O Toiro Azul

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Andava certo dia em passeio, de mĂŁo dada com a avĂł o Paulinho, na aldeia, mais o Ari, a LuĂ­sa e, ohhh, eis que, de repente, avistou, surpreendido, numa manada de toiros, um toiro mais colorido.


– Se calhar, sim. – Ou, então, entrou pelo mar sem fim. E não estava treinado, o toiro estouvado para aquele passeio tão desorientado.

– Deu tantos mergulhos, tanta água engoliu, que de azul azulão se tingiu. – O mar o pintou? Diz-me lá a mim! Como ficou azul o Serafim? Conta, não sejas ruim!


– Ai, sim? Ficou azul e maluquinho, o Serafim? – Sim, sim, fazia tudo ao contrário. Em vez de chorar, ria. Em vez de beber, comia. E nunca mais mugiu. Nunca tal se viu! Até apareceu no noticiário! Virou super-toiro o toiro toirito! Com super-poderes até ao infinito! – Então foi assim, Que ficou todo azul, o Serafim! – Parece que sim!

– Viva, avó, o toiro Serafim, – Viva, viva, viva, pim!


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