Ed114

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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1



Índice 3 5 12 18 20 26 48 52 55 56 58

Editorial

Mudanças no Horizonte

Editorial Entrevista Notas de Pneus Notícias Especial Notas & Negócios Matéria Técnica ABTB Frases & Frases Classificados Agenda & Cursos

As mudanças ocorrem motivadas por necessidades e demandas, sejam internas ou externas. Uma situação mantida artificialmente é fadada ao fracasso e assumirá seu curso normal tão logo se veja livre de suas amarras. A água de uma represa só ficará represada enquanto os diques forem fortes o suficiente para segurá-la. Ao passo que a água de um lago

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expediente

está perfeitamente acomodada e sem intenção de mudar seu estado repentinamente. Crises hídricas à parte, nossa vida, a vida das empresas e até a vida econômica e social de um país seguem regras específicas que não podem ser eliminadas e esquecidas. Muito pelo contrário, elas devem ser compreendidas e trabalhadas, com seriedade, planejamento e dedicação integral, acima de interesses pessoais e partidários. O Brasil entra numa nova era, de transformação, e onde estará

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em jogo uma cultura que deverá ser transformada e adaptada a padrões modernos de governança e responsabilidade. Afinal,

Ano XIX - Edição 114 - Set/Out de 2014

um moderno país não pode mais conviver com mentiras sociais

Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

e analfabetismo crônico. Como bem lembrou o ganhador

ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3

forma de agressão ao ser humano, que o impede de melhorar

do Prêmio Nobel deste ano, o analfabetismo também é uma de vida e ver o mundo com outros olhos. A matéria especial mostra as mudanças a caminho no mercado de sílica brasileiro, que contará com uma nova fábrica no Brasil, que provavelmente atenderá à crescente demanda

Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br

nacional por pneus verdes, uma importante contribuição à sustentabilidade e ao meio ambiente. Os investimentos virão, desde que a confiança permaneça e o planejamento seja feito

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Acreditamos que ajustes são necessários e como das outras vezes saberemos escolher o melhor caminho, não o mais curto, tampouco o mais fácil, mas aquele que atenderá às vontades

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

de uma maneira séria e sustentável.

de um povo que não desiste nunca! Boa leitura! Antonio Carlos Spalletta Editor

Editora

-3 A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre asBORRACHAAtual montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista

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Franรงois Pontais


Entrevista

François Pontais Por Pedro Damian

A estratégia da Solvay-Rhodia é inovar para atender a indústria de pneus verdes

O

Grupo Solvay, proprietária da marca Rhodia, é um dos líderes mundiais na fabricação de sílica de alto desempenho (SHD), utilizada na fabricação de pneus “verdes”, entre outros produtos. Na América Latina, o grupo produz em torno de 1,2 milhão de toneladas de produtos químicos, plásticos e têxteis. Os principais produtos são fenol, solventes, intermediários químicos, sílicas, peróxidos, polímeros, plásticos, fios e fibras, surfactantes, especialidades químicas e cabo acetato. O grupo também comercializa na região uma série de produtos fabricados em outras unidades mundiais, com destaque para especialidades químicas, polímeros especiais e de alta performance. Os principais mercados para a Solvay são automotivo, eletroeletrônico, aromas e fragrâncias, saúde, cuidados pessoais e domésticos, bens de consumo, mercados industriais, papel, celulose, água e meio ambiente. François Pontais, diretor da Solvay Sílica, recebeu a reportagem de Borracha Atual para falar sobre o momento atual da empresa, que está lançando a terceira geração de sua sílica de alta densidade que promete revolucionar o mercado, seu portfólio, investimentos e ações no Brasil e no mundo.

BORRACHA ATUAL - Como foi feita a integração da Rhodia ao grupo Solvay? François Pontais - A Solvay é um grupo familiar, a maioria dos

acionistas é sempre familiar, a participação familiar é muito forte. O que é importante, já que precisamos de uma visão de longo prazo para inovar. Ver a química como uma fonte de inovação, para melhorar a

vida no dia a dia dos consumidores. Essa linha de inovação de longo prazo foi reforçada quando o grupo comprou a Rhodia em 2011. A intenção foi adicionar uma empresa com uma visão verde de durabilidade.

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Entrevista

François Pontais

A integração está bem-feita. Há realmente uma sinergia... Já está consolidado o processo? Sim. Temos 18 Global Business Units (GBU). A sílica é uma das GBU’s. E nós somos líderes desse mercado. Temos boa rentabilidade porque é bem mais fácil você produzir valor agregado quando tem inovação e valor da inovação. Sílica GBU é um motor de crescimento do grupo, assim identificado. Beneficiamos-nos da atenção do grupo, dos recursos do grupo e o nosso desafio é crescer e capturar o crescimento do mercado. Com a aquisição da Rhodia, a Solvay aumentou muito a sua participação na América Latina? Sim. Porque nosso nome é sempre Rhodia. O grupo Solvay comprou um nome que tem valor agregado no Brasil, onde a empresa existe há 95 anos. Então foi avaliado o peso da marca, muito forte aqui. É verdade que o grupo considerou a Rhodia globalmente como uma abertura maior de internacionalização para eles, na Ásia também, mas particularmente na América Latina. Então temos uma pressão positiva para crescer aqui. O grupo queria investir aqui. É uma vontade forte do grupo alavancar o nome Rhodia aqui no Brasil para crescer. Quais os investimentos já em andamento no Brasil? Temos várias atividades. Os peróxidos, uma GBU, a parte do hair care, os sulfatos, os produtos para personal care, home care. Já investimos no ano passado em uma aquisição. Investimos na sílica, em competitividade, na plataforma de Paulínia, somos comprometidos para investir aqui no Brasil. Investimos também em “Business

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“Temos boa rentabilidade porque é bem mais fácil você produzir valor agregado quando tem inovação.” Development”, esforço de aplicações em polímeros especiais, dentro e ao redor da GBU. “Special Polymers” é um motor de crescimento do grupo, como nós somos. É vontade também desenvolver esta atividade no Brasil. Quais as dificuldades e vantagens em desenvolver uma tecnologia no Brasil? Desenvolver uma tecnologia no Brasil tem um ponto forte que é de entender com maior precisão as especificações do mercado. Por outro lado, somos uma atividade no grupo para desenvolver novas sílicas, novas sínteses, descentralizando da sílica na França. É uma questão de tamanho. Aqui no Brasil nós desenvolvemos outras tecnologias, como fenol e derivados, solventes... Esses produtos têm a base do desenvolvimento tecnológico aqui. A sílica não. Nós temos um laboratório mais forte, que é responsável pela indústria de nutrição animal, creme dental, porque a sílica também é utilizada em outras tecnologias além de borracha e temos outros projetos para desenvolver, como a casca de arroz. Trabalhamos sobre isso, mas com uma atitude industrial realista. É importante, porque se acontecer algo a respeito da casca de arroz no Brasil deveremos ter uma participação importante. Se não for Rhodia não será normal. Nós somos comprometidos aqui no Brasil para desenvolver produtos que façam sentido como localização. Também acho importante a parte do marketing com clientes locais, para nos aproximarmos deles.

E a questão do pneu verde? O programa Inovar-Auto incentiva as montadoras a desenvolverem novas tecnologias e também a cobrarem de seus fornecedores produtos mais avançados tecnologicamente, incluindo pneus. A Rhodia tem capacidade para atender a essa demanda (produção de pneus verdes) que vai crescer? É exatamente a nossa estratégia mundial. A estratégia da GBU Sílica é inovar para atender a indústria dos pneus, particularmente pneus verdes para carros e caminhões. Há 20 anos a Rhodia inventou a sílica HDS, que foi a primeira geração. Mas isso foi há muito tempo, então trabalhamos mais para desenvolver uma segunda geração, que é a da Zeosil Premium. A sílica HDS (Alta Dispersabilidade) é uma questão de estrutura íntima da agregação das moléculas para facilitar a quebra na borracha, a dispersão na borracha para fazer uma mistura bem homogênea, porque sempre é mais difícil fazer a dispersão da sílica do que do negro de fumo. É um desafio fazer dispersão para obter as propriedades finais de abrasão, resistência à abrasão, ao rolamento... Para nossos clientes sempre é mais difícil usar sílica do que negro de fumo. É o que a Solvay-Rhodia quer fazer. Ajudar os clientes a fazer essa dispersão com uma energia menor para uma performance maior. Quando você olha um negro de fumo, ele é um peletizado, uma partícula grande. Sílica micropérola também é uma partícula grande, é uma micropérola. Quando você coloca um negro de fumo nesse peletizado dentro da borracha, devido a ambos terem como matéria-prima base o petróleo, eles são compatíveis. Então você consegue desmanchar, via esforço mecânico, essa partícula peletizada e via química microdispersão dentro da


borracha porque eles são compatíveis. Isso a máquina faz bem. No caso da sílica, a macrodispersão você consegue fazer bem, mas a microdispersão, pelo fato da sílica não ser compatível com a borracha, fica mais difícil. Por isso você precisa de mais energia, mais tempo de processo, para conseguir ter a sílica bem homogênea dentro da borracha. A nano deve ser em tamanho nano para obter a eficiência do compósito. Sabemos que a borracha é um compósito. Com uma matriz, é um reforço. Deve ter valor agregado para introduzir a sílica na borracha. A segunda geração é premium, com superfície geralmente mais alta para um reforço maior, a ultra high performance tires... Mas, do outro lado, se você aumenta a superfície, é mais difícil para introduzir. A superfície é a principal característica de uma sílica, do negro de fumo e de uma carga de reforço, como nós chamamos a área superficial que você mede dessa partícula. Então um grama de sílica cobre alguns metros quadrados de área superficial. Microscopicamente é isso que acontece. A sílica que se tornou standard na indústria nesses anos todos tem uma área de 160 m2 por grama. Esse é o poder de reforço da sílica para a borracha. Quando se fala em high surface, se fala do poder maior de reforçar a borracha. Na ordem de 200 m2 por grama. A primeira geração cobria 160 m2, a segunda já cobre 200... Porém, de uma estrutura diferente. Para evitar o impacto na processabilidade que é o aumento de viscosidade e das dificuldades. Há essa preocupação. Agora vamos anunciar a comercialização de nossa terceira família de produtos, que vai ter o nome

“Nossos clientes estão envolvidos desde o início do projeto, particularmente começando com o marketing” de Zeocil Eficion. É exatamente para ajudar a melhorar a mistura, pode ser com areia de 100, 160, mas também com superfícies mais altas. O valor final do reforço será o mesmo, mas vamos conseguir ajudar nossos clientes a reduzir o consumo de energia. O cliente vai ganhar produtividade? Vai ganhar produtividade, vai ganhar competitividade em relação ao consumo de energia. De fato vai proporcionar maior economia de energia. O nosso cliente da indústria de pneus vai processar mais facilmente. E também haverá redução de tempo de máquina. Creio que pode ser uma inovação maior como a primeira geração de HDS, com um foco que para mim é importante, sobre o processo de nosso cliente. Os produtos quimicos geralmente são criados para melhorar a performance final, mas dentro da cadeia podem agregar valor, para ajudar a misturar, ajudar diferentes coisas. Não é tão comum trabalhar sobre a cadeia, sobre os passos da cadeia. O produto deve abrir performance, mas há a performance do processo. Vocês costumam trabalhar o desenvolvimento de produto com seus clientes? Geralmente sim. Nossos clientes estão envolvidos desde o início do projeto, particularmente começando com o marketing. Não começamos a fazer um produto novo sem saber exatamente o que o mercado precisa. É importante inovar com produtos que o mercado precisa. Somos engenheiros, então geralmente é fácil desenvolver porque

temos muitas ideias, acho que agora temos um bom equilíbrio entre o que o mercado espera e o que podemos desenvolver.

Um dos grandes mercados consumidores do novo produto é o de pneus. Quando você modifica uma matéria-prima no pneu, isso precisa ser aprovado e testado. O novo produto precisará passar por toda essa fase de testes perante a indústria pneumática? Sim. E temos já um feedback muito bom. Alguém já está usando? O que podemos dizer é que já há um projeto piloto, em tamanho industrial. O Zeosil Eficion é piloto, o Premium é industrial. Há empresas usando, a produção está concentrada na fábrica da França. O Eficion vai começar na fábrica da França por causa da proximidade do headquarter, do centro de pesquisa e desenvolvimento. Ambos deverão ser produzidos em nossa fábrica na Polônia. Esses grades têm como objetivo serem produzidos nessa fábrica nova, que é grande. Nós temos uma ambição alta sobre o Eficion, e é importante para o mercado termos duas fábricas que já podem produzir. Nossos clientes querem ter duas fontes. Qual seria a produção dessas duas plantas? Para a Polônia, 85 mil toneladas e esperamos que ela atinja esse nível. E no Brasil? Entre 35 mil e 40 mil toneladas. Para nós o tamanho competitivo é 40 mil toneladas. E na China? 110 mil toneladas.

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Entrevista

François Pontais

A fábrica no Brasil teria condições de produzir a nova sílica? Pode ser, mas deveria ser economicamente viável. Hoje não poderia. Mas vamos investir.

Quais os principais problemas que impedem a produção aqui? Teríamos que abrir mão de uma parte do mercado que nós atendemos com essa planta. Primeiro, nossa GBU é mundial, nossos clientes-chave são mundiais e para eles é importante ter competitividade, back-up, duas plantas no mínimo para fornecer. É sempre uma questão de tempo, de prazo. Temos uma capacidade mundial, adicionamos novas plantas, desgargalamentos regularmente. Nos últimos anos ou temos uma nova planta ou um desgargalamento maior cada dois ou três anos. Agora não temos a capacidade de se ligar à cadeia no Brasil, recebemos os produtos dos Estados Unidos, da França e em breve da Polônia, para esperar o momento que vai ser o melhor para investir no país. Nós poderíamos fabricar aqui, é uma questão de química. Porém, nós produzimos outros grades de sílica que entregamos para os clientes daqui. Se nós deixássemos de produzir o que fabricamos hoje para produzir o novo grade, de qualquer jeito teríamos que trazer sílica de fora. Por isso, a ideia é construir uma nova linha de produção. Um novo investimento para novos tipos. Temos 35, 40 mil toneladas agora, e faz sentido adicionar uma nova planta próxima à que temos. Nossa plataforma em Paulínia é um bom lugar, com toda infraestrutura para se proteger o meio ambiente. É uma das maiores plataformas do grupo e faz sentido investir ali. Para o tamanho da uma planta, 40 mil. 8- BORRACHAAtual

“A ideia é construir uma nova linha de produção (no Brasil). Um novo investimento para novos grades.” Poderia se fazer uma expansão de 40 mil toneladas? Sim. E se beneficiando da sinergia, da competitividade da unidade existente. Esse investimento já está definido? Definido sim, autorizado não, devemos trabalhar um pouco mais. O custo Brasil não ajuda e a inovação é importante. Quando chegarmos com a nova planta, será uma fábrica para os próximos 40 anos. É muito importante que coloquemos o melhor da inovação na planta, inovação do processo e também inovação nos produtos. Temos que produzir no Brasil com eficiência. Fazer isso com uma segurança de competitividade. Então trabalhamos mais agora em competitividade. Investimos em competitividade no processo de fabricação, para economizar energia, melhorar custos fixos, melhorar a logística, que é um desafio...

No Brasil o transporte é rodoviário e temos distâncias relativamente longas para cumprir, o que torna muito oneroso o transporte em comparação com outras regiões do mundo, que tem modais diferentes, onde o transporte ferroviário é desenvolvido, a cabotagem é desenvolvida. No Brasil é muito incipiente. O Eficion estaria no sentido de competitividade no Brasil, de ajudar os nossos clientes a serem mais competitivos, de manterem suas competitividades e a tecnologia Premium estaria no sentido de alcançar níveis de resistência ao rolamento exigidos pelo Inovar Auto ou pela etiquetagem de pneus.

Percebemos que tudo é uma cadeia. A locomotiva que puxa essa cadeia é que puxa os investimentos ou apressa os novos investimentos. A indústria automobilística, apesar de todos os problemas, continua mantendo seus investimentos, projetando um bom futuro, visto as novas fábricas da BMW, Mercedes, Audi, dos chineses da Chery... todos prevêm que o mercado vai crescer. A indústria de pneus também. A locomotiva é essa? Mesmo com problemas de competitividade, de custo de energia, aqui no Brasil a infraestrutura... podemos planejar um crescimento alto para a sílica para pneus verdes. O crescimento mundial está por volta de 10, 12% da sílica HDS para pneus verdes e aqui no Brasil mais que 20%. O país tem o dobro da dinâmica internacional. É que está no início do processo de etiquetagem, da substituição do negro de fumo, da introdução do pneu verde nos carros. A substituição acontece rapidamente. Acontece de 30 a 50% nos carros novos. As vendas estão em crise agora, talvez no próximo ano também, mas há uma mecânica boa para nós de substituição. Quanto ao mercado de reposição, vamos ver o que vai acontecer. Com certeza da primeira troca para a segunda o consumidor vai trocar pelo mesmo modelo... Na terceira, o veículo já estará com 100 mil km... Haverá um pouco de incerteza aqui. A evolução é boa. Temos aqui também um assunto-chave: como verificar a etiquetagem do pneu, se vai ser correta, porque o registro, a validade vai ser verificada... Será feita pelo Inmetro, não? Deveria, mas precisa de um laboratório para fazer. Estamos em conjunto com um fabricante de borrachas sintéticas, trabalhando para dizer ao consumidor final a importância de verificar se tem


uma etiquetagem para o bem e não para o pior. O brasileiro costuma observar isso... Mas precisa verificar o pneu importado, aonde ele foi certificado, para atingir um nível, por exemplo, P, da etiqueta. Quem o certificou? No Brasil falta um laboratório terceirizado para prestar esse serviço para o Inmetro, porque o Inmetro é um órgão fiscalizador, não realiza o teste. Então são duas questões em aberto: um laboratório terceirizado e a equipe de fiscalização do Inmetro que hoje não tem um corpo técnico de pessoas capacitadas para realizar esse tipo de trabalho. Eles são sérios, mas têm uma estrutura pequena... Sim. A Rhodia sempre foi um ator importante para discutir etiquetagem, pneus velhos, redução de consumo de energia. Então com a Lanxess, a Abiquim, a Braskem e a Anip, trabalhamos em comum para entender, para garantir que a qualidade será a mesma para cada modelo e de longo prazo para os consumidores. O consumidor brasileiro leva em conta na compra de um eletrodoméstico o nível de energia, porque é confiável. Com certeza, na compra de um pneu, também levará o consumo de energia em conta. Porém, nós temos que fornecer para esse mesmo consumidor um produto classificado de maneira correta. A credibilidade. Quem faz esses testes atualmente? Na Europa são nove laboratórios. No Brasil ainda não há nenhum instalado. Mas já há pneus com etiquetas... Oficialmente ainda não, talvez algum piloto, ou importados que vieram da Europa, Japão ou Coreia...

“Com nossos grades de sílica, é possível fabricar um pneu que reduz em 6% o consumo de combustível.” O Inovar Auto tem prazos a serem cumpridos. Como não há laboratórios aqui, qual a solução, mandar fazer os testes na Europa? Essa é a solução porque os tipos de pneu fabricados na Europa e aqui são basicamente os mesmos. Não estamos falando de pneus especiais, mas pneus para carros regulares existentes aqui no Brasil. Então o programa do Inmetro contempla aceitar uma classificação para esse pneu feito aqui porque esse mesmo pneu já foi testado na Europa. Estamos aceitando no Brasil porque a etiquetagem aqui segue exatamente o modelo europeu com a devida licença para usar esse modelo, porque o Inmetro validou essa licença. Isso vale para veículos leves, carros e comerciais leves... E os caminhões.

Os caminhões entram na etiquetagem? Sim. Só não entra a recapagem. O Inovar-Auto, com o crescimento da frota aqui no Brasil, é um mecanismo também de propor um novo modelo de carro que pode ser mundial, com pneus verdes. Isso aqui no Brasil é importante. O crescimento maior da frota em relação a outras zonas, com carros novos e pneus novos também, da geração verde. O Inovar-Auto diz que em cinco anos o fabricante de automóvel deverá reduzir em 12% o consumo de combustível de sua frota. Com nossos tipos de sílica, é possível fabricar um pneu que reduz em 6% o consumo de combustível, ou seja, a metade do objetivo do Inovar-Auto

via pneu. É a maneira mais fácil em termos de investimento. É a melhor combinação de investimento e desempenho. Em comparação com plásticos, propõe-se reduzir o peso do carro, mas para isso têm-se que fazer um redesign, várias partes que são em alumínio agora deverão ser em plástico amanhã, um design completamente diferente, porque o material é completamente diferente, o prazo é mais longo. O carro elétrico e o híbrido também trariam um impacto no consumo de combustível muito importante. O desenvolvimento de uma tecnologia desse porte demanda tempo e investimento forte. Mas também tem que ser uma tecnologia usável. Não adianta fazer o melhor carro do mundo e ninguém pode comprar... Pneu verde é uma das soluções mais efetivas para ganhar consumo de energia, pode ganhar peso, mas ganha no consumo de energia total do carro A indústria automotiva dá algum recurso financeiro para um fundo para ajudar nesse desenvolvimento? Seria bom... Quais são os planos de investimento do grupo para os próximos cinco anos, em termos de valores? Investiremos em sílica, certamente. Um número interessante entre 2009 e 2015, é que vamos dobrar nossa capacidade mundial de produção de sílica. Era de 270 mil toneladas e foi para 500 mil toneladas/ano. Sílica de alta dispersabilidade. E da outra sílica? No seu desenvolvimento é mais para HDS. Poderíamos fabricar qualquer uma delas. Os valores investidos? É difícil citar valores, mas podemos falar em dois dígitos... BORRACHAAtual - 9


Entrevista

François Pontais

Com as eleições parece que todos brecaram os investimentos, ninguém desistiu, mas adiou... acreditamos que todos sejam otimistas... Nós também. Com certeza, a evolução, o potencial está aqui. O momento da indústria automobilística não é bom, tem as eleições, o custo da energia, gás, a sílica é mais energia intensiva, então nós somos mais impactados pelo custo da energia, da logística. Por isso, precisamos trabalhar mais para inovar nossos processos, porque investir em uma planta que não vai ser competitiva não adianta, não faz sentido para o consumidor final. O importante é que o Brasil deve a cada dia ter mais competitividade, autorizar as importações, as relações livres entre os países. O Brasil vai estar nessa dinâmica de abertura. Tem o aspecto positivo da concorrência. Deve acontecer na Europa, Ásia... A sílica da Solvay está com boa concorrência. Temos bons concorrentes nessas zonas. Inclusive um concorrente deve abrir uma fábrica agora, em Americana... Sim. Somos mundialmente colíderes, mas o meu sentimento é que eles têm um portfólio diverso, com sílica precipitada, sílica pirogênica, silano também, então eles vão jogar com um portfólio mais amplo. Mas a minha percepção é que eles não estão inovadores. Não estão com a certeza de que a inovação deve acontecer entre sílica e silano. Agrupar os dois e fazer um pacote. Nós temos outra escolha que é inovar na tecnologia que temos. Somos focados, somos os inventores da HDS, temos a segunda e terceira gerações, talvez uma nova depois, é nisso que trabalhamos. Inclusive o sucesso da Rhodia vem dessa linha. A imagem também, nossos clientes, com certeza, podem ver a Rhodia 10- BORRACHAAtual

“Quando formos construir outra planta aqui, será uma planta para os próximos 40 anos.” assim. E atenderemos as expectativas deles. Então, na verdade, quando formos construir uma nova planta aqui, talvez esta poderá fabricar a primeira geração de HDS, mas o interesse do futuro é para a segunda e terceira gerações, a planta será para os próximos 40 anos. E qual a situação da planta na Venezuela? A Venezuela deveria ser um país formidável, porque o custo de energia é baixíssimo, a geografia é bem interessante para nós, para estender nossa rede perto do México, entre Estados Unidos e Brasil. Investimos em 2000 nessa planta de silicato/sílica, com ideia do desenvolvimento da planta fazer parte da rede mundial. Mas o país... Cada ano que vou ali a situação é pior. Temos pessoas boas, motivadas... O que fizemos? No ano passado, quando vi os números percebi que não fazia sentido. Qual é a capacidade dela? 10 mil toneladas. O mercado interno não é suficiente para garantir uma produção com uma saturação onboard. Deveríamos exportar. Mas exportar

como? Com taxa negativa... Um mercado interno de 3 mil toneladas. Não podemos agora exportar porque na Venezuela tem problemas de todos os tamanhos. Da taxa de câmbio, câmbio oficial, câmbio paralelo. Nós operamos no câmbio oficial, como qualquer multinacional que tem sua contabilidade organizada. O câmbio oficial é de 6,30 bolívares por dólar e o paralelo, 63. Dez vezes mais. Quando contratamos frete, que sempre é de uma empresa venezuelana, eles operam no paralelo, que é a realidade da vida deles. Então quando a gente vai pagar um frete que seria de 100 dólares, pagamos 800. Se custa 500 dólares, vai custar oito vezes mais... Isso para nós inviabilizou a operação. Fechamos a sílica, não podemos exportar demais. Temos o silicato, que é a parte mais sustentável agora, e esperamos por dias melhores. O modelo venezuelano não é sustentável. E na Argentina, vocês têm operação? A Argentina é difícil, ainda não no nível da Venezuela. A operação é complicada porque a Argentina não tem um parque industrial suficiente para abastecer o mercado interno e por outro lado o governo controla a entrada de produtos no país por uma questão de balança comercial. E isso faz com que as indústrias lá instaladas operem em um ritmo menor do que elas poderiam operar.


A Solvay em números Solvay na América Latina (base 2013), excluindo dados financeiros da Solvay Indupa, Peróxidos do Brasil e Dacarto Benvic. Incluindo atividades da Rhodia, que mantém marca no Brasil. • Faturamento na América Latina em 2013: € 1,1 bilhão (~11% das vendas líquidas do grupo no mundo). Empregados: 3300. • Faturamento no Brasil em 2013: € 1 bilhão. Empregados: 2800. • Exportações: € 210 milhões (US$ 279 milhões) - a partir do Brasil. • Fábricas na AL: 8 conjuntos industriais e fábricas, sendo 7 no Brasil e 1 na Venezuela. • Escritórios comerciais em todos os países da região. Investimentos: Nos últimos seis anos foram investidos US$ 360 milhões em todas as atividades do grupo na região. Pesquisa e Inovação – O grupo Solvay possui 15 centros de Pesquisas e Inovação no mundo, com quase dois mil profissionais dedicados à criação e desenvolvimento de tecnologias, processos e produtos. O grupo investe cerca de 3% do faturamento em Pesquisa e Inovação, com foco em inovação sustentável dentro de suas áreas de atuação no mundo, com ênfase em química a partir de fonte renovável e desenvolvimento de novos materiais e produtos que valorizam a reciclabilidade, a economia de energia e o uso dos recursos naturais. Na região, o grupo tem grande centro de pesquisas instalado em Paulínia, no Brasil, que reúne uma equipe profissional de mais de 100 cientistas, doutores, pós-doc, pesquisadores e técnicos. Entre os produtos desenvolvidos no Brasil e lançados mundialmente os destaques são: - Solventes sustentáveis da linha AUGEO (derivados de fonte renovável, glicerina) para tintas, vernizes, madeira, couro e produtos domissanitários. - Fios e fibras têxteis inteligentes Emana (Jeans) e Amni (Soul Eco)

- Plásticos de engenharia de poliamida 6.6 e 6, a partir de fonte renovável e de poliamida reciclada, além de polímeros especiais. - Surfactantes e especialidades químicas para os segmentos de Home & Personal Care e Agroquímica. - Sílica de alto desempenho (HDS) para bandas de rodagem de pneus de automóvei e caminhões, que contribuem para a economia de combustível e redução de emissões. Projetos do grupo em andamento na região: - Aumento de produção e implantação de minifábricas de Peróxidos de Hidrogênio - Aumento da produção de acetato de celulose (Santo André) - Acordo da Coatis com a GranBio para futura instalação - até 2016 - de uma fábrica de bio n butanol, que será utilizado como solvente sustentável para a indústria de tintas e acrílicos - Desenvolvimento de novas moléculas a partir da biomassa, em projeto conjunto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Agricultura) e com o CTBE – Centro de Tecnologia do Etanol - Em março de 2014, o Grupo concluiu a aquisição dos ativos industriais e portfólio de produtos da ERCA Química (Itatiba –SP), no Brasil. Informações gerais do Grupo Solvay na Região • Considerada a Rhodia, o Grupo Solvay atua há mais de nove décadas na região. • O grupo é um dos principais consumidores de etanol para fins industriais. Consome 100 milhões de litros por ano para fabricação de produtos químicos (solventes e outros). • É pioneiro na região na rota alcoolquímica, na qual atua desde 1930. Atua desde 1958 na área de solventes de fonte renovável (acetato de etila, a partir de etanol). • É o principal consumidor brasileiro de gás natural para fins industriais • Um dos primeiros signatários no Brasil do acordo Atuação Responsável (Responsible Care), da Abiquim.

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Notas de Pneus Titan Pneus amplia portfólio radial para uso off-road Como parte da estratégia de ampliar sua linha para o mercado fora de estrada brasileiro, a Titan OTR apresenta duas novas medidas para a linha MXL, ideais para páscarregadeiras utilizadas em pedreiras e obras de infraestrutura. Os lançamentos foram desenvolvidos pela equipe de Engenharia de Equipamento Original em parceria com a montadora Caterpillar, podendo ser aplicados em equipamentos de outras marcas. Após a divulgação, no primeiro semestre, do primeiro radial produzido no Brasil, 26.5R25 L5 LDR250, homologado para equipar as páscarregadeiras 966H e 972H da Caterpillar, a Titan segue inovando com o desenvolvimento dessas novas medidas para a linha MXL. Com desenho inovador de rodagem, seu modelo assegura aos usuários um excelente desempenho de tração com máxima resistência nas transmissões de torque. Outro destaque é a estrutura da carcaça, que garante resistência e durabilidade superiores. A medida 26.5R25 L3 MXL equipará os modelos 966H e 972H, enquanto a medida 20.5R25 L3 MXL equipará os modelos 924K, 930K e 938K, todos da Caterpillar, que também integram o portfólio para exportação da montadora. “A proximidade da Titan com as montadoras tem sido um importante diferencial para o desenvolvimento de novas medidas, que atendem às necessidades destes fabricantes”, afirma o líder de vendas OTR, Vagner Fernandes. “Nossa Engenharia de Equipamento Original trabalha de forma constante e ativa junto às montadoras, envolvida nos projetos e oferecendo alternativas que possam atender às exigências de diversos equipamentos”, completa. Para o mercado OTR, a Titan também é fornecedor homologado pelas montadoras Caterpillar, Grupo CNH, Hyundai, JCB, John Deere e Manitowoc. Novidade para o mercado de infraestrutura e pavimentação - A Titan Pneus apresenta ao mercado da indústria de máquinas e equipamentos para o setor de infraestrutura nas áreas de transporte rodoviário e pavimentação urbana o pneu compactador ‘Road Roller’, com banda de rodagem mais larga, ideal para rolos compactadores de asfalto. O produto tem aplicação no trabalho de compactação de solo, foi desenvolvido com tecnologia exclusiva e é apresentado na medida 11.00-20, com capacidade de carga 18 lonas (5.800kg). Sua carcaça “wide base”, especialmente desenvolvida para a aplicação, permite uma distribuição da carga sobre o solo superior, suportando as variações de pressão associadas ao trabalho de acabamento do asfalto. “A compactação, o acabamento e o selamento do asfalto estão entre os benefícios da aplicação do pneu ‘Road Roller’”, destaca Vagner Fernandes, líder de vendas OTR da Titan. 12- BORRACHAAtual

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Rinaldi comemora 45 anos de sucesso A Rinaldi, fábrica gaúcha de pneus e câmaras de ar, completou 45 anos de história no dia 28 de agosto, com muito para comemorar. Desde quando iniciou as suas atividades em 1969, com 60 colaboradores e 15 mil m² de área fabril para produção de materiais de recauchutagem em Bento Gonçalves (RS), a Rinaldi mostrou estar constantemente em busca de novos projetos e desafios. A empresa ampliou a sua produção com as câmaras de ar para as linhas automotiva, de transporte e industrial, na década de 80, e iniciou a fabricação de pneus e câmaras de ar para as linhas de motocicletas, agrícola, industrial (não motorizada) e charretes. Muito mais que em espaço físico, com área fabril de 35 mil m², a Rinaldi cresceu na geração de empregos diretos, com quase 700 colaboradores, e conquistou reconhecimento no mercado. “As conquistas da Rinaldi são motivo de orgulho para todos os colaboradores. Nesses 45 anos, a fábrica inseriu os produtos fabricados no mercado nacional e internacional, tornando a marca reconhecida como sinônimo de qualidade,


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Notas de Pneus conquistou clientes e novas parcerias e geriu seus negócios com comprometimento, transparência, honestidade e confiança no futuro. Desta forma, a Rinaldi transformou em realidade os objetivos traçados”, explica Sérgio De Paris, gerente comercial e mais antigo funcionário da empresa, com 42 anos de serviços prestados. “A Rinaldi sempre encarou as dificuldades com persistência e acreditou nos propósitos almejados, e assim superou os obstáculos. É muito gratificante ver consolidada a marca Rinaldi, que iniciou com fabricação de material de recauchutagem de pneus, seguiu as tendências do mercado, prosperou ano a ano e hoje é uma das mais conceituadas fabricantes de pneus para motocicletas no país”, acrescenta. As perspectivas para o futuro são mais do que positivas – e a busca pelo crescimento nunca para. “Vamos trabalhar para continuar conquistando novos horizontes. Os objetivos são desenvolver novos produtos com a competência necessária, sempre acompanhando tendências e demandas do mercado, satisfazer totalmente os clientes e estar cada vez mais presente no cenário nacional e internacional de fabricação de pneus para motocicletas”, concluiu De Paris. Rinaldi leva qualidade dos produtos ao VIII Salão das Motopeças - A Rinaldi participou no Salão Nacional e Internacional das Motopeças, realizado entre 13 e 16 de agosto no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo, apresentando seu variado portfólio de produtos. Os destaques foram os pneus 90/90-21 (54R) HE 42 dianteiro e 140/80-18 (70R) HE 42 traseiro, desenvolvidos para competições de rally, e projetados para suportar os mais diversos tipos de terrenos e desafios, e os 90/90-12 (44J) HB 37 dianteiro e 100/90-10 (56J) HB 37 traseiro, destinados a motocicletas Lead 110, utilizados sem câmaras de ar, que garantem alto desempenho em vias pavimentadas.

Goodyear converte resíduos de casca de arroz em banda de rodagem Os resíduos de casca de arroz que antes eram enviados para aterros estão agora ajudando a Goodyear Tire & Rubber Company a produzir pneus energeticamente eficientes. A empresa anuncia que vai utilizar as cinzas que sobraram da queima da casca de arroz para produzir eletricidade como fonte ecológica de sílica para uso em seus pneus. A fabricante testou a sílica derivada da cinza de casca de arroz nos últimos dois anos, em seu Centro de Inovação em Akron, e descobriu que seu impacto sobre o desempenho dos pneus é igual ao das fontes tradicionais. Atualmente, a Goodyear está em processo de negociação com fornecedores para comprar a cinza de arroz para uso em seus pneus. “O uso da cinza de arroz dará à Goodyear uma fonte alternativa de sílica com custo menor, ajudando também a reduzir a quantidade de resíduos de arroz que é enviada para os aterros”, disse Joseph Zekoski, Diretor Técnico Interino. “Esta é uma vitória para a Goodyear, para nossos clientes e para o meio ambiente”. 14- BORRACHAAtual

Todos os anos, mais de 700 milhões de toneladas de arroz são colhidas em todo o mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, e o descarte da casca de arroz é um desafio ambiental. Como resultado, muitas vezes, as cascas são queimadas para gerar eletricidade e reduzir a quantidade de resíduos enviados para aterros. A sílica é misturada com borracha nas bandas de rodagem dos pneus para aumentar a resistência da borracha e ajudar a reduzir a resistência à rolagem, melhorando assim a economia de combustível. Ela também pode ter um impacto positivo na tração de um pneu em superfícies molhadas. “Os esforços de inovação da Goodyear estão focados em tornar os pneus mais ecológicos - em seus materiais, no seu desempenho e no processo de fabricação”, disse Zekoski. “Por exemplo, continuamos a explorar formas de aumentar a eficiência de combustível dos pneus. Nós nos esforçamos para ajudar os consumidores a manter seus pneus operando de forma otimizada, por meio de inovações, como a Tecnologia de Manutenção de Ar (AMT, sigla em inglês). E analisamos os recursos renováveis, incluindo óleo de soja, para substituir os materiais à base de petróleo nos pneus “. Goodyear Efficientgrip Performance ganha prêmio A Goodyear do Brasil informa que seu pneu Goodyear EfficientGrip Performance recebeu o prêmio “Pneu do Ano”, concedido pela revista Neumáticos y Mecánica Rápida (NMR). Trata-se de um dos eventos anuais mais reconhecidos da indústria com votação de oficinas, distribuidores e imprensa especializada da indústria para os pneus de maior destaque apresentados nos últimos meses. Este ano, pela primeira vez, a opinião dos leitores da revista também foi considerada por meio de votação por e-mail. O Goodyear EfficientGrip Performance foi considerado o melhor pneu na categoria mais competitiva de carros de passageiros, superando um total de 11 candidatos. O pneu apresenta grande equilíbrio entre desempenho e preço, com ótima aderência em piso molhado e em resistência à rolagem. Os juízes também levaram em conta as suas notas altas em dois dos mais importantes parâmetros: eficiência de combustível e capacidade de frenagem. O Goodyear EfficientGrip Performance está disponível para todo o mercado brasileiro em nove medidas diferentes, do aro 14” ao aro 17”.

Pressão dos pneus impacta na segurança O uso de uma pressão inadequada nos pneus de caminhões e ônibus pode ser um grande perigo para a segurança nas ruas e estradas. Por outro lado, a pressão correta reduz consideravelmente o custo do frotista e contribui com o meio ambiente, favorecendo o desempenho do veículo e, principalmente, colaborando com a segurança de todos. Acompanhamentos realizados pela Michelin indicam que, apesar de permitir transportar a carga e os passageiros de forma mais durável, confortável, econômica e segura, a pressão correta é, muitas vezes, um dos pontos menos monitorados pelos usuários.


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Notas de Pneus Uma pressão incorreta tem um impacto negativo em algumas performances fundamentais do pneu, tais como: rendimento quilométrico, resistência da carcaça, estabilidade e comportamento do veículo e aderência. Além disso, “um pneu com baixa pressão aumenta a resistência à rodagem, provocando, por consequência, um aumento do consumo de combustível”, explica Marcelo Silva, gerente de Marketing Produto de pneus de ônibus e caminhão da Michelin para o Brasil.

A nova sede conta com um espaço moderno e amplo, que oferece os mais diversos tipos de serviços do mercado de reforma de pneus, abrangendo carga, agrícola, OTR e industrial. Segundo Adalberto Moreno, diretor da Ivo Recap, “hoje, temos a certeza de que possuímos uma reformadora nos melhores padrões mundiais, tanto em equipamentos como em processos”.

Para mudar este cenário, a Michelin recomenda: • Sempre utilizar as pressões conforme recomendado pelo fabricante do veículo. • Verificar e ajustar as pressões, sempre com o pneu frio, com o veículo parado por, no mínimo, 2 horas e pelo menos 2 vezes ao mês. • Utilizar um manômetro preciso e previamente aferido. • Nunca diminuir a pressão de calibragem quando o pneu está quente. • Nunca calibrar um pneu, de caminhão e ônibus, com mais de 10 bars. • Sempre efetuar uma análise criteriosa de um pneu que rodou com baixa pressão.

Vipal mostra portfólio no Salão das Motopeças

A fabricante informa algumas questões relativas à segurança: • Inspeções visuais regulares podem impedir o surgimento de danos provocados pelo uso incorreto das pressões. • Pneus com pressão abaixo da recomendada promovem um aumento do consumo de combustível e se desgastam rapidamente. • Pneus com pressão acima da recomendada reduzem a aderência e facilitam o surgimento de danos por impacto. • Redução da vida útil do pneu: a pressão insuficiente aumenta a flexibilidade do pneu, acelerando a fadiga da carcaça e por consequência reduzindo a vida útil do mesmo. • Aumento do consumo de combustível: a pressão insuficiente aumenta significativamente a resistência à rodagem do pneu, provocando um aumento do consumo de combustível.

Ivo Recap inaugura a maior reformadora da América Latina A Ivo Recap, integrante da Rede Vipal, inaugurou no dia 28 de agosto sua nova unidade em Campina Grande do Sul, Paraná, com 20 mil metros quadrados de terreno e 6 mil metros quadrados de área construída, e capacidade instalada para reformar 20 mil pneus por mês (1,5 mil/dia). O gigantismo do empreendimento torna a unidade a maior reformadora da América Latina. Na ocasião, que reuniu cerca de 800 convidados, estiveram presidentes, diretores e autoridades, como o presidente do Grupo Ivo, Ivo Moreno Ruy, o presidente da Vipal Borrachas, Arlindo Paludo, o presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Paraná (Sindbor/FIEP), Josafat Kubrak, entre outros. 16- BORRACHAAtual

A Vipal participou pela primeira vez do Salão Nacional e Internacional das Motopeças, o maior evento do setor no Brasil, que ocorreu entre 13 e 16 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo, com sua gama de pneus para motocicletas. O destaque foi a linha street com lonas que constituem a estrutura têxtil dos pneus com fios de nylon mais espessos e em maior quantidade que os modelos do segmento. Na prática, tem-se um pneu mais resistente a furos e a demais danos aos quais se está sujeito no dia-a-dia da cidade. Durante a feira, os visitantes puderam conferir outros produtos como o pneu sem câmara (tubeless) ST500. Próprio para motos de média cilindrada, a novidade se destaca pelo desenho arrojado e agressivo da banda de rodagem, que lhe confere maior esportividade e garante maior estabilidade e aderência em curvas. Banda ECO garante economia para transportadora gaúcha Dentro do segmento de transportes, é sabido que o combustível está entre os maiores custos numa frota de veículos. Quando consegue-se economizá-lo isso significa uma importante vantagem competitiva para a empresa. É essa economia que a Vipal Borrachas proporciona ao mercado com a sua linha de bandas ECO. Devido a seu desenho exclusivo e composto especial de borracha, as bandas ECO da Vipal geram economia de combustível ao transportador. Foi o que aconteceu com a Transportes Roos, de Agudo (RS), que comparou a banda de rodagem VRT2 ECO da Vipal com outras marcas, obtendo sucesso nos testes. A Roos conseguiu, com a VRT2 ECO, uma economia na casa dos 4% em relação a outros desenhos e marcas. O proprietário da transportadora, Cristian Roos, explica que lhe foi sugerido pelo consultor da Vipal Joel L. Antoniolli a realizar o teste e ele aceitou. Deu certo. “Reformamos o pneu e fizemos o teste em pneus de tração, e revertemos em vantagem o custo do combustível já no segundo mês”.


Vipal presente em eventos na Colômbia e Polônia - A Vipal marcou presença na 39ª edição do Congresso Nacional do Transporte (Colfecar), que aconteceu entre os dias 8 e 10 de outubro, no Hotel Las Americas, em Cartagena, na Colômbia. Além de destacar os produtos e serviços dos expositores, o evento reuniu todos os envolvidos com o segmento de transportes para discutir questões referentes à situação atual do setor. Na oportunidade, a Vipal mostrou suas soluções para o segmento, com destaque para a banda VRT3 e as inovadoras bandas ECO, além de desenhos exclusivos da linha DV. Na AgroShow, importante feira do segmento agrícola polonês, a empresa não esteve representada diretamente, mas sim por uma distribuidora, a Akro-Gum, que trabalha com produtos da linha de reparos. O estande da Akro-Gum atraiu visitantes de todo o continente europeu, os quais puderam conferir o completo mix de produtos da linha de reparos da Vipal.

Novo Lexus NX será equipado com pneus Bridgestone Dueler A Bridgestone anunciou recentemente que os pneus DUELER H/L 33 vão equipar o novo modelo Lexus NX Crossover Compacto SUV, lançado no dia 29 de julho no Japão e que agora ganhará o mercado mundial. Projetado com baixa resistência ao rolamento, o pneu DUELER H/L 33 vai desempenhar um papel-chave na capacidade do veículo de oferecer estabilidade, fácil direção e eficiência no consumo de combustível. Preparado para rodar em vários terrenos, tanto em situações normais quanto em terra úmida, a linha de pneus Bridgestone DUELER também foi escolhida como equipamento de série de outras grandes marcas de SUVs de classe mundial. E por meio dos esforços para promover sua adoção como equipamento original, a Bridgestone continua expandindo a marca DUELER em todo o mundo. O primeiro SUV crossover compacto da marca japonesa – O Lexus NX conta com o luxo e o estilo refinado da marca. A linha de modelos conta com o NX200t, que possui um novo motor turbo de 2,0 litros, desenvolvido para alcançar tanto uma condução perfeita quanto o melhor desempenho

ambiental, enquanto o NX300h conta com um sistema híbrido de 2.5 litros, que oferece um rendimento ambiental líder de sua classe.

ContiSportContact5 é destaque em publicação inglesa O ContiSportContact5 conquistou o primeiro lugar no teste anual da pneus de verão realizado pela publicação especializada inglesa evo Magazine. Utilizando um VW Golf VII GTI, o teste analisou o desempenho de dez modelos europeus, norteamericanos e asiáticos na medida 225/45 R17 e o representante da Continental terminou na liderança, em uma vitória definida como “convincente” pelos analistas. A liderança do ContiSportContact5 foi construída através do conjunto de sua performance em itens como comportamento em pista seca e molhada, frenagem, resistência ao rolamento, conforto e custo. O modelo da Continental somou 2,2 pontos a mais que o segundo colocado. Sobre o terceiro colocado, a vantagem foi de 3,7 pontos. “Estamos muito felizes com esse reconhecimento da evo Magazine. O ContiSportContact5 tem se mostrado muito forte no mercado de pneus de verão, tendo vencido diversos testes desde o seu lançamento, reforçando nossa posição de liderança em segurança”, disse Scott Benbow, gerente de marketing de produto da Continental. A publicação comprovou a qualidade e segurança, tendo também destacado a excepcional capacidade de tração e o preço final de venda ao consumidor do pneu da Continental. O resultado do teste é visto pela indústria automobilística como um selo de aprovação, pois oferece aos que se interessam pelo tema a confiança necessária para decidirem sobre a compra de seus pneus. Com o ContiSportContact 5, os engenheiros da Continental Pneus desenvolveram um produto que atende a demanda por performance de carros e SUVs e que representa uma significativa evolução em relação ao bem-sucedido ContiSportContact 3. Oferecendo curtas distâncias de frenagem em todas as condições de tempo, excelente aderência e segurança em curvas e reduzido consumo de combustível, o ContiSportContact 5 também entrega uma maior quilometragem e está disponível no Brasil a partir do aro 17’ para carros e 18’ para SUVs. BORRACHAAtual - 17


Notícias

Michelin desenvolve pneu com carcaça mais resistente e durável A Michelin lançou a tecnologia Michelin X Core dando início a uma nova geração de pneus para ônibus e caminhões. Desenvolvida no Brasil por uma equipe majoritariamente brasileira, a nova tecnologia oferece maior resistência e durabilidade à carcaça do pneu sem câmara Michelin, com ganhos de até 10% de rendimento quilométrico em relação aos pneus antecessores, na sua vida total (pneu novo + recapagens), através de reforços em três áreas do pneu: no talão, área em contato com a roda, no topo, única área em contato com o solo e na lateral. “Com o objetivo de responder às necessidades dos clientes e se antecipar às evoluções do setor de transporte no Brasil, a empresa realizou um estudo para identificar as causas que levam um pneu a se tornar inservível prematuramente, em seus diversos tipos de utilização. Com o resultado, desenvolveu tecnologias que proporcionam melhorias na resistência e durabilidade da carcaça, que é, para nós, o coração do pneu”, explica Fernanda Pimenta, Gerente de Marketing Produto da Michelin América do Sul. “Sabemos que o pneu é um dos três maiores custos de um transportador. Por isso, torna-se fundamental, para o ganho de produtividade, utilizar todo o potencial da vida do pneu. Michelin X CORE vem justamente ao encontro desta demanda, respondendo à s necessidades e expectativas do mercado, ao contribuir para a redução do custo operacional do transporte”, enfatiza Feliciano Almeida, Diretor de Marketing e Vendas de pneus de ônibus e caminhão da Michelin para América do Sul. A nova geração de pneus foi desenvolvida no Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Michelin no Brasil, onde trabalham aproximadamente 120 pessoas, entre engenheiros e técnicos. A letra X representa a tecnologia radial, utilizada na nomenclatura de todo pneu da Michelin. CORE é a

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tradução do inglês para a palavra núcleo, cerne, essência. Para a empresa, a carcaça é o coração do pneu e a grande vantagem competitiva deste pneu. O novo composto interno de borracha oferece maior resistência a choques, perfurações e infiltrações, proporcionando maior recapabilidade e maior quilometragem total ao pneu. A redução da distância entre os cabos no topo do pneu proporciona uma maior resistência a choque, perfuração e agressão na banda de rodagem, reduzindo a morte prematura dos pneus. A nova proteção em nylon em volta do aro traz maior resistência ao aquecimento excessivo no talão do pneu, proporcionando maior recapabilidade e quilometragem total. A qualidade da nova carcaça é garantida através de testes de durabilidade e de resistência, realizados nas condições de uso dos clientes, com aproximadamente 80 mil pneus ao longo de quatro anos. A Michelin é uma empresa comprometida com o progresso da mobilidade e busca constantemente se antecipar e responder às novas necessidades do mercado do transporte, com produtos e serviços inovadores e que agregam valor à atividade, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. As inovações da empresa no segmento de pneus de carga permitiram, ao longo dos anos, um aumento significativo da vida total do pneu (primeira vida + recapagens) e de seu desempenho, melhorando a segurança, além de reduzir de uma forma completa o seu impacto ambiental (menos consumo de energias, matérias-primas, combustível e menor descarte etc.). “Esta constante busca pela inovação se traduz em uma vantagem competitiva para os nossos clientes transportadores e que faz com que a Michelin seja uma empresa líder em tecnologia nesse segmento”, afirma Feliciano Almeida.


INOVAÇÕES 1930 - Pneus de carga duplos (pneus jumelés). 1937 - Pneu Metalic, o primeiro pneu de carga com estrutura de aço. 1946 - Pneu Radial de Carga, com estrutura radial de fios de aço e flancos mais flexíveis. 1990 – Pneus sem câmara de ar (redução de peso do conjunto pneu/roda, metade do tempo para montagem e desmontagem, menor tempo de parada por problemas de furos no pneu entre outros.) 1996 – RECAMIC: a Michelin foi a primeira fabricante de pneus a lançar uma recapagem própria, um sistema premium e exclusivo, com alta tecnologia. 2006 – MICHELIN Durable Technologies, um conjunto de tecnologias desenvolvidas pela Michelin para melhorar ainda mais a qualidade total do pneu. 2007 – REFILL: serviço de recapagem diferenciado para pneus MICHELIN, garantindo um “pneu novo de novo” (conjunto Pneu + Processo + Banda, todos com a garantia da qualidade MICHELIN), proporcionando um rendimento quilométrico superior a 40% na vida total do pneu, se comparado à oferta do mercado. 2008 – Pneus MICHELIN Série 70, para semirreboques, 10 kg mais leve, com a mesma capacidade de carga. 2011 - MICHELIN X Multiway XZE com Oferta Vida Total (primeira vida e recapagens). 2012 - Pneu sem câmara 12 R22.5 MICHELIN XWorks para uso misto para o mercado das usinas de cana-de-açúcar (novo composto de borracha da banda de rodagem mais resistente às agressões e arrancamentos, reduzindo também os níveis de oxidação das lonas de topo).

Continental ContiPro Contact equipa novo Honda Civic Si Por Pedro Damian

A Honda retoma sua tradição em modelos esportivos no Brasil trazendo o apimentado Civic Si, modelo fabricado no Canadá e equipado com pneus Continental ContiPro Contact 225/40 aro 18, direcionados a carros de alta performance. Produzido para modelos esportivos do mercado norte-americano, o ContiPro Contact Pneu foi concebido para garantir uma condução segura e controlada. Aderência e tração, perfeitas sob todas as condições climáticas, são asseguradas pelos vários entalhes que formam mais de 800 arestas dentadas perpendiculares ao sentido de rolamento. A forma otimizada dos ombros proporciona maior segurança em curva e em piso molhado. A volta da esportividade A marca japonesa retorna à Fórmula 1 em 2015 e parece querer “lembrar” ao público brasileiro sua tradição no segmento esportivo com o lançamento do esportivo Honda Civic Si. A versão (bem) mais nervosa do Civic é um carro totalmente diferente do bemsucedido sedã, a começar pela carroceria. Ao contrário do antigo modelo Si, que andou pelo mercado brasileiro em 2006 e era um sedã, a nova versão é um cupê no melhor estilo dos modelos da série Velozes e Furiosos. A carroceria enfatiza o espírito esportivo do Civic Si, característica marcante do DNA Honda identificada em vários detalhes, como a exclusiva grade com o logo “Si”, faróis, para-choque e para-lamas integrados, rodas aro 18” de liga leve diamantadas e linhas fluidas e aerodinâmicas que seguem por toda a lateral do carro. O conjunto óptico possui lentes de policarbonato de alta resistência e faróis auxiliares posicionados nas entradas de ar laterais do para-choque, oferecendo uma iluminação de maior alcance e mais eficiente. Na traseira, o visual marcante é representado por lanternas com novo design, amplo aerofólio, ponteira de escapamento cromada, difusor de ar no para-choque e o emblema “Si” na tampa do porta-malas. O “sobrenome” Si (Sport Injection) traduz toda exclusividade e esportividade deste novo coupé. A alta tecnologia de desenvolvimento dos materiais empregados no motor 2.4 i-VTEC 16 válvulas DOHC a gasolina, incluindo o alumínio no bloco, cabeçote e cárter, e o comando de válvulas variável permitiram atingir a potência de 206 cv a 7.000 rpm e o torque de 23,9 kgf.m a 4.400 rpm, com uma taxa de compressão de 11:1. A rotação pode chegar a 7.100 rpm, característica de um propulsor “elástico” capaz de proporcionar uma condução esportiva, oferecendo agilidade e força em qualquer condição, sem o auxílio de compressores ou turbinas, e ainda permitir economia de combustível. O modelo chega ao país no final de outubro, em 4 cores: nas sólidas Taffeta White e Rallye Red e nas perolizadas Crystal Black e Orange Fire. O Civic Si Coupé tem preço público sugerido de R$ 119.900,00 independentemente da cor, com três anos de garantia, sem limite de quilometragem. BORRACHAAtual - 19


Especial

Futuro promissor para a sílica precipitada Poucos são os setores da indústria química nacional que veem um futuro tão promissor pela frente quanto o dos fabricantes de sílica. Por uma razão bem simples: produtores da matéria-prima para a fabricação de pneus, onde está sua principal clientela, eles devem se beneficiar de dois programas governamentais que afetam diretamente as pneumáticas, o Inovar-Auto e o Programa Nacional de Etiquetagem. O primeiro, que está em vigor desde o ano passado, exige das montadoras de automóveis a fabricação de carros menos agressivos ao meio ambiente (e os pneus são atores importantes nesse cenário). Já o Programa Nacional de Etiquetagem atua diretamente sobre os fabricantes de pneus, requerendo produtos mais eficientes energeticamente, ou seja, que proporcionem maior economia de combustível. O Inmetro, a quem cabe coordenar o programa, determinou que apenas estes pneus sejam produzidos ou importados a partir de outubro de 2016. A partir de abril do ano seguinte, só poderão ser vendidos pneus novos aprovados pela etiquetagem. A sílica é matéria-prima utilizada há décadas na fabricação de pneus, sendo que a partir dos anos 90 foi aprimorada com nova tecnologia, a sílica de alta dispersabilidade (SHD) , que possibilitou o desenvolvimento do pneu de alta eficiência energética (também conhecido como Green Tire. A característica de alterar o comportamento dinâmico do composto de borracha da sílica HD permitiu a redução da resistência ao rolamento que está intrinsecamente relacionada às propriedades viscoelásticas do composto. Isso faz com que novos pneus ajudem os veículos a conseguirem uma economia de combustível significativamente maior em comparação com os equipados com pneus convencionais. “Esses são os chamados pneus verdes, que exigem a sílica - não só mas preferencialmente a sílica precipitada, de alta dispersabilidade - em sua fabricação”, explica Ralf Ahlemeyer, Diretor de Negócios da Evonik no Brasil, uma futura produtora de sílica no País. “A tendência é que a indústria substitua todos os pneus convencionais pelos verdes”, complementa. A outra grande fabricante de sílica no Brasil é a SolvayRhodia. A empresa é a criadora da sílica de alta dispersabilidade (HDS), há duas décadas. “O Inovar-Auto diz que em 5 anos o fabricante de automóvel deve reduzir em 12% o consumo de combustível de sua frota. Com nossos grades de sílica, é possível fabricar um pneu que reduz em 6% o consumo de combustível, ou seja, a metade do objetivo do Inovar-Auto via pneu”, afirma François Pontais, diretor da Solvay Sílica. Em relação à etiquetagem, o mercado também está confiante em que o programa será um forte incentivador para

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o aumento da produção de pneus verdes. Principalmente quando se verifica o sucesso de programas semelhantes no exterior. “A sílica constatou uma forte demanda de inovações mais avançadas, a fim de melhorar o desempenho dos pneus. A regulamentação sobre a etiquetagem dos pneumáticos multiplicou por quatro a utilização do Zeosil Premium no último ano e podemos esperar que esta tendência de forte progressão se mantenha”, afirma Tom Benner, presidente da Solvay Sílica, sobre o desempenho global de seu produto, o Zeosil, atualmente com a segunda geração no mercado e às vésperas do lançamento da terceira. Fortes investimentos – O uso da sílica na fabricação de pneus é bastante antiga no exterior, e mesmo no Brasil também não é novidade, embora não seja utilizada intensamente como o negro de fumo. As exigências do mercado internacional, também anteriores às que agora estão sendo aplicadas no Brasil, fez crescer os investimentos das fabricantes do produto, principalmente das duas maiores, colíderes do mercado global, o grupo Solvay-Rhodia e a Evonik. De olho no crescimento no uso da sílica precipitada pela indústria pneumática brasileira, a Evonik está inaugurando uma linha de produção em Americana, interior de São Paulo (box). “O mercado da sílica precipitada é extremamente competitivo no mundo, e no Brasil não é diferente”, afirma Ralf Ahlemeyer, Diretor de Negócios da Evonik. Por isso, a empresa investe no país para aumentar a sua produção, visando ao crescimento da demanda, que é certo. “Estamos inaugurando uma linha de produção em Americana para fabricar sílica, a convencional e também a de alta dispersabilidade, que é a mais relevante para o pneu verde”, afirma, sem contudo informar qual será o mix de produção nem a capacidade instalada. “São dados estratégicos”, explica. A Solvay-Rhodia, por sua vez, aumentou em 30% sua capacidade de produção global com a nova unidade em Wloclawek, na Polônia, que pode fabricar 85.000 toneladas/ ano de sílica de alta dispersabilidade. Nela foram investidos 75 milhões de euros. Esses investimentos constituem a sequência da expansão dos volumes na França (2012) e nos EUA (2011), bem como da implantação da nova unidade de Qingdao, China (2010). Após a finalização desses projetos, a Solvay irá dispor de uma capacidade de produção anual mundial de HDS próxima de 500.000 toneladas, ou seja, o dobro dos níveis anteriores a 2010. No Brasil, a planta está instalada no conjunto industrial de Paulínia (SP), próxima ao Centro de Pesquisas da Solvay-Rhodia, onde a empresa mantém um laboratório de desenvolvimento de aplicações.


Pedra Fundamental da fábrica de sílicas da Evonik em Americana, SP

Evonik inaugura pedra fundamental da fábrica de sílicas A Evonik realizou, no último dia 15 de outubro, cerimônia de descerramento da pedra fundamental de uma nova fábrica de sílicas que será construída no Brasil, em Americana, São Paulo. Esta será a primeira unidade de produção de sílicas de alta dispersão (HD) na América do Sul e está programada para entrar em operação em 2016. O evento contou com a presença do presidente do Conselho de Administração da Evonik Industries, Werner Müller, o presidente da Diretoria Executiva, Klaus Engel, integrantes da diretoria da Evonik Industries e colaboradores da empresa, todos presentes em Americana. Segundo Andreas Fischer, chefe da Linha de Negócios Sílicas da Evonik, “a nova fábrica em Americana permitirá oferecer aos clientes globais e regionais as sílicas de alta qualidade com produção local. A primeira planta de sílica de alta dispersão da América Latina consolida nossa posição de liderança no mercado global”. Esta sílica é usada principalmente para a produção dos “pneus verdes”, que apresentam baixa resistência ao rolamento, que também podem ser chamados de “pneus de elevada eficiência energética”. Com a nova fábrica, a empresa também atenderá as necessidades do crescente negócio regional em atraentes segmentos de especialidades na América do Sul, como as indústrias alimentícia, agrícola e de nutrição animal. O mercado de pneus de baixa resistência ao rolamento e, consequentemente, de sílicas de alta dispersão, tem apresentado um crescimento maior que o mercado de pneus convencionais na América do Sul. A Evonik prevê

uma demanda adicional em decorrência do Programa Brasileiro de Etiquetagem para Pneus, que esclarecerá as diferenças entre os pneus ao consumidor. O uso de sílicas em combinação com silanos permite a produção de pneus com menor resistência ao rolamento, o que pode reduzir o consumo de combustível em até 8% (em comparação aos pneus convencionais de automóveis). Consequentemente, pneus de baixa resistência ao rolamento contribuem para a proteção climática. Johannes Ohmer, chefe da Unidade de Negócios Inorganic Materials da Evonik, explica: “Somos o único fabricante que oferece ambos os componentes e, por isso, um parceiro competente para os clientes das indústrias de pneus e borracha quando se trata de compostos de alta performance”. A Evonik está expandindo suas capacidades de sílica no mundo inteiro: até o final de 2014, o crescimento será de aproximadamente 30% em relação a 2010. Ao todo, a empresa dispõe de uma capacidade global anual de aproximadamente 550.000 toneladas de sílica precipitada e sílica pirogênica, além de agentes fosqueantes. Weber Porto, Diretor Presidente da Região América do Sul da Evonik, destaca a importância da região para o programa de crescimento da Evonik. “Esse investimento consolida nosso polo industrial de Americana, onde inauguramos neste mês de outubro uma unidade de produção de ingredientes para a indústria de cosméticos e cuidados para o lar”.

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Competitividade do Pneu Brasileiro está Ameaçada

A queda de 17% na produção automotiva nos nove primeiros meses do ano provocou baixa de 18,5% na venda de pneus a montadoras no mesmo período, enquanto as importações de produtos para o mercado de reposição mantiveram o ritmo de 2013, com mais de 22 milhões de unidades trazidas, em especial da Ásia Os fabricantes brasileiros de pneumáticos estão sofrendo o impacto dos problemas gerais da indústria brasileira, da queda da produção automotiva, das dificuldades com os insumos e da importação desleal, que minam sua competitividade. De janeiro a setembro de 2014 a produção brasileira de pneus atingiu 51,91 milhões de unidades, praticamente repetindo o nível de 2013 (51,40 milhões), embora este ano esteja sendo contabilizada a fabricação de mais uma empresa, a Sumitomo-Dunlop, que começou a produzir no final de 2013. “É importante comparar com o que aconteceu em 2010, quando a Continental passou a produzir no país e a fabricação nacional deu um salto de +24%. A manutenção da produção no mesmo nível de 2013 com mais um fabricante revela estagnação da indústria nacional, que precisa de iniciativas dos governos para ampliar sua competitividade”, comenta o presidente executivo da ANIP, Alberto Mayer. Ele menciona entre os

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principais pleitos do setor a redução do Imposto de Importação sobre insumos não disponíveis no Brasil, como borracha natural e moldes para pneus – estes pagam 30%. As vendas feitas pelos associados à ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) às montadoras tiveram uma queda 18,5% (de 17,51 milhões para 14,28 milhões). A redução porcentual foi similar nas principais categorias de pneus: carga (-19,3%), passeio (-19,4%), camionetas (-17,4%), duas rodas (-16,0%) e agrícola (-18,2%). “Nosso setor depende muito do desempenho da indústria automotiva, que teve um resultado ruim nos primeiros nove meses. Esperamos que a previsão de melhoria para o final de 2014 se torne realidade, mas já está claro que terminaremos o ano com queda no fornecimento global a montadoras dos diversos setores, o que compromete os planos de expansão da nossa indústria, que já tem capacidade ociosa”, diz o presidente da ANIP.

Mayer destaca ainda que “como houve um grande crescimento da frota nos últimos anos, o mercado de reposição ainda se manteve crescente (+10,4%), o que é um efeito temporário, pois a queda na entrada de novos veículos no mercado se reflete na reposição com certa defasagem. As importações nos primeiros nove meses do ano responderam por quase 40% do suprimento a este mercado. “Não somos contra importações que, inclusive, são necessárias para atender a determinadas faixas de produtos cuja demanda não justifica a produção no país. Não queremos é a concorrência desleal, com dumping nos preços ou, como acontece muitas vezes, sem que o importador suporte o custo de logística reversa pelos pneus que trazem do exterior. Vale lembrar que este trabalho de recolhimento e destinação de inservíveis onera nossa indústria em mais de R$ 100 milhões este ano”, complementa o presidente executivo da ANIP, Alberto Mayer.


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Sabó usa Plasma e Nanotecnologia em Vedações O Diretor Geral da Sabó Américas, Lourenço Oricchio, foi vice-presidente do Congresso SAE 2014 e participou do painel de debate Qualidade, com o tema “Confiabilidade: Robustez de Processos e Design”, abordando como assunto, “O fluxo integrado no desenvolvimento e fabricação de produto”, mostrando como a integração de diversas ferramentas permitiu à Sabó atingir destaque mundial em qualidade.

retentores de motores, permitindo que a empresa atenda todos os requisitos do Projeto INOVAR AUTO em termos de vedação.

Outra novidade apresentada foram os sistemas de vedação de motores que apresentam processo produtivo com utilização de plasma e tanto esse processo como a aplicação de nanotecnologia são totalmente amigáveis às novas exigências ambientais, ou seja, são processos com Lourenço Oricchio Jr, da Sabó contaminação zero do meio ambiente, “Participar do Congresso SAE incluindo 0% de não conformidade, linha de para a Sabó é motivo de muito orgulho e satisfação, afinal é uma excelente oportunidade de montagem, PRR e problemas de campo. levarmos para os sistemistas em um mesmo evento, o “O mercado mundial está em ascensão na utilização que temos de mais inovador e atual tecnologicamente falando. É como uma grande vitrine para o mundo”, do sistema de transmissão hibrida. E para este sistema a empresa já exportou mais de 30 milhões de retentores comenta Oricchio. e juntas. Atualmente, com a evolução dos sistemas de Paralelamente ao Congresso, a empresa mostrou captação de imagem, conseguimos capturar o fenômeno uma transmissão automática híbrida de 6 velocidades, de vedação dinâmico dos retentores, no qual é possível detalhando todas as vedações que a empresa fornece, o usuário entender a tecnologia de vedação. Este foi tanto para a General Motors mundial como para Ford mais um destaque do nosso estande.”, finaliza Roberto mundial, englobando o fornecimentos de três retentores Kenji Hayashi, Gerente de Desenvolvimento de Produto e (6 milhões de peças/ano para cada um dos retentores Tecnologias da Sabó. Recentemente a SABÓ foi premiada das transmissões); duas juntas alumínio x borracha como “Melhor Fornecedor do Ano” pela General Motors das tampas de alumínio da transmissão e também três dos EUA. “Bonded Pistons Seals” de cada uma das transmissões. As juntas de alumínio x borracha são fabricadas utilizandose o processo de nanotecnologia, que permite a adesão do alumínio à borracha. Sem esse processo, é impossível a fabricação dessas juntas. Vale destacar que somente três fabricantes no mundo possuem essa tecnologia. Outra novidade importante exposta foi o retentor com baixíssimo atrito, chamado “F-RED”. Trata-se de uma solução desenvolvida pela Sabó há cerca de seis anos através da utilização da ferramenta “Seis Sigma”, que está apresentando resultados excepcionais nos

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Transmissão hibrida de última geração


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Notas e Negócios Braskem se une à Amyris e Michelin para desenvolvimento de químico renovável

Denise Porcelli assume presidência da Solvay na América Latina

A Braskem anunciou que fará parte do acordo de cooperação tecnológica com as empresas Amyris (norte -americana) e Michelin (francesa) para o desenvolvimento de tecnologia voltada à produção do isopreno de fonte renovável, insumo químico utilizado pela indústria de pneus, entre outras borrachas. Nos termos da parceria, as três empresas trabalharão juntas para acelerar os estudos bioquímicos que utilizam açúcares, oriundos da cana-de-açúcar e de insumos de celulose, a fim de desenvolver o isopreno verde. A partir de um acordo já existente, a Amyris vai compartilhar com a Braskem os direitos de comercialização da tecnologia do isopreno renovável a ser desenvolvida por ambas as empresas. A fabricante de pneus Michelin terá direito de preferência não-exclusivo no acesso à tecnologia do isopreno verde. As empresas concordaram em não divulgar os detalhes do contrato, incluindo informações financeiras do acordo. “Com esta nova parceria, unimos forças com Amyris e Michelin no avanço de uma tecnologia inovadora que fortalece nosso propósito de melhorar a vida das pessoas, criando soluções por meio da química sustentável”, afirma Luciano Guidolin, vice-presidente de Poliolefinas e Renováveis da Braskem. Com experiência na condução de pesquisas com foco na química sustentável, a Braskem já conta com um produto elaborado com matéria-prima 100% renovável, o polietileno verde “I’m green™”. Desenvolvida em 2010, a partir do etanol de cana-de-açúcar, a resina está presente em diversos países, em aplicações nos segmentos de higiene e limpeza, alimentício, cosmético e automotivo. “A Braskem é um parceiro ideal para se juntar ao nosso projeto de isopreno com Michelin. Com a sua experiência, participará do nosso compromisso de transformar a indústria química, por meio da inovação de produtos sustentáveis e desempenho superior“, disse John Melo, presidente e CEO da Amyris. “Estamos satisfeitos por ter um forte parceiro industrial se unindo à nossa colaboração contínua com a Amyris. Com a atuação da Braskem na indústria química, junto com a experiência de biotecnologia da Amyris, o objetivo da Michelin é atender as necessidades de longo prazo da indústria de pneus para o abastecimento sustentável com produtos químicos renováveis “, afirma Jean-Christophe Guerin, Chefe da Divisão de Materiais da Michelin.

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Denise Porcelli, presidente do grupo Solvay na América Latina.

Denise Porcelli assumiu a partir de 1º de outubro a posição de presidente do Grupo Solvay na América Latina, em substituição a Osni de Lima, que está se aposentando da empresa. Com sede em Bruxelas, na Bélgica, o Grupo Solvay é um dos maiores players internacionais do setor químico, com fábricas em 56 países, faturamento da ordem de 9,9 bilhões de euros e 29.400 empregados. Na região possui nove unidades industriais, sendo oito no Brasil, emprega 3000 pessoas e fatura anualmente em torno de 1,1 bilhão de euros. No Brasil, o grupo Solvay também atua com o nome Rhodia, cujas atividades mundiais foram adquiridas em setembro de 2011. A executiva brasileira é formada em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), também fez MBA Executivo Internacional pela FIA/USP (SP) e completou programas de administração no Institute of Management Development (IMD) em Lausane, na Suíça; na Universidade de Navarra, campus de Barcelona, na Espanha; na Bocconi School of Management, em Milão, na Itália; na École de Management, em Lyon, na França; e no Judge Institute of Management, da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha. Possui ampla experiência na área Jurídica Corporativa, tendo ocupado postos de responsabilidade em organizações globais, mais recentemente na Elevadores Atlas Schindler e na Pirelli S/A. Entrou na Rhodia em 2008, assumindo a posição de General Counsel da empresa na região. Em 2012 passou a integrar o grupo Solvay, que havia adquirido a Rhodia no ano anterior. Além de General Counsel do grupo Solvay, função que acumulará com a presidência a partir de outubro, Denise Porcelli integra os conselhos de administração de algumas das joint ventures da Solvay na região.


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Notas e Negócios Energyarc importa Wollastonita

Equipe Auriquímica e Mautone (ABTB)

Auriquímica faz evento com a ABTB em Joinville No dia 20 de Agosto passado ocorreu no SENAI de Joinville/SC o Encontro Tecnológico Auriquimica e Arkema, onde foram apresentadas duas palestras de alta qualidade e conhecimento técnico. Na primeira palestra o tema foi Formulação de NBR Livre de Ftalatos, ministrada pelo Gerente Técnico da Auriquimica Daniel Marton. Na segunda o tema foi Peróxidos Orgânicos – Crosslinking Eficiente ministrada pelo Gerente de Desenvolvimento e Vendas de Peróxidos Orgânicos da Arkema. O evento foi de grande sucesso contando com a presença de mais de 50 pessoas, entre clientes, parceiros e empresas interessadas nos temas apresentados. Após as palestras foi servido um coquetel onde todos os participantes tiveram a oportunidade de trocar informações técnicas, e conversar sobre o mercado e suas tendências.

Sabó divulga linha para duas rodas no Salão das Motopeças A SABÓ participou pela primeira vez do Salão das Motopeças para divulgar sua linha especifica para o setor. A empresa apresentou itens para várias aplicações, entre elas: retentores da bengala, de roda, do pinhão, haste de válvulas, garfo de suspensão, bomba de óleo, do magneto, da alavanca seletora, do eixo de acionamento da embreagem, do virabrequim, pedal de partida, todas peças fundamentais para o bom funcionamento de uma moto sem vazamentos. A linha de retentores para motos SABÓ abrange as principais montadoras do segmento e atende a reposição das marcas Honda (para motores de 100cc a 450cc), Yamaha (para motores de 125cc a 350cc), Suzuki, Sundown, Kasinski, Agrale, Piaggio (Vespa), Caloi e inclusive Lambretta. Todos os produtos passam por rigorosos testes de qualidade em laboratórios próprios, possuem assistência e suporte técnico especializado e garantia. “O mercado de Motopeças é muito promissor e queremos estar cada vez mais focado nele”, ressalta João Conrado Lucchesi, Gerente de Aftermarket da empresa. 28- BORRACHAAtual

A Energyarc Industrial Limitada, uma empresa de capital 100% brasileiro e contando com mais de três décadas de presença no mercado industrial, é o principal importador de wollastonita no País. A wollastonita é um metassilicato de cálcio utilizado como carga mineral branca em compostos de borrachas, como flúor-elastômeros (Viton), nitrílica e EPDM. Trata-se de um material pulverulento comercializado na malha 325 mesh. As vantagens para borrachas como substituta de outras cargas minerais são: retardamento da formação de chama no aquecimento, redução do envelhecimento quando da exposição ao calor, aumento da resistência ao rasgo, prevenção do processo de esponjamento na cura sob pressão, reforço contra tensões substituindo asbestos, diminuição à compressibilidade, aumento da resistência à absorção de água e melhora da estabilidade térmica.

Suspensys intensifica novos negócios na filial Resende A Suspensys expandiu seu braço de negócios a partir da unidade construída em 2013, estrategicamente instalada junto ao Parque de Fornecedores da MAN Latin America, em Resende/RJ. Além do necessário crescimento para dar suporte à demanda de sua matriz de Caxias do Sul, a localização permite uma logística totalmente facilitada para atender a montadora, com novos negócios sendo implantados, numa parceria de êxito que passa a justificar os investimentos feitos até aqui, na ordem de R$ 80 milhões. Freios são montados na unidade - Desde a inauguração de sua filial, a empresa tem fortalecido seu perfil para desenvolvimento de soluções tecnológicas, sendo parceira em novos projetos e tendo como uma de suas principais atividades a montagem de cubos, tambores e freios para os eixos traseiros de caminhões e ônibus, a partir de peças enviadas pela matriz caxiense e também da Master, outra integrante das Empresas Randon. Em Resende trabalham 120 funcionários, devidamente treinados para manter o excelente padrão de qualidade fornecido às montadoras. Para o gerente da filial Suspensys, Marcos Lovatto, novas oportunidades de negócios estão surgindo para a unidade, o que representa ganhos para a empresa/cliente. ‘’Temos tudo que é preciso para crescer solidamente: estamos bem instalados no site da montadora, com uma equipe profissional de alto gabarito e pronta a desenvolver as melhores soluções em produtos. A expectativa é avançar ainda mais na implantação de novos negócios, nossa vinda para cá tem este firme propósito’’, comenta. Outra linha de produção que apresenta resultados positivos, é a fabricação de molas para implementos e veículos comerciais, a partir


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Notas e Negócios da parceria com a Rassini NHK. A Suspensys realiza o jateamento (shot peening), montagem dos feixes e pintura (ou oleamento), e conta com capacidade para produzir entre 400 a 500 mil molas por ano, conforme a demanda estiver aquecida pelo mercado automotivo pesado.

Unique vence Prêmio Top Ser Humano ABRH 2014 A Unique Rubber Technologies acaba de conquistar o Prêmio Top Ser Humano, promovido pela ABRH-RS (Associação Brasileira de Recursos Humanos). A premiação ocorreu no dia 1º de outubro, em evento no Salão de Festas do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre (RS). O case premiado apresenta a campanha de Endomarketing realizada em 2013, que divulga a mudança de marca da indústria, ocorrida em função da ampliação dos negócios da companhia. A Borrachas Tipler, reconhecida no setor de borrachas, se transformou em Unique Rubber Technologies, e hoje é uma das mais modernas fábricas da América Latina na fabricação de produtos para recapagem de pneus e no fornecimento de compostos de borrachas para indústrias dos mais diversos segmentos. As ações de marketing interno foram realizadas entre maio e setembro do ano passado. Enquanto a área de Marketing gerenciou a nova proposta da marca, o RH executou uma sequência de ações que buscaram progressivamente familiarizar o público interno com as alterações. “Nós precisávamos comunicar a mudança estratégica da empresa a todos os níveis hierárquicos, engajar colaboradores para a mudança, difundir missão, visão e valores, valorizar as pessoas e promover o bom clima organizacional, apoiando o plano de crescimento da empresa. Os resultados foram satisfatórios, e ficamos felizes por ver a nossa ação ser premiada”, explica a Gerente de Recursos Humanos, Eliana Pires. Na categoria em que a Unique foi premiada, foram avaliados 80 cases. Para serem premiadas, as empresas deveriam atingir um mínimo de 85% dos requisitos de avaliação dos jurados e, além disso, receber também uma visita técnica dos avaliadores, para a comprovação das práticas descritas no case e de indicadores dos resultados. Assim, das mais de 80 empresas inscritas, apenas 23 conquistaram a premiação. “O Prêmio é muito importante para nós. Significa que a Unique já possui um grande reconhecimento como marca e como indústria que valoriza as pessoas que nela trabalham”, comemora o Diretor Presidente, Sérgio Bica Jr. Equipe de RH da Unique

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Juntas homocinéticas Cofap em franco crescimento O faturamento da linha de juntas homocinéticas Cofap cresceu 30% no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado com uma média de vendas de 100.000 peças/mês. Segundo Eliana Giannoccaro, diretora-presidente da Magneti Marelli Cofap Autopeças, a razão do sucesso de vendas é “um rigoroso trabalho de homologação e desenvolvimento de produtos, que garante a qualidade de equipamento original, nível de preço bastante competitivo, cobertura de frota acima de 80% e um fluxo de entrega constante à rede distribuidora. Estes são pontos-chave para o sucesso da linha e para manter a já consolidada posição no aftermarket, com uma participação de mercado estimada em mais de 40%”. A unidade Aftermarket do grupo Magneti Marelli, divisão de negócios focada no mercado de reposição independente e segunda maior empresa do segmento no Brasil, oferece ao mercado mais de 50 linhas de produtos, como os amortecedores Cofap e os bicos injetores Magneti Marelli, líderes de mercado em seus segmentos.

Dow apresenta soluções inovadoras para mercado de higiene e medicina Com o objetivo e desafio de acelerar o desenvolvimento de opções inovadoras e sustentáveis para os mercados de higiene e medicina, a Dow oferece matérias-primas para fraldas, absorventes femininos, produtos de incontinência adulta e aplicações como não-tecidos para vestuário médico. No amplo portfólio da área destacam-se as linhas ASPUN™, AGILITY™, AFFINITY™, VERSIFY™, INFUSE™, DOWLEX™, LDPE™, AMPLIFY™ e ELITE™, entre outras, tecnologias com garantia de qualidade, compromisso e conformidade regulatória. As alternativas oferecidas pela companhia em polietileno, elastômeros, adesivos, filmes e dispersões acrílicas e poliolefínicas compõem o completo portfólio para a fabricação dos mais variados artigos. Algumas destas opções permitem que os produtos finais proporcionem conforto e suavidade aos usuários. Mercado de Higiene - Pode-se destacar o uso das soluções da Dow para a fabricação do backsheet, filme utilizado como base da fralda ou absorvente, sobre o qual são colocados os demais componentes, como o núcleo absorvente e a camada principal dos não-tecidos. Os backsheets de polietileno funcionam como barreira líquida nos produtos absorventes, contribuindo para melhorar a confiabilidade do produto. Atualmente, muitos backsheets de fraldas são laminados com não-tecidos para conferir toque suave aos produtos finais.


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Notas e Negócios Mercado Médico - Para a área médica, a Dow fornece opções para produção de não-tecidos para vestuário médico e campo cirúrgico. Por mais de duas décadas, os não-tecidos fabricados com resinas ASPUN™, para fibras mono e bicomponente, têm se diferenciado por oferecer maciez, caimento e alongamento para melhor ajuste para vestuário descartável e aplicações cirúrgicas.

3º Trimestre tem Resultados Negativos para o Setor Duas Rodas A indústria de motocicletas segue apresentou dados retraídos de produção, vendas e exportação no penúltimo trimestre do ano. Segundo a ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a produção do período contabilizou uma queda de 7,1% frente ao terceiro trimestre de 2013. Foram fabricadas 393.085 motocicletas ante 423.258 no ano passado. No acumulado do ano (janeiro a setembro) a queda registrada foi de 8%, passando de 1.263.203 (2013) para 1.162.698 (2014). As vendas no atacado apresentaram recuo de 7,6% frente a 2013. De julho a setembro foram comercializadas 350.598 unidades para as redes de concessionárias, ante 379.308 no mesmo período do ano passado. Já no acumulado, o decréscimo foi de 10,7%, com 1.195.770 motocicletas ante 1.067.382, em 2014. Pelo levantamento divulgado pela ABRACICLO, as exportações também registraram baixas. O terceiro trimestre de 2014 somou 26.124 motocicletas comercializadas ao mercado externo, volume 17,5% inferior em relação às 31.676 do mesmo período de 2013. No acumulado de janeiro a setembro do presente ano foram exportadas 71.543 unidades, correspondendo a uma queda de 6,4% frente a igual período de 2013, que havia totalizado 76.453. Setembro em Queda - Seguindo a tendência verificada nos meses anteriores, setembro apresentou queda em todos os indicadores do segmento de motocicletas. Foram produzidas 127.813 unidades em setembro, ante 129.768 fabricadas em agosto, o que representa uma redução de 1,5%. Em comparação com setembro de 2013 (150.731), a queda chegou a 15,2%. As vendas no atacado, que em agosto haviam somado 120.936 motocicletas, recuaram 3,6%, ficando em 116.639 no mês passado. O volume é 18,8% menor que o registrado em setembro de 2013 (143.570). Para a exportação o cenário não foi diferente. O recuo apresentado foi de 4,8% na comparação mensal, passando de 9.530 unidades, em agosto, para 9.075, em setembro. Em comparação com setembro de 2013 (8.169), no entanto, houve evolução de 11,1%. Média Diária e Projeções - No varejo, a média diária de vendas de motocicletas cresceu 2,8% entre agosto (21 dias úteis) e setembro (22 dias úteis), passando de 5.300 para 32- BORRACHAAtual

5.445 unidades. Porém, quando comparada à média diária do mesmo mês de 2013 (5.607 unidades/dia em mês com 21 dias úteis), verifica-se um declínio de 2,9%. No acumulado do ano (janeiro a setembro), as vendas no varejo desaceleraram 5,3%, considerando as 1.129.282 motocicletas comercializadas em 2013, ante 1.069.714, em 2014. Já na comparação de setembro (119.793) com agosto (111.291), houve uma alta de 7,6%. Em relação ao volume do mesmo mês de 2013 (117.754), as vendas do mês passado cresceram 1,7%. “Ficamos abaixo da média diária de vendas de 6 mil unidades, que era prevista para o período pós Copa do Mundo. Diante disso, revisamos as projeções de fechamento de 2014, passando a considerar uma produção total de 1.550.000 unidades, vendas no atacado de 1.460.000, varejo com 1.440.000 e exportações de 90 mil. Estas novas projeções indicam que, em comparação com 2013, teremos retrações de 7,4% na produção, 8,3% no atacado, 5% no varejo e 15% nas exportações”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Primeira quinzena de outubro apresenta discreta melhora - De acordo com o levantamento da Abraciclo, com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam (Denatran), a média diária de vendas de motocicletas na primeira quinzena de outubro totalizou 5.466 unidades, volume 0,8% superior a igual período de 2013 (5.421). Sobre o mesmo período de setembro (5.420), foi registrado um acréscimo de 0,9%. Com 11 dias úteis, os primeiros 15 dias de outubro apresentaram aumento de 0,8% sobre o mesmo período do ano passado (também com 11 dias), passando de 59.636 para 60.127 motocicletas comercializadas. Em relação à quinzena inicial de setembro (59.616 unidades), a alta foi de 0,9%.

Zona Franca de Manaus é Prorrogada por mais 50 anos A Emenda Constitucional 83/2014 prorroga os incentivos da Zona Franca de Manaus por 50 anos. Sua promulgação foi anunciada em sessão solene do Senado Federal em 5 de agosto, e contou com diversos representantes dos setores interessados, entre os quais a Abraciclo. A Zona Franca de Manaus é um modelo de negócio que representa ao País uma grandiosa contribuição quando o assunto é desenvolvimento. E foi neste cenário que o setor Duas Rodas consolidou-se como o segundo mais importante da região (16%), com um faturamento de R$ 13 bilhões, ficando atrás apenas do eletroeletrônico. Atualmente, o segmento emprega mais de 18 mil pessoas diretamente e 100 mil indiretamente. No Polo estão instaladas 98% das montadoras do setor, que tem atraído novos empreendimentos e ampliado projetos industriais a cada dia. No primeiro semestre deste ano, a produção de motocicletas, motonetas e ciclomotos no período foi de 769.613 unidades, e a projeção para 2014 é que do Polo Industrial de Manaus saiam 1.625.000 motocicletas.


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Notas e Negócios “A ZFM foi criada a fim de estimular a atividade econômica da região e consagrou uma cadeia socioeconômica bastante sólida. O Polo é responsável, não só pela produção, mas também pela formação e capacitação de seus trabalhadores, onde são empregados milhares de famílias da região”, aponta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. Benefícios da ZFM - O modelo apresenta uma política tributária diferenciada do restante do país, com incentivos que minimizam os custos relacionados à localização da região. Além disso, proporciona garantia jurídica assegurada pela Constituição Brasileira. No período de 2003 a 2013, a Receita Federal arrecadou no Amazonas R$ 70,4 bilhões, recebeu de Transferências Constitucionais R$ 16,6 bilhões e entregou à união R$ 51,8 bilhões, contribuindo com recursos para todo o país. Investimentos em infraestrutura e em capacitação de Recursos Humanos, entre outros, também são propiciados por recursos originados das indústrias locais. Além dos impostos pagos pelas empresas do PIM, que tornam o Estado do Amazonas o maior arrecadador de tributos federais da região Norte do país, há ainda o ganho ambiental. Graças ao PIM e às suas empresas, que cumprem rigorosamente com a política ambiental estabelecida pelas esferas públicas, o Amazonas possui cerca de 98% de sua floresta Amazônica preservada.

Abiquim renova acordo de cooperação com INPI Diante dos bons resultados, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) acaba de renovar o acordo de cooperação estratégico com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para desenvolvimento de atividades conjuntas. O objetivo é promover um melhor entendimento sobre propriedade intelectual (PI) e sua integração com a execução da política industrial, principalmente por meio de ações de fomento voltadas para as empresas brasileiras. “A inovação torna-se indispensável para o avanço tecnológico, econômico e social. É preciso aculturar nossas associadas para que a área comercial trabalhe em conjunto com o departamento de P&D e utilize estrategicamente a informação tecnológica contida em documentos de patente de forma a atender o mercado”, diz Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Abiquim. Trata-se do primeiro acordo do INPI com uma associação empresarial. “As ações do INPI em cooperação com a Abiquim têm permitido difundir a cultura da Propriedade Industrial para o setor químico industrial brasileiro e têm dado os primeiros passos no mapeamento tecnológico do setor, com a realização de estudos setoriais dentro dos focos de interesse das comissões da Abiquim”, diz Denise Gregory, diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do INPI. 34- BORRACHAAtual

Nesse caminho, as duas principais linhas de trabalho envolvem a sensibilização das empresas associadas à Abiquim com relação a questões relacionadas à inovação e PI, além de um monitoramento tecnológico de mercado realizado pelas duas instituições. Entre as iniciativas previstas pelo acordo está a realização de estudos e, quando necessário, publicações para promover a maior integração das empresas brasileiras com a informação tecnológica em prol das novas demandas do mercado. “Isso porque a Abiquim considera essencial que a inovação ocorra dentro de um ambiente sustentável, de geração do conhecimento, de aumento do emprego de alta qualidade, de promoção da competitividade da indústria e, por conseguinte, da qualidade de vida da sociedade brasileira”, reitera Figueiredo. Para as mais de 170 indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes fabricantes de produtos químicos e prestadores de serviços ao setor, representadas pela Abiquim, é um caminho que se abre para ampliar a competitividade e o desenvolvimento sustentável da planta instalada no País. Seminário Abiquim discute políticas de fomento à inovação - A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) promoveu evento para discutir as questões da P&D relativas ao setor químico nacional nos dias 8 e 9 de setembro, no Sheraton Rio Hotel & Resort, Rio de Janeiro. Estiveram presentes várias autoridades, como o secretárioexecutivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Álvaro Prata, o presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Otávio Brandelli, e o presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Gerson Pinto. O Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação 2014 teve como um dos principais destaques um painel sobre as políticas de fomento à inovação no País, com a participação do presidente da Anpei, Gerson Pinto, do advogado da Dannemann Siemsen, Gustavo Morais, e do moderador da mesa, Edmundo Correia Aires, vice-presidente da Braskem. Foram discutidas as linhas de fomento à P&D na indústria, como o Programa Inova Empresa, lançado pelo Governo Federal l no ano passado, que planeja injetar R$ 32,9 bilhões em inovação nos próximos anos. Na opinião da diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Barreto Cunha, “isso demonstra que as empresas precisam se mobilizar sobre o tema, ajudando a construir ferramentas que viabilizem a aplicação desses recursos para o setor”. Já para Gerson Pinto, existe um grande número de empresas que desconhecem os vários mecanismos de fomento disponíveis. “Há uma necessidade de se ampliar os incentivos às empresas pequenas e start-ups. É necessário também que instrumentos como a Lei do Bem evoluam. Discutir este tema será importante para acelerar o ritmo da nossa evolução”, declara o presidente da Anpei.


Fras-le apresenta inovação tecnológica em Frankfurt A Fras-le, fabricante de materiais de fricção, com 60 anos de atividades e presença em mais de 100 países nos cinco continentes, apresentou várias inovações tecnológicas na Automechanika Frankfurt, que ocorreu entre os dias 16 a 20 de setembro, na Alemanha. Além de sua linha tradicional de produtos, com padrão de qualidade mundialmente reconhecido, a empresa apresentou em estande próprio o patim enlonado e sua mais recente inovação – a plaqueta vazada MATRIXX - um novo conceito de plaqueta para pastilhas de freio a disco. Ambos os produtos destinam-se ao segmento de veículos comerciais pesados. Criada pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Fras-le, e patenteada pela empresa, a MATRIXX exigiu alto conhecimento técnico em engenharia automotiva, conjugado com avanços tecnológicos, permitindo criar um produto inédito no segmento de materiais de fricção. A plaqueta vazada e suas características especiais possibilitam: redução de até 25% no peso total da pastilha de freio, o que representa ganho ao cliente por permitir aumento na capacidade de carga do veículo; redução do

custo por quilômetro rodado; redução da transferência de calor entre a pastilha e o sistema de freio contribuindo com a durabilidade dos componentes (calipers, pistões, borrachas, etc); aumento do conforto para os passageiros através da diminuição do ruído e vibração do sistema de freio. Além destes benefícios, a tecnologia incorporada em seu inovador design garante uma excelente resistência mecânica evitando potenciais desplacamento do material de atrito. O lançamento em breve estará disponível nos mercados nacional e internacional.

Freudenberg oferece soluções customizadas para filtração de gases corrosivos Muitos processos industriais geram gases contaminantes que causam a corrosão. Neste caso, pequenos danos a componentes elétricos podem trazer enormes e graves consequências como o alto custo de reparo de peças e máquinas, tempo de inatividade por um longo período e outros defeitos, além da saúde dos próprios colaboradores.

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Notas e Negócios Por isso, a Freudenberg Filtration Technologies fabrica produtos exclusivos para os principais setores que lidam com este problema diariamente, como a indústria petroquímica, papel e celulose, fundição etc. A empresa está preparada para fornecer soluções completas de filtração química, com uma gama abrangente de pellets, filtros de ar, módulos e unidades de filtração completas tipo padrão ou customizadas, segundo o tipo de contaminante químico de cada área. Desta forma, a companhia supre as necessidades das indústrias a partir de uma única fonte, a exemplo do novo sistema completo de filtração de gás Viledon® ChemControl, usado para ar de entrada e recirculação em espaços protegidos. Como uma importante matéria-prima, o petróleo passa por procedimentos complexos que geram componentes indesejados e devem ser removidos, como o enxofre, nitrogênio, sais, metais, entre outros. As áreas mais sensíveis, como quadros de distribuição, salas de controle, sistemas de controle de processo, componentes de cobre e prata, podem sofrer danos críticos. Por isso, por meio da marca Viledon®, a Freudenberg desenvolve soluções personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente, com a análise de poluentes do local à seleção de filtros “pellets” e unidades de filtro e no monitoramento contínuo do sistema. Os mesmos problemas ocorrem para a indústria de papel e celulose. Para minimizar o impacto e sanar estes obstáculos, a Freudenberg conta com uma tecnologia de ponta em seus produtos, com uma gama de “pellets” que eliminam todos os principais gases contaminantes. Os Módulos ChemControl possuem design prático para tonar mais fácil o processo de troca e manuseio dos “pellets” e podem ser pré-carregados ou carregados através de duas tampas removivíeis, que estão facilmente localizadas. Mas, para a indústria em geral, a marca oferece o serviço dos Sistemas de Filtração Viledon® ChemControl, onde desenvolve e oferece exatamente as unidades de filtração necessárias para cada cliente, dependendo de seu segmento e produção, protegendo o sistema e garantindo o máximo em rentabilidade de seus componentes e equipamentos por meio da filtração de gases e partículas.

EagleBurgmann apresenta vedações de alta tecnologia A EagleBurgmann mostrou soluções de vedação de alta tecnologia no maior evento do setor de petróleo e gás na América Latina, a Rio Oil & Gas Expo and Conference, que ocorreu entre os dias 15 a 18 de setembro, no Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ). Além de exporem bearing protectors, selos SH para alta pressão, juntas de expansão e selos mecânicos conforme a norma API (4ª edição), especialistas da empresa apresentaram um trabalho técnico sobre o uso de selos mecânicos de fole com DiamondFace®, tecnologia exclusiva da companhia. 36- BORRACHAAtual

Sobre o portfólio para o setor de petróleo e gás, Benito De Domenico Jr., diretor geral na América do Sul, cita como um dos principais desafios o fornecimento de selagem para grande variedade de meios e fluidos, mesmo nas mais severas condições operacionais. “Nossa empresa faz parte de um grande conglomerado industrial, com unidades em todo o mundo e que está entre os líderes globais na implementação de soluções de vedação com alta tecnologia para aplicações severas. Assim, temos condições de desenvolver vedações seguras e de alta performance para todo o tipo de aplicação, mesmo operando nas condições mais adversas, como ocorre frequentemente no setor de produção de petróleo e gás”, ressalta o executivo. Tubos Umbilicais da Evonik

Evonik marca presença na Rio Oil & Gas 2014 Pela quarta vez consecutiva a Evonik participou da Rio Oil & Gas 2014 Expo and Conference, realizada entre os dias 15 a 18 de setembro, no Riocentro - Centro de Convenções do Rio de Janeiro (RJ). Nesta edição, além do objetivo de consolidar suas marcas VESTAMID NRG e VESTAKEEP no mercado de óleo e gás (O&G), a empresa continuou seu trabalho de aproximação com os clientes diretos e usuários finais a fim de entender suas necessidades para desenvolver cada vez mais produtos sob medida para o segmento. Com o intuito de demonstrar aos visitantes da feira como os polímeros de alta performance podem ser aplicados no mercado de O&G, a Evonik mostrou em seu estande amostras de clientes diretos e empresas parceiras, conforme explica Vitor Lavini, Chefe de Produto - Polímeros de Alta Performance América do Sul da Evonik: “Exibimos seções de tubos flexíveis, umbilicais, de aço contendo “liner” polimérico, além de tubulações revestidas com nossos polímeros. Esta é uma maneira de nos aproximar do usuário final, mostrando exemplos práticos que são vivenciados por eles no dia a dia”. Lavini ressalta ainda que, para a Evonik, participar a cada ano deste que é considerado o principal evento do segmento na América Latina auxilia na consolidação de suas marcas em um setor de suma importância para os negócios da empresa. Traduz-se sempre em uma oportunidade de demonstrar a segurança e a credibilidade que seus materiais possuem ao serem confrontados com as mais severas condições de exploração de petróleo, sejam elas onshore ou offshore.


Soluções sob medida para o setor - A Evonik apresentou em seu espaço na Rio Oil & Gas 2014 a poliamida 12 (PA12) VESTAMID®, indicada para aplicação na camada de barreira e na camada externa de tubos flexíveis; em mangueiras multicamadas (MLT – Multi Layer Tubing) para umbilicais; em tubos de grande diâmetro para a distribuição de gás; e como “liner” polimérico em tubos metálicos. O destaque da linha é a VESTAMID NRG 1001, uma PA12 plastificada largamente empregada na produção de risers e flow lines (dutos flexíveis) offshore. Este grade de VESTAMID NRG pode ser utilizado na camada de barreira, na camada externa e para a produção das fitas antiatrito (“anti wear tapes”) que ficam entre as camadas metálicas. Hoje, já existem mais de 1.000 quilômetros de dutos flexíveis produzidos e instalados em todo o mundo com o VESTAMID NRG 1001. Trata-se de uma poliamida de alta confiabilidade. Por possuir elevada resistência à hidrólise e altas resistências mecânica e química, estende a vida útil das tubulações. O VESTAMID NRG 1001 atende e excede as normas relevantes da indústria de Oil & Gas e é a primeira poliamida 12 a conseguir o certificado Lloyds (“Lloyds Certificate”) para aplicações em dutos flexíveis offshore. O sistema multicamadas de PA12 e fluorpolímeros para mangueiras em umbilicais foi outra solução de destaque no estande da Evonik. Devido à baixa permeabilidade dos fluorpolímeros, esse sistema composto por duas camadas – uma de PA12 e outra de fluorpolímero – dá maior segurança aos umbilicais, uma vez que reduz a contaminação cruzada de um fluido com outro. A adesão entre camadas é feita por meio de ligações químicas, eliminando-se, desta forma, qualquer chance de delaminação. Adequado para aplicações que requerem exigências químicas, mecânicas e térmicas extremamente elevadas, como as do mercado offshore, o poliéter-éter-cetona (PEEK) VESTAKEEP®, também foi apresentado. Mais leve do que o aço, é indicado principalmente na produção de anéis de vedação, válvulas e peças de compressão.

COIM apresenta evoluções em Adesivos Com o objetivo de apresentar novas evoluções em adesivos, a COIM Brasil, indústria fabricante de especialidades químicas localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, participou da VIII Conferência Internacional de Embalagens Flexíveis TAPPI/CETEA. O evento foi realizado de 16 a 18 de setembro de 2014 no Auditório do ITAL, em Campinas-SP. Segundo Carlos Gandolphi, gerente de desenvolvimento da COIM e um dos palestrantes, o encontro foi uma ótima oportunidade para atualização, além de reunir palestrantes do Brasil e de todo o mundo (Europa, EUA etc.). “Trata-se de uma oportunidade única de conhecer o que há de mais novo em tecnologia relacionada à indústria de embalagens flexíveis”, afirma. O evento - Organizada a cada dois anos pelo Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA em parceria com a TAPPI PLACE – Divisão de Polímeros, Laminações e Revestimentos da TAPPI (Technical Association of Paper and Pulp Industry), a Conferência tem como objetivo divulgar os trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizados pela indústria no Brasil e no exterior, bem como proporcionar uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional aos participantes em temas de interesse específico da indústria de embalagens flexíveis. BORRACHAAtual - 37


Notícias ZF Friedrichshafen adquire a TRW Automotive A ZF Friedrichshafen AG e a TRW Automotive Holdings Corp (NYSE: TRW) anunciaram em 15 de setembro que firmaram um acordo definitivo no qual a ZF adquire a TRW. Com a aquisição, a nova empresa será líder global em fornecimento de produtos para a indústria automotiva, e passa a ter vendas de aproximadamente 30 bilhões de euros (cerca de 41 bilhões de dólares) e 138 mil colaboradores. Juntas, a ZF e a TRW posicionam-se para atender com uma base global as megatendências da indústria automobilística. Ambas as empresas têm reconhecidas posições de destaque na área da tecnologia que busca a melhor eficiência no consumo de combustível, aumento dos requisitos de segurança e a condução autônoma de veículos. A ZF é um player de peso quando o foco são as tecnologias em transmissões e chassis. Já a TRW é um importante fornecedor de tecnologias de segurança ativa e passiva, incluindo sistemas avançados de condução autônoma de veículos. Ambas as empresas têm demonstrado um forte histórico de cases baseados em produtos de alta qualidade e inovação contínua para seus clientes. Globalmente, os investimentos combinados da ZF e da TRW em Pesquisa & Desenvolvimento subirão para cerca de 1,5 bilhão de euros (cerca de 2,1 bilhões de dólares), o que torna a ZF uma líder global em Pesquisa & Desenvolvimento. Volume de vendas nos EUA e China crescerá mais do que o dobro - Com a aquisição da TRW, a ZF poderá mais do que dobrar suas vendas em dois dos países mais importantes do mundo em vendas de automóveis: a China e os Estados Unidos. Após a aquisição, a ZF aumentará significativamente o seu volume anual de vendas nos Estados Unidos de 2,8 bilhões de euros (3,9 bilhões de dólares) para 6,5 bilhões de euros (9 bilhões de dólares). Na região Ásia-Pacífico, a China é responsável por 2/3 do total de vendas regionais da empresa, com um valor total de 3 bilhões de euros (4,1 bilhões de dólares). Agora, junto com a TRW (que também tem uma forte presença na China), a ZF poderá atingir um volume de vendas de 4 bilhões de euros (5,5 bilhões de dólares) no país asiático. Além disso, a empresa também poderá alcançar vendas anuais de cerca de 5,4 bilhões de euros (aproximadamente 7,5 bilhões de dólares) na região da Ásia-Pacífico.

Cobreq lança Flowers, pastilhas de freio de motos para público feminino A TMD Friction do Brasil lançou no mercado de reposição uma pastilha de freio inédita: a Cobreq Flowers, especialmente dirigida às motociclistas do país e que já 38- BORRACHAAtual

representam 25% da frota de duas rodas que rodam no Brasil. São 11 tipos de pastilhas para motos de até 300cc. Para isso foi estendida, para esta linha de produtos, a mesma tecnologia e conceitos de performance, de todos os produtos do segmento duas rodas comercializados com a marca Cobreq, além de “design” inovador e segmentado para o público feminino – trabalhados na pintura e embalagem. Assim os produtos TMD/Cobreq aumentam sua ativa participação no mercado nacional de motocicletas e scooters, à exemplo de uma marcante presença no mercado nacional de montadoras de veículos e no seu respectivo segmento de reposição. No mercado de motos, a TMD Friction produz as pastilhas de freio e patins Cobreq para várias e conceituadas marcas, como Honda, BMW, Yamaha, Suzuki, Cagiva, Triumph e Kawasaki, entre outras, abrangendo 98% de cobertura da frota circulante brasileira.

Grupo Prysmian expõe na Rio Oil&Gas O Grupo Prysmian, líder mundial na indústria de cabos e sistemas de energia e telecomunicações, participou da Rio da Rio Oil&Gas Conference and Exhibition 2014, no Rio de Janeiro, evento que ocorreu entre os dias 15 a 18 setembro. O Grupo apresentou o seu extenso portfólio projetado especificamente para o setor de Petróleo e Gás. A gama de produtos apresentada se concentra em soluções para aplicações offshore, que incluem um abrangente portfólio de produtos SURF (Subsea Umbilicals, Risers and Flowlines - ou Umbilicais Submarinos, Plataformas e Oleodutos), umbilicais de aço e termoplásticos, bem como tubos flexíveis para extração de petróleo e gás offshore. O evento acontece em um momento muito importante para a Prysmian, que está lançando uma nova estrutura com objetivo de acelerar a expansão nos negócios SURF, após o estabelecimento, no início de 2014, de uma nova sede em Houston, no Texas, e novos escritórios comerciais na Europa, Sudeste Asiático, China e Oriente Médio, sob a responsabilidade de Bob Conners, vice presidente do business SURF do Grupo Prysmian. O escopo desta estrutura é desenvolver uma nova estratégia de negócios, expandindo o crescimento global do business Óleo& Gás da Prysmian, melhorando a penetração de mercado para produtos de nicho desta indústria. “O Brasil e a parceria de longa data com a Petrobras ainda estão dentro do foco da Prysmian”, diz Bob Conners, “ao mesmo tempo, estamos projetando uma expansão mais global ao alavancar nossa oferta abrangente de produtos e serviços para a indústria de petróleo e gás.” O Grupo pode contar, também, com duas plantas na América do Norte (Massachusetts e New Jersey) dedicadas aos sistemas Down Hole Technology (DHT), testando, assim, uma ampla gama de produtos e tecnologias, criando oportunidades de vendas cruzadas interessantes.


Nos últimos anos, a Prysmian vem investindo no desenvolvimento de cabos umbilicais - tanto tubos de aço quanto termoplásticos - e tubos flexíveis, produzidos em suas modernas instalações em Vila Velha, no ES, e resultados importantes têm sido obtidos a fim de concluir o processo de qualificação em curso para tubos flexíveis de 6”. Um forte engajamento está sendo empregado também no desenvolvimento de produtos e tecnologias para a camada mais dura do pré-sal. Em 2013 o Grupo fechou grandes contratos com a Petrobras relacionados com renovações e prorrogações de acordos-quadro para Umbilicais (no valor de aproximadamente US$ 260 milhões) e tubos flexíveis (no valor total de US$ 95 milhões) para os campos de Macabu, Jubarte e Marlim Leste.

BMW 520 Touring

BMW Série 5 será equipado com nova geração da transmissão automática de 8 velocidades da ZF Aumento de economia de combustível e diminuição de emissão de poluentes, combinando conforto e uma melhor dinâmica à condução. Estas são as características que marcam a transmissão automática de 8 velocidades 8HP desde o início de sua produção em 2009. Todas essas vantagens agora estão ainda mais evidentes em sua segunda geração, que está sendo produzida em escala desde julho de 2014 para equipar o BMW 520d. A nova 8HP oferece torques de arraste mais baixos e maior escalonamento graças à absorção de vibração de torção mais aperfeiçoada. Gradualmente, as novas transmissões automáticas de 8 velocidades da ZF estão sendo implantadas em novos modelos de automóveis de diversos fabricantes em todo o mundo. “Nosso tradicional cliente BMW está demonstrando de forma notável como fabricar veículos mais eficientes e dinâmicos”, airma Jürgen Greiner, responsável pelo Desenvolvimento de Transmissão para Veículos de Passeio da ZF Friedrichshafen AG. “Estamos muito satisfeitos em termos um cliente premium que acredita na segunda geração de nossas pioneiras transmissões automáticas de 8 velocidades. Através de muito investimento em desenvolvimento, fizemos a 8HP de uma forma ainda mais significativa e eficiente, pois comparada à sua geração anterior ela oferece até 3% a mais de eficiência em desempenho”, completa Greiner.

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Notícias Assintecal leva 10 empresas brasileiras à Coréia do Sul A Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), por meio do Projeto Setorial Footwear Components By Brasil (FCBB), realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investmentos (Apex- Brasil), e em parceria com o SEBRAE , realizou entre os dias 19 a 27 de setembro uma missão empresarial à Coreia do Sul. A ação levou 10 empresários do setor para conhecer centros de tecnologia e empresas de calçados, como os polos de Seoul e Busan, onde conheceram alternativas para incremento de inovação na indústria calçadista nacional. “As missões comerciais são uma oportunidade interessante para ter contato com tecnologias de ponta e ampliar o conhecimento sobre determinados mercados”, destaca o presidente da Assintecal, Marcelo Nicolau. Atualmente, muitos dos materiais inovadores em uso pela indústria global são derivados dos laboratórios coreanos. Isso faz da Coréia um dos principais centros de inovação da indústria para calçados. Grandes marcas de calçados possuem unidades de desenvolvimento de tecnologia nesse país da Ásia. No período do pós-guerra a Coréia do Sul era conhecida como um polo calçadista focado em produtos de menor valor agregado. Contudo, lentamente o país passou a orquestrar um movimento setorial com foco no desenvolvimento de componentes inovadores para a produção de calçados. O referido movimento resultou na estruturação de importantes parques industriais na área química. Laboratórios e centros de pesquisa de destaque em nível mundial foram criados para dar suporte a tal movimento.

Bayer planeja focar os seus negócios em Ciências da Vida A Bayer pretende, num futuro próximo, se concentrar inteiramente nos negócios de Ciências da Vida - HealthCare e CropScience - e flutuar as ações da MaterialScience no mercado como uma empresa separada. Desta forma, a Bayer se posiciona como uma empresa líder mundial na área de saúde humana, saúde animal e ciências agrícolas. O Conselho de Supervisão aprovou, por unanimidade, o plano do Conselho de Administração. “Nossa intenção é criar duas corporações globais líderes: a Bayer como uma empresa de inovação de classe mundial nos negócios de Ciências da Vida, e a MaterialScience como líder em polímeros”, anunciou o Dr. Marijn Dekkers, CEO da Bayer. Ele disse que as duas empresas têm excelentes perspectivas de sucesso em suas respectivas indústrias. A apresentação das ações separadas da MaterialScience no mercado deve ocorrer entre 12 e 18 meses. A principal 40- BORRACHAAtual

razão para esta mudança é dar à MaterialScience acesso direto ao mercado de capital para o seu desenvolvimento futuro. Este ingresso não pode mais ser assegurado adequadamente no Grupo Bayer, devido às necessidades de investimentos substanciais de empresas de ciências biológicas para um crescimento orgânico e externo. Além disso, como uma empresa separada, a MaterialScience pode alinhar suas estruturas organizacionais e de processos e cultura corporativa inteiramente em direção ao seu próprio ambiente industrial e modelo de negócio.

Qualificação da mão de obra para o setor calçadista é urgente Recente levantamento realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) colocou a falta de mão de obra qualificada como o quarto principal problema para o setor, através apenas da alta carga tributária, da instabilidade cambial e da legislação trabalhista. O apontamento é reflexo de um problema sentido pela indústria brasileira. Conforme pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 65% dos empresários ouvidos pela entidade revelaram problemas com a falta de qualificação dos seus trabalhadores. No setor calçadista, os principais gargalos estão nas áreas de pespontador de calçados, confeccionador de calçados e montador de calçados. Já os polos mais carentes de mão de obra são os de Nova Serrana/MG, Bahia e Franca/SP. Os números estão em consulta realizada pela Abicalçados com seus associados. Flexibilização - Para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, além da necessidade urgente de formação de mão de obra qualificada, é imperiosa a aprovação da flexibilização da jornada de trabalho já entregue ao Governo Federal. Uma das medidas previstas é permitir a redução da jornada de trabalho com a redução salarial equivalente. A diferença no ordenado seria paga pelo governo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “É uma solução inteligente para as empresas e para o Governo, que, em tempos de urgentes ajustes nas contas públicas, iria economizar nas crescentes despesas com seguro desemprego e também evitaria os constantes saques nas contas do FGTS”, avalia o dirigente. Já para as indústrias, o benefício estaria na manutenção das equipes, já que em períodos de desaquecimento, como o atual, muitas precisam recorrer às demissões. “Depois o momento econômico melhora e precisamos recontratar. Aí, onde está o trabalhador? Foi para outro setor. A indústria acaba tendo que arcar com mais custos e tempo para a formação da mão de obra”, continua. Segundo o dirigente, a indústria calçadista vem mantendo a média de 1% de queda nos postos de trabalho gerados nos últimos meses. De acordo com dados do Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o emprego no setor coureiro-calçadista encolheu 7,7% entre janeiro e maio deste ano. “Infelizmente, a tendência é a continuidade desse quadro até o final do ano”, avisa o executivo.

Zortéa, acrescentando que, após um ano após o final dos cursos, 89,2% dos alunos já estão inseridos no mercado de trabalho. Segundo Zorzéa, as áreas mais procuradas são modelagem, cronometragem e programação de produção.

No Rio Grande do Sul, mais especificamente em Novo Hamburgo/RS, o Centro Tecnológico do Calçado, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (CT Senai), tem a missão de formar trabalhadores para uma indústria que, somente no Estado, emprega mais de 110 mil pessoas. Atualmente, o CT oferece cursos na área calçadista na matriz e em unidades do Senai de Estância Velha, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Canela, Sapiranga, Gravataí, Bento Gonçalves, Farroupilha, Igrejinha, Campo Bom e Venâncio Aires. O diretor regional do Senai-RS, José Zortéa, explica que no primeiro semestre de 2014 estavam matriculados 7.354 alunos, sendo que no ano passado foram mais de 9 mil estudantes distribuídos nas diversas modalidades de formação. Buscando a colocação dos alunos novos e antigos no mercado de trabalho, o Senai dispõe de um site (www.senairs.org.br/talentos) com um cadastro dos currículos dos interessados. “O retorno a partir desta opção tem sido muito satisfatório, pois o percentual de pessoas da nossa comunidade escolar com colocação em sua área de formação está praticamente pleno”, conta

Nova alíquota do Reintegra melhora competitividade O anúncio de antecipação da nova alíquota do Reintegra, feito no dia 29 de setembro pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, gerou reações positivas por parte dos calçadistas brasileiros. Para a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a antecipação da nova alíquota de devolução dos valores pagos em impostos aos exportadores de manufaturados, que será de 3% do valor total exportado a partir de outubro, deve trazer um novo fôlego para a indústria neste final de ano. Para o presidente-executivo da entidade calçadista, Heitor Klein, o alíquota, que agora volta ao valor original adotado em dezembro de 2011, irá contribuir para a formação de preço mais competitivo para as exportações. “Devemos notar uma melhora nos embarques das encomendas para dezembro e janeiro de 2015, mas nada que possa salvar o ano ruim da indústria calçadista”, avalia.

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Notas e Negócios Segundo ele, a crise da Argentina, segundo principal mercado dos exportadores de calçados, deve arrefecer o impacto da medida do Governo Federal. “A queda de 35% nas exportações para a Argentina, que deve fechar 2014 com o pior resultado desde 2002 – ano após a grande crise instalada pelo calote de 2001 – será determinante para um resultado negativo. É possível que, com a nova alíquota do Reintegra, ao menos, consigamos empatar com 2013, o que já será um grande feito para o setor”, afirma o executivo.

Marcas brasileiras participam de feira chinesa de calçados Com um consumo de mais de US$ 63 bilhões em calçados por ano, a China é o segundo maior mercado mundial do setor – só perde para os Estados Unidos, com um consumo de quase US$ 67 bilhões/ano – e justamente por isso vem chamando a atenção dos calçadistas brasileiros. Com expectativas de bons negócios na bagagem, 17 marcas apoiadas pelo Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Apex-Brasil, participaram da quarta edição da Micam Shanghai , que ocorreu entre os dias 24 e 26 de setembro. A expectativa é de ultrapassar o número de US$ 1,8 milhão em vendas geradas na edição do ano passado. Imagem - A coordenadora da Unidade de Promoção de Imagem da Abicalçados, Roberta Ramos, ressalta o trabalho de imagem e inserção no mercado chinês que vem sendo realizado desde 2009 no contexto do Brazilian Footwear. “Entendemos que este é um mercado difícil e que exige investimento a longo prazo. Agora estamos no momento de começar a colher os frutos da aposta na China”, afirma. Os números comprovam, ainda que timidamente, o acerto da iniciativa. Desde 2008, antes dos trabalhos de inserção naquele mercado (China e Hong Kong), as exportações brasileiras para lá chegavam a US$ 18,6 milhões. Hoje o número saltou 9%, chegando a US$ 20,3 milhões em 2013. Neste mesmo período, as exportações totais de calçados caíram de US$ 1,9 bilhão para US$ 1,09 bilhão (-42%). Participaram da Micam Shanghai, as marcas Stéphanie Classic, Democrata, Moleca, Vizzano, Beira Rio, Molekinha, Modare, Cristófoli, Piccadilly, Piccadilly for Girls, Amazonas Sandals, Radamés, Kontatto, Jorge Bischoff, Shoetherapy, Bibi e Carrano.

Parker inaugura nova operação em Macaé Inaugurado em 2012, o Parker Oil & Gas Service Center (PSC) é um dos recentes esforços da Parker para agilizar o suporte técnico e tecnológico às companhias do mercado 42- BORRACHAAtual

petrolífero. O Centro de serviços localizado em Macaé (RJ) comporta amplo estoque de produtos para atender com rapidez o mercado de petróleo e gás, células de montagem e teste de mangueiras, reparo e inspeção de cilindros e acumuladores hidráulicos e aluguel de equipamentos para filtração e monitoramento de fuidos hidráulicos. Continuando esse processo de expansão, foi inaugurado em setembro passado a terceira fase do projeto, denominada Complete Piping Solution (CPS). A nova operação ocupa 1.000 m² no complexo de Macaé, dispondo de unidades para testes de pressão e flushing, bem como máquinas para flangear e dobrar a frio tubulações com até 115 mm de diâmetro. O objetivo da nova unidade CPS é oferecer serviços de montagem e instalação de tubulações hidráulicas, utilizando as tecnologias Parker que dispensam o uso de solda. O investimento na construção do O&G Service Center também objetivou viabilizar soluções em campo, tais como surveys, montagem, teste e substituição de mangueiras e tubulações, entre outros serviços. Outro suporte relevante é o Parker Engineering Solutions (PES). Localizado em São José dos Campos-SP, o PES reúne uma equipe de engenharia focada no desenvolvimento de sistemas como unidades hidráulicas para teste de equipamentos, painéis hidráulicos e outras soluções avançadas.

Solvay terá 14 inovações em 6000 peças no Solar Impulse 2 O Grupo Solvay, primeiro e principal parceiro do projeto do avião movido a energia solar, o Solar Impulse, comunica que a segunda versão da aeronave – denominada (Si2) iniciará a volta ao mundo sem usar combustível fóssil em março de 2015 partindo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O anúncio da cidade-sede da “First Round-TheWorld Solar Flight” do Si2 foi feito em Nova York, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas. Os plásticos e polímeros ultraleves e ultraresistentes, filmes, fibras, lubrificantes e coatings criados e produzidos pela Solvay ajudarão o Si2 a alcançar novas metas de eficiência energética e na área de ciência dos materiais. A nova versão do Solar Impulse tem 14 produtos da Solvay em um total de 6 mil componentes, que melhoram o desempenho e contribuem para a redução do peso da aeronave. Embora sejam produtos novos, já estão sendo comercializados pela Solvay para inúmeras aplicações industriais, comerciais e em produtos destinados ao consumo. Voando dia e noite movido apenas a energia solar, o Si2 fará escalas na Ásia, Estados Unidos, no Sul da Europa e no Norte da África, antes de retornar a Abu Dhabi em julho de 2015. A missão deverá totalizar 25 dias e noites de vôo, em um total de quatro a cinco meses, dependendo das condições climáticas.


Fábio Meirelles é o novo presidente da Agrishow Durante coletiva de imprensa realizada na ABIMAQ, a associação anunciou o nome do novo presidente da Agrishow, Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, considerada o principal evento do setor na América Latina. Fábio Meirelles, presidente da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), assume o cargo pelos próximos dois anos, substituindo o empresário Maurílio Biagi Filho, que presidiu a feira por três anos. Segundo Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, Biagi continuará apoiando e participando ativamente da Agrishow, agora como presidente de honra. Em relação ao novo presidente, Pastoriza afirmou que a presença da Faesp, nova sócia da Agrishow desde a última edição, veio agregar muito ao evento, particularmente por representar o pequeno agricultor. “O fato de termos na presidência da Agrishow o presidente de uma instituição de prestigio como a Faesp, com representatividade em todo o estado, é importante. Além disso, a Faesp representa os visitantes da feira, o que tem uma importância simbólica e reforça institucionalmente o evento”, afirmou Pastoriza. Como novo presidente do evento, Meirelles cumprimentou os presentes, relembrou a participação da Faesp como uma das idealizadoras da Agrishow, há 21 anos, e destacou a importância do agronegócio para o desenvolvimento do Brasil. “Vamos continuar consolidando o aprimoramento técnico em todas as áreas que possam gerar mais qualidade, quantidade e produtividade para a atividade agrícola. A agropecuária tem sido e será sempre a grande força para consolidar os ideais e as necessidades nacionais”, ressaltou. A Agrishow tem como sócias, além da ABIMAQ e da Faesp, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Associação Nacional para a Difusão de Adubos e a Sociedade Rural Brasileira (SRB).

FPT Industrial apresenta motor híbrido para barco Kite Alike A FPT Industrial, junto com a sua concessionária Bimotor, exibiu o seu motor S30, usado no novo barco Kite Alike, durante o Cannes Yachting Festival, realizado entre 09 e 14 de setembro, na cidade de Cannes, na França. O motor S30 da FPT Industrial produz 230 hp e utiliza o sistema de combustível Common Rail, com gerenciamento completamente eletrônico. O motor é caracterizado por alta potência e densidade de torque, mesmo a baixas rotações, e foi projetado para minimizar o consumo de combustível do barco e reduzir as emissões. A concessionária Bimotor contribuiu para o desenvolvimento do sistema de propulsão do barco Kite Alike, que inclui um motor de combustão interna da FPT Industrial. O propulsor da FPT é combinado a um motor elétrico alimentado por bateria, sendo que este é recarregado pelo motor a diesel do barco junto com painéis solares instalados na estrutura do convés. O acoplamento do motor ao motor elétrico é facilitado pelo Transfluid Hybrid System HM 560, projetado para possibilitar, especificamente, a propulsão dupla em uma transmissão de eixo único. O motor elétrico tem potência de 20 kW (27 hp), e permite um intervalo de seis horas a velocidades entre três e seis nós. As duas unidades motoras podem ser usadas independentemente, ou em um modo “booster” (que combina as unidades). Duas versões do inovador barco híbrido, desenvolvidas pelo estaleiro S. Giorgio di Colombi, foram exibidas no Cannes Yachting Festival: a versão BORRACHAAtual - 43


Notas e Negócios Limousine, que possui assento revestido; e a versão Tender, projetada para ser completamente aberta por meio de seu teto retrátil. Ambos os barcos podem abrigar até 12 pessoas, e são projetados para navegar com a menor resistência à água. O barco Kite Alike é ideal para ser usado como táxi aquático, limousine particular ou barco esportivo, embora ambos os modelos tenham a capacidade de serem usados no mercado de superiates.

FPT Industrial nomeia novo diretor de engenharia na América Latina

Alexandre Xavier

Alexandre Xavier é o novo Diretor de Engenharia para as operações da FPT Industrial na América Latina, que passa a liderar a equipe de engenheiros e técnicos da área de Pesquisa e Desenvolvimento, localizada no Centro Técnico Industrial em Betim (MG), Brasil, e também a equipe de desenvolvimento de Córdoba, na Argentina. Com mais de 18 anos de experiência no setor automotivo, Xavier terá a missão de impulsionar o desenvolvimento e a introdução do diesel de alto desempenho e soluções de combustíveis alternativos na América Latina, mantendo elevados níveis de satisfação dos clientes e assegurando a liderança do conjunto propulsor da FPT Industrial. “A FPT Industrial tem um histórico de sucesso no desenvolvimento de motores que respeitam o meio ambiente, tanto no Brasil como em todo o mundo”, disse José Luís Gonçalves, presidente da FPT Industrial na América Latina. “O objetivo de Xavier, além de continuar o desenvolvimento da solução ideal para fornecer baixos níveis de consumo de combustível e alta potência para nossos clientes, é o de introduzir no mercado produtos prontos, alimentados por energia sustentável, e orientar os nossos clientes sobre a sua importância no mercado atual”, acrescentou Gonçalves. Xavier é graduado em Engenharia Mecânica pela PUCMG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) e especializado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele passou mais de 18 anos de sua carreira profissional dentro do Grupo Fiat, a partir da Gestão de Produto em 1995 e progredindo para Engenheiro-chefe do motor E. torQ em 2008. Em 2013 juntou-se à equipe de engenheiros dentro FPT Industrial, a qual ele está conduzindo a partir de agora. 44- BORRACHAAtual

Fábrica de linhas de transmissão recebe certificação Nível Prata no WCM A fábrica de linhas de transmissão de Turim é a primeira unidade da FPT industrial na Itália a receber a certificação Nível Prata no programa WCM (World Class Manufacturing), metodologia global de organização do ciclo de produção industrial. Em 2013, a unidade de Turim da FPT Industrial produziu mais de 150.000 eixos e 60.000 caixas de câmbio, além de se especializar na produção de engrenagens cônicas para outras instalações do Grupo CNH Industrial. A fábrica de linhas de transmissão em Turim é uma das mais importantes e significativas da FPT Industrial. O World Class Manufacturing (WCM) é uma metodologia internacional para organizar o ciclo de fabricação, e já foi adotada, em escala mundial, pelas mais importantes empresas de todos os ramos, do automotivo ao de prestação de serviços, de bens de consumo ao de ferramentas industriais. A fábrica de linhas de transmissão de Turim junta-se à fábrica francesa de Bourbon-Lancy da FPT, que já recebeu o prêmio Prata do WCM e tentará atingir o nível Ouro durante o ano de 2015. A unidade italiana de Foggia já recebeu o nível Bronze e está trabalhando para obter a certificação Prata.

Fábrica de Turim da FPT

Wortex interessada no mercado do Nordeste Com cerca de 30% a 40% da produção vendida para empresas do Nordeste, a WORTEX Máquinas quer ampliar ainda mais sua presença na região. Para isso, a fabricante tem investido em novos equipamentos com alta tecnologia para produção de chapas, filmes e tubos fornecidos para diversos segmentos da indústria. Dessa forma, aproveitou a Fimmepe - Mecânica Nordeste, Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico, realizada de 21 a 24 de outubro no Centro de Convenções de Pernambuco, para se aproximar de potenciais compradores locais.


“Estamos preparados para atender a indústria metalmecânica do Nordeste, que está num momento bastante favorável. Temos como filosofia a ‘Tecnologia em Movimento’, com o desenvolvimento de muitos projetos especiais para solucionar problemas apresentados pelos nossos clientes”, afirma Paolo De Filippis, diretor geral da WORTEX. Embora seja uma participação institucional, foi uma oportunidade para a empresa reforçar aos empresários da região a parceria com a italiana AMUT e apresentar as novas linhas de extrusoras de chapas e tubos de PVC e poliestireno. “Com a AMUT-WORTEX também vislumbramos aumentar os projetos na área de reciclagem com as linhas de filmes e lavagem de materiais pós-consumo”, diz Filippis.

Fábrica da Shineray pronta para inauguração Consolidada no mercado nacional de motos, a montadora chinesa Shineray se prepara para inaugurar sua primeira unidade fora do país de origem. A fábrica, instalada no Cabo de Santo Agostinho, deverá ser inaugurada na primeira quinzena de dezembro de 2014. A planta industrial será a primeira do Brasil a fabricar motos fora da Zona Franca de Manaus. Em um terreno de aproximadamente 156 mil m², a montadora terá uma área construída de 60 mil m². No total, foram investidos R$ 130 milhões e a unidade terá uma capacidade de produção total de 250 mil unidades por ano com o emprego de 250 profissionais em dois turnos. “Os equipamentos já estão montados e no momento aguardamos a inspeção do Inmetro para liberação da numeração de chassis brasileira”, revela Paulo Perez, diretor executivo da Shineray. A fábrica não tem capital chinês e os veículos de duas e três rodas serão montados com peças trazidas da China sobre chassi nacional. “Pretendemos manter um nível de 80% de nacionalização, que é o que foi estipulado por contrato com os chineses”, afirma. A montadora produzirá 19 modelos de veículos de duas e três rodas já comercializados, além dos lançamentos. Os produtos serão comercializados pelas 236 concessionárias localizadas em 23 estados do país. A Shineray fabricará ciclomotores, motos de diversas categorias, triciclos e quadriciclos. Além da linha de montagem, a estrutura contará com laboratório de testes e pista exclusiva para motos On Road, Off Road e Street, laboratórios de montagem, armazenagem e qualidade. Fábrica da Shineray

Dayco lança novas aplicações de correias para reposição Tradicional fabricante de correias e acessórios para o conjunto de força dos veículos e fornecedora de peças para as principais montadoras do mundo, a Dayco lança no Brasil correias para várias aplicações também na reposição. As novidades abrangem veículos nacionais e importados, das marcas Chevrolet, Ford, Kia, Mercedes-Benz, Mitsubishi e Nissan. Na Chevrolet, o modelo contemplado é o novo Classic, fabricado entre 2010 e 2011 e os itens lançados são correia para virabrequim, alternador, ar-condicionado e direção hidráulica. Para o Ford Focus 2.0L 16V, modelos 2009 e 2010 estarão disponíveis as correias para o virabrequim e direção hidráulica. Já para o Kia Sportage 2.0L 16V, de 2011 em diante os lançamentos são correia para virabrequim, alternador, bomba de água, direção hidráulica e ar-condicionado, os mesmos para os modelos C Class, CLK, SLK e E Class da Mercedes-Benz com motores 1.8L e 2.0L, produzidos de 2003 em diante, para os veículos Mitsubishi Pajero Full, a partir de 2010, com motor 3.5L V6 e também Nissan Frontier 2.5L diesel, com fabricação a partir de 2009.

Linha completa Dayco

Audi comemora produção de 500 mil unidades do A1 com rei da Bélgica Foram produzidas 500.000 unidades do Audi A1 na fábrica de Bruxelas. A unidade que marcou o acontecimento, um Audi A1 S line vermelho Misano, deixou a linha de montagem na manhã de 14 de outubro. Equipado com um motor 1.4 litro TFSI, ele foi entregue a um comprador residente na Alemanha. Sua Majestade, o Rei Philippe da Bélgica, visitou a fábrica da Audi em Forest, no município de Bruxelas, neste dia especial. O Prof. Thomas Sigi, membro do Conselho de Administração para Recursos Humanos e diretor de Relações Trabalhistas da Audi AG, juntamente com Patrick Danau, diretor-geral da Audi Bruxelas, mostrou ao monarca as instalações da moderna fábrica de automóveis. BORRACHAAtual - 45


Notas e Negócios “A visita do rei à comemoração do Audi A1 é uma honra muito especial para a equipe de Bruxelas”, declara Thomas Sigi. “Nossos empregados produzem aqui a família A1 com experiência, habilidade e paixão e, ao mesmo tempo, demonstram a competitividade internacional da fábrica belga.” A Audi vem produzindo a família A1 em Bruxelas há quatro anos. “Juntamente com nossa equipe, damos uma importante contribuição ao crescimento e competitividade do Grupo”, declara Danau.

Audi comemora produção de 500 mil modelos.

UniVipal capacita clientes de diversos países em Nova Prata Em setembro, parceiros da Vipal do Canadá, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália participaram de um treinamento de quatro dias, realizado na sede da empresa, em Nova Prata, no Rio Grande do Sul. Além de visitar o parque fabril da Vipal, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o Centro de Pesquisa e Tecnologia (CPT), laboratório de alta tecnologia onde a empresa desenvolve seus produtos; o VipalTec, um laboratório de alta tecnologia onde a empresa realiza pesquisas e testes para certificação de pneus novos e reformados; e o Centro Técnico Vicencio Paludo (CTV), reformadora padrão que serve de espaço de treinamento a reformadores da Rede Vipal. Após a visita às instalações da Vipal, foi ministrado um curso que abordou temas temas como gerenciamento de frotas, danos aos pneus e o processo de reforma e reparos, além da sustentabilidade no segmento. Ao final do processo, o grupo avaliou o treinamento e recebeu seus certificados de conclusão. Para a coordenadora da UniVipal, Andreia Peruzzo, oportunidades como essa de fornecer capacitação para clientes internacionais são vitais para a empresa, que atua em mais de 90 países. Resultado disto é que a Vipal pretende, no início de 2015, aumentar o número de cursos oferecidos na língua inglesa.

BYD lança o maior veículo elétrico do mundo A BYD Motors deu pontapé inicial da EXPO American Public Transportation Association (APTA) 2014, em 46- BORRACHAAtual

Houston, apresentando um produto inovador para 300 convidados. A cerimônia começou com a sofisticação esperada em um salão do automóvel internacional, com uma impressionante exibição de luzes, música e uma multidão de centenas querendo testemunhar o primeiro ônibus elétrico articulado dos EUA, devidamente chamado “The Lancaster”, o mesmo nome da cidade na Califórnia onde ele foi projetado e fabricado. A seguir foi feito um convite aos participantes para “jogar fora os grilhões” de um sistema a combustão. “Uma plataforma elétrica é ‘adaptável ‘ e torna-se mais limpa continuamente, através do uso de energia eólica renovável, água e geração de energia renovável solar “, afirma Micheal Austin, vice-presidente da BYD America. “As consequências de nossas escolhas de hoje deixarão um legado ambiental e econômico que os nossos filhos vão viver, por décadas no futuro” , completa. O Lancaster eBus é o primeiro ônibus elétrico articulado de 18,9 metros movido à bateria com uma autonomia de mais 170 quilômetros com uma carga única e a capacidade de acomodar até 120 passageiros. O Lancaster estava em desenvolvimento há quase dois anos. “Os ônibus funcionam inteiramente à bateria com duração de até 24 horas com uma única carga, com um carregamento de 2-4 horas “, disse o vice-presidente de vendas da BYD, Brendan Riley. “Não há necessidade de construir nova capacidade de geração de energia para carregar nossos ônibus, já que durante a noite a rede é utilizada somente com 40% do potencial disponível”, afirma o executivo.

Fábrica da GM em Joinville conquista status de zero resíduo para aterro A fábrica de motores da General Motors em Joinville (SC) atingiu o status zero resíduo para aterro. Com isso, a companhia possui agora 122 unidades no mundo que reciclam, reusam e convertem em energia todos os seus resíduos das operações diárias. “O movimento zero resíduo para aterro é parte na nossa cultura de melhoria contínua, que foi adotada pelos times globalmente”, disse Jim DeLuca, vice-presidente executivo de manufatura global da GM. “Isso não só torna as nossas operações mais eficientes e ajuda a preservar recursos vitais, como também nos permite reinvestir o dinheiro que ganhamos com a reciclagem no desenvolvimento de futuros veículos para os nossos clientes”. Durante o processo rumo ao zero resíduo para aterro, a fábrica de Joinville desenvolveu maneiras criativas de reutilizar e reciclar os seus resíduos. Ela usa, por exemplo, os restos orgânicos do refeitório como fertilizante para suas árvores e flores, enquanto a madeira de embalagens é transformada em pedestais. Engajar empregados para realizar a correta coleta seletiva foi fundamental para o processo. O time continua dedicado à melhoria contínua, focando na redução da quantidade de resíduo produzido e achando novas formas de reuso para materiais que hoje são reciclados.


GM, placas voltaicas.

Outras características ambientais da fábrica são as placas fotovoltaicas de energia solar com geração de 350 kilowatt para abastecimento de toda a iluminação dos escritórios, e um processo de osmose reversa recicla também a água tratada das descargas dos vasos sanitários. Com esse processo, a unidade economiza anualmente o equivalente a nove piscinas olímpicas –cerca de 23 milhões de litros. Em 2014, a fábrica de Joinville ganhou a certificação “Leadership in Energy and Environmental Design Gold” do U.S. Green Building Council (Conselho da Construção Verde dos EUA), sendo o primeiro complexo industrial do segmento automotivo na América do Sul a receber esse reconhecimento. Esse é o resultado de investimentos em sustentabilidade desde o início das obras, há três anos. A GM estabeleceu uma meta para alcançar 125 localidades com zero resíduo para aterro globalmente até 2020. A empresa também alcançou a meta de 10% de redução geral de resíduos sete anos antes do planejado.

PU MIX chega ao Brasil A PU MIX Technologies desembarca no País para atender um mercado que está em busca de soluções técnicas inovadoras na indústria de moldagem de poliuretano. Composta por profissionais com décadas de experiência nesta área, a equipe de pesquisa desenvolve e projeta máquinas e equipamentos para medir, misturar e moldar poliuretano, visando atender às necessidades específicas de cada mercado. A forte postura para a resolução de problemas, em conjunto com uma política voltada ao cliente, proporcionou à empresa uma natureza dinâmica. Feedbacks contínuos de clientes e uma estreita cooperação com eles levaram ao aprimoramento do “know-how”, ferramenta essencial para competir em um mercado global em rápida evolução. As máquinas podem ser personalizadas e adaptadas de acordo com as necessidades específicas de cada cliente, colaborando para que o serviço de assistência técnica seja ainda mais eficiente e flexível. BORRACHAAtual - 47


Matéria Técnica IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.

CRESCENTE UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLADOS NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE BORRACHA NAS INDÚSTRIAS E NA CONSTRUÇÃO CIVIL. Autor: Douglas Martins da Silva e Mari Tomita Katayama.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT

Outro nicho de mercado do setor produtivo que cresce

vem há alguns anos, contribuindo no auxílio para a reciclagem,

atualmente, não só pelo atrativo comercial, mas também

bem como no reaproveitamento de rebarbas “vulcanizadas”,

pela necessidade de destinação deste produto, é a utilização

oriundas do processo produtivo de artefatos de borracha.

dos grânulos obtidos da moagem/reciclagem e recuperação

Um dos elastômeros frequentemente reciclados são os

de pneus descartados.

polímeros de “fluoreslastômeros”, popularmente conhecidos

Estes grânulos, que são produzidos em várias granulometrias

como “VITON”, e que hoje também são fabricados e distribuídos

e comumente empregados na fabricação de diversos

por outras empresas, com denominações diferentes.

produtos, entre eles, asfalto de vias, formulações de

Este polímero possui alto custo/kg em relação a outros tipos

compostos de borracha de baixo custo, mercado de reposição

de borrachas, porém, excelente resistência ao calor em

automotiva, entre outros, atualmente também são utilizados

trabalhos dinâmicos, combinado com excelente resistência

na fabricação de pistas de atletismo e de caminhada, pisos

a uma grande quantidade de produtos químicos, tais como;

de academias, pisos para playgrounds e áreas internas e

combustíveis, óleos e álcoois.

externas, onde são aglomerados por meio de resina específica

Felizmente, devido à sua natureza química, permite a sua

e coloridos conforme solicitados, permitindo movimentos e/

recuperação, por meio de processo mecânico e químico,

ou manobras seguras e confortáveis aos usuários.

possibilitando a reincorporação percentual “controlada” destes resíduos (rebarbas vulcanizadas reprocessadas), no

Outra aplicação crescente devido à nova “Norma de

próprio composto de borracha.

Desempenho em Edificações Habitacionais ABNT NBR

Este

os

15575-2013”, que determina o nível de ruído e vibração

resultados de propriedades físicas do produto em relação

processo

mantém

máxima permitido de pressão sonora entre lajes (contra

ao produto original (sem rebarbas), desde que sejam

pisos), que não podem ultrapassar 80 dB, paredes (aéreo)

controlados esses limites empregados destes reciclados na

que não podem ultrapassar 45 dB, coberturas, e estruturas

formulação do composto de borracha.

(tubulações) gerais das edificações habitacionais, é a

O procedimento pode reduzir em média o custo/kg do

fabricação de mantas acústicas, também fabricadas a

composto em aproximadamente 20%, contribuindo para o

partir de grânulos de pneus, as quais são responsáveis pela

aumento da lucratividade das empresas e principalmente

isolação acústica destes ambientes, minimizando os ruídos e

para o meio ambiente, no sentido de não mais direcionar

vibrações, contribuindo também para a destinação de forma

estes resíduos aos aterros sanitários ou incineradores.

sustentável dos pneus descartados.

48- BORRACHAAtual

praticamente

inalterados


problemas tecnológicos em relação à matéria-prima, processo e produto, reduzindo

desperdícios,

refugos,

custos de produção, aumentando a produtividade, desenvolvendo novas formulações e melhorando a qualidade dos produtos, de modo a promover a inovação incremental e contribuir para que as empresas fiquem cada vez mais fortes e preparadas para ganhar novos mercados. O

atendimento

tecnológico

pode

compreender a sugestão de soluções de problemas técnicos levantados durante uma visita prévia de diagnóstico, e a implementação dessas soluções, Foto ilustrativa da manta acústica feita com grânulos de pneus, alojada entre a laje e o contra piso de edificações habitacionais.

sempre que as condições o permitirem. O PRUMO Borracha iniciou as suas atividades em dezembro de 2003 e

APOIO TECNOLÓGICO ÀS MPMEs

de transformação de borracha, que

atinge a marca de mais de setecentos

possibilita a realização de ensaios

atendimentos

O IPT disponibiliza o apoio tecnológico

de reometria, resistência à tração,

presente data, realizados na capital e

mediante

Apoio

resistência ao rasgamento, resistência

em mais de 50 municípios do Estado de

Tecnológico às MPMEs, do governo do

à compressão, resistência à abrasão,

São Paulo.

Estado de São Paulo, por meio da sua

densidade, imersões em fluidos, entre

SDECTI – Secretaria de Desenvolvimento

outros.

Econômico,

o

Programa

Ciência,

de

Tecnologia

e

até

a

PROGEX – ADEQUAÇÃO DE

Inovação, que conta com orçamento anual e, também mediante a Rede Paulista de

tecnológicos

PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO ATENDIMENTO IN LOCO

Extensão Tecnológica do SIBRATEC –

O

PROGEX

tem

como

objetivo

Sistema Brasileiro de Tecnologia, do

Esses veículos são operados por um

o

Ministério da Ciência, Tecnologia e

engenheiro e um técnico que vão

potencialmente ou já exportadoras,

Inovação e a FINEP – Financiadora de

até as empresas para solucionar, in

para

Estudos e Projetos. Esse apoio está

loco, e durante dois dias, os principais

satisfazer

classificado

em

cinco

apoio

tecnológico

adequar as

a

produtos exigências

empresas visando de

um

modalidades

distintas de atendimento, a saber:

PRUMO – PROJETO UNIDADES MÓVEIS São veículos dotados de equipamentos laboratoriais, dedicados a segmentos industriais específicos, entre eles, o

Unidade Móvel do setor de transformação de borracha – PRUMO BORRACHA.

BORRACHAAtual - 49


Matéria Técnica determinado mercado externo, quanto à qualificação para

e líquidas e de rejeitos de produção (sólidos inclusive), ao

certificação, embalagens, rotulagem, “design”, atendimento

consumo mais racional de matérias-primas, de água e de

às Normas Técnicas Internacionais, entre outros aspectos.

energia e à destinação correta dos resíduos.

O mercado internacional vem exigindo cada vez mais de seus fornecedores produtos certificados que atendam aos regulamentos de obrigatoriedade legal dos países

CUSTO DO APOIO TECNOLÓGICO PARA AS MPMEs

importadores, cujas exigências técnicas estão baseadas principalmente na segurança, saúde e meio ambiente, sem

Esse apoio tecnológico conta com subsídio de até 90% do

esquecer o custo competitivo. O PROGEX exerce papel

valor do atendimento padrão, com contrapartida mínima de

tecnológico fundamental para que as nossas empresas

10% pela empresa atendida. No caso do PRUMO Borracha,

possam concorrer no mercado internacional, de igual para

atualmente a contrapartida da empresa é de R$650,00. Para

igual com as de países mais industrializados.

as demais modalidades o IPT/NT-MPE deve ser consultado, encontrando-se o contato no final desta matéria.

QUALIMINT – QUALIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA O MERCADO INTERNO

CONCLUSÃO

Aperfeiçoamento tecnológico para atender às exigências dos

A finalidade do Programa é proporcionar condições para

clientes/usuários e/ou adequar produtos visando atender

o aumento do número e da frequência de inovações

às Normas Técnicas Nacionais, qualificação de produtos

incrementais nas empresas do setor de transformação da

para certificação INMETRO e clientes específicos como os

borracha, contribuindo, assim, para elevar seu faturamento

do setor de petróleo e gás, agências reguladoras, indústria

e produtividade e torná-las mais competitivas nos mercados

automotiva, aeronáutica, nuclear e outras. O objetivo é

interno e externo. Ainda, este Programa pretende estimular

fortalecer as empresas para competir no mercado interno,

a cultura empresarial usando-a como apoio às atividades

inclusive frente aos produtos importados.

de pesquisa, de desenvolvimentos criativos e inovações incrementais ou radicais, essenciais para a sobrevivência e/ou fortalecimento das cadeias produtivas de diversos

GESPRO – GESTÃO DA PRODUÇÃO

setores, onde artefatos de borracha são os itens principais ou componentes dos quais se exigem sempre desempenho

O atendimento é direcionado diretamente ao aumento da

específico e melhorado.

capacidade competitiva das empresas, por meio de ações que envolvam a gestão do processo produtivo. Assim sendo,

Contatos

esta modalidade de ação de extensão não prioriza ações

NT-MPE – NÚCLEO DE ATENDIMENTO TECNOLÓGICO

técnicas de produção, mas os aspectos que envolvem, por

À MICRO, PEQUENA E MÉDIA EMPRESA.

exemplo, balanceamento da produção para reduzir custos

Tel: (11) 3767-4204 ou (11) 3767-4296 – ntmpe@ipt.br

ou aumentar a produtividade, cumprimento de prazos, substituir materiais, entre outros.

PROJETO PRUMO BORRACHA Tel: (11) 3767-4684 ou (11) 3767-4281 – douglasm@ipt.br ou renatos@ipt.br

PROLIMP – PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Bibliografias

Apoio tecnológico visando à adoção de tecnologias mais

- Norma de Desempenho para Edificações Habitacionais –

limpas, ou da melhoria de processos existentes que

ABNT NBR 15575-2013 (Parte 1 a 6).

conduzam, por exemplo, à redução de emissões gasosas

- Pro Acústica – Associação Brasileira para Qualidade Acústica.

50- BORRACHAAtual


BORRACHAAtual - 51


ABTB IRC 2014 - BEIJING Nos dias 16,17 e 18 de setembro foi realizado em Beijing, China o IRC 2014. Os mais renomados centros de pesquisa mundiais na área de elastômeros foram representados, através de seus técnicos, com a apresentação de trabalhos sobre o que há de mais recente em nossa área. O evento aconteceu no Beijing International Convention Center localizado a menos de 1km do estádio olímpico conhecido como “Ninho”. Paralelo ao evento ocorreu a reunião dos delegados do IRCO (THE INTERNATIONAL RUBBER CONFERENCE ORGANISATION), que é uma organização não governamental com o propósito de aumentar a competência de pessoas ligadas ao segmento industrial da borracha por intermédio de seus eventos técnicos, IRC e RubberCon, para tratar de assuntos pertinentes aos próximos eventos. O Brasil sediou em 2011 o IRC e o sediará novamente em 2022. A ABTB com o intuito de fazer contato com esses renomados técnicos para futuras atividades em conjunto e também representar a nossa associação junto ao IRCO enviou como delegado o químico Industrial André Mautone. É de suma importância que o Brasil faça-se sempre presente nessas reuniões pois nelas é que são decididos os locais dos próximos eventos e também é uma grande oportunidade de fazermos contatos e sermos conhecidos pelas demais organizações mundiais que representam o segmento de elastômeros.

Nessa reunião estiveram representados 19 países. Como tudo que acontece na China , o evento foi o maior dos últimos anos com mais de 600 inscritos de 28 países. Foram apresentados durante os três dias, simultaneamente em 5 salas, 189 trabalhos. Desse total, 67 apresentados por experts convidados e os 122 trabalhos restantes foram escolhidos de um total de 281 submetidos à avaliação. Dos 189 trabalhos, 95 foram da China e 94 de outros países. Todas as sessões contaram com tradução simultânea para o inglês e mandarim. Paralelamente ao evento havia uma pequena feira com estandes dos 15 patrocinadores do evento, na sua maioria empresas químicas e pneumáticas da China. As Universidades e seus alunos de mestrado e doutorado apresentaram suas pesquisas por intermédio de 55 painéis que estiveram expostos durante o evento nas áreas de circulação contíguas às salas das sessões. Os trabalhos tinham a duração máxima de 20 minutos com mais 5 minutos para perguntas.

André Mautone/Gerência Administrativa ABTB Sul – Representando a ABTB

Painéis de universitários 52- BORRACHAAtual

Auditório principal


“Green”, “Innovation” e “Development”. Os temas de chamada de trabalhos para o evento foram: “Green”, “Innovation” e “Development”. Um grande número de trabalhos apresentados teve seus estudos direcionados a pneus, visto que é o maior mercado que utiliza elastômeros. Falou-se muito em melhorar interação das cargas com a matriz polimérica quer seja por intermédio de nanotecnologia, quer seja por modificação do polímero. Velhos e conhecidos assuntos foram reestudados utilizando sofisticadas técnicas de análise química e softwares gráficos, enriquecendo assim os conhecimentos que já temos. Um dos casos apresentados utilizou filmadora de última geração com altíssima resolução e velocidade mostrando em super câmera lenta, como acontece a propagação de rasgo em um corpo-de-prova de borracha e confrontá-lo com a teoria matemática.

Em suma, foi um grande evento onde foram apresentados trabalhos dos maiores especialistas dos respectivos assuntos e as pesquisas mundo afora. Mautone, como representante e delegado da ABTB no evento e no IRCO fez contatos com técnicos e representantes de renomados institutos da China, Japão, Alemanha, Rússia, Turquia, Inglaterra, Tailândia, Eslováquia e Estados Unidos. Esses contatos foram feitos principalmente com o intuito de apresentar a ABTB e podermos trazer esses profissionais para nossos eventos futuros. Os próximos dois eventos do IRC acontecerão em julho de 2015 em Nuremberg, na Alemanha e outubro de 2016 em Kitakyushu, no Japão.

Salas de palestras Inscrições

Salão da abertura do evento e palestra dos principais convidados

BORRACHAAtual - 53


ABTB 40 anos Há 40 anos a ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha está a serviço da indústria da borracha do Brasil, graças ao trabalho voluntário de empresários e técnicos do setor, que se dedicaram à consolidação dos propósitos dos fundadores, nos idos de 1975. A ABTB, que já realiza atividades nos pólos da borracha de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, agora está prestes a desembarcar no importante pólo de Minas Gerais, através do apoio do SINBORMINAS, na figura do seu presidente e tradicional empresário do setor, Sr. Roland Von Urban. Assim a ABTB, que é uma entidade nacional e com reconhecimento internacional, dá mais um passo no seu propósito de difundir novos conhecimentos e tecnologias atualizadas aos empresários e técnicos do relevante setor da borracha de Minas Gerais, através de Encontros Tecnológicos, Workshops, Cursos e Palestras.

Sr. Roland Von Urban – Presidente do Sinborminas com o SR. Miguel Fernando Rovesta, diretor ABTB

Srta. Renata Pivotto – Sindmec, Sr. Miguel F. Rovesta ABTB e Sra. Andréa Siginorini - Sinborminas Essa parceria na criação desse novo pólo tecnológico da ABTB, foi apresentada e consolidada num encontro patrocinado pelos sindicatos empresariais, SINBORMINAS e SINDMEC (borracha e mecânica) no auditório da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, promovido para se discutir exatamente a importância da tecnologia, gestão empresarial e os caminhos para se aumentar a produtividade, com foco na redução de custos e por conseguinte na melhoria da competitividade. Nesse encontro a ABTB esteve representada pelo seu Diretor Miguel Rovesta, que apresentou os objetivos da criação deste pólo. A iniciativa não só teve a aprovação dos presentes na importante reunião de empresários, como também recebeu o comprometimento de todos para que se obtenha sucesso nessa empreitada. Portanto, agora resta trabalharmos em conjunto para alcançarmos o objetivo de promoção da Tecnologia da Borracha.

1º Coquetel de Negócios

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Frases & Frases “Envelhecer ainda é o único meio que até agora se encontrou para se viver bastante. “ Charles Augustin de Saint-Beuve

“Cultura não se herda, conquista-se.” Andre Malraux

“Quem gosta de aprender está “Sempre quis que os conhecimentos que adquirisse muito perto do saber.” fossem aproveitados também pelos outros.” Confucio Luiz Venere Decourt “Não há dádiva mais perigosa à posteridade do que “ A criança reconhece a mãe pelo sorriso.” algumas trivialidades ditas com inteligência.” Públio Virgílio Francis Scott Fritzgerald “Levantar muros interiores, pode ser o fim da felicidade.” Charles Bright

“Guardem, do saber, o que for essencial para a felicidade.” Anne Jules de Noailles

“Onde há muita luz, há muita sombras.” Johann Wolfgang von Goethe

“Saibam escutar, e estejam certos de que o silêncio muitas vezes produz o mesmo efeito que a ciência.” Napoleão Bonaparte

“Quando dizemos o que não deveríamos dizer, corremos o risco de ouvir o que não queríamos ouvir.” Chilon de Esparta

“Aprender com os jovens é beber da fonte da juventude.” Tony Flags

BORRACHAAtual - 55


Classificados

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BORRACHAAtual - 57


2014

NOVEMBRO • Curso técnico: Formação de Vendedor Técnico para o Mercado de Borracha 27 e 28.11.2014 – Informações: Tel. 11 4226-4443 / 4445 www.modulusconsultoria.com.br; ou modulus@modulusconsultoria.com.br treinamentos@modulusconsultoria.com.br

• Tecnologia da Extrusão de Compostos de Borracha 29.11.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320

DEZEMBRO • RUBBER TECH – 14ª Exposição Internacional de Tecnologia da Borracha/ 5ª Exibição de Artefatos de Borracha para Automóveis e Engenharia – SHANGAI/CHINA 03 a 05.12.2014 – Mais informações em www.rubbertech.com.cn

• REIFEN CHINA – 8th Essen Asiático Espetáculo do Pneu – SHANGAI / CHINA 03 a 05.12.2014 – Mais informações em www.reifenchina.com

• Propriedades Físicas: Significado e Prática 10 e 11.12.2014 – Informações: www.flexlabconsultoria.com.br;

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Tels: 11 2669-5094 / 11 9.9971-5320


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