

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finalidade de burlar os sistemas de controle do ARLA 32, gera a perda de garantia do veículo, além de constituir ilícito ambiental. O infrator ficará sujeito às punições previstas na Lei 9605/1998, a chamada Lei de Crimes Ambientais, que enquadra quem vende e/ou executa a instalação – e também o proprietário do veículo – com multas que podem chegar a R$ 50 milhões. A alteração das características originais também é infração de trânsito sujeita à multa e retenção do veículo. Para manter os baixos níveis de emissões do produto original, colaborar com o meio ambiente e evitar pesados prejuízos financeiros por infração à legislação ambiental e de trânsito, além da perda de garantia do veículo, devem ser observadas rigorosamente as instruções de uso fornecidas pelo fabricante.

ANO FECHA NEGATIVO PARA CALÇADISTAS As expectativas geradas pelas eleições e as constantes oscilações no mercado causadas pelas incertezas quanto ao novo governo, somadas à realização da Copa do Mundo no Brasil, desenhou um quadro de recessão para o setor calçadista. Conforme dados mais recentes do IBGE, a produção de calçados, de janeiro a outubro caiu 4,7%, enquanto o varejo do segmento encolheu 0,9%. “Tivemos um primeiro semestre mais estável e um segundo semestre, com a realização da Copa, muito ruim”, explica o presidenteexecutivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. Segundo ele, a queda na demanda interna por calçados foi tão grande que até as importações registraram queda de 3,1% no acumulado de janeiro a novembro com relação a igual período de 2013. Para o executivo, a Copa acabou alavancando negócios nos setores de serviços, entretenimento e de linha branca em detrimento de outros. O quadro de queda no varejo interno, antes o grande sustentáculo do setor calçadista brasileiro, trouxe um dano importante para a atividade, que viu, além da produção, o nível de emprego despencar 8%, conforme o IBGE. “O próximo ano será de ajustes necessários. A nossa expectativa é que, com os ajustes certos, possamos voltar a crescer em 2016”, acrescenta. A demanda internacional por calçados brasileiros também caiu ao longo do ano. No acumulado, o embarque de 114,7 milhões de pares gerou US$ 948 milhões, queda de 3,9% ante o ano passado. Para o executivo, porém, a expectativa para 2015 é de crescimento nos embarques. “A nossa expectativa mais positiva é embasada na recuperação das principais economias, com exceção da Argentina, que para nós é um quadro consolidado, e o dólar mais valorizado. Vamos aguardar para saber em qual patamar ele vai estabilizar para podermos traçar um quadro mais concreto nas exportações no próximo ano”, projeta Klein.

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ABTB ATIVIDADES ABTB 2014 SÃO PAULO *Abril: 15º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha Congressistas: 264 Palestrantes: 50 Painelistas: 5 Patrocinadores: Rhodia/Solvay, Nitriflex, Birla Carbon, Auriquimica, Proquimil, Unique, Struktol, Vipal, Lanxess, Triaac Sul, Cabot, Arkema, Chem-Trend, Lord, Fermintrade e Amazonas. Entidades Apoiadoras: SLTC e Sinborsul Apoio de Mídia: Borracha Atual *Setembro: Encontro Tecnológico Evonik - Soluções Evonik para reforço em borracha - Encontro Tecnológico Birla Carbon - A Evolução das técnicas de avaliação do negro de fumo *Outubro: Encontro Tecnológico Rhodia/Solvay - Formulações de borracha de alto desempenho e funcionalidade dos Silanos *Novembro: VI Workshop Tecnológico Franca - Cya, Lanxess e Rhodia/Solvay - Investigação do emprego de SBR e BR em formulações para solados transparentes e de melhor desempenho. - Solados de Alta Performance e a funcionalidade dos Silanos *Novembro: Festa de Encerramento das Atividades Culturais da ABTB/2014 Evento patrocinado pela: Birla Carbon/Columbian Chemicals SANTA CATARINA *Março: Encontro Tecnológico Momentive e MCassab - Elastômeros de Silicone Curados com UV *Julho: Workshop Técnico Cya, Lanxess e Rhodia/Solvay. Investigação do emprego de SBR e BR em formulações para correias transportadoras e Formulação de borracha com altos teores de sílica com funcionalidade de Silanos – Rhodia/Solvay *Agosto: Encontro Tecnológico Auriquimica e Arkema. Formulação de NBR livre de Ftalatos e Peróxidos Orgânicos – Crosslinking Eficiente *Novembro: Festa de Encerramento das Atividades Culturais da ABTB/2014 e Evento patrocinado pela: Birla Carbon/ Columbian Chemicals RIO GRANDE DO SUL *Junho: Encontro Tecnológico Negro de Fumo como Carga Reforçante da Borracha – Palestrante: Jorge Luis Battastini *Julho: Workshop Técnico Cya, Lanxess e Rhodia/Solvay. Investigação do emprego de SBR e BR em formulações para correias transportadoras. Formulação de borracha com altos teores de sílica com funcionalidade de Silanos 60- BORRACHAAtual

*Setembro: Encontro Tecnológico Evonik Sílica e Silano - Soluções Evonik para reforço em borracha *Outubro: Encontro Técnico Síntese de Elastômeros Através da Green Chemistry e Investigação da Biossíntese da Borracha Natural. Apoio: ABTB e UFRGS. Realização: Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros. *Novembro: Encontro Tecnológico - Enxofre como Agente de Vulcanização da Borracha – Palestrante: Jorge Battastini *Dezembro: Festa de Encerramento das Atividades Culturais da ABTB/2014, Regional Sul - Evento patrocinado pela empresa Cabot Brasil MINAS GERAIS *Setembro: Parceria firmada entre ABTB e Sinborminas para ativar polo MG. A ABTB, que já realiza atividades nos polos da borracha de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, agora está prestes a desembarcar no importante polo de Minas Gerais, através do apoio do SINBORMINAS, na figura do seu presidente Sr. Roland Von Urban. *Dezembro: Encontro Tecnológico Birla Carbon/Columbian Chemicals Negros de Fumo especiais para aplicação na Indústria da Borracha. OUTRAS ATIVIDADES: *Setembro: Participação na International Rubber Conference IRC 2014 - Beijing China. Delegado Brasileiro - André Mautone

DIRETORIA ABTB GESTÃO 2014/2016 DIRETORIA NACIONAL • Diretor Presidente - Henrique de Oliveira Brito • Diretor Vice Presidente - Fernando Genova • Diretor Tesoureiro - Lucas Leonardo • Suplente - Eduardo Clauson • Diretor Administrativo - Cleber Fernandes Pereira Suplente - Edgar Citrinite • Diretor Cultural - Antonio Roberto Demattê • Suplente - Miguel Fernando Rovesta GERÊNCIA REGIONAL SUL • Gerência Executiva - Viviane Meyer Hammel Lovison • Gerência Administrativa Sul - André Mello Guimarães Mautone • Gerência Cultural Sul - Jorge Battastini ESCRITÓRIO SÃO PAULO • Secretária Executiva – Giselle Margonar ESCRITÓRIO RIO GRANDE DO SUL • Secretária Executiva – Núbia Fernanda


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ABTB 40 Anos de ABTB (1975-2015)

Cadernos da ABTB com nomes dos diretores 16º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha 2016

NOVOS ASSOCIADOS 2014 ASSOCIADO PESSOA JURÍDICA: Diaton Mineração Ltda. ASSOCIADO PESSOA FISICA: Cristina Russi, Edilson Moura Marques, Guimarães Furta, José Carlos Narciso Dutra, Júlio César Alzate Herrera, Julio Takado Kunieda, Maicon David Ribeiro, Nelson Bertoni, Ourivalter Lanzoni, Paulo Dalfiori Dallagnolo, Roberto Rosa da Conceição, Sandra Mendes dos Santos Lima, Tatiana Louise Ávila de Campos, Waldecir Moraes.

EQUIPES DE TRABALHO Coordenação Geral * Henrique de Oliveira Brito * Fernando Genova * Marcos Carpeggiani Equipe Técnica *Coordenador: André Mello Guimarães Mautone *Apoio: Antonio Demattê Equipe administrativa/financeira *Coordenador: Lucas Leonardo *Apoio: Eduardo Clauson, Cleber Pereira, Edgar Citrinite, Viviane Lovison *Secretária: Giselle Margonar Equipe de Comunicação *Coordenador: Miguel Rovesta *Apoio: Cynthia Guenaga, Camila Pecrini, Paulo Garbelotto *Secretária: Núbia Leonardo PATROCINADORES CONFIRMADOS Rhodia/Solvay – Diamante Birla Carbon e Lanxess – Ouro Borrachas Vipal – Prata Triaac Sul – Bronze OPORTUNIDADES DE PARTICIPAÇÃO CONGRESSISTA – Associado da ABTB terá desconto nas inscrições. PATROCINADOR – Empresas que queiram se destacar neste evento, solicitem propostas de cota de patrocínios através do e-mail: abtb.regionalsul@abtb.com.br PALESTRANTE - Para submissão dos trabalhos que abordem os seguintes temas: • • • • • • •

Matérias-primas e componentes; Avanços na Tecnologia da Borracha; Máquinas e equipamentos para processamento de borracha; Instrumentação e métodos de ensaio para o controle da qualidade; Elastômeros termoplásticos (TPE, TPV e TPO); Produtos e aplicações de borracha; Reciclagem.

PREPARE-SE E PARTICIPE! 62- BORRACHAAtual

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS • Associados Pessoas Físicas e Jurídicas • Empresas patrocinadoras, que contribuíram com a ABTB para divulgar a Tecnologia da Borracha nos Encontros Tecnológicos/2014: Auriquimica, Arkema, Birla Carbon/ Columbian Chemicals, Cabot Brasil, Cya, Evonik, Lanxess, Momentive, MCassab, Rhodia/Solvay • 15º Congresso de Tecnologia da Borracha/2014: • Empresas patrocinadoras: Rhodia/Solvay, Nitriflex, Birla Carbon, Auriquimica, Proquimil, Unique, Struktol, Vipal, Lanxess, Triaac Sul, Cabot, Arkema, Chem-Trend, Lord, Fermintrade e Amazonas. • Entidades Apoiadoras: SENAI/SC, SENAI/RS, SLTC, Sinborsul e Sinborminas • Apoio de Mídia: Borracha Atual • Empresas patrocinadoras do Caderno Edição 2015: Birla Carbon, Cabot, Fragon, Lord, Borrachas N S O, Parabor, Quisvi, Retilox, Rhodia/Solvay, Triaac Sul, Zanaflex e Borracha Atual. • Empresas que já estão apoiando a ABTB, para a realização do 16º Congresso de Tecnologia da Borracha/2016: Patrocinador Diamante – Rhodia/Solvay, Patrocinador Ouro – Birla Carbon/Columbian Chemical; Lanxess. Patrocinador Prata – Borrachas Vipal. Patrocinador Bronze – Triaac Sul


Frases & Frases

“Confessar um erro. Revelar o erro dos outros é um grande dever imposto pelo amor à verdade.“ Ambrose Bierce “A natureza é um professor universal seguro para aquele que observa.” Carlo Goldoni “Quem acredita que deve fechar os olhos para alguma coisa se vê logo em seguida forçado a fechá-los para tudo.” Jean-Jacques Rousseau “Faça primeiro o seu dever, seus direitos serāo reconhecidos em seguida.” Robert Stephenson Indo para o mar é que o rio continua fiel à fonte.” Jean Jaures “O amor nāo é senāo prazer, a honra é um dever.” Pierre Corneille “O sofrimento deve ser deixado para a morte. Em vida, somente prazeres e felicidade.” Charles Bright

“Aquele que é mestre para si mesmo é maior do que aquele que é mestre para o mundo.” Buda

“Nāo é a violência e sim o bem que acaba com o mal.” Leon Tolstoi

“A vida é um mistério que é preciso viver, nāo um problema a resolver.” Mahatma Gandhi

“A arte de viver se parece mais com um evento de luta do que de balé.” Marco Aurélio “A consciência está na base da civilidade.” Scott Peck

“Conquistar um Amor requer apenas a suavidade de um beija flor. Já seu resgate, somente a força de um elefante.” Tony Flags BORRACHAAtual - 63


Classificados

ASSINE A MELHOR PUBLICAÇÃO DO SETOR.

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2014

DEZEMBRO • RUBBER TECH

• Introduction to Compounding and Testing of Elastomers

– 14ª Exposição Internacional de Tecnologia da Borracha/ 5ª Exibição de Artefatos de Borracha para Automóveis e Engenharia – SHANGAI/CHINA

- Rubber Division, ACS – Big Rapids, MI / EUA 25.03.2015 - Informações específicas com Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo site www.rubber.org/upcoming-training

03 a 05.12.2014 – Mais informações em www.rubbertech.com.cn

• REIFEN CHINA – 8th Essen Asiático Espetáculo do Pneu – SHANGAI / CHINA

ABRIL / 2015 • Applying Design of Experiments in the Rubber Industry / Dynamic Rubber Design - Rubber Division, ACS – Twinsburg, OHIO / EUA 07 a 09.04.2015 - Informações específicas com Christie Robinson

03 a 05.12.2014 – Mais informações em www.reifenchina.com

através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo site www.rubber.org/upcoming-training

• Propriedades Físicas: Significado e Prática 10 e 11.12.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br;

• UTECH Europe 2015 – Conferência de Liderança e Exposição Internacional para a Indústria Global de Poliuretanos - Mecc MAASTRICHT / NETHERLANDS

Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320

14 a 16.04.2015 – Todas as Informações em www.utecheurope.eu • 4th International Tyre Colloquium - University of Surrey, GUILDFORD / REINO UNIDO 20 e 21.04.2015 – Mais informações, contatar Dr. Patrick Gruber e Prof. Robin S. Sharp pelo e-mail tyre2015@surrey.ac.u;

2015

JANEIRO / 2015

Acesse também www.surrey.ac.uk

• COUROMODA 2015 - 42ª Feira Internacional de Calçados, Artefatos

• Selecting the Right Elastomer for Your Sealing Application

de Couro e Acessórios de Moda - Expo Center Norte / São Paulo / BRASIL

- Rubber Division, ACS – Twinsburg, OH / EUA

11 a 14.01.2015 - Informações em www.couromoda.com; tels: 11-3897

21.04.2015 - Informações específicas com Christie Robinson

6100/3199 6100; ou e-mail: couromoda@couromoda.com.br

através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo site www.rubber.org/upcoming-training

FEVEREIRO / 2015

• 187th Technical Meeting & Educational Symposium

• PLASTINDIA 2015 – Exposição Plásticos e Conferência Internacional

- Rubber Division, ACS – Greenville, SC / EUA

– Pragati Maidan Exhibition Center, NEW DELI / ÍNDIA

27 a 30.04.2015 - Informações específicas com Christie Robinson

05 a 10.02.2015 - Informações pelo e-mail plastindia@vsnl.com ou

através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo site www.rubber.org/

sites www.plastindia.org e http://www.tradefairdates.com/Plastindia-

upcoming-training

M3176/New-Delhi.html • Raw Materials Supply Chain for Rubber Products

MAIO / 2015

- Rubber Division, ACS – Cerritos, CA / EUA 24.02.2015 - Informações com Christie Robinson em crobinson@

Elaste 2015

rubber.org ou pelo site www.rubber.org/upcoming-training

• Molding of Rubber / Rubber Bonding - Intro to Application

• Compounding for Performance - Rubber Division, ACS – Cerritos, CA/ EUA

- Rubber Division, ACS – Twinsburg, OH / EUA

25 e 26.02.2015 - Informações com Christie Robinson em crobinson@

05 a 07.05.2015 - Informações específicas com Christie Robinson

rubber.org ou pelo site www.rubber.org/upcoming-training

através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo site www.rubber.

• Solving Problems in Rubber Compounding and Processing

org/upcoming-training

- Rubber Division, ACS – Cerritos, CA / EUA

• Intermediate to Advanced Compounding and Testing of Rubber

27.02.2015 - Informações com Christie Robinson em crobinson@

- Rubber Division, ACS – Cuyahoga Falls, OH / EUA

rubber.org ou pelo site www.rubber.org/upcoming-training

12 a 15.05.2015 - Informações específicas com Christie Robinson através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo site www.rubber.org/

MARÇO / 2015

upcoming-training

• Introduction to Compounding, Testing and Mixing of Elastomers - Rubber Division, ACS – OHIO / EUA

OUTUBRO / 2015

10 a 12.03.2015 - Informações específicas com Christie Robinson

• International Elastomer Conference featuring the International

através do e-mail crobinson@rubber.org ou pelo

Rubber & Advanced Materials in Healthcre Expo ; e

site www.rubber.org/upcoming-training

Rubber Division, ACS Technical Meeting and Educational Symposium

• IRSG - International Rubber Study Group / World Rubber Summit

- Cleveland Convention Center - Cleveland, OHIO / ESTADOS UNIDOS

2015 – Max Atria@Singapore Expo, CINGAPURA / MALÁSIA

13 a 15.10.2015 – Todas as informações no site www.rubberiec.org

24 e 25.03.2015 – Para mais informações, acesse www.singex.com

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