Jornal Verdade Profética Edição 02

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Verdade Profética JORNAL VERDADE PROFÉTICA. ANO 01,Edição 02/2015 - Janeiro de 2015

A Lei de Deus

Como será 2015?

A primeira lição do Ano de 2015 totalmente disponível para você, com as respostas desta lição. Iniciamos o ano falando acerca da Lei divina concedida ao povo israelita, através de Moisés. Nesta lição, veremos como a Lei foi promulgada, e de que forma se deu a entrega dos Mandamentos divinos ao povo. Em meio ao deserto, após a saída do Egito, as diretrizes que norteariam o pensamento judaico acerca de Deus e de seu papel em sociedade foram entregues de uma forma bem singular, bem diferente, por exemplo, de uma palavra profética liberada, em qualquer caso descrito na Bíblia Sagrada.

Com previsões pouco otimistas de crescimento na Economia brasileira, além de indicadores que mostram fraco desempenho em questões relevantes, como o aumento de pessoas na miséria e desemprego, podemos esperar que alguma coisa seja diferente no governo petista? Afinal, Dilma teria um ‘plano B’ para a crise que ela mesma criou? Outros pontos também devem ser analisados como os parlamentares envolvidos,segundo as delações, no maior escândalo de corrupção da história política mundial,o Petrolão, haverá um julgamento sério e com punições eficazes? Além de tudo isso, como fica a maior estatal brasileira,a Petrobrás, que diariamente tem sangrado por conta dos desvios e da perda de credibilidade no cenário mundial?

A primeira lição abre caminho para que voltemos a compreender a importância da Lei de Deus!

ARTIGO - Domínio do Pensamento: Se podemos levar cativo, podemos controlar o que pensamos, a despeito de muitos dizerem o contrario. Portanto, ter domínio dos pensamentos é mais do que apenas recusar maus pensamentos – devemos fazer isso – mas incluir em nossas mentes pensamentos que venham agradar a Deus. Devemos construir muros de proteção recusando pensamentos pecaminosos e nos apropriando de pensamentos que honrem a Deus. REFLEXÃO: Uma porção de Favor: Jesus seguia suas pregações rumo a Tiro e Sidom,Tiro era um posto marítimo dos tempos e,com certeza,de muita importância nos tempos de Cristo,um local chave na propagação da mensagem evangélica,muito embora não fizesse parte de Israel.No percurso, seguia o Mestre uma mulher cananeia.

E se o mar não se abrir? Mesmo em meio a promessa divina, sempre surgem dúvidas e questionamentos se de fato é o mais correto seguir a Deus, mesmo quando aparentemente nada acontece. A exemplo dos israelitas que seguiram a Moisés no deserto, muitos somos levados a crer que muitas vezes é melhor ser escravo do Egito que ‘passar sufoco’ rumo a uma promessa que não se cumpre em um lugar de morte e assolação.

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O Ano Novo que já começou...

passagens de ônibus em SP e no RJ,bem como em outros Estados e Capitais pelo Brasil.

O Ano de 2014 foi de fato um ano bem singular. Não somente pelo fato de ter sido o ano que estourou o maior escândalo de corrupção da história política do mundo,mas, também, na questão das Eleições, Copa do Mundo, expansão da Russia anexando territórios a si,muito embora historicamente já tenham feito parte da formação original e,mais recentemente, o momento inimaginável a muitos da retomada do diálogo entre Estado Unidos e a ilha de Cuba.Fatos relevantes como a reeleição de Dilma, numa eleição muito apertada e com a presença de uma oposição que soube posicionar-se diante do anseio de mudança que havia (e há!) na alma de muitos brasileiros inconformados com os rumos que nosso País tem trilhado nos últimos anos. Certamente, um ano do qual nos devemos lembrar e com orgulho afirmar que vivemos esta época sem precedentes.

Ao som de „Não é pelos 0,20 centavos‟, a sociedade foi para as ruas gritando por mudanças que significassem benefícios para os brasileiros. De fato, parecia realmente que não era apenas pelos 20 centavos, mas, também, por uma política mais limpa, por gastos mais transparentes e, claro, por uma compreensão daquilo que realmente é prioridade para a população, num repúdio claro aos gastos com a estrutura para a Copa do Mundo. E,assim, milhões de brasileiros foram às ruas em protesto a fim de viver um Brasil melhor.

2014: O Ano após os protestos O ano de 2013 foi marcado por algo que há muito tempo não se via na democracia brasileira: a presença da população nas ruas novamente. Em meio ao regime democrático,conquistado há 30 anos, após 20 anos do Governo Militar, o País havia chegado em 2013 sem as práticas de outrora. Como aqueles que costumavam realizar movimentos populares de massa, ou manipular as massas para tais ações ditas populares haviam chegado ao poder em 2002, com a eleição de Luis Inácio Lula da Silva, o Lula, o Brasil sentiuse representado (a maioria pelo menos...) por um governo popular que seria o provedor supremo de suas carências e o salvador desta pátria corrompida pelo „capitalismo‟. No momento que um governo de esquerda chega ao poder, há sempre uma crença em muitos que o foco do governo será nas pessoas, será em questões que beneficiarão a sociedade no sentido de aniquilar entre outras coisas a desigualdade que,na concepção da esquerda, é fruto do capitalismo. Obviamente num primeiro momento, com o governo de Lula, o Brasil sentiu que estaria vivendo este suposto advento de uma classe média, fruto de uma ação efetiva do governo na sociedade que permitiu um salto na vida das pessoas, permitindo que, por exemplo, um negro cursasse uma faculdade, algo tido como inimaginável por muitos, embora saibamos que muitos negros cursavam faculdade, eram ricos, etc, muito antes da presença do pt no poder. Mas, sentiu-se que havia uma melhora. Vale salientar que Lula somente logrou êxito em seu governo pois baseou seu modelo econômico nos princípios do Plano Real, iniciado pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso em 1994 que, posteriormente, seria Presidente do Brasil por dois mandatos. Apesar de tudo, no período do governo Lula, a manutenção da política econômica não sofreu mudanças, o que beneficiou o País, inegavelmente. O problema surge em sua criação,eleita por ele sua sucessora. E Dilma foi a escolhida, como bem sabemos, não por que Lula acreditava em sua competencia, obviamente que não! Toda a cúpula do pt encontravase envolvida no Mensalão, aquele que era até então, o maior escândalo de corrupção de nossa história brasileira, e Dilma era aquela menos suja naquela questão toda, pelo menos aparentemente... e foi escolhida para sucedê-lo, e assim, Lula, o chefe da organização petista deu mais esse mal para os brasileiros. Dilma em menos de 4 anos, provou de diversas forma e maneiras sua incompetencia, e a cada momento ficava mais evidente aquilo que era realmente o projeto do pt: instaurar um governo totalitário em terra brasileira através de medidas sutis e aparentemente inofensivas. Decretos que restringiam liberdades e cada vez mais colocavam o Governo Federal como o centralizador do poder, principalmente do poder econômico, bem como uma relação de verdadeira promiscuidade com a Câmara e Senado, trocando favores com parlamentares para que as ideias petistas fossem aprovadas pela Casa. E aos poucos a sociedade compreendia que as conquistas principalmente no campo econômico estavam se perdendo. E, chegamos em 2013, com os anúncios de aumentos em

As manifestação de 2013 ocorreram em todo o Brasil, em todas as capitais, e pairava uma dúvida no ar: “Tais manifestações seriam seguidas de alguma resposta significativa nas urnas, visto que 2014 era Ano Eleitoral?”. As reivindicações, como sabemos, pedia que Dilma saísse, levasse todo mundo que não prestava junto com ela, além de pedirem, num determinado momento, a saída do Deputado e Pastor Marco Feliciano, então presidente da Comissão de Direitos Humanos, o qual resistiu enquanto pôde... Aos poucos as manifestações foram ficando sem o menor sentido, visto que muitos passaram a reivindicar questões relacionadas aos direitos LGBT, na tentativa de que o Estado legitimasse a prática homossexual como algo que a sociedade deva aceitar como a coisa mais normal do universo, isso sem contar da famosa frase:” Feliciano não me representa”, que foi proferida de forma mais que imbecilizada por muitos, e,obviamente, para estes, ele não os representava claro. Com isso tudo, associado à descrença no movimento após a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes no Rio, Santiago Andrade, atingido criminosamente por um rojão, ficou claro que quem não representava os brasileiros era de fato aquele movimento anarco/esquerdista,patrocinado diga-se de passagem, por partidos políticos dos quais bem conhecemos, que andam de mãos dadas com o pt. E, passada a Copa, tida como a “Copa das Copas”, a vida voltou ao normal e ninguém se lembrava demais nada, apenas do histórico 7 a 1 que humilhou a seleção brasileira em sua própria terra. Em 2014, a corrida eleitoral nem bem havia começado e todos fomos surpreendidos com a triste notícia da morte do socialista Eduardo Campos, de Pernambuco, que tinha como vice de sua chapa ninguém menos que Marina Silva, aquela mesma que havia dado dor de cabeça ao pt em eleição passada e,logo, ela passou a ser vista como predestinada a governar este País, largando com vantagem nas pesquisas, tirando o candidato tucano Aécio Neves da disputa e mantendo-se durante várias semanas no segundo turno das eleições segundo as pesquisas,mas, já próximo do Primeiro Turno das eleições, visivelmente abalada pelos ataques do pt, a candidata demonstrou que era necessária uma reação efetiva a este governo petista e,o eleitorado, identificou no mineiro Aécio a força capaz de trazer esta reação. Nos debates, Aécio sempre se saía melhor, dada a visível incapacidade de Dilma que não conseguia responder uma pergunta simples sem antes consultar sua apostila devidamente preparada por seu marqueteiro. E, com uma diferença mínima, Dilma é reeleita herdando toda sua própria herança maldita de corrupção, mentiras, e uma Petrobrás despedaçada pelo próprio governo petista que tanto usou a estatal afirmando diversas vezes que era propósito do PSDB privatizá-la a exemplo da Vale do Rio Doce. E, pensando bem, se assim tivesse sido feito, pouparia o Brasil de tal vergonha mundial, de ver sua maior empresa envolvida no maior escândalo de corrupção já visto na história. Mas, aprouve a maioria dos brasileiros manter no poder aqueles que queriam que saíssem...

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E se o mar não abrir? Havia uma crença na alma de muitos daqueles que seguiam a Moisés, que os levava a crer que os propósitos do servo de Deus eram equivocados e levariam o povo israelita à ruína. Naquele grupo, havia de fato muitas pessoas que realmente acreditavam que sair do Egito era um erro que seria fatal. Desprezando a providência de Deus, duvidavam que seriam capazes de superar triunfantes toda aquela assolação e opressão. Naturalmente que tornar-se peregrino em meio ao deserto não é o desejo de quem quer que seja, muito menos se você acredita no Deus que os hebreus acreditavam, uma vez que os relatos acerca do Senhor faziam menção de seu carater poderoso e capaz de intervir nos infortúnios que assolavam seus fiéis,mas, o grande problema é que eles já haviam tido experiências que comprovavam a presença de Deus em Moisés, tanto nas pragas enviadas ao Egito, como no cajado transformado em serpente,que devorou as serpentes dos mágicos de faraó. A exemplo destes que duvidavam de Moisés, de sua autoridade apostólica, hoje também muitos são aqueles que duvidam e questionam o agir divino, imaginando que seus caminhos são melhores que aqueles que Deus traçou, achando que suas estratégias os livrarão em tempos de crises. Saiba que ainda que tenhamos o melhor plano do mundo,a melhor estratégia de toda a terra, a única garantia de que seremos vitoriosos em nossa caminhada é se estivermos no caminho determinado por Deus, caso contrário, pereceremos,pois, neste caso, o mar certamente não se abrirá!

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: LIÇÃO 01 - DEUS DÁ SUA LEI AO POVO DE ISRAEL INTRODUÇÃO O tema do presente trimestre são os Dez Mandamentos, a base de toda a legislação mosaica. Aqui vamos iniciar com a solenidade da promulgação da lei, no Sinai*, a cerimônia do concerto que Deus fez com Israel. O evento envolveu holocaustos e a leitura do livro da lei num ritual com profundas implicações messiânicas. I. A PROMULGAÇÃO DA LEI 1. A solenidade. 0 ritual do concerto e da promulgação da lei no pé do monte Sinai aconteceu cerca de três meses após a saída de Israel do Egito (Êx 19.1-3). Os israelitas permaneceram ali durante um ano (Nm 10.11,12). A revelação da lei começa aqui e vai até o livro de Levítico (Lv 27.34). O livro de Números registra as jornadas de Israel no deserto, e Deuteronômio é o discurso em que Moisés recapitula a lei e traz ao povo uma reflexão sobre os acontecimentos no deserto desde a saída do Egito, exortando Israel à fidelidade a Deus (Dt 1.3; 4.1). 2. A credibilidade Moisés. Diante de tudo o que aconteceu, quem poderia questionara legitimidade de Moisés como mediador entre Deus e o povo? Quem podia duvidar da autenticidade e da autoridade da lei (Êx 20.22)? Não seria exagero afirmar que Deus quis fortalecer a autoridade de Moisés com aquelas manifestações sobrenaturais (Êx 19-9). A manifestação visível do poder de Deus ao povo era uma prova irrefutável de sua origem divina (Êx 20.18-22; 19.1619). As coisas de Deus são sempre às claras. Uma das grandezas do cristianismo é que ele foi erigido sobre fatos. Os evangelhos estão repletos dos milagres que Jesus operou diante do povo (Jo 18.19-21). 3. A lei. A lei de Moisés é o alicerce de toda a Bíblia, e os judeus a consideram "a expressão máxima da vontade de Deus". 0 termo hebraico torah aparece no Antigo Testamento como "instrução, ensino, lei, decreto, código legal, norma", e vem da raiz de um verbo que significa "instruir, ensinar". A Septuaginta emprega a palavra grega nomos, "lei, norma", usada também no Novo Testamento. Além de designar toda a legislação mosaica (Dt 1.5; 30.10) - o Pentateuco (Lc 24.44; Jo 1.45) - indica também o Antigo Testamento (Jo 10.34, 35; Rm 3.19; 1 Co 14.21). Segundo os antigos rabinos, a lei contém 613 preceitos contendo 248 mandamentos e 365 proibições.

II. OS CÓDIGOS 1. Classificação. Os críticos costumam fragmentar os escritos de Moisés. Consideram a legislação mosaica uma coleção de diversos códigos produzidos num longo lapso de tempo. A classificação apresentada é a seguinte: os Dez Mandamentos encabeçam a lista desses expositores (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21). Em seguida, há o que eles denominam Código da Aliança (Êx 20.22-23.33). O que vem depois é o Código de Santidade (Lv 17-26). O Código Sacerdotal é o restante do livro de Levítico e o Código Deuteronômio (Dt 12-26). 2. O que há de concreto? Estas seções ou códigos são realmente identificáveis no Pentateuco; no entanto, é inaceitável a ideia de sua existência independente de cada um deles na história. 0 argumento dos críticos contraria todo o pensamento bíblico. Não existem provas bíblicas nem extrabíblicas de qualquer código isolado no Antigo Israel. A Bíblia inteira atribui a autoria a Moisés, e o próprio Senhor Jesus Cristo chamava o Pentateuco de "lei de Moisés" (Lc 24.44). III. O CONCERTO 1. O que é um concerto? O termo usado no Antigo Testamento para "concerto" é berit, "pacto, aliança'1, que literalmente indica obrigação entre pessoas como amigos, marido e mulher; entre grupos de pessoas; ou entre divindade e indivíduo ou um povo. Sua etimologia é incerta. A Septuaginta emprega o termo grego diatheke, "pacto, aliança, testamento", ou seja, a mesma palavra usada por Jesus ao instituir a Ceia do Senhor. O Antigo Testamento fala de três concertos: com Noé, com Abraão e com Israel no monte Sinai (Gn 9.8-17; 15.18; Êx 24.8). O Novo Testamento fala do novo concerto que o Senhor Jesus fez com toda a humanidade (Mt 26.28; Hb 8.13). 2. Preparativos. Até este ponto na história dos israelitas. Deus vinha agindo em cumprimento às promessas feitas aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó (Gn 15.18; 17.19; Êx 2.24). Essa promessa precisava ser levada avante. Agora os filhos de Israel formavam um grande aglomerado de pessoas, e essa multidão precisava ser organizada como nação e estabelecida uma forma de governo com estatutos que constituíssem sua lei. 3.O concerto do Sinai. O concerto do Sinai não era apenas a ratificação da promessa feita a Abraão, mas sua aprovação oficial (Gn 15.18; Gl 3.17). As duas partes envolvidas eram, de um lado, o grande Deus Jeová: "se diligentemente ouvirdes a minha voz" (Êx 19.5); e, de outro, Israel: "Tudo o que o SENHOR tem falado faremos" (Êx 19.8). O povo reafirma esse compromisso mais adiante (Êx 24.7). Era um concerto


temporal, local e nacional com mediador falível, ao passo que o de Cristo tinha aplicação universal, foi em favor de toda a raça humana e o Mediador era perfeito. 4.O livro do concerto. Moisés "tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo" (24.7). O concerto foi feito sob as palavras desse livro que continha os mandamentos e os direitos e deveres para a vida de Israel (24.8). Deus já havia mandado Moisés escrever os acontecimentos ocorridos até a guerra dos amalequitas (Êx 17.14). Mas aqui o texto se refere a uma coleção de ordenanças escritas pelo próprio Moisés (24.4). Segundo Umberto Cassuto, professor das universidades de Milão, Roma e Jerusalém, esse livro continha Êxodo 19-20.19 e 20.22-23.33. Nessa época, a revelação do Sinai ainda estava em andamento. IV. O SACRIFÍCIO 1. Os holocaustos. A solenidade foi celebrada com sacrifícios de animais (20.4). O holocausto, olah, em hebraico, significa “o que sobe", pois a queima subia em forma de fumaça, como cheiro suave diante de Deus. Neste sacrifício, a vítima era completamente queimada como sinal de consagração do ofertante a Deus. A Septuaginta emprega holokautoma, derivado de duas palavras gregas: holos, "inteiro, completo, total", e kaustos, "queima". Ou seja, uma oferta totalmente queimada, ou completamente queimada no altar, era considerada o mais perfeito dos sacrifícios. 2.O sangue. Deus mandou Moisés oferecer o sacrifício do concerto e aspergir o sangue sobre o altar e o povo (24.6, 8). Todo o sistema sacrifical fundamenta- se na ideia de substituição, e isso implica expiação, redenção, perdão e sacrifício vicário à base de sangue (Lv 17.11). O sangue aqui era o ponto de união entre Deus e seu povo; com ele, Israel começava uma nova etapa em sua história (Sl 50.5). O escritor aos Hebreus lembra que o concerto do Sinai foi celebrado com sangue e faz uma analogia com a Nova Aliança, porque o Senhor Jesus a selou com seu próprio sangue (Hb 9.18-22). 3. A aspersão. Moisés colocou metade do sangue em bacias e aspergiu outra metade sobre o altar (24.6). O sangue das bacias foi aspergido sobre o povo, como recipiente das bênçãos de Deus e parte do concerto. 0 sangue do altar representa o próprio Deus, a outra parte da aliança, visto que sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22). Tudo isso era também um prenúncio da redenção em Cristo. CONCLUSÃO A grandeza do acontecimento no Sinai mostra a natureza sem igual da cerimônia, algo nunca visto. Era a manifestação do próprio Deus de maneira explícita diante de todo o povo. O que devemos aprender é que a observância meramente

exterior, destituída de significado interior, não passa de simples cerimônia. A riqueza espiritual e seu significado residem na figura do Filho de Deus e no cumprimento do concerto em Cristo.

RESPOSTAS: Qual é a maior e a mais completa lei: a de Moisés ou a de Cristo? O Senhor Jesus cumpriu toda a Lei, de modo que toda a moral contida no sistema mosaico foi incorporada e restaurada sob a graça derramada por Jesus através do sacrifício do Calvário. O mandamento de Cristo é a lei do amor, o mais importante mandamento (Rm 13.10). É correto anular a lei de Moisés em nome da Graça? Embora a lei tenha a sua importância, servindo durante um longo tempo como um "pedagogo" para o pecador, ela não tem mais domínio sobre nós. Isso não quer dizer que a lei foi anulada, mas efetivamente cumprida por Jesus e, por essa razão, vivemos debaixo da Graça (Gl 3.23-25). O sistema de sacrifício judaico tem algum significado para os cristãos? Sim, mas se trata de um significado simbólico. Todo o sistema de sacrifício do judaísmo fundamentavase na ideia de substituição, expiação, redenção, perdão e sacrifício à base de sangue. Todo esse sistema era como sombra, porque Jesus Cristo selou uma nova aliança com a humanidade por meio do seu sangue (Hb 9.18-22). Ele expiou todos os nossos pecados. A quem devemos obedecer: a Moisés ou a Jesus? Jesus é maior que Moisés. Logo, todo o ensino de Moisés, no Antigo Testamento, deve ser compreendido à luz do Evangelho de Cristo (Hb 3.16). Qual é o nosso maior modelo de vida? Jesus Cristo (Fp 2.5-11).

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO "0 Pentateuco apresenta-se basicamente como obra de Moisés, um dos primeiros e certamente o maior profeta do Antigo Testamento (Nm 12.6-8; Dt 34.10-12). Deus comumente falava por Moisés de viva voz, como também fez mais tarde com os profetas, mas a atividade de Moisés como escritor também é mencionada muitas vezes (Êx 17.14; 24.4,7; 34.27; Nm 33.2; Dt 28.58,61; 29.20-27; 30.10; 31.913,19,22,24-26). [...] A razão de Moisés e os profetas registrarem por escrito a mensagem de Deus, não se contentando apenas em entregá-la oralmente, era que às vezes a enviavam a outros lugares (3r 29.1; 36.1- 8; 51.60,61; 2 Cr 21.12). Mas, na maioria das vezes, era para preservá-la para o futuro, como um memorial (Êx 17.14) ou uma testemunha (Dt 31.24-26), a fim de que ficasse escrita para o tempo vindouro (Is 30.8). A falibilidade da tradição oral era bem conhecida entre os escritores do Antigo Testamento. Temos uma lição prática disso quando da perda do Livro da Lei durante os maus reinados de Manassés e Amom. Quando foi redescoberto por Hilquias, seus ensinamentos causaram grande choque, pois haviam sido esquecidos (2 Rs 22-23; 2 Cr 34). Não podemos ter certeza de quanto tempo levou para que o Pentateuco alcançasse a sua forma final. Entretanto, vimos no caso do livro do concerto, cuja alusão reporta-se a Êxodo 24* que foi possível um documento pequeno, como Êxodo 20-23, tornar-se canônico antes que tivesse atingido o tamanho do livro do qual hoje faz parte. 0 livro de Gênesis também incorpora documentos antigos (Gn 5.1). Números inclui um trecho proveniente de uma antiga coleção de poemas (Nm 21.14,15), e Deuteronômio já era considerado canônico mesmo no tempo em que Moisés vivia (Dt 31.24- 26), pois foi colocado ao lado da arca do concerto. Contudo, a parte final de Deuteronômio foi escrita depois da morte de Moisés" (COMFORT, Philip Wesley (Ed.). A Origem da Bíblia, l.ed. Rio de janeiro: CPAD, 1998, pp.81-83).


ARTIGO: Domínio do Pensamento Nós devemos levar cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. 2Co 10.5 Se podemos levar cativo, podemos controlar o que pensamos, a despeito de muitos dizerem o contrario. Portanto, ter domínio dos pensamentos é mais do que apenas recusar maus pensamentos – devemos fazer isso – mas incluir em nossas mentes pensamentos que venham agradar a Deus. Devemos construir muros de proteção recusando pensamentos pecaminosos e nos apropriando de pensamentos que honrem a Deus.

Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda sua vida. Pv 4.23 O significado da palavra hebraica traduzida por coração, referese amente de uma pessoa, de onde procedem os pensamentos, os sentimentos, a consciência, a vontade e os comportamentos. Há uma seqüência: pensamos algo, sentimos uma emoção correspondente, nos conscientizamos do que pensamos e sentimos, e nossa vontade motiva um comportamento ou ação a executar. Se é a partir dos nossos pensamentos que nossas emoções e ações começam, então, é justamente lá que os desejos plantam suas raízes e nos seduzem ao pecado ou ao erro. Nossas mentes são como estufas mentais onde pensamentos ilegítimos, uma vez plantados, são nutridos e aguados antes de serem transformados em ações ilegítimas. Nós não caímos subitamente na imoralidade sexual ou falamos algo “sem pensar”. Nossas ações são primeiramente pensadas em nossas mentes antes de serem realizadas na realidade. Nossos pensamentos são influenciados diretamente por os nossos olhos e ouvidos. O que nós vemos, lemos ou ouvimos determinam o que pensamos. A memória também tem grande parte de responsabilidade pelos nossos pensamentos, mas ela só guarda e traz de volta aquilo que originalmente veio para as nossas mentes através dos olhos e ouvidos. Então, guardar o nosso coração implica emdirecionar conscientemente nossa audição e olhares, provocar emoções e executar atitudes positivas, construindo memórias satisfatórias. Precisamos aprender a decidir o que vão ocupar nossas mentes, a selecionar conteúdos de programas de TV, filmes, revistas, jornais, propagandas e conversas.Devemos evitar contato com coisas que vão destruir as muralhas de proteção da nossa mente. De longe percebes os meus pensamentos e antes que a palavra chegue à minha língua, tu já a conheces inteiramente. Salmo 139.2, 4 Infelizmente, como se fosse um mal menor, nós permitimos em nossas mentes o que nós não permitimos em nossas ações, porque outras pessoas não podem ver os nossos pensamentos. Mas ter domínio dos pensamentos significa entreter as nossas mentes com pensamentos que sejam aceitáveis a Deus – não para parecermos bons, mas para sermos bons. E a melhor maneira de avaliarmos os nossos pensamentos é apresentada por Paulo em Fl 4.8:

Finalmente irmãos, tudo que for verdadeiro, tudo que for nobre, tudo que for correto, tudo que for puro, tudo que for amável, tudo que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. A verdade liberta, enquanto a mentira aprisiona pensamentos e sentimentos, construindo emoções e atos mentirosos, que mais tarde passam a controlar nossa cognição e vontade. Até porque os medos e complexos, incentivados por limites pessoais ou psíquicos, só podem ser vencidos pela renovação do nosso entendimento: As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas. Derrubamos raciocínios e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo. 2 Co 10.4 Não acreditemos que ‘coração é terra que ninguém manda’. Deus jamais pediria coisas que não podemos fazer. Se a Bíblia ordena levar cativos nossos pensamentos e raciocínios, bem como nos dá uma lista do que pensar, isto significa que nós decidimos o que pensar, o que sentir e como agir. Somos responsáveis por nossas emoções e comportamentos. Usemos nosso livre arbítrio para decidir sobre o que pensar, e nossa inteligência e autoridade para discernir e rejeitar todo pensamento pecaminoso e mau que satanás sugerir `a nossa mente. Somos livres para viver o melhor de Deus. Elaine Cruz - Psicóloga, Mestre em teologia,Mestre em Educação e membro da Assembléia de Deus. *Texto publicado em CPADNews [site]


REFLEXÃO

Uma porção de Favor* 22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada.23 Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem clamando atrás de nós.24 Respondeu-lhes ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.25 Então veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me.26 Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.27 Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.28 Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã. (Mateus 15) Jesus seguia suas pregações rumo a Tiro e Sidom,Tiro era um posto marítimo dos tempos e,com certeza,de muita importância nos tempos de Cristo,um local chave na propagação da mensagem evangélica,muito embora não fizesse parte de Israel.No percurso, seguia o Mestre uma mulher cananeia,ou seja,fazia parte daqueles que eram designados por Deus,nos tempos de Moisés,de sentença mortal para conquista da terra de Canaã.Como sabemos,os israelitas não cumpriram essa ordem e muitos dos povos que não deveriam estar habitando na terra,foram permitidos pelos judeus,por não destruírem esses povos.Sendo descendente deste grupo,era óbvio que não se inseria no plano original de salvação de Cristo,que era voltado aos judeus.Sofrendo com uma filha endemoninhada miseravelmente,clamou as misericórdias de Cristo,e teve seu pedido negado a princípio pois como dissemos,não era para este momento a salvação dos não judeus,mas,apegando-se unicamente na fé,na crença irrefutável que Cristo tinha poder para restituir-lhe sanidade e libertação à filha,manteve sua posição e foi respondida. Era comum enquanto Cristo caminhava rumo a missões,ser abordado por pessoas desconhecidas que viam naquele momento a oportunidade de vivenciar milagres.Jesus respondeu negativamente à mulher pois seu ministério incluía a restauração de Israel como povo de Deus(Amós 9.11),o propósito original de redenção era para o povo filho de Abraão,portador da promessa de Deus e não aos gentios(v.24).Com a crescente degradação de Israel como povo escolhido,foi necessário,por meio de Cristo, restaurar o tabernáculo de Davi que estava caído,apartado de Deus.A mulher,entendendo o ministério de Jesus,deu a resposta crucial para que seu milagre fosse possível.Após ser colocada de lado pelo Mestre,a mulher desesperada disse:"... também os cachorrinhos comem das migalhas..." Imagine que ela não queria o banquete que os judeus dispunham,ela entendia que a libertação de sua filha era apenas migalha,se comparado com aquilo que aos filhos estava reservado.Percebendo que aquilo que Cristo realizava eram manifestações patentes da manifestação de Deus, confessou que sua fé era capaz de ter algo pequeno do poder de Deus. Lendo o texto,vou me atrever dizer que Cristo foi surpreendido com a resposta daquela mulher.A mulher captou o pensamento de Jesus,a vontade do Mestre,mas,ao mesmo tempo,onde a Lei não lhe era favorável, exerceu sua fé e alcançou misericórdia diante de Cristo.É interessante porque há duas formas de sermos recebidos por Deus: pela Justiça ou pela Misericórdia.Pela Justiça quando temos uma vida no altar,de retidão,voltada para fazer aquilo que Deus nos designou; já pela Misericórdia,é quando não temos méritos nenhum diante de Deus e,mesmo assim,por meio do Sangue de Jesus,somos recebidos e aceitos.No caso da mulher,as misericórdias foram suficientes para alcançar a bênção. A Mensagem que Cristo passou,sendo respondida pela mulher foi simplesmente fenomenal porque nos mostra e nos traz uma percepção daquilo que temos de realizar para que o impossível aconteça mesmo em tempos que contamos unicamente com um pedido tímido ao SENHOR.Como a cananeia,devemos estar dispostos a responder com fé a Cristo naquilo que nos impede de receber as misericórdias de Deus.Aquela mulher clamou estando disposta a receber apenas uma porção de todo aquele favor que Cristo põe à disposição.

*Texto publicado no Blog Verdade Profética [Link original]

Textos, críticas e recomendações para verdadeprofetica@yahoo.com.br .O Jornal Verdade Profética é um projeto do Blog Verdade Profética. Editor geral Gabriel Queiroz. Ano 01 - Edição 02/2015. Realização: Blog Verdade Profética

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