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borrachaatual .com.br Ano XXV • Nº 148 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

20 Brasil é TOP20 em Energia Solar

42 Melhora no

setor de Máquinas e Equipamentos

04 ENTREVISTA

Yoshinori Wakitani, presidente da Sumitomo Rubber do Brasil

46 MATÉRIA TÉCNICA

Therpol e a 5ª Revolução Industrial em Calçados


distribuidorafragon / www.fragon.com.br

Apesar da situação devido a pandemia, a Fragon seguindo todas as normas de prevenção em relação ao vírus, continua atendendo aos clientes com a mesma qualidade, agilidade e competência. Temos uma grande frota e distribuímos mais de 30 linhas de produtos, buscando sempre por inovação e oferecer as marcas mais reconhecidas dentro do mercado mundial. Nossos fornecedores de matériaprima produzem o que há de melhor para o mercado da borracha e temos orgulho de disponibilizar aos nossos clientes produtos de altíssima qualidade.

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SUMÁRIO

borrachaatual .com.br Ano XXV • Nº 148 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

08

20 Brasil é TOP20 em Energia Solar 42 Melhora no setor de Máquinas e Equipamentos

MATÉRIA DE CAPA 04 ENTREVISTA

Yoshinori Wakitani, presidente da Sumitomo Rubber do Brasil

46 MATÉRIA TÉCNICA

Therpol e a 5ª Revolução Industrial em Calçados

Economia ensaia retomada após primeiro semestre trágico

04 ENTREVISTA

Yoshinori Wakitani – Presidente da Sumitomo Rubber do Brasil

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ABTB PNEUS

Goodyear apresenta o novo Eagle Touring

26 INOVAÇÃO & SUSTENTABILIDADE

Brasil é TOP 20 no ranking mundial da energia solar

28 MAQUINATUAL

Melhora desempenho do setor de máquinas e equipamentos

32 QUÍMICA

Dé cit do setor químico é de US$ 14 bi no primeiro semestre

34 CALÇADOS

Setor calçadista trabalha com 30,9% da capacidade instalada

36 NOTAS & NEGÓCIOS 44 ATUALIDADES

Conjuntura automotiva ainda é desafiadora, apesar das melhoras

48 MATÉRIA TÉCNICA

Therpol e a 5ª revolução industrial no mercado calçadista

EDITORIAL Fênix Tecnológica A natureza mantém seu ritmo normal. O Sol nasce todos os dias, a Terra gira em seu eixo de rotação, ventos e marés interagem com animais e plantas. Existem tempestades, chuvas torrenciais, desabamentos e tremores. Mas um vírus está afetando a vida dos humanos. Isto não é normal. Assim como também não são normais o desmatamento, as queimadas e a poluição. No centro disto tudo, o Homem. A pandemia acelerou processos e mostrou que teremos um mundo novo após a descoberta da vacina para este vírus. Um mundo calcado na tecnologia, na globalização e na interdependência social. Será um processo lento e desigual, onde muitos não terão condições de acompanhá-lo, seja por questões econômicas ou culturais. O Brasil já enfrenta esta nova realidade de maneira um pouco confusa, tanto poli�camente como socialmente. Nossa matéria de Capa comprova que diversos setores já adotaram medidas emergenciais de curto prazo e cobram das autoridades os necessários ajustes tributários, trabalhistas, sociais e ambientais. Ficar parado não é a solução. O TOPRUBBER será em outubro e mostrará que nós do mundo da borracha saberemos ser resilientes e superar adversidades de maneira cria�va e corajosa. Uma verdadeira Fênix dos tempos modernos! Boa leitura amigos! Antonio Carlos Spalle�a Editor

51 GENTE 52 FRASES & FRASES 54 AGENDA

EXPEDIENTE

Ano XXV - Edição 148 - Mai/Jun de 2020 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Ilustração Capa: Geralt/Freepik. Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares

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©DIVULGAÇÃO

ENTREVISTA

Yoshinori Wakitani Presidente da Sumitomo Rubber do Brasil

“Mesmo com as adversidades, apostamos em nossas operações no mercado brasileiro” O execu�vo par�cipou de todo o processo de construção e instalação da fábrica da Sumitomo Rubber do Brasil, desde o início das operações, em 2012. Em julho de 2018, assumiu o cargo de Presidente da SRB. Nesta entrevista para Borracha Atual ele fala sobre a atuação do grupo no mercado brasileiro, inves�mentos e perspec�vas para o futuro próximo, no mundo pós-pandemia.

Fachada da fábrica da Sumitomo Rubber do Brasil.

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BORRACHA ATUAL: Qual o balanço que o Grupo Sumitomo faz dos quase sete anos de atuação no país? YOSHINORI WAKITANI: As operações comerciais da Sumitomo Rubber do Brasil se iniciaram, na verdade, em 2012. Em outubro de 2013 inauguramos nossa fábrica de pneus de passeio e, em abril do ano passado, iniciamos também a produção de pneus de carga, além de expandir a fábrica de pneus de passeio já existente. www.borrachaatual.com.br


Foram anos de muitos esforços para consolidar as operações da nossa fábrica e também a presença das nossas marcas no mercado brasileiro. Mesmo com as adversidades, colhemos hoje os frutos desses esforços e con�nuamos apostando nas operações do Grupo no mercado brasileiro.

O mercado brasileiro é importante para o Grupo? A fábrica do Brasil é uma das mais modernas entre as 12 fábricas do grupo no mundo e considerada um benchmark, evidenciando a importância das operações no país. Além disso, a produção nacional garante a disponibilidade de produtos para ampliar a par�cipação no mercado brasileiro, e também permite que o Grupo possa expandir suas parcerias com as montadoras no fornecimento de pneus para equipamento original. Qual foi o desempenho da Dunlop no Brasil no ano passado? Em 2019, a produção de pneus de carros ultrapassou a marca de 5,7 milhões de unidades e ultrapassamos a marca de 25 milhões de pneus produzidos no Brasil. Além disso, a Dunlop abriu sua fábrica focada na produção de pneus para veículos pesados, como caminhões e ônibus, e já encerrou o ano com bons resultados. A produção de todos os pneus Dunlop no Brasil utiliza a tecnologia TAIYO (Sun) System, um sistema que fabrica pneus sem emendas nas partes de borracha, o que garante produtos mais uniformes e proporciona mais conforto, estabilidade e menor consumo de combustível para os clientes. O módulo de pneus para caminhões no Brasil é a primeira fábrica da Dunlop no mundo a produzir pneus com essa tecnologia. Então sua inauguração foi um marco para o Grupo como um todo. www.borrachaatual.com.br

“A fábrica do Brasil é considerada um benchmark, evidenciando a importância das operações no país.” Qual o portfólio da marca no país? Qual o segmento é mais focado? A Dunlop trabalha atualmente com pneus de passeio, SUVs, vans, caminhões e ônibus, enquanto a marca Sumitomo trabalha apenas com passeio. Já a marca Falken, também pertencente à Sumitomo Rubber do Brasil, trabalha com um foco maior em pneus off-road e pneus de passeio UHP (Ultra High Performance). O que significa para a Dunlop o prêmio recebido recentemente como uma das melhores fornecedoras da Toyota? O prêmio recebido reforça o compromisso que a empresa tem com todos os seus clientes. Seja no mercado de equipamento original ou de reposição. A Sumitomo Rubber do Brasil busca desenvolver e entregar seus produtos com excelência. Em abril a Dunlop atingiu a meta de ampliar a capacidade de produção para 1.000 pneus por dia para veículos pesados no Brasil. O prazo foi cumprido mais cedo que o planejado. Qual era o prazo anterior? Se não houvesse a pandemia, para quando era esperada a produção em plena capacidade? A empresa acaba de implementar uma capacidade de produção de 1.000 pneus por dia no país, mais cedo do que o planejado, considerando a importância do mercado de pneus para caminhões e ônibus no Brasil. Independentemente da pandemia, o foco do Grupo é fornecer mais pneus produzidos localmente ao mercado brasileiro. Então não haveria mo�vos para adiar o plano.

Quais serão os reflexos da pandemia para o grupo em geral e para a Dunlop no Brasil em particular? Os impactos da pandemia foram sen�dos pelos mais diversos segmentos e locais no mundo todo, trazendo uma queda momentânea da demanda em diversos setores. Assim como a maioria das indústrias, a Dunlop no Brasil con�nua trabalhando para manter suas operações e a�ngir suas metas dentro deste novo cenário. Como a empresa está passando este momento e como se prepara para a retomada da economia? A empresa con�nua trabalhando dentro de suas metas e estratégias previamente definidas, monitorando e acompanhando as alterações na demanda para atender o mercado da melhor forma possível. Como a Dunlop analisa as vendas diretas para o consumidor final (não montadoras)? A Sumitomo Rubber do Brasil (SRB) comercializa suas marcas para seus distribuidores e é através desses distribuidores que nossos produtos chegam ao consumidor final.

“Todo o processo de produção foi pensado para minimizar qualquer impacto ao meio ambiente.” 5


ENTREVISTA Qual a importância para uma fabricante de pneus ter revenda própria para o varejo? A SRB não tem como responder essa questão, visto que não faz parte do nosso modelo de negócio. Como está o treinamento/ educação da mão de obra? O Grupo Sumitomo Rubber Industries aposta no treinamento e excelência da mão de obra em todos os níveis e existe um intercâmbio de informações entre as fábricas de diferentes regiões para que elas possam aprender umas com as outras. A SRB possui também programas internos que visam manter o desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus funcionários. Quais as atividades/interação realizadas com a comunidade perto da unidade fabril? A nossa fábrica está localizada em Fazenda Rio Grande, no Paraná, e desenvolvemos diversas a�vidades para apoiar a comunidade local. Promovemos campanhas de solidariedade durante o ano, convidando nossos funcionários a par�ciparem de doações para a comunidade local, como por exemplo: campanhas de Páscoa, Dia das Crianças e Natal. Temos também um projeto que chamamos de “Come on!” que foca em proporcionar bons momentos de reflexão para os jovens de Fazenda Rio Grande com o obje�vo de auxiliar na orientação profissional. Esta a�vidade visa oferecer uma direção para os adolescentes na escolha da sua carreira profissional, e é organizada pelas psicólogas da SRB que compar�lham importantes orientações e conhecimentos através de ferramentas intera�vas e dinâmicas. Quais os destaques em relação à preservação do meio ambiente? A Sumitomo Rubber do Brasil busca con�nuamente tornar-se uma empre-

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sa que contribua para a concre�zação de uma sociedade sustentável. Para esta conquista, um dos obje�vos é aprimorar as a�vidades de meio ambiente e elevar a consciência dos colaboradores. A SRB também possui o Comitê de Meio Ambiente, responsável pela melhoria con�nua do Sistema de Gestão Ambiental com o obje�vo de melhorar o desempenho ambiental e acompanhar o plano de ação das a�vidades. Além disso, todo o processo de produção foi pensado e desenvolvido para ser sustentável e minimizar qualquer impacto ao meio ambiente. Dentre todas as a�vidades, podemos destacar: Reaproveitamento de Água – contamos com uma estação que realiza o tratamento de 100% do efluente domés�co da nossa fábrica e, a par�r de setembro, começaremos a trabalhar também com um sistema de reaproveitamento do efluente através de osmose reversa que permi�rá reu�lizar 50% do efluente gerado no processo produ�vo. Preservação ambiental – as tecnologias empregadas na nossa fábrica no Brasil garantem uma expulsão mínima de gases poluentes no processo de fabricação dos nossos pneus. Além disso, a fábrica da Sumitomo Rubber do Brasil envia apenas o mínimo de resíduos para aterros e estamos à procura de novos parceiros e tecnologias para a�ngir o “Aterro Zero”, reforçando o compromisso da empresa com a preservação do meio ambiente. Plan�o de árvores – todos os anos os funcionários do Grupo Sumitomo plantam árvores na Fazenda Rio Grande (região metropolitana de Curi�ba). Desde 2015, já foram quase 3.000 árvores plantadas e mais de 200 par�cipantes engajados na ação. Este é um dos nossos compromissos com o meio ambiente.

“Nosso foco principal é atender o mercado brasileiro.” A reciclagem e a economia circular têm relevância na estratégia da empresa? Assim como todos os associados da ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos), a SRB par�cipa da Reciclanip, inicia�va considerada uma das maiores da indústria brasileira na área de responsabilidade pós-consumo, também conhecida como logís�ca reversa. Com o apoio das associadas, a en�dade faz a coleta e o devido descarte dos pneus inservíveis em todo o país. As prá�cas de reciclagem e consumo consciente também são divulgadas e incen�vadas dentro da empresa, seguindo seu compromisso em criar uma sociedade sustentável. Quais os nichos de mercado em que a empresa pretende atuar no Brasil e na América do Sul? A SRB con�nuará trabalhando nos segmentos no qual atua no momento. A exportação será importante? A SRB já exporta alguns produtos para outros países da América La�na, mas nosso foco principal é atender o mercado brasileiro. Novos investimentos estão no radar da empresa? Nosso foco é consolidar os inves�mentos já feitos até o momento.  www.borrachaatual.com.br



CAPA

Economia ensaia retomada após primeiro semestre trágico

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Todos concordam que a volta para o nível de atividade pré-pandemia não acontecerá do dia para a noite. Mas os agentes econômicos não estão parados e sinalizam que o pesadelo de um mundo inerte pelo Covid-19 pode estar acabando. 8

pandemia do Covid-19 parou a economia mundial por mais de 90 dias. Expecta�vas de crescimento em pra�camente todos os setores foram revisadas para baixo. De acordo com a agência de classificação de riscos S&P, o mais provável é uma queda no PIB global de 2,4% em 2020, seguida de um crescimento de 5,9% em 2021. A situação só não foi pior porque governos de vários países, incluindo o brasileiro, se esforçaram para evitar o apagão total na renda fornecendo auxílios emergenciais a parte da população, que se revelaram importantes para manter a roda da economia girando. Olhando para trás, vemos que no país a esperança de um crescimento posi�vo de PIB esvaiu-se logos nos primeiros dias de pandemia. Segundo dados do Bole�m Focus, divulgado pelo Banco Central em 6 de julho, a projeção de PIB para 2020 é de -6,50% (uma pequena melhora, pois no estudo anterior a queda prevista era de -6,54%). Para 2021, permanece em 3,50%. A projeção de inflação (IPCA) para 2020 e 2021 permanecem estáveis em 1,63% e 3,00%, respec�vamente. Quanto ao dólar, a projeção da taxa de câmbio permanece em 5,20 para 2020 e passou de 5,00 para 5,05 para 2021. A projeção de Selic permanece em 2,00% ao final de 2020 e 3,00% ao final de 2021. www.borrachaatual.com.br


Olhando para a frente, vemos que há disposição nos agentes econômicos em retomar a rota do crescimento o mais rápido possível. Um dos indicadores que reflete esse quase entusiasmo é o Índice de Confiança do Empresário Industrial, um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria, que cresceu sucessivamente em maio, junho e junho (34,7%, 41,2% e 47,6%, respec�vamente), após violenta queda de abril em relação a março (34,5% contra 60%). Neste levantamento, o principal execu�vo da empresa responde perguntas sobre as condições atuais gerais da economia brasileira, do Estado de São Paulo e de sua empresa, além da expecta�va para os próximos seis meses. O entusiasmo terá que ser grande dos agentes econômicos, porque o estrago dos efeitos da pandemia foi enorme. O setor automo�vo, uma das locomo�vas do PIB nacional, afundou no primeiro semestre. A produção acumulada entre janeiro e junho, de 729,5 mil veículos, representou uma queda de 50,5% na comparação com o primeiro semestre de 2019. Em junho, a produção de 98,7 mil unidades foi 129,1% superior à de maio, mas 57,7% inferior à de junho do ano passado. Com esses dados e com base nas expecta�vas econômicas do país para o segundo semestre, a associação projeta produção de 1.630 milhão de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2020, volume 45% inferior

Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea,

Foto: motor1.uol.com.br

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“O entusiasmo terá que ser grande dos agentes econômicos, porque o estrago dos efeitos da pandemia foi enorme”. ao de 2019. “Trata-se de uma es�ma�va dramá�ca, mas muito realista com base no prolongamento da pandemia no Brasil e na deterioração da a�vidade econômica e da renda dos consumidores”, afirma o Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. A perspec�va de produção é lastreada num mercado interno projetado de 1.675 milhão de unidades vendidas no ano (queda de 40%) e uma exportação de 200 mil unidades (queda de 53%), além de levar em conta a variação de estoques e as importações de veículos. Com o licenciamento de 132,8 mil unidades em junho, o acumulado do semestre foi de 808,8 mil autoveículos, recuo de 38,2% sobre o mesmo período de 2019. As exportações em junho fecharam em 19,4 mil unidades, totalizando 119,5 mil no semestre, uma queda de 46,2%. “A situação geral da indústria automo�va nacional é de uma crise maior que as enfrentadas nos anos 80, 90 e essa mais recente de 2015/16. Ela veio num momento em que as empresas projetavam um crescimento anual de quase 10%. Um recuo dessa magnitude no ano terá impactos duradouros, infelizmente. Nossa expecta�va é que apenas em 2025 o setor retorne aos níveis de 2019, ou seja, com atraso de seis anos”, avalia Luiz Carlos Moraes.

Realidade igualmente tenebrosa está sendo vivida pelas revendedoras de veículos no primeiro semestre. Segundo dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, no acumulado do 1º semestre/2020, foram emplacados 1.225.663 veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, o que representa queda de 36,13%, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 1.918.977 unidades. A situação dos importadores de veículos, que já não estava tranqüila, por conta da acentuada valorização do dólar, tornou-se preocupante após o fechamento do comércio devido à pandemia. De um primeiro trimestre posi�vo, com alta de 20,4% nas vendas, os números passaram para o vermelho no fechamento do semestre, com queda de 18,7% na comparação com os primeiros seis meses de 2019. João Henrique de Oliveira, presidente da ABEIFA – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – reconhece que a situação não é fácil e pede compreensão ao governo sobre a situação dos importadores. “Muitas marcas que hoje produzem no país já foram ou ainda são associadas da ABEIFA. É uma porta de entrada para o inves�mento estrangeiro direto no país. É de suma importância que o governo tenha polí�cas que possam ajudar a preservar a situação dos importadores e manter sua viabilidade”, afirma o execu�vo. Na esteira do setor automo�vo, a indústria pneumá�ca também se viu em apuros no primeiro semestre, devido aos efeitos da pandemia. Fechou o primeiro semestre de 2020 com queda de 29,6% em relação ao mesmo período de 2019. Em junho a baixa nas vendas foi de 31,1%, e mesmo com os resultados nega�vos no mercado de montadoras (-56,7%) e reposição (-21,4%), o setor teve uma re-

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CAPA cuperação de 35,6% em comparação ao mês de maio. Com isso, em junho foram comercializadas 3.432.710 unidades. Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP).“Os dados mostram que ainda estamos distantes em relação à performance apresentada pelo setor em 2019. A recuperação ainda é um desafio e a a�vidade das montadoras con�nua sendo um fator importante mesmo com os bons números dos pneus de carga”, afirma Klaus Curt Müller, presidente execu�vo da ANIP. Setor vital para momentos como esse, em que há um aumento expressivo de alguns produtos de seu por�ólio (par�cularmente do segmento farmacêu�co), a indústria química sofreu reveses mas não tão grandes quanto outros setores da economia. No primeiro semestre as importações brasileiras de produtos químicos totalizaram US$ 19,6 bilhões, redução de 4,1% em relação ao igual período de 2019. Em uma avaliação mensal, apesar da instabilidade econômica no primeiro bimestre e da calamidade pública deflagrada desde março com a pandemia da Covid-19, o valor importado foi superior a US$ 3 bilhões em todos os meses do primeiro semestre. As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, somaram no período US$ 5,6 bilhões, redução de 11,7% em relação aos mesmos meses do ano anterior, sendo que a redução da alíquota do Reintegra, em junho de 2018, dos anteriores 2% para ínfimos 0,1%, con�nua causando grande impacto no desempenho exportador do setor. Desde então, o patamar mensal de exportações se estagnou em US$ 1 bilhão; enquanto, anteriormente à medida, oscilava entre US$ 1,2 e US$ 1,4 bilhão mensais. Em termos de quan�dades transacionadas, as movimentações de produtos químicos foram recorde, tanto com as importações de 22,9 milhões de toneladas quanto com as exportações de 7,7 milhões de toneladas, respec�vamente au-

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mentos de 11,6% e de 16,4% em relação aos maiores registros anteriores. O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos a�ngiu US$ 14 bilhões no primeiro semestre deste ano, um modesto recuo de 0,7% comparado com o mesmo período de 2019. Nos úl�mos 12 meses (jul/19 a jun/20), mesmo com os graves desafios do enfrentamento da pandemia da Covid-19, esse indicador totalizou US$ 31,6 bilhões, montante somente inferior aos US$ 32 bilhões de 2013. Os efeitos da pandemia do novo coronavírus impactaram fortemente também os resultados da indústria calçadista. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2020, as exportações somaram 39,53 milhões de pares e US$ 294,9 milhões, quedas de 22,1% e 28,7%, respec�vamente, ante igual período do ano passado. Haroldo Ferreira, presidente da associação, destaca que o resultado já era esperado pelo setor, que percebe seus pedidos minguando desde o início do ano.“Em 2020, não �vemos nenhum resultado posi�vo na relação com 2019, mas as quedas foram acentuando com o passar dos meses. As exportações devem estabilizar, ou demonstrar quedas menores, somente no úl�mo trimestre do ano. Devemos fechar 2020 com um revés na casa de 30% nos embarques”, projeta o dirigente, ressaltando que a exportação nacional do setor deve retornar a patamares da década de 1980. Uma boa no�cia é a diminuição na queda do nível de emprego. Em abril, foram perdidos mais de 29 mil postos na a�vidade, número que caiu para 16,5 mil em maio e 5,2 mil em junho, fato explicado pela abertura gradual do comércio �sico em alguns dos principais centros de compras do País. Entre os fabricantes de máquinas e equipamentos, o cenário é preocupante. A receita total do setor registrou R$ 56,03 bilhões no acumulado janeiro-junho, uma retração de 8,5% no ano em relação ao

mesmo período de 2019. No mercado domés�co, as receitas encolheram 7,8% frente aos primeiros seis meses do ano passado. O arrefecimento de importantes mercados clientes e a dificuldade no emprego dos fatores de produção têm colaborado para o cenário nebuloso dos fabricantes de máquinas na pandemia. As receitas de exportação do setor de máquinas e equipamentos não responderam à altura do câmbio desvalorizado. Mesmo antes da pandemia, as exportações do setor já apresentavam sucessivas retrações desde novembro de 2019 em razão da desaceleração do mercado internacional. Com a pandemia, a situação das exportações de máquinas piorou consideravelmente. Com mercados fechados e restrições à entrada de produtos estrangeiros, a decisão de inves�mento dos clientes externos também foi adiada. No acumulado do ano, as receitas de exportação já contabilizam queda de 25,4%, o que ocorreu de forma intensa e generalizada nos segmentos fabricantes de máquinas e equipamentos. Se a indústria sofre com os efeitos devastadores da pandemia do novo Coronavírus, o mesmo não se pode dizer do setor agrícola que, apesar de não apresentar o vigor dos tempos normais, ainda é fonte de boas no�cias. De janeiro a abril de 2020, os dados de comércio exterior da cadeia do agronegócio mostram que as exportações brasileiras cresceram 7% (em valor) em comparação com o mesmo período do ano anterior. Soja e carne bovina contribuíram posi�vamente, enquanto milho e celulose apresentaram queda. Na análise detalhada dos mercados e preços agropecuários domés�cos, feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), constatou-se que as reações à pandemia contribuíram para o aumento de quase todos os preços agropecuários em março. O isolamento social com a chegada do vírus no Brasil www.borrachaatual.com.br


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CAPA causou, no início da pandemia, picos de demanda que impulsionaram os preços de produtos como arroz, banana, café e ovos. A par�r de abril, os efeitos sobre os preços foram difusos. A subseção de crédito rural apresenta o bom desempenho do volume de crédito contratado no primeiro quadrimestre do ano, em especial no bimestre março-abril, que marca o início da crise da Covid-19 no país. Esse resultado mostra o esforço conjunto do governo federal e das en�dades integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), no sen�do de preservar o crédito des�nado ao setor agropecuário, considerado estratégico no enfrentamento da crise.

Saídas para a crise Não se retoma a a�vidade econômica de uma hora para outra após um tombo globalizado como o atual. Turbulências passadas ensinaram essa lição aos governantes de hoje e muitos deles tomaram providências imediatas para estancar uma crise econômica futura, que poderia vir com mais fúria que a pandemia do Covid-19. “Estamos entrando em uma segunda fase da crise mundial provocada pela Covid-19, com os efeitos da quarentena social chegando de forma agressiva às economias nacionais”, afirma o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, Presidente do Conselho de Admi-

Luiz Carlos Mendonça de Barros.

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nistração da Foton e que já foi presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Diretor do Banco Central do Brasil. “O primeiro impacto, provocado pelo pânico que a�ngiu inves�dores e ins�tuições financeiras no mundo todo, está controlado pela ação conjunta dos bancos centrais. A lição de 2008 foi aprendida e desta vez o protocolo definido após 2008 não foi só rapidamente aplicado, como expandido por outras medidas ainda mais heterodoxas”, afirma Mendonça de Barros. “Para o enfrentamento desta segunda fase as lições do passado não foram suficientes pela natureza diferente do choque nega�vo que a�ngiu simultaneamente a operação de empresas e a renda dos salários de trabalhadores e arrecadação de impostos dos governos”, declara o economista. “Felizmente a leitura deste choque feito por economistas e governos nacionais foi rápida e correta ao iden�ficar o verdadeiro apagão de renda que iria ocorrer nas economias de mercado pelo tempo em que o afastamento social durasse. Em pouco tempo construía-se um protocolo de natureza keynesiana para enfrentar a recessão que se seguiria”, completa. José Francisco Lima Gonçalves, economista do Banco Fator, segue o mesmo raciocínio de Mendonça de Barros. “Vivemos uma situação de preferência pela liquidez, apesar do crescimento dos a�vos de risco. O importante é que os governos reagiram rápida e intensamente em relação à polí�ca econômica”, afirma o economista. “De uma maneira geral houve consenso em relação a uma folga tributária, há programas enormes de transferência de renda e a concessão de garan�as por parte do governo. Quanto à polí�ca monetária, foi uma exacerbação daquela que conhecemos desde 2008, que é a expansão dos balanços dos bancos centrais, a redução dos compulsórios e a queda dos juros a zero ou a valores nega�vos”, afirma.

José Francisco Lima Gonçalves.

O reflexo das medidas tomadas pelo governo brasileiro, principalmente o auxílio emergencial, ainda não foi dimensionado, mas já há indícios de que o caminho da recuperação será tortuoso. Carta do respeitado IPEA – Ins�tuto de Pesquisa Econômica Aplicada, datada de 30 de junho, é reveladora nesse aspecto. Segundo os economistas do Ins�tuto, caso o processo de flexibilização gradual das restrições à mobilidade e ao funcionamento das a�vidades econômicas iniciado em junho se mantenha, projeta-se a recuperação gradual do PIB no terceiro e quarto trimestres. A queda projetada para o ano é de 6%, mas a trajetória de recuperação no segundo semestre deixará um carry-over de quase 2% para 2021, cujo crescimento projetado é de 3,6%. Espera-se que, em função da deterioração fiscal causada pela pandemia, a dívida bruta do governo geral (DBGG) em proporção do PIB aumente de 75,8% no final de 2019 para 93,7% no final de 2020. Apesar da expecta�va de que as medidas emergenciais não se estendam além de 2020, a crise da Covid-19 aumentou também para o futuro os desafios fiscais do país, que sairá da crise com uma dívida pública muito mais alta, e níveis de produção e arrecadação muito mais baixos que antes. Logo, o esforço fiscal que vinha sendo realizado terá que ser reforçado, visando reafirmar o compromisso com o equilíbrio das contas públicas e com uma trajetória sustentável para a dívida pública. www.borrachaatual.com.br



CAPA A necessidade de equilíbrio das contas públicas é mais um fator que impulsiona o governo a acelerar a reforma tributária, adiada há anos por várias administrações federais. Um dos pontos principais defendidos pelo Ministério da Economia é a criação de um novo imposto, nos moldes da CPMF. Outro é a maior taxação sobre o setor de serviços. O problema é o �ming: aumentar ou criar impostos em uma época de a�vidade econômica recessiva não parece ser um dos melhores incen�vos para a sobrevivência das empresas e muito menos para o aumento do consumo. E há aquela questão que aflige, principalmente, os trabalhadores: o que acontecerá com a economia quando acabar o auxílio emergencial? “Se o emprego não �ver voltado após o fim do auxílio, provavelmente em setembro teremos uma queda muito importante na demanda. Se o crédito não voltou para pequenas e médias empresas, é porque acertar os balanços e os fluxos de caixas dessas empresas ficou impossível, o que resultará no aprofundamento do processo de inadimplência”, afirma o economista José Francisco Lima Gonçalves. “Acho que o medo sobe rápido e cai devagar. O �ming dessa melhora é complicado. Não só o �ming, a direção também - se melhora consistentemente ou se tem as idas e vindas”, analisa. O economista também alerta que, se tudo der certo e a economia voltar a ser o que era na fase pré-pandemia, o Brasil retornará a um cenário em que o PIB vinha crescendo em média 1% nos úl�mos três anos. Ou seja, sairá da recessão para a estagnação. Mas reconhece a importância do auxílio emergencial no atual período. “Sem o programa emergencial estaríamos muito pior do que estamos, e, pensando adiante, é interessante ter um programa permanente de transferência de renda. Por outro lado, quando pensamos em renda decorrente de emprego, e portanto, com carteira de trabalho ou comprovante que dê acesso a crédito,

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“A necessidade Infraestrutura, de equilíbrio das a esperança? contas públicas O Senado aprovou, no dia 24 de é mais um fator junho, o marco legal do saneamento báque abre a possibilidade da inicia�que impulsiona o sico, va privada inves�r em serviços de água esgoto, que até então eram atribuição governo a acelerar a eexclusiva do Estado. O tema é polêmico (opositores ao governo falaram até em reforma tributária, “priva�zação da água”), mas também traz adiada há anos esperança de maior arrecadação para os cofres públicos com os contratos para por várias concessão dos serviços – e também menores gastos estatais no setor. Picuinhas administrações polí�cas à parte, é um assunto que pode federais”. ajudar a levantar a economia. “A área de temos um pacote que não ajuda muito a recuperar a curto prazo o consumo das famílias. Ao menos, nesse período do auxílio, pelo que pudemos ver nos dados da poupança na primeira semana de julho, a captação líquida estava indo para o nega�vo e o saldo, caindo. Isso significa que as famílias estão gastando, e isso é bom porque ajuda a recuperar a economia. Mas isso é ruim à luz do encerramento do programa de transferência de renda. Quando acabar o programa não vai mais ter essa captação e vai ser di�cil imaginar as famílias torrando suas poupanças no consumo”, afirma. Situação semelhante, de contenção de gastos, deve acontecer com o consumo do governo, segundo José Francisco. “Esse é o quarto ano que tem se pra�cado uma polí�ca fiscal contracionista que resulta no corte das despesas discricionárias, e 90% disso é inves�mento público. Para esse ano, o que vai acontecer é o encerramento do programa de transferência de renda e isso significa que, daqui para o fim do ano, e principalmente comparando o ano que vem com esse, teremos uma polí�ca que será contracionista”, declara.

infraestrutura terá um papel fundamental para minimizar os impactos da pandemia do Covid-19 no Brasil. Para isso é preciso fortalecer os inves�mentos públicos na área para es�mular novos recursos privados nacionais e internacionais, fomentar a geração de empregos e renda e movimentar a economia”, avalia o economista Luís Artur Nogueira. “O inves�mento em infraestrutura é uma saída, porque já há uma percepção do governo de que se não houver o aporte público, não terá o privado. Quanto ao saneamento básico, é preciso inves�r nessa área porque o governo, certamente, vai economizar em saúde nos anos seguintes”, completa. O economista José Francisco Lima Gonçalves não é tão o�mista na questão

Luís Artur Nogueira.

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do saneamento. “No conjunto da expecta�va de infraestrutura privada, só temos a boa no�cia do marco legal do saneamento, que em nossa leitura nem é tão boa assim. Esse período em que as estatais estaduais são pra�camente desvalorizadas a zero é muito complicado. E depois imaginar que se vai ter a universalização desse serviço com rentabilidade privada é pra�camente um delírio”, afirma. Ainda na área de infraestrutura, Luís Artur Nogueira lembra que o governo tem um pacote de obras pós-crise, que engloba 70 projetos no modal de transporte – rodovias, aeroportos, ferrovias e portos –, com montante es�mado de R$ 30 bilhões. Além disso, está man�do o cronograma de concessões para o segundo semestre, que inclui 44 projetos e R$ 101 bilhões em recursos. Parece animador à primeira vista, caso saiam do papel e a classe polí�ca colabore. Mas a inicia�va privada tem outra visão. “Todos os vetores recentes de inves�mento de capital fixo estão um pouco prejudicados”, afirma o economista José Francisco Lima Gonçalves. “Óleo e gás eram nosso xodó até o ano passado quando se projetava a recuperação do inves�mento. As incertezas do mercado global do petróleo, infelizmente, inibem esse negócio. A indústria de transformação, nem é preciso se alongar, sequer citar a enorme ociosidade que claramente inibe inves�mento. E em alguns setores haverá desinves�mento, um exemplo bastante relevante desse processo é a indústria automobilís�ca. Lajes e galpões seguem com essa mudança de comportamento decorrente não só no ritmo de crescimento baixo de 1% durante três anos mas também com os efeitos da pandemia, e haverá um ajuste importante dos preços desses recursos. Já os inves�mentos rela�vos à mobilidade urbana têm chances de perder pouco: o ajuste do transporte cole�vo urbano irá mudar o perfil dos inves�mentos. No curto prazo não vejo grandes chances de recuperação da economia”, finaliza. www.borrachaatual.com.br

Salvação que vem do exterior Se as incertezas polí�cas e econômicas internas prejudicam a rápida recuperação da economia nacional, a retomada mais veloz das a�vidades nas grandes potências mundiais pode ajudar o Brasil. “As três maiores economias entrarão em ciclo de crescimento, garan�ndo a emergentes a saída da recessão”, afirma o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros. “O que ocorre na China e já está sendo visto nas maiores economias nos permite assim proceder, embora apenas na virada do ano é que teremos sinais mais claros de uma retomada da a�vidade econômica de caráter mundial. Mas ela vai ocorrer em cenário com um grande hiato do produto e com um quadro deflacionário preocupante. A China será uma exceção pelo sucesso ob�do no controle da doença, e pela rapidez com que a a�vidade econômica está se normalizando. O FMI prevê um crescimento de 1,5% em 2020 seguido de uma expansão de 9% em 2021 em função de um programa de es�mulos fiscais e monetários, como ocorreu em 2010”, declara o ex-ministro. Luiz Carlos Mendonça de Barros também prevê que os Estados Unidos, outro pilar da economia mundial, se recupere rapidamente, mesmo que haja mudanças no comando do país após as eleições de novembro. “Os Estados Unidos chegará ao quarto trimestre deste ano com uma economia em recessão, mas com um hiato elevado do produto

e um mercado de trabalho com bastante folga também. Mesmo com as incertezas de um novo presidente, podemos afirmar que haverá no Congresso um segundo grande esforço de es�mulos fiscais para colocar a economia em uma rota mais clara de recuperação e uma redução do desemprego. Se es�ver certo, teremos na virada do ano e durante 2021 as duas maiores economias do mundo lado a lado com uma volta do crescimento econômico”, afirma. Em relação à Europa, o economista vê na implantação de uma ajuda fiscal via “mul�annual financial framework (MFF)”, com mais de US$ 1 trilhão de recursos, a grande alavanca para �rar o bloco do atoleiro. “Estes recursos vão certamente acelerar a recuperação econômica dos países em maior dificuldade como Espanha, Itália, Grécia e do Leste europeu. Desta forma as três maiores economias do mundo devem - ao longo do quarto trimestre - entrar em um ciclo de crescimento posi�vo garan�ndo para o mundo emergente uma condição de - embora mais lentamente sair da armadilha da recessão ao qual estão hoje des�nados. Neste cenário o Brasil deve receber um empuxo externo via as exportações de commodi�es e a volta do inves�mento estrangeiro principalmente no setor de infraestrutura, viabilizando novamente o ambicioso processo de priva�zações atualmente em stand by no governo Bolsonaro”, finaliza. 

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ABTB

ABTB fortalece seu papel como provedora de conhecimento e tecnologia mesmo diante dos desafios de 2020

A

Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha, principal en�dade representa�va do setor no Brasil, vem passando por um momento de transformação, crescimento e adaptação. Engajada em oferecer bene�cios tangíveis aos seus associados, a associação entregou, no ano passado, uma agenda cultural repleta de atrações relevantes, atuais e com impacto posi�vo nos negócios de seus associados. Foram 22 eventos, com 40 diferentes temas, mais de 1300 par�cipantes, 40 palestrantes, em 7 cidades, 7 estados e 6 diferentes países, atraindo mais de 30 mil visitantes em seu site e proporcionando mais de 150 horas de palestras, oficinas e networking. Neste ano, diante da pandemia do coronavírus, a en�dade buscou logo estabelecer um protocolo de saúde, adaptação e posicionamento. Primeiro, ajustou as a�vidades de seus colaboradores, de modo a alinhar-se com as determinações das autoridades de saúde, preservar sua integridade e de toda a sociedade. Nesta mesma linha, cancelou ou adiou eventos com presença �sica no período da quarentena. Ao mesmo tempo, a ABTB voltouse para o apoio ao setor produtivo que representa, promovendo, divulgando e apoiando medidas de socorro ao segmento e de impulsionamento econômico das empresas e dos indivíduos que trabalham na cadeia da borracha.

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Especialmente no âmbito da comunicação e da tecnologia, a ABTB criou em seu site e redes sociais uma seção de informações e matérias de utilidade pública, divulgando as medidas governamentais no âmbito econômico e tributário, bem como ações de apoio às pessoas, inclusive psicológico, durante a pandemia. A en�dade também apoiou, com divulgação e cessão de tecnologia, a ação conjunta com a SLTC, Apabor, ANIP e Interna�onal Rubber Study Group para ajudar as famílias de seringueiros do Brasil. Fortemente a�ngidas pelo impacto econômico da pandemia, a par�r da redução ou paralisação de algumas grandes fábricas consumidoras do produto de seu trabalho, as famílias passaram a se encontrar em situação de grande vulnerabilidade. A ação promoveu um Webinar solidário, com importantes personalidades do setor da borracha na América Latina, tendo o valor das inscrições todo revertido para a ajuda aos seringueiros. O fornecimento de informações relevantes e atualizadas para os seus associados também não foi interrompido pela ABTB, que conta, em seu website, com duas formas de divulgação das principais novidades do setor da borracha. Na área aberta, há uma seção de Revistas, entre elas a SLTCaucho, a Borracha Atual e a RubberWorld, todas dis-

poníveis de modo digital com as edições mais recentes. Na Área do Associado, para que os associados possam, a par�r de suas casas, aumentar seu conhecimento e ter impacto posi�vo e transformador em seus negócios, houve grande ampliação durante a pandemia. A plataforma ganhou 300 novas adições e passou a contar com mais de 1000 arquivos técnicos e 40GB de conteúdo, contendo Apresentações em Congressos, Análises de Mercado, Matérias Exclusivas da Lateks, Palestras, Cursos, entre outros. E não parou por aí. Mantendo o mesmo espírito de oferecimento de capacitação, conhecimento e bene�cios aos seus associados, a ABTB maximizou seus processos digitais. Para poder atender a demanda de eventos de seu público, a en�dade contratou e customizou uma plataforma de Webinars, passando a poder desenvolver seminários e workshops completos através da internet. Com uma estrutura de apresentador, painelistas e espectadores, a plataforma permite a exposição de conteúdos ricos, com vídeos, apresentações e integração com o público, que pode fazer perguntas pelo chat, tudo em tempo real. Mais informações sobre a ABTB podem ser buscadas em www.abtb.com.br, onde, além dos bene�cios aqui descritos, também se encontram muitos outros.  www.borrachaatual.com.br


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A Sumitomo Rubber do Brasil foi escolhida pela FCA como fornecedora de pneus para a recém-lançada Fiat Strada 2021. A parceria de sucesso entre Dunlop e FCA já ocorre desde 2016, através do fornecimento de pneus para outros veículos da linha Fiat, como Mobi, Uno e Argo. Com o lançamento da nova Fiat Strada, as empresas fortalecem ainda mais as relações através desta nova negociação. Em sua versão Volcano, topo de linha, a nova Fiat Strada sairá de fábrica com o pneu Enasave EC300+ na medida 205/55R16 91H sendo que a Dunlop equipará 100% dos veículos produzidos dessa versão. Para a Dunlop, esta escolha representa um importante passo em sua estratégia de expansão no Brasil, pois a Fiat Strada é top 3 em market share em seu segmento, ampliando assim a presença e visibilidade da Dunlop no equipamento original dos veículos do mercado nacional. “Com este novo fornecimento, esperamos ampliar o relacionamento com o cliente e assim, atualizar nosso por�ólio na montadora, com a adição de novas medidas de maior valor agregado”, explica Leandro Baruta, Gerente Sênior de Equipamento Original da Dunlop. Caracterís�cas e bene�cios do modelo – O Dunlop Enasave EC300+ oferece maior durabilidade e aderência em super�cies secas e molhadas. Com perfil arredondado e melhor distribuição da área de contato ao solo, auxilia na capacidade de absorver impactos e reduzir desgastes irregulares causados pela super�cie, tornando-o mais resistente e preparado para o solo brasileiro. 

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Goodyear apresenta o novo Eagle Touring A Goodyear lança o Eagle Touring, um pneu de alto desempenho que oferece perfeito equilíbrio entre o desempenho máximo, a espor�vidade e a confiabilidade. O modelo foi escolhido pelos fabricantes de automóveis como Equipamento Original (EO) por ser um pneu de alto desempenho que melhor atende às necessidades cada vez mais específicas e sofis�cadas da indústria automo�va. O Eagle Touring traz a experiência e o conhecimento da equipe de especialistas da Goodyear, que u�lizou as recentes tecnologias de engenharia para fabricar um pneu com os compostos mais avançados e inovadores, permi�ndo, assim, diferenciais importantes para os motoristas, como excelente tração no seco e molhado; dirigibilidade e conforto excepcionais, além de baixo consumo de combus�vel. “Na Goodyear, trabalhamos em estreita colaboração com os fabricantes de Equipamento Original para entender os requisitos específicos dos veículos e conseguir projetar o pneu perfeito para

que os carros alcancem seu máximo desempenho sem comprometer a confiabilidade e o conforto”, explica Vinicius Sa, diretor de produto de pneus de passeio da Goodyear América La�na. Bene�cios e caracterís�cas que diferenciam o Eagle Touring: Banda de rolamento aperfeiçoada. O Eagle Touring conta com um desenho o�mizado que permite uma excelente dirigibilidade e mais silêncio na rodagem. Economia de combus�vel. Graças ao composto inovador de sua banda, o Eagle Touring permite grande eficiência, maximizando a baixa resistência ao rolamento e oferecendo economia de combus�vel. O modelo responde perfeitamente às necessidades dos proprietários de veículos espor�vos, que buscam por excelente dirigibilidade na hora da condução e, ao mesmo tempo, respostas rápidas para a frenagem, tornando as viagens diárias mais agradáveis e seguras para o motorista e a família. O novo Eagle Touring está sendo produzido na América La�na e foi projetado com base nas caracterís�cas das estradas e rodovias da região e já está disponível em todos os distribuidores Goodyear. 

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Dunlop fornece 100% dos pneus para nova Fiat Strada Volcano

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PNEUS

Bridgestone e Microsoft lançam sistema de monitoramento inteligente de pneus A Bridgestone está colaborando com a Microso� no desenvolvimento de um sistema de monitoramento pioneiro para detectar problemas de danos nos pneus em tempo real. O Sistema de Monitoramento de Danos aos Pneus (TDMS) da Bridgestone oferece informação de danos em tempo real. Por meio da estrutura de nuvem da MCVP e junto com os dados existentes do sensor do hardware já instalado, ele usa algoritmos para detectar eventos que afetam a super�cie e a carcaça do pneu. O motorista pode ser imediatamente no�ficado do perigo e agir para remediar a situação. Atualmente, não há outro sistema de monitoramento equivalente disponível no mercado e alterna�vas exigiriam a instalação de hardware extra. A peça final na gestão dos pneus – Problemas relacionados aos pneus assumem quatro formas principais: pressão inadequada, fadiga, desgaste irregular e, por úl�mo, danos causados por meio-fio, buracos ou itens na estrada. Felizmente, a maioria desses problemas já pode ser mi�gada com segurança. O TPMS (Sistema de Monitoramento de Pressão dos Pneus) ajuda os motoristas a evitar problemas de baixa pressão; o serviço regular e a subs�tuição dos pneus no tempo adequado protegem contra desgaste e fadiga. A exceção, e a úl�ma lacuna de segurança, são os danos nos pneus – que podem ocorrer a qualquer momento e geralmente só podem ser detectados em uma inspeção manual cuidadosa. Pneus danificados podem gerar acidentes. Eles também podem afetar nega�vamente outros componentes do veículo, como, por exemplo, causar danos às rodas e, assim, criar uma fonte adicional de perigo potencial para os motoristas. Agora, essa lacuna tem solução. O Sistema de Monitoramento de Danos aos Pneus (TDMS) da Bridgestone oferece informação de danos em tempo real. Por

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meio da estrutura de nuvem da MCVP e junto com os dados existentes do sensor do hardware já instalado, ele usa algoritmos para detectar eventos que afetam a super�cie e a carcaça do pneu. O motorista pode ser imediatamente no�ficado do perigo e agir para remediar a situação. Atualmente, não há outro sistema de monitoramento equivalente disponível no mercado e alterna�vas exigiriam a instalação de hardware extra. Próximos passos – Este sistema de monitoramento de danos nos pneus tem outras aplicações valiosas. Ele não apenas entende quando o dano ocorreu, mas também onde. Dessa forma, permite uma visão mais ampla das condições e infraestrutura das estradas, que pode ser usada para alertar os órgãos responsáveis pela gestão das vias sobre a presença e localização de buracos e outros perigos. Futuros veículos autônomos também poderão se beneficiar, à medida que o sistema passa informações sobre riscos locais nas proximidades, bem como armazena dados na nuvem. Atualmente, o novo Sistema de Monitoramento de Danos aos Pneus da Bridgestone está disponível para frotas e veículos equipados de fábrica com o MCVP. A parceria com a Microso� também permite que a Bridgestone desenvolva sua solução para atender aos requisitos de frotas e montadoras parceiras em todo o mundo. Parceria digital pelo futuro da mobilidade – A MCVP fornece uma consistente plataforma em cenários digitais, conectada à nuvem, sobre a qual soluções voltadas ao cliente podem ser

construídas, incluindo navegação avançada, direção autônoma, serviços de telemá�ca e previsão, entre outros. Ela inclui a disponibilidade e escala globais que acompanham o Microso� Azure. A plataforma fornecerá à Bridgestone uma infraestrutura digital que acelerará o fornecimento de soluções de mobilidade conectadas, permi�ndo acesso a uma infinidade de recursos de nuvem, IA e IoT do Microso� Azure. Por sua vez, trabalhar com a Bridgestone ajuda a Microso� a expandir seu ecossistema de parceiros e permite que os clientes da MCVP integrem as soluções desses parceiros em suas próprias ofertas. Segundo Laurent Dartoux, CEO e Presidente da Bridgestone EMEA, “o digital é uma parte muito grande do que fazemos hoje na Bridgestone; e é essencial que trabalhemos com parceiros líderes do mercado que suportem as nossas necessidades hoje e no futuro. Ao nos associarmos à Microso�, temos a oportunidade de levar nosso Sistema de Monitoramento de Danos aos Pneus a milhões de motoristas, oferecendo-lhes mais segurança e tranquilidade. ” “A Microso� faz parceria com empresas de mobilidade para apoiar sua transformação em provedores de serviços de mobilidade inteligente. Com a Microso� Connected Vehicle Pla�orm, nossa missão é ajudar as empresas a acelerar a entrega de experiências de mobilidade conectadas, seguras e personalizadas. Usando a MCVP, a Bridgestone criou o Sistema de Monitoramento de Danos aos Pneus, que oferece uma contribuição notável para a segurança nas estradas e prova como a colaboração entre líderes da indústria pode desbloquear novas oportunidades de negócios pela frente”, afirma Tara Prakriya, Gerente Geral de Mobilidade do Azure e Microso� Connected Vehicle Pla�orm na Microso�.  www.borrachaatual.com.br



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Michelin apresenta novos modelos da linha Power

Michelin Power 5.

Fornecedora exclusiva de pneus do Mundial de MotoGP, a Michelin lança quatro novos modelos de sua linha Power, dedicada às motos superespor�vas: MICHELIN Power 5, MICHELIN Power GP, MICHELIN Power Cup2 e MICHELIN Power Slick2. Fruto de muita pesquisa e desenvolvimento, a linha Power prioriza a alta performance e a excelente durabilidade. Os novos modelos aprimoram as sensações, o desempenho e o prazer na condução, sempre tendo a segurança como impera�vo. Para responder com precisão às necessidades de seus clientes, a renovação de toda a linha Power nos permite trazer consistência e complementaridade em seu desenvolvimento. “Os modelos têm caracterís�cas de desempenho específicas. E é graças ao uso de materiais de alta tecnologia e dos designs de reves�mento que cada linha obtém suas próprias caracterís�cas. Com arquitetura única e equilíbrio inteligente entre flexibilidade e rigidez, a linha Power oferece alto desempenho em todos os ângulos de inclinação da moto”, afirma Daniel D’almeida, gerente de Marke�ng de Pneus para Motocicletas da Michelin América do Sul. O modelo MICHELIN Power 5 é voltado para o turismo espor�vo, projetado rincipalmente para o uso em estradas,

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por isso tem ó�mo desempenho também em piso molhado; o MICHELIN Power GP tem design que oferece ó�mas performances tanto em autódromos quanto em estradas; o MICHELIN Power Cup2 foi projetado para as pistas mas pode rodar em estradas; já o MICHELIN Power Slick2 apresenta design inteiramente dedicado para o uso em pistas, especial para os amantes da motovelocidade. MICHELIN Power 5, o mais espor�vo dos pneus de turismo espor�vo, é direcionado às motos de turismo espor�vo, para uso majoritário em estradas. A aderência em todas as condições, especialmente na chuva, bem como um bom comportamento de tração e segurança durante a frenagem, está entre as principais exigências desses pilotos. Caracterís�cas técnicas: Composto de borracha inovador que integra sílica e negro de fumo. Composto MICHELIN 2CT no dianteiro e MICHELIN 2CT+ no traseiro, projetados para oferecer os melhores níveis de desempenho em piso molhado. Relação entre sulco e piso de 11% na frente e atrás. Novo design de piso e paredes laterais, integrando a “Premium Touch Technology” da Michelin. Medidas: Dianteiro – 120/70 ZR 17; Traseiro – 160/60 ZR 17, 180/55 ZR 17, 190/50 ZR 17, 190/55 ZR 17 e 200/55 ZR 17. MICHELIN Power GP: Estrada ou pista. Este modelo é para os motociclistas que ocasionalmente frequentam autódromos ou track days, seja em dias de pista aberta ou em cursos de iniciação a pilotagem. Para isso, oferece um equilíbrio perfeito entre aderência e durabilidade, seja na estrada ou na pista. Caracterís�cas técnicas: Composto inovador de sílica e borracha de carbono preto. Composto MICHELIN 2CT no dianteiro e MICHELIN 2CT+ no traseiro, projetados para oferecer o melhor desempenho em condições secas. Áreas lisas dos ombros,

oferecendo aderência nas curvas e estabilidade na pista. Relação entre sulco e piso de 6,5%, garan�ndo ó�mo contato com o asfalto. Paredes laterais com a “Premium Touch Technology” da Michelin. Medidas: Dianteiro – 120/70 ZR 17; Traseiro – 180/55 ZR 17, 190/50 ZR 17, 190/55 ZR 17 e 200/55 ZR 17 (disponível a par�r de janeiro de 2021) MICHELIN Power Cup²: projetado para a pista, mas aprovado também para estrada. Oferecendo tempos de volta rápidos, seja em apenas uma volta ou em sessões mais longas, é um pneu perfeito para os frequentadores de autódromos ou track days. Caracterís�cas técnicas: Composto MICHELIN 2CT no dianteiro e MICHELIN 2CT+ no traseiro, com um composto de borracha com foco principal no desempenho na pista. Relação entre sulco e piso de 4% no dianteiro e 5% no traseiro, o que proporciona o contato máximo de borracha com a pista e ainda assim é aprovado para andar em estradas. Paredes laterais com a “Premium Touch Technology” da Michelin. Medidas: Dianteiro – 120/70 ZR 17; Traseiro – 180/55 ZR 17, 190/55 ZR 17 e 200/55 ZR 17. MICHELIN Power Slick²: o�mizado para aderência máxima na pista. É um modelo 100% dedicado às pistas, específico para uso em autódromos e track days. Par�cularmente rápido, tanto em uma única volta como em sessões mais longas, é o melhor pneu de pista. Fácil de usar, não requer ajustes específicos na moto e seu rápido aquecimento elimina a necessidade de aquecedores de pneus. Caracterís�cas técnicas: Composto MICHELIN 2CT no dianteiro e 2CT+ no traseiro, com um composto de borracha totalmente dedicado ao melhor desempenho em pista. Paredes laterais com a “Premium Touch Technology” da Michelin. Medidas: Dianteiro – 120/70 ZR 17; Traseiro – 190/55 ZR 17 e 200/55 ZR 17. www.borrachaatual.com.br


Em tempos em que os serviços de entregas têm sido requisitados como nunca, a segurança e a durabilidade dos pneus têm papel fundamental no dia a dia dos motociclistas. Pensando nesses profissionais, que seguem trabalhando para transportar medicamentos e alimentos, além de uma série de produtos para toda a população, a Michelin lança dois novos pneus no mercado sul americano: MICHELIN Pilot Street 2 e MICHELIN City Grip 2. Segundo Daniel D’Almeida, gerente de Marke�ng de Pneus para Motocicletas da Michelin América do Sul, “os lançamentos vêm para atender às necessidades dos motociclistas que u�lizam a moto diariamente para fins de transporte e trabalho, oferecendo a eles segurança em todos os �pos de piso; economia, devido à sua alta durabilidade; além de prazer ao pilotar”. Michelin Pilot Street 2 – Para motos de baixa e média cilindradas, o novo pneu proporciona segurança nas super�cies seca e molhada e rápida capacidade de resposta. Com visual espor�vo, inspirado no DNA MotoGP da Michelin, o lançamento apresenta em sua banda de rodagem ranhuras laterais progressivas, que proporcionam melhores desempenhos em pisos molhados; e pequenas ranhuras centrais, que melhoram o escoamento da água, mantendo assim a aderência em piso seco e a resistência ao desgaste. Além disso, seus compostos e novo desenho conferem a ele uma maior durabilidade. Entre as motos equipadas pelo MICHELIN Pilot Street 2, estão a Honda CG 160 Fan, Yamaha Fazer, Honda Pop 110i & Biz 125 e Honda CG 160 Titan. Michelin City Grip 2 – Econômico, o novo pneu da Michelin para scooters

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oferece segurança e conforto, além de facilitar as manobras no momento de estacionar. Os compostos à base de sílica em sua banda de rodagem proporcionam alta aderência em super�cies molhadas ou escorregadias, incluindo faixas brancas. Também está entre os diferenciais do lançamento a sua tecnologia de recortes em formato ‘dente de tubarão’, exclusiva MICHELIN, que aumenta a aderência no molhado, proporcionando excepcional segurança nesse �po de piso. O pneu MICHELIN City Grip 2 equipa as scooters das principais marcas desse segmento: Piaggio, Honda, Yamaha, Suzuki.

Michelin City Grip 2.

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Dois lançamentos para motos de transporte

Michelin Pilot Street 2.

Reciclanip promove “Dia D” para coleta de pneus inservíveis A Reciclanip, en�dade que gerencia o processo de logís�ca reversa da indústria nacional de pneus, realizou no úl�mo dia 24 de junho uma campanha de coleta de pneus em Rondonópolis (MT). Os prestadores de serviço, como borracharias, oficinas e revendas, assim como a população em geral, puderam levar seus pneus inservíveis de carros, caminhões, motocicletas ou bicicletas para descarte gratuito na Mundial Pneus. Atendendo as medidas de prevenção à Covid-19, para descartar o pneu inservível, as pessoas usaram máscaras e respeitaram a distância de 1m quando ocorreu fila no local. Ao final da ação, os pneus descartados foram coletados pela Reciclanip, que dará a des�nação ambientalmente correta. “Queremos conscien�zar a todos sobre a importância do descarte adequado para uma sociedade mais sustentável. Contamos com a colaboração de toda a população para que juntos possamos recolher a maior quan�dade possível de pneus inservíveis da cidade, lembrando que não há limite de unidades para o descarte”, explica Rafael Mar�ns, gerente geral da Reciclanip. 

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PNEUS

Recapagem correta pode aumentar a vida útil dos pneus

A Goodyear divulga as principais dicas sobre recapagem, afinal, o processo é um grande aliado e muito seguro para prolongar a vida ú�l dos pneus e assim reduzir de forma significa�va o custo para o transportador e motorista autônomo. É também uma das formas mais eficazes de reduzir o custo por quilômetro rodado para o transportador. Outro detalhe é que o valor médio de uma recapagem é por volta de um terço do preço de um pneu novo, mas entregando performance similar ao dos pneus novos. Vale reforçar que o processo também é totalmente seguro e confiável e que passa por cer�ficações periódicas do INMETRO (Ins�tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). A recapagem é também ambientalmente mais correta, pois preserva os recursos naturais uma vez que a recapagem consome um terço do volume de recursos naturais u�lizados para se fabricar um pneu novo de caminhão. No caso da Goodyear, todos os modelos de pneus para caminhões saem de fábrica com sua estrutura projetada e dimensionada para receber várias recapagens. Os modelos Goodyear da família Max Series, por exemplo, usam novas tecnologias de construção da carcaça, contam com quatro cintas de aço que proporcionam durabilidade e robustez. Um bom exemplo

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são os pneus da família Max Series, que têm sete anos de garan�a na vida total do pneu, independentemente do número de recapagens (quando recapados com produtos Goodyear). Ao oferecer a estratégia de ciclo completo, a Goodyear dispõe aos seus clientes bandas précuradas desenvolvidas especificamente para cada �po de aplicação, com vários modelos que aten-

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dem todas os segmentos e cada aplicação, sejam eixos de tração ou livres. Para manter-se próxima dos caminhoneiros e fro�stas, a Goodyear, inclusive, conta com uma extensa rede de revendedores oficiais de pneus e recapadores autorizados em todo o Brasil – para encontrar a melhor opção, é possível consultar a unidade mais próxima no portal da marca: h�p://goodyear.com.br/revendedores/.

O que avaliar antes de fazer a recapagem? • Procure uma recapadora que seja cer�ficada pelo INMETRO e que receba suporte e assistência técnica de um grande fabricante e de marca renomada; • O processo de recapagem consiste em uma análise cuidadosa do pneu usado e um trabalho técnico me�culoso da carcaça. Conheça o recapador escolhido e como são controladas cada etapa nos processos de recapagem. Um recapador cer�ficado pelo INMETRO segue padrões internacionais de qualidade; • Após analisado o pneu usado, denominado ‘carcaça’, se define o �po de modelo da nova banda de rodagem que será aplicado de acordo com a nova u�lização deste pneu recapado, depois a carcaça segue para a área de raspagem e preparação para receber a nova banda de rodagem; • O recapador especializado pode lhe orientar quanto à correta aplicação do novo desenho da banda de rodagem ideal para o recapado em sua próxima vida; há bandas para eixo de tração e outras para aplicações em eixos livres; • O número de recapagens a que um pneu pode ser subme�do varia de acordo com as condições de uso e manutenção da pressão, além �po de aplicação a que foi e será subme�do. Um pneu de caminhão ou ônibus de qualidade superior u�lizado nas condições das estradas brasileiras e com boas condições de manutenção (pressão, alinhamento, balanceamento e emparelhamento) recebe em média duas recapagens, dependendo muito do �po de trabalho e manutenção. 

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Programa Pirelli Garagem muda forma de atendimento a clientes A Pirelli lança no Brasil o programa Pirelli Garagem, para dar suporte aos seus revendedores e oferecer novas formas de aquisição de pneus e serviços por parte dos seus clientes, neste momento do país. Com isso, a fabricante entrega novas possibilidades de serviços que buscam aperfeiçoar o atendimento, diminuindo ao máximo uma possível disseminação do novo coronavírus. Como item essencial para a mobilidade urbana, os pneus são de fundamental importância para transporte e locomoção. Por isso, a par�r de junho, a fabricante passa a oferecer novas maneiras de aquisição deste item por meio

de toda a Rede Oficial de Revendedores Pirelli, com novas formas de atendimento, incluindo agendamento de serviços remoto e priorizando o pagamento sem contato �sico. Como forma de aumentar a segurança durante o processo de revisão do veículo, um profissional equipado com equipamentos de proteção individual (EPIs) realiza o atendimento, efetua os serviços contratados em horário agendado e devolve o carro higienizado – processo de limpeza de maçanetas, volante e câmbio com produtos desinfetantes. Além disso, foram adotadas nas lojas medidas de segurança seguindo

parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras autoridades públicas, como o reforço na higienização, distanciamento social de dois metros entre os presentes, sejam eles clientes ou colaboradores, uso de EPIs e higienização do local. Estes novos serviços entram para o leque de opções mantendo a qualidade, a excelência e a segurança adotadas pela Pirelli desde sempre, porém adaptados às necessidades dos tempos atuais. Para encontrar o revendedor mais próximo e saber os serviços da loja, basta acessar o site h�ps://www.pirelli.com/tyres/pt-br/ carro/encontre-borracharia-e-servico. 

Rinaldi lança linha de pneus voltada a pilotos de enduro e trilheiros ©DIVULGAÇÃO

A fabricante gaúcha Rinaldi Pneus apresenta ao mercado uma novidade voltada ao público pra�cante da modalidade de Enduro. É a nova linha Muddy Spirit, com pneus desenvolvidos especialmente para quem é adepto de trilhas, aventuras e outras experiências incríveis sobre duas rodas. Esta linha chega com uma roupagem que tem foco total em mais durabilidade e resistência neste segmento, o que só reforça a confiabilidade que os pilotos e motociclistas encontram na Rinaldi há mais de 50 anos. Além destas caracterís�cas técnicas, o desenho do produto também merece destaque. Afinal, o aspecto do pneu é importante ao piloto – por isso, uma das principais preocupações ao lançar a Muddy Spirit era entregar alto desempenho em diferentes terrenos, mas sem abrir mão de um de design moderno e que atenda às tendências do mercado off-road. Com ó�ma tração e robustez, a linha MS 49 tem lançamento programado para novas medidas de pneus. Ainda www.borrachaatual.com.br

que chegue ao mercado brasileiro para venda neste semestre, a linha foi apresentada em primeira mão em um espaço internacional no final de 2019, no Salão de Milão EICMA, que é o principal espaço para que as mais importantes fabricantes de motos e acessórios do mundo possam mostrar suas novidades. Além de pilotos e especialistas da área, o Muddy Spirit MS49 também foi desenvolvido para atender ao consumidor inquieto e que gosta de desbravar diferentes cenários e estradas a cada final de semana. Afinal, ao encarar uma trilha, é preciso estar preparado e seguro especialmente no quesito pneus, não é? Por isso, o projeto foi desenvolvido e testado para apresentar desempenho compa�vel a diversos �pos de terreno, com as mais diferentes formas de pilotagem. A estrutura do produto apresenta reforço estrutural que compete com itens fabricados de alto nível, garan�ndo que os trilheiros tenham acesso a um produto de eficiência e qualidade, que chega ao mercado com preços compe��vos. 

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©CHEVANON / FREEPIK

INOVAÇÃO & SUSTENTABILIDADE

Brasil é TOP 20 no ranking mundial da energia solar

S

egundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil assumiu a 16ª posição no ranking mundial da fonte solar fotovoltaica. Com isso, o País ingressa nos TOP 20 países com mais capacidade instalada solar fotovoltaica em operação, somando as grandes usinas centralizadas e os pequenos sistemas distribuídos em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e no setor público. Segundo o mapeamento da en�dade, o Brasil avançou 5 posições do final de 2018 até o final de 2019, a�ngindo um total acumulado de 4.533 MW. Apenas em 2019, foram adicionados 2.120 megawa�s (MW), impulsionados pelo avanço da geração distribuída, que instalou 1.470 MW, e seguidos de 650 MW de geração centralizada. De acordo com a ABSOLAR, o Brasil fechou o ano de 2019 com R$ 24,1 bilhões em inves�mentos privados acumulados na fonte solar fotovoltaica, tendo gerado mais de 134 mil empregos acumulados desde 2012. Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos inves�mentos e mais de 63 mil empregos.

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O ranking é liderado pela China, seguida do Japão, Estados Unidos e Alemanha, com destaque para o crescimento significa�vo da Índia no período. No caso brasileiro, em 2017, o País ocupava a 27° posição. Já em 2018, saltou para 21° e, no úl�mo exercício, chegou ao 16° lugar. Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, comemora a subida de cinco posições no ranking, mas lembra que o Brasil já está entre os dez primeiros países nas demais fontes renováveis, incluindo hídrica, eólica e biomassa. “Só para a fonte solar o País ainda não a�ngiu o TOP 10 no mundo e temos totais condições de chegar lá. Se, por um lado, o Brasil está atrasado na solar, em comparação com outras renováveis, por outro lado, o avanço recente da solar mostra que ainda há um oceano de oportunidades para quem quer trabalhar e empreender neste mercado no nosso País”, destaca Koloszuk. “A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais compe��va do País, sendo uma forte locomo�va para o desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e renda, atração de inves�mentos, diversificação da matriz elétrica e bene�cios sistêmicos para todos os consumidores. O Brasil tem muito a ganhar com o crescimento desta fonte limpa, renovável e compe��-

va e precisa avançar mais para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no século XXI”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.  Ranking mundial de capacidade instalada solar fotovoltaica Posição

País

Potência Acumulada até 2019 (MW)

China

205.072

Japão

61.840

EUA

60.540

Alemanha

49.016

Índia

34.831

Itália

20.900

UK

13.616

Austrália

13.250

França

10.562

10º

Coreia do Sul 10.505

11º

Espanha

8.761

12º

Holanda

6.725

13º

Turquia

5.995

14º

Ucrânia

5.936

15º

Vietnam

5.695

16º

Brasil

4.533

17º

Bélgica

4.531

Fonte: ABSOLAR, a partir de dados da IRENA, 2020.

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Melhora desempenho do setor de máquinas e equipamentos

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calcanhar de Aquiles na composição da receita total do setor, que mesmo antes da pandemia já apresentava dificuldades na compe�ção externa. Esta dificuldade nas exportações de máquinas, potencializada pela desaceleração das economias mundiais, ocorre de forma generalizada nos diversos segmentos. No acumulado do ano, todos os segmentos registraram queda nas receitas de exportação. Entre os mais nega�vos estão Máquinas para Logís�ca e Construção Civil (-43,8%), Máquinas para Bens de Consumo (-29,3%) e Máquina para a Indústria de Transformação (-24,6%). 

A

pós quatro meses de pandemia do Covid-19, o setor de máquinas e equipamentos sente o impacto do enfraquecimento dos mercados interno e externo. Porém, os úl�mos resultados têm apontado para uma queda menos brusca da receita total. Segundo os mais recentes dados do setor divulgados pela ABIMAQ, em junho as receitas líquidas recuaram 12,4%, depois da queda em maio (-14,1%) e abril (-25,6%). Com isso, o segundo trimestre do ano encolheu 17,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A forte queda da receita total no segundo trimestre suplantou a alta de 1,5% observada nos primeiros três meses do ano. Assim, no acumulado do primeiro semestre, o faturamento do setor reduziu -8,5% Ainda que a receita total do segundo trimestre tenha retraído, esses resultados têm sido menos nega�vos a cada mês por conta das receitas internas. Em junho, estas encolheram -10,1% na comparação interanual, queda menos densa que a observada em maio

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(-14,9%) e abril (-26,5%). Tal resultado reforça a hipótese de que a economia brasileira já tenha vivenciado o pior momento da pandemia. Entretanto, a sequência de resultados nega�vos nos úl�mos meses acarretou no tombo de -17% das receitas internas no segundo trimestre, eliminando o avanço de 2,6% nos primeiros três meses do ano. Por isso, as receitas de vendas no mercado domés�co acumulam queda de -7,8% até junho de 2020. Por outro lado, as receitas de exportação do setor de máquinas e equipamentos apresentaram forte queda pelo quarto mês consecu�vo. Em junho, as exportações em dólar caíram -35,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, após queda de -34,7% em maio e -41,6% em abril. Dessa forma, as receitas de exportação encolheram -37,3% no segundo semestre. Como o primeiro trimestre do ano já havia registrado queda de -12,8% das receitas externas, no acumulado janeiro-junho o setor retraiu -25,4%. As exportações de máquinas têm sido o

ABIMAQ a favor da pluralidade nas atividades de refino Como en�dade representa�va da indústria brasileira de máquinas e equipamentos, a ABIMAQ vê com bons olhos a pluralidade de atores em todos os segmentos do setor de petróleo e gás natural. Desde o fim do monopólio do setor, ocorrido há mais de vinte anos, alguns segmentos, como o de refino por exemplo, ainda con�nuam centralizados, carecendo de maior abertura de modo a promover aumento das oportunidades de fornecimento, não só para novos inves�mentos, como, principalmente, para manutenções e modernizações das plantas hoje existentes e que estejam nos planos de desinves�mento da Petrobras. 

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Com a crescente necessidade de energia elétrica de qualidade em sistemas isolados, nos mais variados segmentos de mercado, a MWM, fabricante de motores e grupos geradores de energia, além de equipar sua linha de geradores com motorização própria, conta também com os motores de empresas parceiras em seu por�ólio. Com o obje�vo de prover aos seus clientes soluções em eletricidade que atendam suas necessidades, a MWM desenvolve e manufatura sua completa linha de grupo geradores na unidade fabril em São Paulo, incorporando o alto nível de qualidade e tecnologia dos motores MAN, Scania, VOLVO PENTA e Yanmar e reforçando ainda mais sua tradição de robustez, disponibilidade e facilidade de manutenção. Algumas das principais caracterís�cas e vantagens compe��vas dos Geradores MWM são: maior densidade de potência por cilindrada, baixo consumo de

combus�vel, facilidade de manutenção, equipamentos disponíveis nas versões aberto e carenado. É a garan�a de alta eficiência na geração de energia elétrica com a confiabilidade renomada da MWM. Os geradores MWM equipados com motorização de parceiros em 60Hz são: • Geradores MWM com motorização YANMAR – De 12,5 kVA até 53 kVA • Geradores MWM com motorização SCANIA – De 360 kVA até 800 kVA • Geradores MWM com motorização VOLVO PENTA – De 450 kVA até 800 kVA • Geradores MWM com motorização MAN – De 1000 kVA até 1250 kVA De acordo com Cris�an Malevic – Diretor da Unidade de Motores e Geradores da MWM, “Contar com importantes parceiros para a motorização de nossos grupos geradores, além dos tra-

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Geradores MWM também com motores de parceiros

dicionais motores MWM, é sem dúvida, uma importante evolução para o nosso por�ólio. Com a mesma tradição, confiança e a garan�a de prover soluções de energia elétrica de alto rendimento aos nossos clientes, esta variada e completa linha de geradores atende as necessidades específicas de cada cliente nos seus negócios. Nossa missão é con�nuar buscando parcerias, recursos e alta tecnologia para fornecer Grupos Geradores com alto nível de conteúdo local, custo de manutenção reduzido, disponibilizando amplo suporte de peças e serviços por todo o país com a qualidade já conhecida da MWM, contribuindo para que os negócios de nossos clientes prosperem”, afirma Cris�an. 

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Triumph traz ao Brasil a nova Tiger 900

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A Triumph lançou no mercado brasileiro em 17 de junho a novíssima motocicleta Tiger 900, que chega para revolucionar o segmento Adventure. Inteiramente transformado, o modelo foi desenvolvido para subs�tuir a bem-sucedida Tiger 800. A moto chega às concessionárias em duas versões: Tiger 900 GT Pro (R$ 57.990,00) e Tiger 900 Rally Pro (R$ 59.990,00). Os preços são promocionais para o primeiro lote de lançamento da linha – em torno de 70 unidades montadas na fábrica de Manaus (AM) no início do ano. A principal diferença entre os dois modelos é a sua proposta de uso. A Tiger 900 Rally Pro foi projetada para oferecer

o máximo em aventuras off-road, com capacidade e conforto focados no fora de estrada. Já a Tiger 900 GT Pro tem um perfil voltado para aventuras mais urbanas e viagens de longa distância com foco no on-road. “Estamos muito animados com esse lançamento, que vinha sendo um dos mais aguardados dos úl�mos tempos, sobretudo no mercado nacional. O Brasil é o maior consumidor da Linha Tiger 800 no mundo, entre todas as nossas subsidiárias”, explica Renato Fabrini, General Manager da Triumph. Até o final de 2020, a fabricante inglesa planeja comercializar 2.700 unidades do modelo no País. 

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DAF comemora entrega do caminhão número 10 mil A DAF Caminhões Brasil acaba de comercializar o caminhão de número 10 mil no país. A unidade é parte de uma negociação entre a MacPonta Caminhões e a Transcocamar, empresa da Cocamar – Coopera�va Agroindustrial, que envolveu a venda de 21 unidades, entregues durante o mês de julho. Este marco para a companhia acontece em um momento em que a DAF registra aumento de par�cipação no mercado de pesados (acima de 40 ton.). Os caminhões são modelos XF 6x2 e 6x4, que se somam às oito unidades DAF que a empresa já possui, configuradas para atender às demandas do cliente. A Cocamar conta com mais de 80 pontos no Brasil, com atuação no norte e noroeste do Paraná, oeste Paulista e sudoeste do Mato Grosso do Sul. Atualmente, são 15 mil associados, que atuam na produção de soja, milho, trigo, café e laranja. A Transcocamar surgiu em 1992 e, além de atuar no segmento de transporte rodoviário de cargas para a coopera�va, opera também como locadora de veículos leves e pesados. “Estamos muito felizes em chegar ao marco de 10 mil caminhões DAF rodando pelo Brasil. O ano de 2020 começou com excelentes resultados, com o XF em terceiro lugar em vendas na sua categoria. Mesmo diante do cenário atual, estamos trabalhando fortemente e aumentando a nossa par�cipação no mercado, inclusive, com recordes de venda históricos para a DAF no país”, afirma Luis Gambim, Diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil. 

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Ford apresenta Mustang elétrico de competição

A Ford apresentou nos Estados Unidos o Mustang Mach-E 1400 elétrico, protó�po desenvolvido pela Ford Performance em parceria com a RTR Vehicles para mostrar o potencial de desempenho da propulsão elétrica. Seguindo os passos do Mustang Cobra Jet 1400 elétrico, o Mustang Mach-E 1400 deve gerar mais de 1.400 cv de potência com seus sete motores e bateria de ultra-alto desempenho. Além de estrear em breve na Nascar, ele está pronto para compe�r em qualquer �po de pista, incluindo arrancada e dri�ing. O Mustang Mach-E 1400 serve também como banco de ensaio para novos materiais. O capô é feito de um composto de fibras orgânicas, uma opção leve à fibra de carbono usada no restante do veículo. “Agora é o momento perfeito para aproveitar a tecnologia elétrica, aprender com ela e aplicá-la à nossa linha”, diz Ron Heiser, engenheirochefe do programa Mustang Mach-E. “O Mustang Mach-E será diver�do de dirigir, como todos os outros Mustangs, mas é completamente insano, graças aos esforços da Ford Performance e da RTR.” O Mustang Mach-E 1400 é o resultado de 10.000 horas de desenvolvimento da Ford Performance e da RTR para preencher a lacuna entre o que um veículo elétrico pode fazer e o que os clientes acreditam que ele pode fazer. “Ficar

ao volante deste carro mudou completamente a minha perspec�va do que pode ser potência e torque”, diz Vaughn Gi�n Jr., piloto vitorioso e fundador da RTR Vehicles. “Essa experiência é diferente de tudo que você já tenha imaginado, exceto talvez uma montanha-russa magné�ca.” O chassi e o trem de força são configurados para testar diferentes layouts e seus efeitos no consumo e desempenho, incluindo tração traseira, dianteira ou nas quatro rodas. A potência pode ser direcionada totalmente para a frente ou a traseira, ou dividida. A “downforce” será de mais de 1.000 kg a 270 km/h. A bateria de 56,8 kWh é composta por células de níquel-manganês-cobalto, para ultra-alto desempenho e alta taxa de descarga. Durante o carregamento, a bateria é resfriada por um líquido de refrigeração dielétrico. Um impulsionador eletrônico de freio permite que a frenagem regenera�va seja combinada com o ABS e controle de estabilidade para o�mizar o sistema de frenagem. O Mustang Mach-E 1400 possui freios Brembo, como o Mustang GT4 de corrida, e um freio de mão hidráulico projetado para dri�ing, que permite desligar a energia dos motores traseiros. A Ford está inves�ndo mais de US$ 11,5 bilhões em veículos elétricos em todo o mundo, incluindo o Mustang Mach-E elétrico, que chega ao mercado norte-americano no final deste ano.  www.borrachaatual.com.br


Ducati apresenta a nova Panigale V4S

A nova Duca� Panigale V4 S 2020 marca um importante capítulo na história da Duca�. É a primeira motocicleta produzida em série da fabricante a ser equipada com um motor de 4 cilindros, derivado da Desmosedici, da MotoGP. O novo modelo é um concentrado da tecnologia, es�lo e performance da Duca�, com motor de 1.103 cm3, 214 cv e uma relação potência/peso de 1,1 cv /kg. A Panigale V4 S foi desenvolvida em estreita colaboração com a Duca� Corse. O novo modelo explora o know-how e a tecnologia do mundo das corridas para ser a moto de estrada mais próxima dos modelos presentes no MotoGP. O seu desempenho é sublinhado por um design que, mesmo em con�nuidade à superespor�va que a precedeu, transmite de forma ainda mais destacada a sensação de poder e de essencialidade, �pica das motos de compe�ção Duca�. O nome Panigale V4 S está em sintonia com o charme que ela evoca para os fãs, e as iniciais “V4” iden�ficam o �po de motor ao mesmo tempo em que inaugura uma nova era da fabricante italiana de motocicletas. A filosofia seguida pela equipe de desenvolvimento da Panigale V4 S é a mesma que impulsiona o design de uma moto de compe�ção na Duca�: a busca pela integração total entre o motor, o www.borrachaatual.com.br

chassi e o piloto. Para a�ngir este obje�vo foram u�lizadas tecnologias derivadas do MotoGP, enquanto o desenvolvimento na pista – feito em conjunto com os técnicos e pilotos da Duca� Corse – possibilitou a criação de uma moto extremamente eficaz na pista, mas também agradável na estrada. Tecnologia de Ponta – Desenvolvido em conjunto pela Duca� Corse e pelo Centro S�le Duca�, o pacote aerodinâmico da Panigale V4 modelo/ano2020 espelha agora o da Panigale V4 R. O resultado são carenagens que, no verdadeiro es�lo Duca�, vão plenamente ao encontro dos requisitos Duca� Superbike oficiais. O Aero Pack fornece proteção aprimorada ao fluxo de ar e melhora a estabilidade geral da motocicleta, aumentando a confiança. Já o quadro dianteiro modifica a rigidez para proporcionar uma melhor sensação do front-end em ângulos de inclinação extremos. Os engenheiros da Duca� e Duca� Corse analisaram os números de feedback e dados dos clientes de todo o mundo e dos eventos do Campeonato Mundial de Superbike. Com isso, uma série de alterações aerodinâmicas, de chassi, de controle eletrônico e de mapeamento Ride by Wire foram projetadas para aumentar a estabilidade e a velocidade de rotação, alterando e facilitando

o fechamento de curvas, garan�ndo aos pilotos um controle do acelerador mais confiante. O motor Desmosedici Stradale é um V4 de 90° com uma distribuição Desmodromic como o Desmosedici GP, do qual também leva o valor de 81 mm (o máximo permi�do pelo regulamento técnico da MotoGP). Isso foi associado a uma corrida mais longa (que leva a um deslocamento total de 1.103 cm3) para aumentar o torque em velocidades baixas e médias do motor e reduzir a velocidade máxima para tornar a entrega mais gerenciável. O novo motor Duca� tem uma potência de 214 cv, a 13.000 rpm, o que torna a Panigale V4 S a moto com melhor desempenho no segmento, mas ainda assim agradável na estrada graças a um binário de 12,6 kgm a 10.000 rpm. O motor da Panigale V4 S é o único no segmento das espor�vas a ter a configuração de 90° V e a usar tecnologias como o virabrequim contra a rotação e a ordem de ignição de “pulso duplo”. Essas soluções contribuem para tornar a moto ágil na mudança de direção e estável e rápida na estrada, além de garan�r um gerenciamento fácil do torque de saída nos cantos. O já alto poder do motor Desmosedici Stradale na configuração padrão cresce ainda mais, alcançando 226 hp, encaixando o escape de corrida completamente em �tânio, feito por Akrapovič na específica Duca� Corse. 

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QUÍMICA

Déficit do setor químico é de US$ 14 bi no primeiro semestre As importações brasileiras de produtos químicos no primeiro semestre do ano totalizaram US$ 19,6 bilhões, redução de 4,1% em relação ao igual período de 2019. Em uma avaliação mensal, apesar da instabilidade econômica no primeiro bimestre e da calamidade pública deflagrada desde março com a pandemia da Covid-19, o valor importado foi superior a US$ 3 bilhões em todos os meses do primeiro semestre. As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, somaram no período US$ 5,6 bilhões, redução de 11,7% em relação aos mesmos meses do ano anterior, sendo que a redução da alíquota do Reintegra, em junho de 2018, dos anteriores 2% para ínfimos 0,1%, con�nua causando grande impacto no desempenho exportador do setor. Desde então, o patamar mensal de exportações se estagnou em US$ 1 bilhão; enquanto, anteriormente à me-

dida, oscilava entre US$ 1,2 e US$ 1,4 bilhão mensais. Em termos de quan�dades transacionadas, as movimentações de produtos químicos foram recorde tanto com as importações de 22,9 milhões de toneladas quanto com as exportações de 7,7 milhões de toneladas, respec�vamente aumentos de 11,6% e de 16,4% em relação aos maiores registros anteriores. O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos a�ngiu US$ 14 bilhões no primeiro semestre deste ano, um modesto recuo de 0,7% comparado com o mesmo período de 2019. Nos úl�mos 12 meses (jul/19 a jun/20), mesmo com os graves desafios do enfrentamento da pandemia da Covid-19, esse indicador totalizou US$ 31,6 bilhões, montante somente inferior aos US$ 32 bilhões de 2013. Para o presidente-execu�vo da Abiquim, Ciro Marino, é impera�vo que as

agendas de compe��vidade, com foco no curto prazo, e estruturantes, de médio e longo prazos, imediatamente ganhem velocidade para que o Brasil consiga superar os desafios impostos pela pandemia e viabilizar eficientemente a retomada segura da a�vidade econômica. “As polí�cas comerciais terão um papel central nesse momento em que várias economias, especialmente asiá�cas, já apontam indicadores robustos de aceleração, com elevada disponibilidade de excedentes exportáveis. O sucesso do processo de retomada econômica nacional dependerá par�cularmente de uma abordagem técnica, pragmá�ca, coesa e isenta em defesa comercial, disciplina com papel estratégico no sistema de garan�as da segurança jurídica contra prá�cas desleais de comércio, às quais o País estará ainda mais exposto nessa ‘nova ordem global’ comercial, que já começa a ganhar contornos de como será o mundo pós-pandemia”, destaca Marino. 

Produção da indústria química cai dois meses seguidos

A produção da indústria química caiu 1,92% em maio, após queda de 19,35% em abril. Já as vendas internas cresceram 16,02% em maio, após

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o pior resultado histórico mensal em 30 anos, registrado em abril, quando a variável teve declínio de 35,68% sobre o mês anterior, aponta o Relatório de

Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim. No bimestre abril e maio a produção teve uma queda acumulada de 20,9% e as vendas internas caíram 25,4% em comparação ao desempenho que o setor registrou em março, quando o País ainda estava no início da pandemia. Na comparação de maio de 2020 com igual mês do ano passado, o índice de produção caiu 21,34% e as vendas internas �veram recuo de 27,54%. Em maio, o índice de u�lização da capacidade instalada foi de apenas 61%, o mais baixo resultado da série do setor em 30 anos. Segundo a diretora de Economia e Esta�s�ca da Abiquim, Fá�ma Giovanna Coviello Ferreira, o efeito da elevada ociosidade (39%) somado ao delay que www.borrachaatual.com.br


Evonik lança assistente Virtual de formulações COATINO®

Após cerca de dois anos de desenvolvimento, COATINO®, o assistente virtual da Evonik agora está disponível gratuitamente a toda a indústria de �ntas e reves�mentos. No website www.coa�no. com, formuladores de �ntas e reves�mentos podem obter recomendações de adi�vos para inúmeras aplicações e formulações orienta�vas individuais e concentrados de pigmentos. O COATINO® não só pode ser usado a par�r de qualquer disposi�vo eletrônico, mas também pode ser operado por controle de voz. Os algoritmos de recomendação do COATINO® estão apoiados tanto em

tecnologia baseada em IA quanto em princípios de aprendizado de máquinas. A Evonik opera um equipamento de alto rendimento (HTE high-throughput equipment) em seu complexo industrial de Essen (Alemanha), que testa e avalia até 120 formulações de coa�ngs todos os dias. Os resultados dessa série de testes são transferidos ao COATINO®, promovendo o seu aperfeiçoamento con�nuo. Além disso, os conhecimentos do COATINO® são enriquecidos por décadas de experiência dos especialistas em adi�vos. Em sua busca pelo adi�vo perfeito, os formuladores podem escolher dentre incontáveis cenários: mais de 200 propriedades e efeitos de produtos estão disponíveis para escolha, a fim de obter uma recomendação customizada e ponderada. O número de combinações teóricas de propriedades é de 1070, além de cerca de 1.900 formulações orienta�vas existentes. E, se ainda não existe uma formulação orienta�va, o COATINO® cal-

cula formulações individuais para todos os �pos de concentrados de pigmentos tendo como base o seu pool de dados em constante ampliação. O COATINO® foi desenvolvido pela Evonik em cooperação com um dos maiores fornecedores alemães de big data e soluções em IA. O COATINO® é expandido constantemente com novas funções e cálculos de formulações ainda mais abrangentes. O próximo marco já está à vista: a Evonik está pesquisando o seu próprio smart speaker para que, no futuro, os formuladores do mundo inteiro possam acessar o assistente digital de maneira ainda mais flexível. 

existe entre o comportamento de preços das principais matérias-primas do setor em relação ao mercado internacional resultou em custos unitários de produção elevados nos úl�mos dois meses, piorando ainda mais a já prejudicada compe��vidade das plantas locais em relação às congêneres no exterior. No acumulado de janeiro a maio de 2020 sobre igual período do ano passado o índice de produção caiu 7,26% e o de vendas internas recuou 12,75%. “A es�ma�va no acumulado dos primeiros cinco meses do ano é que essa situação gerou recuo de 10,2% no faturamento líquido em reais do segmento de produtos químicos de uso industrial”, analisa Fá�ma. Nos úl�mos 12 meses, de junho de 2019 a maio de 2020, o índice de produ-

ção teve recuo de 8,13%, as vendas internas caíram 8,61% e o consumo aparente nacional (CAN), que mede o resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, recuou 3%. Em igual comparação, as importações �veram alta de 12,7% e, com isso, 46% de tudo o que o País consumiu em produtos químicos teve origem no mercado internacional, gerando divisas e empregos de elevada qualidade lá fora. A Abiquim tem realizado desde abril uma pesquisa qualita�va com as empresas associadas para monitorar o desempenho operacional das empresas, o acesso a crédito e monitorar a inadimplência dos segmentos clientes. O dado posi�vo da úl�ma pesquisa foi que as empresas declararam uma certa

estabilidade na produção e nas vendas, o que pode indicar que o pior período, até o momento, tenha sido entre abril e maio, a conferir. O percentual das empresas que recorreram ao mercado financeiro para ter acesso ao crédito diminuiu de 33% em maio para 26% em junho. Apesar disso, um percentual menor obteve a liberação de recursos, caindo de 73% em maio para 50% em junho. A inadimplência, que havia crescido para 85% das empresas amostradas em maio, caiu para 71% das empresas pesquisadas em junho. “Os clientes também têm solicitado ao setor maior prazo para o pagamento de fatura e/ou cancelamento de pedidos, o que impacta também no faturamento das empresas do setor”, finaliza Fá�ma. 

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CALÇADOS

Setor calçadista trabalha com 30,9% da capacidade instalada ©DIVULGAÇÃO

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Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou em primeiro de julho que o setor calçadista nacional está trabalhando com 30,9% da sua capacidade instalada. O número está em pesquisa realizada pela en�dade junto às empresas fabricantes de calçados. O levantamento aponta, ainda, que 63% das empresas do setor estão a�vas, embora com produção reduzida; 26% das empresas estão paralisadas (sendo que 20% não tem previsão de retorno); e 14% das empresas estão operando apenas para finalização de pedidos e uso de material em estoques, o que pode fornecer indícios de uma nova paralisação no curto prazo. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o quadro vem culminando na perda de postos de trabalho do setor, que chegou a 37,4 mil postos entre janeiro e maio, segundo o Ministério do Trabalho e Em-

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prego (MTE). Segundo Ferreira, apenas no período mais agudo da pandemia do novo coronavírus, entre os meses de março e maio, o setor perdeu mais de 52 mil postos de trabalho. Em dezembro de 2019, as indústrias calçadistas empregavam 269 mil pessoas, número que caiu para 232 mil. “O impacto se dá, sobretudo, pelo fechamento do comércio, que responde por mais de 85% das vendas totais da Indústria”, afirma o execu�vo, acrescentando que 90% das empresas consultadas pela pesquisa apontaram este como o principal impacto na produção. MP 936 – A pesquisa da Abicalçados revela que 76% das empresas u�lizaram o mecanismo de redução da jornada de trabalho, previsto na MP 936. “As empresas buscam segurar os postos. O problema é que, com a demora na retomada dos pedidos, as empresas acabam tendo que recorrer às demissões”, conta Ferreira.

Produção – Com queda nos pedidos, a produção de calçados caiu 70,5% em abril na relação com o mesmo mês do ano passado, conforme dados mais recentes divulgados pelo IBGE. A projeção da Abicalçados é de que a produção caia, em média, mais 65,5% em maio e 61% em junho, sempre no compara�vo com os meses correspondentes do ano passado. “Existe um arrefecimento da queda na produção, que vem se dando paula�namente e concomitantemente à abertura do comércio em alguns grandes centros comerciais”, avalia Ferreira, ressaltando que a en�dade espera uma melhora grada�va até o final do ano, em especial no úl�mo trimestre. Diminui o ritmo de demissões – Com a abertura gradual do comércio �sico em grandes centros econômicos, o número de demissões do setor calçadista caiu. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que existe um quadro de arrefecimento das quedas, consecu�vas desde março deste ano. Segundo ele, no pior mês da crise, em abril, foram perdidos mais de 29 mil postos na a�vidade, número que caiu para 16,5 mil em maio e 5,2 mil em junho. O setor somou a perda de 44 mil postos, número que é puxado pelos estados do Rio Grande do Sul (14,7 mil), São Paulo (8 mil), Ceará (5,8 mil) e Bahia (4,7 mil). O presidente da Abicalçados, destaca que a perspec�va de abertura gradual do varejo �sico, que responde por mais de 85% das vendas do setor calçadista brasileiro, influenciou o mais recente balanço. “Não é um número para se comemorar, já é uma tragédia a perda de um único posto. Porém, estamos um pouco mais aliviados pelo fato de essa www.borrachaatual.com.br


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Exportações de calçados amenizam queda em junho ©STOCKSNAP/PIXABAY

onda de demissões estar perdendo força”, avalia o dirigente, ressaltando que, no entanto, ainda não existe perspec�vas de uma retomada mais forte da a�vidade antes do úl�mo trimestre. “O varejo, que inicia suas a�vidades aos poucos, ainda tem muito produto estocado, então a recuperação mais substancial não virá do dia para a noite”, acrescenta. Ferreira destaca que, hoje, a indústria de calçados trabalha com pouco mais de 36% da sua capacidade, o que irá inviabilizar inves�mentos e contratações no curto prazo. Pesquisa – A Abicalçados também divulgou uma pesquisa realizada junto às empresas e sindicatos industriais dos principais polos calçadistas brasileiros. Conforme o levantamento, 24% das indústrias seguem com produção suspensa, sendo que 11% delas não têm previsão de retomada. Os impactos da pandemia do novo coronavírus fizeram a expecta�va de crescimento para 2020 desabar. No ano, a previsão é de que se produza até 30% menos calçados, chegando a patamares de 16 anos atrás. Tendo produzido 908 milhões de pares no ano passado, o setor deve produzir pouco mais de 640 milhões de pares em 2020. O dado de maio ainda não foi divulgado, mas a previsão de Abicalçados é de que se some uma queda em torno de 65,5% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado do quadrimestre, conforme o IBGE, a queda chegou a 27,6% no compara�vo com igual ínterim de 2019. Os efeitos da pandemia também são sen�dos nas exportações de calçados, que caíram 22%, em volume, nos cinco primeiros meses do ano, em relação a igual período de 2019. De janeiro a maio, foram embarcados 39,5 milhões de pares ao exterior. A previsão da Abicalçados é de uma queda de até 30,6% nos embarques ao longo de 2020, o que fará o setor retornar a patamares da década de 1980. 

Depois de quatro meses consecu�vos de queda, as exportações de calçados voltaram a crescer em junho, em relação mês imediatamente anterior. Conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), em junho foram embarcados 3,6 milhões de pares, que geraram US$ 35,6 milhões, altas de 32,7% em volume e de 49% em valores no compara�vo com o registro de maio. Por outro lado, no compara�vo com o mês correspondente de 2019, as quedas foram de 44,6% em pares e 47% em receita. No semestre, a exportação de 43 milhões de pares gerou US$ 330,5 milhões, quedas tanto em volume (-24,6%) quanto em receita (-31,2%) na relação com o primeiro semestre. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os números já apontam para um arrefecimento da crise no mercado internacional, com a retomada gradual do consumo em alguns dos principais mercados. “Já existe uma melhora no ambiente, mas ainda estamos muito abaixo da nossa performance habitual”, avalia o dirigente, ressaltando que as exportações devem cair entre 22% e 30% em 2020. No primeiro semestre, o principal

des�no do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos, para onde foram exportados 4,4 milhões de pares por US$ 67,26 milhões, quedas de 31,5% e 34%, respec�vamente, ante o mesmo período de 2019. O segundo des�no do semestre foi a Argen�na, para onde foram embarcados 3,2 milhões de pares, que geraram US$ 32,4 milhões, quedas de 8% em pares e de 25,5% em receita no compara�vo com igual ínterim do ano passado. O terceiro des�no foi a França, para onde foram exportados 2,97 milhões de pares, que equivalem a US$ 25 milhões, quedas tanto em volume (-14,4%) quanto em dólares (-4,2%) ante período correspondente do ano passado. Projeções – Para 2020, em função do alastramento da pandemia do novo coronavírus, a projeção da Abicalçados é que uma queda entre 22,4% e 30,6% nos embarques para o exterior, resultado que retornaria o setor aos patamares da década de 1980. “Existe uma retração muito grande no consumo mundial, de mais de 20%, o que deve impactar severamente nas exportações de calçados. Além dessa queda, somam-se problemas logís�cos e também a concorrência com os calçados asiá�cos no exterior”, avalia Priscila. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

WACKER e Instituto de Tecnologia Karlsruhe estabelecem plataforma de inovação para a construção sustentável O grupo WACKER, com sede em Munique, está apoiando um projeto do Ins�tuto de Tecnologia Karlsruhe (KIT) para criar uma plataforma de inovação para a construção sustentável. O projeto que está sendo financiado, conhecido como “ChangeLab! Plataforma de Inovação WACKER / KIT para Pioneirismo Sustentável da Construção”, des�na-se tanto aos alunos do ins�tuto quanto a arquitetos, engenheiros e especialistas em construção que buscam aprender e discu�r novas ideias e abordagens conceituais no desenvolvimento de materiais e métodos de construção para uma economia circular. Palestras públicas, simpósios, ideias e compe�ções estão planejadas. Todas as a�vidades na plataforma serão publicadas no site h�ps://changelab.exchange/, que já está no ar. A Wacker também fornece financiamento para uma revisão digital da biblioteca de materiais do departamento. O projeto está programado para durar três anos. O obje�vo da plataforma de inovação é estabelecer laços mais fortes entre pesquisadores e profissionais nas várias etapas da cadeia de suprimentos de construções. Eventos como o “grow.build.repeat”, que provavelmente será realizado no Departamento de Arquitetura do KIT de 3 a 4 de dezembro de 2020, incen�-

vará discussões sobre o ciclo de materiais na indústria da construção e promoverá o trabalho em rede entre essa indústria, a arquitetura, a construção e a pesquisa. O foco estará no potencial inovador oferecido pela materiais de construção renováveis e seus princípios de construção. O grupo espera obter grande impulso desta colaboração com o KIT. “Mesmo em tempos de coronavírus, a sustentabilidade con�nua sendo uma prioridade para nós ”, diz Peter Summo, presidente da divisão de negócios da WACKER POLYMERS. “Estamos deliberadamente estabelecendo um marcador para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis no setor da construção. Isso é uma questão de importância estratégica para nós. “A empresa há muito adota soluções sustentáveis de produtos. Como líder mundial na produção de aglu�nantes em copolímeros de acetato de vinila-e�leno, u�liza ácido acé�co de base biológica proveniente da indústria madeireira para fabricar ligantes para �ntas de parede para interiores. “Contamos com discussões com especialistas em todas as etapas do processo de criação de valor para con�nuar impulsionando a adoção desses �pos de abordagens sustentáveis e inovadoras”, enfa�za Summo.

A plataforma ChangeLab! cria o ambiente para discussões entre todos os par�cipantes. “ O outro parceiro de projeto envolvido na plataforma de inovação é o Professor de Construção Sustentável no “Ins�tute for Building Design” e tecnologia no Departamento de Arquitetura do KIT. “A mudança climá�ca e a questão de como queremos lidar com recursos cada vez mais escassos no futuro devem se tornar questões centrais no pensamento co�diano, na atuação e na construção de nossa disciplina ”, diz Hebel. Para ele, é importante, portanto, desenvolver novas materiais e princípios de construção que serão adicionados à gama de possibilidades disponíveis para arquitetos e engenheiros. A plataforma de inovação está aberta a estudantes, representantes das indústrias de construção e engenharia, especialistas e cien�stas. O plano é expandí-lo nos próximos meses para um fórum de discussão e experimentação. O site para o ChangeLab! projeto (h�ps:// changelab.exchange/) que já está no ar servirá como um centro de informações central, oferecendo aos representantes da ciência e da indústria da construção uma oportunidade de discu�r suas ideias, perguntas e visões. 

Vendas de pneus têm queda de 29,6% nos seis primeiros meses do ano A indústria nacional de pneumá�cos fechou o primeiro semestre de 2020 com queda de 29,6% em relação ao mesmo período de 2019, devido ao impacto da Covid-19 no setor. Em junho, a baixa nas vendas foi de 31,1%, e mesmo com os resultados nega�vos no mercado de montadoras (-56,7%) e

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reposição (-21,4%), o setor teve uma recuperação de 35,6% em comparação ao mês de maio. Com isso, em junho foram comercializadas 3.432.710 unidades. Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP). “Os dados mostram que ainda

estamos distantes em relação à performance apresentada pelo setor em 2019. A recuperação ainda é um desafio e a a�vidade das montadoras con�nua sendo um fator importante mesmo com os bons números dos pneus de carga”, afirma Klaus Curt Müller, presidente execu�vo da ANIP. 

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Orion lança sistema de embalagem para manuseio sustentável

A Orion Engineered Carbons, fornecedora mundial de negro de carbono de alto desempenho e especialidade, anunciou a introdução de um novo sistema de embalagem com minibags solúveis e

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fundíveis para manuseio livre de poeira e sustentável. A Orion desenvolveu o Minibags como uma solução de embalagem personalizada para o negro de fumo. Os minibags estão disponíveis para diferentes �pos de materiais, pontos de fusão e capacidades. Eles foram projetados para o�mizar o processo de produção e atender a pequenas quan�dades de pedidos, entre 100 gramas a 10 kg. Os minibags são adequados para negros de fumo em pó e com miçangas. O negro de fumo é uma substância em pó e macia que geralmente apresenta desafios de manuseio e embalagem. Os minibags atenuam esses desafios, permi�ndo a incorporação direta no processo de produção sem a necessidade de abrir as sacolas. Depen-

dendo do material, os minibags podem ser solúveis em água ou fundíveis em polímeros, reduzindo assim o desperdício e permi�ndo o processamento livre de poeira. Todas as bases comuns de polie�leno e outros elastômeros compa�veis, bem como EVA ou álcool polivinílico são oferecidas como material do minibag. As diferentes caracterís�cas do material e os pontos de fusão permitem a adaptação das sacolas para atender às necessidades dos clientes. A empresa também oferece pequenos sacos de alumínio, nesses casos, onde a proteção contra umidade do “Carbon Black” é mais importante. Os Minibags são produzidos na Alemanha e estão disponíveis para compra imediata. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

Milliken anuncia novas tendências em cores A Milliken & Company acaba de anunciar sua coleção de cores para este ano, a ColorDirec�on 2021, que traz como destaque a paleta Harmonic Sinergy. Ela oferece a marcas e designers sete novas tendências de cores para que bens de consumo correspondam às expecta�vas do público. As tonalidades são tema�camente ricas e trabalham juntas em harmonia, possibilitando um fluxo visual. As tendências de cores podem ser trabalhadas em todos os corantes da Milliken, reconhecidos no mundo todo. Entre eles estão os da linha Liqui�nt™, feitos sob medida para múl�plas aplicações, como detergentes para roupas, produtos de limpeza domés�ca, amaciantes para tecidos e outros ar�gos domés�cos e in-

dustriais. “Trabalhamos conjuntamente com as indústrias de bens de consumo para inserir, de maneira inovadora, novas tonalidades nos espaços de cor de suas linhas de produtos”, explica Edgar Curdoglo, gerente de contas da unidade Liqui�nt. A divisão também conta com os corantes Liqui�nt Agro para o setor agrícola. As cores oferecidas pela Milliken podem ser trabalhadas tanto nas fórmulas quanto nas embalagens de produtos, permi�ndo harmonia entre conteúdo e visual exterior, além de outras opções de criação. Os corantes ClearTint™ da Milliken, para o polipropileno NX® UltraClear™, oferecem as cores mais claras e brilhantes para o polipropileno transparente e atendem aos requisitos de segu-

rança das embalagens de alimentos. Por sua vez, os corantes poliméricos Reac�nt®, para o poliuretano (PU), adicionam cor viva e atraente aos produtos sem afetar as propriedades �sicas do material. Já a linha KeyPlast®, criadora de tendências em corantes para plás�cos e embalagens, está disponível em uma variedade de cores estáveis e reprodu�veis, incluindo corantes para aplicações em PET food-grade (para contato com alimentos). 

Máquina horizontal DESMA com novo desempenho O best-seller do programa de máquina horizontal DESMA está disponível com um kit de desempenho hidráulico. Sem alterar a potência de acionamento do ServoGear, todos os movimentos do porta-molde e dos elevadores do núcleo hidráulico foram significa�vamente aprimorados. Dependendo da sequência do movimento, é possível obter reduções no tempo de ciclo de 2,5 a 5 segundos. Os módulos de escova servo-acionados desenvolvidos a seguir, chamados ServoBrush, são equipados com um poderoso acionamento elétrico externo e possuem um eixo horizontal para ajuste de posição livremente selecionável. Isso significa que o desgaste das escovas também pode ser facilmente compensado pela alimentação automá�ca. Além disso, um disposi�vo de pulverização é integrado, o que garante um padrão de pulverização reproduzível idealmente devido aos módulos de escova acionados por servo. O corpo da escova pode ser trocado sem ferramentas

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em pouco tempo com o molde instalado. A interrogação do scanner integrada na cabeça da escova verifica a desmoldagem segura de ar�gos e, portanto, garante o ciclo automá�co sem erros. Esta máquina pode ser equipada com um vaso ITW ZeroWaste para vedação direta de ar�gos sem combus�vel e um molde de vedação de 12 vezes com diferentes geometrias de ar�gos. Para reduzir ainda mais o consumo de energia desta máquina ServoGear, são u�lizadas placas de aquecimento Iso +. O sistema EnergyControl + com inicialização da máquina com o�mização de energia fornece mais economia. O sistema integrado de gerenciamento de carga alcança uma re-

dução significa�va no consumo de pico de corrente, o que tem um impacto significa�vo no preço da eletricidade. Além disso, todo o consumo de energia dos componentes individuais, incluindo o consumo de ar comprimido, é registrado e alocado. Esta máquina também usa a comprovada calculadora de tempo de aquecimento DesCure. 

A D 969.300 SEALMASTER (S3).

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Meritor compra terreno para construção de nova fábrica

A Meritor, Inc. (NYSE: MTOR) anuncia compra do terreno para a construção da fábrica de 160 mil metros quadrados em Roseira (SP), Brasil, para apoiar o mercado nacional de veículos comerciais. “A empresa está procedendo com as licenças e au-

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torizações necessárias para a construção dessa nova fábrica”, afirma Adalberto Momi, diretor geral da América do Sul. “Embora a pandemia tenha impulsionado a necessidade de reavaliar o cronograma de implementação, esperamos aumentar a capacidade de produção da atual fábrica da Meritor em Osasco (SP) e Resende (RJ) com uma fábrica automa�zada projetada para a fabricação da próxima geração de eixos”. A empresa anunciou anteriormente que a construção começaria em março de 2020 e duraria aproximadamente 13 meses, com uma inauguração prevista para abril de 2021. O novo cronograma, devido ao impacto do COVID-19 nos mercados globais de veículos comerciais, ainda não foi finalizado. A Meritor está presente em Osasco há 64 anos. Os produtos que serão desenvolvidos na fábrica de Roseira incluem parte da nova família de eixos elétricos, a serem produzidos em aliança com o e-Consórcio. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

Arkema faz proposta para adquirir Fixatti A Arkema anuncia a proposta de aquisição da Fixa�, empresa especializada em adesivos de alto desempenho de ligação térmica. Essa aquisição permi�rá à Bos�k fortalecer sua oferta global de soluções adesivas termofusíveis para aplicações industriais de nicho na construção, reves�mento técnico, mercados de impressão automo�va e têx�l. Este projeto faz parte da estratégia decrescimento direcionada da Bos�k em tecnologias de alto valor agregado e está perfeitamente alinhado com o roteiro do Grupo para se tornar um par�cipante puro de Materiais Especiais até 2024, centrado em Soluções Adesivas, Materiais Avançados e Soluções de Reves�mento. A Fixa� é uma empresa de renome internacional, que opera com plantas na Europa e na China, emprega 180 pessoas e tem vendas de cerca de 55 milhões de euros. Graças às suas capacidades de moagem, polimerização e composição, a Fixa� desenvolve e comercializa uma variada gama de pós termo condutores de alto desempenho e ecológicos. A empresa oferece soluções que abordam muitos dos problemas de colagem que surgem na construção, reves�mento técnico, bateria, automo�vo e setores de impressão têx�l. Os recursos de co-poliéster e polimerização de co-poliamida da Fixat� também apresentam fortes sinergias com uma das áreas históricas de especialização. Após a aquisição da Prochimir em filmes adesivos no ano passado, a excelente complementaridade geográfica e tecnológica dessa aquisição permi�rá à Bos�k se tornar líder mundial em solu-

ções inovadoras e de alto valor agregado para termo blocos. Com um potencial significa�vo de sinergias, esta aquisição deverá contribuir para a ambição do grupo de aumentar a margem EBITDA deste segmento para 16% até 2024. O fechamento da transação está previsto para o quarto trimestre de 2020, sujeito à aprovação das autoridades an�truste nos países. Arkema vende seus negócios de Poliolefinas Funcionais – A venda do negócio de poliolefinas funcionais da Arkema para a SK Global Chemical foi finalizada em 1º de junho e está totalmente alinhado com a estratégia de reorientar as a�vidades do Grupo em Materiais Especiais. Com vendas de cerca de € 250 milhões, o negócio de Poliolefinas Funcionais, que faz parte da a�vidade do PMMA, compreende copolímeros e terpolímeros de e�leno para os mercados de embalagens de alimentos, cabos, eletrônicos e reves�mentos. O negócio emprega cerca de cem pessoas na França e possui uma rede internacional de vendas de cerca de trinta pessoas, que agora se juntarão à SK Global Chemical, uma subsidiária do grupo sul-coreano SK. Com base no valor da empresa de 335 milhões de euros, esse desinves�mento está totalmente alinhado com a estratégia do Grupo de se especializar em Materiais Especiais até 2024, apresentado em 2 de abril de 2020, centrado nos três segmentos complementares e altamente inovadores de: soluções adesivas, materiais avançados e soluções de reves�mento. 

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Nova normativa do Mercosul para reduções tarifárias temporárias Os quatros países do Mercosul (Argen�na, Brasil, Paraguai e Uruguai) internalizaram no dia 5 de junho de 2020, a Resolução GMC nº 49/19, nova base legal que disciplinará norma�vamente o mecanismo de redução tarifária da Tarifa Externa Comum (TEC), por razões de desabastecimento, que subs�tuiu a Resolução GMC nº 08/08, conforme informa o O�cio SM/252/20, de 5 de junho de 2020, emi�do pela Secretaria del Mercosur. Os novos pleitos de desabastecimento no Brasil deverão seguir norma�vamente o Decreto da Presidência da República nº 10.291, de 24 de março de 2020, e seus respec�vos apêndices, a par�r de 5 de julho de 2020. As reduções tarifárias temporárias em vigor, adotadas no âmbito da Resolução GMC nº 08/08, serão aplicadas até a finalização do prazo previsto na Diretriz da CCM que as aprovaram, sem nenhuma modificação das suas correntes formas de aplicação. Os casos em tramitação até o dia 5 de julho de 2020 serão regidos pela Resolução GMC nº 08/08, sem nenhum prejuízo técnico de forma ou de mérito. Somente a par�r da referida data é que terá efeito a Resolução GMC nº 49/19, esta que não traz modificações significa�vas na natureza conceitual do mecanismo de desabastecimento e aperfeiçoa vários procedimentos administra�vos e de governança da ferramenta.  www.borrachaatual.com.br


Monroe Axios fornece batente do amortecedor para VW Nivus

A Monroe Axios equipa o novo Volkswagen Nivus com o batente do amortecedor dianteiro, que integra o sistema de suspensão do crossover. Para QT_Anuncio_BA_Ed_MAI.pdf

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equipar o novo veículo, a equipe de engenharia da Monroe Axios esteve à frente do projeto, para atender às necessidades da montadora e entregar um batente de alta qualidade, durabilidade e segurança. “O batente tem uma função muito importante no sistema de suspensão do automóvel, por auxiliar na absorção de impactos e redução na ba�da da mola. Portanto, o em-

penho em trabalhar no desenvolvimento de um produto que atenda às especificações da montadora é parte também fundamental de todo o processo. A nossa equipe a�ngiu o obje�vo e estamos comprome�dos nessa parceria com a Volkswagen”, comenta Edison Vieira, Head Sales & Marke�ng – Brazil A�ermarket. A Monroe Axios fornece para a Volkswagen o batente do amortecedor dianteiro para o Gol, Up, Polo, Virtus e T-Cross. Além disso, está presente com produtos na Amarok. Trata-se de uma parceria com a montadora cada vez mais sólida para oferecer ao mercado veículos com o mais alto nível de segurança e confiabilidade. 

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NOTAS & NEGÓCIOS

ARLANXEO faz sua primeira Maratona Técnica Global virtual

A ARLANXEO anunciou a conclusão bem sucedida de sua primeira Maratona Técnica on-line de 24 horas. Vinte e quatro profissionais da Arlanxeo implantaram um número igual de apresentações de classe mundial, durante uma discussão intera�va ao vivo com um público internacional dinâmico e conhecedor. Das 06:00 CET (Horário Padrão da Europa Central) do dia 30 de junho às 06:00 CET do dia 1 de julho, a cada hora do dia, um especialista de uma região, linha de produtos, e diferentes plantas da Arlanxeo, ofereceu uma apresentação técnica detalhada fundindo know-how, desenvolvimentos inovadores, e soluções da Arlanxeo na fabricação de elastômeros sinté�cos. Esta Maratona Técnica exclusiva viu uma demanda impressionante de mais de 3.000 par�cipantes de todo o mundo. “A ARLANXEO está constantemente mantendo contato com os clientes, ainda mais durante este tempo sem precedentes. É importante para nós que nossos clientes saibam que estamos aqui por eles, totalmente e em todas as circunstâncias”, afirma Chris�an Widdershoven, Vice-Presidente Execu�vo de Elastômeros de Alta Performance da ARLANXEO. “Esta maratona técnica oferece uma ampla variedade de tópicos, incluindo as diversas aplicações de todas as nossas borrachas produzidas pela ARLANXEO”. “O espaço virtual intera�vo abre as portas para que possam par�cipar mais clientes, distribuidores, academia, e nos-

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sos funcionários”, diz Li Birnie, Global Head de Comunicações da Corporação. “Isto proporciona aos par�cipantes mais flexibilidades para personalizar sua experiência, e uma ó�ma maneira de abordar uma ampla gama de interesses dos clientes e suas necessidades futuras, demonstrando o compromisso da ARLANXEO em responder às expecta�vas de nossos clientes em todos os momentos”. Houve uma variedade de oradores e temas, mas o tema geral da Maratona Técnica da ARLANXEO permaneceu constante: quais são as mais recentes mudanças que impactam as tecnologias e a indústria da borracha sinté�ca, e como os profissionais da ARLANXEO enfrentam a incerteza atual e os desafios futuros. Palestrantes do Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Singapura, Holanda e EUA, uniram forças para cobrir os seguintes tópicos: • Borracha bu�lica (BR) em aplicações médicas • Um estudo global da tecnologia de materiais em pneus de carros de passageiros • Química da Borracha de E�leno Propileno Dieno (EPDM) Re�culado • Therban® HT – uma borracha de nitrilo butadieno hidrogenado reforçada com plás�co (HNBR) com propriedades melhoradas em altas temperaturas

• Desenvolvimentos recentes em Soluções de Borrachas de Es�reno Butadieno (SSBR) e Borrachas de Butadieno (BR) para aplicações em Pneus, • Borracha de E�leno Propileno Dieno (EPDM) e Borracha de Nitrilo Butadieno (NBR) Polímeros de E�leno Propileno, de baixa emissão de gases tóxicos e fumaça, para aplicações altamente exigentes. A Maratona Técnica, on-line e disponível durante 24 horas, foi uma oportunidade para mostrar as melhores prá�cas e soluções que criam sinergias e valor sustentável. 

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Parceria entre Marbocote e FCI amplia opções de desmoldantes

Iniciada em 2016, a parceria entre a brasileira FCI e a inglesa Marbocote, ambas fabricantes de desmoldantes, chega agora a um dos pontos mais altos. A Marbocote acaba de inaugurar uma unidade em Valinhos (SP), a primeira fora do Reino Unido. Com isso, nacionalizará as resinas usadas como bases dos desmoldantes. A FCI, que fabricava os produtos da Marbocote sob licença, deixará de importar as principais matérias-primas, o que resultará em redução de custo e, naturalmente, maior poder de negociação com os seus clientes. “Apesar da crise causada pela pandemia, estamos bastante o�mistas. Já vínhamos obtendo bons resultados, mas agora, com o acesso local às resinas, conseguiremos oferecer ao mercado brasileiro opções de desmoldantes que combinam qualidade reconhecida globalmente e viabilidade em termos de custos”, comenta Ana Clara Cordeiro, diretora comercial da FCI. De acordo com Ian Snowdon, diretor da Marbocote, a unidade de Valinhos será dedicada ao desenvolvimento de produtos, com foco sobretudo no merwww.borrachaatual.com.br

cado automo�vo. “Enxergamos grandes oportunidades no Brasil. Somada à planta já operada pela FCI, passaremos a ter um hub de produção de desmoldantes no país com estrutura e tecnologia globais”. Na mira da FCI, detalha Ana Clara, aparecem sete principais segmentos de mercado: fundição, poliuretano, borracha, pneumá�cos, madeira, plás�cos e compósitos. “De saída, oferecemos um por�ólio com 150 desmoldantes, entre semipermanentes, isentos de silicone, à base de água ou solvente. No entanto, a fabricação local nos permite customizar quantas formulações forem necessárias”, salienta. A depender do volume, a comercialização dos desmoldantes da FCI acontece através da Redelease, tradicional distribuidora de produtos químicos, com destacada atuação no segmento de compósitos – um �po de plás�co de alta performance. “Temos um histórico de trinta anos de fornecimento de especialidades, e os desmoldantes semipermanentes são um dos principais exemplos de produtos com esse perfil”, afirma Rubens Cruz, sócio-diretor da Redelease. 

Cobreq lança pastilhas de freio para caminhão Delivery A Cobreq, marca da TMD Fric�on, apresenta ao mercado o jogo de pas�lhas de freio N-2098 e N-2101, para eixo dianteiro e traseiro, para atender o modelo Volkswagen Delivery. O lançamento é indicado para as versões 4.150, 6.160 e Express. O lançamento das pas�lhas de freio N-2098 e N-2101 atende a atual demanda do mercado por itens voltados a veículos u�lizados com mais frequência durante o isolamento social, como caminhões que fazem serviços de entrega. Os novos itens ampliam o já extenso por�ólio de produtos da Cobreq para as linhas pesada, leve e moto. Um dos componentes mais importantes do sistema de freio a disco, a pas�lha é responsável pelo atrito que diminui a velocidade da roda do veículo. Para garan�r eficiência e segurança nas frenagens, é preciso considerar a qualidade do produto. Na TMDFric�on, por exemplo, as pas�lhas de freio Cobreq passam por testes rigorosos para avaliação de performance (nível de atrito), de ruídos gerados durante a frenagem e durabilidade. 

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ATUALIDADES

CONJUNTURA AUTOMOTIVA AINDA É DESAFIADORA, APESAR DAS MELHORAS Todos os segmentos automotivos apresentaram recuperação em junho sobre maio deste ano, embora a queda acumulada também seja geral.

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e acordo com FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, no acumulado do 1º Semestre/2020, foram emplacados 1.225.663 veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, o que representa queda de 36,13%, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 1.918.977 unidades. Em junho foram vendidos 194.354 veículos, contra 100.422 unidades em maio, num aumento de 93,5%. Mas, se comparados aos resultados de junho de 2019, os emplacamentos de junho de 2020 ficaram 38,58% abaixo das 316.453 unidades comercializadas no ano passado. Para o Presidente da FENABRAVE,

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em maio, enquanto os DETRANs não estavam operando, mas, também, revela a melhora nos índices de confiança por parte do consumidor e empresários, “principalmente, em segmentos como de caminhões e motocicletas, que só não �veram resultados melhores pela falta de produtos, já que as montadoras estão retomando a produção aos poucos e ainda de forma reduzida”, comenta. Segundo levantamento da en�dade, os resultados de emplacamentos no acumulado do semestre revelam que 2020 está na 17ª posição, no ranking histórico dos primeiros semestres, e na 20ª colocação entre os meses de junho. Alarico Assumpção Jr, a pandemia do Coronavírus, iniciada na segunda quinzena de março, impactou, nega�vamente, no balanço do primeiro semestre do setor. “A queda já era esperada, em função do atual cenário, considerando os efeitos da pandemia do Covid-19, que obrigou o fechamento do comércio e o isolamento social, durante longo período. Mas, quando avaliamos o mês de junho, na comparação com maio deste ano, já observamos uma expressiva melhora, explicada pelo retorno das a�vidades dos DETRANs, principalmente, em São Paulo, que representou 32,1% das vendas nacionais, e da reabertura das concessionárias, para vendas, na capital paulista e em outras localidades”, explica o Presidente da en�dade, para quem o aumento de vendas, em junho, reflete, parcialmente, possíveis vendas represadas e realizadas

Automóveis e Comerciais Leves Com aumento de 116,78%, as vendas de automóveis e comerciais leves, em junho, totalizaram 122.772 unidades emplacadas, contra 56.635 em maio deste ano, mês que ainda teve uma base baixa para comparação, em função de muitas Concessionárias estarem fechadas. Se comparado a junho de 2019 (213.416 unidades vendidas), o resultado de junho/2020 mostra queda de 42,47%. Também no acumulado do 1º. Semestre, os impactos da pandemia sobre as vendas de automóveis e comerciais leves fizeram o resultado cair de 1.248.843 unidades, vendidas nos seis primeiros meses de 2019, para 763.280 unidades, comercializadas no 1º. Semestre de 2020. “A evolução de junho já nos www.borrachaatual.com.br


mostra um sinal de recuperação, principalmente, em função da retomada de operações do DETRAN-SP e do retorno das Concessionárias da Capital Paulista, que somam mais de 370 empresas que atuam nestes segmentos. Claro que um aumento desta magnitude nos indica que, além das vendas efe�vadas em junho, há registro de vendas realizadas em maio e que não haviam sido registradas pelo DETRAN (casos onde os DETRANs não estavam operando)”, pondera o Presidente da FENABRAVE. Para ele, “mesmo diante de um mês de junho melhor, o acumulado do primeiro semestre de 2020 está na 19ª colocação, no ranking histórico dos primeiros semestres e, se considerarmos apenas o mês de junho, estaremos na 21ª posição, o que demonstra o retrocesso, provocado pela pandemia e consequente fechamento das concessionárias e isolamento social, por longos períodos. A queda no semestre só não foi mais intensa em função das vendas não presenciais”, avalia Assumpção Júnior.

Caminhões, Ônibus e Implementos Rodoviários Em junho, os 8.762 caminhões emplacados ficaram 12,28% acima do volume comercializado, no mesmo mês de 2019 (7.804 unidades), e 85,05% acima das vendas de maio de 2020 (4.735 unidades). “Responsáveis pelo transporte de itens essenciais, durante a pandemia, e com o agronegócio impulsionando o setor, os caminhões têm sido mais demandados, principalmente, os pesados e extra-pesados. Os resultados só não foram melhores porque as montadoras ainda estão retomando a produção, mas em ritmo menor. Mesmo em dois turnos, em função do necessário distanciamento social, a produção não está alcançando a demanda e, com isso, as concessionárias já têm entregas previstas para os meses de setembro e outubro”, comemora o www.borrachaatual.com.br

Presidente da FENABRAVE, para quem os níveis de confiança dos empresários já estão melhorando, além de os bancos estarem retomando os financiamentos, com taxas mais atra�vas, oferecendo juros abaixo de 1% a/m. Mesmo sendo um dos segmentos automotivos menos afetados pela crise, o mercado de caminhões registrou retração de 19,71% nas vendas do primeiro semestre de 2020, sobre mesmo período de 2019, totalizando 37.629 unidades, contra 46.865 unidades no 1º. Semestre do ano passado. “Historicamente, estamos na 15ª colocação entre todos os primeiros semestres, e na 10ª posição se considerarmos apenas o mês de junho”, revela Assumpção Júnior. As vendas de Ônibus registraram baixa no primeiro semestre, chegando a uma queda de 36,5% sobre o acumulado de 2019, somando 7.875 unidades, contra as 12.402 unidades emplacadas no mesmo período do ano passado. Na comparação com junho de 2019, a queda refletida foi de 34,09%. Mas, se comparados com o mês de maio/2020, os números apresentam crescimento de 58,03%. O segmento de Implementos Rodoviários registrou 6.614 unidades emplacadas em junho/2020, numa alta de 25,98% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio deste ano, o segmento apresentou crescimento de 76,23%. No entanto, houve retração de 13,42% nos licenciamentos do primeiro semestre deste ano, frente a igual período do ano passado, totalizando 26.702 unidades, contra 30.841 implementos rodoviários registrados em 2019.

Motocicletas Com a expansão dos serviços de entrega (delivery), durante a pandemia, o segmento de motocicletas teria acelerado mais as vendas não fosse a falta

de produtos nas concessionárias. “Com as fábricas paradas e somente agora retornando às a�vidades, e também com problemas de abastecimento de componentes em Manaus, o segmento de motocicletas retraiu 33,93% no primeiro semestre de 2020, sobre idên�co período de 2019, totalizando 350.290 unidades”, comenta o Presidente da FENABRAVE. Em junho, foram licenciadas 45.893 motos, 42,66% a menos do que em igual mês do ano passado, que registrou 80.040 motos emplacadas. Já na comparação entre junho e maio/2020 (29.221 motos emplacadas), os resultados de junho foram 57,05% superiores. “Esse crescimento nos mostra o aumento de demanda, principalmente, por motos de até 250 cilindradas, que foi o segmento que mais sofreu com a paralisação das fábricas”, ressalta Alarico Assumpção Júnior.

Tratores e Máquinas Agrícolas Para o segmento de Tratores, Máquinas Agrícolas e Colheitadeiras, os dados da FENABRAVE mostram que foram comercializadas, no atacado, de janeiro a maio (dados de junho ainda não disponíveis, pois esse segmento não é emplacado), 14.612 unidades, numa retração de 6,9% ante igual intervalo do ano passado, quando foram comercializadas 15.688 unidades. Na comparação entre os meses de maio/2020 e maio/2019, houve expansão de 16,1% este ano, totalizando 3.673 unidades, contra 3.164, em maio do ano passado. Maio de 2020 também superou o mês de abril, com aumento de 57,3%, superando, portanto, as 2.335 unidades vendidas. “Estamos num bom momento para o agronegócio, mas estamos sen�ndo falta de tratores de alta potência para soja para atender à demanda, o que deve ser normalizado no segundo semestre”, declara o Presidente da FENABRAVE.

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ATUALIDADES

Mercado de veículos usados retrai 34% Segundo dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as transações de veículos usados, considerando todos os segmentos somados – automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros – apresentaram alta, de 69,18%, no mês de junho, totalizando 744.643 unidades, contra 440.147 em maio. Se comparado com junho do ano passado (1.068.013 unidades), a queda foi de 30,28%. No fechamento do primeiro semestre, na comparação com igual intervalo de 2019, as transações retraíram 34,01%, somando 4.505.981, ante as 6.828.225 unidades vendidas no mesmo período do ano passado. “Este mercado sofreu durante o primeiro semestre, assim como o mercado de novos, pela retração nos negócios e pela dificuldade dos registros nas transações pelo fechamento dos Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRANs), que afetou, diretamente, o segmento de usados. Outro fator relevante foi o período em que as Concessionárias permaneceram fechadas, durante a quarentena mais restri�va”, comenta Alarico Assumpção Júnior, presidente da FENABRAVE. Automóveis e comerciais leves – Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, as vendas de usados, em junho, somaram 546.538 unidades, 71,79% acima dos 318.150 veículos vendidos em maio. Em relação a junho de 2019 (805.014 unidades), houve retração de 32,11%. Do total de automóveis e comerciais leves transacionados em junho, os modelos, com até três anos de fabricação, representaram 13,34% do volume comercializado, e 11,8% do acumulado do ano. De janeiro a junho

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deste ano foram registradas 3.346.928 vendas de veículos, numa queda de 34,67% sobre o primeiro semestre do ano passado, quando 5.123.380 unidades foram transacionadas.

Revisão das Projeções para 2020 A FENABRAVE revisou suas expecta�vas para o mercado de veículos em 2020. Para o setor em geral, a en�dade projeta queda de 35,8%, ante o crescimento de 9,7% esperado na previsão feita em janeiro. Com isso, o mercado total, com exceção de tratores e máquinas agrícolas, que não são emplacados, deverá somar 2.522.560 unidades. A previsão para as vendas de automóveis e comerciais leves, ao mercado interno, passou de uma alta esperada de 9%, para uma retração projetada em 37,1%, somando, agora, 1.672.428 unidades. Para caminhões, a projeção, que era de alta de 24%, passou a uma queda de 18,6%, totalizando 82.854 unidades. As vendas de ônibus devem retrair 39,1%, com o total de 16.554 unidades, ante a expecta�va anterior, de aumento de 16%.

O mercado de implementos rodoviários deve apresentar queda de 7,6% este ano, o que representa 58.600 unidades, contra os 23% de aumento, previstos em janeiro. Para o mercado de motocicletas, a en�dade projeta retração de 35,8% e não mais alta de 9%, como avaliou, inicialmente, em janeiro. Agora, as projeções apontam para 692.124 unidades vendidas este ano.

Produção de motocicletas indica retomada A indústria brasileira de motocicletas registrou em junho 78.130 unidades produzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM), de acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Este volume representa uma alta de 427,6% em relação a maio do presente ano (14.809 unidades), mês em que as montadoras retomaram a produção de forma gradual. Na comparação com junho do ano passado (68.121 unidades), houve uma alta de 14,7%. Esse crescimento, no entanto, está relacionado ao período de www.borrachaatual.com.br


férias parciais registrado no ano passado em algumas fábricas de motocicletas do PIM. No primeiro semestre de 2020 foram fabricadas 392.217 motocicletas, correspondendo a uma redução de 27% na comparação com o mesmo período de 2019 (537.105 unidades). “Esses números mostram que o setor registra uma retomada consistente. Logo no início da pandemia, Manaus foi uma das cidades mais a�ngidas pela covid-19 e agora, com o retorno grada�vo da produção, o segmento de motocicletas apresenta uma tendência de recuperação, cuja evolução dependerá ainda da normalização das operações de varejo”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Fermanian acrescenta que existe também um nicho na demanda por motocicletas, cons�tuído pelos co�stas contemplados de planos de consórcio, que ainda não u�lizaram suas cartas de crédito para adquirir os veículos por razões diversas. “O consórcio tem uma par�cipação importante nos negócios com motocicletas e o obje�vo das fabricantes e suas concessionárias é atender estes clientes com eficiência e qualidade, oferecendo os modelos exatos de produtos desejados por eles. Juntamente com a retomada e evolução da produção, as fábricas têm procurado adequar o mix de produtos para atender às necessidades destes clientes, bem como de todos os compradores de motocicletas”, explica. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC, há mais de 100 mil cotas contempladas de planos de motocicletas, no País, com crédito pendente de u�lização. Em relação à revisão das projeções de produção e vendas do setor originalmente feitas para 2020, Marcos Fermanian esclarece que isso ainda não é possível de ser feito com a devida precisão, tanto por conta do cenário atual, bastante complexo, quanto à instabiliwww.borrachaatual.com.br

dade do comportamento do mercado. “Estamos acompanhando a implementação das medidas de saúde pública, prevenção ao contágio pelo coronavírus e combate aos impactos da pandemia e, simultaneamente, analisando como as operações comerciais se desenvolvem nesse contexto. Acreditamos que mais à frente já será possível rever as projeções, considerando que o mercado nacional de motocicletas, assim como em outros setores econômicos, tem sido bastante impactado pela pandemia”, completa. Vendas no atacado – Em junho, as fábricas venderam no atacado – para suas concessionárias – 76.189 motocicletas, representando um crescimento de 315,1% no compara�vo com maio (18.355 unidades) e elevação de 5,6% ante junho do ano passado (72.121 unidades). No acumulado do primeiro semestre do presente ano, as vendas no atacado somaram 377.119 unidades, significando uma queda de 28,7% na comparação com o mesmo período de 2019 (528.893 unidades). Emplacamentos – Os emplacamentos registraram alta em junho na comparação com maio do presente ano. Segundo levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) analisado pela Abraciclo, foram licenciadas 45.855 motocicletas, representando um aumento de 57,1% na comparação com maio (29.192 unidades) e um recuo de 42,7% em relação a junho de 2019 (80.023 unidades). “A alta no número de emplacamentos de junho em comparação com maio, no entanto, em parte também inclui vendas realizadas no mês anterior, quando os DETRANs não se encontravam em operação plena e, em vários estados, quase não efetuaram licenciamentos”, lembra o presidente da Abraciclo. Com 20 dias úteis, a média diária de vendas em junho foi de 2.293 motocicletas, a menor para o mês desde 2003 (3.107

unidades). Na comparação com maio (1.460 unidades/dia), no entanto, que também teve 20 dias úteis, ocorreu uma alta de 57,1%. Em relação a junho de 2019 (4.212 unidades/dia, em 19 dias úteis), houve um recuo de 45,6%. Com 18.299 unidades, a região Sudeste foi a que mais emplacou motocicletas em junho no Brasil. Na sequência vieram Nordeste (13.190 unidades), Norte (5.657 unidades), Sul (4.651 unidades) e Centro -Oeste (4.058 unidades). O estado de São Paulo voltou a liderar o ranking de licenciamentos com 13.294 unidades, seguido por Minas Gerais (4.008 unidades), Maranhão (3.428 unidades), Pará (2.903 unidades) e Bahia (2.689 unidades). No acumulado do primeiro semestre do ano, as vendas no varejo somaram 350.141 unidades, representando uma retração de 33,9% na comparação com o mesmo período de 2019 (530.034 unidades). Exportações – As exportações em junho totalizaram 2.945 unidades, significando um aumento de 1.147,9% na comparação com maio (236 unidades) e uma elevação de 3,2% ante as 2.854 motocicletas embarcadas para o exterior no mesmo mês de 2019. De acordo com dados do portal de esta�s�cas de comércio exterior Comex Stat, que registra o volume de embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais mercados para as motocicletas produzidas no PIM foram Colômbia (372 unidades e 63,9% do volume total exportado), Estados Unidos (157 unidades e 27%) e Austrália (48 unidades e 8,2%). No acumulado do primeiro semestre do ano, foram exportadas 10.432 motocicletas, correspondendo a uma queda de 48,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (20.392 unidades). A Argen�na foi o principal des�no (4.285 unidades e 40,6% do total exportado), seguida por Colômbia (1.744 unidades e 16,5%) e Estados Unidos (1.451 unidades e 13,8%). 

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MATÉRIA TÉCNICA

THERPOL E A 5ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO MERCADO CALÇADISTA Autor: Proquitec S/A

Os artefatos de borracha para as indústrias de Calçados, Autopeças, Agrícolas, entre outras são produzidos por vulcanização por enxofre ou curados com peróxidos. Desde os anos 60 surgiram borrachas Termoplás�cas como TR, TPE, TPV e TPU que permi�ram que alguns artefatos fossem produzidos por meio do processo de injeção ou sopro similares ao plás�co. Todas as tecnologias existentes de termoplás�cos possuem limitações em relação à reprodução do aspecto das borrachas vulcanizadas ou re�culadas. Outro aspecto importante é que nenhumas das tecnologias disponíveis possuem matérias-primas renováveis como as poliméricas. Normalmente u�liza-se Es�reno, Butadieno, EPDM, Poliuretano etc... A Tecnologia Therpol foi desenvolvida pensada em 3 pilares principais: 1. Proteção ao Meio Ambiente 2. Uso de Matérias-Primas de Fontes Renováveis 3. Valorização de Marcas Assim, tomaremos como exemplo a Indústria Calçadista. O calçado é um dos ar�gos mais poluidores do mundo, pois poucos são fabricados pensando-se na Economia Circular. Primeiramente precisamos entender o conceito da Economia Circular, como facilmente exemplificamos no fluxograma a seguir na figura 1. O fluxograma exemplifica bem as diferenças entre Economia Linear, Economia de Reciclagem e Economia Circular. O Therpol atende a Economia Circular, e exemplificaremos tecnicamente a inovação sustentável do Therpol em calçados, com exemplos em solados e alças de sandálias.

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ECONOMIA LINEAR

ECONOMIA RECICLAGEM

ECONOMIA CIRCULAR

Extrai

Extrai

Extrai

Produz

Produz

Produz

Recicla

Recicla

Utiliza

Utiliza

Descarta

Descarta

Retorna Utiliza

Conserta

Reusa

Figura 1 – Fluxograma Economia Circular.

1. SOLADOS Os solados de calçados precisam apresentar resistência à abrasão, grip, flexibilidade, adesibilidade e conforto como principais caracterís�cas. O Therpol SL70 possui todas as caracterís�cas acima, além de ser 100% reciclável. O Therpol é introduzidos em injetoras convencionais de plás�cos, em ciclos médios de 45 segundos a temperatura de 160°C, com as seguintes propriedades: • Resistência à Abrasão • Resistência à Flexão www.borrachaatual.com.br


• • • • • • •

Opaco (sem brilho) Grip Fácil Coloração Excelente Reprodução dos Desenhos do Molde 100% Reciclável Vegano Possui Borracha Natural como Fonte Renovável de Matéria-Prima em sua Composição

Figura 2 – Solados do calçado.

O solado em Therpol foi subme�do à analise de Performance no SENAI de Franca-SP, conforme o laudo a seguir:

O Therpol é aproximadamente 15% a 20% mais leve que os solados produzidos em borracha vulcanizada, e não há geração de rebarbas ou descarte de solados produzidos em Therpol, uma vez que o solado será 100% reciclado. Outra caracterís�ca importante do Therpol é a sua compa�bilidade com uma enorme gama de produtos reciclados, tais como Polipropileno, Polie�leno, Polies�reno, PET, ABS, EVA, ... No exemplo abaixo o Therpol permi�u a reciclagem total de modelo de calçado com cabedal em tecido e solado em borracha, por meio da moagem total do calçado em moinho de facas convencional e posteriormente incorporação do Therpol no resíduo resultante da moagem do calçado. Posteriormente, a mistura resultante de Therpol com resíduos moídos de calçados foi injetada em injetora convencional de plás�cos e ob�vemos um novo solado reciclado, com Tecido, Borracha e Therpol, como exemplificado nas imagens a seguir:

Calçado.

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Solado de Borracha/ Tecido Moídos.

Calçado Moído + Therpol.

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MATÉRIA TÉCNICA

Calçado reciclado transformado em solado em ciclo fechado – Economia Circular.

2. ALÇAS DE SANDÁLIAS O Brasil produz aproximadamente 400 milhões de sandálias de praia anualmente. Quase a totalidade das alças das sandálias são produzidas em PVC, mesmo quando a base das sandálias é borracha microporosa. As alças em PVC comprometem a sustentabilidade das sandálias de praia, pois apesar de ser reciclável, o PVC é pouco compa�vel com outros materiais recicláveis, como os exemplos citados anteriormente: Polipropileno, Polie�leno, Polies�reno, PET, ABS, EVA, ... Há outros importantes aspectos ambientais na reciclagem do PVC, como por exemplo a liberação de HCl quando reprocessado, já que esta fração é liberada a par�r de 220°C. O Therpol oferece a possibilidade da produção de alças de sandálias 30% mais leves em comparação ao PVC. Este é um fator importante na preservação ambiental, considerando-se apenas a produção brasileira de alças de sandálias. Assim, o Therpol poderá contribuir na redução do consumo de aproximadamente 6 milhões de quilos de PVC, des�nados às alças de sandálias, além de possuir matérias -primas renováveis em sua composição. As alças de sandálias em Therpol possuem as seguintes propriedades: • • • • • • • •

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Baixa Densidade (0,90g/cm³) Alta resistência à Tensão de Ruptura (>200kgf/cm²) Alto Alongamento (>800%) Alta Resiliência (>45%) Vegana 100% Reciclável Fonte de Matérias-Primas Renováveis Compa�vel com outros Plás�cos na Reciclagem

Exemplo de alças de sandálias produzidas em Therpol.

Nesse exemplo verifica-se a excelente resistência ao Alongamento das Alças de Sandálias produzidas em Therpol.

O Therpol é uma tecnologia disrup�va, a qual possibilita aos fabricantes de calçados e artefatos de borracha em geral, atenderem à Agenda 2030, e desenvolverem produtos sustentáveis que possam entregar um mundo melhor às próximas gerações. MODELO CIRCULAR: • Menor Consumo de Energia • Menor Geração de Emissões • Menor Consumo de Matérias-Primas + Geração de Empregos + Tecnologia de Matérias-Primas Renováveis + Inovação Sustentável + Closed Loop (Fim do descarte em Aterros Sanitários) A Indústria 4.0 já está migrando para a 5ª Revolução Industrial, onde o Meio Ambiente é parte fundamental do Modelo Circular, e a Tecnologia Therpol já está alinhada com estes princípios.  www.borrachaatual.com.br


GENTE

A Meritor anuncia a nomeação de Pedro Siniauskas, 60, como novo diretor de Finanças da empresa. Em seu novo cargo desde o úl�mo dia 29 de junho, o execu�vo vai liderar todas as a�vidades financeiras da companhia para a América do Sul. Entre os desafios, Siniauskas tem a missão de formatar e de defender projetos de inves�mentos em modernização dos processos produ�vos e dos produtos, para manter a compe��vidade e ampliação dos negócios em toda a América do Sul. Formado em Administração de Empresas na Faculdade de Economia e Administração de Osasco - FEAO, o novo diretor é pós-graduado em Controladoria no Mackenzie, com MBA na Facul-

dade Getúlio Vargas em Controladoria e Auditoria. Com mais de 44 anos de experiência e contribuição com os negócios da Meritor, Siniauskas possui carreira desenvolvida e consolidada. Ingressou na companhia aos 15 anos e teve passagem pelas áreas de Custos, Compras e Análise Financeira. A promoção do novo diretor está alinhada com a estratégia de negócios da Meritor, resultando em mais autonomia e desempenho para as operações da América do Sul. “Uma empresa sem projetos de inves�mentos no negócio está fadada a um encolhimento. E uma empresa com projetos de inves�mentos mas com aplicação de recursos equivocados está fadada ao encolhimento mais rápido”, comenta Siniauskas. O execu�vo ingressou na Meritor ainda quando a empresa era chamada Braseixos, na década de 1970, que depois foi adquirida pela Rockwell Interna�onal em 1987 e se consolidou como Meritor em 1997, a maior fabricante de eixos traseiros de veículos comerciais da América do Sul. “Acompanhei esta trajetória e pude observar uma imensa transformação tecnológica, sistêmica e comportamental de uma mesma companhia, uma experiência profissional fantás�ca”, diz Siniauskas. 

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Meritor anuncia novo diretor financeiro para América do Sul

Falece Omar Pucci, um dos fundadores do Grupo Amazonas Faleceu, de infarto, o empresário Omar Pucci, 92 anos, um dos fundadores do grupo Amazonas. O empresário foi um dos fundadores do Grupo Amazonas em 1947, com Thomaz Licursi e Stelio Dante Pucci. A empresa se tornou referência no desenvolvimento de soluções de alta performance em compostos de borracha, composto termoplás�co e também em adesivos para inúmeras aplicações em diversos setores industriais. 

Você acessa de qualquer lugar e do modo que quiser. Computador, tablet ou celular.

Informações: (11) 3044-2609 www.borrachaatual.com.br

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FRASES & FRASES

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Só porque você não pode ver nada, não significa que você deve fechar os olhos. Ray Charles

“Os tolos se multiplicam quando os sábios ficam em silêncio.” Nelson Mandela

“Nunca se esqueça de que tudo que Hitler fez na Alemanha era legal.” Martin Luther King

“Livre-se dos bajuladores. Mantenha perto de você aqueles que te avisam quando você erra.” Barack Obama

“Não viva para que sua presença seja notada, mas sim para que sua falta seja sentida.” Bob Marley

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“Odiar as pessoas por causa da cor é errado. E não importa qual é a cor pra odiar. Simplesmente é errado.” Muhammad Ali

“O sucesso não tem a ver com quanto dinheiro você ganha, mas com a diferença que você faz na vida de outras pessoas.” Michelle Obama

“Acredito que se você se levantar e correr atrás, a vida vai abrir seus caminhos.” Tina Turnner

“O sucesso não acontece por acaso. É trabalho duro, perseverança, aprendizado, estudo, sacrifício e acima de tudo amor pelo que você está fazendo.” Pelé

“Os acontecimentos humanos dependem de circunstâncias furtuitas e indiferentes. Chame a isto acaso ou providência, nem por isso deixa a coisa de existir.” Machado de Assis

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CLASSIFICADOS

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AGENDA

OUTUBRO 29/10 16º PRÊMIO TOPRUBBER Local: Centro de Convenções Milenium Rua Dr. Bacelar, 1043, São Paulo Informações: +55 (11) 3044-2609 E-mail: redacao@borrachaatual.com.br www.premiotoprubber.com.br

29/10 ELASTE – 9ª EXPOSIÇÃO E SEMINÁRIO DE BORRACHAS E MÁQUINAS – Tecnologia, Sustentabilidade, Perspectivas e Networking Local: Centro de Convenções Milenium Rua Dr. Bacelar, 1043, São Paulo Informações: +55 (11) 3044-2609 E-mail: redacao@borrachaatual.com.br

MARÇO/2021 17 a 19/03 EXPOBOR – 14ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, MÁQUINAS E ARTEFATOS DE BORRACHA Local: Expocenter Norte, 13 às 20 horas, São Paulo Informações: +55 (11) 2226-3100 www.expobor.com.br

17 a 19/03 ABTB - 18º CONGRESSO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA BORRACHA Local: Expocenter Norte, São Paulo Informações: www.abtb.com.br e congresso2020@abtb.com.br

17 a 19/03 PNEUSHOW Local: Expocenter Norte, 13 às 20 horas, São Paulo Informações: +55 (11) 2226-3100

Confira agenda completa e atualizada dos eventos em nosso site: www.borrachaatual.com.br

A principal premiação do mercado brasileiro de borrachas Serão 20 categorias premiadas na escolha das melhores empresas do ano de 2019.

29/10/2020 LOCAL: Centro de Convenções Milenium, Rua Dr. Bacelar, 1043 – São Paulo.

Votação Iniciada

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