Revista Borracha Atual Edição 109

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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1



Capa: Foto cedida pela Pirelli

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Editorial

Editorial Entrevista Pirelli F1 TopRubber Notas de Pneus Notas & Negócios ABTB Matéria Técnica Frases & Frases Classificados Agenda & Cursos

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ISSN 2317-4544

Ano XIX - Edição 109 - Nov/Dez de 2013 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3

Grandeza a toda prova Desde pequenos meninos gostam de carros e continuam gostando mesmo depois de grandes. A diferença é que aumentam os detalhes, as responsabilidades e as cifras. Sim, cifras, ou investimentos que transformam ideias em tecnologia e sonhos em realidade. A matéria especial desta edição mostra um pouco dos bastidores do magnífico mundo da Fórmula 1. Acompanhando

Antonio Carlos e Giovanna Spalletta

a Pirelli, fornecedora oficial de pneus para a categoria máxima do automobilismo mundial, a Borracha Atual pode comprovar a importância dos pneus para os velozes bólidos que correm nas pistas, sua tecnologia, logística e competência. Em sua décima edição o TOPRUBBER 2013 premiou as melhores empresas e profissionais de 2013, ano difícil, de muitos contratempos e soluções paliativas. Mesmo assim, sobrou otimismo e criatividade para tirar leite de pedra e destacar-se em um mercado que teima em ser instável e desafiador. As perspectivas para 2014 indicam mais desafios e exigirão dedicação, criatividade e empenho dos profissionais do mercado de borracha. E nós estaremos juntos trazendo novidades, divulgando, interagindo e contribuindo para fazer do conhecimento e da comunicação ferramentas de sucesso para nossos leitores e internautas. Feliz Natal e Bom Ano Novo a Todos!

Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044-2609 - assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br

Antonio Carlos e Adriana Spalletta Editores

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

Editora

Stefano Dominicali e AC Spalletta

-3 A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre asBORRACHAAtual montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista

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Eduardo Sacco


Entrevista

Eduardo Sacco Por Antonio Carlos Spalletta e Pedro Damian

Liderança graças à qualidade dos materiais e do atendimento aos clientes

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duardo Sacco, Gerente de Marketing da Vipal, recebeu Borracha Atual no estande da empresa na recente Fenatran, onde destacou, em entrevista, os principais pontos de atuação da Vipal, que é a líder no mercado brasileiro de recauchutagem. Sacco enfatizou o fortalecimento da rede de distribuidores, o lançamento de novos pneus para veículos industriais, de novos pneus para VUCs, e o lançamento da banda ECO, que proporciona economia de até 10% de combustível para as transportadoras escolhidas e testadas pela Vipal.

BORRACHA ATUAL - Quais foram os lançamentos da Vipal na Fenatran e quais as perspectivas da empresa para os próximos meses? Eduardo Sacco: A nossa prioridade é reforçar a nossa rede de distribuição. Estamos fazendo dois grandes lançamentos. Entre as novidades está a nova banda V1600, específica para veículos industriais, e a VP430L, que é direcionada a veículos urbanos de carga, chamados VUCs, que circulam nas grandes cidades, principalmente em São Paulo, onde os grandes caminhões não podem circular.

Qual é o tamanho da rede autorizada Vipal? A Vipal é líder no mercado de recauchutagem brasileiro. Cerca de 40% das reformas dos pneus de caminhões e ônibus no Brasil são feitos pela rede autorizada Vipal.

Qual o principal motivo para esse domínio de mercado? Principalmente pela qualidade de nossos materiais e pelo atendimento que damos a nossos clientes, seja em termos de qualidade, seja em termos de garantia.

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Entrevista

Eduardo Sacco

O que as novas bandas apresentam de diferente em relação às outras? Todos esses produtos em linha e esses novos produtos são considerados “Safe Oil”, porque não utilizam na composição da borracha os óleos chamados altamente aromáticos, que contém componentes de risco ao meio ambiente, e que em alguns casos podem vir a causar câncer. Dessa maneira, ao não se utilizar os óleos altamente aromáticos, você utiliza outros tipos de óleo, mantendo a qualidade e preservando o meio ambiente. Esse tipo de óleo é usado em outros locais? Na Europa esse tipo de óleo está banido. Existem alguns países que ainda permitem a utilização desse tipo de material, mas a médio e longo prazo eles também vão ser cortados das linhas de produção. Em termos de pneus industriais, qual a importância desse tipo de pneu? O pneu industrial é utilizado principalmente na movimentação de cargas, é utilizado em galpões, aeroportos, e recebe uma carga muito grande em termos de peso. Por isso quanto maior a sua durabilidade, maior sua utilização, quanto menos desgaste ele têm, melhor proveito vai ter para o meio ambiente. Frisando alguma coisa mais sobre essa nova banda do segmento industrial, a V1600, ela tem um projeto especial para uso em empilhadeiras e guindastes, porque ela proporciona uma melhor tração e resistência ao desgaste por abrasão.

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“As bandas ECO geraram redução de consumo de combustível em algumas frotas de até 10%” Ela tem uma versão chamada de não-manchante, que é uma banda de cor branca, utilizada em pisos claros, principalmente em indústrias farmacológicas e alimentícias, onde o risco de contaminação tem que ser zero. Nesses casos a gente utiliza essa banda branca. A V1600 é mais leve e por isso proporciona maior rentabilidade. E as novas bandas para os veículos de carga? Como eu já disse, essa nova banda, a VP430l, foi desenvolvida para os veículos menores, que podem entrar nos grandes centros urbanos durante o dia, pois os caminhões grandes estão proibidos, devido ao trânsito caótico de nossas grandes cidades. E esse segmento de veículos urbanos de carga (VUCs) tem apresentado um crescimento acima da média, justamente porque esse mercado era atendido pelos caminhões maiores. Essa banda tem que atender às necessidades de resistência e desempenho em centros urbanos, que são diferentes do uso rodoviário. Ela tem uma grande versatilidade, e pode ser utilizada também em vans e até em caminhonetes. A VP400, outra banda da Vipal, tem uma grande performance em termos de quilometragem em veículos leves, automóveis e picapes. A Vipal tem alguma banda que pode ser considerada ecológica? Essa é uma boa pergunta. Sim. Temos.

É a banda ECO, que é um destaques de nossa empresa. É uma banda inovadora e é pioneira em termos de bandas pré-moldadas, foi desenvolvida por nós especialmente para economizar combustível e preservar o meio ambiente. É fabricada com compostos especiais e tem desenhos exclusivos. Esses compostos especiais permitem menor resistência ao rolamento. Como você tem menor resistência, você economiza mais combustível. E ajuda a preservar o meio ambiente. A banda ECO é um complemento aos chamados pneus verdes? Ela está na linha do conceito pneu verde. No Brasil os pneus verdes serão primeiramente adotados em automóveis. Um pneu com essas características, com compostos especiais, é um bom caminho para começar a economizar em materiais, combustível e preservar o meio ambiente. Em termos de comprovação essas bandas ECO geraram uma redução de consumo de combustível em algumas frotas escolhidas por nós de até 10%. Importantes transportadoras do Brasil, e vou aqui citar alguns nomes, como TW Transportes, Transportadora Dalçóquio, Transportadora Giomila, Ereno Dörr, e Ludams já estão utilizando as bandas ECO em suas frotas e usufruindo de todas as vantagens que esse novo produto oferece. Qual a atuação da Vipal? A Vipal tem atuação em todo o Brasil, e uma rede bem distribuída em praticamente todos os estados, e também atende outros países,


com exportação. A principal banda exportada é a pré-formada e ela vai para 90 países. Aqui no Brasil existem 240 reformadores com a marca Vipal e na América Latina são cerca de 70. Quais são os principais mercados do mundo para a recauchutagem? O principal são os EUA e o segundo é o Brasil.

“Não seria demais dizer que um crescimento de 5% em 2014 é perfeitamente possível” Hoje em dia a exportação é muito importante para a Vipal? A exportação varia de ano para ano, e hoje atinge 25% de nossa produção. A tendência é de crescimento.

Como será o crescimento da empresa no mercado interno em 2014? O crescimento estimado deve acompanhar muito de perto o crescimento do PIB, mas acredito que possamos crescer até um pouco acima, por conta desses lançamentos. Não seria demais dizer que 5% é perfeitamente possível.

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Especial

Pneus. Borracha. Tecnologia. É Fórmula 1

Cortesia PIRELLI

O fascínio que a Formula 1 causa nas pessoas e nos países por onde passa é algo inexplicável. Movimenta recursos, gera divisas e desenvolve tecnologia de ponta. Neste item os pneumáticos recebem atenção especial. Afinal, apesar de toda a capacidade técnica de pilotos, equipes e motores, tudo repousa e se apóia em pneumáticos, que fazem a diferença em questões de segurança, aderência e desgaste. Tudo o que se desenvolve no chamado “Circo da Fórmula 1” poderá ser usado um dia nos carros que dirigimos no nosso cotidiano. O futuro chega cada vez mais rápido dos laboratórios das pistas até nossa garagem, mas sempre apoiados em pneus de borracha.

TransporTe de pneus 8- BORRACHAAtual


Cortesia PIRELLI

alexandra schieren, assessora de imprensa da equipe da F1 da pirelli e marco corTinovis, direTor media relaTions américa laTina da pirelli pneus

A Pirelli é a fornecedora oficial de pneus para a Formula1. Ela tem uma complexa estrutura que se desloca para todos os circuitos e países onde a Fórmula 1 acontece. É sempre a mesma equipe que é a responsável pela montagem dos pneus. Não há recrutamento nos países onde a Pirelli tem distribuição ou fábrica. São aproximadamente 55 pessoas de dez nacionalidades diferentes que fazem parte do “Pirelli Formula One Team”. Elas viajam para os mais diversos circuitos, desde a Asia até as Americas. Dessas dez nacionalidades, catorze línguas diferentes podem ser faladas. Os compostos utilizados nos pneus são formulados e desenvolvidos no Centro de Pesquisas da Pirelli em Milão e são fabricados na unidade da empresa na Turquia. Depois de fabricados são enviados para os países onde acontecem as corridas.

Cada prova tem um tipo de composto que é desenvolvido pelos especialistas de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli. Este desenvolvimento depende das condições da pista, de sua abrasão e das possíveis condições climáticas. Após estas avaliações, chega-se à conclusão para se utilizar um composto mais duro ou um composto mais mole. A qualidade do pneu é indiscutível e o desgaste que vemos em algumas provas da Fórmula 1 foi uma das recomendações técnicas exigidas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para tornar as corridas mais emocionantes e competitivas. O tipo de composto escolhido a partir de então, atende a uma especificação passada pela FIA. Os pneus são compostos de borracha e também de cintas metálicas ou de materiais poliméricos. Os detalhes são um segredo industrial. BORRACHAAtual - 9


Especial

As condições dos pneus são muito importantes e exigem dedicação extrema para se obter o melhor resultado de cada composto. É necessário o correto desenvolvimento para cada uma das diversas pistas do circuito mundial, fazer sua montagem e sua calibragem. Isso tudo é feito pela equipe da Pirelli que distribui para todas as equipes, de maneira igualitária, os jogos de pneus. Cada equipe da Fórmula 1 possui um engenheiro e um mecânico de montagem de pneus da Pirelli. Portanto, cada equipe tem a sua própria dupla de engenheiro e mecânico, tratando todas as equipes de maneira igual. A cada final de semana podem ser utilizados até 1.800 jogos de pneus, desde que aconteça uma média de dois pit-stop por corrida. Quando chove, ou em condições adversas que não chega a ser uma chuva tão forte, como chuviscos, por exemplo, é necessário o uso de um pneu intermediário ou um pneu de chuva. O pneu de chuva é capaz de escoar até 60 litros de água por segundo em seu deslocamento. É um volume muito grande de água que tem que passar pelas ranhuras do pneu em um segundo. E um pneu médio ou um pneu intermediário escoa até 25 litros por segundo. Os pneus, depois de fabricados, recebem um código de barras, que vai acompanhá-lo durante toda a sua vida útil. Dessa maneira, é possível saber todas as especificações do pneu: quando foi fabricado, composição, que calibragem foi colocada e assim há um rastreamento completo desde o momento da fabricação, de sua utilização e o momento da reciclagem. Após as provas, alguns pneus podem ser analisados para verificar suas condições de desgaste, de exigência, suas especificações e condições finais. Somente depois que todo esse processo foi feito, é que o pneu é submetido ao processo de reciclagem. 10- BORRACHAAtual

Cortesia PIRELLI

desgasTe dos pneus na pisTa

mecânicos da red Bull TraBalham no pneu cinTuraTo verde inTermediário

código de Barras

Cortesia PIRELLI

Em termos estatísticos a Pirelli forneceu mais de 110 mil pneus entre 2011 e 2013. Foram mais de três mil “pit-stops” e uma média de 56 trocas de pneus por corrida. O total de pneus que foram fornecidos entre 2011 e 2013 foi de aproximadamente 112.200 unidades. Desses, 93.600 foram usados nas corridas e 18.600 foram para testes. Dos 93.600 pneus de corrida, 68.800 foram pneus slick (lisos) para utilização em pista seca e 24.800 foram pneus de chuva, para pista com condições de chuva ou molhados. Somente no ano de 2013 o total de pneus fornecidos foi de 33.200. O total de pneus usados atualmente nas corridas foi de 72.200, dos quais 65.800 foram slick e 6.400 foram pneus de chuva. Só em 2013 os pneus slick foram 23.300 e os pneus de chuva foram 2.400. Um fato importante e que merece um destaque especial é a reciclagem dos pneus após o final das corridas. Depois de utilizados, analisados e verificados, eles são reciclados. Desse montante, entre 2011 e 2013, já foram reciclados 112.200 unidades.

aquecimenTo dos pneus


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Especial Tudo novo em 2014

A equipe que monta os pneus tem uma estrutura auto-suficiente em seus boxes, onde os pneus são acondicionados de uma maneira uniforme e igual para todos. A montagem do pneu é feita pela própria equipe da Pirelli, que também inclui sua calibragem. O processo de desmontagem também é feito por essa equipe. É um trabalho muito interessante, de fundamental importância onde o resultado de uma corrida, independente da qualidade do piloto, do carro de corrida ou mesmo da equipe como um todo depende intensamente dos pneus. Sem pneus um carro não consegue correr. Ao menos por enquanto, ainda não inventaram nenhum carro flutuante e certamente vamos conviver por um bom período de tempo com carros se deslocando sobre pneus feitos de borracha. Pneus totalmente recicláveis e cada vez mais amigáveis ao meio ambiente.

desmonTagem dos pneus

linha compleTa de pneus para a F1

Cortesia PIRELLI

Para 2014 as condições na Fórmula 1 mudarão. Os novos motores serão turbo e haverá tração através de motores elétricos. Com isso, os pneus serão solicitados de uma maneira diferente do que foram até agora, principalmente em termos de tração e desempenho em curvas. Provavelmente serão utilizados novos compostos para suportar essas novas condições. A FIA não permite testes primários antes das corridas. Portanto, existe uma estimativa do melhor pneu a ser utilizado no início da competição. Mas provavelmente com o decorrer do campeonato novas medições serão feitas, novas condições serão descobertas e provavelmente esse composto inicial da primeira prova de 2014 evoluirá para um pneu que atenderá cada vez melhor às novas condições dos carros. É importante dizer que a tração nesses novos carros será um fator muito importante.

carro red Bull de seBasTian veTTel

engenheiro mede a TemperaTura da pisTa

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Cortesia PIRELLI

Cortesia PIRELLI

- escoamenTo de água pelo pneu


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O Prêmio TOPRUBBER Maiores & Melhores chegou à sua 10ª edição cumprindo seu objetivo de divulgar e incentivar o trabalho realizado pelas empresas e profissionais do setor de borracha, recompensando seu esforço através do reconhecimento de seus resultados. Este ano foram 23 categorias premiadas e a escolha dos melhores do ano feita através de votação eletrônica no site da Revista Borracha Atual. Os leitores e internautas da Borracha Atual são especialistas, técnicos, profissionais, diretores, professores e empresários que ano a ano fazem o Prêmio TOPRUBBER crescer em importância e destacar cada vez mais aqueles que trabalham por um mercado de borracha cada vez maior e mais desenvolvido. Mostrar o esforço para desenvolver e aperfeiçoar novos produtos, descobrir novas aplicações, melhorar o processo produtivo, criar processos que não agridam o meio ambiente, investir no desenvolvimento de pessoal qualificado e principalmente buscar alternativas que resolvam os problemas dos clientes são os objetivos dos profissionais e empresas de sucesso que são representadas pelo Prêmio TOPRUBBER. Os vencedores deste ano são destaque nas próximas páginas.


Adesivos LORD Nilson Pavani

Artefatos de Borracha em Geral ORION Peter Frauendorf


Auxiliares de Processo SERIAC Nelson Julio

Bandas de Rodagem VIPAL Ivanir Canevese

Borrachas & Elast么meros LANXESS Clovis Ragno


Cargas em Geral CABOT Willian Lima, Lilian Lopes e Edgar Citrinite

Compostos de Borracha ZANAFLEX Jair Zanandrea


Desmoldantes GIENEX Lucilene França e Thiago Nascimento

Inovação de Produtos MAGMA Luciana Stuewe


Instituição de Ensino SENAI-RS CETEPO Regis Cardoso

Distribuição de Matérias-Primas AURIQUÍMICA Marcelo, Walter e Leandro Aurichio

Máquinas & Equipamentos BONFANTI Adilson Aparecido e Jair Higashi


Meio Ambiente NITRIFLEX OfĂŠlia Maia e Ronaldo Valle Monteiro

Negro de Fumo ADITYA BIRLA Cynthia Guenaga Ameduri


Pneus PIRELLI Mario Naldini e José Fernando Filipelli

Plastificantes QUANTIQ Flávia Artico e Annik Varela

Reciclagem de Borracha AMAZONAS Alexandre Iara, Helen Maranha, Rafael Campos e Rafael Pugliesi


Sustentabilidade RECICLANIP Marcelo Pricoli

Revenda de Mรกquinas EQUIPABOR Edgar Manfredi


Propaganda PROQUIMIL

Empresa de Destaque SOLVAY-RHODIA

Borrachas Termoplásticas KRATON

Artefatos para Automóveis SABÓ



Adesivos LORD

Artefatos de Borracha em Geral ORION

Cargas em Geral CABOT

Instituição de Ensino SENAI-RS CETEPO

Pneus PIRELLI

Auxiliares de Processo SERIAC

Compostos de Borracha ZANAFLEX

Bandas de Rodagem VIPAL

Desmoldantes GIENEX

Borrachas & Elastômeros LANXESS

Inovação de Produtos MAGMA

Distribuição de Máquinas & Matérias-Primas Equipamentos Meio Ambiente NITRIFLEX AURIQUÍMICA BONFANTI

Negro de Fumo ADITYA BIRLA

Revenda de Plastificantes Sustentabilidade Máquinas QUANTIQ Reciclagem de Borracha RECICLANIP EQUIPABOR AMAZONAS

Propaganda PROQUIMIL Empresa de Destaque SOLVAY-RHODIA

Artefatos para Automóveis Borrachas SABÓ Termoplásticas KRATON


Notas de Pneus Produção de pneus cresce 9,1% Da produção total de pneus de janeiro a novembro cresceu 9,2% passando de 58,06 para 63,39 milhões de pneus nos onze primeiros meses de 2013 ante o mesmo período de 2012. O maior destaque neste período foi a produção de pneus industriais, que cresceu 52,8% passando de 1,26 para 1,93 milhões de janeiro a novembro de 2013 quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Segundo os dados da ANIP, a produção de pneus camioneta passou de 7,52 para 9,25 milhões com um aumento de 23,1%, enquanto os pneus de carga ficaram em terceiro lugar com 6,57 para 7,6 de carga tendo uma evolução 15,7%. “Estes resultados confirmam que o transporte de carga está tendo um desempenho superior ao do consumo em 2013, pois a produção de pneus para veículos de passeio cresceu 5,8% e para veículos de duas rodas 1,4%”, comenta Alberto Mayer. Já a produção de pneus agrícolas acompanha o crescimento das safras e se expandiu em 11, 6%. Nos primeiros onze meses de 2013 as importações de pneus cresceram 12,5%, atingindo 26,73 milhões ante 23,77 milhões de unidades no mesmo período de 2012, não incluindo os destinados a veículos de duas rodas. O maior crescimento ocorreu na importação de pneus para veículos de carga, que se expandiu em 22%. “Com a queda das exportações e o aumento das importações, a balança comercial do setor ficou negativa em US$ 333,3 milhões e vai apresentar um déficit recorde este ano, dando continuidade à inversão que ocorreu em 2010 (-US 9,4 milhões), quando o setor deixou de ser superavitário, após anos de saldo positivo”, acrescenta o presidente-executivo da ANIP. O saldo da balança comercial do setor caiu de US$ 443,9 milhões em 2008 para US$ 377,7 milhões em 2009, transformou-se em déficit em 2010 (- US$ 9,4 milhões) e vem crescendo: - US$ 107 milhões em 2011 e - US$ 70 milhões em 2012. Os fabricantes nacionais importaram 5,52 milhões de unidades para complementar sua produção local, representando 8,7% do que produziram nos primeiros onze meses do ano. A participação de pneus importados no consumo aparente entre janeiro e novembro se manteve na faixa de 39%, com a China representando a origem de quase 50% dos 26,73 milhões de pneus importados (exceto duas rodas), com 13,04 milhões de unidades. “Esses números mostram que se conseguirmos aumentar a competitividade dos pneus nacionais, hoje muito onerada pelo Custo Brasil, podemos ampliar a produção local e ter mais duas ou três fábricas no país”, finaliza Alberto Mayer, presidenteexecutivo do sistema ANIP. 26- BORRACHAAtual

Vendas totais da indústria de pneus no país crescem 7,6% No período janeiro a outubro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior as vendas da indústria nacional de pneus apresentaram um aumento menor que o da produção, com crescimento de 7,6%, passando de 56,63 para 60,92 milhões de unidades nos primeiros dez meses, o que inclui pneus por elas importados. Só caíram as vendas de pneus para outros usos e para aviação, quando comparados os primeiros dez meses de 2013 com o mesmo período de 2012. No mercado de reposição as vendas gerais cresceram 13,5%, passando de 27,40 para 31,09 milhões de unidades, enquanto as vendas para montadoras cresceram 8,2%, passando de 18,00 para 19,48 milhões de unidades no mesmo período. Principais aumentos nas vendas de pneus pelas montadoras (e total): Carga - 16,6% (7,28 milhões) Camioneta - 14,2% (8,52 milhões) Passeio - 4,2% (29,31 milhões) Duas rodas 2,4% (13,11 milhões) Agrícola - 17,6% (823,8 mil) Industrial - 56,5% (1,76 milhões)

Pirelli apresenta plano industrial 2013-2017 O Conselho de Diretores da Pirelli & C. apresentou em Londres, no último dia 6 de novembro, o Plano industrial 2013-2017 para a comunidade financeira. O anúncio foi feito pelo Presidente e CEO da Pirelli & C., Marco Tronchetti Provera, e pela alta gerência do grupo.


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Notas de Pneus O plano industrial 2013-2017 da Pirelli surge dois anos após o Plano Industrial, com visão para 2015, apresentado em novembro de 2011 e representa sua evolução estratégica.

- distribuir dividendos de mais de 700 milhões (com um pagamento confirmado igual a 40% dos ganhos líquidos consolidados).

Em resumo, a estratégia da Pirelli para o plano será de acelerar o desenvolvimento do segmento de pneus Premium e Super Premium (com uma dimensão igual a ou maior que 17 e 18 polegadas), que comprovadamente impulsionam a criação de valor tanto em Equipamento Original quanto em Reposição. A empresa espera que o volume dos produtos Premium cresça de uma estimativa de 38% em 2013 para 44% em 2016, com uma contribuição estimada para o faturamento a partir de 56% em 2013, de 60% em 2016 e de uma margem Ebit (antes da reestruturação e excluindo a Rússia) de aproximadamente 16% (em torno de 14% em 2013).

- redução da posição financeira líquida pela parte remanescente, igual a 850 milhões de euros do caixa líquido.

A Pirelli também pretende reduzir ainda mais os volumes e capacidade no segmento Standard e aumentar a competitividade e lucratividade do segmento Medium. Espera conferir valor adicional para sua estratégia de crescimento deste segmento, em virtude de sua dinâmica comercial e de mercado, considerando as altas margens de alguns dos produtos nele incluídos. A oferta de Medium acompanha o nível desejado pelos fabricantes de veículos Premium, permitindo que a Pirelli ofereça uma linha completa de produtos, e atenda a demanda em locais como Brasil, onde este segmento ainda é preponderante.

As principais ações do plano 2013-2017 são: - crescimento maior nos segmentos de negócios de maior valor agregado - obtenção de valor dos produtos Medium selecionados - redução adicional de volumes e capacidade no segmento Standard - realização de novo plano de eficiências - investimento seletivo em projetos de alto retorno - controle contínuo de capital de giro

O plano prevê uma geração de caixa bruto (antes dos investimentos e dividendos) de 3 bilhões de euros, assim como a venda de ativos financeiros de 150 milhões de euros. O caixa total será usado para: - financiar o 1,6 bilhão de investimentos previstos para o período do plano (82% direcionado para o segmento Consumer (veículos de passeio, motocicletas e em outros setores), 18% para no segmento industrial (caminhão, setor agrícola e em outros segmentos industriais). Ao todo, 38% dos investimentos será feito na Europa, 26% na América do Sul, 14% na Apac, 10% na Nafta, 6% na Rússia e 6% no Meai (Oriente Médio, África e Índia).

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Empresa mostra equipamento solar inédito A Pirelli e o Ministério do Meio Ambiente italiano, com a colaboração do Fórum das Américas, apresentaram no dia 31 de outubro um projeto para a implantação, na fábrica da Pirelli de Feira de Santana, na Bahia, do primeiro equipamento solar de grande dimensão no mundo para a produção direta de vapor a uma temperatura média para utilização no ciclo de produção de uma fábrica. A realização deste projeto é resultado do acordo de colaboração assinado em janeiro de 2012 pelo Ministério italiano e pela Pirelli com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono, que faz parte da cooperação ambiental entre a Itália e o Brasil, consolidada em junho de 2012 com o acordo assinado pelo Ministro do Meio Ambiente italiano e pelo Ministro de Minas e Energia brasileiro. O equipamento solar será conectado diretamente às linhas de vapor utilizadas para a produção de pneus e o campo dos coletores solares terá uma superfície espelhada de aproximadamente 2.400 m2 dentro da área da fábrica de Feira de Santana. A potência de pico do equipamento poderá chegar a 1,4 MW térmicos, garantindo uma cota de armazenagem térmica do ciclo de produção regular da fábrica. Com esse projeto piloto estima-se uma redução de 2.000 toneladas de CO2 em emissões em cinco anos, evitando a combustão de gás natural.

Consumidor influencia novos modelos Goodyear O mercado foi ouvido pela Goodyear durante o desenvolvimento de seus três novos produtos. A resposta


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Notas de Pneus foi apresentada pela marca no final de novembro: os pneus Wrangler SUV, Eagle Sport e Assurance, que chegam às ruas em dezembro trazendo as características mais apreciadas pelos consumidores na pesquisa, entre elas quilometragem, economia de combustível e segurança. “Os consumidores estão cada vez mais conscientes do poder das escolhas que têm. Em contrapartida, os mercados oferecem cada vez mais opções de escolha. Nesse contexto, é vital para a Goodyear do Brasil entender cada vez mais e melhor os consumidores. Com isso, podemos trazer produtos superiores e inovadores ao mercado, alinhando os anseios dos nossos consumidores a toda nossa força de inovação e a tecnologia de ponta da Goodyear no mundo”, conta Jaime Szulc, presidente da Goodyear América Latina. “Inovação pode e deve ir além do produto. Está em nossos processos, em nossa estratégia, em nosso dia a dia. Estamos renovando todo nosso portfólio com opções que oferecem a mais alta tecnologia. Para viabilizar esse movimento, investimos 240 milhões de dólares para aumentar a capacidade e modernizar a fábrica de Americana. Além disso, voltamos a divulgar a marca nos principais meios de comunicação do país, gerando cada vez mais conhecimento e consideração por nossos produtos”, afirma Jean Claude Kihn, presidente da Goodyear do Brasil. Eagle Sport: esportividade com economia O novo pneu Goodyear Eagle Sport possui design esportivo que proporciona maior quilometragem, performance e economia de combustível. Nos diversos testes aplicados, o Eagle Sport entregou até 12 mil quilômetros a mais do que o seu antecessor. Além disso, por conta de seu desenho e sulcos mais profundos, faz com que a água escoe melhor em pisos molhados, permitindo uma melhor dirigibilidade nessas situações; resposta de direção precisa em pisos secos e economia de combustível por conta do menor contato com o solo, o que não influencia em sua máxima aderência, proporcionada por menor resistência ao rolamento. Pneu completo para um consumidor exigente, o Eagle Sport é encontrado em 10 medidas, dos raios 14” ao 16”” Wrangler SUV: segurança no piso molhado O novo Wrangler SUV chega ao mercado brasileiro para atender ao consumidor que prioriza quilometragem, melhor aderência a piso molhado e economia de combustível É um público em constante evolução no país e que tem uma 30- BORRACHAAtual

previsão de crescimento de 11% até 2018 (Dados: ANIP): os exigentes usuários de carros de grande porte conhecidos por SUV´s. O produto é encontrado em 10 medidas, dos raios 15” ao 18”.

Assurance: maior quilometragem O novo pneu Goodyear Assurance foi desenvolvido considerando os atributos mais valorizados pelo consumidor do segmento médio de pneus de passeio, que procura um produto para o uso diário, visando quilometragem e economia de combustível. O novo produto alcançou resultados importantes quando comparado ao seu antecessor, o GPS 3 Sport. Entre esses, destaca-se até 16% a mais de quilometragem, 14% superior na tração em pisos molhados e melhoria de 6% na eficiência de frenagem. Isso se dá por conta do formato otimizado e maior área de contato da banda de rodagem com o solo, o que possibilita melhor distribuição de carga e, consequentemente, aumento da quilometragem e da economia por quilômetro rodado. Outro diferencial são os sulcos transversais e longitudinais mais largos, que em pisos molhados fazem com que o escoamento da água ocorra de forma mais eficiente. O pneu Assurance está disponível em 12 medidas, dos raios 13” ao 16”.

Linha de pneus Michelin para portos e indústrias A Michelin apresentou na Infraportos - feira e conferência internacional sobre tecnologia e equipamentos para portos e terminais -, realizada entre os dias 22 e 24 de outubro, no Mendes Convention Center, em Santos (SP), sua linha de pneus industriais. Em um estande em parceria com a Tracbel, a empresa apresentou produtos que trazem o que há de melhor em performance e serviços para esse segmento de pneus: segurança, produtividade e economia de combustível. Michelin X-Terminal T - Pneu radial de longa duração para tratores de terminais e


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Notas de Pneus reboques, desenhado para oferecer um desgaste uniforme da banda de rodagem e baixos custos de operação em condições exigentes. Sua utilização ainda proporciona excelente proteção do veículo e da carga, recapabilidade (fácil de reparar e recapar) e capacidade de uso em todas as posições.

Michelin X-Stacker - Pneu específico para curtas distâncias (máximo 5 km a cada hora de trabalho), cuja banda de rodagem maciça e arquitetura no bloco de topo otimizam seu potencial de desgaste e lhe conferem uma longevidade excepcional (até +51% em relação à gama anterior). Além disso, seus flancos muito espessos, protegidos por reforços internos, garantem proteção eficaz contra os choques, os cortes e as agressões.

Michelin XZM2+ - Pneu radial destinado aos “reach stackers”, podendo se deslocar até 10 km a cada hora de trabalho, que alia produtividade, robustez e conforto. Com longevidade até 15% superior à gama anterior, o produto oferece economia no consumo de combustível, correspondendo perfeitamente às necessidades de redução de custos dos clientes.

Michelin X-Straddle 2 - Pneu específico para “straddle carriers”, que combina cinco séries de melhorias de sua performance em relação ao Michelin X-Straddle: maior segurança (+7% de capacidade de carga), maior produtividade (até + 30%, devido ao aumento de 25% na distância máxima percorrida a cada hora de trabalho, assim como ao aumento de 17% na velocidade máxima admissível), maior expectativa de vida (até + 15%), maior conforto para o motorista e para a carga transportada (sua banda de rodagem reduz as vibrações) e respeito ao meio ambiente (utiliza menos matéria prima e também é recauchutável).

Michelin XZM - Desenvolvido para uso industrial, desde empilhadeiras de capacidade de 1 tonelada (pneu 5.00 R 8) a 25 toneladas (pneu 16.00 R 25), até “reach stakers”, que suportam até 28 toneladas (pneu 16.00 R 25). Possui construção radial com carcaça de aço e uma banda de rodagem profunda, com composto de borracha de alta resistência ao desgaste. Com isso, a empresa oferece a seus clientes um pneu com a necessária flexibilidade vertical, proporcionando conforto para o operador e preservação das partes mecânicas do equipamento. 32- BORRACHAAtual

285 mil t recolhidas para reciclagem no primeiro semestre O processo de coleta de pneus inservíveis, a maior operação de logística reversa do país, é realizado pela Reciclanip, entidade sem fins lucrativos mantida pela indústria do setor. No primeiro semestre de 2013 foram recolhidas 285 mil toneladas de pneus inservíveis, quantia que equivale a 57 milhões de unidades de pneus de carros de passeio. “A previsão é terminar o ano com um investimento superior a R$ 85 milhões, valor superior ao do ano passado. Esses recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para todos os investimentos de destinações”, afirma Alberto Mayer, presidente da ANIP. A principal destinação destes pneus são as fábricas de cimento que utilizam os pneus inservíveis como combustível alternativo, para o que precisam dispor de filtros especiais. Outras destinações consideradas legalmente adequadas e aprovadas pelo IBAMA são empresas de moagem e processamento para produção de artefatos ou produção de asfalto borracha.

Continental lança novas bandas de recapagem A Continental apresentou na Fenatran 2013 duas novas bandas da rodagem direcionadas para aplicação em trailers. A primeira, a ContiTread™ HTR 2 SA com asa (wing tread), conta com um contorno especial projetado para evitar que o arraste resulte na perda de borracha no ombro da banda. Outra novidade é a HTL Eco Plus, que proporciona economia de combustível graças à sua banda com baixa resistência ao rolamento. Os desgastes irregulares em aplicações de arraste são minimizados pela profundidade de sulco em conjunto com o ombro inclinado. O desenho dos sulcos facilita a expulsão de pedras e a nova banda conta ainda com a exclusiva tecnologia VAI +TM para indicação de alinhamento.


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Notas de Pneus Pirelli apresenta nova geração de pneus radiais para caminhões e ônibus A Pirelli lançou na Fenatran sua nova gama de pneus radiais 01 Series. Os novos produtos, desenvolvidos no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da fabricante no Brasil, em Santo André (SP), e que usam também a tecnologia elaborada na matriz italiana, configuram a renovação de toda a linha destinada a atender a todas as aplicações de caminhões e ônibus. Composta por produtos para cada tipo de veículos de carga, transporte de passageiros, emprego misto e urbano, a nova gama foi desenvolvida tendo em vista as peculiaridades das condições sul-americanas e substituirá gradualmente toda a linha de produtos. Os compostos e estruturas inovadores dedicam especial atenção à redução de temperatura durante a rodagem, maior durabilidade e diminuição da resistência ao rolamento, quesitos que contribuem para a redução de aproximadamente 2% do consumo de combustível e na busca por três vidas úteis dos pneus. A nova família conta com melhora de 15% em rendimento quilométrico e em resistência ao rolamento, evolução em 30% dos índices de reforma, 25% a mais de resistência estrutural contra impactos, ganho de 10% em dirigibilidade e 25% em relação ao rumor produzido durante a rodagem.

NSA Pneutec completa 15 anos de Rede Autorizada Vipal A NSA Pneutec, indústria de reforma de pneus com mais de 60 anos no Brasil, acaba de completar 15 anos de Rede Autorizada Vipal. Com três plantas em São Paulo, a indústria foi homenageada pela Vipal pelos anos de parceria e pela longa data de atuação em reforma de pneus para frotistas. No mês de outubro, os diretores da NSA Pneutec, Giulio Cesar Claro e Sidney Claro, receberam as honrarias da Vipal pelos anos de parceria. “A NSA Pneutec entrou para o time da Rede Autorizada logo na primeira turma. Depois 34- BORRACHAAtual

de 15 anos, nos sentimos parte da família Vipal, em que não só nos entendemos comercialmente, como também nos princípios de ética, respeito, seriedade e humildade”, afirma o diretor da NSA Pneutec, Giulio Cesar Claro. Localizada em Santana de Parnaíba/SP, a NSA Pneutec adquiriu, recentemente, seis máquinas internacionais para oferecer reforma de pneus 4ª geração para frotistas e veículos de passeio. Atualmente, faz parte dos mais de 240 parceiros da Rede Autorizada Vipal, que é a maior do Brasil.

Bridgestone investe na produção de pneus radiais agrícolas Sentindo o bom momento do mercado de pneus agrícolas, a Bridgestone decidiu apostar no segmento. A empresa pretende dobrar a capacidade produtiva dos pneus AGR (agrícola radial) em sua fábrica de Santo André, em São Paulo e, para isso, investirá mais de US$ 14 milhões (aproximadamente R$ 33 milhões). Em sua planta de Santo André, a Bridgestone instalará o BSJ Unistage AGR TAM, uma máquina para produção de pneus agrícolas radiais que apresenta a última geração de equipamentos japoneses, com elevada capacidade de produção. Com este novo equipamento, a Bridgestone será capaz de produzir pneus radiais de alto desempenho para acompanhar a crescente demanda por produtos mais robustos e/ou com menor compactação do solo. Esta tecnologia exclusiva Bridgestone já é aplicada pela empresa em fábricas de pneus agrícolas na América do Norte e Turquia. O processo de adaptação da fábrica já foi iniciado na unidade de Santo André e o primeiro equipamento deverá chegar no segundo semestre de 2014 . O investimento acompanha a crescente demanda por equipamentos nos últimos anos, devido à expansão do potencial agrícola do país. Para 2013, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) estimou um crescimento de 18% nas vendas de máquinas agrícolas. De janeiro a agosto, a ANFAVEA registrou vendas de 56,6 mil unidades, um aumento de 26,4 % sobre o mesmo período do ano passado. “Hoje, os agricultores no Brasil estão trabalhando com equipamentos mais pesados, buscando maior produtividade e mais eficiência de suas máquinas. Considerando um aumento do ciclo médio de vida em horas, bem como a tendência crescente de vendas de equipamentos nos últimos anos, nossa expectativa é que tenhamos nível intenso de substituição de pneus a curto e médio prazos”, explica o Diretor Comercial da Bridgestone da divisão de pneus comerciais (BBTS), Marcos Aoki .


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Notas e Negócios Orion S.A. comemora 115 anos

Salto, com início das obras em 2014 e previsão de conclusão em 2016. No projeto de construção da nova fábrica serão investidos R$ 92 milhões líquidos, projeto este que será conduzido por um grupo liderado no Brasil por Edilson Jaquetto – diretor geral dos negócios OE da TMD Friction do Brasil. Até a conclusão da mudança, os clientes da TMD Brasil serão atendidos normalmente pela fábrica de Indaiatuba, onde possui licença de operação até 2016.

Empresa especialista em borracha, a Orion completou em novembro 115 anos de atividade. Para ilustrar a importância desta data, foi criada uma linha do tempo com os principais acontecimentos do mundo, do Brasil e da empresa no decorrer desses anos, com o intuito de valorizar a sua história. A Orion, empresa 100% brasileira, nasceu em São Paulo em 1898 e fabricava pentes de chifre de boi. Hoje, conta com diversas linhas de atuação em artefatos de borracha, numa moderna unidade industrial em São José dos Campos.

Pisos Amazonas é destaque na Casa Cor Rio de Janeiro A Amazonas participou em novembro da Casa Cor Rio de Janeiro, o principal evento do setor de arquitetura e decoração do estado, com um estande chamativo. Em um espaço externo de 200 metros quadrados, os pisos sustentáveis da Amazonas compuseram um cenário agradável e repleto de natureza. Na elaboração do ambiente foi utilizado o piso na tonalidade vermelha. O material é produzido com grânulos de borracha reciclada. O piso Amazonas instalado na Casa Cor Rio de Janeiro é ergonômico, antiderrapante e possui alta absorção de impacto.

Nisshinbo aprova transferência de planta da TMD Friction A Nisshinbo Holdings aprovou o plano do Grupo TMD de mudar a planta da TMD Friction do Brasil de Indaiatuba para 36- BORRACHAAtual

Brasil já pode produzir veículos 100% em compósitos O Brasil já dispõe de tecnologia para produzir veículos 100% em compósitos. Batizado de Projeto Sofia, o novo conceito de fabricação de carrocerias automotivas foi um dos destaques da 6ª edição do Seminário Internacional de Tecnologia em Plásticos (SITEP), realizado no dia 24 de outubro, em Curitiba. Desenvolvida pela MVC, empresa brasileira líder no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente às Empresas Artecola e à Marcopolo, a tecnologia brasileira utiliza vários materiais revolucionários e processos combinados que proporcionam redução de peso entre 30% e 40%, comparado com o sistema tradicional de fabricação de carrocerias de veículos, e de até 15% no custo total. O novo conceito pode ser aplicado para os segmentos automotivo e ferroviário para a fabricação de carrocerias de automóveis, vans, caminhões, ônibus, vagões, baús frigoríficos, trailers e furgões. Inovador, totalmente sustentável e desenvolvido 100% em plástico de engenharia, o produto final é um kit que pode ser montado em poucas horas e sem grandes investimentos em ferramental e meios de produção e oferece desempenho superior (mecânico, qualidade do acabamento superficial e durabilidade), simplicidade no processo, baixo investimento e materiais compósitos recicláveis e diferenciados.


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Notas e Negócios mesmo período de outubro, quando foram licenciadas 59.636 unidades. Em relação às vendas registradas em novembro do ano passado (58.083 unidades), houve um crescimento de 5,1%. Entretanto, o setor ainda enfrenta queda de 8,5% nos licenciamentos no acumulado do ano. De janeiro até a primeira quinzena de novembro foram emplacadas por 1.313.863 unidades ante as 1.435.701 do mesmo período do ano passado. Com 10 dias úteis, a primeira quinzena de novembro apresentou média diária de 6.106 motocicletas comercializadas, ante 5.421 unidades do mês anterior, que registrou um dia útil a mais. Em novembro de 2012, com nove dias úteis de vendas, foram emplacadas 6.454 motocicletas por dia.

Triumph lançará moto de baixa cilindrada em 2015

“Embora os resultados da quinzena possam representar uma pequena evolução nos negócios, ainda ficam aquém das expectativas do setor, que tem investido no lançamento de novos modelos e campanhas de marketing”, diz o diretor executivo da entidade, José Eduardo Gonçalves.

A Triumph, uma das mais tradicionais marcas do mundo no segmento de duas rodas, e um dos destaques da 71ª edição da Esposizione Internazionale del Ciclo e Motociclo (Eicma), o tradicional Salão de Milão, na Itália, realizado em novembro, anunciou que está desenvolvendo uma nova motocicleta de 250 cc, com motor monocilíndrico. Será a primeira motocicleta da marca abaixo de 500 cc. Seu lançamento mundial está previsto para 2015. O início das vendas no mercado brasileiro deverá acontecer ainda no final de 2015. Além desse modelo, a Triumph revelou suas novidades para 2014: a Thunderbird Commander, a Thunderbird Light Tour (LT), a América Light Tour (LT) e a Tiger 800 Special Edition. Destes modelos, somente a Thunderbird Commander será lançada no mercado brasileiro, em meados do próximo ano. A motocicleta utiliza a mesma tecnologia e motorização da Thunderbird Storm, já disponível no Brasil, incluindo seu incrível motor T-16, com 1.699 cc, capaz de gerar 98 cv de potência e 156 Nm de torque. A principal inovação da Commander será o seu visual custom mais tradicional, com o uso de diversos componentes cromados.

Venda de motos decepciona A primeira quinzena de novembro apresentou aumento nas vendas de motos no país, mas não no ritmo que os empresários do setor esperavam. Segundo levantamento divulgado pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam, foram emplacadas 61.064 motocicletas na primeira quinzena do mês, volume 2,4% maior no comparativo com o 38- BORRACHAAtual

Setor de calçados apresenta queda Apesar do crescimento da classe C, que aqueceu o setor de calçados em 2012, a Kantar Worldpanel, líder mundial em conhecimento do consumidor através de painéis de consumo contínuos, revela que o mercado de calçados apresentou queda de volume de 6,4% comparando o 1° semestre de 2013 versus o mesmo período em 2012. Os principais produtos responsáveis pela perda foram as sandálias rasteiras e chinelos, que registraram -2,6% e -2,3% respectivamente. Em contrapartida, os calçados femininos tiveram um aumento de 1,4%, com destaque para as sapatilhas, que cresceram quase 30% em volume no mesmo período. “Dezembro é um mês importante para aquecer essa categoria, que tem 20% de seu volume proveniente de presentes”, afirma Christine Pereira, Diretora Comercial da Kantar Worlpanel.


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Notas e Negócios Anfavea entrega Exportar-Auto ao MDIC A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, apresentou no dia 26 de novembro, em São Paulo, dois projetos ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel: o Programa de Promoção das Exportações de Máquinas Autopropulsadas e Autoveículos – Exportar-Auto – e o de Novas Tecnologias de Propulsão para Veículos Pesados. Na visão de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, “ambos são frutos do contínuo desafio da indústria automobilística de, consensualmente, apresentar propostas que promovam a competitividade brasileira e insiram o Brasil ainda mais na rota da inovação e desenvolvimento de novas tecnologias”. Exportar-Auto – Trata-se de um conjunto de medidas que viabilizará a melhoria da competitividade brasileira no cenário internacional e possibilitará a exportação de 1 milhão de autoveículos e 40 mil máquinas autopropulsadas por ano até 2017. Tal volume trará impactos positivos para o Brasil, como a geração de divisas, superávit na balança comercial do setor automotivo, otimização da utilização da capacidade instalada do setor e geração de emprego e negócios na cadeia produtiva. As medidas propostas pelo Exportar-Auto estão baseadas em cinco eixos estratégicos, que envolvem tributação, financiamento e garantias às exportações, custos trabalhistas, logística e facilitação ao comércio – com simplificação de processos aduaneiros que garantam maior agilidade e menores custos – e acordos preferenciais. Propulsão para Pesados - Para participar deste mercado global o Brasil precisa ampliar seus horizontes de inovação e desenvolvimento nacional. Por isso a Anfavea levou sua proposta, também de consenso da indústria automobilística, para introdução de novas tecnologias de propulsão para veículos pesados. Este projeto se soma ao já apresentado em julho – voltado para leves – para formar um único e completo programa que engloba não somente automóveis e comerciais leves, mas também caminhões e ônibus. O projeto para veículos pesados pretende promover a utilização de novas tecnologias, fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de cada uma delas e oferecer ao consumidor a possibilidade de conhecer o que há de mais avançado em cuidado com o meio ambiente, eficiência e segurança. As empresas que quiserem participar devem estar habilitadas ao Inovar-Auto. A proposta também classifica as tecnologias em oito diferentes tipos que envolvem o uso de todos os combustíveis conhecidos para este tipo de aplicação: 40- BORRACHAAtual

biodiesel, biogás, etanol, diesel de cana, eletricidade, hidrogênio, diesel e gás. Luiz Moan Yabiku Junior acredita que o Brasil não pode perder a oportunidade de investir e pesquisar novas tecnologias: “O mundo inteiro está pesquisando novas tecnologias, que sejam melhores opções ambientais, econômicas e sociais. Se o Brasil quiser ser pioneiro neste tipo de tecnologia, tem que investir desde já. E esse investimento deve ocorrer não só no produto em si, mas também na qualificação de mão de obra especializada e no desenvolvimento de engenharia e fornecedores locais”.

quantiQ e Shin Etsu fecham parceria A quantiQ e a empresa japonesa Shin-Etsu, uma das maiores fabricantes mundiais de metil-celulose, fecharam uma importante parceria no mercado de construção civil. Com a aliança, a quantiQ passa a distribuir o aditivo Tylose® e amplia seu portfólio de matérias-primas, oferecendo combinações mais completas à indústria de argamassas. O produto é usado na elaboração de argamassas industriais, consideradas mais vantajosas e econômicas em obras de edificação. A Tylose® tem um papel muito importante na área de argamassas industrializadas, de todos os tipos. Retentora de água, ela interage com os demais elementos para que haja a combinação ideal de consistência no produto. No Brasil, país com altas temperaturas, outra importante aplicabilidade está nas argamassas colantes, que servem para assentar cerâmicas, porcelanatos, azulejos e afins.

Déficit da balança comercial de produtos químicos estabiliza Nos últimos 12 meses, até outubro, o déficit na balança comercial de produtos químicos alcançou US$ 32,0 bilhões. De novembro de 2012 a outubro deste ano, o Brasil importou US$ 46,2 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 14,2 bilhões. Na comparação com os 12 meses anteriores (novembro de 2011 a outubro de 2012), as importações cresceram 7,9% e as exportações tiveram queda de 6,1%. Para a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, a estabilização do déficit em produtos químicos nos últimos meses se deve particularmente aos efeitos da valorização do dólar frente ao real, o que tem promovido uma


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Notas e Negócios desaceleração das compras externas e proporcionado melhores condições para as exportações brasileiras. “No contexto da manutenção da valorização do dólar (cotado entre R$ 2,20 e R$ 2,30), recalibramos nossas projeções sobre o déficit em produtos químicos, que deverá se manter estabilizado em US$ 32,2 bilhões até o final do ano”, aponta Denise. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,7 bilhão, foram os produtos químicos mais exportados pelo País de janeiro a outubro de 2013. Em relação ao mesmo período de 2012, entretanto, as vendas externas de resinas recuaram 10,7%. Os intermediários para fertilizantes permaneceram como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 17,9% do total das importações de produtos químicos. Nos primeiros dez meses do ano, as compras desses produtos somaram US$ 6,9 bilhões, valor 7,2% superior ao de igual período de 2012.

José Luis Valls é o novo Chairman da Nissan para a América Latina A Nissan anunciou sua nova estrutura integrada por seis regiões. A atual região Américas será dividida entre Américas do Norte e do Sul, que se tornam duas áreas com operações independentes. José Luis Valls, atual Presidente e Diretor Geral da Nissan no México, assumirá a nova função de Chairman para a América Latina, liderando todas as operações contidas na nova região geográfica denominada LATAM. Esta região inclui a Nissan do Brasil, assim como as unidades de negócios Nissan América Latina e Caribe.

Fenatran 2013: evento alavanca mercado de transporte de carga Autoridades de vários níveis de governo, de associações e empresas privadas prestigiaram a Fenatran 2013, maior evento do transporte de carga no país, e vitrine para os principais lançamentos do setor, realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Na abertura, no dia 18 de novembro, estiveram presentes o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin - que aproveitou o momento para anunciar os investimentos do governo no setor -, o Ministro de Estado das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado; a Secretária do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloisa Menezes; Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland; Clésio Andrade, Presidente da Confederação Nacional do Transporte; Morvan Cotrim Duarte, Diretor do Denatran; Luiz Moan, Presidente da Anfavea; Flávio Benatti, Presidente da 42- BORRACHAAtual

NTC&Logística; Flávio Meneghetti, Presidente da Fenabrave e Juan Pablo De Vera, Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado. O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, destacou em seu discurso a importância do evento e da participação de todos os envolvidos na cadeia produtiva. Ele indicou que 45% da indústria de caminhões do país está instalada no estado de São Paulo. Alckmin reforçou os investimentos feitos na infraestrutura do Estado. Como a finalização do Rodoanel leste e norte. Luiz Moan, Presidente da Anfavea, focou seu discurso no crescimento do setor. Ele iniciou o discurso informando que, graças ao programa Inovar Auto, já são 75 bilhões de reais de investimentos garantidos pela indústria automobilística para o período entre 2013-2017. Moan fez um apelo para que o PSI seja permanente e lembrou que a chave do crescimento automotivo é a produção, desde que ela apresente soluções avançadas e tecnológicas. Heloisa Menezes, Secretária do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, trouxe uma mensagem otimista diretamente do Ministro Fernando Pimentel. “O setor de caminhões é o que mais cresce na América Latina. Temos uma correlação de crescimento e produção”, afirmou. A Secretária lembrou também que a feira apresenta inovações tecnológicas que precisam ser permanentes no setor. Em seu discurso, Flávio Benatti, presidente da NTC&Logística, frisou a necessidade de um programa único de renovação de frota para ajudar a sustentar o crescimento do setor. “Certamente uma política de renovação, planejada e inteligente trará ganhos econômicos e sustentáveis para todos os setores da cadeia produtiva”. Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora do evento, celebrou o recorde de expositores do evento e ocupação de espaço do Anhembi. “É um motivo de orgulho organizar a Fenatran. Nesta edição temos 370 empresas divididas numa área total de 130 mil metros quadrados”. Após a abertura, muitos expositores aproveitaram as primeiras horas do evento para apresentar lançamentos ao público. Veja alguns destaques: ANFIR: A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários aderiu à Parada, campanha do ministério das Cidades que visa redução dos acidentes nas estradas, lançando um selo que será aplicado em todos os produtos dessa extensa cadeia produtiva, que conta com mais de 170 mil produtos diferentes. Segundo o Presidente da ANFIR, Alcides Braga, faz parte das prioridades da entidade reforçar segurança e outros itens essenciais à condução nas estradas. “Nosso constante diálogo com o ministério e


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Notas e Negócios outros órgãos do setor, além de ações de maior engajamento como esse selo, nos permite alertar e colocar todos nossos associados em sintonia com as preocupações do setor”, conta. Dunlop: A empresa, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, escolheu a Fenatran para participar pela primeira vez como fabricante nacional e lançar os pneus SP871 e SP442, ambos desenvolvidos com a tecnologia DECTES (Dunlop Energy Control Technologies) que contempla o SCT Square Contact Technology – perfil otimizado de rodagem, com ombros projetados para maior contato com o solo que garante maior durabilidade – e o ECORUT que utiliza conceitos de nanotecnologia, além do uso de simulação digital computadorizada para o desenvolvimento de pneus.

Pirelli: O anúncio de um investimento de aproximadamente US$ 200 milhões no Brasil até 2015 e a nova gama de pneus radiais 01 Series foram os principais destaques da Pirelli na feira. A ampliação do ciclo de utilização dos pneus é o diferencial dessa nova geração de produtos com maior vida útil, cuidado com o meio ambiente e redução do consumo de combustível. “Essa nova gama foi desenvolvida especialmente para a América do Sul e vai contar com o Fleet Solution, que oferece o suporte de um pacote de serviços e soluções tecnológicas para as frotas”, explica Flavio Bettiol Jr, diretor de marketing para os produtos agricultura e caminhão da Pirelli na América do Sul.

WABCO: A empresa, uma das principais fornecedoras da indústria de veículos comerciais, lançou o Programa Semirreboque Inteligente, conjunto modular de 40 funções baseadas em inovações e tecnologia que garantem maior eficiência, segurança e facilidade de operação aos semirreboques. Uma das funções é o inédito Sistema Prevenção do Tombamento (RSS), que monitora simultaneamente a velocidade da roda, aceleração lateral e força lateral, identificando quando a roda esta na eminência de perder o contato com o solo. O sistema faz com que o freio seja aplicado automaticamente, mesmo antes do motorista perceber a tendência ao tombamento, e desfaz o acionamento após o controle do semirreboque. “O Sistema ajuda na prevenção em até 47% dos acidentes envolvendo caminhão/semirreboque no Brasil”, afirma Reynaldo

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Contreira, presidente da WABCO South America. Levorin: Com o lançamento do Orbitread, a empresa avança, ainda mais, em tecnologia e versatilidade em materiais para reforma de pneus. A novidade é o camelback em tiras que proporciona mais praticidade na aplicação, com apenas uma largura de tira (70 mm) tanto para veículos leves como para tratores, escavadeiras, entre outros. Agrale: A empresa trouxe para seu estande uma viatura militar e uma cabine de demonstração. A viatura, o caminhão Agrale Marruá AM 41, foi desenvolvido para as Forças Armadas Brasileiras e a cabine demonstrativa proporcionou aos visitantes conhecerem mais dos atributos de segurança, robustez e tecnologia. Moreflex: A empresa lançou três novos produtos na Fenatran, a banda MHU2, que possui aplicação específica para veículos urbanos; a banda MHT, que traz inovações importantes para aumentar a produtividade dos veículos de transporte rodoviário e a banda MHFW, focada em frotas que buscam soluções para reduzir o arraste lateral. Há mais de 20 anos no mercado, a Moreflex é uma das principais empresas brasileiras dedicadas à produção de bandas de rodagem e demais produtos destinados à reforma de pneumáticos.

Cummins apresenta um lançamento global no Brasil A fabricante de motores diesel e de componentes escolheu a Fenatran para lançar dois motores das linhas média e pesada, com aumento de 20 cavalos de potência (cada um). O modelo ISL 8.9 (420 cavalos) recebeu mudanças internas na calibração de potência, sem alterações no seu conjunto mecânico. A novidade será produzida em Guarulhos (SP) para já equipar


o caminhão MAN VW 25.420 - também lançado na Fenatran. Já o motor ISM 440 é o lançamento voltado para caminhões pesados. O modelo atende a necessidade do mercado que pede, cada vez mais, uma excelente relação torque/consumo com economia de combustível. Outro destaque foi a nova plataforma série G, primeiro lançamento global que a empresa faz no país.

TMD/COBREQ com novas pastilhas Da esq. para dir.: Kat Scheidt, gerente global de Produtos da Linha de Motores Pesados da Cummins Inc.; John Purcell, chefe de Engenharia da Cummins Inc.; Luis Pasquotto, presidente da Cummins para América do Sul e vice-presidente da Cummins Inc.; Alex Savelli, diretor executivo da Divisão Motores da Cummins Brasil.

Fabricante de pastilhas e lonas de freio com a marca Cobreq, a TMD Friction do Brasil colocou no mercado de reposição nacional pastilhas de freio para modelos da Ford (picape F-4000 turbo), Volkswagen (caminhão VW Delivery), Hyundai (Sonata) e Kia (Opirus e Soul).

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Notas e Negócios

Rely versões de pick-ups Em complemento à atual versão da Pick-Up com caçamba de 2,5 m de comprimento, a Rely Brasil passa a comercializar a partir de novembro os modelos Pick-Up CD [cabine dupla] e Pick-Up EX [chassi e caçamba longa com 3 metros no comprimento].

Evonik e Vogler anunciam parceria para distribuição de sílicas e extratos de aromas CO2 Objetivo é oferecer soluções completas para os clientes do mercado alimentício em todo o Brasil A partir do dia 1o de Janeiro de 2014, a Vogler Ingredients passará a distribuir a linha de produtos da Evonik destinados ao mercado de alimentos, com abrangência em todo o território brasileiro.

Cummins Brasil anuncia diretores Marco Aurélio Rangel, na diretoria de Marketing, Comunicação e Relações Governamentais, e Arun Iyer, na gerência geral da Cummins Filtration, cargo ocupado anteriormente por Rangel, são os novos diretores da Cummins Brasil, maior fabricante independente de motores Diesel e componentes.

A Vogler, que é líder em distribuição de ingredientes e possui uma ampla linha de produtos para o mercado de alimentos, além de cobertura nacional; associa-se à tecnologia e qualidade dos produtos Evonik. Com a parceria, os clientes da área alimentícia passam a receber soluções completas, incluindo prestação de serviços, logística e condições comerciais competitivas para as seguintes linhas de produtos Evonik: Sílicas Pirogênicas - AEROSIL® 200 F, AEROSIL® 380 F – e Sílicas Precipitadas - SIPERNAT® 22, SIPERNAT® 22 S, SIPERNAT® 50, SIPERNAT® 50 S, SIPERNAT® 350 -, que são utilizadas para aumentar a produtividade e qualidade na Indústria de Alimentos. Entre os benefícios gerados por estes ingredientes, estão: redução da tendência de aglomeração de alimentos em pó; melhora significativa na fluidez de pós; maior produtividade; precisão na dosagem; conversão de sistemas líquidos em pós; estabilidade na armazenagem e constância na qualidade. Extratos de Aromas CO2 , que são produzidos pelo processo de extração supercrítica, gerando produtos 100%

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livres de solventes (Clean Label) e de longa estabilidade (3 anos) para a utilização em alimentos contendo castanha, chá, café, fruta e temperos, além de casas de aromas. Os extratos de aromas CO2, que passam agora a ser distribuídos pela Vogler, são 100% naturais e com extração através de CO2 supercrítico. Além disso, são ultra-concentrados e possuem baixa dosagem 5-15 ppm. Este tipo de extração vem sendo considerada uma técnica atrativa, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e qualidade dos produtos, por ser um processo livre de resíduos e não provocar degradação do extrato. São soluções que combinam vasto know-how com tecnologia avançada, traduzindo-se em insumos e serviços que propiciam uma série de melhorias aos produtos finais da indústria alimentícia.

Mercado de reposição de pneus tem alta De janeiro a novembro deste ano as vendas totais de pneus cresceram 7,3% em relação ao mesmo período de 2012, passando de 62,63 para 67,20 milhões de unidades, com destaque para o mercado de reposição que cresceu 13%, passando de 30,53 para 34,49 milhões de pneus em 2013 comparado ao mesmo período do ano anterior de acordo com os dados da ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. “Para nosso setor é importante constatar o reconhecimento do consumidor sobre a qualidade dos pneus das fabricantes nacionais, cuja produção total cresceu 9,2% entre janeiro e novembro, puxada também pelo mercado de reposição”, afirma Alberto Mayer, presidente-executivo da ANIP. Mayer destaca que o crescimento mais expressivo na fabricação de pneus no país ocorreu nos segmentos de carga (+15,7%) e camionetas (+23,1%), devido à nova geração de caminhões, às boas safras e ao desempenho do setor de serviços e do comércio. A expansão recorde, no entanto, foi dos pneus industriais (+52,8%), que atendem a uma grande variedade de usos, mas representam apenas 3,1% do total produzido. Esse bom resultado no mercado interno contrasta com o das exportações, que caíram 6,9% passando de 12,24 para 11,39 milhões de unidade de janeiro

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Notas e Negócios

a novembro de 2012 comparado ao mesmo período deste ano. “Para o próximo ano vamos continuar nossas conversações com o governo sobre a importância de aumentar a competitividade do setor, com programas de incentivo à produção nacional, manutenção do Reintegra e redução de impostos para atrair novos investimentos”, explica o Mayer. A meta do setor é acompanhar o crescimento da frota estimado pelo governo e pela ANFAVEA para os próximos anos.

Brasken anuncia a compra da Solvay Indupa A Braskem, maior produtora de polímeros das Américas e líder global de biopolímeros, anunciou hoje a assinatura de um acordo com o grupo Solvay para a compra de 70,59% do capital votante e total da Solvay Indupa S.A.I.C. A aquisição confirma o compromisso da Braskem com o desenvolvimento do setor petroquímico e dos plásticos no Brasil e na América do Sul por meio do fortalecimento da cadeia vinílica e a decisão de seguir investindo para sustentar o crescimento de seus clientes. Além disso, estabelece uma base industrial na Argentina, mercado no qual a Braskem já tem uma presença comercial há mais de 20 anos. O valor do negócio é de US$ 290 milhões. A consumação do acordo de compra dependerá da prévia apreciação e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como consequência da conclusão da operação, a Braskem deverá lançar oferta pública aos acionistas minoritários para a compra das ações da Solvay Indupa na Bolsa de Comercio de Buenos Aires. A Solvay Indupa é produtora de PVC e soda, detentora de uma unidade industrial no Brasil e outra na Argentina, com posição geográfica privilegiada, próxima aos dois principais mercados consumidores da América do Sul. Criada em 1948, a Solvay Indupa tem capacidade de produção de 540 mil toneladas de PVC e 350 mil toneladas de soda. Uma vez concretizada a aquisição, a Braskem passará a contar com capacidade de produção total de 1,25 milhão de toneladas de PVC e de 890 mil toneladas de soda anuais. “O mercado de vinílicos é estratégico para nossa empresa. A Braskem investiu recentemente cerca de R$ 1 bilhão em uma fábrica de PVC em Alagoas inaugurada em 2012 visando atender ao forte crescimento da demanda dessa resina, associado à expansão do setor brasileiro de infraestrutura”, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem.

48- BORRACHAAtual


BORRACHAAtual - 49


ABTB

CHAMADA DE TRABALHOS A ABTB - Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha apresenta o convite oficial para o envio e apreciação dos trabalhos que serão apresentados durante o 15º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha, a realizar-se nos dias 23 e 24 de abril de 2014 no EXPO CENTER NORTE, em São Paulo, Brasil. O 15º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha ocorre em paralelo à Expobor.

Serão avaliados artigos que tenham cunho predominantemente técnico. O uso de nomes comerciais é limitado à identificação inicial do material e/ou equipamento. 2-Inscrição A inscrição de trabalhos técnicos será feita mediante o envio do resumo expandido, via portal do evento, disponível no endereço www.congressoabtb.com.br dia 15 de Janeiro de 2014.

O Congresso abordará os seguintes temas: • • • • • • •

Matérias-primas e componentes; Avanços na tecnologia da borracha; Máquinas e equipamentos para processamento de borracha; Instrumentação e métodos para controle de qualidade; Produtos acabados; aplicações; Elastômeros termoplásticos (TPE, TPV e TPO); Reciclagem.

1-Instruções para submissão dos trabalhos: Poderão ser escolhidos para apresentação no Congresso trabalhos profissionais (técnicos ou acadêmicos) com atividades em indústrias e prestadoras de serviços; universidades, centros de pesquisas, consultorias etc; Os trabalhos deverão ter forma de estudos teóricos, experiências práticas, cases e/ou inovações; Os critérios para análise baseiam-se nos conhecimentos dos membros do Comitê Técnico-Científico, que levarão em conta, sobretudo, o caráter inovador, o interesse do assunto para comunidade, qualidade acadêmica do tema e a utilização prática da proposta;

50- BORRACHAAtual

O envio do arquivo do trabalho deverá ser feito unicamente pelo hot site www.congressoabtb.com.br do evento. A ABTB não aceitará inscrições de trabalhos por fax, e-mail ou correio. A Ficha de Inscrição de Trabalho Técnico também disponível no hot site www.congressoabtb.com.br do evento será preenchida online. Nela devem estar transcritos o título completo definitivo do trabalho e seus autores (limitados ao máximo de 5). Todos os campos da ficha devem ser criteriosamente preenchidos; os nomes completos dos autores, seus CPF’s e e-mails são de fundamental importância. Para cada trabalho submetido, deverá haver uma Ficha de Inscrição correspondente. Na Ficha de Inscrição deverá também ser assinalado o tema dentro do qual o trabalho se insere, de acordo com temário constante acima. Autores não brasileiros deverão preencher somente os campos “nome completo” e “endereço de e-mail”. Não serão aceitas inclusões e/ou exclusões de autores, assim como alterações no título do trabalho após a apresentação do resumo.


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ABTB 3 - Apresentação dos Resumos “Só serão aceitos os resumos que forem enviados no formato “.doc”. Todos os demais formatos de arquivos, inclusive os compactados, serão bloqueados. O resumo expandido deverá ocupar no mínimo três e no máximo cinco laudas, de até 35 linhas cada uma. A formatação é livre. O resumo deverá conter o Título do trabalho bem como o objetivo. IMPORTANTE: Nenhuma referência aos nomes dos autores, suas entidades ou endereços poderá ser feita em nenhuma página do resumo.

mesmo, e é de responsabilidade do Comitê TécnicoCientífico. • Os autores dos trabalhos aprovados serão avisados até 21 de fevereiro de 2014. • Lembrando que a aceitação do resumo não implica na aceitação do artigo final, pois esta será apenas uma análise preliminar, restando ainda o julgamento do artigo pré-aprovado, no formato rascunho, o qual será analisado criteriosamente pelos revisores credenciados do congresso. • O trabalho não selecionado não será devolvido ao autor e não constará da programação do evento.

4-Dos trabalhos selecionados O RESUMO do trabalho deve refletir bem o(s) objetivo(s), aplicação prática e conclusões gerais. Os resumos poderão ser submetidos em português, espanhol ou inglês com um máximo de 5 (cinco) páginas, em papel A4. Não devem conter figuras, gráficos e fotos. O uso de nomes comerciais é limitado à identificação inicial do material e/ou equipamento. O envio do resumo deve ocorrer até dia 15 de Janeiro de 2014. Enviar em MS Word, utilizando formatação de página A4, fonte arial 12 PT, espaçamento padrão e margens default do editor.

• Os autores dos trabalhos selecionados deverão enviar pelo hot site www.congressoabtb.com.br do evento, até às 22 h do dia 14 de março de 2014, a versão completa de seus trabalhos.

• O resumo deve refletir o significado técnico e substância do trabalho.

• O tempo de apresentação do trabalho é de até 35 minutos, com mais 5 minutos destinados a perguntas.

• Os resumos serão analisados por uma comissão de pelo menos 5 pessoas, formadas por técnicos da indústria e acadêmicos atuantes na área de borracha.

• Os trabalhos finais não submetidos até o prazo final de 14 de março de 2014 poderão ser retirados do programa.

• A cada trabalho serão atribuídas notas proferidas pelos avaliadores, que resultarão numa média final. A seleção final dos trabalhos será classificatória em função das médias obtidas. • O número de trabalhos selecionados para apresentação oral no evento condiciona-se a limitações de horário e sessões previstas na programação do

52- BORRACHAAtual

• A cópia eletrônica do trabalho completo enviado à ABTB, via hot site, deverá ser: para textos Microsoft Word e JPEG ou TIFF para gráficos e equações, utilizando formatação de página A4, fonte arial 12 PT, espaçamento padrão e margens default do editor.

• Os trabalhos devem utilizar unidades SI (Sistema Internacional) para medidas. • Novamente, reiteramos que: o uso de nomes comerciais é limitado à identificação inicial dos materiais e/ou equipamentos, tanto na apresentação como no manuscrito. Trabalhos descritos na apresentação como Novos Materiais e Novas Aplicações serão as únicas exceções à regra.


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Matéria Técnica

PROCESSAMENTO DE BORRACHAS EM MISTURADORES INTERNOS Tecnologia de processamento

Autor: Luis Tormento

A preparação de um composto de borracha baseia-se em três operações, que podem ser simultâneas ou sucessivas: incorporação, dispersão e homogeneização. A incorporação dos ingredientes é a introdução deles em uma fase contínua constituída pela borracha. A dispersão consiste na ruptura dos aglomerados macroscópicos em seus elementos primários, com o objetivo de facilitar sua dissolução na borracha, ou de aumentar sua superfície de contato, entre o pó e a borracha, como no caso das cargas, já que sua eficiência depende das interações com esta superfície.

Figura 1. Misturador de cilindros

Por fim faremos a homogeneização, que é uma distribuição

De maneira a permitir a eliminação do calor gerado no

mais regular dos ingredientes em todo o composto.

processo de mistura, com freqüência os cilindros são refrigerados pela passagem de água em seu interior. A água resfria a superfície interna do cilindro retirando calor

Misturador de cilindros Descrição do equipamento

dos compostos. Em alguns casos, certos compostos que utilizam borrachas de alta viscosidade ou com muito nervo necessitam aquecimento; por isso é recomendável que o

O misturador de cilindros ou misturador aberto ainda é hoje

misturador de cilindros possa ser aquecido ou resfriado

uma ferramenta fundamental para pequenas empresas

conforme a necessidade.

prepararem compostos de borracha, ou uma ferramenta auxiliar muito importante para homogeneizar e acelerar compostos feitos em misturador fechado. Um misturador de cilindros consiste basicamente de dois cilindros fundidos e endurecidos superficialmente (dureza Brinell 460-500), com seus eixos dispostos em paralelo, girando em sentidos opostos. (Figura 1) O cilindro posterior tem uma posição fixa e o anterior desloca-se no plano dos eixos, permitindo assim uma separação entre eles, controlando desta maneira, o tamanho e espessura da mistura em processamento. 54- BORRACHAAtual

Moinhos de 2 rolos:


Nomenclatura dos rolos

Em

01. Diâmetro - Geralmente o mesmo para os dois rolos

utilizados como dispositivos de descarga de misturadores

02. Comprimento da face - Comprimento do rolo ( expresso

internos ou como equipamento auxiliar, coloca-se outro

D/L ex. 22 x 60)

par de cilindros (figura 2), de tal maneira que, depois de

03. Distância entre os rolos

o composto passar pelos cilindros do equipamento, seja

04. Tamanho do banco - Material parado sobre os rolos

levantado e passado através dos cilindros superiores,

05. Rolo de Banda - Rolo sobre o qual o material flui

para depois cair novamente no equipamento misturador.

06. Rolo frontal - Rolo do lado do operador

O objetivo desta operação é resfriar rapidamente o

07. Rolo lento - Rolo girando na mesma velocidade

composto, ou homogeneizá-lo melhor. Este dispositivo é

08. Rolo rápido - Rolo girando em velocidade mais rápida

conhecido como “stock-blender”; na figura 2 mostramos

09. Relação de fricção - Taxa de velocidade entre os rolos

como ele é montado.

alguns

misturadores,

principalmente

naqueles

10. Força de separação - Força resultante exercida pelo material sobre a separação (Expressa em PLI) Os cilindros são montados sobre uma bancada de aço fundido. Nas partes laterais da bancada são colocados rolamentos lubrificados, dentro de porta-rolamentos. Estes rolamentos geralmente são de bronze e a lubrificação é contínua sob pressão. Os porta-rolamentos do cilindro posterior são fixos, e o do cilindro anterior deve acompanhar o movimento do mesmo, o que pode ser feito manualmente, por meio de um motor, ou hidraulicamente. Dispositivo montado sobre os cilindros misturadores

O movimento de giro dos cilindros é feito por um motor ou correias; nos misturadores de cilindros mais antigos, é feito por uma engrenagem redutora. Os cilindros giram em velocidades diferentes para criar a condição de cisalhamento necessária para uma boa mistura; geralmente, o cilindro posterior é o mais rápido e as relações de velocidades variam de 1,1:1 e 1,5:1. Um elemento muito importante a destacar é que este tipo de equipamento é muito potente e não devemos descuidar da segurança, assim normalmente utilizamos sistemas de barras ou cabos inferiores para parar imediatamente os cilindros, ou até mesmo reverter seu giro alguns segundos em caso de acidente. Sobre os dois cilindros e nos extremos da superfície de trabalho temos os limitadores, cuja finalidade é impedir que pedaços do composto penetrem entre os cilindros, cheguem aos rolamentos e sejam contaminados com graxa lubrificante. Debaixo dos cilindros existe uma bandeja para a coleta do material arrastado, que não foi incorporado, e será recolhido e reincorporado na mistura.

Figura 2 – Stock-blender montado e diagrama do dispositivo em operação BORRACHAAtual - 55


Matéria Técnica Preparação de compostos em misturadores abertos

metade das cargas em um lado do composto e, depois, cortar e inverter o lado frontal, adicionando o restante das cargas em seguida.

A primeira operação a ser efetuada é a plastificação e aquecimento da borracha; isto é feito passando-se a

Existem compostos com viscosidade muito alta; nestes

borracha entre os cilindros, bem fechados, várias vezes,

casos, é recomendável a alternância entre a incorporação

deixando a borracha cair na bandeja; em seguida, repete-

de cargas e plastificante; mas a incorporação só pode ser

se a passagem repetidas vezes. A operação termina

iniciada quando o outro, seja carga ou plastificante, tenha

quando a borracha adquire uma aparência mais plástica,

sido incorporado.

quando iniciamos a fase de preparação do composto. Finalmente, introduzem-se os agentes vulcanizantes. Em seguida, abrimos a distância entre os cilindros de

Como a quantidade deles é pequena e são incorporados

maneira que, ao introduzirmos a borracha pré-plastificada

rapidamente, geralmente cometemos o erro de considerá-

formemos uma banda e um pequeno banco sobre os

los bem dispersos. Devemos assegurar a correta dispersão

cilindros. A borracha deve girar ao redor do cilindro

fazendo a operação de cortar o composto, enrolá-lo e

dianteiro, que é o mais lento, até formar uma superfície

passar novamente pelos cilindros, 5-6 vezes. Finalmente,

lisa e homogênea, sem furos.

lamina-se o material e deixa-se esfriar e descansar por pelo menos 9 horas antes de utilizá-lo. O descanso serve

Começamos então a etapa de preparação do composto,

para homegeneizar os compostos e permitir a difusão dos

adicionando quantidades pequenas de cada vez. Os

componentes entre as macromoléculas.

primeiros produtos que adicionamos são aceleradores, antioxidantes, óxido de zinco etc., exceto os vulcanizantes

Colocação em marcha do cilindro

que são colocados no final do processo de mistura. Ao finalizar a incorporação desses ingredientes iniciamos a

1. Verificar se não existe qualquer objeto estranho entre os rolos.

incorporação das cargas reforçantes, que são adicionadas

2. Verificar a abertura dos rolos. Nunca acionar o cilindro

na mesma velocidade em que se incorporam. A excessiva

com os rolos fechados.

colocação de cargas fará com que elas caiam na bandeja

3. Colocar o cilindro em marcha.

e tenham que ser recolhidas para incorporação, além de

4. Verificar a temperatura dos rolos; se estiverem frios e

gerarem excessiva poeira no ambiente de trabalho.

o equipamento não dispuser de sistema de aquecimento, iniciar o trabalho com tipo de composto branco (nunca iniciar

A etapa de incorporação de cargas é muito importante:

o trabalho com compostos que exijam alto esforço com

para sua dispersão, devemos colocar o plastificante ao

equipamento frio).

final; se colocarmos o plastificante junto com as cargas

5. Fechar o cilindro e passar a borracha com o cilindro

haverá diminuição da viscosidade do composto, além da

fechado, utilizando as laterais do cilindro para iniciar a

lubrificação das cargas, que dificultará sua incorporação.

mastigação. Não se deve iniciar o carregamento pelo centro do rolo, principalmente quando a operação for mastigação de

Na maioria dos compostos de borracha devemos fazer

borracha virgem.

alguns cortes transversais, dobrando-os para trás; esta

6. Uma vez passada a borracha com o rolo fechado,

operação reduzirá o tamanho do banco e facilitará a

derrubar a borracha sobre a gaveta, abrir os rolos na medida

dispersão das cargas, sendo especialmente importante em

suficiente para completar a carga e sobrar um "banco" sobre

compostos muito carregados.

os rolos e proceder à mastigação. 7. Completada a mastigação, adicionar a primeira fase da

Nota: em algumas borrachas, como CSM e CPE, o corte

mistura, tomando o cuidado de não cortar a massa enquanto

dificultará a dispersão das cargas; portanto, o corte não é

houver ingrediente a ser incorporado.

indicado para estes polímeros. O melhor a fazer é adicionar

8. Uma vez incorporados os ingredientes, cortar e homogeneizar.

56- BORRACHAAtual


9. Completada esta operação, ajustar a abertura dos rolos, caso seja necessário; adicionar por volta de 1/3 das cargas e plastificantes, observando se há ingrediente a ser incorporado. 10. Uma vez incorporada toda esta fase da carga, cortar e homogeneizar a mistura. 11. Regular novamente a abertura do cilindro e proceder da mesma maneira para os 2/3 restantes das cargas e plastificantes. 12. Completada a adição das cargas, regular novamente a abertura dos rolos e proceder à adição dos aceleradores, utilizando a mesma técnica de não cortar a massa enquanto ainda houver material a ser incorporado. 13. Terminada a massa, regular a abertura dos rolos em uma distância que permita a passagem de uma lâmina de aproximadamente 3 mm e passar a massa 3 vezes em forma de "charuto". 14. Abrir os rolos na medida de descarga, descarregar em forma de lâmina e resfriar. OBSERVAÇÕES: O tamanho da massa deve ser compatível com a capacidade do cilindro. Verificar fórmula de cálculo e tabela abaixo: CAPACIDADE DOS CIL1NDROS

ou

D = Diâmetro do rolo L = Comprimento do rolo h = Espessura da manta B = Porcentagem do banco sobre o total de mistura

Pe = Peso específico do composto

Comprimento útil do rolo

Diâmetro do rolo

Peso aproximado do composto em kg D=1,3

Potência normalmente requerida

24”

12”

12

20 Hp

36”

12”

14

35 Hp

36”

14”

18

35 Hp

42”

16”

28

50 Hp

42”

18”

32

50 Hp

48”

16”

30

50 Hp

48”

18”

34

50 Hp

60”

22”

50

100 Hp

72”

24”

60

130 Hp

84”

26”

85

150 Hp

2. A refrigeração deverá ser aberta ou fechada, de acordo com

Desvantagens:

a temperatura da massa que se encontra em processo. Uma

Longos ciclos de mistura.

temperatura de 80ºC é ideal para a maioria dos compostos. Bibliografia 3. Nunca parar o equipamento com a água aberta; isto

1. Rubber Technology, 2nd edition, M. Morton, Van

poderá danificar o rolo do cilindro de maneira irreparável.

Nostrand Reinhold. 2. Polímeros Orgânicos, Turney Alfrey e Edward F.

Vantagens

Gurnee, Editora Edgard Blücher.

Dispersão homogênea de todos os ingredientes, incluindo

3. Rubber Technology Handbook, Werner Hofmann,

cargas de partículas muito pequenas.

Hanser Publishers. BORRACHAAtual - 57


Frases & Frases

“Mesmo os chatos tornam-se interessantes quando falam de seus males.” - Pedro Nava “Discutir com adjetivos é muito fácil.” - Rubem Braga “Se todos os homens soubessem o que dizem uns dos outros, não haveria quatro amigos no mundo.” - Blaise Pascal

“ Viver Feliz é não deixar o prazer para depois” - Tony Flags “Quem julga pelo que ouve e não pelo que entende é orelha e não juiz.” - Francisco Gómez de Quevedo y Villegas

“Não há nenhum ser mais extravagante e mais impulsivo do que o brasileiro em férias.” - Nelson Rodrigues

“Quanto mais corrupto for o país, mais leis ele terá.” - Tácito

“Para vencer você tem que ser agressivo e assumir riscos. Se não fizer sentido, é preciso voltar atrás.” - Sebastian Vettel

“Se o homem tivesse criado o homem, teria vergonha de sua obra.” - Mark Twain

“A melhor maneira de ser enganado é se achar mais astuto que os demais.” - François Poitou

“Poucos são os bons, poucos são os ruins, a maioria oscila entre os dois.” - Sócrates

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2014

FEVEREIRO / 2014

JULHO / 2014

• Curso Prático de Reometria

• Latin American & Caribbean Tyre Expo

19.02.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

- Centro de Convenciones Atlapa – CIDADE DO PANAMÁ / PANAMÁ

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

23 a 25.07.2014 – Informações em www.latintyreexpo.com; Tel: +1 786-293-5186 (EUA); ou linda@latintyreexpo.com

MARÇO / 2014 AGOSTO / 2014 • Injeção de Compostos de Borracha 05.03.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

• Curso Flexlab de Tecnologia da Borracha

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

04 a 08.08.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br; ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

• Rubber Division, ACS Primavera 185 Reunião Técnica – LOUISVILLE / KY 24 a 26.03.2014 – Informações em www.rubber.org;

SETEMBRO / 2014

Tel: 330.972.7978 ; ou lmcclure@rubber.org • Curso Prático de Reometria 17.09.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br; ABRIL / 2014

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

• Curso Prático de Mistura 09.04.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

OUTUBRO / 2014

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320 • Curso Prático de Mistura • EXPOBOR 2014 – 11ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas

01.10.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

e Artefatos de Borracha – Expo Center Norte - SÃO PAULO/SP

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

23 a 25.04.2014 – (das 14h00 às 21h00) - Informações em www.expobor.com.br; Tel. 11 2226-3100; ou e-mail sav@francal.com.br

• Injeção de Compostos de Borracha 18.10.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

• PNEUSHOW RECAUFAIR – 11ª Feira Internacional

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

da Indústria de Pneus – Expo Center Norte - SÃO PAULO/SP 23 a 25.04.2014 – (das 14h00 às 21h00) - Informações em www.pneushow.com.br; Tel. 11 2226-3100; ou e-mail sav@francal.com.br

NOVEMBRO / 2014

• IMDS (International Material Data System)

• Tecnologia da Extrusão de Compostos de Borracha.

26.04.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

29.11.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

MAIO / 2014

DEZEMBRO / 2014

• Tecnologia da Extrusão de Compostos de Borracha.

• Propriedades Físicas: Significado e Prática

24.05.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

10 e 11.12.2014 – Informações em www.flexlabconsultoria.com.br;

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

ou Tels: 11-2669 5094 / 11-9 9971 5320

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