Versus Magazine #11 Dezembro 2010

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O nome King of Asgard praticamente diz tudo sobre a música em oferta. Não achas que é talvez demasiado óbvio?

Sim, claro que é. A ideia do nome é exactamente dar a entender de imediato o nosso estilo de som e conteúdo lírico sem que seja necessário ouvir uma única nota da música. É um de entre os milhares de nomes habitualmente atribuídos a Odin (Wotan), o deus guerreiro máximo do panteão nórdico, e representa também o género de metal com que nos identificamos.

Parabéns pela capa do disco! É um pouco cliché, mas adoro-a. Quem é o autor e porque é que escolheram este artwork?

Obrigado, também estamos muito satisfeitos. O autor do trabalho de capa foi o Ola Larsson, um profissional da ilustração e da banda desenhada que trabalha para empresas de animação e jogos. É também um amigo nosso de longa data, que já fez várias outras capas, nomeadamente para álbuns dos Thy Primordial e dos Indungeon, onde o Jonas tocou no passado. Lembrome que fomos bastante exigentes relativamente à selecção do tipo de capa. Começamos por dar ao Ola algumas dicas sobre o que tínhamos em mente, e a partir daí ele foi-nos enviando amostras para comentarmos e darmos-lhe o feedback necessário. Como ele estava ocupado com outros afazeres, este processo demorou cerca de três a quatro meses até se atingir um resultado inteiramente do nosso agrado. O artwork é de facto cliché, mas está dentro do estilo que nos pareceu apropriado. É todo retro e insere-se bem na tradição das grandes clássicos do death e black metal dos anos 90. Como já disse, estamos muito satisfeitos, e as reacções que tem gerado até têm sido muito positivas.

Como é que se proporcionou a vossa ligação à Metal Blade?

Foi simples: como o Karsten já está ligado à Metal Blade (via Falconer) foi ele que lhes fez chegar a nossa demo «Prince of Märings». O Andreas (da Metal Blade) gostou do nosso material e tratou de convencer a editora a contratar-nos.

Estão satisfeitos com o tratamento que eles têm dado à banda? Sim, bastante. O Andreas (que é o nosso contacto principal) e o resto do pessoal têm sido fantásticos connosco. Tudo funciona muito melhor do que em qualquer outra editora que tenhamos já conhecido.

E agora que o álbum está lançado é que vemos como as coisas estão realmente a correr bem, e quão longe podemos aspirar. Prevejo grandes realizações através desta colaboração com a Metal Blade.

E quanto a tocar ao vivo? Será que há planos para isso ou os KoA serão apenas um projecto de estúdio?

Definitivamente queremos tocar ao vivo. Neste momento não estamos em condições de sair numa longa digressão, mas não declinaremos propostas pontuais para actuar ao vivo. Para já temos um contacto para tocar na Alemanha em Dezembro, e contamos que surjam mais oportunidades para tocar lá para o início do ano que vem. As coisas parecem estar a começar a acontecer. Veremos até onde este álbum nos leva. Para já tocamos apenas na festa de lançamento do «Fi’mbulvintr», no dia 28 de Agosto, e foi incrível ver a reacção das pessoas presentes.

Presumo que a banda se apresente ao vivo com um guitarrista adicional. Será o Stefan?

Não, o Stefan anda muito ocupado com os Falconer pelo que não nos poderá ajudar. O segundo guitarrista no line-up ao vivo será o Lars Tängmark, um nosso “irmão de armas” que tocou nos Dawn com os Karsten (na altura era o baixista). O Lars é um músico talentoso e de rápida aprendizagem, e com ele na banda penso que estaremos em condições de apresentar ao vivo exactamente aquilo que se ouve no disco.

Para finalizar, uma pergunta da praxe: que objectivos gostarias de atingir com os KoA?

Bem, os nossos planos são conquistar o mundo! Nunca menos do que isso... Não, a sério, primeiro que tudo queremos tocar ao vivo e ter um primeiro contacto directo com os fãs. Mal posso esperar por apresentar os KoA num dos próximos festivais europeus. Mais a longo prazo planeamos fazer um novo álbum, que será com certeza melhor do que o primeiro. Mas para já ainda é cedo para fazer grandes previsões. Somos uma banda muito nova e o álbum acabou de sair. Até agora as reacções têm sido boas, portanto o futuro parece sorridente. Entrevista: Ernesto Martins


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