Tribo Skate Edição 210

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expedição // aventura

IndIana FelIx em buSca do

Santo Grau

Sai o chapéu e o revólver, entram boné e Skate! amboS continuam com SuaS funçõeS: proteger e Servir para Se chegar ao objetivo da expedição, ou Seria da SeSSão? rafael finha tranSforma o enredo do perSonagem de filmeS hollywoodianoS em realidade pauliStana do Século xxi ao dar vida a eSpaçoS degradadoS e deSconhecidoS, reinventando a hiStória milenar que procurava o caneco Sagrado. a última delaS foi para reviver o Skate em um pedaço de concreto e aço abandonado que um dia foi uma rampa, levando na bagagem a experiência de ter feito o meSmo em outraS miSSõeS: a prafinha, que completa 10 anoS em 2013, e a praça dina. por Junior Lemos // fotoS CarLos TapareLLi // a mais nova desCoberTa Dentro das diversas aventuras cotidianas que o skatista profissional encara em suas expedições urbanas estão aquelas feitas para deixar sua bomb (RFC) em muros e paredes. E foi em uma dessas que Finha ficou sabendo da descoberta: um ‘fóssil’ de rampa que ocupa a enconsta de uma comunidade na zona sul de São Paulo, visto pela primeira vez em uma foto de um grafite e indicado pelo artista que o fez. Até então o que era considerado entulho despertou no skatista a vontade de retomar a distante época ‘áurea’ da estrutura, quando a rampa ainda estava completa e de pé, servindo de base para que gerações passadas de skatistas evoluíssem gastando o uretano em sua superfície. // as expedições Final e começo de ano em São Paulo é a época mais tenebrosa

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pra qualquer skatista de rua. Isso porque chove a maior parte do tempo, água que vem do céu como garoa ou em volume absurdo que chega ao ponto de causar sérios problemas na vida da população como enchentes, congestionamentos e queda de energia. Caos instalado frequentemente na metrópole e que também foi o responsável por alongar ainda mais as expedições do Finha até a selva onde fica o spot. No total foram mais de dez idas e vindas até lá, descendo a pirambeira de boa, subindo na pressa pra correr da chuva, desviando do mato e dos entulhos que dividem o espaço com as ruínas. Correndo o risco de pegar tétano, dengue ou qualquer outra doença que certamente está ali, na espreita para fazer a próxima vítima, as tentativas de rolê foram sempre acompanhadas pelo fotógrafo Carlos Taparelli e também pela molecada local, que precisava ver com os próprios olhos o skatista em ação, para enfim acreditar que ali é possível manobrar.


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